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Tesis sobre el tema "De civitate Dei"

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COELHO, F. S. "Religião, Identidade e Estigmatização: Agostinho e os pagãos na obra De civitate Dei". Universidade Federal do Espírito Santo, 2011. http://repositorio.ufes.br/handle/10/3463.

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Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4646_Fabiano_de_Souza_Coelho.pdf: 802454 bytes, checksum: 5f093fb9a61c615d5e9bbcfb129e116a (MD5) Previous issue date: 2011-04-06
Em 24 de agosto de 410 d.C., a cidade de Roma foi saqueada, por três dias e três noites, pelos visigodos comandados por Alarico. Tal episódio contribuiu para que os pagãos questionassem a nova ordem política e religiosa vigente no Império Romano a tempora christiana. Naquele tempo, Agostinho (354-430 d.C.), bispo da cidade de Hipona, norte da África romana, foi um dos principais personagens do debate entre cristãos e pagãos, além de também ter sido um dos maiores personagens da história da Igreja cristã e da humanidade. Este acontecimento em Roma levou o bispo Agostinho de Hipona a elaborar sua réplica aos pagãos uma apologia ao Cristianismo feita por meio dos XXII Livros da De Civitate Dei. A réplica foi dirigida aos aristocratas pagãos defensores do mos maiorum, em especial, àqueles que faziam parte do círculo intelectual liderado por Volusiano, cônsul de Cartago, e que resistiram à difusão da nova organização religiosa no Império Romano. Tendo como documentação primária a obra A Cidade de Deus, apresentaremos na presente dissertação a análise dos discursos do bispo Agostinho de Hipona, os quais redimensionaram a estrutura identitária cristã e, consequentemente, sintetizaram o processo social de estigmatização e exclusão dos pagãos.
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2

Tornau, Christian. "Zwischen Rhetorik und Philosophie Augustins Argumentationstechnik in De civitate Dei und ihr bildungsgeschichtlicher Hintergrund". Berlin New York de Gruyter, 2004. http://deposit.d-nb.de/cgi-bin/dokserv?id=2834857&prov=M&dok_var=1&dok_ext=htm.

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Oliveira, Cléver Cardoso Teixeira de. "Lei divina e lei humana em Agostinho: De Libero Arbitrio e De civitate Dei". Universidade de São Paulo, 2014. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-24102014-171701/.

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O plano deste estudo se caracteriza por entender a relação entre lei divina e lei humana concebida por Agostinho no L. I de O Live-Arbítrio e no L. XIX de A Cidade de Deus. Assim almejamos analisar primeiramente a relação entra as duas leis no L. I do diálogo e posteriormente confrontá-la com a análise retirada da Cidade de Deus, verificando as possíveis implicações de uma reformulação no entendimento da política para Agostinho. Desse modo, pretendemos evidenciar como Agostinho reformulou seu pensamento sobre as duas leis e mostrar as conseqüências de tal mudança em noções como justiça, paz, Estado, guerra e escravidão
The purpose of this study is defined by understanding the relationship between divine law and human law conceived by Augustine in On Free Choice of the Will, book I, and The City of God, book XIX. Thus, we aim first to analyse the relation among the two laws in the dialogue, then comparing it with the analysis from The City of God by checking possible implications of a reformulation in the understanding of politics for Augustine. As such, we intend to show how Augustine reformulated his thought about the two laws and the consequences of such a change in notions as justice, peace, State, war and slavery
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Dufal, Blaise. "Repenser l’autorité du Père : Saint Augustin et le De civitate Dei au XIVe siècle". Paris, EHESS, 2014. http://www.theses.fr/2014EHES0064.

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La Cité de Dieu, œuvre centrale du christianisme latin et objet de multiples références dans la culture médiévale, ne fait pourtant pas l'objet de commentaire à part entière avant le début du XIVe siècle. Cette étude porte sur l'événement textuel inédit que constituent les commentaires du De civitate Dei composés par 8 clercs de la scolastique appartenant aux ordres mendiants (Nicolas Trevet, Thomas Waleys, François de Meyronnes, Iacopo Passavanti, John Ridevall, Fortanier Vassal, John Baconthorpe), entre 1305 et 1335. La première partie montre comment les mobilisations de la figure de saint Augustin participent de la construction par la scolastique médiévale de la patristique en tant que système d'organisation des autorités intellectuelles et religieuses. La seconde partie étudie les commentaires des classici oxoniens qui témoignent d'une approche encyclopédiste du texte augustinien, et se focalisent sur les savoirs antiques contenus dans cette œuvre, pour les expliquer et les développer. Ces textes sont des témoins de la construction d'un savoir spécifiquement consacré aux cultures païennes du passé. La troisième partie analyse la traduction en vernaculaire en 1371 de La Cité de Dieu, et son commentaire, par Raoul de Presles, qui inscrit le texte augustinien dans le cadre de la propagande de Charles V. Ce juriste de formation utilise les commentaires produits par les scolastiques pour composer une œuvre qui devient par ses riches enluminures, un objet d'apparat destiné aux aristocrates laïcs et renfermant un savoir encyclopédique sur l'histoire antique
Master piece of Latin Christianism and source of multiple references in medieval culture, The City of God was not subject of commentaries before the beginning of the XIVth century. This study analyses the emergence of a textual event embodied by the commentaries written by 8 scholastic mendicant friars (Nicolas Trevet, Thomas Waleys, Francois de Meyronnes, Iacopo Passavanti, John Ridevall, Fortanier Vassal, John Baconthorpe) between 1305 and 1335. The first part shows how the mobilisations of St. Augustine by medieval scholasticism built patristic as an organizational system of intellectual and religious authorities. The second part examines the commentaries of oxonian classici as an encyclopedic approach to the Augustinian text, and as a focus on classic knowledge to explain and develop them. These texts demonstrate the construction of a knowledge specifically dedicated to pagan classic cultures. The third part analyzes the translation of the City of God into vernacular in 1371 and its commentary by Raoul de Presles, transforming the Augustinian text into capctian propaganda. This lawyer uses the scholastics commentaries to compose a text enriched with illuminations becoming a ceremonial object, foi lay aristocrats and an encyclopedic knowledge about classic history
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LIMA, B. S. "Relações políticas e tradição romana na retórica empregada por Agostinho na obra De Civitate Dei (412-426)". Universidade Federal do Espírito Santo, 2018. http://repositorio.ufes.br/handle/10/9295.

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Made available in DSpace on 2018-08-01T23:44:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9712_DISSERTAÇÃO - BRUNO SOARES.pdf: 801205 bytes, checksum: 2c5add6904c85f17d2816a2bb4ca87d5 (MD5) Previous issue date: 2018-04-13
O presente estudo analisa o livro De Civitate Dei escrito por Agostinho de Hipona entre 412 426 E.C sob a perspectiva das relações políticas e tradições romanas relatadas no discurso retórico e ressaltando a visão do texto que enfoca a imagem da Cidade de Deus sobre a cidade de Roma. O problema formulado questiona a retórica arrumada ao longo da obra tendo em vista a hipótese de que a Roma construída no texto de Agostinho atende a um objetivo que é servir de defesa contra a acusação vinda dos romanos pagãos de que a invasão de Roma foi culpa dos romanos não cristãos. O objetivo deste estudo é mostrar a construção das tradições romanas e das relações políticas na retórica de Agostinho como uma abordagem do documento para discutir aspectos históricos do De Civitate Dei através das contribuições teóricas e metodológicas da História Social. Esta discussão incidirá nos conceitos desenvolvidos por Max Weber, Serge Bertein, Roger Chartier e Pierre Bourdier. Faz uso da metodologia da análise do discurso francês de acordo com especialista em análise do discurso Dominique Maingueneau.
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Lawson, James. "The second purification : apologetic strategy and Christian self-definition in De Civitate Dei Book 10". Thesis, University of Oxford, 1996. http://ethos.bl.uk/OrderDetails.do?uin=uk.bl.ethos.320796.

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Thorn, Edwina Maxine. "Nicholas Trevet's and Thomas Waleys's Commentaries on Augustine's De civitate Dei and later medieval approaches to antiquity". Thesis, University of Bristol, 2013. http://ethos.bl.uk/OrderDetails.do?uin=uk.bl.ethos.654436.

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Nicholas Trevet's and Thomas Waleys's commentaries on De civitate Dei are neglected works which provide valuable perspectives on attitudes to classical antiquity on the cusp of the Renaissance. The only existing study which pays more than cursory attention to these commentaries is Beryl Smalley's English Friars and Antiquity in the Early Fourteenth Century (1960). There they are discussed among the moralising biblical commentaries and preaching aids of the English classicising friars. Although Smalley recognised that the friars' work seemed to challenge the received understanding of medieval learning and the Renaissance, her assumptions about their critical method prevented her from fully recognising the commentaries' most innovative aspects. Recent debates about the definition and significance of Italian humanism, as well as fresh insights into scholastic exposition of the Latin Classics, biblical exegesis and encyclopaedic writing call for a reassessment of Trevet's and Waleys's commentaries and attitUdes to classical antiquity. Contrary to common belief, the commentaries share none of the dogmatic tone or moralising exegesis of contemporary classicising biblical commentaries and preaching aids. Instead they are pre-dominantly literal in their exposition. They show a sensitivity to historical difference and the periodisation of Roman history, and take an even-handed approach to Christian and pagan authors. Their interest in social history and the collapse of the Roman Republic is driven by an awareness of their sources' contemporary political resonance. Nonetheless, their critical method is strictly historicist and manifests characteristics which modern Renaissance scholars continue to prize as humanist innovations. Trevet's and Waleys's expositions of De civitate Dei bear witness to the range of approaches to antiquity which have recently been emphasised by revisionist scholars of the Renaissance. Their commentaries, however, demonstrate that such approaches did not originate or develop in isolation, and that there were never entirely separate spheres of activity, as scholars of this period navigated across institutional and corporate boundaries. The friars' commentaries and their reception indicate that it is a mistake to draw too sharp a distinction between humanist and more established forms of learning, and testify to the continued vitality of intellectual life in late medieval universities and religious communities.
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MOURA, PAULO HAMURABI FERREIRA. "THE ETHICAL-MORAL FUNDAMENTALS OF PEACE ON DE CIVITATE DEI OF SAINT AUGUSTINE AND HIS CONTRIBUTION TO THE CURRENT PEACE-BUILDING". PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO, 2009. http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=15421@1.

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
Esta tese tem como tema: Os Fundamentos Ético-Morais da paz no De Civitate Dei de Santo Agostinho. Ela aborda a visão agostiniana da paz e a sua influência no Magistério da Igreja, em especial na Pacem in Terris, Gaudium et Spes e a Sollicitudo Rei Socialis. Segundo estes documentos, a ordem social é indispensável para a realização da paz. No entanto, sem menosprezar este aspecto, Agostinho afirma que esta ordem pressupõe a paz do indivíduo, a qual procede do equilíbrio entre o uti e o frui, princípios básicos da ética e da moral. Também a paz agostiniana pode ser analisada de acordo com a teologia moral, pois a paz, para ser alcançada, requer a valorização tanto da subjetividade como da intersubjetividade. Na realidade, os meios de se atingir a paz, defendida por Agostinho, continuam pertinentes, pois ele já intuía que a paz, para ser eficaz, envolve todos os aspectos relacionados ao homem, em si, e ao seu contexto social, não devendo ser confundida com o intimismo ou com uma espiritualidade desencarnada das estruturas sociais. Assim, a tranquilitas ordinis não significa conformismo ou resignação diante das estruturas injustas e desumanas deste mundo, pois quem vive de acordo com a ordem estabelecida por Deus sabe, perfeitamente, que deve colaborar com a cidade terrestre para que haja justiça e paz, sem perder de vista a Jerusalém do alto, meta e fim de todos que se empenham, sem desânimo, para implantar neste exílio as sementes do reino de Deus. Esta pesquisa pretende contribuir para a recuperação de uma visão integral do ser humano e do resgate da dimensão pluridimensional da paz.
Considering the title of this thesis, The Ethical-Moral Fundamentals of Peace on De Civitate Dei of Saint Augustine, we debate the Augustinian view of peace and its influence in the Church Magisterium, specially in the Pacem in Terris, Gaudium et Spes and Sollicitudo Rei Sociali documents. According to these documents the social order is indispensable to the realization of peace. Nevertheless, without despising this aspect, saint Augustine affirms that this order presupposes the peace of the individual, which arises from the balance between the uti and the frui, both the basic principles of ethics and moral. Saint Augustine s peace can also be analysed according to the moral theology, because the peace to be reached needs the valorization of both the subjectivity and the intersubjectivity. It is true that the means indorsed by saint Augustine to achieve peace are still pertinent, because he had already perceived by intuition that the peace is only effective when it involves all the aspects related to the human being and his social context, without confusing it with intimism or with a spirituality not incarnated within the social structures. Therefore, tranquilitas ordinis does not mean both the conformism or the resignation with the unjust and inhuman structures of this world. Because everybody who lives according to the order established by God knows perfectly that must cooperate, on the Earth, to have justice and peace, without loosing the sight of the Celestial Jerusalem, which is the aim of everyone that are commited, without discouragement, to establish the seeds of the Kingdom of God in this exile. This research plans to contribute to the restoration of the whole vision of the human being and to redeem the many dimensions of peace.
Cette Mémoire a comme Thème: Les Fondements Ethiques Morales de la paix, dans De Civitate Dei, de Saint Augustin. Elle aborde la vision augustinienne de la paix et son influence dans le Magistère de l’Eglise, en spécial dans les documents : Pacem et Terris, Gaudium et Spes, Sollicitudo Rei Sociales. Selon ces documents, l’ordre social est indispensable à la réalisation de la paix. Nonobstant, sans déprecier cet aspect, Augustin affirme que cet ordre présume la paix de l’individu, qui procède de l’équilibre entre le uti et le frui, les principes basiques de l’éthique et de la morale. La paix augustinienne aussi, peut être analysée en accord avec la théologie morale, car, la paix, pour être atteinte, éxige la valorisation tant de la subjectivité, comme de l’intersubjectivité. Vraiment, les moyens pour atteindre la paix, défendus par Augustin, continuent valables, car il pressentait que la paix pour être éfficace, englobe tous les aspects rélationnés à l’homme en soi-même et à son contexte social, ne pouvant pas être confondu avec l’intimisme ou avec une spiritualité pas incarnée des structures sociales. De cette façon, la tranquilitas ordinis ne signifie pas conformisme ou résignation devant des structures injustes et inhumaines de ce monde, car celui qui vit en accord avec l’ordre établie par Dieu, sait parfaitement qu’il doit collaborer avec la cité terrestre pour qu’il puisse avoir la justice et la paix, sans perdre de vue la Jérusalem Céleste , le terme et la fin de tous ceux qui s’engagent, sans défaillir, pour établir dans cet éxile, les sémences du Royaume de Dieu. Cette petite recherche veux contribuer à la récupération de cette vision intégrale du l’être humain et du rachat de la dimension pluridimensionale de la paix.
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Pic, Alain. "Augustin et Cicéron dans le "De civitate Dei V,9 : l'athéisme et la question de la prédestination et de la grâce". Université Marc Bloch (Strasbourg) (1971-2008), 2001. http://www.theses.fr/2001STR20063.

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Dans le "De civitate Dei V, 9", Cicéron est accusé d'avoir rejeté la prescience divine pour promouvoir contre le fatalisme stoi͏̈cien le libre arbitre et l'autonomie morale. Vue la convertibilité des notions de prescience et de divinité, Augustin dénonce là la négation de l'existence de Dieu et son emprise sur l'homme, c'est l'athéisme, et répond en affirmant une concordance entre la prescience et le libre arbitre. Sa critique est motivée par un providentialisme soucieux de montrer l'action divine dans l'histoire de Rome en vue de sa conversion à la vraie religion. Elle s'explique aussi par sa théologie définitive de la grâce et de la prédestination qui pose une maîtrise absolue sur l'homme, son existence, son agir, ses fins dernières, qui ne reconnaît à sa volonté libre qu'une fonctionnalité sous la grâce et exclut donc toute causalité au sens strict et toute autonomie. Quoique en maintenant un vrai libre arbitre, la concordance opposée par Augustin à l'autonomisme retient donc quelque chose du fatalisme. Elle consiste en fait dans le paradoxe indépassable d'une "prédétermination divine éternelle" des "déterminations libres" de la créature. En effet, l'instabilité peccamineuse fondamentale de l'être participé, que Dieu ne saurait supprimer sans renoncer à toute création,exige autant d'^etre ressaisie par la grâce (miséricorde) que d'être laissée à elle même (justice), d'où la "diversitas" des deux Cités qui correspond à un discernement divin originel entre les êtres gouvernant leur libre détermination en bien ou en mal. C'est d'avoir rejeté cette doctrine qui vaut au Cicéron présenté par Augustin d'être dénoncé comme athée. Une telle théologie n'exprime pas assez la bonté divine mais insiste sur l'absolu de Dieu, essentiel à toute expérience religieuse vraie.
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Kubota, Takeshi. "Montaigne et Saint Augustin : lectures de la "Cité de Dieu" à la Renaissance". Bordeaux 3, 2009. http://www.theses.fr/2009BOR30002.

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Notre thèse a pour objectif principal d'étudier l'influence de saint Augustin sur l'écriture et la pensée des Essais et de montrer l'originalité de Montaigne dans son interprétation et son adaptation de la Cité de Dieu. Pour suivre le processus créateur de Montaigne à partir de la lecture de saint Augustin, nous avons eu recours à la méthode de l'étude des sources. La première section de notre travail présente le tableau des citations et des emprunts de la Cité de Dieu observés dans notre lecture des Essais. Notre enquête sur les sources montre que Montaigne emprunte à la Cité de Dieu non seulement les propos d'Augustin mais également des passages de l'Ecriture sainte et d'auteurs anciens. La seconde section consiste en l'interprétation des sources. De nombreuses éditions de la Cité de Dieu à la Renaissance (Amerbach, Erasme, traduction française de Gentian Hervet, etc. ) ressortissent à différentes interprétations de l'œuvre d'Augustin. Le commentaire de Jean-Louis Vivès sur la Cité de Dieu a également contribué à stimuler l'écriture des Essais. Certaines idées morales de Montaigne font écho à l'anthropologie d'Augustin (théorie des passions, opinion sur le suicide, notion du bonheur "corps et âme"). D'autre part, Montaigne rejoint la théologie augustinienne dans sa critique du rationalisme et sa mise en avant la primauté de la foi chrétienne. Tout en prenant en considération le contexte historique, culturel et idéologique de la Renaissance, notre travail montre non seulement l'importance de saint Augustin dans la formation des Essais, mais aussi la nouveauté de Montaigne dans l'histoire de la réception de la Cité de Dieu à la fin de la Renaissance
The principal purpose of our thesis is to study the influence on the writing and thought of the Essays, and to show Montaigne's originality in his interpretation and adaptation of the City of God. In order to follow Montaigne's creating process from the reading of Augustine, we recoursed to the method generally called "the study of sources". The first section of our work presents the table of quotations and borrowings from the City of God which we remarked in the reading of the Essays. Our inquiry on the sources indicates that Montaigne takes from the City of God not only Augustine's words, but also passages of the Holy Scripture or the Ancients' works. The second section consists of the interpretation of sources. Many editions of the City of God in the Renaissance (Amerbach, Erasmus, French translation by Gentian Hervet, etc. ) emerged from different interpretations of Augustine's work. The commentary by Ludovicus Vives also contributed to stimulate the writing of the Essays. Some of Montaigne's moral ideas echo Augustine's anthropology (theory of passions, opinion of suicide, notion of happiness "body and mind"). On the other hand, Montaigne agrees with the augustinian theology when he criticizes the rationalism to put forward the Christian faith. Taking into consideration the historical, cultural and ideological context of the Renaissance, our work shows not only the importance of saint Augustine in the formation of the Essays, but also Montaigne's novelty in the history of the reception of the City of God at the end of the Renaissance
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Vareille, Agnès. "Testa Inbuta ou L'écriture polyphonique : les textes classiques comme substrat de l'écriture et de la pensée dans La Cité de Dieu de saint Augustin". Rouen, 2014. http://www.theses.fr/2014ROUEL028.

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Ce travail se propose d’étudier les sources classiques présentes dans la Cité de Dieu d’Augustin selon une approche poétique. Plus précisément, il étudie les traces visibles de cette culture, dans laquelle les œuvres de Cicéron, Varron, Salluste et Virgile occupent les premiers rangs. Cette perspective conduit dans un premier temps à parler de la citation, notion définie en termes d’altérité textuelle, et comme coprésence de deux énoncés. Dans la deuxième partie, les citations sont analysées en relation étroite avec leur contexte d’accueil, dans lequel elles s’insèrent et laissent entendre des voix secondes, créant ainsi une polyphonie au service du dessein apologétique de l’œuvre. L’ensemble des emprunts classiques et des références possibles construisent un « substrat » fécond qui tisse dans l’œuvre des liens intratextuels cohérents et participe de l’ordre du discours. C’est l’objet de la dernière partie de l’étude, qui s’attache d’abord à la figure du locuteur, régisseur d’une polyphonie discursive d’autant plus efficace qu’elle fait entendre ou qu’elle tait ses sources. L’étude montre, en dernier ressort, que le texte augustinien développe une forme renouvelée du dialogue philosophique, fondé sur un dialogue intériorisé et théâtralisé, qui tire profit des ambigüités des textes classiques pour conclure, partiellement du moins, à l’aporie de la philosophie païenne. Elle s’accompagne d’un relevé des citations classiques insérées dans leur contexte d’accueil et comprenant des annotations philologiques
This work intends to study classical sources in Augustine's City of God with a poetic approach. More precisely, it examines the visible traces of that culture in which the works of Cicero, Varro, Sallust and Virgil prevail. That perspective leads in the first place to deal with the quotation, a notion which is defined as textual alterity, and as the simultaneous presence of two utterance. In a second part, the quotations are analyzed in close relationship with the context in which they are embedded, in which they integrate and allow secondary voices to rise, thus cerating a polyphony serving the work's apologetic design. All the classical borrowings and the possible references produce a fertile substrate which interweaves coherent intratextual links in the work under analysis and partakes in the organization of the discourse. This is the focus of inquiry in the last part of the study which first dwells on the figure of the utterer who is in charge of a discursive polyphony which is all the more efficient as it discloses or hides its sources. The study shows, to finish with, how the Augustinian text develops a new form of philosophical dialogue based on an internalized and dramatized dialogue which takes advantage of the ambivalences in classical texts in order to come to the conclusion, at least in part, that pagan philosophy is an aporia. The study also comprises a list of classical quotations embedded in their new context and philological comments
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Bertalot, Sylvaine. "La parabole du bon grain et de l'ivraie dans la pensée de saint Augustin (Les confessions - la cité de Dieu)". Bordeaux 3, 2000. http://www.theses.fr/2000BOR30026.

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Cette these a pour but de demontrer l'importance de la parabole du bon grain et de l'ivraie (mt 13, 24-30) dans la theologie augustinienne. Au travers d'une etude des differents termes de la parabole dans les deux oeuvres majeures que sont la cite de dieu et les confessions, et suivant en cela les grands axes du texte mattheen (le champ de l'histoire -dieu, l'ennemi et les serviteurs-, les semailles -le bon grain et l'ivraie-, la croissance -a la fois parallele et simultanee- et la moisson -qui marque tout autant une fin qu'un commencement), cette recherche veut faire apparaitre qu'au dela d'un heritage conteste du manicheisme, saint augustin fait de ce recit image le fil conducteur, la trame rhetorique de ses deux ecrits. Il met ainsi en place, grace a une constellation symbolique, tout un reseau de significations, qui permet de mieux comprendre sa vision de l'histoire et sa foi dans une eschatologie.
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Brilli, Elisa. "Una Vicina città : storia del paradigma della "ciuitas diaboli" nell'occidente medievale". Paris, EHESS, 2009. http://www.theses.fr/2009EHES0101.

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Cette thèse consiste dans une étude de longue durée sur la codification, diffusion, réélaboration et représentation iconographique du paradigme de la ciuitas diaboli (cité du diable), dans la tradition culturelle de l'occident médiéval, selon l'approche méthodologique définie dans le Prologue. L'ensemble de l'étude est articulé en quatre parties. La 1ère partie se penche sur l'inventio des deux cités par Augustin d'Hippone, du De vera religione au De civitate Dei, en offrant une étude détaillée des enjeux politiques et théologiques de cette notion et du lexique augustinien à cet égard. La IIe partie examine la diffusion de ce paradigme dans la culture médiévale, à travers l'analyse des textes exégétiques y ayant recours entre le 6e et le 12e s. Cette même partie pointe plusieurs distorsions et innovations propres à la vie médiévale de la ciuitas diaboli (y compris l'invention médiévale de la ciuitas infernalis). Dans la Ille partie, il est question des usages actualisant la ciuitas diaboli en vue de la représentation de l'histoire contemporaine. Cela à travers plusieurs études de cas entre le Ile et le 14e s. Et notamment du Carmen in victoriam Pisanorum, du Speculum Ecclesiae, du De incendio oppidi Tuitii de Rupert de Deutz, d'une fectio de Joachim de Flore sur les sens de Jérusalem et Babylone, des œuvres de Dante Alighieri, enfin des traductions à la fin du 14e s. Du De ciuitate Dei (en français par Raoul de Presles et en florentin). La IVe partie consiste dans la première étude de toutes les représentations des deux cités dans les manuscrits enluminés du De ciuitate Dei et de ses traductions romaines. Le catalogue des manuscrits en annexe complète le travail
My PhD dissertation consists in a longue durée study of the codification, diffusion, reinvention and iconographical representation of the "civitas diaboli's paradigm", as I defined it in the Prologue, in western medieval culture. The dissertation is articulated in four parties. The first one concerns IWO cities' inventio by Augustine of Hippo, sin ce De vera religione to De civitate Dei. It offers a detailed investigation of political and theological significations of this notion and of Augustinian vocabulary on il. The second part examines civitas diaboli's widespread diffusion in medieval culture, by analyzing exegetical works recurring to it between 6th and 12th century. Many different distortions and innovations of medieval civitas diaboli are pointed out (as for instance medieval invention of a civitas infernalis). The third part focuses on sorne actualizing civitas diaboli's applications to the contemporary history between nth and 14th century. More particularly, the Carmen in victoriam Pisallorum, the Speculum Ecclesiae, the De incendia oppidi Tuitii by Rupert of Deutz, a lectio by Joachim of Flore on Jerusalem and Babylon, Dante's works and, finally, De ciuitate Dei's translations in French, by Raoul of Presles, and in Florentine at the end of the 14th century are taken into account. The fourth part offers the first study of ail the two cities' representations in the illuminated manuscript tradition of the De ciuitate Dei as weil as of its translations in vernacular. A catalogue of manuscripts in annex completes this study
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Eusebi, Davide y Riccardo Gardella. "Claterna civitas romana, rappresentazione del palinsesto". Master's thesis, Alma Mater Studiorum - Università di Bologna, 2011. http://amslaurea.unibo.it/2201/.

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Come in un affresco nel quale sono stati sovrapposti vari strati di pittura o in un antico manoscritto di pergamena il cui testo originario è stato ricoperto da uno scritto più recente, così l’intento che ha generato il nostro percorso progettuale è stato quello di riscoprire le tracce presenti nell’area sia in ambito archeologico che paesaggistico consentendo una narrazione della storia del sito. L’intento è quello di far emergere l’aspetto relazionale del progetto di paesaggio attraverso la riscoperta degli elementi paesaggistici presenti nell’area di Claterna, strettamente legati ad un fattore identitario, di restituzione e soprattutto di percezione, intesi come lettura da parte di chi vive ed attraversa i territori. Il palinsesto si declina in questo senso come superficie attiva in grado di accogliere programmazioni temporanee e dinamiche per promuovere quella diversificazione e quella stratificazione che da sempre rappresentano il senso di urbanità ma anche il senso del paesaggio in continuo dialogo con il tempo. La messa a sistema dei vari frammenti mira a stabilire così una sequenza capace di guidare il visitatore all’interno del Parco e diviene elemento strutturante per la messa a fuoco di un disegno di mobilità sostenibile che dal centro di accoglienza dell’area archeologica conduce al Parco dei Gessi sfruttando un’antica via di penetrazione appenninica situata alla sinistra del torrente Quaderna. Il Museo della Città di Claterna e della Via Emilia, insieme al Centro ricerca per gli esperti del settore, entreranno così a far parte di una vasta rete di musei archeologici già presenti nel territorio bolognese. La ricchezza di questo sito e gli elementi che lo caratterizzano ci hanno indirizzato verso un duplice progetto che, alla grande scala, non aggiunge altri segni importanti a quelli già presenti nel territorio,cercando quindi di valorizzare i sistemi esistenti focalizzandosi sugli ambiti principali dell’area ed intensificando la consistenza segnaletica degli interventi. E’ stato previsto il mantenimento delle cavedagne esistenti per la fruizione di un Parco Agricolo Didattico legato ai temi delle coltivazioni in epoca romana ed a quelli dell’aia del ‘900, che costituirà un percorso alternativo a quello del Parco Archeologico. Il progetto articolato in un sistema di percorsi che permettono la visita del parco archeologico, vede due teste adiacenti alla Via Emilia e posizionate in modo ad essa speculare che costituiscono i poli principali del progetto: l’area di accoglienza per i visitatori che comprende un Polo Museale ed un Centro Ricerca con annessa una foresteria, punto di forza del parco dal punto di vista programmatico. Un grande museo diffuso all’aperto dunque che prevederà una sequenza museale lineare con un percorso definito, che risulterà si gerarchizzato ma al contempo reversibile. La visita del parco archeologico sarà quindi articolata in un percorso che partendo dal polo museale intercetterà l’area forense per poi sfruttare le cavedagne esistenti. L’area forense concepita come una piazza affacciata sul margine nord della via Emilia, verrà valorizzata dal progetto mediante il ripristino del basolato che affiancherà il percorso di visita installato lungo il perimetro del foro, punto di forza per l’economia dell’antica civitas romana. Il percorso piegherà poi verso la via Emilia affiancando le tracce aeree di un tempio a cameroni ciechi per poi inserirsi sulla cavedagna che costeggia la via Emilia attuale. Si proseguirà poi con la riscoperta di una porzione del basolato dell’antica via Emilia e dell’incrocio tra cardo e decumano fino ad intercettare il settore 11 con la musealizzazione della “domus diacronica” L’area archeologica divisa nettamente in due parti dalla Via Emilia attuale sarà connessa mediante attraversamenti a raso dotati di semafori a chiamata e barre di rallentamento. La scelta di questo tipo di connessione è stata dettata dall’esigenza di non voler introdurre segni forti sull’area come ponti pedonali o sottopassi che andrebbero ad intaccare il suolo archeologico. Il percorso quindi proseguirà con la visita del centro ricerca e di un muro didattico passando per un’area nella quale sono state individuate tracce aeree che verranno valorizzate mediante l’utilizzo di strutture fantasma per la rievocazione volumetrica degli abitati fino ad intercettare l’ultima tappa del percorso che sarà costituita dalla visita al settore 12, la cosiddetta “domus dei mosaici”.
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Gariépy, Charles. "Au-deçà de la Cité de Dieu". Master's thesis, Université Laval, 2016. http://hdl.handle.net/20.500.11794/26910.

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La Cité de Dieu a été rédigée dans une perspective polémique vis-à-vis les païens. La prise de Rome, en 410, a entraîné en Afrique du Nord la venue d’une élite cultivée, revivaliste et admirative du vieux polythéisme. Contre cette mouvance nostalgique, tributaire des anciens majoritairement sur le plan intellectuel et livresque, Augustin s’en prend à la bibliothèque des nouveaux arrivants. La Cité de Dieu peut, le cas échéant, être lue par la négative, c’est-à-dire par le biais de la critique qu’élabore Augustin de trois auteurs choisis, Varron, Cicéron et Salluste, qui résument et représentent conjointement l’essence de la culture classique. Tant chez les païens que chez l’évêque d’Hippone – leur détracteur –, Varron incarne la fine pointe de la théologie romano-hellénistique, Salluste est celui qui a mené à sa perfection la discipline de l’histoire, Cicéron a écrit le parachèvement des oeuvres sur la République, et chacun préconise sa structure idéologique propre, les trois domaines formant pourtant un ensemble systémique. Tout en louant ses illustres prédécesseurs, Augustin leur porte une critique générale et c’est à cette critique que seront consacrées nos analyses.
The City of God was written from a polemical perspective in opposition to the pagans. In 410 DC, the Fall of Rome led to the rise of a cultured elite in North Africa who were revivalist and admired the ancient polytheism. Against this nostalgic movement, which was mainly dependent on the Ancients, intellectually and in terms of the literature, Augustine attacked the newcomers’ literary basis. The City of God can be read in the negative, that is, in terms of the criticism Augustine develops of three chosen authors, Varro, Cicero and Sallust, who summarize and jointly represent the essence of classical culture. To both the pagans and the bishop of Hippo – their detractor –, Varro embodies the cutting edge of Roman-Hellenistic theology, while Sallust led the discipline of history to its perfection, and Cicero wrote the definitive works on the Republic – each promoting his own ideological structure, yet with the three areas forming a systemic whole. While praising his illustrious predecessors, Augustine levels a general criticism against them and it is on this criticism that our analyses will focus.
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Ruf-Fraissinet, Valérie. "L’illustration de La Cité de Dieu de saint Augustin, dans sa traduction française par Raoul de Presles, à Paris à la fin du Moyen Âge : les manuscrits attribués à Maître François". Thesis, Paris 10, 2016. http://www.theses.fr/2016PA100133.

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La Cité de Dieu, initiée par Charles V et réalisée vers 1375 par Raoul de Presles, est une référence importante à la fin du Moyen Âge. L’iconographie de trois manuscrits illustrés par l’enlumineur parisien Maître François, dans le dernier tiers du XVe siècle (Paris, BnF, fr. 18-19 ; Paris, Bibl. Sainte-Geneviève, ms 246 ; La Haye, Meermanno-Westreenianum Museum 10 A 11 et Nantes, Bibl. munic., ms 8), livre un éclairage particulièrement intéressant sur la manière dont ce texte pouvait être lu. Après un chapitre préliminaire rappelant la place du De civitate Dei dans la pensée médiévale, la première partie analyse comment la première mise en français, assortie de commentaires, infléchit le texte augustinien vers une dimension encyclopédique et politique. Toutefois, sa tradition illustrée, entre 1375 et 1370, révèle les modalités propres de son appropriation par les laïcs. La deuxième partie se focalise sur le corpus. Leur présentation historique et codicologique établie, l’étude s’attache à définir la cohérence du cycle commun aux trois témoins dans un rapport texte et images ; puis à établir le caractère unique du codex La Haye- Nantes dont l’exhaustivité permet d’approfondir la part respective de la traduction et des commentaires, mais aussi d’autres sources textuelles, dans la conception de l’illustration. La troisième partie aborde la question même des procédés mis en œuvre et des modèles utilisés par l’artiste pour réaliser cette imagerie complexe ; et cette analyse permet de déceler l’ascendant du commanditaire dans l’élaboration de l’unicum, ainsi que son appropriation du texte. La Cité de Dieu est alors devenue un emblème, un « miroir du prince » et, de ce fait, la série retenue annonce la fin de tradition illustrée du texte
The City of God, commissioned by Charles V and completed around 1375 by Raoul de Presles, is an important reference to the late Middle Ages. The iconography of three manuscripts illustrated by the Parisian illuminator Maître François, in the last third of the fifteenth century (Paris, BNF, fr 18-19;. Paris, Bibl Sainte-Geneviève, 246 ms;. The Hague, Meermanno-Westreenianum Museum 10 a 11 and Nantes, Biblio. munic., 8 ms), delivers a particularly interesting light on how this text could be read. After a preliminary chapter recalling the role of the De Civitate Dei in medieval thought, the first part analyzes how the first French translation with matching commentaries inflects the Augustinian text toward an encyclopaedic and political dimension. However its illustrated tradition, between 1375 and 1370, reveals the particular modalities of appropriation by the laity. The second part focuses on the corpus. Their historical and codicological presentation established, the study seeks to define the coherence of the common cycle to the three witnesses in a text and image rapport; and to establish the uniqueness of the codex The Hague-Nantes whose completeness deepens the respective share of the translation and commentaries, but also other textual sources in the design of the illustration .The third part addresses the issue of the processes involved and models used by the artist to realise this complex imaging; and this analysis can detect the influence of the sponsor in the development of the "unicum" and its appropriation of the text. The City of God then became an emblem, a "mirror of the prince" and therefore the chosen series heralds the end of tradition illustrated text
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Akimoto, Shingo. "La naissance de la science politique moderne dans la Methodus de Jean Bodin : l'héritage de Budé et de Connan, du droit à la politique". Thesis, Paris 1, 2019. http://www.theses.fr/2019PA01H200.

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L’objectif de notre recherche est de préciser comment la conception novatrice de la science politique développée par Jean Bodin (1529/30-1596) dans sa Methodus ad facilem historiarum cognitionem(1566 ; 1572) s’inscrit dans le cadre d’un programme humaniste de restauration juridique de la «science civile». Pour cela, nous dégageons une ligne de réflexions sur cette «science» dans les œuvres de deux de ses prédécesseurs, Guillaume Budé et François Connan, qui la développent, à l’adresse des gens de justice, en élaborant un dispositif théorique, la «méthode», destiné à unifier la théorie juridique avec la connaissance pratique. Ces réflexions les amènent à ériger un nouveau paradigme du jusnaturalisme et à rétablir le droit tout entier sur la base de la droite raison, voire sur la base de la communauté de droit dominée par la seule raison: la civitas universa. Nous montrons que lorsque cette communauté est identifiée à la société mondiale de son temps, censée être régie par le ius gentiumqui incarne la raison, Bodin confère à la «science civile» un caractère politique. Le paradigme du jusnaturalisme le conduit à envisager le passage d’un état sauvage à la société humaine juridique (la communauté de droit), mais c’est la fameuse théorie de la souveraineté (summum imperium) qui permet aux magistrats des parlements d’opérer ce passage, en définissant leur pouvoir coercitif. Nous avançons que la science politique se concrétise dans la «méthode» de lecture de l’histoire et qu’elle détermine, au-delà des limites du droit, le rôle du gouvernement de la «République» comme ce qui réalise la société politique, c’est-à-dire la civitas universa régie par le ius gentium
Our research aims to examine how the innovative conception of “political science”, developed by Jean Bodin (1529/30-1596) in his Methodus ad facilem historiarum cognitionem (1566; 1572), falls within the scope of a humanist program which restores legal science in the name of scientia civilis. We therefore propose to investigate the line of thoughts which regard the scientia civilisin the works oftwo of his predecessors, Guillaume Budé and François Connan, who develop this “science” for the sake of magistrates-judges of the Parlements by devising a “method” which intends to unify legal theory with practical knowledge. Their considerations lead them to establish a new paradigm of jusnaturalism and to re-establish, in modern times, the very notion of law on the basis of right reason, id est, on the basis of a community of laws dominated only by reason: civitas universa. We bring light to the fact that, when this community is identified with the international society of his time, supposedly ruled by the ius gentiumwhich incarnates reason, Bodin bestows upon his scientia civilis a political character. If the jusnaturalist paradigm allows him to assume the transition from a barbarous state to ahuman society, it is his famous theory of sovereignty (summum imperium) that,by defining the coercive power delegated tothe magistrates of Parlements, allowsthem to realize this transition. We propose that his “method” of reading the history enables him to materialize the political science, which determines, beyond the limits of legal science, the role thegovernment plays in realizing the human society, or in other words, the new civitas universa, governed by the ius gentium
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Martin, Fanny. "Atuatuques, Condruses, Eburons. Culture matérielle et occupation du sol dans le territoire de la future civitas Tungrorum, de la fin de l'âge du Fer au début de l'époque gallo-romaine". Doctoral thesis, Universite Libre de Bruxelles, 2017. http://hdl.handle.net/2013/ULB-DIPOT:oai:dipot.ulb.ac.be:2013/247098.

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La fin de l'âge du Fer, la conquête et la création de la civitas Tungrorum ont, depuis le XIXe s. fait l'objet d'un grand intérêt historique et produit une abondante littérature. On ne compte plus les tentatives de localisation de l'oppidum des Atuatuques et de la bataille de la Sabis, ni les contributions relatives aux monnaies gauloises de nos régions. Par ailleurs, un grand nombre de sites ont fait l'objet de recherches de terrain, que ce soit dans le cadre de fouilles de programme ou, plus récemment, de chantiers préventifs. Pourtant, jusqu'à aujourd'hui, aucune synthèse basée sur les données archéologiques ne permettait de se faire une idée du mode de vie des populations locales avant la Guerre des Gaules, de replacer plus globalement nos régions dans le cadre culturel et chronologique de la Gaule septentrionale laténienne, ou encore de mesurer l'évolution des populations indigènes au travers de la conquête et de la romanisation.Ce travail vise à combler ces lacunes par une étude approfondie et globale des vestiges matériels appartenant aux phases C et D de la période laténienne et aux premiers horizons gallo-romains, soit une période qui s’étend grosso modo entre le milieu du IIIe s. av. n. è. et la fin du premier quart du Ier s. de n. è. Le cadre géographique a été défini sur base des limites du plus ancien ensemble territorial connu, à savoir la civitas Tungrorum gallo-romaine dont les frontières ont perduré à travers les circonscriptions ecclésiastiques médiévales. Trois objectifs ont été définis :premièrement, il était nécessaire de préciser la chronologie des sites et des objets de la fin de la période laténienne. Deuxièmement, il fallait procéder à une synthèse des données relatives au mobilier et aux occupations, afin de mettre en évidence les territoire occupés, les pratiques régionales, les échanges ainsi que l'évolution des groupes et de leur culture matérielle. Troisièmement, il fallait explorer, sous l’angle de l’archéologie, les problématiques dictées par le contexte historique particulier de notre zone géographique. Les sources littéraires antiques et les historiens contemporains ont suggéré que les populations locales avaient été massivement exterminées lors de la conquête, et que la cité aurait pu être recomposée au départ de populations péri-rhénanes déplacées par le pouvoir romain et de ce qu'il restait des groupes indigène. Ce modèle, ainsi que les propositions de localisation des territoires tribaux laténiens, reposaient principalement sur l’interprétation des textes antiques, et devait impérativement faire l’objet de vérifications attentives par le biais de l’étude des traces matérielles.Ces priorités ont guidé un cheminement progressif à travers les données, ordonnées et rassemblées peu à peu, jusqu’à ce qu’un tableau plus général puisse être esquissé. L’ordre des chapitres reflète celui de la démarche. Le premier chapitre vise à définir le cadre dans lequel s’inscrit le territoire étudié, avec un état des lieux de l’histoire des recherches et un aperçu des contextes géographique, historique et chronologique propres au territoire de la civitas Tungrorum. Le chapitre suivant est dévolu à l’étude approfondie de 50 ensembles de mobilier provenant d’une série de 17 occupations laténiennes et gallo-romaines précoces réparties dans la zone d’étude (ch. 2). Les assemblages de matériel céramique ont été examinés de manière exhaustive, en mettant notamment l’accent sur la mise en évidence de critères discriminants (forme, matériau, technique de fabrication) d’un point de vue chronologique ou régional. Le corpus ainsi constitué et les ressources bibliographiques ont servi de base à un examen plus général de la culture matérielle, par une analyse (caractérisation, chronologie et distribution spatiale) des principales catégories de mobilier qui nous sont parvenues (ch. 3). Ces études ont permis de mettre en évidence des traditions de production et de consommation dans les régions étudiées, et de révéler l’existence de réseaux d’échange et d’approvisionnement. Ce tour d’horizon a été complété par un examen approfondi des modalités d’occupation du sol visant à mettre en évidence les pratiques régionales en matière d’habitat, de fortification ou encore de rites funéraires et cultuels (ch. 4). Enfin, nous avons tenté de produire une synthèse rassemblant les résultats de ces études, par la mise en évidence d’entités régionales caractérisées par une communauté de pratiques, et leur intégration plus globale dans le contexte du nord de la Gaule (ch. 5). Ce dernier chapitre est également dévolu à la confrontation des données historiques et archéologiques selon la série des problématiques définies précédemment, à savoir la localisation des territoires tribaux cités par César, l'extermination des populations régionales au moment de la conquête, l'éventuelle arrivée de groupes péri-rhénans destinés à repeupler la cité et la persistance des traditions laténiennes locales à travers la conquête et la romanisation.
Doctorat en Histoire, histoire de l'art et archéologie
info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Mohelník, Ladislav. "Kořeny moravské urbanistické struktury". Doctoral thesis, Vysoké učení technické v Brně. Fakulta architektury, 2014. http://www.nusl.cz/ntk/nusl-233261.

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The thesis has been written on the basis of main architectural concepts and their application in real life within a historical context investigation. Main architectural concepts are represented in a harmony of architectural composition that deals with relations among form, structure and space in the unique art work. Genius loci play very important role in the architectural creation - it represents a special and extra-ordinary urban locality and its architectural value in the historical, geographical and cultural context. The origin of Ostravice village within the historical frame concept of Moravia domain is the topic of this thesis. Other historical documents gave information about Bruneswerde as the Brno Castle. That means Brno Castle had to be founded not in Brno (as it has been consid-ered for many years) but it was located in Beskydy at Ostravice. The sacred city – Civitas Dei had been located in Bruneswerde region in early ages as the centre of European culture, education and spiritual life. Civitas Dei – divine Jerusalem in the transcription of St. Augustine's book De civitate Dei – is not only glorification of God and religious fantasy. It is also one of significant clues for recognition of historical architecture. The depiction of unknown settlement from the book of unde-fined origin is a superb testimony about extinct architectural works. They are legible from cadastral maps. Brno Castle - residence of nobility and power served shelter to St. Vojtěch, St. Prokop, St. Václav and St. Ludmila as it is obvious for the mentioned picture. Three major temples, three com-position axes symbolized by three towers on coins are in analogical relation to Brno triangle of four saints - the Saint family of Brno temples. Powerful ambitions of Brno City principals and clergy are inscribed into the urban structure in the way of composition relations which are legible to them who devoted themselves to the mystery of harmony. The absence of historical continuity affects personal attitudes and also identity of the whole community. The architecture truly reflects the past state of polis and it is eloquent even after its death. The architectural composition relations influence the natural environment for long time, longer than the architectural work existence. The geometric order of Renaissance Brno existence has not been in attention of architects so far. The features were discovered in characteristic paintings by Albrecht Durer. They are evidently secret works of the genius. A meaningful collaborator and follower in the extensive project was also his friend Jan Čert from Brno and lately from Vienna. His noble genealogy played a significant role in history of Silesia and Moravia for centuries. It is tendency to consider him as Austrian or even German architect. It is because of the fact that the genealogy tree of his noble family had roots in Moravia. It is supposed that Durer with Jan Čert´s support created the extraordinarily monumental architectural and urban works in Brno. A remarkable consensus in the urban composition of two squares and transition of traditional urban structure of Ostravice Civitas Dei into the modern Brno is also confirmed due to the identification of noble creators and owners, who were at the foundation, transformation and extinction of elements of the Moravian urban structure.
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Martins, Alberto Jorge Neves. "O verdadeiro sacrifício em Santo Agostinho : uma leitura do livro X do De civitate Dei". Master's thesis, 2017. http://hdl.handle.net/10400.14/22703.

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Com «o verdadeiro sacrifício em Santo Agostinho. Uma leitura do livro X do De civitate Dei», pretendemos empreender uma aproximação à noção agostiniana de verum sacrificium, a partir da leitura crítica dos sete primeiros capítulos do livro X do De civitate Dei. Pela análise das motivações e finalidades do Hiponense na redação do De civ. Dei, bem como da estrutura e unidade literária da obra, apresentaremos o contexto global do livro X. Posteriormente, abordaremos o modo como Agostinho compreende as noções de verdadeiro culto e verdadeiro sacrifício, delineando a estrutura de De civ. Dei X,1-7 e valorizando a semântica do vocabulário cultual ali presente. Por fim, sintetizaremos as linhas fundamentais do pensamento de Agostinho acerca do verum sacrificium, sublinhando o modo como lê e apresenta o sacrifício de Cristo e o sacrifício da Igreja, sacramentalmente manifestado na Eucaristia, bem como o sacrifício dos cristãos, na oferta de si mesmos, por amor a Deus e em favor do próximo.
With «the true sacrifice in Saint Augustine. A reading of the book X from De civitate Dei», we intend to undertake an approach to the Augustinian notion of verum sacrificium, from the critical reading of the first seven chapters of the book X from De civitate Dei. By the analysis of the motivations and aims of Hiponense in the writing of De civ.Dei, as well as by the one of the structure and literary unity of the work, we will present the global context of the book X. Subsequently, we will broach the way how Augustine understands the notions of true worship and true sacrifice, delineating the structure of De civ. Dei, 1-7 and valuing the semantics of the worship vocabulary, present in it. At last, we will synthesize the fundamental lines of Augustine’s thinking on verum sacrificium, emphasizing the way how he reads and presents the sacrifice of Christ and the sacrifice of the Church, sacramentally manifested in the Eucharist, as well as the sacrifice of Christians, in the offering of themselves, for their love to God and in favour of their neighbour .
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Gomes, Rafael da Costa. "Carne e espírito : a condição humana segundo o livro XIV do De civitate Dei de Santo Agostinho". Master's thesis, 2017. http://hdl.handle.net/10400.14/23654.

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O presente trabalho, a partir do Livro XIV do De civitate Dei de Santo Agostinho, procura fazer uma reflexão sobre o binómio carne/espírito na experiência humana. Percorremos o caminho que nos orienta para uma antropologia tipicamente agostiniana, a qual nos abeira da condição humana como unidade integral, sem negar a tensão entre carne e espírito. Na base de toda esta questão está a vida concreta do homem, principalmente na orientação das suas decisões e ações, as quis determinarão a que cidadania pertence cada indivíduo: se à cidade celeste, se à cidade terrena. Neste percurso, abordamos a incontornável questão do pecado original e suas consequências para a realidade concreta de toda a criatura, apresentado o seu paradoxo, como modelo de exemplaridade para a vida que Deus desejou para a humanidade, representada na condescendência e humildade do Verbo incarnado. Toda esta reflexão apontanos, portanto, para um maior conhecimento da fragilidade e tendência para o pecado por parte da criatura, procurando superar a fraqueza humana com uma vida radicalmente comprometida com Cristo, estabelecendo-se assim a vida como peregrinação num contexto de espiritualidade incarnada.
This work, looking through the perspective of the Book XIV of the De civitate Dei of Saint Augustine, attempts to think about the binominal flesh/spirit in human experience. We follow a path that drives us to an augustinian anthropology, the same one that approaches us to the unity of the human condition, even though it does not deny the tension between flesh and spirit. On the basis of this whole question is man’s real life, mainly on his direction of his own decisions or actions, the ones that will determine which citizenship each individual will have: the one from the heavenly city, or the one of the earthly city. On this path, we address as well the issue of original sin and its consequences to the real life of humankind, presenting as its paradox, as a pattern of the life that God desired for men, the compliance and humility of the Word made flesh. Therefore, this reflection points us to a greater knowledge of humans’ fragility and tendency to sin, trying to overcome human weakness with a radically committed life with Christ, establishing it as a pilgrimage in a incarnate spirituality context.
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Minton, Gretchen E. "Imaginative space and the construction of community : the drama of Augustine’s two cities in the English Renaissance". Thesis, 1999. http://hdl.handle.net/2429/10109.

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This thesis traces the development of Augustine's paradigm of the two cities (the City of God and the earthly city) in the cultural poetics of the English Renaissance. Although scholars have studied the impact of Augustine's model on theology, historical consciousness, and political theories in the Middle Ages and Renaissance, little attention has been paid to the genealogy of the more specifically "literary" aspects of the idea of the two cities. My line of inquiry is the relationship between Augustine's model of the two cities and the idea of drama. More specifically, this project explores the ways in which the idea o f the two cities spoke to various communities—of readers, of worshippers, and ultimately, of playgoers. Augustine's view of drama is divided; on the one hand, he speaks at length about the evil influence of Roman spectacles, but on the other hand, he acknowledges that the world itself is a theatre for God's cosmic drama. However, this employment of drama is limited in Augustine's writing, because his greater commitment is to the idea of Scripture. This interplay between drama and Scripture, I suggest, is an integral part of the two-cities model that is related to his theology of history. The tension between the idea of drama and the idea o f the book is evident in English Reformation appropriations of Augustine's model, such as those of John Bale and John Foxe, who changed the terminology to "the two churches." The second section of my thesis shows how these Reformers contained their own "dramatic" adaptations of the two cities within an even narrower theatre than Augustine's—a theatre constituted and contained by the Word. Shifting the focus to secular drama, the final section concerns Shakespeare's use of some facets of the two-cities model in his Jacobean plays, and examines the effects of removing this construct from its religious context. The result, I argue, is a theatre that celebrates its own aesthetic power and flaunts its sheer physicality, resisting the presumed stability of the written word.
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