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Journal articles on the topic 'Comentário bíblico'

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PARMEGIANI, RAQUEL DE FÁTIMA. "Quem é Digno de Abrir os Selos? O Comentário Bíblico como gênero de escrita na Alta Idade Média * Who is Worthy to Open the Seals? The Bible Commentary as written genres in The High Middle Ages." História e Cultura 2, no. 3 (February 4, 2014): 332. http://dx.doi.org/10.18223/hiscult.v2i3.1109.

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Abstract:
<p><strong>Resumo:</strong> Neste trabalho, temos como proposta refletir sobre o processo de construção da relação entre texto bíblico e seus comentadores na Alta Idade Média. Nosso objetivo é pensar esta <em>escritura</em> na sua historicidade, ou seja, seus usos sociais e suas possibilidades de leitura. Para tanto, partiremos da análise do Comentário ao Apocalipse do Africano Ticônio (cerca de 328), um dos primeiros autores a analisar este livro, e do seu trabalho <em>Liber Regylarum</em>, no qual propõe sete preceitos a partir dos quais os textos bíblicos deveriam ser interpretados. Embora este autor tenha sido considerado herético pela Igreja Romana, o uso das suas regras ganhou um reconhecido lugar entre os comentaristas bíblicos na Idade Média, o que pode ser percebido na obra de autores cristãos como Santo Agostinho, São Jeronimo, Cesário de Arlés, Beda e Beato de Liébana.</p><p><strong>Palavras-chave</strong>: Comentário Bíblico – Práticas de leitura – Cristianismo Medieval.</p><p> </p><p><strong>Abstract</strong>: In this paper, we will try to reflect how the relationship between the biblical text and its commentators is building in the High Middle Ages. Our aim is to think this scripture in its historicity, that is, its social uses and possibilities of reading. For this, we begin with the analysis of the Tyconius’ Commentary on the Apocalypse (about 328), one of the first authors to analyze this book and your work entitled <em>Liber Regylarum</em>, in which he proposes seven principles according to which the biblical texts should be interpreted. Although this author has been considered heretical by the Roman Church, the use of these rules has gained a recognized place among the bible commentators in the Middle Ages, as we can see in the works of Christian writers such as St. Augustine, St. Jerome, Caesarius of Arles, Beda and Beatus of Liebana.</p><p><strong>Keywords:</strong> Bible Commentary – Reading practices – Medieval Christianity.</p>
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Brechó da Silva, Nelson Maria. "A perspectiva moderna da hermenêutica dialógica de Gadamer: principais contribuições à hermenêutica bíblica." Caminhando 26, no. 1 (May 14, 2021): e021010. http://dx.doi.org/10.15603/2176-3828/caminhando.v26ne021010.

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Abstract:
Este artigo almeja apresentar a hermenêutica contemporânea de Gadamer a partir da hipótese da linguisticidade (Sprachlichkeit) como compreensão dialógica. A hermenêutica está num processo de construção incessantemente e, sobretudo, de forma não harmônica com a tradição. Assim, deseja-se, com o apoio do comentário de Bleicher, considerar que a ciência e a técnica se desenvolvem por meio da previsibilidade, ao passo que a hermenêutica procura desvendar o não dito, ou seja, a imprevisibilidade, de sorte que a ciência e a técnica são um tipo de saber, que não é absoluto. Com efeito, esta visão dialógica envolve a fusão de horizontes capaz de permitir, no âmbito da hermenêutica bíblica, a análise dos efeitos do texto sagrado na sua comunidade, bem como nas pequenas comunidades atuais e nos grupos de pesquisa em Ciências da Religião e de Teologia, que procuram se dedicar ao estudo bíblico. Nesse sentido, ilustra-se como exemplo de aplicação algumas passagens de Cântico dos Cânticos.
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Brechó da Silva, Nelson Maria. "A perspectiva moderna da hermenêutica dialógica de Gadamer: principais contribuições à hermenêutica bíblica." Caminhando 26, no. 1 (May 14, 2021): 1–19. http://dx.doi.org/10.15603/2176-3828/caminhando.v26n1p1-19.

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Abstract:
Este artigo almeja apresentar a hermenêutica contemporânea de Gadamer a partir da hipótese da linguisticidade (Sprachlichkeit) como compreensão dialógica. A hermenêutica está num processo de construção incessantemente e, sobretudo, de forma não harmônica com a tradição. Assim, deseja-se, com o apoio do comentário de Bleicher, considerar que a ciência e a técnica se desenvolvem por meio da previsibilidade, ao passo que a hermenêutica procura desvendar o não dito, ou seja, a imprevisibilidade, de sorte que a ciência e a técnica são um tipo de saber, que não é absoluto. Com efeito, esta visão dialógica envolve a fusão de horizontes capaz de permitir, no âmbito da hermenêutica bíblica, a análise dos efeitos do texto sagrado na sua comunidade, bem como nas pequenas comunidades atuais e nos grupos de pesquisa em Ciências da Religião e de Teologia, que procuram se dedicar ao estudo bíblico. Nesse sentido, ilustra-se como exemplo de aplicação algumas passagens de Cântico dos Cânticos.
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Alcântara, Marcos, and Anderson Costa Pereira. "“Viu-o e moveu-se de compaixão”." Revista Teopraxis 38, no. 130 (June 23, 2021): 51–61. http://dx.doi.org/10.52451/teopraxis.v38i130.49.

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Abstract:
O artigo apresenta um breve estudo hermenêutico-teológico da parábola do bom samaritano, narrada somente pelo evangelista Lucas (cf. Lc 10,25-37). Apresenta, de maneira sucinta, uma visão geral do Evangelho segundo Lucas, seguindo alguns passos metodológicos que ajudam na compreensão do texto bíblico. Em seguida, contextualiza a referida perícope dentro do Evangelho, apresentando um comentário que ajuda na compreensão do texto. Por fim, labora-se algumas conclusões que ajudam o leitor a refletir sobre a atualidade da parábola.
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Chwarts, Suzana. "Família e clã nas narrativas patriarcais e na literatura profética: um breve comentário." Cadernos de Língua e Literatura Hebraica, no. 14 (December 26, 2016): 126–40. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2317-8051.cllh.2016.125036.

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Abstract:
Este artigo busca destacar, através de análise estrutural e de terminologias específicas do original hebraico, questões de gênero na criação do homem e da mulher, assim como seus papeis como esposo e esposa, pai e mãe na família nuclear e estendida, como exemplificado nas narrativas patriarcais e na Torá. São analisados os processos que envolvem a conformação do beit av bíblico e do clã, bem como os princípios subjacentes a sua estrutura, como a linhagem patrilinear, a sucessão agnática e suas dinâmicas específicas – a segmentação das linhagens e casamentos endogâmicos. O código clânico da vingança e resgate são apresentados a fim de se contextualizar o emprego da instituição do goel pelos profetas de Israel – suas relações de parentesco e atribuições – na formação de sua teologia da Salvação. Baseados nas obrigações inalienáveis do goel para com seu clã, os profetas instilaram, com sucesso, no povo de Judá a certeza de que Deus os redimirá do sofrimento e das tribulações.
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Chwarts, Suzana. "Família e clã nas narrativas patriarcais e na literatura profética: um breve comentário." Cadernos de Língua e Literatura Hebraica, no. 14 (December 26, 2016): 126. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2179-0892.cllh.2016.125036.

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Abstract:
Este artigo busca destacar, através de análise estrutural e de terminologias específicas do original hebraico, questões de gênero na criação do homem e da mulher, assim como seus papeis como esposo e esposa, pai e mãe na família nuclear e estendida, como exemplificado nas narrativas patriarcais e na Torá. São analisados os processos que envolvem a conformação do beit av bíblico e do clã, bem como os princípios subjacentes a sua estrutura, como a linhagem patrilinear, a sucessão agnática e suas dinâmicas específicas – a segmentação das linhagens e casamentos endogâmicos. O código clânico da vingança e resgate são apresentados a fim de se contextualizar o emprego da instituição do goel pelos profetas de Israel – suas relações de parentesco e atribuições – na formação de sua teologia da Salvação. Baseados nas obrigações inalienáveis do goel para com seu clã, os profetas instilaram, com sucesso, no povo de Judá a certeza de que Deus os redimirá do sofrimento e das tribulações.
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Cantarela, Antonio Geraldo. "TRADUÇÃO DE TEXTOS BÍBLICOS PARA A LINGUAGEM POPULAR: A EXPERIÊNCIA DO CENTRO BÍBLICO DE BELO HORIZONTE." Perspectiva Teológica 52, no. 1 (June 3, 2020): 115. http://dx.doi.org/10.20911/21768757v52n1p115/2020.

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Abstract:
Este artigo aborda algumas questões relacionadas à tradução de textos bíblicos para a linguagem popular. Tem como pano de fundo a experiência de leitura da Bíblia em Círculos Bíblicos e Comunidades Eclesiais de Base, no Brasil, nos anos 80 do século XX. Remete, em linhas gerais, à experiência de produção de subsídios bíblicos por uma equipe conhecida então como Centro Bíblico de Belo Horizonte. Objetiva-se aqui destacar, de modo particular, algumas preocupações e alguns pressupostos levados em conta por aquela equipe na tradução dos textos bíblicos, bem como apresentar, com pequenos comentários, alguns resultados do trabalho de tradução. Este texto foi construído metodologicamente como memorial crítico daquela experiência pastoral, respaldado na leitura de subsídios então publicados. Além de considerações gerais sobre o trabalho de tradução popular da Bíblia, o ensaio traz a tradução de excertos de algumas passagens da Bíblia, inclusive nos formatos de salmo alfabético, quadra e cordel.
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Gonzaga, Waldecir, and José Mirabeau Paes Barreto Neto. "Pastores que pastorearão: Uma análise retórica de Jeremias 23,1-4." REFLEXUS - Revista Semestral de Teologia e Ciências das Religiões 18, no. 1 (June 30, 2024): 11–26. http://dx.doi.org/10.20890/reflexus.v18i1.2813.

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Abstract:
O presente estudo realiza uma análise exegética da perícope de Jr 23,1-4, baseada no Texto Massorético, de acordo com o texto do Códice Leningradense, disponibilizado através da edição crítica da Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). Jeremias, um profeta do tempo do Exílio, é de grande importância para se entender a relação entre Deus e seu povo no contesto do Exílio Babilônico. Tem presente o valor da manutenção da fé judaica em lugares distantes da pátria, por meio da fidelidade à Aliança, que deve ser mantida e renovada a todos instante, não a partir do externo, mas sim, a partir do coração e com gestos cotidianos concretos (Jr 31,1-4), desde o nascer ao pôr do sol. Neste sentido, a perícope de Jr 23,1-4 indica a preocupação e a ação de Deus voltadas com o cuidado e pastoreio de seu povo. Para tanto, Deus quer renovar sua Aliança com seu povo, mas quer escrevê-la não mais em pedras, mas sim no coração dos filhos das casas de Israel e de Judá. Como instrumental metodológico para análise de Jr 23,1-4, emprega-se o método da Análise Retórica Bíblica Semítica, segundo os postulados de Roland Meynet, apresentando segmentação e tradução, análise crítica e comentário exegético-teológico do texto bíblico, procurando igualmente apresentar uma mensagem teológica para os filhos de Deus hoje, em meio aos muitos exílios e desafios vividos cotidianamente, onde quer que cada um se encontre, mas sempre chamado a viver a Aliança do Senhor, o qual é o verdadeiro Pastor de seu povo.
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Oliveira Silva, Judson Daniel. "A lembrança e a fidelidade de Deus para com seu povo." Colloquium: Revista Multidisciplinar de Teologia 8, no. 1 (September 19, 2023): 42–59. http://dx.doi.org/10.58882/cllq.v8i1.135.

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Abstract:
Aborda uma Teologia Bíblica do livro de Zacarias. Tem como objetivo principal analisar o livro de Zacarias à luz do seu contexto histórico para compreendê-lo cronologicamente, contextualmente e teologicamente. Para tanto, empreendeu-se pesquisa bibliográfica em obras de exegese e Teologia do texto bíblico. Os resultados alcançados apresentam comentários que contribuem para o entendimento do cenário histórico e cultural do livro, possibilitando a contextualização e significado das profecias preditivas presentes no texto, apontando para o fato de que Deus não apenas se lembra, como também se mantém fiel, às Suas promessas concernentes ao Reino de Israel.
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De Andrade, João Ernesto Patrício Carvalho. ""Acrescentai à vossa fé a virtude"." Revista Summae Sapientiae 6, no. 1 (July 24, 2023): 71–110. http://dx.doi.org/10.53021/summaesapientiae.v6i1.110.

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Abstract:
O presente estudo visa introduzir à comunidade cristã um modelo teórico e prático de vida cristã baseada no ensino neotestamentário sobre caráter e virtude, dada a confusão moral que tem tomado espaço no cristianismo ocidental. After you believe, obra de N. T. Wright, foi a referência teórica básica, aliada de análise de textos bíblicos importantes sobre caráter realizada por meio de consulta a comentários bíblicos, além de outros autores sobre os quais o trabalho se apoiou – tudo no intuito de extrair o ensino bíblico de uma ética baseada no caráter. Fundamentou-se o conceito escriturístico de caráter, então apresentou-se o modelo aristotélico e o estoico de ética das virtudes e o modelo neotestamentário, o que foi seguido da comparação entre as três propostas. Assim, seguiu-se a apresentação de ensinos práticos das Escrituras a respeito do modo como se desenvolve o caráter cristão: pela orientação dos mandamentos de Deus, pela identificação das falhas ainda existentes, pela renovação da mente e pela inserção do crente em um contexto propício à formação das virtudes de Cristo em seu coração.
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Markl, Dominik. "O que os biblistas podem aprender de Jerônimo: dezesseis séculos após seu falecimento." Revista de Cultura Teológica, no. 97 (December 22, 2020): 11–21. http://dx.doi.org/10.23925/rct.i97.50989.

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Abstract:
Jerônimo foi um dos mais influentes estudiosos da Bíblia na história do cristianismo, e o primeiro a traduzir a maioria dos livros do cânon bíblico. Por mais de um milênio, sua tradução latina tornou-se a amplamente aceita versão da “Vulgata” no cristianismo ocidental. Já durante sua vida, os trabalhos exegéticos de Jerônimo foram usados por proeminentes figuras como Agostinho de Hipona. Durante todo o período medieval e no início da modernidade, Jerônimo foi retratado como um ótimo exemplo de formação ascética. Com Ambrósio, Agostinho e Gregório, foi venerado como um dos grandes doutores da Igreja latina, e confirmado pelo Papa Bonifácio VIII em 1295. Mesmo hoje, um dos mais amplamente divulgados comentários, em volume único, sobre a Bíblia é intitulado The Jerome Biblical Commentary. Qual a chave do sucesso de Jerônimo? A seguir, explorarei alguns aspectos de sua vida e formação que, mutatis mutandis, ainda podem servir como modelo para biblistas de hoje.
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Lima, Anderson De Oliveira. "A bíblia de Lourenço: uma bíblia laica." Reflexão 43, no. 2 (May 10, 2019): 311. http://dx.doi.org/10.24220/2447-6803v43n2a4244.

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Abstract:
O artigo apresenta uma análise do primeiro volume da Bíblia de Lourenço, obra que é uma nova tradução dos textos bíblicos que estão sendo traduzidos desde o grego para a língua portuguesa por Frederico Lourenço. A obra completa será divulgada em seis volumes, dois com o Novo Testamento, que os leitores da Bíblia já conhecem, e quatro com os livros que compõem a Septuaginta; mas até a produção deste artigo apenas o primeiro dos seis volumes havia sido lançado no Brasil. O interesse por essa nova versão é que ela é vista como uma Bíblia laica, mais apropriada para quem quer ler a Bíblia como literatura e não como texto sagrado, ou seja, uma rara Bíblia secular que não está tão fortemente marcada por uma mediação religiosa. O que se analisa nas próximas páginas é a tradução com suas peculiaridades e os paratextos incluídos nesta versão; ao final o leitor encontrará alinda alguns comentários sobre outro título de Lourenço (intitulado “O livro aberto: leituras da Bíblia”), um livro em que a leitura empreendida ajuda a compreender os pressupostos que regem seu trabalho como tradutor.
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Gonzaga, Waldecir. "estrutura literária da Carta aos Gálatas à luz da Análise Retórica Bíblica Semítica." Revista Brasileira de Interpretação Bíblica 2, no. 3 (July 25, 2021): 9–41. http://dx.doi.org/10.46859/pucrio.acad.rebiblica.2596-2922.2021v2n3p9.

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Abstract:
A Carta aos Gálatas, pelo seu conteúdo, tem sido intitulada por vários autores como a Magna Charta Libertatis Christianae. Sempre foi objeto de muitos comentários. Trata-se de uma das cartas paulinas mais bem aceitas pelas diversas tradições cristãs. Inclusive, foi tomada como “modelo” para as demais cartas (Marcião) e chamada de “muito amada” (Lutero). Trata-se de uma carta aceita como autenticamente paulina por católicos, ortodoxos e protestantes, sobrevivendo, inclusive, às críticas da escola de Tubinga. O presente artigo objetiva delimitar a estrutura da Carta aos Gálatas, à luz da Análise Retórica Bíblica Semítica. Esta não é uma tarefa tão fácil. Pelo contrário, trata-se de uma tarefa desafiadora e bastante árdua. Já feita por muitos, e cada um com conclusões diferentes, a nossa, com certeza, não tem a pretensão de esgotar a temática, mas, sim, de oferecer uma colaboração no campo das estruturas dos textos bíblicos, escritos sem indicação de capítulos e versículos. Trata-se de estabelecer onde começa e onde termina cada perícope dentro de cada sequência e do inteiro livro. Para tanto, seguiremos as regras do Método da Análise Retórica Bíblica Semítica, identificando os níveis e figuras de composição de nossa carta.
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Beato, Sofia Cardetas. "O ensino do Hebraico em Portugal e o seu lugar na humanitas universitária." Revista de História da Sociedade e da Cultura 20 (December 31, 2020): 381–95. http://dx.doi.org/10.14195/1645-2259_20_18.

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Abstract:
O estudo científico da Bíblia pelos demais católicos no século XVI começou a fazer-se à base das línguas de origem - o cultivo do hebraico, por se tornar indispensável à exegese, é um notável exemplo de como as Humanidades floresceram em Portugal.Pretendemos averiguar esse sucesso: se ele se deveu ao método histórico-filológico, de onde provinha a formação dos mestres de Hebraico e a relevância da sua produção científica. Ingressados nas ordens religiosas reformadas ou recém-criadas em Trento, elaboraram vários comentários com base na semântica hebraica. Alguns deles, nomeadamente Jerónimo de Azambuja, foram chamados a Trento para revisões da tradução do texto bíblico. O declínio do ensino do Hebraico (bem como outras disciplinas auxiliares da exegese) e a pobre existência de conhecedores do “idioma santo” no século seguinte fez descurar a investigação rigorosa do texto sagrado internacionalmente, não voltando Portugal e a alma mater conimbricensis àquele grande fenómeno educativo da modernidade.
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Mutz, Márcio Vergílio, and Laude Erandi Brandenburg. "Disciplina eclesiástica na igreja do novo testamento." Cuadernos de Educación y Desarrollo 15, no. 9 (September 27, 2023): 9689–710. http://dx.doi.org/10.55905/cuadv15n9-090.

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Abstract:
Apresento parte dos resultados de pesquisa realizada no Mestrado Profissional (Faculdades EST São Leopoldo-RS) que teve como objetivo analisar a disciplina eclesiástica, sua fundamentação bíblica e aplicação na contemporaneidade. O recorte aqui selecionado diz respeito à compreensão da disciplina eclesiástica no cenário da igreja do Novo Testamento. O referencial teórico da pesquisa tem como fundamento diversos comentários bíblicos como Champlin (1982), Dorneles (2014), Carson (2010), Hendriksen (1998), Bonhoeffer (2016), Howard (2006), Keller (2015), Wiersbe (2008 e 2017) e outros. Como resultado apresento as seguintes conclusões: 1) A Disciplina Eclesiástica precisa ser uma manifestação de cuidado pelo cristão errante, com objetivo de conduzi-lo de volta à comunhão e à harmonia do corpo de Cristo. 2) A disciplina eclesiástica deve procurar estabelecer uma reação inicial e preventiva na vida da membresia, para evitar tragédias maiores que o pecado, quando desenfreado, inevitavelmente acarreta. 3) A disciplina eclesiástica deve preservar o testemunho da igreja visando a evangelização de novos fiéis. 4) A disciplina eclesiástica, precisa assumir um tom de discipulado para ter uma dimensão de cuidado, amor ao próximo e do amor à Cristo.
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Mariani, Ceci Maria Costa Baptista. "Espiritualidade para a construção de uma Ecologia Integral." Cadernos de Fé e Cultura 2, no. 1 (May 8, 2017): 13. http://dx.doi.org/10.24220/cfc.v2i1.3939.

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Abstract:
O foco dessa reflexão é a Carta Encíclica Laudato Si.’ do Papa Francisco, considerando especialmente o tópico em que aborda o tema da espiritualidade. O texto aqui apresentado é um comentário ao documento pontifício, realizado com o objetivo de explicitar as contribuições que as orientações ali encontradas têm oferecido para a construção de uma Ecologia Integral, frente à crise civilizacional que é o grande desafio contemporâneo. Com o apoio de metodologia bibliográfica exploratória, estruturamos o texto em três pontos: num primeiro ponto procuramos retomar o sentido de espírito e espiritualidade, termos não muito bem entendidos na atualidade; em seguida, buscamos trabalhar a compreensão de espiritualidade segundo a tradição cristã a partir de suas bases bíblicas; finalmente, tecemos nossos comentários à Encíclica Laudato Si’, focando as linhas propostas pelo Papa Francisco para uma espiritualidade que sirva a uma ecologia integral.Palavras-chave: Ecologia. Espiritualidade. Laudato Si’. Papa Francisco.
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Frederico Gurgel Calvet da Silveira, Carlos, and Thiago Cabrera. "O sentido literal na interpretação das Escrituras segundo Santo Tomás de Aquino." Revista Brasileira de Interpretação Bíblica 4, no. 8 (December 20, 2023): 543–60. http://dx.doi.org/10.46859/pucrio.acad.rebiblica.2596-2922.2023v4n8p543.

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Abstract:
O sentido literal como base da exegese bíblica medieval remonta a séculos anteriores a Tomás de Aquino. Ele é a base de outros três níveis de leitura bíblica que constituíam a tradição exegética medieval, a saber, o alegórico, o tropológico e o anagógico. Contudo, no século XIII, momento em que a teologia atinge seu estatuto de ciência, consoante o modelo aristotélico, é fundamental para Tomás repensar a exegese literal das Escrituras como fonte para o desenvolvimento da teologia. A partir do critério tomasiano de subalternância, as Escrituras, como a teologia em geral, são considerados saberes subalternados à ciência divina, enquanto a exegese bíblica, que procede por raciocínios prováveis, é subalternada à teologia, que procede por raciocínios demonstrativos. Por meio da investigação de textos de Tomás, sobretudo de seu comentário ao Livro de Jó, pode-se compreender que o sentido literal, que é o sentido histórico, ou da narrativa bíblica, não se constitui uma mera exposição da letra dos autores sagrados, mas implica uma leitura mais ampla, a ponto de se admitir que a metáfora e outros tropos, em seu primeiro significado, pertencem ao sentido literal. Por estas razões e outras razões conexas a Expositio Super Iob ad Litteram torna-se um modelo para o uso do sentido literal no período escolástico.
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Da Silva, Valmor da Silva, and Gustavo Augusto Da Silva. "Salmos e o Canto Cristão:." REFLEXUS - Revista Semestral de Teologia e Ciências das Religiões 16, no. 1 (July 4, 2022): 51–71. http://dx.doi.org/10.20890/reflexus.v16i1.2605.

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Abstract:
Resumo: Este artigo relaciona a salmodia bíblica e os comentários aos salmos que Agostinho de Hipona empreendeu entre os anos de 392 e 422, transmitidos na obra Enarrationes in Psalmos. Nessa obra, Agostinho interpreta os salmos a fim de instruir os fiéis em sua vida de fé, especialmente através do canto e da música. Por isso, o fio condutor da presente análise é a musicalidade, como expressão da oração em forma de poesia. A partir de bibliografia pertinente, são destacados os aspectos musicais nos salmos em geral, e na obra de Agostinho em particular. Com o objetivo de ilustrar a importância da música na oração, Enarrationes serve como amostragem para todos os tempos. Poesia, música e oração movem os corações ao longo da história bíblica, assim como na época de Agostinho e nas culturas subsequentes. O mesmo resultado se aplica, com certeza, aos dias atuais.
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Silva, Valmor da. "PROPOSTAS PARA SUPERAÇÃO DA FOME, NA BÍBLIA HEBRAICA." Revista Fragmentos de Cultura - Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas 33, no. 2 (February 16, 2024): 293–302. http://dx.doi.org/10.18224/frag.v33i2.13547.

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Abstract:
O artigo se inicia com análise dos termos bíblicos para fome e para alimento. Apresenta, na sequência, alguns textos do Antigo Testamento sobre situações de fome e possíveis soluções, a modo de exemplo. Os textos analisados apontam para o tema da Campanha da Fraternidade, de 2023: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). Parte-se, assim, da hipótese segundo a qual a superação da fome consiste na distribuição equitativa do pão. Os objetivos demonstram isso, de maneira inversa, na concentração pelo império egípcio, conforme a história de José; e demonstram a mesma hipótese, de maneira positiva, no consumo diário de codornizes e maná; na distribuição do pão por Eliseu; no risco da própria vida no exílio; e na solidariedade, no caso de Rute e Booz. Metodologicamente, procura-se valorizar os textos bíblicos, com comentários explicativos que realcem o seu sentido em vista da superação da fome, até os dias atuais.
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Da Silva, Nelson Maria Brechó. "A HISTÓRIA DA LITERATURA SEGUNDO WALTER BENJAMIN E O DIÁLOGO COM A HERMENÊUTICA BÍBLICA." Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião 18, no. 3 (December 22, 2020): 639. http://dx.doi.org/10.18224/cam.v18i3.8332.

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Abstract:
O presente artigo pretende analisar, por um lado, o fragmento de 1922 de Benjamin acerca das Afinidades eletivas de Goethe. Por outro lado, examinar o texto de 1931 sobre a História da Literatura. Além disso, apontamos, inicialmente alguns versos de Charles Baudelaire, especialmente Le Spleen de Paris, I - L’Étranger, de 1869, no qual ele descreve a vida moderna. Há vários pontos de contato entre os autores: a descrição da modernidade e a união da Literatura com a História (Geschichte). Assim, seguimos um esquema triádico: primeiro, literatura atual – filologia / Benjamin – crítica x comentário; segundo, interpretação dos elementos – tarefa do crítico; terceiro, história das obras – preparação crítica. Nesse sentido, colocamos em diálogo o pensamento hermenêutico crítico de Benjamin com a hermenêutica bíblica, por meio de algumas passagens do Primeiro e Segundo Testamentos.
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Dias da Silva, Cássio Murilo. "nova edição crítica da Bíblia Hebraica." Revista Brasileira de Interpretação Bíblica 2, no. 4 (December 31, 2021): 271–84. http://dx.doi.org/10.46859/pucrio.acad.rebiblica.2596-2922.2021v2n4p271.

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Abstract:
Este artigo tem como finalidade apresentar o novo fascículo da obra multivolume Biblia Hebraica Quinta (BHQ), sucessora da Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). Antes de apresentar o projeto editorial da BHQ (ainda incompleto, com apenas oito fascículos publicados dos vinte e três programados), este artigo explica por que esta nova edição crítica da Bíblia Hebraica é chamada de “Quinta”. Para isso, percorre rapidamente o histórico das edições críticas anteriores (BHK1-2-3 e BHS). Em seguida, faz uma apresentação geral do projeto da BHQ e a compara com a BHS, nos seguintes aspectos: o aparato crítico e o comentário a ele, as massorás e as notas a elas. O aparato crítico, totalmente reformulado, tem novas siglas, utiliza novos manuscritos e, graças às novas tecnologias gráficas, incorpora novos recursos. Uma sessão dedicada a discutir as variantes textuais traz uma síntese do veredito do comitê editorial para cada caso contemplado no aparto crítico. As duas massorás (a magna e a parva) são igualmente discutidas e comentadas em sessões específicas de cada fascículo. Para que o leitor compreenda com mais clareza as mudanças desta nova edição crítica, o artigo toma como exemplo o caso de Lv 1,7: são transcritas e traduzidas algumas porções do fascículo, que deixam claros os avanços na discussão e na avaliação dos manuscritos, bem como a nova diagramação e os novos recursos disponibilizados na BHQ.
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Barcala, Martin Santos, and Paulo Augusto de Souza Nogueira. "Os caminhos do Caminho: O Scivias de Hildegard von Bingen e sua hermenêutica bíblica visionária." Estudos de Religião 34, no. 2 (September 16, 2020): 463–87. http://dx.doi.org/10.15603/2176-1078/er.v34n2p463-487.

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Abstract:
Este artigo examina a obra da abadessa alemã do século 12 Hildegard von Bingen. Em meio a sua prolífica e multifacetada obra se destaca Scivias (abreviatura de Scito Vias Domini, que se traduz por Conhece os Caminhos), composta de visões místicas e apocalípticas, acompanhadas de comentários exegético-teológicos e iluminuras. Discutimos as estratégias discursivas que promoviam a legitimidade de sua pregação e mensagem, em meio a um contexto institucional e teológico masculino e hierárquico. Hildegard explora o potencial de criação e atualização de mensagens dos textos bíblicos por meio de sua linguagem visionária, que é altamente conectiva e criativa. Desta forma a abadessa consegue seguir inserida no quadro institucional do catolicismo do seu tempo, de cuja hierarquia teve reconhecimento e autorização, sem abrir mão da mística visionária e de seu potencial der produção e atualização de mensagens. Analisamos mais detidamente a segunda visão do terceiro livro do Scivias, intitulada A coluna da Palavra de Deus, no texto e na iluminura, na tensão e complementariedade entre os dois, com o objetivo de explorar a relação entre os profetas bíblicos, os leitores e o Espírito, em diálogo e multiplicação de revelações.
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Borges, Thiago. "Do texto ao traçado cartográfico: as representações das Sortes Apostolorum nos mapas-múndi dos Beatos (séculos X-XIII)." SIGNUM - Revista da ABREM 12, no. 2 (February 25, 2012): 70. http://dx.doi.org/10.21572/2177-7306.2012.v12.n2.05.

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Abstract:
O presente estudo encontra-se estruturado na análise iconográfica, cartográfica e simbólica de uma tipologia específica de mapas-múndi medievais provenientes das cópias do Comentário ao Apocalipse do Beato de Liébana. De tradição orósio-isidoriana, as expressões cartográficas legadas pela tradição dos Beatos apresentam uma complexa rede de fontes textuais possibilitaram a construção de um universo simbólico e atemporal em que elementos bíblicos, históricos e imaginários coexistem em um plano perfeitamente homogêneo. Fundamentadas por expressões literárias específicas, estas imagines mundi nasceram da intensa necessidade de expressar a universalidade de uma crença que se estendeu por todos os cantos da Terra. Portanto, desde suas mais remotas origens até a progressiva desconstrução de seus sentidos primordiais, nossos olhares estarão particularmente voltados às diferentes formas de representação cartográfica das Sortes Apostolorum, buscando ali a mais íntima essência do mundo dos Beatos.
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Fujii Kanda, Ana Clelia, and João Henrique Gião Borges. "A CRIAÇÃO DO “NEPE SEARCH” E SEU IMPACTO NOS ESTUDOS DE ESCRITURAS BÍBLICAS." RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218 4, no. 12 (December 12, 2023): e4124616. http://dx.doi.org/10.47820/recima21.v4i12.4616.

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Abstract:
O objetivo do projeto é a criação de uma ferramenta de uso livre para auxiliar no estudo de textos bíblicos e incentivar o estudo e pensamento crítico. A ferramenta, denominada NEPE (Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho) Search, se apresenta na forma de um site da internet acessível pelo endereço “search.nepebrasil.org”, foi desenvolvida inicialmente com recursos de busca simples e ao longo do tempo foi aprimorada e até hoje recebe atualizações. O NEPE Search possui o diferencial de apresentar um compilado estruturado e intuitivo de diversos tipos de dados relacionados, selecionados pelo usuário através de uma série de filtros personalizados. Os resultados do projeto são positivos. Considerando as estatísticas de uso, comentários recebidos de usuários e o engajamento de colaboradores, a ferramenta foi notavelmente bem recebida e se mantém cumprindo seus objetivos.
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Sanson Junior, Jacir Silvio. "Retornar ao Mandamento: uma proposta de interpretação da “Parábola do Bom Samaritano” (Lc 10,30-35)." REFLEXUS - Revista Semestral de Teologia e Ciências das Religiões 18, no. 1 (June 30, 2024): 27–45. http://dx.doi.org/10.20890/reflexus.v18i1.2757.

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Abstract:
Este artigo é resultado de investigação destinada a analisar comentários que focalizam a passagem bíblica conhecida como “Parábola do Bom Samaritano” (Lc 10,30-35). Observou-se que as diferentes interpretações possuem características que orientam uma leitura específica desse texto evangélico, podendo ser reunidas em dois conjuntos: a “resposta direta” e a “pergunta invertida”. Entretanto, eles não percorrem todo o escopo abarcado pela narrativa lucana, fazendo-se então necessária uma abordagem que a contemple de forma mais integral, cujos traços são aqui agrupados sob o nome de “retorno ao mandamento”. A perícope é assim tomada em seu poder de ressignificar o enunciado de Lc 10,27 (“e a teu próximo como a ti mesmo”), constituindo-se genuíno dispositivo para se compreender o sentido do mandamento e, por conseguinte, do amor que ele agencia.
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Gonzaga, Waldecir, and Diego Da Silva Ramos. "A REELABORAÇÃO DA TRADIÇÃO DO “FILHO DO HOMEM” PELA COMUNIDADE MARCANA EM MC 13,24-27." PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP 12, no. 29 (April 28, 2021): 213. http://dx.doi.org/10.25247/paralellus.2021.v12n29.p213-237.

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Abstract:
O presente artigo ocupa-se com a análise exegética de Mc 13,24-27, sob o Método Histórico-Crítico, e, portanto, segue os passos clássicos do método, a saber: tradução, crítica literária, crítica da forma, crítica do gênero literário, crítica da redação, crítica das tradições e, por fim, o comentário exegético. O objetivo principal é analisar a expressão “ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου/filho do homem”, a fim de compreender a reelaboração desta tradição pela comunidade marcana. A motivação se deu a partir das mudanças hermenêuticas que o epíteto sofre no decorrer da literatura bíblica até a sua consolidação, atribuída ao Cristo no Novo Testamento. Afinal, quais circunstâncias ou contextos influenciaram na reelaboração desta tradição, gerando uma leitura totalmente nova pelo autor do Evangelho de Marcos? O artigo mostra que o autor do Evangelho não estava alheio ao ambiente cultural que o circundava e sugere a releitura desta tradição como uma resposta à literatura de Enoque, corrente no século I.
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Gonzaga, Waldecir, and Fabio Da Silveira Siqueira. "O anseio por Deus e a confiança em seu auxílio: Sl 63(62) à luz da análise Retórica Bíblica Semítica." Perseitas 12 (April 30, 2024): 140–69. http://dx.doi.org/10.21501/23461780.4765.

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Abstract:
O Sl 63(62) é de singular importância para a liturgia cristã. Evocando o desejo de Deus que faz com que o ser humano se levante antes da aurora para buscá-lo (v.2), este Salmo tornou-se a oração matutina por excelência, tanto para a liturgia bizantina, que o recita no órthros, quanto para a liturgia romana que, depois da reforma litúrgica do Vaticano II, o reservou para as Laudes do Domingo da I Semana do Saltério. O objetivo do presente artigo é analisar o Sl 63 pelo método da Análise Retórica Bíblica Semítica, com o intuito de estabelecer sua estrutura e de se perceber, assim, seus elementos teológicos mais relevantes. Para cumprir tal finalidade, o artigo divide-se em três partes: tradução do texto; crítica da forma e estabelecimento da estrutura segundo o método da Análise Retórica Bíblica Semítica e, por último, o comentário teológico. O artigo leva conduz o leitor à percepção de que o Salmo possui uma estrutura tripartida. As duas primeiras partes se articulam no âmbito diurno (vv.2-6) e noturno (vv.7-9), onde o salmista manifesta seu desejo por Deus, recorda sua experiência passada e manifesta sua confiança no Senhor. A última parte do Salmo é a imprecação, que evoca um misterioso “eles” (v.10a), conectando-se, assim, com o “tu” evocando no início da oração (v.2a). Ao “eles” amorfo do inimigo, corresponde o manifesto “tu” divino, em quem o salmista confia e cujo “amor” reconhece como sendo melhor que a própria existência (4a).
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Santoro, Filippo. "A Palavra do Senhor. Comentário e destaques à Exortação Apostólica Pós-Sinodal do Papa Bento XVI." Revista Eclesiástica Brasileira 71, no. 283 (February 19, 2019): 606. http://dx.doi.org/10.29386/reb.v71i283.997.

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Abstract:
O A. sintetiza a Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini, realçando sua estrutura dialógica e chamando a atenção para o que considera os pontos fortes do documento: a continuidade entre a Verbum Domini e a Dei Verbum (do Vat. II) no que concerne à centralidade da Palavra de Deus (Cristo); esta, como sendo o miolo do documento, não a Bíblia, embora esta seja seu receptáculo; uma renovada comunhão entre exegese, teologia e pastoral; Maria, ponto de referência para se compreender a relação entre Palavra de Deus e Igreja; leitura orante e lectio divina como abordagens que favorecem o encontro pessoal e comunitário com a Palavra; a dimensão inerentemente missionária da Palavra de Deus, que se dá, sobretudo, pelo testemunho de vida; o impulso ao diálogo ecumênico e inter-religioso decorrente do encontro com a Palavra; a comunhão e a alegria, resultantes desse encontro; o estilo sapiencial do texto e sua linguagem viva, calorosa e comunicativa, fruto da experiência de encontro com o Verbo encarnado, Palavra de Deus. Neste quadro, a Bíblia é vista como verdadeiro código primordial da humanidade, capaz de falar a uma sociedade plural, desejosa, em tempos de árido relativismo, do Evangelho da Vida.Abstract: The Author summarizes the Post-Synod Verbum Domini Apostolic Exhortation, emphasizing its dialogical structure and calling attention to what he considers to be the strong points of the document: the continuity between the Verbum Domini and the Dei Verbum (of the Vatican II) with regard to the centrality of God’s Word (Christ’s); considering the latter – rather than the Bible that would be just its receptacle – as the kernel of the document; a renewed communion between exegesis, theology and pastoral; Maria as a point of reference in order to understand the relationship between God’s Word and the Church; praying-reading and lectio divina as the types of approaches that encourage the individual and the community encounter with the Word; the inherently missionary dimension of God’s Word, that happens, above all, by the testimony of life; the impulse towards the ecumenical and inter-religious dialogue resulting from the meeting with the Word; the communion and the joy resulting from this meeting; the sapiential style of the text and its lively, warm and communicative language, fruit of the experience of the meetingwith the incarnated Word, God’s Word. In this picture, the Bible is seen as mankind’s true primary code able to speak to a plural and yearning society, at a time of arid relativism of the Gospel of Life.
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Treuk Medeiros de Araujo, Matheus. "A inscrição de Behistun (c. 520 a.C.): tradução do texto Persa Antigo para o Português, introdução crítica e comentários." Revista de História, no. 182 (April 25, 2023): 1–35. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2023.199429.

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Abstract:
A inscrição monumental Aquemênida no monte Behistun (Bisitun), na província iraniana do Kermanshah (oeste do Irã), narra a versão oficial da ascensão de Dario ao poder na Pérsia Antiga. Em três línguas e grafias (persa antigo, elamita e acadiano), este inestimável documento histórico foi essencial para a decifração do cuneiforme no século XIX. Ele também se prestou à reconstrução da história do Império Aquemênida, anteriormente conhecida mormente graças aos relatos das fontes gregas e bíblicas. Devido à relevância e singularidade da Inscrição de Behistun, propõe-se uma tradução direta do persa antigo para o português, ampliando o acesso do público leigo e especializado ao documento. Comentários históricos abordando as principais discussões relativas à inscrição acompanham o texto.
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Menezes Quintiliano, Flávio. "ESTRATÉGIAS DE (RE)TRADUÇÃO DO FAUSTO II DE GOETHE NO BRASIL À LUZ DAS IDEIAS DE HENRI MESCHONNIC." Revista Linguagem & Ensino 25, no. 1 (September 27, 2022): 172–95. http://dx.doi.org/10.15210/rle.v25i1.22197.

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Abstract:
O poeta, linguista e tradutor francês Henri Meschonnic (1932-2009) foi um importante teórico da Poética em geral e especificamente da Poética do Traduzir. Neste artigo, tento resumir os aspectos principais de sua teoria e prática da tradução, já que ele não só publicou (sozinho ou em colaboração) cerca de 40 livros nos âmbitos da Linguística, Estudos Culturais e Estudos da Tradução, como também, num período de quase 40 anos (1970-2008), traduziu 11 livros da Bíblia hebraica. Além disso, apresento as quatro traduções completas do Fausto II de Goethe em língua portuguesa e tento aplicar os princípios da Poética do Traduzir de Meschonnic ao comentário de três excertos das (re)traduções do Fausto II no Brasil, inclusive minha própria tradução.
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Santos, João Victor Rodrigues. "Paródia em Nikos Kazantzákis." Travessias Interativas, no. 29 (May 22, 2023): 135–45. http://dx.doi.org/10.51951/ti.v13i29.p135-145.

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Abstract:
Pretendemos voltar nossa atenção à produção narrativa de Nikos Kazantzákis (1883-1957), mais precisamente ao romance O Cristo recrucificado (1971), e investigar quais são os possíveis efeitos da retomada do discurso religioso pelo escritor. Para tanto, faremos uso de contribuições vindas do campo de estudo da Literatura Comparada, como as de Samoyault (2008) e as de Hutcheon (1985), autoras que se detiveram sobre assuntos como intertextualidade e paródia, respectivamente. Postulamos, diante disso, que O Cristo recrucificado pode ser lido sob a ótica de uma paródia (retomada com comentário crítico) da Paixão de Cristo, evento tornado público a partir dos “Evangelhos Sinóticos” de Mateus, Marcos, Lucas e João, na qual Kazantzákis faz uso intertextual de passagens bíblicas para sustentar sua crítica ao cristianismo estabelecido, representado pela Igreja Católica Ortodoxa e por suas autoridades, e enfatizar seu distanciamento dos ideais de Jesus Cristo, conforme trazido pelos Evangelhos.
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Vicente, Thiago Guimarães. "A REJEIÇÃO DE YAHWEH AO CULTO EM AMÓS: EXEGESE DE AMÓS 5,21-27." Protestantismo em Revista 45, no. 2 (July 9, 2020): 49. http://dx.doi.org/10.22351/nepp.v45i2.3608.

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Abstract:
O livro do profeta Amós é uma denúncia profética contra a prática opressora que os reinos de Israel e Judá praticavam contra o seu próprio povo. Em meio à prática abusiva, nem o culto a Yahweh se salva das duras palavras do profeta, afinal Amós é profeta de verdade! Em Amós 5,21-27, o profeta denuncia a rejeição de Yahweh ao culto e revela aos ouvintes a salvação pessoal, e não social, que pode ser encontrada na prática cúltica, através da humilhação e purificação no exílio que está por vir. Para tal resultado, fizemos uma exegese da perícope de Amós 5,21-27 da Bíblia Hebraica Stuttegartensia, junto a uma revisão de literatura, que abrangeram o contexto histórico do texto junto ao livro, à delimitação e à estruturação da perícope, que dão embasamento para o comentário exegético e para as considerações finais.
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Lucas Barbosa, Luiz Henrique. "Breve análise de duas visões na interpretação das parábolas do reino, à luz de mt 13,3b-9.31-33." Revista Brasileira de Interpretação Bíblica 3, no. 6 (December 29, 2022): 305–24. http://dx.doi.org/10.46859/pucrio.acad.rebiblica.2596-2922.2022v3n6p305.

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Abstract:
O presente artigo analisa a apresentação de dois símbolos essenciais ao relato mateano das denominadas “Parábolas do Reino”: aves e fermento. Esse recurso retórico (parábolas) de Jesus era marca patente de seus discursos e aguçava a curiosidade de seus discípulos mais próximos, os quais frequentemente aguardavam por explicações do Mestre. Entre os diversos comentários bíblicos ao texto de Mateus é possível se deparar com visões positivas e negativas no que tange ao papel desempenhado pelos personagens utilizados por Jesus nessas parábolas. O confronto entre uma visão tradicional e outra dispensacionalista traz não só duas possibilidades de interpretação das perícopes em questão, senão ainda a oportunidade de definirmos se a intenção das palavras postas na boca do Rabbi era criticar possíveis interferências dentro da comunidade ou, pelo contrário, despertar no coração dos discípulos a esperança da vitória após as tribulações terrenas. Haveria uma mensagem positiva ou negativa por parte do Cristo? Para realizar esse estudo comparado, iremos trabalhar com textos de Samuel Pérez Millos e Curtis Mitch/Edward Sri: o primeiro autor representando a teologia dispensacionalista; os outros dois como representantes da teologia tradicional.
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Utrini, Heitor Carlos Santos. "O sonho de uma “Igreja Samaritana”: A perícope de Lc 10,25-37 como paradigma do agir cristão a partir do Documento de Aparecida." Revista de Cultura Teológica, no. 93 (June 30, 2019): 108–33. http://dx.doi.org/10.23925/rct.i93.39160.

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Abstract:
Entre todos os textos bíblicos citados pelo Documento de Aparecida, a passagem do “Bom Samaritano” parece ser um dos que melhor funciona como chave de leitura para esse texto. O próprio Documento fala do ideal de uma “Igreja samaritana” (nº 26) e, ao longo do texto, a perícope é explicitamente mencionada diversas vezes, isso sem falar das alusões. O discípulo é convidado a levar a mensagem da salvação à humanidade que jaz à beira do caminho (nº 29). Nessa dinâmica, não se pode ignorar os sofrimentos dos outros, sob pena de não ser um autêntico seguidor de Cristo (nº 358). A Igreja, em sua própria estrutura, é atingida por esse apelo, uma vez que a paróquia também deve ser uma boa samaritana (nº 176). Partindo desse pressuposto, a apresentação se dividirá em dois momentos: primeiramente, oferecerá um comentário ao texto lucano e, logo depois, tendo como pano de fundo o Documento de Aparecida, estabelecerá um diálogo entre a passagem evangélica e seus apelos teológicos e pastorais. A Igreja, por meio do Documento de Aparecida, pretende despertar novos discípulos missionários e descobre que o autêntico discipulado é aquele que passa pela dinâmica do bom samaritano (nº 135 e 537), que é o paradigma do seguimento cristão.
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Lima, Rafahel Jean Parintins. "Aspectos sociocognitivos de representações racistas na linguagem metafórica." Cadernos de Linguística 2, no. 4 (October 28, 2021): e515. http://dx.doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id515.

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Abstract:
Este artigo tem como objetivo discutir as interações entre aspectos conceptuais e histórico-culturais em representações racistas sobre pessoas negras. Essa exploração é realizada a partir dos estudos sociocognitivos da linguagem (SALOMÃO, 1999; KOCH; CUNHA-LIMA, 2004; MARCUSCHI, 2002; entre outros) e de estudos sócio-históricos do racismo (MUNANGA, 1999; 2003; COSTA, 2006; REGINALDO, 2018; entre outros). Neste artigo, apresentamos e discutimos argumentos, exemplos linguísticos e resultados analisados das pesquisas linguístico-cognitivas recentes de Vereza e Puente (2017) sobre a conceptualização do mal como escuridão e de Mendes (2016) sobre a representação do negro como macaco na linguagem em uso. A pesquisa de Vereza e Puente (2017) utiliza metodologias baseadas no levantamento de expressões linguísticas metafóricas (não) racistas nos textos bíblicos. A pesquisa de Mendes (2016) analisa comentários racistas da rede social Facebook e textos dos séculos XIV a XX do Corpus do Português. Os resultados dessas pesquisas indicam que a representação negativa da escuridão e da cor preta tem forte base corpórea ou experiencial, enquanto a representação do negro como macaco tem uma base mais histórico-cultural. Com base nessas pesquisas, concluímos que aspectos conceptuais e histórico-culturais se imbricam de diferentes formas em representações racistas de pessoas negras.
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Kuchnir, Jonatas Michel, and Gabriel Maciel de Lima. "“É uma questão de céu e inferno”: letramentos e formação identitária por meio da análise de discursos religiosos." Veras 6, no. 1 (June 1, 2016): 117. http://dx.doi.org/10.14212/veras.vol6.n1.ano2016.art231.

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Abstract:
Sob a égide da Análise do Discurso e Letramentos Ideológicos, este artigo objetiva analisar alguns comentários de uma notícia no site Gospelprime.com, de cunho religioso. Partiremos do pressuposto de que toda e qualquer mídia é um formador identitário, pois utiliza-se de ideologias para letrar os sujeitos. Ao ter acesso a essa forma de letramento ideológico, a identidade dos sujeitos é (re)formulada, visto que nossas leituras de mundo nos fornecem novas possibilidades de ver e ver-se o/no mundo. O discurso religioso é uma delas. Um discurso que tem por objetivo alcançar o maior número de sujeitos possíveis na intenção de levá-los a um assujeitamento a Deus, pois essa é a única forma de obter salvação, segundo a Bíblia. Nesse contexto, observaremos que as novas mídias desempenham um papel fundamental, tendo em vista que é exatamente ali (e não só ali) que os fiéis reproduzem seus discursos e ratificam sua identidade.
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Caldas, Marcus Túlio, and Sergio Gonçalves Ferreira. "A REGRA DE OURO E O MANDAMENTO DO AMOR ANALISADAS NUMA PERSPECTIVA NIETZSCHIANA E UM LAPSO DO AUTOR DE ZARATUSTRA SOBRE ESSAS MÁXIMAS CRISTÃS." PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP 9, no. 20 (November 3, 2018): 215. http://dx.doi.org/10.25247/paralellus.2018.v9n20.p215-239.

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Abstract:
O objetivo central deste artigo é examinar a regra de ouro e o mandamento do amor, com base em concepções de Nietzsche. Para tanto, a regra e o mandamento foram explorados considerando comentários de cinco edições bíblicas de estudo traduzidas no Brasil. Desenvolvendo esta pesquisa, verificou-se que a interpretação que a igreja católica vem dando a essas máximas pode ser vista como incompleta. Além disso, encontrou-se uma omissão do autor de Zaratustra sobre essas mensagens evangélicas. Na análise foram levadas em conta, basicamente, duas partes da filosofia nietzschiana: a crítica que ele fez à compaixão, conforme pregada pelo cristianismo; juntamente com a defesa do filósofo sobre a importância que as pessoas deveriam dar às suas vidas e ao conhecimento de si mesmas. O estudo foi feito considerando, principalmente, a terceira e última fase da produção do filósofo. Na parte final do artigo é levantada a questão: por que Nietzsche teria omitido a fala de Cristo referente ao amor que as pessoas deveriam ter por si mesmas?
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Pereira, Maria Cristina Correia Leandro. "Exposition des ymages des figures qui sunt: discursos sobre imagens no Ocidente medieval." Antíteses 9, no. 17 (September 6, 2016): 36. http://dx.doi.org/10.5433/1984-3356.2016v9n17p36.

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Abstract:
Ao contrário do que indica a famosa – e questionável – fórmula “Bíblia dos iletrados”, os discursos medievais sobre as imagens iam bem além de apenas destacar sua função didática. Neste artigo, apresentamos uma mostra dessa diversidade, analisando uma série de textos medievais acerca de imagens, que dividimos em cinco grandes categorias (não excludentes e por vezes complementares). O primeiro grupo, o mais numeroso, é o dos discursos teóricos sobre imagens, envolvendo questões teológicas. Em seguida, ainda que fundado em argumentos de ordem teológica, um segundo grupo corresponde àqueles textos em que se busca intervir na prática das imagens por meio de proposições normativas. Decorrente dos tipos anteriores é o terceiro grupo, o dos discursos que tratam da recepção das imagens, das reações frente a elas. Um quarto grupo são os escritos que mencionam os produtores de imagens: tanto os documentos de tipo prático quanto os comentários com juízos de valor a respeito do trabalho daqueles. E, por fim, estão os textos que trazem descrições, desde os que seguem de perto o gênero retórico da ekphrasis àqueles que descrevem a materialidade das imagens.
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OLIVEIRA SUIM, RAIQUE, and Manoel Rodrigues das Santos. "UM ESTUDO DA ESTRATÉGIA MISSIONARIA DE PAULO E BARNABÉ EM LISTRA E UMA PROPOSTA PARA CRESCIMENTO DE IGREJAS MODERNAS." Revista Formadores 20, Suplementar (December 4, 2023): e1933. http://dx.doi.org/10.25194/rf.v20isuplementar.1933.

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Abstract:
Introdução: A igreja moderna passa por diversas mudanças ano após ano. Hoje, no século 21, a rotatividade de membros tem sido grande no meio evangélico, assim não sendo possível, na maioria das vezes, criar raízes. Através do estudo da estratégia missionaria de Paulo e Barnabé em Listra será formada uma proposta de crescimento para igrejas modernas com o intuito de identificar os desafios contemporâneos que ocorrem nas cidades e propor um plano de crescimento para igrejas modernas. Objetivo: Analisar a estratégia missionaria de Paulo e Barnabé em Listra e propor um método de crescimento para as igrejas modernas. Método: A pesquisa será bibliográfica, pois, fará um estudo aplicado da estratégia que Paulo e Barnabé usou em suas viagens missionarias e principalmente na cidade de Listra. Estudar o comportamento contemporâneo da época e fazer uma comparação com a situação atual das igrejas do século 21, feita a comparação, a ideia do projeto e propor um plano de crescimento para igrejas modernas a partir da estratégia usada por Paulo e Barnabé em Listra através de artigos, livros, revistas e comentários bíblicos. Resultados (esperados / parciais): Mediante a realização desta pesquisa, pretende-se encontrar métodos usados por Paulo e Barnabé que possam ser aplicados no crescimento da igreja moderna, tendo a finalidade de fidelizar o membro, e através do mesmo criar meios de crescimento da igreja, assim diminuindo a rotatividade dos membros e proporcionando um crescimento da igreja através da missão. Descritores: Reavivamento; Fidelidade; Missão.
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Sbardelotti, Emerson. "EDITORIAL." Revista Eletrônica Espaço Teológico. ISSN 2177-952x 13, no. 23 (June 30, 2019): 3–5. http://dx.doi.org/10.23925/2177-952x.2019v13i23p3-5.

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Abstract:
Estimado(a) Leitor(a):Dentro das comemorações dos 70 anos da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, a Revista Eletrônica Espaço Teológico – RevEleTeo –, procurando ser fiel ao seu objetivo de promover um debate fecundo no horizonte da cultura e do diálogo inter-religioso e ecumênico, bem como procurando se adequar, cada dia mais, às novas reflexões da Teologia Latino-Americana e às pautas defendidas pelo Papa Francisco, apresentará, a partir deste número, mudanças, inclusive no tocante aos/as colaboradores/as: a revista passa a estar aberta à colaboração de Pós-Doutores, Doutores, Doutorandos, Mestres e Mestrandos em colaboração com o Orientador, nas áreas de Teologia, Filosofia e Ciências da Religião.No próximo número, a revista trabalhará a temática: 40 anos da Conferência de Puebla. Os artigos deverão ser enviados até o dia 30 de setembro de 2019, somente pelo site da RevEleTeo.Neste número, a revista apresenta vários artigos, de temáticas variadas, que nos ajudam a compreender os passos que, nos últimos anos, a Teologia Latino-Americana tem dado em todas as áreas de conhecimento teológico. Há de se levar, assim, em consideração as palavras do Papa Francisco:Pode-se e deve-se trabalhar na direção de um “Pentecostes teológico”, que permita às mulheres e aos homens do nosso tempo ouvir “na própria língua” uma reflexão cristã que responda à sua busca de sentido e de vida plena. É preciso partir do Evangelho da misericórdia. A Teologia nasceu em meio aos seres humanos concretos e, portanto, “fazer Teologia é um ato de misericórdia” e os bons teólogos também têm o cheiro das ovelhas. Sem a possibilidade de experimentar novas estradas, não se cria nada de novo e não se deixa espaço à novidade do Espírito do Ressuscitado.[1] Portanto, Andre Luis Estolano de Azevedo, em A orelha direita de Malco com base no texto de João 18:10 e Levítico 8:24, disserta sobre um fato ocorrido com Jesus de Nazaré na noite de sua prisão: Malco, servo do sumo sacerdote Caifás, tem sua orelha direita decepada por um golpe de espada. Jesus se opõe ao ato de violência cometido, curando sua orelha perdida e demonstrando que o caminho da violência não é o caminho para o Reino de Deus e sua salvação. Não importa, para o autor, quanto uma pessoa seja pecadora. Jesus é misericórdia e não permite que seus sonhos sejam destruídos.Luiz Carlos Mariano da Rosa, em Abraão e a fé paradigmática: da relação absoluta com o absoluto à encarnação do absoluto no Deus-Homem Jesus Cristo, baseia-se na perspectiva teológico-filosófica de Kierkegaard e estabelece a distinção entre Agamêmnon e Abraão, no que tange à sua relação absoluta com o Absoluto. Sublinha o processo que torna Abraão pai espiritual de todo aquele que crê e que, tendo como fundamento a leitura teológico-bíblica e católico-protestante, demanda a manifestação do Deus-Homem Jesus Cristo como a encarnação do Lógos, em um movimento que pressupõe um novo ser e um novo modo de existência e atribui à fé a condição de que tudo é possível, seja para Deus, seja para o homem.Jeverson Nascimento, em Discipulado na terceira idade e o idoso como discipulador, questiona: idosos podem ser discípulos e ter autonomia para exercer a liderança do discipulado de pessoas, sendo verdadeiros discipuladores? O tema em questão tem muito a contribuir para o crescimento da autonomia do idoso. As dificuldades encontradas para relacionar os idosos ao discipulado cristão foram muitas, pois faltam bibliografias a respeito do assunto. É preciso continuar os debates sobre o tema. O idoso precisa de valorização.Cícero Alves França, em Espiritualidade do deserto: uma proposta moderna para uma espiritualidade de exílio e encontro, apresenta uma contribuição da Teologia da Espiritualidade aos questionamentos hodiernos sobre a escassez de sentido e efemeridade do tempo presente, propondo a espiritualidade do deserto como caminho de solidão, silêncio e oração. Essa espiritualidade nos tira a ideia de vermos o deserto como uma realidade somente de morte e de fuga. Ao contrário, abre-nos os olhos para uma realidade mais profunda, pois nos ensina a transformar as nossas dores em cantos de alegria e a pronunciarmos palavras de esperança.Josiney Alves de Souza, em Evolução e Doutrina da Salvação, analisa como variações de sentido afetam a concepção bíblica de salvação. Verifica-se que a evolução plena do homem é inconcebível pela trivialidade do mecanismo darwiniano, cuja superestimada aplicação compreende uma ação divina restringida ao mero acompanhamento interior e solidário ao sofrimento humano. A Criação é inacabada e imperfeita desde o princípio. Sua perfeição ocorrerá no futuro cósmico. De igual forma, o ser humano nunca foi perfeito, mas evolui para sua completa realização vindoura. Evolutivamente inexplicável, o homem Jesus de Nazaré viveu sua perfeição no passado cósmico.Carlos Eduardo Bernardo, em Fator anthropo-demoníaco: um desdobramento mundano da contribuição de Freytag para o estudo das religiões, propõe uma inquirição acerca da pertinência da religião quando essa parece perder, em nossos dias, a sua capacidade transformadora ou se tornar impotente diante dos mais baixos instintos humanos. Essa reflexão busca correlacionar uma abordagem originalmente teológica com um problema ético. Todas as religiões podem dar ocasião ao fator anthropo-demoníaco, mas também ao amadurecimento do humano. Esse último ocorre quando as religiões se propõem a valorizar a dignidade do homem e a lhe propor fundamento e orientação para que, mesmo dentro de suas limitações, possa viver de modo a expressar solidariedade para com seus semelhantes e para com toda a natureza.Francisco Erlânio Gomes Ribeiro, em O conhecimento de si no itinerário espiritual de Orígenes de Alexandria, pretende desenvolver o aspecto do itinerário espiritual de Orígenes presente nas passagens de seu Comentário ao Cântico dos Cânticos no qual o autoconhecimento está posto no reconhecimento do ser criado à imagem e semelhança de Deus (campo ontológico) e no conhecimento das disposições da alma (campo ético). A teologia espiritual de Orígenes é um convite para a transformação da vida cristã seja no plano individual, seja no plano eclesial.Aislan Fernandes Pereira, em Romanos 1: menos filtro e mais próximo, apresenta uma revisão da tradução e comentários da mesma passagem, contudo com diferenças marcantes. Isso, aliás, reforça o trabalho da tradução como algo de contínua revisão, cuja busca pela imparcialidade, no sentido colocado por Perelman e Olbrechts-Tyteca, não implica uma objetividade ideal irrealizável, pois certos pré-conceitos são admitidos e tomados como pontos de partida, uma vez que uma operação de autoconsciência, fora da História, como defende Gadamer, não é possível. Por fim, a Revista nos apresenta uma resenha elaborada por um de nossos autores: Fernando Cardoso Bertoldo analisa a obra GEBARA, Ivone. Rompendo o silêncio: uma fenomenologia feminista do mal. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.Desejo a todos(as) os(as) leitores(as) uma excelente leitura.Emerson Sbardelotti[2]Editor Assistente[1] PAPA FRANCISCO. Discurso Del Santo Padre: visita del Santo Padre Francisco a Nápoles con motivo del congreso “La teología después de la Veritatis Gaudium en el contexto del mediterráneo”. Disponível em: <http://w2.vatican.va/content/francesco/es/speeches/2019/june/documents/papa-francesco_20190621_teologia-napoli.html>. Acesso em: 24 de junho de 2019. Tradução nossa.[2] Doutorando e Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Bolsista CAPES.
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Xavier, Donizete. "Diálogo, uma palavra-chave necessária ao nosso tempo." Revista de Cultura Teológica, no. 94 (December 24, 2019): 1–7. http://dx.doi.org/10.23925/rct.i94.46609.

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Abstract:
Este último número da Revista Cultura Teológica do ano 2019 reúne reflexões que nos faz pensar a relação dialógica entre Deus e homem numa perspectiva antropológica. Embora o “Diálogo” percorra todo o itinerário da história humana, foi no século passado que teve suas principais intuições. Nomes como Martin Buber, Ferdinand Ebner e outros, com suas filosofias das intersubjetividades, contribuíram para que essa palavra se tornasse chave no coração do movimento ecumênico. Expondo as preocupações de Paulo VI e tecendo o vocabulário do Concílio Vaticano II, o diálogo ganhou profunda conotação teológico-pastoral no horizonte do pensamento católico. Para Montini, esse deve configurar-se segundo o modelo do diálogo divino da salvação. Como que em círculos concêntricos e instrumento da mensagem da Igreja ao Mundo, o diálogo deve ser encaminhado aos cristão separados, aos judeus, aos mulçumanos e à humanidade inteira, incluindo os ateus. Como afirma o Concílio Vaticano II, o diálogo tem particular importância no contexto da atividade missionária da Igreja (AG 11). Como afirmara o teólogo Karl Rahner: “o diálogo tem de configurar-se segundo o modelo do eterno diálogo divino, o exemplo da Palavra encarnada na humanidade e os incertos passos dos que entram na busca dialógica com Deus”. É aqui que o diálogo torna-se uma palavra chave necessária ao nosso tempo, principalmente diante do grande apelo ético-ecológico que estamos vivendo. Nesse sentido, a Encíclica do Papa Francisco Laudato si’, bem como o Sínodo para a Amazônia tocam em profundidade o problema da degradação do planeta e a necessidade de colocar em diálogo essa questão com a situação da exclusão e da injustiça social. Para Francisco, a voracidade produtiva e consumista agrava a injustiça ambiental e a injustiça social. Essas duas injustiças clamam pelo diálogo e a responsabilização de todos ao cuidado da casa comum. Nessa perspectiva, com um tom bastante ecológico e ecumênico, este número, antes de ser reservado a poucos que habitam um terreno específico teológico e, consequentemente, ser um trabalho unilateral, é muito mais e principalmente um arcano de interpretações fecundas que se encontram. É jus começarmos nossa leitura pelo texto de Márcia Maria de Oliveira, Desafios e perspectivas do processo de preparação do Sínodo Especial para Amazônia, uma vez que a autora apresenta reflexões que brotam da vivência do processo de preparação do Sínodo para a Amazônia, abordando alguns recortes da participação no V Simpósio Internacional do Programa de Pós-Graduação em Teologia da Pontifícia Universidade Católica da São Paulo – PUC/SP, e pontuando alguns fragmentos da leitura do texto Os patrões do Purus: elites fundiárias, poder e novas dinâmicas territoriais no sul do Amazonas, que apresenta os aspectos históricos dos processos de subjugação e dominação dos diversos povos da Amazônia a partir do processo de colonização. Por fim, apresenta pressupostos teóricos e conceituais para o entendimento do paradigma do Bem Viver enquanto experiência de cuidado da Casa Comum vivenciada pelos diversos povos da Amazônia, com destaque para o protagonismo das mulheres. Nessa linha, inscreve-se o artigo de Germán Roberto Mahecha Clavijo La salida es hacia adentro: trazos para una espiritualidad ecológica. Para o teólogo colombiano, a reflexão sobre o que está acontecendo em nossa casa comum é um tema de interesse para as ciências humanas e sociais, nas quais a riqueza mal distribuída, a exploração do trabalho e o abuso de poder – entre muitas outras situações – são percebidos como a ponta visível de uma profunda crise antropológica. Por essa razão, fazer referência à espiritualidade ecológica se apresenta à teologia como um desafio que obriga a proclamar uma mensagem de esperança, baseada na Palavra e Tradição cristãs, enquanto constitui um sinal dos tempos que o teólogo de hoje deve ser capaz de ler e dialogar. Se a ecologia é um dos temas centrais e emergente para a reflexão teológica da atualidade, essa não se dá à margem do permanente apelo à educação e humanização, interpelado pelos caminhos da América-Latina. Nesse sentido, Francisco das Chagas Albuquerque, em Medellín e Tradição eclesial latino-americana: educação e humanização, propõe uma hermenêutica da recepção do Vaticano II pela II Conferência Geral do Episcopado latino-americano como marco teológico e pastoral constitutivo da Tradição eclesial latino-americana e do Caribe. Para o autor, sob a inspiração evangélica fundamental: a opção pelos pobres, todo o corpo eclesial poderá desempenhar a missão em múltiplas frentes de evangelização, em vista da humanização de homens e mulheres e da própria história. Um dos fundamentos e meio que vem de Medellín para se atualizar e prosseguir o itinerário eclesial é a ação educativa a partir do sinal dos tempos. Essa é uma “emergência educativa”, a qual se apresenta como desafio e oportunidade para que a Igreja siga contribuindo com a humanização. Nessa mesma linha, Fabrício Veliq, em Engajamento e esperança: considerações acerca de Medellín e a Teologia da Esperança de Jürgen Moltmann, procura mostrar a relação entre, de um lado, as considerações feitas pelos bispos de Medellín acerca de uma teologia para os povos da América Latina que lidavam com situações de opressão por parte dos regimes autoritários em diversos lugares do continente e, de outro lado, a teologia da esperança proposta por Jürgen Moltmann. Mesmo falando de contextos e realidades diferentes, acreditamos que há aproximações que merecem ser consideradas entre as realidades analisadas pelos bispos de Medellín e a categoria da esperança, conforme construída teologicamente por Jürgen Moltmann. Consciente de que o diálogo é a forma não violenta do reconhecimento do outro, o artigo de Waldir Souza e Luis Fretto afirma que estamos vivendo numa época em que a humanidade está habituada às notícias cruéis e desumanas, na qual prevalece a produção e o comércio de armas, gerando vários tipos de violências. Para os autores, a violência se torna explícita numa sociedade frágil e totalmente vulnerável, por meio de múltiplas faces ideológicas que prometem soluções rápidas. Contudo, se existe, na sociedade, o lado assustador da violência, também aparece a profunda solidariedade e cooperação que são continuamente destacadas no convívio social. Nesse sentido, numa perspectiva de diálogo, espera-se que a nossa sociedade evidencie, no lugar de uma cultura da violência alimentada pelo egoísmo e a morte, uma cultura da ternura, de amor e de vida proposta à toda a sociedade. Somente assim, no sentido do reencontro com o sentido da ternura, poder-se-á inverter o triunfalismo das ideologias, do iluminismo, pelo sentido da hospitalidade, da valorização, da diferença, do respeito amoroso da natureza e do ambiente. Considerando a importância do diálogo a todos os níveis da vida, há que considerar o seu valor com outras religiões. Nesse horizonte, Ali Reza Jalali e Mohammad Reza Afroogh, em A Philosophical study fof man his natura in the Holy Quran and the acient Upanishsad, afirmam que a natureza humana é um assunto complexo muito difícil de se compreender. Para os autores, sem conhecer e se familiarizar com a antropologia da religião, o conhecimento dessa não será suficente. Sendo assim, propõem discutir a ideia da natureza humana a partir da perspectiva do livro do Sagrado Alcorão e dos antigos Upanishads, obras importantes e sagradas do Islã e do Hinduísmo. O Alcorão Sagrado conhece a natureza humana como pura e incondicional, que sempre busca e ama a retidão e odeia a falsidade e a impureza, e os antigos Upanishads consideram a natureza humana como uma parte da perjapacidade que é pura e inocente e insiste em dizer que Deus e o homem têm um relacionamento direto e Ele criou o homem a partir de Sua natureza. Aproximando-se da história da imigração no Brasil e o papel da ação missionária dos cristãos, Júlio César Tavares Dias, em Traços Nipônicos no rosto do protestantismo brasileiro: ensaio sobre a vida de João Yasoji Ito, ressalta que, a partir do ano de 1908, começam a chegar ao Brasil imigrantes japoneses que se dedicaram à agricultura e estabeleceram colônias principalmente no estado de São Paulo. Para lhes prestar assistência espiritual, decide vir também do Japão o missionário anglicano João Yasoji Ito, cujo empenho evangelizador se mostra eficaz, pois muitos se converteram. Ito desempenhou várias atividades em prol de sua missão e buscou que as comunidades que fundou não fossem reconhecidas como igrejas dos japoneses, mas se incorporassem à sociedade brasileira. Esse representa um importante episódio da história do protestantismo no Brasil, uma vez que essa história é geralmente ligada à vinda de missionários da América do Norte. Célia Maria Ribeiro, em O exercício da Obediência em favor da unidade eclesial, analisa a relação eclesial entre Pe. Pedro Arrupe e o Papa João Paulo II no momento emblemático de transformações mundiais decorrentes da II Guerra Mundial, quando são observados o estabelecimento de regimes totalitários e a disseminação de ideologias combativas à ortodoxia cristã católica. Para a autora, a história sempre tem fatos e pessoas que, cedo ou tarde, dão margem a revisões dos registros produzidos ao longo do tempo, suscitando novos questionamentos pelas nuances pouco exploradas ou envolvidas numa névoa de dúvidas. Somente a partir de uma releitura, faz-se possível o preenchimento de lacunas ou mesmo a inserção de dados literalmente desconsiderados em toda a trajetória passada. Marcelo Lopes, em Protestantismo e intolerância: caminhos para um diálogo interdenominacional, traz a lume o fenômeno da manifesta adesão de alguns líderes e leigos assembleianos à doutrina calvinista ou reformada na Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil. O autor reflete uma mudança diametral ou um ponto de inflexão doutrinário na maior denominação pentecostal brasileira. André Anéas e Donizete José Xavier refletem o passado do protestantismo e, a partir de uma reflexão histórica, proporcionam caminhos para superação dos desafios do diálogo interdenominacional no cristianismo contemporâneo, tão marcado pela intolerância religiosa. Para os autores, o Protestantismo da Reta Doutrina (PRD), tipo ideal definido por Rubem Alves e cuja ênfase está na Confissão da Reta Doutrina, ainda se faz ouvir na contemporaneidade. Seu caráter repressivo e características distintas, como a detenção da verdade absoluta, clima bélico e, consequente, intolerância, ainda possuem representantes ativos no cenário religioso brasileiro. O local histórico de constituição da identidade do PRD se localiza nos séculos XVI e XVII, época da Contrarreforma católica e das guerras religiosas na Europa. Somente com uma análise crítica desse passado é possível o estabelecimento de alternativas para a contenção da intolerância religiosa nesse segmento cristão. Mario Lopes, em Na corda Bamba: notas introdutórias sobre a adesão ao calvinismo nas Assembleias de Deus no Brasil, traz a lume o fenômeno da manifesta adesão de alguns líderes e leigos assembleianos à doutrina calvinista ou reformada na Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil. Laude Erandi Brandenburg, Fernando Batista de Campos e Pablo Rangel Cardoso da Costa Souza, em As competências gerais da BNCC na área do ensino religioso: princípios normativos de coesão e esperança, analisam as funções das 10 Competências gerais da Base Nacional Comum Curricular homologada em 2017, a BNCC, e sua relação com a formação docente em cursos de Licenciatura em Ciências da Religião – Ensino Religioso. Para os autores, as competências gerais perpassam o conhecimento proposto nas unidades de ensino do Brasil, permitindo que o processo de aprendizagem seja integral. Ceci Maria Costa Baptista Mariani e Valmir Rubia da Silva, em Da cegueira à mística de olhos abertos: uma análise da poesia de Adélia Prado a partir de Benjamin Fonzáles Buelta e Johann Baptist Metz, afirmam que, a partir do conceito de “mística de olhos abertos” de Metz, compreende-se que, na fé cristã, se acha sempre presente uma qualidade, que seria a busca pela justiça. Por outro lado, resgatando a frase de K. Rahner: “O cristão do futuro ou será um místico ou não será cristão”, Buelta compreende a mística como “uma dimensão de toda a vida humana” e, não, como algo reservado a privilegiados, mesmo que, em algumas de suas expressões, atinjam níveis de profundidade maior. Nesse sentido, citando Metz, Buelta esclarece que, em uma “mística de olhos abertos”, a percepção não se restringe a nós, mas se intensifica no contato com o sofrimento do outro. Em ambos os pensadores, Metz e Buelta, a relação entre espiritualidade-mística e secularidade identifica-se, nas expressões poéticas, sinais de transcendência presentes no século que possam caracterizar uma Teopoética na perspectiva Mística. Maria Freire Silva, em O descentrar-se humano em sua dimensão kenótica no comentário aos Cântico dos Cânticos de Gregório de Nissa, apresenta a mística e o descentrar-se humano em sua ascensão para Deus, no comentário ao Cântico dos Cânticos de Gregório de Nissa, que, a partir da adoção do método de interpretação alegórico-tipológico, demonstra o itinerário da alma para Deus, numa dialética de presença e ausência. A autora se propõe a elaborar uma breve apresentação dos termos fundamentais da mística nissena como: Epéktais, Imagem, Ágape e eros. Em seguida, adentra no conteúdo das quinze homilias por meio das quais Nissa comenta o Cdc. Considera o método alegórico-tipológico utilizado por Nissa, bem como a influência alexandrina e, sobretudo, de Orígenes na interpretação nissena. Por fim, analisa como se evidencia o descentrar-se humano numa dimensão kenótica no Cântico dos Cânticos de Gregório de Nissa. Por fim, Boris A Nef Ulloa e Jean Richard Lopes, em Sinodalidade, caminho de comunhão e unidade, segundo Atos dos Apóstolos, apresenta uma reflexão teológico-bíblica, não exegética, sobre a sinodalidade nos Atos dos Apóstolos, prática que nasce da consciência, primeiro, da convocação de Deus – guia da história da salvação – a Israel e, por meio dele, à humanidade inteira. A resposta a essa convocação consiste num caminho feito em conjunto, segundo o desígnio divino. Para os autores, Atos dos Apóstolos descreve o caminho das testemunhas, confirmadas pelo Espírito, no desenvolvimento do esquema geográfico-teológico estabelecido por Jesus Cristo, o Ressuscitado: “Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra” (At 1,8). As comunidades vivem um longo processo de organização. Diante das várias dificuldades estruturais e de convivência étnico-cultural, a assembleia junto de seus pastores busca soluções segundo uma dinâmica sinodal. Assim, a sinodalidade caracteriza-se pela convicção de que a presença do Ressuscitado é atualizada pelo Espírito Santo, que qualifica a vida de todos os batizados para o testemunho maduro e dinâmico capaz de ser sinal de comunhão e unidade. Por fim, Emerson Sbardelotti, Doutorando em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, apresenta a resenha do Documento Final da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Amazônica, intitulado Amazônia: Novos Caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral. Brasília: Edições CNBB, 2019. Desejo a todos os leitores uma boa leitura.Prof. Dr. Donizete José XavierEditor científico
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Lovera, Marcos Adriano. "FERNANDES, L. A.; GRENZER, M. Êxodo 15,22-18,27: Comentário Bíblico Paulinas." HORIZONTE 10, no. 25 (March 20, 2012). http://dx.doi.org/10.5752/2986.

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De Jesus Moraes, Nirio. "Epístola [Apócrifa] de Paulo aos Laodicenses." Revista Encontros Teológicos 38, no. 2 (August 24, 2023). http://dx.doi.org/10.46525/ret.v38i2.1794.

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Abstract:
A Epístola aos Laodicenses já foi referida como a décima quinta carta do Apóstolo Paulo. Trata-se de um breve texto apócrifo que se faz presente em alguns manuscritos da Vulgata Latina de S. Jerônimo. O artigo que segue tem como propósito oferecer aos leitores uma tradução – do latim para o português – desta carta apócrifa, além de lhes propor um estudo histórico-teológico do pequeno texto em questão. Para que este objetivo seja alcançado, se faz necessário, antes, coletar algumas referências sobre a literatura apócrifa; em seguida, os principais dados biográficos do apóstolo, a quem se atribui a missiva apócrifa supracitada, e um breve comentário de suas cartas canônicas, isto é, aquelas que foram acolhidas no cânon bíblico; e, por fim, uma transcrição da Epístola aos Laodicenses, em latim, e sua consequente tradução, que está acompanhada de notas e comentários.
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BEZERRA, JOAO. "O lirismo crítico - um comentário sobre Cântico dos Cânticos para flauta e violão (1942) de Oswald de Andrade (1890-1954)." Revista Nava 8, no. 1 (January 1, 2023). http://dx.doi.org/10.34019/2525-7757.2022.v8.39743.

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Abstract:
Resumo: no livro de poesia Cântico dos cânticos para flauta e violão (1942), Oswald de Andrade constrói uma obra que conjuga discurso amoroso e crítico com equilíbrio raro. Sem adotar abordagens niilistas e ingênuas, o amor é apresentado como um acontecimento especial da vida, sem perder sua cotidianidade, mundanidade e nem caindo na pueril idealização do outro. A idealização existe, porém, ela é um objeto do pensamento a ser refletido e discutido pelas palavras da poesia. Assim, o presente ensaio visa discutir a obra Cântico dos cânticos para flauta e violão (1942) de Oswald de Andrade com o intuito de demonstrar como o poeta realiza um livro de poesia que é, ao mesmo tempo, fortemente lírico e crítico, revisitando o cânone bíblico de Salomão, criando uma hipertextualidade que cita, sem seguir, o texto sagrado e desarma o imaginário convencional da poesia amorosa.
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De Jesus Moraes, Nirio. "A Oração de Manassés: estudo histórico-teológico, tradução e comentários." Revista Encontros Teológicos 36, no. 3 (December 7, 2021). http://dx.doi.org/10.46525/ret.v36i3.1674.

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Abstract:
O presente artigo é um estudo histórico-teológico da Oração de Manassés, um salmo de origem judaica anterior ao período cristão. Embora incluída entre os livros apócrifos, algumas Bíblias a conservavam em apêndice. O rei Manassés, a quem esta ode é atribuída, reinou em Judá, ao sul da Palestina (687-642 a.C.), e não seguia a Lei de Moisés. Porém, quando o rei da Assíria o arrastou até Babilônia, ele se arrependeu de seus atos, suplicando o perdão do Deus de Israel, que o libertou do cativeiro. Agora em Jerusalém, capital do seu reino, ele empreende inúmeras reformas de caráter religioso; no entanto, o texto hebraico de sua prece, que o Cronista menciona, se perdeu (2Cr 33,18-19), e o texto reproduzido neste artigo é o que se tornou conhecido pelas Bíblias grega e latina. Nosso objetivo é reapresentar este belíssimo poema, a partir do texto grego de Alfred Rahlfs (1935), e traduzi-lo para o vernáculo, com base nos princípios teóricos de Eugene A. Nida, influente tradutor bíblico.
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Cavalcante, Ronaldo de Paula. "Espiritualidades protestantes: A piedade na tradição luterana em torno à justificação pela fé." Revista Pistis Praxis 10, no. 3 (December 18, 2018). http://dx.doi.org/10.7213/2175-1838.10.003.ao01.

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Abstract:
O segmento luterano deu início histórico ao Protestantismo, articulando com muito vigor uma rica relação entre piedade individual e pensamento teológico. Enfrentou com ousadia a instituição eclesiástica medieval construindo sua identidade por meio da tradução da Bíblia para a língua alemã, de comentários exegéticos dos livros bíblicos, de confissões de fé, debates, diatribes, tratados, pregações, música congregacional. Antes de tudo, desejava comunicar o Evangelho a seu povo. Construiu uma espiritualidade a partir da Bíblia, como que reagindo criticamente à cristandade e ao patrimônio da tradição, afirmando a primazia da revelação nas Escrituras, a salvação pela graça divina por meio da fé e a singularidade de Cristo em todo o processo soteriológico. Consequentemente, se envolveu em polêmicas teológicas e doutrinárias com a Igreja Católica, detentora da cultura; posicionou-se contra os protestantes radicais, experimentou um enrijecimento dogmático – ortodoxia protestante – na busca de equilíbrio e a subsequente renovação de sua espiritualidade em posturas pietistas moderadas ou extremas. Por um lado, contribuiu para a modernidade, por outro, reafirmou posições teológicas e espirituais dos antigos e medievais.
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Devides, Dilson Cesar, and Ingrid Lopes Rodrigues Piauilino. "OS ESCOLHIDOS E ADAPTAÇÃO: A NARRATIVA BÍBLICA DE MATEUS 14.13-21 PARA AS TELAS." Revista de Letras Norte@mentos 17, no. 47 (May 2, 2024). http://dx.doi.org/10.30681/rln.v17i47.12162.

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Abstract:
O presente artigo parte de discussões sobre as relações entre adaptação e obra adaptada, considerando como corpus a série Os Escolhidos (2019). Esta produção se propõe a trazer às telas a trajetória de Jesus Cristo na terra e, para isso, tem como base a Bíblia Sagrada. Desse modo, adaptar é também transformar com outros propósitos e é isso que é investigado nesta pesquisa. Assim, tem-se como objetivos: analisar as mudanças na adaptação com base no episódio 8 da terceira temporada; tecer comentários sobre a relação entre os dois textos; verificar suas interseções. Para tanto, foi-se utilizada a metodologia qualitativa e bibliográfica, elencando como principais autores: Hattnher (2013/2015) e Hutcheon (2013). Este trabalho se destaca ao trazer o recorte da religião como fator de influência no processo de adaptação.
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Detienne, Claude Valentin René. "De Nabucodonosor a Hadriano: respigaduras midráxias sobre o Livro de Lamentações." Caminhos 14, no. 1 (June 24, 2016). http://dx.doi.org/10.18224/cam.v14i1.4832.

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Abstract:
Resumo: este artigo pretende ilustrar como o livro de Lamentações, composto depois da destruição do primeiro Templo de Jerusalém em 587 a.C. e lido na sinagoga a cada ano na festa do dia 9 de Av, foi relido à luz das sucessivas experiências traumáticas coletivas do povo judeu ao longo da história. Para tanto, apresenta traduções de trechos extensos do seu comentário rabínico tradicional, o Lamentações Rabbah, que relatam vários episódios da primeira guerra judaico-romana que culminou na destruição do segundo Templo em 70 d.C. e da revolta de Simão Bar Kokhba (132-136 d.C.). Palavras-chave: Livro de Lamentações. Releituras bíblicas. Lamentações Rabbah
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Gomes Ribeiro, Francisco Erlânio. "O tríplice sentido da Sagrada Escritura em Orígenes: proposta de um itinerário espiritual." Revista Encontros Teológicos 35, no. 2 (August 6, 2020). http://dx.doi.org/10.46525/ret.v35i2.1607.

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Abstract:
Orígenes de Alexandria (185-254 d.C.) figura na antiguidade cristã como um eminente estudioso da Sagrada Escritura, como se verifica em seus numerosos comentários e homilias ao texto sagrado. Situado no ambiente cultural alexandrino, nosso autor fez uso dos recursos da época para estudar a Sagrada Escritura, sendo o filológico o mais comum. Havia, portanto, da parte de Orígenes, um cuidado com a literalidade do texto bíblico. Junto ao sentido literal, nosso autor desenvolveu um sentido moral e espiritual da Escritura. Por sentido moral ele entendia a ação transformadora da Palavra de Deus na vida cristã. Através do estudo do texto sagrado, é operada uma transformação qualitativa na vida do crente situando, desse modo, o agir cristão numa instância ética. O terceiro momento desse itinerário é denominado espiritual ou místico. O leitor, tendo transposto o “corpo” e “a alma” da Escritura, adentra no “espírito” da Palavra, ou seja, passa a participar, com intensidade, da vida do Verbo de Deus. Neste artigo, a experiência pessoal de Orígenes, a tríplice via da leitura da Palavra de Deus e o itinerário espiritual origeniano imbricam-se mutuamente.
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DONDICI VIEIRA, GERALDO. "OMNIA SUSTINEO PROPTER ELECTOS (2TM 2,10A): PEQUENO COMENTÁRIO DA PALAVRA BÍBLICA ESCOLHIDA POR DOM PAULO CEZAR COSTA COMO MOTIVO E INSPIRAÇÃO DE SUA MISSÃO EPISCOPAL." ATUALIDADE TEOLÓGICA 2011, no. 1 (January 10, 2012). http://dx.doi.org/10.17771/pucrio.ateo.18915.

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