Academic literature on the topic 'Bloqueio nervoso'

Create a spot-on reference in APA, MLA, Chicago, Harvard, and other styles

Select a source type:

Consult the lists of relevant articles, books, theses, conference reports, and other scholarly sources on the topic 'Bloqueio nervoso.'

Next to every source in the list of references, there is an 'Add to bibliography' button. Press on it, and we will generate automatically the bibliographic reference to the chosen work in the citation style you need: APA, MLA, Harvard, Chicago, Vancouver, etc.

You can also download the full text of the academic publication as pdf and read online its abstract whenever available in the metadata.

Journal articles on the topic "Bloqueio nervoso"

1

Machado, Eric Guimarães, Marco Felipe Bouzada Marcos, and Leandro Fellet Miranda Chaves. "Anestesia subdural acidental após punção peridural." Revista de Medicina 97, no. 4 (December 19, 2018): 438–41. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i4p438-441.

Full text
Abstract:
A anestesia peridural é um procedimento amplamente realizado em nível mundial, por sua segurança e benefícios oferecidos. O espaço subdural é localizado entre as membranas aracnoide e dura máter, mormalmente se apresentando como um espaço virtual. A punção inadvertida do espaço subdural tem ocorrência rara. O objetivo deste relato é demonstrar um caso de bloqueio subdural durante procedimento cirúrgico de correção de hérnia incisional, cuja técnica anestésica escolhida foi anestesia peridural. A punção lombar foi realizada sem intercorrências. Realizada uma dose teste de lidocaína com epinefrina e então administrado Bupivacaina, fentanil e morfina. A paciente evoluiu com anestesia desejada, apresentando estabilidade hemodinâmica. Com o transcorrer do procedimento cirúrgico, a paciente apresentou queda da saturação, rebaixamento do nível de consciência, optando por intubação orotraqueal Ao fim do procedimento, optou-se pela extubação. A paciente permaneceu na sala de recuperação pós anestésica estável hemodinamicamente, com nível de consciência preservado e saturação de oxigênio satisfatória. O bloqueio subdural é uma complicação de rara ocorrência. Os achados clínicos desta entidade foram classificados em critérios maior e menor. Os critérios maiores são: teste de aspiração negativo para líquor; ou bloqueio sensorial inesperadamente extenso após injeção peridural. São critérios menores: início tardio para um bloqueio nervoso sensitivo ou motor; bloqueio motor variável, apesar do uso de baixas doses de Bupivacaína; ou bloqueio simpático desproporcional à dose de anestésico local administrada. Se ambos os critérios maiores e um dos critérios menores estiverem presentes, considerar bloqueio subdural. Foi aventada a possibilidade de bloqueio subdural por ter ocorrido vasto bloqueio sensitivo/motor, com aspiração negativa de líquor e início tardio do bloqueio. Foi instituído tratamento de suporte, com monitorização hemodinâmica, suporte ventilatório e acompanhamento para avaliar alguma possível complicação. Embora seja uma complicação rara dos bloqueios peridurais, a anestesia subdural pode ocorrer e faz-se necessário seu reconhecimento e adequado manejo.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Grecco, Marco Aurélio Sertório, Vilnei Mattioli Leite, Walter Manna Albertoni, João Baptista Gomes dos Santos, Celso Kiyoshi Hirakawa, Flávio Faloppa, and Sandra Gomes Valente. "Estudo da regeneração nervosa em nervos tibiais de ratos wistar utilizando o Fluoro-Gold® como marcador neuronal." Acta Ortopédica Brasileira 11, no. 4 (December 2003): 225–29. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-78522003000400005.

Full text
Abstract:
Os autores estudaram em ratos a regeneração nervosa no enxerto nervoso tradicional, comparando-os com grupo controle, através da contagem no nível da medula espinhal, entre L3 e S1, de motoneurônios marcados por meio de exposição do nervo tibial ao Fluoro-Gold® (FG). No grupo controle, ambos os nervos tibiais foram expostos ao FG®, e em 48 horas, após a perfusão, os motoneurônios foram contados. No grupo experimental, foi ressecado um segmento de 8mm do nervo tibial criando uma falha segmentar. O segmento de nervo de um foi usado para reparar o lado contralateral, utilizando sutura epineural. Após quatro meses, o nervo tibial direito foi exposto ao FG após o enxerto nervoso e, o esquerdo, antes do enxerto. Os motoneurônios foram contados após a perfusão. Ambas as medulas foram cortadas em segmentos de 40mm. Para a análise estatística foram utilizados testes de Wilcoxon e Student. O grupo controle apresentou um significativo aumento de motoneurônios quando comparado ao experimental. No grupo experimental, o número de motoneurônios foi significantemente maior, quando a exposição do nervo tibial ao FG® era feita distalmente ao enxerto nervoso. O enxerto nervoso funciona como um bloqueio parcial para a migração dos axônios em regeneração.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Moraes, Marcos Fernando Breda de, José Osvaldo Barbosa Neto, Thaís Khouri Vanetti, Luciana Chaves de Morais, Ângela Maria Sousa, and Hazem Adel Ashmawi. "Bloqueio do sistema nervoso simpático para tratamento de dor do membro fantasma: relato de caso." Revista Dor 14, no. 2 (June 2013): 155–57. http://dx.doi.org/10.1590/s1806-00132013000200017.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Teixeira, A. N., P. O. B. Jesus, F. Antunes, and B. A. Mota. "Cateterismo posterior do plexo braquial em cão: estudo radiológico e avaliação de três protocolos anestésicos na duração do bloqueio motor e sensitivo." Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia 65, no. 3 (June 2013): 669–74. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-09352013000300008.

Full text
Abstract:
Avaliou-se a eficiência do cateterismo posterior do plexo braquial em cães para promover bloqueio motor e sensitivo, por meio de três protocolos anestésicos. Foram utilizados nove cães, machos e fêmeas, sem distinção de raça e idade, com peso variando de 6 a 15kg, distribuídos em três grupos de três animais por grupo. Após a confirmação do correto posicionamento do cateter pela via posterior do plexo braquial por meio do exame radiográfico, foram aplicadas as medicações de acordo com os grupos. No grupo 1, a solução anestésica de bupivacaína 0,5% sem vasoconstrictor, na dose de 2mg.kg-1, foi usada isoladamente. No grupo 2, a solução anestésica de bupivacaína foi associada ao butorfanol na dose de 0,25mg.kg-1 . No grupo 3, o fentanil, na dose de 0,005mg.kg¹, foi associado à solução anestésica de bupivacaína. Não houve diferença estatística significante entre os grupos. Observou-se que a duração dos bloqueios motor e sensitivo foi clinicamente maior no grupo 2. O cateterismo posterior do plexo braquial permite a aplicação de fármacos mais próximos do plexo nervoso, promovendo analgesia complementar nos membros anteriores.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Fonseca, Lineu Corrêa, and Glória M. A. S. Tedrus. "Atividade epileptiforms occipital com ou sem bloqueio pela abertura dos olhos: estudo comparativo clínico-eletrencefalográfico." Arquivos de Neuro-Psiquiatria 53, no. 4 (December 1995): 724–29. http://dx.doi.org/10.1590/s0004-282x1995000500002.

Full text
Abstract:
Atividade epileptiforme occipital bloqueada pela abertura dos olhos (AEOB) foi descrita por Gastaut como elemento constitutivo do quadro da epilepsia idiopática parcial da infância com paroxismos occipitais. Estudamos comparativamente 20 pacientes com AEOB e 120 casos com atividade epileptiforme occipital não bloqueada pela abertura dos olhos (AEO). Houve tendência ao aparecimento mais precoce de AEO (predomínio até os 7 anos de idade) do que AEOB e ao início mais frequente das crises antes dos 4 anos de idade no grupo AEO do que em AEOB. Não houve diferença significativa entre os grupos AEOB e AEO quanto ao relato de epilepsia (70,0% e 61,6%, respectivamente) e evidências de lesões do sistema nervoso central. Convulsões febris, isoladamente, foram apenas relatadas no grupo AEO (11,6%). Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor foi relatado apenas no grupo AEO (22,5% dos casos). Complexos ponta-onda foram registrados com maior frequência no grupo AEOB (80,0%) do que em AEO (17.5%). Nossos dados sugerem diferenças no contexto clínico e eletrencefalográfico entre os grupos com AEO e AEOB.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
6

Hübner, S. O., C. Pescador, L. G. Corbellini, D. Driemeier, F. R. Spilki, and P. M. Roehe. "Otimização da imunoistoquímica para detecção de herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5) em tecidos do sistema nervoso central fixados com formaldeído." Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia 57, no. 1 (February 2005): 1–6. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-09352005000100001.

Full text
Abstract:
Com o objetivo de otimizar a técnica de imunoistoquímica para detecção de herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5) em tecidos do sistema nervoso central fixado em formaldeído, foram avaliados diferentes métodos de digestão enzimática, diferentes anticorpos e reagentes para bloqueio de reações inespecíficas. As reações apresentaram a máxima intensidade de coloração específica e a quantidade mínima de coloração de fundo quando foram usadas protease de Streptomyces griseus (0,1%) ou proteinase K de Tritirachium album limber (0,05%), mediante incubação durante 15 minutos a 37°C. Entre os anticorpos monoclonais analisados, dois foram capazes de detectar BHV-5. As reações inespecíficas foram bloqueadas mais efetivamente pela incubação do tecido com caseína (0,5%), durante cinco minutos, ou leite em pó (2,5%), durante 60 minutos, ou soro eqüino (2,5%), durante 60 minutos. Com a técnica otimizada foi possível a detecção de BHV-5 em material de arquivo.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
7

Costa, André Nathan, Daniel Melo Mendes, Carlos Toufen, Gino Arrunátegui, Pedro Caruso, and Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho. "Síndrome da angústia respiratória do adulto por embolia gordurosa no período pós-operatório de lipoaspiração e lipoenxertia." Jornal Brasileiro de Pneumologia 34, no. 8 (August 2008): 622–25. http://dx.doi.org/10.1590/s1806-37132008000800013.

Full text
Abstract:
A embolia gordurosa é definida como a ocorrência de bloqueio mecânico da luz vascular por gotículas circulantes de gordura. Acomete principalmente o pulmão, podendo afetar também o sistema nervoso central, a retina e a pele. A síndrome da embolia gordurosa é uma disfunção desses órgãos causada pelos êmbolos gordurosos. As causas mais comuns de embolia gordurosa e síndrome da embolia gordurosa são as fraturas de ossos longos, mas há relatos de sua ocorrência após procedimentos estéticos. O diagnóstico é clínico, e o tratamento ainda se restringe a medidas de suporte. Apresentamos o caso de uma paciente que evoluiu com síndrome da angústia respiratória do adulto por embolia gordurosa no período pós-operatório de lipoaspiração e lipoenxertia e respondeu bem às manobras de recrutamento alveolar e à ventilação mecânica protetora.Apresentamos também uma análise epidemiológica e fisiopatológica da síndrome da embolia gordurosa após procedimentos estéticos.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
8

Imamura, Marta, Walter H. C. Targa, Manoel Jacobsen Teixeira, Lin Tchia Yeng, and Satiko Tomikawa Imamura. "Dor e fixadores externos: avaliação e tratamento." Acta Fisiátrica 2, no. 1 (June 3, 1995): 23–26. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v2i1a101960.

Full text
Abstract:
A dor é a principal causa de retardo na aquisição funcional nos doentes em uso de fixadores externos. O objetivo do presente trabalho é o de avaliar os achados clínicos e os resultados do tratamento da dor em 20 doentes portadores de dor com características neuropáticas durante a vigência do uso de fixador externo tipo Ilizarov nos membros inferiores. O tratamento consiste na utilização de medicamentos analgésicos de ação central associados a anti-inflamatórios não hormonais e medidas de medicina física que incluem compressas de gelo, termo terapia profunda com ultrassom e neuroestimulação do sistema nervoso periférico. Um doente recebeu bloqueio simpático. Os resultados demonstraram alívio sintomático da dor neuropática em 80,9% dos casos, a que possibilitou a permanência do fixador nos membros e abordagem reabilitacional intensiva objetivando ganho funCionai durante a vigência do tratamento ortopédico.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
9

Silva, Flavia Claro da, Fabíola Caó de Barros Moreno, Paulo Francisco Mascarenhas Bender, and Carmen Dulce Barros de Carvalho. "Prevenção da Dor Fantasma com Uso de Cloridrato de Amitriptilina." Revista Brasileira de Cancerologia 54, no. 4 (December 31, 2008): 345–49. http://dx.doi.org/10.32635/2176-9745.rbc.2008v54n4.1688.

Full text
Abstract:
A dor do membro amputado é uma seqüela comum da amputação de um membro do corpo e, até os dias de hoje, a sua etiologia não está totalmente esclarecida. Embora o seu principal mecanismo de ação seja as alterações no Sistema Nervoso Central (SNC), se admite que haja também influência dos mecanismos periféricos e psicológicos. O uso dos adjuvantes, principalmente os antidepressivos tricíclicos (ADT), no tratamento deste tipo de dor crônica, é amplamente realizado, porém sem resultados consistentes ou com comprovação científica. Contudo, o uso dos ADT mostra-se eficaz para tratamento de diversas síndromes álgicas, em parte devido à sua ação central de inibição do transporte neuronal e ao bloqueio do transporte de serotonina nas vias supressoras, fato que antecede o seu mecanismo antidepressivo ou psicotrópico propriamente dito. Este artigo de opinião se destina a propor o uso dos ADT como droga preventiva no tratamento da dor do membro fantasma.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
10

Rocha, Ademir, José Alfredo B. da Cunha, Willian Daud, Rimmel A. G. Heredia, Houlétia B. Gomes, Orlando Mantese, Augusto C. da Fonseca Neto, and Edison Reis Lopes. "Cardiopatia chagásica crônica causando insuficiência cardíaca congestiva na infância: estudo clínico e histopatológico de um caso, com ênfase para as lesões dos sistemas excito-condutor e nervoso autônomo intracardíaco." Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 26, no. 4 (December 1993): 243–49. http://dx.doi.org/10.1590/s0037-86821993000400008.

Full text
Abstract:
Descreve-se caso de cardiopatia chagásica em menino de nove anos, natural e procedente do sulde Goiás, que desenvolveu insuficiência cardíaca congestiva quatro meses antes do óbito. As reações sorológicaspara doença de Chagas eram reagentes, epositivo o xenodiagnóstico. Os eletrocardiogramas mostraram taquicardia sinusal, extra-sístoles ventriculares e supraventriculares, hemibloqueio anterior esquerdo, bloqueio completo do ramo direito e sinais de sobrecarga de câmaras. O exame ecocardiográfico evidenciou dilatação de câmaras com hipocontratilidade difusa. O quadro se agravou progressivamente, complicando-se por vários episódios pneumônicos, o último dos quais provocou o óbito. A necrópsia, verificou-se, no coração, inflama ção crônica dos três folhetos, com miocardite crônica fibrosante predominando no septo interventricular e no ventrículo esquerdo. As estruturas componentes do sistema excito-condutor mostraram processoflogístico crônico, essencialmente exsudativo, ora discreto, ora moderado. No sistema nervoso autônomo intracardíaco constataram-se focos esparsos de discreta periganglionite crônica, e raros fenômenos degenerativos dos neurônios sem despopulação neuronal.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
More sources

Dissertations / Theses on the topic "Bloqueio nervoso"

1

Hortense, Alexandre [UNIFESP]. "Efeitos do bloqueio do plexo braquial por via interescalência com bupivacaína ou ropivacaína sobre a função pulmonar e o eletrocardiograma." Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008. http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24197.

Full text
Abstract:
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008
Objetivos: O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos do bloqueio do plexo braquial por via interescalênica, com bupivacaína a 0,5% (com epinefrina 1: 200.000) ou ropivacaína a 0,5%, sobre a função pulmonar e a atividade eletrocardiográfica. Métodos: Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do complexo Hospital São Paulo – Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina e obtenção de consentimento livre e esclarecido, foram incluídos, 30 pacientes, classificados como estado físico I ou II (Associação Americana de Anestesiologistas - ASA), de ambos os gêneros, candidatos a bloqueio do plexo braquial por via interescalênica, para intervenção cirúrgica eletiva em membro superior. Foram excluídos os pacientes em que houve falha do bloqueio (analgesia insuficiente para a realização do procedimento cirúrgico).Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 15 pacientes, tratados com ropivacaína 0,5% (grupo Ropi) ou bupivacaína 0,5% com epinefrina (grupo Bupi). Após jejum de oito horas, os pacientes foram encaminhados ao centro cirúrgico. Em sala cirúrgica os pacientes foram monitorados com Holter (gravador digital Multicardiógrafo /CardioFlash®). O bloqueio interescalênico foi realizado (o plexo braquial foi localizado com o estimulador de nervo periférico) com injeção de 30ml de anestésico local. A primeira espirometria foi realizada antes do bloqueio. Foram realizadas novamente espirometrias 30 minutos, quatro e seis horas decorridas do término da injeção de anestésico local (Espirômetro Koko ® e software próprio). O anestesiologista que executou os bloqueios, o fisioterapeuta que realizou as espirometrias e o cardiologista que interpretou o Holter, desconheciam o anestésico utilizado. Os pacientes não receberam sedação em nenhum momento do estudo. Os registros eletrocardiográficos iniciaram-se também imediatamente antes do início da anestesia, concluindo-se após a última espirometria. Para avaliar a homogeneidade entre os grupos com relação a altura, idade, peso e índice de massa corpórea foi utilizado o teste t de Student e, no que concerne ao gênero, o teste Qui-quadrado. Aplicou-se o teste t de Student pareado na comparação entre os valores das variações percentuais de capacidade vital forçada (CVF) registradas antes e depois do bloqueio, em cada grupo e o teste t de Student não pareado, na comparação entre os grupos, em cada momento do estudo. Considerou-se significante p<0,05. Resultados: Um paciente do Grupo Ropi e três pacientes do Grupo Bupi foram ix excluídos do estudo por falha de bloqueio. Dois pacientes, sendo um de cada grupo, apresentaram dispnéia a ponto de não conseguirem realizar a espirometria 30 minutos após o bloqueio. A variação percentual da CVF, no grupo Ropi foi máxima aos 30 minutos (CVF0 versus CVF30:100±0 versus 74,85±10,1 P=0,000*, considerando 100% a CVF antes do bloqueio) e a partir de então houve tendência progressiva a recuperação. Já com bupivacaína, a redução da CVF pareceu ser menos acentuada nos diversos momentos estudados; observou-se redução adicional entre 30 minutos e 4 horas (CVF30 versus CVF4: 84,2±11,1 versus 82,4±12,1 P=0,362),sendo esta sem diferença estatística. A partir de 4 horas, notouse tendência à recuperação. Em ambos os grupos, após 6 horas de bloqueio a CVF encontrava-se ainda abaixo dos valores prévios. Extra-sístoles ventriculares isoladas foram verificadas em cinco pacientes (2 pertencentes ao grupo Bupi e 3 ao grupo Ropi). Conclusões: Pode-se concluir que, nestas condições o bloqueio do plexo braquial por via interescalênica com bupivacaína a 0,5% associada à epinefrina 1: 200.000 ou ropivacaína a 0,5%: A. Reduziu a CVF na maioria dos casos; B. As alterações foram mais acentuadas no grupo Ropi, que no grupo Bupi; C. Essas alterações mantiveram-se por, pelo menos, 6 horas e não foram associadas a repercussões clínicas relevantes. D. Não foram registradas alterações eletrocardiográficas relevantes nos pacientes estudados.
Objectives: The objective of this study was to assess the effects of interscalenic brachial plexus block with bupivacaine at 0.5% (with epinephrine 1:200,000) or ropivacaine at 0,5% on pulmonary function and on electrocardiogram. Methods: After obtaining the approval of the Committee of Ethic in Research of the Hospital São Paulo compound – Universidade Federal of São Paulo / Escola Paulista de Medicina and subjects’ free and informed consent, 30 patients, of both genders, were included in the study and classified either as in physical status I or II (American Association of Anesthesiologists– ASA) and candidates to a interscalenic brachial plexus block in an elective upper-limb surgery We excluded patients whom there was failure of blockade (analgesia insufficient for realization of surgery). We excluded patients whom there was failure of blockade (analgesia insufficient for realization of surgery). Patients were randomly divided into two 15-patient groups and treated with ropivacaine at 0.5% (Ropi group) or bupivacaine at 0.5% with epinephrine (Bupi group). After an eight-hour fast, patients were sent to the operation center. In the operation room patients were monitored with Holter (Multicardiograph/ CardioFlash® digital recorder). The interscalenic block was made (the brachial plexus was located with a peripheral-nerve stimulator) with a 30ml local injection. A first spirometry was conducted before the block. Spirometries were conducted again 30 minutes, four and six hours after the local anesthetic injection was given (Koko® Spirometer and proper software). The anesthesiologist who conducted the block, the physical-therapist who conducted the spirometries and the cardiologist who interpreted the Holter did not know the anesthetic used. Patients were not sedated during the whole study. The EKG’s data also started to be recorded immediately after the beginning of the anesthesia, and finished after the last spirometry. To assess the homogeneity between the groups related to height, age, weight and bodily mass index the paired Student’s-t test was used to compare the values of the CFV percentage variations recorded before and after the block in each group, and the unpaired Student’s-t test was used to compare the groups at each moment of the study. p<0.05 was deemed significant. Results: A patient of the Ropi Group and three patients of the Bupi Group were excluded from the study because the block failed. Two patients, one of each group, had dyspnea and the spirometry could not be conducted 30 minutes after the block. The percentage variation of forced vital capacity (CVF) in the Ropi Group was maximum at 30 minutes (CVF0 versus CVF30:100±0 versus 74.85±10.1 P=0.000*, considering CVF at 100% before block) and since then there was a progressive trend towards recovery. With bupivacaine CVF reduction remained less strong at the different moments studied; there was an addition reduction from 30 minutes to 4 hours (CVF30 versus CVF4: 84.2±11.1 versus 82.4±12.1 P=0.362), with no statistical difference. As from 4 hours there was a trend towards recovery. In both groups after 6 hours of the block CVF was still below the previous values. Isolated ventricular extra-systoles were verified in five patients (2 in the Bupi Group and 3 in the Ropi Group). Conclusions: We can conclude that under the conditions of the interscalenic brachial plexus block with bupivacaine at 0.5% associated to epinephrine 1: 200,000 or ropivacaine at 0.5%: A. CVF is reduced in most of the cases; B. Alterations were stronger in the Ropi Group than in the Bupi Group; C. Those alteration remained for at least 6 hours and were not associated to any relevant clinical repercussions; D. No relevant alterations were recorded in the EKG of the patients studied.
BV UNIFESP: Teses e dissertações
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Trein, Thomas Alexander [UNESP]. "Administração da associação de dexmedetomidina e ropivacaína 0,75% em bloqueios dos nervos isquiático e femoral guiados por ultrassom e por neuroeletroestimulação em cães." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2015. http://hdl.handle.net/11449/144065.

Full text
Abstract:
Made available in DSpace on 2016-09-27T13:40:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-09-21. Added 1 bitstream(s) on 2016-09-27T13:45:11Z : No. of bitstreams: 1 000870504.pdf: 2094890 bytes, checksum: 4efcd5daececceda5488d900500bc29b (MD5)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
The study aimed to evaluate the effects of administration of ropivacaine 0.75% combined with dexmedetomidine on the sciatic and femoral nerves in dogs. Seven adult and healthy Beagle dogs were submitted to three experimental groups. In GCON, animals received perineural ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve); GDPN received perineural dexmedetomidine diluted (1μg/mL) in ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve); and GDIM received perineural ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve) and dexmedetomidine diluted in saline (1μg/mL) via intramuscular administration (0,2mL/kg). The perineural administrations were carried out under general inhalation anesthesia and guided by ultrasound and nerve stimulation. Onset time and duration of sensory and motor blocks were evaluated, as well as patellar, gastrocnemius and cranial tibial reflexes, heart (FC) and respiratory rate (f), systolic arterial pressure (PAS), rectal temperature (TR), lactate (LACT), blood glucose (GLIC), sedation (SED) and blood gas analysis during 240 minutes. No differences were observed between groups with regards to FC, f, PAS, LACT, GLIC, TR, SED, blood gas, reflexes and sensory and motor block latency. However, the duration of the tibial sensory block was significantly longer in GDPN compared with GDIM (p=0,0302). Administration of perineural or intramuscular dexmedetomidine did not cause changes in physiologic parameters or the onset time and duration of motor block. The perineural administration of dexmedetomidine prolonged the duration of the sensory block only for the tibial nerve.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Trein, Thomas Alexander. "Administração da associação de dexmedetomidina e ropivacaína 0,75% em bloqueios dos nervos isquiático e femoral guiados por ultrassom e por neuroeletroestimulação em cães /." Araçatuba, 2015. http://hdl.handle.net/11449/144065.

Full text
Abstract:
Resumo:Objetivou-se avaliar os efeitos da administração da associação de ropivacaína 0,75% e dexmedetomidina sobre os nervos isquiático e femoral de cães. Sete cães adultos e saudáveis da raça Beagle foram submetidos a três grupos experimentais. Em GCON, os animais receberam ropivacaína 0,75% perineural (0,1mL/kg/nervo); em GDPN receberam dexmedetomidina diluída (1μg/mL) em ropivacaína 0,75% perineural (0,1mL/kg/nervo); e em GDIM receberam ropivacaína 0,75% perineural (0,1mL/kg/nervo) e dexmedetomidina diluída em solução salina (1μg/mL) pela via intramuscular (0,2 mL/kg). Os bloqueios perineurais foram realizados sob anestesia geral inalatória e guiados por ultrassonografia e neuroeletroestimulação. Avaliaram-se latência e duração de bloqueio sensitivo e motor, reflexos patelar, gastrocnêmio e tibial cranial, frequência cardíaca (FC) e respiratória (f), pressão arterial sistólica (PAS), temperatura retal (TR), lactatemia (LACT), glicemia (GLIC), sedação (SED) e análise de gases sanguíneos durante 240 minutos. Não houve diferença entre grupos com relação à FC, f, PAS, LACT, GLIC, TR, SED, hemogasometria, reflexos e latência para bloqueio sensitivo e motor. Entretanto, a duração do bloqueio sensitivo do nervo tibial foi maior em GDPN comparado à GDIM (p=0,0302). A administração da dexmedetomidina pela via perineural ou intramuscular não alterou os parâmetros fisiológicos nem a latência e duração do bloqueio motor. A administração perineural de dexmedetomidina prolongou a duração do bloqueio sensitivo somente do nervo tibial.
Abstract:The study aimed to evaluate the effects of administration of ropivacaine 0.75% combined with dexmedetomidine on the sciatic and femoral nerves in dogs. Seven adult and healthy Beagle dogs were submitted to three experimental groups. In GCON, animals received perineural ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve); GDPN received perineural dexmedetomidine diluted (1μg/mL) in ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve); and GDIM received perineural ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve) and dexmedetomidine diluted in saline (1μg/mL) via intramuscular administration (0,2mL/kg). The perineural administrations were carried out under general inhalation anesthesia and guided by ultrasound and nerve stimulation. Onset time and duration of sensory and motor blocks were evaluated, as well as patellar, gastrocnemius and cranial tibial reflexes, heart (FC) and respiratory rate (f), systolic arterial pressure (PAS), rectal temperature (TR), lactate (LACT), blood glucose (GLIC), sedation (SED) and blood gas analysis during 240 minutes. No differences were observed between groups with regards to FC, f, PAS, LACT, GLIC, TR, SED, blood gas, reflexes and sensory and motor block latency. However, the duration of the tibial sensory block was significantly longer in GDPN compared with GDIM (p=0,0302). Administration of perineural or intramuscular dexmedetomidine did not cause changes in physiologic parameters or the onset time and duration of motor block. The perineural administration of dexmedetomidine prolonged the duration of the sensory block only for the tibial nerve.
Orientador:Valéria Nobre Leal de Souza Oliva
Banca:Paulo Sérgio Patto dos Santos
Banca:Adriano Bonfim Carregaro
Mestre
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Khoury, Rayana Duarte. "O estresse crônico e a via de sinalização adrenérgica no desenvolvimento da lesão periapical /." São José dos Campos, 2017. http://hdl.handle.net/11449/152533.

Full text
Abstract:
Orientador: Marcia Carneiro Valera
Coorientadora: Renata Falchete do Prado
Banca: Eduardo Bresciani
Banca: Mariella Vieira Pereira Leão
Resumo: Os objetivos deste estudo são: 1) Esclarecer a possível associação entre o estresse crônico e a estimulação do Sistema Nervoso Simpático (SNS) e investigar sua interferência no desenvolvimento e progressão da lesão periapical; 2) Avaliar a quantidade de receptores para os neurotransmissores na região periapical; 3) Elucidar uma via farmacológica de modulação inflamatória através do uso de bloqueadores adrenérgicos. Trinta e dois ratos Wistar foram submetidos à modelo animal de lesão periapical através da exposição da cavidade pulpar e em seguida foram aleatoriamente divididos em 4 grupos: sem estresse (NS); estresse + solução salina (SS); estresse + β-bloqueador (Sβ); estresse + α-bloqueador (Sα). Os grupos SS, Sβ e Sα foram submetidos à modelo animal de estresse crônico durante 28 dias e receberam injeções diárias de solução salina, propranolol (β bloqueador adrenérgico) e fentolamina (α bloqueador adrenérgico), respectivamente. Após 28 dias os animais foram eutanasiados e procedeu-se as seguintes análises: a) dos níveis séricos de corticosterona através de Radioimunoensaio; b) histomorfométrica por coloração com hematoxilina e eosina; c) da estrutura óssea periapical através de microtomografia computadorizada (micro-CT); d) expressão de receptores β e α adrenérgicos; e) da atividade osteoclástica através de histoquímica para fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP). Os resultados obtidos mostram um aumento do nível sérico de corticosterona dos animais do grupo SS send... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: The objectives of this study are: 1) To clarify the possible association between chronic stress (CS) and stimulation of the Sympathetic Nervous System (SNS) and to investigate its interference in the development and progression of periapical lesion; 2) To evaluate the amount of receptors for neurotransmitters in the periapical region; 3) To elucidate a pharmacological pathway of inflammatory modulation through the use of adrenergic blockers. Thirty- two Wistar rats were submitted to animal model of periapical lesion through exposure of the pulp cavity and were then randomly divided into 4 groups: no stress (NS); stress + saline solution (SS); stress + β-blocker (Sβ); stress + α-blocker (Sα). The SS, Sβ and Sα groups were submitted to animal model of CS for 28 days and received daily injections of saline solution, propranolol (β blocker adrenergic) and phentolamine (α adrenergic blocker), respectively. After 28 days the animals were euthanized and the following analysis were carried out: a) serum corticosterone levels through Radioimmunoassay; b) histomorphometric by staining with hematoxylin and eosin; c) periapical bone structure through micro computed tomography; d) expression of β and α adrenergic receptors; e) osteoclast activity by histochemistry for tartrate resistant acid phosphatase (TRAP). The results obtained show an increase in the seric corticosterone level of the animals of the SS group being statistically significant compared to the NS group animals (without str... (Complete abstract click electronic access below)
Mestre
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Guirro, Úrsula Bueno do Prado. "Avaliação da analgesia pós-operatória com raquianestesia, fentanil e bloqueio do nervo femoral na operação de reconstrução artroscópica do ligamento cruzado anterior." reponame:Repositório Institucional da UFPR, 2017. http://hdl.handle.net/1884/48074.

Full text
Abstract:
Orientador: Profª. Drª Elisabeth Milla Tambara
Co-orientador: Prof. Dr. Jorge Eduardo Fouto Matias
Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 27/06/2017
Inclui referências : f.59-63
Área de concentração : Clínica cirúrgica
Resumo: A raquianestesia é a anestesia padrão nas operações do membro inferior, podendo ser associada à técnica opioides e bloqueios de nervos periféricos. Uma opção é o bloqueio do nervo femoral (BNF), pois é de fácil execução e auxilia o controle da dor pós-operatória. O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia, a solicitação de tramadol, o bloqueio motor e os eventos adversos pós-operatórios dos pacientes submetidos à raquianestesia com fentanil e BNF, de maneira isolada ou associados, na operação de reconstrução do ligamento cruzado anterior (RLCA). Foram avaliados 166 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, submetidos à RLCA com enxerto de tendão dos músculos flexores semitendíneo e grácil. No Grupo 1 (G1), 45 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5%; no Grupo 2 (G2), 34 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e fentanil 25 ?g; no Grupo 3 (G3), 43 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5%, fentanil 25 ?g e BNF com 100 mg de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor; e no Grupo 4 (G4), 44 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e BNF com 100 mg de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor. Todos os pacientes receberam cetoprofeno, dipirona, ondansetrona e poderiam solicitar tramadol a qualquer momento, caso o escore para a dor fosse igual ou superior a 4, de acordo com a Escala Numérica. Foram avaliados nos momentos 6, 12 e 24 horas após a raquianestesia. Os grupos de pacientes não apresentaram diferenças quanto às variáveis demográficas e clínico-cirúrgicas, exceto a idade e o lado em que foi feita a operação.Os escores médios de dor nos momentos 6 e 24 horas não apresentaram diferença, porém houve diferença no momento 12 horas após raquianestesia. O menor escore médio de dor foi encontrado no G4 (2,9 ± 2,3) e o mais elevado, no G2 (4,5 ± 2,3). O G4 mostrou estabilidade dos escores médios de dor nos três períodos avaliados. A solicitação de tramadol foi menor no G3 (18%) e maior no G2 (52,9%). O bloqueio motor do músculo quadríceps da coxa ocorreu em 83,7% do G3 e 81,2% do G4. Os eventos adversos foram náuseas e vômitos, cefaleia pós-punção dural, dor no local do BNF, sensação de frio nos pés e sangramento. As náuseas e vômitos foram mais frequentes no G2 e ocorreram em pacientes que solicitaram tramadol. Ocorreu queda de um paciente do G3 e de um do G4. Concluiu-se que a analgesia pósoperatória com raquianestesia e BNF proporcionou escores médios de dor menos elevados no G4, no entanto o grupo que pediu menos tramadol foi o G3. O bloqueio motor da coxa foi frequente quando feito o BNF, e os eventos adversos com as técnicas estudadas foram raros e de menor gravidade. Porém, deve-se estar atento à possibilidade de queda quando for feito o BNF. Palavras-chave: Analgesia pós-operatória. Reconstrução do ligamento cruzado anterior. Raquianestesia. Bloqueio do nervo femoral. Fentanil. Tramadol. Evento adverso. Bloqueio motor.
Abstract: Spinal anesthesia is the standard anesthesia in lower limb operations, and it can be associated with opioid and peripheral nerve blocks. One option is the femoral nerve block (BNF), it is easy to perform and helps control postoperative pain. This study aimed to evaluate the analgesia, tramadol request, the motor block and postoperative adverse events in patients undergoing spinal anesthesia with fentanyl and BNF, isolated or associated, for the anterior cruciate ligament reconstruction (ACLR). We evaluated 166 patients of both sexes, aged between 18 and 65 years, who underwent ACLR with flexor tendon graft of semitendinosus and gracilis muscles. In Group 1 (G1), 45 patients received spinal anesthesia with 15 mg of 0.5% isobaric bupivacaine; Group 2 (G2), 34 patients received spinal anesthesia with 15 mg of isobaric 0.5% bupivacaine and fentanyl 25 g; Group 3 (G3), 43 patients received spinal anesthesia with 15 mg of isobaric 0.5%, 25 g fentanyl and BNF 100 mg of 0.5% bupivacaine without vasoconstrictor; and Group 4 (G4), 44 patients received spinal anesthesia with 15 mg of 0.5% isobaric BNF and 100 mg of 0.5% bupivacaine without vasoconstrictor. All patients received ketoprofen, dipyrone, ondansetron and tramadol could request at any time, if the score for pain was equal to or higher than 4 according to the numerical scale. They were evaluated at 6, 12 and 24 hours after spinal anesthesia. Patient groups showed no differences in demographic and clinical and surgical variables, except age and side of the operation was performed. Mean pain scores at times 6 and 24 hours showed no difference, but there was a difference in the time 12 hours after spinal anesthesia. The lowest average pain score was found in the G4 (2.9 ± 2.3) and the highest was found in G2 (4.5 ± 2.3). The G4 was stable in average pain scores in the three periods. The request of tramadol was lower in G3 (18%) and higher in G2 (52.9%). The quadriceps muscle motor block occurred in 83.7% of G3 and G4 81.2%. Adverse events were nausea and vomiting, post-dural puncture headache, pain at the site of the BNF, feeling cold feet and bleeding. Nausea and vomiting were more frequent in G2, and occurred in patients who requested tramadol. One patient in G3 and one in G4 fell. It was concluded that postoperative analgesia with spinal anesthesia and BNF has provided medium scores of less high pain G4, however the group that asked less tramadol was the G3. The thigh motor block was frequent when it accomplished the BNF, and adverse events with the techniques studied were rare and minor. However, one should be aware of the possibility of falling when the BNF is performed. Keyword: Post-operative Analgesia. Anterior Cruciate Ligament Reconstruction. Spinal anesthesia. Femoral nerve block. Fentanyl. Tramadol. Adverse event. Motor block.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
6

Heluany, Sobrinho Nadim Farah 1941. "Ação da peçonha de Micrurus surinamensis na junção neuromuscular e no musculo esqueletico." [s.n.], 2000. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/288410.

Full text
Abstract:
Orientador: Oswaldo Vital Brazil
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Made available in DSpace on 2018-08-12T02:00:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HeluanySobrinho_NadimFarah_D.pdf: 2047535 bytes, checksum: b14955981700be368f97b8fe39f1f5e5 (MD5) Previous issue date: 2000
Resumo: O veneno da Micrurus surinamensis, uma cobra coral da região amazônica, induz bloqueio neuromuscular nas preparações nervo frênico-diafragma de rato e nervo-músculo biventer cervicis de pintos. o veneno deprime a tensão das respostas do diafragma à estimulação direta, não deprimindo, entretanto, a do biventer cervicis. Deve conter uma ou mais toxinas pós-sinápticas curaremiméticas, uma vez que os potenciais de placa terminal em miniatura (ps.p.t.m.) bloqueados pelo veneno reapareceram após a adição da neostigmina ao banho. Deve haver também no veneno toxina ou toxinas que induzem a dessensibilização do receptor da placa terminal, fato demonstrado pelo efeito antagônico da 4-aminopiridina (4-AP) sobre o bloqueio dos ps.p.t.m. induzido pelo veneno. A reversibilidade e o efeito antagônico da neostigmina e da 3,4-diaminopiridina (3,4-DAP) apenas parciais nas preparações nervo frênico-diafragma de rato e biventer-cervicis de pintos sugere a presença de neurotoxina pós-sináptica irreversível ou de neurotoxinas pré-sinápticas no veneno. A ação contraturante do veneno, mais evidente no músculo biventer-cervicis de pintos, não abolida pela curarização da preparação mas suprimida pela elevação da concentração de cálcio na solução nutritiva ou adição de sulfato de magnésio (MgSO4), e a ação despolarizante das membranas das fibras do diafragma mostram que o veneno contém constituintes de ação semelhante à das cardiotoxinas. Portanto, os efeitos neuromusculares e miotóxico do veneno de M. surinamensis resultam de ações de um conjunto de toxinas, que ocorrem em outros venenos de cobras corais. É a primeira vez que ações semelhantes à das cardiotoxinas é identificada em espécies de Micrurus sul-americana
Abstract: Micrurus surinamensis occurs in the Amazon valley and upper Negro and Orinoco rivers. The distribution includes the countries Ecuador, Peru, Colombia, Brazil, Venezuela and the Guianas. M. surinamensis venom produces neuromuscular blockade in the rat phrenic nerve-diaphragm and in the chick biventer-cervicis nerve muscle preparations. It induces depression of the twitches elicited by direct muscle stimulation in the curarized rat diaphragm. In denervated hemidiaphragm of the rat, the contracture produced by acetylcholine (Ach) is blocked by the venom. Ach and carbachol-induced responses are also inhibited in chick biventer-cervicis muscle while the contracture produced by is increased. The blockade of the miniature end-plate potenciais (m.e.p.ps.) induced by M. surinamensis venom in the rat diaphragm is antagonized by neostigmine and by 4 aminopyridine. M. surinamensis venom causes depolarization of the rat diaphragm muscle fibers. It induces contracture of the rat diaphragm and biventer cervicis, the contracture being more intense in the last muscle. It is also produced in curarized muscles and in muscles treated with tetrodotoxin. On the other hand, calcium excess (Krebbs solution with 10 mM CaCb) blocks the venom-induced contracture. These results show that M. surinamensis venom contains reversible curaremimetic toxin(s) and toxin(s) that induces desensitization of the end-plate nicotinic receptor. They also show that it contains cardiotoxin-like toxin(s). Some results (increase of twitch tension before blockade, irreversibility of the neuromuscular blockade) suggest that presynaptic receptor toxins and irreversible curaremimetic toxins are contained in the M. surinamenis venom
Doutorado
Farmacologia, Anestesiologia e Terapeutica
Doutor em Odontologia
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
7

Evangelista, Marina Cayetano. "Bloqueio dos nervos ciático e femoral em gatos: avaliação da dispersão da bupivacaína sob ressonância nuclear magnética e avaliação dos efeitos antinociceptivos." Universidade de São Paulo, 2016. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-19092016-155909/.

Full text
Abstract:
Os bloqueios perineurais são práticos, efetivos e amplamente utilizados para o manejo da dor perioperatória, porém os estudos em gatos são escassos. O objetivo do estudo era avaliar a dispersão da bupivacaína por meio do emprego da ressonância magnética (RM) em relação aos nervos ciático (NC) e femoral (NF) e avaliar a exequibilidade, eficácia e duração dos bloqueios dos mesmos, realizados com a bupivacaína isolada ou em associação com dexmedetomidina ou buprenorfina. Na primeira fase do estudo seis gatos adultos foram submetidos ao exame de RM sob anestesia geral com isoflurano. Foram obtidas imagens dos membros pélvicos nos planos sagital e transverso. Os bloqueios NC e NF guiados por um estimulador de nervos foram realizados com bupivacaína 0,5 % (0,1 mL/kg por ponto). As sequências da RM foram repetidas após cada bloqueio e as imagens analisadas de acordo com a distribuição (1; em contato com nervo ou 0; sem contato com o nervo alvo), localização da bupivacaína e presença ou ausência de hematoma e lesões nervosas. Na segunda fase do estudo, seis gatos adultos foram sedados com dexmedetomidina (25 µg/kg) e receberam os bloqueios NC e NF com 0,1 mL/kg de um dos tratamentos: salina 0,9% (CONTROLE), bupivacaína (0,46%; BUPI), bupivacaína e dexmedetomidina (1 µg/kg; BUPI-DEX) ou bupivacaína e buprenorfina (2,5 µg/kg; BUPI-BUPRE). A sedação foi revertida com atipamezole (250 µg/kg). Os escores de sedação, limiar de retirada do membro, capacidade de deambulação e resposta ao pinçamento digital foram avaliados até 24 horas após os bloqueios. De acordo com as imagens da RM, cinco de seis injeções do NC tiveram escore 1. O comprimento do NC em contato com a bupivacaína foi 25 ± 11 mm. Todas as injeções do NF tiveram escore 1. Em uma das injeções, a bupivacaína foi depositada distal à bifurcação do NF e do nervo safeno, apenas sobre o ramo motor do NF. Não foram observadas lesões nervosas e hemorragias. A técnica promoveu uma dispersão adequada e o volume foi considerado suficiente. Variações quanto à localização e distribuição do injetado poderiam explicar diferenças no bloqueio motor e sensitivo no contexto clínico. Todos os animais tratados com anestésico local demonstraram diminuição na função motora e alterações na antinocicepção. A capacidade de deambulação foi reduzida no tratamento BUPI de 30 min a 2 horas, no BUPI-DEX entre 1 e 2 horas e no BUPIBUPRE às 2h (p < 0,05). O bloqueio motor foi observado entre 1 e 3 horas. A analgesia, determinada pelo limiar de retirada do membro no tratamento BUPI foi maior de 1 a 6 horas em relação ao CONTROLE (p < 0,05) e atingiu valores acima de 2,4 N de 1 a 4 horas nos tratamentos BUPI-DEX e BUPI-BUPRE e de 1 a 8 horas nos animais que receberam o tratamento BUPI. As doses de buprenorfina e dexmedetomidina utilizadas como adjuvantes não aumentaram a magnitude e duração dos bloqueios dos NC e NF em gatos
Peripheral nerve blocks are practic, effective and widely used for the perioperative pain management, however studies in cats are scarce. The aim of this study was to evaluate the distribution of bupivacaine after sciatic (ScN) and femoral nerve (FN) blocks in cats using magnetic resonance imaging (MRI) and to determine the feasibility, effectiveness and duration of antinociception after ScN and FN blocks using bupivacaine alone, or in combination with either dexmedetomidine or buprenorphine. In the first phase of the study, six adult cats were anesthetized with isoflurane and underwent MRI. Transverse and sagittal plan sequences of pelvic limbs were obtained. The ScN and FN blocks were performed using an electric nerve stimulator-guided technique and bupivacaine 0.5% (0.1 mL/kg per site). The MRI sequences were repeated after each block and the images were analyzed according to the distribution (1; in contact with the nerve or 0; not in contact with the target nerve), bupivacaine location and presence or absence of hematomas and nerve injuries. In the second phase of the study, six adult cats were sedated with dexmedetomidine (25 µg/kg) and received the ScN and FN blocks with 0.1 mL/kg of one of the treatments: saline 0.9% (CONTROL), bupivacaine (0.46%; BUPI), bupivacaine and dexmedetomidine (1 µg/kg; BUPI-DEX) or bupivacaine and buprenorphine (2.5 µg/kg; BUPI-BUPRE). Atipamezole (250 µg/kg) was administered for reversal of sedation. Sedation scores, paw withdrawal thresholds, ability to walk and response to toe pinch were evaluated up to 24 hours after the blocks. According to MRI, five out of six ScN injections had distribution score of 1. Mean ± SD length of the ScN in contact with bupivacaine was 25 ± 11 mm. All FN injections had distribution score of 1. In one injection (FN), bupivacaine was administered distal to the bifurcation between the femoral and saphenous nerve and over the motor branch of FN. Nerve injury or acute hemorrhage were not observed. Nerve stimulator-guided ScN and FN injections produced a reliable bupivacaine spread over the target nerves and the volume was considered sufficient. Individual variability in regards to the injectate location may explain differences in sensory and motor blockade in the clinical setting. All local anesthetic-treated animals had motor function impairment and changes in antinociception. Walking ability was impaired in BUPI from 30 min to 2 hours, in BUPI-DEX between 1 and 2 hours and in BUPI-BUPRE at 2h (p < 0.05). Motor blockade was observed between 1 and 3 hours. Analgesia, determined by paw withdraw threshold, was higher from 1 to 6 hours in BUPI compared to CONTROL (p < 0.05) and reached values greater than 2.4 N from 1 to 4 hours in BUPI-DEX and BUPI-BUPRE and from 1 to 8 hours in BUPI. The chosen doses of buprenorphine and dexmedetomidine as adjuvant drugs did not enhance the magnitude and duration of the ScN and NF blocks in cats
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
8

Silva, Lilian Pinto da. "Estudo da frequencia cardiaca e pressão arterial de repouso e apos bloqueio farmacologico do sistema nervoso autonomo em ratos jovens e velhos." [s.n.], 1999. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/314424.

Full text
Abstract:
Orientadores: Lourenço Gallo Jr., Roseli Golfetti
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-07-25T07:58:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_LilianPintoda_M.pdf: 7749286 bytes, checksum: 2414940542adf4d5730647c67a807a90 (MD5) Previous issue date: 1999
Resumo: Neste trabalho o comportamento das variáveis, freqüência cardíaca e pressão arterial de repouso foram estudadas antes, e após bloqueio farmacológico em ratos Wistar jovens (n = 12) e velhos (n = 6). Os animais foram submetidos a cateterização da artéria carótida e veia jugular, e a implantação de eletrodos em posição subcutânea. A fteqüência cardíaca foi obtida a partir do registro eletrocardiográfico e a pressão arterial medida diretamente por meio de cânula conectada a um transdutor de pressão. As atividades simpática e vagal foram avaliadas por bloqueio farmacológico do SNA, empregando-se doses ftacionadas de atropina e propranolol, por via endovenosa. A fteqüência cardíaca controle foi medida antes dos procedimentos de administração das drogas, e a fteqüência cardíaca intrínseca medida após o duplo bloqueio farmacológico. Os resultados mostraram que: a fteqüência cardíaca controle e a intrínseca dos ratos velhos comparadas às dos jovens apresentaram valores mais baixos; em relação ao efeito simpático, efeito vaga!, tônus simpático e tônus vaga! não foram identificadas diferenças entre os animais jovens e velhos; a pressão arterial sistólica e a média dos ratos velhos apresentaram valores mais baixos do que a dos jovens, entretanto em relação a pressão arterial diastólica não foi identificada diferença. Assim, a diminuição da fteqüência cardíaca controle e da fteqüência cardíaca intrínseca observada nos ratos velhos em relação aos jovens com a abordagem experimental empregada, sugere que essa alteração não é dependente dos mecanismos de controle autonômico
Abstract: In this study the behavior of the variables, heart rate and arterial pressure, at the rest were studied before and afier pharmacological blockade in young (n = 12) and old (n = 6) Wistar rats. The animals were submitted to surgery. Two catheters were implanted into carotida artery and jugular vein and electrodes were implanted subcutaneously. The heart rate was obtained :ITom ECG and direct measure of arterial pressure was obtained :ITom pressure transducer. The vagal and sympathetic activities were assessed :ITom pharmacological blockade of the autonomic nervous system, with :ITactionated doses of atropine and propranolol, endovenously. The control heart rate was measured before procedures of drugs administration and intrinsic heart rate measured afier pharmacological blockade. The results showed that: control and intrinsic heart rate of old rats were lower than that observed in young rats; there were no difIerences between old and young rats as regards vagal and sympathetic effects, vagal and sympathetic tonus; the systolic and mean arterial pressure of old rats were lower than that observed in young rats, however, there were no differences between old and young rats as regards diastolic arterial pressure. Then, the reduction of control and intrinsic heart rate observed in old rats regarding young rats with the experimental approach employed, suggests that this alteration are no dependent on mechanisms of autonomic control
Mestrado
Fisiologia
Mestre em Ciências Biológicas
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
9

Sousa, Ângela Maria. "Efeito analgésico periférico do tramadol em ratos." Universidade de São Paulo, 2010. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-11052010-131407/.

Full text
Abstract:
INTRODUÇÃO: O tramadol é um fármaco de ação central e periférica, comercializado como uma mistura racêmica de dois enantiômeros (+) e (-)- tramadol e eficaz no tratamento da dor moderada a intensa. Possui efeito agonista opióide dez vezes menos potente que a codeína. Após o metabolismo de primeira passagem, o tramadol é metabolizado em diversos compostos e seus principais metabólitos, (+) e (-)-O-dimetil-tramadol (M1), são terapeuticamente ativos como analgésicos e possuem afinidade por receptores opióides semelhante à codeína. O tramadol reduz o pico de amplitude de potenciais de ação do nervo ciático isolado e é utilizado como adjuvante à lidocaína no bloqueio do plexo braquial em humanos. MÉTODOS: ratos machos, da linhagem Wistar , 5 a 6 por grupo foram incluídos nos experimentos. Dois modelos animais de hiperalgesia foram estudados : comportamento de elevação da pata induzida por formalina e hiperalgesia mecânica após incisão plantar. Tramadol por via sistêmica e intraplantar foi utilizado nos dois modelos e foi realizado bloqueio do nervo ciático com tramadol após a localização deste com estimulador de nervo periférico. O antagonista dos receptores de opióides, naloxona, foi utilizada em ambos os métodos. RESULTADOS: Efeito analgésico relacionado à dose foi observado no teste da formalina. Tramadol nas doses mg injetado intraplantar, bloqueou completamente a hiperalgesia no teste da formalina durante a primeira fase, enquanto 1,25 mg aboliu a primeira e diminuiu, mas não bloqueou, a segunda fase do teste. Esta mesma dose de tramadol por via perineural em bloqueio de nervo ciático foi tão efetiva quanto a injeção intraplantar. Tramadol 5 mg por via sistêmica reduziu apenas a segunda fase do teste da formalina. No modelo de incisão plantar, tramadol 5 mg injetado intraplantar, bloqueou completamente a hiperalgesia mecânica induzida por monofilamentos de Von Frey, enquanto a mesma dose de tramadol via sistêmica, foi eficaz somente após 45 minutos da injeção. O efeito analgésico do tramadol intraplantar foi antagonizado por naloxona administrada por via sistêmica, 45 minutos após a injeção, enquanto a injeção intraplantar de naloxona não inibiu o efeito do tramadol. CONCLUSÕES: O tramadol induz analgesia de um modo dependente da dose. Tramadol intraplantar tem efeito analgésico rápido, prolongado e não mediado por receptores opióides nos dois modelos estudados. Além disso possui ação analgésica intensa e precoce quando administrado por via perineural de modo semelhante aos anestésicos locais.
INTRODUCTION: Tramadol is a centrally and peripherally-acting drug, found as a racemic mixture of two enantiomers (+) and (-)-tramadol and effective in the treatment of moderate to severe pain. Tramadol has an -opioid effect ten times less potent than codeine. After first pass metabolism, tramadol is metabolized to various compounds and its major metabolites, (+) and (-)-odesmethyl- tramadol (M1), are therapeutically active as an analgesic and has opioid affinity similar to codeine. Tramadol reduces the peak amplitude of compound action potentials of isolated sciatic nerves and is utilized as adjuvant to lidocaine in brachial plexus blockade in humans. METHODS: Male Wistar rats, 5 to 6 per group were enrolled in the experiments. Two animal models of hyperalgesia were studied: nociceptive flinching behavior induced by formalin and mechanical hyperalgesia after plantar incision. Systemic and intraplantar tramadol were utilized in the two models. Perineural tramadol was injected by the sciatic nerve after localization with nerve stimulator. Opioid receptor antagonist, naloxone, was used in both methods. RESULTS: Dose dependent effect was observed in the flinching behavior test. Five and 2.5 mg intraplantar tramadol completely blocked the first phase formalin test while 1.25 mg abolished the first phase and diminished, but not blocked the second phase. Systemic 5 mg tramadol reduced the second phase of the flinching behavior test without interfering with the first phase. Perineural tramadol was equally effective as intraplantar tramadol at the same dose. In the plantar incision model, 5 mg intraplantar tramadol completely blocked mechanical hyperalgesia with Von Frey monofilaments test; systemic tramadol in the same dose was effective only after 45 minutes of injection. Systemic naloxone antagonized the analgesic effect after 45 minutes of intraplantar tramadol, while intraplantar naloxone was not effective. CONCLUSIONS: Tramadol reduces analgesia in a dose dependent way. Intraplantar tramadol has an early and prolonged analgesic effect not mediated by opioid receptors in the two studied models. Besides, it has an early and important analgesic effect when perineurally administered with a weak motor effect similar to local anesthetics
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
10

Rocha, Ivan Dias da. "Valor do bloqueio controlado do ramo medial dorsal no diagnóstico das lombalgias facetárias crônicas." Universidade de São Paulo, 2013. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-24062013-111934/.

Full text
Abstract:
Introdução: A dor lombar crônica é uma das doenças mais prevalentes no Brasil; entre suas causas podemos citar: as síndromes miofasciais, alterações dos discos intervertebrais (lombalgia discogênica) e alterações nas articulações facetárias (lombalgia facetária). A lombalgia crônica facetária, foco deste estudo, tem prevalência variável, dependendo do método usado no seu diagnóstico. O uso de bloqueio controlado do ramo medial vem se tornando o principal método diagnóstico da lombalgia de origem facetária. O poder diagnóstico do bloqueio se baseia na assumpção de que a anestesia da articulação facetária ou do seu ramo mediano dorsal resultaria em alívio da dor. Um resultado positivo, ou seja, alívio, provavelmente significa que a articulação facetária é o local de origem da dor. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de lombalgia facetária após bloqueios controlados do ramo medial dorsal e verificar se o resultado dos bloqueios tem correlação com variáveis sócio-demográficas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal diagnóstico da dor lombar crônica facetária diagnosticada através de bloqueios controlados do ramo medial e com acompanhamento por três meses. Foram realizados bloqueios do ramo medial controlados em pacientes selecionados através de uma triagem específica, e foram avaliadas características sócio-demográficas, como sexo, raça, idade, tempo de dor, escolaridade e benefício do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), sendo analisadas as correlações entre essas variáveis e o diagnóstico através dos bloqueios. Resultados: Foram realizados 104 bloqueios controlados do ramo medial, sendo que 54 pacientes (52%) obtiveram melhora da dor maior que 50% após o procedimento. Com o acompanhamento de 3 meses, 36 pacientes mantiveram sua melhora e somente 18 pacientes voltaram a sentir dor com escore na Escala Visual Analógica (EVA) > 4, sendo assim, feito o diagnóstico de lombalgia crônica facetária. O resultado do bloqueio não mostrou relação com os dados sócio-demográficos. O acompanhamento por três meses após o bloqueio do ramo medial conseguiu excluir 36 pacientes (67% de falsos positivos). Conclusões: O método diagnóstico através dos bloqueios do ramo medial mostrou-se efetivo, não estando relacionado com as variáveis categóricas citadas acima, sendo necessário acompanhamento de até três meses para evitar um número alto de falsos positivos. A prevalência da lombalgia facetária em nosso meio é semelhante àquela encontrada em outros estudos
Introduction: Chronic low back pain is one of the most prevalent diseases in Brazil, and it is possible to mention as possible causes: myofascial syndrome, discal degeneration (discogenic pain) and facet joint degeneration (facet pain). The chronic lumbar facet joint pain, focus of this study, has a variable prevalence depending on the method used in its diagnosis. The controlled medial branch anesthetic block has become the main method for diagnosis. The diagnostic power of the blockade is based on the assumption that anesthetizing the facet joint or its medial dorsal branch would result in pain relief. A positive result, i.e., pain relief, would mean that the facet joint is the site where pain originates. The objective of this study was to determine the prevalence of low back pain after controlled facet medial dorsal branch blocks and to verify if the result of the blockages correlates with socio- demographic variables. Methods: We conducted a cross-sectional study diagnosis of chronic facet joint low back pain diagnosed by controlled medial branch blocks, with three months follow-up. Controlled medial branch block was performed in patients selected through a specific screening, and socio demographic characteristics, such as sex, race, age, pain duration, level of education and social security benefit, were assessed. We then searched for correlations between these variables and diagnosis through the blocks Results: 104 controlled medial branch blocks were performed and 54 patients (52%) had improvements in pain greater than 50% after blockade. After three months, 36 patients maintained their improvement and lumbar pain returned in only 18 patients, with a score in the visual analogue scale (VAS) > 4. Therefore, in these patients the diagnosis of chronic facet low back pain was concluded. The blockade results was not correlated to demographic data. The three-months follow-up after the medial branch block was able to exclude 36 patients (67%) false positives. Conclusion: The diagnostic method through the medial branch block has proved effective but it was not related to categorical variables mentioned above. There is a need for a three-months follow-up to avoid a high number of false positives. The prevalence of low back pain facet in our service is similar to that found in other studies
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
More sources

Books on the topic "Bloqueio nervoso"

1

Balius, Ramon. Ecografía musculoesquelética: Sistemática de exploración, bloqueos nerviosos periféricos. [Badalona (Barcelona)]: Editorial Paidotribo, 2007.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Bloqueo de nervios periféricos y alivio perioperatorio del dolor - 2. ed. Amolca (Actualidades Medico Odontologicas Latinoamericanas), 2013.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Atlas de bloqueos nerviosos periféricos y anatomía para anestesia ortopédica. Amolca (Actualidades Medico Odontologicas Latinoamericanas), 2011.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Ortiz Pineda, Thalia Alejandra, Andrea Estefanía Zurita Beltrán, Navarrete Ovalle Karina Esteffania, Katherine Leonor López Barrera, Juan Bautista Yanez Contreras, Jorge Zea Torres, Antonella Fanny Montenegro Villavicencio, Edwin Rommel Llanos Oquendo, Rogelio Andrés Leyton Acuña, and Stefany Nathaly Zambrano Soledisa. Fundamentos de anestesia clínica. Mawil Publicaciones de Ecuador, 202, 2021. http://dx.doi.org/10.26820/978-9942-826-94-7.

Full text
Abstract:
Fundamentos de anestesia clínica es una obra que se presenta de forma sencilla, amigable y de fácil lectura en la que se realiza un recorrido primordial y actualizado de los fundamentos de ciencias básicas en anestesiología y su aplicación dentro de ciertos entornos clínicos. Aporta conocimientos esenciales, de modo que tanto estudiantes como profesionales puedan hacer uso de él y aplicar eficazmente los estándares actuales de atención y tomar decisiones clínicas en el campo de la anestesia, entendida esta, de manera general, como un acto médico controlado en el que se usan fármacos para bloquear la sensibilidad táctil y dolorosa de un paciente, sea en todo o parte de su cuerpo y sea con o sin compromiso de conciencia. En este orden de ideas, el contenido del libro se ha organizado en diez (10) capítulos, haciendo especial hincapié en la siguiente temática, a saber: SISTEMA NERVIOSO AUTÓNOMO FISIOLOGÍA PULMONAR Y RESPIRATORIA COAGULACIÓN MANEJO DE LAS VÍAS AÉREAS ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS Y BENZODIAZEPINAS ANESTÉSICOS INHALATORIOS ANESTÉSICOS LOCALES ANESTESIA NEONATAL ANESTESIA PEDIÁTRICA ANALGESIA Y ANESTESIA OBSTÉTRICA
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles

Book chapters on the topic "Bloqueio nervoso"

1

Ramamurthy, Somayaji. "Bloqueo nervioso continuo." In Toma de Decisiones en el Tratamiento del Dolor, 300–301. Elsevier, 2007. http://dx.doi.org/10.1016/b978-84-8086-231-8.50109-x.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Nel, Willem. "Bloqueo nervioso periférico." In Anestesia. Secretos, 498–504. Elsevier, 2006. http://dx.doi.org/10.1016/b978-84-8174-941-0.50071-9.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Ramamurthy, Somayaji. "Bloqueo de nervios craneales." In Toma de Decisiones en el Tratamiento del Dolor, 296–97. Elsevier, 2007. http://dx.doi.org/10.1016/b978-84-8086-231-8.50107-6.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Alanmanou, Euleche. "Bloqueos nerviosos diagnósticos." In Toma de Decisiones en el Tratamiento del Dolor, 40–41. Elsevier, 2007. http://dx.doi.org/10.1016/b978-84-8086-231-8.50018-6.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Alvarado, Sergio. "Bloqueos nerviosos periféricos." In Toma de Decisiones en el Tratamiento del Dolor, 288–89. Elsevier, 2007. http://dx.doi.org/10.1016/b978-84-8086-231-8.50103-9.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
6

Boezaart, André P. "Bloqueos continuos de nervios periféricos." In Atlas de Anestesia Regional, 13–23. Elsevier, 2006. http://dx.doi.org/10.1016/b978-84-458-1644-8.50002-x.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
7

"Bloqueos de nervio periférico. ¿Cuándo no?" In Curso de anestesia regional para cirugía ambulatoria. Sociedad de Anestesiología de Chile, 2020. http://dx.doi.org/10.25237/carsach2020.06.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
8

"Bloqueos de Nervio y Cirugía Ambulatoria. Aproximación infográfica." In Curso de anestesia regional para cirugía ambulatoria. Sociedad de Anestesiología de Chile, 2020. http://dx.doi.org/10.25237/carsach2020.01.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
9

ANJOS, Lucas de Menezes dos, Aurélio de Oliveira ROCHA, Nailson Silva MENESES JÚNIOR, Rafaela de Menezes dos Anjos SANTOS, Thaine Oliveira LIMA, Rayle Monteiro ANDRADE, Sílvia Regina Santos MENEZES, et al. "USO DA ANESTESIA CONTROLADA ELETRONICAMENTE NO BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR – REVISÃO INTEGRATIVA." In PESQUISAS EM TEMAS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. RFB Editora, 2021. http://dx.doi.org/10.46898/rfb.9786558891680.11.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
10

Lemos, Luísa Oliveira, Isabella Chaves Lira Cruz, Renata Castro Fagundes Bomfim, Camila de Assunção Martins, Ranyelle Gomes de Oliveira, Marco Alejandro Menacho Herbas, and Ledismar José da Silva. "A UTILIZAÇÃO DE BLOQUEIOS NERVOSOS NO TRATAMENTO DA CEFALEIA EM SALVAS: UMA REVISÃO DA LITERATURA." In Medicina: Impactos Científicos e Sociais e Orientação a Problemas nas Diversas Áreas de Saúde, 14–20. Atena Editora, 2020. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.2752024062.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles

Conference papers on the topic "Bloqueio nervoso"

1

Motosugue, Andressa, Isabella Ribeiro Santoro, Mariana Lopes Di Berardini, and Michelle Oliveira Kage. "BLOQUEIO INTERCOSTAL EM CADELA SUBMETIDA À CIRURGIA DE CORREÇÃO DE PERSISTÊNCIA DO DUCTO ARTERIOSO – RELATO DE CASO." In I Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021. http://dx.doi.org/10.51161/rems/1925.

Full text
Abstract:
Introdução: O ducto arterioso é um vaso comunicante entre a pequena e grande circulação na fase fetal, quando os pulmões ainda não têm funcionalidade. Ao nascimento, o ducto é induzido ao fechamento e se transforma em um ligamento. A persistência do ducto arterioso (PDA) é uma anormalidade congênita em consequência da falha no fechamento do ducto após o nascimento. O tratamento indicado para forma clássica normalmente é a correção cirúrgica ou fechamento do ducto por meio de cateterismo e o anestesista deve ter acesso a todos os exames realizados, bem como ao histórico do animal, para que o planejamento anestésico seja compatível com a necessidade, considerando todos os riscos. O bloqueio regional é realizado para garantir analgesia trans e pós operatória, uma vez que a toracotomia é um dos procedimentos cirúrgicos que possui maior potencial álgico. Para realização do bloqueio anestésico dos nervos intercostais, é necessário introduzir a agulha no espaço intercostal no sentido dorso-ventral até que encoste na borda caudal da costela, e então o anestésico local deve ser injetado, tal procedimento deve ser realizado de dois a três espaços intercostais craniais e caudais da região de incisão. Objetivos: Tem-se como objetivo orientar estudantes e profissionais da área quanto aos benefícios da anestesia locorregional e relatar o caso de uma cadela, castrada, raça yorkshire, 2 anos, comportamento dócil, a qual apresentou episódios de cianose, dispnéia, tosse e hipertermia, principalmente em momentos de excitabilidade, com suspeita de persistência de ducto arterioso (PDA). Material e Métodos: O material foi desenvolvido a partir de revisões bibliográficas e descrição de caso clínico, baseando-se no estudo do tipo observacional descritivo. Resultados: Paciente encaminhada ao cardiologista, solicitado ecodopplercardiograma e instituído um tratamento farmacológico temporário. Em laudo ecocardiográfico constou aumento de ventrículo esquerdo, escape de valva mitral sem repercussão hemodinâmica, e outros aspectos compatíveis com canal arterial do tipo small size. Indicada cirurgia para correção do PDA, adotando-se a técnica de anestesia parcial intravenosa associada ao bloqueio intercostal. Conclusão: A abordagem anestésica no caso relatado garantiu controle analgésico transoperatório e conforto no pós operatório para paciente em questão, portanto, conclui-se que foi adequada.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Belmonte Silveira, Bruno, Marcos da Silva Azevedo, and Grasiela De Bastiani. "RESPOSTA CRUZADA ENTRE O BLOQUEIO DA ARTICULAÇÃO TARSOMETATARSIANA E O RAMO PROFUNDO DO NERVO PLANTAR LATERAL-RELATO DE CASO." In SIMCAV 2021. ,: Even3, 2021. http://dx.doi.org/10.29327/simcav2021.331105.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Pinto, Laura de Jesus Cecatto. "LEUCOGRAMA DE ESTRESSE AGUDO EM FELINOS DOMÉSTICOS: REVISÃO DE LITERATURA." In I Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021. http://dx.doi.org/10.51161/rems/1827.

Full text
Abstract:
Introdução. O estresse estimula respostas hormonais que alteram a concentração das células do sangue. As células sanguíneas brancas são mais variáveis nos gatos que nos cães, isso ocorre porque os felinos possuem um pool marginal muito maior. Assim, a leucocitose nos gatos pode aumentar quatro vezes quanto ao limite de referência, sendo importante conhecer a atuação do estresse no organismo para evitar erros no diagnóstico. Em situações que ocorre a estimulação do sistema nervoso simpático, resultando no estresse agudo, é esperado encontrar leucocitose, neutrofilia, eosinofilia e linfocitose. Objetivo. O presente estudo visa fazer uma revisão bibliográfica sobre a influência do estresse agudo em felinos domésticos e evidenciar a importância de conhecer seu aspecto fisiológico no organismo. Material e métodos. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando o Google Acadêmico utilizando como palavras-chaves “leucograma”, “estresse” e "felinos". Resultados. O estresse é considerado um distúrbio da hemostasia que promove alterações leucocitárias, causando o aumento de catecolaminas que é evidenciada no hemograma por um quadro de leucocitose fisiológica, provocando uma redistribuição dos neutrófilos que são movidos do pool marginal para o pool circulante, entrando então na contagem do sangue. O pool marginal do felino é relativamente maior, o que aumenta o fluxo quando comparado ao cão, e o grau da neutrofilia geralmente é maior em gatos jovens, pois possuem um maior números de neutrófilos no pool marginal. As catecolaminas também bloqueiam a entrada dos linfócitos nos órgãos linfóides, ficando então mais presentes no sangue. A leucocitose fisiológica ocorre com minutos do estímulo e pode durar até 30 minutos. Conclusão. A adaptação dos consultórios para o atendimento felino e o manejo cat friendly são necessários para reduzir as alterações leucocitárias decorrentes do estresse agudo, assim como o conhecimento do clínico sobre o estado clínico do animal e aspectos fisiológicos do estresse.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Barros, Jessé Sales de, Luiz Valdean Sobrinho Nascimento, and Mariana Andrade Jaques De Castro. "ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA NOS CUIDADOS PALIATIVOS." In Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021. http://dx.doi.org/10.51161/rems/1978.

Full text
Abstract:
Introdução: O câncer é um conjunto de patologias malignas, que se caracteriza pelo crescimento anormal de células que se desenvolvem e tendem a invadir órgãos e tecidos do corpo. Devido ao número de pacientes com diagnóstico de câncer, sem possibilidade de tratamento curativo, os cuidados paliativos são essenciais para o atendimento integrado, diminuindo as complicações do tratamento e possibilitando a melhora da qualidade de vida do paciente. Diante disso, a Fisioterapia oncológica é imprescindível na equipe multidisciplinar por possuir recursos e técnicas que complementam os cuidados dos pacientes oncológicos, visando melhora da sintomatologia e proporcionando o bem-estar. Objetivo: Analisar as evidências científicas acerca da atuação do profissional de fisioterapia nos cuidados paliativos em pacientes com câncer. Metodologia: Revisão de literatura sistemática. A busca de estudos para a síntese foi realizada no PubMed e Scielo, no período de janeiro a fevereiro de 2021. Os descritores utilizados para a busca foram: “Fisioterapia” “cuidados paliativos”, “câncer”. Como critério de seleção foram escolhidos estudos observacionais ou de intervenção, em idiomas português e inglês publicados entre 2015 a 2019. Resultados: O foco da assistência está voltado para o alívio da dor e não a patologia em si. A intervenção consiste em medidas que proporcionam a qualidade de vida de pacientes frente a doença através da prevenção e alívio do quadro álgico momentâneo, por meio da identificação precoce e avaliação correta. Foram escolhidos 6 artigos elegíveis para a síntese. Uma maior proporção dos artigos pesquisados mostrou a atuação eficiente do profissional de fisioterapia no controle da dor em cuidados paliativos, com o uso de recursos analgésicos através de estimulação nervosa transcutânea (TENS), terapias manuais com técnicas de inibição de trigger points, massoterapia, pompage, técnicas de relaxamento muscular, redução de bloqueios articulares, redução dos níveis de ansiedade e estresse, cinesioterapia e exercícios respiratórios. Considerações Finais: A Fisioterapia detém técnicas e recursos de sua profissão que são consideravelmente úteis nos Cuidados Paliativos conforme a necessidade de cada paciente, e sua atuação colabora de forma ativa com o tratamento integrado multidisciplinar. Com isso, a Fisioterapia proporciona alívio da dor e melhora na qualidade de vida dos pacientes.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
We offer discounts on all premium plans for authors whose works are included in thematic literature selections. Contact us to get a unique promo code!

To the bibliography