Academic literature on the topic 'Faixa Araçuaí'

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Journal articles on the topic "Faixa Araçuaí"

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MUNHÁ, JOSÉ M. U., UMBERTO G. CORDANI, COLOMBO C. G. TASSINARI, and TERESA PALÁCIOS PALÁCIOS. "PETROLOGIA E TERMOCRONOLOGIA DE GNAISSES MIGMATÍTICOS DA FAIXA DE DOBRAMENTOS ARAÇUAÍ (ESPÍRITO SANTO, BRASIL)." Revista Brasileira de Geociências 35, no. 1 (March 1, 2005): 123–34. http://dx.doi.org/10.25249/0375-7536.2005351123134.

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Silva, Cláudio Maurício Teixeira da, Fernando Flecha Alkmim, and Antônio Carlos Pedrosa-Soares. "Geometria e evolução do feixe de zonas de cisalhamento Manhuaçu - Santa Margarida, Orógeno Araçuaí, MG." Rem: Revista Escola de Minas 62, no. 1 (March 2009): 23–34. http://dx.doi.org/10.1590/s0370-44672009000100005.

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Abstract:
Feixe de Zonas de Cisalhamento Manhuaçu-Santa Margarida de orientação geral NS estende-se por, aproximadamente, 300 km na região leste de Minas Gerais. Como uma das principais estruturas do núcleo cristalino do Orógeno Araçuaí, é constituído por um conjunto de zonas de cisalhamento dúcteis, que, em mapa, mostram traços sigmoidais. O seu segmento norte é composto por zonas de cisalhamento reversas que promovem o transporte de material em direção a oeste e, subordinadamente, por zonas transcorrentes dextrais. Os segmentos central e sul são dominados por zonas transcorrentes dextrais. O desenvolvimento do feixe deu-se em quatro fases deformacionais neoproterozóicas. A primeira fase promoveu a nucleação do conjunto de zonas reversas, que ficaram parcialmente preservadas no segmento norte do feixe. Durante a segunda fase, as zonas preexistentes experimentaram, de norte para sul, uma rotação progressiva para a vertical e para a direção NE-SW, além de intensa reativação transcorrente dextral. A terceira fase gerou zonas de cisalhamento normais de ocorrência restrita ao segmento norte. Na quarta fase, formaram-se falhas transversais e juntas. Em sua terminação sul, o feixe, dominado por zonas transcorrentes dextrais, rotaciona-se até confundir-se com as estruturas da porção NW da Faixa Ribeira. Tal fato implica que as estruturas dessa porção do feixe são de mesma idade, ou algo mais velhas que as transcorrências dextrais, que marcam o quadro tectônico do segmento NW da Faixa Ribeira.
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Bersan, Samuel Moreira, and André Danderfer Filho. "Registro e análise de estruturas relacionadas com a tectônica extensional do rifteamento Macaúbas na Serra Central, norte de Minas Gerais." Geologia USP. Série Científica 17, no. 3 (September 1, 2017): 97. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v17-120713.

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Abstract:
Na região norte da faixa Araçuaí, no domínio fisiográfico do Espinhaço Central, existem registros de bacias sedimentares superpostas instaladas sobre o embasamento do cráton São Francisco. Nesse contexto, a morfoestrutura da Serra Central, norte de Minas Gerais, é sustentada por uma sucessão siliciclástica do Supergrupo Espinhaço superposta a oeste por diamictitos da base do Grupo Macaúbas, representando os registros de rifteamento superpostos ao final do Esteniano e do Toniano Superior, respectivamente. No bordo oeste da Serra Central, são descritas estrias de média a alta obliquidade desenvolvidas sobre os planos de acamamento da sucessão do Grupo Sítio Novo, incompatíveis com a tectônica compressional Brasiliana, que afeta essas rochas. Essas estrias são associadas a degraus e definem vetores de deslizamento interestratais indicativos de movimentação normal a normal destral. Associados a essas lineações, ocorrem veios que também apontam para a atuação de um campo de esforço extensional, com componente destral associada. A análise cinemática e dinâmica dessas estruturas permitiu a interpretação de um regime tectônico distensivo de natureza transtrativa destral e, possivelmente, relacionado ao evento de rifteamento Macaúbas. Nesse cenário, o bloco de capa regional do rifte Macaúbas, representado pela sucessão esteniana do Grupo Sítio Novo, foi deformado sob a atuação de um cisalhamento antitético, com desenvolvimento de um rollover associado. No flanco frontal do rollover, as camadas experimentaram significativa magnitude de rotação, revelando elevado mergulho próximo à borda de falha e favorecendo o desenvolvimento do deslizamento interestratal.
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LIMA, SIRLENE A. ABREU, MARCELO A. MARTINS-NETO, ANTÔNIO C. PEDROSA-SOARES, UMBERTO G. CORDANI, and ALLEN NUTMAN. "A FORMAÇÃO SALINAS NA ÁREA-TIPO, NE DE MINAS GERAIS: UMA PROPOSTA DE REVISÃO DA ESTRATIGRAFIA DA FAIXA ARAÇUAÍ COM BASE EM EVIDÊNCIAS SEDIMENTARES, METAMÓRFICAS E IDADES U-Pb SHRIMP." Revista Brasileira de Geociências 32, no. 4 (December 1, 2002): 491–500. http://dx.doi.org/10.25249/0375-7536.2002324491500.

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5

Tupinambá, Miguel, Monica Heilbron, Beatriz Paschoal Duarte, José Renato Nogueira, Claudia Valladares, Júlio Almeida, Luiz Guilherme do Eirado Silva, et al. "GEOLOGIA DA FAIXA RIBEIRA SETENTRIONAL: ESTADO DA ARTE E CONEXÕES COM A FAIXA ARAÇUAÍ." Geonomos, February 16, 2013. http://dx.doi.org/10.18285/geonomos.v15i1.108.

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Abstract:
As unidades litológicas da região noroeste do Estado do Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo estão situadasno segmento setentrional da Faixa Ribeira. O conhecimento da estruturação tectônica deste segmento dafaixa possibilita sua correlação com o segmento sul da Faixa Araçuaí. A compartimentação tectônica da FaixaRibeira, estabelecida no seu setor central, compreende quatro terrenos tectono-estratigráficos: Ocidental,Oriental, Paraíba do Sul/Embú e Cabo Frio. Os dois primeiros terrenos são separados por uma zona decisalhamento complexamente redobrada (Limite Tectônico Central- LTC) com mergulhos subverticais amoderados para NW na porção centro-sul fluminense, e mergulhos para SE na porção noroeste fluminensee sul capixaba. O limite basal dos terrenos Cabo Frio e Paraíba do Sul/Embú é representado por uma zona decisalhamento de baixo ângulo, com mergulhos para SE e NW. Os três primeiros terrenos foram amalgamadosentre ca. 600 e 570 Ma, enquanto que Terreno Cabo Frio foi acrescionado ao final da colagem orogênica, em ca.530-510 Ma. Estes terrenos representariam paleoplacas convergentes durante a formação do supercontinenteGondwana na transição Neoproterozóico/Cambriano. O Terreno Ocidental corresponderia à paleoplacainferior (Placa Sanfranciscana), e o Terreno Oriental à placa superior, na qual se instalou o arco magmáticoresponsável pela colisão Arco/Continente. Para leste, por trás do Terreno Oriental, o fechamento do espaçoback-arc resultou na colisão com a paleoplaca do Terreno Cabo Frio. O Terreno Ocidental é representadopelo Domínio Tectônico Juiz de Fora, que integra rochas paleoproterozóicas do Complexo Juiz de Fora euma seqüência metassedimentar neoproterozóica conhecida como Megasseqüência Andrelândia. O TerrenoParaíba do Sul aflora como uma klippe sinformal complexamente dobrada sobre o Terreno Ocidental. ÉGEONOMOS 15(1): 67 - 79, 200768constituído por ortognaisses paleoproterozóicos do Complexo Quirino e por um conjunto metassedimentarrico em intercalações de mármores dolomíticos e de idade ainda incerta, denominado de Complexo Paraíba doSul. O Terreno Oriental, que contem as rochas geradas em ambientes de arco magmático e metassedimentosneoproterozóicos, foi subdividido na região noroeste fluminense em três domínios estruturais distintos: a)o Domínio Cambuci, em posição basal, compreende uma seqüência metavulcano-sedimentar com lentesde mármore e ortognaisses calcioalcalinos com ambiência tectônica de arco magmático; b) o DomínioCosteiro é constituído por metassedimentos pelíticos em fácies granulito a anfibolito alto, com intercalaçõesde quartzitos impuros intrudidos por ortognaisses e metagabros do Arco Magmático Rio Negro (ca. 790 a620 Ma); c) a Klippe de Italva aflora sobre o Domínio Costeiro e compreende um conjunto metavulcanosedimentarcom mármores calcíticos, anfibolitos (ca. 840 Ma) e paragnaisses com provável contribuiçãovulcânica. O Terreno Cabo Frio não aflora na região noroeste fluminense, sendo limitado por uma falharúptil de direção NWW-SEE na região de Macaé. A comparação entre este segmento da Faixa Ribeira e osegmento meridional da Faixa Araçuaí, ainda em andamento, sugere a continuidade lateral do Domínio Juiz deFora para o denominado Domínio Externo e o prolongamento dos Domínios Cambuci e Costeiro do TerrenoOriental para o Domínio Interno da Faixa Araçuaí. Neste sentido, os metassedimentos do Grupo Rio Doce eos ortognaisses equivalentes ao Tonalito Galiléia poderiam ser correlacionados às unidades litoestratigráficasdo Domínio Cambuci, enquanto os metassedimentos de alto grau atribuídos ao Complexo Paraíba do Sul eortognaisses da porção leste do Estado do Espírito Santo poderiam ser correlatos às unidades do DomínioCosteiro, incluindo o arco Rio Negro. Restam ainda dois domínios com aloctonia completa, ou seja, comuma superfície de descolamento em sua base e sem ligação com sua raiz, que seriam representadas pelasklippen Paraíba do Sul e Italva, que possuem posicionamento paleogeográfico ainda incerto. ABSTRACT: The northern sector of the Ribeira Belt is located in parts of the states of Rio de Janeiro and Espírito Santo,and its tectonic organization helps to understand the correlations between the Ribeira and Araçuaí belts.Four tectono-stratigraphic terrains have been already described in the central sector of the Ribeira Belt:Occidental, Oriental, Paraíba do Sul/Embú and Cabo Frio. The Central Tectonic Boundary (CTB), a foldedshear zone, separates the Occidental and Oriental terrains. It changes from a low to high angle NW dippingto a low angle SE dipping surface, from the Central to Northern Ribeira Belt. Subhorizontal to verticallyfolded shear zones that dips to SE or NW are interpreted as base thrusts of the Cabo Frio and Paraíba doSul/Embú terrains. The amalgamation of the first three terrains occurred between 600 and 570 Ma, whilethe Cabo Frio terrain collided during 530 to 510 Ma, at the end of the orogenic collage. These terrains areinterpreted as colliding paleoplates involved in the Neoproterozoic/Cambrian Gondwana formation: a) theOccidental terrain was the lower plate (São Francisco Paleoplate); b) the Oriental terrain was the upper platewith the magmatic arc that acted as a collisional backstop; c) the closure of the back-arc basin to the eastresulted in the final collision of the Cabo Frio paleoplate/terrain. In the studied areas, the Occidental Terrainis represented only by the Juiz de Fora tectonic domain which comprises palaeoproterozoic granulites ofthe Juiz de Fora Complex and a neoproterozoic metasedimentary sequence (Andrelândia Megasequence).The Paraíba do Sul/Embú Klippe is structured as a noncylindrical sinform over the Occidental Terrain. Itcontains palaeoproterozoic orthogneisses of the Quirino Complex and a carbonatic-pelitic metasedimentarysequence (Paraíba do Sul Group) with uncertain depositional age. Arc-related meta-plutonic, volcanic andsedimentary rocks constitute the Oriental terrain. At the NW region of the Rio de Janeiro State, it can bedivided into three tectonic domains: a) the Cambuci Domain, with calc-alkaline metaplutonic rocks and acarbonatic to pelitic meta- vulcanosedimentary sequence; b) the Costeiro Domain, comprising the Rio NegroMagmatic Arc (790 a 620 Ma); c) the Italva Klippe which overlays the Costeiro Domain and consists of acarbonatic and metamafic volcano sedimentary sequence dated at 840 Ma, with plutonic fragments of theRio Negro Arc. The Cabo Frio terrain is limited, to the west, by a NNW-SSE trending brittle shear zonenear Macaé town and probably do not extends into the Araçuaí Belt. The correlation between the northernsection of the Ribeira Belt and the southern section of the Araçuaí Belt, still at work, suggests a link betweenthe Juiz de Fora Domain and the External Domain of the Araçuaí Belt, and also between the Cambuci andCosteiro domains and the Internal Domain of the Araçuaí Belt. The Cambuci Unit and the calc-alkalinemetaplutonic rocks of the Cambuci Domain can be correlated, respectively, to the Rio Doce Group and theGaliléia Tonalite in the Araçuaí Belt. The high-grade metasediments and orthogneisses of the Costeiro Domain(including the Rio Negro Complex) can be easily followed northward up to the kinzigites and high-grademetassediments at eastern Espírito Santo State, formerly included in the Paraíba do Sul Complex. Availablegeological data does not yield reliable information about the paleogeographic context of the allochtonousParaíba do Sul/Embu and the Italva klippe.
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Wiedemann-Leonardos, Cristina M., Isabel P. Ludka, Sílvia R. de Medeiros, Júlio C. Mendes, and J. Costa-de-Moura. "ARQUITETURA DE PLUTONS ZONADOS DA FAIXA ARAÇUAÍ-RIBEIRA." Geonomos, July 1, 2000. http://dx.doi.org/10.18285/geonomos.v8i1.145.

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Abstract:
Post-collisional to late orogenic magmatism (570 to 480 Ma) in the Araçuaí-Ribeira Foldbelt is characterizedby the predominance of high-K metaluminous, allanite-sphene-bearing granitoids. Smaller lenses of coroniticgabbro, anorthosite, pyroxenite and phlogopite-peridotite are also common in deeper exposed areas of thisfoldbelt. Several large plutons (³ 100 km2) were mapped by the authors and co-workers in a 1:25,000 scale.In southern Espírito Santo, the deep erosional level associated with a steep topography reveals the internalarchitecture of these intrusions: a tendency to funnel-shaped bodies, with sub-vertical cylindrical roots,grading to shallower angle dipping tops. Associated stocks, sills and dikes of basic and acidic magmasgenerally intrude the enclosing gneisses along the foliation planes, local ductile shear zones and fold axes.The contact to these enclosing rocks is sharp in deeper eroded plutons (Santa Angélica, Venda Nova,Mimoso do Sul and Várzea Alegre). Where higher levels are exposed (Castelo, Pedra Azul and Conceiçãode Muqui), agmatic stoping zones dominate along the borders. The igneous foliation is usually well markedand the schistosity of the surrounding gneisses wrap around the plutons. Each intrusion has a uniquemarble cake (bimodal) internal structure: concentric patterns of more basic to intermediate cores aresurrounded by interfingered lenses of basic to acidic magmatites. Syenomonzonite and granite mark theborders. Widespread evidence of mingling and mixing between contrasting magmas of gabbroic and graniticand/or syenomonzonitic compositions is characteristic for all intrusive complexes. Probably due tolithospheric delamination following collisional orogenesis, the upwelling of hot asthenospheric magmasinduced partial crustal melting. The interaction of these contrasting magmas originated the bimodal plutons.Their emplacement followed older regional paths such as regional fold axes and ductile shear zones.
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Alkmim, Fernando Flecha, Antônio Carlos Pedrosa-Soares, Carlos Maurício Noce, and Simone Cerqueira Pereira Cruz. "SOBRE A EVOLUÇÃO TECTÔNICA DO ORÓGENO ARAÇUAÍ-CONGO OCIDENTAL." Geonomos, February 16, 2013. http://dx.doi.org/10.18285/geonomos.v15i1.105.

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Abstract:
Caracterizada, há 30 anos atrás, como cinturão de dobramentos brasilianos que limitaria o Cráton do SãoFrancisco pelo sudeste e sul, a Faixa Araçuaí é hoje entendida como parte do domínio metamórfico externodo Orógeno Araçuaí-Congo Ocidental. Este componente da grande rede orogênica do Gondwana Ocidentalque, na África, compreende a Faixa Oeste-Congolesa e, no Brasil, a Faixa Araçuaí e terrenos adjacentes aleste, possui uma série de atributos singulares. Contornado pelo Cráton do São Francisco-Congo e contíguo, asul, ao sistema orogênico Ribeira exibe, em mapa, uma forma em ferradura e vergências centrífugas, o que aprincípio sugere uma evolução essencialmente ensiálica. Os estudos realizados no Orógeno Araçuaí mostram,entretanto, que geração e consumo de assoalho oceânico constituem fases da sua evolução, como tambémo são vários pulsos de volumosa produção de magmas graníticos a partir de fontes tanto mantélicas, quantocrustais. Analisado do ponto de vista tectônico, o Orógeno Araçuaí-Congo Ociental pode ser subdividido emdez compartimentos, os quais desempenharam papéis distintos no curso de sua história. Dada a sua naturezaconfinada e as funções cinemáticas desempenhadas pelas peças do seu arcabouço, postulou-se a hipótese,ora em fase de teste, de que o Orogeno Araçuaí-Congo Ocidental tenha evoluído a partir de uma baciaparcialmente assoalhada por crosta oceânica - a Bacia Macaúbas, iniciada por volta de 880 Ma - através ummecanismo que lembra a operação de um quebra-nozes. Ou seja, as peças cratônicas do São Francisco e doCongo, articuladas por meio de riftes interiores, mover-se-iam em sentidos opostos por forças de colisõesem suas margens e promoveriam o fechamento da bacia mediterrânea precursora. Ao evento colisionalprincipal, que se desencadeou por volta de 580 Ma, sucederam as fases de escape lateral da porção sul e decolapso gravitacional. Antevê-se que a continuidade do estudo da porção brasileira desta feição orogênica,que constitui um excepcional laboratório natural, trará respostas para muitas questões ainda em aberto nãosó sobre esta, mas também sobre as cadeias de montanhas de um modo geral.Palavras-chave: Faixa Araçuaí, Orógeno Araçuaí-Congo Ocidental, Evento Brasiliano-Panafricano,Neoproterozóico, Gondwana Ocidental. ABSTRACT: The Araçuaí Belt, portrayed by Almeida (1977) as a brasiliano orogenic domain developed along thesoutheastern margin of the São Francisco Craton, is now viewed as part of the external zone of the socalled Araçuaí-West Congo Orogen. This orogen, which also encompasses the West Congo Belt of Africaand the terrain between the Araçuaí Belt and the Brazilian continental margin, exhibits a whole series ofpuzzling features. Confined to a tongue-shaped enclave between the São Francisco and Congo cratons,the Araçuaí-West Congo Orogen involves, besides Neoproterozoic ophiolites, a large volume of plutonicrocks including subduction-related granites. Its evolution is thus associated with ocean floor spreading andsubduction, processes difficult to reconcile with its confined nature. From a tectonic perspective, the Araçuaí-West Congo Orogen can be subdivided in ten compartments, which played distinct rules in the course of itsdevelopment. Considering the peculiar setting it formed and knowing the kinematic function of the mainstructures, the tectonic evolution of the Araçuaí-West Congo Orogen can be best explain by a model thatinvolves the closure of a basin partially floored by oceanic crust – the Macaúbas basin, iniciated around880 Ma - through a mechanism that resembles the operation of a nutcracker. The São Francisco and Congocratons, like pincers of a nutcracker, and articulated along interior rifts (the Pirapora, Paramirim and Sanghaaulacogens), rotated against each other, compressing the Macaúbas basin that lay in-between. The drivenforces for the closure are probably triggered by collisions along the margins of the São Francisco-Congo plateduring the final assembly of West Gondwana. The main collisional stage around 580 Ma was followed by thelateral escape of the southern portion of the orogen and gravity collapse. We anticipate that the continuationof the study of the Brazilian or Araçuaí portion of the Araçuaí-West Congo Orogen, which correspond to anextraordinary natural lab, will bring solution not only for the enigmas presented by this peculiar orogen, butalso for questions related to the anatomy and development of mountain belts in general.Keywords: Araçuaí belt, Araçuaí-West Congo orogen, Brasiliano-Pan African event, Neoproterozoic,, WestGondwana
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Menezes, Rita da Cunha Leal, Herbet Conceição, Maria de Lourdes da Silva Rosa, Moacir José Buenano Macambira, Marco Antonio Galarza, and Débora Correia Rios. "GEOQUÍMICA E GEOCRONOLOGIA DE GRANITOS ANOROGÊNICOS TONIANOS (ca. 914–899 Ma) DA FAIXA ARAÇUAÍ NO SUL DO ESTADO DA BAHIA." Geonomos, July 31, 2012. http://dx.doi.org/10.18285/geonomos.v20i1.21.

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Abstract:
Na região sul da Bahia, entre Itarantim e Potiraguá, identificou-se a ocorrência de cinco stocks elipsoidais de granito, alinhados na direção E-W, que são intrusivos no Complexo Itapetinga. Estes stocks são constituídos por biotita-hornblenda granito com termos sieníticos subordinados. Os granitos são metaluminosos a peraluminosos e têm atributos geoquímicos característicos de intrusões anorogênicas do tipo A1, tais como conteúdos de álcalis similares, altos valores de SiO2, Nb, Y, Ta, Th e Terras Raras Leves, baixos valores de CaO, Sr e Ba, e alta razão FeO*/MgO. Essas características são indicativas de magma riolítico com importante contribuição mantélica. Análises isotópicas Pb-Pb por evaporação de monocristais de zircão forneceram as idades de 914 ± 3 Ma (Bolívia), 911 ± 2 Ma (Irmão César), 907 ± 2 Ma (Jundiá), 905 ± 4 Ma (Monte Alto) e 899 ± 3 Ma (Serras) para os stocks estudados. Destaca-se que este magmatismo anorogênico do Toniano é cerca de 200 milhões de anos mais antigo do que a Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia, originada no Criogeniano (730-690 Ma). Os dados aqui apresentados tornam ainda mais consistente o modelo de rifte, proposto na literatura, para explicar a presença deste tipo de magmatismo do Toniano, na extremidade nordeste da Faixa Araçuaí.Palavras-Chave: granito tipo A, Toniano, Faixa Araçuaí, Bahia ABSTRACT: GEOCHEMISTRY AND GEOCHRONOLOGY OF TONIAN (ca. 914-899 Ma) ANOROGENIC GRANITES OF THE ARAÇUAÍ BELT, SOUTHERN BAHIA STATE, BRAZIL. Five ellipsoidal granitic stocks form intrusions aligned in the E-W direction and hosted by the Itapetinga Complex in the Itarantim–Potiraguá region, southern Bahia State. These stocks mainly consist of biotite-hornblende granite and minor syenitic rocks. The granitic rocks are metaluminous to peraluminous and show geochemical attributes of A1 type granites, such as similar contents of alkaline elements, and high SiO2, Nb, Y, Ta, Th and Light Rare Earth Elements, as well as low CaO, Sr and Ba, and high FeO*/MgO ratios, that suggest rhyolitic magma with important mantle contribution. Single zircon Pb-Pb isotopic analysis yielded the ages of 914 ± 3 Ma (Bolívia), 911 ± 2 Ma (Irmão César), 907± 2 Ma (Jundiá), 905 ± 4 Ma (Monte Alto) and 899 ± 3 Ma (Serras) for the studied stocks. This magmatic episode is ca. 200 Ma older than the South Bahia Alkaline Province, formed in Cryogenian time (730-690 Ma). The presented data reinforce the rift model suggested in the literature to explain the Tonian A-type magmatism in the northeastern tip of the Araçuaí Belt.Keywords: A-type granite, Tonian, Araçuaí Belt, Bahia.
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Pedrosa-Soares, Antônio Carlos, and Fernando Flecha de Alkmim. "HOW MANY RIFTING EVENTS PRECEDED THE DEVELOPMENT OF THE ARAÇUAÍ-WEST CONGO OROGEN?" Geonomos, February 13, 2013. http://dx.doi.org/10.18285/geonomos.v19i2.56.

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Abstract:
QUANTOS EVENTOS DE RIFTEAMENTO PRECEDERAM O DESENVOLVIMENTO DO ORÓGENO ARAÇUAÍ-CONGO OCIDENTAL? A edificação do Orógeno Araçuaí-Congo Ocidental teve início por volta de 630 Ma, como indicam as idades U-Pb mais antigas até agora obtidas de rochas do seu arco magmático. Esta orogenia foi precedida de, pelo menos, seis eventos de rifteamento e/ou magmatismo anorogênico que afetaram a região ocupada pelo Orógeno Araçuaí-Congo Ocidental, bem como o domínio cratônico São Francisco-Congo a ele adjacente. São eles os eventos E1 (Estateriano, 1,77-1,7 Ga), E2 (Calimiano, 1,57-1,5 Ga), E3 (Esteniano, 1,18 - ? Ga), E4 (no limite Esteaniano-Toniano, ca. 1 Ga), E5 (Toniano, 930-850 Ma) e E6 (Criogeniano, 750-670 Ma). O evento E1, chamado de Tafrogênese Estateriana, teve lugar entre 1,77 e 1,70 Ga e tem como registros mais importantes a deposição rifte das unidades sedimentares e vulcânicas da base do Supergrupo Espinhaço, bem como o alojamento dos plutons anorogênicos das suítes Borrachudos e Lagoa Real. O evento E1 é sucedido por uma nova fase de distensão durante o período Calimiano, em torno de 1,57 Ga, que é representada no Espinhaço Setentrional e Chapada Diamantina por rochas sedimentares e vulcânicas da porção média do Supergrupo Espinhaço. Manifestações do evento E3 (Esteniano) tiveram início em torno de 1,18 Ga com a deposição da Formação Sopa-Brumadinho (Supergrupo Espinhaço), exposta na Faixa Araçuaí. Os três primeiros eventos (E1, E2 e E3) parecem não ter ocorrido na Faixa Congo Ocidental. Nesta faixa, os granitos Noqui (999 ± 7 Ma) e rochas vulcânicas associadas representam um magmatismo anorogênico do limite Esteniano-Toniano, registrando um evento provavelmente local (E4), mas que pode ser correlacionável aos diques máficos de idade similar que ocorrem no sul da Bahia, no extremo oriental do Cráton São Francisco. As espessas sucessões de rochas vulcânicas bimodais dos grupos Zadiniano e Mayumbiano (930-910 Ma) constituem os principais registros do evento E5 na Faixa Congo-Ocidental. O magmatismo anorogênico representado pela Suíte Salto da Divisa e enxames de diques máficos tonianos (e.g., Pedro Lessa e Espinhaço Setentrional), assim como, muito provavelmente, os depósitos pré-glaciais da bacia Macaúbas são manifestações de E5, em terrenos do Orógeno Araçuaí e Cráton do São Francisco. O evento criogeniano, E6, é evidenciado pela Província Alcalina do Sul da Bahia entre 735 e 675 Ma, e, muito provavelmente, pelas formações diamictíticas do Grupo Macaúbas e unidades correlativas na Faixa Congo Ocidental, e pelo vulcanismo félsico La Louila (≤ 713 Ma) do sudoeste do Gabão. O evento E6 evoluiu para espalhamento oceânico no setor centro-sul da Bacia Macaúbas, mas este processo não afetou a parte norte desta bacia e, por isto, deixou íntegra a ligação continental (a ponte Bahia-Gabão) entre a Península São Francisco e o Continente Congo. De fato, nenhum dos eventos distensionais mencionados logrou levar à ruptura a placa São Francisco-Congo que, aglutinada na transição Riaciano-Orosiriano (ca. 2,05 Ga), permaneceu íntegra até o Cretáceo Inferior quando, então, o rifte Atlântico finalmente conseguiu desmembrá-la.Palavras-chave: rifte, magmatismo anorogênico, Orógeno Araçuaí-Congo Ocidental, Cráton São Francisco-Congo ABSTRACT: The development of the Araçuaí-West Congo orogen (AWCO) started around 630 Ma, as suggested by U-Pb ages from the oldest rocks yet found in its pre-collisional magmatic arc. This orogeny was preceded by at least six events of rifting and/or anorogenic magmatism, which affected the area occupied by the AWCO and the adjacent São Francisco-Congo craton, namely: the Statherian E1 (1.77-1.7 Ga), Calymmian E2 (1.57-1.5 Ga), Early Stenian E3 (1.18 - ? Ga), Stenian-Tonian E4 (ca. 1 Ga), Tonian E5 (930-850 Ma) and Cryogenian E6 (750-670 Ga) events. The E1 event, currently referred to as the Statherian taphrogenesis, took place between ca. 1.77 Ga and 1.7 Ga. It is recorded by the rift-related sedimentary and volcanic rocks of the basal section of the Espinhaço Supergroup, as well as the anorogenic plutons of the Borrachudos and Lagoa Real suites. The E1 event was followed by a Calymmian episode, the E2 (ca. 1.57 Ga), recorded in the northern Espinhaço range and Chapada Diamantina by sediments and volcanics of the middle portion of the Espinhaço Supergroup. The manifestations of the Stenian E3 event started around 1.18 Ga with the syn-rift deposition of the Sopa-Brumadinho Formation (Espinhaço Supergroup), exposed in the Araçuaí belt. The first three events (E1, E2 and E3) are so far not found in the West Congo belt. In this belt, a magmatism took place at the Stenian-Tonian time boundary, the anorogenic Noqui granites (ca. 999 ± 7 Ma) and related volcanic rocks, recording a probably local extensional event, E4, which can be correlated to mafic dykes of similar age found in southern Bahia (eastern tip of the São Francisco craton). The thick bimodal volcanic pile of the Zadinian and Mayumbian groups and related intrusions are the main records of the Tonian E5 event in the West Congo belt. The A-type Salto da Divisa Suite and Tonian mafic dykes (e.g., Pedro Lessa and Northern Espinhaço range), as well as the deposition of the pre-glacial formations of the Macaúbas basin are manifestations of the E5 event in the Araçuaí orogen and São Francisco craton. Records of the Cryogenian E6 event include the Southern Bahia alkaline province (ca. 735-675 Ma) and, probably, the La Louila felsic volcanism in SW Gabon (≤ 713 Ma), as well as the deposition of the diamictitic formations of the Macaúbas Group and correlatives. The E6 event evolved to oceanic spreading in the central-southern Macaúbas basin, but this process died out toward north keeping unbroken the continental link between the São Francisco peninsula and Congo continent (the Bahia-Gabon bridge). In fact, all those extensional events were unsuccessful in splitting the São Francisco-Congo plate, which amalgamated in the Rhyacian-Orosirian time boundary (ca. 2.05 Ma) and remained as such until the Lower Cretaceous, as the Atlantic rifting then successfully broke through the old continental mass.Keywords: rift, anorogenic magmatism, Araçuaí-West Congo orogen, São Francisco-Congo craton
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Aracema, Laurenn Wolochate, Ana Carolina Neves, Juliana Cristina Henriques Ferreira, Antônio Carlos Pedrosa-Soares, Lydia Maria Lobato, and Carlos Maurício Noce. "NOVAS EVIDÊNCIAS DE REMANESCENTES OCEÂNICOS NA FAIXA ARAÇUAÍ: AS ROCHAS META-ULTRAMÁFICAS DE SÃO JOSÉ DA SAFIRA." Geonomos, July 1, 2000. http://dx.doi.org/10.18285/geonomos.v8i1.148.

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Abstract:
Neoproterozoic oceanic slivers have been characterized in the Araçuaí Belt, eastern Brazil. Close to the SãoJosé da Safira town, Minas Gerais State, meta-ultramafic rocks consist of serpentinite with preservedperidotite cores, talc-anthophyllite schists, a diopside-rich rock, and tremolite schist. They are closelyassociated with banded iron formation (magnetic oxide, sulfide and silicate types), muscovite schist andgraphite schist. This rock assemblage is interpreted as an ophiolitic mélange emplaced by thrusts betweentwo different units. One of them, correlated to the Salinas Formation, consists of quartz-mica schist (withgarnet, staurolite, kyanite, and/or sillimanite), sedimentary-derived calc-silicate rock, and sparseorthoamphibolite. The unit correlated to the Capelinha Formation consists of orthoquartzite, hematite andmica quartzites. All described rocks were transported from NE to SW in response to a dextral, obliquethrustsystem. Geochemical data from metaultramafic rocks of São José da Safira indicate an ophioliticorigin. The comparison with data from other Neoproterozoic oceanic remnants (Abadiânia and Fuchuan)corroborates this interpretation.
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Dissertations / Theses on the topic "Faixa Araçuaí"

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Kawata, Marcelo Takei. "Evolução tectono-metamórfica da formação São Tomé, Grupo Rio Doce, faixa Araçuaí." Universidade de São Paulo, 2018. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-17072018-144805/.

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Abstract:
A presente dissertação apresenta uma investigação sobre a evolução tectono-metamórfica da Formação São Tomé, uma das unidades metassedimentares pertencente ao Grupo Rio Doce, no Orógeno Araçuaí. Essa unidade, de origem pelítica, ocorre em uma faixa com direção geral aproximadamente N-S, com vergência para NE, contrária ao cráton São Francisco neste setor do orógeno. Possui como litotipo principal quartzo-mica xisto, com proporções variadas de granada, estaurolita, sillimanita e plagioclásio. Duas fases deformacionais estão registradas através de uma foliação continua S1 do tipo clivagem de fratura e uma foliação S2 de clivagem de crenulação. As relações texturais indicam que parte das fases minerais se cristalizaram tanto durante o evento deformacional como em condições ausentes de tensão deviatórica, e registro de condições de pico metamórfico de 6 kbar e 650 °C. Os dados geocronológicos foram obtidos em monazita por meio de datações Th-UPb em microssonda eletrônica. Foram identificadas três populações distintas: (i) A população mais antiga de 641±32 Ma, 614±39 Ma e 607±47 Ma, a qual pode representar grãos detríticos de corpos ígneos, não mais aflorantes, relacionados a um possível estagio pré-colisional ou, tratar-se de monazitas metamórficas formadas em um primeiro evento térmico; (ii) População com idades intermediárias entre 560±32 Ma e 559±29 Ma, compatíveis com as idades do ápice metamórfico regional; (iii) População mais jovem de idades entre 501±28 Ma e 491±34 Ma, condizentes com a formação concomitante à geração dos corpos ígneos tardios. Ainda que não esteja esclarecido se essas idades estão relacionadas a eventos metamórficos distintos ou são reflexo da baixa taxa de resfriamento do orógeno, os três grupos de monazita com idades distintas estão bem estabelecidos.
The present dissertation presents an investigation on the tectono-metamorphic evolution of the São Tomé Formation, one of the metasedimentary units belonging to the Rio Doce Group, in the Araçuaí Orogen. This unit, of pelitic origin, occurs in a band with general direction approximately N-S, with vergence for NE, contrary to the São Francisco craton in this sector of the orogen. It has quartz-mica schist as main lithotype, with varying proportions of grarnet, staurolite, sillimanite and plagioclase. Two deformational phases are recorded through a continuous foliation S1 of the fracture cleavage type and a foliation S2 of crenulation cleavage. The textural relations indicate that part of the mineral phases crystallized both during the deformational event and in conditions absent of deviatore voltage, and record of metamorphic peak conditions of 6 kbar and 650 ° C. The geochronological data were obtained in monazite by means of Th-U-Pb dating in electron microprobe. Three distinct populations were identified: (i) The oldest population of 641 ± 32 Ma, 614 ± 39 Ma and 607 ± 47 Ma, which may represent detrital grains of igneous bodies, no longer outcrops, related to a possible pre- collisional or, being metamorphic monazites formed in a first thermal event; (ii) Populations with intermediate ages between 560 ± 32 Ma and 559 ± 29 Ma, compatible with regional metamorphic apex ages; (iii) Younger population between 501 ± 28 Ma and 491 ± 34 Ma, consistent with the formation concomitant with the generation of late igneous bodies. Although it is unclear whether these ages are related to distinct metamorphic events or are reflective of the low orogenic cooling rate, the three monazite groups of different ages are well established.
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Martins, Veridiana Teixeira de Souza. "Geologia Isotópica do Plutonismo Neoproterozóico da Faixa Araçuaí, Região Nordeste de Minas Gerais." Universidade de São Paulo, 2000. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-22082013-144432/.

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Abstract:
A presente dissertação objetivou caracterizar, em termos isotópicos, as diferentes suítes graníticas da Faixa Araçuaí, tanto trazendo novos dados isotópicos, como fazendo um amplo levantamento dos dados existentes na literatura. O intuito é se fazer considerações sobre as possíveis rochas fontes dos granitos, entre as várias unidades do embasamento da Faixa, bem como sobre o ambiente tectônico envolvido. As amostras obtidas, tanto dos granitos, como do embasamento foram submetidas à análises Rb-Sr, Sm-Nd, Pb-Pb e K-Ar. Os parâmetros \'\'épsilon\' IND. Nd\', \'\'épsilon\' IND. Sr\', razão inicial de \'Sr ANTPOT. 86\'/\'Sr ANTPOT. 87\' e idades modelo Sm-Nd (\'T IND. DM\'), assim como descrições petrográficas, também foram empregados para se alcançar os objetivos desse trabalho. Os resultados obtidos permitiram dividir os granitos em seis suítes de características diferentes. A suíte G-1, possui granitos tipo-I, metaluminosos, de idades entre 630 a 580 Ma, idades modelo Sm-Nd (\'T IND. DM\') de 2,0 a 1,7 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -9,3 a -8,3. A suíte G-2 é composta por granitos peraluminosos, tipo-S, de idades entre 590 a 575 Ma, com idades modelo (\'T IND. DM\') entre 1,7 e 1,85 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -7,4 e -8,2. A suíte G-3 possui tanto granitos tipo-I, como tipo-S, com idades entre 585 e 575 Ma, idades modelo entre 2,1 e 2,2 Ga e valores de \'\'épsilon IND. Nd\' entre -12,9 e -13,0. A suíte G-4 não foi trabalhada por essa dissertação, mas representam granitos tipo-S com idade por volta de 530 Ma. Na suíte G-5 estão inseridos granitos tipo-I de idades entre 520 e 505 Ma, idades modelo (\'T IND. DM\') entre 1,48 e 1,55 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -6,9 e -6,7. A última suíte intrusiva da Faixa Araçuaí corresponde a granitos com idades em torno de 503 Ma, idades modelo (\'T IND. DM\') entre 2,6 a 2,8 e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -23,8 a -20,8. A principal fonte formadora dos granitos é uma rocha similar ao material do Complexo Juiz de Fora, desconsiderando a suíte G-6, que envolveu material arqueano. A maior parte das idades modelo \'T IND. DM\' obtidas não tem significado geológico indicando mistura de materiais de idades Paleoproterozóicas e Neoproterozóicas.
The objective of this dissertation is to present the results of a large bibliographic research and the results of a field work to caracterize, in isotopic terms, the diversity of granitic suites of the Araçuaí Fold Belt. The aim is to analyse the granites source rocks between the various basement units, as well the tectonic environment. The granite\'s samples as well the basement\'s ones were submitted to Rb-Sr, Sm-Nd, Pb-Pb and K-Ar analysis. The \'\'épsilon\' IND. Nd\', \'\'épsilon\' IND. Sr\' and initial Sr ratio parameters and the Sm-Nd model ages (\'T IND. DM\'), as well petrographic descrition were also used to reach the objectives. The results allowed to divide the granites into six suites with diferent caracteristics. The G-l suite has metaluminmous I-type granites, with ages between 630 and 580 Ma, Sm-Nd model ages of 2.0 to 1.7 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values between -9.3 and -8.3. The G-2 suite is made of peraluminous S-type granites, with ages between 590 and 575 Ma, Sm-Nd model ages of 1.7 to 1.85 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values among -7 .4 and -8.2. The G-3 suite has both I- and S-types, with ages between 585 and 575 Ma, Sm-Nd model ages among 2.1 and 2.2 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -12.9 to -13.0. The G-4 suite was not studied in this work, but represent S-type granitoids of 530 Ma. The G-5 suite comprises I-type granitoids of 520 and 505 Ma, that have Sm-Nd model ages between 1.48 and 1.55 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -6.9 to -6.7. The last intrusive suite of the Araçuaí Fold Belt is a granite of 503 Ma, Sm-Nd model age between 2.6 and 2.8 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -23.8 to -20.8. The principal source of the granites is a rock similar to the Juiz de Fora Complexo material, without consider the G-6 suite, that has involved arquean material. The major part of Sm-Nd model ages doesn\'t have geological meaning and indicates a mixture of paleoproterozoic and neoproterozoic materials.
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Mondou, Mathieu. "Evolução estrutural e térmica de um batólito sin-cinemático no orógenos Neoproterozóico Araçuaí (leste do Brasil)." Universidade de São Paulo, 2010. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-20012011-115432/.

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Abstract:
A faixa Araçuaí, de idade neoproterozóica, caracteriza-se por apresentar em seu domínio alóctone, uma grande quantidade de intrusões magmáticas, uma crosta parcialmente fundida e rochas de facies granulítica, características de uma geoterma elevada, configurando trata-se de um orógeno quente. A suíte tonalítica Galiléia, alojada em metassedimentos, deformada no estado magmático, representa um grande batólito que influenciou de maneira significativa o comportamento mecânico desta crosta mediana. A Anisotropia de Suscetibilidade Magnética (ASM) medida nesse batólito e usada para um estudo de petrotrama, combinado com uma investigação detalhada sobre a mineralogia magnética, permitiu caracterizar o comportamento paramagnético da Suíte Galiléia e, adicionalmente, trazer informações sobre uma deformacão complexa em 3D. As estruturas observadas se desenvolveram em um magma viscoso resultado de uma combinação da tectônica tangencial induzidas por compressão e forças gravitacionais devido ao peso da crosta sobrejacente. A cinemática do batólito é compatível com aquela descrita para as rochas dúcteis da faixa. Datações U/PB em zircões e monazitas e 40Ar/39Ar em anfibólios, moscovitas e biotitas permitiram definir a evolução termal do batólito Galiléia e de seus metassedimentos hospedeiros e trazer informações sobre o período deformacional. O batólito Galiléia colocouse durante um importante evento magmático, termal e tectônico a ~ 580 Ma. A temperatura permaneceu alta durante os primeiros ~ 50Ma da evolução termal, promovendo uma deformação quase constante do batólito no estado magmático durante várias dezenas de milhões de anos. Tais condições de alta temperatura e cinemática deformacional, estável durante períodos prolongados de tempo, são característicos de orógenos quentes. A taxa de resfriamento vagarosa de ~ 10°C/Ma sugere que após ~500Ma a taxa de exumação foi muito lenta, provavelmente ocasionada apenas pela erosão.
The allochtonous domain of the Neoproterozoic Araçuaí belt involves large amounts of magma, widespread partial melting, granulitic facies and high geotherm, characterising this belt as a hot orogen. The Galiléia tonalitic suite, emplaced within host metasediments and deformed at magmatic state, represents a huge batholith that strongly influenced the mechanical behaviour of this middle crust. The anisotropy of magnetic susceptibility (AMS) measured through this batholith and used as a petrofabric proxy, combined to a detailed magnetic mineralogy investigation, permitted to characterize the paramagnetic behaviour of the Galiléia suite and therefore to highlight a complex 3D strain deformation. The observed structures developed within the viscous magma resulted from a combination of tangential tectonics induced by the compression, and gravitational forces arising from the load of the overlying crust. The kinematics of the batholith is compatible with that already described for ductile rocks of hot orogens. U/Pb dating on zircons and monazites together with 40Ar/39Ar dating on amphiboles, muscovites and biotites permitted to define the thermal evolution of the Galiléia batholith and its host metasediments and constrain the timing of the deformation. The Galiléia batholith emplaced during an important magmatic, tectonic and thermal event at ~580 Ma. Temperature remained high during the first ~50 Ma of the thermal evolution, promoting a seemingly constant deformation of the batholith at magmatic state during several tens of millions years. Such high temperature conditions and stable deformation kinematics during protracted periods of time are supposed to be characteristic of hot orogen. The slow cooling rate of ~10°C/Ma evidenced after ~500 Ma probably indicate a very slow exhumation probably only conducted by erosion.
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Karniol, Tiago da Rocha. "Tectônica da conexão do Cinturão Ribeira com a Faixa Araçuaí - Divisa Rio de Janeiro/Espírito Santo." Universidade de São Paulo, 2008. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-12022009-151332/.

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Abstract:
A investigação geológica-estrutural de duas seções transversais ao Cinturão Ribeira, no norte do Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo, revela que a região caracteriza-se por um regime tectônico transpressivo, o qual pode ser reconhecido, principalmente, a partir da análise geométrica e cinemática dos elementos estruturais. Neste trecho do orógeno, observa-se uma curvatura das principais estruturas, de NE para NNE, relacionadas à articulação, a sul, com o lineamento de Além Paraíba. Essa geometria, em escala regional, pode ser relacionada a uma cinemática destral, considerando-se, como referência, o Cráton do São Francisco. Na seção Italva (RJ) - Muriaé (MG), as principais evidências da tectônica transpressiva referem-se à articulação entre zonas de cisalhamento de alto ângulo, predominantemente direcionais e com movimentação para SW, paralela ao orógeno, principalmente no seu setor oriental, e zonas de cisalhamento de ângulo intermediário com lineação frontal e movimentação extensional de topo para ESE. Na seção Marechal Floriano - Ibatiba (ES), as zonas de cisalhamento apresentam movimentação predominantemente oblíqua com componente direcional destral que refletem a propagação do fluxo tectônico para SSW, como pode ser observado, entre outras, na zona de cisalhamento de Guaçuí. Foram reconhecidas também estruturas sinistrais que podem representar indícios de uma movimentação antitética nessas zonas. Nas duas seções investigadas, a partição da deformação reflete-se na alternância entre zonas de máxima deformação, formadas por rochas tipicamente miloníticas, e zonas intermediárias de mais baixa deformação, onde predominam corpos de rochas intrusivas. Além disso, o padrão anastomosado, por vezes em leque, das estruturas planares, bem como sua complexa relação com os elementos lineares, é atribuído ao caráter transpressivo da deformação. Os granulitos com granada investigados na região no norte do Rio de Janeiro indicam um equilíbrio químico com temperatura entre 700 e 780 °C e pressão entre 7,9 e 9,3 kbar, resultado substancialmente superior aos intervalos de 600-670 °C e 5,7-6,7 kbar, obtidos para gnaisses de associações aluminosas, na porção leste da seção. Esse contraste nos resultados geotermobarométricos, consistentemente mais elevados considerando-se o centro dos minerais em relação às bordas, juntamente com a caracterização cinemática e as feições microestruturais são evidências da ocorrência, neste setor orogênico, de um processo de exumação mais acentuada no conjunto dos granulitos. Num regime transpressivo associado à colisão oblíqua de placas ou terrenos, esse processo pode ser explicado pela extrusão de porções da crosta inferior em regime dúctil, cinematicamente articuladas por zonas de cisalhamento extensionais, como as caracterizadas neste trabalho. Tomando como referência os dados apresentados, atribuídos a um regime de deformação transpressiva durante o Neoproterozóico, considera-se arbitrário o emprego do paralelo 21° Sul como limite entre a Faixa Araçuaí e o Cinturão Ribeira. As diferenças em relação à articulação cinemática, nas duas seções estudadas, indicam uma variação do quadro de deformação no sentido longitudinal. Essas diferenças podem ser compreendidas por mudanças das condições de contorno, como a geometria do bloco rígido e variações reológicas impostas por taxas variadas de fusão das rochas, que levaram a extrusão com preservação parcial de paragêneses granulíticas da crosta inferior no segmento estudado.
Litho-structural characterizations carried out on two transverse sections of the Neoproterozoic Ribeira Belt, in the north portion State of Rio de Janeiro and southern State of Espírito Santo, southeastern Brazil, show that it represents part of the transpressive dextral orogen related to the Central Mantiqueira Province. NNE-trending and steeply-dipping regional mylonitic belts describe a map-scale, S-C-like structure that is characterized by their deflection towards NE near the Além Paraíba shear zone. This geometry is consistent with oblique continental collision considering the São Francisco Craton as a reference. In the Italva (RJ) - Muriaé (MG) section, the shear zones on its eastern part present predominant top to SW, parallel-to-the-orogen, transpressive movements and top-down-to-ESE tectonics on the central-western part of the section related to intermediary-dipping shear zones with frontal lineation. The main shear zones on the Marechal Floriano - Ibatiba (ES) section describe oblique movements with dextral component and top-to-SW tectonic flow, as described in the Guaçuí shear zone. At some outcrops, sinistral structures may reflect antithetic movements on these zones. Lithological and structural control related to deformation partitioning lead to the formation of milonites and felsic mylonitic granulites in ductile shear zones, alternated with less deformed intermediate to basic granulites with charnockitic lenses. Indeed, the anastomosed geometry and fan-like pattern of planar structures, as well as the complex relation with linear elements, may be a result of the transpressive shear. The garnet granulites on the northern region of Rio de Janeiro present chemical equilibrium from 700 to 780 °C and from 7.9 to 9.3 kbar which is higher than the intervals of 600-670 °C and 5,8-6,7 kbar obtained for aluminous gneisses on the eastern portion of the section. These differences on geothermobarometric results, mostly higher considering the nuclei of minerals in relation to its borders, the kinematic characteristics and microstructural pattern of samples suggest a more elevated exhumation rate for the granulites in this orogenic segment. Considering a transpressive regime related to oblique tectonic plates or blocks collision, this process can be explained by the ductile extrusion of infracrustal portions as shown by extensional shear zones described in this work. Because of our investigations, we think that the limit of Ribeira and Araçuaí belts on parallel 21° South, as considered by some authors, is arbitrary. The contrasts on kinematics on both studied sections point to longitudinal variations of deformation path that may reflect boundary condition changes, like the geometry of the craton and rheologic transitions of rocks caused by differential partial melting, that lead to extrusion tectonics with partial preservation of granulitic parageneses on the investigated segment.
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Lopes, Renan Garcia. "Geologia da região de Colatina (ES): Uma abordagem geocronológica, petrográfica e estrutural por ASM." Universidade de São Paulo, 2016. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-28092016-144705/.

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Abstract:
A porção leste do Orógeno Araçuaí, de idade neoproterozoica, compreende uma extensa área composta por anatexitos, leucogranitos, kinzigitos e granulitos migmatizados, que provavelmente estão correlacionados com o registro de uma ampla fusão parcial da crosta intermediária a inferior. Na região de estudo afloram rochas do Complexo Nova Venécia, que é caracterizado por ortogniasses e, sua paragênese é dada pela associação entre cordierita + granada + biotita + feldspato potássico + plagioclásio + quartzo e, a presença de sillimanita indica que estas rochas chegaram a fácies anfibolito superior. São rochas que variam de metatexitos a diatexitos com ampla variação das estruturas de fusão parcial. A mineralogia observada no ortognaisse é praticamente a mesma encontrada no granitoide Colatina - aflorante na região, com exceção dos minerais metamórficos cordierita e sillimanita, observadas pontualmente na região de estudo. Com relação à deformação na região de estudo, nota-se que esta deu-se de forma contínua, indo desde o estágio pré-colisional até o pós-colisional, estando o registro desta, tanto no bandamento gnáissico, quanto na anisotropia de suscetibilidade magnética (ASM) e nos cristais de plagioclásio deformados observados no Norito, que possui ocorrência restrita na área. A mineralogia magnética é dada principalmente minerais ferromagnéticos oblatos, sendo estes a magnetita e em menores proporções a pirrotita e maghemita, podendo também ter influência de minerais paramagnéticos como a biotita. Foram identificadas duas fases deformacionais, a primeira relacionada ao metamorfismo que gerou o bandamento gnáissico e migmatítico e a segunda relacionada ao dobramento identificado nos estereogramas de alguns domínios estruturais e à foliação observada no granitoide. Com relação à geocronologia, foi obtida a idade de 582,9 ±4,1Ma para a rocha fonte que gerou os sedimentos que deram origem ao ortognaisse. Idade essa muito próxima à de 576,3 ±2,9Ma obtida para o granitoide Colatina, relacionada a sua cristalização, indicando que provavelmente ambas as rochas - a rocha fonte dos sedimentos que deram origem ao ortognaisse e o granitoide Colatina - foram geradas em um mesmo evento, sendo que o pulso magmático que gerou a rocha fonte dos sedimentos do ortognaisse possui caráter pré-colisional e o granitoide Colatina sin-colisional. Nas bordas de sobrecrescimento dos zircões do ortognaisse foi obtida a idade de 522 ±2Ma, sendo esta atribuída ao último evento metamórfico que atuou na região. Razões Th/U mostram que a origem dos zircões analisados do ortognaisse (núcleo dos zircões) é magmática, sendo essa de aproximadamente 0,42 no núcleo dos zircões e de 0,15 nas regiões de borda de sobrecrescimento, indicando serem estas bordas de sobrecrescimento metamórfico. A idade obtida em monazitas do ortognaisse foi de 503 ±4Ma e, de acordo com a temperatura atingida durante o pico metamórfico (820°C, calculada por Munhá et al. 2005), indica que esta idade relaciona-se também ao último evento metamórfico, visto que a temperatura de fechamento da monazita é de cerca de 750°C. Com a idade metamórfica obtida nas bordas de sobrecrescimento do zircão e na monazita, calcula-se uma taxa de resfriamento de aproximadamente 3,7°C/Ma para a região. Por fim, a idade obtida para o norito foi de 513,2 ±2,3Ma, sendo este associado ao estágio pós colisional, estando a deformação registrada em cristais de plagioclásio deformados observados na análise microestrutural.
The eastern portion of the Araçuaí Belt, Neoproterozoic age, comprises a large area consisting of anatexites, leucogranites, kinzigites and migmatized granulites, that probably are related with the registration of an extensive partial melting of the middle and lower crust. In the region of this study, there are rocks from de Nova Venécia Complex, that is characterized by ortognesis and, the paragenesis is given by the association cordierite + garnet + biotite + potassium feldspar + plagioclase + quartz and, the presence of sillimanite indicates that these rocks reached upper amphibole - granulite facies. The migmatites range from metatexites to diatexites with wide variation in partial melting structures. The mineralogy observed in these rocks is almost the same found in the Colatina granitoid, with the exception of the metamorphic minerals as cordierite and sillimanite, that were observed in a specific outcrop. Regarding the deformation in the study region, it was performed continuously, going from pre-collisional to post-collisional stage, recorded in the gneissic banding and in the granitoid, also the weak deformation observed in the plagioclase crystals of the norite. The magnetic mineralogy is given mainly ferromagnetic oblate minerals, which are magnetite and to a lesser extent the pyrrhotite and maghemite, it can also have influence of paramagnetic minerals such as biotite. Two deformational stages have been identified, the first one was related to the metamorphism that generated the gneissic and migmatitic banding, and the second, associated to the folding pattern identified in stereograms of some structural domains and in the foliation observed in granitoid. Geochronological data show the age of 582.9 ± 4.1Ma as the age of the source rock that generated the sediments that gave rise to the paragneisses of the Nova Venécia Complex. This age is close to the 576.3 ±2.9Ma obtained for the Colatina granitoid, related to its crystallization, indicating that probably both rocks - the source rock of the sediments and Colatina granitoid were generated at the same tectonic event. These data suggest that the magmatic pulse that generated the source rock of the paragneisses sediments and Colatina granitoid have, respectively, pre-collisional syn-collisional characteristics. The U/Pb analysis in the edges of the zircons show the age of 522 ± 2Ma, that can be attributed to the last metamorphic event who acted in the region. The ratios Th/U show that the origin of the analyzed zircons (zircon core) is magmatic, with the average value of 0.42 in the core of zircon and 0.15 regions in the edges, thus indicating that they were due to a metamorphic event. The 503 ± 4Ma age obtained from the monazite crystals was assigned to the temperature reached during the metamorphic peak (820°C, measured by Munha et al. 2005), indicates that this age can be also related to the last metamorphic event, since the temperature closing system of the monazite is about 750°C. The relationship of these ages and the metamorphic temperatures allow to estimate a cooling rate of about 3.7°C/Ma. Finally, the norite age of 513.2 ± 2.3Ma, can be associated with the final collisional stage, as shown by the deformation recorded in plagioclase crystals observed in the microstructural analysis.
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Xavier, Bruna Catarino. "Relações tectonicas no setor central da faixa Araçuaí: Análise estrutural por ASM e geocronologia U/Pb e Lu/Hf." Universidade de São Paulo, 2017. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-22082017-094730/.

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Abstract:
A Faixa Araçuaí, localizada na porção setentrional da Província Mantiqueira, pode ser dividida em três domínios estruturais os quais estão envolvidos em um sistema de empurrões com vergência tanto oeste quanto para leste. A porção ocidental corresponde ao Domínio Milonítico constituido por gnaisses miloníticos de alta temperatura ~750ºC, o Domínio Central é caracterizado por intenso magmatismo tonalítico, granodiorítico e granítico de idade aproximada de 580 Ma e o setor oriental, denominado de Domínio Anatético, formado pelo Leucogranito Carlos Chagas (CC), um granito tipo S de idades compreendidas entre 572 ± 4 Ma a 597 ± 3 Ma. O Domínio Central, formado pelas Suítes Galiléia e Aimorés, são constituídas respectivamente pelos tonalitos São Vitor, e Galiléia e pelo Granito Caladão e o Charnockito Padre Paraíso. A Suíte Aimorés e a borda oeste do Leucogranito Carlos Chagas, constituem-se no foco desta dissertação, a qual teve por meta um estudo estrutural, baseado em Anisotropia de Suscetibilidade Magnética (ASM) e datações através dos métodos U/Pb em zircões e monazitas e Lu/Hf em zircões. Petrograficamente o Granito Caladão tem como característica uma textura porfirítica, com matriz de granulação grossa, composta por quartzo, feldspato, hornblenda e biotita, com cristais de feldspatos de 2 a 5 centímetros. O Charnockito Padre Paraíso é um hiperstênio granito, de cor esverdeada, de matriz de granulação grossa composta de quartzo, feldspato, hiperstênio, biotita e hornblenda, com cristais de feldspato de até 6 centímetros. O Leucogranito Carlos Chagas possui granulação media a grossa e apresenta em sua constituição, quartzo, feldspato, biotita sillimanita, cordierita e granada. Um granito tipo S. Os resultados da análise estrutural através da ASM apresentaram orientações variáveis da foliação magnética em setores distintos dos corpos magmáticos, compatível com a orientação espacial do plúton, indicando assim sua colocação, porém a orientações das lineações magnéticas sugerem uma direção predominantemente NNE-SSW, aventando um fluxo magmático nessa direção. Investigações sobre a mineralogia magnética através de curvas termomagnéticas evidenciaram ocorrências de óxidos de ferro, magnetita e hematita, tanto no Granito Caladão como no Charnockito Padre Paraíso. Os baixos valores de suscetibilidade magnética, da ordem de 10-4 a 10-5 SI sugerem que a ASM, para esses corpos ígneos, é controlada essencialmente pelos minerais paramagnéticos. Os elipsoides de ASM são dominantemente oblatos, caracterizando uma forte deformação por achatamento, apenas localmente foram identificados elipsoides prolato. As análises isotópicas forneceram idades de 500.7 ± 1.5 Ma a 512.1 ± 1.5 Ma (zircão) e 445.0 ± 9.5 Ma (monazita) para o Granito Caladão e de 498 ± 2.4 Ma a 502.7 ± 1.9 Ma (zircão) para o Charnockito Padre Paraíso. Idades obtidas como sendo mais antigas para o Granito Caladão e o Charnockito Padre Paraíso, respectivamente de 556.8 ± 3.7 Ma (zircão) e 576.0 ± 2.2 Ma (zircão) foram interpretadas como zircões herdados das rochas encaixantes quando do emplacement dos plutons. A idade de 570.1 ± 1.7 Ma para o CC na porção norte é compatível com as idades obtidas na literatura, entretanto na porção sul, as idades obtidas são da ordem de 510.8 ± 1.7 Ma e 520.5 ± 2.5 Ma para o CC, indicando pulsos magmáticos diacronicos. As determinações Lu/Hf revelaram valores de ?Hf negativos para todos os plutons estudados, mostrando que são provenientes de retrabalhamento crustal, de uma crosta arqueana e paleoproterozoica.
The Araçuaí Orogen corresponds the northern part of the Mantiqueira Province, which can be divided into three different structural domains. These areas are involved in thrust systems towards the west and east. The western part corresponds to the Mylonites Domain, constituted by high temperature mylonitic gneisses, the Central Domain is characterized by a huge tonalitic, granodioritic and granitic magmatism dated around 580 Ma, and, the eastern area, described as Anatexis Domain where the Carlos Chagas Leucogranite (CC) is the predominant lithology. The Galiléia Suite constituting by the St. Vitor and Galiléia tonalites, Aimorés Suites, by the Caladão Granite and the Padre Paraíso Charnockite, all theses suites belong to the Central Domain. The Aimorés Suite and the western border of the Carlos Chagas Leucogranite are the focus of this Master thesis, which the goals are a structural study based on Anisotropy of Magnetic Susceptibility (AMS) and a geochronological analysis using U/Pb in zircon and monazite and Lu/Hf in zircon methodologies. The petrographic analysis shows the Caladão Granite as porphyritic granite, with a thick granulation matrix composed of quartz, feldspar, hornblende and biotite. The feldspar crystals can reach 2 to 5 centimeters in size. The Padre Paraíso Charnockite is hypersthene granite; greenish-colored matrix with a coarse granulation composed of quartz, feldspar, hypersthene, biotite and hornblende, the feldspar crystals size can be bigger than 5 centimeters. The Carlos Chagas Leucogranite has medium to coarse granulation that is constituted by quartz, feldspar, biotite, sillimanite, cordierite and garnet, the mineralogy typical of type S granite. Structural analysis using the AMS showed variable magnetic foliation orientations in distinct sectors of the magmatic bodies, compatible with the spatial trend of the pluton, your emplacement, but the orientations of the magnetic lines suggest a predominantly NNE-SSW direction, suggesting a magmatic flow in this direction. Investigations on magnetic mineralogy through thermomagnetic curves showed evidence of iron magnetite and hematite oxides in both the Caladão Granite and the Padre Paraíso Charnockite. The low values of magnetic susceptibility, on the order of 10-4 to 10-5 SI, suggest that paramagnetic minerals essentially control the ASM for these igneous bodies. The AMS ellipsoids are predominantly oblate, characterizing a strong flattening deformation; only locally prolate ellipsoids have been identified. Isotopic analyzes performed at Caladão Granite provided ages ranging from 500.7 ± 1.5 Ma to 512.1 ± 1.5 Ma (zircon) and 445.0 ± 9.5 Ma (monazite), and zircon ages from 498 ± 2.4 Ma to 502.7 ± 1.9 Ma obtained in the Padre Paraíso Charnockite. Older zircon ages determined in the Caladão Granite and Padre Paraíso Charnockite are, respectively, 556.8 ± 3.7 Ma and 576.0 ± 2.2Ma, whose ages were interpreted as inherited zircons that were captured from the host rocks during the plutons emplacement. In the northern sector of the studied area, the CC age of 570.1 ± 1.7 Ma is compatible with the ages that were obtained in the literature, ranging from 572 ± 4 Ma to 597 ± 3 Ma, however in the south of the area some surprisingly younger ages (510.8 ± 1.7 Ma and 520.5 ± 2.5 Ma) in the CC, suggesting diachronic magmatic pulses. The Lu/Hf determinations revealed negative ?Hf values for all studied plutons, showing that they are derived from crustal reworking, from an Archaean and Paleoproterozoic crust. The most Hf model age are 2,0 Ga, however there are some Archean ages ranging from 3.0 to 3.8 Ga. The presence of highly negative values of -20 and -30 for the Caladão Granite are interpreted as largely crustal-derived melts.
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Cavalcante, Geane Carolina Gonçalves. "Evolução tectônica e reologia de uma crosta orogênica quente: o caso do Anatexito Carlos Chagas, Faixa Araçuaí (Leste do Brasil)." Universidade de São Paulo, 2013. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-11022014-143756/.

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Abstract:
A Faixa Araçuaí foi formada no Neoproterozóico a partir da colisão E-W entre os continentes Sul-Americano e Africano. Sua porção leste compreende uma extensa área migmatítica (~300 km de comprimento por 50-100 km de largura) onde afloram anatexitos e leucogranitos (unidade Carlos Chagas), kinzigitos e granulitos migmatizados, que provavelmente são o registro de uma ampla fusão parcial da crosta intermediária a inferior. Observações de campo associadas com evidências micro-estruturais indicam que a deformação ocorreu quando as rochas estavam incompletamente solidificadas. Estimativas de temperaturas sincinemáticas realizadas a partir do geotermômetro TitaniQ (titânio-em-quartzo) indicam que a temperatura mínima para a cristalização de cristais de quartzo é ~750°C. Tais temperaturas combinadas com composição química de leucossomas dos anatexitos sugerem que a viscosidade das rochas crustais foi reduzida para pelo menos 108 Pa s. Baixo valor de viscosidade associado às evidências de campo e de micro-estruturas são consistentes com a geração de no mínimo 30% de volume de magma durante a orogênese. Grandes quantidades de magma promovem um drástico enfraquecimento da resistência mecânica das rochas à deformação, e atestam que a crosta anatética do extremo leste da Faixa Araçuaí representa um análogo de litosferas quentes (hot orogen), tal como a Himalaiana. Investigação mineralógica detalhada permitiu caracterizar um comportamento dominantemente paramagnético para os anatexitos e ferromagnético para os granulitos. Medidas de orientação preferencial cristalográfica (OPC) a partir da técnica de EBSD (electron backscatter diffraction) revelam que a foliação magnética surge, sobretudo, a partir da orientação preferencial dos eixos [001] da biotita orientados perpendicularmente ao plano de fluxo. Contudo, dada a fraca anisotropia linear desse mineral, apenas uma secundária contribuição de sua subtrama foi observada para a origem da lineação magnética (k1). A correspondência entre os eixos [001] de feldspatos e k1 ocorre devido a OPC de pequenas inclusões de ilmenita que imitam a OPC de seus minerais hospedeiros. Correlação entre k1 da Anisotropia de Remanência Anistéretica (ARA) e k1 da Anisotropia de Suscetibilidade Magnética (ASM) demonstra que, na escala do espécime, a lineação magnética tem uma contribuição da anisotropia dos minerais ferromagnéticos. Assim sendo, a lineação magnética nos anatexitos é o resultado da combinação da trama cristalográfica de feldspatos e de biotita com o alinhamento preferencial de grãos ferromagnéticos. Medidas de ASM realizadas para recuperar a trama mineral e investigar o fluxo nos migmatitos revela um padrão de deformação complexo, no qual, em função das direções de lineação, especialmente, é possível caracterizar três setores estruturais. A porção norte (região estrutural 1) com foliações dominantemente sub-horizontais e lineação fortemente orientada na direção NW-SE representa uma região de escape tectônico que ocorre através de um fluxo horizontal de canal (channel flow). Fluxos de canais possivelmente resultam da atuação de forças gravitacionais (gravity-driven flow). O setor sul (regiões estruturais 2 e 3) com variadas direções de foliação (NE-SW, E-W e NW-SE) e lineações com caimentos para Norte e Oeste, provavelmente refletem um regime de fluxo influenciado, sobretudo, pela tectônica de convergência E-W (collision-driven flow). Ambos os setores sugerem que na escala regional o fluxo crustal registrado pelos migmatitos resulta de um regime de deformação que envolve forças gravitacionais, devido a carga topográfica da crosta superior sobreposta à crosta intermediária parcialmente fundida, com viscosidade baixa, e forças tectônicas, associadas à colisão entre os continentes Sul-Americano e Africano.
The Araçuaí belt was formed by the collision between South American and African protocontinents during the Neoproterozoic. Its eastern part consists of an extensive migmatitic area (~300 km long x 50-100 km wide) where crop out anatexites and leucogranites (Carlos Chagas unit), migmatitic kinzigites and granulites that probably are the record of a widespread partial melting of the middle to lower crust. Field observations associated with microstructural evidences indicate that the deformation occurred when the rocks were incompletely solidified. Synkinematic temperature estimates realized using the TitaniQ (titaniun-in-quartz) geotermomether suggest that the minimum temperature for the quartz crystallization is ~750°C. Such temperatures combined with bulk rock composition of leucosome in the anatexites suggest that the viscosity of crustal rocks was dropped to at least 108 Pa s. Low viscosity values associated with field and microstructural evidences are consistent with the generation of at least 30% volume of melt during the orogeny. The presence of large volumes of melt promotes a drastic weakening of the mechanical strength of rocks and suggests that the anatectic crust of the eastern Araçuaí belt represents an analogue of present day hot orogen such the Himalayas. Detailed mineralogy investigation permitted to characterize the paramagnetic behaviour of the anatexites and the ferromagnetic behaviour of the granulites. Crystallographic preferred orientation (CPO) measurements using the EBSD (Electron Backscatter Diffraction) technique reveal that the magnetic foliation results from the preferred orientation of the biotite [001] oriented normal to the flow plane. However, given the feeble linear anisotropy of this mineral, only a subsidiary contribution of its subfabric to the origin of the magnetic lineation (k1) was observed. Correspondence between [001] of feldspars and k1 is due to the CPO of small inclusions of ilmenite that mimic the CPO of their host minerals. Correlation between k1 of the Anisotropy of Anhysteretic Remanent Magnetization (AARM) and k1 of the Anisotropy of Magnetic Susceptibility (AMS) demonstrate that, at the specimen scale, the magnetic lineation has a contribution of the anisotropy of the ferromagnetic minerals. AMS measurements realized to recover the mineral fabric and investigate the migmatitic flow field revealed a complex strain pattern in which, considering the lineation trends, especially, it is possible to characterize three structural sectors. The north region (structural sector 1) with foliations dominantly sub-horizontal and lineation trending NW-SE is interpreted as a region of tectonic escape that may represent a horizontal channel flow. This oblique tectonic escape probably results from gravity forces (gravity-driven flow). The Southern region (structural sectors 2 and 3) with variable trending foliations (NE-SW, E-W and NW-SE) and lineation plunging to North and West, probably reflect a flow regime dominantly influenced by the E-W convergence of the African and South-American continents (collision-driven flow). Altogether, the characteristics of the various domains suggest that the deformation of the partially molten middle crust of the Araçuaí belt was the result of the combination of gravity forces due to the topographic load and tectonic forces due to the convergence between the African and South-American continents.
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Conference papers on the topic "Faixa Araçuaí"

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F. da Silva, Guilherme, Deusavan Sales Filho, Mônica G. Von Huelsen, Amanda Almeida Rocha, Sidinei Sebastião Tomás, José O. de Araújo Filho, and Hortência Sousa Lamblém. "Estudo gravimétrico do limite Cráton São Francisco - Faixa Araçuaí na região de Grão Mogol, Minas Gerais." In Simpósio Brasileiro de Geofísica. Sociedade Brasileira de Geofísica, 2012. http://dx.doi.org/10.22564/5simbgf2012.160.

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