Literatura académica sobre el tema "Artesãos - Formação profissional - Bolívia"

Crea una cita precisa en los estilos APA, MLA, Chicago, Harvard y otros

Elija tipo de fuente:

Consulte las listas temáticas de artículos, libros, tesis, actas de conferencias y otras fuentes académicas sobre el tema "Artesãos - Formação profissional - Bolívia".

Junto a cada fuente en la lista de referencias hay un botón "Agregar a la bibliografía". Pulsa este botón, y generaremos automáticamente la referencia bibliográfica para la obra elegida en el estilo de cita que necesites: APA, MLA, Harvard, Vancouver, Chicago, etc.

También puede descargar el texto completo de la publicación académica en formato pdf y leer en línea su resumen siempre que esté disponible en los metadatos.

Artículos de revistas sobre el tema "Artesãos - Formação profissional - Bolívia"

1

Lima, Solange Ferraz de. "[NO TITLE AVAILABLE]". Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material 16, n.º 1 (junio de 2008): 151–99. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-47142008000100005.

Texto completo
Resumen
O artigo discute a relação entre a circulação de repertórios, enciclopédias, manuais e guias de estilo europeus no Brasil e a produção arquitetônica genericamente chamada de eclética nas primeiras décadas do século XX. Primeiramente, apresenta-se um balanço historiográfico que analisou a produção editorial relativa ao ornamento na Europa e, a partir dele, identifica-se a circulação de algumas daquelas publicações no Brasil. Em seguida, focaliza-se a inserção do ornamento na formação profissional de artesãos no país e, de modo mais amplo, na formação do gosto do consumidor de produtos ornamentados (das artes decorativas à arquitetura). Para esta análise, as fontes de referência são aquelas da cultura material (moldes, modelos, maquetes, pranchas impressas, etc) presente tanto nas escolas profissionalizantes quanto no ensino regular de São Paulo nas primeiras duas décadas do século XX.
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
2

Vargas, Patricia, Haydeé Cabrera Reyes, Johanna Montalvo Vázquez, Nancy del R. López Vásquez, Emilio Rosseti Pacheco, Diana Yuruhán Mohrbach, Víctor Ángel Rojas Ardilla y Fátima Aguayo Arteaga. "Análise comparada dos processos de certificação, recertificação e acreditação em medicina de família e comunidade na América Latina". Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 11 (8 de abril de 2016): 61–70. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc11(0)1275.

Texto completo
Resumen
Certificação e acreditação de competências são atividades de qualquer área de formação profissional no mundo, e a profissão médica não tem sido alheia a elas. Este estudo teve início na V Cumbre Ibero-Americana de Medicina de Família e Comunidade em Quito, Equador, com uma pesquisa descritiva baseada no método de análise comparada entre países, ou método cross-national, que analisa os processos de certificação, recertificação e acreditação em 8 países da América Latina (México, Equador, Brasil, Bolívia, Argentina, Paraguai, Venezuela e Chile). A análise dos resultados mostra que existem diferenças importantes entre os países, desde o Equador, que não implementou qualquer processo de certificação, recertificação ou acreditação; a Argentina tem processo de certificação e processos de recertificação e acreditação em andamento; Brasil, Chile e Venezuela têm apenas os processos de certificação e acreditação; chegando ao México, Paraguai e Bolívia, que contam com os três processos implementados. O estudo demonstra como os países da América Latina têm avançado em ritmos diferentes em seus processos de certificação, recertificação e acreditação e têm diferentes estruturas organizacionais para os mesmos fins.
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
3

Nascimento, Ana Paula. "Produtos, fornecedores e artesãos em obras do Escritório Técnico Samuel das Neves: 1909-1920". Revista CPC, n.º 23 (9 de agosto de 2017): 114. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i23p114-148.

Texto completo
Resumen
O artigo apresenta — ainda que de maneira sucinta — algumas das empresas importadoras, casas comerciais e prestadores de serviços que atuaram em parte das obras realizadas pelo Escritório Técnico do Engenheiro Samuel das Neves — empreiteiro e construtor no período entre 1909 e 1920, a partir de notas fiscais e de serviços existentes na documentação desse estúdio de engenharia e arquitetura. Tais documentos estão relacionados com obras de maior porte e de importantes clientes do estabelecimento. Busca-se recuperar, mesmo que em meio a fragmentos, informações sobre tais empresas e lojas, materiais empregados, profissionais atuantes e serviços prestados, visando a ampliar as informações a respeito dos agentes envolvidos em algumas das construções paulistanas do início do século XX. Aborda a questão da formação profissional e da preponderância de imigrantes tanto nas organizações comerciais como nas atividades artesanais oferecidas. Da mesma maneira, apresenta o envolvimento de alguns agentes — notadamente engenheiros — em diversas etapas da cadeia produtiva relacionada à construção civil (empresas para extração de material bruto, casas comerciais, serviços de importação, elaboração de projetos e construções para aluguel).
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
4

Loureiro, Fábio Luiz, Bethânia Alves Costa Zandomínegue, Rodrigo Lema Del Rio Martins y José Luiz Cirqueira Falcão. "O falso triunfalismo das diretrizes para as culturas populares na América Latina". RIDPHE_R Revista Iberoamericana do Patrimônio Histórico-Educativo 5 (31 de diciembre de 2019): e019038. http://dx.doi.org/10.20888/ridphe_r.v5i0.9824.

Texto completo
Resumen
Este artigo trata da análise das diretrizes oficiais produzidas em convenções, encontros e seminários temáticos que versam sobre a valorização e o apoio às culturas populares na América Latina entre 2000 e 2017. Para a realização desse estudo examinou-se documentos oficiais relativos às temáticas da diversidade cultural e da cultura popular, produzidos pela Unesco e, a Carta Sul-Americana de Culturas Populares. Em seguida, realizou-se levantamento e catalogação de jogos, lutas, danças, cantos etc., tipificadas como culturas populares na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Guatemala, México, Peru, Uruguai e Venezuela. Com base nesses dados e análise de conteúdo, problematizou-se acerca da relação entre as diretrizes oficiais, os patrimônios culturais nacionais e os processos de formação profissional com valorização das manifestações culturais populares. Como resultado destaca-se que, apesar de as diretrizes oficiais de proteção e defesa de culturas populares se constituírem como conquistas de movimentos que lutam em defesa dessas expressões, do ponto de vista operacional, isso não se efetiva. Além disso, identificou-se que as diretrizes oficiais são ineficazes diante dos contextos de invisibilização dessas práticas nos currículos de formação profissional e, da ausência de políticas públicas que assegurem paridade na proteção e no reconhecimento dessas expressões.
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
5

Calixto, Fernando Morelli, Jenifer Silva Loureiro, Caroline Esposo Garcia y Oziris Simões. "Pró-saúde: uma resposta para a necessidade de informações de mães imigrantes na região central da cidade de São Paulo". Revista Brasileira de Educação Médica 36, n.º 2 (junio de 2012): 223–27. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022012000400010.

Texto completo
Resumen
A população do Centro da cidade de São Paulo é marcada pela pobreza e por problemas sociais. Não é diferente no bairro do Bom Retiro, onde um grande número de imigrantes - em especial de países sul-americanos, como Bolívia e Paraguai - trabalha em oficinas de costura. Eles são explorados de tal forma que é possível observar vestígios de trabalho escravo, explicitados pelo fato de muitos trabalharem de forma ilegal em nosso país. Nessa população com alta vulnerabilidade, verifica-se alta frequência de crianças com carências nutricionais, já que o trabalho das mães as impede de cuidar adequadamente dos filhos. Buscou-se solucionar essa situação por meio de um projeto que mediasse as relações entre essa população necessitada e a Unidade Básica de Saúde da região, de forma a criar uma fonte de informação, sob a forma de uma cartilha, para instruir essas mães imigrantes quanto aos seus direitos nas políticas de saúde brasileiras e ao seu papel no desenvolvimento dos filhos, no contexto da participação de alunos da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa no Programa de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde).
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
6

Rosa, Gabriela Ferreira de Camargos, Marina Hubaide Rosa, Matheus Cesar Vieira Barros, Wallisen Tadashi Hattori, Danilo Borges Paulino y Gustavo Antonio Raimondi. "O MBTI na Educação Médica: uma Estratégia Potente para Aprimorar o Trabalho em Equipe". Revista Brasileira de Educação Médica 43, n.º 4 (diciembre de 2019): 15–25. http://dx.doi.org/10.1590/1981-52712015v43n4rb20180265.

Texto completo
Resumen
RESUMO A assistência à saúde torna-se cada vez mais complexa, e as novas demandas exigem que as pessoas readaptem seus processos de trabalho para a construção de uma equipe multiprofissional que assegure integralidade, qualidade e efetividade do cuidado aos usuários do sistema de saúde. A Association of American Medical Colleges recomendou que os currículos médicos buscassem estratégias para o desenvolvimento de colaboração, responsabilidade compartilhada e equipes de alto desempenho, caracterizadas pelas habilidades de liderança, tomada de decisões, comunicação, resolução de conflitos, autoconhecimento, cooperação, corresponsabilidade e compromisso. Em consonância com essa orientação, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os Cursos de Graduação em Medicina afirmam que o estudante deve ser capaz de assumir liderança nas relações interpessoais, com comprometimento, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e desempenho de ações efetivas, mediada pela interação, participação e diálogo, objetivando o bem-estar da comunidade. Uma estratégia para a produção de equipes e o desenvolvimento de competências do trabalho em equipe é o Myers-Briggs Type Indicator (MBTI), amplamente utilizado nos setores de recursos humanos, de gerenciamento e administração na construção de equipes, com o propósito de autoconhecimento e autodesenvolvimento, desenvolvimento organizacional, treinamento gerencial e desenvolvimento curricular acadêmico e profissional. Assim, o MBTI foi incorporado ao planejamento e à execução de um componente curricular de Saúde Coletiva, no sétimo semestre de um curso de Medicina de uma universidade federal brasileira, como estratégia para a divisão das equipes de trabalho durante o período. Dessa forma, o objetivo deste artigo é relatar a experiência vivenciada e realizar análises quantitativa e qualitativa dessa experiência por meio de respostas discentes obtidas em questionários. Após a realização do MBTI pelos estudantes, para a formação das equipes foi aplicado o agrupamento por temperamento, que consiste em reunir os 16 tipos psicológicos em quatro temperamentos: SJ (guardiães), SP (artesãos), NF (idealistas) e NT (racionais). As equipes de trabalho foram formadas de modo que cada uma fosse composta por pelo menos um representante de cada temperamento. A análise quantitativa demonstrou que a intervenção foi estatisticamente significativa. A análise qualitativa das respostas às questões abertas foi obtida inicialmente pela categorização das informações, seguida pelo agrupamento em categorias amplas, por meio da análise de conteúdo. As categorias “formação de equipes satisfatória”, “oportunidade de autoconhecimento e conhecimento dos pares pelo MBTI” e “discordância da divisão segundo MBTI” elucidaram a percepção discente sobre as potencialidades e desafios do uso do MBTI na formação de equipes na educação médica. Com essa experiência, percebemos que somar habilidades individuais é possível e importante não apenas para a construção de produtos finais de qualidade, mas para que o processo de trabalho seja valorizado e permita autoconhecimento e o desenvolvimento de habilidades de relação interpessoal. Fica evidente a importância de que, enquanto estudantes e professores, profissionais de saúde e pessoas, nós nos permitamos ser afetados pelo potencial transformador do processo educacional para que, então, sejamos capazes de agir também como agentes promotores da mudança.
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
7

Mizuno Lemos, Fábio Ricardo. "Editorial Motricidades (v. 4, n. 3)". MOTRICIDADES: Revista da Sociedade de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana 4, n.º 3 (18 de diciembre de 2020): 214. http://dx.doi.org/10.29181/2594-6463.2020.v4.n3.p214-216.

Texto completo
Resumen
Encerrando o quarto volume da Motricidades: Revista da SPQMH, publicamos no terceiro número de 2020: 6 artigos de pesquisa, 1 artigo de revisão e 1 ensaio, além da Seção Especial, com 2 artigos de pesquisa e 2 ensaios.No artigo de pesquisa “Gênero, sexualidade e educação física: formação e prática docente”, Milena de Bem Zavanella Freitas (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil) e Osmar Moreira de Souza Junior (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil) analisam a abordagem de gênero e sexualidade no currículo de um curso de Licenciatura em Educação Física e os impactos na atuação profissional.Em “Jogos e brincadeiras: modificações entre gerações”, Talila Schimith (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, SEE-SP, Catanduva-SP, Brasil) e Andresa de Souza Ugaya (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Bauru-SP, Brasil) pesquisaram como os jogos e brincadeiras se inserem em tempos-espaços, na construção social e cultural de diferentes gerações de estudantes do Ensino Fundamental de uma escola estadual de um município do interior do estado de São Paulo, Brasil.Jonas Yuiti Ogawa (Escola de Educação Física do Exército, ESEFEX, Rio de Janeiro-RJ, Brasil) e Angela Nogueira Neves (Escola de Educação Física do Exército, ESEFEX, Rio de Janeiro-RJ, Brasil), adotando a tradução, síntese, retrotradução, comitê de peritos e pré-teste, adaptaram culturalmente a Sport Character Scale para a língua portuguesa, no artigo “Adaptação transcultural da Sport Character Scale no Brasil”.No artigo “Inserção do professor de educação física no programa de ensino integral”, Guilherme Augusto da Silva (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil), Mário Lucio de Amorim Filho (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, SEE-SP, São Carlos-SP, Brasil) e Glauco Nunes Souto Ramos (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil) analisam a inserção profissional de um professor de Educação Física no Programa de Ensino Integral.A análise do processo vivido por integrantes de um projeto de Ginástica para Todos de uma universidade estadual do interior do estado de São Paulo, Brasil, foi realizada por Jéssica Shizuka Yahiro da Silva Oliveira (Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, Campinas-SP, Brasil), Felipe de Souza Silva (Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, Campinas-SP, Brasil), Fernanda Raffi Menegaldo (Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, Campinas-SP, Brasil) e Marco Antonio Coelho Bortoleto (Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, Campinas-SP, Brasil), no artigo “Ginástica para Todos: notas sobre a composição coreográfica por praticantes idosas”.Em “Representação e simbolismo: artes visuais na fronteira Brasil/Bolívia”, Paulo César Antonini de Souza (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, Campo Grande-MS, Brasil) e Derick Trindade Bezerra (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, Campo Grande-MS, Brasil) objetivaram identificar a materialidade e conceitos que permeiam as manifestações artísticas bidimensionais na fronteira Brasil/Bolívia.No artigo de revisão “Estilos de vida de los estudiantes universitarios: una revisión sistemática”, Marlucio De Souza Martins (Pontificia Universidad Javeriana, PUJ, Bogotá, Colômbia) e Melba Ximena Figueroa-Ángel (Universidad Santo Tomás, USTA, Bogotá, Colômbia) apresentam uma revisão sobre os estilos de vida no atual contexto universitário, atentando-se à qualidade de vida.Flávio Soares Alves (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Rio Claro-SP, Brasil) e Yara Aparecida Couto (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil) partem de uma experiência didática envolvendo o ensino das danças no contexto de um curso de mestrado profissional, para apresentar o ensaio “Reflexões sobre dança na educação física escolar”.O presente número da Motricidades: Revista da SPQMH conta também com Seção Especial, apresentada por Maria Waldenez de Oliveira (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil), composta pelos seguintes trabalhos:Artigo de Pesquisa “Fútbol callejero: esperançando alteridade”, de Maurício Mendes Belmonte (Unidade de Saúde da Família Ulisses Guimarães, USF, Sorocaba-SP, Brasil) e Luiz Gonçalves Junior (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil);Artigo de Pesquisa “Os ‘aulões’ nos espaços de privação de liberdade como ato de esperança”, de Luciana Ferreira da Silva Moraes (Secretaria de Estado de Educação do Estado do Mato Grosso, SEDUC, Cuiabá-MT, Brasil) e Elenice Maria Cammarosano Onofre (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil);Ensaio “Processos educativos pelas veredas do esperançar”, de Djalma Ribeiro Junior (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil) e Maria Waldenez de Oliveira (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil);Ensaio “Vivências de Jongo com crianças na escola: educação das relações étnico-raciais”, de Vívian Parreira da Silva (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil) e Aida Victória Garcia Montrone (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil).Com a esperança de estarmos prestes a superar momento tão difícil da história da humanidade, continuemos a exercitar a solidariedade, empatia, sororidade, fraternidade...Sigamos em frente, assim como a Motricidades, que continua a sua missão de expandir a divulgação científica na área de Educação, em suas interfaces com Artes, Educação Física, Lazer, Meio Ambiente e Saúde!Boas leituras, reflexões, debates e, principalmente... engajadas ações!São Carlos-SP, dezembro de 2020MOTRICIDADESRev. SPQMHEditorProf. Dr. Fábio Ricardo Mizuno Lemos(Instituto Federal de São Paulo, Brasil)Editores AssociadosProfa. Dra. Denise Aparecida Corrêa(Universidade Estadual Paulista, Brasil)Prof. Dr. Luiz Gonçalves Junior(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Prof. Dr. Paulo César Antonini de Souza(Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Brasil)Prof. Dr. Victor Lage(Universidade de Brasília, Brasil)Conselho EditorialProf. Dr. Cae Rodrigues(Universidade Federal de Sergipe, Brasil)Profa. Dra. Claudia Foganholi(Universidade Federal Fluminense, Brasil)Profa. Dra. Denise Andrade de Freitas Martins(Universidade do Estado de Minas Gerais, Brasil)Prof. Dr. Elenor Kunz(Universidade Federal de Santa Maria, Brasil)Profa. Dra. Fabiana Rodrigues de Sousa(Centro Universitário Salesiano, Brasil)Prof. Dr. Gilberto Tadeu Reis da Silva(Universidade Federal da Bahia, Brasil)Prof. Dr. Glauco Nunes Souto Ramos(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Profa. Dra. Lílian Aparecida Ferreira(Universidade Estadual Paulista, Brasil)Profa. Dra. Luciane Ribeiro Dias Gonçalves(Universidade Federal de Uberlândia, Brasil)Prof. Dr. Manuel Sérgio Vieira e Cunha(Universidade Técnica de Lisboa, Portugal)Prof. Dr. Marcos Garcia Neira(Universidade de São Paulo, Brasil)Profa. Dra. Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Profa. Dra. Regina Maria Rovigati Simões(Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brasil)Prof. Dr. Sergio Alejandro Toro Arévalo(Universidad Austral de Chile, Chile)Profa. Dra. Valéria de Oliveira Vasconcelos(Centro Universitário Salesiano, Brasil)Profa. Dra. Vitória Helena Cunha Espósito(Pontifícia Universid/ade Católica de São Paulo, Brasil)Prof. Dr. Wagner Wey Moreira(Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brasil)
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
8

Cairo, Nanci Garcia y Karla Losse Mendes. "TERCEIRO SETOR, RESPONSABILIDADE SOCIAL E VOLUNTARIADO". Psicologia Argumento 23, n.º 42 (27 de octubre de 2017): 11. http://dx.doi.org/10.7213/psicolargum.v23i42.20229.

Texto completo
Resumen
“Mudar o mundo está em nossas mãos” é o lema do Centro de Ação Voluntária de Curitiba. O CAV é uma organização não-governamental que atua como uma ponte entre as pessoas que gostariam de ser voluntárias e as instituições que precisam deste trabalho para defender sua causa. A organização dedica-se a promover o voluntariado, realizando, todas as segundas-feiras, reuniões para encaminhar os interessados às instituições. Após participar da reunião, o candidato pode consultar o banco de dados disponível no local e escolher uma instituição de acordo com os horários que tem disponível e o trabalho que deseja desenvolver. Feita a escolha, o interessado entra diretamente em contato com a organização escolhida e inicia o trabalho voluntário. O banco de dados do Centro de Ação Voluntária conta com 258 instituições cadastradas para receber voluntários e é possível escolher entre quase duzentas atividades diferentes. As tarefas compreendem desde organizar bazares, acompanhar idosos, cuidar de jardins, realizar leituras para crianças cegas, auxiliar administrativo, informática, costureira, e muitos outras. Esta variedade de atividades comprova que todas as pessoas podem ajudar de alguma forma, pois os horários são bastante flexíveis. Algumas instituições fornecem até oportunidades em que o voluntário não precisa sair de casa para ajudar, ele desenvolve a atividade e depois a remete para a instituição, como é o caso de alguns artesãos. O CAV foi fundado em 1998 e além de disponibilizar vagas para voluntariado, também disponibiliza seu know-how em gerenciamento de voluntariado dentro das instituições, por meio de cursos e encontros com palestras na área. Nestes últimos seis anos, já passaram pelas reuniões promovidas pelo CAV mais de doze mil voluntários. Somente em 2004, foram cerca de cinco mil voluntários que ofereceram aproximadamente seiscentas mil horas de trabalho para causas sociais em Curitiba e Região Metropolitana. Desde o início dos anos 90 o número de organizações não governamentais vem se multiplicando a cada ano. Mesmo sem dados oficiais, sabe-se hoje que o Brasil é um dos países com o maior número de ONGs. O aumento de ações relacionadas à Responsabilidade Social Empresarial e Voluntariado também já é significativo. Para abordar o tema, entrevistamos Fábio Ribas, doutor em Psicologia Social pela Universidade Católica de São Paulo e diretor executivo da Prattein , especializada em desenvolvimento social e educação. Pergunta: O senhor acredita que o terceiro setor está mudando a cara do Brasil? Resposta: Nenhum setor isoladamente tem capacidade para mudar a cara do Brasil. Todos os setores (poder público, setor privado, terceiro setor) refletem as tensões e conflitos presentes em nossa realidade e, assim, podem tanto portar valores de mudança quanto fortalecer tendências que reproduzem a injustiça e a desigualdade que marcam o país. Atualmente, vivemos uma era de mudanças e incertezas, na qual a riqueza, o desenvolvimento e a tecnologia coexistem com a violência, a desigualdade e a exclusão social. Nesse cenário, o crescimento do terceiro setor pode ser compreendido como um saudável movimento da cidadania em busca de novos paradigmas de desenvolvimento social. Porém, para que traga efetiva novidade, o emergente terceiro setor não poderá ser apenas um mecanismo de amortecimento dos efeitos da exclusão social, mas precisará estruturar-se para ir além, ajudando a criar condições de emancipação e vida digna para os pobres, promovendo a igualdade de oportunidades e a inclusão social. E isto só será possível se souber atuar em colaboração com os demais setores, evitando perceber-se como segmento privilegiado ou panacéia para a solução de problemas sociais. É claro que a prática colaborativa não exclui a iniciativa de pressionar os demais setores para que atuem com responsabilidade social. Pergunta: Fala-se muito em voluntariado como exercício pleno da cidadania e não como prática meramente assistencialista. Isso pode ajudar no fortalecimento do terceiro setor? Resposta: O voluntariado é um fenômeno que pode estar passando por um processo de reconstrução, no qual a antiga filantropia assistencial vai sendo progressivamente substituída por preocupações mais efetivas com a concretização de uma sociedade mais justa. Para os que dizem que a inspiração do voluntariado é sempre assistencialista ou conservadora, vale lembrar a frase de Che Guevara, para quem "o voluntariado é uma escola criadora de consciências". Ocorre que o assistencialismo é algo muito arraigado na cultura brasileira e nas próprias políticas sociais, o que torna sua superação um processo complexo. Para trazer algo realmente novo, o “voluntariado cidadão” precisa articular a assistência indispensável à busca da cidadania emancipatória. Esta seria a grande novidade: a descoberta de que o trabalho voluntário pode ajudar a desenvolver nos pobres competências de compreensão da realidade, auto-sustentação e empreendedorismo. Esse voluntariado será capaz, então, de contribuir para que o terceiro setor se desenvolva como um espaço que pode fortalecer a autonomia das comunidades para resolver seus próprios problemas. Pergunta: Muitas pessoas criticam o trabalho profissional exercido de forma voluntária, alegando que isso tira oportunidades de emprego. É verdade? Resposta: Não tenho dados para dizer em que extensão isto estaria ocorrendo. Creio que a substituição de trabalho profissional por trabalho voluntário é típica de entidades sociais marcadamente assistencialistas, que oferecem assistência pobre para quem é pobre. Nessas entidades predomina uma compreensão e uma prática limitadas de voluntariado. O novo tipo de voluntário a que me referi em resposta anterior é alguém que possui competências que agregam valor à instituição ou programa social de que participa, mas que não deve e não pode substituir o trabalho profissional. Esse voluntário traz contribuições específicas e diferenciadas que são importantes para o avanço dos programas e geralmente contribui para o desenvolvimento das equipes profissionais. Para substituir o trabalho profissional, esse tipo de voluntariado teria que ser exercido de forma intensiva e permanente, o que o tornaria praticamente inviável. Muitas instituições do terceiro setor que buscam aprimorar seu trabalho compreendem a necessidade de contar com equipes profissionais competentes e adotam programas de gestão de voluntariado que combinam de forma inteligente e produtiva profissionalismo e voluntariado. Pergunta: O senhor acha válido que profissionais da psicologia disponibilizem seu saber acadêmico para tarefas voluntárias? Resposta: Sim. Como qualquer profissional, o psicólogo pode atuar como voluntário de causas ou programas sociais. E como o terceiro setor tem forte preocupação com o desenvolvimento humano, o psicólogo pode trazer uma contribuição decisiva. Pergunta: Nos Estados Unidos o trabalho voluntário é bastante conhecido por sua forma de atuação prática, como, por exemplo, no caso de empregados de uma empresa que se reúnem num final de semana para pintar a escola do bairro. Esse tipo de ação deveria ser incentivado aqui no Brasil? Resposta: No Brasil muitas empresas já incentivam o envolvimento de seus empregados em ações sociais voluntárias. Porém, há certa confusão no meio empresarial sobre o significado do voluntariado dos empregados e a melhor forma de incentivá-lo. Algumas empresas criam programas sociais próprios e envolvem seus empregados neles, chamando isto de trabalho voluntário, o que não é correto. Já assessorei empresas que tiveram problemas com mobilizações deste tipo, as quais acabaram sendo vistas pelos empregados como atividades de caráter mais "obrigatório" do que "voluntário". Por outro lado, muitas atividades eminentemente voluntárias de empregados, apoiadas pelas respectivas empresas (ou exercidas sem interferência da empresa), apresentam caráter fragmentário e pontual, não indo além de limites tipicamente assistencialistas. Mas há também experiências mais interessantes e bem estruturadas, nas quais o voluntariado autêntico dos empregados é apoiado de forma conseqüente pelas empresas, criando-se espaço para reflexão e aprimoramento da capacidade de ação dos empregados no campo social, bem como programas sociais de empresas destinados ao fortalecimento de comunidades, que utilizam deliberadamente as competências dos empregados como recurso essencial. Pergunta: Em seu artigo "O conceito de terceiro setor", o senhor diz que as ONGs e entidades assistenciais estão sendo valorizadas hoje como organizações portadoras de valores fundamentais para a sociedade. Que valores são esses e qual o papel que desempenham para o desenvolvimento humano hoje? Resposta: Refiro-me sobretudo ao potencial dessas organizações para propiciar às pessoas novos tipos de inserção na esfera pública, novas formas de compromisso e participação em questões de interesse comum. A crise da democracia representativa tem levado alguns analistas a propor a necessidade de "democratizar a democracia". Isto significa, entre outras coisas, a criação de mecanismos de participação pelos quais os cidadãos possam influir mais diretamente na vida pública, para além do voto. As ONGs e entidades sociais permitem esse tipo de participação, especialmente quando alargam seu campo de visão e passam não apenas a assistir pessoas, mas também a propor programas e políticas que devam ser assumidos ou apoiados pelos governos e pela sociedade em geral. As organizações do terceiro setor são portadoras de vários outros valores, entre os quais destaco a capacidade de chegar aonde o Estado muitas vezes está ausente: nos segmentos mais esquecidos da sociedade, nas populações mais vulneráveis que, de outra forma, não teriam suas condições de existência, sua voz e suas capacidades reconhecidas e valorizadas. Pergunta: O nível de profissionalização das ONGs ainda não é o adequado. O que tem de ser feito para se resolver isso? Resposta: A profissionalização das organizações do terceiro setor é um processo que envolve várias dimensões: aprimoramento da qualidade dos programas de atendimento, maior capacidade de buscar parcerias e recursos para a sustentabilidade das ações, aprimoramento da competência de gestão e da capacidade de influir em políticas públicas. A busca de profissionalização pressupõe uma autocrítica dos aspectos restritivos da cultura assistencialista na qual grande parte das entidades sociais foi formada, mas também um reconhecimento de qualidades próprias, desenvolvidas no decorrer desta mesma formação, que lhes permitem desempenhar um papel essencial na promoção do desenvolvimento social: vínculos de confiabilidade com comunidades locais, agilidade no atendimento às necessidades dos grupos de baixa renda, aptidão para prestar serviços em escala humana, capacidade para mobilizar o apoio e a participação popular para a implementação de mudanças sociais necessárias. Em tempos de mudança, o contato das organizações do terceiro setor com outras culturas de gestão (tanto do setor empresarial quanto do setor público) pode possibilitar a articulação entre conceitos como técnica e carisma, voluntarismo e profissionalismo, e estimular o desenvolvimento de novos princípios e metodologias de ação social. Pergunta: Quem está mais atento ao terceiro setor, o poder público ou o empresariado? Resposta: Há alguns anos atrás as empresas que desenvolviam ações sociais estavam mais atentas ao terceiro setor que o poder público. Faziam doações para ONGs e entidades assistenciais, e acreditavam ser mais importante destinar recursos ao terceiro setor que apoiar projetos sociais governamentais. Nessa fase, as empresas tendiam a desvalorizar o papel do Estado no campo social, o que levou (e ainda leva) muitas analistas a verem aí, a meu ver de forma equivocada, unicamente intenções de privatização do espaço público. Nos últimos anos, os governos passaram a reconhecer o terceiro setor como parceiro de políticas sociais, embora este processo ainda tenha que ser muito aprofundado. Creio que o mais importante é que todos reconheçam que o principal desafio no campo social é o desafio da colaboração: é preciso somar esforços em iniciativas intersetoriais que tenham claros objetivos de construção de comunidades mais justas, menos desiguais e mais auto-sustentadas. Pergunta: Muitas vezes ouvimos que responsabilidade social é mais uma ferramenta de marketing empresarial. Isso é verdade no Brasil? Resposta: As empresas que concebem a responsabilidade social como simples marketing social não vão muito longe nessa área. Pois cada vez mais a mídia e os consumidores conscientes estão sabendo distinguir entre propaganda interesseira e compromisso conseqüente no que se refere ao desenvolvimento social. Mais do que ferramenta de marketing, responsabilidade social vem sendo concebida como estratégia de sustentabilidade das empresas. No limite, o que está em jogo é o avanço da consciência de que, na fase do capitalismo que ora se inicia, o lucro precisa ser balizado pelo bem comum. Pergunta: Qual a relação entre psicologia social e terceiro setor? Resposta: Creio que a psicologia social, por seu foco nas relações entre os indivíduos, as organizações e a sociedade, tem uma natural vocação para oferecer contribuição teórica e prática relevante ao terceiro setor. Mas percebo que os profissionais da psicologia em geral, independentemente de seu interesse por questões de natureza social, são muito valorizados nas organizações do terceiro setor. Isto ocorre porque estas organizações têm forte vocação de apoio ao ser humano, existem para acolher pessoas e promover seu desenvolvimento, o que naturalmente as aproxima da psicologia. Pergunta: A seu ver, qual é o segmento mais organizado e com maior poder de transformação hoje no Brasil? Resposta: Como já disse antes, é preferível pavimentar os caminhos da colaboração, mais do que identificar um setor que, isoladamente, nos possa conduzir a melhores destinos. Todos os setores têm capacidade e poder de transformação. Importa que estejam imbuídos de intenções democráticas e se disponham a construir uma nação mais justa e equilibrada. Pergunta: O senhor diria aos estudantes de psicologia de hoje que o terceiro setor é um bom caminho a seguir? Resposta: Certamente é um bom caminho, que, como qualquer outro, não deve ser idealizado. É preciso tomar cuidado com certo modismo e evitar buscar experiências no terceiro setor apenas como fator de enriquecimento curricular. Como sempre, o que deve ser decisivo é a autêntica vocação pessoal.
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
9

Cairo, Nanci Garcia y Karla Losse Mendes. "TERCEIRO SETOR, RESPONSABILIDADE SOCIAL E VOLUNTARIADO". Psicologia Argumento 23, n.º 42 (27 de octubre de 2017): 11. http://dx.doi.org/10.7213/rpa.v23i42.20229.

Texto completo
Resumen
“Mudar o mundo está em nossas mãos” é o lema do Centro de Ação Voluntária de Curitiba. O CAV é uma organização não-governamental que atua como uma ponte entre as pessoas que gostariam de ser voluntárias e as instituições que precisam deste trabalho para defender sua causa. A organização dedica-se a promover o voluntariado, realizando, todas as segundas-feiras, reuniões para encaminhar os interessados às instituições. Após participar da reunião, o candidato pode consultar o banco de dados disponível no local e escolher uma instituição de acordo com os horários que tem disponível e o trabalho que deseja desenvolver. Feita a escolha, o interessado entra diretamente em contato com a organização escolhida e inicia o trabalho voluntário. O banco de dados do Centro de Ação Voluntária conta com 258 instituições cadastradas para receber voluntários e é possível escolher entre quase duzentas atividades diferentes. As tarefas compreendem desde organizar bazares, acompanhar idosos, cuidar de jardins, realizar leituras para crianças cegas, auxiliar administrativo, informática, costureira, e muitos outras. Esta variedade de atividades comprova que todas as pessoas podem ajudar de alguma forma, pois os horários são bastante flexíveis. Algumas instituições fornecem até oportunidades em que o voluntário não precisa sair de casa para ajudar, ele desenvolve a atividade e depois a remete para a instituição, como é o caso de alguns artesãos. O CAV foi fundado em 1998 e além de disponibilizar vagas para voluntariado, também disponibiliza seu know-how em gerenciamento de voluntariado dentro das instituições, por meio de cursos e encontros com palestras na área. Nestes últimos seis anos, já passaram pelas reuniões promovidas pelo CAV mais de doze mil voluntários. Somente em 2004, foram cerca de cinco mil voluntários que ofereceram aproximadamente seiscentas mil horas de trabalho para causas sociais em Curitiba e Região Metropolitana. Desde o início dos anos 90 o número de organizações não governamentais vem se multiplicando a cada ano. Mesmo sem dados oficiais, sabe-se hoje que o Brasil é um dos países com o maior número de ONGs. O aumento de ações relacionadas à Responsabilidade Social Empresarial e Voluntariado também já é significativo. Para abordar o tema, entrevistamos Fábio Ribas, doutor em Psicologia Social pela Universidade Católica de São Paulo e diretor executivo da Prattein , especializada em desenvolvimento social e educação. Pergunta: O senhor acredita que o terceiro setor está mudando a cara do Brasil? Resposta: Nenhum setor isoladamente tem capacidade para mudar a cara do Brasil. Todos os setores (poder público, setor privado, terceiro setor) refletem as tensões e conflitos presentes em nossa realidade e, assim, podem tanto portar valores de mudança quanto fortalecer tendências que reproduzem a injustiça e a desigualdade que marcam o país. Atualmente, vivemos uma era de mudanças e incertezas, na qual a riqueza, o desenvolvimento e a tecnologia coexistem com a violência, a desigualdade e a exclusão social. Nesse cenário, o crescimento do terceiro setor pode ser compreendido como um saudável movimento da cidadania em busca de novos paradigmas de desenvolvimento social. Porém, para que traga efetiva novidade, o emergente terceiro setor não poderá ser apenas um mecanismo de amortecimento dos efeitos da exclusão social, mas precisará estruturar-se para ir além, ajudando a criar condições de emancipação e vida digna para os pobres, promovendo a igualdade de oportunidades e a inclusão social. E isto só será possível se souber atuar em colaboração com os demais setores, evitando perceber-se como segmento privilegiado ou panacéia para a solução de problemas sociais. É claro que a prática colaborativa não exclui a iniciativa de pressionar os demais setores para que atuem com responsabilidade social. Pergunta: Fala-se muito em voluntariado como exercício pleno da cidadania e não como prática meramente assistencialista. Isso pode ajudar no fortalecimento do terceiro setor? Resposta: O voluntariado é um fenômeno que pode estar passando por um processo de reconstrução, no qual a antiga filantropia assistencial vai sendo progressivamente substituída por preocupações mais efetivas com a concretização de uma sociedade mais justa. Para os que dizem que a inspiração do voluntariado é sempre assistencialista ou conservadora, vale lembrar a frase de Che Guevara, para quem "o voluntariado é uma escola criadora de consciências". Ocorre que o assistencialismo é algo muito arraigado na cultura brasileira e nas próprias políticas sociais, o que torna sua superação um processo complexo. Para trazer algo realmente novo, o “voluntariado cidadão” precisa articular a assistência indispensável à busca da cidadania emancipatória. Esta seria a grande novidade: a descoberta de que o trabalho voluntário pode ajudar a desenvolver nos pobres competências de compreensão da realidade, auto-sustentação e empreendedorismo. Esse voluntariado será capaz, então, de contribuir para que o terceiro setor se desenvolva como um espaço que pode fortalecer a autonomia das comunidades para resolver seus próprios problemas. Pergunta: Muitas pessoas criticam o trabalho profissional exercido de forma voluntária, alegando que isso tira oportunidades de emprego. É verdade? Resposta: Não tenho dados para dizer em que extensão isto estaria ocorrendo. Creio que a substituição de trabalho profissional por trabalho voluntário é típica de entidades sociais marcadamente assistencialistas, que oferecem assistência pobre para quem é pobre. Nessas entidades predomina uma compreensão e uma prática limitadas de voluntariado. O novo tipo de voluntário a que me referi em resposta anterior é alguém que possui competências que agregam valor à instituição ou programa social de que participa, mas que não deve e não pode substituir o trabalho profissional. Esse voluntário traz contribuições específicas e diferenciadas que são importantes para o avanço dos programas e geralmente contribui para o desenvolvimento das equipes profissionais. Para substituir o trabalho profissional, esse tipo de voluntariado teria que ser exercido de forma intensiva e permanente, o que o tornaria praticamente inviável. Muitas instituições do terceiro setor que buscam aprimorar seu trabalho compreendem a necessidade de contar com equipes profissionais competentes e adotam programas de gestão de voluntariado que combinam de forma inteligente e produtiva profissionalismo e voluntariado. Pergunta: O senhor acha válido que profissionais da psicologia disponibilizem seu saber acadêmico para tarefas voluntárias? Resposta: Sim. Como qualquer profissional, o psicólogo pode atuar como voluntário de causas ou programas sociais. E como o terceiro setor tem forte preocupação com o desenvolvimento humano, o psicólogo pode trazer uma contribuição decisiva. Pergunta: Nos Estados Unidos o trabalho voluntário é bastante conhecido por sua forma de atuação prática, como, por exemplo, no caso de empregados de uma empresa que se reúnem num final de semana para pintar a escola do bairro. Esse tipo de ação deveria ser incentivado aqui no Brasil? Resposta: No Brasil muitas empresas já incentivam o envolvimento de seus empregados em ações sociais voluntárias. Porém, há certa confusão no meio empresarial sobre o significado do voluntariado dos empregados e a melhor forma de incentivá-lo. Algumas empresas criam programas sociais próprios e envolvem seus empregados neles, chamando isto de trabalho voluntário, o que não é correto. Já assessorei empresas que tiveram problemas com mobilizações deste tipo, as quais acabaram sendo vistas pelos empregados como atividades de caráter mais "obrigatório" do que "voluntário". Por outro lado, muitas atividades eminentemente voluntárias de empregados, apoiadas pelas respectivas empresas (ou exercidas sem interferência da empresa), apresentam caráter fragmentário e pontual, não indo além de limites tipicamente assistencialistas. Mas há também experiências mais interessantes e bem estruturadas, nas quais o voluntariado autêntico dos empregados é apoiado de forma conseqüente pelas empresas, criando-se espaço para reflexão e aprimoramento da capacidade de ação dos empregados no campo social, bem como programas sociais de empresas destinados ao fortalecimento de comunidades, que utilizam deliberadamente as competências dos empregados como recurso essencial. Pergunta: Em seu artigo "O conceito de terceiro setor", o senhor diz que as ONGs e entidades assistenciais estão sendo valorizadas hoje como organizações portadoras de valores fundamentais para a sociedade. Que valores são esses e qual o papel que desempenham para o desenvolvimento humano hoje? Resposta: Refiro-me sobretudo ao potencial dessas organizações para propiciar às pessoas novos tipos de inserção na esfera pública, novas formas de compromisso e participação em questões de interesse comum. A crise da democracia representativa tem levado alguns analistas a propor a necessidade de "democratizar a democracia". Isto significa, entre outras coisas, a criação de mecanismos de participação pelos quais os cidadãos possam influir mais diretamente na vida pública, para além do voto. As ONGs e entidades sociais permitem esse tipo de participação, especialmente quando alargam seu campo de visão e passam não apenas a assistir pessoas, mas também a propor programas e políticas que devam ser assumidos ou apoiados pelos governos e pela sociedade em geral. As organizações do terceiro setor são portadoras de vários outros valores, entre os quais destaco a capacidade de chegar aonde o Estado muitas vezes está ausente: nos segmentos mais esquecidos da sociedade, nas populações mais vulneráveis que, de outra forma, não teriam suas condições de existência, sua voz e suas capacidades reconhecidas e valorizadas. Pergunta: O nível de profissionalização das ONGs ainda não é o adequado. O que tem de ser feito para se resolver isso? Resposta: A profissionalização das organizações do terceiro setor é um processo que envolve várias dimensões: aprimoramento da qualidade dos programas de atendimento, maior capacidade de buscar parcerias e recursos para a sustentabilidade das ações, aprimoramento da competência de gestão e da capacidade de influir em políticas públicas. A busca de profissionalização pressupõe uma autocrítica dos aspectos restritivos da cultura assistencialista na qual grande parte das entidades sociais foi formada, mas também um reconhecimento de qualidades próprias, desenvolvidas no decorrer desta mesma formação, que lhes permitem desempenhar um papel essencial na promoção do desenvolvimento social: vínculos de confiabilidade com comunidades locais, agilidade no atendimento às necessidades dos grupos de baixa renda, aptidão para prestar serviços em escala humana, capacidade para mobilizar o apoio e a participação popular para a implementação de mudanças sociais necessárias. Em tempos de mudança, o contato das organizações do terceiro setor com outras culturas de gestão (tanto do setor empresarial quanto do setor público) pode possibilitar a articulação entre conceitos como técnica e carisma, voluntarismo e profissionalismo, e estimular o desenvolvimento de novos princípios e metodologias de ação social. Pergunta: Quem está mais atento ao terceiro setor, o poder público ou o empresariado? Resposta: Há alguns anos atrás as empresas que desenvolviam ações sociais estavam mais atentas ao terceiro setor que o poder público. Faziam doações para ONGs e entidades assistenciais, e acreditavam ser mais importante destinar recursos ao terceiro setor que apoiar projetos sociais governamentais. Nessa fase, as empresas tendiam a desvalorizar o papel do Estado no campo social, o que levou (e ainda leva) muitas analistas a verem aí, a meu ver de forma equivocada, unicamente intenções de privatização do espaço público. Nos últimos anos, os governos passaram a reconhecer o terceiro setor como parceiro de políticas sociais, embora este processo ainda tenha que ser muito aprofundado. Creio que o mais importante é que todos reconheçam que o principal desafio no campo social é o desafio da colaboração: é preciso somar esforços em iniciativas intersetoriais que tenham claros objetivos de construção de comunidades mais justas, menos desiguais e mais auto-sustentadas. Pergunta: Muitas vezes ouvimos que responsabilidade social é mais uma ferramenta de marketing empresarial. Isso é verdade no Brasil? Resposta: As empresas que concebem a responsabilidade social como simples marketing social não vão muito longe nessa área. Pois cada vez mais a mídia e os consumidores conscientes estão sabendo distinguir entre propaganda interesseira e compromisso conseqüente no que se refere ao desenvolvimento social. Mais do que ferramenta de marketing, responsabilidade social vem sendo concebida como estratégia de sustentabilidade das empresas. No limite, o que está em jogo é o avanço da consciência de que, na fase do capitalismo que ora se inicia, o lucro precisa ser balizado pelo bem comum. Pergunta: Qual a relação entre psicologia social e terceiro setor? Resposta: Creio que a psicologia social, por seu foco nas relações entre os indivíduos, as organizações e a sociedade, tem uma natural vocação para oferecer contribuição teórica e prática relevante ao terceiro setor. Mas percebo que os profissionais da psicologia em geral, independentemente de seu interesse por questões de natureza social, são muito valorizados nas organizações do terceiro setor. Isto ocorre porque estas organizações têm forte vocação de apoio ao ser humano, existem para acolher pessoas e promover seu desenvolvimento, o que naturalmente as aproxima da psicologia. Pergunta: A seu ver, qual é o segmento mais organizado e com maior poder de transformação hoje no Brasil? Resposta: Como já disse antes, é preferível pavimentar os caminhos da colaboração, mais do que identificar um setor que, isoladamente, nos possa conduzir a melhores destinos. Todos os setores têm capacidade e poder de transformação. Importa que estejam imbuídos de intenções democráticas e se disponham a construir uma nação mais justa e equilibrada. Pergunta: O senhor diria aos estudantes de psicologia de hoje que o terceiro setor é um bom caminho a seguir? Resposta: Certamente é um bom caminho, que, como qualquer outro, não deve ser idealizado. É preciso tomar cuidado com certo modismo e evitar buscar experiências no terceiro setor apenas como fator de enriquecimento curricular. Como sempre, o que deve ser decisivo é a autêntica vocação pessoal.
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
10

DE ASSIS, NEIVA. "ECONOMIA SOLIDÁRIA: TRABALHO E EDUCAÇÃO EM UMA PERSPECTIVA COOPERATIVA". Anais da Feira de Ensino, Pesquisa e Extensão do Campus São Francisco do Sul - FEPEX. 1 (9 de octubre de 2017). http://dx.doi.org/10.21166/fepex-sfs.v1i0.131.

Texto completo
Resumen
Introdução Este trabalho caracteriza-se por um relato da experiência de um projeto de extensão em andamento que tem como objetivo realizar ações de criação e fortalecimento da economia solidária no município de São Francisco do Sul. A economia solidária caracteriza-se por um conjunto de atividades em áreas como produção, prestação de ser- viços, comercialização e consumo. São organizadas de forma coletiva, solidária e de forma autogestionada, com objetivo de gerar trabalho e renda; desenvolver relações de produção e de relações, sociais cooperativas e solidárias. Contemporaneamente pode-se observar diversas experiências em que a economia solidária é organizada por empreendimentos coletivos, solidários e autogestionários e que podem tomar a forma de cooperativas, associações e/ou microempresas. O objetivo da economia solidária é a geração de trabalho, renda e desenvolvimento de novas relações de produção e de novas relações sociais na comunidade. Este projeto de extensão partiu de uma demanda identificada no ano de 2016, por meio de um projeto de ensino desenvolvido no IFC-SFS, denominado “I Feira em prol da Economia Solidária”, evento em que participaram do planejamento e execução do evento, aproximadamente 25 estudantes e 40 artesãos e produtores agrícolas. Nesta proposta, em andamento, o público-alvo interno é os moradores de São Francisco do Sul, mais especificamente grupos de artesãos e pequenos produtores de alimentos e de produtos agrícolas. Além dos moradores do município que poderão consumir produtos de forma solidária e sustentável. Método O projeto de extensão caracteriza-se por metodologias participativas e tem como fundamento a psicologia histórico-cultural e os princípios da educação popular de Paulo Freire, por compreender que os seres humanos são seres histórico e culturalmente construídos, sujeitos proprietários da história e transformadores da realidade social. Con- siderou-se ainda a potência que os encontros entre sujeitos produzem na própria subjetividade ao participarem de processos sociais e coletivos. (Sawaia,2002) Dentre os procedimentos metodológicos em desenvolvimento, destaca-se o mapeamento de artesãos e produtores agrícolas, visitas técnicas, reuniões de planeja- mento e assessoria e a feira de Economia Solidária no espaço físico do Campus São Francisco do Sul. O projeto conta com bolsista de extensão, por meio do edital 142/2017 e de- mais membros colaboradores que têm realizado grupos de estudo sobre economia solidária e sobre metodologias de trabalhos com grupos. Estão previstas ainda, reuniões e visitas técnicas com a equipe do projeto para articulação do trabalho com a Política de Assistência Social e a Secretaria Municipal de Agricultura, com o Fórum Catarinense de Economia Solidária e a Incubadora Tecnológica da FURB. Atualmente a proposta está realizando a atualização do mapeamento de produtores e artesãos a partir da feira realizada em 2016, a mobilização de novos interessa- dos em participar da feira, bem como contato com os participantes já cadastrados. A etapa futura será a reunião de interessados, prevista para o mês de agosto. O projeto de extensão inclui ainda assessoria técnica para que estes produtores individuais atuem de forma coletiva e solidária. Serão realizados alguns encontros em forma de oficinas aos participantes, envolvendo algumas temáticas já identificadas com a experiência de 2016: manipulação de alimentos, elaboração de custo e preço, estratégias de apresentação e comercialização de produtos, desenvolvimento de criatividade, trabalho cooperativo, sustentabilidade, manejo de hortaliças, entre outros a serem identificados. O ponto culminante do projeto ocorrerá com a organização e execução mensal de uma Feira em prol da Economia Solidária no pátio do Campus, com os produtos e serviços: alimentação; produtos agrícolas e/ou orgânicos; artesanato e vestuário; livros e troca/troca e prestação de serviços, entre outros. Durante o desenvolvimento da feira ocorrerão atividades culturais como música, dança, teatro realizados por estudantes ou por moradores da localidade. Resultados e discussão O projeto de extensão Economia Solidária: trabalho e educação em um perspectiva cooperativa foi iniciado recentemente e, portanto pode-se considerar apenas alguns resultados preliminares, tais como a contribuição para o fortalecimento de relações mais democráticas, participativas e solidárias. Pois, prioriza ações cooperativas, colaborativas e de envolvimento entre os servidores, estudantes e moradores de São Francisco do Sul e, valoriza o saber e as práticas populares. Por meio de um projeto de ensino, com atividades de estudo e planejamento, realizaram-se dois encontros (22 e 29 de novembro de 2016) com os interessados em participar do movimento de economia solidária na localidade. Estes encontros caracterizaram-se por momento de formação com aproximadamente 50 artesãos e produtores. E culminou na organização da I Feira em prol da Economia Solidária, que aconteceu no dia 03/12/2016. Nesta experiência, 25 estudantes tiveram a oportunidade de organizar o processo de trabalho do evento, fizeram o mapeamento de artesãos e produtores presentes no território, e, principalmente, envolveram-se em uma atividade econômica alternativa aos modos capitalistas de produção e consumo. Participaram das atividades de planejamento e execução da I Feira em prol da Economia Solidária, 27 produtores de artesanatos, alimentos ou produtos agrícolas, além de um grupo já consolidado como Economia Solidária denominado Arte Babitonga com mais outros 30 membros. Destaca-se ainda, a participação de um grupo de 7 participantes da comunidade guarani que puderam expor suas cestarias, colares e outros objetos de forma inclusiva e digna, com suporte de uma mesa, como todos os outros artesãos e não como encontram-se no Centro Histórico: sentados pelo chão, sem qualquer atenção da política pública (ASSIS, 2016). Atualmente, estruturado como um projeto de extensão tem iniciado um pro- cesso de organização, divulgação e formação inicial e continuada com relação à temática da economia solidária, ainda pouco conhecida na cidade. Este trabalho com a economia solidária tem oportunizado aos estudantes do Campus contato com outras formas organizativas de produção e de trabalho, contribuindo para a formação profissional em uma perspectiva crítica e ao mesmo tempo permite que a instituição educativa cumpra a função de qualificar também a comunidade em que está inserida e os arranjos produtivos ali presentes. Além desses resultados, considera-se que a articulação com as políticas públicas presentes no município e na região, (Secretaria de Agricultura, Secretaria de Assistência e Fundação de Cultura) promovem qualificação das ações de pesquisa e ensino, além da extensão. Considerações parciais A economia solidária apresenta-se como uma alternativa ao modelo econômico vigente, ou seja, ao modelo capitalista, que produz riquezas gerando desigualdade para a maioria da população, além de danos no que se refere à destruição do meio ambiente. O movimento denominado Economia Solidária (ES), ainda é uma categoria que se encontra em disputa e em construção (Lechat, 2002a). Este projeto tem como ponto principal a prática da economia solidária na cidade de São Francisco do Sul. Busca construir formas alternativas de gestão, que poderão participar estudantes do Ensino Médio Integrado de Guia de Turismo e de Administração, estudantes do Curso de Tecnologia em Logística e de Licenciatura em Ciências Agrícolas/Araquari. Docentes e servidores também podem ser beneficiados e participar direta ou indiretamente do projeto, por meio da participação nas atividades de reunião e planejamento, nos grupos de estudo ou simplesmente prestigiando os eventos previstos no projeto e consumindo produtos socialmente e ambientalmente responsáveis.
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.

Tesis sobre el tema "Artesãos - Formação profissional - Bolívia"

1

Chavez, Ballon Anna Elizabeth. "Trabalho e educação na capacitação artesanal: caso Boliviano". reponame:Repositório Institucional do FGV, 1993. http://hdl.handle.net/10438/9272.

Texto completo
Resumen
Submitted by Beatriz_ Estagiaria (marcianb@ig.com.br) on 2012-02-10T18:31:48Z No. of bitstreams: 1 000059227.pdf: 21719141 bytes, checksum: 47ab99f2a7f7b5885c7c5fbb04376142 (MD5)
Made available in DSpace on 2012-02-10T18:32:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000059227.pdf: 21719141 bytes, checksum: 47ab99f2a7f7b5885c7c5fbb04376142 (MD5)
The educational conception that the craftsmen have in general, is winder than the simple practice of formal education. It’s clear for the craftsmen, than the relationship among people and groups, are educational facts than guide towards reaching various objectives such as labor and production. The craftsmen instruction is an expression of the education that has several objectives, prosses and dimentions that must be worked inside of the craftsmen group in accordance to its needs. The instructions must be and instrument that supports all the progress and development of craftsmen and their organization. As a consequence the educational component called instruction, will be an important element of support to catch one of the tasks related to the craftsmen job. The dimention of the craftsmen instruction will have to reach a human technic integrity, in the education; these dimentions can not be limited by operative technics, financial, logistic, and administrative topics, on the contrary it is necessary to get some consciousness and participative practice, reaching with this social and political dimentions inside the reaching with this social and political dimentions inside the craftsmen practice. These dimention have as a previous condition the generalization of the basic school in the perspective of their interests, needs and goals.
A concepção de educação que o artesanato em geral tem é bastante ampla; entende-se por educação muito mais que a mera prática da educação formal. Para o artesão torna-se extremamente claro que a interação entre as pessoas e os grupos são fatos educacionais que são orientados em benefício de diversos objetivos, podendo ser a produção e o trabalho. A capacitaçã artesanal é tomada como uma expressaõ da educação. E uma totalidade que compreende objetivos, procdessos e dimensões que devem ser trabalhados no interior do setor e de acordo com as suas necessidades. A capacitação artesanal deve ser um instrumento que apoie toda e cada uma das dimensões e aspectos do progresso e desenvolvimento dos artesãos e suas organizações. Consequentemente, o componente educacional denominado capacitação, será um elemnto de apoio e acompanhamento a todas e cada uma das tarefas e processos vinculados com o trabalho artesanal. As dimensões da capacitação artesanal terão que aspirar a uma integralidade técnico-humanista na ação educativa; estas dimensões não podem limitar-se a aspectos técnicos-operativos, financeiros, logísticos e adminisrativos, pelo contrário, devem-se observar também aspectos de conscientização e prática participativa, alcançando com eles dimensões sociais e políticas dentro da prática do trbalho artesanal. Estas dimensões têm como condição prévia a universalização da escola básica na perspectiva dos seus interesses, necessidades e lutas.
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
2

Martins, Marilda da Conceição. "Professoras de escolas rurais: Bolívia, Brasil e México". Universidade de São Paulo, 2016. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-21092016-155746/.

Texto completo
Resumen
Esta tese investiga trajetórias de formação de professoras de escolas rurais do Brasil, da Bolívia e do México. Por meio de entrevistas biográficas buscou-se a partir das memórias de vida e formação das professoras, relações, diferenças e articulações em seus relatos de vida e itinerários formativos. A tese se desenvolve na linha de quatro grandes questionamentos que foram organizados em quatro partes. A primeira se ocupa das questões teóricas, na qual são apresentadas discussões mais gerais sobre formação de professores até as especificidades da educação rural no Brasil, na Bolívia e no México. Especificamente no contexto brasileiro apresenta-se um levantamento de dados sobre as pesquisas acerca da formação de professores de escolas rurais produzidas nos anos de 2000 a 2011, disponíveis no banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) situando as principais questões presentes no debate nacional sobre formação de professores de escolas rurais. Além disso, há discussões sobre a formação de professores de escolas rurais no Maranhão, de onde são provenientes três das cinco professoras entrevistadas nesta pesquisa. A segunda parte trata do método e contexto de realização da pesquisa ou o campo de pesquisa, um quilombo, um assentamento vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), uma comunidade sem vínculo com os movimentos sociais, no caso brasileiro; uma comunidade rural chamada San Juan del Chaco, na Bolívia e Oaxaca, no México. Discute-se o método biográfico e abordagem da análise de conteúdo como abordagens teórico-metodológicas da pesquisa, além das cinco categorias de análise: trajetórias de formação profissional, práticas de docência, conhecimento da profissão, permanência na profissão e na docência rural e memórias da vida, trabalho e formação. A terceira é devotada à análise dos dados. Nela se verifica, dentre outras questões, que as cinco professoras são pertencentes à classe popular, tiveram dificuldades de acesso aos processos de escolarização e profissionalização docente, possuem, portanto, memórias de sofrimento e superação, encontraram na militância em organizações e movimentos sociais formas de combater a invisibilidade das escolas rurais, assim como, de compreender suas trajetórias de vida e de formação. A quarta, e última, parte apresenta considerações finais, limitações da pesquisa e, finalmente, propostas para as escolas rurais e formação de professores. A tese constata, deste modo, que não há nos três países políticas públicas consolidadas de educação rural, bem como, de formação de professores para as áreas rurais.
This thesis investigates learning paths of rural school teachers from Brazil, Bolivia and Mexico. Through biographical interviews it sought since the living memories and training of teachers, relationships, differences and joints in their reports of life and training routes. The thesis develops in the line of four major questions that were organized in four parts. The first, deals with the theoretical questions, in which are presented the general discussions from teacher training to the specificities of rural education in the three countries. Specifically in the Brazilian context is presented a data collection on researches about the formation of rural school teachers produced in the years 2000-2011, available in the database of Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) [Higher Education Personnel Improvement Coordination], placing the main issues present in the national debate on training rural school teachers. In addition, there are discussions about the formation of rural school teachers in Maranhão, from where came three of the five teachers interviewed for this research. The second part deals with the method and the context of achievement the research or of the research field, a quilombo, a settlement linked to the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) [Landless Workers\' Movement], a community without ties with the social movements in the Brazilian case; a rural community called San Juan del Chaco in Bolivia and Oaxaca, in Mexico. It discusses the biographical method and the approach of content analysis as a theoretical and methodological approaches to research, besides the five categories of analysis: professional learning paths, teaching practices, professional knowledge, permanence in the profession and in the rural teaching and memories Life, work and training. The third is devoted to data analysis. Here can be verified, among other issues, that the five teachers are belonging to the working class, had poor access to schooling processes and teaching professionalization, hold thus suffering and overcoming memories, found in the militancy in social organizations and movements forms of combat invisibility of rural schools, as well as to understand their paths of life and training. The fourth, and final, part presents final considerations, research limitations and, finally, proposals for rural schools and teacher training. The thesis notes, therefore, that there are no publics polices consolidated in the three countries on rural education as well as on training teachers for rural areas.
Los estilos APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
Ofrecemos descuentos en todos los planes premium para autores cuyas obras están incluidas en selecciones literarias temáticas. ¡Contáctenos para obtener un código promocional único!

Pasar a la bibliografía