Academic literature on the topic 'Contraceptivos com Estrogênio'

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Journal articles on the topic "Contraceptivos com Estrogênio"

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Filizola, Larissa Thaís de Melo, Lisandra Karoll Torres Pinheiro Cordeiro, Maria Clécia Dantas de Freitas, et al. "Uso de contraceptivos orais contendo estrogênio associado ao risco de desenvolvimento do AVE isquêmico." CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES 17, no. 5 (2024): e6608. http://dx.doi.org/10.55905/revconv.17n.5-003.

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Abstract:
A probabilidade da ocorrência de um Acidente Vascular Encefálico (AVE) aumenta na presença de fatores de risco padrão para essa afecção vascular. Há uma clara e consistente associação entre AVE isquêmico e métodos contraceptivos orais com estrogênio. Analisar a relação entre o uso dos contraceptivos contendo estrogênio e o desenvolvimento de AVE isquêmico. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, entre os meses novembro de 2023 a março de 2024, utilizando os descritores “Estrogen” e “Stroke”, através das bases de dados Scielo, BVS e PubMed. Foram incluídos 13 artigos na presente revisão. Alguns estudos revelam que mulheres usuárias de anticoncepcionais orais contendo alta taxa de estrogênio são mais suscetíveis ao acidente vascular encefálico. Em contrapartida, outros estudos indicam função protetora dos estrogênios endógenos em relação ao AVE, em situações como amamentação, gestação e ciclo menstrual. De toda forma, é sugerido que mulheres com fatores de risco conhecidos como hipertensão, tabagismo, enxaqueca, obesidade, história familiar positiva para AVE e idade superior a 35 anos não utilizem anticoncepcionais orais contendo estrogênio. O estrogênio endógeno pode ter fator neuroprotetor e impedir a ocorrência de eventos trombóticos, como o acidente vascular encefálico isquêmico. Contudo, se em altas doses, administrado em contraceptivos orais e terapia hormonal, e associado a fatores de riscos vasculares já conhecidos, pode aumentar o risco de eventos neurológicos. É necessário sempre instruir as mulheres a procurarem um médico ginecologista para avaliar individualmente cada situação e receitar o método contraceptivo adequado para cada paciente.
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Pinheiro, Bruna Maria dos Santos, Maria Priscila de Souza Barbosa, Melyssa Rodrigues De Souza, Raquel Cavalcante Do Amaral, Anne Cristine Gomes De Almeida, and Marcelo Augusto Mota Brito. "O uso de contraceptivos orais associados ao desenvolvimento de acidente vascular encefálico (AVE): revisão sistemática." Brazilian Journal of Health Review 6, no. 3 (2023): 12765–80. http://dx.doi.org/10.34119/bjhrv6n3-341.

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Abstract:
Introdução: Os COCs são esteróides compostos por associação de estrogênio e progestágeno. As novas formulações desses métodos, mantém o risco aumentado para o AVE (condição patológica caracterizada por perda súbita da função neurológica). É relevante investigar o impacto de sua utilização no desenvolvimento desse evento. Objetivo: Verificar a associação entre o uso de contraceptivos orais e o risco acidente vascular encefálico (AVE). Metodologia: Estudo de revisão sistemática elaborada segundo o modelo PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Foram analisados artigos com estudos publicados no período de Janeiro de 2016 até Dezembro 2022. Foram incluídos ensaios clínicos, tese, estudos de caso, estudo transversal e de coorte. Foram excluídos artigos de opinião, além de artigos em outros idiomas que não sejam português, espanhol e inglês. Resultados: Os contraceptivos orais, são uma forma amplamente utilizada de contracepção. No entanto, há evidências que sugerem que eles podem estar associados a um risco aumentado de AVC. O aumento do risco de acidente vascular cerebral com o uso de contraceptivos orais se deva ao componente estrogênio da pílula. Conclusão: Os contraceptivos orais são geralmente seguros e eficazes, mas apresentam riscos, como aumento do risco de derrame, especialmente em mulheres que apresentam outros fatores de risco, como tabagismo, pressão alta, obesidade, diabetes e histórico pessoal ou familiar de derrame ou doença cardíaca. Estrogênio em altas doses aumentam o risco de derrame, mas mesmo as pílulas contendo doses baixas podem aumentar o risco para mulheres com fatores de risco.
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Marques, Lucas Marcelino, Adonnay Mickael Sousa Martins, and Melissa Cardoso Deuner. "Anticoncepcionais Associados ao Risco de Trombose." Revista JRG de Estudos Acadêmicos 7, no. 15 (2024): e151642. http://dx.doi.org/10.55892/jrg.v7i15.1642.

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Abstract:
O uso de contraceptivos tem crescido globalmente, com mais de 200 milhões de usuárias. No Brasil, recomendam-se métodos hormonais, cirúrgicos, comportamentais e de barreira. Anticoncepcionais contendo estrogênio podem aumentar o risco de trombose, tornando essencial a conscientização sobre esses riscos e a adoção de medidas preventivas. Assim, o presente estudo teve como objetivo principal abordar a associação entre uso de anticoncepcional oral e os riscos de trombose. Através de uma revisão sistemática da literatura, foram analisados diversos estudos que abordaram essa temática. Os resultados obtidos demonstram que o uso de anticoncepcionais orais, especialmente aqueles com maior teor de estrogênio e progestágenos de terceira geração, aumenta significativamente o risco de eventos trombóticos, como a trombose venosa profunda e a embolia pulmonar. A revisão também explorou a etiopatogenia da trombose, destacando a importância da tríade de Virchow (lesão endotelial, estase sanguínea e hipercoagulabilidade) nesse processo. Além disso, foram discutidas as diferentes gerações de anticoncepcionais e seus respectivos riscos. Conclui-se que a escolha do método contraceptivo deve ser individualizada e realizada em conjunto com um profissional de saúde, considerando os benefícios e os riscos envolvidos. Além disso, a educação em saúde e o aconselhamento sobre contracepção são fundamentais para garantir a segurança e a eficácia dos métodos contraceptivos.
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Santos, Thiago Mendes dos, Manuela de Matos Costa de Menezes, Mariana Pereato Fernandes, et al. "Os anticoncepcionais orais como fator de risco cardiovascular: uma revisão narrativa." Revista Eletrônica Acervo Saúde 13, no. 9 (2021): e8592. http://dx.doi.org/10.25248/reas.e8592.2021.

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Abstract:
Objetivo: Revisar e analisar a relação da anticoncepção hormonal como fator de risco cardiovascular. Revisão bibliográfica: Na tentativa de reduzir os efeitos colaterais do uso de anticoncepcionais hormonais, foram criadas novas formulações com alterações da dose do estrógeno e formulações baseadas em progesterona. O uso de anticoncepcionais combinados aumenta o risco tanto de tromboses venosas quanto arteriais. Há evidências de alterações pressóricas associadas ao uso de anticoncepcionais orais combinados (ACOs). Nota-se uma íntima relação entre a ingesta de pílulas contraceptivas e a alteração das taxas lipídicas corporais, o que, de forma indireta, potencializa o risco cardiovascular. O uso de contraceptivos orais está relacionado a tromboses arteriais que, por sua vez, podem cursar com infarto agudo do miocárdio (IAM). O risco geral de trombose arterial é 1,6x maior em mulheres que fazem uso de contraceptivos orais. Considerações finais: O uso do estrogênio exógeno contido nos ACOs, principalmente em altas doses, é um fator preponderante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. É crucial que ocorra a conscientização acerca da automedicação potencialmente perigosa no uso dos anticoncepcionais hormonais e que os profissionais de saúde prescrevam esse método contraceptivo de forma individualizada, visando evitar desfechos desfavoráveis.
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Kastner, Maria Rosa Q. Ubeda de, Ana Maria de Souza Schettino, Paulo Antonio de Paiva Rabelo, and Ricardo Soraggi. "Determinação de Receptores Hormonais em Lesões Benignas da Mama: Importância do Ciclo Menstrual." Revista Brasileira de Cancerologia 32, no. 3 (2023): 229–35. http://dx.doi.org/10.32635/2176-9745.rbc.1986v32n3.3268.

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Abstract:
Realizou-se uma análise de receptores de estrogênio (ER) e progesterona (PgR) em lesões benignas de mama, mediante técnica cito química de fluorescência. os resultados em fibroadenoma e mastopatia fibrocística foram similares entre si, apresentando capacidade variável de ligação estrogênica e progesterônica citoplasmática. A correlação ciclo menstrual/níveis de receptores foi determinada com conhecimento do dia exato de início do último ciclo e sua regularidade. Nossos resultados sugerem que a mensuração na fase folicular inicial, mais que nas outras, previne a ocorrência de níveis falso-negativos de ER e PgR. Outrossim, o uso prévio de contraceptivos orais apresentou-se associado a valores decrescentes de ER e PgR.
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Teixeira, Alexia Macedo, Anna Carollinna Garcia Machado, Ana Gabriella de Souza Mendes, Júlia Nogueira de Carvalho, and Carolina Schmaltz Paixão Breder. "Contraceptivos hormonais e o risco de câncer de mama." Brazilian Journal of Health Review 8, no. 2 (2025): e78280. https://doi.org/10.34119/bjhrv8n2-062.

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Abstract:
Câncer de mama (CM) é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres e é um resultado de disfunções celulares. Foi classificado em quatro categorias baseadas no subtipo molecular e em seu receptor. A maioria dos CM possuem receptores de estrogênio e/ou de progesterona, e sua relação com contraceptivos hormonais (CH) tem sido evidenciada.
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Stella, Laura Garcia, Cristina Locatelli Barcarol, Eduarda Cagol, et al. "Contraceptivos hormonais e os riscos cardiovasculares em mulheres." Revista Eletrônica Acervo Científico 25 (March 6, 2025): e19838. https://doi.org/10.25248/reac.e19838.2025.

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Abstract:
Objetivo: Elucidar a relação entre o aumento do risco cardiovascular associado ao uso de contraceptivos hormonais. Revisão bibliográfica: A contracepção hormonal é o método reversível mais utilizado por mulheres em todo o mundo para prevenir gestações não planejadas. Ela é classificada em métodos combinados, que associam estrogênio e progestagênio, e formulações à base de progestagênio isolado. Os anticoncepcionais evoluíram ao longo de quatro gerações, com doses hormonais reduzidas para minimizar os efeitos colaterais, sem comprometer a eficácia contraceptiva. Contudo, riscos cardiovasculares, como hipertensão, infarto agudo do miocárdio, trombose e acidente vascular cerebral, permanecem preocupações relevantes. Esses riscos estão associados aos impactos hormonais na função vascular, inflamação e processos metabólicos. Considerações finais: Apesar dos inúmeros benefícios oferecidos pelos contraceptivos orais, como a prevenção eficaz da gravidez e a regulação menstrual, é essencial avaliar cuidadosamente seus riscos cardiovasculares potenciais. Pesquisas futuras são indispensáveis para aprimorar as formulações hormonais e minimizar efeitos adversos, mantendo suas vantagens clínicas.
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Bezerra, Maria Samara Duarte, Ocilma Barros de Quental, Macerlane De Lira Silva, and Yuri Charllub Pereira Bezerra. "USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS E O RISCOS DE TROMBOSE EM MULHERES FÉRTEIS." Revista ft 28, no. 139 (2024): 30–31. http://dx.doi.org/10.69849/revistaft/cs10202410290030.

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Abstract:
Os anticoncepcionais são amplamente utilizados por mulheres como método contraceptivo, e quando utilizados corretamente, apresentam uma eficácia de aproximadamente 99,7%. No entanto, esses medicamentos podem provocar diversos efeitos colaterais, como náuseas, dores de cabeça e, em casos mais graves, problemas cardíacos. O objetivo deste artigo foi examinar a relação entre o uso de contraceptivos orais e o desenvolvimento de trombose venosa. Trata-se de uma revisão integrativa, na qual os artigos analisados foram selecionados conforme critérios específicos de inclusão e exclusão. A pesquisa abrangeu estudos publicados entre 2019 e 2024, com dados extraídos das plataformas BVS, Scielo e Pubmed. No total, foram incluídos 10 artigos que compuseram a revisão. Os resultados apontam uma clara associação entre o uso de contraceptivos orais e o risco de trombose venosa. Especificamente, observou-se que o risco varia conforme a dose de estrogênio e o tipo de progestogênio presente na formulação do anticoncepcional. Essas substâncias podem alterar propriedades do sangue, como a coagulação e a viscosidade, aumentando a probabilidade de formação de coágulos nas veias, conhecidos como trombos venosos. A pesquisa conclui que o uso de anticoncepcionais pode, de fato, estar relacionado ao surgimento de trombose venosa em algumas mulheres, especialmente devido às alterações que o estrogênio e o progestogênio promovem na coagulação sanguínea. Contudo, é importante ressaltar que cada organismo responde de maneira diferente a esses medicamentos, o que reforça a necessidade de acompanhamento médico contínuo para garantir a saúde e o bem-estar das usuárias.
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Bandeira, Karolina Alencar, Stephany Brito Polanco, Marcio Barcellos, and Silvio Silva Fernandes. "Influência dos contraceptivos hormonais combinados em episódios depressivos." Jornal Brasileiro de Ginecologia 129, no. 2 (2019): 39. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2019129252.

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Abstract:
Introdução: A depressão é definida como síndrome que intensifica a presença de sintomas afetivos, como, principalmente, tristeza e decadência diante das exigências da vida, tornando-se grande problema de saúde pública. As mulheres são duas vezes mais acometidas que os homens, e estima-se que na população em geral até cinco em cada 100 indivíduos sofram de transtorno depressivo3. Durante a vida reprodutiva da mulher, ocorrem alterações hormonais neuroendócrinas que permitem maior sensibilidade a mudanças de humor, em particular a depressão. O uso de contraceptivos hormonais orais combinados (CHOC) é comum em mulheres em fase reprodutiva, no entanto, desde sua introdução no mercado na década de 60, sintomas de ansiedade e depressão são citados como efeitos colaterais e, por conseguinte, com reflexo na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a associação de episódios depressivos em mulheres usuárias de CHOC. Métodos: Busca por publicações nas bases de dados: PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e EBSCOhost. Resultados: Os primeiros relatos de mudanças comportamentais relacionadas às variações hormonais femininas mostram de forma bastante significativa manifestações depressivas, associadas a alterações nos níveis de estrogênio. Com base na literatura, as mulheres que fazem uso de CHOC relatam entre seus efeitos colaterais mudanças de humor, incluindo transtornos depressivos e de ansiedade, o que afeta diretamente a qualidade de vida. Apesar da carência de estudos que possam confirmá-lo, o estrogênio atua como hormônio e como neurotransmissor, induzindo a liberação de dopamina e ocitocina e desempenhando papel importante nas mudanças de humor. A diminuição dos níveis de estrogênio leva algumas mulheres a apresentar episódios de distúrbios somáticos e psicológicos, definidos como disforia pré-menstrual. Relatos evidenciam que pode, sim, haver risco aumentado de desenvolver sintomas depressivos, principalmente em mulheres vulneráveis. Conclusão: Diversos estudos de revisão, analisados em conjunto, permitem concluir que há associação não muito forte do ciclo menstrual a episódios depressivos, e que fatores, incluindo o uso de CHOC, podem aumentar a incidência de quadros depressivos em pessoas predispostas. No entanto, ainda existem questionamentos. Recomenda-se maior cuidado ao avaliar o estado mental da paciente antes de prescrever CHOC, no intuito de prevenir tais complicações.
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Ribeiro, Beatriz Claro de Faria, Juliana de Almeida Batista, Amanda Limberger, Livia Bianchessi Ferreira Dagher, Isabella Romão Martins Ribeiro, and Manoel Carlos Melillo Felzener. "Contraceptivos hormonais combinados: um olhar atual sobre os efeitos colaterais e implicações clínicas em populações específicas." Brazilian Journal of Health Review 8, no. 3 (2025): e79497. https://doi.org/10.34119/bjhrv8n3-017.

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Abstract:
Os contraceptivos hormonais combinados (CHCs), compostos por estrogênio e progestagênio, são amplamente utilizados na prática ginecológica por sua alta eficácia contraceptiva e benefícios adicionais. Contudo, seu uso está associado a uma variedade de efeitos adversos que demandam avaliação clínica criteriosa. Este estudo tem como objetivo revisar as evidências científicas mais atuais sobre os efeitos colaterais dos CHCs, incluindo sintomas comuns como náuseas, cefaleia e alterações de humor, além de riscos cardiovasculares e tromboembólicos, como infarto do miocárdio e trombose venosa profunda. São também discutidas as potenciais associações com neoplasias hormônio-dependentes, como câncer de mama e de colo uterino, bem como os efeitos em subgrupos específicos, como mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP), que apresentam maior susceptibilidade a distúrbios metabólicos. A análise das evidências demonstra a importância da individualização da escolha contraceptiva com base no perfil clínico e nos fatores de risco de cada paciente. O presente artigo contribui para uma abordagem médica mais segura, embasada e atualizada sobre o uso dos CHCs na saúde reprodutiva feminina.
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Conference papers on the topic "Contraceptivos com Estrogênio"

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Porto Mendanha, Raquel, and André de Paula Vianna. "EFEITOS DELETÉRIOS PELO USO DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS E DE HORMONOTERAPIAS E A CORRELAÇÃO DE CARCINOMAS EM MULHERES NA SOCIEDADE BRASILEIRA." In ANAIS V CONTEC BRASIL 2024. Universidade Brasil, 2024. https://doi.org/10.63021/vcontec.978-6589249313.2024.art044.

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Introdução: Os principais hormônios sexuais femininos são o estrógeno e a progesterona, produzidos pelos ovários, e o FSH, secretado pela hipófise. São essenciais para o desenvolvimento das características femininas e a fertilidade. O uso de estrogênios em Contraceptivos Hormonais (CH) e Terapias de Reposição Hormonal (TRH) impacta vários tecidos do corpo, sendo importante entender suas possíveis relações com o desenvolvimento de carcinomas. Objetivos: Analizar, a apartir de pesquisas bibliográficas, a correlação entre carcinomas hormônio-dependentes e o uso de estrogênio na saúde brasileira. Material e Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em bases de dados como SciELO, PubMed, BVS e LILACS, além de informações do INCA e DATASUS. As palavraschave utilizadas foram: “esteroides sexuais femininos”, “estrogênio”, “carcinomas em mulheres”, “contracepção hormonal” e “terapia de reposição hormonal”. Resultados e Discussão: Dentre os esteroides femininos, destacou-se os estrógenos. O 17β- estradiol é altamente ativo, com função metabólica em diversos tecidos, fundamental no desenvolvimento de características sexuais femininas secundárias e na regulação do ciclo menstrual. A ativação do ERα -como presente no útero, mama, hipotálamo e fígado- promove crescimento e proliferação celular (atuação nuclear). A sinalização anormal do ER pode resultar em carcinomas e distúrbios ginecológicos (como síndrome do ovário policístico e endometriose); ERβ exerce efeitos antiproliferativos. No Brasil, segundo o Instituto Ipsos, 58% das mulheres usam CH, principalmente oral, podendo aumentar o risco de mutações e desequilíbrios hormonais. Apenas 1,4% das mulheres brasileira em climatério utilizam TRH, que, apesar de aliviar sintomas, eleva o risco de câncer endometrial, especialmente entre mulheres obesas. Em 2021, a população feminina brasileira era de 109 milhões, com 38,53% na faixa etária do climatério. O câncer de endométrio - associado ao excesso de estrogênio, obesidade e SOP - afeta 25% dessas mulheres - terceira maior taxa global. Entre 2020 e 2022, o INCA estimou que o Brasil teve 6.540 novos casos anuais de câncer de corpo do útero e, em 2023, foram estimados 73.610 novos casos de câncer de mama, com incidência maior em mulheres acima de 50 anos, embora tenha havido aumento entre mulheres jovens. Conclusão: Anomalias na sinalização dos estrógenos, regulando metabolismo e reprodução celular, via ERα e ERβ, estão ligadas a distúrbios e desenvolvimento de carcinomas. No Brasil, o uso de CH e TRH é frequente, aumentando o risco de cânceres estrogênio dependentes, especialmente em mulheres obesas e na pós-menopausa; fatores que influenciam a alta incidência de câncer de mama e endométrio.
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Santana, Gabriel Carvalho de Souza, Léia Silva Almeida, Lívia Pires Nunes, et al. "Avaliação de marcadores inflamatórios em mulheres em uso de contracepção hormonal." In Resumos do 56º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2024. https://doi.org/10.5327/1516-3180.142s1.12412.

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Abstract:
Objetivo: Contraceptivos orais combinados são utilizados por milhões de mulheres em todo o mundo e, mesmo sendo seguros e eficazes, podem ter impactos negativos no organismo feminino, a depender do tipo e concentração de estrogênio e progestina presentes na sua composição. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil cardiometabólico e inflamatório de mulheres usuárias de contraceptivos orais combinados, segundo diferentes formulações. Método: Foram avaliadas 496 mulheres com idades entre 15 e 45 anos, que aceitaram participar do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, responderam ao questionário sociodemográfico e aceitaram realizar as análises laboratoriais (marcadores inflamatórios, hematológicos, bioquímicos, hemostasia e metabólitos do óxido nítrico), medições da pressão arterial, peso e altura, para calcular o índice de massa corporal. Conclusão: Das mulheres avaliadas, todas em idade fértil, a maioria (43,7%) utilizou contraceptivos orais combinados contendo etinilestradiol + levonorgestrel, sendo também as que tinham maior média de idade (31,9±7,8; p<0,001; ANOVA). As mulheres que utilizavam contraceptivos orais combinados com levonorgestrel (2ª geração) tiveram aumento da PCR (p<0,001) e maiores valores de RDW (p<0,001), ferritina (p<0,001) e NO (p<0,001), ao passo que as usuárias de contraceptivos orais combinados contendo gestodeno ou desogestrel (3ª geração) apresentaram valores elevados de fibrinogênio (p<0,001) e PCR (p<0,001; Mann Whitney). Os índices inflamatórios, como triglicérides/HDL, foram elevados em todas as gerações de contraceptivos orais combinados (desejável <1,7), entretanto com valores maiores para os contraceptivos orais combinados de 2ª geração (p<0,001), enquanto a razão colesterol total/HDL estava elevada apenas nas usuárias de contraceptivos orais combinados de 2ª geração (p<0,001), quando comparadas às demais. Como os contraceptivos, a depender de sua formulação, podem promover alterações inflamatórias, é crucial realizar a avaliação prévia quanto ao estado de saúde da mulher, com a incorporação do acompanhamento clínico e laboratorial de rotina, com uma abordagem personalizada.
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Santana, Gabriel Carvalho de Souza, Thiago Pinto da Silva, Cynara Gomes Barbosa, Elisangela Vitoria Adorno, Marilda de Souza Gonçalves, and Junia Raquel Dutra Ferreira. "Avaliação da síndrome metabólica em mulheres em uso de contraceptivos orais." In Resumos do 56º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2024. https://doi.org/10.5327/1516-3180.142s1.12382.

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Abstract:
Objetivo: A síndrome metabólica (SM) é definida como uma condição patológica associada à obesidade abdominal, à resistência à insulina, à hipertensão e à hiperlipidemia, especialmente relacionada aos hábitos de vida nos países ocidentais. Mulheres em idade fértil, devido ao estrogênio, têm menor chance de desenvolver SM, mas o uso de contraceptivos hormonais parece promover o desenvolvimento dessa condição. O objetivo deste estudo foi avaliar a SM em mulheres em uso de contraceptivos hormonais. Método: Foi realizado um estudo transversal para avaliar a presença de SM em 591 mulheres em idade fértil, de 18 a 45 anos, por meio da avaliação de medidas pressóricas, antropométricas, análise glicêmica, do perfil lipídico, inflamatório considerando o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), das quais 481 utilizavam contraceptivos e 110 não faziam uso. Conclusão: As participantes do estudo eram, em sua maioria, negras, pardas (91,3%), com nível de escolaridade até o ensino médio (67,6%) e renda menor ou igual a dois salários mínimos (66,7%) (p>0,05, χ2). Entre elas, 11% (66 mulheres) se encaixaram no grupo com SM, de acordo com os parâmetros utilizados, as quais apresentaram idade mediana de 35 anos. Dos critérios utilizados do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III), os que mais contribuíram para inclusão no grupo com a síndrome foram a circunferência abdominal (64/66) e os níveis de HDL (65/66) abaixo dos preconizados. O perfil inflamatório das participantes (PCR, NO, ferritina) apresentou aumentos significativos no grupo com SM (p<0,05, Mann Whitney), bem como os dados pressóricos, de circunferência abdominal, glicemia e perfil lipídico (p<0,05, χ2). Não houve associação entre o uso de contraceptivos e a presença da SM (p>0,05, χ2). O uso de contraceptivos, na população estudada, não foi associado à SM. Entretanto, vale destacar a presença preocupante dessa síndrome em mais de 10% das mulheres em idade fértil.
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Ferreira, Bianca Caroline, and Luciene Patrici Papa. "RELAÇÃO ENTRE O USO DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS E A OCORRÊNCIA DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA." In Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021. http://dx.doi.org/10.51161/rems/1991.

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Abstract:
Introdução: A trombose é uma doença multifatorial, que ocorre quando existe desequilíbrio da hemostasia sanguínea. Trata-se de uma alteração dos componentes de coagulação do organismo, levando a formação de um trombo no interior de veias, vasos ou artérias. Alta taxa de incidência de eventos trombóticos acomete principalmente as mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, devido à presença de estrógeno na composição, o qual promove o aumento dos níveis sanguíneos dos fatores de coagulação. O uso de contraceptivos oral é um método muito utilizado para a prevenção de gestação não planejada, porém, demonstra uma associação de risco cardiovascular. Objetivo: verificar a relação do uso de anticoncepcionais orais com a trombose venosa profunda, com auxílio de revisão sistemática de literatura. Método e materiais: Este estudo trata-se de uma revisão de literatura e as bases de dados utilizados foram Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, sendo utilizados artigos dos últimos 10 anos. Resultados: Os anticoncepcionais orais possuem em sua composição dois hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestágeno e estão relacionados ao desenvolvimento da trombose. Essa relação pode ser explicada devido aos estrógenos e progestágenos diminuírem a capacidade de coagulação sanguínea e aumentarem a capacidade pró- coagulante da cascata de coagulação, interferindo assim na hemostasia. O uso de anticoncepcionais orais tem sido responsável por 9% a 18% dos casos de trombose em mulheres, o risco de ter trombose venosa aumenta de 3 a 6 vezes ao tomar contraceptivo oral. O anticoncepcional oral causa resistência às proteínas C-reativas, as quais são anticoagulantes naturais do organismo, causando desequilíbrios no sistema circulatório. Vários estudos relatam que o uso de contraceptivos orais por mulheres que possuem pré-disposição genética ou associada a outros fatores como o tabagismo, alcoolismo, obesidade, doenças cardiovasculares, entre outros, elevam o potencial para o desenvolvimento de trombose venosa profunda. Conclusão: Percebe-se que existe relação entre o uso de anticoncepcionais orais com a ocorrência de trombose venosa profunda devido aos hormônios contidos nesse.
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Giordano, Luiz Augusto, and Olívia Fonseca Gomide. "Prevalência de efeitos colaterais com o uso de indutores ovulatórios em pacientes do ambulatório de infertilidade." In 46º Congresso da SGORJ e Trocando Ideias XXV. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2022. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2022132s1040.

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Introdução: A infertilidade é definida como uma condição caracterizada pela falha em estabelecer uma gravidez clínica após 12 meses de tentativa de gestação sem sucesso, com relações sexuais regulares e sem o uso de métodos contraceptivos (período este reduzido para seis meses em mulheres com idade superior a 35 anos). Pode ser classificada como primária, quando não se pode confirmar a existência prévia de alguma gestação; e secundária, quando há registro confiável de pelo menos uma gravidez prévia. Entre as etiologias femininas, citam-se fator ovariano, tuboperitoneal, uterino e infertilidade sem causa aparente, sendo os dois primeiros as mais frequentes. Para a investigação de infertilidade masculina, é necessária primeiramente uma anamnese bem feita, verificando história patológica pregressa, mutações genéticas, cirurgias prévias, uso de medicações e estilo de vida. Depois, solicita-se o exame de espermograma a fim de avaliar, principalmente, concentração, quantidade, motilidade e morfologia dos espermatozoides. Após a investigação do casal e verificando-se que não há empecilhos para a realização do tratamento, pode-se iniciar o estímulo ovulatório quando dado o diagnóstico de fator ovariano. A indução ovulatória pela via oral é o primeiro passo do tratamento e inclui medicações indutoras, como Letrozol (LTZ) e Citrato de Clomifeno (CC). O LTZ configura-se como um inibidor não esteroidal da enzima Aromatase (converte androgênios em estrogênios) e o CC, como um modulador seletivo dos receptores de estrogênio, inibindo os efeitos estrogênicos no hipotálamo e estimulando o aumento de GnRh e, consequentemente, de FSH e LH. Assim, diante dos benefícios do tratamento com o uso dos indutores ovulatórios para estímulo ovariano, ressalta-se a necessidade de comparação entre as duas medicações quanto aos efeitos colaterais, objetivando-se maior bem-estar das pacientes. Objetivo: Comparar a prevalência de efeitos adversos do CC e do LTZ nas pacientes atendidas no Ambulatório de Infertilidade. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo de casos sobre os efeitos colaterais das medicações CC e LTZ realizado no Ambulatório de Infertilidade. O tamanho da amostra avaliada foi da população de pacientes portadoras de fator ovariano do ambulatório, que foram entrevistadas no período entre julho de 2019 e junho de 2021. Resultados e conclusão: Das 51 pacientes avaliadas, 16 relataram efeitos adversos com o uso das medicações. Foram relatados náusea, vômitos, dor pélvica, mastalgia e irritabilidade, sendo todas as pacientes acompanhadas e tratadas. Entre as sintomáticas, somaram-se sete entre as 23 pacientes que utilizaram LTZ e nove entre as 28 do grupo CC. A diferença percentual entre as amostras foi relativamente próxima, com 30% de efeitos colaterais gerados por LTZ e 32% por CC. Assim, não é possível afirmar, nesta amostra, a superioridade de uma medicação sobre a outra com relação a efeitos colaterais.
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Mattos, Amanda Aded Moreira, Giovanna Rafful Kowalczuk, Luiza Araujo Barros, et al. "Leiomiomatose peritoneal disseminada em hospital federal do Rio de Janeiro: relato de caso." In 47º Congresso da SGORJ e Trocando Ideias XXVI. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2023. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1029.

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Introdução: A leiomiomatose peritoneal disseminada (LPD) é uma doença ginecológica rara caracterizada pela presença de nódulos de musculatura lisa disseminados na cavidade peritoneal e epiplon. Sua etiologia ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada aos receptores hormonais de estrogênio e progesterona nas células musculares lisas. A doença afeta principalmente mulheres em idade fértil e pode estar associada ao uso prolongado de anticoncepcionais hormonais e à gestação. A maioria dos casos é assintomática e frequentemente é descoberta de forma incidental durante procedimentos cirúrgicos. O diagnóstico definitivo é feito por meio de análise histopatológica. Relato de caso: Neste relato, descreve-se o caso de uma paciente de 32 anos, sem comorbidades ou uso crônico de medicações, que procurou atendimento médico devido a sangramento uterino anormal refratário ao tratamento medicamentoso causado por miomatose uterina. Durante o exame ginecológico, foi observado um útero móvel com aproximadamente 18 cm de tamanho e sem dor à mobilização. A ultrassonografia transvaginal revelou útero polimiomatoso com nódulo subseroso de cerca de 10 cm. Foi proposta à paciente a realização de miomectomia laparotômica para preservação da fertilidade. Durante o procedimento cirúrgico, foram identificados múltiplos nódulos endurecidos disseminados no útero, omento e peritônio parietal, variando de 1 a 5 cm de tamanho. Além disso, observou-se mioma pediculado na região fúndica. A paciente se recuperou bem após o procedimento e recebeu alta hospitalar 48 horas depois. O exame histopatológico confirmou o diagnóstico de LPD, revelando neoplasia fusocelular sem atipias, compatível com leiomioma, sem áreas de necrose ou índice mitótico elevado. Comentários: A LPD é uma condição rara, com poucos casos descritos na literatura, totalizando cerca de 200 casos. Geralmente, é uma condição assintomática ou oligossintomática. Embora seja uma doença benigna, existe risco de malignização em aproximadamente 5% dos casos, destacando a importância do acompanhamento e aconselhamento adequado para as pacientes com essa condição. O diagnóstico por imagem é desafiador, pois a LPD pode ser semelhante a condições malignas, como a carcinomatose peritoneal. Até o momento, não existem diretrizes específicas para o tratamento e acompanhamento dessas pacientes. No entanto, considerando-se a associação da doença com estímulos hormonais, métodos contraceptivos não hormonais devem ser oferecidos para evitar a progressão das lesões.
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Silva, Elisangela Da. "TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM MULHERES PELO USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS: UMA REVISÃO NARRATIVA." In II Congresso Brasileiro de Hematologia Clínico-laboratorial On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2022. http://dx.doi.org/10.51161/hematoclil/39.

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Introdução: A trombose é uma doença causada por obstrução de um vaso sanguíneo, decorrente de coágulos, uma vez que, 90% dos casos acometem membros inferiores, caracterizando-se assim, em Trombose Venosa Profunda, sendo esta, considerada a terceira maior causa de doença vascular que na maior parte das vezes está relacionada ao uso de contraceptivos hormonais por mulheres em idade fértil, apresentando, alta morbimortalidade e complicações como síndrome pós-trombótica e até mesmo embolia pulmonar e quanto a sua relação ao uso desses hormônios (estrogênios e progesteronas), o risco de trombose ocorre devido o mecanismo de primeira passagem pelo fígado, uma vez que, os fatores coagulantes e anticoagulantes são sintetizados nesse órgão, podendo assim alterar a hemostasia vascular. Objetivo: Demonstrar a relação entre trombose venosa profunda e o uso de contraceptivos orais. Material e métodos: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, realizada em janeiro de 2022, que utilizou as bases de dados do Google Acadêmico e LILACS, através das palavras chave, deep venous thrombosis and contraceptives, entre os anos de 2018 e 2022, optou-se por estudos brasileiros, em idioma português e disponíveis para download. Resultados: Dos 77 estudos encontrados, 03 destes foram selecionados, por apresentarem informações relevantes quanto ao objetivo do estudo. Observou-se ao longo dos anos, uma redução nas doses e desenvolvimento de novos contraceptivos, com intuito de eliminar o risco de trombose, no entanto, houve apenas uma redução na incidência e em análise, estudos apontam que o evento trombótico relacionado ao uso de anticoncepcionais é baixo, visto que, estimativas apontam a ocorrência entre 8 a 10/10.000 mulheres expostas por anos e quanto aos fatores de risco um estudo demonstrou que mulheres predispostas a desenvolverem a doença ao uso dessa classe de medicamentos é aumentado naquelas com histórico de trombose venosa superficial ou com idade ≥ a 50 anos. Conclusão: Comprovadamente o uso de contraceptivos orais podem causar trombose venosa profunda e apesar de sua baixa ocorrência, o risco é eminente, em consideração a isso, é de grande importância a implementação de outros métodos contraceptivos, principalmente no âmbito do SUS, que apresentem melhor custo benefício e acessibilidade.
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Cruz, Suelem Pereira da, Izabel Cristina dos Santos Teixeira, Carlos Augusto Faria, Adriene de Lima Vicente Ferreira, and Carmen Lúcia de Abre Athayde. "Leiomiomatose peritoneal disseminada: relato de caso." In 45º Congresso da SGORJ XXIV Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2021. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-20211311049.

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Introdução: A leiomiomatose peritoneal disseminada (LPD) é uma condição rara, majoritariamente benigna, caracterizada por implante de múltiplos nódulos de músculo liso, de variados tamanhos, de origem uterina, na superfície peritoneal e pélvica-abdominal. Relato de caso: Paciente com 46 anos, nuligesta, procurou o hospital terciário em 2019, com queixa de sangramento uterino anormal, em uso de desogestrel e história de miomectomia em 2005. Ao exame físico exibia abdômen globoso, com massa ocupando toda a pelve até o epigástrio, pouco móvel, lobulada à esquerda. Ao toque vaginal: útero aumentado de volume até o epigástrio, globoso, pouco móvel, abaulando fundo de saco anterior. A ultrassongrafia transvaginal em 2019 mostrou útero em anteversoflexão com 145x110x87 mm e imagens sugestivas de miomas. Ovários normais. O diagnóstico foi de miomatose uterina e foi indicada a realização de histerectomia total abdominal. O inventário da cavidade abdominal revelou, além do útero miomatoso, a presença de nódulos em peritônio com dimensões variando de 4 a 8 mm, sendo estabelecido o diagnóstico de LPD. Diante do grande número de lesões e de suas pequenas dimensões, com paciente assintomática, optou-se pelo tratamento conservador, com acompanhamento no ambulatório de ginecologia. A paciente apresentou boa evolução pós-operatória. Conclusão: A LPD acomete, na maioria das vezes, mulheres em idade reprodutiva e com alguns fatores de risco, tais como uso de terapia hormonal (estrogênio e progesterona) e história prévia de procedimentos cirúrgicos abdominais como miomectomia ou histerectomia total abdominal. Entretanto, seu mecanismo etiológico ainda não está totalmente esclarecido. É caracterizada pela proliferação benigna de células do músculo liso na cavidade peritoneal e epíploon, cujas dimensões podem variar de milímetros a centímetros. O diagnóstico é confirmado por biópsia que mostra a presença de células do músculo liso sem atipia ou necrose, fibroblastos e miofibroblastos. A doença habitualmente é assintomática e é descoberta, acidentalmente, em exames de imagem ou em cirurgias abdomino-pélvicas. A transformação maligna é incomum e, quando ocorre, apresenta uma evolução lenta, de meses a anos. A LPD pode revelar-se como uma doença única ou estar associada a outras patologias, tanto benignas como malignas. O tratamento conservador é o mais recomendado, sendo possível com a suspensão da terapia hormonal contraceptiva, a administração de análogos do GnRH, moduladores dos receptores de estrogênios ou inibidores da aromatase. Uma abordagem mais agressiva é recomendada para a LPD com alto risco de degeneração maligna, sendo indicada, nesses casos, a histerectomia total com salpingo- ooforectomia bilateral e excisão de nódulos ou ressecção dos órgãos afetados. Conclusão: A LPD é uma doença rara que não possui um método diagnóstico e terapêutico bem estabelecido na literatura. Por isso, torna-se relevante a descrição de casos clínicos e seu acompanhamento para a contribuição na literatura médica.
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