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Academic literature on the topic 'Caulerpa prolifera'
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Journal articles on the topic "Caulerpa prolifera"
Boisset, Fernando, and Pedro Pablo Ferrer Gallego. "Typification of the marine siphonous green algae Caulerpa prolifera (Bryopsidales, Chlorophyta)." Phytotaxa 221, no. 2 (July 30, 2015): 148. http://dx.doi.org/10.11646/phytotaxa.221.2.4.
Full textTejada, Silvia, and Antoni Sureda. "A new approach using biomarkers to elucidate the regression state of the invasive alga Caulerpa taxifolia in waters around the Balearic Islands (Western Mediterranean Sea)." Marine and Freshwater Research 64, no. 10 (2013): 986. http://dx.doi.org/10.1071/mf13012.
Full textFriedlander, Michael, Yana Kosov, Gal Keret, and Clinton Dawes. "Production of rhizoids by Caulerpa prolifera in culture." Aquatic Botany 85, no. 3 (October 2006): 263–66. http://dx.doi.org/10.1016/j.aquabot.2006.06.004.
Full textUKABI, S., Z. DUBINSKY, Y. STEINBERGER, and A. ISRAEL. "Surveying Caulerpa (Chlorophyta) species along the shores of the eastern Mediterranean." Mediterranean Marine Science 13, no. 1 (February 24, 2012): 5. http://dx.doi.org/10.12681/mms.18.
Full textCengiz, Sevilay, Levent Cavas, Kadir Yurdakoc, and Sevil Aksu. "Inhibition of xanthine oxidase by Caulerpenyne from Caulerpa prolifera." Turkish Journal of Biochemistry 37, no. 4 (2012): 445–51. http://dx.doi.org/10.5505/tjb.2012.98698.
Full textLavoie-Hodges, E., E. Dressaire, and DC Bell. "TEM Survey of the Cytoplasmic wound reaction of Caulerpa prolifera." Microscopy and Microanalysis 14, S2 (August 2008): 1444–45. http://dx.doi.org/10.1017/s143192760808851x.
Full textCacabelos, Eva, João Faria, Gustavo M. Martins, Carles Mir, Manuela Isabel Parente, Daniela Gabriel, Rocío Sánchez, et al. "First record of Caulerpa prolifera in the Azores (NE Atlantic)." Botanica Marina 62, no. 2 (April 24, 2019): 155–60. http://dx.doi.org/10.1515/bot-2018-0075.
Full textGavagnin, Margherita, Arnaldo Marin, Francesco Castelluccio, Guido Villani, and Guido Cimino. "Defensive relationships between Caulerpa prolifera and its shelled sacoglossan predators." Journal of Experimental Marine Biology and Ecology 175, no. 2 (February 1994): 197–210. http://dx.doi.org/10.1016/0022-0981(94)90026-4.
Full textChaves Filho, Gildácio Pereira, Riva de Paula Oliveira, Silvia Regina Batistuzzo de Medeiros, Hugo Alexandre Oliveira Rocha, and Susana Margarida Gomes Moreira. "Sulfated polysaccharides from green seaweed Caulerpa prolifera suppress fat accumulation." Journal of Applied Phycology 32, no. 6 (October 15, 2020): 4299–307. http://dx.doi.org/10.1007/s10811-020-02249-3.
Full textParreira, Filipe, Begoña Martínez-Crego, Carlos Manuel Lourenço Afonso, Margarida Machado, Frederico Oliveira, Jorge Manuel dos Santos Gonçalves, and Rui Santos. "Biodiversity consequences of Caulerpa prolifera takeover of a coastal lagoon." Estuarine, Coastal and Shelf Science 255 (July 2021): 107344. http://dx.doi.org/10.1016/j.ecss.2021.107344.
Full textDissertations / Theses on the topic "Caulerpa prolifera"
Gibson, Jennifer A. "Community Composition of Crustaceans and Gastropods on Caulerpa prolifera, Halodule wrightii and Thalassia testudinum." [Tampa, Fla.] : University of South Florida, 2007. http://purl.fcla.edu/usf/dc/et/SFE0002001.
Full textFécourt, Fabien Pale Patrick. "Le motif 1,3-enyne: un motif polyvalent Synthèse de métabolites issus des algues Caulerpa taxifolia et prolifera - synthèse d'époxyallenynol /." Strasbourg : Université Louis Pasteur, 2007. http://eprints-scd-ulp.u-strasbg.fr:8080/716/01/FECOURT2006.pdf.
Full textFécourt, Fabien. "Le motif 1,3-enyne: un motif polyvalent : Synthèse de métabolites issus des algues Caulerpa taxifolia et prolifera - synthèse d'époxyallenynol." Université Louis Pasteur (Strasbourg) (1971-2008), 2006. https://publication-theses.unistra.fr/public/theses_doctorat/2006/FECOURT_Fabien_2006.pdf.
Full textC?mara, Rafael Barros Gomes da. "Extra??o, caracteriza??o e prospec??o de atividades farmacol?gicas de polissacar?deos sulfatados da macroalga verde Caulerpa prolifera." Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015. http://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/20580.
Full textApproved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-06-02T23:03:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RafaelBarrosGomesDaCamara_TESE.pdf: 5185586 bytes, checksum: ac9f52b2d0105b2f8e729ae0d148ebaa (MD5)
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Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES)
O presente estudo teve como objetivo extrair, caracterizar e realizar uma an?lise prospectiva de atividades farmacol?gicas de polissacar?deos sulfatados da macroalga verde Caulerpa prolifera. Sete fra??es (CP-0.3/CP-0.5/CP-0.7/CP-0.9/CP-1.1/CP-1.5/CP-2.0) foram obtidas de C. prolifera por prote?lise alcalina seguida de precipita??o sequencial em acetona. As an?lises f?sico-qu?micas indicaram que C. prolifera sintetiza diferentes popula??es de heteropolissacar?deos sulfatados. Na an?lise da atividade anticoagulante, todas as fra??es, exceto CP-0.3, apresentaram influ?ncia sobre a via intr?nseca da coagula??o. Todas as fra??es apresentaram atividade antioxidante em 6 ensaios diferentes, sendo mais pronunciadas no teste de sequestro de per?xido de hidrog?nio, com destaque para CP-0.3, CP-0.7 e CP-0.9 (quando se obteve at? 61% de sequestro), no teste de quela??o f?rrica (com destaque para CP-0.9, com 56% de quela??o) e no teste de quela??o c?prica (com destaque para CP-2.0, com quela??o de 78%). Com rela??o a a??o imunomoduladora, a presen?a de CP-0.3, CP-0.7 e CP-0.9 promoveu aumento da produ??o de ?xido n?trico (ON) em macr?fagos em at? 48, 142 e 163 vezes, respectivamente. De maneira oposta, a s?ntese de ON caiu em 73% quando macr?fagos ativados por LPS foram incubados concomitantemente com CP-2. A atividade anti-adipog?nica das fra??es tamb?m foi avaliada e o destaque ficou com CP-1.5, na presen?a desta fra??o (0,2 mg/mL) a diferencia??o de pr?-adip?citos (3T3-L1) em adip?citos foi reduzida em 60%. Vale salientar, que a viabilidade das c?lulas 3T3-L1 n?o foi afetada pela presen?a de CP-1.5. O que n?o ocorreu com c?lulas de c?ncer cervical humano (HeLa) e de adenocarcinoma renal humano (786-0), j? que a viabilidade dessas c?lulas caiu quando elas foram expostas as fra??es, o destaque foi para a redu??o da viabilidade em torno de 55% quando as c?lulas HeLa foram incubadas com CP-0.3, CP-0.5 e CP-0.9. J? com 786-0, o melhor resultado encontrado foi com o uso da fra??o CP-1.5, quando se obteve uma redu??o de ~75% da viabilidade celular. N?o se identificou atividade leishmanicida ou microbicida contra a Klebsiella pneumoniae Carbapenemase (KPC) com ao se testar as fra??es contra estes organismos. No entanto, a prolifera??o de Staphylococcus epidermidis foi diminu?da em 30% na presen?a de CP-1.5. Outro resultado relevante, foi a observa??o de que a forma??o de cristais de oxalato c?lcio na presen?a das fra??es era alterada. Destaca-se CP-0.3, CP-0.5 e CP-1.1, j? que na presen?a dessas fra??es identificou-se apenas a forma??o de cristais dihidratados e de tamanho m?dio 80% menor do que aquele verificado no grupo controle. Dados oriundos da avalia??o do potencial zeta dos cristais formados na presen?a das fra??es e da avalia??o de imagens de microscopia confocal de cristais formados na presen?a das fra??es marcadas fluorescentemente levaram a hip?tese de que os polissacar?deos presentes nas fra??es interagem com o c?lcio da rede cristalina e isso afeta o crescimento e a morfologia dos cristais formados. Os resultados aqui descritos levam a sugest?o de os principais agentes respons?veis pelas atividades observadas com as fra??es seriam os polissacar?deos sulfatados, portanto passos posteriores de purifica??o desses pol?meros, bem como a investiga??o de seus mecanismos de a??o devem ser investigados. Por fim, os dados aqui obtidos levam a observa??o de que as fra??es ricas em polissacar?deos obtidas da alga C. prolifera apresentam um potencial multiterap?utico por serem anticoagulantes, antioxidantes, imunomoduladores, citot?xicas contra c?lulas tumorais, anti-adipogenicos, antibacterianas e alterarem a forma??o de cristais de oxalato de c?lcio.
This study aimed to extract, characterize and conduct a prospective analysis of pharmacological activities of sulfated polysaccharides from green seaweed Caulerpa prolifera. Seven fractions (CP-0.3/CP-0.5/CP-0.7/CP-0.9/CP-1.1/CP-1.5/CP-2.0) were obtained from C. prolifera by alkaline proteolysis followed by sequential precipitation in acetone. The physicochemical analyzes indicated that C. prolifera synthesizes a homogalactan (CP-0.9) and different populations of sulfated heteropolysaccharides. In the analysis of anticoagulant activity, all fractions except CP-0.3, influenced the intrinsic coagulation pathway. All fractions showed antioxidant activity in six different assays being more pronounced in hydrogen peroxide scavenging assay, especially CP-0.3, CP-0.7 and CP-0.9 (which obtained 61% of hydrogen peroxide scavenging), in ferric chelation assay (especially CP-0.9 with 56% chelation) and cupric chelation assay (especially CP-2.0 with 78% chelation). With respect to immunomodulatory activity, the presence of CP-0.3, CP-0.7 and CP-0.9 showed an immunogenic potential, increasing the production of nitric oxide (NO) by 48, 142 and 163 times, respectively. Conversely, the NO synthesis fell 73% after the activation of macrophages by LPS, incubated concurrently with CP-2.0. The anti-adipogenic activity of the fractions was also evaluated and CP-1.5 was able to reduce the differentiation of pre-adipocytes (3T3-L1) into adipocytes by 60%, without affecting the cell viability. The fractions CP-0.3, CP-0.5 and CP-0.9 reduced the viability of the HeLa cells (human cervical adenocarcinoma) by 55% and CP-1.5 reduced the viability of the 786-0 cells (human renal adenocarcinoma) by 75%. Leishmanicidal activity and microbicide effect against Carbapenem-resistant Klebsiella pneumoniae (KPC) have not been identified. However, the viability of Staphylococcus epidermidis was reduced by 23.8% in the presence of CP -1.5. All fractions were able to change the formation of calcium oxalate crystals. CP-0.3, CP-0.5 and CP-1.1 only promoted the formation of COD type crystals with a very small size (1 ?m). Confocal microscopy and zeta potential data of crystals formed in the presence of the samples showed that the polysaccharides present in the fractions must interact with calcium ions present throughout the crystal lattice, affecting the growth and morphology of crystals The results described herein indicate that the fractions rich in polysaccharides obtained from the green seaweed C. prolifera present a multi therapeutic potential, and subsequent purification steps, as well as research on the mechanisms of action by which these polymers act should be investigated.
Tamai, Stefano. "Effect of in situ eutrophication on carbon metabolism and DOC fluxes in benthic coastal communities of Cymodocea nodosa and Caulerpa prolifera in the Bay of Cádiz." Master's thesis, Alma Mater Studiorum - Università di Bologna, 2017.
Find full textHofman, Jan Dirk. "Compared physiological performances of Caulerpa prolifera and native seagrasses of Ria Formosa." Master's thesis, 2019. http://hdl.handle.net/10400.1/15077.
Full textErvas marinhas são plantas angiospérmicas adaptadas ao ambiente marinho que formam pradarias extensivas em zonas costeiras a nível mundial, com exceção dos polos. Estas pradarias formam um habitat complexo e diverso, apresentando uma alta produtividade e prestando serviços ecossistémicos importantes, como o sequestro e armazenamento de carbono, reciclagem de nutrientes e proteção costeira. No entanto, apesar da sua importância, são um dos habitats marinhos mais ameaçados. A maior causa de perda de pradarias de ervas marinhas é a atividade antropogénica. Dragagens, eutrofização, descargas de nutrientes e desenvolvimento costeiro são exemplos de atividades que diminuem a qualidade da água e afetam diretamente as pradarias. Além disso, ocorrem também perdas naturais das pradarias, por exemplo, pela competição com outros macrófitos, como é o caso das algas que podem ocupar o mesmo espaço e utilizar os mesmos recursos. A sua colonização pode afetar não só o ecossistema, mas também a abundancia de espécies endémicas e a sua diversidade. Diferentes macroalgas verdes já provaram ter um elevado potencial invasor, entre as quais se destingem espécies do género Caulerpa. Este género inclui algumas das algas mais invasoras conhecidas atualmente. Caulerpa taxifolia e Caulerpa racemosa são alguns exemplos de algas que invadiram o Mar Mediterrâneo e que afetaram negativamente várias pradarias de ervas marinhas. Além de competirem por recursos como nutrientes e luz, competem também pelo mesmo substrato, previamente ocupado com ervas marinhas, não permitindo que elas recuperem. Fisiologicamente, ervas marinhas e algas, mais especificamente do género Caulerpa, são limitadas pela luz. As primeiras apresentam uma maior necessidade de luz, mas isso não impede que várias espécies tenham capacidade de sobreviver quando a irradiância é baixa. Vários mecanismos de defesa, que variam de espécie para espécie, determinam a sua resiliência a estas condições. Por outro lado, a exposição a luz excessiva também pode ser prejudicial para as plantas, nomeadamente induzindo stress foto-oxidativo. Para defesa contra o excesso de luz (fotoproteção), as plantas possuem pigmentos secundários, os carotenóides, capazes de transformar o sistema de captura de luz num sistema de dissipação de energia excessiva na forma de calor. O género Caulerpa não só apresenta uma elevada plasticidade a nível morfológico mas também ao nível dos seus pigmentos. Tal como as ervas, as algas possuem carotenóides capazes de dissipar energia excessiva. Além disso, a sua capacidade para tolerar altas intensidades de luz depende dos nutrientes disponíveis, que podem obter não só da coluna de água, mas também do sedimento, havendo assim competição entre as ervas marinhas e as algas em ambos os meios. Com o aparecimento da Caulerpa prolifera em zonas menos profundas da Ria Formosa, onde ocorrem três das quatro espécies de ervas marinhas a nível Europeu, surge a necessidade de perceber o seu funcionamento fisiológico comparativamente com as ervas e avaliar o potencial para interações fisiológicas. Para tal, analisou-se a performance circadiana de Zostera marina, Cymodocea nodosa e C. prolifera ao longo de um ciclo de 48 horas numa sistema seminatural. Foram medidos parâmetros relacionados com a fluorescência da clorofila a, medindo a eficiência quântica e recolhendo amostras para analise bioquímica. Numa outra experiência, para estudar possíveis consequências da interação entre ervas e algas, Z. marina e C. prolifera foram recolhidas no campo e plantadas em tanques, quer individualmente quer em conjunto, em cinco replicados, recebendo sempre a mesma intensidade de luz com um fotoperíodo de treze horas, durante quatro semanas. Após as quatro semanas, foi avaliada a resposta da fotossíntese à luz de curvas em ambas as espécies e recolhidas amostras para posterior analise bioquímica. Foram analisados os conteúdos em açúcares solúveis e amido, proteína solúvel, compostos adenilados e pigmentos fotossintéticos nas três espécies. Os açúcares e amido foram analisados pelo método fenol-sulfúrico e as proteínas solúveis pelo método de Bradford. Os compostos adenilados foram analisados por cromatografia liquida de alta eficiência (HPLC). Os pigmentos fotossintéticos foram analisados primeiro por espectrofotometria para identificar concentrações de clorofila, complementando com cromatografia (HPLC) para a identificação dos carotenoides. As ervas apresentaram níveis de eficiência quântica real e potencial e dissipação de energia sob a forma de calor mais elevadas comparativamente com a alga, e índices de desepoxidaçao dos pigmentos do ciclo das xantofilas mais elevados, mostrando estar mais protegidas contra intensidades de luz mais elevadas. C. prolifera, pelo contrário, apresentou uma resposta típica de espécies adaptadas a baixas intensidades de luz, com razões de clorofila a/b mais baixas do que as ervas e índices de desepoxidação do ciclo das xantofilas muito baixos. Apresentou ainda taxas fotossintéticas ligeiramente mais baixas, uma taxa de respiração mais elevada e uma maior resposta foto-inibitória a intensidade de luz mais alta, comparado a Z. marina. O conteúdo de açúcar solúvel da alga foi significativamente mais baixo do que o das ervas, enquanto que as suas reservas de amido foram muito mais elevadas, revelando um regime de utilização de hidratos de carbono bastante distinto. A interação de Z. marina com C. prolifera não mostrou ter influência nas capacidades fotossintéticas e teores de pigmentos fotossintéticos de ambas as espécies. No entanto, verificou-se um esgotamento das reservas de amido nos rizomas de Z. marina. Uma vez que não foram observadas alterações nas taxas de respiração, colocamos a hipótese que os hidratos de carbono foram utlizadas como base para síntese de moléculas com funções alelopáticas. Desta forma, a alga parece induzir um efeito fisiológico nesta erva marinha, ao nível da utilização dos hidratos de carbono. Esta é a primeira vez que é reportado um efeito fisiológico deste tipo. Apesar de apresentar adaptações para ambientes de baixa intensidade luminosa, o avanço observado de C. prolifera em zonas menos profundas da Ria Formosa pode estar relacionado com a sua plasticidade morfológica e a sua resistência a intensidades mais elevadas desde que os nutrientes não são o fator limitante. Este estudo apresenta uma introdução às diferenças fotofisiológicas entre C. prolifera e as ervas marinhas nativas da Ria Formosa, mas deverá ser completado eventualmente com uma análise sazonal e de crescimento, para uma compreensão mais detalhada de como a C. prolifera interage com as ervas marinhas, tanto a nível ecológico como também a nível bioquímico.
Parreira, Filipe Biscaia Gonçalves. "Effects of the seaweed Caulerpa prolifera establishment on the biodiversity of Ria Formosa Lagoon." Master's thesis, 2018. http://hdl.handle.net/10400.1/12366.
Full textCaulerpa prolifera (Forsskål) J. V. Lamouroux é uma alga verde oportunista que se está a estabelecer nas áreas não vegetadas da Ria Formosa, por vezes em áreas previamente colonizadas por comunidades de ervas marinhas. Esta alga tem uma grande capacidade de propagação e vantagem competitiva relativamente a outras macrófitas proveniente da sua reprodução através do alongamento do estolho e de fragmentação, da produção de metabolitos que impedem a herbivoria e da sua capacidade de prevalecer em áreas enriquecidas em nutrientes, fraca renovação de água e elevada turvação. A Ria Formosa é um sistema lagunar costeiro que cobre 55km ao largo da costa sul de Portugal, lugar para um vasto conjunto de atividades comerciais e de lazer. Atividades como estas, são suportadas na zona subtidal por importantes comunidades de ervas marinhas que se colocam entre os ecossistemas mais valiosos na Terra. Os fundos deste sistema lagunar são maioritariamente caracterizados por áreas não vegetadas, pradarias de ervas marinhas e de C. prolifera. Ao longo de mais de 170 anos, desde que a existência desta alga foi primeiro relatada na Ria Formosa, os seus efeitos na biodiversidade nunca foram estudados. Plantas hospedeiras (e.g. ervas e algas marinhas) são conhecidas pela sua capacidade de providenciar habitat para muitas espécies e assim influenciar a agregação de fauna e a biodiversidade. Têm sido feitas associações entre a cobertura vegetal e a fauna associada onde os habitats não vegetados estão regularmente associados a uma menor abundância e diversidade. Neste trabalho pretendemos compreender de que forma o estabelecimento de C. prolifera em zonas de sedimento afetam a biodiversidade da Ria Formosa. Para tal, comparamos aqui a associação de fauna e plantas entre os três habitats, um dominado por uma pradaria contínua de C. prolifera, um dominado por uma pradaria mista de Cymodocea nodosa e Zostera marina e uma área de fundo não vegetado. Avaliamos também a provisão de berçário e de espécies de interesse comercial de cada habitat. Abordamos aqui três questões principais: 1) A associação da fauna e plantas difere na abundância, biomassa, riqueza específica e diversidade entre habitats? 2) Os habitats diferem na associação da fauna de espécies de interesse comercial? E 3) diferem nas funções de berçário? Definimos três habitats-tipo (Sediment, Caulerpa e Seagrass) e três unidades de habitat (SED 1 – 3; CAUL 1 - 3; SG 1 - 3) para cada habitat-tipo. Foram utilizadas duas técnicas de recolha diferentes com espécies alvo específicas. Uma técnica (cores de PVC com um saco de rede) dedicada à coleta de material vegetal e macrofauna de mobilidade reduzida e fraca capacidade de dispersão (i.e. Gastropoda) e outra (arrasto de vara sem corrente) dedicada à coleta de macrofauna de maior mobilidade e capacidade de dispersão (i.e. Pisces). A abundância e biomassa resultantes das colheitas e triagens foram transformadas em valores por unidade de área e os dados das duas técnicas foram unificados. Os organismos foram separados em classes de tamanho e classificados em juvenis e não juvenis com base numa extensiva pesquisa bibliográfica e na opinião de especialistas. O interesse comercial foi também atribuído com base na publicação da DGRM (2018). Várias análises estatísticas foram executadas com o fim de entender as relações entre habitats e a contribuição da composição faunística para essas relações. Para a diversidade foi utilizado um dos índices mais comuns (Shannon & Wiener Index) que tem em conta não só a riqueza específica, mas também a abundância relativa de cada espécie. Foram encontradas diferenças diferenças estatísticas significativas na associação de fauna e plantas, funções de berçário e nas espécies de valor comercial. Os moluscos Bittium reticulatum e Loripes orbiculatus revelaram-se bons indicadores para as diferenças na associação de fauna e nas funções de berçário. O habitat Seagrass revelou os valores mais altos de riqueza específica e de funções de berçário (praticamente 50% da fauna coletada eram juvenis), enquanto que o Sedimento mostrou a maior abundância. A alta provisão de habitat para espécies de interesse comercial encontrada na Caulerpa deve-se maioritariamente ao abundante crustáceo Upogebia spp., (“rallo”) que é comummente utilizado como isco para a pesca. O habitat dominado pela alga oportunista revelou o menor número de associações específicas com apenas 20% do total de espécies com associações a um único habitat. Os restantes 80% estavam similarmente divididos entre Sediment e Seagrass. Os resultados foram consistentes a nível espacial sugerindo que a composição dos fundos tem um papel importante na agregação de fauna associada. Concluímos que o estabelecimento de C. prolifera em fundos não vegetados tem um efeito na abundância e diversidade da Ria Formosa. O habitat dominado por C. prolifera revelou-se o mais instável, sendo mais heterogéneo do que os restantes e com afinidades específicas muito inferiores que advêm de um habitat recente e de rápida propagação, limitando assim o tempo para as espécies se adaptarem. A rápida proliferação desta alga oportunista em áreas de sedimento não só tem o potencial para alterar as comunidades aí existentes, mas também inibe a progressão ou mesmo o repovoamento de comunidades de ervas marinhas. Comunidades estas largamente estudadas e caracterizadas como de grande importância para a biodiversidade e com importantes funções de berçário. Assim, o estabelecimento de C. prolifera tem o potencial para aumentar a diversidade numa área que foi previamente não vegetada, mas este aumento pode ter efeito negativo na medida em que põe em causa as associações específicas de espécies de áreas não vegetadas podendo oprimir importantes comunidades de ervas marinhas com potenciais consequências a longo prazo. Este estudo cobriu um intervalo de tempo curto deixando em aberto questões que devem ser abordadas em estudos futuros para uma melhor compreensão de como a proliferação desta alga oportunista está a afetar os ecossistemas em que se estabelece, em particular a Ria Formosa: Quais são as variações sazonais e anuais na estrutura das comunidades entre os três habitats? Quais são os efeitos a longo prazo que estas alterações na cobertura dos fundos terão na estrutura ecológica da Ria Formosa? Que efeitos terá limitação da progressão das comunidades de ervas marinhas, provocada por esta alga? A que taxa está C. prolifera a expandir-se na Ria Formosa?
Yadlin, Nufar. "Fish habitat preferences in Ria Formosa lagoon." Master's thesis, 2020. http://hdl.handle.net/10400.1/15118.
Full textCoastal lagoons support many fish species including of some valuable commercial fish species. Protecting coastal habitats is important to maintain the diversity of fish populations, thus it is important to asses relative important of the different habitats that those areas provide. Seagrasses are marine plants growing on sandy or muddy bottoms, they are highly productive habitat types, providing food and shelter for diverse invertebrates and fish assemblages. However, seagrass meadows have been experiencing widespread decline as they are sensitive to environmental stressors. Little is known about how these declines are affecting fish communities associated to seagrass habitats. Caulerpa seaweeds have expended in many areas outcompeting seagrass meadows. If seagrass meadows are replaced by seaweed the fish assemblages may be altered. In some studies fish assemblages in Caulerpa meadows were not significantly different then in seagrass beds. Thus, the role of macroalgae have received little attention and not many comparisons had been conducted. This study aims to investigate the relative importance of sand, Seagrass, and Caulerpa prolifera habitats, and provides insights regarding the effects of C. prolifera invasion over sand and seagrass habitats along the year, as habitats relative importance varied between seasons. Our results found Sand habitats significantly less diverse then the other two habitats, and seasonality changes in the fish abundance and diversity were not significantly affected by the habitat type. Summer had the highest juvenile abundance in all habitats. Although seagrass was the richest and most abundant habitat, differences were not significant. Moreover, our results showed that most species can utilize all 3 habitat types, and that nursery value changes along the year, especially in sand habitat. Our results showed high variability between replicates which probably affected the significance of the results. Therefore more research must be performed to obtain accurate results regarding nurseries and the relative importance of different habitats.