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Journal articles on the topic 'Aerogerador de eixo horizontal'

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TIAGO, Geraldo Lúcio, Zulcy de SOUZA, Ramiro G. RAMIREZ, Júlio César Silva de OLIVEIRA, Luiza Fortes MIRANDA, Gil Fortes VASCONCELOS, Sérgio Lúcio Salomon CABRAL, et al. "ESTUDO DO COMPORTAMENTO OPERACIONAL E DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE UM AEROGERADOR DE EIXO VERTICAL, DE PÁS ARTICULADAS." PCH Notícias e SHP News 78, no. 19 (July 20, 2018): 14–22. http://dx.doi.org/10.14268/pchn.2017.00073.

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2

Beividas, Waldir. "Um modelo catenário e tensivo para a estrutura do quadrado semiótico." Estudos Semióticos 15 (April 11, 2019): 39–53. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2019.156046.

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Abstract:
Este artigo visa explorar uma sugestão de Zilberberg, quando, numa reflexão en passant, propunha que “o categórico pressupõe o gradual que o funda” e que “o categórico é obtido pela suspensão dos termos catenários e conservação dos termos extremos” (1981, p. 10). Catenária – do latim catena [cadeia] – é definida em dicionário como uma curva na qual pende, sob a influência de seu próprio peso, um fio suspenso pelas extremidades. Essa figura geométrica permite “espelhar” o gradiente de tensividade – figura de um L, eixo intensivo na vertical e eixo extensivo na horizontal – acoplado a seu espelho (um L invertido), um segundo eixo intensivo e extensivo. O primeiro L responderia pela “tonicidade” (na verticalidade intensiva) e sua “degradação” (na horizontalidade extensiva) do termo primeiro (S1); o L invertido responderia pela tonicidade e degradação do termo segundo (S2). Em suma, duplica-se o gradiente tensivo para acolher os dois termos categoriais do quadrado semiótico que, assim, se “tensivisa”.
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3

Ferreira Netto, Waldemar, Daniel Oliveira Peres, Marcus Vinicius Moreira Martins, and Maressa de Freitas Vieira. "Tentativa de Disposição de Registros Entoacionais num Eixo Horizontal Organizado pela Tensão Entoacional." Gradus - Revista Brasileira de Fonologia de Laboratório 2, no. 1 (December 31, 2017): 14–29. http://dx.doi.org/10.47627/gradus.v2i1.111.

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Abstract:
Este ensaio analisa a expressão da emoção na entoação do português brasileiro (PB) por diferentes gêneros (masculino e feminino). Os trechos do discurso emocional foram coletados na Internet e divididos em colérico, neutro, triste e SNI (simulacros de entoação neutra) para ambos os gêneros. Os parâmetros entoacionais foram analisados automaticamente pelo software ExProsodia, que se baseou em medidas de F0 (Hz) e duração (ms). Os resultados mostraram que o discurso emocional no PB pode ser caracterizado pelos graus de tensão na produção de fala. Desse ponto de vista, cada gênero e emoção relacionada pode ser localizado ao longo do eixo de tensão entoacional proposto: (i) triste>neutro>simulacro de entoação neutra>colérica, para locutores masculinos; (ii) simulacro de entoação neutra/neutra/triste>colérica, para locutores femininos. Foi possível verificar que diferença de gênero se relaciona às características fisiológicas expressas por F0 analisado automaticamente e que a tensão entoacional no discurso emocional em ambos os gêneros também pode ser uma abordagem confiável para a análise automática da expressão de emoção no PB.
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Duboc, Luiz Fernando. "Análise comparativa e aspectos ecológicos da reação de alarme em duas espécies de Mimagoniates (Ostariophysi, Characidae, Glandulocaudinae)." Revista Brasileira de Zoologia 24, no. 4 (December 2007): 1163–85. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-81752007000400038.

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Abstract:
É proposta uma nova metodologia para o estudo das reações de alarme em peixes, utilizada aqui no estudo da "Schreckreaktion" de Mimagoniates lateralis (Nichols, 1913) e Mimagoniates microlepis (Steindachner, 1876), cujos resultados foram contextualizados à ecologia das espécies. O método baseia-se na interpretação cartesiana do comportamento, em que três baterias experimentais distintas são analisadas de forma segmentada nos eixos horizontal e vertical. Os dados foram analisados por estatística não-paramétrica e pela análise de dados longitudinais, a qual permite a interpretação gráfica de séries temporais, e integrados com os estados de agregação dos cardumes pelo uso de índices. A análise conjugada de todos os fatores permitiu uma mensuração menos subjetiva da intensidade de reação. Os resultados para o eixo horizontal não foram conclusivos e os do eixo vertical demonstraram significativas diferenças comportamentais entre baterias e espécies. Mimagoniates lateralis (Nichols, 1913) apresentou indivíduos mais estressados e agregados, com cardumes mais ao fundo, enquanto M. microlepis aparentou maior adaptabilidade às condições experimentais. Ambas as espécies demonstraram reação de alarme nítida, sendo que M. lateralis a apresentou cerca de três vezes mais intensa, em que demonstrou maior coesão dos cardumes e maiores período e amplitude de reação, o que é coerente com seu status de espécie endêmica e ameaçada.
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Corrêa, Lanna Beatriz Neves Silva, Leny Pereira Santa'Anna Junior, and Paulo de Souza Junior. "Biometria do bulbo ocular de bovinos da raça Nelore." Ciência Animal Brasileira 15, no. 2 (June 2014): 207–12. http://dx.doi.org/10.1590/1809-6891v15i219775.

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Abstract:
Objetivou-se realizar a biometria de componentes do bulbo do olho de bovinos adultos da raça Nelore. Para tal, analisaram-se 121 bulbos oculares de animais abatidos com idade entre dois a três anos em um estabelecimento no município de Itaperuna-RJ, Brasil. Vinte medições macroscópicas foram feitas nos bulbos oculares e suas estruturas. Os bulbos apresentaram eixo óptico medindo 33,27 ± 1,55 mm, diâmetro equatorial de 38,07 ± 1,70 mm e volume estimado de 24,07 ± 3,51 mL. Houve correlação moderadamente positiva (r = 0,723, p < 0,0001) entre o eixo óptico e o diâmetro do bulbo ocular na raça. A córnea de bovinos da raça Nelore demonstrou eixos vertical e horizontal comparativamente menores do que a das raças europeias citadas na literatura, porém a proporção entre a altura e a largura da córnea se manteve semelhante. A lente também apresentou dimensões menores em comparação a outras raças. Este estudo fornece dados úteis para futuras investigações clínicas das anormalidades oculares na raça Nelore bem como para pesquisas em anatomia comparada.
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Portela, Rita de Cássia Quitete, and Flavio Antonio Maës dos Santos. "Alometria de plântulas e jovens de espécies arbóreas: copa x altura." Biota Neotropica 3, no. 2 (2003): 1–5. http://dx.doi.org/10.1590/s1676-06032003000200004.

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Abstract:
Muitos caracteres morfológicos e de desenvolvimento de diferentes partes de uma planta variam dependendo da arquitetura da espécie, do microambiente, e do grau de restrição ecológica onde esta iniciou seu crescimento. Dentro deste contexto, este estudo teve como objetivo analisar a relação alométrica entre o maior eixo de copa e a altura, para a comunidade de plântulas e indivíduos jovens de espécies arbóreas com até 1 m de altura na Reserva Estadual do Morro Grande (23o35’S - 23o50’S; 46o45’W - 47o15’W), situada no Planalto Atlântico de São Paulo. Foram feitas seis transecções onde a cada 2,5 metros foi estabelecida uma parcela de 1x1m, totalizando 34 parcelas. Todos os indivíduos encontrados dentro das parcelas tiveram a altura e o maior eixo horizontal da copa medidos, sendo amostrados em cada transecção 100 indivíduos, totalizando uma amostra de 600 indivíduos. Foram ajustados diferentes modelos de regressão aos dados (linear, exponencial, potencial, polinomial e logarítmica) sendo que a potencial apresentou o melhor ajuste (r2 = 0,640, p<0,001). O fato de jovens de diferentes espécies se ajustarem a um único modelo alométrico sugere que os fatores ecológicos podem ter um papel restritivo na alometria das plântulas e jovens de espécies arbóreas.
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Carazzo, Charles André, Vinícius Monteiro de Paula Guirado, Alexandre Meluzzi, Edson Aparecido Liberti, Mario Rubem Pena Dias, Ricardo Bragança de Vasconcelos Fontes, and Mario Augusto Taricco. "Características morfológicas da pars de C2 de humanos." Coluna/Columna 8, no. 3 (September 2009): 279–85. http://dx.doi.org/10.1590/s1808-18512009000300008.

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Abstract:
OBJETIVO: avaliar a morfometria da pars da segunda vértebra cervical, verificar as variações existentes e predizer sua segurança para a colocação de parafusos por meio de uma abordagem cervical posterior. MÉTODOS: 58 vértebras foram obtidas para estudo anatômico (116 pars de C2) e foram medidas a altura e largura da pars, além do comprimento eixo-pedículo, largura e comprimento do pedículo, angulação sagital e medial. Todas as medidas foram separadas quanto aos seus lados direito e esquerdo; foi realizado o cálculo da média, variação, desvio padrão e a médica foi comparada com os estudos prévios. RESULTADOS: a largura média da pars de C2 foi de 9,5 mm; a altura, 9,5 mm; não houve diferença significativa entre os lados esquerdo e direito. O comprimento médio do pedículo foi de 10,5 mm; a medida média encontrada para o comprimento eixo-pedículo foi de 24,9 mm; a largura do pedículo foi de 2,8 mm. A angulação sagital encontrada foi de 19,6º e a horizontal foi de 28,5º. CONCLUSÕES: este estudo demonstra a viabilidade para a colocação de parafuso na pars de C2 em uma população caucasiana, destacando-se, porém, a grande variabilidade anatômica encontrada nas referidas medidas.
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Ribas, Rodrigo Lampert, José Fernando Schlosser, Ulisses Giacomini Frantz, Marcelo Silveira de Farias, and Fabrício Azevedo Rodrigues. "Exposição humana à vibrações de corpo inteiro em um trator agrícola com pneus radiais." Ciência Rural 44, no. 9 (September 2014): 1589–95. http://dx.doi.org/10.1590/0103-8478cr20130130.

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Abstract:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as vibrações de corpo inteiro incidentes em um operador de trator agrícola utilizando pneus radiais, com três diferentes pressões de insuflagem em operação de semeadura. O trabalho foi divido em três tratamentos, com quatro repetições cada. Utilizou-se um trator Massey Ferguson 5450 Dyna 4, 4x2 TDA, 75kW, acoplado a uma semeadora da mesma marca, modelo MF 509. Os pneus radiais utilizados foram Michelin VF 480/60 R28 para o eixo dianteiro e VF 600/60 R38 para o traseiro, nas pressões de 41, 69 e 96kPa. O equipamento para aquisição dos dados foi o Type 4447 da Brüel & Kjær, mesma marca do software para análise, o 4447 Vibration Explorer. Todos os tratamentos apresentaram resultados que ficaram na faixa de extremamente desconfortável, segundo os limites considerados pela Norma ISO 2631. A análise estatística não identificou diferença significativa quando a pressão de insuflagem do pneu foi alterada. O eixo X, horizontal frontal, apresentou os maiores valores de vibração incidentes no operador. Concluiu-se que, para uma jornada de 8 horas de trabalho, o operador está exposto acima do nível limite de conforto estabelecido pela norma utilizada.
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Castro, Marcos de, Sergio Bulgacov, and Valmir Emil Hoffmann. "Relacionamentos interorganizacionais e resultados: estudo em uma rede de cooperação horizontal da região central do Paraná." Revista de Administração Contemporânea 15, no. 1 (February 2011): 25–46. http://dx.doi.org/10.1590/s1415-65552011000100003.

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Abstract:
A partir de uma lacuna evidenciada na literatura, esta pesquisa tem por objetivo analisar os resultados gerados por uma rede interorganizacional de cooperação do segmento varejista de materiais de construção. Para tanto, buscou-se primeiramente compreender os seus motivadores, bem como os dificultadores e facilitadores, para levantar em seguida os seus resultados e verificar de que forma estes se relacionam com aqueles fatores: motivadores, facilitadores e dificultadores e sua relação com os resultados dos relacionamentos constituem o eixo central na discussão apresentada no referencial teórico. O estudo de caso se mostrou a estratégia mais indicada para esta pesquisa descritiva, pois sua flexibilidade permitiu a combinação de métodos qualitativos e quantitativos. As evidências indicam que o principal dificultador foi o baixo nível de cooperação e a alta competição entre as empresas participantes. No que tange aos resultados dos relacionamentos, constata-se que os fatores motivadores não encontram correspondência, quando em confronto com os resultados dos relacionamentos. Evidencia-se, ainda, aparente correlação positiva entre o fator dificultador relacionado à cooperação e à competição com o fato das ações da associação não produzirem os efeitos esperados.
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Souza, Laura Vilela e., and Manoel Antônio dos Santos. "Grupo terapêutico para jovens com fobia social." Journal of Human Growth and Development 19, no. 2 (August 1, 2009): 669. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.19917.

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Abstract:
São escassos os estudos qualitativos que buscaram reconhecer as especificidades do uso da modalidade de atendimento da grupoterapia para pacientes com fobia social. Objetivou-se nesse trabalho compreender o funcionamento de um grupo terapêutico com jovens diagnosticados com esse transtorno, atendidos em um hospital universitário. Por meio da análise dos momentos iniciais desse grupo, buscou-se reconhecer seu processo de formação e princípio, a partir dos comportamentos e interações estabelecidas pelos participantes. A primeira sessão desse grupo foi analisada a partir de um eixo vertical, identificando-se o conteúdo da fala dos participantes e os temas abordados ao longo de cada sessão; e um eixo horizontal, a partir do qual foi ressaltado o contexto de produção desses temas, o clima afetivo da sessão, a interação engendrada a cada momento e a seqüência de acontecimentos e conversas ao longo da sessão. O referencial teórico da Psicanálise embasou a análise do material. Foram percebidos, nessas sessões: a necessidade desses jovens de se comportarem sempre de acordo com a expectativa alheia, a exigência de perfeição, o medo excessivo de falhar ou errar, a necessidade excessiva de controle dos próprios sentimentos, a baixa auto-estima, sentimentos depressivos, sentimentos persecutórios, evitação dos contatos sociais e da intimidade nos relacionamentos. Esses aspectos foram evidenciados no grupo por meio da dificuldade dos participantes de se expressarem, da necessidade de cumprirem com as expectativas dos terapeutas, do receio de serem punidos, dos longos períodos de silêncio e da angústia que estes provocavam.
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Queiroz, Thallita Pereira, Jéssica Lemos Gulinelli, Francisley Ávila Souza, Liliane Scheidegger da Silva Zanetti, Osvaldo Magro Filho, Idelmo Rangel Garcia Júnior, and Eduardo Hochuli Vieira. "Análise da fidelidade do traçado predictivo em pacientes submetidos à cirurgia ortognática em mandíbula." Dental Press Journal of Orthodontics 15, no. 4 (August 2010): 117–23. http://dx.doi.org/10.1590/s2176-94512010000400016.

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Abstract:
OBJETIVO: a proposta desse trabalho foi analisar a fidelidade dos traçados predictivos realizados para cirurgias ortognáticas, por meio de análise cefalométrica do pré e pós-operatório de sete dias, em pacientes submetidos à correção de deformidade mandibular. MÉTODOS: foram utilizadas telerradiografias cefalométricas de perfil de 17 pacientes submetidos à cirurgia ortognática de mandíbula. Foram realizados traçados cefalométricos do pré e do pós-operatório de 7 dias com marcação dos pontos côndilo (Co), pogônio (Pog), goníaco (Go), mento (Me), ponto B (B) e incisivo (I). A análise foi baseada na diferença obtida pela sobreposição dos traçados pré-operatório, predictivo e pós-operatório. Os pontos foram projetados em um plano cartesiano para medição das suas distâncias em milímetros. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística por meio do teste t de Student pareado (± = 0,05). RESULTADOS: no eixo horizontal, foi observada diferença média, entre a mudança planejada e a obtida nos traçados cefalométricos pós-operatórios, estatisticamente significativa nos pontos Pog (p = 0,014) e I (p = 0,008). No eixo vertical, não verificou-se diferença estatística significativa para os pontos cefalométricos marcados (p > 0,05). CONCLUSÕES: o traçado predictivo contribuiu para a avaliação pré-operatória do paciente e, consequentemente, para a otimização do tratamento. Entretanto, ele não se mostrou totalmente fiel nos casos analisados, com leve subestimação das alterações esqueléticas horizontais. Essas alterações devem ser consideradas no planejamento e acompanhamento pós-operatório dos pacientes submetidos à cirurgia ortognática em mandíbula.
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Costa, Sabrina Santos da, Tatiane Almeida Lemos, Diego Patrick Fróes Campos, Josciane Carneiro Oliveira, and Quêzia Leandro de Moura Guerreiro. "Análise SWOT como ferramenta para diagnosticar o potencial turístico da Comunidade Ponta de Pedras, Santarém (PA)." Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais 9, no. 6 (July 3, 2018): 230–40. http://dx.doi.org/10.6008/cbpc2179-6858.2018.006.0023.

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Abstract:
Objetiva-se, através desta pesquisa, diagnosticar e analisar a situação atual do potencial turístico da comunidade Ponta de Pedras em Santarém (PA) através do método empresarial de análise SWOT. A comunidade está localizada a aproximadamente 35km do centro do município de Santarém, oeste do estado do Pará. O acesso até a praia presente na comunidade acontece de duas formas: via terrestre, através da Rodovia Everaldo Martins 23km e mais 12Km em estrada sem pavimentação, e via fluvial, pelo Rio Tapajós. Utilizou-se neste estudo: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica e documental. Para a elaboração da matriz SWOT, foi necessário o estabelecimento dos parâmetros observados na comunidade durante a realização da pesquisa, para posterior análise entre forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. No eixo horizontal, posicionaram-se as forças e fraquezas; já no eixo vertical, as oportunidades e ameaças. A partir daí, houve a correlação entre as áreas (sociais, ambientais e econômicas). Em relação aos pontos negativos, verificou-se a falta de requisitos básicos, como saneamento, saúde e infraestrutura entre outros. Com relação à análise de SWOT, esses requisitos são precários ou tampouco insistentes. Foi constatada a falta de planejamento e o descaso em relação ao investimento para o turismo na comunidade. Após a realização da análise de SWOT, foi possível traçar estratégias que possibilitam promover o desenvolvimento local de forma sustentável e novas rotas turísticas para que possa desenvolver o turismo e a economia da comunidade. Também subsidiar o suporte para implementação de programas de conservação do meio ambiente para um turismo sustentável.
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Demai, Fernanda Mello. "Neologia, cognição e comunicação." Revista GTLex 4, no. 1 (March 3, 2020): 177–200. http://dx.doi.org/10.14393/lex7-v4n1a2018-9.

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Abstract:
Currículo Escolar em Educação Profissional Técnica de Nível Médio, nossa área-tema, é definido como ´o esquema teórico-metodológico que direciona o desenvolvimento de formações profissionais técnicas de nível médio, conforme as demandas sociais, que incluem as demandas produtivas e laborais´. Objetivamos discutir aspectos relacionados a neologia, cognição e comunicação relativos aos termos da área-tema, com a análise de textos brasileiros autênticos, escritos, de natureza legal, institucional e pedagógica, que compõem corpus produzido entre 2000 e 2016. Daremos ênfase à função neológica, que se refere à propriedade dos termos de materializarem linguisticamente novos conceitos, ligada à terminologização (a transposição do nível conceptual para o nível linguístico). A função neológica é evidenciada em composições sintagmáticas, conforme seu caráter de lexicalização inacabada, como em matriz curricular; perfil de competências; currículo por competências. A função neológica permite a criação de novos termos (neologia), no eixo sintagmático, como competência, com o qual criam-se outros termos, compostos: competências profissionais, competências gerais, competências laborais. Esses termos novos formados por composição no eixo horizontal da frase são denominados neologismos sintagmáticos, os quais são muito frequentes nas novas terminologias. A função neológica caracteriza também termos simples, formados por apenas um item lexical, a exemplo de função, que se constitui em neologismo semântico, pela atribuição de um novo significado a um significante já presente na língua – nesse caso, a novidade (ou neo) está no significado novo, não em uma forma ou composição novos. Utilizamos princípios das Teorias Sociocognitiva e Comunicativa da Terminologia, valorizando aspectos cognitivos e comunicativos dos termos, além da criatividade lexical.
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Mendonça Júnior, Wilson, and Carlos Aurélio Pimenta de Faria. "A cooperação técnica do Brasil com a África: comparando os governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula da Silva (2003-2010)." Revista Brasileira de Política Internacional 58, no. 1 (June 2015): 5–22. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7329201500101.

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Abstract:
É consensual entre os analistas da Política Externa Brasileira o reconhecimento da priorização do eixo Sul-Sul nas estratégias de inserção internacional do país durante o governo Lula da Silva, bem como o papel de destaque concedido ao continente africano. Com o intuito de dar lastro empírico às análises sobre a retomada e repriorização das relações entre Brasil e África, este trabalho pretende analisar comparativamente a cooperação técnica provida pelo Brasil para os países africanos durante os governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula da Silva (2003-2010). Procura-se identificar e comparar o número e os tipos de acordos firmados, a dispersão geográfica desses acordos e a diversidade temática dos projetos de cooperação técnica horizontal desenvolvidos pelo Brasil naquele continente. A fonte principal dos dados analisados, ainda pouco explorada pela literatura acadêmica brasileira, é o banco de dados do Departamento de Atos Internacionais do Ministério das Relações Exteriores.
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Gomes, Felipe Correia de Souza Pereira, Sérgio Francisco de Aquino, and Luis Felipe de Dornfeld Braga Colturato. "Biometanização seca de resíduos sólidos urbanos: estado da arte e análise crítica das principais tecnologias." Engenharia Sanitaria e Ambiental 17, no. 3 (September 2012): 295–304. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-41522012000300006.

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Abstract:
A utilização da tecnologia de digestão anaeróbia (biometanização) para a gestão da fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos é uma realidade que vem se disseminando mundialmente. Os sistemas via seca vem se destacando pela maior robustez do sistema biológico e pela minimização da geração de efluentes líquidos. Para avaliar o desempenho de sistemas de digestão via seca, foram realizadas visitas técnicas a plantas das principais tecnologias - Valorga, Laran, Kompogas e Dranco - e, a partir de constatações in loco e de dados levantados junto aos fabricantes, elaborou-se uma metodologia para avaliação das mesmas, com 35 indicadores, divididos em 4 grupos (Histórico; Aspectos Operacionais; Desempenho de Projeto; Desempenho Real). Na soma ponderada, as tecnologias que obtiveram os dois melhores desempenhos foram aquelas denominadas de 4 e 2, respectivamente, que empregam digestor retangular horizontal com agitação mecânica por pás com eixo no sentido transversal ao fluxo do material em digestão.
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Ennes, Jussara, and Alberto Consolaro. "Sutura palatina mediana: avaliação do grau de ossificação em crânios humanos." Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial 9, no. 5 (October 2004): 64–73. http://dx.doi.org/10.1590/s1415-54192004000500008.

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Abstract:
OBJETIVOS: Avaliar o grau de ossificação da sutura palatina mediana em crânios humanos de diferentes grupos etários. AMOSTRA: Crânios humanos (28) divididos em quatro grupos de acordo com a fase do desenvolvimento cronológico: crianças, adultos jovens, adultos e idosos. MATERIAL: Radiografias Oclusais Totais da Maxila dos crânios dos diferentes grupos (28). Imagens digitalizadas das Radiografias Oclusais Totais da Maxila (28). MÉTODOS: A presença de pontes de ossificação na sutura palatina mediana foi identificada macroscópica e estereomicroscopicamente, registrada e quantificada. Os crânios foram radiografados pela Técnica Oclusal total da Maxila, com modificação na posição do filme, no eixo horizontal. As imagens radiográficas obtidas foram digitalizadas e submetidas à variação de tons claros e escuros e ao ajuste de contraste e brilho para a investigação do grau de ossificação da sutura palatina mediana. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a ossificação da sutura palatina mediana inicia-se principalmente na fase adulta e no segmento posterior. A técnica Radiográfica Oclusal Total da Maxila não proporciona imagem adequada à identificação do grau de ossificação na sutura palatina mediana.
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Lisboa, Marcio Vieira, Josmar Gomes De Carvalho, José Luiz Lage-Marques, Mikiya Muramatsu, and Matsuyoshi Mori. "3D images in dental education." Revista da ABENO 5, no. 2 (January 29, 2005): 140–43. http://dx.doi.org/10.30979/rev.abeno.v5i2.1471.

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Abstract:
O objetivo deste trabalho foi produzir material didático utilizando imagens tridimensionais para o ensino das especialidades da Odontologia. A utilização de imagens tridimensionais (3D) apresenta com maior clareza detalhes de peças anatômicas, tempos operatórios, características dos preparos protéticos e anatomia de canais radiculares. Para obtenção do efeito 3D, as imagens foram obtidas através de uma máquina digital (Mavica®, Sony, Japão) em duas posições. Da primeira para a segunda imagem houve um deslocamento de 2° no plano horizontal, em torno do eixo vertical de um goniômetro, obtendo-se imagens sucessivas de um mesmo objeto com ângulos diferentes de visão. As fotos sucessivas foram editadas em programas para tratamento de imagens (Photo Editor e Adobe Photoshop), aumentando-se a intensidade das cores vermelha, ciano e verde, sendo sobrepostas com os respectivos deslocamentos. Óculos padrões para imagens 3D foram confeccionados em cartolina e lentes de acetato nas cores vermelha e ciano, para percepção do efeito tridimensional. Assim, cabe ressaltar tratarse de material de simples confecção, baixo custo operacional e que resulta em avanço significativo na aquisição de conhecimento pelo aluno de Odontologia.
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Lopes, Monalisa Soares, Grazielle Albuquerque, and Gabriella Maria Lima Bezerra. "“2018, a batalha final”." Civitas - Revista de Ciências Sociais 20, no. 3 (November 13, 2020): 377–89. http://dx.doi.org/10.15448/1984-7289.2020.3.37248.

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Abstract:
O presente texto analisa como a campanha de Jair Bolsonaro na TV, no segundo turno da eleição presidencial de 2018, mobilizou a luta anticorrupção como estratégia de adesão eleitoral. Investigamos a hipótese de que o tema assume centralidade na campanha, impulsionado pelo impacto da operação Lava-jato no sistema político e da sua estratégia de conquista da opinião pública. Para tanto, apresentamos, de um lado, as principais linhas de atuação da Operação, e de outro, como suas narrativas foram retratadas no Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral do candidato eleito. Na análise dos operadores da Lava-jato, constatamos que a eleição de 2018 é vista como o próximo passo para a efetivação do seu projeto de renovação e limpeza da política. Argumentamos que houve a coordenação estratégica na luta anticorrupção, na busca de uma convergência entre as accountabilities horizontal, societal e vertical. No tratamento dos dados do HGPE, identificamos quatro eixos discursivos e a predominância do eixo Anticorrupção/Antissistema, com aproximadamente 57,2% das menções. Nossa análise aponta que Bolsonaro aproveitou as marcas discursivas que se alinhavam fortemente à Lava-jato: antipetismo e antissistema, apresentando-se como o representante genuíno da luta anticorrupção.
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Custódio, Vanderli, and Joaquim Miranda Maloa. "A urbanização moçambicana: uma proposta de interpretação." GEOUSP: Espaço e Tempo (Online) 22, no. 1 (June 19, 2018): 008–24. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2018.125773.

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Abstract:
O objetivo geral deste artigo é propor uma interpretação da urbanização moçambicana contemporânea, que se manifesta na paisagem como cada vez mais dual. De um lado, apresentando áreas urbanizadas e planificadas e um núcleo de desenvolvimento vertical com infraestrutura e serviços; de outro, a periferia, de desenvolvimento horizontal, majoritariamente não planificada, de construção precária e com escassas infraestruturas e serviços urbanos. Para tanto, o estudo buscou identificar e caracterizar as diferentes etapas da formação socioespacial moçambicana. Recorreu à geografia histórica urbana como ferramenta analítica para o tratamento do material empírico colhido em diversas fontes. O trabalho adota dois eixos de análise: o período colonial e o pós-colonial. No período colonial, buscou-se compreender os fatores responsáveis pela urbanização moçambicana dos quais somos herdeiros. No segundo, apreender a dinâmica urbana produzida no período pós-colonial. Ainda nesse eixo, procurou-se captar as continuidades e descontinuidades do processo, identificando alguns arranjos que se verificam ao longo do tempo e suas múltiplas determinações, que acentuam cada vez mais a segregação urbana entre o núcleo e a periferia, não só organizando a dualidade urbana, mas exprimindo novas formas de segregação urbana – a gentrificação.
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Borin, Gabriela, Catia de Lourdes Masullo, Thatia Regina Bonfim, Anamaria Siriani de Oliveira, Cleber Antônio Jansen Paccola, José Ângelo Barela, and Débora Bevilaqua-Grossi. "Controle postural em pacientes com lesão do ligamento cruzado anterior." Fisioterapia e Pesquisa 17, no. 4 (December 2010): 342–45. http://dx.doi.org/10.1590/s1809-29502010000400011.

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Abstract:
A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho acarreta alterações somatosensoriais em função da perda de informações provenientes dos mecanorreceptores presentes no LCA. Esses receptores constituem importante fonte de informação sensorial, afetando o desempenho de vários atos motores, dentre os quais o controle postural. O estudo objetivou analisar o controle postural de indivíduos com joelhos normais e com lesão unilateral do LCA. Participaram 15 voluntários com lesão do LCA (grupo lesado) e 15 voluntários com joelhos normais (grupo controle). O controle postural foi analisado por plataforma de força, sendo o voluntário instruído a assumir a situação experimental em apoio unipodal direito e esquerdo, posicionado no centro da plataforma de modo estático e com os olhos fechados. A plataforma de força forneceu informações de forças e momentos no eixo vertical e horizontal, a partir das quais foi obtida a área de deslocamento do centro de pressão nas direções ântero-posterior e médio-lateral. Os resultados mostram que indivíduos com lesão do LCA apresentaram maior amplitude média de oscilação comparados aos do grupo controle, sugerindo que o deficit no controle postural seja devido à perda de informações proprioceptivas nos indivíduos com LCA. Esses resultados têm implicações para a abordagem clínica de indivíduos com lesão do LCA.
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Roos, Bruno Dutra, Milton Valdomiro Roos, Antero Camisa Júnior, Ezequiel Moreno Ungaretti Lima, Darby Lira Tisatto, and Marcel Cruz Argoud. "Deformidade dos ossos pélvicos e sua correlação com o ângulo centro-borda acetabular." Revista Brasileira de Ortopedia 55, no. 02 (January 28, 2020): 239–46. http://dx.doi.org/10.1055/s-0039-3400516.

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Resumo Objetivos O objetivo do presente trabalho é avaliar a deformidade dos ossos pélvicos e sua correlação com ângulo centro-borda acetabular (CE). Métodos Foi realizado um estudo prospectivo caso-controle, entre agosto de 2014 e abril de 2015. Os critérios de inclusão foram pacientes consecutivos com idades entre 20 e 60 anos. Os critérios de exclusão foram: doença metabólica, cirurgia prévia de quadril ou coluna, radiografia evidenciando artrose de quadril ≥ Tönnis 2, displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) severa, sobrecobertura acetabular global, sinal do cruzamento das linhas acetabulares, deformidades decorrentes de epifisiólise ou Legg-Perthes-Calveé, e radiografia sem qualidade adequada. Foram avaliados na radiografia anteroposterior (AP) de pelve: o ângulo CE, índice acetabular (IA), sinal do cruzamento das linhas acetabulares, mensuração do eixo horizontal e vertical da hemipelve superior e inferior (H1: Linha Horizontal 1, hemipelve superior; H2: Linha Horizontal 2, hemipelve superior; V1: Linha Vertical, hemipelve superior; HR: Linha Horizontal, hemipelve inferior; VR: Linha Vertical, hemipelve inferior). As mensurações H1, H2, V1, HR e VR foram consideradas assimétricas quando, na comparação de uma hemipelve em relação ao lado contralateral, evidenciou-se uma diferença > 5 mm. Os pacientes foram separados em dois grupos: controle e grupo 1. Resultados O total de pacientes avaliados no período foi de 228 (456 quadris). De acordo com os critérios estabelecidos, foram incluídos neste estudo 93 pacientes. A idade média foi de 39,9 anos (20 a 60 anos, desvio padrão [DP] = 10,5), e o ângulo CE médio do quadril direito foi de 31,5° (20° a 40°) e do esquerdo de 32,3° (20° a 40°). Um total de 38 pacientes foi incluído no grupo controle, sendo que com relação à H1, foi constatada aferição assimétrica em 4 casos (10,5%), H2 em 5 (13,1%), V1 em 7 (18,4%), HR em 5 (13,1%), e VR em 1 caso (2,63%). No grupo 1, foram incluídos 55 pacientes, sendo que com relação à H1, foi constatada aferição assimétrica em 24 casos (43,6%), H2 em 50 (90,9%), V1 em 28 (50,9%), HR em 16 (29,09%), e VR em 8 casos (14,5%). Na comparação entre o grupo controle e o grupo 1, observou-se diferença estatisticamente significativa para a assimetria das mensurações H1, H2 e V1 (p < 0,001). Conclusão No presente trabalho, evidenciou-se correlação entre variação do ângulo CE acetabular e assimetria da hemipelve superior. Os presentes autores acreditam que o melhor entendimento das alterações morfológicas pélvicas permite uma maior facilidade no diagnóstico das deformidades articulares do quadril.
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Silveira, Marcelo Teixeira, Raul Queiroz Feitosa, Jorge Luís Nunes e. Silva Brito, and Karsten Jacobsen. "Correspondência eficiente de descritores SIFT para construção de mapas densos de pontos homólogos em imagens de sensoriamento remoto." Boletim de Ciências Geodésicas 17, no. 1 (March 2011): 130–60. http://dx.doi.org/10.1590/s1982-21702011000100008.

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Abstract:
Métodos automáticos de localização de pontos homólogos em imagens digitais baseados em área, combinados com técnicas de crescimento de região, são capazes de produzir uma malha densa e exata de pontos homólogos. Entretanto, o processo de crescimento de região pode ser interrompido em regiões da imagem, cuja paralaxe no eixo horizontal apresenta variação abrupta. Essa situação geralmente é causada por uma descontinuidade na superfície ou espaço-objeto imageado, tal como um prédio numa cena urbana ou um paredão de exploração de uma mina a céu aberto. Nesses casos, novos pares de pontos homólogos (sementes) devem ser introduzidos, normalmente por um operador humano, a partir dos quais o processo é reiniciado. Dependendo do tipo da imagem utilizada e da estrutura 3D da região mapeada, a intervenção humana pode ser considerável. Uma alternativa totalmente automatizada em que se combinam as técnicas SIFT (Scale Invariant Feature Transform), pareamento por mínimos quadrados e crescimento de região foi proposta anteriormente pelos autores. O presente trabalho apresenta uma extensão a essa técnica. Basicamente, propõem-se alterações na etapa de correspondência do SIFT, que exploram características de estereogramas produzidos por sensores aéreos e orbitais. Avaliações experimentais demonstram que as modificações propostas trazem dois tipos de benefícios. Em primeiro lugar, obtém-se um aumento do número de pontos homólogos encontrados, sem aumento correspondente na proporção de falsas correspondências. Em segundo lugar, a carga computacional é reduzida substancialmente.
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Ogeda, Paulo Cezar Rodrigues, and Jorge Abrão. "Avaliação da quantidade de movimentação dos molares superiores com emprego do aparelho de Herbst." Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial 9, no. 4 (August 2004): 31–43. http://dx.doi.org/10.1590/s1415-54192004000400003.

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Abstract:
O Herbst é um aparelho ortopédico funcional fixo destinado principalmente ao estímulo de crescimento mandibular durante a correção da má oclusão de Classe II esquelética de pacientes em crescimento. Várias publicações descreveram os efeitos deste aparelho durante a correção da Classe II, revelando a promoção de alterações esqueléticas e dentárias em igual proporção, favorecendo sua correção. Parte do movimento dentário ocorre por distalização dos primeiros molares superiores. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a quantidade e o tipo de movimento distal ocorrido com os primeiros molares superiores permanentes, e a conseqüência destes movimentos sobre o plano oclusal funcional durante o período de utilização do aparelho de Herbst. A amostra foi composta de 22 pacientes portadores da má oclusão de classe II esquelética, retrognatismo mandibular, com idade média de 12 anos e 11 meses, tratados por um período médio de 10,1 meses. Os aparelhos foram construídos utilizando a ancoragem total no arco maxilar, visando potencializar a ação ortopédica e minimizar a perda de ancoragem. As alterações foram medidas em cefalogramas específicos obtidos das telerradiografias em norma lateral tomadas em dois tempos: tempo 1 (T1) antes da instalação do aparelho, e tempo 2 (T2), após sua remoção. Medidas cefalométricas lineares e angulares em relação ao plano horizontal de Frankfurt, plano palatino e a uma linha vertical de referência a partir do ponto S perpendicular a Frankfurt, foram utilizadas para quantificar os deslocamentos dos primeiros molares superiores. Foram avaliados: o deslocamento distal médio das coroas, o deslocamento distal médio de suas raízes, a conseqüente inclinação no longo eixo dos molares durante a distalização, o deslocamento vertical em relação ao plano palatino, e finalmente, a conseqüência da variação vertical do primeiro molar sobre o plano oclusal funcional. Os mostraram distalização molar em todos os casos, em média a distalização das coroas foi de 1,6 mm e a distalização de raízes, média 1,1 mm. A intrusão média foi de 0,8 mm em relação ao plano palatino, com a inclinação distal média dos molares de 2,6º, alterações significante estatisticamente. O plano oclusal apresentou inclinação no sentido horário em relação ao plano horizontal de Frankfurt de 2,5º, em média. Concluimos que o aparelho de Herbst é capaz de promover distalização e intrusão dos primeiros molares superiores.
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Wahnfried, Ingo, Amélia Fernandes, Ricardo Hirata, Carlos Maldaner, Cláudia Varnier, Luciana Ferreira, Mara Iritani, and Márcia Pressinotti. "Anisotropia e confinamento hidráulico do Sistema Aquífero Guarani em Ribeirão Preto (SP, Brasil)." Geologia USP. Série Científica 18, no. 3 (October 24, 2018): 75–88. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v18-128529.

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Abstract:
Um teste de bombeamento com 171 horas de duração e vazão constante foi realizado no Sistema Aquífero Guarani (SAG) para obter seus parâmetros hidráulicos e testar a existência de drenança através de um pacote de 84 metros de basalto do Aquitarde Serra Geral, que o recobre, e através dos sedimentos da Formação Corumbataí, sotoposta a ele. O ensaio foi realizado em um poço de bombeamento com monitoramento da carga hidráulica em dois piezômetros multiníveis, localizados no Distrito de Bonfim Paulista, pertencente ao município de Ribeirão Preto, São Paulo, e situado 10 km ao sul da área urbana dessa cidade. Os resultados indicaram a inexistência de drenança; e o rebaixamento do nível de água registrado nas duas direções distintas em que os piezômetros com filtros no SAG foram instalados em relação ao poço de bombeamento permitiu determinar a existência de anisotropia da condutividade hidráulica. Os parâmetros hidráulicos obtidos com esse ensaio, após correção dos dados para penetração parcial do poço de bombeamento e presença de anisotropia, foram a condutividade hidráulica de 5,3 × 10-6 e 8,1 × 10-6 m/s, e o coeficiente de armazenamento de 1,6 × 10-3 e 8,4 × 10-4 para os piezômetros PPE-1G e PPE-2G, respectivamente. A orientação do eixo com maior valor de transmissividade (Tx = 1,9 × 10-3 m2/s) é N-S, e a de menor (Ty = 1,2 × 10-3 m2/s) é E-W. No plano horizontal, a relação entre esses valores é de 1,55. A ausência de estabilização do nível de água durante o bombeamento no SAG indica que a drenança é insignificante ou inexistente, tanto nos basaltos quanto através da Formação Corumbataí.
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Morgado, Plínio F., Paulo Wagner, Luciano R. Neves, and Paulo A. de L. Pontes. "Desenvolvimento de protótipo para aplicação do laser de CO2 na laringe humana a curtas distâncias." Revista Brasileira de Otorrinolaringologia 68, no. 2 (March 2002): 203–7. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-72992002000200008.

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Abstract:
Introdução: A aplicação do laser de CO2 na laringe é feito utilizando-se objetivas de f = 350 ou 400mm, as quais convergem os raios para uma área mínima. A dimensão desta área ou cintura do feixe, é determinada por: 2ômega0 = lambdaf /<FONT FACE=Symbol>pw</FONT>², onde 2ômega é o diâmetro do feixe laser na entrada das lentes, lambda o comprimento de onda do laser de CO2. Desenvolvemos uma ponteira cirúrgica que converge e libera o feixe de laser próximo à laringe humana. Esta pequena cintura de feixe aumenta a precisão cirúrgica reduzindo o dano tecidual adjacente. Objetivo: Apresentar um sistema de convergência e liberação de raios laser próximo à laringe humana. Forma de estudo: Clínico prospectivo. Material e Método: O dispositivo é constituído por duas hastes metálicas cilíndricas unidas formando um ângulo de 135º com a horizontal. Um espelho posicionado nesta junção desvia o eixo do feixe luminoso neste mesmo ângulo. A ponteira foi acoplada ao braço articulado do laser e a exposição da glote foi feita por meio da videolaringoscopia angulada. O laser foi ajustado à potência entre 0,5 e 2,0 W com tempo de exposição de 0,05s. Três pacientes portadores de pólipo de prega vocal foram tratados com esta técnica. Resultados: O diâmetro resultante da cintura do feixe foi de 200 a 250 mim (lambdaCO2 = 10,6 mim). Não houve dificuldades técnicas para a exposição da lesão alvo; as imagens foram adequadas para o tratamento. Não observamos sangramento ou tecido carbonizado adjacente à exérese. Em acompanhamento pós-operatório por dois meses não foram observadas retrações teciduais excessivas. Conclusão: O sistema óptico desenvolvido produziu cinturas de feixe menores que as utilizadas atualmente, provando ser útil no tratamento de pólipos de pregas vocais.
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GREGORY, Tiago Rafael, Maria De Fátima BITENCOURT, and Lauro Valentim Stoll NARDI. "Caracterização estrutural e petrológica de metatonalitos e metadioritos do Complexo Arroio dos Ratos na sua seção-tipo, região de Quitéria, RS." Pesquisas em Geociências 38, no. 1 (May 1, 2011): 85. http://dx.doi.org/10.22456/1807-9806.23837.

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Abstract:
O Complexo Arroio dos Ratos faz parte do embasamento do Batólito Pelotas, no Escudo Sulrio-grandense. O mapeamento geológico-estrutural de sua seção-tipo, na região de Quitéria, RS, levou à identificação de um conjunto de rochas tonalíticas a dioríticas foliadas, denominado Associação 1 (A1), intrudido discordantemente por rochas de composição similar. O embasamento destes tipos litológicos compreende gnaisses calcissilicáticos, gnaisses tonalíticos e rochas metavulcano-sedimentares. A A1 é composta por granada-biotita metatonalitos de granulação média a grossa e por metadioritos a metatonalitos de granulação fina, com granada restrita aos termos mais diferenciados. As relações de campo indicam que os termos finos constituem diques sinplutônicos intrudidos nos demais. Em ambos os grupos, a textura granoblástica é atribuída à recristalização sob temperaturas compatíveis com as da fácies anfibolito superior a granulito. A foliação S tem direção NW-SE a EW e a sua dispersão é atribuída 1 principalmente aos efeitos das dobras F2 , cujo eixo tem caimento baixo a médio para WSW, coincidente com a posição da lineação de estiramento, LX . Retirando-se os efeitos das dobras F2 , a geometria original da foliação na A1 teria sido sub-horizontal, com mergulho suave para WSW. O sentido de movimento dado por estruturas de macro e microescala indica topo para E. Os metatonalitos e metadioritos da A1 são meta a peraluminosos e pertencem à série cálcio-alcalina de médio a alto-K. O comportamento dos elementos maiores e traços e o padrão de fracionamento moderado dos ETR, com enriquecimento dos leves em relação aos pesados, indicam ambiente de arco continental maduro para o magmatismo desta associação e a mesma é comparável a associações TTG. Dados preliminares situam a A1 no Paleoproterozóico e o conjunto das informações permite compará-las aos ortognaisses do Complexo Encantadas, embora estes registrem com mais intensidade o metamorfismo regional orogênico. Assim, presume-se que as rochas da A1 representem o registro da fase mais madura do mesmo arco continental onde teria se gerado o Complexo Encantadas.
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Wagner, Hamilton Lima. "A produção científica em MFC e APS e sua importância estratégica para o SUS." Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 1, no. 4 (November 17, 2006): 105–6. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc1(4)44.

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Abstract:
Dia a dia cresce a penetração da Medicina de Família e Comunidade, e com isto a produção científica dos médicos e profissionais que militam dentro da Atenção Primária à Saúde (APS). É deste trabalho e produção que a Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC) se alimenta e cresce. Neste editorial queremos agradecer aos autores que tem contribuído para que esta nova revista se torne viável, e brevemente possa estar pleiteando a sua indexação as bases de dados nacionais e internacionais. Dentro desta meta é que as normas de publicação da revista têm se adequado, buscando obter o padrão necessário para a indexação. Para isto precisamos de um volume de artigos que estejam adequados às normas de publicação científica, que sejam inéditos e de boa qualidade. A regularidade das contribuições, o cumprimento dos prazos e o rigor editorial exigirão o esforço e a dedicação de todos nós, de forma a demonstrar que a MFC é uma especialidade inserida na atual produção de conhecimento na área da APS com padrão de excelência nacional e internacional. Surge agora um desafio a ser levado a todos os profissionais envolvidos . demonstrar o impacto da APS na construção do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus resultados junto a população brasileira. É fundamental que os autores demonstrem como o trabalho dentro da filosofia da APS . eixo estruturante do SUS, e contraponto ao modelo hospitalocêntrico vigente, cria condições para a validação das ações desenvolvidas pelos governos brasileiros nos últimos anos. É fundamental que não ignoremos a reação dos que defendem modelo há pouco vigente, baseado nas especialidades focais e nos serviços hospitalares. Experimentamos, por muito tempo, pouco valor à APS, uma discreta condescendência e quase nenhum apoio aos profissionais que tentaram desenvolver um trabalho voltado aos problemas e as necessidades das comunidades. Em um momento seguinte, a MFC e a APS foram colocadas como proposta de atenção de baixo custo à população de baixa renda, demonstrando-se a falta de compreensão da força e da importância da especialidade horizontal . que é a MFC . e da proposta da APS como reestruturantes do sistema. No momento atual busca-se discutir o mercado de trabalho e alega-se uma maior efetividade das especialidades focais em relação à especialidade horizontal. É neste contexto que se insere a produção científica dos MFC e dos profissionais envolvidos em APS, como forma de demonstrar o impacto de nossas ações e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, através da RBMFC, deve reiterar quão importantes e definitivos somos para melhorar o acesso, a resolutividade e a satisfação da população. Neste editorial conclamamos a todos os nossos leitores e colaboradores a focarem suas pesquisas na busca de demonstrar os resultados das ações da MFC e da APS para consolidação do SUS e da especialidade como modelo de saúde que melhor atende as necessidades da população.
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Silva, Chenia Frutuoso, Victor Araújo Felzemburgh, and Fabiana Paim Rosa. "Perfil dos pacientes submetidos à cirurgia plástica pós-bariátrica." Revista de Ciências Médicas e Biológicas 16, no. 3 (December 19, 2017): 277. http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v16i3.24477.

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Abstract:
<p><strong>Introdução: </strong>Estudos que relacionam qualidade de vida com abdominoplastia demonstram aspectos positivos na vida desses pacientes. O abdômen é uma das cirurgias mais solicitadas após grande perda ponderal. E as cirurgias devem ser indicadas individualizadas. <strong>Objetivo</strong>: Avaliar qual perfil dos pacientes submetidos à abdominoplastia pós-bariátrica no C-HUPES no período de 2008-2015 e comparar dados dos prontuários do C-HUPES com dados disponibilizados pelo DATASUS. <strong>Metodologia</strong>: Trata-se de um estudo observacional, transversal realizado em um hospital universitário no estado da Bahia. Após seleção dos pacientes os dados foram coletados dos prontuários e instrumentos de avaliação padronizados foram aplicados durante avaliação no ambulatório. Foi realizada ainda coleta de dados e estudo de série temporal com dados agregados e secundários oriundos do sistema DATASUS e do Sistema de Informações Hospitalares/SIH. Foram analisadas todas as cirurgias bariátricas e pós-bariátricas realizadas no estado da Bahia no mesmo período de coleta do C-HUPES no período de 2008 a 2015. <strong>Resultado</strong>: O peso no período da dermolipectomia variou entre 55,4 e 111,8 kg (média de 86,361 Kg) apresentando cerca de 50 kg a menos que antes da gastroplastia. Na avaliação pós-operatória no ambulatório foi constatado uma média de idade de 49 anos, A altura da cicatriz com relação ao púbis foi de 9,1 cm e foi observada uma pequena assimetria entre a distância da extremidade da cicatriz e o eixo central variando de 0 a 6 cm. A média do comprimento da cicatriz horizontal foi de 57,8 cm. <strong>Conclusão: </strong>Identificado uma demanda muito grande de pacientes que necessitam de tratamento pós-gastroplastia. As pacientes são operadas com idade diferente do esperado pela idade das gastroplastias, houve pouco ganho de peso no pós-operatório tardio mesmo operando pacientes com IMC elevado. Foi identificado o uso de códigos de dermolipectomias não estéticas quando poderia ser usado o de cirurgia pós-bariátrica onerando o custo com internamento hospital.</p>
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Sá, Eduardo Costa, Gustavo Ferreira Lessa, and Luiz Lippi Rachkorsky. "Proposta de aprimoramento das técnicas de diagnóstico oftalmológico para motoristas profissionais no Brasil." Saúde, Ética & Justiça 18, no. 1 (June 25, 2013): 103. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v18i1p103-109.

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<p class="Default"><span class="A2"><strong><span>Introdução</span></strong></span><span class="A2"><span>: Entre os acidentes automobilísticos que ocorrem em vias públicas, uma parte também pode ser considerada acidentes de trabalho, haja vista que a maioria dos envolvidos se encontra a serviço das empresas. O principal sistema orgânico utilizado no ato de dirigir é o sentido da visão, devendo este ser bem avaliado na obtenção e renovação da habilitação de motoristas profissionais. As estatísticas brasileiras apontam para um aumento global do número de óbitos por acidentes de trânsito, especialmente entre motoristas profissionais de veículos de grande porte entre 1998 e 2008. Em comparação com os Estados Unidos, o Brasil apresenta um maior índice global de óbitos no trânsito. Pela importância social e econômica desse grupo de motoristas, faz-se necessária a realização de uma avaliação oftalmológica mais estrita que na população em geral. <strong>Objetivos</strong>: Discutir sobre as diferenças entre os índices mínimos exigidos no exame oftalmológico para obtenção e renovação da carteira de habilitação profissional no Brasil e propor aprimoramento das técnicas de diagnóstico oftalmológico em motoristas profissionais no Brasil. <strong>Materiais e Métodos</strong>: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados Pubmed e SciELO em que foram selecionados os artigos publicados em português e inglês entre 1980 e 2011. As palavras-chave utilizadas foram: Técnicas de diagnóstico oftalmológico (<em>Ophthalmological diagnostic techniques</em>), Oftalmopatias (<em>Eye diseases</em>), Exame para habilitação de motoristas (<em>Automobile driver examination</em>) e Condução de veículo (<em>Automobile driving</em>). Foram pesquisados os <em>sites </em>do Código Nacional de Trânsito (Brasil) e do <em>Federal Motor Carrier Safety Administration </em>(Estados Unidos). Como critério de inclusão, foram selecionados apenas artigos sobre motoristas profissionais (categorias C, D e E no Brasil; e grupos A, B e C de motoristas de veículos comerciais nos Estados Unidos). Foram excluídas as publicações relacionadas a motoristas não profissionais (ACC, A e B no Brasil; e veículos não comerciais nos Estados Unidos). Nos países selecionados, foram avaliados dois indicadores utilizados nas técnicas de diagnóstico oftalmológico que fazem parte do exame para obtenção e renovação de habilitação de motoristas profissionais: acuidade visual (AV) e campo visual (CV). O teste de visão cromática é o mesmo nos dois países, não sendo, portanto, objeto de discussão neste estudo. <strong>Resultados</strong>: No Brasil, os parâmetros utilizados para a mensuração da acuidade visual são utilizados de forma mais rigorosa, assim como o campo visual. Os indicadores exigidos no Brasil devem ser mantidos, especialmente o campo visual, considerando-se que quanto maior a amplitude do campo visual, mais segura é a direção veicular. Sugere-se uma avaliação de triagem das habilidades visuais, cognitivas e motoras na ocasião do exame médico, como pode ser feito com a bateria de testes <em>ADReS (Assessing Driving Related Skills)</em>. Softwares como o <em>Driving Health Inventory </em>e a medida do campo visual útil <em>(Useful Field of View - UFOV) </em>mantêm a expectativa de que em alguns anos eles possam ser aplicados nos motoristas profissionais, resultando em maior segurança no trânsito não apenas a esta classe de profissionais, mas a toda população. <strong>Conclusão</strong>: Os indicadores acuidade visual (AV) e campo visual (CV) utilizados no Brasil são mais estritos em relação aos do país norte-americano. Já a exigência quanto à visão cromática é a mesma nos dois países. Apesar da AV ser um indicador controverso na literatura quanto à capacidade de condução do motorista e de segurança no trânsito, já existem dados consistentes para que seja dada mais atenção ao exame de campo visual. Como proposto por Berson et al</span></span><span class="A7"><span>3</span></span><span class="A2"><span>, sugere-se, no Brasil, que na avaliação do campo visual sejam analisados 20</span></span><span class="A7"><span>o </span></span><span class="A2"><span>acima e 20</span></span><span class="A7"><span>o </span></span><span class="A2"><span>abaixo do eixo horizontal em cada olho. Propõe-se, ainda, também para esses índices, a padronização dos testes de limiar de visão noturna e de reação ao ofuscamento com determinação prévia de parâmetros de aptidão e inaptidão a serem aplicados pelo médico examinador.</span></span></p>
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Marques Neto, Floriano Peixoto de Azevedo. "Do contrato administrativo à administração contratual." RDAI | Revista de Direito Administrativo e Infraestrutura 3, no. 9 (June 30, 2019): 341–52. http://dx.doi.org/10.48143/rdai/09.fmn.

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Abstract:
Não é exagero dizer que vivemos uma transformação radical no papel que o instituto contrato cumpre no Direito Administrativo. Desde o final da primeira metade do século passado até os dias de hoje, a ideia de um contrato de que participe o Poder Público percorreu uma longa trajetória, que vai desde a rejeição de que o Poder Público pudesse travar relações obrigacionais com os privados (BANDEIRA DE MELLO, 1979, p. 681; 1967, p. 25 e ss.) até o momento atual, em que se pode falar no contrato como instrumento para exercício das atividades-fim da Administração, e não apenas como instrumento para suas atividades-meio. Não é objetivo do presente texto aprofundar essa discussão complexa e polêmica. Alguns autores já o têm feito com grande êxito (MOREIRA NETO, 2008; ALMEIDA, 2008; ESTORNINHO, 2009). Meu objetivo aqui é apenas delinear a trajetória da ideia de contrato de que participa a Administração Pública, apontando para a importância do instituto na construção de uma Administração menos autoritária e mais consensual. Para isso, iniciarei expondo como a doutrina enfrentou o tema da Administração partícipe da relação contratual. Em seguida, tocarei os principais elementos caracterizadores e darei uma noção de contrato administrativo. Feito isso, passarei a tratar do regime jurídico desses contratos, analisando criticamente a unicidade desse regime. No tópico final, procurarei enunciar algumas manifestações da nova contratualidade, em que o Poder Público participa não em condição sobranceira, mas como parte da relação obrigacional. 2. A gênese da noção de contrato administrativo A ideia de contrato administrativo nem sempre foi pacífica na doutrina. No século passado, importantes autores rejeitavam essa ideia alegando que tal fórmula continha uma contradição. Se a Administração, centro da autoridade, participava da relação, não poderia haver contrato. Este pressupunha autonomia da vontade e equivalência entre partes contratantes. E o Estado-Administração, portador do poder soberano, nem tinha vontade, nem poderia ser nivelado à outra parte contratante. Partia-se aí da concepção de que, em se tirando as hipóteses de o Estado, autorizado por lei, firmar contratos regidos pela legislação civil (os chamados contratos privados da Administração), nos demais contratos não haveria que se falar na existência de um tipo peculiar de contrato administrativo, mas sim de um ato jurídico bilateral. Por essa visão, somente poderíamos falar de contrato no núcleo da relação econômico-financeira. Embora ainda hoje haja autores que mantenham essa posição crítica ao conceito (BANDEIRA DE MELLO, 2002, p. 563), o debate restou superado a partir dos anos de 1960 do século passado, firmando-se a doutrina por entender que o instituto contrato pertenceria à Teoria Geral do Direito e que, no âmbito do Direito Administrativo, o contrato seria revestido de certas características peculiares, que conformariam o contrato administrativo. As principais peculiaridades dessa espécie de contrato corresponderia à presença de cláusulas exorbitantes (MEIRELLES, 1990, p. 191) e ao fato de não existir na sua origem nem a liberdade em contratar, pois a escolha do privado seria submetida em regra ao dever de licitar, ne, propriamente uma autonomia da vontade, pois a finalidade pública vincularia o agir da Administração contratante (Dl PIETRO, 2008, p. 242; MEIRELLES, 1990, p. 190). A doutrina brasileira consolidou-se em torno da tese de que os contratos administrativos são espécies do gênero contrato bilateral, tendo por objeto o fornecimento de bens, a prestação de serviços, a execução de uma obra por um particular (pessoa física ou jurídica) ou, ainda, a alienação de bens públicos ou a delegação da prestação de um serviço público ou a outorga de direito privativo de uso. Para a formação desse vínculo, seria necessário o atendimento de determinados requisitos (dotação orçamentária autorização específica, licitação pública), limitadores da margem de liberdade da Administração para contratar. Na execução desse contrato, haveria uma posição de supremacia da Administração, caracterizada pelas chamadas cláusulas exorbitantes (ENTERRIA; FERNÁNDEZ, 1997, p. 692), predicadoras da prerrogativa para unilateralmente alterar, rescindir, intervir, fiscalizar e punir o particular. De outro lado, haveria, em favor do particular, uma reserva quanto às chamadas cláusulas econômicas da avença (preço, condições de pagamento, preservação da equivalência monetária, balanço entre obrigações e remuneração, etc.), de tal sorte que estas seriam não apenas vinculantes para a Administração, mas também incólumes diante das alterações ditadas pelo Poder Público ou mesmo daquelas decorrentes de fatores imprevistos (TÁCITO, 1971). Essas concepções foram gradualmente incorporadas pela jurisprudência e, depois, pelo Direito Positivo. Vêm hoje refletidas em diversos dispositivos da Lei 8.666/1993 (LGL\1993\78), dentre os quais se destacam os arts. 58, 65, 67 e 79, inciso I (prerrogativas exorbitantes), e pelos arts. 57, § 1º, 65, inciso II, alínea d, e § 6º (preservação do núcleo econômico pactuado). 3. A consequência: contrato administrativo como fonte relativa de obrigações Ao se afastar das teorias que negavam a existência do contrato administrativo, contraditoriamente a doutrina brasileira acabou por esvaziar o contrato como fonte de obrigação para a Administração. Como se costumou asseverar, descaberia obrigar a Administração a cumprir o quanto pactuado num contrato, exigir a execução da norma contratual em favor do particular em muitas situações, porquanto não seria possível que "o interesse público ficasse vergado ao interesse particular" (BANDEIRA DE MELLO, 2002, p. 568). Com efeito, a Teoria do Contrato Administrativo no Brasil, para consagrar o conceito, não refutou a tese de que a Administração poderia igualar-se ao privado na relação obrigacional. Ao contrário, tomou por pressuposto que a participação da Administração numa relação contratual não lhe retiraria a posição sobranceira, superior, assimétrica. Sendo a Administração, por definição, tutora do interesse público, não poderia ela igualar-se ao privado. Disso decorreria: (a) a ausência de igualdade entre as partes; e (b) as prerrogativas de intervenção unilateral nas condições pactuadas (subjacentes às cláusulas exorbitantes). Sendo, em qualquer hipótese, a relação obrigacional assimétrica, e só podendo a Administração obrigar-se pela Lei, jamais poderia o particular contratado invocar o contrato para exigir que a Administração cumprisse o quanto se houvera obrigado. No século XX, o contrato administrativo aproximou-se da expropriação diferida. Fácil foi a difusão da concepção de relativa desvinculação da Administração das obrigações contratuais. O contrato administrativo, visto assim, não seria uma verdadeira fonte de obrigações para a Administração, mas sim uma pactuação provisória, sujeitando seu cumprimento à permanente análise de conveniência e oportunidade pelo agente público, compreendido como o único guardião do interesse público (seja lá o que isso signifique). Mesmo para sua obrigação de pagar e de preservar as condições econômicas avençadas, a fonte da obrigação seria a lei, e não o contrato. Malgrado a doutrina do equilíbrio econômico e financeiro e de sua incolumidade, o grau de vinculação das partes ao seu respectivo plexo de obrigações também seria desigual: o particular, óbvio, não poderia descumprir o quanto a que se obrigara; a Administração (sempre sob o pálio do interesse público), eventualmente, poderia esquivar-se ou postergar sua obrigação de pagar o preço ajustado. Comuns tornaram-se as situações em que o Poder Público, alegando insuficiência de recursos ou dificuldades orçamentárias, impingiu aos seus contratados reduções unilaterais de valor sem equivalente diminuição de encargos, desrespeitando sobranceiramente o próprio âmago econômico da avença. Tal assimetria mostrava-se mesmo no âmbito da obrigação de pagar (núcleo tido como incontroversamente obrigacional, pois que inerente ao núcleo econômico do contrato). Bons exemplos são os entendimentos doutrinários que refutavam a aplicação da cláusula de exceção do contrato não cumprido, por muito tempo tida pela doutrina como inaplicável ao contrato administrativo (MEIRELLES, 1990, p. 190). Apenas com o advento da Lei 8.666/1993 (LGL\1993\78) (art. 78, inciso XV) passou-se a permitir que o particular suspendesse a execução de suas obrigações caso a Administração deixasse de pagar as parcelas do preço contratado. Mesmo assim, essa possibilidade dependia da perduração da mora (por pelo menos 90 dias), não sendo aplicável a todos os contratos administrativos, como demonstra o art. 39, parágrafo único, da Lei 8.987/1995 (LGL\1995\43). É célebre episódio ocorrido há alguns anos. A Administração de um grande Município estava inadimplente há meses no pagamento das tarifas pelo fornecimento de luz. A distribuidora, amparada pela Lei, decidiu cortar o fornecimento a algumas repartições administrativas. E, assim o fez, não sem aviso prévio. Indignado, o Prefeito foi ao Judiciário combater a suspensão parcial do fornecimento, alegando que isso feria o interesse público (sempre ele), como se repartir a inadimplência contratual gerada pela má gestão municipal por lodos os usuários do serviço público também não fosse ferir o interesse público. Naquela oportunidade, célere, o Judiciário fez lembrar a todos que contratos com o Poder Público, afinal de contas, não devem ser levados a sério! Determinou o imediato restabelecimento do fornecimento. Não determinou o imediato pagamento das contas em atraso, pois isso, afinal, iria contra o interesse público. Em suma, durante muito tempo nossa cultura jurídica sustentou que a Administração não deveria estar submetida ao contrato se e quando isso contrariasse o interesse público. Como essa é uma dicção dúctil, aberta e suscetível de ser preenchida ao alvedrio administrador (AZEVEDO MARQUES NETO, 2002), o contrato administrativo transformou-se conjunto de obrigações vinculantes apenas do privado. Sob a influência do caráter autoritário da concepção de supremacia incondicional do interesse público, abriu-se campo para a relação obrigacional desigual, a partir da qual o privado deve cumprir estritamente tudo a que se obrigou (sob o risco de sofrer severas penas unilateralmente aplicadas), mas a Administração cumprirá o pactuado se e quando o interesse público (por ela revelado, também unilateralmente) permitir. Segue daí que, entre nós, o contrato administrativo, ao longo do século passado, convolou-se numa expropriação de bens ou serviços, com escolha isonômica do expropriado (por licitação, bem dito) e sem prévia indenização, mas diferida em parcelas. 4. A maldição do regime único Se, de um lado, o mantra da supremacia do interesse público levou a um esvaziamento do caráter obrigacional da Administração, o itinerário do contrato administrativo no Brasil padeceu de outro mal, também bastante peculiar ao nosso Direito. Aludo ao que chamo de maldição do regime jurídico único. Esta mazela, tenho comigo, é fruto de uma aplicação irrefletida do regime jurídico administrativo como eixo demarcador do campo temático e metodológico desse ramo do Direito. Não cabe aqui aprofundar as premissas dessa crítica. Basta apenas dizer que tal vezo decorre da sorna de três vetores: (i) o metodológico, que tem a ver com a afirmação metodológica do Direito Administrativo e da necessidade vivida no fim do século XIX para demarcar seus lindes em relação a outros ramos do Direito; (ii) a influência forte do Direito Administrativo francês, em que a segregação entre regime comum e administrativo é fundamental por força da dualidade de jurisdição; e iii) a influência corporativa, das mais distintas origens e propósitos, que sempre tende a unificar o tratamento jurídico dos institutos e a rejeitar modulações e matizes de regimes. Para mim, a questão aqui não reside na existência ou não de um regime jurídico específico para os atos e os negócios jurídicos travados pelo Poder Público. O problema está em pretender submetê-lo, em cada segmento do Direito Administrativo a um único regime, a um único e uniforme tratamento. Essa tendência (seria mesmo uma maldição) leva a doutrina a predicar um único regime jurídico para os cargos e os empregos públicos (rejeitando modulações necessárias a tão diversificadas funções hoje exercidas pelos agentes públicos); a defender que o estatuto das licitações deve ser uno, invariável, não obstante as compras governamentais serem diversificadas ao extremo; a sustentar que as entidades da Administração indireta devem seguir um figurino único, independentemente da Constituição, a qual expressamente determina que a Lei é que deverá criá-los ou autorizar sua criação em seu art. 37, inciso XIX, (o que supõe dispor sobre seu regime jurídico) ou, ainda, faz-nos dizer que os bens públicos seguem um único regime jurídico, malgrado a discrepância de utilidades públicas a que podem servir. Tal unicidade é a origem de várias mazelas. Impede a modulação de regime em virtude da finalidade da ação administrativa. Obsta a maior eficiência da máquina pública. Tende a tornar todas as relações de que participa o Estado relações de autoridade, marcadas pelo poder extroverso, em detrimento dos direitos dos administrados. Pois bem. Tal maldição recai também sobre os contratos administrativos. Embora possamos cogitar de uma enormidade de tipos distintos de contratos de que o poder público pode participar, nosso Direito Administrativo (aqui não só a doutrina, mas também a Lei) procura reduzir tudo a um único regime contratual. E, pior, inspirado num tipo de contrato: a empreitada para obras de engenharia, molde das disposições da Lei 8.666/1993 (LGL\1993\78). Ou seja, esteja a Administração a contratar um singelo fornecimento de água mineral, encomendar um projeto de arquitetura, comprar um sofisticado equipamento feito sob encomenda, contratar a construção de uma usina hidrelétrica ou delegar um serviço público ou a prestação de um serviço social, deveria ela se submeter a um único modelo de contrato, observar regras de um regime jurídico monolítico. E nem se diga que existem já na legislação aberturas para regimes legais diferençados, como as concessões de serviços públicos (8.987/1995), os contratos de gestão com as organizações sociais (Lei 9.637/1998 (LGL\1998\93)) ou as parcerias público-privadas (Lei 11.079/2004 (LGL\2004\2877)). Tal refutação não calha, seja porque tais leis não contemplam um regime específico completo para esses contratos, contendo lacunas; seja porque a doutrina sempre procurará interpretar as disposições específicas previstas para esses contratos a partir do regime jurídico geral, como se a Lei 8.666/1993 (LGL\1993\78) tivesse urna prevalência (como regime geral dos contratos administrativos) ou, então, como se ela servisse de pauta hermenêutica para interpretar o regime especial. Essa tendência, digamos, unicista e uniformizadora traz grandes malefícios ao terna dos contratos administrativos. Primeiro, porque faz perder a maior vantagem do instituto contrato: dispor de normas específicas, vinculantes entre as partes numa dada relação específica. Normas estas, presume-se, melhor amoldadas para aquela situação concreta, adequadas à consecução de objetivos específicos. Veja-se, por exemplo, o tema da alocação de riscos. Em cada empreendimento alvitrado pelo poder público, a distribuição dos riscos entre as partes seguirá urna matriz diversa. É impossível à Lei capturar todas as variáveis, normatizar de forma abstrata e, ao mesmo tempo, adequada o regime de alocação de riscos para todas as situações possíveis. No regime único, porém, recorre-se a certo padrão de distribuição de riscos, que, em diversas oportunidades, não corresponderá ao padrão mais vantajoso para a Administração. Segundo, porque o regime jurídico único dos contratos administrativos jamais conseguirá abarcar todas as modalidades de ajustes obrigacionais que podem interessar à Administração. O que nos leva a defender a importância dos contratos administrativos atípicos, como faz também parte da doutrina (JUSTEN FILHO, 2005, p. 488). No Direito Comparado é comum termos leis de contratos administrativos prevendo uma gama bastante diversificada de contratos típicos e cometendo à Administração Pública uma margem de liberdade para adotar contratos atípicos conforme as necessidades contingentes e específicas, devidamente justificadas. São exemplos as Leis mais recentes na Espanha (Decreto Legislativo 2/2000; ver MUNAIZ, 2000) e em Portugal (Decreto-Lei 18/2008). Note-se que não estamos a dizer que os contratos firmados pela Administração Pública não mereçam tratamento legal distinto do Direito Civil. O fato de haver um núcleo de dispositivos do Código Civil (LGL\2002\400) que (por corresponderem ao contrato como instituição da teoria geral do Direito e não apenas do Direito Privado) são aplicáveis também aos contratos administrativos não elide que o Direito Público contenha regras específicas, seja para assegurar o exercício das funções públicas dependentes do ajuste seja para conferir proteção ao particular contra a exorbitância do uso da autoridade. Contudo, essas regras deverão corresponder em cada distinta modalidade de contrato ao quanto necessário para adaptar o regime obrigacional às peculiaridades da ação estatal. Nada mais. 5. As novas configurações da contratualidade administrativa Marcado por essa herança e por essas influências, porém, o tema do contrato administrativo vive entre nós um curso de importantes mudanças. Primeiro, há uma forte tendência na doutrina de, superando as concepções autoritárias subjacentes à supremacia absoluta do interesse público (BINENBOJM, 2006; BARROSO, 2009; SARMENTO, 2005; ÁVILA, 1999), apontar os riscos da teoria das cláusulas exorbitantes, especialmente quando transformadas em vetor do autoritarismo governamental (JUSTEN FILHO, 2005, p. 480). Embora tais posições sejam minoritárias na doutrina e, surpreendentemente, pouco acatadas na jurisprudência (que segue a desaperceber que sob o pálio de defender o interesse público, muita vez se está a favorecer o abuso de poder), é nítida a evolução do tratamento do tema na produção doutrinária mais recente (por todos, ver SOUTO, 2004). O contrato administrativo vive um curso de importantes mudanças. De outro lado, assistimos na prática da Administração a mudanças relevantes. Há inegável aumento na complexidade das relações contatuais de que participa o Poder Público. A busca por soluções de financiamento das utilidades públicas (decorrência menos da crise fiscal, e mais da crescente demanda pelo provimento de direitos fundamentais) leva a uma busca de arranjos contratuais criativos e inovadores, o que pressiona por novas formas de relacionamento contratual. O engrandecimento da atuação do Estado como empresário (em campos tão diversos como o fomento à cultura, a exploração de petróleo ou ó desenvolvimento de pesquisas no campo da inovação tecnológica), a seu turno, torna absolutamente superados os modelos contratuais tradicionais, impondo a necessidade de modelos mais flexíveis, adaptáveis às múltiplas circunstâncias da atuação estatal. Esses campos de atuação contratual do Poder Público, aliados à importação de modelos de negócio jurídico do mundo privado, colocam em discussão algumas das premissas da doutrina tradicional do contrato administrativo. A própria relação assimétrica entre o Poder Público e o Privado perde força como pressuposto do contrato administrativo diante de contratos da parceria, contratos de consórcio ou mesmo contratos de delegação de serviço público controlados por entidades reguladoras autônomas: A contratualidade administrativa está presente também no exercício da autoridade estatal. Resulta que podemos identificar alguns elementos conformadores dessa nova contratualidade administrativa. Algumas tendências já podem ser notadas, a saber: (i) maior deslocamento da norma da lei para o contrato, na medida em que as leis reitoras de contratos do poder público deleguem para o contrato a normatização concreta em cada negócio jurídico; (ii) maior margem de consensualidade, inclusive na estipulação de cláusulas contratuais no âmbito de uma fase pré-contratual de negociação entre o adjudicatário do certame prévio e o Poder Público; (iii) introdução mais frequente de contratos atípicos, com a multiplicação de objetos; (iv) mais recorrente utilização de contratos por desempenho, em que o particular vincula-se não a objetos previamente estipulados, mas a metas de desempenho, ensejadoras inclusive de remuneração variável; (v) maior flexibilidade na alocação de riscos, com deslocamento de maior parcela de riscos para o privado e clara estipulação da repartição dos ganhos de eficiência com o Poder Público; (vi) flexibilização do regime de equilíbrio econômico e financeiro, com a limitação de situações de aplicação da teoria da imprevisão; e, por fim, (vii) multiplicação das hipóteses de contratos de cooperação. Certo deve estar que essas tendências estão longe de demonstrar a superação da doutrina do contrato administrativo tradicional. Elas, porém, ilustram o fato de que, no âmbito da Administração Pública em geral e dos contratos administrativos em particular, podemos vislumbrar um deslocamento o eixo da autoridade para a consensualidade. Como nos mostram autores mais descortinados, “como reflexos das novas relações juspolíticas entre Estado e sociedade, a consensualidade passa a ser urna nova forma privilegiada de administrar interesses públicos nas relações entre Administração e administrados" (MOREIRA NETO, 2008, p. 583). Veja-se que esse traço da consensualidade hoje é presente não apenas na atuação contratual do Poder Público, mas até mesmo em funções em que a autoridade é mais central. Tomemos o campo do poder de polícia, típica função em que é inerente a imperatividade. Instrumentos como a negociação regulatória (ARAGÃO, 2006, p. 3-21), a regulação contratual ou os termos de ajustamento de conduta (AZEVEDO MARQUES NETO, 2000; DALLARI, 2001; MOREIRA NETO, 2008) indicam que a consensualidade, tendo como pressuposto urna relação mais horizontal, ganha espaço em detrimento das relações verticais de submissão, subordinação e supremacia do poder público sobre o particular. Pois se a consensualidade toma lugar da imperatividade mesmo nas funções típicas de autoridade, mais razão ainda há para que no âmbito da atividade contratual da Administração tenhamos a redução do caráter assimétrico e imperativo das posições do Poder Público em detrimento do particular. 6. Manifestações da Administração contratual Nesse contexto, os contratos do Poder Público deixam de ser mecanismos meramente para exercício das atividades-meio do Estado (aquisição de bens e serviços para desempenho das funções públicas diretamente pela Administração) e passam a ser instrumentos para a consecução das próprias atividades-fim. Na atividade de polícia, temos os termos de ajuste de conduta ou a substituição da sanção por compromissos de reparação dos danos causados pela infração; no campo dos serviços públicos, temos os contratos de gestão com organizações sociais, as parcerias público-privadas e mesmo as concessões de serviços públicos de nova geração, todos com alocações de risco mais arrojadas e consentâneas com o Princípio da Eficiência. Na função de fomento, também são inumeráveis as modalidades de contratos aptos a incrementar a atividade dos particulares, como nos dão notícias os contratos de incentivo, os contratos de inovação, os consórcios de desenvolvimento de pesquisas ou os contratos de condomínio em parques ou clusters tecnológicos. Na atividade de regulação, temos, além dos compromissos de desempenho e dos acordos regulatórios, as contratações híbridas e os modelos contratuais de regulação positiva, em que o regulado obtém acessos a mercados mediante o atendimento de metas de atendimento a grupos de usuários social ou geograficamente desatendidos. Por fim, na função de intervenção na economia; há ainda mais campo para o desenvolvimento desses arranjos, mediante contratos de joint ventures, consórcios empresariais ou mesmo parcerias institucionais em que o Poder Público participa como minoritário de uma sociedade, no âmbito da qual pactua mediante acordo de acionistas (o que não deixa de ser uma espécie de contrato, vale dizer) garantias de governança e mecanismos de proteção de seu investimento. Há ainda os contratos de gestão federativa asso ciada (como os consórcios públicos, os contratos de programa e os contratos de rateio previstos na Lei 11.107/2005 (LGL\2005\2652)), bem como os contratos de gestão com entidades da Administração indireta (Constituição, art. 37, § 8º), que, se não são propriamente contratos administrativos no sentido de vincular a Administração a particulares, não deixam de ser contratos do Poder Público que fogem do pressuposto da relação assimétrica entre contratantes. Afinal, entre entes federados não há que existir subordinação hierárquica. E, entre partes de um contrato de gestão constitucional, se existia hierarquia, ela é abrandada, já que é esse o objetivo principal da assinatura dessa espécie de contrato. Vivemos, portanto, um período de transição. Como sói nesses instantes, o novo já se mostra, mas a tradição resiste. Não é incomum nesses momentos, inclusive, que o modelo prevalecente no período anterior pareça se fortalecer. Isso é fruto do último suspiro da velha ordem. Tem sido assim ao longo do tempo. Quanto mais um modelo teórico se esgarça, mais veemente tende a aparentar seu respaldo. Mas, a contratualidade administrativa é um fato. Talvez o que faltava para sepultar, finalmente, o poder de império.
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Vinicius Weiss Simi Schindler, Eduardo Augusto Flesch, and Marcos Vinicio Oro. "ANÁLISE E MODELAGEM COMPUTACIONAL DE SISTEMAS HIDRÁULICOS PARA UM AEROGERADOR DE EIXO HORIZONTAL:." Anais da Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (MICTI) - e-ISSN 2316-7165 1, no. 12 (February 1, 2021). http://dx.doi.org/10.21166/micti.v1i1.1800.

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Abstract:
O presente projeto visa estudar e analisar um sistema hidráulico de um aerogeradorde porte pequeno, 150 kW, apresentado em Flesch (2012). Dentre os tópicosabordados tem-se efeito de sombra, o estudo de um sistema com acumuladorhidráulico e a implementação computacional de eficiência da bomba hidráulica. Odesenvolvimento do projeto se deu através do uso da ferramenta computacional LMSAmesim, software utilizado por empresas de grande porte e de diversos segmentosindustriais. Os resultados são apresentados de forma preliminar através de gráficos,separadamente.
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Lima, D., and P. López-Yánez. "Elastic dynamics analysis in steel tubular towers for horizontal axis wind turbines." Revista Internacional de Métodos Numéricos para Cálculo y Diseño en Ingeniería 36 (January 22, 2020). http://dx.doi.org/10.23967/j.rimni.2019.12.005.

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Lima, Douglas Mateus de, Pablo Aníbal López‐Yánez, and José Weslen da Silva. "Análise da estabilidade elástica em torres tubulares de aço para aerogeradores de eixo horizontal." Revista de Estrutura do Aço 7, no. 2 (August 2018). http://dx.doi.org/10.17648/aco-2238-9377-7-2-2.

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Oliveira e Silva Filho, Manoel Pedro, Lutero Carmo Lima, and Antonio Roberto Menescal Macêdo. "FABRICAÇÃO DE UMA PEQUENA TURBINA EÓLICA DE EIXO VERTICAL." Revista Brasileira de Energias Renováveis 4, no. 3 (November 25, 2015). http://dx.doi.org/10.5380/rber.v4i3.35466.

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Abstract:
Este artigo apresenta o trabalho realizado no projeto e na produção de um teste de bancada de uma turbina eólica de pequeno porte com eixo vertical. A principal especificação foi conseguir uma turbina de fácil manuseio, e de fácil montagem e desmontagem. A utilização de energia eólica nos dias atuais vem se tornando cada vez mais imprescindível para as nações em desenvolvimento, em especial para o Brasil que possui regiões com ventos favoráveis durante quase todo o ano para esse tipo de empreendimento. A utilização de turbinas eólicas de grande porte já é uma realidade no Brasil, pois já existem vários parques eólicos e os operadores são submetidos a regras e leis já existentes. No entanto, a utilização de turbinas eólicas de pequeno porte ainda está em processo de implantação por parte do governo, que apenas recentemente regulamentou as leis necessárias para o desenvolvimento do setor. Além disso, a maioria das empresas que atuam no setor utiliza tecnologia importada, o que resulta em pouco espaço para desenvolvimento de tecnologia que já vem pronta de fora e apenas a fabricação de alguns componentes como as pás são fabricadas no Brasil. Assim o consumidor final acaba não tendo muitas escolhas, principalmente com relação aos preços. A energia eólica é limpa, renovável e de grande aceitação. O aumento de seu uso reduzirá a emissão de gases de efeito estufa ajudando na busca das metas do Protocolo de Kyoto. Adicionalmente o projeto, a fabricação e a manutenção demandam mão de obra especializada observando-se um desenvolvimento socioeconômico regional onde estas tecnologias são instaladas. Este trabalho resultou na manufatura de um aerogerador capaz de atender as especificações do projeto, e comprova a necessidade de se investir mais em novas tecnologias, bem como prova ser possível o desenvolvimento de turbinas eólicas de pequeno porte de eixo vertical, principalmente pelo seu baixo custo e facilidade de fabricação.
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Rocha, P. A. C., F. O. Carneiro, A. S. Lopes, I. A. Maia, and A. B. Modolo. "Montagem e testes de uma bancada para medição de desempenhode aerogeradores em escala." Revista Brasileira de Ensino de Física 33, no. 2 (June 2011). http://dx.doi.org/10.1590/s1806-11172011000200010.

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Abstract:
O presente trabalho consistiu na montagem e testes, na disciplina Energia Eólica do curso de Engenharia Mecânica, de uma bancada cujo objetivo é o levantamento de curvas de potência para diferentes pás de aerogeradores, com torção e comprimento da corda calculados pelo método do momento do elemento de pá (BEM). Desta forma as pás foram projetadas e construídas, o aerogerador foi montado e teve levantado seu gráfico de desempenho, que apresenta o coeficiente de potência gerado no eixo versus a velocidade específica na ponta da pá (lambda). Para a realização dos experimentos foi utilizado um ventilador de coluna com potência de 200 W, que gerou uma velocidade média do vento de 3,8m/s, medida com anemômetro portátil. Os testes foram realizados com uma turbina bipá em escala de 1:4, projetada e construída com o perfil S809, que obteve coeficiente de potência máximo de 20,57%. A curva de desempenho da turbina foi traçada, demonstrando sua boa adequação a projetos de aproveitamento de energia eólica.
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Martins, Laysa G., and José A. C. Nogales. "A dinâmica de um elipsoide em rotação." Revista Brasileira de Ensino de Física 35, no. 3 (September 2013). http://dx.doi.org/10.1590/s1806-11172013000300013.

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Abstract:
Um fenômeno físico interessante que contraria nosso senso comum concerne à dinâmica do movimento de um elipsoide em rotação numa superfície não lisa. Um elipsoide em rotação é, por exemplo, um ovo cozido, girando numa mesa de superfície áspera. Neste artigo, apresentamos uma explicação teórica da dinâmica do movimento desse elipsoide que descreve o fenômeno de elevação do eixo horizontal para a vertical. As equações de movimento foram estabelecidas utilizando o formalismo lagrangiano.
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Pires, Paulo dos Santos, Francisco Antonio dos Anjos, Yolanda Flores e. Silva, and Josildete Pereira de Oliveira. "Estruturação de Matriz de Impactos do Turismo: o caso do Agroturismo do Município de Santa Rosa de Lima/SC." Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo 3, no. 1 (June 17, 2009). http://dx.doi.org/10.7784/rbtur.v3i1.135.

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Abstract:
O desenvolvimento do turismo em áreas rurais e a avaliação de impactos no contexto do planejamento ambiental e ordenamento do território, constituem os dois principais eixos temáticos deste artigo que tem como objetivo estruturar uma matriz de impactos do turismo, adaptada do modelo universal da matriz de Leopold e aplicada ao município de Santa Rosa de Lima-SC, Brasil. A matriz contém em sua estrutura todas as atuações humanas relacionadas ao desenvolvimento do turismo (eixo vertical), bem como os âmbitos biofísico, sócio-cultural e econômico, potencialmente afetados por este desenvolvimento (eixo horizontal). A estruturação da matriz de impactos é produto de uma abordagem multi e interdisciplinar de uma pesquisa concluída em 2007, intitulada “Impactos e Riscos do Turismo nas Encostas da Serra Geral Catarinense - o caso de Santa Rosa de Lima”. Como consideração final, aponta-se a perspectiva da aplicação propriamente dita da matriz de impactos, com a atribuição de valores de magnitude e de importância para cada atuação humana em cada âmbito afetado, ao mesmo tempo que se constata a escassez de literatura nacional e internacional sobre a aplicação de modelos matriciais para a avaliação de impactos da atividade turística, fato este que também instiga uma futura investigação.
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Ferreira, Tereza Cristina dos Reis, Paulo Vitor de Souza Sassim, Gleidiane Lorrana Sales dos Santos, Antônio Gabriel Pantoja Silva Santos, Márcio Jordan Santos Lima, Eliane Veiga da Cruz, Carlos Henrique Gomes Uchoa, Danilo Gouveia Gabriel, Denise da Silva Pinto, and Fabiano José da Silva Boulhosa. "AVALIAÇÃO POSTURAL EM APANHADORES DE AÇAÍ DO MUNICIPIO DE PONTA DE PEDRAS." Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida 1, V13N1 (2021). http://dx.doi.org/10.36692/v13n1-34.

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Objetivo: Comparar as alterações posturais dos apanhadores de açaí residentes do município de Ponta de Pedras. Método: Foram avaliados 51 apanhadores de açaí do município de ponta de pedras, onde foi analisado com auxílio de um simetógrafo as seguintes variáveis: cabeça, ATM, ombros, coluna cervical, dorsal, lombar, quadril, joelhos e pés, no eixo frontal, sagital e horizontal. Resultado: Foram analisadas a prevalência das seguintes alterações posturais; cabeça inclinada à direita 57%, cervical desalinhada 49%, ombros elevados 31%, escoliose torácica 39%, lordose 43%, desnivelamento à direita 49% e anteversão da pelve 65%, joelhos em varo 32% e pés normais 49%. Conclusão: A quantidade de horas e o tempo de trabalho dos apanhadores de açaí levam os mesmos possuir alterações posturais.
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TOSTA, André Luiz Zanão. "PROMESSAS DA COOPERAÇÃO SUL-SUL REFLEXÕES EM TORNO DO RELATÓRIO “PONTES SOBRE O ATLÂNTICO”." Revista Aurora 8, no. 01 (February 13, 2015). http://dx.doi.org/10.36311/1982-8004.2014.v8n01.4704.

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Abstract:
Partindo da concepção de que o desenvolvimento é um 'discurso' ocidentalespecífico, que prega a busca da melhoria da vida social embora esbarre nos imperativos da acumulação capitalista, o presente artigo tem como objetivo realizar uma discussão sobre a noção de 'desenvolvimento' presente nas instituições multilaterais de crédito e financiamento dos programas voltados para promoção do desenvolvimento no eixo Sul- Sul, a partir de algumas reflexões sobre o relatório “Ponte Sobre o Atlântico: Brasil e África Subsaariana, Parceria Sul-Sul para o crescimento”, elaborado pelo IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) em conjunto com o Banco Mundial. O intuito ésuscitar reflexões acerca dos limites da chamada Cooperação para o Desenvolvimento Sul-Sul (CSS), problematizando sobre os pressupostos que presidem o tipo de desenvolvimento que é patrocinado por meio destas instituições. Dessa perspectiva busca-se tencionar o discurso da possibilidade da Cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento realizar-se regida pela lógica da cooperação horizontal nos marcos de uma política externa solidária, em face da lógica predominante da acumulação capitalista que tende a reproduzir as lógicas anteriores de acumulação e expropriação que marcaram outros modelos de 'cooperação' internacional.
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Sousa, Poliana Araujo, Douglas Ribeiro Guimarães, and Rúbia Barcelos Amaral-Schio. "Um estudo da presença da simetria nos livros didáticos de Matemática dos Anos Finais do Ensino Fundamental." Em Teia | Revista de Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana 12, no. 1 (May 6, 2021). http://dx.doi.org/10.51359/2177-9309.2021.246925.

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Abstract:
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa acerca do tema simetria, a partir de uma análise de livros didáticos dos Anos Finais do Ensino Fundamental, que são recursos muito utilizados pelo professor de Matemática. De abordagem qualitativa, foi realizada uma pesquisa que se ancorou na análise de documentos e no conceito de demanda cognitiva, focando o estudo de três coleções. Os resultados apontam que, dos quatro tipos de simetria, os que se destacam nos livros são rotação, translação e reflexão. Há um predomínio da simetria de reflexão, e salientamos o papel das cores no estudo desse conceito, observando que, ainda que essa não seja uma propriedade geométrica, a cor é usada como critério de simetria. Não obstante, notamos que práticas culturais e a Arte são exemplos constantes da presença da simetria no cotidiano, e observamos o papel relevante do eixo de simetria, como, por exemplo, da sua exploração nas letras do alfabeto, muitas vezes tornando as atividades de alto nível de demanda cognitiva. No que tange à simetria de rotação, destacamos que a posição do seu centro aparece de forma diferente nas coleções, apresentando uniformemente o ponto no interior da figura – ou no seu exterior (não variando as possibilidades). Quanto à translação, foi possível notar atividades repetitivas que mantinham padrões prototípicos de deslocamento na horizontal/vertical. Esperamos que este estudo propicie a reflexão crítica sobre o estudo da simetria, e ainda fomente a realização de novas pesquisas que levem à reflexão de professores e futuros professores sobre a utilização do livro didático em suas aulas, pois, mesmo sendo um recurso muito presente nas escolas, é fundamental que o professor tenha um olhar crítico sobre os conteúdos e a abordagem dos mesmos.
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