Letteratura scientifica selezionata sul tema "Tiburi, Marcia"

Entrevista com Marcia Tiburi, gaúcha, graduada em Filosofia e Artes. É mestre e doutora em Filosofia (UFRGS, 1999). Publicou diversos livros de Filosofia, entre eles: “As Mulheres e a Filosofia” (Ed. Unisinos, 2002); “Filosofia Cinza – a melancolia e o corpo nas dobras da escrita” (Escritos, 2004); “Mulheres, Filosofia ou Coisas do Gênero” (EDUNISC, 2008), “Filosofia em Comum” (Ed. Record, 2008), “Filosofia Brincante” (Record, 2010), “Olho de Vidro” (Record, 2011), “Filosofia Pop” (Bregantini, 2011); “Sociedade Fissurada” (Record, 2013); “Filosofia Prática, ética, vida cotidiana, vida virtual” (Record, 2014); “Como conversar com um fascista - Reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro” (Record, 2015). Publicou também os romances “Magnólia” (2005), “A Mulher de Costas” (2006), “O Manto” (2009), “Era meu esse Rosto” (Record, 2012), e “Uma fuga perfeita é sem volta” (Record, 2016). É autora ainda dos livros Diálogo/desenho (2010), Diálogo/dança (2011), Diálogo/Fotografia (2011) e Diálogo/Cinema (2013) e Diálogo/Educação (2014), todos publicados pela editora SENAC-SP. É também blogueira e colunista da revista Cult.

A partir da leitura de Marcia Tiburi (2018) e Jacques Rancière (2005) acerca das relações entre estética e política e da ideia de regimes de visibilidade e dizibilidade proposta pelo pensador francês em A partilha do sensível, tecemos uma análise crítica sobre o atual cenário do setor da Cultura no Brasil. Nessa perspectiva, analisamos as políticas públicas, a censura institucional e a ofensiva de setores da sociedade civil em relação à produção artística e à política não-hegemônica que instauram, refletindo sobre os efeitos estéticos de tal cerceamento.

A reconstituição das origens configura uma dinâmica narrativa presente em diversas obras no campo literário atual: o retorno ao passado despido de nostalgia, marcado pela tentativa de explicar por meio das origens (reais e imaginárias) as lacunas identitárias. Os romances de filiação integram essa tendência e interrogam a ascendência como um mecanismo para resolver enigmas do presente. As obras Azul-corvo (2010), de Adriana Lisboa, Era meu esse rosto (2012), de Marcia Tiburi, e Chove sobre minha infância (2012), de Miguel Sanches Neto, expõem o percurso de narradores que voltam ao tempo da infância em busca de autoconhecimento e, sobretudo, pertencimento.

O presente ensaio apresenta uma discussão sobre os interstícios entre literatura e imigração. Para tanto, nossas problematizações consideram as especificidades da América Latina como um espaço em conflito que ilustra os trânsitos territoriais de povos fronteiriços na contemporaneidade. Dando importância a uma série de eventos recentes, que enfatizam a complexidade da imigração, através da violação dos direitos humanos de imigrantes de diversos países, propomos uma reflexão sobre a seguinte pergunta norteadora: Pode a literatura latino-americana nos ensinar a respeitar o outro? A partir desta indagação, analisaremos dois poemas não-canônicos sobre a experiência do imigrante em terras estranhas, ressaltando a importância do acesso e, por consequência, da leitura de literatura em espaços diversos, como objeto que nos permite conhecer a nossa própria história e nos humanizar. Quanto à fundamentação teórica, dialogamos, sobretudo, com textos de Antonio Candido (2004), Regina Dalcastagnè (2012; 2018) e Marcia Tiburi (2018).

Caio Valério Catulo é o principal poeta de um grupo de poetas da época de Cícero, conhecidos como poetae noui, os quais, fazendo verdadeira revolução na poesia, imitavam os alexandrinos, isto é, os poetas gregos que viveram nos séculos m e II a.C, nos reinos helenizados do Oriente, sobretudo em Alexandria. O mais célebre desses poetas foi Calímaco de Cirene, mas citam-se também Filetas, Licófron, Teócrito, Bion e Mosco. Aos latinos Cícero costumava chamar com desdém cantores Euphorionis, atribuindo-lhes as más qualidades do poeta alexandrino Euforião

O presente artigo discute os avanços legislativos, bem como jurisprudenciais, dos últimos anos no que se refere às agendas feministas, em contraposição à Proposta de Emenda Constitucional 181-A, de autoria do deputado Tadeu Madulen, cuja inserção do termo inicial de proteção da vida poderia obstaculizar o debate sobre o aborto no Brasil, além de ensejar inúmeras ações de inconstitucionalidade a respeito das possibilidades de aborto do Código Penal. Desde a publicação da Lei Maria da Penha em 2006, muitas outras pautas feministas ocuparam não somente o Parlamento, como também os tribunais superiores, originando uma profusão de enunciados sumulares e leis de proteção à mulher. Ao final, trava-se um diálogo com o artigo de Márcia Tiburi, no qual a autora explana as formas de manifestação do patriarcado, excluindo as mulheres do debate.

Pensando em mulheres que foram imprescindíveis em vários momentos da história e não tiveram seu devido reconhecimento, a Stabilo lançou a campanha “Highlight the Remarkable”, onde destaca, em fotos antigas e com marca-texto, algumas mulheres, citando seus feitos que acabaram sendo evidenciados à outras pessoas ou omitidos na mídia. Então, o objetivo do artigo é analisar, do ponto de vista da linguagem publicitária, a campanha mencionada. Foram analisadas as mensagens literais, associadas e declaradas, utilizando-se de conceitos propostos por Barthes (2005). Em seu arcabouço teórico, a pesquisa teve diversos autores, como Kotler & Keller (2013), Kotler et al (2010), Guillermo (2012), Bedendo (2015), Miguel & Biroli (2014), Heywood (2010) e Tiburi (2018). Por fim, constata-se a importância de se debater sobre o feminismo e o papel da mulher, além de como as marcas podem contribuir na busca pelo espaço das mulheres na sociedade.

Background:Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic inflammatory disease that leads to joints destruction. One of the most important cytokine responsible for this process is interleukin 6 (IL-6). Fc receptor gamma chain (FcRγ), encoded byFCER1Ggene, is responsible for neutrophils activation, phagocytosis, cell surface signaling pathway as well as IL-4, IL-6, IL-10 and tumor necrosis factor production. Epigenetic factors, including DNA methylation and micro-RNAs (miRs) expression regulate the genes expression on transcriptional and post-transcriptional mechanisms. There are miRs responsible for cytokines production, for example GU rich miRs, miR-106b and miR-155 were reported as associated with IL-6 overproduction.Objectives:The aim of our study was to evaluateFCER1Ggene methylation and miR-17 family members as epigenetic markers associated with RA, disease activity and IL-6 expression.Methods:Bioinformatics analysis were applied to select the miRs with a possible target sites in a promoter region ofFCER1Ggene. The MiR-17 family members, including miR-17, miR-93 and miR-106b were selected for investigation.A total of 74 individuals, 50 RA patients, 84% female, aged 53,7±12,3 years (mean±SD) and 24 healthy controls (HC), 87,5% female, aged 53±8,49 years were enrolled. RA patients were selected based on DAS-28 scoring. RA patients with high disease activity (DAS28 >5,1; 58%) and remission (≤2,6; 42%) were included in the analysis. DNA was extracted from a whole blood and miRs were extracted from plasma. Quantitative real-time PCR was use for analyze both methylation and expression levels. In a randomly selected samples (16 from high disease activity group; 9 from remission and 19 from HC) the level of IL-6 in serum was evaluated.Results:Patients with RA in comparison to HC have had a lowerFCER1Gmethylation (0.98 [0.73-1.46] vs 1.96 [1.44-3], p<0.00001; median [interquartile range]) and miR-106b (0.79 [0.49-1.68] vs 1.54 [0.88-2.51], p=0.008) and miR-17 (1.26 [0.41-2.04] vs 2.44 [2.09-3.47], p=0.0001) expressions. No difference in methylation between high and remission RA groups was found. MiR-106b and miR-17 expressions were different between RA patients with high disease activity and remission (p=0.009 and p=0.003, respectively), however a high disease activity group was not different to HC (p=0.82 and p=0.12, respectively). Detailed results are presented in Table 1. A strong correlation between IL-6 levels andFCER1Gmethylation (rs= -0.46) was found.Table 1.Methylation and expression between patients divided by disease activity in compare to controls.High disease activity, n=29Remission, n=21HC, n=24FCER1Gmethylation1.11 [0.83-1.52]0.96 [0.61-1.18]1.96 [1.44-3]miR-106b expression1.36 [0.63-1.76]0.54 [0.19-1.19]1.54 [0.88-2.51]miR-93 expression0.63 [0.49-1.21]0.59 [0.15-1.5]1.03 [0.65-1.38]miR-17 expression1.46 [1.05-2.54]0.34 [0.11-1.26]2.44 [2.09-3.47]Data are given by median [interquartile range]. FCER1G, Fc receptor gamma chain gene; HC, healthy controls; miR, micro-RNA; RA, rheumatoid arthritis patients.Conclusion:FCER1Gmethylation was found as a new epigenetic marker of RA, which is independent of disease activity and may be associated with IL-6 production. Plasma miR-17 and miR-106b can be considered as a novel molecular biomarkers of disease severity in RA.FcRγ may plays a significant role in RA pathogenesis andFCER1Ggene methylation was found as a new, epigenetic and promising marker of RA.References:[1]Németh T, Futosi K, Szabó M, Aradi P, Saito T, Mócsai A, Jakus Z. Importance of Fc Receptor γ-Chain ITAM Tyrosines in Neutrophil Activation and in vivo Autoimmune Arthritis. Front Immunol. 2019 Feb 25;10:252.[2]Cunningham F et al. Ensembl 2019. Nucleic Acids Res. 2019 Jan 8;47(D1):D745-D751.[3]Salvi V, Gianello V, Tiberio L, Sozzani S, Bosisio D. Cytokine Targeting by miRNAs in Autoimmune Diseases. Front Immunol. 2019 Jan 29;10:15.Disclosure of Interests:Marek Ciesla: None declared, Bogdan Kolarz: None declared, Magdalena Dryglewska: None declared, Maria Majdan Consultant of: Roche, Amgen, Speakers bureau: Roche, Amgen

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2013.
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Este texto acompanha a ontologia-existencial heideggeriana de perto, principalmente a virada poética desta ontologia, no que esta permite criticar e radicalizar ontologias tradicionais, incluindo estéticas tradicionais, com seus pressupostos metafísicos, ora transcendentes ora transcendentais. Não obstante, passo a questionar a ontologia incorpórea heideggeriana através da corporalidade devoradora (Oswald de Andrade), da corporalidade apátrida (Vilém Flusser) e da corporalidade cinza (Marcia Tiburi), ensaiando uma ontologia estético-existencial. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT
The present text follows the Heideggerian existential ontology very closely, in particular in its poetic turning point opening the possibility of making criticisms and to radicalize traditional ontologies and aesthetics with their metaphysical assumptions, transcendent or transcendental. But I contest nevertheless the incorporeal Heideggerian ontology by means of a devoring (Oswald de Andrade), stateless (Vilém Flusser) and grey (Marcia Tiburi) corporeality aiming at the formulation of some Existential- aesthetic ontology.

The Sea of Cortés (el Mar de Cortés), also known as the Gulf of California, is the body of water that separates the California peninsula from the mainland of Mexico. It extends in a northwest-southeast axis for 1070 km, varying in width from 100 to 200 km. The gulf was formerly much longer, but sediments carried by the Colorado River created a delta and dammed off its upper end, forming what is now the Imperial Valley. The western side of the gulf is dotted with islands, the longest of which is Ángel de la Guarda, measuring 67 km long, up to 16 km wide, and 1315 m high (see app. 1.1 for a list of island names and measurements). Most of the islands are geological remnants of the peninsula's separation from the mainland, a continuing process that started 4 or more million years ago. One central gulf island, Tortuga, is an emerged volcano, whereas San Marcos Island to its west is largely gypsum, possibly precipitated from an ancient lake. The largest island in the gulf is Tiburón, with an area of approximately 1000 km2. It is barely separated from the mainland to the east and has a curiously mixed biota of peninsular and mainland species. One tiny island, San Pedro Nolasco, is only 13 km off shore in San Pedro Bay, Sonora, but has an unusual flora that includes a high percentage of endemics. The isolation of organisms that colonized or were established previously on the Sea of Cortés islands provided an opportunity for genetic and ecological change. In one plastic and rapidly evolving plant family, the Cactaceae, about one-half of the 120 species found on the islands are endemic. Similarly, populations isolated by climate on peninsular mountains are well differentiated. Because of the topographical diversity of the area and its effect on the disruption and integration of populations, the Sea of Cortes and its islands have been called a natural laboratory for the investigation of speciation.