Littérature scientifique sur le sujet « Exempla »

O objetivo deste artigo é discutir a forma a partir da qual Ovídio constrói paradigmas de crueldade e inclemência que substituiriam conhecidos exempla, propondo aqueles que pertencem a seu exílio como novos exemplos e termos de comparação. Em um primeiro momento, reflete-se sobre a utilização do tropo da hipérbole durante o exílio no recurso da refutatio exemplorum, mediante a qual Ovídio desestima exempla conhecidos para postular instâncias de sua situação de relegado como novos paradigmas. Depois, analisa-se a forma a partir da qual Ovídio constrói seus inimigos, sejam esses seus detratores ou ainda o próprio Augusto, como mais cruéis e inclementes que qualquer outro. Para isto, se dará atenção a Tr. 3.11. 39-54, 5.1.53-54, 5.12.47-48, Pont. 2.9.44 e 3.5.42, trechos a partir dos quais serão analisadas as figuras de Busíride, Fálaris e Perilo como exempla de crueldade e inclemência. Por último, a modo de conclusão, reflito sobre a utilidade dos exempla, que, longe de serem ineficazes como modelos, oferecem como consequência teórica a oportunidade de manipular a tradição literária anterior por meio das comparações e refutationes. Em consequência, Ovídio propõe-se a si mesmo, e a sua situação, como autoridade.

This paper deals with the exempla about the usuer and son in hell (Tubach 5027) that is kept in the Croatian Glagolitic Oxford Miscellany (Ms. Can. lit. 414), in the four Glagolitic quaresimale manuscripts (Kolunić’s, Greblo’s, HAZU IIIa19, Quaresimale from Oport) and in the sermon collection Besjede written by Bosnian friar Matija Divković. Oxford Miscellay that is written in the area between Modruš and Senj in the 15th century, contains the shortest Croatian version of the above mentioned exemplum. In the paper the comparison between all three version of the exempla that appear in different contexts (in the manuscript miscellany, inthe sermones de tempore collection and in the sermones quaresimales collection) is conducted. Transliteration of the exemplum is here published for the first time.

Abstract Roman exempla, or moralizing anecdotes, appear frequently in the English literature of the early Tudor period. Textual, authorial, and historical exempla offered a language people could use to counsel the king and their fellow Englishmen and women. As a teacher of individual virtue, Roman exempla remained fairly stable throughout the period, though translators themselves became more conscious of their role as counsellors and more visible in their texts through their prefatory material. As a political guide for England, Roman exempla became more problematic over the course of the early Tudor period. Authors increasingly discouraged kings and nobles from heeding popular counsel and encouraged them to rely more on printed Roman exempla and the translators who wrote them.