Literatura científica selecionada sobre o tema "Granito : Deformacao"

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Artigos de revistas sobre o assunto "Granito : Deformacao"

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Santos, Gabriela Dos, Amarildo Salina Ruiz, Maria Zélia Aguiar de Souza, Maria Elisa Fróes Batata, Rafael Ferreira Cabrera e Jean-Michel Lafon. "Petrologia e Geocronologia U-Pb (Shrimp) do Granito Coimbra – Registro do Arco Magmático Amoguijá na Região de Corumbá (MS)". Geologia USP. Série Científica 19, n.º 1 (24 de abril de 2019): 171–92. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-138670.

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Resumo:
O Granito Coimbra representa parte do embasamento da região de Corumbá, Mato Grosso do Sul. Esse corpo é composto das fácies porfirítica rosa, média a grossa cinza e fina rosa. Uma fase de deformação de caráter compressivo (F1) gerou uma foliação expressiva N10-20E nesse corpo, com a formação de zonas de cisalhamento paralelas. Posterior à deposição das coberturas neoproterozoicas, uma fase de deformação rúptil (F2) gerou falhas e fraturas. O granito estudado apresenta composição intermediária a ácida, gerado em ambiente de arco magmático a partir de um magmatismo calcioalcalino, metaluminoso a peraluminoso de natureza magnesiana, sendo caracterizada, litoquimicamente, como tonalitos, granodioritos, granitos e álcali granitos. A idade de cristalização U-Pb/SHRIMP em zircão é de 1859 ± 4 Ma, e os dados isotópicos Sm/Nd em rocha total indicaram valores εNd(1,86Ga) de -1,35 e idade modelo TDM de 2,27 Ga, que sugere a participação de uma fonte riaciana na origem do magma. As similaridades petrográficas, litoquímicas, geocronológicas e isotópicas entre o Granito Coimbra, o Granito Taquaral e as intrusões abrigadas na Suíte Intrusiva Alumiador do Bloco Rio Apa, sugerem que o Granito Coimbra pertença ao magmatismo representado por essa suíte e, consequentemente, ao Arco Magmático Amoguijá do Bloco Rio Apa.
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Silveira, Carlos José Sobrinho da, José Carlos Frantz, Juliana Charão Marques, Waldemir José Alves de Queiroz, Siegbert Roos e Vinicius Medina Peixoto. "Geocronologia U-Pb em zircão de rochas intrusivas e de embasamento na região do Vale do Jacurici, Cráton do São Francisco, Bahia". Brazilian Journal of Geology 45, n.º 3 (setembro de 2015): 453–74. http://dx.doi.org/10.1590/2317-488920150030233.

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Resumo:
RESUMO O Complexo Jacurici, NE do Cráton do São Francisco, é constituído de vários corpos máficos-ultramáficos N-S mineralizados a Cr, possivelmente fragmentos de um único sill rompido durante deformação. Alguns trabalhos sugerem que está intruso no Bloco Serrinha, enquanto outros o inserem no Cinturão Salvador-Curaçá. O embasamento nessa região é dividido informalmente em paragnaisses e ortognaisses, o último supostamente mais jovem, considerando-se estar menos deformado. Petrografia revelou que alguns dos paragnaisses são álcali-feldspato granitos fortemente milonitizados. Os ortognaisses ocorrem no norte e consistem, ao menos em parte, de monzogranitos com deformação heterogênea, localmente de baixa temperatura. Datações U-Pb em zircão foram realizadas para cinco amostras representativas. Apenas três resultaram em boas idades concórdias. Uma rocha máfica produziu idade de 2102 ± 5 Ma e é petrograficamente similar aos metanoritos do Complexo Jacurici, sendo interpretada como registro dos primeiros pulsos do magmatismo máfico. Um monzogranito gerou idade de 2995 ± 15 Ma, sendo mais antigo do que o esperado, relacionado ao Bloco Serrinha. Álcali-feldspato granito produziu idade de 2081 ± 3 Ma. O Sienito Itiúba e os pegmatitos que cortam o Complexo Jacurici têm idades semelhantes. Considerando a falta de informações sobre a sequência supracrustal que hospeda as rochas alcalinas e máficas-ultramáficas intrusivas nas áreas de Ipueira e Medrado, é possível que parte do terreno pertença ao Cinturão Salvador-Curaçá. Sugerimos que o Complexo Jacurici possa ter sido intrudido após a colagem tectônica entre o Bloco Serrinha e a parte mais antiga do Cinturão Salvador-Curaçá e, portanto, poderia ser hospedado por ambos.
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HADLICH, Ingrid Weber, Fernando Jacques ALTHOFF, Luiz Henrique RONCHI e Michel DUBOIS. "Estudo de inclusões fluidas do Granito Parapente, Gaspar (SC): implicações para a evolução tectônica da Zona de Cisalhamento Itajaí-Perimbó". Pesquisas em Geociências 44, n.º 3 (28 de maio de 2017): 401. http://dx.doi.org/10.22456/1807-9806.83264.

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Resumo:
Ao colocar rochas do Complexo Metamórfico Brusque em contato com rochas da Bacia do Itajaí, a Zona de Cisalhamento Itajaí-Perimbó assinala o limite entre os domínios central e externo do Cinturão Dom Feliciano no Escudo Catarinense. A evolução desta estrutura de escala crustal pode ser investigada por meio do estudo do Granito Parapente, que aflora no Município de Gaspar em meio à zona de cisalhamento. Com idade de cristalização de 843 Ma, este granito tipo A é um excelente marcador de deformação relacionada ao funcionamento da zona de cisalhamento. Para estimar condições de temperatura, pressão e profundidade relacionadas à deformação foram analisadas inclusões fluidas em três tipos de quartzo do Granito Parapente. As temperaturas mínimas de aprisionamento e as pressões e profundidades médias obtidas pelas inclusões fluidas são as seguintes: 220-190ºC, 6 kbar e ~23 km, para o quartzo I, da fácies menos deformada do granito, considerado mais antigo; 160-130ºC, 4 kbar e 14 km, para o quartzo II, de filonito, formado em etapa mais recente da evolução da zona de cisalhamento; e 260-220ºC, 190-170ºC, <12 km e <3 kbar para o quartzo III, de veio que corta a foliação da zona de cisalhamento. A variação de profundidade evidenciada para a formação dos quartzos I e II atesta que a zona de cisalhamento funcionou inicialmente como cavalgamento, alçando o Granito Parapente em cerca de 10 km em níveis crustais intermediários. Nos três tipos de quartzo foram observadas inclusões com fluidos aquosos com salinidades baixas, o que evidencia que a Zona de Cisalhamento Itajaí-Perimbó foi conduto para fluidos durante um longo período.
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GODOY, Antonio Misson, Otávio Augusto Ruiz Paccola VIEIRA, Jesué Antonio da SILVA e Larissa Marques Barbosa de ARAÚJO. "GEOLOGIA E LITOGEOQUÍMICA DO BATÓLITO GRANÍTICO UNIVERSAL - SUÍTE TELES PIRES, APIACÁS (MT)". Geosciences = Geociências 37, n.º 1 (4 de abril de 2018): 21–37. http://dx.doi.org/10.5016/geociencias.v37i1.12175.

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Resumo:
O Batólito Granítico Universal ocorre a noroeste da cidade de Apiacás, região norte-noroeste do estado do Mato Grosso e constitui o principal corpo granítico pós-orogênico não deformado da Suíte Teles Pires do Domínio Juruena da Província Rondônia-Juruena. O batólito apresenta forma semicircular e encontra-se intrusivo em rochas granitóides deformadas das suítes Colíder, Intrusiva Juruena, Paranaíta e Granito Apiacás. É constituído principalmente por rochas plutônicas caracterizadas dominantemente por sieno- a monzogranitos, porfiríticos, rapakivis ou não, isotrópicos a localmente foliados, coloração rósea a vermelha e como máficos, biotita e hornblenda. As rochas apresentam altos teores de SiO2, K2O e Na2O, peraluminosas a metaluminosas e definem um magmatismo da série cálcio-alcalina alto potássio a shoshonítico. São granitoides do Tipo I Caledoniano de ambiente tardios extensionais, altamente diferenciados, similares geoquimicamente aos granitos do Tipo A intraplaca anorogênico. O comportamento de ETR evidencia dois padrões de distribuição similares e simétricos, com anomalia negativa em Eu e enriquecimento de ETR para as fácies mais diferenciadas, o que sugere um processo de fracionamento magmático. Este magmatismo rapakivi registra o estágio final de um ambiente extensional tardi-orogênico a anorogênico e compõe a arquitetura tardia do Arco Magmático Juruena na estabilização destas áreas continentais cratônicas.
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VIEIRA, Otávio Augusto Ruiz Paccola, Antonio Misson GODOY, Peter Christian HACKSPACHER e Washington Barbosa LEITE JUNIOR. "GEOLOGIA DA FOLHA TOPOGRÁFICA GUAPIARA NA ESCALA 1:50.000". Geosciences = Geociências 37, n.º 2 (25 de junho de 2018): 267–77. http://dx.doi.org/10.5016/geociencias.v37i2.12271.

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Resumo:
A região da Folha Topográfica de Guapiara situa-se no extremo sul do estado de São Paulo e compreende na porção central da Província Mantiqueira a faixa centro-sul do Cinturão Ribeira. O arcabouço geológico local envolve rochas da sequência metavulcanossedimentar do Supergrupo Açunguí, de idade meso- a neoproterozoicas deformadas e metamorfizadas no neoproterozoico, associadas a rochas granitoides geradas durante os episódios colisionais ligados ao Ciclo Brasiliano e à formação do Supercontinente Gondwana. As principais unidades litoestratigráficas são constituídas pelos metassedimentos da Formação Água Clara e dos grupos Votuverava e Itaiacoca de idade meso- a neoproterozoica, corpos graníticos neoproterozoicos representantes do Complexo Granito Três Córregos e do Maciço Granito Capão Bonito, rochas sedimentares do Grupo Itararé, efusivas básicas associadas ao Magmatismo Serra Geral e sedimentos recentes quaternários. O quadro estrutural-metamórfico é determinado pelo arranjo tectônico final neoproterozóico, evidenciado nas rochas epimetamórficas por uma evolução estrutural do tipo polifásica, com quatro fases de deformação (Sn, Sn+1, Sn+2 e Sn+3) e três eventos metamórficos (M1, M2 e M3), de caráter regional progressivo, contato e regional a localmente dinâmico de natureza retrometamórfica. Palavras-chave: geologia, estrutural, mapeamento, Guapiara.
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Godoy, Antonio Misson, Otávio Augusto Ruiz Paccola Vieira, Jesué Antonio da Silva, Jefferson Cassu Manzano, Larissa Marques Barbosa de Araújo e Antônio Ferreira de Mello Júnior. "Petrografia e química do Granito Aripuanã, sul do Cráton Amazônico". Geologia USP. Série Científica 19, n.º 1 (25 de abril de 2019): 213–26. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-141383.

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Resumo:
O termo Granito Aripuanã refere-se a um conjunto de corpos graníticos circunscritos não deformados, intrusivos em rochas da sequência metavulcanossedimentar do Grupo Roosevelt, reconhecidos na porção sul do Cráton Amazônico. O corpo granítico principal constitui um batólito ovalado com diâmetro menor que 15 km, que ocorre a norte da cidade de Aripuanã, no noroeste do estado do Mato Grosso. É constituído de hornblenda-biotita sieno a monzogranitos porfiríticos grossos, de coloração cinza ou vermelha e localmente com texturas rapakivi. Nas áreas marginais é observada uma redução de granulação das feições porfiríticas com predomínio da fácies equigranular fina, associada a resfriamento rápido. As fácies tardias comuns são constituídas de diques equigranulares de cor cinza, aplitos róseos e cinza e veios pegmatíticos. Ocorrem veios pós-magmáticos de quartzo, fluorita, muscovita em zonas de deformação rúptil, em que as rochas mostram intensa alteração hidrotermal. Esse hidrotermalismo afeta de forma heterogênea as rochas encaixantes e as rochas magmáticas, facilitando a circulação de fluidos e favorecendo a concentração de sulfetos de zinco disseminados, sempre relacionados ao fraturamento. Os granitos hospedam xenólitos de rochas paraderivadas encaixantes, de granodioritos, quartzo dioritos e rochas micáceas. Nas bordas, ocorrem veios e apófises graníticas, além de metamorfismo de contato nas rochas encaixantes. Os monzogranitos são peraluminosos e pertencem à série de alto potássio a shoshonítica, similares a granitos “ferroan”, apresentando assinatura de granito tipo A, pós-colisionais a anorogênicos e associado à evolução do Arco Magmático Jamari.
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Vieira, Daniel Triboli, Edinei Koester e Anelise Losangela Bertotti. "Petrologia do Granito Chasqueiro, região de Arroio Grande, sudeste do Escudo Sul-Rio-Grandense". Brazilian Journal of Geology 46, n.º 1 (março de 2016): 79–108. http://dx.doi.org/10.1590/2317-4889201620150041.

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Resumo:
RESUMO: O Granito Chasqueiro aflora como campos de matacões e lajeados, que em planta constituem um corpo alongado segundo N50oE com área de aproximadamente 400 km2, localizado no sul da porção oriental do Escudo Sul-Rio-Grandense. Compreende de monzo a sienogranito, leucocrático de cor cinza-clara e textura porfirítica com megacristais de K-feldspatos em matriz equigranular, hipidiomórfica grossa, composta por quartzo, K-feldspato, plagioclásio, biotita, hornblenda, minerais opacos e acessórios. Os megacristais atingem proporções modais entre 30,0 e 60,0%, e variam entre 4 e 8 cm, que com os minerais máficos da matriz evidenciam uma foliação de fluxo magmático subvertical bem desenvolvida que transaciona lateralmente para uma foliação tectônica nos bordos do granito próximo às zonas de cisalhamento onde ocorrem extensas faixas marcadas por intensa deformação dúctil e geração de protomilonitos. O granito apresenta enclaves máficos microgranulares de composição diorítica, apresentando diferentes formas e tamanhos. Geoquimicamente, é caracterizado por um magmatismo subalcalino do tipo cálcio-alcalino de alto potássio, metaluminoso a levemente peraluminoso, com assinatura característica de granitos gerados em ambiente pós-colisional. Processos de fusão crustal, mistura de magmas e cristalização fracionada são sugeridos para a sua evolução. Análises geocronológicas obtidas pelo método U-Pb (LA-ICP-MS) e geoquímica isotópica de Lu-Hf (LA-ICP-MS) em zircões indicaram, respectivamente, idade de cristalização 574 ± 3 Ma e valores negativos para εHf, sugerindo assim uma relação do Granito Chasqueiro com o evento deformacional D2 e fontes magmáticas dominantemente crustais com participação de componente mantélico subordinado.
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GODOY, Antonio Misson, Otávio Augusto Ruiz Paccola VIEIRA, Washington Barbosa LEITE JÚNIOR, Peter Christian HACKSPACHER, Suelen Portughesi da MATA e Jonas Menezes ZENERO. "GEOLOGIA E TECTÔNICA DA FOLHA TOPOGRÁFICA DE CAPÃO BONITO NA ESCALA 1:50.000, SUDESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO". Geosciences = Geociências 38, n.º 1 (6 de abril de 2019): 51–71. http://dx.doi.org/10.5016/geociencias.v38i1.13397.

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Resumo:
A região da Folha Topográfica de Capão Bonito em escala de 1: 50.000, localiza-se no extremo sul do estado de São Paulo e insere-se na faixa centro-sul do Cinturão Ribeira, na porção norte do Terreno Apiaí. A área envolve rochas da sequência metavulcanossedimentar do Supergrupo Açungui constituídas pelos metassedimentos da Formação Água Clara e do Grupo Votuverava de idade meso- a neoproterozoicas, além de rochas granitoides neoproterozoicas representados por tipos litológicos do Complexo Três Córregos e do Granito Capão Bonito, rochas sedimentares do Grupo Itararé, intrusivas básicas associadas ao Magmatismo Serra Geral e sedimentos recentes quaternários. A evolução geológica é determinada pelo arranjo tectônico-metamórfico neoproterozoico, que é definida por três fases de deformacionais. Os dois eventos iniciais são relacionados a uma tectônica tangenciais, ligados à fase colisional, e consequente espessamento de massas crustais e a colocação e deformação das rochas sin- colisionais do Complexo Três Córregos. A deformação posterior é marcada por uma tectônica transcorrente/transpressiva em que ocorre associada à ascensão magmática tardia e a atual estruturação alongada do granito pós-colisional Capão Bonito. O metamorfismo regional progressivo é do tipo Barroviano, com rochas em fácies xisto verde alto, com ocorrências locais de metamorfismo de contato e o dinâmico que apresentam natureza retrometamórfica
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Lima, Caroline Dias Amancio de, Laura Maria Goretti da Motta e Antônio Carlos Rodrigues Guimarães. "Estudo da deformação permanente de britas granito-gnaisse para uso em base e sub-base de pavimentos". TRANSPORTES 25, n.º 2 (31 de agosto de 2017): 41. http://dx.doi.org/10.14295/transportes.v25i2.1262.

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Resumo:
A escolha do material para construção do pavimento tem muita importância porque influencia diretamente no seu desempenho. Neste trabalho, foram estudadas diferentes curvas granulométricas aplicadas para o mesmo material e a outro material distinto com algumas características semelhantes. As britas graduadas do tipo granito-gnaisse analisadas neste estudo foram aplicadas em base e sub-base de pavimentos reais da cidade do Rio de Janeiro. A deformação permanente, defeito estrutural indesejado, foi avaliada aqui por meio de resultados obtidos de ensaios realizados no equipamento triaxial de cargas repetidas. Foram utilizados nove pares de tensões distintos por curva, sendo aplicado um par de tensões e no mínimo 150 mil ciclos de carregamentos por corpo de prova. Os resultados possibilitaram análises da deformação permanente, ocorrência do shakedown, módulo de resiliência, influência granulométrica, e correlação entre os resultados, bem como a inserção de novos parâmetros no banco de dados do modelo de Guimarães (2009).
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P. Neto, B. B., D. R. C. Oliveira e D. Ramos. "Efeitos do tipo, tamanho e teor de agregado graúdo no módulo de deformação do concreto de alta resistência". Matéria (Rio de Janeiro) 16, n.º 2 (2011): 690–702. http://dx.doi.org/10.1590/s1517-70762011000200005.

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Resumo:
O concreto, material de composição heterogênea e complexa, é o principal insumo em construções. Do ponto de vista estrutural, ele tem como propriedade principal sua resistência. O estudo do comportamento do concreto, baseado em estudos conceituais da resistência granular, pode conduzir a um projeto estrutural mais seguro e de melhor utilização do material. Este trabalho expõe os resultados de um estudo conduzido para avaliar os efeitos do tipo, tamanho e teor de agregado graúdo no módulo de deformação do concreto de alta resistência. A mistura de concreto estudada contém agregados de basalto e de granito com dimensões máximas características de 9,5 mm e 19 mm e relação água/cimento de 0,35. O módulo de elasticidade do material foi determinado usando o trecho inicial linear da curva Carga-CMOD (deslocamento de abertura da boca da fissura) no ensaio de flexão com três pontos em viga entalhada no meio do vão, seguindo a proposta do comitê técnico 89-FMT da RILEM (Internacional Union of Testing and Research Laboratories for Materials and Structures).
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Mais fontes

Teses / dissertações sobre o assunto "Granito : Deformacao"

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Mesquita, Maria José Maluf de. "Petrografia dos granitóides deformados na Zona de Cisalhamento Dorsal de Canguçu (Piratini/Quitéria, RS)". reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 1991. http://hdl.handle.net/10183/35925.

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Resumo:
A zona de cisalhamento Dorsal de Canguçu (ZCDC) é uma zona transcorrente levógira de escala crustal e direção preferencial NE, que condicionou o emplaçamento e deformação de suítes de granitóides do Cinturão Dom Feliciano ao final do Ciclo Brasiliano. Os diversos granitóides que compbe o Batólito de Pelotas podem ser divididos em pré, sin ou tardi a pós ZCDC (D2). Os metagranitóides pré-D2 do Complexo Canguçu e do Complexo Gnaissico Arroio dos Ratos são de caráter cálcio-alcalino e mostram-se deformados por um regime tangencial D com sentido dextrógiro de movimento. As estruturas lineares incluem lineaçe5es de estiramento, linea0es minerais e eixo de dobras com orientação preferencial L-W a NW e baixo caimento. Evidências microestruturais de mecanismos de plasticidade cristalina, como subgrãos e novos grãos em feldspatos, mostram que este regime ocorreu em condiOes metamórficas equivalentes às de fácies anfibolito. Os metagranitos sin-ZCDC são cálcio-alcalinos a cálcio-alcalinos alto potássio e peraluminosos, denominados de Quitéria e Arroio Francisquinho, respectivamente. Os metagranitos pré e sin D2 apresentam uma fonação milonítica homogênea precoce e são cortados por diversas faixas de cisalhamento -(D2) tardias, com a formação de rochas protomiloníticas, ortomiloniticas e ultramiloníticas. Mudanças no comportamento dos feldspatos de dúctil a frágil, bem como o aparecimento de uma assembléia mineral metamórfico-hidrotermal composta por albita, epidoto, mica branca, biotita e.ou clorita demostram que este regime tardi - D2 instalou-se predominantemente sob condiç3es retrogressivas "semelhantes" as de fácies xistos verdes.
The Dorsal de Canguçu (DCSZ) is a sinistral transcurent shear zone of crustal scale, with a NE trend. This zone has affected and controlled the emplacement of granitic rocks of Brasilian age. The granitic rocks related to the DCSZ may be divided in pre, sin or tardi to pos-tectonic (D2). The pre D2 metagranitoids, belonging to Canguçu Complex and Arroio dos Ratos gneissic Complex, have calc-alkaline character and were deformed during the DI tangencial regime with a E-W translation direction of rocks masses. That is characterized by dextral sense of moviment. Linear D structures include stretching and mineral lineations and fold axes with L-W to NW preferential orientation, and low plunge. Microstructural evidence of crystal plasticity, as subgrains and new grains in feldspars, show that Dl deformation occurred in metamorphic conditions equivalent to amphibolite facies. The sin-D2 (DCSZ) metagranitic rocks are calc-alkaline to high-K calc-alkaline and peraluminous (Quitéria and Arroio Francisquinho respectively). The pre and sin-D2 metagranitic rocks present an early homogenous mylonitic foliation and cut by several late discrete shear zones (D2), that produce protomylonites, orthomylonites and ultramylonites. The change in feldspat benavior, from ductile to brittle, and the formation of a metamorphic-hydrothermal mineral assemblage composed by albite, epidote, white mica, biotite and/or chlorite demostrate that this tardi-D2 deformation took place under predominantely retrogressive conditions (green schist facies).
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Caltabeloti, Fabrizio Prior. "Alojamento e deformação de plútons graníticos da extremidade nordeste da Suíte Intrusiva Cunhaporanga (Domínio Apiaí - Faixa Ribeira, PR)". Universidade de São Paulo, 2011. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-16082011-170032/.

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Resumo:
Plútons graníticos (Patrimônio Santo Antônio, São Domingos, Ouro Verde e Santa Rita) alojados na porção nordeste da Suíte Intrusiva Cunhaporanga (c. 620-590 Ma) intrudiram metassedimentos pelíticos e carbonáticos de baixo grau metamórfico do Grupo Itaiacoca. Os plútons são isótropos, de coloração cinza a rósea e composição monzo- a sienogranítica, predominando granitóides porfiríticos grossos e, secundariamente, tipos inequigranulares a equigranulares. A cartografia regional mostrou que a foliação das rochas metassedimentares encaixantes mergulha dominantemente para NE e contém uma lineação (interseção, mineral) de direção NNW-SSE. A trama metamórfica das encaixantes assume progressivamente a direção NE-SW conforme se aproxima da zona de cisalhamento transcorrente de Itapirapuã, onde quartzo-milonitos verticalizados exibem uma cinemática sinistral. A trama dos plútons foi estudada pela técnica da anisotropia de suscetibilidade magnética (ASM). Foram amostradas 40 estações (300 espécimes) no granito porfírítico Patrimônio Santo Antônio, 7 estações (48 espécimes) no granito equigranular fino de São Domingos, 9 estações (67 espécimes) no granito inequigranular de Ouro Verde e 14 estações (92 espécimes) no granito porfiritico foliado de Santa Rita. A suscetibilidade magnética média (k) do granito Patrimônio Santo Antônio é da ordem de 23,29 x \'10 POT.-3\' SI, enquanto nos granitos Santa Rita (k = 11,85 mSI), São Domingos (k = 7,43 mSI) e Ouro Verde (k = 7,46 mSI) são menores. Por outro lado, a anisotropia magnética (P = \'k IND.max\'/\'k IND.min\', onde \'k IND.max\' > \'k IND.int\' > \'k IND.min\') é menor em Patrimônio Santo Antônio (P = 1,09 ± 0,04) do que no São Domingos (P = 1,21 ± 0,09), Ouro Verde (P = 1,19 ± 0,07) e Santa Rita (P = 1,23 ± 0,11). Estudos termomagnéticos e de magnetização remanente isotermal mostraram que as propriedades magnéticas dos granitoides são dominadas pela magnetita (pobre em Ti) e, secundariamente, Ti-hematita. Sulfetos de Fe (pirita, calcopirita) ocorrem como acessórios. Os óxidos de Fe estão frequentemente associados à titanita, biotita e anfibólio e suas microestruturas são tipicamente magmáticas, exceto no granito Santa Rita onde a microestrutura apresenta evidência de recristalização pós-magmática. A foliação magnética dos maciços graníticos mergulha suave a moderadamente e, no plúton Patrimônio Santo Antônio, exibe um padrão tipicamente dômico. A lineação magnética subhorizontal orienta-se na direção NNW-SSE paralelamente ao eixo do dobramento regional das rochas metassedimentares encaixantes. Esta característica indica que os granitos são sin-tectônicos a um evento deformacional cujo controle está aparentemente relacionado ao funcionamento das grandes transcorrências regionais de direção NE-SW. A ocorrência de domos graníticos (Patrimônio Santo Antônio) e elipsóides magnéticos dominantemente prolatos (São Domingos) sugerem que a trama NNW teria sido formada por uma tectônica que combina transcorrência e extensão. Uma idade concordante U-Pb (SHRIMP) em zircão de 589 ± 6 Ma, atribuída à cristalização do plúton Patrimônio Santo Antônio, indica que a deformação que afetou o granito no estado magmático bem como suas encaixantes ocorreu nos estágios finais da formação da Suíte Intrusiva Cunhaporanga.
Granite plutons located on the northeast of Cunhaporanga Intrusive Suite (Patrimônio Santo Antônio, Ouro Verde, São Domingos and Santa Rita) are emplaced into low grade metasedimentary rocks (Itaiacoca Group) of the Apiaí Domain (Ribeira Belt). Most of these plutons are isotropic with pinkish to grey colors and their compositions vary from monzogranite to sienogranite. They are usually porphyritic and locally inequigranular and equigranular. Regional mapping revealed that the foliation of the metasedimentary host rocks dips mainly to NE while the lineation (intersection, mineral) strikes in the NNW-SSE direction. The host rocks metamorphic fabric rotates progressively to become parallel to the NE-trending Itapirapuã transcurrent shear zone. Kinematic markers such as elongated quartz grains and mica-fish from quartz-milonites indicate the Itapirapuã shear records a sinistral movement. The fabric of the plutons was studied by anisotropy of magnetic susceptibility (AMS) technique. Forty sites (300 specimens) were sampled at the Patrimônio Santo Antônio granite, 7 sites (48 specimens) at São Domingos, 9 sites (67 specimens) at Ouro Verde and 14 sites (92 specimens) at Santa Rita granite. The mean of magnetic susceptibility (k) is higher in Patrimônio Santo Antônio granite (k = 23,29 x \'10 POT.-3\' SI) and lower in the granites of Santa Rita (k = 11,85 mSI), São Domingos (k = 7,43 mSI) and Ouro Verde (k = 7,46 mSI). In contrast the magnetic anisotropy (P) is lower in the Patrimônio Santo Antônio granite (P = 1,09 ± 0,04) and higher in the granites São Domingos (P = 1,21 ± 0,09), Ouro Verde (P = 1,19 ± 0,07) and Santa Rita (P = 1,23 ± 0,11). Thermomagnetic and Isothermal Remanent Magnetization (IRM) studies show that Ti-poor magnetite is the principal carrier of rock magnetic properties but that includes minor contributions of Ti-hematite. Iron oxides are frequently associated with titanite, biotite and amphibole. Microstructures are typically magmatic, except for Santa Rita granite which shows post-magmatic recrystallized microstructures. The magnetic foliation of granitic plutons dips smooth to moderately and for the Patrimônio Santo Antônio body it exhibits a typical dome pattern. The subhorizontal magnetic lineation strikes NNW-SSE parallel to regional folding axe of the metasedimentary rocks. This feature shows that the granites are syntectonic to a deformation event apparently connected to NE-trending transcurrent shears. The occurrence of a foliation dome in the Patrimônio Santo Antônio pluton and prolate magnetic ellipsoids in São Domingos pluton suggest that the NNW-trending structures includes, besides a strike-slip shear fabric, a component of extension that probably assisted the emplacement of the plutons. A U-Pb (SHRIMP) determination in the Patrimônio Santo Antônio zircons have produced a concordia age of 589 ± 6 Ma attributed to the crystallization of the granite. These results indicate that in the latest stages of the development of the Cunhaporanga Intrusive Suite the Apiaí Domain was submitted to a regional strain field recording transcurrent simple shear and extension.
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MENDES, Vanildo Almeida. "Estudo geoestrutural do maciço de Granito Vermelho Frevo Sertânia-PE". Universidade Federal de Pernambuco, 2008. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5122.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
A finalidade deste trabalho é desenvolver uma metodologia aplicada à prospecção e pesquisa geológica de rochas ornamentais em maciço rochoso. Para tanto visa fornecer ao responsável técnico pelas futuras operações de lavra o conhecimento das características petrográficas e físico-mecânicas da rocha a ser explotada e o regime de tensões a que está submetida, para que o mesmo possa definir a melhor sistemática tecnológica no plano de aproveitamento econômico a ser adotado. Este Trabalho versa também sobre a importância do estudo regional na detecção de jazimentos de rochas ornamentais. O estudo regional foi realizado em uma área de 3.000 km2, situada na folha Sertânia, limitada pelas coordenadas geográficas: 37º a 37º 30 de longitude Oeste e 08º a 08º 30 de latitude Sul. A pesquisa de detalhe compreendeu uma área de 5 ha, localizada em terras do Sítio Jaú, município de Sertânia - PE. Na área de estudo afloram paragnaisses a biotita intensamente dobrados e migmatizados, com neossoma de cor róseo-avermelhado e paleossoma máfico rico em biotita e quartzo. Durante o transcorrer dos trabalhos de campo foi realizado o mapeamento geológico e estrutural de detalhe, incluindo a análise das deformações plicativas (1). Em paralelo, fez-se o levantamento do sistema de fraturamento, dos veios e o tratamento dos mesmos através dos métodos de projeção estereográfica (rede de Schmidt), culminando com a elaboração dos blocos de partição. A aplicação de tal sistemática de trabalho teve por finalidade definir o sistema de tensões atuantes sobre o maciço e a melhor forma de realizar a lavra sem provocar o aparecimento de fraturas de alívio na rocha. O afloramento estudado, constitui um maciço aberto nos anos 90 pela FUSTE LTDA visando a pesquisa e explotação de blocos canteirados (2) do Granito Vermelho Frevo, cujas dimensões correspondem a cerca de 220 m de comprimento, por 200 m de largura e uma altura média de 10 m. Posteriormente os trabalhos foram continuados pela MC LOPES, a qual recentemente enviou cerca de 15 m3 de material para a China para testes de mercado. Em termos estruturais, a rocha encontra-se intensamente deformada, afetada por 03 (três) fases de deformação, onde nota-se a presença de dobras isoclinais da fase F1 e a sua foliação (S1//S0), afetada por dobramentos inclinados a recumbentes da fase F2. Apresenta plano axial sub-horizontal, eixos coaxiais aos dobramentos anteriores e dispostos na direção 310o Az, com caimento entre 15º a 25º. A fase F3 constitui dobramentos abertos de plano axial sub-vertical, que afetou as foliações S1//S0 e S2, além dos dobramentos das fases anteriores e dispõe-se na direção NW. Tais deformações foram geradas em um regime tangencial, o qual foi progressivamente afetado por um regime de transcorrência, que atuou sobre os dobramentos pretéritos tendo inclusive crenulado a foliação S1//S2. A análise do fraturamento mostrou que as fraturas de cisalhamento situam-se nas direções 50º Az e 350º Az, com S1//S0 dispostas nas direções 300º Az a 320º Az, e as fraturas de tensão orientadas nos intervalos de 20º Az a 30º Az e 300º Az a 320º a Az. A apreciação do elipsóide de compressão mostra o σ1 na direção 30º Az, o que explica as direções das fraturas de cisalhamento, das tensões e das foliações. Com base no exposto pode-se concluir que a melhor orientação de corte, para o desenvolvimento dos trabalhos de abertura da pedreira, de modo a provocar o alivio das tensões e evitar o aparecimento de fraturas durante os serviços de lavra, é a direção SE-NW
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Corrêa, Roberto de Siqueira. "Deformação, alteração hidrotermal e mineralização aurífera associados ao granito príncipe, distrito aurífero de natividade". reponame:Repositório Institucional da UnB, 2014. http://repositorio.unb.br/handle/10482/17397.

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Resumo:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2014.
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Inserido no Distrito Aurífero Natividade, o Depósito de Príncipe tem sua origem associada à implementação de um sistema regional do tipo strike-slip durante o Evento Brasiliano, no Neoproterozoico. A associação litológica local, entretanto, possui idades mais antigas, datadas por U-Pb em zircão e Sm-Nd como Paleoproterozoicas, conferindo um caráter epigenético para este depósito. Ela é constituída por um embasamento composto pela Suíte tonalítica-granodiorítica Rio do Moleque, que foi intrudida pelo Granito Príncipe, de natureza peraluminosa. Após um período de calmaria tectônica, estas unidades foram submetidas a um metamorfismo regional em fácies xisto verde e processos de deformação e hidrotermalismo, produzindo tectonitos metamórficos dentro do Granito Príncipe e hidrotermalitos na extremidade norte deste corpo intrusivo, que é onde o depósito está localizado. Nele, há um forte controle estrutural através de zonas de cisalhamento rúpteis-dúcteis de orientação N-N20°E que ocorrem em todas as escalas de observação e culminam num sistema pervasivo e interconectado de veios descontínuos e anastomosados, compostos por quartzo, carbonato, sulfetos e ouro. Produtos geofísicos de gamaespectrometria e magnetometria auxiliam na definição dos limites litológicos e na delimitação de estruturas para este depósito, respectivamente. Na gamaespectrometria, a composição ternária RGB evidencia o formato sigmoide do Granito Príncipe, que possui assinatura de alto K-eTh-eU, com sombras de pressão nas suas extremidades sul (alto K), composta por pegmatitos, e norte (alto eTh), composta por hidrotermalitos, a exemplo de um objeto cinemático dextral do tipo sigma. Cristas bastante pronunciadas no interior do Granito Príncipe em imagens de K e K anômalo correspondem a faixas de tectonitos caracterizados por biotita-sericita-quartzo-xistos. Em produtos magnetométricos e em processamentos por matched filtering e deconvolução de Euler, há anomalias que bordejam o Granito Príncipe e suas sombras de pressão, sendo associadas a zonas de cisalhamento. Há também falhas N45°E, que correspondem ao trend regional do Lineamento Transbrasiliano, e EW, mais rasas e de caráter rúptil. As zonas de cisalhamento presentes na área foram determinantes para a formação do depósito, promovendo o fluxo canalizado da solução hidrotermal até o sítio de precipitação aurífera, onde a migração adquiriu caráter pervasivo. Ao longo destas estruturas, há evidências de processos de alteração hidrotermal em diferentes intensidades, caracterizados essencialmente pela hidrólise dos minerais ígneos primários, originando uma paragênese neoformada. Durante a deformação, o Granito Príncipe atuou como um obstáculo para o hidrotermalismo e deformação, originando duas sombras de pressão, que atuaram como traps estruturais para o minério. Por serem zonas de alívio, onde os valores de tensão são menores, as sombras de pressão trapearam a solução hidrotermal. Outra característica deste tipo de estrutura é o de desestabilizar as condições físico-químicas do fluido através de quedas bruscas de pressão e aumento da interação fluido-rocha, fazendo com que o ouro e metais associados fossem precipitados. Estudos de inclusões fluidas apontam uma natureza aquo-carbônica com salinidade média de 5% equivalente em peso de NaCl. Estudos termométricos apontam que a mineralização aurífera ocorreu entre 250°C e 400°C. Análises por isótopos estáveis de S, C e O sugerem uma fonte metamórfica para o fluido e estudos geoquímicos em rochas e minerais indicam processos de alteração hidrotermal envolvendo metassomatismo em Fe, Ca, Mg, K, Na, Au, Ag, entre outros. Pelas características apresentadas, o Depósito de Príncipe se encaixa na classe de depósitos orogênicos, se distinguindo das demais ocorrências do Distrito Aurífero Natividade e da maioria dos depósitos orogênicos do mundo pelas suas feições singulares, com destaque para sua sombra de pressão de escala regional. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Situated at the Natividade Gold District, the Príncipe Gold Deposit was formed after the establishment of a regional strike-slip system during the Neoproterozoic Brasiliano Event. The area rocks, however, were dated by zircon U-Pb and Sm-Nd as Paleoproterozoic, providing an epigenetic character for this deposit. The local lithological association is constituted by the Rio do Moleque tonalitic-granodioritic suite that was intruded by the peraluminous Príncipe Granite. During the Neoproterozoic these units undergone greenschist facies metamorphism and deformational and hydrothermal events, forming metamorphic tectonites inside the Príncipe Granite and hydrothermalites at the granite’s northern border, which is where the Príncipe Gold Deposit is located. Inside it, a strong structural control can be verified, with N-N20°E-trending brittle-ductile shear zones that appear at all scales of observation and end up as an interconnected pervasive system of discontinuous and anastomosed quartz-carbonate-sulphide-gold-veins. Airbone gamma-ray spectrometric and magnetometric geophysical products helped to delimitate lithological boundaries and structures for this deposit. Gamma images such as the RGB ternary composition highlight the Príncipe Granite’s sigmoid shape, with a high K-eTh-eU signature. Two southern high-K and northern high-eTh pressure shadows are also evident, with the southern composed by pegmatites and the northern by hydrothermally altered granitoids, where the Príncipe Gold Deposit is located. These three lithologies assemble a dextral sigma-type kinematic object. High-K lineaments inside the Príncipe Granite can be identified at the K and Anomalous K images, corresponding to tectonites, defined as biotite-sericite-quartz-schists. In Matched Filtering and Euler Deconvolution analyses, anomalies at the Príncipe Granite’s borders were identified and correlated to shear zones. N45°E-trending anomalies were also identified, corresponding to faults parallel to the regional Transbrasiliano Lineament Trend. These analyses also identified EW-trending shallower anomalies that were associated to younger brittle faults. The shear zones played an important role for the deposit formation, acting as pathways that promoted a channelized fluid flow until the site of metal precipitation. Hydrothermal alteration processes in different grades can be verified along these structures, mainly characterized by the primary minerals hydrolysis, originating a neoformed mineral assemblage. The Príncipe Granite acted as an obstacle for the hydrothermalism and deformation, producing two pressure shadows that acted as structural traps for the ore. Since they are stress release zones, these structures concentrated the hydrothermal solution. They also changed the physicochemical conditions of the fluid through abrupt pressure lowerings and an increase of the fluid-rock interaction rate, precipitating gold and other base metals. Fluid inclusion studies point an aqueous-carbonic nature for the fluid with 5% NaCl equivalent weight and thermometric studies suggest that the gold mineralization occurred between 250°C and 400°C. S, C and O stable isotopes indicate a metamorphic source for the fluid. Whole rock geochemistry and microprobe studies highlight hydrothermal alteration processes involving Fe, Ca, Mg, K, Na, Au, Ag metasomatism. The Príncipe Gold Deposit belongs to the orogenic class, being distinguished from the other occurrences inside the Natividade Gold District and from most orogenic deposits of the world for its singular features, such as the regional-scale auriferous pressure shadow.
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Dressel, Bárbara Carolina. "Relações de colocação, deformação e tipologia dos granitos Varginha, Morro Grande, Piedade e Cerne, Leste do Paraná". reponame:Repositório Institucional da UFPR, 2013. http://hdl.handle.net/1884/29731.

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Resumo:
Resumo: Os granitos Varginha, Morro Grande, Piedade e Cerne afloram no leste do Estado do Paraná e estão alojados em rochas do Grupo Açungui, entre as falhas da Lancinha e de Morro Agudo. Estes corpos graníticos apresentam-se alongados segundo a direção geral N30-40E, o que gerou indagações sobre as condições de colocação e deformação. Este trabalho tem como objetivos discutir as condições e mecanismos de colocação dos granitos Varginha, Morro Grande, Piedade e Cerne, com relação ao contexto da evolução do Sistema de Transcorrência Lancinha; discutir relações temporais entre as zonas de cisalhamento da Lancinha e do Cerne, além das características tipológicas e avaliar mecanismos de deformação intracristalina. Para tanto serão abordados os métodos de levantamento de dados de campo e petrografia, além de análise litogeoquímica. Para verificar o formato em subsuperfície do Granito do Cerne, também será aplicado o método da gravimetria. O Granito Varginha é composto por sienogranitos, quartzo monzonitos e quartzo sienitos, com textura fanerítica equigranular média a grossa e geralmente estrutura isotrópica, localmente podendo apresentar incipiente estrutura de fluxo magmático. O Granito Morro Grande constitui-se de sienogranitos e álcali-feldspato granitos, com textura inequigranular fina a grossa e porfirítica e estrutura isotrópica. O Granito Piedade é formado por sienogranitos com textura fanerítica equigranular fina a muito fina, estrutura isotrópica, com orientação local incipiente N25E de cristais de biotita. O Granito do Cerne constitui-se de álcali-feldspato granitos, quartzo álcali-feldspato sienitos e álcali-feldspato sienitos, a textura é fanerítica equigranular média a fina. A estrutura isotrópica é predominante, no entanto, cristais de biotita e FK podem definir estrutura de fluxo magmático local. Nas rochas encaixantes ocorre foliação vertical do tipo clivagem filítica com atitude N30-70E/subvertical, filonitos (N55E/76SE) e fraturas em torno de N40-50E/subvertical que pode ser comparada à Falha da Lancinha, cuja direção principal é N50E. O levantamento gravimétrico permitiu confirmar o formato alongado do Granito do Cerne em subsuperfície. Os padrões geoquímicos apresentados pelos granitos estudados apontam para classificação como tipo I Caledoniano para o Granito Varginha, tipo A crustal para os granitos Morro Grande e Cerne e tipo A mantélico para o Granito Piedade. A estrutura isotrópica em rochas pertencentes a corpos alongados pode ser explicada pela colocação em sítios transtrativos associados com uma fase sinistral do sistema transcorrente e possivelmente associado a uma fase de alívio pós-colisional. Uma hipótese alternativa para explicar a colocação destes corpos poderia ser o alojamento ao longo de espaços criados por falhas profundas associadas a componentes de fendas de tensão (fraturas T) do sistema transcorrente sinistral. As temperaturas elevadas e as baixas viscosidades esperadas para os magmas graníticos do tipo A crustais ou mantélicos podem ter controlado a ascensão dos líquidos até níveis crustais rasos, aproveitando-se de anisotropias estruturais. As características físicas destes magmas em associação com os campos de esforços poderiam explicar a forma alongada e a predominância de rochas isotrópicas. A deformação no estado sólido e em condições de natureza dúctil-rúptil observada sobretudo no Granito do Cerne teria ligação com a fase de reativação dextral do Sistema de Transcorrência Lancinha.
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Velandia, Astrid Siachoque. "Mecanismos de alojamento e deformação da fácies albita granito do plúton madeira, Mina Pitinga (AM)". Universidade Federal do Amazonas, 2015. http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4667.

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Resumo:
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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
The albite granite is the latter facies of the A-type Madeira granite with alkaline affinity, which is a special Orosirian pulse of the A-type magmatic event in the Tapajós-Parima Province into Amazon craton. This facies is subdivided in two subfacies, the core albite granite and the border albite granite. The petrographic study allowed identify that the principals constituent minerals of the magmatic phase in these rocks undergone weak solid-state deformation, in which it is found locally feldspars with grain boundary migration, undulate extinction and mechanical twinning, as well as, some elongate crystals of quartz displaying typical chessboard pattern with slip planes preferably in the a-axes, dynamic recrystallization, subgrain rotation and inclusions of albite according to the limits of the crystals. These microstructures in granitic rocks indicate strain rates under intermediated to high temperatures. Geometric and kinematic analysis of the structures in the albite granite showed that: this granitic rock was deformed during a magmatic stage recording the S0 magmatic foliation, which was grouped in two orientations: N67°W/52°E e S79°W/58°N (predominant). The anisotropy of magnetic susceptibility and shape preferred orientation study, confirm the stability of the primary deformation in the albite granite, these results revealed predominantly subcoaxial magnetic and mineral fabrics in both subfácies. Subsequently, the albite granite was affected by brittle deformation through of transcurrent shear zones (ZCA-B) with plunges S70°W/56°N and S23°E/58°W respectively, and dominant dextral strike-slip component associated with the principal shear zone ZCA, as well as, normal faulting (FR) with prevailing attitude S60°E/58°S and normal-sense movement. The progressive petrological evolution and continue structural pattern of the albita granite facies with respect to earlier facies of Madeira granite, define that the emplacement in the upper crust of the different pulses in this granite, was result of nested pluton process controlled by NE-SW trending strike-slip system and predominantly dextral kinematics, which is an expression of regional deformation.
A fácies Albita granito é a fácies mais tardia do granito Madeira de afinidade alcalina a qual é um especial pulso do magmatismo tipo A que se desenvolveu de forma expressiva no período Orosiriano na província Tapajós-Parima no cráton Amazônico. Esta fácies se subdivide em duas subfácies: Albita granito de núcleo e Albita granito de borda. O estudo petrográfico permitiu identificar que os minerais constituintes da fase magmática destas rochas apresentam localmente feições de deformação plástica, cristais de K-feldspato e albita com limites lobados por migração de borda, extinção ondulante e geminação mecânica, assim como fenocristais de quartzo exibindo extinção ondulante em padrão de tabuleiro de xadrez com planos de deslizamento preferencialmente no eixo , recristalização dinâmica, rotação de subgrãos e inclusões de albita e alinhadas segundo os limites dos cristais. Estas microestruturas em rochas graníticas indicam taxas de deformação sob temperaturas intermediárias. Análises geométrica e cinemática das estruturas levantadas em campo nas subfácies do Albita granito, comprovaram que localmente a rocha se deformou ainda num estágio magmático, registrando foliação magmática S0, agrupada em duas orientações: N67°W/52°E e S79°W/58°N (predominante). Os resultados do estudo de anisotropia de susceptibilidade magnética e orientação preferencial de forma avaliam localmente a estabilidade da petrotrama dúctil medida em afloramento e registram tramas magnética e mineral predominantemente subparalelas nas duas subfácies. Posteriormente, o Albita granito foi deformado rúptilmente por zonas de cisalhamento transcorrentes (ZCA-B) orientadas S70°W/56°N e S23°E/58°W, com cinemática dextral dominante associada ao cisalhamento principal ZCA, e por falhamento normal (FR) com atitude predominante S60°E/58°S, sob os efeitos de um campo regional de esforços que se manteve estável durante sua cristalização e deformação. A progressiva evolução petrológica e continuo padrão estrutural da fácies Albita granito com respeito às fácies mais precoces do granito Madeira refletem que o alojamento dos diferentes pulsos magmáticos deste granito na crosta superior, ocorreu associado com processos de nested plutons controlados por um contexto regional de deformação transcorrente com trend NE-SW e cinemática dextral predominante.
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Sacoman, Daniel. "Microestruturas em veios quartzo-sulfetados mineralizados em ouro, granito passa três, Campo Largo-Paraná". reponame:Repositório Institucional da UFPR, 2015. http://hdl.handle.net/1884/43258.

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Resumo:
Orientadora : Profª. Drª. Barbara Trzaskos
Co-orientador : Prof. Dr. Carlos Eduardo de Mesquita Barros
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 05/02/2016
Inclui referências : f. 55-58
Área de concentração: Geologia exploratória
Resumo: O Granito Passa Três comporta a principal e única jazida de ouro em atividade no estado do Paraná. O corpo granítico, composto predominantemente por quartzo sienitos, está alojado entre xistos do Grupo Setuva, a leste, e metassedimentos do Grupo Açungui, a oeste. O ouro está inserido em veios de quartzo, pirita, calcopirita, fluorita e carbonato. Os veios têm espessuras que variam de decímetros a metros. No Túnel Base 04 foram identificados dois veios auríferos com características geométricas e texturais distintas. O primeiro tipo de veio é composto por quartzo leitoso, maciço e com sulfeto em bolsões irregulares. Tem atitudes preferenciais N77E/60SE e N10W/60NE e pode ser observado em pontos restritos da área. O segundo tipo de veio tem aspecto bandado devido a intercalações de níveis de quartzo cristalino e de sulfeto orientados paralelamente à direção do veio. Também apresenta duas direções preferenciais de caimento, a oeste segundo a atitude N20E/40NW e na porção central e leste com direção N70W/30SW. Em campo foi possível separar 3 famílias de falhas de caráter rúptil, a primeira com direção N-S de alto ângulo, a segunda de atitude W-E/subvertical e a terceira de direção N70W/40SW. As microestruturas mais comuns observadas nos veios de quartzo foram: extinção ondulante, lamelas de deformação, precipitação, kinks, bulging, microfraturas e domínios cataclásticos, que ocorrem de maneira indistinta em ambos os veios. A diferença textural da macro para microescala pode ser explicada pela evolução deformacional da área. Em primeiro momento teria ocorrido o cisalhamento do granito e entrada de fluido rico em sílica e sulfetos. Com a progressão da deformação houve bandamento dos primeiros minerais cristalizados, criação de aberturas locais e precipitação de novas fases minerais de quartzo e sulfetos. Desta forma, criaram-se feições macro distintas e micro similares, uma vez que os eventos deformacionais subsequentes afetaram ambos os veios. Em estágio tardio ocorreu a geração das falhas rúpteis, sendo a família W-E de alto ângulo consequência do movimento oblíquo da família N-S, e por fim as famílias W-E de baixo a médio ângulo que acomodaram os esforços remanescentes.
Abstract: The Passa Três Granite contains the last gold mine in operation in the Parana State. The massif is composed mainly of quartz syenites and it crosscuts schists from the Setuva Group to the east, and metasediments belonging to the Açungui Group to the west. The gold is hosted in veins of quartz, pyrite, chalcopyrite, fluorite and carbonate. The veins are decimeter to meter thick. In the gallery number four (TB-4) has identified two auriferous veins with different geometrical and textural characteristics. The first vein type consists of white quartz and massive sulphide in irregular pockets. It has preferred directions N77E/60SE and N10W/60NE and can be observed locally in the area. The second type displays a banding outlined by the intercalation of crystalline quartz and sulphide oriented parallel to the direction of the vein. These veins show two preferred directions, N20E/40NW at west and in the central and eastern portion N70W/30SW direction. We distinguished three brittle faults, the first N-S/subvertical, the second is W-E/subvertical and the third strikes N70W/40SW. The most common microstructures observed in quartz veins are undulose extinction, deformation lamellae, precipitation, kinks, bulging, microfractures and cataclastic domains. These features occur indistinctly in both veins. The textural difference from macro to micro scale can be explained by the deformation evolution. Firstly it would have occurred faulting of the granite, veining and filling with silica- and sulphides-bearing fluids. With the progression of deformation the veins suffered banding, further opening and late massive precipitation of minerals. These processes leaded to create similar microstructures, in both sets of veins. In the later stage it would have nucleated W-E/subvertical brittle faults resulted from oblique N-S movements. Finally W-E faults would have accommodated remaining stresses.
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FEITOSA, Maria Carolina de Albuquerque. "Avaliação geoestrutural da pedreira de granito marrom imperial em Umari – João Alfredo/PE". Universidade Federal de Pernambuco, 2016. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19491.

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CAPES
A análise estrutural de um maciço rochoso tem por finalidade fornecer elementos para uma melhor compreensão dos parâmetros de descontinuidades. Salienta-se que o controle destes parâmetros constitui o norte científico para orientar a lavra de rochas ornamentais, pois, as dimensões e qualidade dos blocos obtidos dependem principalmente da natureza e equidistância dos fraturamentos associados à distribuição das tensões atuantes em um maciço rochoso. Neste trabalho, apresenta-se a análise estrutural do Sienito Marrom Imperial, localizado em Umari, zona rural do Município de João Alfredo – PE. Ao fornecer tais informações o responsável técnico poderá definir a melhor sistemática tecnológica no plano de aproveitamento econômico a ser adotado, sem provocar o aparecimento de fraturas de alívio na rocha. Os dados coletados durante a visita técnica constituíram um banco de dados utilizado na determinação das projeções estereográficas (rede de Schmidt) e diagramas de rosetas. A análise do fraturamento mostrou que as fraturas de cisalhamento situam-se nas direções 30º Az e 340º Az. A bissetriz do ângulo formado pelo cruzamento destes cisalhamentos corresponde à direção de compressão máxima atuante representada por 1 e disposta na direção 5°Az. Perpendicularmente a essa, encontra-se a direção de distenção, 3. Com base no exposto pode-se concluir que a melhor orientação de corte, para o desenvolvimento dos trabalhos de abertura da pedreira, de modo a provocar o alivio das tensões e evitar o aparecimento de fraturas durante os serviços de lavra, é a direção SE-NW. Quanto à caracterização tecnológica, os resultados obtidos foram comparados aos estabelecidos pelas normas ABNT NBR 15844:2010, NBR 12042: 1992 e ASTM C 615:1992. Os índices físicos - massa específica aparente seca e saturada, porosidade e absorção aparentes - atenderam satisfatoriamente aos requisitos da ABNT NBR 15844:2010 e americana ASTM C615: 1992. Os resultados dos ensaios de resistência à compressão simples e resistência à flexão quando comparados com os valores requisitados para granitos, mostram que a rocha suporta uma compressão mediana, levemente inferior ao estabelecido por estas normas. Já o ensaio de desgaste Amsler ficou abaixo de 1mm/m, como especificado pela norma brasileira NBR 15844:2010. A avaliação dos ensaios do Marrom Imperial, juntamente com a análise petrográfica, possibilitou um melhor conhecimento da inter-relação dos resultados, e podendo assim relacionar diretamente a uma melhor aplicação do material objeto de estudo. A rocha pode ser aplicada sem restrições, salvo locais úmidos que requerem impermeabilização e de intenso tráfego.
Structural analysis of a rock mass is intended to provide elements for a better understanding of discontinuities parameters. It is noted that the control of these parameters is the scientific north to guide the mining of dimension stones, therefore, the size and quality of the blocks obtained depend mainly on the nature and equidistance of fracturing associated with the distribution of stresses acting on a rock mass. In this paper is presented a structural analysis of the Syenite Brown Imperial, located in Umari, rural municipality of Joao Alfredo - PE. By providing such information the responsible technician can determine the best technology in the systematic economic exploitation plan to be adopted, without causing the onset of relief of fractures in the rock. The data collected during the technical visit constituted a database used in determining the stereographic projections (Schmidt network) and rosettes diagrams. The analysis of fracturing showed that shear fractures are located in directions 30º and Az 340º Az. The bisecting the angle formed by the intersection of these shear is the maximum active compression direction represented by 1 and arranged in 5 ° Az direction. Perpendicular to this, it is the direction of distention, 3. Based on the above it can be concluded that the best cutting guidance for the development of the opening work of the quarry, so as to cause the relief of the stresses and prevent the occurrence of fracture during the mining services is the direction SE- NW. As for technological characterization, the results were compared to the standards established by the NBR 15844: 2010, NBR 12042: 1992 and ASTM C 615: 1992. Physical indices - apparent dry and saturated especific mass, porosity and apparent absorption - satisfactorily met the requirements of NBR 15844: 2010 and American ASTM C615: 1992. The results of tests on the compressive strength and flexural strength when compared to the values required to granites, showed rock that supports a median compression, slightly lower than that established by these standards. However Amsler wear test was less than 1 mm / m, as specified by the Brazilian standard NBR 15844: 2010. The evaluation of the tests of the Imperial Brown, along with petrographic analysis enabled a better understanding of the interrelationship of the results, and thus being able to relate directly to a better implementation of the object of study material. The rock can be applied without restriction, except wet locations that require waterproofing and high traffic.
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De, Toni Giuseppe Betino. "Mirmequitização penetrativa e a partição da deformação em sienitos sintectônicos: cristalização-deformação do sienito arroio das palmas sob condições de fácies granulito em regime transpressivo". reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2015. http://hdl.handle.net/10183/114522.

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A formação de mirmequitas ricas em cálcio é descrita em sienitos sintectônicos formados sob condições de fácies granulito, intrusivos nas rochas metamórficas do Complexo Várzea do Capivarita na região de Encruzilhada do Sul (RS). Os sienitos são encontrados em zonas de alta e baixa deformação, cujas microestruturas e composição mineral são comparadas. Injeções tardi-magmáticas ricas em água ocorrem distribuídas heterogeneamente em escala de afloramento e são consideradas responsáveis pela partição da deformação em zonas de alta deformação secas e úmidas, onde mecanismos de deformação contrastantes são observados. Em zonas de alta deformação secas, K-feldspato e clinopiroxênio são recristalizados por mecanismos típicos de condições de alta temperatura. Em zonas de alta deformação úmida, a desestabilização de clinopiroxênio e a substituição penetrativa de porfiroclastos de K-feldspato relativamente indeformados por mirmequita, e subordinadamente por intercrescimentos do tipo gráfico, indica que dissolution-replacement creep foi o mecanismo de deformação dominante. O retrabalhamento destes intercrescimentos pela deformação é observado e considerado como um fator importante no desenvolvimento da sua foliação milonítica e bandamento. Um modelo para a partição da deformação é proposto e correlaciona em um mecanismo de retroalimentação positiva a reação formadora de mirmequita, strain softening e o influxo contínuo de líquidos tardi-magmáticos assistindo a deformação por dissolution-replacement creep na zona úmida, às expensas da mineralogia original, que é preservada nas zonas secas. Resguardadas as limitações do modelo, o mecanismo de melt-assisted dissolution-replacement creep em ambientes sintectônicos sob condições de fácies granulito pode estender o campo de ocorrência de dissolution-replacement creep para a crosta continental inferior.
The formation of Ca-rich myrmekites is described in syntectonic syenites formed under granulite facies conditions, which are intrusive in the metamorphic rocks of the Várzea do Capivarita Complex, nearby Encruzilhada do Sul city (RS). The syenites are found in high- and low-strain zones where microstructure and mineral composition are compared. Heterogeneously distributed water-rich, late-magmatic liquids were responsible for strain partitioning into dry and wet high-strain zones at outcrop scale, where contrasting deformation mechanisms are reported. In dry high-strain zones K-feldspar and clinopyroxene are recrystallized under high-T conditions. In wet high-strain zones, the de-stabilization of clinopyroxene and pervasive replacement of relatively undeformed K-feldspar porphyroclasts by myrmekite and subordinate graphic-like intergrowths indicates dissolution-replacement creep as the main deformation mechanism. The reworking of these intergrowths is observed and is considered to contribute significantly to the development of the mylonitic foliation and banding. A model is proposed for strain partitioning relating a positive feedback between myrmekite-forming reaction, strain softening, continuous inflow of late-magmatic liquids and dissolution-replacement creep in the wet zone at the expenses of original mineralogy preserved in the dry zones. Regarding the constraints of the model, melt-assisted dissolution-replacement creep in syntectonic environments under granulite-facies conditions may extend the field of opperation of dissolution-replacement creep to the lower continental crust.
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Bonsembiante, Francieli Tiecher. "Influência do grau de cristalinidade e deformação do quartzo no desencadeamento da reação álcali-agregado". reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2010. http://hdl.handle.net/10183/25880.

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Resumo:
Este estudo se propôs a avaliar a influência da cristalinidade e da deformação do quartzo na ocorrência da reação álcali-agregado. A influência da cristalinidade do quartzo foi analisada através da mesóstase, material intersticial que constitui as rochas vulcânicas, que é um material composto por grãos sub-microscópicos de quartzo e feldspatos. Para tanto foram selecionadas duas rochas vulcânicas, constituídas por quartzo em diferentes quantidades e com diferentes graus de cristalinidade: um basalto, com pouca quantidade de sílica, sem quartzo livre e cuja mesóstase apresenta grãos pobremente cristalizados; e um riolito, com grande quantidade de sílica e de quartzo livre, além de uma mesóstase com grãos melhor cristalizados. A caracterização da cristalinidade do quartzo mostrou que a mesóstase, que tem aparência de material amorfo em microscopia ótica, apresenta diferentes feições quando observada através de microscopia eletrônica de varredura: mesóstase com grãos criptocristalinos de quartzo e K-feldspatos (Mm); mesóstase com grãos de quartzo e feldspato microcristalinos (Mq); mesóstase constituída predominantemente por argilominerais (Ma). Relacionando-se essas características com a reatividade das rochas verificou-se que o quartzo presente nas mesóstases Mm e Mq reage rápida e intensamente, sobressaindo-se à dissolução da mesóstase Mm, enquanto os grãos da mesóstase Ma são preservados. Através da compração dessas constatações, obtidas com o basalto e o riolito, com as características do material intersticial de um basalto inócuo, em ensaios acelerados e em campo, verificou-se que seu material intersticial da rocha inócua possui pouca quantidade de sílica livre (quartzo). Isso evidencia que a reatividade das rochas vulcânicas está relacionada à quantidade de sílica livre presente (quartzo) e a velocidade de ocorrência da reação com a cristalinidade do quartzo constituinte da mesóstase (Mm). A influência da deformação do quartzo no desencadeamento da reação álcali-agregado foi avaliada através do estudo de rochas graníticas com diferentes graus de deformação: uma rocha pouco deformada (granito), uma rocha com deformação intermediária (proto-milonito) e uma rocha muito deformada (orto-milonito). Os graus de deformação do quartzo foram caracterizados, através de microscopia ótica, como: grau 0= ausência de deformação; grau 1= grãos pouco deformados, com extinção ondulante leve; grau 2= quartzo muito deformado, com forte extinção ondulante, chegando a formar bandas de deformação; grau 3= forte deformação, com formação de subgrãos; grau 4= grãos recristalizados. O estudo mostrou que a presença preponderante de quartzo com grau 2 nas rochas denota uma maior velocidade de desencadeamento da reação álcali-agregado. A partir dessa constatação efetuou-se a avaliação das características texturais dos grãos de quartzo de rochas reativas em campo, verificando-se que quanto maior a quantidade de grãos com grau 2 mais rápida a ocorrência da reação em campo.
This research aims to study the influence of crystallinity and deformation of quartz to the occurrence of alkali-aggregate reaction. The influence of the cristallinitiy of quartz was analyzed through the interstitial material (volcanic glass/mesostase) into volcanic rocks. This material is composing by sub-microscopic grains of quartz and feldspars, thus it was selected a basaltic rock, with poor crystallized interstitial material and low silica content; and a rhyolitic rock, with better crystallized interstitial material and high silica content. The characterization of the crystallinity of the quartz showed that interstitial mesostase has appearance of amorphous material on the optical microscopy, but, at scanning electron microscopy it was observe the following features: mesostase with microcrystalline grains of quartz and K-feldspar (Mm); mesostase with better crystallized grains of quartz and K-feldspar (Mq); mesostase with clay predominantly (Ma). Reactivity potential tests showed that quartz in Mm and Mq react quickly and intensely, especially Mm, while quartz in Ma was preserved. Comparing these evidences, obtained with basalt and rhyolite, with interstitial material into innocuous basalt, it was found that interstitial material in innocuous rock has smaller amount of free silica (quartz). It proof that reactivity of volcanic rocks is related to the amount of free silica present into the rocks and poor cristalinity of quartz into mesostase make alkali-aggregate reaction quickness (Mm). The influence of the deformation of quartz on alkali-aggregate reaction was analyzed through granitic rocks with different degrees of deformation: a rock with very little deformation (granite), a medium deformed rock (proto-mylonite), a very deformed rock (orto-mylonite). Deformation degree of quartz was characterized through optical microscopy as follows: order 0= absence of the deformation; order 1= slightly deformed grain (weak ondulatory extinction); order 2= very deformed quartz, with strong ondulatory extinction and forming deformation bands; order 3= very deformed quartz, with formation of sub-grains, order 4= recrystallized quartz. The study showed that rocks with most quartz „order 2‟ denotes the development of alkali-aggregate reaction faster than rocks with other „orders‟ deformation of the quartz. From this conclusion it was obseve the textural characteristics of quartz grains in reative rocks on the field, confirming that quartz with deformation bands cause alkali-aggregate reaction quickly.
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Trabalhos de conferências sobre o assunto "Granito : Deformacao"

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"UPRUGIE DEFORMACII NA GRANICE RAZDELA PRI UChETE MEHANIChESKIH SVOJSTV I RAZMEROV". In International Workshop "Multiscale Biomechanics and Tribology of Inorganic and Organic Systems" ; Mezhdunarodnaja konferencija "Perspektivnye materialy s ierarhicheskoj strukturoj dlja novyh tehnologij i nadezhnyh konstrukcij" ; VIII Vserossijskaja nauchno-prakticheskaja konferencija s mezhdunarodnym uchastiem, posvjashhennaja 50-letiju osnovanija Instituta himii nefti "Dobycha, podgotovka, transport nefti i gaza". Tomsk State University, 2019. http://dx.doi.org/10.17223/9785946218412/422.

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