Dissertations / Theses on the topic '1917-2013'

Pensar en las reconfiguraciones espaciales en la región Oeste de Santa Catarina, a partir de la contemplación de lo rural y de lo urbano, a partir del estudio de las condiciones económicas y políticas. Contextualizar así, las acciones políticas responsables por las transformaciones espaciales en función de su núcleo estructural en términos de región, la ciudad de Chapecó, considerada como la Capital Del Oeste. Percibir la emergencia del rural y del urbano en cuanto objeto de estudio y de interrogatorio, teniendo en vista la dinámica del funcionamiento en época de economía global. Criada políticamente en finales de la década de 1910, la región Oeste de Santa Catarina (la cual tenía por nombre su mayor ciudad - Chapecó) fue la última región del estado a se hacer presente políticamente y a tener, por lo tanto, los límites consolidados. En las próximas décadas, con los desmembramientos que vendrían en la región , la ciudad de Chapecó seguiría ejerciendo influencia vital. Sin embargo, como proceso transformador, la propia ciudad criará bases económicamente sólidas, teniendo influencia directa en las cuestiones culturales económicas y políticas de toda la región Oeste de Santa Catarina. Esa influencia se produce primeramente debido a ese constituir como una de las pocas ciudades brasileñas de la época que tuvieron primeramente un planeamiento y que, por lo tanto, no desarrollaban al acaso, desordenadas. En ese sentido, es posible observar que la consolidación de la ciudad física/material y su entrelace económico/político imbuya en las relaciones concisas de la propia ciudad y están interconectados al medio rural. En el desarrollo de esa ciudad consolidada, la relación urbana se tornará la soldadura entre las modificaciones espaciales. El urbano también es puesto, por lo tanto, como proceso transformador y es considerado variable en la relación que ejerce sobre a ciudad, que igualmente se muestra variable en relación al proceso urbano. El rural es modificado, mejorado es transformado, no como modo secundario, mas como forma contenida en las propias especificidades. No es el medio rural dependiente de la ciudad, así como no es la ciudad creciente, exclusivamente a los lapsos del medio rural, visto que cada uno ejercerá su propia modificación y estos cambios traerán en la esencia la transfiguración modificadora de la populación chapecoense. En ese sentido, la ciudad no es el resultado de las innovaciones , de la modernidad o del crecimiento por lo cual Chapecó está pasando en casi un siglo de la existencia, ella es uno de los resultados. Se debe considerar, todavía, que ella es mutable , tanto en el aspecto físico/técnico cuanto en cotidianidad. El rural también es mutable y , para entender la ciudad, su planeamiento y planificación producción espacial -, el diálogo con el rural se torna esencial.<br>Pensar a respeito das reconfigurações espaciais na região Oeste de Santa Catarina, a partir da contemplação do rural e do urbano, partindo do estudo das condições econômicas e políticas. Contextualizar assim, as ações políticas responsáveis pelas transformações espaciais com base no seu núcleo estrutural em termos de região, a cidade de Chapecó, considerada como a Capital do Oeste . Perceber a emergência do rural e do urbano enquanto objeto de estudo e de questionamento, tendo em vista a dinâmica de funcionamento em época de economia global. Criada politicamente ao final da década de 1910, a região Oeste de Santa Catarina (a qual tinha por nome sua maior cidade - Chapecó) foi à última região do estado a se fazer presente politicamente e a ter, portanto, os limites consolidados. Nas próximas décadas, com os desmembramentos que adviriam na região, a cidade de Chapecó continuaria exercendo influência vital. No entanto, como processo transformador, a própria cidade criará bases economicamente sólidas, tendo influência direta nas questões culturais, econômicas e políticas de toda a região Oeste de Santa Catarina. Essa influência se dará primeiramente em decorrência de se constituir como uma das poucas cidades brasileiras da época que tiveram incialmente um planejamento e que, portanto, não cresciam ao acaso, desordenadas. Nesse sentido, é possível observar que a consolidação da cidade física/material e seu entrelace econômico/político perpassam as relações concisas da própria cidade e estão interconectados ao meio rural. No crescimento dessa cidade consolidada, a relação urbana se tornará a solda entre as modificações espaciais. O urbano também é colocado, portanto, como processo transformador e é considerado variável na relação que exerce sobre a cidade, que igualmente se mostra variável em relação ao processo urbano. O rural é modificado, melhorado e transformado, não como modo secundário, mas como forma contida nas próprias especificidades. Não é o meio rural dependente da cidade, assim como não é a cidade crescente, exclusivamente aos lapsos do meio rural, visto que cada um exercerá sua própria modificação e tais alterações trarão na essência a transfiguração modificadora da população chapecoense. Nesse sentido, a cidade não é o resultado das inovações, da modernidade ou do crescimento pelo qual Chapecó está passando em quase um século de existência, ela é um dos resultados. Deve-se considerar, ainda, que ela é mutável, tanto no aspecto físico/técnico quanto na cotidianidade. O rural também é mutável e, para entender a cidade, seu planejamento e ordenamento produção espacial -, o diálogo com o rural se torna essencial.

Orientadores: Mauricy Matos Martin, Luiz Ricardo Basso Ballestero<br>Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes<br>Made available in DSpace on 2018-08-23T12:51:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_NathaliaYuriKatoda_M.pdf: 44739470 bytes, checksum: 341b345c4ba9381f95f3676a9d512ad1 (MD5) Previous issue date: 2013<br>Resumo: O objetivo deste trabalho é abordar o desenvolvimento técnico-artístico do pianista através do gênero da canção de câmara romântica. Para isso, a metodologia utilizada foi a seleção de parte do repertório de Lied organizada de acordo com as dificuldades técnicas. Durante o trabalho, são sugeridas soluções para as dificuldades apontadas baseadas em princípios da Escola pianística de Dorothy Taubman. Neste trabalho, também são abordadas qualidades e habilidades artísticas baseadas na acepção de Martin Katz. Ao final do trabalho, pôde-se observar que as canções de câmara apresentam diversas dificuldades técnico-artísticas, demonstrando-se que é possível se desenvolver pianisticamente também através de outro repertório que não seja o solístico<br>Abstract: The objective of this work is to address the pianist's technical-artistic development through the genre of the romantic Lied. For this, the methodology used was the selection of examples from the Lied repertoire organized according to pianistic difficulties. Solutions to the difficulties found are suggested based on principles of Dorothy Taubman's Approach. In this work, artistic qualities and abilities demanded from the pianists are discussed using the writings of Martin Katz. As a conclusion, it was observed that the songs have various technical and artistic difficulties, thus, demonstrating that it is possible to develop as a pianist through other than the solo repertoire<br>Mestrado<br>Praticas Interpretativas<br>Mestra em Música

En 1993, José Luis Sampedro, grand économiste et écrivain espagnol contemporain, achève « Real Sitio » (« Résidence Royale »). Dans une note finale, il déclare qu'il s'agit là du troisième volet d'une trilogie qu'il intitule « Los círculos del tiempo » (« Les cercles du temps »). Par là même, il réunit ce roman à « Octubre, octubre » et « La vieja sirena » (« La vieille sirène »). A première vue, rien ne lie ces trois œuvres, si ce n'est cette métaphore circulaire qui apparaît dans la structure narrative interne. Le présent du récit, entraîné par le travail de mémoire des personnages, dessine un cercle. Cette métaphore imprime sa forme dans la structure globale de l'œuvre : le premier volet de la trilogie et le troisième, aux chapitres binaires, entourent un axe simple, le roman central. Ce cercle, changeant et toujours en mouvement, devient spirale. Cependant, c'est dans les personnages vivant dans des lieux d'ancrage lourds de sens que cette métaphore s'incarne pleinement. Vivant dans des époques-charnières où une civilisation s'efface devant une autre, entraînés par des objets, des événements, des rencontres, mus par les cercles du temps, ils sont en quête de l'amour et, dans cette recherche vitale, ils ne peuvent échapper à la confrontation avec la mort d'êtres chéris ou avec la leur. Leur cheminement les conduit à s'enquérir de la nature de leur propre identité. Entraîné dans la spirale, le lecteur est amené à se poser, alors, la question du sens de leur vie et à s'interroger sur le rôle du divin. De ce travail de réflexion essentielle, il retient la conviction de certains personnages et, derrière eux, celle de leur auteur : la foi en l'être humain.

Situé au cœur du Hainaut, le musée de Mariemont doit son existence à la volonté de Raoul Warocqué, riche industriel, homme politique et philanthrope qui lègue en 1917 son château et les collections qu’il renferme à l’État belge. Formé ainsi d’un contenant et d’un contenu, le musée de Mariemont incarne bien, du moins jusqu’à l’incendie du château en 1960, ce qu’Anne-Doris Meyer a appelé les « musées de collectionneurs », dont bon nombre d’exemples voient le jour à la charnière des 19e et 20e siècles, en Belgique comme à l’étranger.<p>De l’histoire du musée de Mariemont, on ne retient généralement que le geste qui lui a donné naissance. Aucune étude ne s’était penchée jusqu’ici sur ce qui se passe après le décès de Raoul Warocqué. En comblant cette lacune, cette thèse offre l’opportunité d’examiner comment une collection privée se mue en musée public, comment les pouvoirs publics veillent à concilier le souhait du bienfaiteur et les missions du musée, quelles difficultés ils ont rencontrées dans la gestion de ce patrimoine d’origine privée et quelles solutions ils y ont apportées. <p><br>Doctorat en Histoire, art et archéologie<br>info:eu-repo/semantics/nonPublished

This study investigates modern Yugoslav architecture in the 1945-1965 period, taking an analysis of museum projects as a basis. Rebuilding of the country and urban development in Yugoslavia after the World War II enabled planning the construction of a significant number of museums. This period is also characterized by the fact that, in addition to seven museums that were built, there were a significan! number of projects that have never been realized. Ali of them, the realized and those which were only designed, made a significant contribution to the development of museum architecture. Moreover, some of them are pointed out as the culmination of a period rich in architectural construction and represent the best Yugoslav architecture. The intention is to thoroughly analyze the criteria and ideas that govern the development of the architectural language of all these projects and to explain, on the basis of that, whether there are or not the original features defining the museum architecture of the mentioned historical period in Yugoslavia. In particular, we do not intend to limit our analysis to the study of specific types of buildings, nor to those museums that are historical examples, but rather to emphasize and insist on influences and relationships that are reflected, within the subject we are dealing with, within the Yugoslav context. ldentification of these complex relationships occurring within a specific modernity is analyzed based on four approaches. The first approach consists of a museum study observed under the prism of socio-political reality of the newly founded socialist state. The second principle describes the environment, evolution and consequences of architectural competitions for museums. The third principle focuses on museum buildings and puts them in the framework of the general context of intense urban transformation. Finally, the fourth principle analyzes the characteristics of functional and formal aspects. Now, we can conclude that the mutual relationships that exist among the different approaches create a common place and specific characteristics of the museum architecture. Also, they cause that the principles and strategies of the international architecture in this period, which were very well known then, obtained in Yugoslavia a personal touch that sets them apart from others. lntending to place these specific issues in the appropriate ideological, cultural and geographical context, this study presents opinions of the protagonists of these events and of the period (architects, commissioners. panelists, politicians). Thus. this study presents a text that serves as a "choral'' thinking about this period of Yugoslav architecture, while maintaining a critical spirit of this group of opinions.<br>La presente tesis analiza la arquitectura moderna yugoslava entre 1945 y 1965 tomando como eje vertebrador el estudio de los proyectos museísticos. La reconstrucción del país y el desarrollo urbano que tiene lugar en Yugoslavia tras la guerra, hacen posible planificar la construcción de un importante número de museos. Este período es también característico porque, además de los siete museos que se construyen, hay un significativo número de proyectos que no se llegan nunca a realizar. Todos ellos, los construidos y los únicamente proyectados, contribuyen en gran manera al desarrollo de la arquitectura de los museos. Es más, algunos de ellos destacan como la culminación de un período rico en construcciones arquitectónicas y son representativos de la mejor arquitectura yugoslava. El propósito es conocer en profundidad los criterios y las ideas que rigen el desarrollo del lenguaje arquitectónico de todos estos proyectos y en base a ello dilucidar si existen, o no, rasgos genuinos que definan la arquitectura museística de dicho período histórico en Yugoslavia. En concreto, no se trata de limitar nuestro análisis al estudio de un tipo determinado de edificio. ni al de aquellos museos que sean ejemplos históricos, sino más bien resaltar e insistir en las influencias y conexiones que se reflejan, en el tema que nos ocupa, dentro del ámbito yugoslavo. La identificación de estas complejas relaciones que acontecen en el marco de una contemporaneidad específica, se analiza a partir de cuatro enfoques. El primero consiste en el estudio de los museos contemplado bajo el prisma de la realidad político social del recién fundado Estado Socialista. El segundo describe el ambiente, la evolución y las consecuencias de los concursos arquitectónicos para museos. El tercero centra su atención en los edificios museísticos enmarcándolos dentro de un contexto general de intensas transformaciones urbanas. Finalmente el cuarto enfoque analiza las características de los aspectos funcionales y formales. Y así podemos concluir que son precisamente las interrelaciones que se dan entre estos diferentes enfoques, las que crean el discurso común y los rasgos específicos de la arquitectura museística. También influyen en que los principios y estrategias de la arquitectura internacional de aquel momento, que por entonces son ya bien conocidos, adquieran en Yugoslavia el acento personal que los distingue. La tesis con el propósito de encuadrar estas cuestiones específicas en su adecuado contexto ideológico, cultural y geográfico da voz a las opiniones de los protagonistas de aquellos hechos y época (arquitectos, comisarios, miembros de los jurados, políticos). Así, la tesis, manteniendo un espíritu critico sobre este conjunto de opiniones, construye un texto que funciona como reflexión "coral" sobre este periodo de la arquitectura yugoslava.

The introduction of gendered third person pronouns in written Chinese in the late 1910s has been hailed as one of the seismic linguistic shifts of May Fourth (1919), a period which was rife with debates on the position of women and men in Chinese society. While research on the topic has mainly framed this event as being about linguistic progress and about “her,” little attention has been paid to the specific ways in which the new pronouns were vocally opposed, quietly subverted, or leveraged by writers of the period and how this affected gender representation in literary texts, especially at a time when literature was deemed the foremost tool for the unification of the language and the education of the people.Rather than focusing on “the invention” of a third person feminine as customary of existing scholarship, my dissertation aims to retrieve the diversity of literary uses of linguistic gender that often went hand in hand with political goals. As the introduction of a new feminine pronoun ushered in the formerly gender-inclusive third-person pronoun being rewritten as masculine, I scrutinize the works of four writers representative of both early adopters and outspoken opponents of the new pronouns: Liu Dabai 劉大白 (1880-1932), Ling Shuhua 凌叔華 (1900-1990), Zhao Yuanren 趙元任 (1892-1982), and Xiao Hong 蕭紅 (1911-1942). Together, they exemplify different generations of writers working with a variety of genres (prose, poetry, drama, translation) and a variety of linguistic and social movements. This corpus allows to uncover not only how each of them plays with linguistic and gendered norms prevalent at the time (through homophony, creation of characters, deictic shifts, etc.), but also how genre itself impacted pronominal manipulations. These debates are contextualised against an historicization of “pronouns” as a linguistic category which came to be understood as open-ended and “lacking” gender over the course of the nineteenth century. This dissertation probes how these views paved the way for a wide variety of gendered pronouns being quickly incorporated after 1917 when the stakes moved from a specialty issue of interest to literary translators and linguists to one that involved institutionalizing the language and gender equality in general.Beyond its contribution to the field of Republican Chinese literature, this dissertation shows how relevant Chinese literary “pronominal politics” from 1917-1937 are to contemporary debates on inclusive writing and helps (re)place sinophone literature on the map of contemporary theoretical developments in pronoun studies, historical and comparative linguistics, translation studies, and feminist literary studies, where Anglo-European canonical works tend to remain overwhelmingly the focus of inquiry.<br>Doctorat en Langues, lettres et traductologie<br>info:eu-repo/semantics/nonPublished

Robert Goodnough was an American artist (painter and sculptor) and writer, who was active during the second half of the twentieth century. He became involved in the discussions on the subject matter of the artists which took place in the 1940s and early 1950s. He contributed to the debate through organising discussion sessions amongst contemporary artists, who later became known as Abstract Expressionists.<br>Abstract Expressionism was the label given to an emblematic period in American painting, which emerged after World War II and was the subject of much debate in the 1940s and 1950s in New York art circles.<br>Doctorat en Histoire, histoire de l'art et archéologie<br>info:eu-repo/semantics/nonPublished

En interrogeant l’efficacité performative des « mots » comme composante essentielle des actes de langage, la thèse s’intéresse aux récits médiatiques qui concourent à la construction de figures héroïques qui participent au fondement discursif du lien social. À partir du parcours de S. Hessel comme figure tutélaire et du succès du livret Indignez-vous !, nous étudions la trajectoire publique du héros-résistant, les débats et les scènes médiatiques construits autour de sa figure. L’approche théorique et les méthodologies pluridisciplinaires empruntent à la sociologie et à la sémiotique qui s’interrogent sur la reproduction du lien social par la préfiguration, la configuration et la reconfiguration opérées par un récit. La considération philosophique et le regard en science politique convoquent l’analyse des concepts de dignité et ses représentations dans la mobilisation collective. Selon une approche en INFOCOM, nous questionnons la manière dont les médias traitent de la figure particulière de S. Hessel en lien avec le mouvement Les Indignés. La thèse démontre que le langage joue un rôle fondamental dans la construction de la représentation du social. Que le langage, du fait des « mémoires » qu’il véhicule, construit du lien social et donne du sens à la société. Nous établissons que le discours des médias est une passerelle entre le monde politique institutionnel et les mouvements sociaux qui incorporent les mots des médias dans une reprise incessante de figures et de légendes collectives qui circulent dans l'espace public. La thèse pose les bases d’une problématisation du rapport entre les discours des médias et les répertoires des discours de mobilisation collective<br>By questioning the performative effectiveness of "words" as an essential component of speech acts, this thesis focuses on the media narratives that contribute to the construction of heroic figures, which participate in the discursive foundation of the social bond. From S. Hessel's journey as a tutelary figure and the success of the Indignez-vous! booklet, we study the public trajectory of the former resistance hero, in connection with stories, debates and media scenes that have been built and deployed around himself. The theoretical approach and multidisciplinary methodologies borrowed from sociology and semiotics, which question the reproduction of the social bond by prefiguring, configuring and reconfiguring a story. The philosophical consideration and the viewpoint in political science allow us to convene the analysis of the concepts of dignity and its representations in struggles of collective mobilization. Finally, according to an approach in information and communication sciences, we question how the media deal with the particular figure of S. Hessel in connection with the movement “Les Indignés”. This thesis demonstrates that language plays role in the construction of the representation of society. That language, because of the "memories" it conveys, builds social bonds and gives meaning to the members of a society. We establish that the media discourse is a bridge between the institutional political world and social movements that incorporate the words of the media in a relentless revival of collective figures and legends circulating in the public space

Quel type de choses sont les raisons que nous donnons pour expliquer nos comportements ? Sont-ce des entités dans nos cerveaux causalement responsables de nos actions ? Sinon, doit-on accepter le dualisme cartésien ? Faut-il croire avec Davidson que les raisons sont des entités physiques pourtant impossibles à identifier en termes physiques ? Nous proposons une réponse alternative : les raisons sont des choses dont nous ne faisons pas l’expérience. Elles peuvent être dites guider nos actions, en vertu d’une cohérence que nous acquérons à travers le temps, en même temps qu’une identité personnelle claire. On défend donc ici la thèse wittgensteinienne selon laquelle les raisons ne sont pas des causes, et l’on cherche ce qu’elles sont positivement. Car il y a bien une différence, dans la réalité physique, entre agir pour une raison ou l’autre. Mais c’est une réalité que l’on recherche et construit, et non que l’on observe et nomme. En parlant de nos raisons, on parle avant de savoir, pour faire advenir quelque chose –quelque chose de physique, comme toute chose.On soutient ainsi contre Kim qu’il est possible de croire à la pertinence propre des raisons, tout en restant moniste, sans dommage pour la rationalité humaine.Tout ceci a d’importantes conséquences éthiques : l’évaluation des raisons et intentions n’est sensée que si elle est une tentative pour bien agir ; elle sera toujours non pertinente pour définir les actions passées, et cela remet gravement en cause la notion de mérite. Ainsi proposons-nous de concevoir la morale de façon dynamique, comme étant ce que l’on cherche toujours à rendre possible<br>What kind of things are the reasons we use to explain our behavior? Are they material entities in the brain, causing actions? Are they, as Davidson says, physical entities that we cannot identify in physical terms? Are we forced to accept Cartesian dualism? This thesis proposes another answer. Reasons are not experienced. They are sought through action and conceptualization. They may be said to guide our actions, but not as events which cause actions; rather, they serve, over time, to construct coherent behavior and stable personal identity.We defend here the Wittgensteinian thesis that reasons are not causes. We show that it is consistent with monism. The difference between acting for this or that reason does exist in reality, but it is a reality that we construct and pursue, not one that we experience and name. This is because when we give reasons, we speak before knowing, in order to make something exist.Thus we argue, against Kim, that it is possible to be a monist, to defend the importance of rational explanations, and to deny the possibility of reducing reasons to causes. Indeed, the knowledge necessary to do so would be far beyond the knowledge we require to speak the language of reasons.This conception of reasons as things that we seek rather than thing that we experience has important consequences in ethics. Namely, that the evaluation of reasons or intentions only makes sense when one attempts to act appropriately; it is irrelevant in defining past actions. This means that the very idea of merit is problematic, and that morality itself is something we must constantly work to make possible

Tese de doutoramento, Tradução (História da Tradução), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2013<br>O presente estudo incide sobre a configuração literária da mulher extremo-oriental na obra de dois autores portugueses finisseculares, nomeadamente na recolha de poesias traduzidas que compõe Cancioneiro chinez (1890, 1903) de António Feijó (1859-1917) e nos títulos publicados em livro de Wenceslau de Moraes (1854-1929). O nosso ponto de partida consiste na inscrição do corpus seleccionado numa prática discursiva já analisada em estudos críticos sobre o Oriente islâmico no âmbito do orientalismo literário de tradição anglo-francesa: a retórica orientalista de feminização do Oriente. No nosso estudo, que articulamos com o postulado de Edward Said (1978), a geografia literária em foco é o Extremo Oriente (China e Japão), situada no final do século XIX e princípios do século XX. As marcas orientalistas que lemos no corpus identificado convergem na feminização desse Oriente, que entendemos como parte integrante de um fenómeno de tradução cultural. O corpus exemplifica, com base em diferentes modos de relacionamento com o Extremo Oriente, uma apreensão estética dessa geocultura através da figura feminina, que estabelece uma relação de contiguidade com o espaço que representa e simboliza, e em que está implicada a ideia europeia de Oriente, de diferença de género e de corpo feminino. A articulação da nossa análise far-se-á, portanto, por meio de três expressões- -chave: orientalismo, tradução cultural e feminização do Extremo Oriente. Formalmente, a dissertação divide-se em duas partes distintas, uma teórico-conceptual, em que explanamos cada expressão-chave, e outra de análise do corpus literário, em que exploramos redes imagéticas e metafóricas e as suas implicações estético-ideológicas para a compreensão das assimetrias e ambiguidades que ligam o Portugal de fim-de-século à Ásia Oriental. Esperamos que a nossa análise da esteticização literária do Extremo Oriente contribua para o entendimento do fenómeno finissecular do orientalismo literário, que assenta num processo de tradução cultural.<br>This study focuses on the literary configuration of the Far East woman in the work of two turn-of-the-century Portuguese authors, namely in the collection of translated poems titled Cancioneiro chinez (1890, 1903) by António Feijó (1859-1917) and the books published by Wenceslau de Moraes (1854-1929). Our point of departure consists of inscribing the selected corpus within a discursive practice that has already been analyzed in critical studies on the Islamic Orient in the context of the Anglo-French tradition of literary Orientalism: the orientalist rhetoric of feminization of the Orient. Drawing on Edward Said’s 1978 legacy, our study concentrates on the literary geography of the Far East (China and Japan) at the end of the nineteenth century and beginning of the twentieth century. The orientalist characteristics identified in the aforementioned corpus converge in the feminization of that Orient, which we understand as an integral part of the phenomenon of cultural translation. Based on different relational modes with the Far East, the corpus illustrates an aesthetic apprehension of that geoculture through the female figure. This figure establishes a relationship of continuity with the space she represents and symbolizes, in which the European idea of the Orient, of gender difference, and of female body is implied. The analysis is organized around three key phrases: orientalism, cultural translation and feminization of the Orient. Formally, the dissertation is divided into two distinct parts: one theoretical-conceptual, which elaborates on each of those key phrases, and a second one, which provides our analysis of the literary corpus. This analysis explores imagery and metaphorical networks and their aesthetic-ideological implications for the understanding of the asymmetries and ambiguities linking turn-of-thecentury Portugal to the Far East. We expect our analysis of the literary aestheticization of the Far East to contribute to a broader understanding of the turn-of-the-century phenomenon of literary Orientalism, which relies on a process of cultural translation.<br>Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)

Tese de mestrado, Língua e Cultura Portuguesa, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2013<br>Dissertação dividida em duas partes, sendo a primeira dedicada à contextualização da presença portuguesa em África, nomeadamente no que toca aos aspectos relacionados com os temas da escravatura e das repercussões políticas do domínio colonial português, e a segunda à análise da obra De Angola à Contracosta, da autoria de Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens. Através da leitura crítica da mesma, pretende-se dar a conhecer os pontos de vista dos autores e como estes representavam a visão dominante da época, procedendo-se ainda à interpretação a lógica das relações inter-pessoais durante a expedição de 1884-1885, que ligaria, por via terrestre, Angola e Moçambique.

Tese de mestrado, Língua e Cultura Portuguesa, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2012<br>Esta dissertação explora a comparação entre narrativas de viagem que relatam o mesmo percurso, porém com objectivos diferentes: De Angola à Contracosta, de Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens (cuja expedição foi realizada em 1884) e de Baía dos Tigres, de Pedro Rosa Mendes (que atravessou igualmente o continente africano, de Angola a Moçambique, em 1997). A diferença que ressalta da vertigem de um século que distancia as duas obras assenta principalmente no olhar dos viajantes sobre o Outro e sobre diferentes perspectivas de construção da alteridade. Esta comparação permite apresentar uma proposta incontornável, sobretudo tendo em conta o processo de globalização em que vivemos: a construção de um diálogo intercultural efectivo, visando a superação de uma ideologia colonial e etnocêntrica que, apoiada pelas certezas científicas da época (século XIX), alicerçou os fundamentos que estão na base da hierarquização da diferença e, por conseguinte, do racismo<br>ABSTRACT: This thesis explores the comparison between travel narratives that refer to the same route, but with different goals: De Angola à Contracosta of Hermenegildo Capelo and Roberto Ivens, whose expedition took place in 1884; and Baía dos Tigres, of Pedro Rosa Mendes, who also crossed the African continent, from Angola to Mozambique, in 1997. The difference that is highlighted by a century of vertigo which distances the two works is based mainly in the regard of these travelers over the Other and about different ways of constructing otherness. This comparison allows us to present a compelling proposition, particularly given the globalization process we live in today: building an effective intercultural dialogue in order to overcome a colonial and ethnocentric ideology that, supported by the scientific certainty of the time (XIX century), has founded the fundamentals that underlie the hierarchy of difference and therefore racism.