To see the other types of publications on this topic, follow the link: Economia regional - Alto Douro.

Journal articles on the topic 'Economia regional - Alto Douro'

Create a spot-on reference in APA, MLA, Chicago, Harvard, and other styles

Select a source type:

Consult the top 29 journal articles for your research on the topic 'Economia regional - Alto Douro.'

Next to every source in the list of references, there is an 'Add to bibliography' button. Press on it, and we will generate automatically the bibliographic reference to the chosen work in the citation style you need: APA, MLA, Harvard, Chicago, Vancouver, etc.

You can also download the full text of the academic publication as pdf and read online its abstract whenever available in the metadata.

Browse journal articles on a wide variety of disciplines and organise your bibliography correctly.

1

Souza, Roberto Ribeiro de. "É uma casa portuguesa com certeza!: A casa regional como lugar de identificação regional e nacional para os imigrantes portugueses: um estudo a partir da Casa de Trás-Os-Montes e Alto Douro no Rio de Janeiro-RJ." Anuário do Instituto de Geociências 29, no. 2 (January 1, 2006): 256–57. http://dx.doi.org/10.11137/2006_2_256-257.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Pereira, Varico, Veronika Joukes, Isabel Costa, and Xerardo Pereiro. "O enoturismo como promotor da sustentabilidade da atividade turística regional: o projeto da “Casa do Vinho" de Valpaços”." ROTUR. Revista de Ocio y Turismo 5, no. 1 (November 1, 2012): 21–39. http://dx.doi.org/10.17979/rotur.2012.5.1.1259.

Full text
Abstract:
Este artigo resulta de um trabalho de investigação desenvolvido por quatro investigadores do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. O texto apresenta um resumo do projeto apresentado para implementação da Casa do Vinho de Valpaços, considerada como uma aposta no desenvolvimento do enoturismo no Norte Interior de Portugal. Trata-se de um espaço no qual se propõe contemplar diferentes valências - desenvolvimento económico, cultural, educativo, turístico - para assim ultrapassar largamente o tradicional conceito de museu, procurando constituir-se uma experiência variada e interativa para os seus visitantes.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Pinto, Hélder. "A criação do ensino superior de matemática na cidade do Porto (Portugal), uma história ligada ao vinho, ao comércio e à marinha." REMATEC 16 (February 2, 2021): 16–42. http://dx.doi.org/10.37084/rematec.1980-3141.2021.n.p16-42.id320.

Full text
Abstract:
A Academia Real de Marinha e Comércio da Cidade do Porto foi criada em 1803 pelo príncipe regente D. João VI, substituindo a Aula de Náutica (1762) e a Aula de Debuxo e Desenho (1779) que existiam previamente na cidade. A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto-Douro ficou encarregue de gerir esta academia que se destinava a suprir a falta de profissionais em duas áreas muito importantes para a economia da cidade: o comércio (principalmente de vinhos) e a navegação marítima (via priviligiada para a exportação desses mesmos vinhos para o norte da Europa e para o Brasil). A Academia portuense seguiu, quase integralmente, os estatutos da sua congénere lisboeta, a Academia Real de Marinha, o que implicou a criação de três anos matemáticos, iniciando-se assim, o ensino de Matemática de nível superior na cidade do Porto.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Pina, Helena Mesquita. "The Douro landscape heritage (NE Portugal): modernity and tradition in times of change." Miscellanea Geographica 22, no. 2 (June 30, 2018): 81–89. http://dx.doi.org/10.2478/mgrsd-2018-0018.

Full text
Abstract:
Abstract As a consequence of its long history of more than 250 years, the Douro Demarcated Region (NE Portugal) boasts a distinct cultural landscape typified by terraces filled with the regional variety of grapevine – it is a region where famous wines are produced, in particular Port wine. Nevertheless, especially after the 1980s, the need to cover labour shortages and increase productivity led to a gradual change in the landscape, and today the traditional terraces are mixed with new types of vineyards, such as the “vinha ao alto” (vertical vines) and “vinha em patamares” (vines on terraces). Against this backdrop, and with a view to preserving the landscape in a sustainable and multifunctional way, UNESCO awarded the region the “Evolving Living Landscape, World Heritage” award. In this article we combine extensive documentary research with productive field work in order to question the relationship between the need to preserve an exceptional, cultural landscape and the need for regional sustainability in this World Heritage site.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Bernardo, Edgar, and Vitor Rodrigues. "Buying Sweet Memories: The Heritagization of Food Souvenirs in Northern Portugal." Journal of Gastronomy and Tourism 4, no. 3 (May 15, 2020): 129–40. http://dx.doi.org/10.3727/216929720x15846938924003.

Full text
Abstract:
Douro, Portugal is a tourism destination increasingly sought after by its natural and cultural landscapes, where the wineries and wine production act as central attractions. As a world-renowned tourism product, wine draws most of the interest in this subregion. Nonetheless, many other gastronomic attractions can be found, including local products such as honey, dairy products, jams, as well as characteristic dishes from the northern Portuguese in-land and from other parts of Portugal. Food and beverages are consumed on location, but also taken home by tourists as souvenirs. Delicacies go through processes of certification and heritagization and are marketed as a tourism product, a process that often creates problems and consequences unforeseen by locals, authorities, or businesses. This article analyzes the certification process of a regional Douro delicacy and the issues that followed, namely consequences for producers and local communities, but also the symbolic, political, and economic repercussions. This qualitative research demonstrates how the certification process of food souvenirs can entail an intense symbolic power conflict between different producers with economic implications that segregates key stakeholders and threatens to crystallize the cultural dynamic of food production, innovation, and reinvention.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
6

Gonçalves, Hermínia Júlia de Castro Fernandes, Ana Alexandra Marta-Costa, and Artur Cristóvão. "Empoderamento de comunidades rurais como prática de revitalização de aldeias." DRd - Desenvolvimento Regional em debate 3, no. 2 (October 25, 2013): 86–99. http://dx.doi.org/10.24302/drd.v3i2.451.

Full text
Abstract:
De um modo geral, os territórios rurais em Portugal, sobretudo os do interior, têm vindo a perder população, o que origina uma crescente desvitalização da economia e o declínio social, num processo em espiral com consequências negativas para a coesão do território e o desenvolvimento global do país. O projeto ASAS, de âmbito nacional, focou-se na intervenção em aldeias rurais isoladas, com base numa estratégia integrada de diversificação da economia e de criação de emprego local, através da valorização dos recursos endógenos do território, da participação comunitária e da cooperação interterritorial. A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro dinamizou este projeto na região Norte de Portugal. Numa primeira fase, foram identificadas e caraterizadas oito aldeias, cujos processos de desenvolvimento registam práticas comunitárias ativas e diferenciadas, potencialmente sustentáveis e transferíveis para outros contextos. Posteriormente, foram selecionadas as aldeias de Provesende (Sabrosa) e Santa Leocádia de Geraz do Lima (Viana do Castelo), para uma análise SWOT, mais aprofundada com as comunidades, que mobilizou a participação ativa dos residentes e agentes institucionais. Dos resultados, destaca-se, como denominador comum, a importância de conhecer experiências exteriores e de envolver a população local para atingir níveis de cumplicidade, adesão e comprometimento. São precisos mais contactos com a população, é preciso animar o território, mas faltam agentes ativos e dinamizadores, que promovam mais consensos, que ajudem a ultrapassar obstáculos, a alargar os horizontes e que liderem os processos em determinados momentos. É fundamental a avaliação das práticas e a promoção da reflexividade, envolvendo as comunidades.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
7

Corrêa, José Carlos Severo, Rogério Leandro Lima Da Silveira, and Grazielle Betina Brandt. "O COREDE ALTO JACUÍ NO CONTEXTO DA PNDR/CNDR: REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO MIGRATÓRIA." Redes 20, no. 3 (November 12, 2015): 81. http://dx.doi.org/10.17058/redes.v20i3.6720.

Full text
Abstract:
O presente trabalho tem como objetivo estabelecer uma discussão sobre a utilização de alguns dos indicadores tradicionais como critérios de elegibilidade para beneficiários de políticas públicas, no caso, a Política Nacional de Desenvolvimento Regional-PNDR, e a dinâmica de desenvolvimento da região do Conselho Regional de Desenvolvimento-COREDE Alto Jacuí, no Rio Grande do Sul. Através de um olhar sobre informações econômicas e demográficas da região, a reflexão parte da proposta apresentada pelos Coredes na Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional-CNDR e que prevê a utilização dos fluxos migratórios como um dos critérios de elegibilidade para a nova PNDR. Tal reflexão foi baseada em análise conjunta de informações econômicas e demográficas para os períodos censitários de 2000 e 2010, da contagem populacional de 2007 e de informações relacionadas com o comportamento da economia da região. Procurou-se evidenciar que a dinâmica econômica é uma variável importante a ser considerada na análise dos fluxos migratórios regionais em um contexto de discussão que se estabelece a partir da PNDR. No entanto, para que o fenômeno seja tratado de forma abrangente, é relevante incluir, para além da perspectiva econômica, variáveis que perpassam os sentidos do movimento migratório.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
8

Dalla Valle, Carine, and Andrea Cristina Dorr. "A Influência da nova Economia Institucional na Cadeia Produtiva da Pedra Preciosa na Região do Médio Alto Uruguai." Revista de Administração IMED 10, no. 1 (October 5, 2020): 166. http://dx.doi.org/10.18256/2237-7956.2020.v10i1.3437.

Full text
Abstract:
O presente trabalho tem por objetivo analisar a influência da Nova Economia Institucional na cadeia produtiva da pedra preciosa na região do Médio Alto Uruguai. Nesse sentido, o Brasil é um dos destaques na produção mineral, possuindo em seu território quantidade e variedade de pedras preciosas. Contudo, são nos garimpos e nos locais de lapidação que apresentam informalidade e encontram entraves para o desenvolvimento. Trata-se de um estudo de caso qualitativo, desenvolvido através de uma abordagem descritiva, na qual a coleta de dados ocorreu por meio de um roteiro semiestruturado, contemplando entrevistas. Os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo, sendo as categorias definidas a priori. Os resultados mostram que a cadeia produtiva de pedras preciosas possui importância para a economia regional, entretanto, revelam que há informalidade ao longo do processo e uso inadequado dos recursos. A atividade desenvolve-se sob condições irregulares no que diz respeito a processos burocráticos, carga tributária e fiscal. Foram observadas a ocorrência de incertezas e racionalidade limitada nas transações existentes, bem como comportamento oportunista entre os agentes e instituições, o que enfraquece a cadeia produtiva de pedras preciosas. Porém, os aspectos sinalizados não são exauríveis.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
9

Gerry, Chris, José Vaz Caldas, and Timothy Koehnen. "Boom no investimento em estufas na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, 1990-95: o perfil do "novo" empresário agrícola." Gestão e Desenvolvimento, no. 8 (January 1, 1999): 69–94. http://dx.doi.org/10.7559/gestaoedesenvolvimento.1999.669.

Full text
Abstract:
Este trabalho apresenta os resultados preliminares dum projecto de investigação em curso, sobre o boom no investimento em agricultura de estufas na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, durante o período de 1990-95. Na primeira fase deste projecto, a cujos resultados este artigo se refere, realizamos uma análise detalhada de 100 planos de melhoria submetidos à delegação regional do Instituto Financeiro de Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e Pescas (IFADAP), em Vila Real, no âmbito dos regulamentos comunitários nª 797/85 e 2328/91, com vista ao financiamento de projectos, exclusiva ou parcialmente, orientados à agricultura em estufas. O objectivo principal deste trabalho é o de definir o perfil do agricultor-tipo investidor em agricultura de estufas. As conclusões a que chegámos nesta fase inicial sugerem que o sucesso ou insucesso de tais investimentos não podem ser unicamente explicados por razões internas à própria exploração. Na análise da evolução do tecido empresarial rural, o papel, às vezes determinante, desempenhado pela fileira na qual a empresa vem a integrar-se, deveria receber a devida atenção. A influência, quer positiva, quer negativa, de actores económicos e institucionais-chave no processo de investimento, tais como o IFADAP, os construtores de estufas, os fornecedores de inputs agrícolas, os retalhistas/grossistas que escoam a produção realizada, e os projectistas, deve ser também cuidadosamente analisada, de forma a que iniciativas futuras de apoio a este tipo de investimento possam ter o máximo sucesso.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
10

Dalla Valle, Carine, and Andrea Cristina Dorr. "A comercialização de pedras preciosas no mercado nacional e internacional: uma análise da região do Médio Alto Uruguai do Rio Grande do Sul." Revista Científica Hermes - FIPEN 27 (October 17, 2020): 252. http://dx.doi.org/10.21710/rch.v27i0.523.

Full text
Abstract:
Este artigo tem por objetivo, a comercialização de pedras preciosas no mercado nacional e internacional e verificar como esta se dá frente a cadeia produtiva da Região do Médio Alto Uruguai/RS. A partir disso, o presente estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa, considerada descritiva, em que se busca descrever minunciosamente os dados, e estudo de caso intrínseco único, sendo a cadeia produtiva de pedras preciosas da região do Médio Alto Uruguai/RS, o caso. Para coleta dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas, posterioremente, à análise dos dados se deu por meio da análise de conteúdo. Conclui-se que, a cadeia produtiva de pedras preciosas possui grande importância para a economia local e regional, os atores envolvidos se mostraram confiantes na expansão da produção, acompanham o mercado que evolui em consonância com o desenvolvimento da indústria e do comportamento do consumidor, o que estimula a comercialização nacional e internacional, entretanto, é necessário formalizar as transações, melhor organização e controle da atividade.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
11

Monte, Gabriele Ferreira da Silva, and Edivane Sousa Lima. "ANÁLISE DA ESTRUTURA PRODUTIVA DA MESORREGIÃO DO SUDOESTE PIAUIENSE ENTRE 2002 E 2017." Informe GEPEC 25 (January 18, 2021): 10–28. http://dx.doi.org/10.48075/igepec.v25i0.26247.

Full text
Abstract:
Este estudo analisou a estrutura produtiva da Mesorregião do Sudoeste Piauiense entre 2002 e 2017. Utilizou-se a análise fatorial por componentes principais como metodologia para estimar um índice de estrutura produtiva municipal, na intenção de classificar os municípios de acordo com seu grau de produtividade e verificar a ocorrência de mudança na estrutura produtiva no período analisado. Os resultados mostraram alto grau de produtividade para os municípios de Floriano, São Raimundo Nonato e Uruçuí, enquanto os municípios de Antônio Almeida, Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Canto do Buriti, Corrente, Guadalupe e Ribeiro Gonçalves apresentaram grau médio de produtividade no ano de 2002. No cenário do ano de 2017, os municípios de Baixa Grande do Ribeiro e Bom Jesus passaram a apresentar índice de produtividade alto, além de melhoria modesta do índice de estrutura produtiva na maioria dos municípios analisados. Constatou-se que a maior parte dos municípios de grau alto e médio de produtividade foram mais intensivos no indicador de estrutura agropecuária e os de baixo grau, mais intensivos no indicador de estrutura industrial. Conclui-se, portanto, que essa mesorregião vem passando por transformações importantes em todos os setores econômicos, base da sua estrutura produtiva, carecendo de um olhar mais atento do poder público para o fortalecimento e a melhoria de sua dinamização. Nesse sentido, seria importante a elaboração e aplicação de um plano de investimentos direcionado aos setores-chaves da economia regional com objetivo de elevar a produtividade e promover o desenvolvimento econômico regional.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
12

Carvalho, Joanna Isis Chaves, Horígenes Fontes Soares Neto, and Lessí Inês Farias Pinheiro. "Da Vassoura de Bruxa à Fazenda de Chocolate: a Reconversão Produtiva no Sul da Bahia." Desenvolvimento em Questão 18, no. 53 (November 6, 2020): 245–65. http://dx.doi.org/10.21527/2237-6453.2020.53.245-265.

Full text
Abstract:
Com as diversas crises pelas quais passou, em especial após a iniciada no fim dos anos 1980, a cacauicultura do sul da Bahia vem apresentando um cenário de reconversão produtiva. A antiga monocultura cacaueira, por longo período fonte de riquezas e responsável por subsidiar o alto padrão de vida das famílias produtoras do “fruto de ouro”, atingida fortemente pela entrada do fungo da “vassoura-de-bruxa” nas plantações, cedeu seu lugar de destaque nos indicadores econômicos nacionais e estaduais para o setor terciário, realçando-se o subsetor dos serviços, na microrregião Itabuna-Ilhéus. Este artigo visa analisar se a atividade cacaueira ainda possui importância socioeconômica para o sul baiano, tomando-se por base as alternativas encontradas pelos produtores para o soerguimento e renovação da cultura, o que se chamou de reinvenção produtiva no pós-crise de 1989, confrontando-se e questionando o tão presente setor terciário na sustentação da economia regional. Metodologicamente, são analisados dados empíricos a respeito dos processos de importação/exportação e produção/beneficiamento do cacau, responsáveis por reflexos da cacauicultura na economia e dinâmica locorregionais, os quais ratificam a ainda significativa importância da lavoura cacaueira na região sul baiana.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
13

Gonçalves, Fátima, Cristina Carlos, António Crespi, Claire Villemant, Valeria Trivellone, Marta Goula, Roberto Canovai, et al. "The functional agrobiodiversity in the Douro demarcated region viticulture: utopia or reality? Arthropods as a case-study – A review." Ciência e Técnica Vitivinícola 34, no. 2 (2019): 102–14. http://dx.doi.org/10.1051/ctv/201934010102.

Full text
Abstract:
Aiming to reduce the losses of biodiversity and the degradation of associated ecosystem services, the United Nations established the 2011-2020 period as the UN Decade on Biodiversity. During this period, the countries involved compromised on implementing the Strategic Plan for Biodiversity, including the Aichi Biodiversity Targets. The argument is that biological diversity underpins the functioning of ecosystems and the provision of services essential to human well-being, further contributing to economic development and the achievement of the Millennium Development Goals. The purpose of this review is to present results of research and academic works carried out over several years in the Douro Demarcated Region in the field of functional agrobiodiversity, understood as the part of ecosystem biodiversity that provides ecosystem services, which support sustainable agricultural production and can also bring benefits to the regional and global environment and to society as a whole. Such studies specifically aimed to contribute knowledge about the diversity of arthropods in the vineyard ecosystem and about practices that can increase their abundance, diversity and services provided. In this context, a general characterization of the arthropod community identified in the vineyard ecosystem is conducted, complemented by information on the role played, by the taxonomic groups identified. The importance of increasing arthropod populations, the vegetation of vineyard slopes, and the existence of shrubs, forests and hedgerows next to the vineyards is discussed. The fundamental role of soil management practices is also referred, namely that of ground cover and the application of compost from winery wastes in the abundance and diversity of these organisms populations. Finally, bearing in mind the importance of the use of this information by vine growers, the measures taken for its dissemination are also presented.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
14

Menuzzi Diverio, Tamara Silvana, and Luiz Gustavo Zuliani da Silva. "Crescimento econômico e desenvolvimento: uma avaliação dos indicadores para os municípios do Corede Médio Alto Uruguai - Codemau." Redes 23, no. 2 (May 15, 2018): 436. http://dx.doi.org/10.17058/redes.v23i2.8269.

Full text
Abstract:
A atividade agrícola é um dos propulsores da economia dos municípios que compõem o Corede Médio Alto Uruguai – Codemau. A partir de 2012 a indústria passou a ocupar lugar de destaque, isso se deve principalmente à implantação da Barragem Foz do Chapecó, no Município de Alpestre. Assim, este artigo procura apresentar e discutir os indicadores do crescimento econômico e do desenvolvimento nos municípios que compõem este Conselho Regional de Desenvolvimento - Corede. Busca-se avaliar o desenvolvimento não apenas do ponto de vista do crescimento econômico, mas, também pelo prisma de outras dimensões capazes de interpretar a realidade humana. Neste sentido, trabalha-se neste estudo com o Índice de Desenvolvimento Humano municipal - IDH-M, Índice de Desenvolvimento Sócio Econômico – Idese, Produto Interno Bruto - PIB e Índice de Gini. Como resultado final aponta-se que houve redução da desigualdade na maioria dos municípios do Codemau, com exceção dos municípios de Ametista do Sul, Pinheirinho do Vale e Vista Alegre que apresentaram aumento da desigualdade no período de 2000 a 2010. A região é considerada uma das regiões do Estado com baixo PIB e Idese, tendo grandes problemas e gargalos, enfrentando dificuldade quanto a investimentos que venham a gerar novos postos de trabalho e renda.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
15

Jacomelli, Jussara, and Marciana Almeida Batista. "CIÊNCIA E SOCIEDADE: FERRAMENTAS CONTÁBEIS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA." Expressa Extensão 22, no. 2 (October 31, 2017): 102. http://dx.doi.org/10.15210/ee.v22i2.11827.

Full text
Abstract:
Este artigo resulta de um desafio metodológico elencado na disciplina de “Metodologia da Ciência” ministrada no primeiro semestre do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Câmpus de Frederico Westphalen. O desafio consistiu em criar textos acadêmicos intensificando o papel da Universidade na articulação do conhecimento científico com as necessidades e potencialidades da realidade social e, igualmente, aplicar as regras da ABNT. O tema escolhido foi a Educação Financeira, haja vista a necessidade de se educar o brasileiro para sua organização financeira, o que pressupõe que essa temática seja trabalhada nas escolas, desde o Ensino Fundamental até a Universidade. Para isso, buscamos refletir acerca da atual situação econômica do Brasil, onde parcela significativa da população encontra-se endividada e propor algumas técnicas contábeis passíveis de serem utilizadas no ensino, articuladas aos conceitos da Contabilidade. Tomamos como base os conceitos de consumo e poupança e propomos as técnicas contábeis de Planejamento Financeiro, Orçamento e Fluxo de Caixa como ferramentas para a gestão da Economia Doméstica. Utilizamos uma metodologia descritiva e crítica. O texto foi organizado em quatro momentos: no primeiro,exploramos os termos consumo e poupança; no segundo, realizamos uma análise dos índices divulgados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic); no terceiro, desenvolvemos uma abordagem acerca das vantagens da Educação Financeira para a população; no quarto, indicamos técnicas contábeis para a gestão da Economia Doméstica.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
16

Schmitz, Arno P., and Mauricio Vaz Lobo Bittencourt. "Crescimento econômico e pressão sobre recursos hídricos." Estudos Econômicos (São Paulo) 47, no. 2 (June 2017): 329–63. http://dx.doi.org/10.1590/0101-416147243asm.

Full text
Abstract:
Resumo Este estudo objetivou, através de uma matriz insumo-produto inter-regional (estimada para 2004) em um modelo ecológico-econômico, simular três cenários de demandas futuras (para o ano 2020) pelo uso dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas Piracicaba-Capivari-Jundiaí (PCJ), Paraíba do Sul (PBS), Alto Tietê (AT) e Sorocaba e Médio Tietê (SMT). Essas simulações baseiam-se nas expectativas hipotéticas de alterações na demanda final dos bens da economia, o que culminou no confronto dos resultados das estimativas de demandas por água com as disponibilidades hídricas hipotéticas. A crescente escassez dos recursos hídricos, especialmente superficiais, motiva estudos sobre análises da demanda por esse recurso, especialmente com vistas a proposição de estratégias poupadoras. A simulação resultou em montantes de água que retratam importante escassez hídrica nas bacias AT e SMT, realidade esta já existente há algumas décadas, mas que pode se acentuar. Adicionalmente, identificou-se escassez de água na bacia PCJ provocada principalmente pelas transposições para outras bacias hidrográficas, especialmente AT que abrange a região metropolitana de São Paulo.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
17

Luz, Camila Calazans da Silva, Ronaldo José Neves, Sandra Mara Alves da Silva Neves, Larissa Espinosa de Freitas, Miriam Raquel da Silva Miranda, and Maria Cândida Moitinho Nunes. "Análise de conflito e dinâmica de uso da terra no município de Salto do Céu/MT." Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais 8, no. 1 (August 12, 2017): 194–207. http://dx.doi.org/10.6008/spc2179-6858.2017.001.0017.

Full text
Abstract:
Este trabalho tem o objetivo de avaliar, por meio de geotecnologias, os conflitos e a dinâmica do uso da terra do município de Salto do Céu – MT. Foram utilizadas as imagens do Landsat 5 e Landsat 8 dos anos de 1984, 1993, 2003 e 2013, nas quais foram empregadas as técnicas de recorte, segmentação, classificação supervisionada e pós-classificação. A metodologia constou das etapas: definição dos compartimentos morfopedológicos, gerada pela associação dos mapas de geomorfologia e pedologia; análise da capacidade de uso das terras; e avaliação dos conflitos existentes quanto ao uso atual do solo em relação à referida capacidade de uso. Por fim, foram feitas as quantificações e elaborados os mapas. A Savana Florestada foi suprimida em 12,47% no período de 20 anos. A maioria das fitofisionomias foram substituídas pela Pecuária, ocorrendo um aumento de 16,90% dessa classe ao longo do período estudado. A Influência urbana apresentou 159,81% de crescimento no período analisado, o que pode ser devido o crescimento das atividades agropecuárias regionais, dando origem a comunidades e distritos próximos. Verificou-se que o município tem 58,10% de suas terras adaptadas para pastagens e reflorestamento, com problemas simples quanto à conservação. As áreas identificadas com baixo conflito de uso da terra representaram 72,28% da área total do município. Concluiu-se que a vegetação natural foi suprimida para que ocorresse a expansão da Pecuária e da área urbana, demostrando que a alteração da paisagem está condicionada pela economia regional, em que a Pecuária constitui a principal atividade. A análise indicou que o município de Salto do Céu possui terras com alto potencial de uso para Pecuária por apresentarem aptidão para o desenvolvimento da atividade, o que sugere que essas áreas encontram-se em relativo equilíbrio entre o suporte ecológico (no que diz respeito principalmente à susceptibilidade à erosão linear) e a exploração socioeconômica. Há necessidade de readequação do uso das terras nas áreas que apresentaram atividades em que ocorre alto conflito, bem como a fiscalização e controle nas mudanças dos usos, para que não ocorram problemas futuros relacionados à erosão.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
18

Silva, Rodrigo Belmonte da, and Eliseu Rodrigues de Lima. "Marketing estratégico em territórios de baixa densidade." DRd - Desenvolvimento Regional em debate 9 (February 4, 2019): 94–113. http://dx.doi.org/10.24302/drd.v9i0.1837.

Full text
Abstract:
Na medida em que cidades e territórios ganham protagonismo, perante a economia globalizada, devem construir uma estratégia que lhes permitam definir produtos e buscar liderança. No entanto, os chamados territórios de baixa densidade, identificados pelo baixo índice de densidade demográfica, alto grau de envelhecimento da população e êxodo dos jovens, são abatidos por graves problemas socioeconômicos, e apresentam dificuldades para promover desenvolvimento. Dessa forma, o objetivo deste trabalho, sob a ótica de marketing de lugares, é investigar o posicionamento e a imagem de um município de baixa densidade, localizado na região centro-oeste do Rio Grande do Sul, propondo estratégias para seu desenvolvimento econômico e social. A metodologia revela uma pesquisa qualitativa, realizada através de entrevista em profundidade com agentes locais divididos em dois grupos: (1) públicos: composto por funcionários, agentes públicos municipais e agentes políticos; (2) privados: empresários de destaque e gerentes de instituições financeiras. Para melhor compreensão e análise dos dados foram construídas matrizes com as respostas de cada grupo. Concluiu-se que o local deve reposicionar sua imagem sobre dois aspectos: o turismo e as agroindústrias. Para tanto, sugere-se que o posicionamento do município seja o Enoturismo, seguindo estratégias de imagem, atrações, infraestrutura e pessoas. Assim sendo, o presente trabalho tem relevante contribuição teórica, sob o ponto de vista do tema e sua relação com os territórios de baixa densidade, ainda pouco explorados no Brasil, e prática, sugerindo direcionamento estratégico para o desenvolvimento de um município com índices sociais e econômicos abaixo da média do Rio Grande do Sul. Palavras-Chave: Marketing em Territórios. Desenvolvimento Regional. Territórios de Baixa Densidade.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
19

Araújo, Maria Cecília Galdino de, Ramon Araújo dos Santos, Cláudia Patrícia Araújo e. Silva, Rayane de Lima Cirilo, Rayssa de Lima Cirilo, and Regina Célia Pereira Marques. "ANÁLISE SENSORIAL E TESTE DE ACEITAÇÃO DO QUEIJO DE COALHO PRODUZIDO COM LEITE CRU E PASTEURIZADO NA CIDADE DE CURRAIS NOVOS." HOLOS 4 (January 31, 2010): 20. http://dx.doi.org/10.15628/holos.2009.341.

Full text
Abstract:
Dentre os produtos de laticínios fabricados no nordeste, o queijo de coalho é um dos mais difundidos. Este produto possui grande popularidade e é fabricado principalmente nos estados do Rio grande do norte, Paraíba, Ceará e Pernambuco. (CALVACANTE; ANDRADE; SILVA; 2004). A fabricação e comercialização deste produto representam uma atividade de grande importância para a economia regional, sendo desenvolvido por uma parcela considerável de pequenos produtores estabelecidos principalmente na zona rural, significando sua principal fonte de renda. Os queijos produzidos a partir do leite cru apresentam em geral, uma grande quantidade de microorganismos responsáveis pela deterioração e/ou redução da vida útil, indicadores de más condições higiênicas – sanitárias do processamento, além da manipulação inadequada da matéria-prima, utensílios e equipamentos (MUNK, 2004). Além disso, por tradição ou por desconhecimento, o produto acaba sem qualquer padrão em relação às técnicas de processamento e qualidade do produto final. Por estes motivos o produto obtido possui qualidade microbiológica insatisfatória, com alto grau de contaminação, caracterizando-se como risco a saúde publica (JACK et al., 1993). Dada a grande importância deste produto para os seus consumidores, estudos comprovaram que os mesmos elaborados com leites pasteurizados tornam-o mais seguros em relação à saúde. Uma vez que a pasteurização reside basicamente no fato de se aquecer o alimento a determinada temperatura, e por determinado tempo, de forma a eliminar os microorganismos patogênicos. Além de minimizar ao máximo o numero de microorganismos em geral. (SCHIMITT, 2007). Deste modo, deram origem não só a um importante método de conservação, mais como também a uma medida higiênica fundamental para preservar a saúde dos consumidores e conservar a qualidade dos produtos alimentícios. Considerando o queijo de coalho mais consumido na região, torna-se importante conhecer a aceitabilidade dos queijos elaborados a partir do leite cru e pasteurizados. Sendo realizado teste de aceitação entre 50 pessoas de ambos os sexos e diferente faixa etária. Os resultados apontaram que 80% das pessoas preferiram o queijo feito com leite cru, indicando ser mais saboroso. Quanto ao fato de trocarem pelo consumo de queijo de coalho pasteurizado, apenas 15% falou que poderiam fazer a troca, a grande maioria disseram que continuarão consumindo o queijo tradicional. PALAVRAS CHAVES: Leite pasteurizado, queijo coalho, microrganismos, leite cru.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
20

Astier-Peña, Maria Pilar. "Atenção Primária à Saúde na Espanha - entrevista com a médica de família e comunidade Maria Pilar Astier-Peña." Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 9, no. 33 (December 12, 2014): 391–94. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc9(33)1041.

Full text
Abstract:
Maria Pilar Astier-Peña é licenciada e doutora em Medicina e Cirurgia pela Universidad de Zaragoza, Espanha. Possui Mestrado em Saúde Pública e Administração Sanitária pela Universidad de Valencia e Mestrado em Economia da Saúde e Gestão Sanitária pelas Universidades Central de Barcelona e Pompeu Fabra. Atualmente Pilar é médica de família e comunidade e coordenadora médica do Centro de Saúde de Caspe (Zaragoza) do Serviço Aragonês de Saúde e realiza, também, pesquisa sobre sistemas de informação e projetos de melhoria da qualidade assistencial no âmbito hospitalar. Em agosto deste ano, esteve no Brasil, ocasião em que visitou Clínicas da Família no Rio de Janeiro e ministrou oficinas para os residentes e preceptores do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. RBMFC: Qual é a situação atual da atenção primária na Espanha e qual é o papel do médico de família e comunidade?Pilar Astier: O sistema nacional de saúde na Espanha está atualmente organizado em 17 serviços regionais de saúde, que, em seu conjunto, possuem 3.600 centros de saúde e 10.116 consultórios locais em pequenos vilarejos, onde os profissionais de saúde trabalham para dar conta de uma população de 47.213.000 habitantes.Em cada centro de saúde trabalha uma equipe de atenção primária composta por médicos de família e comunidade, pediatras, profissionais de enfermagem, uma enfermeira obstetra e, em algumas equipes, também um odontólogo. Essa equipe conta com o apoio de profissionais administrativos. Cada equipe é responsável por uma população específica chamada de “zona básica de saúde”, e cada médico de família e comunidade tem sob sua responsabilidade entre 1500 e 2000 habitantes.Cada zona básica tem um hospital de referência com serviço de emergência, internação e atenção especializada ambulatorial, para que os médicos de família e comunidade possam encaminhar os pacientes para avaliação especializada.Os médicos do centro de saúde oferecem consultas médicas em função da demanda do paciente, bem como consultas programadas com o objetivo de fazer um acompanhamento dos processos crônicos. Eles realizam visitas domiciliares para pacientes com dificuldades de se deslocar à unidade de saúde, tanto de forma programada como por solicitação do próprio paciente.Os médicos têm o apoio de profissionais de enfermagem para as atividades de promoção da saúde, acompanhamento de pacientes crônicos e de pacientes em cuidados domiciliares, bem como para a coleta de sangue, dispensação de medicamentos e realização de curativos.Cada serviço regional de saúde oferece às suas equipes de atenção primária um prontuário eletrônico comum para toda a região, um sistema de prescrição eletrônica e conexão com o sistema de informação da atenção especializada, que permite ter acesso aos exames radiológicos e aos resultados de exames laboratoriais do hospital de referência, e, em algumas regiões, também aos registros clínicos hospitalares.A maioria dos profissionais de saúde das equipes de atenção primária é assalariada e pertence ao serviço regional de saúde. Os centros de saúde empregam mais de 35.000 médicos (29.000 médicos de família e comunidade e 6.000 pediatras), dos quais 50% aproximadamente são mulheres. Quanto aos profissionais de enfermagem, cerca de 29.000 (8 de cada 10) são mulheres. A razão de médicos de família e comunidade por cada 10.000 habitantes é de 7,6 e, de enfermeiros, 6,3.Nos centros de saúde rurais, os médicos realizam a atenção continuada de 24 horas, para que a população sempre tenha acesso a um médico de família e comunidade de forma programada ou urgente.RBMFC: Quais são os principais problemas que a atenção primária atravessa neste momento?Pilar Astier: Em primeiro lugar, o perfil de nossos pacientes. Com o envelhecimento populacional – 17,4% da população tem idade superior a 65 anos –, os pacientes passaram a apresentar mais comorbidades e, assim, maior uso de polifarmácia. O médico de família e comunidade, portanto, deve estar capacitado para detectar interações medicamentosas, manejar fármacos com janela terapêutica estreita (p.ex., digoxina, anticoagulantes, antiepilépticos e opioides) e para buscar reduzir o risco de eventos adversos relacionados a medicamentos (47% dos eventos adversos na atenção primária da Espanha são relacionados a medicamentos).Por outro lado, com o aumento da prevalência de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, obesidade e artrose, aumentou a carga de cuidados que essa população requer, tornando necessário buscar novas formas de cuidados e empoderar os pacientes para que eles possam conduzir sua própria doença por meio de “programas de pacientes especialistas”.Outra dificuldade é a limitação de acesso aos dados do prontuário eletrônico entre as comunidades autônomas. Os pacientes que se deslocam para outras regiões não têm à sua disposição um conjunto mínimo de informações sobre sua saúde. O paciente deve levar ele mesmo seus relatórios médicos. O mesmo ocorre com a prescrição eletrônica, que somente pode ser usada na região do paciente e não é compartilhada com as outras regiões.Quanto aos profissionais, a situação econômica atual está gerando importantes cortes nos orçamentos da saúde. Na atenção primária, isso afeta diretamente os profissionais, que tiveram a sua carga horária semanal aumentada e os salários diminuídos. Houve também diminuição da contratação de profissionais substitutos para períodos de férias, congressos, etc., e dos investimentos em equipamentos.RBMFC: Na sua recente visita ao Brasil, o que mais lhe chamou a atenção no sistema de saúde brasileiro e, principalmente, no processo de transformação da APS que está sendo implementado no Rio de Janeiro?Pilar Astier: A oportunidade de compartilhar alguns dias com vocês me permitiu conhecer como funcionam as equipes de atenção primária, como se formam os residentes de medicina de família e comunidade e como está sendo planejada a implantação das novas equipes.Dois elementos que me parecem fundamentais são o planejamento do processo e o uso de indicadores para avaliar os resultados sobre a saúde da população, permitindo valorizar adequadamente o trabalho das equipes de atenção primária.Em todos os centros que visitei, constatei a responsabilidade, o profissionalismo e a empolgação de todas as pessoas das equipes que tive o prazer de conhecer.O trabalho docente que está sendo feito pelos preceptores e pela coordenação da unidade docente é crucial para ter uma rede de profissionais médicos qualificados e para apoiar o desenvolvimento de uma atenção primária de qualidade.RBMFC: No Brasil, alguns anos atrás, um debate frequente era se os programas de residência deveriam estar vinculados às universidades. Na Espanha, os programas de residência estão vinculados às universidades?Pilar Astier: Na Espanha, os programas de residência médica não dependem das universidades. O sistema de formação médica especializada, também conhecido como MIR (médico interno residente), é coordenado pelo Ministério da Saúde, que anualmente lança o edital para um exame único de seleção para toda a Espanha e realiza a oferta de vagas nos diferentes hospitais do sistema público de saúde para cada especialidade. Esse sistema começou em 1978.Um conselho nacional de especialistas em ciências da saúde e um comitê específico de cada especialidade são encarregados de elaborar o programa de formação e de certificar as unidades docentes hospitalares e de atenção primária onde se desenvolve a formação. Essas unidades são avaliadas periodicamente para garantir o correto cumprimento do programa.RBMFC: É obrigatório ter o título de especialista para poder trabalhar no sistema público na Espanha?Pilar Astier: O programa MIR é obrigatório atualmente para poder exercer a medicina na Espanha e em qualquer outro país da União Europeia (Portaria 2005/36/CE).RBMFC: Como está a situação da pesquisa na atenção primária? Como é a relação da universidade com o sistema de saúde?Pilar Astier: A situação da pesquisa na atenção primária está melhorando, graças à criação dos institutos de pesquisa dos serviços regionais de saúde. Esses institutos públicos facilitam os trabalhos burocráticos dos pesquisadores com as entidades de financiamento como, por exemplo, em relação às bolsas oferecidas pelas comunidades autônomas, pelo Ministério da Saúde, pelo Conselho da Europa e pela indústria farmacêutica. A tomada de decisão sobre a concessão de bolsas de pesquisa envolve um processo longo e complexo de documentação, como também o posterior gerenciamento dos recursos concedidos, e esses institutos de pesquisa regionais têm facilitado o trabalho dos pesquisadores.De fato, já foram iniciados ensaios clínicos sobre medicamentos na atenção primária, e estamos conseguindo projetos de pesquisa colaborativa com outros países europeus.Também as sociedades científicas de médicos de atenção primária estão apoiando o desenvolvimento de linhas de pesquisa em doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, dor crônica, entre outras.Alguns profissionais médicos estabeleceram vínculos formais com as faculdades de Medicina, tornando-se professores associados. Esses professores associados ministram as aulas teóricas nas faculdades e as práticas em seus próprios consultórios, geralmente situados nos serviços regionais de saúde. Na maior parte das faculdades não existe departamento de medicina de família e comunidade. Os médicos de família e comunidade que colaboram como professores associados integram-se em outros departamentos. É por isso que os médicos de família e comunidade não costumam desenvolver projetos de pesquisa em atenção primária vinculados às faculdades.Existem 21 faculdades de medicina públicas e 7 privadas.RBMFC: No Brasil existe uma importante falta de médicos de família e comunidade. Como é a situação na Espanha? Existem médicos de família e comunidade suficientes para dar conta de toda a população?Pilar Astier: Atualmente a Espanha tem um superávit de médicos de família e comunidade. Isso faz com que, em muitas ocasiões, a oferta de vagas melhor pagas e com boas condições de trabalho seja escassa, porque existem muitos profissionais que querem essas vagas.De fato, muitos médicos de família e comunidade estão migrando para a Inglaterra, França, Suécia, Noruega e Alemanha em busca de emprego. Nesses países eles são muito benquistos em função do seu alto nível de qualificação.RBMFC: Qual é a cobertura da atenção primária na Espanha?Pilar Astier: Na Espanha praticamente 99% da população tem cobertura pelo Sistema Nacional de Saúde.Os serviços públicos oferecidos pelas equipes de atenção primária no Sistema Nacional de Saúde espanhol incluem atividades preventivas, diagnósticas, terapêuticas e de reabilitação, bem como de promoção da saúde. A carteira básica de serviços está regulamentada pela Lei 16/2003, que trata sobre a integração e a qualidade do Sistema Nacional de Saúde, e pela Portaria 1030/2006, que estabelece o elenco comum da carteira de serviços e os procedimentos para sua atualização.A “Reforma Sanitária sobre Medidas Urgentes para Garantir a Sustentabilidade do Sistema Nacional de Saúde e Melhorar a Qualidade e a Segurança de seus Serviços” (Real Decreto 16/2012, de 20 abril de 2012) modificou a carteira de serviços. Esse decreto criou uma carteira básica de serviços à qual cada comunidade autônoma poderá acrescentar os serviços que achar pertinentes. Ele restringiu a cobertura de serviços aos cidadãos que tenham contribuído com a Previdência Social e aos seus familiares beneficiários. Os que não contribuíram devem assinar um seguro público mediante pagamento mensal.A atenção às situações de urgência, tanto na atenção primária quanto nos hospitais, é garantida para todas as pessoas.Quando são prescritos fármacos pelo médico de família e comunidade, o paciente tem uma participação no custeio, que é proporcional ao seu nível de renda mensal. As pessoas com rendas muito baixas ficam isentas desse co-pagamento.Texto editado por Michael Schmidt Duncan a partir de entrevista concedida por email por Pilar Astier, com perguntas elaboradas por Lourdes Luzon Oliver e Inaiara Bragante, em parceria entre o Programa de Residência de Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, a Rede de Pesquisa em Atenção Primária da ABRASCO e a Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.Tradução: Jacob Pierce
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
21

Porsse, Alexandre Alves. "Relações Regionais e Gargalos Setoriais da Economia Paranaense." Revista Economia & Tecnologia 10, no. 2 (August 22, 2014). http://dx.doi.org/10.5380/ret.v10i2.37330.

Full text
Abstract:
O objetivo deste artigo é identificar os gargalos setoriais da economia paranaense vinculados suas relações de comércio regional com o Restante do Brasil. A metodologia utilizada consiste na aplicação da técnica de decomposição regional dos multiplicadores de insumo-produto de um sistema regional integrado. Para aplicar esta metodologia, as matrizes de insumo-produto do Paraná e do Brasil foram integradas, gerando-se uma matriz inter-regional Paraná-Restante do Brasil. Os setores da economia paranaense foram classificados em quatro grupos segundo o grau de vazamento regional do multiplicador da produção: alto, médio-alto, médio-baixo e baixo. Essa classificação consiste pode subsidiar a formulação de políticas de fortalecimento da estrutura produtiva interna da economia estadual.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
22

Oliveira, Ivo Dinis, and Francisco Diniz. "Turismo e Desenvolvimento Regional – Uma perspetiva do Turismo em Espaço Rural na Serra do Marão, em Portugal." Turismo e Sociedade 11, no. 1 (December 6, 2018). http://dx.doi.org/10.5380/tes.v11i1.58479.

Full text
Abstract:
O objetivo do presente estudo consistiu em efetuar uma explanação dos modelos de desenvolvimento baseados em turismo, adequados a áreas rurais, interiores e periféricas. Neste sentido, foram verificadas as perspetivas de desenvolvimento endógeno e sustentável e caracterização do Turismo no Espaço Rural (TER). Constatou-se a importância do marketing turístico e procurou-se efetuar um trabalho de investigação, enfocando numa unidade turística do Marão (Portugal), que revelasse qual o impacto do Turismo no desenvolvimento da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, bem como avaliar do valor percebido global da experiência do turista. A metodologia utilizada foi o inquérito por questionário aos visitantes da unidade de Turismo Rural em 2009.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
23

Araújo, Wilson Alves de. "Arranjos produtivos locais: uma estratégia para o desenvolvimento regional." Revista Mosaicum, no. 2 (October 22, 2020). http://dx.doi.org/10.26893/rm.v1i2.378.

Full text
Abstract:
O processo de globalização tem produzido consequências de alto impacto, no aspecto institucional das nações, na soberania nacional e na crescente presença de temas supranacionais na agenda política das nações. O crescimento dos fluxos mundiais de comércio e de movimentação de ativos financeiros é um dos indicadores mais visíveis deste processo, influenciando a interdependência dos mercados financeiros e reduzindo a eficácia das políticas de desenvolvimento econômico dos países pobres e em vias de desenvolvimento. Verificando-se que o processo de globalização é inexorável, as nações, empresas e demais atores procuram desenvolver bases competitivas para a internacionalização da economia, na busca do desenvolvimento e na melhoria da qualidade de vidas das pessoas. Desta forma, este artigo aborda como estratégia de desenvolvimento regional, a sustentabilidade de processos de desenvolvimento baseados em aglomerados produtivos, especialmente nos arranjos produtivos locais, centrando a discussão na inovação e na participação dos diversos atores envolvidos com o crescimento e desenvolvimento regional.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
24

Trindade, José Raimundo Barreto. "A Universidade Pública pensa a Amazônia." Cadernos CEPEC 8, no. 2 (December 5, 2019). http://dx.doi.org/10.18542/cepec.v8i2.8328.

Full text
Abstract:
Chegamos ao volume 8 (2) de 2019 dos Cadernos CEPEC com este número completamos oito anos de publicação, estabelecendo um canal de publicização de trabalhos científicos de qualidade reconhecida e se consolida no meio acadêmico. Segundo a atual avaliação (2016) do sistema Qualis de Periódicos da CAPES (https://goo.gl/mnh5ll) somos B4 nas áreas de Economia e Ciências Ambientais, B5 na Interdisciplinar e B2 no Planejamento Urbano e Regional/Demografia.Neste número trazemos sete artigos, sendo que nosso tema central expresso na nossa capa: “A Universidade Pública pensa a Amazônia”, se expressa principalmente no artigo “PESQUISA CIENTÍFICA, CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO: REFLEXÕES SOBRE SUA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL” de autoria dos professores e pesquisadores Márcia Jucá Teixeira Diniz e Marcelo Bentes Diniz. Estes autores partem da “condição diferencial da produção e disseminação do conhecimento, especialmente, a partir da educação” com vistas a “entender sua condição estratégica na economia contemporânea”, “ressaltando o papel do Estado e da política pública em sua promoção e disseminação”. Temos aqui uma contribuição relevante para entendermos o papel da Universidade Pública na compreensão e construção do entendimento da relevância da Amazônia, tanto seu bioma quanto da presença da diversidade humana neste espaço singular.Vale aqui considerar as preocupações de todos os pesquisadores e pesquisadoras quanto aos atuais rumos estabelecidos pelo Governo Federal quanto ao Sistema de Pesquisa e Educacional brasileiro. A Universidade Federal do Pará constitui o principal instrumento da sociedade brasileira para construção de políticas de desenvolvimento, inovação tecnológica e formação de pessoal de alto nível, seja com vistas a operar o Estado nacional, seja com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria da intervenção empresarial capitalista na região.Assim os dados retirados da base “UFPA em Números 2019” (http://www.ufpanumeros.ufpa.br/index.php) são eloquentes quanto aos serviços que a Universidade Pública e Gratuita presta à Amazônia, considerando somente este equipamento público essencial que é a UFPA. O gráfico abaixo ilustra o universo de alunos de graduação atingidos em 2018, aproximadamente 51 mil estudantes, distribuídos em mais de 500 cursos de graduação em doze campis universitários.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
25

Azevedo, Natália Tavares, Ivan Jairo Junckes, and Edson Armando Silva. "Desenvolvimento e ciências ambientais: analisando as redes temáticas da agenda de pesquisa da área no Brasil." Desenvolvimento e Meio Ambiente 56 (May 6, 2021). http://dx.doi.org/10.5380/dma.v56i0.73248.

Full text
Abstract:
A emergência da questão ambiental na década de 1960 levou à compreensão dos efeitos globais das atividades humanas sobre o sistema terrestre, conduzindo os olhares para a questão dos modelos de desenvolvimento, em suas múltiplas dimensões. É nesse cenário que surgem as ciências ambientais, em busca de abordagens menos fragmentadas e mais integrativas, com um caráter marcadamente interdisciplinar. No Brasil, esse campo passa a se constituir na década de 1980, chegando ao seu grau mais alto de institucionalização em 2011, por meio da criação de uma nova área de avaliação no âmbito da pós-graduação. Neste artigo, apresentam-se resultados da pesquisa que teve como objetivo identificar as comunidades temáticas que constituem a agenda de pesquisa sobre a questão do desenvolvimento no âmbito das ciências ambientais brasileiras, voltando o foco da análise para a produção da pós-graduação, particularmente as teses e dissertações entre 1987 e 2017. Para tanto, utilizou-se a bibliometria relacional e a análise de redes de palavras-chave dos trabalhos como metodologia, a partir da identificação de 1061 teses e dissertações que utilizaram o termo desenvolvimento entre suas palavras-chave. Como resultados, identificou-se 41% das teses e dissertações no Nordeste, marcando uma forte concentração regional. Identificaram-se 10 comunidades temáticas, sendo as maiores as que tratam de políticas públicas, com recortes espacializados, com destaque para o rural e ênfase na dimensão institucional, e a com foco no turismo como agente do desenvolvimento local. As outras comunidades identificadas foram economia–tecnologia, socioambiental–impacto, agricultura–familiar, indicador–água, saúde–humano, resíduo–sólido, pesca–indústria e crédito–limpo. Aponta-se, assim, para a diversidade temática como uma importante componente do debate sobre desenvolvimento nas ciências ambientais, ao mesmo tempo em que se destaca a potência da bibliometria relacional e da análise de redes para compreensão da produção da ciência a partir de grandes repositórios documentais.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
26

Passos, Messias Modesto dos. "A CONSTRUÇÃO DA PAISAGEM NA RAIA DIVISÓRIA SÃO PAULO – PARANÁ – MATO GROSSO DO SUL." Boletim de Geografia, October 6, 2009, 3. http://dx.doi.org/10.4025/bolgeogr.v0i0.8433.

Full text
Abstract:
Os termos "regiões fronteiriças", "espaços fronteiriços", "raia transfronteiriça" são pouco utilizados pela geografia brasileira. Utilizamos as unidades administrativas, as microrregiões propostas pelo IBGE; são mais práticas, sobretudo, quando há necessidade de se trabalhar com dados estatísticos. No quadro de programas de desenvolvimento local e regional da União Européia (INTERREG - Programa de Cooperação entre Regiões -; FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional etc.) é dada atenção especial às áreas de fronteiras: Portugal-Espanha; Espanha-França etc. Ademais, as "fronteiras" são raias, isto é, áreas de intergradação onde os processos se manifestam segundo uma lógica de descontinuidade objetiva da paisagem ou, ainda, segundo uma impermeabilidade muito acentuada entre as parcelas do território submetidas às definições e redefinições territoriais mais ou menos independentes. No Brasil, encontramos várias raias que reclamam uma análise no sentido de revelar suas potencialidades paisagísticas e suas peculiaridades culturais, sociais e econômicas, objetivando a implantação de planos de desenvolvimento regional, capazes de superar o estágio de periferia a partir de uma gestão territorial ("aménagement) que contemple, acima de qualquer "modismo globalizante", a integração regional. Nós apreendemos, para uma análise integrada da paisagem, a raia divisória São Paulo - Paraná - Mato Grosso do Sul, mais precisamente, a parcela do território conhecido geograficamente pelas denominações de "Pontal do Paranapanema", "micro-região de Paranavaí", "Sudeste do Mato Grosso do Sul" e, as calhas do Alto Curso do Rio Paraná - à altura da UHE Engº Sérgio Motta/Porto Primavera e do Médio-Baixo Vale do Paranapanema - a jusante da UHE de Capivara -, que atuam ora como elos de aproximação, ora como linhas divisórias dessas parcelas territoriais. Das três parcelas territoriais da raia São Paulo - Paraná - Mato Grosso do Sul, o Noroeste do Paraná foi a única contemplada com uma concepção moderna de colonização: a construção de vias de circulação e o desenho de pequenos centros urbanos, "coordenados" por cidades de porte médio (Maringá, Paranavaí, Cianorte, Umuarama...); ao mesmo tempo, o parcelamento dos lotes rurais obedeceu a uma concepção, cujo objetivo maior era o dinamismo da economia e das relações amplas determinantes para o desenvolvimento regional. No Sudoeste paulista, a ocupação, a principio motivada pelo avanço do café e da ferrovia, no início do século XX, é "redefinida" a partir do uso das terras areníticas e terá na cultura do algodão - a partir dos anos 1940 - a sua maior motivação. No extremo Sudoeste/Pontal do Paranapanema, o caráter de apropriação ilegal das reservas florestais, caracterizou-se por elevada agressividade, onde o desmatar foi a única forma de "legitimar" a posse. A ocupação do Sudeste Sul mato-grossense foi uma consequência natural (osmose) da capitalização observada nas áreas próximas e de ocupação anterior. O fato do capital "externo" se apropriar, majoritariamente, do espaço tem um peso significativo (negativo) na gestão do território, ainda hoje. As desigualdades territoriais permanecem nas condições atuais. É necessário considerarmos desde as características naturais herdadas até as relações sociedade-natureza plasmadas e materializadas na paisagem. O nosso objetivo maior foi o de entendermos os dinamismos de cada parcela e de suas relações com os contextos socioeconômicos e políticos nacionais, até porque, são regiões comandadas por decisões externas. As análises das imagens satelitares, os registros fotográficos, as observações sobre o terreno, as entrevistas etc. se prestam à explicitação dos processos evolutivos da paisagem. O processo de ocupação de cada uma das parcelas se deu diferentemente: no tempo e na forma. Essa herança ficou plasmada na paisagem atual, malgrado o curto período de atuação dos agentes.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
27

Trindade, José Raimundo Barreto. "A Universidade Pública Frente à Crise Sanitária." Cadernos CEPEC 9, no. 1 (June 5, 2020). http://dx.doi.org/10.18542/cepec.v9i1.8929.

Full text
Abstract:
Por José Raimundo Trindade (Editor)Chegamos ao volume 9 (1) de 2020 dos Cadernos CEPEC com este número completamos nove anos de publicação, estabelecendo um canal de publicização de trabalhos científicos de qualidade reconhecida e se consolida no meio acadêmico. Segundo a atual avaliação (2016) do sistema Qualis de Periódicos da CAPES (https://goo.gl/mnh5ll) somos B4 nas áreas de Economia e Ciências Ambientais, B5 na Interdisciplinar e B2 no Planejamento Urbano e Regional/Demografia e B3 no Qualis unificado. Este número é dedicado às milhares de vitimas do Covid-19, na Amazônia, Brasil e Mundo. Estamos encerrando um dos mais difíceis semestres da história recente brasileira e mundial. Segundo análise da CEPAL (Comissão Econômica para América Latina) a economia dos países latino-americanos terá o maior declínio do século XX, superior, inclusive ao que se deu durante a crise de 1929 e durante as guerras. No relatório da instituição, ainda de abril deste ano, portanto ainda não consolidada a totalidade das condições criticas da pandemia, alertava que a “crise que a região está sofrendo neste ano de 2020, com queda de -5,3% do PIB será o pior de toda a sua história”, sendo que supera a “Grande Depressão de 1930 (-5%) ou até mais a 1914 (-4,9%)”.A pandemia do Covid-19 se alastrou de forma pouco controlada em território nacional, seja pela decisão das autoridades governamentais de fazerem valer o chamado “efeito rebanho”, seja pela incapacidade econômica da maior parte da população de realizar o chamado isolamento social, principalmente a grande quantidade de trabalhadores cuja ocupação encontra-se em regimes informais de trabalho e que se acentuaram nos últimos anos.Os estudos científicos mostraram que o contágio em massa era uma percepção equivocada e perigosa, gerando como consequência um efeito de projeção da infecção e mortes em grande escala. No caso brasileiro observa-se, a partir da leniência governamental e da incapacidade de realização do isolamento social, um aumento progressivo do número de vitimas. Chegamos no final de junho com mais de 60 mil mortos e mais de 1,5 milhão de contágios.O capitalismo já vinha passando por um longo processo de reorganização das relações de trabalho. Os movimentos presentes em grande parte do mundo capitalista já se estabeleciam no sentido da elevação do desemprego tecnológico; aumento das jornadas de trabalho; crescente precarização das condições de trabalho e a intensificação da informalidade como dinâmica estrutural do mercado de trabalho brasileiro e mundial.O movimento mais forte do capitalismo dos últimos anos condiciona a expansão da exploração do trabalho, extraindo valor da força de trabalho, com elevação da produtividade. Este movimento não é uniforme e, tampouco, se dá de maneira idêntica nos diversos países ou mesmo dentro de cada país. No caso brasileiro a expansão do chamado trabalho uberizado, onde uma parcela considerável dos trabalhadores é submetida ao controle não somente da sua força de trabalho normal, mas dos próprios bens físicos dos mesmos (moto, carro, bicicleta), assim como do tempo de descanso, anulando em grande medida a existência social dos trabalhadores que se veem submetidos a uma superexploração do trabalho, estes trabalhadores chegam a trabalhar até 16h por dia para pagar as contas no fim do mês.A lógica pulsante do capitalismo é a absorção de todas as energias vitais possíveis do trabalhador (a), numa interação entre absolver riqueza liquida produzida por trabalhadores crescentemente explorados e fazer fluir a tecnologia a par de tornar uma parcela gigantesca de homens e mulheres inservíveis aos capitais e invisíveis ao mercado, o que se tornou ainda mais notável nestes tempos de crise pandêmica.Neste último trimestre, observa-se uma forte aceleração da taxa de desocupação, atingindo no trimestre móvel de março-abril-maio a taxa de 12,9%. Porém, o fator mais grave e revelador da profunda crise referem-se ao nível ocupacional. Pela primeira vez na história brasileira temos mais desocupados do que ocupados. Como mostram os dados da PNAD-C o nível de ocupação em maio alcançou 49,5% da PEA (População Economicamente Ativa), sendo que temos uma crescente quantidade de pessoas fora da força de trabalho, comparando trimestres anuais, como visto abaixo, em março-abril-maio de 2019 a população fora da força de trabalho era da magnitude de aproximadamente 64 milhões de brasileiros, hoje (março-abril-maio de 2020) chega quase a 75 milhões, ou seja, um crescimento de 15,8%, o que se explica parcialmente pelo afastamento social pugnado pela Covid-19, porém está também relacionado a ausência de políticas mais amplas de estimulo ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo que reforça a tese da ineficácia das políticas neoliberais de destruição da regulação social (LC 13.467/16 e EC 106/19).A UFPA assim como outras Universidades Federais atua fortemente no combate a pandemia, mesmo em um quadro, como já assinalado de forte descoordenação nacional. A atuação dos Hospitais Universitários foi fundamental. O registro das ações neste espaço editorial dos Cadernos CEPEC tem o objetivo de fortalecer a capacidade de ação da universidade, mas principalmente observar que a totalidade do ensino público superior, assim como os pesquisadores das diversas áreas, no nosso caso da Economia, está junta na defesa da Universidade pública e da pesquisa voltada aos interesses da população mais atingida pela epidemia. Listamos algumas intervenções:1) Durante a pandemia de COVID-19, o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), que é referência para casos graves da doença, está disponibilizando o serviço de atendimento telefônico para tirar dúvidas da sociedade paraense sobre o novo coronavírus e oferecer apoio psicológico.2) A Universidade Federal do Pará produziu cartilhas em línguas indígenas para orientar povos originários no combate à COVID-19. A proposta foi desenvolvida por professores e estudantes do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e da Associação dos Povos Indígenas Estudantes da UFPA (APYEUFPA).3) A Universidade Federal do Pará e o Governo do Estado do Pará estabeleceram parceria para que laboratórios da UFPA colaborem com o Laboratório Central do Estado (LACEN-PA) na realização de exames de identificação do coronavírus (Covid-19).Neste número trazemos seis artigos.O primeiro artigo dos autores vinculados a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (William E. Nunes Pereira, Ana Cristina dos Santos Morais e Francisco do O´ de Lima Júnior) tem o objetivo central de analisar pontos relevantes do processo de desenvolvimento desigual no Brasil e, especificamente, o papel da guerra fiscal na redução da desigualdade regional, a hipótese desenvolvida é que a guerra fiscal não contribui para a redução das desigualdades fiscais.O segundo artigo dos professores Eduardo José Monteiro da Costa e Luiz Alberto de Souza Aranha Machado, busca comparar as contribuições de Celso Furtado, Douglass North e Amartya Sen, notadamente no que se refere ao “estreito vínculo entre cultura e desenvolvimento”. No terceiro artigo o professor José Luiz Nunes Fernandes, buscou mensurar o custo transação e de produção na composição dos custos totais dos pontos de vendas de açaí localizados na cidade de Belém, a pesquisa chegou à conclusão que cada litro do vinho de açaí produzido em um ponto de venda tem o custo unitário de R$ 4,57 para uma produção diária de 100 litros.O quarto artigo intitulado “Bases, conceitos e noções acerca do metabolismo econômico-social-ecológico”, de autoria de Tiago Soares Barcelos, Pedro Luiz Teixeira Camargo e Loyslene Freitas Mota, nos trás uma importante contribuição sobre os rumos do metabolismo econômico-social-ecológico, concluindo que “o crescimento infinito proposto pelos economistas convencionais é simplesmente utópico, não existindo essa possibilidade”.O quinto artigo versa sobre os impactos dos royalties nas finanças e desenvolvimento dos municípios, os autores tratam especialmente do município amazonense de Coari no período de 1991 a 2014. Para isso os autores (Fábio Heleno Mourão da Costa e Marília Carvalho Brasil) apresentam os fundamentos econômicos (mainstrean e marxista) que geram a renda do setor petrolífero; bem como tratam metodologicamente a arrecadação dessa compensação, a fim de analisar a aplicação dos royalties em setores sociais e a relação destes gastos com o crescimento econômico e dinamismo da região.Por fim, no sexto artigo, Artur Beker, investigar os critérios de repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e quais os níveis de equalização fiscais obtidos por estes comparando os impactos dos recursos do mesmo nos orçamentos dos municípios de Pará e Minas Gerais no ano de 2017.Vale aqui considerar as preocupações de todos os pesquisadores e pesquisadoras quanto aos atuais rumos estabelecidos pelo Governo Federal quanto ao Sistema de Pesquisa e Educacional brasileiro. As Universidades Federais constituem importante instrumento da sociedade brasileira para construção de políticas de desenvolvimento, inovação tecnológica e formação de pessoal de alto nível. Boa leitura e ensejamos que divulguem a produção publicada nos Cadernos CEPEC, inclusive em suas redes sociais.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
28

Ryan, Robin Ann. "Forest as Place in the Album "Canopy": Culturalising Nature or Naturalising Culture?" M/C Journal 19, no. 3 (June 22, 2016). http://dx.doi.org/10.5204/mcj.1096.

Full text
Abstract:
Every act of art is able to reveal, balance and revive the relations between a territory and its inhabitants (François Davin, Southern Forest Sculpture Walk Catalogue)Introducing the Understory Art in Nature TrailIn February 2015, a colossal wildfire destroyed 98,300 hectares of farm and bushland surrounding the town of Northcliffe, located 365 km south of Perth, Western Australia (WA). As the largest fire in the recorded history of the southwest region (Southern Forest Arts, After the Burn 8), the disaster attracted national attention however the extraordinary contribution of local knowledge in saving a town considered by authorities to be “undefendable” (Kennedy) is yet to be widely appreciated. In accounting for a creative scene that survived the conflagration, this case study sees culture mobilised as a socioeconomic resource for conservation and the healing of community spirit.Northcliffe (population 850) sits on a coastal plain that hosts majestic old-growth forest and lush bushland. In 2006, Southern Forest Arts (SFA) dedicated a Southern Forest Sculpture Walk for creative professionals to develop artworks along a 1.2 km walk trail through pristine native forest. It was re-branded “Understory—Art in Nature” in 2009; then “Understory Art in Nature Trail” in 2015, the understory vegetation layer beneath the canopy being symbolic of Northcliffe’s deeply layered caché of memories, including “the awe, love, fear, and even the hatred that these trees have provoked among the settlers” (Davin in SFA Catalogue). In the words of the SFA Trailguide, “Every place (no matter how small) has ‘understories’—secrets, songs, dreams—that help us connect with the spirit of place.”In the view of forest arts ecologist Kumi Kato, “It is a sense of place that underlies the commitment to a place’s conservation by its community, broadly embracing those who identify with the place for various reasons, both geographical and conceptual” (149). In bioregional terms such communities form a terrain of consciousness (Berg and Dasmann 218), extending responsibility for conservation across cultures, time and space (Kato 150). A sustainable thematic of place must also include livelihood as the third party between culture and nature that establishes the relationship between them (Giblett 240). With these concepts in mind I gauge creative impact on forest as place, and, in turn, (altered) forest’s impact on people. My abstraction of physical place is inclusive of humankind moving in dialogic engagement with forest. A mapping of Understory’s creative activities sheds light on how artists express physical environments in situated creative practices, clusters, and networks. These, it is argued, constitute unique types of community operating within (and beyond) a foundational scene of inspiration and mystification that is metaphorically “rising from the ashes.” In transcending disconnectedness between humankind and landscape, Understory may be understood to both culturalise nature (as an aesthetic system), and naturalise culture (as an ecologically modelled system), to build on a trope introduced by Feld (199). Arguably when the bush is cultured in this way it attracts consumers who may otherwise disconnect from nature.The trail (henceforth Understory) broaches the histories of human relations with Northcliffe’s natural systems of place. Sub-groups of the Noongar nation have inhabited the southwest for an estimated 50,000 years and their association with the Northcliffe region extends back at least 6,000 years (SFA Catalogue; see also Crawford and Crawford). An indigenous sense of the spirit of forest is manifest in Understory sculpture, literature, and—for the purpose of this article—the compilation CD Canopy: Songs for the Southern Forests (henceforth Canopy, Figure 1).As a cultural and environmental construction of place, Canopy sustains the land with acts of seeing, listening to, and interpreting nature; of remembering indigenous people in the forest; and of recalling the hardships of the early settlers. I acknowledge SFA coordinator and Understory custodian Fiona Sinclair for authorising this investigation; Peter Hill for conservation conversations; Robyn Johnston for her Canopy CD sleeve notes; Della Rae Morrison for permissions; and David Pye for discussions. Figure 1. Canopy: Songs for the Southern Forests (CD, 2006). Cover image by Raku Pitt, 2002. Courtesy Southern Forest Arts, Northcliffe, WA.Forest Ecology, Emotion, and ActionEstablished in 1924, Northcliffe’s ill-founded Group Settlement Scheme resulted in frontier hardship and heartbreak, and deforestation of the southwest region for little economic return. An historic forest controversy (1992-2001) attracted media to Northcliffe when protesters attempting to disrupt logging chained themselves to tree trunks and suspended themselves from branches. The signing of the Western Australian Regional Forest Agreement in 1999 was followed, in 2001, by deregulation of the dairy industry and a sharp decline in area population.Moved by the gravity of this situation, Fiona Sinclair won her pitch to the Manjimup Council for a sound alternative industry for Northcliffe with projections of jobs: a forest where artists could work collectively and sustainably to reveal the beauty of natural dimensions. A 12-acre pocket of allocated Crown Land adjacent to the town was leased as an A-Class Reserve vested for Education and Recreation, for which SFA secured unified community ownership and grants. Conservation protocols stipulated that no biomass could be removed from the forest and that predominantly raw, natural materials were to be used (F. Sinclair and P. Hill, personal interview, 26 Sep. 2014). With forest as prescribed image (wider than the bounded chunk of earth), Sinclair invited the artists to consider the themes of spirituality, creativity, history, dichotomy, and sensory as a basis for work that was to be “fresh, intimate, and grounded in place.” Her brief encouraged artists to work with humanity and imagination to counteract residual community divisiveness and resentment. Sinclair describes this form of implicit environmentalism as an “around the back” approach that avoids lapsing into political commentary or judgement: “The trail is a love letter from those of us who live here to our visitors, to connect with grace” (F. Sinclair, telephone interview, 6 Apr. 2014). Renewing community connections to local place is essential if our lives and societies are to become more sustainable (Pedelty 128). To define Northcliffe’s new community phase, artists respected differing associations between people and forest. A structure on a karri tree by Indigenous artist Norma MacDonald presents an Aboriginal man standing tall and proud on a rock to become one with the tree and the forest: as it was for thousands of years before European settlement (MacDonald in SFA Catalogue). As Feld observes, “It is the stabilizing persistence of place as a container of experiences that contributes so powerfully to its intrinsic memorability” (201).Adhering to the philosophy that nature should not be used or abused for the sake of art, the works resonate with the biorhythms of the forest, e.g. functional seats and shelters and a cascading retainer that directs rainwater back to the resident fauna. Some sculptures function as receivers for picking up wavelengths of ancient forest. Forest Folk lurk around the understory, while mysterious stone art represents a life-shaping force of planet history. To represent the reality of bushfire, Natalie Williamson’s sculpture wraps itself around a burnt-out stump. The work plays with scale as small native sundew flowers are enlarged and a subtle beauty, easily overlooked, becomes apparent (Figure 2). The sculptor hopes that “spiders will spin their webs about it, incorporating it into the landscape” (SFA Catalogue).Figure 2. Sundew. Sculpture by Natalie Williamson, 2006. Understory Art in Nature Trail, Northcliffe, WA. Image by the author, 2014.Memory is naturally place-oriented or at least place-supported (Feld 201). Topaesthesia (sense of place) denotes movement that connects our biography with our route. This is resonant for the experience of regional character, including the tactile, olfactory, gustatory, visual, and auditory qualities of a place (Ryan 307). By walking, we are in a dialogue with the environment; both literally and figuratively, we re-situate ourselves into our story (Schine 100). For example, during a summer exploration of the trail (5 Jan. 2014), I intuited a personal attachment based on my grandfather’s small bush home being razed by fire, and his struggle to support seven children.Understory’s survival depends on vigilant controlled (cool) burns around its perimeter (Figure 3), organised by volunteer Peter Hill. These burns also hone the forest. On 27 Sept. 2014, the charred vegetation spoke a spring language of opportunity for nature to reassert itself as seedpods burst and continue the cycle; while an autumn walk (17 Mar. 2016) yielded a fresh view of forest colour, patterning, light, shade, and sound.Figure 3. Understory Art in Nature Trail. Map Created by Fiona Sinclair for Southern Forest Sculpture Walk Catalogue (2006). Courtesy Southern Forest Arts, Northcliffe, WA.Understory and the Melody of CanopyForest resilience is celebrated in five MP3 audio tours produced for visitors to dialogue with the trail in sensory contexts of music, poetry, sculptures and stories that name or interpret the setting. The trail starts in heathland and includes three creek crossings. A zone of acacias gives way to stands of the southwest signature trees karri (Eucalyptus diversicolor), jarrah (Eucalyptus marginata), and marri (Corymbia calophylla). Following a sheoak grove, a riverine environment re-enters heathland. Birds, insects, mammals, and reptiles reside around and between the sculptures, rendering the earth-embedded art a fusion of human and natural orders (concept after Relph 141). On Audio Tour 3, Songs for the Southern Forests, the musician-composers reflect on their regionally focused items, each having been birthed according to a personal musical concept (the manner in which an individual artist holds the totality of a composition in cultural context). Arguably the music in question, its composers, performers, audiences, and settings, all have a role to play in defining the processes and effects of forest arts ecology. Local musician Ann Rice billeted a cluster of musicians (mostly from Perth) at her Windy Harbour shack. The energy of the production experience was palpable as all participated in on-site forest workshops, and supported each other’s items as a musical collective (A. Rice, telephone interview, 2 Oct. 2014). Collaborating under producer Lee Buddle’s direction, they orchestrated rich timbres (tone colours) to evoke different musical atmospheres (Table 1). Composer/Performer Title of TrackInstrumentation1. Ann RiceMy Placevocals/guitars/accordion 2. David PyeCicadan Rhythmsangklung/violin/cello/woodblocks/temple blocks/clarinet/tapes 3. Mel RobinsonSheltervocal/cello/double bass 4. DjivaNgank Boodjakvocals/acoustic, electric and slide guitars/drums/percussion 5. Cathie TraversLamentaccordion/vocals/guitar/piano/violin/drums/programming 6. Brendon Humphries and Kevin SmithWhen the Wind First Blewvocals/guitars/dobro/drums/piano/percussion 7. Libby HammerThe Gladevocal/guitar/soprano sax/cello/double bass/drums 8. Pete and Dave JeavonsSanctuaryguitars/percussion/talking drum/cowbell/soprano sax 9. Tomás FordWhite Hazevocal/programming/guitar 10. David HyamsAwakening /Shaking the Tree /When the Light Comes guitar/mandolin/dobro/bodhran/rainstick/cello/accordion/flute 11. Bernard CarneyThe Destiny Waltzvocal/guitar/accordion/drums/recording of The Destiny Waltz 12. Joel BarkerSomething for Everyonevocal/guitars/percussion Table 1. Music Composed for Canopy: Songs for the Southern Forests.Source: CD sleeve and http://www.understory.com.au/art.php. Composing out of their own strengths, the musicians transformed the geographic region into a living myth. As Pedelty has observed of similar musicians, “their sounds resonate because they so profoundly reflect our living sense of place” (83-84). The remainder of this essay evidences the capacity of indigenous song, art music, electronica, folk, and jazz-blues to celebrate, historicise, or re-imagine place. Firstly, two items represent the phenomenological approach of site-specific sensitivity to acoustic, biological, and cultural presence/loss, including the materiality of forest as a living process.“Singing Up the Land”In Aboriginal Australia “there is no place that has not been imaginatively grasped through song, dance and design, no place where traditional owners cannot see the imprint of sacred creation” (Rose 18). Canopy’s part-Noongar language song thus repositions the ancient Murrum-Noongar people within their life-sustaining natural habitat and spiritual landscape.Noongar Yorga woman Della Rae Morrison of the Bibbulmun and Wilman nations co-founded The Western Australian Nuclear Free Alliance to campaign against the uranium mining industry threatening Ngank Boodjak (her country, “Mother Earth”) (D.R. Morrison, e-mail, 15 July 2014). In 2004, Morrison formed the duo Djiva (meaning seed power or life force) with Jessie Lloyd, a Murri woman of the Guugu Yimidhirr Nation from North Queensland. After discerning the fundamental qualities of the Understory site, Djiva created the song Ngank Boodjak: “This was inspired by walking the trail […] feeling the energy of the land and the beautiful trees and hearing the birds. When I find a spot that I love, I try to feel out the lay-lines, which feel like vortexes of energy coming out of the ground; it’s pretty amazing” (Morrison in SFA Canopy sleeve) Stanza 1 points to the possibilities of being more fully “in country”:Ssh!Ni dabarkarn kooliny, ngank boodja kookoorninyListen, walk slowly, beautiful Mother EarthThe inclusion of indigenous language powerfully implements an indigenous interpretation of forest: “My elders believe that when we leave this life from our physical bodies that our spirit is earthbound and is living in the rocks or the trees and if you listen carefully you might hear their voices and maybe you will get some answers to your questions” (Morrison in SFA Catalogue).Cicadan Rhythms, by composer David Pye, echoes forest as a lively “more-than-human” world. Pye took his cue from the ambient pulsing of male cicadas communicating in plenum (full assembly) by means of airborne sound. The species were sounding together in tempo with individual rhythm patterns that interlocked to create one fantastic rhythm (Australian Broadcasting Corporation, Composer David Pye). The cicada chorus (the loudest known lovesong in the insect world) is the unique summer soundmark (term coined by Truax Handbook, Website) of the southern forests. Pye chased various cicadas through Understory until he was able to notate the rhythms of some individuals in a patch of low-lying scrub.To simulate cicada clicking, the composer set pointillist patterns for Indonesian anklung (joint bamboo tubes suspended within a frame to produce notes when the frame is shaken or tapped). Using instruments made of wood to enhance the rich forest imagery, Pye created all parts using sampled instrumental sounds placed against layers of pre-recorded ambient sounds (D. Pye, telephone interview, 3 Sept. 2014). He takes the listener through a “geographical linear representation” of the trail: “I walked around it with a stopwatch and noted how long it took to get through each section of the forest, and that became the musical timing of the various parts of the work” (Pye in SFA Canopy sleeve). That Understory is a place where reciprocity between nature and culture thrives is, likewise, evident in the remaining tracks.Musicalising Forest History and EnvironmentThree tracks distinguish Canopy as an integrative site for memory. Bernard Carney’s waltz honours the Group Settlers who battled insurmountable terrain without any idea of their destiny, men who, having migrated with a promise of owning their own dairy farms, had to clear trees bare-handedly and build furniture from kerosene tins and gelignite cases. Carney illuminates the culture of Saturday night dancing in the schoolroom to popular tunes like The Destiny Waltz (performed on the Titanic in 1912). His original song fades to strains of the Victor Military Band (1914), to “pay tribute to the era where the inspiration of the song came from” (Carney in SFA Canopy sleeve). Likewise Cathie Travers’s Lament is an evocation of remote settler history that creates a “feeling of being in another location, other timezone, almost like an endless loop” (Travers in SFA Canopy sleeve).An instrumental medley by David Hyams opens with Awakening: the morning sun streaming through tall trees, and the nostalgic sound of an accordion waltz. Shaking the Tree, an Irish jig, recalls humankind’s struggle with forest and the forces of nature. A final title, When the Light Comes, defers to the saying by conservationist John Muir that “The wrongs done to trees, wrongs of every sort, are done in the darkness of ignorance and unbelief, for when the light comes the heart of the people is always right” (quoted by Hyams in SFA Canopy sleeve). Local musician Joel Barker wrote Something for Everyone to personify the old-growth karri as a king with a crown, with “wisdom in his bones.”Kevin Smith’s father was born in Northcliffe in 1924. He and Brendon Humphries fantasise the untouchability of a maiden (pre-human) moment in a forest in their song, When the Wind First Blew. In Libby Hammer’s The Glade (a lover’s lament), instrumental timbres project their own affective languages. The jazz singer intended the accompanying double bass to speak resonantly of old-growth forest; the cello to express suppleness and renewal; a soprano saxophone to impersonate a bird; and the drums to imitate the insect community’s polyrhythmic undercurrent (after Hammer in SFA Canopy sleeve).A hybrid aural environment of synthetic and natural forest sounds contrasts collision with harmony in Sanctuary. The Jeavons Brothers sampled rustling wind on nearby Mt Chudalup to absorb into the track’s opening, and crafted a snare groove for the quirky eco-jazz/trip-hop by banging logs together, and banging rocks against logs. This imaginative use of percussive found objects enhanced their portrayal of forest as “a living, breathing entity.”In dealing with recent history in My Place, Ann Rice cameos a happy childhood growing up on a southwest farm, “damming creeks, climbing trees, breaking bones and skinning knees.” The rich string harmonies of Mel Robinson’s Shelter sculpt the shifting environment of a brewing storm, while White Haze by Tomás Ford describes a smoky controlled burn as “a kind of metaphor for the beautiful mystical healing nature of Northcliffe”: Someone’s burning off the scrubSomeone’s making sure it’s safeSomeone’s whiting out the fearSomeone’s letting me breathe clearAs Sinclair illuminates in a post-fire interview with Sharon Kennedy (Website):When your map, your personal map of life involves a place, and then you think that that place might be gone…” Fiona doesn't finish the sentence. “We all had to face the fact that our little place might disappear." Ultimately, only one house was lost. Pasture and fences, sheds and forest are gone. Yet, says Fiona, “We still have our town. As part of SFA’s ongoing commission, forest rhythm workshops explore different sound properties of potential materials for installing sound sculptures mimicking the surrounding flora and fauna. In 2015, SFA mounted After the Burn (a touring photographic exhibition) and Out of the Ashes (paintings and woodwork featuring ash, charcoal, and resin) (SFA, After the Burn 116). The forthcoming community project Rising From the Ashes will commemorate the fire and allow residents to connect and create as they heal and move forward—ten years on from the foundation of Understory.ConclusionThe Understory Art in Nature Trail stimulates curiosity. It clearly illustrates links between place-based social, economic and material conditions and creative practices and products within a forest that has both given shelter and “done people in.” The trail is an experimental field, a transformative locus in which dedicated physical space frees artists to culturalise forest through varied aesthetic modalities. Conversely, forest possesses agency for naturalising art as a symbol of place. Djiva’s song Ngank Boodjak “sings up the land” to revitalise the timelessness of prior occupation, while David Pye’s Cicadan Rhythms foregrounds the seasonal cycle of entomological music.In drawing out the richness and significance of place, the ecologically inspired album Canopy suggests that the community identity of a forested place may be informed by cultural, economic, geographical, and historical factors as well as endemic flora and fauna. Finally, the musical representation of place is not contingent upon blatant forms of environmentalism. The portrayals of Northcliffe respectfully associate Western Australian people and forests, yet as a place, the town has become an enduring icon for the plight of the Universal Old-growth Forest in all its natural glory, diverse human uses, and (real or perceived) abuses.ReferencesAustralian Broadcasting Commission. “Canopy: Songs for the Southern Forests.” Into the Music. Prod. Robyn Johnston. Radio National, 5 May 2007. 12 Aug. 2014 <http://www.abc.net.au/radionational/programs/intothemusic/canopy-songs-for-the-southern-forests/3396338>.———. “Composer David Pye.” Interview with Andrew Ford. The Music Show, Radio National, 12 Sep. 2009. 30 Jan. 2015 <http://canadapodcasts.ca/podcasts/MusicShowThe/1225021>.Berg, Peter, and Raymond Dasmann. “Reinhabiting California.” Reinhabiting a Separate Country: A Bioregional Anthology of Northern California. Ed. Peter Berg. San Francisco: Planet Drum, 1978. 217-20.Crawford, Patricia, and Ian Crawford. Contested Country: A History of the Northcliffe Area, Western Australia. Perth: UWA P, 2003.Feld, Steven. 2001. “Lift-Up-Over Sounding.” The Book of Music and Nature: An Anthology of Sounds, Words, Thoughts. Ed. David Rothenberg and Marta Ulvaeus. Middletown, CT: Wesleyan UP, 2001. 193-206.Giblett, Rod. People and Places of Nature and Culture. Bristol: Intellect, 2011.Kato, Kumi. “Addressing Global Responsibility for Conservation through Cross-Cultural Collaboration: Kodama Forest, a Forest of Tree Spirits.” The Environmentalist 28.2 (2008): 148-54. 15 Apr. 2014 <http://link.springer.com/article/10.1007/s10669-007-9051-6#page-1>.Kennedy, Sharon. “Local Knowledge Builds Vital Support Networks in Emergencies.” ABC South West WA, 10 Mar. 2015. 26 Mar. 2015 <http://www.abc.net.au/local/stories/2015/03/09/4193981.htm?site=southwestwa>.Morrison, Della Rae. E-mail. 15 July 2014.Pedelty, Mark. Ecomusicology: Rock, Folk, and the Environment. Philadelphia, PA: Temple UP, 2012.Pye, David. Telephone interview. 3 Sep. 2014.Relph, Edward. Place and Placelessness. London: Pion, 1976.Rice, Ann. Telephone interview. 2 Oct. 2014.Rose, Deborah Bird. Nourishing Terrains: Australian Aboriginal Views of Landscape and Wilderness. Australian Heritage Commission, 1996.Ryan, John C. Green Sense: The Aesthetics of Plants, Place and Language. Oxford: Trueheart Academic, 2012.Schine, Jennifer. “Movement, Memory and the Senses in Soundscape Studies.” Canadian Acoustics: Journal of the Canadian Acoustical Association 38.3 (2010): 100-01. 12 Apr. 2016 <http://jcaa.caa-aca.ca/index.php/jcaa/article/view/2264>.Sinclair, Fiona. Telephone interview. 6 Apr. 2014.Sinclair, Fiona, and Peter Hill. Personal Interview. 26 Sep. 2014.Southern Forest Arts. Canopy: Songs for the Southern Forests. CD coordinated by Fiona Sinclair. Recorded and produced by Lee Buddle. Sleeve notes by Robyn Johnston. West Perth: Sound Mine Studios, 2006.———. Southern Forest Sculpture Walk Catalogue. Northcliffe, WA, 2006. Unpaginated booklet.———. Understory—Art in Nature. 2009. 12 Apr. 2016 <http://www.understory.com.au/>.———. Trailguide. Understory. Presented by Southern Forest Arts, n.d.———. After the Burn: Stories, Poems and Photos Shared by the Local Community in Response to the 2015 Northcliffe and Windy Harbour Bushfire. 2nd ed. Ed. Fiona Sinclair. Northcliffe, WA., 2016.Truax, Barry, ed. Handbook for Acoustic Ecology. 2nd ed. Cambridge Street Publishing, 1999. 10 Apr. 2016 <http://www.sfu.ca/sonic-studio/handbook/Soundmark.html>.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
29

A.Wilson, Jason. "Performance, anxiety." M/C Journal 5, no. 2 (May 1, 2002). http://dx.doi.org/10.5204/mcj.1952.

Full text
Abstract:
In a recent gaming anthology, Henry Jenkins cannot help contrasting his son's cramped, urban, media-saturated existence with his own idyllic, semi-rural childhood. After describing his own Huck Finn meanderings over "the spaces of my boyhood" including the imaginary kingdoms of Jungleoca and Freedonia, Jenkins relates his version of his son's experiences: My son, Henry, now 16 has never had a backyard He has grown up in various apartment complexes, surrounded by asphalt parking lots with, perhaps, a small grass buffer from the street… Once or twice, when I became exasperated by my son's constant presence around the house I would … tell him he should go out and play. He would look at me with confusion and ask, where? … Who wouldn't want to trade in the confinement of your room for the immersion promised by today's video games? … Perhaps my son finds in his video games what I found in the woods behind the school, on my bike whizzing down the hills of suburban backstreets, or settled into my treehouse with a good adventure novel intensity of experience, escape from adult regulation; in short, "complete freedom of movement". (Jenkins 1998, 263-265) Games here are connected with a shrinking availability of domestic and public space, and a highly mediated experience of the world. Despite his best intentions, creeping into Jenkins's piece is a sense that games act as a poor substitute for the natural spaces of a "healthy" childhood. Although "Video games did not make backyard play spaces disappear", they "offer children some way to respond to domestic confinement" (Jenkins 1998, 266). They emerge, then, as a palliation for the claustrophobic circumstances of contemporary urban life, though they offer only unreal spaces, replete with "lakes of fire … cities in the clouds … [and] dazzling neon-lit Asian marketplaces" (Jenkins 1998, 263), where the work of the childish imagination is already done. Despite Jenkins's assertion that games do offer "complete freedom of movement", it is hard to shake the feeling that he considers his own childhood far richer in exploratory and imaginative opportunities: Let me be clear I am not arguing that video games are as good for kids as the physical spaces of backyard play culture. As a father, I wish that my son would come home covered in mud or with scraped knees rather than carpet burns ... The psychological and social functions of playing outside are as significant as the impact of "sunshine and good exercise" upon our physical well-being. (Jenkins 1998, 266) Throughout the piece, games are framed by a romantic, anti-urban discourse: the expanding city is imagined as engulfing space and perhaps destroying childhood itself, such that "'sacred' places are now occupied by concrete, bricks or asphalt" (Jenkins 1998, 263). Games are complicit in this alienation of space and experience. If this is not quite Paul Virilio's recent dour contention that modern mass media forms work mainly to immobilise the body of the consumer--Virilio, luckily, has managed to escape the body-snatchers--games here are produced as a feeble response to an already-effected urban imprisonment of the young. Strikingly, Jenkins seems concerned about his son's "unhealthy" confinement to private, domestic space, and his inability to imaginatively possess a slice of the world outside. Jenkins's description of his son's confinement to the world of "carpet burns" rather than the great outdoors of "scraped knees" and "mud" implicitly leaves the distinction between domestic and public, internal and external, and even the imagined passivity of the domestic sphere as against the activity of the public intact. For those of us who see games as productive activities, which generate particular, unique kinds of pleasure in their own right, rather than as anaemic replacements for lost spaces, this seems to reduce a central cultural form. For those of us who have at least some sympathy with writers on the urban environment like Raban (1974) and Young (1990), who see the city's theatrical and erotic possibilities, Jenkins's fears might seem to erase the pleasures and opportunities that city life provides. Rather than seeing gamers and children (the two groups only partially overlap) as unwitting agents in their own confinement, we can arrive at a slightly more complex view of the relationship between games and urban space. By looking at the video games arcade as it is situated in urban retail space, we can see how gameplay simultaneously acts to regulate urban space, mediates a unique kind of urban performance, and allows sophisticated representations, manipulations and appropriations of differently conceived urban spaces. Despite being a long-standing feature of the urban and retail environment, and despite also being a key site for the "exhibition" of a by-now central media form, the video game arcade has a surprisingly small literature devoted to it. Its prehistory in pinball arcades and pachinko parlours has been noted (by, for example, Steven Poole 2000) but seldom deeply explored, and its relations with a wider urban space have been given no real attention at all. The arcade's complexity, both in terms of its positioning and functions, may contribute to this. The arcade is a space of conflicting, contradictory uses and tendencies, though this is precisely what makes it as important a space as the cinema or penny theatre before it. Let me explain why I think so. The arcade is always simultaneously a part of and apart from the retail centres to which it tends to attach itself.1 If it is part of a suburban shopping mall, it is often located on the ground floor near the entrance, or is semi-detached as cinema complexes often are, so that the player has to leave the mall's main building to get there, or never enter. If it is part of a city or high street shopping area, it is often in a side street or a street parallel to the main retail thoroughfare, or requires the player to mount a set of stairs into an off-street arcade. At other times the arcade is located in a space more strongly marked as liminal in relation to the city -- the seaside resort, sideshow alley or within the fences of a theme park. Despite this, the videogame arcade's interior is usually wholly or mostly visible from the street, arcade or thoroughfare that it faces, whether this visibility is effected by means of glass walls, a front window or a fully retractable sliding door. This slight distance from the mainstream of retail activity and the visibility of the arcade's interior are in part related to the economics of the arcade industry. Arcade machines involve relatively low margins -- witness the industry's recent feting and embrace of redemption (i.e. low-level gambling) games that offer slightly higher turnovers -- and are hungry for space. At the same time, arcades are dependent on street traffic, relentless technological novelty and their de facto use as gathering space to keep the coins rolling in. A balance must be found between affordability, access and visibility, hence their positioning at a slight remove from areas of high retail traffic. The story becomes more complicated, though, when we remember that arcades are heavily marked as deviant, disreputable spaces, whether in the media, government reports or in sociological and psychological literature. As a visible, public, urban space where young people are seen to mix with one another and unfamiliar and novel technologies, the arcade is bound to give rise to adult anxieties. As John Springhall (1998) puts it: More recent youth leisure… occupies visible public space, is seen as hedonistic and presents problems within the dominant discourse of 'enlightenment' … [T]he most popular forms of entertainment among the young at any given historical moment tend also to provide the focus of the most intense social concern. A new medium with mass appeal, and with a technology best understood by the young… almost invariably attracts a desire for adult or government control (160-161, emphasis mine) Where discourses of deviant youth have also been employed in extending the surveillance and policing of retail space, it is unsurprising that spaces seen as points for the concentration of such deviance will be forced away from the main retail thoroughfares, in the process effecting a particular kind of confinement, and opportunity for surveillance. Michel Foucault writes, in Discipline and Punish, about the classical age's refinements of methods for distributing and articulating bodies, and the replacement of spectacular punishment with the crafting of "docile bodies". Though historical circumstances have changed, we can see arcades as disciplinary spaces that reflect aspects of those that Foucault describes. The efficiency of arcade games in distributing bodies in rows, and side by side demonstrates that" even if the compartments it assigns become purely ideal, the disciplinary space is always, basically, cellular" (Foucault 1977, 143). The efficiency of games from Pong (Atari:1972) to Percussion Freaks (Konami: 1999) in articulating bodies in play, in demanding specific and often spectacular bodily movements and competencies means that "over the whole surface of contact between the body and the object it handles, power is introduced, fastening them to one another. It constitutes a body weapon, body-tool, body-machine complex" (Foucault 1977,153). What is extraordinary is the extent to which the articulation of bodies proceeds only through a direct engagement with the game. Pong's instructions famously read only "avoid missing ball for high score"--a whole economy of movement, arising from this effort, is condensed into six words. The distribution and articulation of bodies also entails a confinement in the space of the arcade, away from the main areas of retail trade, and renders occupants easily observable from the exterior. We can see that games keep kids off the streets. On the other hand, the same games mediate spectacular forms of urban performance and allow particular kinds of reoccupation of urban space. Games descended or spun off from Dance Dance Revolution (Konami: 1998) require players to dance, in time with thumping (if occasionally cheesy) techno, and in accordance with on-screen instructions, in more and more complex sequences on lit footpads. These games occupy a lot of space, and the newest instalment (DDR has just issued its "7th Mix") is often installed at the front of street level arcades. When played with flair, games such as these are apt to attract a crowd of onlookers to gather, not only inside, but also on the footpath outside. Indeed games such as these have given rise to websites like http://www.dancegames.com/au which tells fans not only when and where new games are arriving, but whether or not the positioning of arcades and games within them will enable a player to attract attention to their performance. This mediation of cyborg performance and display -- where success both achieves and exceeds perfect integration with a machine in urban space -- is particularly important to Asian-Australian youth subcultures, which are often marginalised in other forums for youthful display, like competitive sport. International dance gamer websites like Jason Ho's http://www.ddrstyle.com , which is emblazoned with the slogan "Asian Pride", explicitly make the connection between Asian youth subcultures and these new kinds of public performance. Games like those in the Time Crisis series, which may seem less innocuous, might be seen as effecting important inversions in the representation of urban space. Initially Time Crisis, which puts a gun in the player's hand and requires them to shoot at human figures on screen, might even be seen to live up to the dire claims made by figures like Dave Grossman that such games effectively train perpetrators of public violence (Grossman 1995). What we need to keep in mind, though, is that first, as "cops", players are asked to restore order to a representation of urban space, and second, that that they are reacting to images of criminality. When criminality and youth are so often closely linked in public discourse (not to mention criminality and Asian ethnicity) these games stage a reversal whereby the young player is responsible for performing a reordering of the unruly city. In a context where the ideology of privacy has progressively marked public space as risky and threatening,2 games like Time Crisis allow, within urban space, a performance aimed at the resolution of risk and danger in a representation of the urban which nevertheless involves and incorporates the material spaces that it is embedded in.This is a different kind of performance to DDR, involving different kinds of image and bodily attitude, that nevertheless articulates itself on the space of the arcade, a space which suddenly looks more complex and productive. The manifest complexity of the arcade as a site in relation to the urban environment -- both regulating space and allowing spectacular and sophisticated types of public performance -- means that we need to discard simplistic stories about games providing surrogate spaces. We reify game imagery wherever we see it as a space apart from the material spaces and bodies with which gaming is always involved. We also need to adopt a more complex attitude to urban space and its possibilities than any narrative of loss can encompass. The abandonment of such narratives will contribute to a position where we can recognise the difference between the older and younger Henrys' activities, and still see them as having a similar complexity and richness. With work and luck, we might also arrive at a material organisation of society where such differing spaces of play -- seen now by some as mutually exclusive -- are more easily available as choices for everyone. NOTES 1 Given the almost total absence of any spatial study of arcades, my observations here are based on my own experience of arcades in the urban environment. Many of my comments are derived from Brisbane, regional Queensland and urban-Australian arcades this is where I live but I have observed the same tendencies in many other urban environments. Even where the range of services and technologies in the arcades are different in Madrid and Lisbon they serve espresso and alcohol (!), in Saigon they often consist of a bank of TVs equipped with pirated PlayStation games which are hired by the hour their location (slightly to one side of major retail areas) and their openness to the street are maintained. 2 See Spigel, Lynn (2001) for an account of the effects and transformations of the ideology of privacy in relation to media forms. See Furedi, Frank (1997) and Douglas, Mary (1992) for accounts of the contemporary discourse of risk and its effects. References Douglas, M. (1992) Risk and Blame: Essays in Cultural Theory. London ; New York : Routledge. Foucault, M. (1979) Discipline and Punish: The Birth of the Prison. Trans. Alan Sheridan. Harmondsworth, England: Penguin,. Furedi, F.(1997) Culture of Fear: Risk-taking and the Morality of Low Expectation. London ; Washington : Cassell. Grossman, D. (1995) On Killing: The Psychological Cost of Learning to Kill in War and Society. Boston: Little, Brown. Jenkins, H. (1998) Complete freedom of movement: video games as gendered play spaces. In Jenkins, Henry and Justine Cassell (eds) From Barbie to Mortal Kombat : Gender and Computer Games. Cambridge, Mass.: MIT Press. Poole, S. (2000) Trigger Happy: The Inner Life of Videogames. London: Fourth Estate. Raban, J. (1974) Soft City. London: Hamilton. Spigel, L. (2001) Welcome to the Dreamhouse: Popular Media and the Postwar Suburbs. Durham and London: Duke University Press. Springhall, J. (1998) Youth, Popular Culture and Moral Panics : Penny Gaffs to Gangsta-rap, 1830-1996. New York: St. Martin's Press. Young, I.M. (1990) Justice and the Politics of Difference. Princeton, NJ: Princeton University Press. Websites http://www.yesterdayland.com/popopedia/s... (Time Crisis synopsis and shots) http://www.dancegames.com/au (Site for a network of fans revealing something about the culture around dancing games) http://www.ddrstyle.com (website of Jason Ho, who connects his dance game performances with pride in his Asian identity). http://www.pong-story.com (The story of Pong, the very first arcade game) Games Dance Dance Revolution, Konami: 1998. Percussion Freaks, Konami: 1999. Pong, Atari: 1972. Time Crisis, Namco: 1996. Links http://www.dancegames.com/au http://www.yesterdayland.com/popopedia/shows/arcade/ag1154.php http://www.pong-story.com http://www.ddrstyle.com Citation reference for this article MLA Style Wilson, Jason A.. "Performance, anxiety" M/C: A Journal of Media and Culture 5.2 (2002). [your date of access] < http://www.media-culture.org.au/0205/performance.php>. Chicago Style Wilson, Jason A., "Performance, anxiety" M/C: A Journal of Media and Culture 5, no. 2 (2002), < http://www.media-culture.org.au/0205/performance.php> ([your date of access]). APA Style Wilson, Jason A.. (2002) Performance, anxiety. M/C: A Journal of Media and Culture 5(2). < http://www.media-culture.org.au/0205/performance.php> ([your date of access]).
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
We offer discounts on all premium plans for authors whose works are included in thematic literature selections. Contact us to get a unique promo code!

To the bibliography