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Serra, Ricardo Goulart, Roy Martelanc e Almir Ferreira De Sousa. "Empreendimentos Imobiliários com Permuta: Avaliação pela Abordagem da Teoria das Opções Reais (TOR)". Revista de Gestão e Projetos 3, n.º 2 (1 de agosto de 2012): 146–77. http://dx.doi.org/10.5585/gep.v3i2.107.

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Resumo:
A tradicional abordagem do fluxo de caixa descontado (FCD) não é apropriada para capturar o valor de eventual flexibilidade de um empreendimento, tendendo a subavaliá-lo. A abordagem pela teoria das opções reais (TOR) supre essa deficiência. Este artigo avalia um empreendimento imobiliário com permuta com flexibilidade de adiamento e constata que o valor obtido através da abordagem da TOR foi 22,6% superior ao obtido pela tradicional abordagem do FCD. Portanto, recomenda-se que a teoria das opções reais seja incorporada às análises de projetos e empresas do setor imobiliário.DOI:10.5585/gep.v3i2.107
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Nardelli, Paula Moreira, e Marcelo Alvaro da Silva Macedo. "Análise de um projeto agroindustrial utilizando a Teoria de Opções Reais: a opção de adiamento". Revista de Economia e Sociologia Rural 49, n.º 4 (dezembro de 2011): 941–66. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-20032011000400006.

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Resumo:
O objetivo geral deste trabalho é analisar a viabilidade econômicofinanceira de um projeto agroindustrial, através da Teoria de Opções Reais (TOR). A justificativa para utilização da TOR está centrada no fato de que os métodos tradicionais de análise de projetos (VPL e TIR) ignoram duas características importantes: a) a irreversibilidade e b) a possibilidade de adiamento da decisão de investir. Essas características, junto à incerteza sobre o futuro, fazem com que a oportunidade de investimento seja análoga a uma opção financeira. Com o intuito de aplicar estes conceitos, será realizado um estudo de caso, que consiste em um projeto agroindustrial de processamento de frutas, em que se pretende produzir sucos, polpas, geleias, doces e frutas desidratadas. A avaliação pretende demonstrar o valor das flexibilidades operacionais que esse projeto apresenta, como adiar a implementação do mesmo. Para isso, adotou-se a metodologia proposta por Copeland e Antikarov (2001), que adiciona à avaliação tradicional de Fluxo de Caixa Descontado as Opções Reais que o projeto possui. O resultado obtido para o valor presente líquido expandido do projeto, considerando-se as opções reais, para o quarto ano, foi de R$ 891.877,00, aumento de 207% em relação ao valor presente tradicional.
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Souza Junior, Wagner Dantas, Juliano Francisco Baldissera e Geysler Rogis Flor Bertolini. "Análise de opções reais aplicada na diversificação da produção rural no estado do Paraná". Revista de Economia e Sociologia Rural 57, n.º 2 (junho de 2019): 253–69. http://dx.doi.org/10.1590/1806-9479.2019.177157.

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Resumo O presente artigo tem o objetivo de analisar a contribuição do uso da Teoria das Opções Reais (TOR) na análise de investimentos da diversificação da produção rural no estado do Paraná. É uma pesquisa exploratória, com procedimento técnico documental, de caráter quantitativo, utilizando fontes primárias e secundárias, em corte transversal e análise estatística de um estudo de caso sobre a análise da viabilidade financeira e a distruibuição de probabilidades pela TOR em um projeto de investimento de diversificação na produção agrícola. O fluxo de caixa foi baseado em dados de fornecedores e informações coletadas no sítio eletrônico da Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná (Seab), em relação ao cultivo das seguintes culturas: café, mandioca, milho, soja e trigo. A análise consistiu no cálculo do valor presente através dos métodos tradicionais de análise de investimento, como o VPL, a TIR e o Payback, e o das opções reais através da árvore binomial para comparabilidade. Os resultados apontam que a Teoria das Opções Reais é um método mais preciso para calcular o valor presente em projetos de diversificação da produção rural, pois capta melhor a flexbilidade gerencial e a movimentação do VPL considerando a volatilidade do projeto.
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Bordeaux-Rego, Ricardo, Wilson Lapa Santos Jr., Carlos Eduardo Ribeiro Flora da Silva e Daniel Hermsdorff Vellozo Gaichi. "APLICAÇÃO DA TEORIA DAS OPÇÕES REAIS NA AVALIAÇÃO DE UM PROJETO DE MINERAÇÃO." Engevista 16, n.º 4 (11 de novembro de 2013): 298. http://dx.doi.org/10.22409/engevista.v16i4.532.

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Este trabalho objetiva apresentar e discutir a Teoria de Opções Reais (TOR) e compará-la com modelos tradicionais utilizados em instituições financeiras - o método de avaliação pelo Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR). São consideradas premissas sobre a situação da economia e do mercado avaliando um projeto de minério de ferro por meio de uma análise de sensibilidade com os principais direcionadores. O resultado apresenta um modelo de avaliação que considere as flexibilidades, e a capacidade de o projeto se adaptar ao longo do tempo, devido a certos fatores, o que torne a análise mais realista e menos simplificada do que a visão pelo VPL e TIR.
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Rocha, Carlos Henrique, e Paulo Augusto P. de Britto. "Marco regulatório do transporte rodoviário interestadual de passageiros e opções reais". Journal of Transport Literature 6, n.º 3 (setembro de 2012): 34–48. http://dx.doi.org/10.1590/s2238-10312012000300003.

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A doutrina jurídica referente ao transporte rodoviário interestadual de passageiros (TRIP) não estabelece o início da oferta do serviço diferenciado na respectiva linha do serviço convencional. Este artigo mostra que se pode fixar calendário para o início desse serviço no TRIP. O calendário é construído à luz de um ramo da teoria de economia financeira, especificamente, da teoria das opções reais. Demonstra-se que é possível ter: (a) linhas sem a oferta do serviço diferenciado durante toda a permissão do serviço convencional, (b) linhas que ofertarão o serviço anos após o início da permissão do convencional e (c) linhas que ofertarão imediatamente o serviço diferenciado. Defende-se que as normas que dispõem sobre o TRIP sejam emendadas. Advoga-se que a metodologia proposta seja empregada pelo ente regulador do transporte interestadual de passageiros por ônibus para se determinar se e quando uma dada linha deve ser servida por serviço diferenciado.
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Nogueira, Thaís Cristina de Souza, David Ferreira Lopes Santos e Santiago Valcacer Rodrigues. "VALORAÇÃO DE USINA TERMELÉTRICA DE BIOMASSA: UM ESTUDO DE CASO". Revista em Agronegócio e Meio Ambiente 10, n.º 2 (16 de junho de 2017): 343. http://dx.doi.org/10.17765/2176-9168.2017v10n2p343-369.

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Os objetivos deste estudo são valorar uma planta termelétrica, baseada em biomassa, associada a um grupo sucroenergético e avaliar sua capacidade de criação de valor para os acionistas. A geração de energia elétrica a partir da biomassa é a terceira fonte de energia elétrica do Brasil e aquela que apresentou na última década o maior crescimento marginal. A pesquisa decorreu a partir de um estudo de caso com fins exploratórios e descritivos durante o ano de 2014. A planta alvo está localizada no interior do Estado de São Paulo. As ferramentas para valorar este investimento foram o Fluxo de Caixa Descontado (FCD) e a Teoria por Opções Reais (TOR) com a opção de abandono do investimento pelo valor da dívida. Os resultados demonstraram que a TOR foi mais eficiente e robusta para determinar o valor do investimento em R$ 69,346 milhões, pois considerou a volatilidade do preço da energia.
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Oliveira, Francisco Alexandre de. "Aplicação da teoria das opções reais para avaliação de política pública: a política inovar-auto no setor automotivo brasileiro". Revista Produção Online 18, n.º 1 (15 de março de 2018): 63–92. http://dx.doi.org/10.14488/1676-1901.v18i1.2582.

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A indústria automobilística tem uma importância crescente no contexto econômico brasileiro. O setor movimenta uma cadeia enorme que engloba fabricantes e fornecedores, postos de gasolina, seguradoras, oficinas mecânicas, borracharias, empresas de comunicação, agências de publicidade, entre outros. Consciente desta importância, o governo federal, através da Lei n° 12.715 de 17 de dezembro de 2012, instituiu o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores - INOVAR-AUTO com o objetivo de apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças. No entanto, as empresas adotam tais políticas públicas quando é possível avaliar os ganhos obtidos com sua implantação. Deste modo, esta pesquisa apresenta a aplicação da Teoria das Opções Reais (TOR) na avaliação da política pública de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores. A abordagem modela a tomada de decisão como uma opção de compra americana em um projeto de instalação de uma unidade produtora de veículos automotores que deseja aderir ao INOVAR-AUTO. Os resultados apontam que não é interessante para a empresa adotar tal política, para o prazo estipulado de cinco anos.
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Perobelli, Fernanda Finotti Cordeiro, Luiz Eduardo Teixeira Brandão e Taiany Abreu Soares. "Qual o melhor momento para a abertura de capital?" Nova Economia 24, n.º 2 (agosto de 2014): 337–58. http://dx.doi.org/10.1590/0103-6351/0923.

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Para algumas empresas de capital fechado, a questão não é se ela deve abrir ou não o capital, mas sim quando, ou seja, qual o momento mais apropriado (timing) para realizar a abertura de capital. Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo verificar se as decisões de Initial Public Offering (IPO) das empresas brasileiras de energia que realizaram IPOs durante o período 2000-2009 (quais sejam: CPFL, EDP, Cosan, Brasil Ecodiesel, São Martinho, Açúcar Guarani, MPX e OGX) foram determinadas (ou tomadas) segundo descrito pelo modelo de Draho (2000), o qual se baseia na Teoria das Opções Reais (TOR). Como resultado, encontrou-se que todas as empresas estudadas anteciparam o timing da sua oferta em relação ao preconizado pelo modelo de Draho.
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Paiva, Pedro Henrique de Abreu, e Simone De Faria Narciso Shiki. "Método de Valoração de Patentes para o NIT-UFSJ". Conexões - Ciência e Tecnologia 11, n.º 3 (28 de novembro de 2017): 84. http://dx.doi.org/10.21439/conexoes.v11i3.878.

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Este artigo tem como objetivo o desenvolvimento de um método de valoração alternativo para o Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Procurou-se na bibliografia recente metodologias que se encaixam aos princípios aqui almejados: simplicidade, economicidade e tempo. Os resultados apontam que os profissionais da área, em geral, se utilizam da Teoria das Opções Reais (TOR), porém, este método é complicado haja vista a natureza diferenciada de um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) comparado com uma empresa. PITA (2010) desenvolveu um método rápido e prático de se chegar ao valor de uma patente. No presente trabalho, esse método é moldado para que se encaixe a realidade do NIT-UFSJ, e pode até ser aplicado em outros Núcleos de Inovação Tecnológica. A viabilidade do método é confirmada a partir da aplicação prática em uma das inovações depositadas no NIT-UFSJ, no qual um possível valor desta foi encontrado facilmente. Assim sendo, este método poderá ser utilizado pelo NIT-UFSJ em outros pedidos de patentes, servindo de base para uma eventual transferência de tecnologia. Portanto, a valoração de patentes auxiliará o NIT-UFSJ, juntamente com outras ferramentas como a pesquisa de mercado e prospecção tecnológica, a identificar a viabilidade mercadológica da patente.
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Minardi, Andrea Maria Accioly Fonseca. "Teoria de opções aplicada a projetos de investimento". Revista de Administração de Empresas 40, n.º 2 (junho de 2000): 74–79. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-75902000000200008.

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A teoria de opções é a melhor abordagem para integrar estratégia e finanças, pois considera, analiticamente, as opções de crescimento e as flexibilidades gerenciais, ou as formas de adaptação às mudanças do ambiente empresarial, que são o cerne da estratégia empresarial. Um projeto pode ser considerado como uma série de opções reais, como, por exemplo, postergar o investimento, contrair ou expandir a escala de produção, abandonar temporária ou definitivamente o projeto e investir em projetos dependentes deste primeiro. As opções reais são avaliadas de maneira análoga às opções financeiras.
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Heidrich, Felipe, Diogo Martins Gonçalves de Morais e Júlio Francisco Blumetti Facó. "A TEORIA DE OPÇÕES REAIS NA GESTÃO DE INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA 4.0: UM ESTUDO DE CASO". Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade 10, n.º 2 (24 de maio de 2021): 60–85. http://dx.doi.org/10.18028/rgfc.v10i2.7304.

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Com a finalidade de validar uma metodologia para avaliação de projetos de investimentos caracterizados como indústria 4.0, o presente estudo propõe a aplicação da Teoria das Opções Reais como ferramenta de análise de investimentos em um projeto aderente a esse contexto, aplicada a um estudo de caso real de fabricação de rolamentos de grande porte em uma indústria paulista. A partir dos resultados reais dessa aplicação, é possível concluir que a metodologia utilizada das opções reais se mostrou eficiente na mitigação de riscos e flexibilização gerencial na tomada de decisão no estudo de caso apresentado.
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Simões, Danilo, Izabelle Martinez Martinez, Antônio Carlos Cabral e Gislaine Cristina Batistela. "Investimentos em projeto industrial: uma análise por opções reais em tempo discreto". Exacta 17, n.º 3 (30 de setembro de 2019): 121–30. http://dx.doi.org/10.5585/exactaep.v17n3.8172.

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Comumente as empresas elaboram os fluxos de caixa com projeções limitadas ao horizonte de tempo que assegurem um planejamento financeiro plausível. Contudo, estas projeções não permitem contemporizar tomadas de decisões que possam ser essenciais para a constância no mercado. Uma maneira para contornar esta deficiência, que é inerente aos projetos de investimentos em ativos reais, é a adoção de modelos dinâmicos que permitam flexibilizar o gerenciamento destes projetos. Diante disso, a Teoria das Opções Reais foi utilizada para avaliar os investimentos de capital de um projeto destinado ao processamento de laranja com a possibilidade de alteração da escala operacional. Os resultados demonstraram que a aplicação da Teoria das Opções Reais permitiu quantificar o valor adicional do projeto de investimentos aumentando o valor da indústria em 67%.
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Rodrigues, Pedro Henrique da Fonseca, Vicente Antonio de Castro Ferreira, Celso Funcia Lemme e Luiz Eduardo Teixeira Brandão. "Avaliação de empresas start-up por Opções Reais: o caso do setor de biotecnologia". Gestão & Produção 20, n.º 3 (2013): 511–23. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-530x2013000300002.

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Este trabalho avaliou uma empresa start-up de biotecnologia à luz da teoria de Opções Reais. O objetivo principal foi averiguar a adequação deste modelo na avaliação de empresas inovadoras, sujeitas a grande risco, de forma a captar o valor das flexibilidades gerenciais presentes neste tipo de empreendimento. Para verificar a subavaliação provocada pelo método de Fluxo de Caixa Descontado ao desconsiderar o valor das opções, foi realizado um estudo de caso na empresa BioNatural, incubada no Polo BioRio de Biotecnologia, localizado no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os resultados da avaliação financeira de um projeto de pesquisa específico indicaram uma subavaliação da ordem de 16%. Os resultados reforçam a visão de que a Teoria de Opções Reais pode ser mais adequada para avaliar empreendimentos sujeitos a extrema incerteza, captando um valor não mensurado pelas técnicas tradicionais de avaliação de projetos.
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Saito, Richard, Denis J. Schiozer e Guilherme Nogueira de Castro. "Simulação de técnicas de engenharia de reservatórios: exemplo de utilização de opções reais". Revista de Administração de Empresas 40, n.º 2 (junho de 2000): 64–73. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-75902000000200007.

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Este trabalho teve como objetivo incluir flexibilidade gerencial (tais como técnicas de recuperação complementar de óleo) na avaliação de reservatórios. Concluímos que essas técnicas podem aumentar o valor dos reservatórios em até 25% segundo a teoria de opções reais. A principal vantagem da metodologia de teoria de opções em relação à tradicional técnica de fluxo de caixa descontado é levar em conta as questões operacionais da indústria do petróleo. Utilizamos dois modelos clássicos para a precificação de reservatórios de petróleo e aplicamos uma análise de sensibilidade para determinar quais fatores são mais relevantes no seu valor econômico. Como era de se esperar, em ambos os modelos, o tempo de concessão e a taxa de convenience e/ou dividend yield foram os fatores mais importantes.
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Joaquim, Maísa Santos, Álvaro Nogueira de Souza, Sandro Nogueira de Souza, Reginaldo Sérgio Pereira e Humberto Angelo. "APLICAÇÃO DA TEORIA DAS OPÇÕES REAIS NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS". CERNE 21, n.º 3 (setembro de 2015): 439–47. http://dx.doi.org/10.1590/01047760201521031658.

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Resumo:
RESUMO Neste trabalho, compararam-se os valores gerados pela análise econômica tradicional (Valor Presente Líquido - VPL) com as Opções Reais. Aplicou-se o método proposto por Copeland & Antikarov para opções arco-íris, devido às três variáveis estocásticas selecionadas, com decisão de abandono caso o valor do projeto com flexibilidade fosse menor que o valor do ativo subjacente. Possibilitando a geração do valor de flexibilidade para que o empreendedor tenha mais confiança na tomada de decisão no momento de investir em um projeto com Sistema Agroflorestal, com a visualização de diversos cenários em uma única análise. Os resultados demonstraram que a análise de viabilidade econômica com Opções Reais propicia a melhor visualização dos possíveis cenários, dentro de um intervalo gerado pela volatilidade dos preços. O VPL adotado como o valor do ativo subjacente foi de R$ 5.684,32, com a taxa de desconto (WACC) de 9,95% e taxa de juros livre de risco de 7,5%. Para determinar a volatilidade calculou-se: o desvio padrão do retorno logaritmizado (27,06), a média (0,0883), valores dos movimentos ascendentes (u) 1,3107 com probabilidade de ocorrência de 61,34% e descendentes (d) 0,7628 com probabilidade de 38,66%. O valor da opção em caso de abandono foi de R$ 2.059,01/ha positivo. Os resultados mostraram que o VPL superestimou o retorno do projeto e que seria viável abandoná-lo.
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Zilio, Leonardo Botelho, e Roberto Arruda de Souza Lima. "Atratividade de Canaviais Paulistas Sob a Ótica da Teoria das Opções Reais". Revista de Economia e Sociologia Rural 53, n.º 3 (setembro de 2015): 377–94. http://dx.doi.org/10.1590/1234-56781806-9479005303001.

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Resumo:
Resumo: Na atividade canavieira paulista constatou-se prejuízo econômico entre as safras 2007/08 e 2011/12, fato que leva ao objetivo do presente estudo: responder por que estes produtores mantêm-se no fornecimento de cana-de-açúcar. Além da análise tradicional de viabilidade, o estudo incorporou à análise o uso da Teoria das Opções Reais, proposta que inclui no modelo de decisão a flexibilidade gerencial do investidor. Foram analisados dois projetos típicos de investimento em cana-de-açúcar nas regiões de Piracicaba e Sertãozinho. Considerando-se o método do fluxo de caixa descontado, obteve-se estimativas que apontam para a atratividade econômica do plantio de cana em ambas as regiões, haja vista a resposta positiva dos Valores Presentes Líquidos calculados. Tais evidências foram corroboradas quando da utilização da Teoria das Opções Reais, proposta que incorpora no modelo de decisão a flexibilidade gerencial do investidor. Ressaltam-se como principais parâmetros de impacto na viabilidade financeira de empreendimentos canavieiros o preço e a qualidade da cana-de-açúcar e a produtividade agrícola. Ações que visem ganhos de produtividade agrícola são apontadas como motivadoras de ganhos financeiros, enquanto que, em termos de políticas públicas, cita-se a possibilidade de ajustes no sistema de precificação da gasolina C e na tributação dos derivados da cana-de-açúcar.
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Negrão, Léony Luis Lopes, Mariana Pereira Carneiro, Jorge De Araújo Ichihara e Rubens Cardoso Da Silva. "Teoria de opções reais: avaliação econômico-financeira de projetos na indústria cerâmica". Revista Produção Online 15, n.º 3 (15 de setembro de 2015): 1049. http://dx.doi.org/10.14488/1676-1901.v15i3.1948.

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Resumo:
O presente estudo teve como objetivo avaliar economicamente a implantação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo na substituição de biomassa não renovável por biomassa renovável no processo produtivo de uma empresa de cerâmica vermelha. A avaliação pretendeu demonstrar o valor da flexibilidade gerencial de Diferimento conforme adaptações realizadas na metodologia proposta por Copeland & Antikarov (2001), a qual adiciona à avaliação tradicional de fluxo de caixa descontado a Opção Real – OR. Essa determinação seguiu um roteiro de etapas essenciais para a análise das variáveis que compreendem o modelo e que possibilitou a ordenação dos resultados quanto aos valores da OR considerada e do valor presente incluindo a flexibilidade gerencial. Finalmente, como resultado deste estudo concluiu-se que a Teoria de Opções Reais por meio da Opção de Diferimento ou Adiamento contribuiu com informações que auxiliaram nas decisões gerenciais de investimento em projetos quando comparados à metodologia tradicional de avaliação visto que são consideradas incertezas inerentes ao projeto, tal como o ambiente real.
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Noronha, Juliana Caminha, Carlos Henrique Pereira Mello, Carlos Eduardo Sanches da Silva e Julia Cristina Caminha Noronha. "Opções reais aplicadas à gestão do processo de desenvolvimento de produtos em uma indústria de autopeças". Gestão & Produção 21, n.º 1 (março de 2014): 77–94. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-530x2014000100006.

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Resumo:
Este trabalho apresenta uma aplicação da Teoria de Opções Reais às análises de investimentos em desenvolvimento de produtos e tomada de decisão numa indústria de autopeças por meio do método da pesquisa-ação. Considerando que o desenvolvimento de produtos envolve investimentos em múltiplos estágios, ele pode ser tratado como uma opção sequencial composta, possibilitando uma gestão do desenvolvimento mais realista, uma vez que se avalia a tomada de decisão por períodos, valora-se a flexibilidade gerencial e proporciona-se uma visão detalhada do investimento. Ao longo do trabalho, o método binomial proposto é aplicado à análise do desenvolvimento de um conjunto de anéis de pistão em que se incorporam decisões de investimento em cada etapa, trazendo uma nova perspectiva do valor do projeto de desenvolvimento para a empresa e de decisões do composto de marketing associado ao produto. Conclui-se que a incorporação da teoria de opções ao desenvolvimento de um conjunto de produtos da empresa objeto de estudo levantou o real valor do investimento como havia sido proposto pela pesquisa, apresentando uma nova dinâmica para a tomada de decisão e a negociação com clientes.
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Lima, Gabriel A. C., e Saul B. Suslick. "Quantificação do momento de investir em ativos minerais por meio da teoria das opções reais". Rem: Revista Escola de Minas 54, n.º 2 (junho de 2001): 149–54. http://dx.doi.org/10.1590/s0370-44672001000200013.

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Os métodos tradicionais de avaliação econômica de projetos baseados no fluxo de caixa descontado apresentam limitações quando são utilizados para quantificar o momento de investir ("timing") em projetos de exploração e produção de bens minerais, bem como não fornecem modelos adequados para a previsão do comportamento futuro das variáveis críticas do projeto como preços e custos. Nesse trabalho, é empregada a teoria das opções reais para quantificar os impactos de postergar ou adiar os investimentos em um projeto de petróleo, utilizando-se um modelo geométrico Browniano para modelar o preço do óleo, variável mais crítica do projeto.
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Dozza, M. A. "Determinantes de Valor: Teoria de Opções Reais por Simulação de Monte Carlo com Mínimos Quadrados". Iberoamerican Journal of Industrial Engineering 4, n.º 7 (30 de junho de 2012): 68–80. http://dx.doi.org/10.13084/2175-8018.v04n07a05.

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Campani, Carlos Heitor, Renato Guimarães e Rafael Cardoso do Nascimento. "Quantificando o valor da informação: estudo de caso de um projeto de exploração e produção de gás natural". Revista Economia & Gestão 19, n.º 53 (30 de outubro de 2019): 73–87. http://dx.doi.org/10.5752/p.1984-6606.2019v19n53p73-87.

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Resumo:
Este artigo trata do valor da informação em um projeto de exploração e produção de gás natural. A análise financeira de campos de gás natural é parte fundamental na tomada de decisão de investimentos por parte das empresas do setor, governo e agentes do mercado financeiro. Uma análise eficaz pode poupar recursos econômicos importantes ou mesmo gerá-los quando tudo indicar o contrário. Durante as etapas do projeto de exploração e produção, o concessionário faz elevados investimentos em aquisições de dados geológicos, os quais aumentam o nível de conhecimento do ativo em questão. Este estudo de caso analisa esta questão à luz da Teoria das Opções Reais, utilizando o método de inversão bayesiana para quantificar o valor da informação, explorando opções de abandono e de expansão do projeto. A relevância do presente artigo consiste na apresentação de um modelo de avaliação aplicado num segmento de altíssima importância para a economia brasileira.
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Campani, Carlos Heitor, Renato Guimarães e Rafael Cardoso do Nascimento. "Quantificando o valor da informação: estudo de caso de um projeto de exploração e produção de gás natural". Revista Economia & Gestão 19, n.º 53 (30 de outubro de 2019): 73–87. http://dx.doi.org/10.5752/p.1984-6606.2019v19n53p73-87.

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Resumo:
Este artigo trata do valor da informação em um projeto de exploração e produção de gás natural. A análise financeira de campos de gás natural é parte fundamental na tomada de decisão de investimentos por parte das empresas do setor, governo e agentes do mercado financeiro. Uma análise eficaz pode poupar recursos econômicos importantes ou mesmo gerá-los quando tudo indicar o contrário. Durante as etapas do projeto de exploração e produção, o concessionário faz elevados investimentos em aquisições de dados geológicos, os quais aumentam o nível de conhecimento do ativo em questão. Este estudo de caso analisa esta questão à luz da Teoria das Opções Reais, utilizando o método de inversão bayesiana para quantificar o valor da informação, explorando opções de abandono e de expansão do projeto. A relevância do presente artigo consiste na apresentação de um modelo de avaliação aplicado num segmento de altíssima importância para a economia brasileira.
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Samanez, Carlos Patricio, Léo da Rocha Ferreira e Carolina Caldas do Nascimento. "Avaliação da opção de troca de combustível no carro brasileiro flex: um estudo por região geográfica usando teoria de opções reais e simulação estocástica". Production 24, n.º 3 (1 de outubro de 2013): 628–43. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-65132013005000081.

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A introdução do carro flex-fuel no mercado brasileiro em 2003 mudou a forma de decisão do consumidor. Se antes era necessário escolher o combustível pelo tipo de veículo, movido somente a gasolina ou somente a álcool, hoje é possível escolher um tipo de carro com duas opções de combustível. Essa flexibilidade gera uma vantagem econômica para o seu proprietário, mas qual o benefício financeiro de um carro flex-fuel em comparação a um carro movido somente a gasolina? Geograficamente, onde se localiza o proprietário que se beneficia mais dessa flexibilidade? Este estudo aplica a teoria de opções reais e a simulação estocástica para valorar a opção do carro flex para as cinco regiões geográficas do Brasil. Considera-se que os preços dos insumos são estocásticos e seguem o movimento de reversão à média. A previsão dos preços e o valor da opção são gerados através da simulação de Monte Carlo. Os resultados indicam que a opção de escolher o combustível mais barato adiciona considerável valor para o proprietário do carro flex em todas as regiões e modelos de carro considerados, sendo a região Sudeste a mais beneficiada pela opção flex.
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Machad, Ivan Guerra. "Dimensionamento de juntas soldadas de filete: uma revisão crítica". Soldagem & Inspeção 16, n.º 2 (junho de 2011): 189–201. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-92242011000200011.

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Resumo:
O principal objetivo deste trabalho, é mostrar para os engenheiros(as) de soldagem e/ou projetistas de estruturas soldadas, as muitas opções existentes no projeto de juntas soldadas de filete, quando carregadas transversalmente, inclinada, ou paralelamente ao eixo do cordão de solda. Isto é feito através da discussão dos aspectos fundamentais deste tipo de junta, uma série de equações (desde normas e Código) que permitem o dimensionamento da garganta, e exemplos utilizando metais base e consumíveis reais. É também propósito deste trabalho alertar estes profissionais, pois cada uma destas normas (tais como AISC e Eurocode 3), Códigos (tal como AWS), ou mesmo organizações reconhecidamente competentes (tal como IIW), têm características específicas (ou "filosofias"), algumas delas muito distintas. Finalmente, mas não menos importante, este trabalho encerra analisando juntas soldadas de filete sob conceitos da teoria da elasticidade e plasticidade localizada.
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Basso, Leonardo Fernando Cruz, e Herbert Kimura. "O conceito de risco na visão baseada em recursos (RBV): uma análise exploratória". RAM. Revista de Administração Mackenzie 11, n.º 5 (outubro de 2010): 82–105. http://dx.doi.org/10.1590/s1678-69712010000500005.

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A visão baseada em recursos (RBV) apresenta-se como uma teoria mais abrangente que a teoria neoclássica para explicar a criação de valor no sistema capitalista. A RBV enfatiza o papel de recursos estratégicos para a empresa. Um tema pouco abordado na RBV é o papel que o risco e a incerteza desempenham nessa teoria. A RBV destaca o papel dos recursos estratégicos para a empresa enfatizando a relevância deles para a determinação do nível de lucratividade da empresa. O objetivo deste trabalho é apresentar um conceito alternativo para risco com base no conceito de recurso. O trabalho está dividido em quatro seções: na primeira, apresentam-se duas metodologias para lidar com risco na RBV: o enfoque do fluxo de caixa descontado e o enfoque de opções reais. Na segunda, aborda-se um conceito alternativo de risco (incluindo a forma de mensurá-lo) que leva em consideração o nível (montante) de recursos essenciais para a empresa, como também a volatilidade desse nível (aplicaremos o conceito incluindo a mensuração do risco para um setor no qual a atividade inovativa é essencial). Na terceira, apresenta-se um modelo baseado em finanças comportamentais para o comportamento do gestor perante o risco. E, para terminar, a Conclusão, na quarta seção.
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Batista, Fabio Rodrigo Siqueira, José Paulo Teixeira, Tara Keshar Nanda Baidya e Albert Cordeiro Geber de Melo. "Avaliação dos métodos de Grant, Vora & Weeks e dos mínimos quadrados na determinação do valor incremental do mercado de carbono nos projetos de geração de energia elétrica no Brasil". Pesquisa Operacional 31, n.º 1 (abril de 2011): 135–55. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-74382011000100009.

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Este trabalho tem por objetivo avaliar a robustez dos métodos de Grant, Vora & Weeks e dos Mínimos Quadrados quando aplicados na avaliação de projetos de geração de energia eletrica a partir de fontes renovavéis desenvolvidos no ambito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto. Em primeiro lugar, a metodologia proposta consiste em utilizar o modelo NEWAVE para estabelecer cenários hidrológicos de despacho para as usinas conectadas ao sistema interligado nacional. Em seguida, baseado no escopo da metodologia ACM0002, considera-se a incerteza associada a evolução temporal da linha de base do projeto. Finalmente, o valor incremental do mercado de carbono e estimado utilizando-se a Teoria das Opções Reais. Para tanto os métodos numericos citados anteriormente são utilizados sob a premissa de que o preço do crédito de carbono se comporta de forma aleatoria segundo as premissas de um Movimento Geometrico Browniano
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Carmona, Charle Ulises De Montreuil, Marcos Felipe Falcão Sobral, Almir Silveira Menelau, André Marques Cavalcanti Filho e Romilson Marques Cabral. "Métodos de avaliação de empreendimentos em tecnologia de informação e inovação: uma análise financeira em condições de incerteza". Exacta 13, n.º 1 (23 de setembro de 2015): 132–41. http://dx.doi.org/10.5585/exactaep.v13n1.5384.

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Neste estudo, analisou-se a melhor forma de avaliar empreendimentos de tecnologia de informação e inovação, considerando que estes são realizados em ambientes de elevada incerteza financeira com resultados difíceis de projetar. Utilizou-se a teoria das opções reais, mais recomendada porque permite capturar as alternativas de flexibilidade do negócio e incorporar o impacto da volatilidade, cujos efeitos não podem ser mensurados pelos métodos de avaliação clássicos. Avaliaram-se as informações sobre a situação financeira das cinco principais empresas globais do setor mencionado, como representantes típicos da área de inovação que realizam projetos e empreendimentos em condições de alto risco negocial, cujo estudo, contudo, pode ser estendido a outros negócios. Analisou-se a evolução dos preços das ações, que definem o valor de mercado dessas empresas, utilizando a simulação de Monte Carlo, comparando com as trajetórias teóricas de preços e suas principais distorções. Finalmente, examinaram-se as principais alternativas flexíveis que favorecem a metodologia proposta e as principais limitações do trabalho.
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Abensur, Eder Oliveira. "Orçamento de capital: um caso especial de sequenciação de projetos". Gestão & Produção 20, n.º 4 (2013): 979–91. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-530x2013000400016.

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A gestão de orçamento de capital compreende a organização, análise e escolha de projetos de investimentos criados pelas empresas. Estes projetos podem incluir a atualização da infraestrutura física, renovação do parque de informática ou o desenvolvimento de novos produtos, portanto, caracteriza-se como uma atividade essencial para a sobrevivência e competitividade empresarial. Os objetivos deste trabalho foram: (i) propor um modelo matemático num caso especial em que os gestores podem estabelecer a sequência de execução de projetos, previamente selecionados, que minimiza a necessidade de investimento e (ii) desenvolver uma ferramenta computacional de busca das soluções baseada na integração da Teoria de Opções Reais e em método heurístico com uma nova proposta de busca local denominada de DOP. Apesar da relevância do assunto, verificou-se uma escassez de trabalhos sobre sequenciação de projetos de investimento na literatura. Os testes realizados sobre várias amostras de projetos mostram que o modelo proposto apresentou resultados relevantes de redução de custos quando comparados a procedimentos convencionais de orçamento de capital.
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Araki, Michael Espindola, Paulo Vitor Jordão da Gama Silva, Leonardo Lima Gomes e Luiz Eduardo Teixeira Brandão. "Modelo de equilíbrio para lançamento de certificados de energia renovável na blockchain". Cadernos de Gestão e Empreendedorismo 6, n.º 2 (20 de setembro de 2018): 66. http://dx.doi.org/10.32888/cge.v6i2.12770.

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O Certificado de Energia Renovável (CER) é tido como um veículo de grande potencial para promover mudanças nas matrizes energéticas, visando a difusão de práticas limpas e sustentáveis por indivíduos e organizações. Uma interessante oportunidade para ampliação do uso de CERs envolve a utilização de uma nova e disruptiva tecnologia: a blockchain. Entre as potenciais vantagens conferidas por essa tecnologia estão a redução da burocracia, o aumento de transparência, e a redução de custos. Contudo, ainda é raro que se utilizem modelos visando à proteção dos participantes da extrema volatilidade encontrada neste mercado, algo que consideramos fundamental para uma implantação bem-sucedida de um CER baseado na blockchain. Assim, este trabalho tem como objetivo lançar as bases teóricas para a modelagem de lançamento de uma moeda digital que englobe o controle da oscilação do seu preço. Para isso, utilizamos o ferramental teórico de microeconomia, a teoria de opções reais, árvores de decisão e simulações de Monte Carlo. Finalmente, esboçamos uma função valor para maximização do retorno desse tipo de projeto.
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Cabral, Sandro, e Antonio Francisco A. Silva Jr. "PPPs e decisões de investimento na construção de estádios de futebol". Organizações & Sociedade 16, n.º 48 (março de 2009): 39–58. http://dx.doi.org/10.1590/s1984-92302009000100002.

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O presente artigo objetiva discutir os limites e as possibilidades da utilização de Parcerias Público-Privadas (PPPs) para construção de estádios de futebol. Para tanto, primeiramente, discute-se as PPPs e seus riscos. A presença de riscos associados às PPPs suscita a incorporação da teoria de opções reais - instrumental capaz de lidar com situações de incerteza quando da análise de investimentos. Tendo como pano de fundo as discussões em torno da candidatura da cidade de Salvador como sede à Copa do Mundo de Futebol de 2014 no Brasil, realizamos um exercício que ilustra as condições em que as PPPs são adequadas para a viabilização de uma nova arena esportiva apta a atender os padrões estipulados pela FIFA. Para operacionalizar o problema, estabelecemos uma metodologia de cálculo para o prêmio de um seguro a ser contratado para situações de baixa demanda. Ao final do artigo conclui-se que, em função das incertezas de demanda associadas à bilheteria de jogos de futebol, em parte condicionadas ao desempenho esportivo dos mandantes dos jogos, empreendimentos no entorno do estádio são essenciais para mitigar os riscos e, por conseqüência, viabilizar as PPPs.
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Amorim, Ricardo José Rocha, Francisco Marton Gleuson Pinheiro e Maria de Fátima Araújo Frazão. "EDITORIAL". Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade 10, n.º 2 (24 de maio de 2021): 01–03. http://dx.doi.org/10.18028/rgfc.v10i2.11881.

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Resumo:
O primeiro dos artigos, intitulado Gerenciamento de resultados por decisões operacionais no novo mercado do Brasil: uma análise da influência de auditorias Big Four e Não Big Four, de autoria de Thiago Rios Sena, José Maria Dias Filho e Nayara Batista Moreira, verificou a existência de diferenças no nível de gerenciamento de resultados por decisões operacionais nas companhias abertas brasileiras quando auditadas por Big Four ou não Big Four, contando com amostra composta por 515 observações no período de 2012 a 2017 e partindo do pressuposto de que a auditoria é fator inibidor para o gerenciamento de resultado, sendo esse pressuposto atribuído ao gerenciamento por decisões operacionais. Utilizando-se do modelo proposto por Roychowdhury para identificar o gerenciamento de resultado por meio do nível anormal de fluxo de caixa operacional, despesas com vendas, gerais e administrativas e de produção, com apoio do método dos mínimos quadrados generalizados, os resultados revelam que o fato da firma de auditoria pertencer ao grupo Big Four não implica em diferença no nível de gerenciamento de resultados por decisões operacionais. O segundo artigo, de autoria de Paulo Fabrício Huscher, Vilmar Rodrigues Moreira e Rodrigo Alves Silva, nomeado por Rating para avaliação de cooperativas de crédito, uma aplicação do Modelo Pearls, discorre sobre riscos na execução de operações de empréstimo e intermediação e apresentar um modelo de rating para avaliação destas cooperativas. A pesquisa utilizou dados financeiros disponibilizados pelo sistema COSIF do Banco Central do Brasil, o modelo PEARLS de análise econômico-financeira de cooperativas de crédito e a metodologia de classificação do Fundo Garantidor (FGCoop). O modelo de rating foi estimado por meo de regressão logística multinomial com acurácia total obtida de 80,1%. Considerando os resultados obtidos e o grau de acurácia do modelo, é possível verificar que o uso do modelo PEARLS permitiu o desenvolvimento de um modelo para monitoramento do risco de crédito que as cooperativas representam no mercado financeiro. O modelo se mostrou simples, com relevância para os agentes, assim como relevância acadêmica por estar relacionado à metodologia de avaliação econômico-financeira de cooperativas de crédito. Seguimos com o terceiro artigo desta edição, Avaliação do sistema de informação de custos em uma instituição federal de ensino: propostas de melhorias e aplicabilidade, de José Isak de Oliveira Fontes, Thiago de Oliveira e André Morais Gurgel, que avalia a modelagem do sistema de custos de uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES), por meio de estudo de caso com abordagem qualitativa, análise documental, observação não participante, análise de conteúdo e artefatos. Os resultados demonstram que os custos da IFES podem ser gerenciados a partir da adoção das melhorias propostas no sistema, as quais facilitarão a gestão dos custos e dos recursos da instituição que assumem um papel estratégico em apoiar todas as suas atividades e operações. Destaque para as contribuições da pesquisa: aplicação de um instrumento inovador na realidade de uma instituição da administração pública, que requer a adoção de novos procedimentos e políticas estratégicas de custos para implantação. O quarto artigo aborda a Teoria de Opções Reais na gestão de investimentos na indústria 4.0: um estudo de caso, de Felipe Heidrich, Diogo Martins Gonçalves de Morais e Júlio Francisco Blumetti Facó. Com a finalidade de validar uma metodologia para avaliação de projetos de investimentos caracterizados como indústria 4.0, os pesquisadores aplicam essa teoria como ferramenta de análise de investimentos em um projeto aderente ao contexto analisado, um estudo de caso real de uma indústria paulista de grande porte, fabricante de rolamentos. A partir dos resultados reais dessa aplicação prática, foi possível concluir que a metodologia utilizada em acordo com a Teoria das Opções Reais se mostrou eficiente na mitigação de riscos e flexibilização gerencial na tomada de decisão neste caso apresentado. Já no artigo Determinantes da violência e criminalidade na Bahia entre os anos de 2015 a 2017, Jadson Santana, Alex Gama Queiroz dos Santos e Urandi Roberto Paiva Freitas analisaram fatores associados aos fenômenos da violência e criminalidade no estado da Bahia. Para isso, foram construídos cinco cenários considerando diferentes proxys e utilizada metodologia de Dados em Painel, com 4 modelos econométricos considerando as informações dos 417 municípios do estado, relativas aos anos de 2015 e 2017. Os principais resultados apontam que a estrutura social é relevante componente para a manifestação desses problemas sociais. Os autores admitem que políticas de prevenção e combate à criminalidade devem considerar ações integradas entre os órgãos de justiça criminal, a família e a comunidade, por serem importantes propagadores de normas de conduta de coerção social. Em Contabilidade e cultura: essência sobre a forma e as Raízes do Brasil de Buarque de Holanda, Paulo Roberto da Silva apresenta uma reflexão sobre a prevalência da essência econômica sobre a forma jurídica adotada no país em um estudo bibliográfico e qualitativo, confrontando a opção pela essência sobre a forma apontada na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Os resultados indicam que essa escolha, por um lado, foi desarmônica com a cultura brasileira caracterizada por Holanda que possui a vocação para privilegiar aparato em detrimento da substância, dissimulação. Todavia, mostrou-se harmônica com outras características culturais descritas pelo autor, principalmente quanto à necessidade de modelar a norma de conduta nacional com base naquela que seguem ou parecem seguir os países considerados mais avançados. Sendo assim, sugere que a essência sobre a forma foi um instrumento apropriado pela cultura brasileira para cumprir funções diferentes daquelas usadas para justificar sua adoção. A abordagem interpretativa empregada mostrou-se promissora para a investigação contábil, mesmo diante de restrições metodológicas. Por fim, em Metodologia tradicional versus aprendizagem baseada em problemas: análise sob a ótica dos discentes do curso de Ciências Contábeis acerca das competências docentes, Nayara Raquel Silva Marques, Caritsa Scartaty Moreira, Annandy Raquel Pereira da Silva, Ítalo Carlos Soares do Nascimento e Geison Calyo Varela de Melo desenvolveram uma pesquisa para investigar o nível de satisfação e expectativas dos discentes de disciplinas cursadas com utilização de metodologia tradicional e de aprendizagem baseada em problemas no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em relação às competências docentes. Por meio de um questionário, 175 alunos matriculados a partir do segundo período compuseram a amostra investigada na presente pesquisa. Na análise dos resultados utilizaram o teste de médias entre os discentes que cursaram disciplinas com metodologia tradicional e os que cursaram disciplinas com Problem-Based Learning (PBL) e ainda o teste t. Com isso, evidenciaram: quanto à expectativa dos discentes cursistas das disciplinas com PBL, nível maior em relação às competências docentes; quanto à satisfação, se mostraram mais insatisfeitos. Em relação ao teste de médias, obteve-se, para a maioria das competências listadas, diferença significativa entre a percepção dos alunos que cursaram disciplinas com PBL e os que não cursaram. Os discentes cursistas de disciplinas com PBL, se mostraram mais insatisfeitos com as competências docentes. A pesquisa contribui com indicativos à melhoria das práticas inerentes à aprendizagem baseada em problemas, pelos docentes, aporte à literatura em virtude da incipiência de estudos acerca da temática. Agradecemos aos avaliadores, aos autores e à equipe editorial. Excelente leitura!
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Mello, Celso Antônio Bandeira de. "Mandado de segurança contra denegação ou concessão de liminar". Revista de Direito Administrativo e Infraestrutura - RDAI 3, n.º 11 (30 de setembro de 2019): 441–49. http://dx.doi.org/10.48143/rdai/11.mello.cab.

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Assentou-se o entendimento — corretíssimo, aliás — de que, para prevenir dano irreparável, é cabível impetração de segurança, obviamente com pedido de liminar, contra decisão judicial gravosa a direito líquido e certo, quando dela não caiba recurso com efeito suspensivo. Isto posto, interessa aqui discutir, unicamente, o tema da impetração de segurança contra a decisão judicial que, em mandado de segurança, concede ou denega pedido de liminar. A questão a ser enfocada concerne a saber-se se quem a profere tem liberdade jurídica para deferir ou não a liminar e, na hipótese de tê-la, se tal "liberdade" é suficiente para afastar o controle jurisdicional pela via de mandado de segurança. "O art. 7.º da Lei 1.533, de 31.12.51 - lei do mandado de segurança - esclarece que: Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: "I – (...) II – que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido quando for relevante o fundamento e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja deferida." Corretamente o preceito diz que "o juiz ordenará" a suspensão do ato. Aí não se diz que "o juiz poderá ordenar", mas que ordenará. Deveras, estando presentes os pressupostos da concessão da liminar esta não poderá ser denegada, assim como, se não estiverem presentes, terá de ser denegada. Seria um erro grosseiro imaginar-se que o magistrado tem, de direito, "liberdade" para outorgar ou não esta medida de cautela e que concedê-la ou negá-la é uma questão de "foro íntimo", puramente subjetiva. Com efeito, o deferimento de liminar não é um "ato de magnificência", uma "liberalidade'', um gesto de "graça", outorgado por um sentimento munificente do Estado em relação a algum jurisdicionado. Não. Como qualquer outro ato jurisdicional é mera e obrigatória aplicação do direito ao caso concreto. Tratando-se de jurisdição, o título jurídico para decidir é o de dizer o direito: juris dictio. O que o magistrado faz ao conceder um pedido de liminar (ou rejeitá-lo) é o mesmo que faz ao prolatar uma sentença ou ao proferir despachos que decidam pretensões controvertidas no curso de uma lide: é firmar que, contrastada a norma com os fatos que lhe estão submetidos, o direito impõe tal solução, a qual por ele é exprimida na qualidade de oráculo do direito no caso concreto. Nem se diga que a apreciação de um pedido de liminar presume análise de pressupostos que comportam certa liberdade estimativa. O mesmo fenômeno se passa com quaisquer decisões jurisdicionais. Também para prolatar uma sentença o juiz necessita sopesar fatos, avaliar se e em que medida se encaixam precisamente na regra de direito que 'estimar' ser a própria para regência da espécie, sempre que se controverta também sobre a norma efetivamente pertinente ou sobre a extensão de seu alcance. O juízo lógico que tem de emitir é de idêntica natureza e compostura em ambos os casos. O fato da liminar ser provisória, com as consequências daí derivadas, e a sentença ser terminativa, não afetará em nada a identidade das operações lógicas realizadas em um e outro caso. Ainda que se sustentasse que a apreciação de um pedido de liminar propõe problema do qual resultaria liberdade correspondente à do administrador público nos casos de discricionariedade, mesmo assim, decisão sobre a liminar seria controlável, pois a discricionariedade, como se sabe, tem limites, além dos quais haverá pura e simples violação ao direito, isto é, ilegitimidade. Deveras, quando da lei resulta discrição para o administrador, isto não significa que a este caiba adotar soluções desarrazoadas, não comportadas pelos fatos submetidos a seu juízo, ou que transbordem o campo significativo das palavras de que se serviu a norma para batizar-lhe a atuação ou que, de qualquer modo, comprometam a finalidade por ela protegida e em função da qual – para bem atendê-la - foi concedida a "liberdade" de apreciação. Somente um jejuno em direito administrativo imaginaria que a discrição suposta na norma - é dizer verificável no patamar da regra aplicanda – confere ao agente idêntico campo de liberdade perante o fato concreto, ensejando-lhe adotar quaisquer soluções dentre as abstratamente comportadas, mesmo que "in concreto" se revele claramente discrepante do objetivo que preside a discrição. Deveras, como de outra feita o dissemos ("Controle judicial dos atos administrativos", RDP 65/27 e ss.), a situação real em que esteja posta a Administração restringe o campo de eleição de comportamentos jurídicos possíveis. Na regra legal o âmbito de liberdade aparece mais amplo, porque se quer delimitado em vista das situações reais. Seria um absurdo entender que, nos casos de vinculação, a lei almeja uma solução ótima (aquela predeterminada inteiramente com antecipação) ao passo que, nos casos de discrição, conforma-se com qualquer solução abstratamente possível, mesmo que incompatível com o interesse que a lei veio tutelar. A outorga da discrição significa o oposto. disto. Significa que não podendo a regra de direito estatuir, de antemão, qual seria a providência ideal para acudir ao interesse que se propõe a tutelar, mas justamente porque a deseja, correu-se de adotar fórmula rígida, capaz de comprometer in concreto a realização do bem jurídico que quer ver tutelado. Precisamente por isso (porque só quer a solução excelentemente justada à finalidade protegida), a lei impõe ao agente, que é quem se defronta com os casos concretos, animados pela coloração própria dos eventos reais e marcados pelas circunstâncias que lhe dão fisionomia e identidade, o dever de adotar perante cada situação específica a solução adequada - e não mais que ela - capaz de satisfazer de modo preciso e exato a finalidade legal. Efetivamente, sucederá em muitos casos que apesar da lei contemplar a possibilidade de opção entre dois comportamentos - exatamente para que fossem sopesadas as circunstâncias f áticas, como requisito insuprimível ao correto atendimento do interesse tutelado - estas mesmas circunstâncias evidenciem, para além de qualquer dúvida, que só cabe um comportamento apto para atingir o objetivo legal. Neste caso, dito comportamento é obri1:rntório e não pode ser adotado outro. O mesmo se diga, analogamente, quando a lei faculta a produção de um dado ato ao invés de fixá-lo como obrigatório. Em suma: tanto nas hipóteses de vinculação quanto nas de discrição, a lei impõe igualmente e sempre o dever de que seja adotado o comportamento que satisfaça com rigor a finalidade normativa. Em ambos os casos há adscrição ao dever de produzir o ato adequado ao cumprimento do escopo da regra jurídica. Quem não atende à finalidade da lei, não atende à lei. Transgride-a. Donde, seu ato tem que ser fulminado. A diferença entre ambas as situações está em que, na vinculação, o comportamento que levará ao pleno atendimento do fim legal já está predeterminado e na discrição sua definição é posterior, já que vai depender das situações concretas, pois não foi preestabelecido. Logo, o problema da validade dos comportamentos praticados a título de discrição administrativa converte-se, em larga medida, num problema de prova ou de exibição racional, argumentativa, que demonstre o descabimento - portanto, ilegalidade – da medida adotada. Isto não significa suprimir o "mérito" do ato administrativo - que é a esfera onde realmente se acantona a liberdade de escolha ante uma dada situação - mas apenas reconhecer-lhe as fronteiras. Sem dúvida, em muitos casos, que serão, talvez, a maioria, há mais do que impossibilidade de demonstrar que a solução tal ou qual não é a adequada. Há impossibilidade de conhecer qual a verdadeiramente correta ante a finalidade da lei. É que, como admiravelmente disse Bernatzik, citado por Queiró (Reflexões sobre a Teoria do Desvio de Poder, Coimbra Editora, 1940, p. 31), em face de certas decisões "há um limite além do qual nunca terceiros podem verificar a exatidão ou não da conclusão atingida. Pode dar-se que terceiros sejam de outra opinião, mas não podem pretender que só eles estejam na verdade, e que os outros tenham uma opinião falsa". Aí sim, e só aí, haverá realmente discrição, campo que o Judiciário não pode invadir. Mas é ao Judiciário que cabe reconhecer onde estão as fronteiras deste campo. Já, em outros tantos, de fisionomia exemplar, poder-se-á verificar, segundo o juízo normal e razoável dos homens sensatos e isentos - e a lei se dirige aos seres normais, pelo que há de ser entendida de acordo com intelecção assim formada - que a discrição abstratamente estabelecida na regra contraiu-se ou até mesmo desapareceu inteiramente ante o caso concreto. Pelo quanto se expôs, verifica-se que, mesmo supondo-se existir na apreciação de pedido de liminar a emissão de um juízo discricionário, qualificado de direito de modo idêntico ao juízo discricionário do administrador - o que já seria um equívoco - ainda assim resultaria despropositado sacar disto a conclusão de que liminar se concede ou se nega por uma questão de foro íntimo, conforme a subjetividade pessoal de cada juiz e que, portanto, é inaferível a procedência legal, jurídica, de sua decisão. Se margem de discrição existisse, ubicar-se-ia no interior de certos limites juridicamente contrastáveis pelo órgão jurisdicional de alçada superior. De par com isto - ressalte-se - fazer equivaler a outorga ou denegação de liminar a um ato discricionário, com caracterização jurídica equivalente à discrição de um administrador, desembocaria em assumir que uma sentença ou um acórdão também são atos discricionários (e não de interpretação do direito para dizê-lo no caso concreto), pois o juízo lógico de que resultam quaisquer destes atos jurisdicionais - consoante se averbou - é rigorosamente o mesmo. Com efeito, se o art. 7 º da Lei 1.533, de 31. 12. 51, estatuiu - como o faz - que o juiz ordenará a suspensão do ato impugnado, quando for relevante o fundamento do pedido e puder resultar a ineficácia da medida se não for concedida a liminar, o juiz terá de concedê-la uma vez ocorrentes tais pressupostos. A norma não outorgou ao juiz liberdade para optar entre dois comportamentos: impôs-lhe um só na hipótese de se preencherem os requisitos aludidos. A lei não demanda, nem podia fazê-lo, que o impetrante tenha razão. Demanda apenas que o fundamento seja relevante. Vale dizer, que não se trate de alegação de somenos, de parca verossimilhança jurídica, menoscabável. Se o fundamento colacionado tem vezos de juridicidade, apresenta-se como importante, com feição de comportar um possível amparo (ainda que isto não se confirme, a final, ao cabo de análise mais aturada) é evidente que estará presente o primeiro requisito. Se não fora para ser entendido deste modo, o mandado de segurança - garantia constitucional - seria a mais rúptil e quebradiça das garantias, absolutamente inútil para cumprir o préstimo a que veio. A final, cumpre dizer que o pronunciamento jurisdicional concessivo ou denegatório de liminar em mandado de segurança não pode de modo algum ser havido como ato expressivo de discrição, à moda do que ocorre nos atos administrativos. A razão disto é simples. Mais do que simples, é óbvia. A saber: o próprio dos órgãos jurisdicionais é dizer o direito. O título jurídico qualificador deles é exata e precisamente este mesmo: exprimir aquilo que o direito é no caso concreto; não aquilo que o direito pode ou poderia ser. Há, pois, uma oposição entre tais atos e os atos discricionários, visto que estes últimos presumem alternativas. Quando alguém usa de discrição, está tomando uma decisão que, ante o direito vigente, pode ser de tal modo, tanto como poderia ser de outro modo. Na pronúncia jurisdicional não. A decisão tomada exprime que alguém faz jus a uma dada providência; que é direito de alguém; que é devido ao postulante o que pediu, ou, reversamente, que não é devido. Jamais resultaria de uma decisão jurisdicional a afirmação de que tal direito "pode ser reconhecido" tanto quanto "poderia não sê-lo". Seria um absurdo dizer-se, em um dado caso concreto e perante a norma aplicável, que alguém tem ou então não tem dado direito. Que são alternativas igualmente sufragadas pelo direito. Portanto, o órgão jurisdicional, ao decidir, afirma que o direito por ele pronunciado preexiste e que a solução dada é a cabível e é a única, com exclusão de qualquer outra, porque fala em nome do que já está solucionado na lei, da qual ele é o porta-voz no caso concreto. O deslinde pode (ou não) ser difícil; pode demandar recurso a princípios gerais, mas, de direito, sua pronúncia é a expressão oracular do que as normas aplicáveis "querem" naquele caso. Este é a característica própria, específica, da função jurisdicional. Por isso, quando um tribunal reforma uma decisão de l º grau, não o fará sub color de que a sentença ou a liminar eram inconvenientes ou inoportunas e que o órgão revisor sabe ou soube escolher o melhor ou o mais conveniente. Pelo contrário, o Juízo do 2.º grau decidirá que a sentença ou a liminar não correspondiam à solução que o direito determinava e, pois, que o Tribunal vem proferir a solução que o direito impõe. Em suma: por meio da função jurisdicional expressa-se - se assim podemos dizer - a "verdade legal", a "verdade jurídica" no caso concreto. Não há espaço para duas "verdades do direito" em uma mesma lide, tanto mais quando antinômicas. Daí que, ao reformar uma sentença ou ao cassar uma liminar, o Tribunal que apreciá-las irá fazê-lo estribado em que a decisão revista foi "errada'', ou seja, que "não exprimiu o direito devido", conquanto houvesse pretendido exprimi-lo. Está, por definição, excluído que ambas as decisões (a que reformou e a reformada) sejam alternativas igualmente confortadas pela ordem jurídica, que seria a situação caracterizadora de discrição administrativa. Ora bem, como já se mencionou, quer para sentenciar, quer para conceder ou negar pedido de liminar, o juiz avalia fatos, sopesa circunstâncias e "estima" que uma dada norma demanda a proteção de uma certa situação. O juízo que necessita formular em ambos os casos é da mesma compostura lógica. Nem por isso se diz que a sentença é discricionária. Portanto, também não há porque dizer que a liminar o é. O fato desta última ser provisória - com as consequências inerentes - em nada interfere com a identidade da estrutura lógica do juízo reclamado, quer para sentenciar quer para apreciar a demanda de liminar. Com efeito, também neste caso o que se examina é se existe ou não o que a lei estabelece para o deferimento. Veja-se que o examinado pelo juiz, para decidir se confere a liminar, não é o mesmo que tem de examinar para proferir a sentença. A compostura dos objetos sub examine não é igual; já a análise que terá de fazer em ambas as hipóteses - cada qual voltada para o respectivo objeto mentado - é idêntica. Em ambas as operações mentais a pronúncia se faz sobre o que a lei requer. Estará sempre em pauta uma questão de legitimidade e não de oportunidade, de "opções", melhores ou piores. Em síntese: quando avalia o pedido para outorgar ou denegar uma liminar, o órgão jurisdicional não se pergunta se convém ou não outorgá-la, mas se, de direito, o requerente faz jus a ela, isto é, se estão ou não preenchidos os pressupostos de deferimento. Se estiverem, não há senão concedê-la. Se não estiverem, não pode deferi-la. E a conclusão a que chegar nunca será a de que "podem ou não estar preenchidos'', pois sua pronúncia é a própria voz do Direito, é a própria expressão da lei in casu, a qual estará, presumidamente, afirmando ser aquela a solução devida, com exclusão de qualquer outra e sobretudo da que lhe seja antagônica. Idem, quando exara uma sentença. Donde ela se propõe, axiomaticamente, como sendo a decisão única admissível e, de conseguinte, como a decisão "certa'', a "verdadeira" - jamais como a que fosse simplesmente a mais conveniente. Logo, não há, em prol do juiz, como não haveria para o Tribunal, perante um pedido de liminar, qualquer "liberdade" peculiar, específica, qualificada - ou qualquer nome que se lhe pudesse dar - que diversifique sua posição em relação àquela que tem de assumir (e assume) ao prolatar a decisão final da lide. O título jurídico de que está investido para decidir - e é o mais elevado possível - é sempre o de dizer o direito estabelecido. A lei, no caso concreto, fala através do órgão jurisdicional. Sua decisão, no instante em que é proferida, propõe-se a ser - repita-se - a única decisão "certa". Se for reformada, a pronúncia do órgão de alçada superior é que se qualificará como "certa" e "errada" a anterior, ainda que do ponto de vista lógico inexista qualquer garantia de que a segunda decisão é que esteja com a "verdade substancial". O de que se está a falar é da "verdade jurídica", não da verdade absoluta, que esta é inaferível. Juridicamente, a "verdade do direito em concreto", a "verdade legal aplicada", será a que conste da decisão que transitar em julgado. O mesmo fenômeno se passa quando um Tribunal muda de orientação no caracterizar o campo significativo de dada norma e, consequentemente, das soluções cabíveis quando esteja em causa. A "verdade legal" expressada pelo Judiciário o é perante o caso. Por isso pode variar, como varia ao longo do tempo, em sua relação com uma verdade ideal, absoluta, constante, cuja descoberta jamais se saberá se foi feita ou em que decisão o foi. Em suma: quando o juiz se defronta com um pedido de liminar em mandado de segurança terá de verificar unicamente se estão ou não presentes os pressupostos para concedê-la. E estarão ou não. Tertium non datur. Não se diga que tal verificação comporta apreciação livre, pois o mesmo fenômeno se passa com quaisquer outras decisões jurisdicionais, sem que, a propósito destas outras, se considere que o magistrado decidiu "discricionariamente" ao sentenciar. Também nada importa para o caso admitir que as normas comportam mais de uma interpretação, do que resultaria haver, nas liminares, sentenças e acórdãos, um componente de discricionariedade, equiparável ao que ocorre nos atos administrativos desta espécie, como sustenta Kelsen. Deveras, da circunstância de que o fenômeno seja logicamente o mesmo não se segue que receba idêntica qualificação jurídica. Assim como a aludida "verdade substancial", também não são juridicamente as mesmas as qualificações que o Direito atribui às avaliações que o órgão jurisdicional efetua e às que realiza o administrador, quando cada qual decide no exercício das respectivas atribuições. O que importa é que o Direito caracteriza as decisões jurisdicionais, sempre e sempre, como volvidas a dizer o Direito: o único assim qualificável no caso concreto, pois este é o atributo correspondente à identidade própria dos atos de jurisdição; identidade da qual está excluída a possibilidade de que sejam simplesmente "opiniões" alternativas, opções melhores ou piores, mas equivalentemente confortadas pela ordem jurídica. É exatamente nisto que se traduz a distinção de jure entre a discrição do administrador e a atuação do magistrado. As decisões jurisdicionais, quaisquer que sejam, confirmadas ou reformadas, persistentes ou superadas por orientação jurisprudencial nova, são sempre proferidas na qualidade de atos vinculados a dizer o Direito. Então, não há supor que o juiz tenha discrição para deferir ou indeferir pedido de liminar. Tal discrição por definição não existe ou, se existe, não expressa fenômeno em nada e por nada distinto daquele que acode ao prolatar-se uma sentença ou acórdão. Distingue-se da discrição administrativa por força da qualidade jurídica que reveste o ato jurisdicional: consistir em solução proposta como a única confortada na regra aplicanda ante o caso concreto, já que é a própria voz da lei para a situação vertente. Segue daí que a denegação de liminar ou sua concessão, se mal decididas, ensejam impetração de segurança perante a instância superior, como quaisquer violações de direito líquido e certo. Diga-se, apenas de passagem, que seria disparatado supor que esta conclusão óbvia estaria embargada normativamente, ante o princípio incluso unius exclusoalterius, dado o fato de que a Lei 4.438, de 26. 6. 64, prevê em seu art. 4.º a cassação de segurança, a pedido de pessoa de direito público, ante o grave risco de lesão à ordem, saúde, segurança e economia públicas, não prevendo, entretanto, para os particulares, a mesma providência quando a decisão lhes haja sido desfavorável. Desde logo, caberia observar que a sobredita lei cogita de outra questão diversa da mencionada. Com efeito, o que nela se dispõe reporta-se à elevação do conhecimento da matéria no mesmo processo, nos mesmos autos e tem em vista situação peculiar: cassação de segurança pelo Presidente do Tribunal a que seria remetido o recurso e ante situação excepcional. Já a impetração de segurança contra denegação ou concessão de liminar é simplesmente o uso de um remédio constitucional próprio, que nada tem a ver com elevação, no mandado original, da matéria discutida para apreciação do Presidente do órgão de alçada. Em face do quanto foi dito, cumpre observar, derradeiramente, que corresponderia a erro de proporções teratológicas - por desconhecer a própria essência da atividade jurisdicional - supor que concessão ou denegação de liminar em mandado de segurança é insuscetível de ser questionada por mandado de segurança, ante instância superior, sob alegação de que esta não poderá conhecê-lo ou dar-lhe provimento sem incorrer na invasão de uma hipotética discricionariedade do juiz (outubro/89). Artigo originalmente publicado na Revista de Direito Público, São Paulo, ano 22, n. 92, p. 55-61, out.-dez. 1989.
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Da Silva, Douglas Mansur. "Resenha do Livro “O Campo da Antropologia no Brasil”". Cadernos UniFOA 1, n.º 1 (27 de março de 2017): 12. http://dx.doi.org/10.47385/cadunifoa.v1i1.967.

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Resumo:
O Livro O Campo da Antropologia no Brasil é um dos produtos do projeto “Formaçãoacadêmica, pesquisa e mercado de trabalho em antropologia no Brasil”, elaborado peladireção da ABA, gestão 2002-2004. Entre os objetivos do projeto estavam: “a) a análise das condições de formação dos antropólogos e da pesquisa desenvolvida no âmbito dosprogramas de pós-graduação em antropologia no Brasil; e b) o estudo das inserçõesprofissionais dos egressos da pós-graduação” (pág. 13). O grande esforço de pesquisa levado a cabo pela direção da ABA e por uma equipe de investigadores, cumpriu a tarefa de “realizar um levantamento, o mais extenso até hoje, das características da antropologia tal como ela é praticada no Brasil” (pág. 7). A massa de dados gerados pela pesquisa, como em outras iniciativas desse porte, possibilita diversos recortes analíticos. Este material será disponibilizado pela ABA, como indicado na “apresentação” do livro, assinada por Gustavo Lins Ribeiro e Antonio Carlos de Souza Lima.Na “Introdução” faz-se um breve histórico da pesquisa e das diretrizes que assumiu aolongo do seu processo de realização, além de informações fundamentais na compreensão dos termos de referência que estruturam os capítulos do livro. O referido projeto foi encaminhado a Wilson Trajano Filho, que conduziu a pesquisa ao lado de Carlos Benedito Martins, especialista na investigação sobre a pós-graduação no Brasil. De modo a dar conta dos objetivos traçados, elegeram-se como fontes privilegiadas de dados os relatórios anuais dos programas de mestrado e doutorado em antropologia social, enviados a CAPES, os bancos de dados das agências governamentais de apoio à pesquisa e dos programas, e a busca de informações junto aos egressos dos programas, através de questionário aplicado. O recorte temporal dos dados da pesquisa abrangeu de 1996 a 2001, para o caso dos relatórios da CAPES, isto é, a partir do ano de implantação de uma nova metodologia de avaliação por aquela instituição, e de 1992 a 2001, para o levantamento junto aos egressos dos programas, cobrindo uma década. Portanto, foram considerados 10 programas de mestrado (UFF, UFPA, UFPE, UFPR, UFRGS, UFRJ, UFSC, UnB, UNICAMP e USP) e 6 de doutorado (UFPE, UFRGS, UFRJ, UFSC, UnB e USP). Ficaram de fora o programa de mestrado profissionalizante da UCGO e os doutorados da UFF e UNICAMP, pois foram constituídos após o recorte temporal estabelecido; e programas mistos como os de Sociologia e Antropologia do IFCS/UFRJ e de Ciências Sociais, da PUC-SP, UERJ e UNICAMP, pois não era possível selecionar, nos relatórios enviados a CAPES desses programas, as informações requisitadas na pesquisa. É importante destacar que este recorte no tempo abrange um período de significativas mudanças nas políticas de pós-graduação, particularmente no que diz respeito ao financiamento da pesquisa, à redução do Tempo Médio de Titulação (TMT) e ao expressivo aumento no número de egressos, mestres e doutores, entre outros aspectos.O núcleo do livro propriamente dito consiste em 9 capítulos de análise dos dados oriundos da pesquisa, para o que foram selecionados antropólogos atuantes no Brasil com expressivo reconhecimento acadêmico, seguido de “um olhar de fora”, isto é, um comentário do antropólogo português João de Pina Cabral. Os temas dos capítulos foram sugeridos pela equipe de direção da pesquisa: “presidiu a escolha um princípio de unidade formal quegarantisse uma visão totalizante do campo, suas questões e sua dinâmica, e umquestionamento antropológico fundado na complementaridade entre uma abordagemquantitativa a um enfoque qualitativo” (pág. 20). Para cada autor(a) foi dada uma lista determos de referência, informações organizadas em tabelas, relatórios e listas de publicações, e um elenco de questões consideradas pertinentes à análise, à luz do estado das artes de cada um dos temas escolhidos. Esta forma de proceder, fundamental para se lançar um olhar analítico sobre uma vasta gama de dados, permitiu que se tivesse, ao mesmo tempo, uma idéia ampliada do campo da antropologia no Brasil e enfoques em questões e debates específicos, embora sempre relacionados à totalidade. A seqüência de análises permite ao leitor, na medida em que avança na leitura, configurar um quadro ampliado e detalhado da profissão no Brasil, ao mesmo tempo em que lança novas perguntas e hipóteses, ou imagina possíveis recortes analíticos que surgem dos dados e interpretações apresentados.No capítulo sobre os egressos dos programas de pós-graduação, Miriam Pillar Grossidestaca a expansão da pós-graduação em antropologia no país e particularmente do número de egressos na última década. O aumento da oferta de cursos, mais comum no mestrado que no doutorado, a implantação do sistema de avaliação da CAPES e a aceleração do TMT, aliado à crescente procura por antropólogos no mercado de trabalho, são os principais fatores atribuídos pela autora para este aumento. É significativa a redução da idade de conclusão do mestrado e do doutorado, mas não tão acentuada quanto se poderia prever, pois muitos optam por intervalos entre graduação e mestrado, e mestrado e doutorado. Isto faz aumentar a média de idade de conclusão mais do que o prolongamento do TMT. Entre os dados que mais chamam a atenção, estão os que indicam que a maioria dos egressos atua em Instituições de Ensino Superior (IES) e está em plena atividade. Contudo, entre os mestres apresenta-se maior variação nas opções de trabalho, como ONGs, Institutos de Pesquisa, administração pública, empresas e organizações sindicais e políticas, onde tendem a ganhar mais do que na academia. Quanto aos doutores, há maior presença na academia, sobretudo em IES públicas, ao contrário dos mestres, que ocupam nichos de trabalho em IES privadas, decorrentes da recente e crescente expansão do ensino superior privado no Brasil. A maioria procura manteratividades de pesquisa, mesmo sem financiamento, além de participar com regularidade das reuniões da área. Estas reuniões tornam-se importantes elos de afirmação da identidade profissional, uma vez que grande parte dos egressos que atuam no ensino, sobretudo mestres, não estão vinculados a departamentos específicos de antropologia.É a partir da constatação da ampliação do campo de atuação profissional e de novasinserções no mercado, que Cláudia Fonseca lança a pergunta: formar antropólogos para quê?Além da tradicional demanda pelo saber antropológico em IES, a autora identifica a presença de novas perspectivas de atuação em círculos extra-disciplinares e extra-acadêmicos. Numerosos contingentes de profissionais têm procurado programas de pós-graduação (lato e stricto sensu) em antropologia, a fim de agregar valor a currículos e atividades profissionais.Por outro lado, a disciplina e seus profissionais têm estado presentes em diversosdepartamentos e cursos fora da área específica das ciências sociais. Assim, na segunda parte do capítulo, Claudia Fonseca dá início a um instigante exercício de investigação, ao recorrer a depoimentos de profissionais que atuam nesses novos nichos de mercado, a fim de identificar quais as competências aí exigidas dos antropólogos. O dado qualitativo que emerge das entrevistas nos faz pensar, como o faz a autora, em estratégias e cautelas voltadas à promoção de uma formação que venha a dialogar de maneira mais eficaz, e crítica, frente às demandas contemporâneas. Ao lado disto, fica a impressão de que o saber antropológico tem sido exigido, numa tendência crescente, como instrumental direcionado à aplicação em iniciativas de planejamento e intervenção social. Talvez desta tendência venham a emergir futuros debates ou mesmo linhas de pesquisa preocupadas em examinar a relação entre interdisciplinaridade e trabalho profissional.As políticas de financiamento e o sistema de avaliação e seus efeitos na constituiçãoda antropologia como campo disciplinar, é assunto tratado por Giralda Seyferth em seucapítulo. Como nas demais áreas de conhecimento, os resultados da avaliação implantada por agências financiadoras influenciam na forma de distribuição de recursos e atribuição de bolsas e recursos vinculados. Neste sentido, a autora propõe o criticismo em relação aos critérios universalistas adotados por algumas agências. Em linhas gerais, seu principal argumento é o de que sejam observadas algumas peculiaridades, em conformidade com a configuração do campo da antropologia no Brasil e do saber antropológico. Com relação ao primeiro aspecto da questão, a autora argumenta, por exemplo, que a antropologia no Brasil é uma área consolidada e com projeção no exterior, o que pode ser atestado nas notas altas recebidas nas avaliações dos programas. Por outro lado, alguns dos critérios do qualis vêm a privilegiar a publicação em periódicos “internacionais” (leia-se “estrangeiros”) em detrimento de algumas publicações nacionais, assim como a divulgação em revistas científicas sobrepõe-se à divulgação dos resultados de pesquisa através de livros e capítulos de livros. Isto se deve à fixação de critérios válidos para se identificar o reconhecimento científico em outras áreas que não a antropologia. A hierarquização com base em critérios quantitativos também é vista como problemática, em decorrência da especificidade do saber antropológico, que exige, em grande parte das vezes, demorados e complexos relacionamentos sociais. Em atendimento a essa demanda quantitativa pode-se perder não apenas rigor científico como vir a ocorrer a banalização na apresentação e divulgação de resultados. A autora destaca que não é contra a avaliação, e que seus efeitos positivos podem ser aferidos. Contudo, constata que “o sistema de avaliação, tal como ele existe hoje, não contempla a diversidade das áreas de conhecimento, fato que interfere principalmente nas atividades de pesquisa...” e emenda: “não defendo a inexistência de prazos, mas sim sua flexibilização, de modo a não prejudicar o desenvolvimento reflexivo do trabalho acadêmico” (pág. 101). Assim, o que Seyferth vem a chamar a atenção é para a importância da avaliação e do financiamento como instrumentos geradores da dinâmica e ampliação do campo disciplinar e não para o contrário: “daí o posicionamento cauteloso relacionado à ´naturalização` dos indicadores quantitativos” (pág. 101).A dinâmica temática da antropologia no Brasil é justamente o assunto tratado a seguir,por Paula Montero. Apesar das limitações de dados de que dispunha, a autora buscou cruzarinformações de modo a identificar quais os principais interesses de pesquisa e “problemas que organizam o campo da disciplina no país e como eles evoluíram ao longo dos últimos dez anos” (pág. 117). Entre as tendências apontadas pela autora estão a crescente dispersão regional e institucional da pesquisa e uma inversão em processo: a perda de força na predominância de escolha de “objetos reais” sobre objetos teoricamente construídos. Outra parte de sua análise é voltada para se pensar sobre as continuidades ou rupturas com a clivagem entre “etnologia indígena e indigenismo” e “antropologia da sociedade nacional”.Apesar de representar uma parcela minoritária em termos de contingentes de pesquisadores, a “etnologia indígena” mantém grupos e linhas de pesquisa consolidados há mais de décadas no Brasil, e com forte interlocução internacional. Já a expressão “antropologia da sociedade nacional” talvez não seja mais suficiente para dar conta da multiplicidade de interesses e modos de recortar objetos. Por fim, a autora identifica, ainda, tendências como a emergência de alguns temas, a longevidade de outros - como “religião” e “família e relações de gênero” -, a mudança na abordagem de alguns tópicos e, por fim, a diminuição na freqüência de alguns assuntos. Outras variáveis são exploradas neste capítulo que apresenta, em anexo, uma listagem, formulada pela autora, resultante do cruzamento de linhas e grupos de pesquisa, e que nos oferece uma visão bastante razoável dos múltiplos temas de interesse de antropólogos atuantes no Brasil.Os capítulos sobre Formação e Ensino e sobre a disseminação da antropologia no nordeste e norte lançam mão de dados de outros programas de pós-graduação e instituições de pesquisa, para além dos PPGA, a fim de ampliar o quadro de abordagem sobre o campodisciplinar em nível nacional e regional. No primeiro caso, Guita Debert traça um histórico do sistema de pós-graduação e do ensino de antropologia no Brasil para, em seguida, observar algumas tendências e diferenças na formação de antropólogos no país. Entre os elementos em comum estão o modo de se estruturar a passagem dos alunos pelos programas, como o processo seletivo e as etapas de cursos, pesquisa, qualificação e defesa. Outros fatores estão relacionados à presença de disciplinas que ganham o estatuto de “obrigatórias”, como as de História e Teoria Antropológica, ou as de Parentesco e Organização Social. Por outro lado, algumas disciplinas ou são “tradicionais”, ou “emergentes” - e neste caso é relevante alguma variação regional – ou, ainda, estão “em queda livre”, por raramente serem ministradas, apesar de serem constantes entre as optativas. Outros dados deste capítulo referem-se à diversidade de linhas de pesquisa e à presença ou não de formas de financiamento. A autora encerra o texto com a sugestão de uma lista de questões a serem discutidas entre os profissionais da área como, por exemplo, a política de financiamento da pesquisa, a expansão do ensino superior e seus efeitos na antropologia, a finalidade do doutorado no exterior ou no país, o ensino na graduação e a relação entre a pesquisa em ciências sociais e o setor público.Já as relações entre antropologia e ciências sociais são destacadas nos dois capítulosseguintes, de autoria de Antonio Motta e Maria do Carmo Brandão (sobre a antropologia noNordeste) e Jane Felipe Beltrão (sobre “Amazônia e Antropologia”). Nas duas regiões,sobretudo no Nordeste, a antropologia encontra-se disseminada em diversos programas deciências sociais ou de sociologia. O levantamento histórico demonstra a significativa presença da antropologia em alguns Estados como, por exemplo, o Rio Grande do Norte e a Bahia, onde não se estabeleceram programas de pós-graduação em antropologia. O único programa específico da área na região Nordeste encontra-se em Pernambuco. Assim, os autores levam adiante um esforço de identificar onde se pratica a antropologia, através das linhas de pesquisa de programas de sociologia e ciências sociais da região, O texto ainda assinala a problemática de se estar “sitiado” pelas ciências sociais, com efeitos em políticas de financiamento, no registro da produtividade e na própria dinâmica do campo disciplinar. Por fim, destaca-se a importância das reuniões regionais de antropologia, como lugar devisibilidade, interlocução e identificação profissional. Através das informações sobre essasreuniões foi que os autores puderam desvelar algumas linhas e interesses de pesquisa nasregiões Norte e Nordeste. Jane Beltrão aborda, ainda, o fato de a “Amazônia” ser um temarecorrente na antropologia praticada no Brasil e na interlocução de muitos antropólogosatuantes no país com outros, estrangeiros. Por outro lado, a presença desses interlocutores nas universidades do Norte é esporádica, o que atribui ao legado “colonial” no modo de se pensar a região. Através de diversas fontes, a autora nos oferece um detalhamento sobre a o campo de trabalho do antropólogo no norte do país e sobre a ampla diversidade de interesses temáticos dos últimos anos, para além dos referenciados estudos etnológicos.No capítulo sobre “a reprodução da antropologia no Brasil”, Ruben Oliven traça umhistórico sobre a dinâmica da constituição da antropologia no país, observa o significativoaumento do número de alunos e titulados nos últimos anos e identifica a tendência àendogenia no tocante à composição do corpo docente dos PPGA. Adiante, destaca a crescente diversificação dos temas pesquisados. Por outro lado, o autor pondera que os currículos dos programas “correspondem a uma visão bastante tradicional” (pág. 219) e destaca, também, a necessidade de se ampliar a “Tabela de áreas de conhecimento” do CNPq, de modo a aproximar-se melhor às especificidades da antropologia que se faz no país. A maior parte da produção antropológica é divulgada através de periódicos científicos ou capítulos de livros e embora haja uma tendência no aumento do número de antropólogos atuando fora da academia, esta ainda é a maior empregadora: “atualmente, a reprodução da antropologia no Brasil se dá pela e para a universidade” (pág. 226).Por fim, Peter Fry trata de analisar a internacionalização da disciplina. Os primeirosdados apontam ainda para o reforço da idéia de que os antropólogos da “comunidadebrasileira de antropólogos” preferem temas nacionais. A tendência em contrário cresce pouco.A seguir, o autor pondera que não tem dados suficientes para identificar o alcance daprodução antropológica brasileira: “os dados dizem mais sobre as redes sociais, conteúdo elugar de produção (...), pouco ou nada sobre seus efeitos” (pág. 229). Diante do material que dispõe, o autor observa a relação existente entre o lugar de formação e a futura sociabilidade, demarcando afinidades intelectuais e podendo levar a laços duradouros. Assim, pergunta-se se a redução na porcentagem de doutorados no exterior tem sido substituída por outras formas de interlocução com o estrangeiro como, por exemplo, a bolsa sanduíche. Adiante, ao identificar que muitas são as viagens ao exterior e que há um viés europeu na composição das redes de sociabilidade, o autor destaca que poucos são os docentes responsáveis pelas publicações e apresentações de trabalho fora do país e comprova que há correlação entre as visitações, contatos pessoais e publicações. Estas relações são contextualizadas adiante, quando traça um histórico do desenvolvimento de relações entre a “comunidade brasileira de antropólogos” com antropólogos e/ou instituições estrangeiras.O “olhar de fora” de João de Pina Cabral destaca uma “história de sucesso” e o “papelcívico” da antropologia praticada no Brasil. O comprometimento com as populações ouproblemáticas estudadas aqui dão vitalidade ao campo disciplinar, ao contrário da crisevivenciada em outros países. Em sua opinião, aqui se encontrou “o sábio equilíbrio entreisenção científica e relevância cívica” e aponta como conseqüências disto a consolidação dapós-graduação, de instituições e meios de divulgação científica. Por outro lado, o autorcontextualiza seu estranhamento com a “divisão interna” sub-disciplinar entre “etnologiabrasileira” e “antropologia da sociedade nacional”. Nas linhas finais, contudo, identifica um“alargamento da abrangência temática” e conclui com a afirmação de que a antropologiabrasileira encontra-se “em condições únicas para intervir ativamente no sentido de contribuir para essa tal quinta tradição, a qual, reivindicando-se dos frutos da modernidade científica, não se sente identificada com qualquer dos projetos imperiais que, historicamente, moveram o desenvolvimento científico” (pág. 263).Terminada a leitura, fica a impressão de uma obra coletiva que, de certo, apoiará em muito nos posicionamentos a serem tomados pela antropologia e sua comunidade no Brasil.
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Braga, José Mauro Fernandes, Peter Seidl e Waldimir Pirró e. Longo. "ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DA INTEGRAÇÃO DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL NAS PLANTAS DE CLORO-SODA PARA UTILIZAÇÃO DO HIDROGÊNIO GERADO NO PROCESSO". Engevista 11, n.º 1 (2 de fevereiro de 2010). http://dx.doi.org/10.22409/engevista.v11i1.224.

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Resumo:
Este trabalho tem como objetivo levantar as condições para a viabilidade econômica da aplicação do hidrogênio industrial, gerado em planta de produção de cloro soda, em sistemas de célula a combustível. Utilizaram-se os métodos do Valor Presente Líquido (VPL) e da Teoria das Opções Reais (TOR), para avaliar economicamente a integração, com base nos parâmetros custo do investimento, volatilidade, taxa de juros livre de risco e taxa de dividendos. Conclui-se que a factibilidade econômica do empreendimento depende, nas condições brasileiras atuais, de ação política governamental. lt;/span>
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Fernandes, Leonardo Henrique Silva, Alexandre Stamford Da Silva e José Pontes de Barros Júnior. "APLICAÇÃO DA TEORIA DAS OPÇÕES REAIS NA VALORAÇÃO DE UMA PATENTE". Revista Gestão Industrial 7, n.º 2 (1 de julho de 2011). http://dx.doi.org/10.3895/s1808-04482011000200006.

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NASCIMENTO MAIA, DIEGO. "AVALIAÇÃO DE USINAS HÍBRIDAS POR MEIO DA TEORIA DE OPÇÕES REAIS". SEMINÁRIOS DE ACOMPANHAMENTO À PESQUISA EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 5 de maio de 2021. http://dx.doi.org/10.17771/pucrio.seminarppgep.52707.

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Falco, Glaucia De Paula, Joyce Gonçalves Altaf, Irene Raguenet Troccoli, Marley Maria Vellasco e Juan Guilherme Lazo. "Teoria de opções reais: uma perspectiva para a valoração econômica do meio ambiente sob incerteza". Perspectiva Econômica 10, n.º 1 (27 de agosto de 2014). http://dx.doi.org/10.4013/pe.2014.101.03.

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Samanez, Carlos Patricio, e Savio H. G. Levi. "Avaliação de projetos e orçamentação de capital: teoria de opções reais versus simulação Monte Carlo". Revista de Economia e Administração 1, n.º 1 (15 de setembro de 2002). http://dx.doi.org/10.11132/rea.2002.5.

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Rocha, André Barreira da Silva. "Opções reais e teoria dos jogos como ferramentas combinadas para avaliar e comparar opções exclusivas e comuns de empresas em mercados duopolistas". Revista de Economia e Administração 4, n.º 1 (10 de outubro de 2005). http://dx.doi.org/10.11132/rea.2002.83.

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Teixeira, Rodrigo Brites Martins, Antônio Carlos Figueiredo, Luiz E. T. Brandão e Roberto Moreno. "Decisões estratégicas em empresas de telecomunicações no Brasil: uma aplicação de opções reais e teoria de jogos". Revista de Economia e Administração 8, n.º 1 (21 de setembro de 2009). http://dx.doi.org/10.11132/rea.2002.275.

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Abensur, Eder Oliveira. "Avaliação de risco de crédito com base no modelo MDB, na Teoria de Opções Reais e na Simulação de Monte Carlo". Revista de Economia e Administração 9, n.º 2 (23 de setembro de 2010). http://dx.doi.org/10.11132/rea.2010.411.

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Martins, Luís Oscar Silva, Marcelo Santana Silva, Fábio Matos Fernandes, Roberto Antônio Fortuna Carneiro, Ednildo Andrade Torres e Francisco Gaudêncio Mendonça Freires. "Avaliação econômica de projeto de investimento em usina termelétrica a partir de coco da baía: uma abordagem pela teoria das opções reais". Revista Brasileira de Energia 26, n.º 3 (16 de dezembro de 2020). http://dx.doi.org/10.47168/rbe.v26i3.570.

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Resumo:
A geração de energia é um fator estratégico para promoção do crescimento e desenvolvimento econômico. Dentre as fontes de biomassa disponíveis no Brasil, destaca-se a casca de coco da baía. O coqueiro é uma planta de grande importância socioeconômica para o país. Além de produzir alimentos, a cadeia produtiva dessa cultura gera ampla quantidade de resíduos, entre eles a casca, que se descartada de modo incorreto contribui para disseminação de doenças, procriação de animais peçonhentos e poluição do meio ambiente. Diante do exposto, este estudo teve como objetivo realizar a avaliação econômica e financeira de um empreendimento de uma usina de geração de energia elétrica a partir de casca de coco da baía, utilizando estratégias com e sem flexibilidades financeiras. Para a estratégia sem flexibilidade foi utilizada a metodologia do Fluxo de Caixa Livre. Já para as estratégias flexíveis e com presença de incerteza, foi adotada a metodologia das Opções Reais, incorporando incertezas inerentes ao mercado, com opção inclusive de comercializar parte de sua produção na forma de briquetes. Os resultados demonstraram que a estratégia mais viável foi a de comercialização da eletricidade no mercado através de um modelo hibrido 75/25, sendo 25% no mercado de curto prazo. Todavia a opção da comercialização da eletricidade no curto prazo ou através de briquetes se mostraram também como uma estratégia interessante de investimento.
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