To see the other types of publications on this topic, follow the link: Entretien journalier.

Journal articles on the topic 'Entretien journalier'

Create a spot-on reference in APA, MLA, Chicago, Harvard, and other styles

Select a source type:

Consult the top 25 journal articles for your research on the topic 'Entretien journalier.'

Next to every source in the list of references, there is an 'Add to bibliography' button. Press on it, and we will generate automatically the bibliographic reference to the chosen work in the citation style you need: APA, MLA, Harvard, Chicago, Vancouver, etc.

You can also download the full text of the academic publication as pdf and read online its abstract whenever available in the metadata.

Browse journal articles on a wide variety of disciplines and organise your bibliography correctly.

1

Koch, Olivier, and Nicolas Pélissier. "Entretien avec Christophe Dabitch." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 12, no. 2 (2023): 150–55. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v12.n2.2023.575.

Full text
Abstract:
FR. Le BD reportage est un processus de production qui se déploie sur le temps long, temps pendant lequel journaliste, dessinatrice ou dessinateur, bien souvent, sont astreint.es à un travail exclusif de tout autre. Le nombre de productions annuelles étant moins important que dans d’autres secteurs du journalisme, la question des rémunérations se pose différemment. Comment, dès lors, vivre de sa plume et de son pinceau ? L’engagement dans ces marges de la profession, plus créatives et subjectives, condamne-t-il à la précarité économique ? Christophe Dabitch, diplômé en sciences politiques, scénariste de bande dessinée et journaliste, témoigne dans cet entretien des difficultés à vivre exclusivement de la bande dessinée et des stratégies déployées afin de financer ce travail créatif.
 ***
 EN. Graphic reportage requires a long-term production process, often requiring journalists and artists to be exclusively dedicated to one work at a time. Since the number of works produced annually is lower than in other fields of journalism, the question of financial revenue is posed differently. How, then, to make a living from one's pen and brush? Does engaging in such creative and subjective work, which sit on the fringes of the profession, condemn one to economic insecurity? Christophe Dabitch, a political science graduate, a graphic reportage scriptwriter and a journalist, discusses the difficulties of making a living exclusively from graphic journalism and the strategies deployed to finance this creative work.
 ***
 PT. A reportagem em quadrinhos é um processo de produção que se desenvolve por um tempo extenso, durante o qual jornalista, ilustradora ou ilustrador, muitas vezes, precisam se dedicar a um trabalho exclusivo. Já que o número de produções por ano é menor do que em outras áreas do jornalismo, a questão da remuneração assume um caráter diferente. Como, nessas condições, viver de sua caneta e seu pincel? Será que o engajamento nessas margens da profissão, mais criativas e subjetivas, condena à precariedade econômica? Christophe Dabitch, formado em Ciências Políticas, roteirista de quadrinhos e jornalista, relata nesta entrevista as dificuldades de viver exclusivamente de quadrinhos e as estratégias encontradas para financiar esse trabalho criativo.
 ***
 ES. El reportaje en cómic es un proceso de producción que se desarrolla a lo largo de un periodo de tiempo prolongado, durante el cual periodistas e ilustradores a menudo se ven obligados a trabajar en régimen de exclusividad. Como el número de producciones anuales es menor que en otros sectores del periodismo, la cuestión de la remuneración se plantea de otra manera. Entonces, ¿cómo se vive de la pluma y el pincel? ¿La participación en estos márgenes más creativos y subjetivos de la profesión está condenada a la inseguridad económica? Christophe Dabitch, licenciado en Ciencias Políticas, guionista de cómics y periodista, comparte en esta entrevista su testimonio sobre las dificultades de vivir exclusivamente del cómic y las estrategias desplegadas para financiar esta labor creativa.
 ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Koch, Olivier. "Entretien avec Sylvain Ricard." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 12, no. 2 (2023): 144–49. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v12.n2.2023.577.

Full text
Abstract:
FR. En France, deux magazines dédiés au journalisme d’investigation dessiné ont vu le jour dans les années 2010. La Revue dessinée et Topo publient des reportages édités sur des supports papier volumineux et de qualité —des « mooks »—, distribués dans les kiosques et dans les librairies. Ces deux titres illustrent, dans les registres narratifs de la bande dessinée, une stratégie industrielle de revalorisation de l’information déjà mise en œuvre par d’autres mensuels ou trimestriels, comme la revue XXI ou 6 mois. À rebours de la diffusion d’informations éphémères publiées sur des supports jetables, et produites dans l’urgence, ces éditeurs s’engagent à informer différemment, au moyen d’enquêtes longues portant sur des sujets d’intérêt général. Sylvain Ricard, l’un des cofondateurs de La Revue dessinée et de Topo, revient dans cet entretien sur les raisons qui ont présidées à leur création et sur les stratégies mises en œuvre pour pérenniser leur modèle économique.
 ***
 EN. In France, two magazines dedicated to investigative graphic journalism were launched in the 2010’s. La Revue dessinée and Topo publish reportages in sizeable, high-quality paper editions – also referred to as "mooks” – which are distributed in newsstands and bookshops. In the narrative registers specific to comics, these two titles illustrate the industrial strategy of revamping information, also employed by other monthly or quarterly magazines such as XXI or 6 mois. In contrast to the distribution of short-lived information, published in throwaway media and hastily produced, these publishers are committed to informing in a different way, through well-documented investigations on subjects of general interest. Sylvain Ricard, one of the co-founders of La Revue dessinée and Topo, reflects in this interview on the reasons behind their creation, and on the strategies implemented to build a sustainable business model.
 ***
 PT. Duas revistas dedicadas ao jornalismo investigativo em quadrinhos surgiram na França na década de 2010. A La Revue dessinée e a Topo publicam reportagens em edições impressas de grande volume e alta qualidade – os “mooks” –, distribuídas em bancas de jornal e livrarias. Ambas ilustram, nos registros narrativos da história em quadrinhos, uma estratégia industrial de revalorização da informação já implementada por outras revistas mensais ou trimestrais, como a XXI ou a 6 mois. Na contramão da divulgação de informações efêmeras publicadas em mídias descartáveis e produzidas às pressas, essas editoras empenham-se em informar de forma diferente, por meio de pesquisas extensas sobre assuntos de interesse geral. Sylvain Ricard, um dos cofundadores da La Revue dessinée e da Topo, comenta nesta entrevista sobre os motivos por trás de sua criação e as estratégias que estão sendo implementadas para garantir a sustentabilidade de seu modelo de negócios.
 ***
 ES. En Francia se lanzaron en la década de 2010 dos revistas dedicadas al periodismo de investigación en cómics. La Revue Dessinée y Topo publican reportajes editados en papel de gran tamaño y alta calidad —o "mooks"— que se distribuyen en quioscos y librerías. Estos dos títulos ilustran, en los registros narrativos del cómic, una estrategia industrial de revalorización de la información ya puesta en práctica por otras publicaciones mensuales o trimestrales, como las revistas XXI o 6 mois. A contramano de la difusión de noticias efímeras publicadas en soportes desechables y producidas en un contexto de urgencia, estos editores apuestan por informar de otra manera, mediante investigaciones largas sobre temas de interés general. Sylvain Ricard, uno de los cofundadores de La Revue Dessinée y de Topo, habla en esta entrevista de las razones de la creación de estas publicaciones y de las estrategias aplicadas para garantizar el futuro a largo plazo de su modelo de negocio.
 ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Nascimento, David Inácio. "A Relação entre a Filosofia Foucaultiana e o Jornalismo." EDUCAÇÃO E FILOSOFIA 36, no. 76 (2022): 537–58. http://dx.doi.org/10.14393/revedfil.v36n76a2022-64851.

Full text
Abstract:
Muitos filósofos utilizaram o jornalismo como meio para expressar suas ideias. Depois da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, Sartre, Adorno, Arendt, publicaram em jornais ou concederam entrevistas problematizando aquele evento: seus motivos, consequências e, sobretudo, as formas de evitar outras catástrofes. A partir de 1960, na França, Michel Foucault teve intensificada sua relação com jornais e jornalistas: concedeu entrevistas; participou de debates; publicou informativos e respostas a críticos; e, inclusive, atuou na criação do jornal Libération, em 1972. Quanto aos escritos do autor, conforme Deleuze (1991), as entrevistas de Foucault devem ser consideradas parte da obra do filósofo, destacando a importância do jornalismo para o pensamento do autor: várias delas foram compiladas e publicadas enquanto “formas de expressão” em livros como “Microfísica do Poder” (1977) e na Coleção “Ditos e Escritos” (1994), sendo decisivas para o conjunto da obra foucaultiana. Em sua perspectiva, Filosofia e jornalismo manifestam interesses semelhantes pela “atualidade”, entrecruzando suas práticas, motivo pelo qual se tornou importante dar a necessária atenção ao tema em seus escritos. Assim, este artigo tem como objetivo analisar a relação entre Foucault e o jornalismo de modo a responder como tal relação tem importância para o desenvolvimento e compreensão da filosofia foucaultiana. Palavras-chave: Foucault; Filosofia; Jornalismo; Atualidade; The relationship between Foucaultian Philosophy and Journalism: possibilities to thinking the ‘present reality’ Abstract: Many philosophers have used journalism to expose their ideas. After the Second World War Sartre, Adorno, Arendt published in newspapers or gave interviews about that event: the reasons, the consequences and how to avoid catastrophes. In France since 1960 Michel Foucault increased his relationship with newspapers and journalists: he was interviewed, participated in debates, published newsletters, responded to comments and worked on the project to create the newspaper Libération, in 1972. Considering the texts published in newspapers, Deleuze (1991) said that Foucault’s interviews should be read as part of Foucault’s work. This decision is important to think about the contribution of journalism to Foucault and to his political interventions. Several of these interventions were published as “forms of expression” in the books: “Microfisica del Potere” (Italy, 1977) and in the Collection “Dits et Écrits” (France, 1994) and they were decisive for Foucault’s work. For the author Philosophy and Journalism have similar interests in the present reality: they intertwine their practices and this is a reason to pay attention to this relationship in Foucault’s books. Thus, the present article aims to analyze the relationship between Foucault and journalism and then discuss how this relationship helps in the understanding of Foucault’s philosophy. Keywords: Foucault; Philosophy; Journalism; Present Reality; La relation entre la Philosophie Foucaultienne et le Journalisme: Des possibilités de penser à ‘l’Actualité’ Resumé: De nombreux philosophes ont utilisé le journalisme pour exprimer leurs idées. Après la Seconde Guerre mondiale, par exemple, Sartre, Adorno, Arendt ont écrit des journaux ou donné des entretetiens sur cet événement: les raisons, les conséquences et surtout les moyens d’éviter d’autres conflits. En France, depuis 1960, Michel Foucault multiplie les relations avec les journaux: il donne des entretiens, participe à des débats, publie des bulletins, répond aux critiques et participe à la création du journal Libération. En ce sens, Deleuze (1991) a déclaré que ces entretiens doivent être lus dans le cadre de l’œuvre foucaldienne, soulignant l’importance du journalisme pour la pensée de l’auteur. Plusieurs de ces entretiens ont été compilés et publiés comme “formes d’expression” dans des ouvrages tels que “Microfisica del Potere” (Italie, 1977) et “Dits et Écrits” (1994) et ont été importantes pour l’œuvre foucaldienne. Pour Foucault, la philosophie et le journalisme montrent des intérêts similaires pour l’actualité, ils mêlent leurs pratiques, et c’est pourquoi il est important de prêter attention au thème. Ainsi, cet article vise à analyser la relation entre Foucault et le journalisme et tenter de montrer comment cette relation est importante dans le développement et la compréhension de la philosophie de Foucault. Mots clés: Foucault; Philosophie; Journalisme; Actualité; Data de registro: 15/06/2022 Data de aceite: 22/02/2022
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Vanoost, Marie. "Comment et pourquoi raconter le monde aujourd’hui ?" Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 8, no. 1 (2019): 128–39. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v8.n1.2019.388.

Full text
Abstract:

 FR. Cet article s’intéresse à la redéfinition des pratiques journalistiques et à la reformulation de la mission du journalisme qui se joue dans le renouveau actuel du journalisme narratif, tant aux États-Unis qu’en Europe francophone. L’article se fonde sur une série de 25 entretiens réalisés avec des journalistes pratiquant une forme de journalisme narratif – 14 états-uniens et 11 francophones. Au travers de ces entretiens, il s’agit d’essayer de comprendre comment ces journalistes définissent le journalisme narratif, quelle mission ils assignent à ce type de journalisme et en quoi cette mission renouvelle le projet même du journalisme. L’analyse souligne particulièrement les différences d’emphase mises sur certains éléments par les acteurs états-uniens d’une part et francophones de l’autre. Au terme de cette analyse, il apparaît que les interviewés francophones mettent en évidence des traits de définition qui se veulent radicalement différents du modèle journalistique factuel « traditionnel », sans pour autant que la mission du journalisme ne s’en trouve réellement modifiée. À l’inverse, les différences sur lesquelles insistent les interviewés états-uniens peuvent dans un premier temps apparaître moins fondamentales. Cependant, elles s’articulent à un projet journalistique plus original, qui s’écarte de la mission traditionnellement assignée au journalisme factuel.
 
 ***
 
 EN. This paper explores the redefinition of journalistic practices and the reformulation of the journalistic mission playing out as a result of the current revival of narrative journalism in both the United States and Francophone Europe. The study is based on a corpus of 25 interviews with journalists involved in some form of narrative journalism—14 Americans and 11 Francophones. The aim is to understand how these journalists define narrative journalism, the purpose they assign to this type of journalism and how it reinvents the very journalistic enterprise. The analysis highlights in particular the differences in emphasis placed on various elements by American and Francophone actors. French-speaking interviewees appear to emphasize defining features that differ radically from the “traditional” factual journalistic model, without any real change in the mission of journalism per se. In contrast, though the differences emphasized by the American interviewees may appear less fundamental at first glance, they address a more original journalistic enterprise that departs from the traditional mission of factual journalism.
 
 ***
 
 PT. Este artigo explora a redefinição das práticas jornalísticas e a reformulação da missão jornalística como resultado da atual renovação do jornalismo narrativo tanto nos Estados Unidos quanto na Europa francófona. O estudo é baseado em um corpus de 25 entrevistas com jornalistas envolvidos de alguma forma no jornalismo narrativo — 14 estadunidenses e 11 francófonos. O objetivo é entender como esses jornalistas definem o jornalismo narrativo, o propósito que eles atribuem a esse tipo de jornalismo e como ele reinventa o próprio empreendimento jornalístico. A análise destaca, em particular, as diferenças na forma como atores estadunidenses e francófonos enfatizam certos elementos dessa prática. Os entrevistados de língua francesa parecem enfatizar características definidoras que diferem radicalmente do modelo jornalístico factual “tradicional”, mas sem qualquer mudança real na missão do jornalismo em si. Em contraste, embora as diferenças enfatizadas pelos entrevistados estadunidenses possam parecer menos fundamentais à primeira vista, elas tratam de um empreendimento jornalístico mais original que se afasta da missão tradicional do jornalismo factual.
 
 ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Tartière, J., D. Samba, J. P. Deshayes, et al. "Etude du cout journalier en reanimation chirurgicale des greffes renales, hepatiques et des entretiens de sujets en etat de mort cerebrale." Annales Françaises d'Anesthésie et de Réanimation 15, no. 6 (1996): 893. http://dx.doi.org/10.1016/0750-7658(96)84567-9.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
6

Aron, Paul. "« De nos envoyés spéciaux »." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 10, no. 2 (2021): 90–103. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v10.n2.2021.436.

Full text
Abstract:
FR. L’envoyé spécial n’est jamais étudié en tant que catégorie spécifique par les études sur le journalisme. Il est tantôt considéré pour sa spécialité (par exemple politique internationale), son statut dans le journal (grand reporter ou pigiste), tantôt pour son genre d’écriture (grand reportage, chronique). L’appellation semble ainsi transparente, voire insignifiante. Mon article tente d’en cerner l’usage dans le cadre de la presse sportive. Dans un premier temps, il fait la distinction entre l’expression au singulier et au pluriel et il montre la fréquence de son usage grâce à une analyse numérique. Dans un second temps, il étudie la variété de ses emplois à propos d’un événement particulier : le reportage du Tour de France. L’analyse met en évidence des interventions que l’on peut qualifier de kaléidoscopiques, figurées dans l’espace même du journal par la typographie et l’éclatement entre plusieurs pages plus ou moins clairement consacrées au sport ou à l’événement particulier du Tour. Ce phénomène est par ailleurs multiplié par les liens que le journal quotidien entretient avec d’autres médias (photos, radios, magazines). En conclusion, il apparaît que l’envoyé spécial est une catégorie proprement journalistique, qui n’a pas d’utilité à l’extérieur de la publication périodique. Alors que nombre d’acteurs de la presse ou de rubriques existent à côté ou en dehors de celle-ci — on peut publier des reportages, des chroniques, des feuilletons sous forme d’ouvrages —l’envoyé spécial est par nature lié à un événement qui justifie et absorbe sa raison d’être. Il redevient journaliste, écrivain ou simple témoin dès que cette actualité est achevée ou dès que son rôle immédiat s’achève.
 ***
 EN. The figure of the special correspondent has never been considered by journalism studies as a specific category. Instead, special correspondents are generally categorized by field of expertise (foreign affairs for instance), the position held in the newsroom (senior reporter or freelancer), or the type of articles written (reportage, column, interviews, etc.). This categorization might seem unnoticeable, even anecdotal. This article attempts to identify its use in the context of the sports press. First, we make a distinction between the singular and the plural forms of this expression. We also highlight the frequency of their use through numerical analysis. Second, the diversity of its uses is studied in the context of a particular event: the Tour de France. The analysis highlights how contributions by correspondents constitute a kaleidoscope that takes shape through the typography and the presence of the topic in multiple pages in a newspaper, might the content be centered on the cycling performances or on the Tour as a social event. This phenomenon is amplified through links connecting daily newspapers and other media (photos, radio, magazines). Finally, the figure of the correspondent appears to be a category strictly limited to journalism and has no relevance outside the sphere of periodical publishing. While a number of press actors and sections also exists outside the world of journalism - reportages, column or news stories can also be published as books - the correspondent is by nature anchored to an event that justifies and absorbs his or her raison d'être. He or she becomes again a journalist, a writer or a simple witness, as soon as the event is over or as soon as the role of correspondent comes to an end.
 ***
 PT. O enviado especial nunca é analisado enquanto categoria específica pelos estudos de jornalismo. O termo, ora considerado por sua especialidade (por exemplo, na política internacional), ora por seu status no jornal (grande repórter ou freelancer), ora por seu gênero de escrita (grande reportagem, crônica), se torna transparente ou até insignificante. O presente artigo busca apreender seu uso no contexto da imprensa esportiva. Num primeiro momento, busca-se distinguir as formas singular e plural do termo e levantar sua frequência de uso por meio da análise de corpus. Depois, investiga-se a variação de seus usos em relação a um evento particular: a cobertura do Tour de France. A análise identifica ocorrências que podem ser descritas como caleidoscópicas, editadas no próprio espaço do jornal pela tipografia e pela divisão em múltiplas páginas, mais ou menos claramente dedicadas ao esporte ou ao evento particular do Tour. Esse fenômeno é também multiplicado pelos vínculos que o jornal diário estabelece com outros meios de comunicação (fotos, rádio, revistas). Em conclusão, ressalta-se que o enviado especial é uma categoria propriamente jornalística, desprovida de utilidade para além da publicação periódica. Enquanto muitos atores ou seções da imprensa coexistem ao lado ou fora dela - relatórios, crônicas e séries podem ser publicados em forma de livros -, o enviado especial vincula-se por natureza a um evento que justifica e absorve sua razão de ser. Ele volta a ser jornalista, escritor ou simples testemunha ao final do evento ou assim que seu papel imediato foi concluído.
 ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
7

Berganza, Rosa, Eva Lavín, and Valeriano Piñeiro-Naval. "Spanish journalists’ perception about their professional roles." Comunicar 25, no. 51 (2017): 83–92. http://dx.doi.org/10.3916/c51-2017-08.

Full text
Abstract:
The international empirical research about journalists’ perception of their professional roles and functions presents a remarkable increase in recent years, but not so in the Spanish case. In this research, which is part of the comparative transnational study “Worlds of Journalism Study”, we analyse data from a survey conducted in Spain (representative and stratified by type of media and Autonomous Community) to 390 journalists from 117 media, who were consulted about their work to detect their professional attitudes. The study identifies six roles: the watchdog, the speaker of citizenship, the instructor of the audience, favours the status quo, entertains public opinion and the disseminator of objective information. Professionals feel more identified with the role of speaker of citizenship, in relation with the Spanish political, economic and social changes in recent years. This function downplays the predominant role in the recent similar studies on Spanish journalists: the disseminator of objective information. We also found two large groups of journalists: the stimulators and the narcotizators of public opinion. Moreover, it was observed that some organizational factors (in particular, the property of media) and other individual ones (such as gender, age and years of work experience) significantly influence the perceptions of professional roles. La investigación empírica internacional sobre la percepción que los periodistas tienen de sus roles y funciones profesionales presenta un notable auge en los últimos años, aunque no en el caso español. Esta investigación, que forma parte del estudio comparativo transnacional «Worlds of Journalism Study», analiza los datos de una encuesta realizada en España (representativa y estratificada por tipo de medio y por Comunidad Autónoma) a 390 periodistas de 117 medios de comunicación, quienes fueron consultados sobre su trabajo para detectar las funciones profesionales con las que más se identificaban. El estudio señala seis roles: el de perro guardián, el altavoz de la ciudadanía, el instructor de la audiencia, el favorecedor del statu quo, el que entretiene a la opinión pública y el difusor de información objetiva. En línea con la evolución política, económica y social de los últimos años en España, los profesionales se identifican más con el papel de altavoz de la ciudadanía. Esta función desplaza en importancia al rol protagonista de los estudios similares más recientes sobre periodistas españoles: el de difusor de la información objetiva. Se hallan también dos grandes grupos de periodistas: los estimuladores y los narcotizadores de la opinión pública. Además, se observa que algunos factores organizacionales (en concreto, la propiedad del medio) y otros individuales (el género, la edad y los años de experiencia laboral) influyen significativamente en las percepciones de los roles profesionales.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
8

Dupuy, Camille. "Définir l’activité journalistique. Le travail juridique d’évaluation de l’« exercice de la profession »." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 2, no. 2 (2013): 20–33. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v2.n2.2013.90.

Full text
Abstract:
Le journaliste professionnel est défini en France par une loi de 1935 dont les dispositions sont inscrites dans le Code du travail. Il est notamment caractérisé par rapport à « l’exercice de [sa] profession » dont le contenu n’est pas précisé. Depuis 1936, une commission paritaire (CCIJP) est chargée de délivrer une carte d’identité de journaliste professionnel (carte de presse). En cas de refus, le demandeur peut s’adresser à une commission d’appel (CSCIJP) puis à la juridiction administrative. Ces acteurs opérationnalisent la définition du journaliste professionnel en évaluant à partir de cas concrets en quoi consiste l’activité journalistique. À partir d’une analyse qualitative du « travail juridique » de ces acteurs en charge de délivrer la carte de presse (entretiens, observations, décisions des instances et jurisprudence du Conseil d’État), on montre qu’ils ne peuvent se fonder uniquement sur une application concrète de la loi. Leur évaluation de la nature de l’activité doit être justifiée. Les arguments (dans les discours et dans les décisions) ont été classés « à la main » selon un « arbre de classification » qui fait apparaître plusieurs regroupements qui se rattachent au même principe d’évaluation. Ces argumentaires renvoient à plusieurs principes qui reposent sur des rhétoriques à la fois technique (ce que dit la loi) mais aussi professionnelle (ce qu’est un journaliste), déontologique (ce que doit être un journaliste) ou économique (protéger le journaliste). L’activité journalistique est circonscrite par les décisions rendues par rapport aux activités connexes non journalistiques. Les activités techniques, promotionnelles ou de divertissement en sont exclues. L’interprétation du droit par les acteurs aux trois niveaux de décisions concourt à interroger les fonctions sociales du droit et à montrer comment les acteurs construisent et délimitent les contours de la profession et ainsi l’identité du journaliste professionnel.
 A professional journalist is defined in France by a 1935 law set down in the Labour Code. He or she is characterized in particular with relation to “the exercise of his or her profession”, whose content is not specified. Since 1936, a joint committee (CCIJP) has been in charge of issuing professional journalists IDs (press cards). If denied, an applicant may petition an appeal committee (CSCIJP), then the administrative courts. These agents operationalize the definition of a professional journalist by evaluating concrete cases to determine the make-up of journalistic activity. Through a qualitative analysis of the “legal work” of these agents in charge of issuing press cards (interviews, observations and legal decisions of the State Council), we show that they are unable to apply the law in a clear-cut manner. Their assessment of the nature of the activity must be justified. The arguments (in speeches and decisions) have been classified by hand according to a classification tree which displays several groupings related by their similar evaluation parameters. The arguments refer to several principles that are based on rhetoric which is not only technical (what is the law), but also professional (what a journalist is), ethical (what a journalist has to be), and economic (to protect the journalist). Journalistic activity is circumscribed by decisions made in relation to affiliated non-journalistic activities. Technical, promotional or entertainment-related activities are excluded. The interpretation of the law by the agents at all three levels leads to a questioning of the the social functions of law and demonstrates how agents construct and define the contours of the profession, and thus the identity of the professional journalist.
 O jornalista profissional é definido na França por uma lei de 1935 cujas disposições estão incluídos no Código do Trabalho. Caracteriza-se, em particular pela relação ao «exercício da sua profissão», cujo conteúdo não é especificado. Desde 1936 , uma comissão mista (CCIJP) é responsável pela emissão da carteira de identidade do profissional (carteira de imprensa). Em caso de recusa, o requerente pode recorerr a uma comissão recursal (CSCIJP) e à jurisdição administrativa. Esses atores operacionalizam a definição de um jornalista profissional ao avaliarem casos específicos sobre o que consiste a atividade jornalística. A partir de uma análise qualitativa de «trabalho jurídico» desses atores responsáveis pela emissão da carteira profissional (entrevistas, observações, análise das decisões e da jurisprudência do Conselho de Estado), o artigo mostra que tais atores não podem depender exclusivamente da aplicação concreta da lei. Sua avaliação sobre a natureza da atividade deve ser justificada. Os argumentos (presentes nos discursos e nasdecisões) foram classificados “manualmente” a partir de uma «árvore de classificação», o que mostra vários grupos ligados por meio do mesmo princípio de avaliação. Esses argumentos fazem referência a vários princípios estão baseados em retóricas, algumas vezes de natureza técnica (a lei), mas também profissional (o jornalista), ética (o que deveria ser um jornalista) ou econômica (proteger o jornalista). A atividade jornalística está circunscrita por decisões restituídas a partir das relações que o jornalismo estabelece com atividades conexas não-jornalísticas. As atividades técnicas, promocionais ou de entretenimento são excluídas. A interpretação da lei por atores nos três níveis decisórios contribui para questionar as funções sociais do direito e mostrar como os atores constroem e delimitam os contornos da profissão e, portanto, a identidade do jornalista profissional.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
9

Castilho, Marcio de Souza. "Memórias do Prêmio Esso. Um processo de autorreferenciação na conformação de identidade(s) jornalística(s)." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 1, no. 1 (2012): 52–59. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v1.n1.2012.7.

Full text
Abstract:

 Este trabalho se propõe a refletir sobre o Prêmio Esso de Jornalismo, o mais tradicional da imprensa brasileira, no período compreendido entre 1964 e 1978. Utilizamos o método de entrevistas com organizadores e julgadores do prêmio, complementando a pesquisa documental, de forma a situar o discurso em sua historicidade. O cruzamento entre as duas fontes de pesquisa – entrevistas e documental – procurou esclarecer algumas questões acerca dos processos identitários na imprensa brasileira. Ao considerarmos que as identidades são organizadas dentro de um permanente processo de interação e intercâmbios sociais, estabelecendo, de acordo com os processos históricos, novas relações de poder, buscamos identificar alguns valores em torno dos quais os jornalistas negociaram sentidos sobre sua profissão no período da ditadura militar.
 
 
 This work intends to reflect on the Esso Journalism Prize, the most traditional award of the Brazilian press, in the period between 1964 and 1978. We use the method of interviews with promoters and judges, complementing the documentary research, in order to place the discourse in its historicity. The analysis of two research sources—interviews and documentary—is important for the question of the journalist’s professional identity. Assuming the identities are organized into a permanent process of interaction and social exchanges, establishing, in accordance with the historical processes, new power relations, we will seek to identify some values on which journalists have negotiated the meanings about their work during the military dictatorship.
 
 
 Ce travail se propose de réfléchir sur le Prix Esso de Journalisme, le plus prestigieux de la presse brésilienne, durant la période comprise entre 1964 et 1978. Nous utilisons la méthode de l’entretien avec les organisateurs et les juges du prix associée à la recherche documentaire, de manière à situer le discours en son historicité. Le croisement entre les deux sources de recherche — entretiens et documentation — a cherché à éclaircir quelques questions concernant le processus identitaire dans la presse brésilienne. Considérant que les identités s’organisent dans un processus permanent d’interaction et d’échanges sociaux, en établissant, en rapport avec les cadres historiques, de nouvelles relations de pouvoir, nous cherchons à identifier quelques valeurs autour desquelles les journalistes ont négocié les perspectives de leur profession durant la période de la dictature militaire.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
10

Baisnée, Olivier, Alizé Cavé, Cyriac Gousset, and Jérémie Nollet. "La « violence » des Gilets jaunes : quand la fait-diversification fait diversion." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 10, no. 1 (2021): 28. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v10.n1.2021.436.

Full text
Abstract:
FR. L’article analyse la production des cadrages journalistiques du mouvement des Gilets jaunes, dans les premiers mois de celui-ci (novembre 2018-juin 2019). Analysant le travail des journalistes lors des manifestations qui ont eu lieu chaque samedi à Toulouse, il souligne que ces dernières ont été très souvent médiatisées sous l’angle des violences de certains manifestants contre des biens (vitrines de banques, matériel urbain, etc.), mais aussi contre les forces de l’ordre et parfois contre des journalistes. Ce cadrage invisibilise d’autres aspects structurants de ces mobilisations, telles que la violence sociale qui en est à l'origine, et la violence physique des forces de l’ordre contre les manifestants.
 L’hypothèse explicative défendue dans cet article est que les routines du travail journalistique (dépendance aux sources officielles, à la représentation politique, etc.) n’étaient pas ajustées aux propriétés spécifiques de ce mouvement : recrutement social parmi les franges de la population les moins médiatisées, refus de désigner des porte-paroles et de développer des stratégies d’accès aux médias, violence des manifestations qui complique le travail des journalistes. Il en découle un cadrage fait-diversier qui tend à dépolitiser la représentation du mouvement des Gilets jaunes, en réduisant les manifestations à des éruptions de violences arbitraires et gratuites. Cet article repose sur un travail d’enquête collectif mené depuis novembre 2018. Celui-ci combine des observations dans les manifestations toulousaines, des entretiens semi-directifs (journalistes locaux ou nationaux, « street-reporters » etc.) et une étude du corpus de presse écrite et audiovisuelle, mais aussi des réseaux socio-numériques des Gilets jaunes.
 
 ***
 
 EN. This study looks at how journalists framed the first months of the Gilets jaunes (Yellow vests) demonstrations in Toulouse (November 2018 – June 2019). An analysis of the journalism covering the weekly Saturday protests shows a disproportionate depiction of violence by some protesters against property (bank windows, public property, etc.), police and sometimes journalists. This framing renders some structuring elements of the movement invisible, including root cause social violence and police brutality against protesters.The hypothesis proposed in this paper suggests that journalism protocol (reliance on official sources, political representation, etc.) did not take into account the unique features of the movement, which complicated the work of journalists: the participation of less-mediatized fringe population groups; demonstrators' refusal to appoint spokespersons and develop media access strategies; and the violence inherent in the protests. The result is an unbalanced framing that depoliticizes the Gilets jaunes movement by diminishing the demonstrations to eruptions of arbitrary and gratuitous violence. This paper is based on a collaborative study carried out since November 2018 that combines observations of the Toulouse demonstrations, semi-structured interviews (local and national journalists, “street-reporters,” etc.) and a study of the written and audiovisual journalism corpus and the social media networks of the Gilets jaunes.
 ***
 
 `PT. O artigo analisa a produção do enquadramento jornalístico do movimento dos coletes amarelos, nos primeiros meses desse (novembro de 2018 a junho de 2019). Analisando o trabalho dos jornalistas durante as manifestações que aconteciam todos os sábados em Toulouse, observa-se que estas eram muitas vezes divulgadas sob o ângulo da violência de certos manifestantes contra bens e patrimonios (bancos, equipamentos urbanos, etc.), mas também contra forças policiais e, às vezes, contra jornalistas. Esse enquadramento torna invisíveis outros aspectos estruturantes dessas mobilizações, como a violência social que está na origem delas e a violência física da polícia contra os manifestantes.
 A hipótese explicativa defendida neste artigo é que as rotinas do trabalho jornalístico (dependência de fontes oficiais, de representação política etc.) não se ajustavam às propriedades específicas desse movimento: recrutamento social entre os segmentos da população com menos acesso à informação, recusa em nomear porta-vozes e em desenvolver estratégias de acesso à mídia e violência das manifestações de modo a complicar o trabalho dos jornalistas. O resultado é um enquadramento que tende a despolitizar a representação do movimento dos coletes amarelos, ao reduzir as manifestações a erupções de violência arbitrária e gratuita. Este artigo baseia-se em um trabalho de levantamento coletivo realizado desde novembro de 2018. Combina observações de manifestações em Toulouse, entrevistas semiestruturadas (com jornalistas locais ou nacionais, “repórteres de rua”, etc.) e um estudo do corpus da imprensa escrita e audiovisual, assim como de redes sócio-digitais dos coletes amarelos.
 ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
11

Baisnée, Olivier, Alizé Cavé, Cyriac Gousset, and Jérémie Nollet. "La « violence » des Gilets jaunes : quand la fait-diversification fait diversion." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 10, no. 1 (2021): 28–43. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v10.n1.2021.452.

Full text
Abstract:
FR. L’article analyse la production des cadrages journalistiques du mouvement des Gilets jaunes, dans les premiers mois de celui-ci (novembre 2018-juin 2019). Analysant le travail des journalistes lors des manifestations qui ont eu lieu chaque samedi à Toulouse, il souligne que ces dernières ont été très souvent médiatisées sous l’angle des violences de certains manifestants contre des biens (vitrines de banques, matériel urbain, etc.), mais aussi contre les forces de l’ordre et parfois contre des journalistes. Ce cadrage invisibilise d’autres aspects structurants de ces mobilisations, telles que la violence sociale qui en est à l'origine, et la violence physique des forces de l’ordre contre les manifestants. L’hypothèse explicative défendue dans cet article est que les routines du travail journalistique (dépendance aux sources officielles, à la représentation politique, etc.) n’étaient pas ajustées aux propriétés spécifiques de ce mouvement : recrutement social parmi les franges de la population les moins médiatisées, refus de désigner des porte-paroles et de développer des stratégies d’accès aux médias, violence des manifestations qui complique le travail des journalistes. Il en découle un cadrage fait-diversier qui tend à dépolitiser la représentation du mouvement des Gilets jaunes, en réduisant les manifestations à des éruptions de violences arbitraires et gratuites. Cet article repose sur un travail d’enquête collectif mené depuis novembre 2018. Celui-ci combine des observations dans les manifestations toulousaines, des entretiens semi-directifs (journalistes locaux ou nationaux, « street-reporters » etc.) et une étude du corpus de presse écrite et audiovisuelle, mais aussi des réseaux socio-numériques des Gilets jaunes. *** EN. This study looks at how journalists framed the first months of the Gilets jaunes (Yellow vests) demonstrations in Toulouse (November 2018 – June 2019). An analysis of the journalism covering the weekly Saturday protests shows a disproportionate depiction of violence by some protesters against property (bank windows, public property, etc.), police and sometimes journalists. This framing renders some structuring elements of the movement invisible, including root cause social violence and police brutality against protesters. The hypothesis proposed in this paper suggests that journalism protocol (reliance on official sources, political representation, etc.) did not take into account the unique features of the movement, which complicated the work of journalists: the participation of less-mediatized fringe population groups; demonstrators' refusal to appoint spokespersons and develop media access strategies; and the violence inherent in the protests. The result is an unbalanced framing that depoliticizes the Gilets jaunes movement by diminishing the demonstrations to eruptions of arbitrary and gratuitous violence. This paper is based on a collaborative study carried out since November 2018 that combines observations of the Toulouse demonstrations, semi-structured interviews (local and national journalists, “street-reporters,” etc.) and a study of the written and audiovisual journalism corpus and the social media networks of the Gilets jaunes. *** PT. O artigo analisa a produção do enquadramento jornalístico do movimento dos coletes amarelos, nos primeiros meses desse (novembro de 2018 a junho de 2019). Analisando o trabalho dos jornalistas durante as manifestações que aconteciam todos os sábados em Toulouse, observa-se que estas eram muitas vezes divulgadas sob o ângulo da violência de certos manifestantes contra bens e patrimonios (bancos, equipamentos urbanos, etc.), mas também contra forças policiais e, às vezes, contra jornalistas. Esse enquadramento torna invisíveis outros aspectos estruturantes dessas mobilizações, como a violência social que está na origem delas e a violência física da polícia contra os manifestantes. A hipótese explicativa defendida neste artigo é que as rotinas do trabalho jornalístico (dependência de fontes oficiais, de representação política etc.) não se ajustavam às propriedades específicas desse movimento: recrutamento social entre os segmentos da população com menos acesso à informação, recusa em nomear porta-vozes e em desenvolver estratégias de acesso à mídia e violência das manifestações de modo a complicar o trabalho dos jornalistas. O resultado é um enquadramento que tende a despolitizar a representação do movimento dos coletes amarelos, ao reduzir as manifestações a erupções de violência arbitrária e gratuita. Este artigo baseia-se em um trabalho de levantamento coletivo realizado desde novembro de 2018. Combina observações de manifestações em Toulouse, entrevistas semiestruturadas (com jornalistas locais ou nacionais, “repórteres de rua”, etc.) e um estudo do corpus da imprensa escrita e audiovisual, assim como de redes sócio-digitais dos coletes amarelos. ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
12

Standaert, Olivier, and Benoît Grevisse. "Veulent-ils encore une carte de presse ? Les jeunes journalistes de Belgique francophone." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 2, no. 2 (2013): 52–63. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v2.n2.2013.92.

Full text
Abstract:
Cet submission questionne les formes identitaires développées par les jeunes journalistesbelges lorsque se pose à eux la question de la possession de la carte de presse. La méthodologie s’appuie sur une étude descriptive du profil professionnel des jeunes journalistes et sur des entretiens non directifs menés auprès de journalistes, encartés ou non, ayant moins de cinq ans d’ancienneté. Il apparaît qu’une part importante d’entre eux ne répond plus, et ce durant une période de plus en plus longue, aux critères stricts d’obtention de la carte de presse tels que définis par les autorités belges. La carte de presse est par conséquent souvent sollicitée après l’insertion effective sur le marché du travail. Ceci peut s’expliquer par la précarisation des conditions d’insertion dans le groupe professionnel des journalistes. La montée de la précarisation au sein des médias d’information générale est une des hypothèses explicatives du décalage fréquemment constaté entre les formes identitaires traditionnelles, attachées à la carte de presse, et celles des jeunes journalistes, dominées par la figure de l’individu précaire, flexible et substituable en dépit d’une vocation affichée. Les entretiens mettent cependant en évidence un discours ambivalent où une rhétorique d’indifférence, de questionnement, voire de rejet par rapport à tout document se donnant un pouvoir d’authentifier qui est journaliste et qui ne l’est pas, côtoie un discours de conciliation et d’adhésion, mettant en avant la force symbolique de cette carte et la forme d’aboutissement identitaire que sa délivrance continue d’incarner. Il est significatif de noter que les instances d’agréation adaptent leurs pratiques, plus que leurs discours, à ces nouvelles situations professionnelles et aux identités qui en découlent : la délivrance de la carte de presse se fait de plus en plus au cas par cas, et avec une certaine souplesse par rapport aux critères légaux tels que le profil de l’employeur, le montant des revenus et l’exercice du métier à temps plein.
 This paper analyzes the identity forms developed by young Belgian journalistswhen considering whether or not to obtain their press card. We observe that a large number of these young journalists do not fulfil the strict criteria for obtaining their press card as defined by the Belgian authorities. Also, the period of time before they actually fulfil these criteria is constantly increasing. Hence, the press card cannot be considered the birth certificate of journalists anymore, as it is frequently applied for after significant work experience. We conjecture that this fact can be related to the precarity of the work conditions of journalism professionals. We met with twenty-five young journalists (with less than five years seniority): some of whom already have a press card, while one-third of them don’t want, or haven’t asked for, press accreditation. The rise of precariousness among Belgian journalists, especially the youngest ones, is one possible cause of the increasing gap between the values the press card is supposed to represent, and the actual values promoted by young journalists as influenced by the precarity, flexibility, and replaceability of their job, despite their claimed vocation. Yet, interviews also put forward an ambivalent position between the lack of interest in, or even rejection of, administrative documents acknowledging the “journalists” that they are not (yet), and a more supportive view highlighting the symbolic strength of this card and the achievement it represents in establishing their identity. We have also noticed that the Belgian Federation of French-Speaking Journalists have adapted the way in which they award the press card as a result of the large number of unusual professional identities. Criteria like part or full-time employment, employer’s editorial profile, and salary are taken into account differently than before. Working as a full-time journalist in a broadcast medium is no longer the only criterion to obtain a press card. This evolution reflects the new journalistic identities, but above all, the deep transformation of the Belgian labour market.
 O objetivo desta comunicação é analisar as formas de identidade desenvolvidaspelos jovens jornalistas belgas quando se é colocada a questão da posse da carteira profissional de jornalista. A metodologia se apoida sobre um estudo descritivo do perfil profissional dos jorvens jornalistas e sobre entrevistas não diretivas realizadas com jornalistas, detentores da carteira profissional ou não, com menos de cinco anos. Observa-se que uma parte significativa não atendeu, mesmo durante um longo período de tempo, aos critérios para obtenção da carteira profissional definidos pelas autoridades belgas. O carteira de imprensa não é mais do que a certidão de nascimento do jornalista e, frequentemente, é solicitada muito tempo após a inserção efetiva no mercado de trabalho. Isto é explicado pela precarização das condições de integração ao grupo profissional dos jornalistas. O crescimento da insegurança trabalhista na mídia de informação geralmente é uma das hipóteses da instabilidade frequente entre as formas identitárias tradicionais, associadas à carteira profissional de imprensa, em comparação a dos jovens jornalistas, dominados pela figura do indivíduo em situação precária, flexível e substituível, apesar de uma evidente vocação. As entrevistas colocam em evidência um discurso ambivalente em que uma retórica de indiferença, questionamento ou rejeição em relação ao poder do documento em autentificar quem é jornalista e quem não é, expondo a força simbólica desta carteira profissional e a forma de identitária que isso continua a representar. É significativo perceber que as instâncias de agregação adaptam suas práticas, mais que seus discursos, a essas novas situações profissionais e as identidades resultantes: a emissão da carteira profissional está crescendo e com alguma flexibilidade em relação aos critérios legais, como o perfil do empregador, o valor da renda e o tempo de exercício da profissão.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
13

De Souza Paes, Paula. "Estigmatização dos moradores de periferia em casos de “violência urbana”." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 6, no. 1 (2017): 74–85. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v6.n1.2017.291.

Full text
Abstract:

 
 
 
 O artigo tem por objetivo demonstrar o papel da mídia na construção do pro- blema chamado “violências urbanas”, a partir de um caso de violência ocor- rido na periferia de Grenoble, em 2010. Depois da morte de um jovem do bairro de Villeneuve, alguns moradores provocam três noites de violência. Em um primeiro momento, o artigo aborda, através de entrevistas realizadas com jornalistas franceses que cobriram esses incidentes, como esses profissionais identificaram os diversos problemas das periferias e contribuíram para a estigmatização de seus moradores. A cobertura desse caso reforça a concepção estereotipada que os jornalistas têm tanto das periferias quanto dos moradores. Apontamos também os limites que pesam no exercício do jornalismo e as iniciativas criadas pelo Conselho Superior do Audiovisual (CSA), órgão regulador dos meios de comunicação na França, no sentido de questionar o trabalho da mídia, bem como o seu papel na representatividade das minorias. Em um segundo momento, partimos da hipótese de que “novas” maneiras de fazer jornalismo emergem em colaboração entre jornalistas e não-profissionais. Experiências essas que contribuem para o questionamento do papel da mídia na construção da esfera pública. Dessa forma, abordamos as mutações que afetam o jornalismo através do exemplo de diferentes iniciativas de moradores de periferias que contestam as práticas jornalísticas e o papel democrático das mídias. Como estudo de caso, fazemos referência ao Bondy Blog, um site de informação criado em 2005 por jorna- listas e moradores de periferia. A produção noticiosa realizada nesse espaço é considerada pelos seus idealizadores como uma prática acima de tudo democrática. Nós nos interessa- mos pelos perspectivas que o blog abre em relaçãp às modalidades atuais de produção de informação.
 
 
 
 This paper aims to illustrate the role media plays in constructing the so-cal- led problem of “urban violence,” as witnessed by the three days of rioting that followed the death of a youth in the Villeneuve suburb of Grenoble in 2010. First, through interviews with French journalists who covered the incident, the study addresses how these professionals specifically situate a number of problems in the suburbs and contribute to the stigmatization of their residents. The coverage of these incidents reinforces the stereotypical view journalists hold of both the urban peripheries and their residents. We also address the constraints that weigh on the practice of journalism, as well the initiatives created by the Conseil supérieur de l’audiovisuel (CSA), the media regulatory body, which scrutinizes the work of the media and their role in the representation of mino- rities. Second, we hypothesize that new ways of doing journalism are emerging as a result of the collaboration between journalists and non-professional. These experiments contribute to the questioning of the media’s role in the construction of the public sphere. We look at suburban residents’ initiatives that question journalistic practices and the democratic role of the media, and how these affect journalism. As a case study, we refer to the Bondy Blog, a news site created in 2005 by journalists and urban periphery residents. The production of news in this space is considered by its creators to be first and foremost a democratic practice. We are interested in the new perspectives on current modes of news production generated by the blog.
 
 
 
 L’submission vise à démontrer le rôle des médias dans la construction du problème nommé « violences urbaines », à partir d’un cas de violence récent ayant eu lieu à Grenoble en 2010. Après la mort d’un jeune dans le quartier de la Villeneuve, quelques habitants provoquent trois nuits de violence. Dans un premier temps, l’submission aborde à travers des entretiens avec des journalistes français, qui ont couvert ces incidents, la manière dont ces professionnels localisent plusieurs problèmes dans les banlieues et finissent par contribuer à la stigmatisation des habitants. La couverture de ces incidents renforce la conception stéréotypée qu’ont les journalistes autant des périphéries que de ses habitants. Nous rappelons également les limites qui pèsent sur le journalisme et les initiatives créées par le Conseil supérieur de l’audiovisuel (CSA), organisme de régulation des médias, qui permettent la remise en cause du travail des médias et de leur rôle dans la représentation des minorités. Dans un deuxième temps, nous partons de l’hypothèse que des nouvelles façons de faire du journalisme émergent avec la collaboration entre les jour- nalistes et les non-professionnels. Ces expériences contribuent à la remise en cause du rôle des médias dans la construction de la sphère publique. Ainsi, nous examinons les change- ments qui affectent le journalisme à travers l’exemple des différentes initiatives entretenues par des habitants des quartiers sensibles qui questionnent les pratiques journalistiques et le rôle démocratique des médias. Comme étude de cas, nous nous référons au Bondy Blog, un site d’information créé en 2005 par des journalistes et des habitants des banlieues. La pro- duction de l’information réalisée dans cet espace est considérée par ses créateurs comme une pratique avant tout démocratique. Nous nous intéressons aux perspectives que le blog ouvre sur les modes de production d’information.
 
 
 
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
14

Bastin, Gilles. "Le 'cas Mathieu' ou l'entretien renversé." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 1, no. 1 (2012): 40–51. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v1.n1.2012.3.

Full text
Abstract:
Dans cet submission on propose de revenir sur la pratique de l’entretien de recherche en montrant que la discussion scientifique sur cette méthode a sous-évalué une dimension de la « relation sociale » à laquelle s’apparente tout entretien : le conflit sur les règles mêmes de l’exercice qui peut s’instaurer entre l’intervieweur et l’interviewé. Loin de n’être qu’un « bruit » parasite que le sociologue devrait neutraliser, comme le préconisent la plupart des auteurs, ce conflit — qui forme la trame de ce que l’on appelle ici l’envers de l’entretien — peut constituer la matière même qu’il devra analyser. Pour ce faire le sociologue doit s’interroger davantage sur les motivations et les pratiques de l’interviewé que sur ses propres dispositions et sa méthode. En effet, lorsqu’il s’adresse à des professionnels qui utilisent l’entretien dans leur vie de tous les jours — c’est le cas des journalistes — le sociologue doit prendre en compte qu’il « joue » alors sur un terrain sur lequel l’interviewé peut lui opposer une singulière résistance. Cet envers de l’entretien est analysé à la lumière d’une étude de cas d’entretien mené avec un journaliste, le « cas Mathieu », qui conduit à poser la question du rôle de l’entretien dans ces deux disciplines concurrentes que sont la sociologie et le journalisme.In this paper we propose to revisit the literature on research interviews. We show that the scientific discussion on this method has underestimated one dimension of the “social relationship” to which a research interview can be assimilated: the conflict over the rules of the exercise between the interviewer and the interviewee. Far from being a “noise” that the sociologist should neutralize, as advocated by most authors, this conflict—which forms the backbone of what we call here the reverse of the interview—can constitute the very matter that should be analyzed. To do this the sociologist has to wonder more about the motivations and practices of the interviewee than he does on his own methods. Indeed, when speaking to professionals who use the interview in their everyday life—as is the case of journalists—the sociologist must consider that he “plays” on a ground on which the interviewee can oppose a singular resistance. This reverse of the interview is analyzed in the light of a case study of an interview conducted with a journalist, the “Mathieu case”. This case study leads to questioning the role of the interview in the two competing disciplines that are sociology and journalism.Este artigo se propõe refletir sobre a prática da entrevista de pesquisa, mostrando que a discussão científica sobre o assunto tem desvalorizado uma dimensão ligada a uma “relação social” que perpassa qualquer entrevista: o conflito em torno das regras do próprio ato de entrevistar, e que pode surgir entre entrevistador e entrevistado. Longe de ser apenas um “incômodo” parasita que o sociólogo deveria neutralizar, como a maior parte dos autores aconselha, esse conflito — que forma a trama denominada aqui de o avesso da entrevista — pode se constituir no próprio assunto a ser analisado em uma pesquisa. Para fazer isso, o sociólogo deverá primeiro priorizar o questionamento sobre as motivações e práticas do entrevistado, em detrimento às suas próprias disposições e método. De fato, nos casos em que a entrevista é realizada com profissionais que a utilizam diariamente — como é o caso dos jornalistas — o sociólogo deve ter em mente que ele “atua” em um terreno onde o entrevistado pode apresentar uma resistência particular. Essa situação de avesso é analisada a partir de um estudo de caso em que se realizou uma entrevista de pesquisa com um jornalista, o “Caso Mathieu”, e que induz ao questionamento sobre o papel da entrevista nessas duas disciplinas concorrentes, a sociologia e o jornalismo.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
15

Joux, Alexandre, and Brigitte Sebbah. "Les représentations implicites du pouvoir des médias d’information." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 9, no. 1 (2020): 166–79. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v9.n1.2020.425.

Full text
Abstract:
FR. S’appuyant sur des entretiens avec les journalistes à l’origine du Décodex et ceux impliqués dans son fonctionnement, cet article interroge les représentations associées à ce dispositif de signalement de la fiabilité des sources d’information en ligne. Il questionne notamment la représentation de leur travail atypique de fact checking durant le lancement du dispositif, au moment de la campagne présidentielle française, et les ambitions affichées et sous-entendues de ses promoteurs. En effet, le Décodex a ceci de particulier qu’il ne dénonce pas les fake news, comme de nombreux sites de fact checking, mais ambitionne d’identifier les sources qui les propagent. Dès lors, il s’autorise le droit de distinguer parmi les émetteurs de messages en ligne au nom d’un idéal journalistique. Les journalistes du Décodex voient-ils dans leurs pratiques une réaffirmation de la prétention épistémologique du journalisme à dire le vrai contre les fake news ? Comment perçoivent-ils le dispositif dans l’environnement numérique et médiatique ?
 Au-delà du discours de réaffirmation de la légitimité journalistique face aux fake news, c’est aussi un discours de l’efficacité des médias de référence qui est promu et de leur utilité sociale. Ainsi, la portée limitée des fake news durant la campagne présidentielle française de 2017 sera expliquée par la responsabilité des médias ayant « pignon sur rue ». En refusant de relayer les fausses informations, les médias d’information ont joué le rôle social de garant d’un débat public équilibré. Mais ce succès revendiqué est aussi un moyen pour la profession de journaliste de ne pas s’interroger sur ses limites, celles-là même qui conduisent aujourd’hui les fact checkers à défendre un journalisme menacé et le Décodex à se présenter comme une entreprise nécessaire.
 ***
 EN. Based on interviews with the journalists behind the Decodex project and those involved in its operation, this article examines the representations associated with this service that reports on the trustworthiness of online news sources. In particular, it looks at the representation of the anomalous fact checking at the launch of the service during the French presidential campaign, and the stated and implicit ambitions of its promoters. Indeed, the Decodex is unique in that it does not denounce fake news, like many fact-checking sites, but rather aims to identify the sources that disseminate it. In this way, it grants itself the right to distinguish among the transmitters of online material in the name of a journalistic ideal. Do Decodex journalists see in their practices a reaffirmation of the epistemological claim of journalism to tell the truthful rather than fake news? How do they perceive the service within the online and media environment? Beyond the reaffirmation of journalistic legitimacy vis-à-vis fake news, it is also a discourse on the efficacy of reference media and their social usefulness. For example, the limited presence of fake news during the French presidential campaign of 2017 could be explained by citing the responsibility of the media with its eye on the street; by refusing to relay false information, the news media played the social role of guarantor of a balanced public debate. But this claimed success is also a way for the journalistic profession not to question its limits, the very limits that today lead fact checkers to defend threatened journalism and for the Decodex to present itself as a necessary enterprise.
 ***
 PT; Com base em entrevistas com os jornalistas criadores do Decodex e aqueles envolvidos no seu funcionamento, este artigo questiona as representações associadas a esse dispositivo de alerta da confiabilidade das fontes de informação online. Em particular, questiona a representação do seu trabalho atípico de fact checking quando do lançamento do sistema, na época da campanha presidencial francesa, e as ambições declaradas e implícitas de seus promotores. De fato, o Decodex tem a especificidade de não denunciar fake news, como muitos sites de fact checking, mas visa identificar as fontes que as propagam. Portanto, ele se dá o direito de denunciar os emissores de mensagens online em nome de um ideal jornalístico. Os jornalistas do Decodex veriam em suas práticas uma reafirmação da pretensão epistemológica do jornalismo de dizer a verdade contra as fake news? Como eles percebem esse dispositivo no ambiente digital e midiático?
 Para além do discurso de reafirmação da legitimidade jornalística diante das fake news, é também um discurso da eficácia dos meios de comunicação de referência que se promove, e de sua utilidade social. Assim, o impacto limitado das fake news durante a campanha presidencial francesa de 2017 será atribuído à mídia oficial. Ao recusar transmitir informações falsas, a mídia de informação desempenhou o papel social de garantidor de um debate público equilibrado. Mas esse sucesso reivindicado é também uma forma de a profissão jornalística não questionar seus limites, esses que hoje levam os fact checking a defender um jornalismo ameaçado e o Decodex a se apresentar como um empreendimento necessário.
 ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
16

Vijay, Darsana. "More of the shareable same." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 12, no. 1 (2023): 164–77. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v12.n1.2023.539.

Full text
Abstract:
EN. This paper shows the disproportionate influence Facebook exercises over Indian journalism and how it induces conformity and isomorphism in the journalistic field by nudging journalists to incessantly produce more of the same “shareable” content. It focuses on the efforts of 7 alternative news startups in South India to diversify news coverage, as gleaned through 11 in-depth interviews. These startups have a clear reformative agenda, criticizing and hoping to distinguish themselves from the mainstream media’s elite-controlled, partisan, sensationalist reporting that ignores issues affecting the marginalized. Key to these startups’ claims to be alternative is the dedicated, ground reporting of issues faced by the LGBTQ+ community, Dalits and Adivasis. As digital-only publications, they depend on Facebook to circulate their content, interact with the audience and earn revenue. Using the theoretical framework of platformization (Nieborg & Poell, 2018), this paper demonstrates how this dependence keeps startups locked in a perpetual loop of precarity, trying to placate the algorithm with shareable content to stay visible, hoping to eventually get enough subscribers to make it on their own. The constant churning of shareable content detracts organizational resources and leaves their content undistinguishable from the mainstream, postponing the realization of independence to a later date. *** FR. Cet article montre l'influence disproportionnée que Facebook exerce sur le journalisme indien et comment il conduit au conformisme et à l'isomorphisme dans le domaine journalistique en incitant les journalistes à produire sans cesse davantage de contenu "partageable". L'étude se concentre sur les efforts déployés par sept jeunes entreprises d'information alternatives du sud de l'Inde pour diversifier la couverture de l'actualité, recueillis au cours de 11 entretiens approfondis. Ces startups ont un agenda réformateur clair, critiquant et espérant se distinguer des médias traditionnels, contrôlés par l’élite, dont la couverture de l'actualité sensationnaliste et partisane ignore les problèmes affectant les personnes marginalisées. La clé de la nature alternative revendiquée par ces startups se caractérise par les reportages sur le terrain dédiés aux problèmes rencontrés par la communauté LGBTQ+, les Dalits et les Adivasis. En tant que publications exclusivement numériques, elles dépendent de Facebook pour diffuser leurs contenus, interagir avec le public et gagner de l'argent. En s'appuyant sur le cadre théorique de la plateformisation (Nieborg & Poell, 2018), cet article montre comment cette dépendance maintient les startups dans une boucle perpétuelle de précarité, en essayant d'apaiser l'algorithme avec du contenu partageable pour rester visible, dans l'espoir d'obtenir finalement suffisamment d'abonnés pour réussir à s'en sortir seuls. Le brassage constant de contenus partageables détourne les ressources de l'organisation et fait en sorte que leurs contenus ne se distinguent pas de ceux des médias mainstream, ce qui reporte la réalisation de leur indépendance à une date ultérieure. *** PT. Este artigo mostra como o Facebook exerce uma influência desproporcional sobre o jornalismo indiano, além de levar à conformidade e ao isomorfismo no campo jornalístico, incentivando os jornalistas a produzirem incessantemente o mesmo conteúdo "compartilhável". Com dados coletados por meio de 11 entrevistas em profundidade, o estudo foca nos esforços de sete startups de notícias alternativas no sul da Índia para diversificar sua cobertura jornalística. Essas startups têm uma agenda noticiosa claramente reformista, criticando e tentando se diferenciar das coberturas sensacionalistas e partidárias da mídia mainstream controlada pela elite, que ignora as questões enfrentadas por pessoas marginalizadas. Notícias dedicadas aos desafios das comunidades LGBTQ+ e dos Dalits e Adivasis são elementos-chave para que essas startups reivindiquem para si o papel de mídia alternativa. Por serem publicações exclusivamente digitais, elas dependem do Facebook para divulgar seu conteúdo, interagir com a audiência e obter receita financeira. Com base no quadro teórico da “plataformização” (Nieborg & Poell, 2018), demonstra-se que tal dependência mantém as startups em um ciclo perpétuo de precariedade, pautado pela busca de conteúdo compartilhável para usarem o algoritmo a seu favor e permanecerem visíveis, na esperança de atingir um número de assinantes o suficiente para se tornarem independentes. A utilização constante de notícias “compartilháveis” desvia os recursos organizacionais e faz com que seu conteúdo seja indistinguível daquele da mídia mainstream, adiando a conquista de sua independência. ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
17

Salles, Chloë, and Laurie Schmitt. "Les webdocumentaires, un terrain d’expérimentation numérique." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 6, no. 1 (2017): 158–71. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v6.n1.2017.297.

Full text
Abstract:

 
 
 
 Cet submission envisage les webdocumentaires selon la diversité des compétences des professionnels qu’ils réunissent et selon les motivations des médias qui diffusent, voire soutiennent, ces créations. Ces productions émanent d’une part, d’un travail collectif et sont d’autre part, portées par des initiatives technologiques qui participent au renouvellement et à la reconfiguration des pratiques médiatiques. Dès lors, les webdocumentaires sont un terrain privilégié d’expérimentation numérique à deux échelles : pour les professionnels et pour les médias. Cette problématique se construit dans la continuité de travaux en sociologie des professions (sociologie du journalisme, de l’art, de la culture) et en socio-économie des médias et des industries culturelles. Elle s’éloigne d’une perspective exclusivement sémiotique qui interroge les webdocumentaires en termes de pluralité de formes et de contenus. La méthodologie repose sur une série de 24 entretiens semi-directifs menés entre 2013 et 2015 auprès de journalistes, de réalisateurs, de producteurs, de game designers, de développeurs et de graphistes. Elle prend également appui sur l’analyse de 50 et 75 webdocumentaires diffusés respectivement sur Le Monde. fr et Arte.tv, deux médias ayant mis l’accent sur leur investissement dans le numérique et notamment, dans leur soutien aux webdocumentaires. La réflexion s’organise ainsi en deux temps. Nous verrons d’abord que les pratiques professionnelles, individuelles et collectives, impliquées dans la création de webdocumentaires, s’organisent autour de relations de « coopération ». Puis nous montrerons comment Arte et Le Monde.fr se saisissent de ces productions comme opportunité pour explorer des dispositifs numériques.
 
 
 
 This submission considers web documentaries according to both the diversity of professional competences that they bring together and the reasons that motivate media outlets to broadcast, and sometimes support, these creations. These productions are, on one hand, the fruit of collective work and, on the other hand, the result of technological initiatives that take part in the renewal and reconfiguration of media practices. As such, web documentaries are a favourable field for digital experimentation on two levels: for the professionals and for the media. This research question is raised in the continuity of works in sociology of professions (sociology of journalism, art, culture) and in socio-economy of media and cultural industries. This work is distanced from exclusively semiotic perspectives that question web documentaries according to their plurality of forms and content. The methodology consists in a series of 24 semi-structured interviews led between 2013 and 2015 with journalists, web documentary directors, producers, game designers, computer programmers and graphic designers. It also incorporates the analysis of 50 and 75 web documentaries published by Le Monde.fr and Arte.tv, two media outlets that have put emphasis on their investment in the digital, and moreover in their support of web documentaries. Our reflection is organized according to two stages. First we focus on professional practices, both individual and collective, that are involved in the creation of web documentaries, and organised according to “cooperative” relations. We then develop how Arte and Le Monde.fr use these productions as an opportunity to explore digital devices.
 
 
 
 Este artigo analisa os webdocumentários em termos de diversidade de competência dos profissionais que integram esse tipo de produção e também de acordo com as motivações das mídias que os difundem, ou mesmo que os apoiam. Essas produções emergem, por um lado, de um trabalho coletivo; por outro, são resultado de iniciativas tecnológicas que participam da renovação e da reconfiguração das práticas midiáticas. Dessa forma, os webdocumentários constituem um terreno privilegiado de experimentação digital em duas escalas: para os profissionais e para as mídias. O problema de pesquisa deste artigo se constrói na continuidade dos trabalhos de sociologia das profissões (sociologia do jornalismo, da arte, da cultura) e de socioeconomia das mídias e das indústrias culturais. Ele se distancia de uma perspectiva exclusivamente semiótica, que analisa os webdocumentários apenas em termos de pluralidade de formas e conteúdos. Sua metodologia está baseada em uma série de 24 entrevistas semiestruturadas realizadas entre 2013 e 2015 com jornalistas, diretores, produtores, game designers, desenvolvedores e artistas gráficas. Ele também está fundamentado na análise de 50 e 75 webdocumentários difundidos respectivamente pelo Le Monde.fr e Arte.tv, duas mídias que têm se destacado pelo seu investimento no meio digital, sobretudo no apoio dado aos webdocumentários. A reflexão também está organizada em dois momentos. Primeiro, veremos que as práticas profissionais, individuais e coletivas, implicadas na criação de webdocumentários se orga- nizam em torno de relações de “cooperação”. Em seguida, mostraremos como Arte e Le Monde.fr se utilizam dessas produções como uma oportunidade de explorar os dispositivos digitais.
 
 
 
 
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
18

Schoch, Lucie. "Stéréotypes de genre." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 8, no. 2 (2019): 30–45. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v8.n2.2019.400.

Full text
Abstract:

 
 FR. Cette étude s’intéresse aux interactions des femmes journalistes de sport de la presse romande avec leurs sources masculines. Les femmes journalistes de sport évoluent dans l’un des univers journalistiques les plus masculins, tant du point de vue de la présence des femmes dans la profession (13% seulement dans la presse romande malgré une récente féminisation) que de l’objet médiatisé. S’appuyant sur des observations réalisées dans deux quotidiens romands et 25 entretiens biographiques, l’étude montre que, face à des pratiques de terrain identifiées comme masculines, les femmes journalistes de sport mobilisent la féminité et certains stéréotypes qui lui sont associés dans leurs interactions avec les sources. Journalistes polyvalentes, non expertes dans le domaine du sport, ce sont des contraintes de position qui les amènent à déployer de telles stratégies. Mais la mobilisation du genre comme ressource dans le travail de terrain relève aussi d’une « identité stratégique » pour la plupart. Jouant de l’assignation, elles tirent profit du fait d’être une femme et parviennent à recueillir des informations qu’elles jugent sincères et authentiques et qui leur permettent de développer une approche « féminine » de l’information sportive dont la qualité est reconnue au sein de la profession. Néanmoins, bien rares sont les femmes journalistes qui parviennent à modifier les rapports de pouvoir genrés au sein de leur rubrique et la mobilisation du genre comme ressource professionnelle se révèle en outre ambivalente. Elle contribue à minorer les compétences journalistiques des femmes et nuit à leur reconnaissance professionnelle dans l’univers sportif ainsi qu’à leur carrière dans le journalisme. 
 
 ***
 
 EN. This study focuses on the interactions of female sports journalists working in the Swiss-French daily press with their male sources. Female sports journalists work in one of the most male-dominated journalistic specialties, both in terms of the presence of women in the profession (only 13% in the French-speaking Swiss press, despite recent feminization) and in terms of media coverage. The study is based on observations of two daily newspapers and twenty-five biographical interviews, and demonstrates that, within this fieldwork identified as masculine, female sports journalists deploy femininity and stereotypes associated with it in their interactions with sources. Especially for non-disciplinary journalists (non-experts in the field of sports), vocational demands lead them to deploy such strategies. But mobilizing gender as a resource in their field work is also a “strategic identity” for most of them. In reversing the stereotype, they take advantage of being a woman and manage to gather information that they consider sincere and authentic and that allows them to develop a “feminine” approach to sports writing, whose quality is recognized within the profession. Nevertheless, very few women journalists manage to change the gendered power relations within their sector. Furthermore, the implementation of gender as a professional resource is ambivalent in that it also contributes to the underestimation of women's journalistic skills and undermines their professional recognition in the world of sports as well as their career in journalism.
 
 ***
 
 PT. Este estudo concentra-se nas interações de mulheres jornalistas de esporte da imprensa francesa com suas fontes masculinas. As mulheres jornalistas de esporte atuam em um dos universos jornalísticos mais masculinos, tanto do ponto de vista da presença de mulheres na profissão (13% somente na imprensa de língua francesa, apesar de uma recente feminização) quanto em termos de cobertura da mídia. Com base nas observações realizadas em dois diários franceses e em 25 entrevistas biográficas, o estudo mostra que, diante das práticas de campo identificadas como masculinas, as mulheres jornalistas de esporte mobilizam a feminilidade e certos estereótipos associados a elas em suas interações com as fontes. Jornalistas polivalentes, não especialistas no campo do esporte, são as restrições de posição que as levam a implementar essas estratégias. Mas a mobilização de gênero como um recurso no trabalho de campo também é uma « identidade estratégica » para a maioria delas. Ao desempenhar a tarefa, elas se beneficiam de ser uma mulher e conseguem coletar informações que consideram sinceras e autênticas e que lhes permitem desenvolver uma abordagem « feminina » das informações esportivas cuja qualidade é reconhecida dentro da profissão. No entanto, muito poucas mulheres jornalistas conseguem mudar as relações de poder de gênero dentro de suas rubricas e a mobilização de gênero como recurso profissional também é ambivalente. Contribui para subestimar as habilidades jornalísticas das mulheres e prejudica seu reconhecimento profissional no mundo do esporte e sua carreira no jornalismo.
 
 ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
19

Salmon, Nolwenn. "Requalification par les journalistes chinois de leur rôle dans la construction des problèmes publics environnementaux." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 11, no. 2 (2022): 30–43. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v11.n2.2022.492.

Full text
Abstract:
FR. Alors que les journalistes militants ont été un rouage essentiel à la construction de l’environnement comme problème public en Chine, les jeunes journalistes cherchent au cours des années 2000 à se distinguer de leurs aînés en se faisant reconnaitre par la mise en avant d’un professionnalisme et d’une expertise indépendante et objective. Pourtant ce discours entre en contradiction avec leur aspiration à l’engagement. Ils continuent à jouer, dans les limites de ce que permet la censure, un rôle engagé et critique, même si la nature et la forme de leur engagement ont changé et qu’il s’accompagne d’investigations et d’analyses plus approfondies. Ce désir d’engagement devient en revanche difficile à assumer lorsqu’ils sont en situation de réflexivité. Il se heurte à la fois à l’influence du modèle du journalisme à l’américaine et à la volonté de se forger une identité nouvelle fondée sur des valeurs qui les tiennent loin de l’image de militant de leurs aînés dont l’impartialité et les compétences ont publiquement été remises en cause par des scientifiques pro-barrages dans les années 2000. Dans le sillage des réflexions menées sur la subjectivité journalistique par Cyril Lemieux, cet article prend au sérieux les contradictions qui existent au niveau de l’individu. Ce faisant, il entend apporter un nouvel éclairage sur les mécanismes d’évolution du rôle des journalistes dans la construction des problèmes publics. Il cherche à rendre compte du rapport complexe qu’ils entretiennent à leur mission ainsi que des difficultés qu’ils ont à accorder leurs différentes aspirations et à faire concorder discours de légitimation et pratique. Il montre que le flou d’un continuum entre journalistes, militants et internautes est à l’origine d’une crise de légitimité qui participe à la transformation de la rhétorique journalistique. Cherchant à s’éloigner des contraintes que représente pour eux le politique, ils s’engagent en fait dans un processus de requalification des rapports entre journalisme et politique qui affecte leur manière de penser et de mettre en œuvre leur mission et leur implication dans la construction des problèmes publics. L’analyse se base sur des entretiens semi-directifs avec des journalistes chinois couvrant le domaine environnemental ainsi que des observations participantes dans une association environnementale pékinoise dont l’objectif principal est la formation des journalistes de l’environnement. Elle se nourrit également d’un corpus d’articles de journaux, de sites internet, forums et réseaux sociaux. *** EN. While activist journalists have been an essential cog in framing environmental issues as a public concern in China, young journalists in the 2000’s seek to distance themselves from their predecessors by emphasizing higher levels of professionalism as well as an independent and objective expertise. Yet this discourse contradicts with their aspiration of activism. They continue to play, within the limits of what censorship allows, an engaged and critical role, even if the nature and form of their involvement has changed and is accompanied by more in-depth investigation and analysis. The will to engage, however, becomes difficult to sustain when they are in a reflexive situation. It collides with both the influence of the American-style journalism models and the aspiration to build a new identity based on values that keep them away from the militant image of their predecessors, whose impartiality and competence were publicly questioned by pro-dam scientists in the 2000s. In line with Cyril Lemieux's work on journalistic subjectivity, this article considers contradictions present at the individual level. In doing so, it aims at casting a new light on the mechanisms underlying the evolution of the role of journalists in the construction of public problems. It attempts at exposing the complex relationship journalists have with their mission, as well as the difficulties they have in harmonizing different aspirations and in reconciling discourse of legitimization with practice. It demonstrates that the blurring of a continuum between journalists, activists and internet users is at the origin of a crisis of legitimacy that participates in the transformation of journalistic rhetoric. Seeking to distance themselves from the constraints posed by politics, they are in fact engaging in a process of re-qualification of the relationship between journalism and politics that affects how they think and implement their mission and their involvement in the construction of public problems. The study is based on semi-structured interviews with Chinese journalists working on environmental issues, as well as participant observation in a Beijing environmental association whose main purpose is the training of environmental journalists. It also draws on a corpus of newspaper articles, websites, forums and social networks. *** PT. Embora os jornalistas militantes tenham sido uma engrenagem essencial na construção do meio ambiente como uma questão pública na China, os jovens jornalistas nos anos 2000 procuravam se distinguir dos profissionais mais velhos promovendo o profissionalismo e a experiência independente e objetiva. Entretanto, este discurso contradiz suas aspirações de engajamento. Eles continuam a desempenhar, dentro dos limites do que a censura permite, um papel engajado e crítico, mesmo que a natureza e a forma de seu engajamento tenha mudado e venha acompanhada de investigações e análises mais profundas. No entanto, este desejo de engajamento torna-se difícil de assumir quando eles estão em uma situação de reflexividade. Ela esbarra tanto na influência do modelo jornalístico de estilo estadunidense quanto no desejo de forjar uma nova identidade baseada em valores que os mantêm longe da imagem militante dos colegas mais velhos, cuja imparcialidade e competência foram publicamente questionadas pelos cientistas pró-damas nos anos 2000. Na esteira das reflexões de Cyril Lemieux sobre a subjetividade jornalística, este artigo leva a sério as contradições que existem em nível individual. Ao fazer isso, pretende lançar luz sobre os mecanismos de evolução do papel dos jornalistas na construção dos problemas públicos. O trabalho procura dar conta da complexa relação que esses profissionais têm com sua missão, bem como das dificuldades que eles têm em conciliar suas diferentes aspirações e em conciliar a legitimação do discurso e da prática. Mostra que a indefinição de um continuum entre jornalistas, ativistas e internautas está na origem de uma crise de legitimidade que participa da transformação da retórica jornalística. Procurando distanciar-se das restrições que a política representa para eles, esses jornalistas estão de fato engajados em um processo de requalificação da relação entre jornalismo e política que afeta sua forma de pensar e implementar sua missão e seu envolvimento na construção dos problemas públicos. A análise é baseada em entrevistas semi-estruturadas com jornalistas chineses cobrindo o campo ambiental, bem como observações dos participantes em uma associação ambiental de Pequim, cujo objetivo principal é a formação de jornalistas ambientais. Ela também se baseia em um corpus de artigos de jornais, sites, fóruns e redes sociais. ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
20

Wille, Fabien. "Journaliste de sport et diversité." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 10, no. 2 (2021): 62–77. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v10.n2.2021.440.

Full text
Abstract:
FR. Le sport occupe une place non négligeable dans la société médiatisée. Dès lors, les productions informationnelles, à propos du sport, doivent être appréhendées comme des denrées objectivées (Quére, 2000) et « normalisées » dans le sens ou le sport est traité en fonction de significations sociales existantes, co-construites et légitimées par le journaliste lui-même. La diversité constitue-t-elle alors une norme ? Comment est-elle construite ? Comment est-elle perçue par les journalistes ? Dans quelle mesure cela interfère-t-il dans les pratiques et les discours produits ? Sur le plan théorique et méthodologique, l’analyse convoque les travaux de Denis McQuail (1997 & 2003) à propos de « the accountability of media ». L’analyse prend alors appui sur l’identification des procédés discursifs proposés par Schaeffer (1989), qui se structurent, d’une part par un acte communicationnel qui s’élabore sur la base des processus d’énonciation et d’autre part par l’acte réalisé. En l’occurrence, les données de terrain utilisées émanent du Projet RSJ-MéDiS, elles proviennent de différentes rencontres, journées d’étude, colloques, entretiens et échanges parfois informels. Si ces données permettent de mieux appréhender le contexte d’énonciation, l’analyse de l’acte réalisé, s’effectue quant à lui, au moyen des commentaires produits à l’occasion des directs consultés sur l’INAthèque. Les événements choisis sont les compétitions d’athlétisme à l’occasion des Jeux Olympiques de Rio (2016) et les Championnats du Monde de Londres (2017) diffusés sur les différentes chaines du groupe France-Télévisions (France 2-3-4). Dans le cas du terrain exploré, celui des journalistes de France Télévisions et au regard des évènements analysés, celui des compétitions internationales d’athlétisme, ce sont les normes et les valeurs communément associées au sport qui servent de cadre à l'interprétation des événements et des performances sportives. Tantôt inclusif, tantôt ségrégatif et exclusif, le discours oscille en fonction des fluctuations des normes sportives.
 ***
 EN. Sports take a significant place in our media societies. Informational productions on sports should therefore be apprehended as objectified commodities (Quére, 2000) and "normalized". This implies that sports should be apprehended based on existing social meanings which are co-constructed and given legitimacy by the journalist himself. Can diversity be considered as a norm? What does it consist of? How is it perceived by journalists? To what extent does it interfere with practices and discourses produced? The analysis developed refers theoretically and methodologically to the work of Denis McQuail (1997 & 2003) on "the accountability of media". It builds on the identification of discursive processes suggested by Schaeffer (1989), which are structured on the one hand by a communicative act that is elaborated on the basis of the processes of enunciation, and on the other hand by the act performed. In this case, the field data analyzed was produced by the RSJ-MéDiS Project: it was gathered during multiple competitions, workshops, symposiums, interviews and occasional informal exchanges. This data allows to better comprehend the enunciation context; however, analysis of the performed acts was conducted thanks to the commentary produced during the live broadcasts of selected sporting events. Those were consulted on the French National Archive Institute online consultation service, the INAthèque. The sporting events considered were the athletics competitions of the 2016 Rio Olympic Games as well as the 2017 London World Athletics Championships, which were broadcasted on multiple channels of the French public broadcasting company France Télévisions (France 2-3-4). In the present field of research – the discourse of France Télévisions sports journalists, and with regard to the events analyzed – international athletics competitions, norms and values commonly associated with sports appear to serve as a framework for the interpretation of sporting events and performances. At times inclusive, at times discriminatory, the discourse evolves based on the fluctuations of norms in sports.
 ***
 PT. O esporte ocupa um lugar significativo na sociedade midiatizada. Consequentemente, as produções informacionais sobre o esporte devem ser entendidas como mercadorias objetivadas (Quére, 2000) e “normalizadas” no sentido de que o esporte é tratado de acordo com os significados sociais existentes, co-construídos e legitimados pelo próprio jornalista. A diversidade é então uma norma? Como ela é construída? Como é percebida pelos jornalistas? Em que medida isso interfere nas práticas e discursos produzidos? No plano teórico-metodológico, a análise recorre ao trabalho de Denis McQuail (1997 e 2003) sobre "a responsabilização dos meios de comunicação". A análise baseia-se, então, na identificação dos processos discursivos propostos por Schaeffer (1989), os quais se estruturam, por um lado, por um ato comunicativo que se desenvolve a partir dos processos de enunciação e, por outro, pelo ato realizado. Neste caso, os dados de campo utilizados provêm do Projeto RSJ-MéDiS, advindos de vários encontros, jornadas de estudo, seminários, entrevistas e por vezes trocas informais. Enquanto esses dados proporcionam uma melhor compreensão do contexto do enunciado, a análise do ato praticado é realizada por meio de comentários produzidos durante as visitas diretas ao INAthèque. Os eventos escolhidos são as competições de atletismo dos Jogos Olímpicos do Rio (2016) e do Mundial de Londres (2017) transmitidos nos diversos canais do grupo France-Televisions (France 2-3-4). No caso do campo explorado, o dos jornalistas da France Télévisions e no que se refere aos eventos analisados, o das competições internacionais de atletismo, são os padrões e valores comumente associados ao esporte que servem de quadro para a interpretação dos eventos e desempenho esportivo. Às vezes inclusivo, às vezes segregativo e exclusivo, o discurso oscila de acordo com as flutuações dos padrões esportivos.
 ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
21

Standaert, Olivier. "Recruter en période de crise ou l’effritement d’un huis clos journalistique." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 6, no. 1 (2017): 188–201. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v6.n1.2017.299.

Full text
Abstract:

 
 
 
 
 À partir de l’étude du repérage, de l’embauche et de l’intégration des nouveaux journalistes en Belgique francophone, cet submission étudie l’évolution des formes identitaires journalistiques en période de basse conjoncture. Il se base sur un corpus de 20 entretiens menés auprès de responsables du recrutement, ainsi que sur l’ana- lyse des bilans comptables des éditeurs du marché étudié au cours de la période 2003-2013. Ce sont donc les identités professionnelles du haut de la hiérarchie journalistique qui sont approchées. Fortement limités dans leurs marges de manœuvre et devant progressivement composer avec l’implémentation des méthodes de gestion des ressources humaines, les individus assumant les missions de recrutement déploient des formes identitaires articulées principalement autour des impacts de la crise. Soumis à des contraintes budgétaires dépassant leur périmètre d’action, ils développent des schémas discursifs situant prioritairement le journalisme comme une activité laborieuse dont la reconnaissance des traits distinctifs demeurerait leur apanage, reléguant ainsi au second plan les défis auxquels ils sont confrontés au quotidien, comme l’effritement du volume de contrats stables, la flexibilisation des ressources humaines et l’obstruction sévissant à l’orée du marché de l’emploi. L’analyse des discours permet de comprendre dans quelle mesure des pratiques de recrutement peu schématisées sont à la fois un effet de la crise et un reflet de l’importance de préserver une évaluation éprouvée, basée sur la réalité quotidienne du travail journalistique et destinée à distinguer un ethos journalistique dont les traits peuvent varier sensiblement d’un média à l’autre. Ce faisant, les recruteurs semblent réaffirmer une autorité argumentée sur un déséquilibre discursif au niveau du couple emploi-travail, le premier s’effaçant au profit du second. Ce que les formes identitaires de la hiérarchie révèlent par le biais de la crise, c’est la réaffirmation d’une légitimité, d’une autonomie et d’une existence dans et par le travail. Mais elles négligent toute réflexion prospective autour de l’emploi pour lui-même, considéré en dehors des liens avec le travail qu’il encadre.
 
 
 
 This paper examines the evolution of the forms of journalistic identity during a period of economic recession based on the identification, recruitment and integration of new journalists in French-speaking Belgium. It is founded on a corpus of twenty interviews with recruitment officers in conjunction with an analysis of the balance sheets of studied publishers from 2003 to 2013. It is therefore professional identities at the top of the journalistic hierarchy that are surveyed. Being strictly limited in their margins of maneuver and having to cope with the implementation of human resources management methods, individuals accepting recruitment missions display forms of iden- tity defined largely by the impact of the economic crisis. Subject to budgetary constraints beyond their scope of activity, they develop discursive patterns that prioritize journalism as a demanding activity with distinct characteristics—the selection of which are the recruiter’s prerogative—relegating to the background the challenges they face on a daily basis, such as an erosion in the volume of stable contracts, the flexibilisation of human resources and the obstructions newcomers face as they enter the labor market. An analysis of the discourse makes it possible to understand the extent to which unscripted recruitment practices are both a product of the economic crisis, and a reflection of the importance of preserving tried- and-true evaluation criteria based on the daily reality of journalistic work and distinguishing a journalistic ethos whose traits can vary significantly from one media to another. In so doing, recruiters seem to reaffirm a well-reasoned authority over the discursive imbalance in the employment-work dichotomy, with the former submerged by the latter. What the identity forms of the hierarchy reveal through the economic crisis is the reaffirmation of a legitimacy, autonomy and existence in and through work. But they neglect any forward-looking reflection about employment in its own right, removed from ties with the work it encompasses.
 
 
 A partir de um estudo sobre a identificação, a contratação e a integração de novos jornalistas na Bélgica francófona, este artigo estuda a evolução das formas identitárias jornalísticas em um período de recessão econômica. Ele se baseia em um corpus de 20 entrevistas realizadas com responsáveis pelo recrutamento de jornalistas, bem como na análise dos relatórios contábeis das empresas e mídia do mercado em questão no período de 2003-2013. O artigo analisa, portanto, as identidades profissionais da parte superior da hierarquia jornalística. Essas pessoas possuem margens de manobra bastante limitadas e devem cada vez mais trabalhar em consonância com a implementação de métodos de gestão oriundos dos recursos humanos. Nesse sentido, os indivíduos responsáveis pelo recrutamento no jornalismo desenvolvem formas identitárias articuladas, sobretudo, com os impactos da crise. Submetidos a constrangimentos orça- mentários que ultrapassam seu raio de ação, desenvolvem esquemas discursivos que situam o jornalismo prioritariamente como uma atividade laboriosa cujo reconhecimento dos seus traços distintivos – o fato de a seleção continuar a ser uma prerrogativa do responsável pelo recrutamento – continuariam a ser um privilégio, relegando, assim, a um segundo plano, os desafios nos quais eles são confrontados em seu cotidiano, como a redução do volume de contratos estáveis, a flexibilização dos recursos humanos e a obstrução dos jovens jornalistas do acesso ao mercado de trabalho. A análise desses discursos permite compreender em que medida práticas de recrutamento pouco esquematizadas são, por um lado, um efeito da crise e, por outro, um reflexo da necessidade de se preservar uma forma estabelecida de avaliação do desempenho dos jornalistas, baseada na realidade cotidiana do trabalho jornalístico e destinada a valorizar um ethos jornalístico cujos traços podem variar sensi- velmente de uma mídia à outra. Ao fazer isso, os responsáveis pelo recrutamento parecem reafirmar uma autoridade baseada em um desequilíbrio discursivo no âmbito do binômio emprego-trabalho, o primeiro sendo preterido em relação ao segundo. O que essas formas identitárias da hierarquia revelam, a partir da crise, é a reformação de uma legitimidade, de uma autonomia e de uma existência por e para o trabalho. Por outro lado, elas negligenciam toda reflexão prospectiva em relação ao emprego em si, considerado como algo a parte dos laços que ele estabelece com o trabalho que o enquadra.
 
 
 
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
22

AGABRIEL, J. "Avant-propos." INRAE Productions Animales 20, no. 2 (2007): 107–8. http://dx.doi.org/10.20870/productions-animales.2007.20.2.3442.

Full text
Abstract:
L’alimentation des ruminants : un problème d’actualitéDans la conduite et la réussite d’un système de production de Ruminants, l’alimentation du troupeau reste un domaine très important qui continue de poser de nombreuses questions à la fois pratiques et théoriques.
 Pour l’éleveur, les postes récolte des fourrages et des céréales, achats d’aliments et entretien des surfaces fourragères représentent plus de 50 % des charges opérationnelles de son exploitation. Nourrir quotidiennement son troupeau lui impose de faire des choix de types de rations et en amont des choix stratégiques de long terme, sur la conduite de son système fourrager en considérant ses contraintes de milieu naturel, de bâtiments ou de stockage. La gestion de l’alimentation est directement liée à tous les autres choix stratégiques de l’activité d’élevage, le niveau de croissance des jeunes animaux, la reproduction, l’allotement la quantité et la qualité de la production. Pour le chercheur en nutrition animale, les enjeux sont devenus multiples et son positionnement a évolué : la recherche de la production maximale soutenue par l’alimentation a fait place à la volonté d’atteindre un optimum à la fois biologique, technique et économique selon les milieux dans lequel l’élevage est conduit. Il doit faire en sorte que la ration calculée par ses modèles satisfasse les besoins de l’animal selon les objectifs de production de l’éleveur, mais qu’elle participe également au bon état sanitaire et de bien-être du troupeau, qu’elle garantisse la qualité des produits et minimise l’impact défavorable des rejets sur l’environnement.
 La recherche en nutrition et alimentation des ruminants porte à la fois sur les fourrages, la physiologie digestive et métabolique de l’animal et son comportement alimentaire. En tenant compte de la complexité des mécanismes biologiques, les modèles nutritionnels doivent pouvoir simuler avec le maximum de précisions les flux de matières à travers le tube digestif et les organes sur des pas de temps variables, à la fois de court et de long terme. Cela reste un sujet perpétuellement en évolution qui exige aussi de synthétiser les connaissances sous forme d’outils d’aide à la décision et qui soit capable de présenter la qualité de ces outils et leurs limites d’usage.
 Une recherche qui se développe avec l’INRALes recherches pour aider à déterminer les choix d’alimentation des animaux en condition de production se sont concrétisées au cours du 20ème siècle. Les systèmes d’alimentation en énergie, azote et minéraux ont été développés en France après 1945. A l’INRA, le département Elevage des Ruminants sous l’impulsion de R. Jarrige avait initié une révision majeure des principes et des unités pratiques de terrain en 1978 en proposant un système énergétique construit sur la base de deux unités fourragères, lait et viande (UFL, UFV), un système des Protéines Digestibles dans l’Intestin (PDI) et des Tables complètes à la fois des besoins des animaux et de la valeur alimentaire des aliments. C’est notamment dans le domaine de la valeur nutritionnelle des fourrages que ces travaux étaient particulièrement riches. Ces «systèmes INRA» avaient alors été complétés par la première ébauche d’un modèle complètement nouveau de prévision de l’ingestion (système des Unités d’Encombrements UE) qui sera fortement remanié et amélioré dix ans plus tard lors de la révision de 1988. Ce nouvel ensemble, prévision de l’ingestion, estimation des besoins nutritionnels, a également permis d’accroître l’offre d’outils pratiques de terrain. En complèment des Tables imprimées, un outil informatique d’accompagnement et de rationnement «INRAtion» a été proposé dès 1992. Celui-ci s’est ensuite enrichi de l’outil de calcul de la prévision de la valeur des aliments «Prevalim;» et tous deux sont devenus des réceptacles appliqués des nouveautés scientifiques concernant les systèmes INRA.
 Mais, près de vingt ans après le dernier «Livre Rouge de l’Alimentation des bovins, ovins et caprins», une mise à niveau des ouvrages écrits s’imposait également et il est apparu nécessaire de proposer une actualisation des connaissances des principes du rationnement des ruminants. Les travaux des équipes de recherches ont permis de progresser aussi bien sur la caractérisation de la valeur des fourrages et des matières premières, que sur l’estimation des besoins des animaux et des apports nutritionnels recommandés dans des situations très diverses. Au delà des recommandations statiques, focalisées sur l’objectif de satisfaire les besoins, les lois de réponses dynamiques des pratiques alimentaires sont mieux connues et quantifiées. Elles permettent de mieux simuler les conséquences de la diversité des situations.
 L’objectif de l’ouvrage «Alimentation des bovins, ovins et caprins - Tables INRA 2007», sorti en février aux éditions Quæ, est ainsi de remettre sous la forme connue et largement adoptée par tous les acteurs des filières de l’élevage ruminant ces nouveaux résultats.
 Des documents complémentairesCependant le niveau scientifique choisi de l’ouvrage récemment paru et sa taille volontairement réduite pour en faire un ouvrage facilement accessible ont contraint les auteurs à aller à l’essentiel, les frustrant sans aucun doute d’une description et d’une discussion de fond de leurs résultats.En reprenant l’exemple de 1987 où le «livre rouge» publié par INRA Editions était complété par un numéro détaillé du Bulletin CRZVde Theix, nous avons donc décidé de publier un dossier dans la Revue INRA Productions Animales qui complète l’ouvrage de février. Ce dossier regroupe majoritairement des présentations et les explications des choix qui ont prévalu au développement des nouveaux modèles sous-tendus dans les recommandations. Il comporte 5 articles qui éclairent des points clés des innovations introduites en 2007, et qui correspondent soit à des nouveaux modèles mécanistes des fonctions de l’animal, soit à des méthodes de prévision de la valeur des fourrages, soit à des remises en cause plus profondes de l’ensemble apports, besoins comme c’est le cas pour la nutrition minérale.Toutefois, ce dossier n’est pas exhaustif des «nouveautés» du livre 2007. Certaines avaient été déjà publiées, soit dans des revues scientifiques, soit dans des sessions des «Rencontres Recherches Ruminants». Sans aucun doute d’autres viendront encore les compléter par la suite.Ainsi sont étudiés successivement des apports scientifiques sur la valeur des aliments et sur les besoins des animaux :1 - La dégradabilité des protéines dans le rumen (DT) et la digestibilité réelle des protéines alimentaires dans l’intestin grêle (dr). La valeur azotée des fourrages repose sur la bonne estimation de ces deux paramètres, qui sont la clé du calcul du système des protéines digestibles dans l’intestin PDI (article de M.-O. Nozières et al).2 - Les nouvelles valeurs minérales et vitaminiques des aliments. La possibilité de raisonner en éléments phosphore et calcium absorbables apporte de nouvelles précisions et modifie considérablement les quantités recommandées. L’article précise et actualise les Apports Journaliers Recommandés (AJR) d’éléments minéraux majeurs. Les autres minéraux, oligo-éléments et vitamines sont également revus de façon systématique et approfondie (article de F. Meschy et al).3 - De nouvelles équations statistiques de prévision de la digestibilité de la Matière Organique (dMO) des fourrages par la méthode pepsine-cellulase établies sur une banque de données couvrant une gamme plus importante de fourrages et de modes de conservation. La valeur énergétique des fourrages dépend en effet étroitement de la digestibilité de leur matière organique. Son estimation sur le terrain peut se faire à partir de méthodes de laboratoire comme la digestibilité pepsine-cellulase, utilisée en France depuis plus de vingt ans. Cette méthode est proposée pour sa bonne précision (article de J. Aufrère et al).4 - La composition du gain de poids chez des femelles adultes en période de finition qui permet de calculer ensuite directement le besoin en énergie et en protéines de l’animal. Ce modèle est suffisamment souple pour proposer un besoin face à un objectif de croissance donné, mais il propose aussi un niveau de croissance pour une ration d’un niveau énergétique donné. Ce nouveau modèle a été spécifiquement développé pour tenir compte de la très grande variabilité des situations pratiques rencontrées : la race, l’âge, le format, l’état d’engraissement initial et la vitesse du gain attendu (article de F. Garcia et J. Agabriel).5 - La capacité d’ingestion d’aliments par les vaches laitières au cours de leur lactation complète. Ce tout nouveau modèle s’adapte à tous types de vaches primipares, multipares et propose le nouveau concept de «lait potentiel» pour mieux décrire cette capacité d’ingestion. Ce concept est nécessaire pour répondre aux diverses stratégies des éleveurs dans la conduite de leurs animaux et qui ne souhaitent pas nécessairement les mener à leur maximum de production. Le modèle tient en effet compte de l’état initial de la vache au vêlage et des modifications d’état corporel qui accompagnent obligatoirement la conduite de la lactation (article de P. Faverdin et al).La Rédaction de la Revue a estimé judicieux de publier dans ce même numéro d’INRA Productions Animales, un travail très récent sur la teneur en matière grasse du lait de vache et sa prévision, qui pourra dans les années à venir se traduire concrètement dans les outils d’accompagnement de nos recommandations (article de Rulquin et al).A l’occasion de la publication de ce dossier, nous voulons plus particulièrement remercier tous les participants des Unités et Installations Expérimentales de l’INRA sans qui ces résultats ne seraient pas, ainsi que tout le personnel des Unités de Recherches qui ont participé dans les laboratoires ou derrière leurs écrans : l’Unité de Recherches sur les Herbivores (URH) de Clermont-Ferrand-Theix, l’Unité Mixte de Recherches sur la Production Laitière (UMR PL) de Rennes, l’Unité Mixte de Recherches Physiologie et Nutrition Animale (UMR PNA) de Paris, l’Unité Mixte de Recherches sur les Ruminants en Région Chaude (UMR ERRC) de Montpellier.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
23

Gasher, Mike, Michael V. Hayes, Ian Ross, Robert A. Hackett, Donald Gutstein, and James R. Dunn. "Spreading the News: Social Determinants of Health Reportage in Canadian Daily Newspapers." Canadian Journal of Communication 32, no. 3 (2007). http://dx.doi.org/10.22230/cjc.2007v32n3a1724.

Full text
Abstract:
Abstract: As part of a research program called CHAMP (Canadian Health and Media Project) devoted to examining health literacy in Canadian daily newspapers, and operating from a theoretical framework that posits journalism as a practice of representation, this article is based on a series of formal interviews with English-language and French-language health reporters. The interviews sought answers to three central questions about health reportage: how do journalists demarcate such a vast topic as health? where do they find their stories? and to what extent are they familiar with research into the social determinants of health? It concludes that in spite of their dependence upon published scholarly research as a source of news stories, Canadian health reporters overemphasize the roles of the health care system and personal health habits in the production of Canadians’ health, and they underemphasize the role of social determinants.
 
 Résumé : Dans le cadre d’un projet de recherche nommé CHAMP (Canadian Health and Media Project) qui examine le niveau de connaissance par rapport à la santé dans les journaux quotidiens du Canada et dans un cadre théorique qui avance le journalisme comme étant une pratique de représentation, cet article est basé sur une série d’entretiens formels avec des journalistes de santé publique dans les milieux anglophones et francophones. Les entretiens avaient pour but de répondre à trois questions centrales à propos du journalisme de santé publique : comment les journalistes cernent-ils un sujet aussi vaste que la santé ? Où trouvent-ils leurs histoires ? À quel point sont-ils familiers avec l’étude des déterminants sociaux de la santé ? Il en arrive à conclure que malgré leur dépendance sur les études académiques publiées comme source de nouvelles, les journalistes de santé publique canadiens mettent une accent démesurée sur le rôle du système de santé et des habitudes de santé personnelles sur la santé des Canadiens.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
24

Nguema, Paul Fabrice, Cédric TSOBGHO, and Zakari-Mohamadou MOUNIR. "Implementation of participatory pre-collection in the sustainable management of household solid waste: case of the district of Douala V in Cameroon." Environnement, Ingénierie & Développement Unlabeled volume (November 26, 2021). http://dx.doi.org/10.46298/eid.2021.7298.

Full text
Abstract:
EPI sciences The main objective of this study in the district of Douala V is to set up participatory pre-collection of household solid waste which, by protecting the environment, promotes the recovery of this waste. More specifically, the aim was to make an inventory of solid waste management, to raise awareness of households on participatory pre-collection, to describe the technical organization of the service and to evaluate the parameters of financial analysis for a pre-collection activity. To do this, available documents, direct observations, interviews and survey form were used. The main results of this study showed that the daily production or ratio of one inhabitant of Douala V is 1.05kg/hab/jour; the annual production is estimated at 363,870 tons. The low collection rate of about 23% was observed. With regard to household sensitization, 43% of the households surveyed are willing to pay for the pre-collection service and 52% are against and 5% are uninformed. The provisional financial analysis is based on one year; the investment cost is estimated at 3 327 400 CFA (5079 €). Overall, it appears that the solid waste collection rate in Douala V is below average, so it appears that pre-collection and recovery of household solid waste have a major role to play in the solid waste management system. Cette étude déroulée dans l’arrondissement de Douala V a pour objectif principal de mettre sur pied la pré-collecte participative des déchets solides ménagers qui en protégeant l’environnement, favorise une valorisation de ces déchets. Il s’agissait plus spécifiquement de faire un état de lieux de la gestion des déchets solides, de sensibiliser les ménages sur la pré-collecte participative, décrire l’organisation technique du service et d’évaluer les paramètres d’analyse financière pour une activité de pré-collecte. Pour ce faire, des documents disponibles, observations directes, entretiens et fiche d’enquête ont été utilisés. Les principaux résultats de cette étude ont montré que la production journalière ou ratio d’un habitant de Douala V est de 1,05kg, la production annuelle est estimée à 363 870,45 tonnes. Le taux de collecte faible d’environ 23%. Pour ce qui est de la sensibilisation des ménages, 42,66% des ménages enquêtés sont prêts à payer pour le service de pré-collecte et 52,33% sont contre et 5% sont sans avis. L’analyse financière prévisionnelle est basée sur une année, le coût d’investissement s’estime à deux mille huit cent quatre-vingt-onze Euro (2 891 Euro). Il ressort globalement que le taux de collecte des déchets solides à Douala V est en dessous de la moyenne, il apparait donc que la pré-collecte et la valorisation des déchets solides ménagers ont un rôle majeur à jouer dans le système de gestion des déchets solides.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
25

Bénéi, Veronique. "Nationalisme." Anthropen, 2016. http://dx.doi.org/10.17184/eac.anthropen.021.

Full text
Abstract:
En 1990, l'historien Eric Hobsbawm prophétisait la fin des nations et nationalismes. Pourtant, jamais autant d'États-nations n’ont vu le jour que dans le dernier quart du vingtième siècle. Leur importance dans le monde contemporain est telle qu’elle évoque un « système mondial ». Plus : nombre de conflits politiques aujourd’hui mobilisent des pulsions nationalistes qui soit président à la fondation d’un État-nation, soit en dérivent. La volonté de (re-)créer une communauté nationale y est portée par une espérance et un désir de vivre ensemble fondé sur la redéfinition de bases communes (langue, religion, etc.). Voici vingt ans, le nationalisme constituait un pré carré de l’histoire et de la science politique. À présent, il occupe une place centrale dans les travaux d’anthropologie politique. « Nationalisme », « national », « nationaliste » – Ajustements sémantiques. Le nationalisme se définit comme principe ou idéologie supposant une correspondance entre unités politique et nationale. La nation n'est cependant pas « chose » mais abstraction, construction idéologique dans laquelle est postulé un lien entre un groupe culturel auto-défini et un État. L’implication émotionnelle qu’elle suscite est, elle, bien concrète. Plus qu’une idéologie, d’aucuns considèrent le nationalisme comme sentiment et mouvement : de colère suscitée par la violation de l'intégrité politique et nationale, ou de satisfaction mû par sa défense.[1] Sentiment et mouvement, le nationalisme produit, entretient et transmet une implication émotionnelle autour de l'abstraction de la nation, potentiellement productrice de violence. La distinction entre « national » et « nationaliste » est ténue, davantage une question de perspective que de science objective. On oppose souvent le « simplement national », entendez « qui relève d’un intérêt légitime pour la nation », au « condamnable nationaliste », à savoir ressort de passions irrationnelles. Or, il s’agit davantage d’une question de point de vue. Importante pour l’analyse anthropologique, cette relativité permet de transcender les distinctions infructueuses entre « nations établies » (censées appartenir à la première catégorie) et « nations plus récentes » (reléguées à la seconde) qui balisent les réflexions les plus éclairées sur le nationalisme. Nationalisme, nationalisation et éducation. Le nationalisme a partie liée avec la nationalisation comme mise en œuvre d’un régime d’identification nationale. Celle-ci fut longtemps associée à des modèles de modernisation où la scolarisation était prépondérante. Le modèle sociologique universaliste d’Ernest Gellner (1983) au début des années 1980 a encadré maints programmes éducatifs, des appareils d’État comme des agences d’aide internationale. Dans cette perspective associant modernisation, industrialisation et nationalisme laïque, opèrent une division industrielle du travail et une culture partagée du nationalisme tenant ensemble les éléments d’une société atomisée par le procès d’industrialisation. Cette culture, homogène, doit être produite par la scolarisation, notamment primaire. Si la perspective gellnérienne est depuis longtemps disputée au vu du nombre de contre-exemples, où nationalisme exacerbé accompagne industrialisation faible ou, inversement, industrialisation poussée voisine avec nationalisme religieux, la plupart des États-nations aujourd’hui retiennent la corrélation entre scolarisation de masse et culture de sentiments d’appartenance nationale. En concevant l’éducation comme stratégie stato-centrée d’ingénierie sociale servant les structures hiérarchiques de la reproduction sociale (Bourdieu et Passeron 1990), cette perspective omet l'agency des citoyens ordinaires, autant que la contextualisation historique des conditions de production des mouvements nationalistes en contexte colonial, d’où sont issus maints État-nation récents. Nationalisme, colonialisme et catégories vernaculaires. Le cas des nations plus récentes appelle clarification concernant le legs des structures politiques européennes. Dans les sociétés autrefois sous le joug colonial, l’émergence d’une conscience nationaliste et la mobilisation contre les dirigeants coloniaux furent des processus concomitants. Citoyenneté et nationalisme furent étroitement associés, puisque la lutte pour l'indépendance assistait celle pour l’acquisition de droits fondamentaux. La conscience d’un sujet national libre s’est forgée de pair avec l'établissement de droits (et devoirs) de citoyen. Elle a aussi nécessité une accommodation vernaculaire de concepts initialement étiques. La sensibilité des anthropologues à l’égard des catégories vernaculaires opérantes dans les idiomes rituels, culturels et linguistiques et les pratiques de socialisation afférentes, contraste fortement avec leur faible investissement, de longues années durant, dans l’étude de sujets entretenant rapport avec une modernité politique, tels nationalisme, société civile ou citoyenneté. Philosophie et science politiques, aux instruments théoriques fondés sur une tradition européenne à valeur universelle, conservèrent longtemps l’exclusive. Or, même les perspectives les plus critiques vis-à-vis des Lumières ont négligé les langues vernaculaires dans leurs réflexions sur les modalités d’accueil en contextes non-européens de ces notions politiques (Kaviraj 1992; Burghart 1998; Rajagopal 2001 sont de notables exceptions). Pourtant, travailler avec les catégories vernaculaires illumine les répertoires sociaux et culturels et leurs négociations locales, favorisant une meilleure intelligibilité des ressorts culturels des processus, formes et modèles d’affects politiques et nationalistes. Ils déplacent aussi la focale, souvent portée sur l’éruption occasionnelle ou répétée de la violence nationaliste, vers l’analyse des procès de « naturalisation quotidienne de la nation ». Nouvelles approches (1) - Nationalisme banal et théologies du nationalisme. Mûris au long cours dans les multiples plis de la vie ordinaire, ces processus alimentent les « sentiments d’appartenance », piliers de l’identité en apparence naturels et évidents, vecteurs de la production journalière du « nationalisme banal ». Empruntée à Michael Billig (1995) en écho aux réflexions d’Hannah Arendt sur la « banalité du mal » (1963), l’expression réfère à l’expérience du nationalisme si parfaitement intégrée à la vie ordinaire qu’elle en passe inaperçue. Documenter la fabrique du nationalisme banal implique d’examiner les processus, d’apparence bénigne et anodine, d’identification nationale et de formation d’un attachement précoce à la nation. Ainsi s’éclairent la constitution de sens-/-timents d’appartenance dans la banalité quotidienne de la nation et la distinction ténue entre nationalisme religieux, sécularisme et patriotisme. Dans tout État-nation, les liturgies nationalistes se déroulant quotidiennement et périodiquement (par exemple, dans l’espace scolaire), sont fondées sur des rituels et procédures participant d’une « théologie du nationalisme ». Celle-ci peut dépendre d’une conception explicite de la fabrique de la nation comme projet théologique. Elle est alors informée par des principes d’adhésion à une doctrine ou à un dogme religieux. Tels sont les projets hindutva de construction nationale en Inde, où les partis d’extrême-droite hindoue prétendent édifier le royaume et le gouvernement du dieu Rama (Ramrajya) sur la base des écritures hindoues anciennes. Mais une théologie du nationalisme peut aussi s’arc-bouter sur des procédures rituelles promues par des idéologues et autres « constructeurs de la nation », nationalisme séculaire inclus. Dans l’après-coup de la Révolution française, par exemple, les parangons du sécularisme dur s’efforcèrent d’installer « une nation laïque » par l’emprunt massif des formes d’un catholicisme populaire (Ozouf 1988). Le cas français, bien qu'extrême, n’est nullement exceptionnel. Il souligne la troisième acception, plus générale, de la notion de théologie nationaliste en insistant sur l'élément sacré sous-jacent à maints projets d’édification nationale. Explicitement conceptualisées comme religieuses ou laïques, les production et sustentation de la nation sont dotées d'une inévitable sacralité (Anderson 1983). Ainsi apparaissent les similitudes habituellement méconnues entre différentes formes de nationalisme, y compris entre sécularisme, nationalisme religieux et confessionnalisme (Hansen 2001, Benei 2008). Nouvelles approches (2) - Sens, sentiments et ressentis d’appartenance nationale/nationaliste. Aujourd’hui, l’intérêt d’une perspective anthropologique sur le nationalisme tient au renouvellement du champ disciplinaire au croisement de recherches sur le corps*, les émotions et le sensible (Benei 2008). Celles-ci montrent comment les programmes nationalistes de formation du soi reposent sur la constitution d’un « sensorium national primaire », notamment dans un contexte national-étatique. À travers son appropriation préemptive de l’univers sensoriel de la population, l’État s’efforce de mobiliser les niveaux des sensoriums développés par les acteurs sociaux —dans l’intimité de la petite enfance, les traditions musicales recomposées, les liturgies dévotionnelles, les transformations culturelles et sensorielles engendrées par les nouvelles technologies et l’industrialisation, etc.— non seulement lors de rencontres périodiques, mais aussi dans l’union quotidienne de différentes couches de stimulations entrant dans la fabrique d’une allégeance nationale. Ces procès sont simultanément liés à une incorporation émotionnelle produite au long cours. Celle-ci repose la question de la « fin des méta-récits » —nationalisme inclus—, prophétisée par Jean-François Lyotard voici trente ans comme la marque distinctive de la postmodernité. L’époque était alors traversée par courants et discours contraires, aux plans régional, international et transnational. Depuis, on l’a vu, l’histoire a eu raison de ces prédictions. La forme « nation » et ses émanations nationalistes se sont manifestées concrètement dans la vie d'un nombre toujours croissant d'acteurs sociaux du monde contemporain. Comment, alors, expliquer le caractère désuet, voire acquis, de la notion aujourd’hui chez maints universitaires? Par la naturalisation de l’attachement national à une mesure sans précédent. Il ne s’agit plus de partager une communauté de nation avec des lecteurs de journaux (Anderson 1983) ou de « signaler banalement » le national (Billig 1995) : la naturalisation de l'idée et de l'expérience de la nation implique son « incorporation ». C'est par l'incorporation de la nation en nous-mêmes en tant que personnes sociales incarnées, sujets et citoyens, que nous entretenons un sentiment d'appartenance nationale, aussi éphémère et vague soit-il parfois. Conclusion : L’incorporation du nationalisme et ses limites. Un avertissement s’impose : loin de subir le projet étatique, les acteurs sociaux sont doués d’agency sociale et politique. Ils exercent plus d’autonomie que généralement concédé dans les analyses du nationalisme. La compréhension et la représentation des acteurs sociaux sont toujours le produit négocié de processus advenant en divers espaces, du foyer familial jusqu’à l’école et d’autres lieux dits « publics ». Par-delà visions et programmes étatiques relayés par des institutions-clés, l’intérêt d’une approche anthropologique faisant la part belle au corps, aux sens et aux émotions est sa mise en lumière de cette négociation toujours fragmentaire. Lesdits processus n’appartiennent pas à une unité d’analyse totale, État, “sphère publique” ou autre. Pour les acteurs sociaux « au ras du sol », l’État-nation n’est pas nécessairement un objet phénoménologiquement cohérent. Ce dont ils font l’expérience et qu’ils négocient, c’est le caractère incomplet et fragmentaire d’un projet politique de formation du soi, adossé à une toile historique et culturelle de « structures de ressenti » (Raymond Williams 1958). Également, les sens-/-timents d’appartenance sont protéiformes jusque dans leur construction dialogique avec les institutions étatiques, mass media et autres lieux de culture publique. Leur incorporation n’est un procès ni exhaustif ni final. Différents moments peuvent être convoqués dans une infinité de situations. Ce caractère labile rend l’issue de tout programme nationaliste imprévisible. Suite à ces constantes tension et incomplétude, aucun processus de nationalisme, pas même étatique, ne peut prévenir l’irruption de l’imprévisible, dans la routine quotidienne comme en des circonstances extra-ordinaires. En définitive, les programmes étatiques les mieux conçus, qui viseraient à capturer les expériences sensorielles et phénoménologiques que font les citoyens des réalités sociales, culturelles et politiques, ne peuvent en maîtriser la nature contingente.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
We offer discounts on all premium plans for authors whose works are included in thematic literature selections. Contact us to get a unique promo code!

To the bibliography