Literatura académica sobre el tema "Filosofia cartesiana"

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Artículos de revistas sobre el tema "Filosofia cartesiana"

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Marcondes, Danilo. "Peirce, Descartes e a possibilidade de uma Filosofia Cética". Cognitio: Revista de Filosofia 20, n.º 1 (29 de agosto de 2019): 113–22. http://dx.doi.org/10.23925/2316-5278.2019v20i1p113-122.

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A interpretação da crítica de Peirce ao método da dúvida de Descartes tem sido objeto de grande interesse entre os especialistas na filosofia peirciana. Tentarei avaliar as críticas de Peirce ao método da dúvida de um ponto de vista da possibilidade de uma filosofia cética, tentando argumentar que esta não depende da dúvida cartesiana. Procurarei mostrar também que na filosofia de Peirce encontramos elementos que o aproximam mais do dúvida cartesiana do que pode inicialmente parecer.
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Lima, Mônica Assunção Costa. "O grafo do ato analítico". Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica 20, n.º 1 (marzo de 2017): 53–67. http://dx.doi.org/10.1590/s1516-14982017001003.

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Resumo: Analisa-se o grafo do ato analítico apresentado por Lacan no Seminário XV, a partir do grupo matemático de Klein e da interpretação particular de Lacan da filosofia cartesiana. Apresenta-se inicialmente a leitura lacaniana do cogito cartesiano no Seminário XI, para pontuar as alterações encontradas em sua releitura efetuada em 1967. Apresenta-se o esquema de Klein, proposto pelo matemático Barbut, no qual se inspirou Lacan, e discute-se em seguida as operações nele designadas como: operação alienação, operação verdade e operação transferência. Demonstra-se como Lacan se apropriou deste esquema, relacionando-o ao percurso da análise e articulando-o sempre aos termos cartesianos encontrados no comentário sobre o cogito: ser e pensamento.
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Barros, Caterine Zapata Zilio y Paulo Tadeu Da Silva. "A teoria cartesiana da matéria e a metafísica da substância". Cognitio-Estudos: revista eletrônica de filosofia 14, n.º 1 (24 de junio de 2017): 1. http://dx.doi.org/10.23925/1809-8428.2017v14i1p1-17.

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Resumen
O artigo visa apresentar algumas considerações sobre a teoria cartesiana da matéria, problematizando sua relação com a concepção metafísica de substância sustentada pelo autor. Nesse sentido, procuramos colocar em evidência a gênese da teoria cartesiana da matéria, tal como foi elaborada desde os primeiros escritos de Descartes, a fim verificar se, no âmbito da filosofia natural, a concepção de matéria exige ou não uma fundamentação metafísica. Para tanto, nossa análise leva em conta três textos centrais: O Mundo ou tratado da luz, Os Meteoros e Os Princípios de filosofia. A partir da análise cronológica dessas obras pretendemos sugerir que a concepção cartesiana da matéria só alcança sua legitimação metafísica em 1644, quando o autor articula a teoria da matéria com sua a concepção metafísica de substância.
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Sales, Benes Alencar. "HERANÇA MEDIEVAL DA ANTROPOLOGIA CARTESIANA". Veritas (Porto Alegre) 47, n.º 3 (30 de diciembre de 2002): 321. http://dx.doi.org/10.15448/1984-6746.2002.3.34880.

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Divergindo em pontos fundamentais do pensamento filosófico medieval, Descartes, na construção de sua filosofia do homem, terá em pensadores renascentistas sua principal fonte de inspiração, estabelecendo com estes pensadores uma continuidade de idéias, uma comunhão de pensamentos. Não obstante as divergências, mostraremos neste texto como Descartes irá buscar na Escolástica fórmulas e conceitos para melhor expor sua antropologia.
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Campos, Mariana De Almeida. "A concepção cartesiana da liberdade nos Princípios da Filosofia". Cadernos Espinosanos, n.º 23 (15 de agosto de 2010): 73. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2010.89403.

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O objetivo deste artigo é apresentar uma resposta a dois problemas presentes na teoria cartesiana da liberdade tal como é desenvolvida nos Princípios da Filosofia. O primeiro refere-se às diferenças entre a versão latina e a tradução francesa dos Princípios no que concerne à definição de liberdade. O segundo refere-se à controvérsia, existente no contexto da literatura secundária, sobre se a teoria cartesiana da liberdade desenvolvida nos Princípios seria distinta daquela desenvolvida nas Meditações Metafísicas. Como pano de fundo desta discussão encontra-se um problema clássico, a saber, o problema da relação entre o que parecem ser duas concepções de liberdade: liberdade como livre-arbítrio e liberdade como espontaneidade. Tendo em vista esse problema, é nossa pretensão também responder, sobre como, precisamente, deveríamos compreender a relação entre essas duas concepções na teoria da liberdade desenvolvida por Descartes nos Princípios.
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Furlan, Reinaldo. "Merleau-Ponty e descartes: o afeto entre a medicina e a psicologia". Psicologia Clínica 24, n.º 2 (diciembre de 2012): 101–14. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-56652012000200008.

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Através da noção de afeto, à luz da filosofia de Merleau-Ponty, busca-se problematizar a herança da metafísica cartesiana presente na medicina e na psicologia ocidentais. Em Descartes encontramos dois programas distintos de pesquisa para a Antropologia: um para o corpo, do qual se encarregou nossa medicina, e outro para a alma, do qual se encarregou nossa psicologia. Afinal, embora na Antropologia cartesiana o homem seja de fato a união substancial de corpo e alma, só se pode falar com clareza de um ou outro termo conforme os ditames de sua metafísica. Através da descrição do sentido da experiência do corpo próprio, Merleau-Ponty busca desconstruir as noções de corpo e alma em Descartes para explicitar essa união que a filosofia cartesiana reconheceu apenas de fato. A noção de sentir ou afeto é central nessa discussão, pois é a expressão privilegiada dessa união.
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Jesus, Luciano Marques de. "AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS EM DESCARTES". Veritas (Porto Alegre) 43, n.º 2 (30 de diciembre de 1998): 347. http://dx.doi.org/10.15448/1984-6746.1998.2.35406.

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SÍNTESE - O artigo tematiza as chamadas provas da existência de Deus na filosofia de René Descartes. A primeira, propriamente cartesiana, parte da idéia de infinito, presente no eu, para a existência do Ser infinito; a segunda, versão cartesiana do argumento da contingentia mundi, parte da existência do eu contingente que possui a idéia para a existência de Deus; a terceira é uma reedição do argumento ontológico de Santo Anselmo.
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Laporta, Beatriz. "Descartes e uma possível política: a análise do homem da experiência". Cadernos Espinosanos, n.º 44 (30 de junio de 2021): 177–98. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.181017.

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Os autores de Leituras de Descartes dividem a amplitude da produção cartesiana associando assunto a texto, isto é, as partes da “árvore do saber” às obras escritas pelo filósofo. Caso concorde com essa divisão, o leitor irá concordar também que não há uma obra escrita por Descartes especificamente para discutir “política”. Mas isso não significa que seja impossível encontrar nos escritos desse filósofo reflexões sobre a relação que os homens estabelecem entre si. Assim, pensar “política” em Descartes é ver que o homem é tratado a partir da “união substancial”, como um homem da experiência repleto de paixões e afecções. O objetivo desse artigo é ilustrar a hipótese de que, seja pela via do projeto de alcançar as verdades na filosofia seja pela via da “afetividade”, não é possível considerar o sujeito cartesiano como isolado, pois sua amplitude é contrária a um reducionismo da teoria cartesiana ao sujeito puramente pensante da segunda meditação.
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Andrade, Érico. "O mecanicismo em questão: o magnetismo na filosofia natural cartesiana". Scientiae Studia 11, n.º 4 (diciembre de 2013): 785–810. http://dx.doi.org/10.1590/s1678-31662013000400004.

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Fernandes, Fábio Julio. "A verdade como problema filosófico em Descartes". Multi-Science Journal 1, n.º 1 (18 de marzo de 2018): 02. http://dx.doi.org/10.33837/msj.v1i1.51.

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O método cartesiano, que põe em xeque não apenas as crenças do senso comum, mas até mesmo os fundamentos mais sólidos da ciência e da metafísica, parece fortemente exprimir do filósofo uma postura cética. O que o faz, então, a despeito da ruína de todos os conceitos de verdade investigados radicalmente pelo filósofo, ainda assim decidir filosofar buscando o alcance de ao menos um mínimo conhecimento certo e indubitável? Se Descartes, no decurso de seu exigente exercício filosófico de meditar, põe-se de forma tão radical diante de todo conhecimento filosófico da tradição, reconhecendo a necessidade e urgência de duvidar de todas as coisas na busca pela verdade, por que ele nunca põe a verdade em dúvida? Como compreender esta postura paradoxal do filósofo: a de nunca duvidar da verdade? O objetivo de nosso trabalho é mostrar como o problema da verdade emerge como problema filosófico na filosofia cartesiana, explicitando por quais expedientes Descartes exerce o enfrentamento desse problema e alcança o conhecimento da noção de verdade.
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Más fuentes

Tesis sobre el tema "Filosofia cartesiana"

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Blanchet, Louis de Freitas Richard. "A descontinuidade do tempo na filosofia cartesiana". reponame:Repositório Institucional da UFPR, 2014. http://hdl.handle.net/1884/37082.

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Orientador: Prof. Dr. Marco Antonio Valentim
Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 28/01/2013
Inclui referências
Área de concentração: Filosofia
Resumo: O objetivo dessa dissertação é discutir a existência ou não de uma hipótese implícita sobre a descontinuidade do tempo na filosofia cartesiana. Como esse problema não se limita a interpretação de apenas um trecho e se distribui por toda a filosofia cartesiana, serão abordados três temas que oferecem a oportunidade de discutir esse problema: o cogito, a tese da criação contínua e a rejeição da velocidade na física. A hipótese dessa dissertação é que todas as dificuldades relativas à descontinuidade do tempo tem raiz na dificuldade de compreensão da reformulação da ontologia executada por Descartes. Os interlocutores contemporâneos a ele tinham a dificuldade de compreender como Descartes dava conta da mudança sem levar em consideração as formas substancias. Os seus críticos posteriores serão orientados principalmente pelas observações de Leibniz contra a física cartesiana, que se limitou à Estática. O problema do cogito, segundo os autores que defendem a descontinuidade do tempo, se baseia no modelo epistemológico da primeira certeza deveria ser uma intuição reduzida em instante. A maior parte dos trechos que sustentam essa leitura se refere à insistência de Descartes que a essência do pensamento é apenas o pensamento. A exclusão de todos os outros elementos leva ao entendimento de que o tempo também é excluído. Na tese da criação contínua Descartes afirma a divisibilidade do tempo em partes indivisíveis, que confirma a hipótese de que a natureza do tempo é composta por partes descontínuas. A interpretação dessa tese tem consequências na duração do pensamento e na explicação da causa do movimento. Se o tempo for descontínuo a tese da criação contínua será o elemento da filosofia cartesiana que explica por meio da ação divina a existência do movimento e o prosseguimento de um raciocínio. No entanto, será defendido que o papel da criação contínua é limitar a eficácia da criação a Deus e tratar a física e a epistemologia apenas pela análise das relações dos modos que existem em cada uma das duas substâncias. Finalmente, na Física, Descartes explicitamente rejeita o uso da velocidade. Isso colabora para as leituras que defendem a descontinuidade do tempo. Entretanto, será defendido que a rejeição da velocidade não é justificada por problemas metafísicos do tempo, ela é apenas uma opção metodológica. Palavras-chave: intuição, divisibilidade, tempo.
Abstract: The aim of this dissertation is to discuss if there is or if there isn't an implicit hypothesis of the discontinuity of time in Cartesian philosophy. Since this problem is not limited to the interpretation of a single text and it is spread along all Cartesian philosophy, it will be discussed three themes that are related it: the cogito, the thesis of continuous creation and the rejection of speed in his physics. The hypothesis in this dissertation is that all difficulties that justify the discontinuity of time emerge from the difficulty of understanding the reformulation of the ontology made by Descartes. The contemporary Cartesian interlocutors had the difficulty of understanding how Descartes explained change without taking in account substantial forms. His later critics will be guided mainly by Leibniz's critique of the Cartesian physics, which dealt only with Statics. The cogito problem was that according to the authors that defend the discontinuity the epistemological model of the first truth was equal to an instantaneous intuition. The text that support that interpretation speak about Descartes' insistence that the mind's essence was only the thought. The elimination of all other elements directs to understand that time is also excluded. In the thesis of continuous creation Descartes assert that time is divisible in indivisible parts, which is in accord with the hypothesis the time is composed of discontinuous parts. This way of understanding this thesis has consequence to the duration of thought and to the cause of movement. If time is discontinuous the thesis of continuous creation will be what explains in Cartesian philosophy, by means of god's action, the existence of movement and the continuity of any reasoning. However, it will be defended that continuous creation has the function of limiting the ontological efficacy of creation to God and to limit physics and epistemology to only the analysis of the relations between the modes that exists in each of the substances. Finally, in physics, Descartes will openly reject the use of speed. This corroborates the defense of discontinuity, but it will be defended that this rejection is not justified by metaphysical problems since it is only a methodological option.
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Guimarães, João Antônio Ferrer. "A noção cartesiana de subjetividade". Universidade Federal de São Carlos, 2012. https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/4789.

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Cet article a comme objectif présenter une discussion sur la nature de la notion de la base du pensement cartésien: le cogito. En étudiant la nature du cogito comme une substance qui pense on a l intention de montrer l importance du sujet qui se dégage de ce premier principe méthaphysique à l établissement d une science indubitable. Pour cette raison, en considérant le chemin réflexif par Descartes dans ses Méditations Métaphysique, nous essayerons montrer que la notion de subjectivité est cruciale pour la compréhension de la relation de la Métaphysique, comme compris par Descartes, et la nouvelle épistémologie qui se dessine dans la modernité, sûrement que la participation du sujet de la connaissance dans la consolidation de la science universelle ne se résume que d en être une première vérité. Comme nous savons, on commence dans l environement de celle subjectivité ci aux moments justes du système cartésien pour élaborer sa épistémologie, mais en assurant à l interieur les conditions pour la consolidation de la certitude, le sujet augmente son importance et, dans le processus d auto-validation, il vient de participer activement dans la fondamentation de la connaissance. Le sujet de la connaissance, s il ne peut pas être consideré la base dernière de la vérité, constitui au moins une première base du principe d évidence sans lequel aucune vérité, au delà des limites de sujet, est possible d être atteinte.
O presente trabalho tem o propósito de apresentar uma discussão sobre a natureza da noção basilar do pensamento cartesiano: o cogito. Ao estudar a natureza do cogito enquanto substância pensante, pretendemos mostrar a importância do sujeito que emerge desse primeiro princípio metafísico para o estabelecimento de uma ciência indubitável. Para tanto, considerando o caminho reflexivo prescrito por Descartes em suas Meditações Metafísicas, tentaremos mostrar que a noção de subjetividade é crucial para a compreensão da relação entre a metafísica, como entendida por Descartes, e a nova epistemologia que se desenha na modernidade. Procuraremos exclarecer, também, que a participação do sujeito do conhecimento na consolidação da ciência universal não se resume a ser ele uma primeira verdade. Como sabemos, parte-se do âmbito dessa subjetividade nos momentos-chave do sistema cartesiano para elaborar sua epistemologia, mas, ao garantir internamente os pressupostos para a consolidação da certeza, o sujeito amplia sua importância e, no processo de autovalidação, acaba por participar ativamente na fundamentação do conhecimento. O sujeito do conhecimento, se não pode ser considerado o fundamento último da verdade, constitui pelo menos uma primeira fundamentação do princípio de evidência sem o qual nenhuma verdade, para além dos limites desse sujeito, pode ser alcançada.
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Pinheiro, Juliana da Silveira. "Paixões na doutrina cartesiana". Florianópolis, SC, 2008. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90887.

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Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia.
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A presente dissertação discute a doutrina cartesiana das paixões. Num primeiro momento, com o objetivo de compreender o contexto em que esta discussão está inserida, apresentamos a tese dualista cartesiana, segundo a qual os seres humanos são compostos de corpo e alma, ambos concebidos como substâncias completamente distintas. Assim, apresentamos três argumentos para a distinção entre mente e corpo, a saber: (i) o argumento da dúvida, (ii) o argumento da percepção clara e distinta e (iii) o argumento da indivisibilidade da alma. Além disso, discutimos a noção de união substancial, já que as paixões pressupõem uma interação entre corpo e alma. A partir disso, analisamos o conceito de "paixão": investigamos a origem deste termo, salientando o sentido de passividade mantido também na perspectiva cartesiana; discutimos a definição de paixão como "percepção da alma causada pelo corpo", explorando especialmente o significado dos termos "percepção" e "causalidade"; e apresentamos os diferentes gêneros de paixão, tais como: as sensações, os apetites e as emoções. Por fim, propomos alguns questionamentos confrontando as paixões no contexto do Dualismo Cartesiano, tendo em vista as dificuldades de entender as paixões a partir da perspectiva da dicotomia físico-mental, pela qual a paixão não tem um lugar linearmente estabelecido. Desta forma, problematizamos a possibilidade das paixões neste sistema e indagamos pelo seu estatuto ontológico, considerando-as como realidades objetivas, não obstante sejam signos das coisas. Estas questões levam-nos a reconhecer a irredutibilidade das paixões a eventos puramente intelectuais ou a eventos puramente físicos. Assim, consideramos as paixões como uma terceira classe de eventos, ou seja, modos da união entre mente e corpo - por este motivo elas são fenômenos singulares no sistema de Descartes. This dissertation aims at discussing the Cartesian doctrine of passions. First, in order to understand the context of this discussion, I present the Cartesian dualist thesis, according to which human beings are composed of body and soul, both conceived of as completely distinct substances. Then, I present three arguments for the mind-body distinction, namely: (i) the argument of doubt, (ii) the argument of the clear and distinct perception, and (iii) the argument of the indivisibility of the soul. Moreover, I discuss the notion of substantial union, since passions presuppose an interaction between body and soul. Given those first points, I analyze the concept of "passion": I investigate the origin of this term, stressing the sense of passivity it has according to the Cartesian view; I discuss also the definition of "passion" as "a perception of the soul caused by the body", notably exploring the meaning of terms such as "perception" and "causality"; and I discuss different sorts of passions, such as sensations, appetites, and emotions. Finally, I raise some questions as to passions in the context of Cartesian dualism, considering the difficulties to understand passions from the point of view of the physical-mental dichotomy, according to which a passion is not given a place easily. So, I discuss the possibility of passions in this system and ask for its ontological status, considering them as objective realities, even though they are signs of things. These questions lead me to recognize the irreducibility of passions to strictly intellectual events or to strictly physical events. Thus, I take passions as a third class of events, i.e. modes of union between mind and body - that's why they are unique phenomena in Descartes' system.
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Borba, Maira de Souza. "Descartes e o ceticismo: o estatuto da dúvida na filosofia cartesiana". Universidade Federal de Minas Gerais, 2011. http://hdl.handle.net/1843/LRMS-8SNH8N.

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The object of this dissertation is to analyse the concept of doubt in Descartes, in order to elucidate the roots of its constitution and determine the role played by scepticism in this process. By comparing Descartes with the sceptics, one can conclude that he was influencedmostly by the modern philosophers, his contemporaries (Montaigne, Charron, La Mothe Le Vayer) and that, as to the ancient scepticism, the most important is the distinction between academic and Pyrronian scepticism, which is vital to comprehend the philosopher. Theanalysis of Popkins theory, which is central when trying to determine the role played by skepticism in Descartes philosophy, reveals that there is not enough evidence to validate the idea that Descartes primary aim was to refute scepticism. Nevertheless, one should not underestimate the place occupied by scepticism in Descartes philosophy, for his doubt must be seen as an important step in the search for the truth. It is necessary to point out the fact that scepticism influenced Descartes both in a positive and a negative way. It is by leaving aside one of these aspects that most of the philosophers commentators present radical orinsufficient theories concerning the connection between Descartes and scepticism. To avoid this, one should be attentive to the distinction between academic and Pryrrhonian scepticism, since, while Pyrrhonian scepticism is refused by Descartes, many elements of academicscepticism are assimilated by him.
O objetivo dessa dissertação é analisar o estatuto da dúvida em Descartes, tendo em vista elucidar as raízes de sua constituição e determinar o papel do ceticismo nesse processo. Por meio da comparação com os céticos chega-se a conclusão de que Descartes foi influenciado principalmente pelos modernos contemporâneos a ele (Montaigne, Charron e La Mothe Le Vayer) e que, em relação ao ceticismo antigo, o mais importante é a distinção entre acadêmicos e pirrônicos, que será fundamental para a compreensão do filósofo. A análise da tese de Popkin, que se coloca como central, tendo em vista o objetivo de determinar o papel do ceticismo na filosofia cartesiana, revela que não há provas suficientes para validar a ideia de que a refutação do ceticismo seria o principal objetivo de Descartes. Todavia, o lugar do ceticismo na filosofia cartesiana não pode ser menosprezado, pois a dúvida deve ser vista como um passo necessário na busca da verdade. Há que se destacar o fato de que o ceticismo deve ser visto como exercendo uma influência tanto negativa, quanto positiva em Descartes. É por deixar de lado um, ou outro, desses aspectos que a maioria dos comentadores do filósofo apresenta teorias radicais ou insuficientes a respeito da relação entre Descartes e o ceticismo. Para se escapar a isso se deve atentar para a distinção entre ceticismo acadêmico e pirrônico, pois enquanto o ceticismo pirrônico é recusado por Descartes, muitos dos elementos do ceticismo acadêmico são assimilados por ele.
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Sales, Benes Alencar. "A moral cartesiana em As Paixões da Alma". Universidade Federal da Paraí­ba, 2010. http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/5687.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
This thesis aims to show that there is a Descartes s moral theory, although he did not leave a particular work on the subject. The Cartesian morality is scattered in his writings, but his last book, The Passions of the Soul, is the one which concentrates most of its contents. To conduct this study, we utilized as a working tool the genetic-historical method, that allowed us to do a genealogical study of the Philosopher's moral, taking as genesis the moral seeds planted in the Cartesian's soil , in the development of the young Descartes, in the Jesuit college of La Flèche. Among the philosophical subjects studied were Aristotle's and Thomas Aquinas' moral. In the study of Latin literature, the students toured works of Cicero and Seneca, in which the rich teachings of the stoic doctrine were present. We also examined the early writings of the Philosopher, left in the form of manuscripts, where there are records of his first thoughts on morals, under the designation of wisdom, forming a group with the sciences. In this genealogical trajectory of his moral, we investigated his first book published, Discourse on Method, in which are the maxims of his provisional morality and the Preface-Letter of the book Principia Philosophiae's french translation, in which Descartes speaks of the highest and most perfect moral system. As a last milestone on the genealogical course traversed, we examined the letters on morals written by the Philosopher to his disciples Princess Elisabeth of Bohemia, Chanut, France's ambassador in Sweden, and Queen Christina of Sweden. It was based on the themes on morals in these letters, deeply studied by Descartes, that was drafted the Traité des Passions (The Passions of the Soul). Without these letters, probably there would be no Traité and we certainly would not speak today of a Cartesian morality. The Cartesian morality is not a preceitual nor a theological one. It is an elevated content moral, a contentment of the mind kind of moral for the man who makes use of his free will, whose acts are the fruit of the agreement established between the intellect and the will. This moral revolves around the virtue of generosity, queen of all virtues, which magnifies the man and make him sympathetic in living with other men. The man in the Cartesian morality recognizes himself as part of the universe and of Earth particularly, that with him make a whole.
Esta tese tem por objetivo mostrar que há uma moral em Descartes, embora ele não tenha deixado uma obra específica sobre o assunto. A moral cartesiana encontra-se dispersa em seus escritos, mas é em seu último livro As Paixões da Alma que se concentra a maior parte de seu conteúdo. Para a realização da pesquisa, foi tomado por instrumento de trabalho o método genético-histórico que permitiu que se fizesse um estudo genealógico da moral do Filósofo, tomando como gênese as sementes morais plantadas no solo cartesiano , no período de formação do jovem Descartes, no colégio dos jesuítas de La Flèche. Entre as disciplinas filosóficas estudadas, encontravam-se a moral de Aristóteles e de Tomás de Aquino. No estudo da literatura latina, os alunos percorriam obras de Cícero e de Sêneca, onde se fazia presente a moral estoica de ricos ensinamentos. Foram também pesquisados os primeiros escritos do Filósofo, deixados sob a forma de manuscritos, em que se encontram registros de seus primeiros pensamentos sobre a moral, sob a denominação de sabedoria, compondo um conjunto com as ciências. Nesse percurso genealógico de sua moral, foram investigadas sua primeira obra publicada Discurso do Método, onde estão contidas as máximas de sua moral por provisão, e a Carta-prefácio da tradução francesa do livro Principia Philosophiae em que Descartes fala da mais elevada e da mais perfeita moral. Como último marco no caminho genealógico perseguido, foram examinadas as cartas sobre a moral escritas pelo Filósofo a seus discípulos: a princesa Elisabeth da Boêmia, Chanut, o embaixador da França na Suécia e a rainha Christina da Suécia. Foi a partir dos temas sobre a moral, presentes nessas cartas profundamente estudados por Descartes, que foi elaborado o Tratado das Paixões ou As Paixões da Alma. Sem essas cartas, provavelmente, não existiria o Tratado e, certamente, não se poderia falar de uma moral em Descartes. A moral cartesiana não é uma moral preceitual nem uma teologia moral. É uma moral de elevado conteúdo, uma moral do contentamento do espírito, do homem que conta com o livre-arbítrio, cujo agir é o fruto do acordo que se estabelece entre o entendimento e a vontade. Esta moral gravita em torno da virtude da generosidade, rainha de todas as virtudes, que engrandece o homem e o torna solidário no convívio com os outros homens. O homem da moral cartesiana reconhece-se fazendo parte do universo e, particularmente, do planeta Terra que com ele compõem um todo.
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Santana, Estanislau Fausto Dantas de. "Uma visão husserliana acerca da concepção cartesiana e humeana sobre eu". Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2017. http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24318.

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CAPES
Pretendemos analisar como a estrutura da alma na obra de Descartes, a crítica humeana ao eu e a concepção husserliana da consciência podem estar interligados. Com mais exatidão, queremos averiguar qual foi a resolução dada por Husserl para o conflito entre a posição cartesiana e a humeana sobre a concepção do eu.
We intend to analyze how the structure of the soul in the Descartes´ work, the Hume´s critique about the self and the Husserlian conception of consciousness are intertwined. With more precision, we want to find out what was the solution given by Husserl to the conflict between the positions of Descartes and Hume about the self.
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Vanzella, Luiz Fernando. "Metafísica e mecanicismo na cosmologia cartesiana". reponame:Repositório Institucional da UFABC, 2014.

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Resumen
Orientador: Prof. Dr. Paulo Tadeu da Silva
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Ensino, História, Filosofia das Ciências e Matemática, 2014.
O presente texto aborda o papel de Deus na cosmologia cartesiana a partir das obras O Mundo, escrita entre os anos de 1629 e 1633, porém publicada apenas postumamente, e Princípios de Filosofia, cuja publicação foi em 1644. Ele começa apresentando, no primeiro capítulo, alguns eventos históricos que marcaram fortemente a vida pessoal e intelectual de René Descartes: as ideias gerais do copernicanismo e os episódios relacionados à perseguição e condenação de Galileu Galilei empreendidos pelo Santo Ofício. Em seguida, analisa-se o mundo mecânico proposto por Descartes, cujas engrenagens são a matéria e o movimento. Por fim, no terceiro capítulo, mostra-se como Descartes relacionou a ideia de Deus com as de matéria e movimento para culminar num "novo mundo", cujo funcionamento, embora seja análogo ao de uma máquina, tem sua única sustentação em Deus.
This paper aims to analyze the role of God in the cartesian cosmology based on René Descartes¿ writings Principles of Philosophy, which was published in 1644, and The World, written between 1629 and 1633, but published posthumously. The first chapter presents some historical events of René Descartes¿ personal and intellectual life, especially the general ideas of copernicanism and the episodes related to Galileo Galilei¿s prosecution and condemnation by the Hole Inquisition. After that, I analyze the mechanical world, proposed by Descartes, whose gears were matter and motion. To conclude, in the third chapter, it is demonstrated how Descartes related ideas about God with the previous matter and motion. This match culminates in the view of a "new world", which although it works like a machine, it is supported exclusively by God.
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Merli, Renato Francisco. "A distinção cartesiana entre curvas geométricas e curvas mecânicas". Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2016. http://tede.unioeste.br/handle/tede/3070.

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Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2017-09-19T18:43:57Z No. of bitstreams: 1 Renato_F_Merli_2016.pdf: 2940827 bytes, checksum: 2fdcd7a1048f212c5d632e6f0849a570 (MD5)
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Mathematics, according to most people, is an exact science - but what it means to be exact? Or, if it is accurate, as are their objects? Exactly? Or rather, what is a mathematical object? How to differentiate a mathematical object to another? What characteristics / properties are necessary for an object to be mathematical? Be accurate means to be intelligible? These questions, which are not the subject of discussions in this work were the triggering of this study. The proposal is to discuss the Cartesian refusal of the Greek criterion of demarcation between the two types of curves and try to understand the establishment of new criteria adopted by Descartes. Thus, looking along the dissertation seek to understand the reasons that led the philosopher to discuss and reclassify the curves. To understand the Cartesian distinction between geometric curves and mechanical curves we must first present the context in which these curves appear. In this aspect, it is initially held a historical retrospect of the main curves studied and investigated by the Greeks, as well as its main geometers representatives. In this context, it is reviewed and discussed the key role of the classic problems, which influenced the appearance and desevolvimento of such curves. Are they triggered new investigations and the appearance of new curves. Following a discussion of the Geometry test is carried out, containing an overview of the work, a characterization and demarcation of curves in this area. Next is discussed the understanding of Descartes to distinguish between geometrical and mechanical curves. Finally, conclusions are drawn about the view expressed here. According to Bos (2001), the argument adopted by Descartes to classify the curves was the "philosophical analysis of gemétrica intuition", namely the construction and representation of curves served to create objects known. Behind any choice of procedures for the construction was the intuition of "known-unknown", or, in general, the certainty of intuition in geometry. The overview that fincava her stakes was that the geometry has been shaped by a philosophical concern based on the certainty of geometrical operations, particularly buildings, ie the Cartesian mathematics was (and still is) the mathematics of a philosopher, in this context, that mathematics can not posit no arguments. In this respect, it is understood that Descartes had an idea of rationality based on continuity. Continuing this presupposes that a continuous movement of insights that can be reduced in a whole or in several movements, since continuous and intelligible. For example, in a spider's web, there is a main wire which is touched, it moves all other wires. So is the intuitive continuous movement presupposed by Descartes to the understanding of a geometric curve. The continuity of the generation of a geometric object corresponds to the continuity of mathematical thinking and therefore of understanding of the object continuously.
Matemática, segundo a maioria das pessoas, é uma ciência exata - mas o que significa ser exata? Ou ainda, se é exata, como são seus objetos? Exatos? Ou melhor, o que é um objeto matemático? Como diferencio um objeto matemático de outro? Que características/propriedades são necessárias para que um objeto seja matemático? Ser exato significa ser inteligível? Essas perguntas, que não serão alvo de discussões neste trabalho, foram as desencadeadoras do presente estudo. A proposta é discutir a recusa cartesiana do critério grego de demarcação entre os dois tipos de curvas e procurar entender o estabelecimento de novos critérios adotados por Descartes. Sendo assim, procura-se ao longo da dissertação buscar entender as razões que levaram o filósofo a discutir e reclassificar as curvas. Para compreender a distinção cartesiana entre as curvas geométricas e as curvas mecânicas é preciso inicialmente apresentar o contexto em que tais curvas aparecem. Nesse aspecto, inicialmente é realizado um retrospecto histórico das principais curvas estudadas e investigadas pelos gregos, bem como os seus principais geômetras representantes. Nesse contexto, é comentado e discutido o papel fundamental dos problemas clássicos, os quais influenciaram no aparecimento e desevolvimento de tais curvas. São eles que desencadearam novas investigações e o aparecimento de novas curvas. Na sequência, é realizada uma discussão sobre o ensaio A Geometria, contendo um panorama geral sobre a obra, uma caracterização e uma demarcação das curvas nesse âmbito. Em seguida é discutido o entendimento de Descartes para a distinção entre as curvas geométricas e mecânicas. Por fim, são apresentadas as conclusões a respeito da tese aqui defendida. Segundo Bos (2001), o argumento adotado por Descartes para classificar as curvas foi a “análise filosófica da intuição gemétrica”, ou seja, a construção e a representação das curvas serviram para criar objetos conhecidos. Por trás de qualquer escolha dos procedimentos para a construção estava a intuição do “conhecido-desconhecido”, ou, em geral, a intuição da certeza na geometria. A visão geral que fincava suas estacas era a de que a geometria foi moldada por uma preocupação filosófica baseada na certeza das operações geométricas, em particular das construções, ou seja, a matemática cartesiana era (e ainda é) a matemática de um filósofo e, nesse contexto, essa matemática não se pode postular sem argumentos. Nesse aspecto, fica compreendido que Descartes teve uma ideia de racionalidade baseada na continuidade. Continuidade essa que pressupõe um movimento contínuo de intuições que podem se reduzir em um todo ou em vários movimentos, desde que contínuos e intelegíveis. Por exemplo, em uma teia de aranha, há um fio principal que se tocado, movimenta todos os outros fios. Assim também o é o movimento contínuo intuitivo pressuposto por Descartes para o entendimento de uma curva geométrica. A continuidade da geração de um objeto geométrico corresponde à continuidade do pensamento matemático e, portanto, de compreensão desse objeto de forma contínua.
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Pricladnitzky, Pedro Falcão. "Os fundamentos metafísicos da física cartesiana : a natureza da substância extensa". reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2016. http://hdl.handle.net/10183/140251.

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Moreira, Victor Fernando Paulino. "A epistemologia cartesiana e o conhecimento das naturezas simples". reponame:Repositório Institucional da UFABC, 2018.

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Resumen
Orientador: Prof. Dr. Paulo Tadeu da Silva
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, São Bernardo do Campo, 2018.
A presente dissertação tem como objetivo relacionar, do ponto de vista das Regras para a direção do espírito, a epistemologia, o método e a nascente filosofia natural cartesiana por meio da seguinte pergunta norteadora: como Descartes elaborou a hipótese das naturezas simples materiais, como elas se relacionam com o método e a sua aplicabilidade? Para tanto iniciamos pela discussão sobre quais seriam para Descartes as bases, dentre elas a matemática, para o conhecimento universal acerca das coisas contingentes. Depois, abordamos as naturezas simples, com ênfase nas naturezas simples materiais, a sua importância para a percepção dos objetos corpóreos e a sua relação com os objetos da matemática. Em seguida, investigamos o papel da experiência (sensorial) no processo de obtenção do conhecimento. Na sequência, analisamos a relação entre o intelecto e a imaginação e o seu papel na conciliação do geral ou universal (naturezas simples materiais) com o particular (cada objeto corpóreo). Por fim, foi realizada uma breve discussão a respeito da possibilidade de a natureza simples material extensão ser intuída e a existência da extensão fora de nós ser deduzida sem qualquer contato com um objeto corpóreo.
This dissertation has the aim of relating, from the point of view of the "Rules for the direction of the Mind", the epistemology, the method and the emergent Cartesian natural philosophy through the following guiding question: how did Descartes elaborate the hypothesis of the simple material natures, and how do they relate to the method and its applicability? For this purpose, we iniciate a discussion about the possible bases considered by Descartes for the universal knowledge about the contingent things, including mathematics. Further, we approach the simple natures focusing on the simple material natures and their importance for the perception of the tangible objects, as well as their relation to the mathematical objetes. Subsequently, we investigate the role of experience (sensorial) in the process of acquiring knowledge. After that, we analyse the relationship between the intelect and the imagination, and its role in reconciliating what is general or universal (simple material natures) with what is particular (each tangible object). Finally, we perform a brief discussion related to the possibility of both perceiving the simple material nature of extension and deducing the extension outside us without any contact with a tangible object.
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Más fuentes

Libros sobre el tema "Filosofia cartesiana"

1

Asencio, Jordi Ramírez. Dubtar i actuar: El problema de la direcció vital des de la filosofia cartesiana. Lleida: Pagès Editors, 2003.

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2

Nastri, Giuseppe. Libertà della fede, necessità della ragione: Costruzione della filosofia al di là dell'influenza cartesiana e protestante. Roma: Armando, 2009.

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Libertà della fede, necessità della ragione: Costruzione della filosofia al di là dell'influenza cartesiana e protestante. Roma: Armando, 2009.

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Lourenço Heitor Chaves de Almeida. A objectividade prático-teórica de representação cartesiana da união da alma e do corpo: Uma opção metodológica em história da filosofia. Porto: L.H.C. de Almeida, 1988.

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5

Descartes et deslettres: "epistolari" e filosofia in Descartes e nei cartesiani. Firenze: Le Monnier università, 2008.

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6

Feinmann, José Pablo. El filosofía y el barro de la historia: Del sujeto cartesiano al sujeto absoluto comunicacional. 3a ed. Buenos Aires, Argentina: Planeta, 2008.

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7

El filosofía y el barro de la historia: Del sujeto cartesiano al sujeto absoluto comunicacional. 3a ed. Buenos Aires, Argentina: Planeta, 2008.

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8

Feinmann, José Pablo. El filosofía y el barro de la historia: Del sujeto cartesiano al sujeto absoluto comunicacional. 3a ed. Buenos Aires, Argentina: Planeta, 2008.

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9

Feinmann, José Pablo. El filosofía y el barro de la historia: Del sujeto cartesiano al sujeto absoluto comunicacional. 3a ed. Buenos Aires, Argentina: Planeta, 2008.

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10

La filosofia y el barro de la historia : del sujeto cartesiano al sujeto absoluto comunicacional. Editorial Planeta, 2015.

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Capítulos de libros sobre el tema "Filosofia cartesiana"

1

Silva, Leandro Arcanjo. "A ATUALIDADE DO MÉTODO DA DÚVIDA CARTESIANA NO AMBIENTE DAS PESQUISAS CIENTÍFICAS". En Aportes Éticos e Estéticos em Filosofia 2, 1–7. Atena Editora, 2021. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.3022118051.

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2

Lima, Matusalen de y Evandro Oliveira Brito. "A CONCEPÇÃO DE MENTE COMO HERANÇA CARTESIANA NO DUALISMO DE SUBSTÂNCIAS E PROPRIEDADES". En Aportes Éticos e Estéticos em Filosofia 2, 19–23. Atena Editora, 2021. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.3022118053.

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3

Chávez Muriel, Héctor Reynaldo y Kevin Brango. "Michel Foucault, la revolución y la cuestión del presente. Entrevista con Jean-Paúl Margot". En Conversaciones actuales en torno la subjetividad y la cultura, 45–59. Editorial Universidad Santiago de Cali, 2018. http://dx.doi.org/10.35985/9789585522169.3.

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Jean-Paul Margot, nacido en Francia y nacionalizado colombiano, es profesor titular jubilado del Departamento de filosofía, y profesor distinguido de la Universidad del Valle. Doctor en filosofía por la Universidad de Ottawa, Canadá. Maestría/Magister en filosofía Université de Paris I (Pantheon-Sorbonne). Licenciado en filosofía Université de Paris I (Pantheon-Sorbonne). Licenciado en filosofía escolástica Instituto Católico de París. Publicó, con Lelio Fernández, una traducción, con estudio preliminar, notas y comentarios, del Tratado de la reforma del entendimiento y otros escritos de Baruch Spinoza, Madrid, Tecnos, 1989 (2003), y los libros: La función epistemológica de la filosofía, Universidad del Valle, Cali, 1980, La modernidad. Una ontología de lo incomprensible, Universidad del Valle, Cali, 1995, (2 ed. 2004), Modernidad, crisis de la modernidad y postmodernidad, Universidad del Valle, Cali, 1999 (2 ed. 2007), Estudios cartesianos, México, Universidad Nacional Autónoma de México, Instituto de investigaciones filosóficas, 2003, Estudios de filosofía antigua (editor), 2007, Ensayos filosóficos, México, Porrúa 2011, Perspectivas de la Modernidad. Siglos XVI, XVII, XVIII (Jean-Paul Mar-got & Mauricio Zuluaga eds.), Cali, Programa editorial Universidad del Valle, 2011, Leiser Madanes, Una alegría secreta. Ensayos de filosofía moderna (Jean-Paul Margot compilador), Cali, Programa editorial Universidad del Valle, 2012, Laura Benítez, La modernidad cartesiana: fundación, transformación y respuestas ilustradas (Jean-Paul Margot editor), Cali, Programa editorial Universidad del Valle, 2013, además de unos ochenta artículos, en libros y revistas nacionales e internacionales, sobre filosofía antigua y medieval, siglo XVII, filosofía francesa contemporánea, ética y literatura. Es miembro del Grupo de investigación Ágora: diálogo entre antiguos y modernos de la Universidad del Valle. Vicepresidente de la Sociedad colombiana de filosofía 2006-2008 y 2008-2010.
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Gonçalves, Angela. "A PROVA DAS IDEIAS CARTESIANAS". En XX Semana Acadêmica do PPG em Filosofia da PUCRS, Vol. 3, 63–72. Editora Fundação Fênix, 2020. http://dx.doi.org/10.36592/9786587424422-5.

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5

Silva, Paulo Tadeu da. "O labirinto e o fio de Teseu: veredas cartesianas para o filosofar". En Ensino de – qual? – Filosofia: ensaios a contrapelo, 119–38. Faculdade de Filosofia e Ciências, 2020. http://dx.doi.org/10.36311/2020.978-85-7249-063-4.p119-138.

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