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Journal articles on the topic 'Escravidão - Abolição'

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1

Palma, Rogério da, and Oswaldo Truzzi. "Sociabilidades familiares e liberdade: relações interpessoais no pós-abolição." Caderno CRH 26, no. 69 (December 2013): 581–97. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-49792013000300011.

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Abstract:
De acordo com a historiografia sobre o fim do escravismo, os vínculos sociais constituídos ainda no cativeiro foram essenciais para os libertos na construção da trajetória que levava da escravidão à liberdade. Tomando como foco o município de São Carlos, o artigo analisa as tensões presentes nas relações interpessoais tecidas entre negros, de um lado, e fazendeiros e pequenos proprietários rurais, do outro, durante o período pós-emancipação. Por meio da leitura de dois inquéritos policiais da época, percebeu-se que os códigos morais orientadores dessas sociabilidades eram (re) construídos, por parte dos afro-brasileiros, a partir da articulação de duas experiências vivenciadas: a migração interna de escravos, ocorrida durante as últimas décadas da escravidão, e o processo de redefinição de determinadas hierarquias sociais firmado no período pós-abolição. Esses códigos morais, por sua vez, acabavam por delimitar uma visão específica acerca das sociabilidades familiares.
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2

Henrique Assis Resente, Augusto, and Isabel Camilo de Camargo. "DEBATES EM DEFESA DA ESCRAVIDÃO E DA ABOLIÇÃO NOS JORNAIS MINEIROS E MATO-GROSSENSES NO SÉCULO XIX." Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro 484 (September 1, 2020): 169–93. http://dx.doi.org/10.23927/issn.2526-1347.rihgb.2020(484):169-193.

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Abstract:
O objetivo deste texto é analisar as principais ideias existentes nos debates favoráveis e contrários à manutenção da escravidão em jornais das províncias de Minas Gerais e de Mato Grosso. O recorte temporal refere-se à chegada da imprensa a essas duas províncias, que ocorreu em datas diferentes, até o último quartel do século XIX - visto que, no Brasil, as décadas de 1870 e 1880 suscitaram um debate sobre a escravidão e os temas ligados à emergência da abolição. A discussão sobre a escravidão e a abolição nos periódicos das duas províncias mostra o quanto a escravidão estava imbricada na sociedade brasileira e em diversas regiões com dinâmicas diferentes.
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3

Jaccoud, Leandro De Abreu Souza, and Marta Ribeiro Rocha de Senna. "Jogos On-line na Educação Patrimonial: resultados preliminares." Informação & Tecnologia 4, no. 2 (October 20, 2018): 284–304. http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.2358-3908.2017v4n2.40414.

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Abstract:
O presente trabalho pretende apresentar a pesquisa “A educação patrimonial em arquivos e o uso de jogos cooperativos on-line. Monitoramento e avaliação do módulo educativo do sítio ‘Escravidão, abolição e pós-abolição’” e os resultados preliminares obtidos até o momento. A pesquisa analisa a importância da educação patrimonial em/a partir dos arquivos, baseando-se na iniciativa da da Fundação Casa de Rui Barbosa, com a criação de um módulo educativo no sítio “Escravidão, abolição e pós-abolição”, que disponibiliza ao seu público-alvo jogos digitais cooperativos on-line, inovando nas formas de disseminação e novos usos do patrimônio documental, com o uso da tecnologia da informação. O monitoramento e a avaliação do módulo de jogos permitirão determinar a relevância ou irrelevância desse tipo de iniciativa, apontando, caso necessário, para o(s) aspecto(s) que necessitam de adequações. Para a realização da pesquisa foram cruzados os números dos relatórios emitidos pelo Google Analytics, dos relatórios gerenciais do próprio módulo educativo e, também, dos resultados obtidos a partir da realização de oficinas com o público-alvo. Os resultados preliminares apontam para a validade da iniciativa nos termos propostos no sítio “Escravidão, abolição e pós-abolição”, com a necessidade de complementação do ambiente educativo com jogos que permitam diversão mais duradoura, experiência de imersão mais profunda e a programação do sítio e do ambiente de jogos para dispositivos móveis.
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4

Melo, Gian Carlo, and Maria Emilia Vasconcelos. "Apresentação do Dossiê Escravidão e Pós-Abolição no Brasil." Revista Crítica Histórica 12, no. 23 (July 31, 2021): 4–7. http://dx.doi.org/10.28998/rchv12n23.2021.0002.

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5

Parés, Luis Nicolau. "Escravidão, pós-Abolição e a política da memória." Afro-Ásia, no. 49 (June 2014): 353–64. http://dx.doi.org/10.1590/s0002-05912014000100015.

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6

Cardoso, D. N. "Abolição: Uma História de Escravidão e do Antiescravismo." Caminhando 18, no. 1 (June 30, 2013): 207–11. http://dx.doi.org/10.15603/2176-3828/caminhando.v18n1p207-211.

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7

Modesto, Victor Hugo Do Rosario. "“Não há ingênuos e sim órfãos”: menores filhos de libertas no limiar da abolição em Belém do Grão-Pará." História Unicap 5, no. 9 (December 1, 2018): 28. http://dx.doi.org/10.25247/hu.2018.v5n9.p28-46.

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Abstract:
O presente artigo tem como foco os menores "ingênuos" na cidade de Belém, capi-tal da província do Grão-Pará, na conjuntura de crise e posterior abolição da escra-vidão no Brasil, com destaque para o último ano do escravismo, 1888. A partir de processos tutelares, empreende-se uma análise do contexto que levou os menores "ingênuos" à condição de órfãos, atentando, especificamente, para a questão das tutelas desSes menores no limiar da abolição. Argumenta-se que, no contexto pos-terior à promulgação da Lei Áurea, ex-senhores de escravas recorreram ao juízo de órfãos utilizando-se dos processos de tutelas como mecanismos legais para esten-der relações de escravidão a "ex-ingênuos" e suas mães libertas.
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Moraes, Renata Figueiredo. "Uma pena de ouro para a Abolição: a lei do 13 de maio e a participação popular." Revista Brasileira de História 33, no. 66 (December 2013): 49–69. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-01882013000200004.

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Abstract:
A abolição da escravidão no Brasil, em maio de 1888, não envolveu apenas literatos, políticos, jornalistas e a família imperial, mas também, trabalhadores, abolicionistas e moradores dos subúrbios da província do Rio de Janeiro e de locais mais afastados. A participação desses foi marcada, por exemplo, pela subscrição popular realizada nas vésperas da Abolição e apoiada por um jornal, O Paiz, no intuito de comprar a pena de ouro a ser utilizada pela princesa regente no momento da assinatura da lei. A oferta do dinheiro foi feita por meio de doações individuais ou coletivas em que se depositaram também as expectativas em torno do fim da escravidão e os sentidos de liberdade mais amplos associados à Abolição. Os outros festejos promovidos pela imprensa são fundamentais para entendermos a mediação desses sentidos feita por ela.
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9

Alonso, Angela. "O abolicionismo como movimento social." Novos Estudos - CEBRAP, no. 100 (November 2014): 115–27. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-33002014000300007.

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Abstract:
O artigo analisa o fenômeno da abolição da escravidão no Brasil a partir de uma sociologia política relacional. De um lado, o abolicionismo é analisado como parte de uma dinâmica que envolvia instituições políticas, espaço público e clandestinidade, arenas nas quais se travou o jogo entre movimento, Estado e contramovimento escravista. De outro lado, a análise insere o movimento em seu contexto internacional, apontando a apropriação do repertório de experiências abolicionistas estrangeiras por ativistas brasileiros. O objetivo é evidenciar a modernidade e a relevância do movimento abolicionista nacional para o processo político de abolição da escravidão.
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Leite, Maria Jorge dos Santos. "TRÁFICO ATLÂNTICO, ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA NO BRASIL." Sankofa (São Paulo) 10, no. 19 (August 18, 2017): 64. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2017.137196.

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Abstract:
Entre os séculos XVI e XIX, milhares de homens e mulheres negros perderam sua condição humana ao serem capturados e transformados em mercadoria negociável, através de uma atividade comercial denominada tráfico atlântico, que envolveu sujeitos de três continentes: Europa, África e América, culminando na escravidão negra, da qual o Brasil participou intensamente. Este trabalho tem como objetivo revisitar a história da escravidão no Brasil, através da análise das formas de resistência apresentadas pelos escravizados, desde sua retirada da África, até a formação de quilombos. Reflete, ainda, as contradições entre os ideais liberais que deram sustentação às lutas por liberdade política e econômica no Brasil e a manutenção da escravidão após a Independência de 1822; bem como, as lutas encabeçadas pelos ex-escravos a partir Abolição, em 1888, na defesa do direito à cidadania e contra o racismo. A metodologia de pesquisa foi pesquisa bibliográfica – revisão de literatura- através da análise da contribuição de vários autores para a história da escravidão e resistência no Brasil, do movimento negro pós-abolição e da questão racial.
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MORAES, RENATA FIGUEIREDO. "O "DIA DELÍRIO" DE MACHADO DE ASSIS E AS FESTAS DA ABOLIÇÃO." Machado de Assis em Linha 11, no. 23 (April 2018): 34–53. http://dx.doi.org/10.1590/1983-6821201811233.

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Abstract:
Resumo O texto aborda a participação de Machado de Assis nos festejos pela Abolição – missa, cortejos e poesia –, estando também entre aqueles que produziram uma memória para o grande feito do 13 de maio: o fim da escravidão. Se os relatos sobre a Abolição tratam sempre de um "delírio" machadiano, nem sempre abordam as diferentes funções desse literato para o processo, tendo sido funcionário público desde 1873, cargo em que atuou pela liberdade dos escravos, e, em 1888, também um intérprete da abolição, através das crônicas e poesias. As festas da Abolição ficariam na memória desse literato que nos anos seguintes usou esse "dia de delírio" para comentar o seu presente republicano e o futuro das festas da Abolição.
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Ferreira Lobo, Marcelo. "“Futuros operários do progresso”." História, histórias 8, no. 16 (October 16, 2020): 92–121. http://dx.doi.org/10.26512/rhh.v8i16.32753.

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Abstract:
O presente artigo discute os projetos de educação que foram tecidos ao longo do século XIX no Brasil Imperial, particularmente após a promulgação da Lei do Ventre Livre. Os debates sobre a formação de mão de obra sob a perspectiva do fim gradual da escravidão colocaram em destaque a figura do ingênuo, e a necessidade de criação de institutos de educação afim de promover a educação oficiosa destes menores. Por meio de notícias publicadas nos periódicos de Belém foi possível compreender os discursos sobre a noção de educação e trabalho. Após abolição foi fundado o Club 13 de maio e da escola 13 de maio, que funcionou em Belém nos meses subsequentes a abolição da escravidão. Â
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Gabriel, Maria Alice. "ersatz da escravidão nas Memórias de Pedro Nava." Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura 28 (December 21, 2020): e020025. http://dx.doi.org/10.20396/resgate.v28i0.8659095.

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Abstract:
O escritor brasileiro Pedro Nava conciliou literatura e história em suas Memórias. Este estudo se propõe expor uma coleção de relatos (auto)biográficos sobre a escravidão apresentados em Baú de Ossos (1972) e Balão Cativo (1973). O objetivo é comentar algumas questões que esses relatos fornecem sobre a escravidão e a vida dos escravos ligados à família de Pedro Nava. A análise indica que a abolição da escravidão no Brasil não alterou a vida dos escravos libertos significativamente. Muitos homens, mulheres e crianças, negros ou mulatos, continuaram a viver e trabalhar como criados e agregados em condições análogas à escravidão.
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Marques Samyn, Henrique. "A abolição como farsa no rap contemporâneo." Mosaico 9, no. 15 (December 9, 2018): 142. http://dx.doi.org/10.12660/rm.v9n15.2018.76929.

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Abstract:
O objetivo deste estudo é analisar a representação da abolição da escravatura no rap contemporâneo brasileiro. Três letras são analisadas (“Fogo no pavio”, de GOG; “Mulheres negras”, composta por Eduardo Taddeo e gravada por Yzalú; e “Falsa abolição”, composta por Preta-Rara e gravada por Tarja Negra), a fim de demonstrar como a escravidão é vista como algo ainda presente – de modo que a ação revolucionária se faz necessária para alcançar uma verdadeira emancipação.
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Barbosa dos Santos, Bárbara, and Carlos Oliveira Malaquias. "ESCRITOS SOBRE SAÚDE E ESCRAVIDÃO." Revista de Estudos de Cultura, no. 17 (May 23, 2021): 155–70. http://dx.doi.org/10.32748/revec.v6i17.15732.

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Abstract:
Neste artigo, consideramos como o tema saúde dos escravos produziu escritos no Brasil que mudaram de forma ao longo do tempo, partindo de preocupações pragmáticas dos senhores e autoridades públicas durante a vigência do escravismo, no século XIX, passando pelas apreensões do pensamento social com o povo no pós-abolição e ao longo da primeira metade do XIX até a conformação de um campo de pesquisa histórico formalizado. Esses três momentos conformam a estrutura desse artigo e compreendem escritos de natureza muito diversificada para serem apreendidos por um único rótulo – exceto pelo fato de que lidam com um mesmo objeto, a saúde escrava. Assim, nosso objetivo em cada seção deste painel é apresentar obras e autores representativos da natureza diversificada das preocupações sobre a saúde dos escravos em cada momento e analisar as condições nas quais emergiram essas preocupações.Palavras-chave: História. Escravidão. Saúde
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Dias Jr., Ondemar Ferreira. "A pesquisa arqueológica e o ano da abolição da escravidão." Revista de Arqueologia 5, no. 1 (December 30, 1988): 115–17. http://dx.doi.org/10.24885/sab.v5i1.71.

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Abstract:
O ano de 1988 marca o centenário da l-ei ,Áurea que, juridicamente, aboliu a prâtica da escravidão no nosso pafs. Este fato desencadeou uma série de atividades, especialmente destinadas ao debate do alcance detal medida e de suas repercussões, sobretudo no que diz respeito à situação e papel dos descendentes dos antigos escravos e da importância das contribuições que aquela população de pessoas totalmente desprovidas de direitos pode, ainda assim, legar à sociedade brasileira. Imensa massa dominada que, apesar disto, constitui um dos suportes da identidade nacional e que, hoje, decididamente, é parcela ativa e atuante na construção deste país
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Fonsêca, Humberto José, and Zoraide Portela Silva. "QUILOMBOS: escravidão e resistência." ODEERE 5, no. 9 (June 30, 2020): 234. http://dx.doi.org/10.22481/odeere.v5i9.6573.

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Abstract:
O Brasil foi um dos maiores traficantes de africanos destinados à escravidão nas Américas; e a Bahia um dos seus principais destinos. Porém, juntamente com a escravidão, os africanos trouxeram também a rebelião. Uma das principais formas de negação da escravidão pela revolta trazida pelos negros africanos às Américas foi o quilombo. O artigo discute as mudanças ocorridas na literatura histórica sobre a escravidão e suas formas de negação após o centenário da abolição, em 1988. O quilombo de Palmares surgido no interior de Alagoas em finais do século XIV, veio a se constituir, durante o século XVII, no maior e mais bem organizado quilombo das Américas. Visto de formas diferentes pela historiografia ao longo do tempo, Palmares acabou por se transformar, no imaginário dos explorados de todos os matizes e dos negros de forma especial, num dos maiores símbolos de liberdade e de resistência a qualquer forma de exploração, opressão e discriminação. Palavras-chave: Escravidão; negros; quilombo de Palmares; resistência.
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Menezes, Jaci Maria Ferraz de. "Abolição no Brasil: a construção da liberdade." Revista HISTEDBR On-line 9, no. 36 (October 23, 2012): 83. http://dx.doi.org/10.20396/rho.v9i36.8639642.

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Abstract:
O texto analisa a longa transição para a liberdade e a igualdade no Brasil como umprocesso de aprendizagem, em que a sociedade brasileira e, em especial os escravos e seusaliados, na sua resistência e luta permanentes, desmantelam a hegemonia e a pretensalegalidade da escravidão, desvelando a sua iniqüidade. Trabalha com os textos legais e odebate no parlamento brasileiro, além de estatísticas e documentos de outros autores quecita. No momento em que as questões do Haiti e do Suriname estão na ordem do dia, otexto nos parece oportuno por colocar em debate a situação do Brasil.
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Fernandes, Maria Fernanda Lombardi. "Os republicanos e a abolição." Revista de Sociologia e Política, no. 27 (November 2006): 181–95. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-44782006000200013.

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Abstract:
O presente trabalho discute a relação existente entre os republicanos e a idéia de abolição da escravidão. Os republicanos não formavam um bloco monolítico; republicanos como Luís Gama e Silva Jardim, por exemplo, não dissociavam a luta pela República da luta pela Abolição, diferentemente dos republicanos fazendeiros que, se não lutavam contra a Abolição diretamente, não se empenhavam na sua efetivação. Aos republicanos mais "radicais", que buscavam associar as duas lutas, restou o rompimento com o movimento republicano oficial - casos de Patrocínio e Gama - ou a conivência com os republicanos senhores de terras e escravos - caso de Silva Jardim. As cisões no campo mais radical do movimento republicano contribuíram para o fortalecimento de um grupo republicano mais "moderado", ou mesmo "conservador", que se tornou a face dominante do republicanismo brasileiro. Nossa hipótese central é de que o tratamento dado à questão da Abolição foi fundamental na formatação que a República teve no Brasil.
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De Oliveira, Araly Cristina, and Hamilton Afonso De Oliveira. "À margem da história e da sociedade: a construção da cidadania e situação social dos afrodescendentes após a abolição da escravidão no Brasil." Guaju 5, no. 1 (August 20, 2019): 190. http://dx.doi.org/10.5380/guaju.v5i1.65608.

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Abstract:
Utilizando-se de pesquisas bibliográficas e informações de documentos censitários, o presente artigo pretende fazer uma reflexão crítica de como se deu o processo de construção da cidadania e sua correlação com a formação do Estado liberal de direito e como estas ideias foram sendo assimiladas pelas elites brasileiras e sua adaptação à realidade brasileira marcada pela concentração da terra, riqueza e escravidão. Apontar que a abolição da escravidão (em 1888) e o advento do Estado republicano (em 1889) não garantiram a igualdade de direitos civis entre os diferentes grupos socioeconômicos existentes no Brasil, sobretudo para a população afrodescendente, que mesmo após a abolição continuou a viver à margem da História e da sociedade sem a garantia de direitos básicos essenciais como: acesso a empregos dignos, à propriedade, moradia e a uma educação escolar que promovesse a autonomia e conquista da liberdade e cidadania plena.
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Moraes, Renata Figueiredo. "Trabalhadores e liberdade – A abolição da escravidão e as comemorações de 1888." Mundos do Trabalho 7, no. 13 (March 8, 2016): 177. http://dx.doi.org/10.5007/1984-9222.2015v7n13p177.

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Abstract:
http://dx.doi.org/10.5007/1984-9222.2015v7n13p177Este texto discute a participação de trabalhadores livres nos festejos pela abolição da escravidão realizados na Corte. Entre eles estão funcionários públicos, tipógrafos e caixeiros. Enquanto os primeiros tiveram o privilégio da folga para celebrar a liberdade dos escravos, os caixeiros precisaram acionar os jornais para reivindicar a participação na festa. Essa dificuldade, de certo modo, estava ligada à própria condição vivida por eles no seu cotidiano de trabalho. Por outro lado, os tipógrafos se viam como trabalhadores importantes para a lei, por terem também atuado na sua confecção gráfica, podendo facilmente celebrar a abolição através de préstitos e confecção de jornais especiais. Apesar do 13 de Maio inaugurar um novo momento no mundo do trabalho, ainda era preciso eliminar algumas relações de dependência e precariedade vivida por trabalhadores livres.
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Laurindo Junior, Luiz Carlos. "Trabalho escravo em Belém do Grão-Pará no contexto de crise da escravidão negra (1871-1888): qualificação profissional, lugares e formas de trabalho." Mundos do Trabalho 9, no. 17 (December 13, 2017): 29–45. http://dx.doi.org/10.5007/1984-9222.2017v9n17p29.

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Abstract:
O presente artigo enfoca o trabalho escravo na cidade de Belém, capital da província do Pará, nas décadas de 1870 e 1880, contexto de crise e abolição da escravidão negra no Brasil, com destaque para três questões específicas: a qualificação profissional dos escravos urbanos, os lugares onde os mesmos trabalhavam e as formas como eram empregados por seus senhores. Situado entre os estudos sobre a escravidão urbana nas Américas, a análise se baseou em documentos do Poder Judiciário, jornais, relatórios e falas da Presidência provincial, entre outros.
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Mata, Iacy Maia, and Robério Santos Souza. "Protesto, insubordinação e reminiscências da escravidão na construção da ferrovia Bahia-Minas na década da abolição." Mundos do Trabalho 12 (December 7, 2020): 1–19. http://dx.doi.org/10.5007/1984-9222.2020.e75386.

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Abstract:
Em 1888 foi abolida a escravidão no Brasil. A década da abolição, no extremo sul da Bahia, foi acompanhada de conflitos e tensões envolvendo senhores, escravos, abolicionistas e autoridades provinciais. A este cenário se somou a presença de uma multidão de trabalhadores para a construção da estrada de ferro Bahia-Minas, oriundos de várias regiões. Os operários que construíam a ferrovia protagonizaram uma série de protestos, motins e reivindicações ao longo da década, contribuindo para o “clima de instabilidade” que marcou as lutas em torno da escravidão e da liberdade na região. Em 1888, depois da aprovação da lei de 13 de maio, após um protesto armado, uma turma de trabalhadores portugueses engajados nas obras da estrada de ferro foi presa no tronco e permaneceu durante meses na prisão. Este artigo, através da documentação policial e judicial, analisa este episódio e discute as reminiscências escravistas nas relações de trabalho na ferrovia no período imediato à abolição.
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Silva, Rodrigo Caetano. "Antônio Coelho Rodrigues:." História, histórias 4, no. 8 (January 16, 2017): 75–92. http://dx.doi.org/10.26512/hh.v4i8.10946.

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Abstract:
A escravidão negra nas terras brasileiras se constituiu em um processo de longa duração. Ela foi fundamental na expansão da economia e na formação socioeconômica e cultural de nossa nacionalidade. Na segunda metade do século XIX, todavia, surgiu, no Brasil, o movimento abolicionista, que defendia o fim da escravidão nestas terras. A libertação dos escravos ocorreu devido a uma série de fatores, dentre eles o abolicionismo. Todavia, este artigo tem por objetivo analisar o pensamento de Antônio Coelho Rodrigues frente ao processo de abolição da escravidão durante a segunda metade do século XIX. Para isso, utilizaremos como fonte principal o livro Manual do súbdito fiel, ou cartas de um lavrados a sua majestade o Imperador.
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Menegat, Carla. "Escravidão, cidadania, recrutamento militar e liberdade:." Revista de História, no. 178 (October 21, 2019): 1–28. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.144029.

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Abstract:
Durante as décadas de 1840 a 1860 a relação do Império do Brasil com o Estado Oriental do Uruguai foi permeada pela presença de criadores de gado brasileiros no norte deste país e, mais precisamente, pela reprodução de um determinado modelo produtivo implantado por estes estancieiros. Durante a Guerra Grande, conflito civil que opôs colorados e blancos, houve duas declarações de abolição da escravidão: a dos colorados, em 1842, que atingiu mormente aqueles que estavam em Montevidéu; e a dos blancos, em 1846, que atingiu em cheio todos os que possuíam cativos na campanha, entre eles os brasileiros ao norte. O objetivo é demonstrar que, muito mais do que títulos, perceber-se como cidadão oriental ou como súdito do Império era encontrar abrigo às próprias aspirações à liberdade ou à posse escrava.
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Nascimento, Álvaro Pereira. "Trabalhadores negros e o "paradigma da ausência": contribuições à História Social do Trabalho no Brasil." Estudos Históricos (Rio de Janeiro) 29, no. 59 (December 2016): 607–26. http://dx.doi.org/10.1590/s2178-14942016000300003.

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Abstract:
Resumo O artigo reabre o debate em torno do "paradigma da ausência" na produção historiográfica dos mundos do trabalho. Os historiadores que analisaram os trabalhadores pobres e o movimento operário raramente dialogaram com especialistas em escravidão. Mesmo quando investigam o século XX, pouco incluem sujeitos negros - mulheres, crianças, homens - em suas pesquisas. Foram os especialistas em escravidão e pós-abolição os que mais avançaram em direção ao debate e contribuíram para a visibilidade desses sujeitos históricos. O artigo aponta ainda os problemas trazidos por essa ausência e sugere alguns caminhos metodológicos de mudança.
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Urruzola, Patricia. "Ex-proprietários nos dias seguintes à abolição:." História, histórias 4, no. 8 (January 16, 2017): 155–72. http://dx.doi.org/10.26512/hh.v4i8.10950.

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Abstract:
Entre 1888 e 1890, o Juízo de Órfãos e Ausentes da 2ª Vara da Corte recebeu significativa demanda de ex-proprietários pela tutela de filhos de ex-escravas. Eles alegavam que poderiam oferecer aos menores condições de vida que suas mães e familiares não poderiam oferecer. Por sua vez, os familiares dos ingênuos tutelados recorreram ao Juízo para denunciar que os menores sofriam maus-tratos e estavam trabalhando em condições análogas à escravidão. Denúncias desse tipo também foram feitas por abolicionistas em periódicos como o Cidade do Rio, o Gazeta de Notícias e o Gazeta da Tarde. Esse artigo se propõe a analisar os discursos dos ex-proprietários para justificar a tutela dos ingênuos e os usos da legislação orfanológica para atender a seus objetivos.
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Del Negro, Guilherme. "Da segurança à cobiça: um breve relato da transição dos argumentos abolicionistas nas propostas legislativas no Parlamento." Esboços: histórias em contextos globais 25, no. 40 (January 18, 2019): 268–99. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2018v25n40p268.

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Abstract:
Os vívidos debates legislativos no parlamento brasileiro sobre a proibição do tráfico e a abolição da escravidão desmontam a imagem de uma apatia institucionalizada ou de um comprometimento dissimulado com a causa abolicionista no cenário internacional – existiam preocupações sinceras com os rumos da nação. No artigo, sistematizo os argumentos mais comumente invocados no parlamento imperial e periodizo os projetos de lei ali apresentados, de modo a associar ideias e leis. Dessa associação, concluo que, ao passo que a ideia da abolição amadurecia e ganhava corpo, os argumentos transitaram da defesa da segurança nacional para a condenação da cobiça.
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Santos Gomes, Arilson dos. "Escravidão e Pós-Abolição no Ceará: memórias e trajetórias das populações libertas na cidade de Redenção." Revista Crítica Histórica 12, no. 23 (July 31, 2021): 189–221. http://dx.doi.org/10.28998/rchv12n23.2021.0009.

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Abstract:
Redenção, situada na região do Maciço do Baturité, é considerada a cidade símbolo da abolição no Estado do Ceará. A libertação dos escravizados, no município, ocorreu em 1883, cinco anos antes da Lei Áurea de 1888. A partir das investigações a respeito dos descendentes de libertos na região, por meio do uso de fontes orais à luz do conceito de memória e memória coletiva (Halbwachs, 1990; Pollak, 1989) realizou-se entrevistas temáticas e de histórias de vida (ALBERTI, 2005), com a intenção de auxiliar no entendimento sobre quais teriam sido os destinos das populações libertas, em Redenção, após a abolição.
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Gonçalves, Paulo Cesar. "Na vaga do trabalho escravo: o tráfico de trabalhadores engajados de Moçambique para a Ilha Reunião no pós-abolição da escravidão colonial francesa." Topoi (Rio de Janeiro) 20, no. 42 (September 2019): 578–603. http://dx.doi.org/10.1590/2237-101x02004203.

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Abstract:
RESUMO O artigo analisa a relação do engajamento de trabalhadores de Moçambique para a Ilha Reunião com a intensificação da demanda por mão de obra a baixo custo nas regiões tropicais do globo, no período da proibição do tráfico de escravos e da abolição da escravidão, em virtude do crescimento do comércio mundial.
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Rios, Ana Maria, and Hebe Maria Mattos. "O pós-abolição como problema histórico: balanços e perspectivas." Topoi (Rio de Janeiro) 5, no. 8 (June 2004): 170–98. http://dx.doi.org/10.1590/2237-101x005008005.

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Abstract:
O artigo discute as variáveis mais importantes nos processos de pós-abolição nas Américas, dando destaque as expectativas alimentadas pela última geração de escravos e suas atitudes nas primeiras décadas após o fim da escravidão. Procura inserir o caso brasileiro e sua especificidade e se detém na análise das atitudes dos libertos do sudeste no sentido de proteger a família, estabelecer uma "boa reputação", exercer o pátrio poder e valorizar aspectos importantes da cidadania. Utiliza diversas fontes, principalmente o registro civil, jornais e depoimentos de netos de escravos.
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Pereira, Paulo Fernando Soares. "Patrimonialidade e contemporaneidade quilombola: controvérsias e desafios em torno do tombamento dos sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos." Revista Videre 12, no. 24 (November 13, 2020): 119–49. http://dx.doi.org/10.30612/videre.v12i24.11081.

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Abstract:
Incluídos na narrativa oficial do Estado Nação (§ 5º do art. 216), em processo relevantíssimo de resistência à escravidão do passado, os quilombos, tiveram a sua contemporaneidade afirmada no art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, como fenômeno e sujeitos de direitos de um presente que ainda não soube lidar e compensar as dívidas históricas com aqueles que foram vítimas da opressão, da escravidão e do racismo do Estado colonial e imperial brasileiro. Para tanto, o trabalho tem como objetivo reafirmar a necessidade de reconhecimento e inclusão, nas políticas patrimoniais brasileiras, da resistência quilombola aos processos de opressão constituídos pela escravidão, os quais se perpetuam desde a Abolição da escravidão, em 1888, sem que o Estado Democrático de Direito, a partir de 1988, tenha dado e/ou efetivado as soluções jurídicas antirracistas capazes de lidar com a problemática. Utilizou-se a revisão crítica de literatura como metodologia.
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Alonso, Angela. "O abolicionista cosmopolita: Joaquim Nabuco e a rede abolicionista transnacional." Novos Estudos - CEBRAP, no. 88 (December 2010): 55–70. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-33002010000300004.

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Abstract:
Este artigo argumenta que a liderança de Joaquim Nabuco no movimento pela abolição da escravidão no Brasil deveu-se à sua capacidade de operar como broker entre diferentes redes sociais, conectando, de um lado, o abolicionismo das ruas e o parlamento, e, de outro, o movimento abolicionista brasileiro e a rede abolicionista transnacional ativa no final do século XIX.
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Penas, Thais Caroline Rodrigues, and Karla Ingrid Pinto Cuellar. "Racismo e machismo." Simpósio Gênero e Polí­ticas Públicas 5, no. 1 (January 18, 2021): 1333–44. http://dx.doi.org/10.5433/sgpp.2018v5.p1333.

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Abstract:
O processo de abolição dos negros e negras em situação de escravidão no Brasil durou cerca de 38 anos (DOMINGUES, 2007) e (RIBEIRO, 2008). Entretanto, após 138 anos da data de “abolição”, o racismo ainda é muito presente no cotidiano da população negra, se materializando através das relações sociais e do próprio Estado, caracterizando o racismo institucional. Essa violência dirigida ao povo negro deu ensejo a origem do movimento negro no país, que visa relatar situações onde a população negra sofre desagravos por preconceito. O objetivo geral do presente trabalho é trazer reflexões em torno das dificuldades que as mulheres negras sofrem diariamente, sobretudo devido ao racismo e a divisão sexual do trabalho e de acesso ao ensino superior no Brasil. Para isso, discorre brevemente sobre a política afirmativa de cotas raciais, realizando um recorte de gênero, a fim de debater a desigualdade racial e de gênero, fazendo uma análise sobre a ausência de políticas públicas na sociedade capitalista brasileira. A metodologia utilizada foi de pesquisa bibliográfica e documental sobre o processo de “abolição” da escravidão, movimento negro, divisão sexual do trabalho, racismo e as iniciativas reivindicadas pela população negra e aderidas pelo Estado. Os principais resultados obtidos evidenciam que através da redemocratização do Estado houve garantias de direitos fundamentais, no entanto se faz necessário superação efetiva do racismo, patriarcado e capitalismo, que se materializam de forma estrutural na sociedade, construindo de forma coletiva uma nova ordem societária sem exploração de gênero, raça e classe.
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Lobo, Marcelo Ferreira. "“Quanto se dá aqui para o balde?”:." História, histórias 4, no. 8 (January 16, 2017): 113–30. http://dx.doi.org/10.26512/hh.v4i8.10948.

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Abstract:
O presente artigo aborda o momento de transição do final da escravidão em Belém e as discussões sobre a regulamentação do Serviço Doméstico da Capital Paraense. Com o fim da escravidão iniciou-se um debate nos jornais de Belém acerca da qualidade do serviço Doméstico em Belém, após a abolição muitos dos escravos que antes estavam ligados a essas atividades passaram a buscar estabelecer novas relações de trabalho, em confronto com uma lógica senhorial que permanecia na cabeça de seus antigos senhores e subsequentes patrões. O regulamento do Serviço Doméstico aprovado em março de 1889 fora uma tentativa de disciplinar o tempo do trabalho e os costumes dos empregados domésticos.
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Domingues, Petrônio, and Fabiana Schleumer. "Apresentação do Dossiê "Da escravidão ao pós-abolição no Brasil: novas pesquisas, questões e debates"." História, histórias 4, no. 8 (January 16, 2017): 7–8. http://dx.doi.org/10.26512/hh.v4i8.10941.

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Abstract:
APRESENTAÇÃO Foi com imensa satisfação que organizamos o dossiê “Da escravidão ao pós-abolição: novas pesquisas, questões e debates”. Ao reunirmos em um único volume questões tão diversas sobre a experiência negra no Brasil ao longo da escravidão e do pós-abolição, procuramos abrir um espaço de debate historiográfico. Afinal, os artigos aqui selecionados contribuem para problematizar, tanto as perspectivas teórico-metodológicas e abordagens cristalizadas, quanto os campos temáticos específicos e linhas investigativas. Este dossiê apresenta um conjunto de doze artigos. Como ponto de partida, o historiador italiano Matteo Giuli promove uma releitura do livro clássico Cultura e opulência do Brasil, do jesuíta italiano André João Antonil, abordando os dilemas entre escravos e senhores na condução dos engenhos açucareiros no Brasil colonial. No artigo seguinte, Carlos de Oliveira Malaquias e Ana Caroline de Rezende Costa discutem a questão das fugas de escravos na perspectiva dos senhores que publicaram anúncios no periódico mineiro Astro de Minas, entre 1827 e 1839. Já Ilana Peliciari Rocha pauta a história das chamadas “escravas da nação”, distribuídas em vários estabelecimentos públicos no Brasil Imperial. Fábio Amorim Vieira e Gabrielli Debortoli, em artigo subsequente, investigam as medidas de controle social adotadas pelas autoridades de Santa Catarina na segunda metade do século XIX frente às experiências das populações de origem africana, atentando-se sobretudo para os códigos de posturas do período. Rodrigo Caetano Silva, por sua vez, examina o pensamento do político e jurista piauiense Antônio Coelho Rodrigues no contexto abolicionista, a partir de seu livro Manual do súdito fiel, ou cartas de um lavrador a sua majestade o Imperador, publicado em 1884. Em artigo que inaugura a seção dedicada ao pós-abolição, Petrônio Domingues, Cláudia Nunes e Edvaldo Alves indicam caminhos e possibilidades de pesquisa sobre Sergipe no período em que o “cativeiro se acabou”, reconstituindo diversas experiências de libertos no domínio do trabalho, da moradia, da sociabilidade, do lazer, em suma, no plano do cotidiano. Abordando a passagem da escravidão para a liberdade, Marcelo Ferreira Lobo examina em seu artigo as discussões em torno da aprovação do regulamento do Serviço Doméstico em Belém, a capital Paraense, em 1889. Este regulamento foi uma tentativa de disciplinar o trabalho e os costumes dos empregados domésticos. Na sequência, Flavia Fernandes de Souza também foca suas lentes nessa temática, tecendo considerações acerca da história do serviço doméstico em suas relações com a história da escravidão e do pós-abolição. No artigo posterior, Patrícia Urruzola analisa tanto os discursos dos ex-senhores da Corte para justificar a tutela de ingênuos (filhos de ex-escravas) entre 1888 e 1890, quanto a legislação sobre o assunto. Apoiando-se na documentação policial e jurídica, o artigo de Josemeire Alves Pereira, por seu turno, perscruta a trajetória de um grupo de famílias negras que no pós-abolição se estabeleceram em Belo Horizonte, a nova capital de Minas Gerais, e entre 1913 e 1917 se envolveram em um conflito pelo direito sobre terrenos de uma fazenda herdada por seus antepassados da época do cativeiro. Já Edinelia Maria Oliveira Souza aborda em seu artigo relações de gênero, discriminação racial e cultura política no pós-abolição, a partir de um episódio litigioso ocorrido na cidade de Santo Antônio de Jesus, Recôncavo Sul da Bahia, em 1929. No último artigo do dossiê, Beatriz Floôr Quadrado reconstitui aspectos da história do concurso denominado “Miss Mulata”, criado na cidade de Arroio Grande (RS) em 1969. Na seção de resenhas, Fabiana Schleumer passa em revista o livro Cross-cultural exchange in the Atlantic World: Angola and Brazil during the era of the slave trade, de Roquinaldo Amaral Ferreira, apontando a necessidade de diálogos entre os estudos sobre a escravidão no Brasil e as pesquisas relativas a Angola em perspectiva Atlântica. Dossiês como este têm suscitado um canal de diálogo entre pesquisadores e auxiliado, quer na renovação dos estudos sobre escravidão, quer na consolidação do campo do pós-abolição. De uma época em que se percebia a invisibilidade da experiência negra na historiografia brasileira no período pós-escravista, nos deparamos agora com investigações criativas que, estribadas em sólida pesquisa empírica, discutem os significados da liberdade e a luta pela cidadania, revelam trajetórias (individuais e coletivas), mapeiam experiências de trabalho no ambiente rural e urbano, pontuam a inserção social e a participação política, cartografam a afirmação identitária, interrogam sobre a racialização da sociedade, reconstituem as relações de gênero e os laços familiares e associativistas, entre outros temas. Esta diversidade indica a potencialidade dessas novas pesquisas. Vale ainda assinalar que este dossiê fomenta a construção de diálogos e conexões entre os campos de conhecimento – Escravidão e Pós-Abolição –, sem contudo negligenciar suas especificidades (continuidades e rupturas instituídas com o 13 de maio de 1888) em termos de contextos, problemáticas, objetos, fontes e narrativas, ou seja, em termos de agenda de pesquisa. A percepção de uma história plural, multifacetada e interseccionada tem, certamente, muito a ganhar com esta perspectiva de análise. Fazemos então o convite ao leitor para avaliar o resultado dessas novas reflexões. 17 de outubro de 2016. Prof. Dr. Petrônio Domingues (UFS) Profa. Dra. Fabiana Schleumer (UNIFESP) Organizadores
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Albuquerque, Wlamyra. "O samba no sobrado da baronesa: liberdade negra e autoridade senhorial no tempo da abolição." Revista Brasileira de História 38, no. 79 (December 2018): 173–92. http://dx.doi.org/10.1590/1806-93472018v38n79-09.

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Abstract:
RESUMO O objetivo deste texto é discutir expectativas e disputas em torno da subordinação negra na época em que a escravidão agonizava, a década de 1880. O ponto de partida é a queixa de um representante da baronesa do Rio Vermelho acerca da ação policial ocorrida na residência dela quando seus escravos e criados realizavam um samba em 1885. O revide do subdelegado que liderou essa ação estava articulado ao debate que permeava a crise do escravismo: o limite da liberdade negra. Ao mesmo tempo, a investida dos abolicionistas iria ter como principal alvo em 1884-1885 o barão de Cotegipe, apontado como carrasco da raça negra da qual ele descenderia. Enquanto racializavam sambistas insubordinados, por um lado, e o líder dos escravistas, por outro, os sujeitos que viviam as grandes mudanças sociais da época construíam o mundo do pós-abolição. As principais fontes são documentação policial, correspondências pessoais, a imprensa abolicionista e legislação.
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De PAULA MACHADO, Carolina. "Semântica e enunciação: a designação da palavra escravidão em artigos do jornal Folha da Noite do início do século XX." Entrepalavras 7, no. 1 (September 23, 2017): 175. http://dx.doi.org/10.22168/2237-6321.7.7.1.175-192.

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Abstract:
A escravidão deixou marcas que ainda não desapareceram e podem ser percebidas não apenas nos museus, em documentos, e objetos, mas também na desigualdade social que temos hoje, no racismo presente nas redes sociais, na violência de qualquer tipo, nas práticas de trabalho escravo que ainda existem, embora sejam crimes, etc. Considerando que é na e pela linguagem que essas práticas são significadas e perpetuadas, temos como objetivo, neste artigo, descrever os sentidos da palavra escravidão depois da abolição dos escravos no Brasil, no jornal “Folha da Noite”, no início do século XX. Perguntar pelos sentidos é buscar observar o que designa a palavra escravidão e, assim, identificar alguns sentidos que circularam e quais eram silenciados na época da primeira República. Esta pesquisa é desenvolvida tomando por base a Semântica do Acontecimento, uma semântica enunciativa que dialoga com a Análise de Discurso materialista. Para a realização das análises, selecionamos as ocorrências da palavra escravidão nos artigos jornalísticos e observamos dois procedimentos de textualidade: a reescrituração e a articulação. As análises revelaram uma relação semântica entre escravidão e o regime republicano, sendo que a República é significada como escravatura branca. Há, também, um deslizamento de sentidos que já significa algumas práticas no trabalho legal como escravidão.
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Pereira, Paulo Henrique Rodrigues. "Na dúvida: escravo! Detenção de mulheres e homens livres pela presunção da escravidão. Análise da aplicação da disposição do “escravo abandonado”, segundo a Lei do Ventre Livre." Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo 114 (October 26, 2019): 333–48. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2318-8235.v114p333-348.

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Abstract:
A Escravidão como o tema central do século XIX brasileiro apresentou profundos paradoxos no campo do direito: formalmente enfrentada através da promulgação de normas que poderiam ser lidas como construtoras de um caminho de abolição progressiva, na prática, é possível observar mecanismos e atores institucionais que trabalharam para preservá-la. Tais procedimentos deram-se, muitas vezes, através de um agir jurídico que procurava distorcer, desviar o disposto no campo da legalidade formal. Esse conjunto de práticas atingiu mulheres e homens livres, desestabilizando seus direitos, e precarizando suas expectativas de liberdade. Nesse balanço entre o direito e o avesso – entre a positivação de uma legalidade formal e a consecução de seu sentido concreto na realidade social –, o presente artigo busca analisar, sob enfoque do direito como prática linguística, parte dessas discrepâncias pela figura do escravo abandonado. Observando as disposições da Lei do Ventre Livre de 1871 sobre tal instituto, essas breves considerações almejam demonstrar a existência de usos e performances formadores de uma espécie de presunção de escravidão, que agia para preservar o escravismo, e que encontrava respaldo na consolidação de uma prática jurídica pela ilegalidade.
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Rocha, Elaine P. "Um lugar para chamar de seu: a luta dos negros barbadianos pela moradia no Pós-abolição." Revista Eletrônica da ANPHLAC, no. 27 (December 27, 2019): 37–65. http://dx.doi.org/10.46752/anphlac.27.2019.3432.

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Abstract:
Resumo: A conquista da liberdade no Caribe inglês se deu meio século antes da abolição da escravidão no Brasil, porém, assim como no Brasil e nos Estados Unidos, a emancipação do trabalhador não significou grande progresso em sua situação econômica e social. Os libertos foram deixados, na maior parte dos casos, sem casas e sem terras para trabalhar, com sua liberdade tolhida em diferentes maneiras, por leis, normas ou costumes. Ao estudar o caso da ilha de Barbados e a luta dos negros barbadianos por moradia e trabalho no Pós-Abolição, procura-se desvendar as dinâmicas de controle dos trabalhadores negros e as estratégias por estes construídas para escaparem ao controle dos patrões e da elite. Neste artigo, a luta pela moradia e pela posse da terra é examinada em conexão a outros fatores, tais como extensão territorial, lutas políticas e o desenvolvimento de um sistema de educação mais inclusivo, passando pelas migrações negras e distinções de gênero.Palavras-Chave: Pós-Abolição, moradia, educação, Caribe, Barbados, trabalho
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Rodrigues, João Lucas. "Serra dos Pretos: Trajetórias de famílias egressas do cativeiro no pós-abolição (Sul de Minas, 1888-1950)." Afro-Ásia, no. 50 (December 2014): 171–97. http://dx.doi.org/10.1590/0002-05912014v50joa171.

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Abstract:
Este artigo investiga, por meio de um conjunto diversificado de fontes, o processo de formação e desenvolvimento de uma comunidade de libertos e seus descendentes (Serra dos Pretos) do final do século XIX até meados da centúria seguinte. As trajetórias que examinadas iluminam o entendimento de alguns dos muitos aspectos do que esteve para "além" da escravidão no Sudeste brasileiro, no que se refere às experiências dos ex-escravos. O valor conferido à família e às relações comunitárias é um deles. Aborda-se, ainda, um dos problemas centrais enfrentados pelos libertos para se inserirem na nova ordem no pós-abolição que é a superação do estigma da escravidão, o fardo do passado em cativeiro.
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Carmo, Lucas Rodrigues do, and Murilo Borges Silva. "Alforrias nos livros de notas de Jatahy." albuquerque: revista de história 12, no. 23 (June 29, 2020): 183–96. http://dx.doi.org/10.46401/ajh.2020.v12.10000.

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Abstract:
Neste trabalho temos o objetivo de analisar as cartas de liberdade registradas nos livros de notas do Cartório de Notas 1º Ofício de Jataí, no período de 1872 – ano de abertura do Cartório a 1888 – ano da abolição da escravidão no Brasil. Intentamos traçar o perfil dos/as libertos/as, destacando sexo, idade, cor e procedência, elucidando ainda, as questões concernentes à relação entre senhores e escravizados, percebendo estratégias políticas de ambos na negociação da liberdade e as formas de alforria registradas: condicional, sem ônus ou comprada pelo escravizado. Intenta-se com isso, perceber a dinâmica da escravidão em Jataí, dialogando com a historiografia produzida sobre o tema em Goiás e em outras regiões do país.
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Nascimento, Álvaro Pereira do. ""Sou escravo de oficiais da Marinha": a grande revolta da marujada negra por direitos no período pós-abolição (Rio de Janeiro, 1880-1910)." Revista Brasileira de História 36, no. 72 (July 14, 2016): 151–72. http://dx.doi.org/10.1590/1806-93472016v36n72_009.

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Abstract:
Resumo Este artigo insere a Revolta da Chibata na história das primeiras gerações de descendentes de ex-escravos no pós-abolição. Entende-se que aqueles homens viveram um processo de disputas acirradas com imigrantes, brancos pobres e com os próprios negros livres, nos variados ofícios e contratos de trabalho existentes à época. As Forças Armadas permitiam uma possibilidade de ascensão aos negros, mas também o disciplinamento com castigos corporais. Com base em diferentes fontes, o artigo descreve os problemas enfrentados e as conquistas alcançadas pelos negros - sobretudo os marinheiros, nas primeiras décadas do pós-abolição - e a própria Revolta da Chibata, partindo dos discursos deixados pelos líderes do movimento, oficiais e cronistas acerca do racismo, da escravidão e dos castigos corporais.
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Alonso, Angela. "Associativismo avant la lettre: as sociedades pela abolição da escravidão no Brasil oitocentista." Sociologias 13, no. 28 (December 2011): 166–99. http://dx.doi.org/10.1590/s1517-45222011000300007.

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Abstract:
O artigo contesta a tese da tibieza da vida associativa no Brasil oitocentista, tomando como caso as associações formadas em protesto contra a escravidão no Brasil na segunda metade do século XIX. Contra a tese do insolidarismo, o levantamento do número de associações antiescravistas criadas e da heterogeneidade social de seus participantes denota a exuberância do associativismo no Brasil imperial. Adicionalmente, o artigo argumenta que as inflexões de crescimento e declínio do associativismo abolicionista se explicam por variações nas "oportunidades políticas" (Tarrow, 1998).
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Suess, Paulo. "Etíope Resgatado." Revista Eclesiástica Brasileira 51, no. 204 (December 31, 1991): 902–21. http://dx.doi.org/10.29386/reb.v51i204.2932.

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Abstract:
As Conclusões de Puebla, de 1979, mencionam a escravidão na seguinte nota de rodapé: “O problema dos escravos africanos não mereceu, infelizmente, a devida atenção evangelizadora e libertadora da Igreja” (n. 8). Em tão poucas palavras, evidentemente, a Igreja não faz justiça a mais de trezentos anos de escravidão. Por ocasião do centenário da abolição da escravatura, em 1988, a Campanha da Fraternidade foi realizada sob o lema “Ouvi o clamor deste povo”. Na avaliação da Campanha, sentiu-se a plena validade da nota de rodapé de Puebla. Em muitas regiões eclesiásticas a causa dos afro-americanos ainda é secamente assumida e divide os espíritos. A falta de memória histórica produz legitimações simplistas. Para o resgate desta memória, o estudo das fontes tem uma importância primordial. Uma destas fontes sobre a escravidão é ETÍOPE RESGATADO, escrita na Bahia pelo sacerdote e advogado português Manoel Ribeiro Rocha e publicada em 1758, em Lisboa.
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Silva, G. W. L. "Reflexões sobre a Escravidão na América: Uma Perspectiva Wesleyana (a Propósito dos 125 Anos da Abolição da Escravidão no Brasil)." Caminhando 18, no. 2 (December 31, 2013): 123–28. http://dx.doi.org/10.15603/2176-3828/caminhando.v18n2p123-128.

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FARIAS, Juliana Barreto. ""Não há cativo que não queira ser livre!": Significados da escravidão e da liberdade entre marinheiros do Senegal, século XIX." Varia Historia 36, no. 71 (August 2020): 395–431. http://dx.doi.org/10.1590/0104-87752020000200006.

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Abstract:
Resumo Partindo de um extenso inquérito sobre a abolição da escravidão no Senegal, realizado pela administração francesa no ano de 1844, este artigo busca compreender os significados que a escravidão e a liberdade tinham para os trabalhadores das frotas fluviais e marítimas da cidade de Saint-Louis, conhecidos como laptots (e justamente os principais escravizados e ex-escravos entrevistados), nas primeiras décadas do século XIX. Nesse percurso, tentarei ouvir suas vozes a partir dos registros feitos em 1844, mas também de outros documentos, de naturezas e períodos diversos, incluindo relatórios, processos cíveis e criminais, censos populacionais e mesmo relatos de viajantes estrangeiros que estiveram em Saint-Louis nas primeiras décadas do século XIX, coligidos em acervos e instituições de pesquisa do Senegal e da França.
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Rizzo, Ricardo Martins. "A arrogância da teoria contra a lei: direito, escravidão e liberdade em José de Alencar." Prisma Juridico 6 (July 31, 2008): 243–62. http://dx.doi.org/10.5585/prismaj.v6i0.1140.

Full text
Abstract:
Este trabalho procura lançar luz sobre o debate a respeito da abolição da escravatura, que se inicia em fins da década de 1860, no Brasil. O objeto de análise são alguns escritos políticos de José de Alencar (1829-1877), um dos principais escritores do período e também político conservador. Pretende-se demonstrar a relação entre sua compreensão da escravidão moderna e um conceito de direito e liberdade que, em sentido particular, admitem fundamento histórico.
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Rizzo, Ricardo Martins. "A arrogância da teoria contra a lei: direito, escravidão e liberdade em José de Alencar." Prisma Juridico 6 (July 31, 2008): 243–62. http://dx.doi.org/10.5585/prismaj.v6n0.1140.

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Abstract:
Este trabalho procura lançar luz sobre o debate a respeito da abolição da escravatura, que se inicia em fins da década de 1860, no Brasil. O objeto de análise são alguns escritos políticos de José de Alencar (1829-1877), um dos principais escritores do período e também político conservador. Pretende-se demonstrar a relação entre sua compreensão da escravidão moderna e um conceito de direito e liberdade que, em sentido particular, admitem fundamento histórico.
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Silva, José Bento Rosa da. "A REPÚBLICA QUE NÃO OS PARIU." Fronteiras: Revista Catarinense de História, no. 27 (June 5, 2018): 195. http://dx.doi.org/10.36661/2238-9717.2016n27.8055.

Full text
Abstract:
Através da leitura de processos crimes, investiga-se a trajetória de dois ex-escravizados africanos nos primeiros anos do regime republicano, na então província de Santa Catarina. Os referidos processos apontam para a difícil experiência em que passaram alguns ex-escravizados, africanos ou crioulos no período recente à abolição da escravidão no Brasil. No entanto eles criaram suas estratégias de sobrevivências em meio às mudanças em curso, qual seja, do Império para a República.
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