Academic literature on the topic 'Ethnologie – Tonga'

- Rogier Busser, Peter Post, Japanse bedrijvigheid in Indonesië, 1868-1942; Structurele elementen van Japan’s vooroorlogse economische expansie in Zuidoost Azië. Proefschrift Vrije Universiteit, Amsterdam, 1991, xviii + 374 pp. - H.J.M. Claessen, Arne Aleksej Perminow, The long way home; Dilemmas of everyday life in a Tongan village. Oslo: Scandinavian University Press, 1993, 166 pp. - Aone van Engelenhoven, René van den Berg, Studies in Sulawesi linguistics III. Jakarta: Badan Penyelenggara Seri Nusa, Universitas Katolik Indonesia Atma Jaya, 1994, xii + 116 pp. [NUSA, Linguistic Studies of Indonesian and Other Languages in Indonesia 36.] - Will Derks, Wolfgang Marschall, Texts from the Islands; Oral and written traditions of Indonesia and the Malay world, (Procedings of the 7th European Colloquium on Indonesia and Malay Studies, Berne, June 1989) 1994, iii + 411 pp. [Ethnologica Bernensia 4]. - Michael Kaden, Krishna Sen, Indonesian Cinema; Framing the New Order, London: Zed Books, 1994, x + 188 pp. - Nico Kaptein, Mona Abaza, Indonesian Students in Cairo; Islamic education perceptions and exchanges, Paris: Association Archipel, 1994, 198 pp. [Cahier d’Archipel 23.] - P. Keppy, Chris Manning, Indonesia assessment 1993; Labour: Sharing in the benefits of growth? Canberra: Australian National University, 1993, xxi + 326 pp., Joan Hardjono (eds.) - Anke Niehof, Jan-Paul Dirkse, Development and social welfare; Indonesia’s experiences under the New Order, Leiden: KITLV Press, 1993, xi + 295 pp., Frans Hüsken, Mario Rutten (eds.) - Hetty Nooy-Palm, Michale C. Howard, Textiles of Southeast Asia; An annotated and illustrated bibliography. Bangkok: White Lotus, 1994, 212 pp. + 64 pp. pf photographs in colour. - Harry A. Poeze, Hans van Miert, Een koel hoofd en een warm hart; Nationalisme, Javanisme en jeugdbeweging in Nederlands-Indië, 1918-1930. Amsterdam: De Bataafsche Leeuw, 1995, 424 pp. - Ger P. Reesink, Jürg Wassmann, Historical atlas of ethnic and linguistic groups in Papua New Guinea, Volume 3, Part 4: New Britain; Part 5: New Ireland; Part 6: Bougainville, Basel: Wepf/University of Basel, Institute of Ethnology, 1995, ix + 185 pp, 30 maps. - Ger P. Reesink, Verena Keck, Historical atlas of ethnic and linguistic groups in Papua New Guinea, Volume 1, Part 3: Madang, Basel: Wepf/University of Basel, Institute of Ethnology, 1995, x + 399 pp, 10 maps. - K. Tauchmann, Reimar Schefold, Minahasa past and present; Tradition and transition in an outer island region of Indonesia, Leiden: Research School CNWS, 1995, 128 pp. - Reinout Vos, Barbara Watson Andaya, To live as brothers; Southeast Sumatra in the seventeenth and eighteenth centuries. Honolulu: University of Hawaii Press, 1993, xvii + 324 pp.

Embora o trabalho e as contribuições de Alcida Rita Ramos ao quadro da etnologia indígena produzida no Brasil dispensem maiores apresentações, pensamos ser interessante levantar alguns pontos sobre sua trajetória que motivaram as questões que compõem esta entrevista. Na observação de sua carreira, fica claro que Alcida Ramos sempre buscou avidamente a atualização de suas preocupações e temáticas de pesquisa, grande parte das quais surgiram em estreita consonância com seu envolvimento pessoal nas causas indígenas e indigenistas no país. No que concerne à atualização da análise, é exemplo o fato de que, não satisfeita com a sua primeira interpretação dos dados levantados em seu campo junto aos Yanomami entre 1968 e 1970, ela promoveria uma releitura profunda de seu material ao longo dos anos, em diversos artigos e com o livro Memórias Sanumá (1990). Já na década de 1980, mergulhou não só como antropóloga, mas como participante política na crescente mobilização dos povos indígenas brasileiros, que culminaria com as manifestações e reivindicações da Constituinte de 1988. A reflexão de Alcida Ramos sobre seu envolvimento com este contexto viria à tona na minuciosa discussão contida em Indigenism (1998), além de outros artigos importantes publicados ao longo da década de 1990 – alguns dos quais inclusive se inserindo no extenso e controverso debate sobre o ethos antropológico brasileiro (e aqui talvez o melhor exemplo seja “Ethnology Brazilian Style”, de 1995). Personagem engajada na causa política indígena, e ainda assim não conformada à tão versada cisão entre “clássicos” e “contatualistas” na etnologia brasileira, Alcida Ramos vem refletindo não só sobre sua experiência política no campo – em vários artigos, como “Anthropologist as a political actor” (1999) –, mas também sobre relações intertribais – “Hierarquia e simbiose” (1980) – e interétnicas – no já citado Indigenism ou na co-organização, com Bruce Albert, de Pacificando o branco (2002), por exemplo. Por entre estas temáticas, revela um desejo de superar dicotomias, mostrando que a abordagem de situações que retratam a espoliação das condições sociais dos povos indígenas não impede que se evidenciem – e não que se subestimem – as possibilidades e potencialidades da agência dos ‘nativos’. As quatro questões que compõem esta entrevista são inspiradas não só por esta trajetória, mas também pelos contatos e discussões que nós travamos com a professora Alcida Ramos enquanto alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília. O contexto em que a entrevista foi realizada é algo inusitado: devido a alguns desencontros e problemas de agenda, as perguntas foram enviadas por e-ENTRREVISTA mail à entrevistada, que se encontra nos Estados Unidos ministrando um curso como professora visitante do Departamento de História da Universidade de Wisconsin – a mesma instituição onde desenvolveu seu PhD em Antropologia, com pesquisa sobre os Yanomami, na década de 1970. Esta ‘metodologia’ de entrevista, se por um lado dificultou a colocação de indagações mais pontuais, por outro deu ampla liberdade e tempo à entrevistada para um enriquecedor detalhamento de suas reflexões, cujo resultado são as linhas que seguem. As perguntas foram encaminhadas à entrevistada em 28/02/ 2005 e as respostas recebidas em 03/04/2005.

Cette étude d'anthropologie propose d'appréhender l'ensemble des relations unissant les gens de Niuafo'ou (Tonga, Polynésie Occidentale) à leur île-volcan. La démarche théorique adoptée consiste à ne pas présupposer que l'homme se distingue ontologiquement des autres composants de l'environnement. Au quotidien, le volcan représente une terre natale, ancestrale et pourvoyeuse de ressources investie de sens social. La mémoire et l'expérience de ses éruptions ont abouti à l'élaboration de représentations et de savoirs indigènes qui sont au fondement de la création de moyens symboliques ou pratiques visant à affronter le risque éruptif. Ces conceptions et savoirs sont aussi mobilisés par les Niuans dans le cadre d'ateliers de prévention organisés par l'Etat tongien. En défendant leur héritage culturel, ils affirment la spécificité des relations, intrinsèquement liées à leur identité niuane, qu'ils ont bâties avec le volcan, dont ils ont fait un acteur à part entière de leur vie en société
This anthropological study proposes to explore the set of relations uniting the people of Niuafo'ou (Tonga, Western Polynesia) and their island-volcano. The theoretical approach adopted consists in not presupposing that men ontologically distinguish themselves from other components of the environment. On a daily basis, the volcano represents an ancestral and providing land invested with social meaning. The memory and experience of its eruptions have led to the creation of a system of indigenous knowledge and representations that serve as the basis for the invention of symbolical and practical means of coping with eruptive risk. These conceptions and knowledge are also called on by Niuans within the framework of prevention workshops organised by the State. By defending their cultural inheritance, they assert the specificity of the relations, intrinsically interwoven with their Niuan identity, that they have built with the volcano, wich they have made into an agent of their social life

Ch'ònghak-tong est situé dans le massif des monts Chiri à la limite de trois provinces de la péninsule coréenne. Il reçoit chaque année un grand nombre de touristes (plus de 100. 000 visiteurs payants). Ces derniers viennent des grandes villes à la recherche d'une "tradition perdue", d'un "pays natal" fantasmé par les mass-média. Ce village de montagne, de pauplement récent, a été re-nommé "Village de la Grue bleue", appelation géomantique, lourde de sens dans l'histoire de la Corée. Il est constitué de différents groupes religieux ainsi que ceux qui n'appartiennent à aucun groupe religieux. Les matériaux recueillis au cours de l'enquête de terrain effectuée en été 1999, amènent à étudier la mutation sociale de cette microsociété aui ne cesse de communiquer avec le monde extérieur. Quelle est la structure organisationnelle du village? Comment ces hommes, qui sont venus en ce lieu pour mener à bien une recherche spirituelle, résistent-ils à l'invasion des touristes?
Ch'ònghak-tong is located in the Chiri mountain range on the border of three provinces of the Korean peninsula. Each year, a large number of tourists visit it (more than 1000. 000 paying visitors). They come from the bigger cities in search of a "lost tradition", of a "native land" fantasized by the mass media. This mountain village, of recent settlement, has been renamed "Village of the blue Crane", a geomantic appellation, full of a certain meaning heavily seeped in Korean history. It is made up not only of different religious groups but also of those belonging to no religious group whatsoever. The materials collected during the field-work, investigation of summer 1999, bring us to study the social change of this microsociety in constant communication with the ouside world. What is the organizational structure of the village? How do these men, who came in this place to lead a spiritual research, resist the invasion of tourists?