Academic literature on the topic 'Endocanabinóides'

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Journal articles on the topic "Endocanabinóides"

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Artuso, Eliane, Stella Maris Krueger, Carla Conte, et al. "Endocanabinóides na dor crônica, uma revisão sistemática." Caderno Pedagógico 21, no. 13 (2024): e12289. https://doi.org/10.54033/cadpedv21n13-306.

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Abstract:
O sistema endocanabinóide tem sido extensivamente estudado nos últimos anos por seu potencial terapêutico no manejo da dor crônica. Dessa forma, este estudo tem por objetivo descrever e analisar sistematicamente os artigos publicados entre 2011 e 2024, focando na aplicação clínica e impacto dos endocanabinóides no tratamento da dor crônica. Trata-se de uma análise sistemática de artigos publicados nas bases de dados como PubMed, Scopus e Web of Science. Foram incluídos tanto artigos em portugûes como em inglês que abordassem o uso de endocanabinóides em modelos animais ou humanos de dor crônica. Ao final da coleta de dados, foi possível perceber a eficácia dos endocanabinóides, por meio do papel modulador dos receptores CB1 e CB2 no alívio de vários tipos de dor, incluindo neuropática, inflamatória e oncológica. Vale destacar também que conforme o estudo, eles são geralmente bem tolerados pelos pacientes, com efeitos colaterais mínimos. Os resultados sugerem uma abordagem promissora, mas ainda carecem de mais evidências de longo prazo e estudos clínicos randomizados.
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Diniz, Camilla Borja de Siqueira, Fernanda Prado de Mello, Francisco Jazon de Araújo Neto, et al. "CORRELAÇÃO DO USO DO ÓLEO DE CANABIDIOL COM A REGULAÇÃO E MANUTENÇÃO DA HOMEOSTASE CORPORAL." Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 5, no. 5 (2023): 4932–43. http://dx.doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p4932-4943.

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Abstract:
OBJETIVOS: Correlacionar o uso da Cannabis sativa, seus efeitos terapêuticos, na manutenção e regulação da homeostase corporal. METODOLOGIA: Este estudo é uma revisão de literatura qualitativa, exploratória, baseada em uma pesquisa bibliográfica na plataforma PubMed. Sendo assim, seis estudos foram escolhidos, lidos integralmente e analisados para esta pesquisa. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Os estudos elencados para essa revisão foram publicados nos anos de 2019 a 2023, sendo que 50% deles foram publicados no ano de 2022. A maioria dos trabalhos eram dos Estados Unidos 33,3%, contra 16,7% da Suiça, 16,7% do Canadá, 16,7% da Turquia e 16,7% de Israel. Foram observados em diversos estudos, que tais níveis de concentração circulantes de endocanabinóides, quando elevados, ativam a via anti-inflamatória colinérgica, e, por conseguinte, diminuem e previnem o estresse oxidativo associado a fisiopatogênese de doenças como ansiedade, depressão, obesidade e diabetes. Assim, apresenta que os endocanabinóides e a expressão de receptores endocanabinóides CB1 e CB2 como fundamentais no processo de regulação das respostas imunológicas inatas e adaptativas. Outros, correlacionam a modulação da resposta imunológica das vias aéreas a expressão de receptores CB1 e CB2, sugerindo que ligantes de receptores endocanabinóides apropriados possam vir a ser empregados no tratamento de asma devido seus efeitos anti-inflamatórios e broncodilatadores. Nesse sentido, corroborando os dados apresentados por um estudo, que aponta fortes evidências acerca da aplicabilidade da terapêutica envolvendo a modulação endocanabinóide e a sinalização dos receptores CB1 como um regulador da fisiologia do tecido adiposos com potencial de combate a obesidade. CONCLUSÃO: Este sistema não apenas regula o sistema nervoso central, mas também desempenha papel crucial na modulação de respostas imunológicas, físicas e metabólicas. Conclui-se que os impactos gerados pelo exercício físico no sistema de sinalização endocanabinoide representam uma abordagem não farmacológica promissora. Além disso, esses resultados fornecem uma base sólida para o desenvolvimento futuro de pesquisas que visam aprofundar o entendimento acerca do papel dos sistemas endocanabinoides.
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Pasa, Laura Fogaça, Lara Neiva Meneses, Klícia Martins Reis, and Milena Freire Guinazi. "O sistema endocanabinoide e seu papel na esquizofrenia: uma revisão sistemática da literatura." Journal Archives of Health 5, no. 3 (2024): e2167. http://dx.doi.org/10.46919/archv5n3espec-477.

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Abstract:
Introdução: a fisiopatologia da Esquizofrenia envolve fatores psicossociais e biológicos, no entanto, com relação ao último, há pouca elucidação consolidada referente a seu funcionamento. O presente estudo propõe-se a analisar achados neurobiológicos que apontam uma relação entre uma alteração do sistema endocanabinoide e o desenvolvimento de Esquizofrenia, bem como a exposição crônica a endocanabinóides como fator predisponente à doença em questão. Método: Revisão Sistemática de artigos publicados em inglês e indexados no Pubmed nos últimos 10 anos. Resultado: A maioria dos estudos apontam para alterações genéticas no gene CNR1, codificante de receptores canabinoides, como um fator de risco para esquizofrenia, no entanto a exposição a canabinoides como fator de risco para desenvolvimento possui dados conflitantes. Conclusão: mais estudos são necessários para consolidação de dados referentes ao papel da via endocanabinóide na fisiopatologia, de forma a integrar melhores abordagens terapêuticas para a Esquizofrenia.
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Moizéis, Raíza Nara Cunha, Nahara de Medeiros Cabral Axiole, Heloísa Bárbara Cunha Moizéis, et al. "Efeitos do uso de Cannabis medicinal na cefaleia: uma revisão integrativa." Caderno Pedagógico 21, no. 10 (2024): e8812. http://dx.doi.org/10.54033/cadpedv21n10-081.

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Abstract:
Registros históricos da Cannabis para fins medicinais são documentados há milhares de anos, sendo a Cannabis um Fitocanabinóide que assim como os Endocanabinóides podem se associar e ativar os receptores endógenos Canabinóides com afinidades variáveis, modulando funções regulatórias e interferindo nas vias de sinalização da dor. A exemplo da Dor de cabeça que tem como um dos mecanismos fisiopatológicos a estimulação excitatória no sistema trigeminovascular; e a ação de Cannabis nos receptores CB mostraram ter ação inibitória nestas vias, sinalizando uma diminuição dos efeitos da dor de cabeça. Assim, existe uma necessidade de investigação sobre possíveis mecanismos terapêuticos do uso da Cannabis para o tratamento da dor de cabeça. O seguinte trabalho consiste em uma revisão integrativa; e buscas foram realizadas nas plataformas SCIELO, PUBMED, SCOPUS e MEDLINE, utilizando-se as palavras chaves: “MEDICAL, CANNABIS” AND “TREATMENT” AND “HEADACHE”. Um total de 503 artigos foram encontrados, e destes após aplicados os critérios de inclusão e exclusão, apenas, 3 artigos foram selecionados para análise. Em conclusão os achados foram promissores quanto ao uso de Cannabis para o tratamento de dor de cabeça, sendo necessários maiores investigações.
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Souza, Gianny da Silva Rocha de, Erida Lara Moreira de Mendonça, Arievelis Giovana Soares Bernaola, Vanessa da Silva Mendes, Fábio Carmona de Jesus Maués, and Amanda Bezerra Carvalho. "PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DA CANNABIS SATIVA NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE." Revista ft 28, no. 139 (2024): 34–35. http://dx.doi.org/10.69849/revistaft/ra10202410311334.

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Abstract:
Introdução: Cannabis sativa L. é uma planta que tem ação farmacológica que se assemelha aos endocanabinóides humanos, influenciando o Sistema Nervoso Central, imunológico e cardiovascular, regulando dor, humor e apetite. Objetivos: avaliar os potenciais efeitos farmacológicos da Cannabis sativa no tratamento da ansiedade. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados PubMed e BVS. Os critérios para seleção dos artigos foram: ano de publicação de 2014 a 2024, com títulos relacionados aos descritores. Após aplicar os critérios de elegibilidade, 14 artigos foram selecionados para a discussão final. Resultados: Os componentes químicos da Cannabis sativa abrangem uma variedade de flavonóides, terpenos e canabinóides, entre os quais se destaca o canabidiol (CBD). Estudos apontam que o CBD possui propriedades ansiolíticas comprovadas e seguras para o tratamento da ansiedade, tornando-o uma opção terapêutica promissora. A via de administração oral tem sido identificada como a mais eficiente, especialmente quando o CBD é dissolvido em óleo vegetal. Esse método de administração otimiza a absorção do composto, proporcionando uma resposta mais rápida e eficaz no organismo, potencializando seus efeitos ansiolíticos. Conclusão: O tratamento com cannabis associado a terapias cognitivas demonstrou segurança e eficácia na redução da ansiedade e insônia, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
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Lopes, Mylena Lyara Roque, Andriéli Scheeren Thomas, Adenir Callegaro, Gabriela Ribeiro Perlin, Tanara Raquel de Oliveira da Silva, and Carollina Maringa. "Benefícios da cannabis sativa no tratamento de dor em cão com hemivértebra - relato de caso." OBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA 22, no. 12 (2025): e8500. https://doi.org/10.55905/oelv22n12-316.

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Abstract:
A Cannabis Sativa é uma planta exótica da família Moraceae. Entre os benefícios que a planta apresenta, o controle da dor crônica é uma delas. O Canabidiol age através de sua interação com os receptores endocanabinóides envolvidos na cascata de ativação. Essa interação é capaz de inibir a sinalização nas vias de dor, produzindo um efeito de analgesia para o animal. O presente trabalho tem por objetivo relatar os benefícios do tratamento conservativo utilizando o óleo da cannabis sativa equilibrado no controle da dor, em um canino fêmea com hemivértebra. O caso apresentado traz um canino fêmea, apresentando dificuldade ao andar, dor à palpação e contração local. Após anamnese detalhada, exame clínico e radiográfico, foi constatada uma anomalia na formação das vértebras sacrais, conhecida por hemivértebra. Após a detecção do caso, foi feita a indicação do tratamento utilizando óleo equilibrado 3% (THC 1:1 CBD), tendo início em outubro de 2023, sendo administrado uma gota por dia durante cinco dias, aumentando gradativamente a dose até 7 gotas por dia, que é a dose usada atualmente. Através dessa dose, foi obtido êxito no tratamento, com melhora significativa dos sinais de dor. O canabidiol tem efeitos analgésicos, antiinflamatórios e o tetraidrocanabinol com suas propriedades terapêuticas, podem auxiliar em diversas enfermidades, auxiliando assim na dor crônica. O trabalho tem como conclusão expor os benefícios da administração do óleo da cannabis nos sinais de dor crônica, bem como a melhora no bem estar animal em um caso de hemivértebra em canino fêmea.
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Ane, Kássia de Carvalho Barbosa, Rodrigues Leal Silva Hildnel, Layron Sampaio de Abreu Thyago, and Lopes Pereira Júnior José. "QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES USUÁRIOS DE CANNABIS MEDICINAL." Revistaft 27, no. 120 (2023): 80. https://doi.org/10.5281/zenodo.7753480.

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Abstract:
<strong>INTRODU&Ccedil;&Atilde;O:</strong>&nbsp;A cannabis medicinal recebeu maior aten&ccedil;&atilde;o da pesquisa nos &uacute;ltimos anos devido ao afrouxamento de mudan&ccedil;as regulat&oacute;rias globais. A cannabis medicinal tem efic&aacute;cia potencial na redu&ccedil;&atilde;o da dor, espasticidade muscular, n&aacute;useas e v&ocirc;mitos induzidos por quimioterapia e epilepsia infantil intrat&aacute;vel.&nbsp;<strong>OBJETIVO:</strong>&nbsp;Analisar estudos que descrevam a associa&ccedil;&atilde;o de melhora na qualidade de vida atrav&eacute;s do uso de Cannabis medicinal.&nbsp;<strong>M&Eacute;TODOS:</strong>&nbsp;O presente estudo trata- se de uma revis&atilde;o integrativa da literatura, foi realizado um levantamento bibliogr&aacute;fico de car&aacute;ter descritivo e explorat&oacute;rio, atrav&eacute;s das bases de dados: Medline, SciELO e Lilacs, utilizando os descritores: &ldquo;Cannabis medicinal&rdquo; OR &ldquo;Canabin&oacute;ides&rdquo; OR &ldquo;Endocanabinoides&rdquo;, &ldquo;Receptores de canabin&oacute;ides&rdquo; OR &ldquo;Moduladores de receptores de canabin&oacute;ides&rdquo; OR &ldquo;Qualidade de vida&rdquo;.&nbsp;<strong>RESULTADOS:</strong>&nbsp;Foi percebido uma melhor qualidade de vida em rela&ccedil;&atilde;o aos pacientes que utilizaram a cannabis medicinal de forma terap&ecirc;utica, melhorando consideravelmente quadros de dor (oncol&oacute;gica e n&atilde;o oncol&oacute;gica), epilepsia de dif&iacute;cil controle, transtornos psiqui&aacute;tricos como a ansiedade, dentre outros, sendo assim, evidente a melhoria na qualidade de vida dos pacientes que buscam essa alternativa terap&ecirc;utica.&nbsp;<strong>CONCLUS&Atilde;O:</strong>&nbsp;Os estudos analisados mostraram efeitos positivos tendo em vista o uso de Cannabis medicinal e a melhoria na qualidade de vida em patologias observadas em diferentes sistemas org&acirc;nicos. Entretanto, os resultados encontrados apesar de se mostrarem suficientes para recomenda&ccedil;&atilde;o do uso medicinal da Cannabis existem estigmas e conceitos pr&eacute;-concebidos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; terap&ecirc;utica, o que vai de encontro com a fragilidade t&eacute;cnica de profissionais m&eacute;dicos, bem como em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pol&iacute;tica de drogas vigente no Brasil.
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Pereira, Antônio Matheus Oliveira, Ana Carolina Santiago Masini, Clara de Almeida e. Araujo Leite, et al. "Integrando o uso do cannabidiol na formação médica: enfoque na ética e cuidado ao paciente." Brazilian Journal of Health Review 7, no. 1 (2024): 4809–31. http://dx.doi.org/10.34119/bjhrv7n1-389.

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Abstract:
Introdução: A cannabis possui mais de uma centena de componentes químicos, incluindo delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD). Essas substâncias revelaram um amplo espectro de efeitos biológicos, abrindo portas para o tratamento de condições médicas. Embora muitos países tenham legalizado e regulamentado progressivamente o uso medicinal da cannabis, o Brasil enfrenta um cenário jurídico complexo. Serão abordadas as propriedades terapêuticas dos canabinóides, os seus mecanismos de ação subjacentes e as implicações legais envolvidas. Do ponto de vista jurídico, apresentaremos o alcance legislativo e o entendimento atual dos Tribunais Superiores. Este artigo tem como objetivo enriquecer a compreensão sobre a cannabis medicinal, incentivando a introdução do tema na formação médica. Metodologia: revisão lierária nas bases de dados MEDLINE/PUBMED e Scielo, de 38 artigos encontrados 32 foram incluídos por preencherem os critérios de inclusão. Resultados: Os endocanabinóides mais conhecidos são a anandamida (N-araquidonoil etanolamina) e o 2-araquidonoil glicerol (2-AG), estes são produzidos através de fosfolipídios de membrana sob demanda a partir do ácido araquidônico e DHA (derivam de ômegas 3 e 6). As principais enzimas que atuam no sistema endocanabinoide são NAP-PLD, N-acil fosfatidiletanolamina, Fosfolipase D, FAAH, DGLa e DGLβ, MAGL, ABHD e ABHD12. Os principais receptores envolvidos no SEC são: CB1 e CB2. Vemos que muitas doenças e transtornos se mostram mais controlados com o uso do canabidiol como ansiedade e distúrbios do sono e além, disso podemos citar o espaço no tratamento para epilepsia. A administração aguda ou crônica do canabidiol, por diversas vias, não provocou alterações ou trouxe prejuízos como efeitos tóxicos significativos ou provocou alguma alteração em exames neurológicos. Estudos mostraram respostas positivas da cannabis no tratamento e no comportamento dos pacientes com a doença de Parkinson, havendo também confirmação de provas suficientes para indicar uso de derivados de cannabis em pacientes com distúrbios dos movimentos e também sintomas não motores. Os profissionais da medicina devem sempre estar atentos a novos avanços dos tratamentos e de indicações do uso do cannabis. Conclusão: O trabalho articula o Direito na concepção da legislação vigente e o entendimento atual dos Tribunais acerca da discussão sobre o Cannabidiol para fins medicinais. Dessa forma a Filosofia traz uma reflexão crítica a partir dos deveres médicos quando relacionados ao Código de Ética Médica, que atuará como suporte técnico para o enriquecimento do debate, preparando o futuro destes profissionais na assistência integral à saúde.
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Godoy-Matos, Amélio F. de, Erika Paniago Guedes, Luciana Lopes de Souza, and Cynthia Melissa Valério. "O sistema endocanabinóide: novo paradigma no tratamento da síndrome metabólica." Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia 50, no. 2 (2006): 390–99. http://dx.doi.org/10.1590/s0004-27302006000200025.

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Abstract:
O balanço energético é um dos mais importantes mecanismos de homeostase e de sobrevivência das espécies. O sistema endocanabinóide é um novo e importante componente entre estes mecanismos. Os seus receptores e agonistas endógenos se expressam no sistema nervoso central (SNC) e perifericamente, em vários sítios, estabelecendo uma rede de comunicação periferiaSNC. Um aspecto marcante é a sua expressão no tecido adiposo, onde regula a lipogênese e aumenta a expressão de genes influentes no metabolismo dos lipídeos e dos carboidratos. Estes aspectos são importantes para o controle do peso corporal e da Síndrome Metabólica (SM). O sistema é ativado sob demanda e desativado rapidamente, atuando autócrina e paracrinamente, e as evidências sugerem que mantém-se hiperativado em estados de obesidade. Um antagonista específico do seu principal receptor (CB1), o Rimonabant, tem se mostrado importante ferramenta no controle do peso em modelos animais de obesidade e de SM. Da mesma forma, grandes estudos em humanos confirmam sua eficácia no controle do peso e das variáveis metabólicas, sugerindo um papel importante deste medicamento para o controle do risco cardiovascular associado à SM.
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Francischetti, Emilio Antonio, and Virginia Genelhu de Abreu. "O sistema endocanabinóide: nova perspectiva no controle de fatores de risco cardiometabólico." Arquivos Brasileiros de Cardiologia 87, no. 4 (2006): 548–58. http://dx.doi.org/10.1590/s0066-782x2006001700023.

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Dissertations / Theses on the topic "Endocanabinóides"

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Silva, Rafael Scoz. "Efeitos do antagonismo de receptores CB1 sobre a consolidação da memória de medo contextual em diferentes períodos do ritmo circadiano." reponame:Repositório Institucional da UFSC, 2014. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/128672.

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Abstract:
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2014.<br>Made available in DSpace on 2015-02-05T20:13:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328131.pdf: 1599325 bytes, checksum: f477729a91ecf1cf6286c8ffd300fd43 (MD5) Previous issue date: 2014<br>O ritmo circadiano sincroniza as fases inativa e ativa do organismo com a luminosidade do ambiente em ciclos de 24 horas, sendo por isso considerado um dos fatores que modula a liberação de endocanabinoides em condições fisiológicas e de estresse que, por sua vez, estão envolvidos no processo de aprendizado e memória. A possível influência do ritmo circadiano sobre o papel dos receptores canabinoides do tipo 1 (CB1) na etapa de consolidação de uma memória aversiva permanece por ser estabelecida. Assim, investigou-se, inicialmente, o efeito do antagonismo de receptores CB1 com AM 251 (0,1-1,0 mg/kg) sobre a consolidação de uma memória de medo contextual em ratos Wistar machos, testados durante o período diurno (7-8 h) ou noturno (19-20 h). Animais tratados com AM 251 (0,3 e 1,0 mg/kg) após o condicionamento e testados de noite, mas não de dia, expressaram uma resposta de medo potencializada, generalizada e persistente. Considerando que a variação circadiana de glicocorticoides poderia explicar os resultados supracitados, a concentração plasmática de corticosterona foi quantificada ao longo do dia em animais com e sem condicionamento. Observou-se uma concentração plasmática de corticosterona maior no período noturno do que no diurno em animais não condicionados, sendo que houve aumento nos grupos condicionados em ambos os períodos investigados. A seguir, investigamos se a supressão do eixo hipófise-pituitária-adrenal com dexametasona (DEXA) durante a noite seria capaz de reproduzir os efeitos que o AM 251 induziu sobre a consolidação de uma memória contextual pela manhã. O pré-tratamento com 0,3 mg/kg de DEXA foi capaz de prevenir os efeitos do AM 251 (0,3 mg/kg) sobre a memória de medo contextual. Para substanciar tais resultados, administrou-se corticosterona (CORT) pela manhã na tentativa de replicar os efeitos induzidos pelo AM 251 durante a noite. O pré-tratamento com 1,0 mg/kg de CORT não foi capaz de fazer com que o AM 251 (0,3 mg/kg) induzisse efeitos significativos sobre a consolidação de memória de medo contextual. Com base nos resultados desses experimentos, pode-se concluir que o ritmo circadiano pode influenciar a transmissão endocanabinoide, modulando o papel dos receptores CB1 na consolidação de uma memória aversiva, e que a oscilação dos níveis de corticosterona ao longo do dia explica, ao menos em parte, tal efeito.<br><br>Abstract : The circadian rhythm synchronizes the inactive and active phases of the organism with the brightness of the environment, in cycles of 24 hours, and is thus considered one of the factors that modulate the release of endocannabinoids under physiological and stress conditions that, in turn, are involved in learning and memory processing. The possible influence of circadian rhythm on the role of type 1 cannabinoid receptor (CB1) during the consolidation phase in an aversive memory remains to be established. Thus, we investigated the effect of the antagonism of CB1 receptors with AM 251 (0.1-1.0 mg/kg) on the consolidation of a contextual fear memory in male Wistar rats tested during the diurnal (7-8h) or nocturnal (19-20h) period. Animals treated with AM 251 (0.3 and 1.0 mg/kg) and tested after conditioning at night, but not during the day, expressed a potentiated long-term fear response, which was also generalized. Considering that the circadian variation of glucocorticoids could explain the above results, the plasma concentration of corticosterone was quantified in animals with and without conditioning, either during daytime or night. We observed a higher plasma concentration of corticosterone in nocturnal than diurnal period in unconditioned animals, and this concentration was increased after the conditioning in both periods. Next, we investigated whether the suppression of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis with dexamethasone (DEXA) during the night would be able to reproduce the lack of effects that AM 251 induced on the consolidation of a contextual memory during the morning. Pretreatment with 0.3 mg/kg DEXA was able to prevent the effects of AM 251 (0.3 mg/kg) on contextual fear memory. To substantiate these findings, we administered corticosterone (CORT) during the morning in an attempt to replicate the effects induced by AM 251 during the night. Pretreatment with 1.0 mg/kg CORT was unable to modify the effects of AM 251 (0.3 mg/kg) on consolidation of contextual fear memory. Based on these results, it can be concluded that the circadian rhythm may influence the endocannabinoid system activity, modulating the role of CB1 receptors in the consolidation of aversive memory, and that the fluctuation in corticosterone levels throughout the day might explain, at least in part, this effect .
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PAIVA, Viviane Nogueira de. "Influência do sistema endocanabinóide sobre o sickness behavior induzidos pela endotoxemia em ratos." Universidade Federal de Alfenas, 2013. https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/413.

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Abstract:
A sepse é um processo inflamatório/infeccioso agudo que induz uma resposta do organismo denominada resposta de fase-aguda, que inclui o desenvolvimento de febre (que pode ser antecedida por hipotermia), ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), alteração da secreção neuro-hipofisária e alterações comportamentais, tais como diminuição do apetite, anedonia, diminuição do comportamento social, menor atividade motora, resumidamente chamadas de sickness behavior. O objetivo deste trabalho foi verificar a participação dos endocanabinóides no sickness behavior durante a sepse induzida por LPS avaliando temperatura corpórea, interação social, ingestão de alimento e ganho de peso e atividade de grupamentos neuronais hipotalâmicos. Os resultados demonstraram que a administração do antagonista CB1 AM251 exarceba a hipotermia e diminui a febre induzida pelo LPS. A administração de um antagonista V1 de vasopressina (AVP), reconhecidamente como antipirético endógeno, faz com que não haja mais essa hipotermia exacerbada. Já a administração do AM404, inibidor da recaptção de endocanabinóides, diminui a hipotermia e exacerba a febre, mostrando que AM251 e AM404 possuem efeitos antagônicos. Quando testados quanto a ingestão de alimento e ganho de peso, conclui-se que os endocanabinóides não interferiram na resposta frente a sepse, enquanto que quando testados quanto a interação social, apenas o AM404 mostrou uma menor interação, demonstrando que há influência dos endocanabinóides no sickness behavior induzido pelo LPS. Quando se observa a marcação de Fos nas áreas MnPO dorsal, MnPO ventral, PVN e SON; observa-se que a marcação para Fos está aumentada em ratos tratados com LPS nessas áreas cerebrais, assim como esperado, e que o PVN possui menor expressão na sepse quando há tratamento com AM251, ou seja, a área caracterizada pela homeostase energética está alterada devido ao bloqueio dos endocanabinóides sobre o receptor CB1. A partir desses resultados pode-se afirmar que há participação dos endocanabinóides no sickness behavior na sepse.<br>Sepsis is an inflammatory / infectious process that induces an acute response of the body called acute-phase response, which includes the development of fever (which may be preceded by hypothermia), activation of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis, change neuro-pituitary secretion and behavioral changes such as decreased appetite, anhedonia, decreased social behavior, lower motor activity, briefly called sickness behavior. The aim of this study was to investigate the involvement of endocannabinoids in sickness behavior during sepsis induced by LPS evaluating body temperature, social interaction, food intake and weight gain and hypothalamic neuronal activity groups. The results showed that the administration of the CB1 antagonist AM251 exacerbates hypothermia and decrease fever induced by LPS. The administration of an antagonist of vasopressin V1 (AVP), known as antipyretic endogenous, causes hypothermia that was no more exacerbated. Already the administration of AM404, an inhibitor of endocannabinoids uptake, reduces fever and exacerbates hypothermia, showing that AM251 and AM404 have antagonistic effects. When tested food intake and weight gain, it is concluded that endocannabinoids not interfere with the response against sepsis, whereas when tested social interaction, only the AM404 showed less interaction, demonstrating that was influence of endocannabinoids in sickness behavior induced by LPS. When observing the marking of Fos areas MNPO dorsal ventral MNPO, SON and PVN, it is observed that the marking for Fos is increased in rats treated with LPS in these brain areas, as expected, and that has a lower expression in the PVN sepsis when treatment with AM251, ie the area characterized by energy homeostasis is altered due to blockage of the cannabinoid CB1 receptor. From these results it can be suggested that there is involvement of endocannabinoids in sickness behavior in sepsis.<br>Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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CRUNFLI, Fernanda. "Participação da via endocanabinoide no mecanismo de ação da Dipirona." Universidade Federal de Alfenas, 2013. https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/472.

Full text
Abstract:
A Dipirona é um medicamento anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) fraco, utilizado principalmente como analgésico e antitérmico. No entanto, existem incertezas quanto ao mecanismo de ação da Dipirona e de outros AINEs, uma vez que inibidores da COX (ciclooxigenase) mais potentes que a Dipirona não possuem efeitos antitérmicos tão evidentes. Existem algumas hipóteses de que o mecanismo da Dipirona possa modular outras vias, entre elas, a via dos endocanabinoides. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi avaliar uma possível participação do sistema endocanabinoide nos efeitos provocados pela Dipirona tendo como base os efeitos tétrade dos canabinoides, sendo esses: um estado antinoceptivo, indução ao estado cataléptico, hipolocomoção e hipotermia. Tais efeitos foram avaliados a partir dos testes de Placa quente e Catalepsia e do controle da locomoção e da temperatura corpórea dos animais. Para a realização dos experimentos foram utilizados camundongos Swiss machos (40-50g). Na primeira etapa, os animais foram divididos nos seguintes grupos: Salina (10 mL/kg, i.p.) grupo controle e Dipirona (10 mg/kg, 50 mg/kg, 200 mg/kg ou 500 mg/kg, i.p.); na segunda, em grupo Veículo, WIN 55,212-2 (0,1 mg/kg, 0,3 mg/kg ou 3,0 mg/kg, i.p.); e na terceira etapa, Veículo (Salina, Tween e DMSO, 8:1:1, i.p.) + Salina, Veículo + Dipirona (200 ou 500mg/kg, i.p), AM251 (3 ou 10 mg/kg, i.p.) + Salina e AM251 + Dipirona. A fim de avaliar o mecanismo de hipotermia, foi utilizado o antagonista do receptor TRPV1, Capsazepina (10 mg/kg, i.p.) para avaliação da temperatura. Para análises estatísticas, foi realizada análise de variância (ANOVA one-way ou two-way), seguida do pós-teste de Newman-Keuls ou do teste de comparações múltiplas de Tukey-Kramer. Os valores de p<0,05 foram considerados significativos. De acordo com os testes realizados, a Dipirona provocou uma redução da atividade locomotora acompanhada de um aumento da latência para resposta térmica analgésica e induziu um estado cataléptico e um estado de hipotermia, similares aos efeitos provocados pelo agonista canabinoide, WIN 55,212-2. Já o antagonista canabinoide AM251, reverteu os efeitos provocados pela Dipirona em relação à atividade locomotora, ao estado cataléptico e a resposta térmica analgésica. Em relação à hipotermia, os antagonistas dos receptores CB1 e TRPV1 acentuaram essa diminuição da temperatura corpórea provocada pela Dipirona. Os resultados indicam uma participação do sistema endocanabinoide, em especial do receptor CB1, na analgesia, na indução ao efeito cataléptico e na hipolocomoção. Já em relação à hipotermia, não há a participação dos receptores CB1 e TRPV1, porém considera-se uma hipótese de haver envolvimento de outro receptor canabinoide. O mecanismo da Dipirona é complexo, e envolve diversos outros sistemas moduladores, entre eles a via endocanabinoide.<br>Dipyrone is a non-steroidal anti-inflammatory drug (NSAID) used mainly as an analgesic and antipyretic. However, there are doubts concerning the mechanisms dipyrone uses to reduce the temperature, as COX (cyclooxygenase) inhibitors, stronger than dipyrone, haven’t had antipyretic effects so evident. There are some hypotheses that the mechanism of dipyrone can modulate other routes, including the route of endocannabinoids. Thus, the aim of this study was to evaluate the possible role of the endocannabinoid system in the effects induced by dipyrone based on the Tetrad effects of cannabinoids, these being: a state antinoceptivo, inducing cataleptic, hypolocomotion and hypothermia, from the hot plate test and catalepsy, and evaluation of locomotion and body temperature of the animals. For the experiments we used male Swiss mice (40-50g). In the first stage, the animals were divided into the following groups: Saline (10 mL/kg, i.p.) - control group, Dipyrone (10 mg/kg, 50 mg/kg, 200 mg/kg or 500 mg/kg, i.p.). In the second group: Vehicle, WIN 55.12-2 (0.1 mg/kg, 0.3 mg/kg or 3.0 mg/kg, i.p.) and in the third step, the groups were Vehicle (Saline, Tween and DMSO, 8:1:1, i.p.) + Saline, Vehicle + Dipyrone (200 or 500 mg/kg, ip), AM251 (3 or 10 mg/kg, i.p.) + Saline and AM251 + Dipyrone. In order to evaluate the mechanism of hypothermia was used TRPV1 receptor antagonist, capsazepine (10 mg/kg, i.p.) for temperature evaluation. For statistical analyzes were performed analysis of variance (ANOVA one-way or two-way), followed by post-test Newman-Keuls, or by multiple comparison test of Tukey- Kramer. Values p<0.05 were considered significant. According to the tests, dipyrone caused a decrease of locomotor activity, accompanied by an increase of latency to thermal analgesic response, and induced a cataleptic and hypothermic state, similar to the effects caused by the cannabinoid agonist, WIN 55,212-2. And cannabinoid antagonist AM251 reversed the effects caused by dipyrone, in relation to locomotor activity, the cataleptic response and thermal analgesic. As for hypothermia, the antagonists of CB1 and TRPV1 that reduction in body temperature caused by dipyrone accentuated. The results indicate an involvement of the endocannabinoid system, especially the CB1 receptor in analgesia, induction to the cataleptic effect and hypolocomotion. Already, as for hypothermia, there’s no involvement of CB1 and TRPV1, but there is a possibility of the involvement of other cannabinoid receptor, which requires specific experiments to better understand this system. The mechanism of dipyrone is complex and involves several other modulatory systems, including the endocannabinoid pathway.<br>Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Bitencourt, Rafael Mariano de. "Interação entre os sistemas endocanabinóide e glicocorticóide na extinção do condicionamento aversivo contextual em ratos." Florianópolis, 2012. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/100430.

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Abstract:
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia<br>Made available in DSpace on 2013-06-25T19:06:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 307998.pdf: 8139272 bytes, checksum: 576a8f966633f88f91526a5ec22b296e (MD5)<br>A regulação das respostas emocionais é essencial para a saúde mental e a forma mais simples de regulação destas respostas é a extinção, a qual a resposta condicionada a um estímulo diminui quando o reforço (estímulo) é omitido. Estudos recentes sugerem um papel importante dos sistemas endocanabinóide (eCB) e glicocorticóide na modulação de estados emocionais e extinção de memórias aversivas em animais. Evidências anteriores sugerem que os eCB são liberados no cérebro durante o processo de extinção de memórias de medo enquanto que os hormônios glicocorticóides são liberados pela glândula supra-renal durante eventos estressantes, como nas respostas de medo. Sugere-se que os glicocorticóides podem desencadear a liberação de eCB no cérebro. Por isso, nosso objetivo foi investigar se a interação entre estes sistemas neuromoduladores poderiam contribuir para as respostas de extinção de uma memória aversiva. Nós investigamos a possibilidade dessa interação através de experimentos comportamentais e bioquímicos em ratos. Nos procedimentos comportamentais utilizamos o modelo de extinção do condicionamento aversivo (CA) contextual. Neste modelo os animais foram colocados em uma caixa de condicionamento e passados 3 min. eles receberam um choque nas patas (1,5 mA, 1 s). Posteriormente, os animais foram re-expostos a caixa de condicionamento durante 9 min por três dias consecutivos. Os tratamentos foram realizados sempre antes de cada sessão de extinção. Um teste sem droga de 3 min foi conduzido 24 h após a última sessão de extinção para investigar possíveis efeitos duradouros. A porcentagem do tempo de congelamento foi utilizada como índice de memória. Nos procedimentos bioquímicos investigamos essa possível interação através de experimentos de liberação de GABA e glutamato (em sinaptossomas e fatias do cérebro de ratos) e ensaios de imunohistoquímica. Os resultados comportamentais mostraram que a ação do agonista glicocorticóide (dexametasona) depende dos receptores canabinóides CB1, assim como o sistema eCB depende da síntese de glicocorticóides endógenos para que ambos exerçam seus efeitos facilitatórios sobre a extinção. Já os resultados bioquímicos mostraram que a dexametasona é capaz de reduzir a liberação de GABA e glutamato em fatias do córtex cerebral de forma semelhante ao agonista canabinóide em sinaptossomas. Curiosamente, este efeito da dexametasona foi antagonizado por um antagonista dos receptores canabinóides do subtipo CB1. As imagens obtidas dos ensaios imunohistoquímicos confirmaram a possibilidade de interação observada anteriormente. Com isso, nossos achados sugerem pela primeira vez uma interdependência entre os sistemas eCB e glicocorticóide como um mecanismo para a extinção do CA contextual. Sugere-se que a liberação de glicocorticóides relacionados ao estresse induz a liberação de eCB no cérebro que, por sua vez, atuam ao facilitar a extinção de memórias aversivas.<br>The regulation of the emotional responses is essential for mental health and the simplest form of regulation of emotional responses is extinction, in which the conditioned response to a stimulus decreases when reinforcement (stimulus) is omitted. Recent studies suggest an important role of the endocannabinoid (eCB) and glucocorticoid systems in the modulation of emotional states and extinction of aversive memories in animals. Previous evidence suggests that endocannabinoids are released in the brain during fear extinction. Glucocorticoid hormones are released by adrenal glands during stress events. It is suggested that glucocorticoids may trigger the release of endocannabinoids in the brain. Hence, our objective was to investigate whether the interaction between these neuromodulatory systems contributes to the contextual fear extinction. We investigated the possibility of this interaction using behavioral and biochemical experiments in rats. In the behavioral procedures we used the extinction of contextual fear conditioning model. In this model rats were placed into the conditioning chamber and 3 min later received an electric-footshock (1.5 mA, 1 s). Subsequently, they were re-exposed to the chamber for 9 min in 3 consecutive days. Treatments were performed before each extinction trial. A 3-min drugfree test of contextual memory was performed 24 h after the last extinction session to investigate lasting effects. The percentage of freezing was used as an index of fear memory. In addition we investigated this possible interaction through GABA and glutamate releasing experiments (in synaptossomes and slices from rat brain) and immunohistochemistry assays. Our behavioral results showed that glucocorticoid agonist (dexamethasone) needs the CB1 cannabinoid receptor in the same way as endocanabinoid system requires endogenous glucocorticoids synthesis to exert its facilitative effects on extinction of contextual fear conditioning. Biochemistry results demonstrate that dexamethasone reduces GABA and glutamate release in slices from brain cortex in a similar way to cannabinoid agonist in synaptossomes. Interestingly, this dexamethasone effect was antagonized by CB1 cannabinoid antagonist. Immunohistochemistry images confirmed the possible interaction observed previously. Thus, our present findings suggest an interdependency of the glucocorticoid and endocannabinoid systems as a mechanism for contextual fear extinction. It is suggested that stress-related glucocorticoids drive the release of endocannabinoid in the brain, with a final impact on the extinction of aversive memories.
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Carvalho, José Inácio Lemos Monteiro. "Participação dos receptores canabinóides cerebrais na tolerância rápida e aguda do álcool." Florianópolis, SC, 2006. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88371.

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Abstract:
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia.<br>Made available in DSpace on 2012-10-22T08:13:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 226336.pdf: 827011 bytes, checksum: 009ebf11b82430c3efd87123c5355f34 (MD5)<br>Evidências sugerem que o sistema de neurotransmissão endocanabinóide modula o consumo de álcool. Trabalhos prévios do laboratório mostraram o desenvolvimento de tolerância rápida cruzada entre etanol e ?9-tetrahidrocannabinol, porém pouco se sabe sobre o envolvimento desse sistema de neurotransmissão na tolerância ao etanol. Diante disso, o presente estudo apresentou como objetivo inicial estudar o envolvimento dos receptores canabinóides (CB1) cerebrais nas tolerâncias rápida e aguda ao etanol. Observou-se que a administração sistêmica (i.p.) e intracerebroventricular (i.c.v.) do antagonista CB1 SR141716 (SR) bloquearam o desenvolvimento da tolerância rápida à incoordenação motora induzida por etanol, sendo esse efeito revertido pelo agonista CB1 WIN55,212-2. Nos experimentos de tolerância aguda, a administração i.c.v. de SR reduziu as concentrações plasmáticas de álcool, efeito revertido por WIN55,212-2, sem no entanto interferir no prejuízo motor. Para tentar compreender se a redução das concentrações plasmáticas de álcool era devida a uma maior eliminação da droga, foram realizadas avaliações cardiovasculares e dosagem de etanol na urina. A administração i.c.v. de SR não alterou o volume urinário, porém reduziu a concentração de etanol na urina do grupo tratado com a maior dose (4 g). A administração i.p. de etanol reduziu a pressão arterial (PA) de ratos anestesiados, não alterando a freqüência cardíaca (FC). A administração i.c.v. de SR (2 g) não alterou os valores cardiovasculares basais (PA e FC), porém aumentou significativamente a FC dos animais tratados com etanol. Tomados em conjunto, os dados do presente estudo sugerem um envolvimento importante dos receptores CB1 cerebrais na tolerância e sensibilidade ao etanol, bem como nas alterações cardiovasculares e nas concentrações plasmáticas de etanol.
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Pamplona, Fabrício Alano. "Lipoxina A4." reponame:Repositório Institucional da UFSC, 2012. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93851.

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Abstract:
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciênicas Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2010<br>Made available in DSpace on 2012-10-25T04:00:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 277593.pdf: 2618597 bytes, checksum: 32488c4ad5d58474bd92bce7d89cae69 (MD5)<br>Lipoxinas e endocanabinóides são eicosanóides endógenos que são liberados sob demanda em resposta à estimulação neuronal ou injúria tecidual. A lipoxina A4 (LXA4) ativa receptores ALX e exerce importante papel na resolução de processos inflamatórios, mas informações a respeito dos seus efeitos no sistema nervoso central são escassas. As evidências disponíveis até o momento sugerem que a LXA4 pode influenciar a atividade cerebral de uma maneira similar aos canabinóides. Endocanabinóides como a anandamida (AEA) e o 2-araquidonilglicerol (2-AG) exercem diversos efeitos centrais por ativação dos receptores canabinóides CB1. Apesar dos endocanabinóides e lipoxinas compartilharem similaridades estruturais e funcionais, ainda não há descrição de sua relação farmacológica. Desta maneira, o objetivo deste trabalho foi investigar a participação do sistema endocanabinóide nos efeitos centrais da LXA4. Camundongos Swiss albinos foram injetados i.c.v. com LXA4 (0,01-1 pmol / 5l) ou controle e 5 min depois avaliados no teste da tétrade canabinóide (catalepsia, locomoção, analgesia e temperatura retal), considerado preditivo para atividade canabimimética. A investigação destas respostas prosseguiu com a injeção do antagonista canabinóide CB1 SR141716A (1 mg/kg, i.p.) ou do antagonista de receptores ALX BOC-2 (10 g/kg, i.p.) 50 min antes da injeção i.c.v. de LXA4 (1 pmol / 5 l). A participação dos receptores CB1 nos efeitos da LXA4 foi confirmada em camundongos knockout para receptores CB1. A interação farmacológica entre LXA4 e os endocanabinóides foi abordada pela co-injeção de doses sub-efetivas de AEA (10 pmol/ 2 l) ou 2-AG (1 pmol/ 2 l) e LXA4 (0,01 pmol/ 2 l). A ligação da LXA4 (1 nM # 10 M) nos receptores canabinóides CB1 receptores foi avaliada no ensaio competitivo de ligação contra o [3H]SR141716A em membranas de cérebro de camundongos, na presença e ausência de AEA (1 nM # 10 M). Possíveis efeitos da LXA4 na degradação dos endocanabinóides foram testados em ensaios in vitro das respectivas enzimas de degradação para a AEA e o 2-AG. Além do mais, nós testamos se a 15-epi-LXA4, uma lipoxina liberada por ação da aspirina, também exerce atividade canabimimética como a LXA4 de ocorrência natural. LXA4 (0,1 - 1 pmol) induziu catalepsia, hipolocomoção, analgesia e hipotermia nos camundongos. Estes efeitos foram antagonizados pelo antagonista dos receptores canabinóides CB1 SR141716A, mas não pelo antagonista dos receptores ALX BOC-2, além de não ocorreram em camundongos knockout para os receptores XV CB1. A LXA4 potencializou a catalepsia induzida pela AEA, mas não pelo 2-AG. A LXA4 praticamente não inibiu a ligação do [3H]SR141716A às membranas de cérebro de camundongos, mas aumentou a inibição causada pela AEA. Não houve efeito da LXA4 sobre a atividade das enzimas de degradação de endocanabinóides FAAH e MAGL (até 10 M). A aspirina potencializou os efeitos da AEA de uma maneira dependente da enzima 5-LOX e dos receptores CB1, provavelmente porque a 15-epi-LXA4 também influencia a afinidade da AEA pelos receptores CB1. Os presentes resultados sugerem que a LXA4 exerce efeitos centrais via receptores CB1 interagindo positivamente com o endocanabinóide AEA. Apesar da LXA4 não influenciar o metabolismo de endocanabinóides, este trabalho traz evidências de que a LXA4 aumenta a afinidade da AEA pelos receptores CB1 por um mecanismo de modulação alostérica positiva. Esta é certamente uma descoberta pioneira na farmacologia do sistema endocabinóide.
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VILELA, Fabiana Cardoso. "Endocanabinóides modulam os efeitos inibitórios dos glicocorticóides sobre as respostas neuroendócrinas e comportamentais durante a lactação." Universidade Federal de Alfenas, 2011. https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/428.

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Abstract:
Tem sido demonstrado que os glicocorticóides podem modular a secreção de prolactina e ocitocina, mas a influência dos glicocorticóides sobre as respostas neuroendócrinas e comportamentais em ratas lactantes era pouco conhecida. Portanto, nós avaliamos a influência da dexametasona (glicocorticóide exógeno) e da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal pela administração de LPS nas respostas neuroendócrinas e comportamentais durante a lactação. Além disso, nós verificamos se os efeitos produzidos pelos glicocorticóides são mediados pelos endocanabinóides. Para isto, nós utilizamos um antagonista de receptor CB1 (AM251) após a administração da dexametasona. Para confirmar a possível participação do sistema canabinóide nas respostas neuroendócrinas e comportamentais durante a lactação, nós utilizamos um agonista de receptor CB1 (WIN 55,212-22). O tratamento com a dexametasona atenuou as respostas neuroendócrinas e comportamentais em ratas lactantes, pois reduziu a secreção de ocitocina e prolactina, diminuiu o comportamento materno, assim como o agressivo, reduziu o ganho de peso da ninhada, reverteu a ansiólise materna, diminuiu a expressão de c-Fos na BST, MnPOv e MnPOd e, reduziu o número de duplas marcações para c-Fos/ocitocina em neurônios do PVN e SON. O tratamento com AM251 reverteu a maioria desses efeitos, sugerindo assim o envolvimento dos endocanabinóides nessas alterações. A redução nas respostas endócrinas e comportamentais durante a lactação produzidas pela administração do LPS é mediada por glicocorticóides, pois a metirapona (inibidor de síntese de glicocorticóides) reverteu parte dos efeitos produzidos pelo LPS. O tratamento com WIN 55,212-2 reduziu as respostas neuroendócrinas e comportamentais em ratas lactantes, confirmando assim nossa hipótese de que os efeitos dos glicocorticóides são mediados pelos endocanabinóides. Em conjunto, nossos resultados sugerem que o tratamento com a dexametasona em ratas lactantes diminuiu a secreção de prolactina e ocitocina, seguida pela redução das respostas comportamentais e estes efeitos são mediados pelos endocanabinóides.<br>It has been shown that glucocorticoids can modulate prolactin and oxytocin secretion, but the influence of glucocorticoids on the neuroendocrine and behavioral responses during lactation was not well known. Therefore, we evaluated the influence of dexamethasone (exogenous glucocorticoid) and hypothalamic-pituitary-adrenal axis activation by administration of LPS on the neuroendocrine and behavioral responses during lactation. In addition, we verified if the effects produced by glucocorticoids are mediated by endocannabinoids. For this purpose, we used a CB1 receptor antagonist (AM251) following the administration of dexamethasone. To confirm the possible involvement of the cannabinoid system on the neuroendocrine and behavioral responses during lactation, we used a CB1 receptor agonist (WIN 55,212-2). The dexamethasone treatment disrupted neuroendocrine and behavioral responses during lactation, because reduced oxytocin and prolactin, decreased maternal behavior as well as aggressive behavior, reduced litter weight gain, reverted the maternal anxiolysis and decreased the number of c-Fos positive neurons in the BST, MnPOv and MnPOd, and reduced the number of c-Fos/OT double labeled neurons in PVN and SON. The AM251 treatment reverted most of the effects produced by dexamethasone, suggesting the involvement of endocannabinoids in these effects. The changes in the endocrine and behavioral responses during lactation produced by administration of LPS are mediated by glucocorticoids, since metyrapone (glucocorticoids synthesis inhibitor) reverted some effects produced by LPS. The treatment with WIN 55,212-2 reduced the neuroendocrine and behavioral responses in lactating female rats, confirming our hypothesis that the effects of glucocorticoids are mediated by endocannabinoids. Taken together, our results suggest that dexamethasone treatment in lactating rats disrupts prolactin and oxytocin secretion, and this is followed by an attenuation of behavior responses and these effects are mediated by endocannabinoids.<br>Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG
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Santos, Fabiana Santana dos. "Estudo do sistema endocanabinóide empregando o agonista CP55,940 no hipocampo : efeitos sobre a consolidação e a evocação do condicionamento aversivo ao contexto e sobre a potenciação de longa direção." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2011. http://hdl.handle.net/10183/39518.

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Abstract:
Sabe-se que o sistema canabinóide endógeno está envolvido com os processos de formação e evocação da memória. Agonistas dos receptores CB1 exibem diferentes efeitos conforme a via de infusão, seja ela sistêmica, seja local, atingindo estruturas específicas do encéfalo. Neste estudo pretendemos estabelecer o perfil farmacológico-comportamental e eletrofisiológico do agonista CP55,940 quando administrado no hipocampo dorsal de ratos, estrutura em que há poucos estudos prévios com este fármaco: diferente de outros agonistas como a WIN55,212 e mesmo a pouco seletiva anandamida, o CP55,940 restringe-se a receptores canabinóides e chega a ser mais potente que o Δ9-THC, embora não discrimine entre os receptores CB1 (central) e CB2 (periférico). Os fármacos foram infundidos bilateralmente, em diferentes concentrações, na área CA1 do hipocampo, imediatamente após o treino ou antes do teste na tarefa de Condicionamento Aversivo ao Contexto (CAC), visando estudar seus efeitos, respectivamente, na consolidação e na evocação da memória. A CP55,940 pós-treino foi amnéstica apenas na concentração de 5 μg/μl, e esse efeito foi revertido pelo antagonista AM251, seletivo para CB1, em concentração sem efeito próprio, comprovando tal efeito dever-se à ação sobre os receptores CB1. O mesmo efeito foi observado 24h após o treino, na infusão pré-teste, se bem que agora a CP55,940 foi efetiva também em concentrações mais baixas, sugerindo que os receptores desse sistema endógeno tenham ficado mais sensíveis a seus ligantes em função do aprendizado; a seletividade por CB1 neste caso, porém, não ficou claramente atestada pois o efeito de 5 μg/μl de CP55,940 só foi revertido com uma concentração maior de AM251. Na eletrofisiologia, uma concentração de CP55,940 comparável à efetiva sobre a CAC (10μM), não foi capaz de inibir a indução da LTP, já que a potenciação só se sustentou por cerca de 30min – não passou de uma LTP. Esses resultados reforçam e diversificam estudos anteriores, inclusive de nosso grupo, que comprovam a participação dos receptores CB1 na formação e/ou evocação de novas memórias aversivas, bem como possíveis alterações plásticas na densidade desses receptores em função da experiência cognitiva, embora não necessariamente mediadas por eventos sinápticos plásticos como a LTP.<br>The endogenous cannabiboid system is known to be involved memory formation and retrieval processes. CB1 agonists may cause different effects according to the administration pathway, be it systemic or local/intrastructure. Here we try to establish the behavioral-pharmacologic and electrophysiologic profile of the agonist CP55,940 infused into the rat dorsal hippocampus, a structure less studied with this drug: different from other agonists such as WIN55,212 or even the poorly selective anandamida, CP55,940 sticks only to cannabinoid receptors and is more potent than Δ9-THC, but does not distinguish between central CB1 and peripherical CB2 receptors. The drug was infused bilaterally in different concentrations into the CA1 area of the hippocampus, right after training or pre-test in the Context Fear Conditioning (CFC) task, in order to study its effects upon memory consolidation and retrieval, respectively. Post-training CP55,940 was amnestic only at 5 μg/μl, and the CB1-selective antagonist AM251 reverted this effect in a concentration without action per se, which proves that the original effect is mediated by CB1 receptors. The same amnestic effect was observed 24h after training, in the pretest infusion, only that now CP55,940 was affective also with lower concentrations, suggesting that these receptors are now more sensitive to its endogenous ligands due to learning; CB1-selectivity, however, is not clearly proven here since 5 μg/μl of CP55,940 was reverted only by a higher concentration of AM251. In electrophysiology, a concentration of CP55,940 compatible with that found effective upon CFC (10μM), was not able to block LTP induction, since the potentiation was not sustained for more than 30min – it was only a STP. These results teinforce and diversify previous findings, including some from our own lab, that prove the involvement of CB1 receptors in memory consolidation and/or recall, as well as possible plastic changes in receptor density due to the cognitive experience, despite not necessarily mediated by plastic synaptic events such as LTP.
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Assini, Fabrício Luiz. "Interação entre os sistemas adenosinérgico e endocanabinóide, através dos receptores A1 e CB1, no controle da memória espacial." Florianópolis, SC, 2011. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95331.

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Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia<br>Made available in DSpace on 2012-10-26T00:16:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 299102.pdf: 1115675 bytes, checksum: 1561537b124aa393233ecf22c382c035 (MD5)<br>Os sistemas endocanabinóide e adenosinérgico, através dos receptores A1 e CB1, compartilham uma série de características. Ou seja, ambos os receptores ativam proteínas Gi/o para mediar suas principais ações, inibem a liberação de diferentes neurotransmissores e são expressos em grandes concentrações no córtex, hipocampo e cerebelo. Além disso, agonistas dos dois receptores prejudicam processos relacionados à memória espacial enquanto que antagonistas induzem melhora cognitiva. Apesar das semelhanças entre os dois sistemas e da importância da memória espacial na fisiopatologia de diferentes doenças, poucos estudos avaliaram a possível interação entre ambos os sistemas no controle da memória espacial. Desta forma o objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre os sistemas adenosinérgico e endocanabinóide, através dos receptores A1 e CB1, na modulação da memória espacial. Para isso validou-se o modelo da localização de objetos em camundongos, o qual pareceu sensível a drogas amnésicas ou pró-mnemônicas. Além disso, demonstrou-se que a região CA1 do hipocampo participa da aquisição da memória de localização de objetos em camundongos. Posteriormente, utilizou-se o modelo recém validado e o labirinto aquático para avaliar o efeito pró-mnemônico da co-administração de antagonistas dos receptores A1 e CB1. Esta interação melhora o aprendizado de camundongos em doses até 20 vezes menores do que aquelas utilizadas para produzir o mesmo efeito quando administradas isoladamente. Na sequência demonstrou-se que as ações da co-administração são mediadas, pelo menos em parte, pela liberação de glutamato e a interação deste com os receptores NMDA no hipocampo e no córtex pré-frontal. No último grupo de experimentos, demonstrou-se que os receptores A1 e CB1 do hipocampo interagem para modular a amnésia induzida por agonistas de ambos. Ou seja, o efeito amnésico do agonista A1 é bloqueado pelo antagonista CB1, enquanto que o prejuízo de aprendizado induzido pelo agonista CB1 é atenuado pelo agonista A1. Sugerindo que tanto o tônus adenosinérgico quanto o endocanabinóide interagem para a modulação da amnésia induzida por agonistas dos receptores CB1 e A1, respectivamente. Por fim, conclui-se que os sistemas adenosinérgico e endocanabinóide, através de seus receptores A1 e CB1, interagem para o controle de processos associados à memória espacial de camundongos.<br>The adenosinergic and endocannabinoid systems share different characteristics through the A1 and CB1 receptors. For example, both are densely expressed in areas such as the cerebellum, prefrontal cortex, and hippocampus. The binding of agonists to them activates Gi/o proteins and similar mechanisms of signal transduction. Functionally, A1 and CB1 receptor activation inhibits the release of different neurotransmitters. In animal models of spatial learning, A1 and CB1 receptor agonists and antagonists have been reported to impair and to facilitate learning and memory, respectively. Despite these evidences, there are no studies evaluating the interaction between both systems in spatial memory processes. Initially, we have done a pharmacological validation of the object-location task in mice. This task is sensitive to amnesic and pro-mnemonic drugs, and the expression of memory seems to be dependent on the CA1 hippocampus. In a second set of results, we have shown that coadministration of subeffective doses of A1 and CB1 antagonists improves acquisition of spatial learning evaluated either in the water maze or in the object-location task. This effect was dependent on glutamate release into the hippocampus and prefrontal cortex. The blockade of NMDA receptors in the CA1 hippocampus and prefrontal cortex counteracts the effects of the coadministration evaluated in the object-location task. This suggests that the simultaneous blockade of the adenosinergic and endocannabinoid tonuses might enhance memory, and that the mechanism of this effect is dependent on glutamate release into the hippocampus and prefrontal cortex. The last group of experiments evaluated the interaction between A1 and CB1 receptors in the amnesia induced by the agonists of both. The result suggests that the amnesia induced by an A1 agonist is blocked by a CB1 receptor antagonist. On the other hand, the learning deficits induced by the CB1 receptor agonist are attenuated by the A1 receptor activation. This suggests that the adenosinergic and endocannabinoid systems might modulate amnesia induced either by A1 or CB1 agonists. Finally, these results also suggest that the adenosinergic and endocannabinoid systems interact to modulate behavioral processes associated with spatial memory.
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Junior, Vinicius Ricardo Acquaro. "Desenvolvimento de diferentes métodos LC-MS/MS para a determinação de fármacos e endocanabinóides em amostras de plasma." Universidade de São Paulo, 2018. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59138/tde-31052018-223216/.

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Abstract:
Esta tese foi dividida em três capítulos. O capítulo I descreve o desenvolvimento do método Column switching UHPLC-MS/MS para a determinação simultaneamente de fármacos psicotrópicos em amostras de plasma de pacientes esquizofrênicos. A politerapia é uma prática comum no tratamento da esquizofrenia. Portanto, a monitorização terapêutica destes fármacos tem sido realizada para o ajuste das doses e individualização da terapia farmacológica. O método Column switching UHPLC-MS/MS apresentou linearidade na faixa de concentração de 0,025 a 1,25 ng mL-1 com R2 acima de 0,9950 e a falta de teste de ajuste (p > 0,05); precisão com coeficientes de variação inferiores a 12% e exatidão com erro padrão relativo inferior a 14%. Este método foi aplicado com sucesso para determinação de fármacos em amostras de plasma de pacientes esquizofrênicos para fins de monitorização terapêutica. No capítulo II, o desempenho cromatográfico de colunas C18 superficialmente e totalmente porosas com diferentes tamanhos de partícula foi avaliado para a análise de fármacos psicotrópicos por LC-MS/MS e LC-DAD. Com o sistema LC-MS/MS foram avaliados os seguintes parâmetros cromatográficos: altura do prato reduzido vs velocidade linear reduzida, impedância vs velocidade linear reduzida, tempo da corrida cromatográfica vs vazão, pressão vs vazão, resolução, capacidade de pico, assimetria e fator de retenção. Já com o sistema LC-DAD foram avaliados a hidrofobicidade, atividade silanol e impurezas metálicas também foram avaliadas. As colunas com superfície carregada apresentaram maior eficiência cromatográfica para os fármacos em sua forma ionizada. Já as colunas com partículas menores que 2 µm (Cortecs 1,6 µm, Acquity 1,7 µm, e Kinetex 1,7 µm) apresentaram maior eficiência cromatográfica para os fármacos na forma parcialmente ionizada. Os modelos matemáticos gerados foram capazes de prever a pressão e o tempo da corrida cromatográfica em diferentes vazões para todas as colunas. Considerando a eficiência, impedância, resolução, capacidade de pico, fator de retenção e hidrofobicidade, as colunas Cortecs 1,6 µm e Acquity 1,7 µm apresentaram melhor desempenho durante a análise dos fármacos em amostra de plasma. O capítulo III descreve o desenvolvimento e validação dos métodos SPME-UHPLC-MS/MS e Bio-SPME-Nano-ESI-MS/MS para a determinação dos endocanabinóides (AEA e 2-AG) em amostras biológicas. Para a otimização do processo SPME foram avaliadas as fases SPME (C18, C30 e HLB) e os solventes para dessorção (metanol, acetonitrila e isopropanol). Os aditivos modificadores de matriz, como cloridrato de guanidina, ácido trifluoroacético e acetonitrila foram avaliados por planejamento experimental. Os métodos SPME-UHPLC-MS/MS e Bio-SPME-Nano-ESI-MS/MS, com a fase HLB biocompatível, apresentaram para ambos endocanabinóides valores de LOQs de 1 ng mL-1 e 50 ng mL-1, respectivamente. O método Bio-SPME-Nano-ESI-MS/MS permitiu o direto acoplamento da fibra SPME ao espectrômetro de massas via dessorção/ionização nanoeletrospray que resultou em rápida determinação quantitativa dos endocanabinóides em amostras biológicas.<br>This thesis is divided into three chapters. Chapter I describes the development of a column switching UHPLCMS/MS method to determine psychotropic drugs in schizophrenic patients plasma samples simultaneously. Polytherapy is a common practice in schizophrenia treatment. Therefore, therapeutic drug monitoring has been applied to adjust doses and to customize pharmacological therapy. The column switching UHPLCMS/MS method developed here is linear at concentrations ranging from 0.025 to 1.25 ng mL-1 with R2 above 0.9950 and presents lack of fit test (p > 0.05), precision with coefficients of variation lower than 12%, and accuracy with relative standard error lower than 14%. This method was successfully applied to determine drugs in schizophrenic patients plasma samples for therapeutic drug monitoring. In chapter II, the chromatographic performance of C18 superficially porous columns and of C18 fully porous columns with different particle sizes were evaluated for analysis of psychotropic drugs by LC-MS/MS and LC-DAD. Within the LC-MS/MS system, the following chromatographic parameters were assessed: reduced plate height vs reduced linear velocity, impedance vs reduced linear velocity, chromatographic run time vs flow rate, backpressure vs flow rate, resolution, peak capacity, asymmetry, and retention factor. Within the LC-DAD system, hydrophobicity, silanol activity, and metal impurities were also examined. Columns with charged surface displayed improved chromatographic efficiency for drugs in the ionized form. Columns with particles smaller than 2 µm (Cortecs 1.6 µm, Acquity 1.7 µm, and Kinetex 1.7 µm) presented higher chromatographic efficiency for the drugs, which were in their partially ionized form. The generated mathematical models were able to predict the backpressure and the chromatographic run time at different flow rates for all the columns. Considering efficiency, impedance, resolution, peak capacity, retention factor, and hydrophobicity, columns Cortecs 1.6 µm and Acquity 1.7 µm provided the best performance during analysis of drugs in plasma samples. Chapter III describes the development and validation of the SPME-UHPLC-MS/MS and the Bio-SPME-Nano-ESI-MS/MS methods for determination of endocannabinoids (AEA and 2-AG) in biological samples. To optimize the SPME process, SPME coatings (C18, C30, and HLB) and solvents for desorption (methanol, acetonitrile, and isopropanol) were evaluated. Matrix modifier additives, such as guanidine hydrochloride, trifluoroacetic acid, and acetonitrile, were assessed by experimental design. The SPME-UHPC-MS/MS and the Bio-SPME-Nano-ESI-MS/MS methods with HLB biocompatible coating provided LOQ values of 1 ng mL-1 and 50 ng mL-1, respectively, for both endocannabinoids. The Bio-SPME-Nano-ESI-MS/MS method allowed direct coupling of SPME fibers to the mass spectrometer by desorption/ionization nanoelectrospray, which resulted in rapid quantitative determinations of endocannabinoids in biological samples.
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Book chapters on the topic "Endocanabinóides"

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Artuso, Eliane, Stella Maris Krueger, Carla Conte, et al. "ENDOCANABINÓIDES NA DOR CRÔNICA, UMA REVISÃO SISTEMÁTICA." In Challenges and advances in medical practice reflections and analysis. Editora Studies Publicações, 2024. https://doi.org/10.54033/stebook.978-65-995832-9-2_21.

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Pereira, Larissa Maria, Valdir de Aquino Lemos, and Luís Sérgio Sardinha. "A influência do uso terapêutico da Cannabis sativa no tratamento sintomatológico dos transtornos de ansiedade." In Perspectivas multidisciplinares e clínicas em Saúde. Editora Licuri, 2023. http://dx.doi.org/10.58203/licuri.21335.

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Abstract:
A cannabis sativa é uma das ervas medicinais mais antigas com registro de uso pelas comunidades ancestrais ao redor do mundo, tendo grandes influências sobre as mais variadas comorbidades e em especial, a “angústia” ou como tratada pela ciência na contemporaneidade, a ansiedade e sua gama de variações sintomáticas nos pacientes acometidos. O objetivo deste estudo foi descrever e discutir sobre a influência do uso terapêutico da cannabis sativa no tratamento sintomatológico dos transtornos de ansiedade. A partir dos resultados, buscou-se explicitar pontos presumivelmente positivos e eficazes indicados nos estudos a respeito da comunicação entre receptores do sistema endocanabinóide e as substâncias como Canabidiol (CBD) e do ∆9-tetrahidrocanabinol (THC). A partir dessa pesquisa é possível trazer à tona discussões importantes sobre a necessidade de maiores investimentos em estudos científicos e desmistificação sobre um tema que vem se tornando cada vez mais atual e essencial diante das formas de tratamento acerca da saúde mental, podendo ser um método auxiliar para o controle sintomatológico de transtornos de ansiedade e melhor qualidade de vida de diversos pacientes.
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Serafim Crispim, Maria Eduarda, Juliana de Ávila Lins da Cunha Lima, Gabriela Braga Santos, Flaviana Ribeiro Coutinho de Mendonça Furtado, and Beatriz Ribeiro Coutinho de Mendonça Furtado. "A NEUROPROTEÇÃO CAUSADA PELOS FITOCANABIDIOIDES, SEUS EFEITOS E SUA APLICABILIDADE NO BRASIL." In Estudos Interdisciplinares em Ciências da Saúde. Editora Acadêmica Periodicojs, 2022. http://dx.doi.org/10.51249/easn04.2022.783.

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Abstract:
Introdução: O sistema endocanabinóide é composto pelos receptores canabinóides tipo 1(CB1) e tipo 2, seus agonistas endógenos, os endocanabinoides anandamida e 2-araquidonoilglicerol (2-AG). Pressupõe -se que o 2-AG seja o receptor de ligação dos canabidióides ao Sistema Nervoso Central. O CB1 inibe a liberação de GABA e glutamato dos terminais pré-sinápticos, sendo responsável pela capacidade de modular a neurotransmissão, como um mecanismo de neuroproteção do CB1 contra a excitotoxicidade. Esta ação, fornece uma boa justificativa para tais mecanismos serem investigados como alvos terapêuticos doenças neurodegenerativas graves, incluindo doença de Alzheimer, doença de Huntington, e doença de Parkinson. Desenvolvimento: O canabidiol está mais relacionado a atividade neuroprotetora, tolerável em doses mais altas e menos riscos cardiovasculares e psicológicos, o THC aos efeitos psicotrópicos, visto que há medicações que contêm as duas substâncias, deve-se haver um controle da sua prescrição e um cuidado com a automedicação. Considerações Finais: Sabe-se do efeito neuroprotetor, anti-inflamatório e antioxidante do canabidióide e também do THC. Entretanto, apesar do valor medicinal, mais estudos precisam ser feitos, devendo haver um maior rigor sobre composição e concentrações, devido ao alto poder de interação com outras substâncias e seu poder tóxico quando usado erroneamente.
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Conference papers on the topic "Endocanabinóides"

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Castelhano, Diego Rodrigues, Cintia Anchieta, Thais Ellen De Ramos, and Bruna Kuhn De Freitas Silva. "OS usuários de Cannabis sativa podem apresentar uma diminuição da resposta imunológica?" In I Congresso Brasileiro de Imunologia On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021. http://dx.doi.org/10.51161/rems/949.

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INTRODUÇÃO: A maconha é uma droga derivada da planta Cannabis sativa, e seu uso recreativo é mundialmente difundido. Pesquisas apontam que sua utilização pode provocar alterações na imunofisiologia. O principal psicoativo canabinóidepresente na maconha é o delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC) e as formulações também podem conter uma alta porcentagem de canabidiol (CBD), um canabinóide psicoativo que possui baixa afinidade pelos receptores endocanabinóides. Considerando que o THC é um agonista parcial dos receptores CB1 e CB2, localizados no sistema nervoso central (SNC), sistema nervoso periférico, órgãos periféricos, tecidos e que os receptores CB2 são predominantemente expressos em células imunes, é imprescindível a execução de estudos sobre a relação de compostos canabinóides com processos inflamatórios. OBJETIVOS: Identificar dados relacionados às alterações imunológicas relacionadas ao uso de drogas à base de Cannabis sativa (CS). MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo enquadra-se como uma revisão integrativa da literatura, elaborada com dados oriundos de artigos científicos, disponíveis nas bases de dados virtuais em saúde: PubMed, MEDLINE, e SciELO, publicados entre os anos 2017 a 2021. RESULTADOS: Estudos demonstraram que o uso de CS está associado a toxicidade patológica e comportamental e, portanto, é contraindicado para o tratamento de diversas doenças, quando seus compostos não são devidamente isolados. A exposição de camundongos jovens à CS elevou a concentração de citocinas mensuradas no tecido cerebral desses animais, mesmo após seu envelhecimento. Além disso, foi constatado um efeito inflamatório de longa duração que possivelmente influenciou na vulnerabilidade a doenças imunológicas e comportamentais na idade adulta dos animais. Contudo, percebe-se a inibição das respostas infecciosas em alguns casos, devido à sua capacidade de suprimir a proliferação de linfócitos T e monócitos inflamatórios. O uso da CS também pode afetar o sistema respiratório, podendo causar aumento de tosse, expectoração e hiperinsuflação; desencadeando doenças crônicas como bronquite e diminuindo a resposta imune, o que contribuiria para a evolução do quadro a uma pneumonia. Conclusão: As relações até então estabelecidas sobre a exposição à C. sativa e alterações da resposta do sistema imunológico ainda não estão totalmente consolidadas e, portanto, faz-se necessário estudos científicos que apresentem evidências claras dos possíveis efeitos no sistema imunológico.
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Wilmsen, Maurício Orlando, and Suélen Dalegrave. "MODULAÇÃO DA NOCICEPÇÃO EM PEIXES E O SISTEMA ENDOCANABINÓIDE– REVISÃO." In Anais da Semana Acadêmica de Engenharia de Pesca. Even3, 2021. http://dx.doi.org/10.29327/139133.1-1.

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de França Ribeiro Espindola, Gabriela, Daniel Medeiros, and Miguel Lemos. "Uso da Cannabis na Epilepsia Infantil: Artigo de Revisão." In II Congresso Online Nacional de Ciências Farmacêuticas. Congresse.me, 2022. http://dx.doi.org/10.54265/dskf5433.

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Abstract:
“Cannabis medicinal” é o termo utilizado para o uso de agentes farmacológicos derivados da planta do gênero Cannabis, para alívio de sintomas ou condições clínicas. A planta produz diversos derivados, entre eles o Canabidiol (CBD), cujo uso de maior eficácia é nas epilepsias infantis refratárias ao tratamento convencional, e o tetrahidrocanabinol (THC), responsável por efeitos psicoativos. Seu mecanismo de ação é devido a interações com receptores no sistema nervoso central que formam o sistema endocanabinóide.O CBD não atua no receptor CBD1, não apresentando efeitos psicoativos. Sua ação é restrita ao CBD2, que tem propriedades imunomoduladoras, apresentando assim um limiar de toxicidade mais alto. A utilização deste fármaco implica cuidados a respeito de suas indicações formais e efeitos adversos, por isso uma revisão a respeito deste tema tão polêmico se faz necessária. Trata-se de uma revisão bibliográfica acerca do uso medicinal da Cannabis com foco na epilepsia infantil. O levantamento da bibliografia foi feito entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, utilizando Pubmed e SciELO como bases de dados. Os descritores buscados foram “Pediatric Epilepsy and Cannabis” e “Cannabis for epilepsy”, e foram incluídas publicações dos últimos 5 anos. O objetivo desta revisão é apresentar informações a respeito do uso medicinal da Cannabis, seu mecanismo de ação e sua prática terapêutica, em especial nos casos de epilepsia na infância. O CBD é uma substância lipofílica, por isso, seu uso oral ou tópico em forma de óleo é o que demonstra maior eficácia. A melhor estratégia para a administração é utilizar baixas doses e realizar uma introdução lenta ao medicamento. O medicamento não é indicado para gestantes e lactantes e para pacientes com graus de psicose. A importação do CBD passou a ser legal em 2015, sendo classificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) como um medicamento de uso controlado. Em 2017, a Cannabis foi incluída na lista nacional de plantas medicinais. As indicações terapêuticas do CBD incluem fibromialgia, fadiga crônica, migrânea, esclerose múltipla, náusea refratária e Síndrome de Lennox-Gastaut. Seu uso nas epilepsias tem como base o fato de os receptores de CBD estarem expressos pré-sinápticamente em neurônios gabaérgicos e glutamatérgicos, sendo esta substância capaz de controlar a excitabilidade neuronal. O uso da Cannabis nas epilepsias era contra indicado principalmente devido ao componente THC, mas o CBD isolado apresenta excelentes propriedades anticonvulsivantes nas epilepsias refratárias, e fornece alta tolerabilidade e segurança, apesar de necessitar de doses mais elevadas quando comparado a sua associação com o THC. Mesmo com essas indicações, é necessário conhecer os riscos do uso dessa substância, como declínio cognitivo, dependência e maior risco de esquizofrenia, sendo que uma idade de introdução precoce mais relacionada a eventos graves. Os efeitos adversos mais comuns são: sonolência, perda de peso, irritabilidade, convulsões, diarreia, aumento de transaminases hepáticas. Apesar de existirem estudos a respeito de seu uso nas epilepsias de difícil controle, ainda não são de número suficiente para afirmar sobre a certeza da eficácia ou da segurança do CBD a longo prazo nas epilepsias em geral. PALAVRAS-CHAVE: Cannabis, Epilepsia Infantil, CBD
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