Academic literature on the topic 'Eledus et Serena'

Ce mémoire s’articule en deux parties. En ce qui concerne la première, il s’agit de fournir une nouvelle transcription ponctuée du manuscrit BnF NAF 1943, unique témoin, datant de la fin du XIVe siècle, du Roman d’Eledus et Serene. Ce manuscrit n’a été édité qu’une seule fois, en 1923, dans une thèse de John Revell Reinhard comportant plusieurs lacunes et présentant un apparat critique restreint. La seconde partie consiste en une étude générique du Roman d’Eledus et Serene. Bien que ce texte figure traditionnellement dans les listes de romans idylliques médiévaux, aucune étude ne s’est encore employée à statuer sur la légitimité de ce classement. Le genre même du roman idyllique est peu connu, même au sein de la communauté médiéviste, et est encore mal défini. Une première définition, que les critiques s’accordent à qualifier de « dépassée », a été établie en 1913 par Myrrha Lot-Borodine dans son ouvrage Le roman idyllique au Moyen Âge. Depuis lors, bien que plusieurs altérations ponctuelles aient été apportées à cette définition d’origine, aucun travail critique ne s’est encore penché sur l’élaboration d’une nouvelle définition du genre. Ce mémoire s’emploie donc à compiler les caractéristiques génériques qui ont été associées au roman idyllique médiéval par la critique, en diachronie, pour en établir une nouvelle définition, aussi complète et opératoire que possible. Finalement, une analyse du Roman d’Eledus et Serene à la lumière de cette définition et en fonction d’autres témoins du corpus idyllique vise à légitimer son appartenance au genre.

A La fin du Moyen-Age les fictions romanesques en vers se font rares. Parmi celles-ci, les narrations allégoriques utilisent le vers pour exprimer la subjectivité ; d’autres, c’est le cas du roman arthurien de Froissart, Meliador, justifient l’emploi du vers par une volonté nostalgique. En ce qui concerne les autres récits, le choix de l’écriture versifiée demeure totalement énigmatique. L’objectif de cette thèse est justement de comprendre pourquoi certains auteurs choisissent encore le vers pour écrire leurs fictions, alors que la prose est depuis le treizième siècle l’écriture du roman. Le corpus de cette étude comprend les œuvres suivantes : Le roman de Mélusine ou Histoire de Lusignan de Coudrette, Mélusine ou la Noble Histoire de Lusignan de Jean d’Arras, Le Roman de Richart, Richart sans Peur de Gilles Corrozet, Le Roman d’Eledus et Serene, Le Roman de la Dame à la Licorne et le Beau Chevalier au Lion, et Brun de la Montagne. Dans un premier temps, cette étude a révélé qu’avant le Moyen-Age flamboyant, les différences entre le vers et la prose dépassaient un cadre technique, esthétique et référentiel. Chacune de ces formes d’écriture correspond en effet à un choix thématique et culturel qui annihile vraisemblablement les prétentions de « vérité » affichées par la prose romanesque. Suite à cela, une comparaison entre les œuvres en vers du corpus et leurs versions en prose, a démontré que les derniers textes en vers paraissent désuets tant par leur forme que par leur constructions narratives. Ils se détachent ainsi des proses contemporaines plus ornées et plus détaillées, à l’image des goûts et des aspirations de l’aristocratie étincelante des quatorzième et quinzième siècles. Finalement les derniers récits en vers, derrière leur apparence surannée invitent le lecteur à s’extraire d’un passé littéraire trop influencé par le folklore et par le mythe. Elles s’opposent ainsi à une socialisation et à une christianisation de la merveille, proposant alors le démantèlement de la fusion entre la prose et la « vérité » du récit
In the end of Middle Age the verses romances are not widespread. Among these, the allegoricals fictions use verses to express subjectivity. Others, in exemple Froissart’s arthurian romance, Méliador, justify verse to a nostalgic will. In regard to other stories, the choice of writing verses remains entirely enigmatic. This work’s objective is to understand why some some authors write their fictions in verse while the prose is the writing’s romance since the thirteenth century. This study’s corpus includes the following works : Le roman de Mélusine ou Histoire de Lusignan of Coudrette, Mélusine ou la Noble Histoire de Lusignan de Jean d’Arras, Le Roman de Richart, Richart sans Peur of Gilles Corrozet, Le Roman d’Eledus et Serene, Le Roman de la Dame à la Licorne et du Beau Chevalier au Lion, and Brun de la Montagne. As a first step, this study found that before the Middle Age « flamboyant », the differences between verse and prose are not technical, aesthetic or referential. Each of these writing’s forms justify a cultural and thematic choice who annihilates likely the claims of “truth” displayed by the prose fictions. After, a comparison between the corpus’s verses romances and their prose versions, showed that the last texts in verse seem outdated to both form and narrative construction. They stand out as the contemporary prose, more detailed and adorned, who reflect the tastes of the sparkling aristocracy of the fourteenth and fifteenth centuries. Finally, the latest stories in verse, look behind outdated for invite readers to get out of a literary past too influenced by folklore and myth. They are opposed to a socialization and a Christianization of the wonder, proposing the dismantling of the merger between prose and story’s “truth”

A ocorrência e a diversidade de microrganismos no solo são de grande importância para a manutenção das características físicas, químicas e biológicas desse ambiente. Dentre esses microrganismos estão os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), que podem se associar em maior ou menor grau ao sistema radicular de plantas presentes nos ecossistemas terrestres, sejam eles naturais ou agrários (HOFFMANN & LUCENA, 2006). Essa associação geralmente formam uma relação simbiótica entre esses fungos e raízes de certas plantas, com reflexos positivos sobre seu desenvolvimento e estado nutricional. Segundo Silvana et al. (2018) as associações micorrízicas exercem influência sobre os processos agroecológicos, melhorando a produtividade da cultura através do uso eficiente dos nutrientes do solo, aumentando a capacidade de suportar o estresse hídrico e promovendo uma maior proteção contra patógenos. Os FMAs são tolerantes a diferentes condições ambientais, além de serem considerados agentes de biocontrole (BHALE, 2018). Os diferentes tipos de vegetações encontradas na região Oeste da Bahia podem possuir quantidades distintas de microrganismos no solo. Poucas combinações fungo-planta foram estudadas, razão pela qual as micorrizas arbusculares são consideradas sem especificidade hospedeira (POUYÚ ROJAS et al., 2006). Contudo, a mesma possui um papel significativo na sustentabilidade dos sistemas agrícolas. Diante do exposto, objetivou-se avaliar os benefícios da inoculação com fungos micorrízicos arbusculares, coletados em solo da Região Oeste da Bahia, sobre o desenvolvimento de mudas de alface.

O objetivo geral da presente pesquisa é identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas por trabalhadores da indústria têxtil frente ao trabalho repetitivo. É um estudo de caso, com base na Ergonomia (Guérin et al; Wisner) e Ergologia do Trabalho (Yves Schwartz). Participaram da pesquisa trabalhadores de três funções do setor de fiação de uma indústria têxtil do interior do Brasil. Para a captação de dados foi feitas observações, coletas documentais e entrevistas individuais semiestruturadas. Em um primeiro momento identificamos os riscos presentes no ambiente de trabalho, como: realização de movimento repetitivos, postura inadequada, excesso de cargas, ruído intenso, longo período em pé, excesso de pó no ar. Tendo esses dados em mão, nos propusemos a aprofundar nas estratégias de enfrentamento frente ao movimento repetitivo, nesse momento ainda não finalizado, identificamos: a redução do ritmo e intensidade de trabalho, bom conhecimento à respeito das máquinas e operações a serem realizadas, ingestão de medicamentos para dor, evitar erros que posteriormente devem ser reparados por eles mesmo em atividades ainda mais desgastantes, alongamentos antes e durante o trabalho, maneiras particulares de transportar caixas com fios. Assim como a ergologia já nos apontava os sujeitos não são meros executores de tarefas, mas sim donos de saberes, vontades, valores, inteligências, histórias, e isso configura a maneira com que ele vai realizar sua atividade, sempre em busca da forma mais simples e menos desgastante para si.

RESUMO A abordagem sistêmica é um processo interdisciplinar, cujo princípio primordial é compreender a interdependência recíproca e relações de todas as áreas e da necessidade de sua integração, permitindo maior aproximação entre os seus limites de estudo. Nesse contexto o olhar sistêmico, da ergonomia, sobretudo no que se refere à segurança, ao conforto e à eficácia de uso, de funcionalidade e de operacionalidade dos objetos, considerando todos os produtos ou sistemas de produtos, como sistema de uso, desde os mais simples aos mais complexos ou sistêmicos, tem como objetivo adequá-los aos seres humanos, tendo em vista as atividades e tarefas exercidas por eles. No que se refere ao design funcional, os conhecimentos da ergonomia, nessa visão sistêmica, relativos à sua metodologia de projeto, são absolutamente necessários, e a sua aplicação aponta a melhor adequação dos produtos aos seus usuários. Como é o caso do vestuário feminino funcional, sobretudo no que se refere a proteção das mamas, que são peças convencionais que necessitam de um correto dimensionamento e especificação dos tecidos e de outros materiais. É um tipo de vestuário que apresenta funcionalidade diversa, como para a proteção física, o aumento do volume da mama, enchimento no bojo de pano, de água, de óleo, estruturado com arame, etc.; para amamentação (sutiã que se abre na frente, em parte ou totalmente); para o design inclusivo (pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, no caso de mamas com prótese ou órtese) facilitando com fechamentos e aberturas colocadas em peças de roupas difíceis de manusear, roupas confortáveis e fáceis de vestir. São peças usadas por pessoas com biótipos e percentis antropométricos variáveis e com características corporais que mudam significativamente nas passagens para a adolescência, idade adulta e idosa. As mudanças corporais apresentam diferenças significativas em termos de volume das mamas, nas quais as soluções ergonômicas por uma abordagem sistêmicas que se evidencia mais para a complexidade de uso, são as mais necessárias em termos de atributos como, segurança, conforto, comodidade corporal, facilidade do vestir, funcionalidade, além da estética. Esta pesquisa, embora exploratória e descritiva, não isenta de desafios, tem por objetivo, por meio de dados e informações ergonômicas sistêmicas contribuir com o design funcional, de modo a oferecer subsídios para a confecção de roupas funcionais ou tecnologia vestível, com os atributos citados, respeitando a diversidade e inclusão das pessoas em todas as fases de sua vida, atendendo assim os princípios formais do design. Palavra-chave: Abordagem sistêmica, Ergonomia, Design funcional. REFERENCIAS AROS, Kammiri Corinaldesi. Elicitação do processo projetual do Núcleo de Abordagem Sistêmica do Design da Universidade Federal de Santa Catarina. Orientador: Luiz Fernando Gonçalves de Figueiredo – Florianópolis, SC, 2016. BERTALANFFY, Ludwig V. Teoria geral dos sistemas: fundamentos, desenvolvimento e aplicações. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. BEST, Kathryn. Fundamentos de gestão do design. Porto Alegre: Bookman, 2012. 208 p. CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. CORRÊA, Vanderlei Moraes; BOLETTI, Rosane Rosner. Ergonomia: fundamentos e aplicações. Bookman Editora, 2015.MERINO, Eugenio. Fundamentos da ergonomia. 2011. Disponível em: <https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/2034406/mod_resource/content/1/Ergo_Fundamentos.pdf>. Acesso em: 24 Mar 2017. DIAS E. C. Condições de vida, trabalho, saúde e doença dos trabalhadores rurais no Brasil. In: Pinheiro TMM, organizador. Saúde do trabalhador rural –RENAST. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.p. 1-27. GIL, A. C. 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