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Ferreira, Amauri Carlos. "Os Gregos: a aprendizagem pela narrativa e representação." Cadernos de História 21, no. 35 (December 17, 2020): 12. http://dx.doi.org/10.5752/p.2237-8871.2020v21n35p12.

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Abstract:
Este artigo contempla a educação grega que teve início pelas epopeias e as formas elaboradas do processo educativo. A civilização grega contribui de forma decisiva e singular na percepção do mundo. De que maneira esta civilização desenvolveu-se, social e politicamente? Como a formação do ser grego que buscava a perfeição, a liberdade e a democracia irradiou-se culturalmente? Essas perguntas, e tantas outras, correspondem à constituição de uma identidade através da educação que, no sentido grego, seria a paideia. A paideia trata da formação do ser grego. O objetivo desse artigo é apresentar de forma didática a importância dos gregos da antiguidade para a compreensão do processo educativo ocidental. Para tal, buscou-se, a partir da aprendizagem pela narrativa dos mitos e da representação pelo teatro, um modo racional de se compreender o mundo. Assim, os gregos, em seu projeto de paideia, nos legaram um modo de narrar o mundo miticamente ao representá-lo pela arte do teatro e ao educar os indivíduos pela arte de pensar.
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Silva, Maria De Fátima. "Da violência à civilização hércules, o super‑homem da antiguidade." Humanitas 65 (August 30, 2016): 9–26. http://dx.doi.org/10.14195/2183-1718_65_1.

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Abstract:
Hércules, o herói de uma antiguidade insondável, situou‑se no mundo grego comoum símbolo pan‑helénico. Como figura transversal na cultura e na literatura grega ao longo dos séculos, o filho de Zeus e de Alcmena sofreu um processo de ajustamento a uma mentalidade em constante evolução. Assim, de vencedor brutal e violento, evoluiu para o protector de fracos e símbolo de um processo civilizacional, que ajudou a construir.
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3

Santos, Maria Carolina Alves do. "[Recensão a] FRANÇOIS CHAMOUX - A CIVILIZAÇÃO GREGA." Revista Archai, no. 2 (2009): 145–47. http://dx.doi.org/10.14195/1984-249x_2_15.

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4

Figueira de Souza Corrêa, Elisa. "Práticas educativas e escolares na Roma Antiga." PRINCIPIA, no. 39 (December 10, 2019): 57. http://dx.doi.org/10.12957/principia.2019.47438.

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Abstract:
Este texto faz um recorte na história da educação durante a antiga civilização romana, considerando-se especialmente a influência da cultura e educação grega através de dois de seus primeiros educadores, Lívio Andrônico e Quinto Ênio, e da literatura grega clássica.
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Lisboa, Armando de Melo. "Economia política aristotélica: cuidando da casa, cuidando do comum." Logeion: Filosofia da Informação 4, no. 1 (October 10, 2017): 36–72. http://dx.doi.org/10.21728/logeion.2017v4n1.p36-72.

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Abstract:
A sociedade não se iniciou com a civilização grega, porém fundamentou a civilização ocidental. Pretende-se fazer uma reflexão sobre as questões econômicas do mundo antigo, quando Aristóteles anteviu crescente inserção mercantilista na sociedade e tratará a polis com uma grande autonomia humana. A sociedade grega clássica está centrada na cidade-estado, a polis, a qual era, para os gregos, o estágio final e completo da vida social, a única forma possível de existência civilizada. O conceito aristotélico de economia como ação/política do “cuidar”, como a ciência que busca o melhor uso das riquezas destinadas a manutenção e aperfeiçoamento da vida social, auxilia o mundo moderno à construção de um pensamento econômico.
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Oliveira, Flávio Ribeiro de. "Gesto e abstração: usos do verbo gounoûmai em Homero." Trans/Form/Ação 29, no. 1 (2006): 63–68. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-31732006000100004.

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Abstract:
Neste artigo, investigo o significado do ato de suplicação - uma importante instituição social e religiosa na civilização grega - e busco identificar o momento preciso em que, no vocabulário homérico, o verbo gounoûmai (literalmente: "tocar os joelhos de alguém") adquire um valor abstrato ("suplicar, rogar", sem idéia de contato físico com os joelhos).
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7

Carvalho, Aécio Flávio de. "O discurso didático de Aristófanes em As Nuvens." Letras Clássicas 1, no. 1 (October 14, 1997): 39. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v1i1p39-49.

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Abstract:
Aristófanes tinha um sentido didático inteligentemente planejado ao reelaborar <em>As nuvens</em>, prova de que o impulsionava uma missão, que se impôs, de educador do povo. E intuindo o dionisismo latente nas Nuvens como deusas primordiais da teogonia hesiódica, toma-se como símbolos dos valores culturais fundamentais da civilização grega.
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Chiés, Paula Viviane. "“Eis Quem Surge no Estádio: É Atalante!” A História das Mulheres nos Jogos Gregos." Movimento (ESEFID/UFRGS) 12, no. 3 (December 28, 2006): 99–121. http://dx.doi.org/10.22456/1982-8918.2911.

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Abstract:
O estudo buscou indícios da participação feminina em Jogos Gregos, entre eles, os Jogos Olímpicos. Analisando a participação das mulheres nesses eventos, o texto discute as justificativas que determinavam a proibição, ou mesmo, a limitação desse grupo em fazer parte de atividades do mundo masculino na civilização grega. Para contextualizar essas justificativas, o estudo também ressalta as principais características de cada fase educacional grega, diferenciando a educação realizada em Esparta, na qual as mulheres possuíam um espaço maior para a prática de atividades esportivas e em Atenas, na qual a educação feminina restringia-se ao caráter doméstico, não havendo a preocupação com o preparo físico das mães para desempenharem os seus afazeres do lar, ou mesmo, para gerarem filhos robustos e sadios.
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Etienne, Roland. "Délos et l’écriture." Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos 11, no. 11/12 (December 4, 2017): 179. http://dx.doi.org/10.24277/classica.v11i11/12.456.

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Abstract:
Em um congresso dedicado à oralidade e à escrita, pareceu-me interessante trazer o testemunho de um estudioso da Antiguidade sobre o que era escrito e o que não era escrito em um santuário grego, até o século II. d.C. Este tema tem interessado particularmente aos arqueólogos que se voltam para a Antiguidade nos últimos anos, mas o caso de Delos não foi tratado e permite que se ilustrem e se verifiquem as análises dos contemporâneos. Mostra-se que, na esfera da civilização grega, o louvor aos deuses pertence essencialmente à esfera da oralidade: em seus santuários os gregos consideraram que o importante era utilizar a escrita para outros fins: exaltação dos que faziam oferendas, publicidade dada aos textos votivos pelas cidades, contas ou inventários do santuário. Foi somente numa data relativamente recente que foram gravadas na pedra as histárias divinas ou os hinos em honra do deus.
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Campos Neto, Antonio Augusto Machado de. "A fantástica filosofia grega clássica dos séculos VIII-V A.C. A Grécia e os mosteiros. O surgimento do direito." Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo 112 (August 28, 2018): 27–81. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2318-8235.v112i0p27-81.

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Abstract:
Não há precisão alguma ou correta na História da Humanidade do início da História do Pensamento, no intuito do saber a origem de todas as coisas. As tentativas nasceram por meio da filosofia, palavra grega que se traduz por Amor ao Conhecimento. O fio inicial da mediação que se indaga há séculos parte de grupo de pensadores dos séculos VI a.C. e V a.C., como Sócrates, da Grécia, o indiano Buda e do chinês Lao-tsé. Entrementes, nascidos na civilização helênica, surge os primeiros filósofos autores de fantástica filosofia elaborada por Tales, Anaximandro e Anaxímenes, denominados “Trio da Jônia” e classificados pela autoridade de Aristóteles de “os pré-socráticos” por terem vindo antes de Sócrates, no final do século VII a.C., e meados do século VI a.C. Do conjunto dos seus pensamentos, restaram interpretações formuladas por outros filósofos que passaram a estudar os ensinamentos da Academia criada por eles, a Escola de Mileto. Mais tarde, fins do século VI a.C., o pensamento filosófico se transfere da Jônia para a Magna Grécia, composto por grupo de pitagóricos. Mais adiante, explosivo leque de sabedoria: os sofistas e a relativização da verdade, culminando em Sócrates - o homem das indagações -, Platão, Pitágoras e Aristóteles. Participam do elenco Parmênides, Zenão de Eleia, Heráclito, Anaxágoras, Demócrito, Protágoras e Górgias. Os seguidores de uma Religião desejam seguir o código moral de sua fé, ou ética, o máximo possível, além de incluir instruções sobre observância de princípios; a Religião ensina o respeito ao próximo e a ajudar os necessitados. Dada a turbulência religiosa desta época antiga, um grupo de homens decide abandonar as cidades e a se refugiar em montanhas gregas desenhadas pelas erupções vulcânicas, surgindo os mais belos mosteiros da História da Civilização, a maioria localizada em montanhas das mais altas nas terras gregas. Não há refutação de que a Grécia nos presenteia ao orgulho de se fazer parte da Humanidade, na importância da Ciência do Conhecimento trazida ao homem moderno como ao convite de se visitá-la... antes de morrer!
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Silva, Tatiana Raquel Vieira, António Raposo, and Otília Maria Da Silva Freitas. "Memórias do patrimônio alimentar romano: uma reflexão." Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social 8 (October 14, 2020): 1107. http://dx.doi.org/10.18554/refacs.v8i0.5030.

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Abstract:
Trata-se de uma reflexão, com base em estudos históricos, e com o objetivo de se refletir acerca da evolução alimentar e rituais da antiga civilização romana. Esta reflexão foi estruturada a partir dos questionamentos: Qual a origem alimentar da civilização romana? Que diálogo existe entre a alimentação e a cultura romana? Quais os padrões alimentares da sociedade romana e a significação simbólica atribuída aos alimentos? Apresentou-se os seguintes eixos temáticos: Origem alimentar civilizacional romana; Aspetos da cultura romana; Padrões alimentares da sociedade romana; e Significação simbólica dos alimentos. Verificou-se que havia deficiente alimentação, como a carência de vitaminas e minerais, derivada de desigualdades sociais em comunidades pobres, e uma alimentação exuberante para os ricos, o que influenciou o estilo alimentar e a forma de vida do povo romano. Também, a expansão do império romano apontava forte influência grega, mística e religiosa, bem como no processo saúde-doença. Na compreensão do progresso de uma sociedade, a alimentação é uma estratégia interpretativa dos costumes e valores e, amplia a tomada de consciência da memória do passado de um povo.
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Castro, Fabiano S., and J. Landeira-Fernandez. "Alma, corpo e a antiga civilização grega: as primeiras observações do funcionamento cerebral e das atividades mentais." Psicologia: Reflexão e Crítica 24, no. 4 (2011): 798–809. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-79722011000400021.

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Vieira, Daniel Mota. "A sociedade aberta e sua proveniência grega, segundo a perspectiva de Popper." Intuitio 13, no. 2 (December 31, 2020): e34934. http://dx.doi.org/10.15448/1983-4012.2020.2.34934.

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Abstract:
De acordo com a visão de Karl Popper (1902-1994), quando a nova fé que dava sustentação ao humanitarismo começara a se firmar na Grécia, eclodiu a tensão da civilização. Tal reação era acompanhada de fatores como o apelo à tradição, a defesa de velhas virtudes e da velha religião. Desdobrando a visão popperiana, mostramos como esse contexto influenciou a interpretação da política imperialista ateniense por parte do historiador Tucídides. Tomada como oficial, a interpretação tucidideana carrega as marcas da reação contrária ao movimento que rompeu com o tribalismo e instaurou a Sociedade Aberta, cuja marca está na inauguração de uma nova tradição; onde a fé mágica se dissolve e cede espaço à de desafiar teorias e mitos e discuti-los criticamente. Além disso, vê-se a abertura para a liberdade enquanto dimensão do acessível. Assim, partindo da análise feita por Rémi Brague da Oração Fúnebre, de Péricles, discorremos acerca da necessidade da coragem para a liberdade. Tendo em vista vivermos inseridos em uma dimensão ontológica contingente, desdobramos também como a importância de uma boa deliberação do curso das ações é importante para os cidadãos imersos no campo da responsabilidade pessoal considerando a noção aristotélica de virtude moral.
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Silva, Maria de Fátima. "Penthesiléa, de Hélia Correia." Humanitas 67 (December 10, 2015): 169–92. http://dx.doi.org/10.14195/2183-1718_67_8.

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Abstract:
Em 2002, Hélia Correia fez sair, como edição da Autora, um pequeno volume intitulado Apodera-te de mim, com que quis comemorar o aniversário de Jaime Rocha. Os textos aqui reunidos constituem, na sua maior parte, uma reescrita de grandes mitos gregos, como sejam o de Creta, o da colca Medeia e o de Pentesileia, a Amazona. Se o primeiro destes textos representa uma reflexão sobre a cultura grega, desde a civilização minoica até ao classicismo ateniense, o centro desta antologia é preenchido por dois mitos de temática feminina, tão do gosto da Autora. Um primeiro contacto visual com o texto denuncia de imediato a preferência pela escrita etimológica do nome da Amazona, Penthesiléa, com o que já se sublinha uma interpretação da figura e se aponta para o seu destino trágico; na verdade, o primeiro elemento deste nome – πένθος, “sofrimento” – concretiza uma leitura teleológica da vida, na linha de um Heródoto ou de um Sófocles, por exemplo.
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Silva Paiva, Flávia Russo, Alessandra Victor Do N. Rosa, and Valdeney Lima da Costa. "EDUCAÇÃO ESCOLAR INTEGRAL: CONSIDERAÇÕES SOBRE CONCEPÇÕES EDUCACIONAIS NA ANTIGUIDADE E NA ATUALIDADE." Linguagens, Educação e Sociedade 1, no. 34 (November 20, 2017): 214. http://dx.doi.org/10.26694/les.v1i2.6096.

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Abstract:
Refletir acerca da formação completa para o indivíduo não é uma tarefa atual, mas sim característica recorrente desde os primórdios da civilização grega, em que os gregos buscavam formar um cidadão completo para atuar na pólis. O contexto atual trouxe à tona essa discussão apresentando-a sob o epíteto de ‘educação integral’, por meio de diferentes concepções educacionais. Compreender o significado desta expressão requer, primeiramente, a consciência de que não existe consenso quanto a sua definição. Assim, consideramos pertinente recorrer ao passado na tentativa de identificar as matrizes ideológicas que, em uma perspectiva sóciohistórica, fundamentaram uma das concepções dessa educação mais ampla direcionada aos indivíduos. Desse modo, o presente artigo objetiva refletir sobre as concepções que fundamentam uma formação escolar integral para o indivíduo, partindo da paidéia grega à reflexões sobre o(s) discurso(s) acerca da educação integral, fomentado pelas políticas educacionais brasileiras na cenário atual. Especificamente, buscaremos compreender as diferentes concepções de educação escolar integral e caracterizar a natureza histórica e filosófica desta. Metodologicamente, utilizamos a pesquisa bibliográfica e apoiamos nossas análises nas contribuições teóricas de autores que se debruçam ao estudo da educação integral e(m) tempo integral, a saber: Cavaliere (2004, 2009, 2014), Coelho (2004a, 2004b, 2009, 2014), Paiva (2013, 2014), Rosa (2011), dentre outros. Os resultados dessa pesquisa revelaram que na atualidade existe uma diversidade de conceitos acerca da terminologia educação integral, principalmente nos discursos das políticas governamentais. Esse fato, além de não cooperar para seu fortalecimento enquanto política pública, também dificulta a elaboração de práticas pedagógicas que a sustente, visto que o entendimento sobre esse tipo de educação é caracterizado por dissensos. Palavras-chave: Formação integral. Educação escolar integral. Tempo integral.
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Hill, Leslie. "O dia mais jovem." Gragoatá 25, no. 51 (April 27, 2020): 13–43. http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.v25i51.40220.

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Abstract:
Com base em A partir de fragmentos de L'Écriture du désastre e de outros escritos de Maurice Blanchot, este artigo trata da relação entre a história (ou a outra história), as suas rupturas e o desastre. Para abordar essa relação, Blanchot recorre, em seus escritos, a autores como Wittgenstein, Hölderlin, Kafka, Melville (principalmente Bartleby, o Escrivão) e Levinas. Com base nesses autores, Blanchot elabora seu pensamento acerca da aporia messiânica, e busca compreender a sua relação com o totalitarismo. É particularmente importante a influência que Emmanuel Levinas, grande pensador de origem judaica, versado nos escritos do Talmude, exerce sobre Blanchot; este, por sua vez, se vê na delicada situação de pensar o messianismo desde sua posição de intelectual exterior ao meio judaico. Ademais, aborda-se a comparação, feita por Blanchot, entre o legado do pensamento judaico, frequentemente renegado pela moderna sociedade ocidental, e a cultura clássica grega, tradicionalmente exaltada como o berço da civilização, digno de sentimentos nostálgicos. Discutem-se também as ideias de tempo e de fim dos tempos, bem como o adiamento desse fim, e, finalmente, a proximidade do desastre.
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Gonçalves, Joaquim Cerqueira. "A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Uma leitura medieval paradigmática: Redução das Ciências à Teologia de S. Boaventura." Veritas (Porto Alegre) 40, no. 159 (December 31, 1995): 453. http://dx.doi.org/10.15448/1984-6746.1995.159.35995.

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Abstract:
Em nossa época, a ciência e a técnica foram endeusadas e passam agora a ser olhadas como suspeitas, ante a degradação cada vez maior do planeta. Nossa civilização herdou o conceito grego de ciência e de técnica. Na Idade Média, houve propostas diferentes de considerá-las, tentando vê-las em um conjunto harmônico e não de forma estanque. O melhor modelo desta forma diferente foi o de Boaventura, em seu trabalho A redução das ciências à Teologia.
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Bachelot, Luc. "Aventuras e desventuras da escrita. A propósito da interpretação do nascimento da escrita na Mesopotâmia." Cadernos do LEPAARQ (UFPEL) 17, no. 33 (May 9, 2020): 223–50. http://dx.doi.org/10.15210/lepaarq.v17i33.18065.

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Abstract:
O termo “aventuras”, no plural, tal como ele aparece no título deste artigo, evoca ao mesmo tempo uma multiplicidade de episódios ou realizações e seu caráter inesperado, surpreendente. No que diz respeito à escrita, a diversidade dos contextos de seu surgimento, como a de suas manifestações, legitima amplamente essa designação. Mas além do número e da variedade dos sistemas de escrita conhecidos até agora, e tendo em vista o interesse fascinado das sociedades ocidentais pelos espetaculares avanços culturais que lhes são atribuídos (transmissão de conhecimentos, aceleração do progresso, dos conhecimentos, administração de grupos humanos, gestão econômica, etc.), o aparecimento da escrita, pela primeira vez no mundo, na Mesopotâmia, no final do quarto milênio a.C., foi e continua sendo percebido como uma verdadeira revolução. O que não deixou de ser entendido como um salto qualitativo da civilização, tanto mais espetacular quanto imprevisível. Tal é a nossa percepção ocidental, repetida e reforçada ao longo dos séculos, desde a antiguidade grega, mas que, contudo, não é universal. O Extremo Oriente, por exemplo, tem uma concepção completamente diferente de escrita. O exame cuidadoso dos fatos, assim como a abundante literatura que eles suscitaram, nos convidam a perguntar se a verdadeira aventura da escrita não foi, de fato, a desventura que constitui essa historiografia, agora milenar, que a assumiu e que até o momento não cessou de produzir uma sequência quase que ininterrupta de estudos, análises, discursos ou narrativas, mitos e histórias para descrever sua origem. Objetivo duplamente problemático: em si, –retornaremos a este ponto –, e em sua orientação em direção a um objeto que não pode ser descoberto, mas sim a um pressuposto que ela busca legitimar. Pressuposição segundo a qual a escrita seria essencialmente um produto derivado da língua. Após relembrar as linhas de força que estruturam essa abundante literatura, tentaremos empregar estratagemas que, apesar de tudo, permitem uma saída dessa desventura. Subterfúgios representados pelos trabalhos de Leroi-Gourhan, Derrida e A.-M. Christin, bem como pelos recentes avanços da neurofisiologia, sobretudo aqueles apresentados por G. Rizzolatti. Mas, de início, é imperativo que façamos uma nota sobre as definições mais comuns de escrita e os muitos estudos especializados nos quais elas se apoiam.Abstract: For the first time in the world, the appearance of writing in Mesopotamia at the end of the fourth millennium BC was and continues to be perceived as a true revolution, as the manifestation of a qualitative leap of civilization, so spectacular and unpredictable. This is our Western perception, repeated over the centuries since the ancient Greeks, although it is not universal. There is a completely different perception of the writing for the Far East. The careful examination of the facts, along with the emerging abundant scholarship, raisesthe question whether the true adventure of writing wasin fact a mishap, which constitutes the now millenarian historiography that has not ceased to generate an almost uninterrupted sequence of studies, discourses, myths and histories in order to describe its origin. We will try to borrow questions that allow us to get out of this misadventure. Questions that form part of the work of Leroi-Gourhan, Derrida and A.-M. Christin, as well as recent advances in neurophysiology, notably those by G. Rizzolatti. Writing, as speech, is a manifestation of symbolic activity, without the former necessarily being subjected to the second. The relationship of one to the other is not vertical but horizontal. The writing then appears when a notional field is sufficiently developed to be expressed by means other than that of language.
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Bachelot, Luc. "AVENTURES ET MÉSAVENTURE DE L’ÉCRITURE. À PROPOS DE L’INTERPRÉTATION DE LA NAISSANCE DE L’ÉCRITURE EN MÉSOPOTAMIE." Cadernos do LEPAARQ (UFPEL) 14, no. 28 (December 6, 2017): 127. http://dx.doi.org/10.15210/lepaarq.v14i28.11403.

Full text
Abstract:
Résumé: L’apparition de l’écriture, pour la première fois dans le monde, en Mésopotamie à la fin du quatrième millénaire av. J.-C., fut et reste perçue comme une véritable révolution, comme la manifestation d’un saut qualitatif de la civilisation d’autant plus spectaculaire qu’il était imprévisible. Telle est notre perception occidentale, répétée au fil des siècles depuis l’antiquité grecque, mais qui n’est pas universelle. L’Extrême-Orient a une tout autre conception de l’écriture. L’examen attentif des faits, tout comme l’abondante littérature qu’ils ont suscitée, incite à se demander si la véritable aventure de l’écriture ne fut pas en vérité la mésaventure que constitue cette historiographie maintenant millénaire qui n’a cessé de générer une suite quasi ininterrompue d’études, de discours, de mythes et d’histoires visant à décrire son origine. Nous tenterons d’emprunter les issues qui en elle permettent, une sortie de cette mésaventure. Issues que constituent lestravaux de Leroi-Gourhan, Derrida et A.-M. Christin, ainsi que les avancéesrécentes de la neuro-physiologie, celles de G. Rizzolatti notamment. L’écriture comme la parole est une manifestation de l’activité symbolique sans que la première soit nécessairement soumise à la seconde. La relation de l’une à l’autre n’est pas verticale, mais horizontale. L’écriture apparaît donc, quand un champ notionnel est suffisamment élaboré pour être exprimé par un moyen autre que celui de la langue. Resumo: A aparição da escrita, pela primeira vez no mundo, na Mesopotâmia no final do quarto milênio antes de Cristo, foi e continua sendo percebida como uma verdadeira revolução, como a manifestação de um salto qualitativo da civilização tão espetacular quanto imprevisível. Esta é a nossa percepção ocidental, repetida ao longo dos séculos desde a Antiguidade grega, mas que não é universal. O Extremo Oriente tem uma concepção de escrita bem diferente. O exame atento dos fatos, assim como a abundância literária que suscitaram, incita a nos perguntarmos se a verdadeira aventura da escrita não foi na verdade uma desventura, que constitui essa historiografia agora milenar que não cessou de gerar uma sequência quase ininterrupta de estudos, discursos, mitos e histórias visando a descrever a sua origem. Vamos tentar tomar emprestadas questões que permitem uma saída desta desventura. Trata-se de questões que fazem parte dos trabalhos de Leroi-Gourhan, Derrida e A.-M. Christin, assim como dos avanços recentes da neuro-fisiologia, notadamente aqueles realizados por G. Rizzolatti. A escrita, assim como a palavra, é uma manifestação da atividade simbólica sem que a primeira esteja necesariamente submetida à segunda. A relação entre uma e outra não é vertical, mas horizontal. A escrita aparece então quando um campo de noções está suficientemente elaborado para poder ser exprimido por um outro meio que não aquele da língua. Abstract: For the first time in the world, the appearance of writing in Mesopotamia at the end of the fourth millennium BC was and continues to be perceived as a true revolution, as the manifestation of a qualitative leap of civilization, so spectacular and unpredictable. This is our Western perception, repeated over the centuries since the ancient Greeks, although it is not universal. There is a completely different perception of the writing for the Far East. The careful examination of the facts, along with the emerging abundant scholarship, raisesthe question whether the true adventure of writing wasin fact a mishap, which constitutes the now millenarian historiography that has not ceased to generate an almost uninterrupted sequence of studies, discourses, myths and histories in order to describe its origin. We will try to borrow questions that allow us to get out of this misadventure. Questions that form part of the work of Leroi-Gourhan, Derrida and A.-M. Christin, as well as recent advances in neurophysiology, notably those by G. Rizzolatti. Writing, as speech, is a manifestation of symbolic activity, without the former necessarily being subjected to the second. The relationship of one to the other is not vertical but horizontal. The writing then appears when a notional field is sufficiently developed to be expressed by means other than that of language.
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Garavito Gómez, María Clara. "Lo humano y lo nohumano en la guerra: aproximación desde la mitología y el psicoanálisis." Magistro 4, no. 8 (December 15, 2010): 107. http://dx.doi.org/10.15332/s2011-8643.2010.0008.07.

Full text
Abstract:
En este artículo se busca hacer un acercamiento a la naturaleza contradictoriay paradójica de lo humano, que Freud identificó con ocasión de la SegundaGuerra Mundial. Esta ambigüedad tendría que ver con dos fuerzas que sonpropias de lo humano, Eros y Thanatos, instinto de vida y de muerte. Aunquela cultura menguaría la última para favorecer la primera, aquella encuentrala manera de salir a flote mediante la justificación social de la guerra. Unpeligro al que se enfrenta el hombre que va a la guerra es la posibilidad deque, una vez el instinto de muerte ha salido a flote, produzca un efecto talen la psique hasta entonces reprimida que sea imposible el retorno a la vidacivilizada. Se verá cómo la mitología griega deja entrever la preocupaciónde la cultura por las connotaciones de la guerra, lo cual representaban enlos mitos de Artemisa y Gorgona. Estas dos deidades muestran los límites que la cultura ha puesto entre la vida y la muerte y entre lo salvaje y lo civilizado, fronteras que en laguerra son fáciles de franquear. Con esto se abordará cómo la guerra, al presentar la ambigüedad delo humano, se vuelve un fenómeno humanizante, a la vez que deshumanizador, por ir en contra de lacultura y por poner en riesgo la vida misma.
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Silva, Marcos Bella Cruz, and Rosana Ravaglia. "Meio Ambiente – Na Perspectiva do Criador e da Criatura." Cadernos UniFOA 3, no. 6 (March 27, 2017): 11. http://dx.doi.org/10.47385/cadunifoa.v3i6.951.

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Abstract:
Este ensaio procura utilizar o livro de Gênesis apenas como um marco referencial da história da humanidade, sem a obrigatoriedade de vínculo, tanto de cunho religioso como de profissão de fé. (AMEM!). Os livros utilizados como referências foram: Livro de Gênesis, capítulo 1, versículos 1, 3, 4, 6, 7, 26, 29 (Gn1,1; Gn3,4;Gn6,7; Gn 26; Gn29). Gênesis significa nascimento, origem da vida e da história. O livro de Gênesis está inserido dentro do chamado Pentateuco, palavra derivada do grego que significa “cinco livros”. Esta palavra é utilizada para indicar os cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada: São eles, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Muito embora Sua Santidade João Paulo II em seu livro “Cruzando o Limiar da Esperança” ao ser perguntado sobre a certeza do credo em que a cada missa repete e professa, respondeu (resumidamente). “Não tenham medo do mistério de Deus; não tenham medo do Seu amor; e não tenham medo da fraqueza do homem nem de sua grandeza!”. Em contrapartida, na perspectiva da criatura, a problemática ambiental será baseada nos sintomas de uma crise de civilização contemporânea referendada atualmente, pelo capitalismo exploratório e injusto, através da globalização direcionada fincada nos pilares da modernidade e regida principalmente pelo predomínio desenvolvimentista com razões tecnológicas tornando míope o sistema de organização da natureza. Recentemente foi lançado nos Estados Unidos, o livro chamado “Deus, um delírio”. Seus autores Alister Mc Grath e Richard Dawkins possuem trajetórias profissionais bastante parecidas. Ambos são cientistas e professores universitários em Oxford, estudiosos das ciências naturais, ambos mantêm uma relação de amizade apenas de cordialidade. São abertos a novas formas de pensar, desde que as evidências os levem a isso. A diferença é que o raciocínio lógico levou Dawkins a pregar o ateísmo e Mc Grath a acolher a fé.
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Langer, Christian. "O colonialismo informal da Egiptologia: da missão francesa ao Estado de segurança." Mare Nostrum 12, no. 1 (March 12, 2021): 243–68. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v12i1p243-268.

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Abstract:
Esta contribuição é uma revisão crítica da história colonial da Egiptologia. Ele traça o desenvolvimento do campo desde seus primeiros dias sob o colonialismo europeu e a competição geopolítica intraeuropeia até o advento do controle egípcio nos tempos atuais. A exploração do passado do Egito antigo foi enquadrada como parte de uma missão civilizadora por meio da qual a Europa arrancaria o Egito das garras da dominação otomana e restauraria a terra à sua antiga grandeza, e também como um veículo para os interesses ocidentais no Nordeste da África. Por meio da Bíblia cristã e do antigo domínio grego e romano, o Egito foi posicionado como uma forma inicial de civilização ocidental, portanto, reforçando as reivindicações europeias sobre a área e possibilitando a apropriação da história egípcia. Estudiosos europeus, ao promoverem a ideia do antigo Egito como um paraíso perdido e paternalista, criaram uma estrutura ocidentalizada e um enquadramento e centro-ocidental para seu estudo, que ainda hoje inspira os padrões de produção do conhecimento, o qual pode ser identificado na produção acadêmica dos centros geográficos e nas línguas primárias em que são produzidos. Os egípcios, cada vez mais autônomos desde a descolonização formal na década de 1950, posteriormente adotaram e mantiveram as práticas estabelecidas quando o controle formal sobre o passado egípcio passou para suas mãos. As narrativas coloniais da antiguidade foram usadas para apoiar o turismo como uma economia vital e passaram a servir ao nacionalismo egípcio e à legitimação das relações de poder existentes, enquadrando a história egípcia como um contínuo do governo do homem forte. O artigo traça essa transição do colonialismo formal para o informal ao discuti-la a partir de conceitos descoloniais, tal como a matriz colonial de poder.
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Lemos, Izabel Cristina Santiago, Jéssica Pereira de Sousa, Denise Bezerra Correia, Luiz De Beltrão Lima Junior, Marta Regina Kerntopf, and George Pimentel Fernandes. "Aspectos Místicos e Científicos Acerca do Uso do Sangue em Diferentes Culturas da Antiguidade e na Contemporaneidade." UNICIÊNCIAS 21, no. 1 (August 24, 2017): 35. http://dx.doi.org/10.17921/1415-5141.2017v21n1p35-38.

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Acerca da utilização do sangue em diversas culturas e etnias desde tempos remotos é notório que este fluido não tem sua importância somente em práticas medicinais, mas também em rituais religiosos. O objetivo do presente estudo é realizar levantamento bibliográfico acerca do uso do sangue em diferentes culturas da antiguidade e descrever o atual uso do sangue como agente terapêutico. O estudo é uma revisão narrativa/ clássica de literatura, em que foi consultada a Biblioteca Virtual de Saúde - BVS, utilizando as bases de dados Medline; Lilacs, Wholis e PAHO. Usando os descritores em Ciências da Saúde - DeCS: História da Medicina; Civilização; Religião e Ciência; Egito; Mundo Grego; Mundo Romano; Mundo Árabe; Medicina Tradicional Chinesa e Sangue. Deste modo, fica claro que o uso do sangue por civilizações antigas esteve relacionado às tradições religiosas, sendo compreendida sua relação direta com a vida humana, embora desconhecidas suas propriedades e composição. Ainda hoje alguns povos guardam esses traços históricos na incorporação de práticas cotidianas relacionadas ao uso do sangue. Conclui-se que esse fluido já foi e continua sendo empregado, em diversas práticas culturais, sendo o objeto de estudo de suma importância para a medicina contemporânea, como evidenciado pelo procedimento de hemotransfusão e de análises laboratoriais.Palavras-chave: Sangue. Religião e Ciência. Conhecimentos. Atitudes. Prática em Saúde.AbstractRegarding the use of blood in various cultures and ethnic groups since ancient times is well known that this fluid is important not only in medical practices, but also in religious rituals. The aim of this study is to accomplish a literature review about the use of blood in different antiquity cultures and describe the current use of blood as a therapeutic agent. The study is a narrative/classical literature review, which Virtual Health Library (VHL) was consulted, using the “databases” Medline; Lilacs Wholis and PAHO and the descriptors in Health Sciences (Decs): Historyof Medicine; Civilization; Religion and Science; Egypt; Greek world; Roman world; Arab world; Traditional Chinese Medicine and Blood. Thus, it becomes clear that the use of blood by ancient civilizations was related to religious traditions, being understood its direct relationship to human life, yet unknown its properties and composition. Even today some people keep these historical traces when incorporation their everyday practices related to the use of blood. It is concluded that this fluid has been and continues to be used in diverse cultural practices, being an important object of study for contemporary medicine, as evidenced by blood transfusion procedure and laboratory analysis.Keywords: Blood. Religion and Science. Health Knowledge. Attitudes. Practice
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Conpadre, Rede. "Editorial L&E, v.9, n.4, 2015. Dossier das Águas : Gestão do Patrimônio Hídrico." Labor e Engenho 9, no. 4 (December 24, 2015): 1. http://dx.doi.org/10.20396/lobore.v9i4.8642498.

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Abstract:
A água está, sem dúvida, no centro dos mais antigos sistemas de crenças, mitos e saberes humanos. No Ocidente, a tradição de pensamento dominante, que se afirmou a partir da civilização grega foi, progressivamente, convertendo o culto e respeito pela água pelo seu uso intenso. A revolução cientí- fica dos séculos XVI e XVII, com seu postulado de colocação da natureza ao serviço do Homem, intensificou a exploração da água e a degradação de seus reservatórios naturais. Nas Américas, a maioria das civilizações pré-colombianas e pré-cabralianas mantiveram, mais tempo, segundo diferentes formas o culto da água. Viajando pelo Peru, numa sempre renovada rota de aprofundamento de outras culturas e outros tempos, visitei a Huaca (templo) Arco-íris, situado a 3,5 km de Trujillo e que, no passado, terá integra- do a antiga cidade Chimú de Chan Chan. Tal templo estará exatamente relacionado com o culto da divindade Arco-Íris, a fertilidade da terra e... a água (em especial a chuva). Tal culto revela-se no ondulado que envolve as restantes figuras, incluindo as listas do arco-íris, e que, exatamente, repre- senta a água. Com a fotografia na minha câmera, não resisti à tentação de abusar um pouco mais da paciência do Editor Chefe, que tão gentilmente me convidou para organizar esta edição, pedindo- lhe que, mesmo em cima da saída da revista me permitisse alterar um pouco este editorial para incluir a bela imagem que se segue [ver em PDF : Texto completo, p.3].Após as colonizações e descolonizações, em muitos casos, perdeu-se ou, no mínimo, esbateu-se a matriz das civilizações originais e a água e seus reservatórios, em especial rios e mares, bem como seus limites terrestres vêm sendo sujeitos a intensas e perturbadoras formas de exploração. Assim, a água é um bem precioso, paradoxalmente omnipresente e escasso. Omnipresente porque, do ponto de vista meramente natural, ela modela a Terra existindo em seus três estados, um pouco por todo o lado, à superfície, em profundidade e na atmosfera, sendo o principal constituinte dos organismos vivos, incluindo o Homem. Escasso porque do ponto de vista da necessidade humana, a água doce necessária a diversos usos é uma pequeníssima porcentagem da água total da Terra e com uma distribuição global muito desigual. Escasso, ainda, porque o Homem, de forma algo irres- ponsável, compromete a sua qualidade e altera irresponsavelmente o equilíbrio da generalidade de seus reservatórios. Devido a opções de organização da vida humana pouco equilibradas com as lógicas ambientais da Terra, em especial uma urbanização massiva, deficientemente planejada ou sem qualquer planejamento e opções de desenvolvimento desadequadas, o Homem vem agravan- do os riscos e os desastres relacionados seja como um “excesso” (inundações e alagamentos) ou “falta” (secas) de água. Em muitos locais da Terra já se luta pela água. De bem público, património da Humanidade, que a todos deve ser acessível, cada vez mais a água é privatizada. Por isso, a água e os possíveis desastres com ela relacionados se constitui, cada vez mais, como uma das maiores fontes de preocupação do mundo atual. Este Dossier das Águas: Gestão do Património Hídrico dedica a esta temática e problemática um conjunto de seis relevantes artigos com uma grande diversidade de olhares e propostas de reflexão. Para além desses artigos incluem-se mais dois, referentes a temas correlatos que a revista Labor & Engenho normalmente abrange. Quanto ao dossiê incluímos o artigo de Craig Colten que nos traz os problemas do Rio Mississipi e do litoral de Luisiana, nos Estados Unidos, fazendo um histórico das políticas ambientais passa- das e nos projetando no atual confronto entre: por um lado, a tendência de privilegiar intervenções técnicas de reengenharia, sem a participação das comunidades tradicionais que vivem de econo- mias baseadas na utilização sustentável dos recursos naturais; por outro lado, tendências menos tecnicistas e musculadas, que as referidas comunidades possam ajudar a definir. O texto de Luci Braga e André Ferrão compara a gestão dos recursos hídricos no Brasil e em França, salientando “a semelhança nos seus conceitos [...] e novas práticas gestoras”, que estão presentes tanto na Política Nacional de Recursos Hídricos, como na Diretiva Europeia da Água, e salientam como principal diferença o fato de que no Brasil, ao contrário de França, não existe a instância de uma comissão local de água, e os municípios se envolvem muito pouco com os comitês de bacia. Finalizam debatendo como um maior comprometimento das autoridades municipais pode otimizar a gestão integrada dos sistemas hídricos e territoriais, e ajudar a “reduzir o risco de desastres relacionados com a água”. Mário Freitas e Patrícia Kaetsu analisam a tendência de planejamento e gestão linear e reducionis- ta dos recurso hídricos e de risco e desastres com eles diretamente relacionados, como a estiagem. Com base num trabalho de pesquisa realizado no Oeste de Santa Catarina, afirmam a necessidade de mudança de paradigma com adopção de formas de planejamento e gestão sistêmicos complexos. Tomando como referência o caso da estiagem, debatem o conceito e integram-no na perspectiva mais ampla de gestão dos recursos hídricos. Após alguma contextualização teórica sobre as abordagens sistémicas, nomeadamente, no que se refere a recursos hídricos, apresentam e analisam exemplos de formas de análise sistémica, particularmente exemplos dos chamados “arquétipos” e de diagramas causais sistémicos complexos elaborados sobre a problemática da estiagem, no decorrer da pesquisa realizada no oeste catarinense. Luciana Fernandes nos aborda a crise hídrica “nas regiões das bacias hidrográficas do Alto Tietê e dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí” defendendo que, mais do que uma crise se trata de um “colapso”, previamente anunciado, e que, como tal, revela “um planejamento inconsistente e ine- ficaz” e não cumprimento da Política Nacional de Recursos Hídricos. Sérgio Portella, Simone Oliveira e Roberta Dutra trazem-nos uma abordagem sociológica centrada nas questões da participação social na resolução de problemas ambientais decorrentes de ações humanas que, segundo os autores, “podem ser discutidos a partir de uma mesma palavra cataliza- dora de todas as incertezas: água”. Lembrando que sob a designação “participação social” se abri- gam “as mais variadas ações, formas e concepções”, defendem a necessidade de que toda a partici- pação seja registrada, estudada e apoiada e, tomando por base a rica produção coletiva do plano de emergência nas regiões serranas de Rio de Janeiro analisam a “incapacidade dos governantes e pesquisadores de absorvê-la”.Numa lógica de abordagem mais física, Masato Kobiyama, Gean Michel, Elisiele Engster e Maurício Paixão nos apresentam os resultados de um “Web survey” de estudos científico-técnicos sobre corridas de detritos, realizados no Brasil, entre 1900 e 2014, e concluem da existência de um relativamente baixo número de publicações brasileiras nesse domínio. Com base em tal evidência sugerem várias ações que vão desde a uniformização de conceitos e terminologias, até ao desenvolvimento de estudos sobre corridas de detritos de madeira, passando pela construção de uma base de dados para registro dessas ocorrências e sistematização de monitoramento hidro- meteorológico e levantamento topográfico. Juan Wyss Porras, Susumu Shimada, Jun Yoshino e Tomonao Kobayashi analisam o impacto da instalação de um sistema fotovoltaico de larga escala para a gestão da rede elétrica, como resultado de uma série de trabalhos desenvolvidos no Japão, de grande interesse para a Guatemala, cujo con- texto foi tomado como estudo de caso. Os autores apresentam uma simulação de geração fotovol- taica pela aplicação de um modelo meteorológico. Gabriela Araújo, partindo de diferentes enfoques sobre as teorias da paisagem cultural, identifica algumas Ferramentas para a valorização da dita paisagem. Tal análise constituiu um ponto de partida para a pesquisa de como os habitantes e os visitantes da paisagem do Circuito Las Yungas de Tucumán, no norte da Argentina, percebem esse território e como isso poderá contribuir para um adequado desenvolvimento do turismo. As considerações avançadas estão dirigidas a especia- listas em planejamento urbano, membros do governo e instituições que podem influenciar as políticas urbanas. Mário Jorge Cardoso Coelho Freitas Universidade do Estado de Santa Catarina / Universidade do Minho
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Alves, Daniel Vecchio. "A viagem celestial e a busca pela fonte da memória nas iniciações órficas." CALÍOPE: Presença Clássica 1, no. 37 (November 3, 2019). http://dx.doi.org/10.17074/cpc.v1i37.16840.

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Abstract:
Resumo: O problema que se apresenta neste artigo é: o mito órfico, nas formas que a civilização grega lhes deu, deve também ser vinculado ao domínio do saber ou somente ao domínio do delírio ou do devaneio, imagem instaurada pela figura de Dionísio? Numa tentativa de resposta, realizaremos a interpretação de que o conjunto poético das lendas órficas constitui uma enciclopédia de conhecimentos de que o grego dispõe em relação às experiências físicas e espirituais de deslocamento, ou seja, tais lendas são também relatos ou documentos de ordem sociocultural. Nesse sentido, não atribuiremos às fontes órficas apenas um caráter evasivo, pois elas são, antes de tudo, um verdadeiro tesouro para a formação da cultura grega. Para nos atentarmos a esse fato, observaremos que o mito, no geral, possui competência para registrar o mundo e o pensamento do ser humano de um modo válido e autêntico, e isso pode ser constatado ao adotarmos a seguinte mudança: substituir a leitura primitivista da religião órfica feita pelos primeiros antropólogos, sociólogos e historiadores, que reduziu o mito ao campo do devaneio e do delírio, por uma hermenêutica que revela, sob a trama da narração dos mitos órficos, um ensinamento análogo ao processo de construção da memória e do imaginário.
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Fuentes, João Carlos. "Super Heróis e outros mitos modernos: Aplicação pedagógica para reflexões filosóficas e formação ético-moral de jovens e crianças." Revista do NESEF 6, no. 1 (May 22, 2018). http://dx.doi.org/10.5380/nesef.v6i1.59525.

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Histórias de deuses e heróis fazem parte do imaginário dos povos desde a antiguidade. Da Epopeia de Gilgamesh até os quadrinhos e filmes da Marvel, DC Comics e outras. Seriam apenas fruto da fértil imaginação humana, com intuito de entretenimento? Seriam os mitos tentativas de explicar com outro olhar a realidade. Da Grécia antiga temos o primeiro registro de uso destes mitos com a finalidade pedagógica, numa análise da Paidéia Grega observamos o uso das histórias de heróis e deuses de Homero e Hesíodo, apresentando aos jovens modelos de virtudes e excelência que moldaram por muito tempo a civilização ocidental. Esse artigo busca apontar a importância destas personagens como uma forma de mitologia moderna e a aplicabilidade pedagógica dos mesmos.
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Torralvo, Ana Claudia. "As dimensões sociais dos costumes funerários entre os micênios: os círculos tumulares A e B de Micenas." Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, December 13, 1993, 279–90. http://dx.doi.org/10.24277/classica.v0i0.784.

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Abstract:
O Linear B é a escrita micênica e comprovadamante a forma mais antiga conhecida de registro da língua grega. Contudo, é representada apenas por arquivos palacias, registros burocráticos de transações comerciais. Muito pouco é conhecido da sociedade que construiu as poderosas muralhas de Micenas e Tirinto (Argólida) e o grande palácio de Pilos (Messênia). Este artigo trata do período de formação dessa sociedade já que os Círculos Tumulares de Micenas são praticamente os únicos vestígios desse período. Analisando as estruturas fimerárias e seu mobiliário nos é possível detectar pistas que nos ajudam a formular novas hipóteses. Estas novas hipóteses, por sua vez são vistas através de um prisma arqueológico e antropológico que nos revelam aspectos muito mais concretos de uma civilização conhecida somente através de seus restos materiais.
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Candido, Maria Regina. "Eurípedes: os ciclopes e a natureza." Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, December 13, 1993, 145–50. http://dx.doi.org/10.24277/classica.v0i0.767.

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Abstract:
A Sicília despertava o interesse de outras civilizações como a cartaginense e a grega devido à riqueza da região. Entretanto, o acesso a esta riqueza era impedido pelos nativos que repeliam violentamente o assédio à região. No imaginário grego, a reação dos nativos assemelhava-se às atividades do seu vulcão Etna, que se manifestava sem controle, inóspito e selvagem. Configurando uma reação de total subordinação às leis da natureza e uma ação de alteridade do mundo de normas do grego civilizado. Assim, os Ciclopes apresentam ao ateniense o outro-diferente e ao mesmo tempo evidencia a relação entre Atenas como centro civilizado e a Sicília como região periférica do mundo civilizado, espaço do outro-diferente em estado de barbárie.
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Bellin, Greicy Pinto, and Jonhes Tadeu Gomes. "GÊNERO E PRODUÇÃO DE PRESENÇA HOMOERÓTICA NA CONSTRUÇÃO DO MASCULINO EM MORTE EM VENEZA, DE THOMAS MANN." fólio - Revista de Letras 12, no. 1 (July 2, 2020). http://dx.doi.org/10.22481/folio.v12i1.6040.

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Abstract:
Este artigo pretende analisar as relações entre homoerotismo, ambiência e Stimmung na construção do masculino na novela Morte em Veneza, de Thomas Mann (1911). Pretende-se trabalhar com os conceitos de gênero e performance propostos por Joan Scott, Teresa de Lauretis e Judith Butler, respectivamente, relacionando-as aos conceitos desenvolvidos por Hans Ulrich Gumbrecht em Atmosfera, ambiência e Stimmung (2014). Nosso objetivo é compreender o papel desempenhado pelas construções de gênero na representação de um homoerotismo construído por meio de elementos materiais do texto relacionados à ambiência da narrativa, e por meio de elementos da mitologia grega, perceptíveis no texto de Thomas Mann. BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2003. _______. Os atos performativos e a constituição do gênero: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. Trad. Jamille Pinheiro Dias. Caderno de leituras n. 78, Chão da Feira, 2018, p. 1-16. Disponível em:< http://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2018/06/caderno_de_leituras_n.78-final.pdf> Acesso em: 12/12/2019. GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC – Rio, 2010. _______. Atmosfera, Ambiência, Stimmung: Sobre um potencial oculto da literatura. Rio de Janeiro: Contraponto: Editora PUC Rio, 2014. LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.) Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. P. 206-241. MANN, Thomas. Morte em Veneza. São Paulo: Abril Cultura, 1979. RICHARD, Nelly. Intervenções críticas, arte, cultura, gênero e política. Belo Horizonte; Editora UFMG, 2002. SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. New York, Columbia University Press. 1989. ZANINI, Eduardo Oliveira. Leitura do imaginário na poesia lírica: uma viagem na barca de Caronte com Pedro Tamen. Disponível em: < http://alb.org.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais17/txtcompletos/sem04/COLE_3736.pdf >. Acesso: 19/12/2019. ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. Trad. Jerusa Pires e Suely Fenerich. São Paulo: Cosac Naify, 2007. WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. Rio de Janeiro: L&PM, 2001.
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Deleage-Perstunski, Edith. "Leitura ecologista da Carta de Epicuro a Meneceus: atualidade de um texto grego antigo para se pensar a relação da humanidade com a natureza." Desenvolvimento e Meio Ambiente 16 (December 30, 2007). http://dx.doi.org/10.5380/dma.v16i0.11905.

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Abstract:
Há três motivos para reler hoje o texto grego antigo de Epicuro: nossa civilização é a da crise dasciências européias, o niilismo da cultura pós-moderna e da Razão bárbara...Filosofar no atual século éinterrogar a «questão natural» dominante e propor uma ética para nossa civilização tecnológica; quaissão os pressupostos e as implicações da pesquisa ligada ao desenvolvimento tecno-científico? Epicuro,no século IV a.C., em sua carta a seu amigo Menecéias, o aconselha de seguir algumas regras para vivercom prazer. Estas são as de um tipo-ideal ecológico que permitem de bem viver com a terra habitada pornós. Uma releitura nostálgico-utópica de um texto de filosofia epicúrea.
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Oliveira, Eliene Pinto. "SOBRE UM PROCESSO CRIME DE ESTUPRO DE 1924: EDIÇÕES FILOLÓGICAS E ESTUDO GRAFEMÁTICO." Anais dos Seminários de Iniciação Científica, no. 21 (November 1, 2017). http://dx.doi.org/10.13102/semic.v0i21.2591.

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Abstract:
Sabendo que a edição de textos é uma das atividades mais antigas da Filologia, este trabalho teve por objetivo realizar a edição fac-similar e semidiplomática de um Processo Crime de Estupro datado do ano de 1924, bem como o estudo grafemático das palavras que mudaram ao longo do tempo.O termo Filologia vem do grego e significa amor pelo saber, pelo conhecimento, ou seja, o labor filológico consiste em estudar rigorosamente os textos, que são de grande importância para estudiosos de diversas áreas de pesquisa, os quais ampliam os seus conhecimentos acerca de determinado assunto. Segundo Santos (2006 p.79), “A filologia, em sentido amplo, estuda a língua, a literatura e a cultura representadas através de documentos e textos legados por uma determinada civilização [...]”. Diante disso, vemos que o trabalho filológico contribui para conhecermos a cultura e a identidade de um povo, através da sua escrita.Partindo do pressuposto de que o labor filológico consiste na restituição e conservação de textos produzidos em épocas pretéritas, buscou-se fazer a edição filológica de um documento da área crime, pertencente ao Fórum Desembargador Filinto Bastos, que se encontra no Centro de Documentação e Pesquisa (CEDOC), localizado na Universidade Estadual de Feira de Santana, com o intuito de preservar e tornar acessível o conteúdo do mesmo.O documento estudado é um Processo Crime de Estupro de 1924, ocorrido na cidade de Feira de Santana, tendo como vítima uma menor de apenas treze anos de idade de nome Maria Arlinda Pedreira Ribeiro e como acusado, de ter praticado o ato sexual, Raul Barbosa de Almeida.A escolha desse documento adveio por se tratar de um texto que possui necessidade de edição e preservação de seu conteúdo, o que contribui para os estudos na área da Filologia, principalmente por se tratar de um documento que já está bastante danificado pela ação do tempo, o que pode ocasionar a perda de suas informações.
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Rocha Oliveira, Bruna Souza, and Alessandra Leila Borges Gomes Fernandes. "TRIÂNGULO AMOROSO: UMA VARIAÇÃO DO AMOR NA CONTEMPO-RANEIDADE." fólio - Revista de Letras 12, no. 1 (July 2, 2020). http://dx.doi.org/10.22481/folio.v12i1.6671.

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Abstract:
Os vínculos amorosos passaram por uma intensa reestruturação ao longo dos séculos. Essas reestruturações fizeram com que, segundo Matos (2000), os vínculos amorosos contemporâneos ganhassem novas configurações, incluindo abertura nos relacionamentos, que pode significar desde a mobilidade de papéis para provedor e cuidador do lar, passando por casamentos em que os parceiros vivem em casas separadas até a concepção do poliamor — que quebra o paradigma do casal e insere outras formas (triângulo, quadrilha etc) nas uniões afetivas. Tentando ler essas novas estruturas, este recorte analisa os triângulos amorosos presentes no conto O corpo, de Clarice Lispector, Triângulo em cravo e flauta doce de Caio Fernando Abreu e no filme Os sonhadores , do diretor Bernardo Bertolucci. A partir da leitura e análise bibliográfica de referências como Engels (1984), Matos (2000) e Lins (2012), é possível estabelecer um panorama geral sobre os relacionamentos e o que conhecemos hoje como pacto de abertura nos enlaces amorosos. Busca-se, também, compreender o destino trágico que encerra as narrativas que abordam uniões diferentes, tendo em vista a noção de poliamor que desponta na paisagem contemporânea dos afetos como uma possibilidade. Pretende-se, assim, contribuir na disseminação das pesquisas científicas relacionadas ao estudo de relações amorosas, fomentando as discussões acerca das mudanças dos pactos afetivos. ABREU, Caio Fernando. O ovo apunhalado. São Paulo: Siciliano, 1975.________. Ovelhas negras. Porto Alegre: Sulinas, 1995.BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.BRANCO, Lucia Castello. Eros travestido: um estudo do erotismo no realismo burguês. Belo Horizonte: UFMG, 1985.CAMARGO, Flávio Pereira. Novas configurações familiares na Literatura Brasileira infantil e juvenil: leitura de Meus dois pais, de Walcyr Carrasco, e de Olívia tem dois papais, de Márcia Leite. Via Atlântica, n. 24. São Paulo: USP. 2013, p. 83-100.ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira S.A, 1984.FERRARI, M.; KALOUSTIAN, S. M. A importância da família. In: KALOUSTIAN, S. M. (Org.). Família brasileira: a base de tudo. 5. ed. São Paulo: Cortez: Brasília, DF: UNICEF, 2002.INSTITUTO BLAISE PASCAL: Tecnologia e Educação. Blaise Pascal. Disponível em: http://www.institutopascal.org.br/visao/institucional/blaisepascal.php Acesso em: 06 de dez. 2019.JESUS, André Luiz Gomes de. As representações da morte e do morrer na obra de Caio Fernando Abreu. 2010. 185 f. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, 2010.LINS, Regina Navarro. O livro do amor: do Iluminismo à atualidade. Rio de Janeiro: Best Seller, 2012.LISPECTOR, Clarice. A via crucis do corpo. Rio de Janeiro: Rocco, 1974.MATOS, Marlise. Reinvenções do vínculo amoroso: cultura e identidade de gênero na modernidade tardia. Belo Horizonte: UFMG, 2000.OS sonhadores. Direção: Bernardo Bertolucci. Produção: Gilbert Adair. Roteiro: Jeremy Thomas. Interpretes: Anna Karina, Eva Green, Greta Garbo, Louis Garrel, Michael Pitt, Robin Renucci e outros. [FRA/UK]: Fox Film, 2003. 130min.PORTO, Luana Teixeira. Ovelhas negras: transgressão, violência e sofrimento. In: Revista Literatura em debate. v. 7. n. 12. Universidade Regional Integrada (URI), 2012. p. 247- 262.RUFFATO, Luiz. Revistas literárias da década de 70. Jornal Rascunho, ed. 111. Disponível em: http://rascunho.com.br/revistas-literarias-da-decada-de-1970-5/. Acesso em: 21 abr. 2020.STERNBERG, R. J. Construct validation of a triangular love scale. European Journal of Social Psychology, 1997, p. 313-335._______. Triangulating love. In: R. J. Sternberg & M. L. Barnes (Eds.). The psychology of Love. New York: Yale University, 1988, p. 119-138.THELMA e Louise. Direção: Ridley Scott. Produção: Ridley Scott, Callie Khouri e Dean O’Brien. Roteiro: Callie Khouri. Interpretes: Susan Sarandon, Geena Davis, Harvey Keitel e outros. [USA]: Fox Films do Brasil, 1991. 2h30m.
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