Academic literature on the topic 'Equipamento comunitário'

A Constituição Federal de 1988 reconhece os direitos culturais como direitos fundamentais de todo cidadão. Pautada nessa afirmativa, pretendemos discutir como a terapia ocupacional pode contribuir para a promoção da cidadania cultural e para a valorização da cultura e da memória de grupos e populações heterogêneas por meio de práticas artísticas comunitárias. Práticas essas que possibilitam evidenciar os modos como esses grupos constroem suas identidades a partir de referências culturais do território e de que maneira participam do reconhecimento destas como patrimônio cultural. Para isso trazemos a experiência de um projeto de extensão interinstitucional que desenvolve ações desde 2018 na região portuária do Rio de Janeiro. Por meio de metodologias de educação patrimonial e de arte-educação de cunho participativo, trabalhamos com a identificação e o compartilhamento das referências culturais presentes nesse território, observando como essas produções contribuem com o fortalecimento de uma rede de cooperação e com o protagonismo cultural dessa população. Ao partirmos da compreensão de cultura em sua tripla dimensão - simbólica, cidadã e econômica (BRASIL, 2013), e no que tange especificamente à dimensão cidadã enquanto um direito social básico, a Constituição Federal de 1988 é um marco. Esta prevê que os direitos culturais “devem ser garantidos com políticas que ampliem o acesso aos meios de produção, difusão e fruição dos bens e serviços de cultura” (BRASIL, 2013, p.17). Em 2010, é criada a Lei nº 12.343 que institui o Plano Nacional de Cultura (PNC) e cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (RUBIM, 2007, DORNELES, 2011), afirmando a função do Estado de ampliação e universalização do acesso e apontando para a necessidade de equilibrar a oferta e a demanda cultural a partir do apoio e implantação de equipamentos culturais, assim como o financiamento de sua programação (BRASIL, 2010). Vemos que mesmo antes dessa institucionalização, os direitos culturais já vinham sendo pautados por grupos minoritários que buscavam meios de sobreviver frente ao abandono do Estado em relação às políticas culturais. Ações essas coletivas e comunitárias que se tornaram resistência à cultura hegemônica e a uma visão de cultura como negócio (DORNELES, LOPES, 2016).

No Serviço Social do Comércio, a prestação de serviços turísticos ocorre por meio das agências de Turismo Social. Mesmo a instituição abordando a questão da acessibilidade em diversos momentos (principalmente em congressos e palestras), a criação de um roteiro turístico acessível até então não foi uma iniciativa contemplada, apesar do potencial de crescimento social e de bem-estar comunitário. Este trabalho objetiva sugerir uma proposta de inclusão de roteiros turísticos acessíveis a pessoas com necessidades específicas nas agências de Turismo Social do SESC/PE, por meio do planejamento de um roteiro acessível a deficientes auditivos para a agência de Turismo Social da unidade do bairro de Santo Amaro em Recife/PE. Trata-se de um relato de experiência. Na referida perspectiva, propõe-se uma pesquisa de natureza aplicada, com abordagem quali-quanti. Possui um enfoque exploratório-descritivo, tendo como procedimentos de pesquisa o tipo estudo de caso. A coleta de dados e informações se deu por levantamento documental e de bibliografia. Por meio da análise, percebeu-se que o não uso da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS no provimento de serviços turísticos é a principal causa pela qual há o receio por parte das pessoas surdas em viajar. Nas agências de Turismo Social do SESC/PE (como em toda agência de turismo) há um molde previamente estabelecido quando se trata da elaboração de roteiros turísticos e sua comercialização, excluem-se, entretanto, as particularidades que estão ligadas ao público-alvo concernente a segmentação turística e atrativos a serem utilizados. Diante da realidade encontrada no Brasil, é observado que há uma necessidade na melhora da acessibilidade dos serviços e equipamentos turísticos. Para os deficientes auditivos, essa acessibilidade ocorre através da quebra da barreira da comunicação que se dá pelo uso da LIBRAS. Ao propor a criação de um pacote turístico inclusivo nesse aspecto, as agências de turismo podem atuar no processo da inclusão social da pessoa com deficiência, auxiliando na melhora das condições de acesso dos atrativos e no progresso do mercado turístico nesse aspecto. É de extrema importância que esses tipos de iniciativas sejam perpetuados, não só pelas agências de Turismo SESC/PE, mas por todo o trade (mercado).

No Serviço Social do Comércio, a prestação de serviços turísticos ocorre por meio das agências de Turismo Social. Mesmo a instituição abordando a questão da acessibilidade em diversos momentos (principalmente em congressos e palestras), a criação de um roteiro turístico acessível até então não foi uma iniciativa contemplada, apesar do potencial de crescimento social e de bem-estar comunitário. Este trabalho objetiva sugerir uma proposta de inclusão de roteiros turísticos acessíveis a pessoas com necessidades específicas nas agências de Turismo Social do SESC/PE, por meio do planejamento de um roteiro acessível a deficientes auditivos para a agência de Turismo Social da unidade do bairro de Santo Amaro em Recife/PE. Trata-se de um relato de experiência. Na referida perspectiva, propõe-se uma pesquisa de natureza aplicada, com abordagem quali-quanti. Possui um enfoque exploratório-descritivo, tendo como procedimentos de pesquisa o tipo estudo de caso. A coleta de dados e informações se deu por levantamento documental e de bibliografia. Por meio da análise, percebeu-se que o não uso da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS no provimento de serviços turísticos é a principal causa pela qual há o receio por parte das pessoas surdas em viajar. Nas agências de Turismo Social do SESC/PE (como em toda agência de turismo) há um molde previamente estabelecido quando se trata da elaboração de roteiros turísticos e sua comercialização, excluem-se, entretanto, as particularidades que estão ligadas ao público-alvo concernente a segmentação turística e atrativos a serem utilizados. Diante da realidade encontrada no Brasil, é observado que há uma necessidade na melhora da acessibilidade dos serviços e equipamentos turísticos. Para os deficientes auditivos, essa acessibilidade ocorre através da quebra da barreira da comunicação que se dá pelo uso da LIBRAS. Ao propor a criação de um pacote turístico inclusivo nesse aspecto, as agências de turismo podem atuar no processo da inclusão social da pessoa com deficiência, auxiliando na melhora das condições de acesso dos atrativos e no progresso do mercado turístico nesse aspecto. É de extrema importância que esses tipos de iniciativas sejam perpetuados, não só pelas agências de Turismo SESC/PE, mas por todo o trade (mercado).