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Dissertations / Theses on the topic 'Faixa Brasília'

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1

Lima, Filipe Goulart. "Morro do Níquel : fragmento de manto exumado na Faixa Brasília Meridional /." Rio Claro, 2017. http://hdl.handle.net/11449/151669.

Full text
Abstract:
Orientador: Antenor Zanardo
Coorientador: Gergely Andres Julio Szabó
Banca: Norberto Morales
Banca: Guillermo Rafael Beltran Navarro
Banca: Tiago da Rocha Karniol
Banca: Larissa Marques Barbosa de Araújo
Resumo: Este trabalho apresenta os resultados dos estudos petrogenéticos detalhados realizados nos serpentinitos que constituem do Morro do Níquel, maciço ultrabásico mineralizado em níquel laterítico, situado na Faixa Brasília Meridional, ao norte da Zona de Sutura de Alterosa, localizado no Município de Pratápolis (MG), sul/sudoeste do Estado de Minas Gerais, Brasil. Os serpentinitos possuem cor verde escuro a preto, aspecto maciço e é constituído por mais de 95% de lizardita/crisotilo, com ocorrências localizadas de antigorita. O padrão estrutural do maciço é compatível com aqueles gerados pela deformação de em um corpo rígido em matriz dúctil dentro de zona de cisalhamento. Os dados mineralógicos, petrográficos e geoquímicos, em associação com os de campo e de descrição de testemunho de sondagem rotativa, apontam que o protólito destas rochas seria um corpo dunítico de granulação média a grossa e textura granular, suas dimensões seriam superiores a 800 x 400 metros e com mais de 350 metros de espessura. Os dados obtidos indicam que o dunito é mantélico e possibilitou propor um modelo evolutivo desde a exumação do manto até a colocação sobre embasamento TTG e serpentinização. A exumação se inicia com o adelgaçamento da crosta continental durante a instalação de um sistema rifte, que teria evoluído ao ponto de atingir a "super extensão" da crosta e o desenvolvimento de uma crosta oceânica. Com o fechamento do oceano decorrente de colisão continental, no neoproterozóico, o corpo dunítico foi alojado sobre o embasamento cristalino, na margem passiva da placa que contém o Cráton São Francisco. A serpentinização do dunito ocorreu tardi-pós aloctonia, catalisada pela atuação do Cinturão de Cisalhamento do Campo do Meio, em condições de fácies visto verde, fácies prehnita-pumpelyíta, ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: This work presents results from detailed petrogenetic studies performed on the Morro do Níquel (Nickel Hill) serpentinites, an ultrabasic massif mineralized in lateritic nickel, located in the Southern Brasília Belt, north of the Alterosa Suture Zone, Municipality of Pratápolis (MG), southwest of the State of Minas Gerais-Brazil. The serpentinite has a dark color, apparently massive aspect and consist of more than 95% lizardite / chrysotile, with localized occurrences of antigorite. The structural pattern of the massif is compatible with those generated by the shear of a rigid body in a ductile matrix within a shear zone. The mineralogical, petrographic and geochemical data, in association with the field and drill hole logs description, indicate that the protolith of these rocks would be a dunitic body of medium to large granulation and granular texture, with dimensions superior to 800 x 400 meters and with more than 350 meters of thickness. The obtained data indicate that the dunite is mantellic and it was possible to propose an evolutionary model from the exhumation of the mantle dunitc body to the emplacement on the TTG basement and serpentinization. The exhumation begins with the thinning of the continental crust during the installation of a rift system, evolving to allow the hyper-extension of the crust until the development of an oceanic crust. With the continental collision, in the Neoproterozoic, the dunite was hosted on the crystalline basement, in the passive margin of the plate that contains the San Francisco Craton. The dunite serpentinization occurred late-post aloctonia, catalyzed by the Campo do Meio Shear Belt, under conditions of green facies, prehnite-pumpelyite facies, with low fugacity of oxygen and sulfur and high H2 (aq.) activity
Doutor
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2

Paixão, Marcos Menezes da. "Prospecção de urânio na faixa Brasília setentrional por regressão linear multivariada." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2012. http://repositorio.unb.br/handle/10482/11636.

Full text
Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas, 2012.
Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-11-16T10:15:18Z No. of bitstreams: 1 2012_MarcosMenezesdaPaixao.pdf: 3290460 bytes, checksum: 806db1965f7eb0ea1c1f8eef6ec93f7e (MD5)
Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-11-20T11:10:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_MarcosMenezesdaPaixao.pdf: 3290460 bytes, checksum: 806db1965f7eb0ea1c1f8eef6ec93f7e (MD5)
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A região nordeste do Estado de Goiás foi investigada pela Nuclebrás e CNEN nas décadas de 1970 e 1980 com vistas a detectar elementos radioativos, ocasião em que foram empreendidos os projetos prospectivos de urânio: Rio Preto e Campos Belos. Tais projetos identificaram mineralizações uraníferas estimadas em cerca de 1.000 toneladas de U3O8, consideradas de pequeno porte e, portanto, os trabalhos de pesquisa foram interrompidos. Entre os anos de 2005 e 2007 foram executados levantamentos aerogeofísicos que recobriram as áreas destes projetos e as continuidades das litologias conhecidamente anômalas para o Estado de Tocantins com dados de gamaespectrometria e magnetometria. Dados aerogeofísicos tem sido amplamente utilizados na detecção direta de corpos mineralizados em urânio. Entretanto, para áreas de grande variabilidade litológica a determinação de valores a serem considerados anômalos torna-se difícil, pois a concentração do elemento urânio é significativamente influenciada pelo tipo de rocha. O objetivo deste estudo é identificar novos alvos prospectivos de urânio na região de afloramento das litologias conhecidamente anômalas, aplicando a técnica de regressão linear múltipla aos dados aerogeofísicos que cobrem essas unidades na parte nordeste de Goiás e parte do sudeste de Tocantins para mitigar a influência litológica sobre as concentrações de urânio. Os resultados demonstram a eficácia da técnica proposta para a remoção das influências litológicas sobre as concentrações de urânio, conseguindo destacar as ocorrências de urânio conhecidas e identificar novos alvos prospectivos para este radioelemento na região. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The northeastern part of the Goiás State was investigated by Nuclebrás and CNEN in the 1970s and 1980s in order to detect radioactive elements, when the following uranium exploration projects were undertaken: Rio Preto and Campos Belos. Such projects identified uranium mineralization estimated at about 1,000 tons of U3O8, which were considered small and, therefore, research work in the area was interrupted. Between 2005 and 2007, airborne geophysical surveys covered these projects areas and the extension of these uranium anomalous lithologies to the Tocantins State, with gamma-ray spectrometric and magnetic data. Aerogeophysical data has been widely used in the direct detection of mineralized uranium bodies. However, in areas of great lithological variability, the determination of the anomalous values becomes difficult because uranium concentration is significantly influenced by the rock type. The objective of this study is to identify new prospective targets for uranium in the region of outcrop of anomalous lithologies, using the multiple linear regression technique to the airborne geophysical data that cover these units in northeastern part of Goiás and southeastern part of Tocantins to mitigate the lithological influence on the uranium concentrations. The results demonstrate the effectiveness of the proposed technique for the removal of the lithological influences on the uranium concentrations, achieving highlight the known uranium occurrences and identify new prospective targets for this radioelement in the region.
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3

Motta, João Gabriel [UNESP]. "Gravimetria no estudo da extremidade sudeste da faixa de dobramentos Brasília." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2015. http://hdl.handle.net/11449/133957.

Full text
Abstract:
Submitted by JOÃO GABRIEL MOTTA null (jgmotta@yahoo.com.br) on 2016-02-01T17:26:29Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao-JMotta-DissertFinal.pdf: 5668015 bytes, checksum: 45e3e886b5d9ebf0aa7974c8b012045e (MD5)
Approved for entry into archive by Sandra Manzano de Almeida (smanzano@marilia.unesp.br) on 2016-02-01T18:40:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 motta_jg_me_rcla.pdf: 5668015 bytes, checksum: 45e3e886b5d9ebf0aa7974c8b012045e (MD5)
Made available in DSpace on 2016-02-01T18:40:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 motta_jg_me_rcla.pdf: 5668015 bytes, checksum: 45e3e886b5d9ebf0aa7974c8b012045e (MD5) Previous issue date: 2015-12-16
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
A extremidade sudeste da Faixa de Dobramentos Brasília tem sido alvo de extensa discussão em vista de sua geometria complexa e a diversidade de interpretações postuladas ao longo do avanço do conhecimento, sem integração ou abordagem por modelagem até então. A geofísica é baseada em uma abordagem indireta à geometria das massas rochosas, imageando propriedades físicas das mesmas, sendo assim, a gravimetria representa uma alternativa para a observação das massas de rocha presentes na região e sua geometria. Nesta temática o presente trabalho apresenta resultados de análise e modelagem de dados gravimétricos neste segmento da crosta, mais especificamente a região da Nappe de Socorro-Guaxupé e arredores, entre os orógenos Brasília e Ribeira com o Cráton do São Francisco e sua zona de interferência estrutural. A filtragem e modelagem gravimétrica indicam uma geometria de crosta duplicada, onde o Cráton do São Francisco se apresenta como anteparo na colisão do bloco Paraná-Paranapanema e Vitória, durante o ciclo Brasiliano, com a formação de extensos sistemas de empurrão subsequentemente deformados por tectônica lateral ao término do evento orogênico, com a instalação dos Cinturões de Cisalhamento Paraíba do Sul e Campo do Meio, com assinaturas geofísicas marcantes. Aspectos geofísicos e petrológicos indicam a similaridade da região com áreas de alto grau metamórfico, agora com uma visão integrada de seus níveis inferiores de arquitetura com a confirmação de modelos anteriores com evidências de superfície.
The southern edge of Brasília Fold Belt has an extensive research past dealing with its complex geometry with several interpretations on its evolution, poorly constrained by geophysical modeling. Geophysics is a non-direct approach to crust geometry by means of its physical properties presenting a prospective way to observe crust geometry. This works follows this scenario for gravity modelling in the southern tip of Brasilia Fold belt, especially in the Socorro- Guaxupé Nappe area along the syntax and interference zone to the Ribeira Belt (Mantiqueira Orogen) by São Francisco Craton margin. Filtering and modeling of gravity data into 2D sections shows crust duplication along the nappe system with São Francisco Craton acting as a rigid- to subducting block during Neoproterozoic tectonics. Extensive fold and shear belts (Campo do Meio e Paraíba do Sul) formed in the area during late Neoproterozoic as the final acts of deformation during collision of Paranapanema and Vitória cratons/blocks with São Francisco craton. Geophysical, structural and petrology constraints shows that the nappe system pertains a high metamorphic grade lower crust slice with strong near- vertical shear zone imprint. This work proposes a geology- constrained gravity model along the structural interference zone for the main tectonic elements with information by seismology and magnetic data.
CNPq: 830839/1999-2
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4

Lima, Filipe Goulart [UNESP]. "Morro do Níquel: fragmento de manto exumado na Faixa Brasília Meridional." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2017. http://hdl.handle.net/11449/151669.

Full text
Abstract:
Submitted by Filipe Goulart Lima null (fgoulart@rc.unesp.br) on 2017-09-18T22:37:26Z No. of bitstreams: 1 Tese_filipe_g_lima_2017_facul.pdf: 11701830 bytes, checksum: 5a8ba455d90e34f67dc786d78de82d21 (MD5)
Rejected by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo a orientação abaixo: O arquivo submetido está sem a ficha catalográfica. A versão submetida por você é considerada a versão final da dissertação/tese, portanto não poderá ocorrer qualquer alteração em seu conteúdo após a aprovação. Corrija esta informação e realize uma nova submissão contendo o arquivo correto. Agradecemos a compreensão. on 2017-09-19T20:31:50Z (GMT)
Submitted by Filipe Goulart Lima null (fgoulart@rc.unesp.br) on 2017-09-20T00:35:35Z No. of bitstreams: 1 Tese_filipe_g_lima_2017_facul.pdf: 11693401 bytes, checksum: 59035a53f9dd97177924619aae57fda8 (MD5)
Approved for entry into archive by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com) on 2017-09-20T18:10:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 lima_fg_dr_rcla.pdf: 11693401 bytes, checksum: 59035a53f9dd97177924619aae57fda8 (MD5)
Made available in DSpace on 2017-09-20T18:10:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lima_fg_dr_rcla.pdf: 11693401 bytes, checksum: 59035a53f9dd97177924619aae57fda8 (MD5) Previous issue date: 2017-09-14
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Este trabalho apresenta os resultados dos estudos petrogenéticos detalhados realizados nos serpentinitos que constituem do Morro do Níquel, maciço ultrabásico mineralizado em níquel laterítico, situado na Faixa Brasília Meridional, ao norte da Zona de Sutura de Alterosa, localizado no Município de Pratápolis (MG), sul/sudoeste do Estado de Minas Gerais, Brasil. Os serpentinitos possuem cor verde escuro a preto, aspecto maciço e é constituído por mais de 95% de lizardita/crisotilo, com ocorrências localizadas de antigorita. O padrão estrutural do maciço é compatível com aqueles gerados pela deformação de em um corpo rígido em matriz dúctil dentro de zona de cisalhamento. Os dados mineralógicos, petrográficos e geoquímicos, em associação com os de campo e de descrição de testemunho de sondagem rotativa, apontam que o protólito destas rochas seria um corpo dunítico de granulação média a grossa e textura granular, suas dimensões seriam superiores a 800 x 400 metros e com mais de 350 metros de espessura. Os dados obtidos indicam que o dunito é mantélico e possibilitou propor um modelo evolutivo desde a exumação do manto até a colocação sobre embasamento TTG e serpentinização. A exumação se inicia com o adelgaçamento da crosta continental durante a instalação de um sistema rifte, que teria evoluído ao ponto de atingir a “super extensão” da crosta e o desenvolvimento de uma crosta oceânica. Com o fechamento do oceano decorrente de colisão continental, no neoproterozóico, o corpo dunítico foi alojado sobre o embasamento cristalino, na margem passiva da placa que contém o Cráton São Francisco. A serpentinização do dunito ocorreu tardi-pós aloctonia, catalisada pela atuação do Cinturão de Cisalhamento do Campo do Meio, em condições de fácies visto verde, fácies prehnita-pumpelyíta, com baixa fugacidade de oxigênio e enxofre e alta atividade de H2(aq.).
This work presents results from detailed petrogenetic studies performed on the Morro do Níquel (Nickel Hill) serpentinites, an ultrabasic massif mineralized in lateritic nickel, located in the Southern Brasília Belt, north of the Alterosa Suture Zone, Municipality of Pratápolis (MG), southwest of the State of Minas Gerais-Brazil. The serpentinite has a dark color, apparently massive aspect and consist of more than 95% lizardite / chrysotile, with localized occurrences of antigorite. The structural pattern of the massif is compatible with those generated by the shear of a rigid body in a ductile matrix within a shear zone. The mineralogical, petrographic and geochemical data, in association with the field and drill hole logs description, indicate that the protolith of these rocks would be a dunitic body of medium to large granulation and granular texture, with dimensions superior to 800 x 400 meters and with more than 350 meters of thickness. The obtained data indicate that the dunite is mantellic and it was possible to propose an evolutionary model from the exhumation of the mantle dunitc body to the emplacement on the TTG basement and serpentinization. The exhumation begins with the thinning of the continental crust during the installation of a rift system, evolving to allow the hyper-extension of the crust until the development of an oceanic crust. With the continental collision, in the Neoproterozoic, the dunite was hosted on the crystalline basement, in the passive margin of the plate that contains the San Francisco Craton. The dunite serpentinization occurred late-post aloctonia, catalyzed by the Campo do Meio Shear Belt, under conditions of green facies, prehnite-pumpelyite facies, with low fugacity of oxygen and sulfur and high H2 (aq.) activity.
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5

Motta, João Gabriel. "Gravimetria no estudo da extremidade sudeste da faixa de dobramentos Brasília /." Rio Claro, 2015. http://hdl.handle.net/11449/133957.

Full text
Abstract:
Orientador: Walter Malagutti Filho
Coorientador: Norberto Morales
Banca: Luiz Sérgio Amarante Simões
Banca: Yara Regina Marangoni
Resumo: A extremidade sudeste da Faixa de Dobramentos Brasília tem sido alvo de extensa discussão em vista de sua geometria complexa e a diversidade de interpretações postuladas ao longo do avanço do conhecimento, sem integração ou abordagem por modelagem até então. A geofísica é baseada em uma abordagem indireta à geometria das massas rochosas, imageando propriedades físicas das mesmas, sendo assim, a gravimetria representa uma alternativa para a observação das massas de rocha presentes na região e sua geometria. Nesta temática o presente trabalho apresenta resultados de análise e modelagem de dados gravimétricos neste segmento da crosta, mais especificamente a região da Nappe de Socorro-Guaxupé e arredores, entre os orógenos Brasília e Ribeira com o Cráton do São Francisco e sua zona de interferência estrutural. A filtragem e modelagem gravimétrica indicam uma geometria de crosta duplicada, onde o Cráton do São Francisco se apresenta como anteparo na colisão do bloco Paraná-Paranapanema e Vitória, durante o ciclo Brasiliano, com a formação de extensos sistemas de empurrão subsequentemente deformados por tectônica lateral ao término do evento orogênico, com a instalação dos Cinturões de Cisalhamento Paraíba do Sul e Campo do Meio, com assinaturas geofísicas marcantes. Aspectos geofísicos e petrológicos indicam a similaridade da região com áreas de alto grau metamórfico, agora com uma visão integrada de seus níveis inferiores de arquitetura com a confirmação de modelos anteriores com evidências de superfície
Abstract: The southern edge of Brasília Fold Belt has an extensive research past dealing with its complex geometry with several interpretations on its evolution, poorly constrained by geophysical modeling. Geophysics is a non-direct approach to crust geometry by means of its physical properties presenting a prospective way to observe crust geometry. This works follows this scenario for gravity modelling in the southern tip of Brasilia Fold belt, especially in the Socorro- Guaxupé Nappe area along the syntax and interference zone to the Ribeira Belt (Mantiqueira Orogen) by São Francisco Craton margin. Filtering and modeling of gravity data into 2D sections shows crust duplication along the nappe system with São Francisco Craton acting as a rigid- to subducting block during Neoproterozoic tectonics. Extensive fold and shear belts (Campo do Meio e Paraíba do Sul) formed in the area during late Neoproterozoic as the final acts of deformation during collision of Paranapanema and Vitória cratons/blocks with São Francisco craton. Geophysical, structural and petrology constraints shows that the nappe system pertains a high metamorphic grade lower crust slice with strong near- vertical shear zone imprint. This work proposes a geology- constrained gravity model along the structural interference zone for the main tectonic elements with information by seismology and magnetic data
Mestre
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Sabaraense, Lília Dias. "Proveniência dos grupos Araxá e Ibiá na porção sul da Faixa Brasília." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2017. http://repositorio.unb.br/handle/10482/31138.

Full text
Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017.
Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-28T20:11:13Z No. of bitstreams: 1 2017_LíliaDiasSabaraense.pdf: 26342995 bytes, checksum: 931446aa4df68d0753dc21bf07da03b5 (MD5)
Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-02-01T20:38:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LíliaDiasSabaraense.pdf: 26342995 bytes, checksum: 931446aa4df68d0753dc21bf07da03b5 (MD5)
Made available in DSpace on 2018-02-01T20:38:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LíliaDiasSabaraense.pdf: 26342995 bytes, checksum: 931446aa4df68d0753dc21bf07da03b5 (MD5) Previous issue date: 2018-02-01
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Esta dissertação tem o objetivo realizar estudos de proveniência pelos métodos de difratometria de Raios-x, fluorescência de Raios-x, U-Pb e Hf (La-ICP-MS) em grãos de zircão detríticos das rochas dos grupos Araxá e Ibiá nas proximidades de Pires do Rio (GO), além de caracterizar isotopicamente o magmatismo Maratá, e estabelecer os limites temporais de sedimentação dos grupos Araxá e Ibiá. Estudos recentes descrevendo a geologia das rochas do Grupo Araxá sugerem que ele é formado por dois conjuntos de rocha composicionalmente distintos. O primeiro, definido nas proximidades de Araxá, compreende abundantes exposições de rochas máficas associadas a micaxisto e quartzito. O segundo, no estado de Goiás, com predominância de rochas metapeliticas e presença eventual de corpos máficos. Adicionalmente são também identificados pequenos corpos de rochas ultramáficos provavelmente equivalentes aos da “mélange” ofiolitica de Goiás bem como granitos e riolitos peraluminosos da Sequência Maratá. A geoquímica não possibilitou diferenciação quanto as diferentes rochas ou proveniência. O Grupo Ibiá, no presente estudo apresentou idade máxima de deposição estimada em 620 Ma com grão mais jovem de 619 Ma. Foram observados valores de TDMHf entre 1,0 e 1,5; 1,9 e 2,0; e entre 2,5 e 3,0 Ga e  Hf entre 9 e -18. O Grupo Araxá, no sul da área de trabalho, tem proveniência similar à das rochas da região de Araxá em Minas Gerais. Entende-se a continuidade e homogeneidade do Grupo Araxá na porção sul da Faixa Brasília. Este grupo de rochas apresenta idade máxima de deposição estimada em 1,0 Ga e grão mais jovem de 961 Ma. As amostras apresentam TDMHf entre 1,3 e 3,0 Ga e  Hf 12 e -13. Na porção norte da área de trabalho, o Grupo Araxá apresenta proveniência muito semelhante à da Sequência Maratá, com grãos de zircão prismáticos, com pouco transporte, sugerindo a interpretação da Sequência como fonte desses sedimentos. Este grupo de rochas apresenta idade máxima de deposição estimada em 750 Ma, grão mais jovem de 731 Ma. Apresenta também TDMHf entre 1,58 e 1,98 Ga e  Hf entre -6 e – 17. A Sequência Metavulcanossedimentar Maratá, de idade UPb 791+-6 Ma apresenta TDMHf entre 1,6 e 1,8 Ga e  Hf negativo, entre -6 e-15. Os dados de geoquímica isotópica permitem a conclusão de que há dois conjuntos de dados distintos no Grupo Araxá, limitados provavelmente pela série de plútons graníticos, denominados como Tipo Piracanjuba, alinhados na orientação leste-oeste que acompanha limites de corpos dos granitos neoproterozoico.
This dissertation has the objective to carry out studies of provenance by the methods of diffractometry of X-rays, X-ray fluorescence, U-Pb and Hf (La-ICP-MS) in detrital rock zircon grains of the Araxá and Ibiá groups near Pires do Rio (GO), besides characterizing isotopically the magmatism Maratá, and establish the temporal limits of sedimentation of the Araxá and Ibiá groups. Recent studies describing the geology of the rocks of the Araxá Group suggest that it is formed by two sets of compositionally distinct rock. The first, defined in the vicinity of Araxá, comprises abundant exposures of mafic rocks associated with micaxist and quartzite. The second, in the state of Goiás, with predominance of metapelitic rocks and eventual presence of mafic bodies. In addition, small bodies of ultramafic rocks are also equivalent to those of the "Mélange" ofiolitica of Goiás as well as granites and peroluminous rhyolites of Maratá sequence. Geochemistry did not allow differentiation as to the different rocks or provenance. The Ibiá Group, in the present study, presented maximum deposition age estimated at 620 Ma with younger grain of 619 Ma. There were values of TDMHf between 1.0 and 1.5; 1.9 and 2.0; and between 2.5 and 3.0 Ga and Hf between 9 and -18. The Araxá Group, in the south of the work area, has similar to that of the rocks of the region of Araxá in Minas Gerais. Continuity and homogeneity are understood of the Araxá Group in the southern portion of the Brasilia Band. This group of rocks presents a maximum age of deposition at 1.0 Ga and the youngest grain at 961 Ma. The samples had TDMHf between 1.3 and 3.0 Ga and Hf 12 and -13. In the northern portion of the work area, the Araxá Group presentes very similar to the Sequence Maratá, with prismatic zircon grains, with little transport, suggesting the interpretation of the Sequence as a source of these sediments. This group of rocks presentes maximum age of deposition estimated at 750 Ma, youngest grain of 731 Ma. TDMHf between 1.58 and 1.98 Ga and Hf between -6 and -17. The Sequence Metavulcanadosedimentar Maratá, de age UPb 791 + -6 Ma presents TDMHf between 1.6 and 1.8 Ga and negative Hf, between -6 and -15. The data from Isotope geochemistry allow the conclusion that there are two distinct datasets in the Araxá Group, probably bounded by the series of granite plutons, called the Piracanjuba Type, aligned in the east-west orientation that accompanies neoproterozoic granite body boundaries.
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7

Reis, Luciane Katiuscia Oliveira dos. "Arcabouço tectônico da porção Centro-Norte da faixa Brasília com base em dados magnéticos e gravimétricos." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2016. http://repositorio.unb.br/handle/10482/22620.

Full text
Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2016.
Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-17T12:12:50Z No. of bitstreams: 1 2016_LucianeKatiusciaOliveiradosReis.pdf: 9879617 bytes, checksum: 3830920e94223bcc0e354c8dfd5b68f7 (MD5)
Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-02-16T16:43:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_LucianeKatiusciaOliveiradosReis.pdf: 9879617 bytes, checksum: 3830920e94223bcc0e354c8dfd5b68f7 (MD5)
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A Faixa Brasília é a maior e mais complexa unidade da Província Tocantins, sendo um registro importante de episódios de formação do Gondwana Ocidental. Dentro das unidades se desenvolveram empurrões e falhas reversas em escala regional. Estas estruturas são fundamentais no entendimento da evolução de cinturões orogênicos, por marcarem limites dos terrenos e contribuirem para a exumação de rochas de alta pressão e temperatura. Sobre o processo de evolução da Faixa Brasília duas hipóteses principais foram consideradas. A primeira afirma que o Maciço de Goiás era um microcontinente que foi amalgamado à parte oeste do Cráton São Francisco no Neoproterozóico. A segunda hipótese considera que o Maciço de Goiás fazia parte da borda oeste do Paleocontinente São Francisco no início da orogenia Brasiliana e que seu embasamento estaria recoberto por rochas metassedimentares dos grupos Paranoá e Bambuí. Para reforçar uma destas hipóteses, o objetivo deste trabalho é a caracterização das assinaturas geofísicas dos blocos tectônicos, Arco Magmático de Goiás (AMG), Maciço de Goiás (MG) e Zona Externa (ZE), com base em dados de aeromagnetometria e gravimetria de satélite e terrestre, a fim definir regiões de contato entre estas unidades e indicar possíveis zonas de sutura crustal. Para conseguir isto, foram aplicadas técnicas de realce nos dados usados, a fim de facilitar a integração e interpretação dos dados tais como os mapas da Derivada Vertical, de Gradiente Horizontal Total, da Derivada Tilt e da Derivada Tilt do Gradiente Horizontal Total. As estruturas magnéticas apresentam trend NE-SW, que de acordo com matched filter se estendem até, pelo menos, 19 km de profundidade. O matched filter aplicado em sub-janelas para cada bloco indica que no bloco MG as fontes mais profundas (10,2 km) são mais rasas do que os blocos ZE e AMG (12,1 km e 11,9 km, respectivamente). Os mapas de anomalias Bouguer (modelo WGS 2012 e dados terrestres) confirmam o trend regional NE-SW, observado nos dados magnéticos. Ambos ressaltaram nos blocos ZE e MG anomalias de intensidade intermediária e no bloco AMG altos gravimétricos. Os altos gradientes no MG estão associados aos complexos máficos-ultramáficos. Com base nos dados observa-se que a Falha Rio Maranhão não é uma estrutura profunda, indicando que Maciço de Goiás constitui o embasamento do Paleocontinente São Francisco.
The Brasília Belt is the larger and complex unity of Tocantins Province, in geotectonic context this is an important recording of important episodes of formation of West Gondwana. Among the units developed thrusts and reverse faults of regional scale. Regional Faults and shear zones are fundamental for understanding the evolution of orogenic belts, for marking boundaries of areas and facilitate the exhumation of high pressure and temperature rocks. For explaining the evolution process of Brasília Belt two main hypotheses were considered. The first affirm that the Goiás Massif was a microcontinent which was alloyed to the western part of the São Francisco Craton in the Neoproterozoic. The second hypothesis considers that the Goiás Massif was part of the western edge of paleocontinent São Francisco in the early Proterozoic and that its basement would be covered by metassediments of the Paranoá and Bambuí Groups. To test these hypotheses, the objective of this study is to characterize the geophysical signatures of tectonic blocks, Goiás Magmatic Arc (AMG), Goiás Massif (MG) and External Zone (ZE), based on aeromagnetic, satellite and ground gravity data , to define regions of contact between these units and indicate possible crustal suture zone. To achieve this, enhancement techniques were applied to data which were used in order to facilitate integration and interpretation of the data such as Vertical Derivative, Total Horizontal Gradient, Tilt Derivative and Tilt Derivative of total horizontal gradient. The magnetic data presents trends NE-SW which according matched filter extend to at least 19 km depth. The matched filter applied in windows for each block indicates that the MG block the deeper sources (10.2 km) are shallower than those for AMG and ZE blocks (12,1 km and 11.9 km, respectively). The Bouguer anomalies (WGS 2012 and ground data) confirm the regional trend NE-SW observed in the magnetic data. Both highlights, in the ZE and MG blocks, intermediate intensity anomalies and in the AMG block gravity anoamlies intensity are higher. The high gradients in the MG block are associated with mafic-ultramafic complex. Based on the data it is observed that the Rio Maranhão Fault is not a deep structure, indicating that Goiás Massif is the basement of the São Francisco paleocontinent.
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Cuadros, Jiménez Federico Alberto. "Relações petrogenéticas entre a Suíte granítica Aurumina e sua encaixante, a Formação Ticunzal, no setor setentrional da zona externa da Faixa Brasília." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2017. http://repositorio.unb.br/handle/10482/24296.

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Abstract:
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017.
Submitted by Raiane Silva (raianesilva@bce.unb.br) on 2017-07-13T20:22:31Z No. of bitstreams: 1 2017_FedericoAlbertoCuadrosJimenez.pdf: 62999137 bytes, checksum: f7925839df0aabdd973bcbe34ce70dd3 (MD5)
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Os granitos e tonalitos/granodioritos peraluminosos da Suíte Aurumina que afloram na zona externa da Faixa Brasília, na margem oeste do Cráton São Francisco, se encontram em contato intrusivo com xistos e paragnaisses da Formação Ticunzal. As rochas da suíte apresentam uma assembleia magmática constitutida por muscovita±biotita±granada, além de lamelas discretas de grafita. A suíte é dividida em cinco membros, denominados Au1, Au2, Au3, Au4 e Au6. Neste trabalho, as rochas pertencentes ao membro Au5, definido em trabalhos anteriores, não são consideradas como representantes de um evento magmático distinto e interpretam-se como relacionadas ao membro Au1 da suíte. As rochas da Suíte Aurumina possuem um caráter que varia entre sin-cinemático (com geração local de milonitos) e pós-cinemático, com idades de cristalização magmática entre 2.11 e 2.16 Ga inferidas mediante o método U-Pb em zircão usando a técnica MC-LA-ICP-MS. As feições composicionais da Suíte Aurumina e um grupo associado de rochas metaluminosas máficas a intermediárias contemporâneas sugerem uma origem por processos de hibridização de fonte caracterizados pela reação entre rochas metassedimentares e fundidos basálticos a pressões menores do que 5 kbar. Isto é apoiado por um intervalo restrito de valores de εNdT entre -4.2 e +0.4 obtidos tanto de amostras da Suíte Aurumina quanto das unidades metaluminosas associadas. A Formação Ticunzal corresponde a uma sequência de rochas localmente milonitizadas constituida por biotita-granada paragneisses e mica-grafita xistos com assembleias minerais compostas por epidoto, clorita e mica branca que indicam um retrometamorfismo em fácies xisto verde. Idades de zircão detrítico obtidas mediante MC-LA-ICP-MS, idades modelo de Nd entre 2.23 e 2.88 Ga e dados de litogeoquímica sugerem uma proveniência para a Formação Ticunzal representada principalmente pelas rochas tonalíticas/granodioríticas com idades de 2.20 e 2.46 Ga do terreno Almas-Dianópolis, no sudeste do Tocantins. Tanto as idades obtidas em zircão detrítico quanto a relação intrusiva observada entre a Formação Ticunzal e a Suíte Aurumina permitem sugerir um intervalo de idade compreendido entre 2.16 e 2.19 Ga para a deposição dos sedimentos que deram origem à Formação Ticunzal. Análises de espectroscopia Raman em grafita indicam um alto grau de cristalinidade do mineral, consistente com temperaturas de pico metamórfico entre 620 e 630ºC. As características geoquímicas e isotópicas mostradas pelas rochas peraluminosas da Suíte Aurumina sugerem que a Formação Ticunzal não atuou como fonte para seus magmas, embora as rochas da formação possam ter influenciado a suíte mediante processos de assimilação. Em seu lugar, uma das possíveis fontes para os magmas da Suíte Aurumina poderia corresponder à crosta antiga e retrabalhada que também deu origem às rochas magmáticas peraluminosas de 2.20 Ga do terreno Almas-Dianópolis, sendo também factível a participação de outras fontes desconhecidas. Várias semelhanças composicionais, litologicas e de contexto tectonometamórfico são observadas entre o magmatismo peraluminoso da Suíte Aurumina e aquele da faixa granítica peraluminosa Jurássica-Paleôgena do interior cordilheirano da América do Norte, o que sugere um ambiente tectônico semelhante para a Suíte Aurumina em lugar do ambiente colisional sugerido em trabalhos anteriores. Adicionalmente, dados litogeoquímicos de elementos traço de amostras da Formação Ticunzal sugerem que seus sedimentos precursores foram depositados em uma bacia relacionada a um ambiente de arco continental, sendo isto consistente com o ambiente relacionado a arco inferido para a Suíte Aurumina neste trabalho, e o ambiente de arco proposto em outros trabalhos para as rochas tonalíticas-granodioríticas do terreno Almas- Dianópolis. Estes resultados evidenciam a existência de uma importante faixa móvel na borda oeste do Cráton São Francisco durante boa parte do Paleoproterozóico, a par das já conhecidas províncias Arqueanas-Paleoproterozóicas do cráton nos seus setores sul (região do Quadrilátero Ferrífero) e leste (região da Faixa Itabuna-Salvador-Curaçá e os blocos Gavião, Jequié e Serrinha).
The Aurumina Suite peraluminous granites and tonalites/granodiorites that are exposed in the external zone of the Brasília Fold Belt, western margin of the São Francisco Craton, intrude Ticunzal Formation schists and paragneisses. Rocks of this suite display magmatic muscovite±biotite±garnet assemblages and discrete graphite lamellae. The Aurumina Suite is divided into five members referred to as Au1, Au2, Au3, Au4 and Au6. In this work, rocks belonging to the Au5 member, which was defined in previous studies, are not considered representative of a distinct magmatic event and, instead, are considered as related to the Au1 member. The rocks of the Aurumina Suite vary from syn-kinematic (with local formation of mylonites) to post-kinematic in character, and yield zircon U-Pb MC-LA-ICP-MS magmatic crystallization ages between 2.11 and 2.16 Ga. Compositional features of the Aurumina Suite and associated metaluminous mafic to intermediate coeval rocks suggest a generation by source hybridization processes characterized by reaction between metasedimentary rocks and basaltic melts at pressures lower than 5 kbar. This is supported by εNdT values varying within a narrow interval between -4.2 and +0.4 for the Aurumina Suite and the metaluminous rock samples. The Ticunzal Formation consists of a sequence of locally mylonitic biotite-garnet paragneisses and mica-graphite schists displaying epidote, chlorite and white mica assemblages indicative of retrograde metamorphism under greenschist facies conditions. Detrital zircon MC-LA-ICP-MS ages, Nd model ages between 2.23 and 2.88 Ga and geochemical data point out a Ticunzal Formation provenance consisting mainly of the 2.20 and 2.46 Ga tonalitic/granodioritic rocks exposed in the Almas-Dianópolis terrane, southeastern Tocantins. The detrital zircon ages and the intrusive relation with the Aurumina Suite lead to suggest a depositional age interval between 2.16 and 2.19 Ga for the Ticunzal Formation. Graphite Raman spectroscopy analyses point out a high degree of crystallinity for this mineral, which was attained upon metamorphic peak temperatures between 620 and 630ºC. The geochemical and isotopic characteristics displayed by the Aurumina Suite peraluminous rocks suggest that the Ticunzal Formation was not the source of the magmas, although this formation might have actually been responsible for some modifications via assimilation processes. Instead, a possible source of the Aurumina Suite magmas would correspond to old reworked crust that could have also generated the 2.20 Ga peraluminous magmatic rocks found in the Almas-Dianópolis terrane, although participation of other unknown sources should not be ruled out. A number of compositional, lithological and tectonometamorphic context similarities exist between the Aurumina Suite peraluminous magmatism and the Jurassic-Paleogene peraluminous granite belt from the North American cordilleran hinterland, which suggests a similar tectonic setting for the Aurumine Suite instead of the collisional setting proposed in previous works. Furthermore, Ticunzal Formation trace element geochemical data suggest that their precursor sediments were deposited in a continental arc-related basin, which is consistent with the arc-related setting inferred for the Aurumina Suite in this work, and the arc setting proposed in other works for the tonalitic-granodioritic rocks of the Almas-Dianópolis terrane. These results put in evidence the existence of an important mobile belt located at the western margin of the São Francisco Craton during a significative part of the Paleoproterozoic, adding to the already known Archean- Paleoproterozoic provinces in the southern (Quadrilátero Ferrífero region) and eastern (Itabuna- Salvador-Curaçá Belt and Gavião, Jequié and Serrinha blocks region) sectors of the craton.
Los granitos y tonalitas/granodioritas peraluminosas de la Suite Aurumina que afloran en la zona externa de la Franja Brasília, sobre la margen occidental del Cratón São Francisco, se encuentran en contacto intrusivo con esquistos y paragneises de la Formación Ticunzal. Las rocas de la Suite Aurumina presentan una asamblea magmática constituída por moscovita±biotita±granate, además de láminas discretas de grafito. La suite se divide en cinco miembros, denominados Au1, Au2, Au3, Au4 y Au6. En este trabajo, las rocas pertenecientes al miembro Au5, definido en trabajos anteriores, no son consideradas como representantes de un evento magmático separado y son interpretadas como relacionadas al miembro Au1 de la suite. Las rocas de la Suite Aurumina poseen un carácter que varía entre sincinemático (con generación local de milonitas) e postcinemático, con edades de cristalización magmática entre 2.11 y 2.16 Ga obtenidas mediante el método U-Pb en circón, usando la técnica MC-LA-ICPMS. Los aspectos composicionales de la Suite Aurumina y un grupo asociado de rocas metaluminosas máficas a intermedias contemporáneas sugieren un origen por procesos de hibridización de fuente caracterizados por la reacción entre rocas sedimentarias y fundidos basálticos a presiones menores de 5 kbar. Esto es apoyado por un estrecho intervalo de valores de εNdT entre -4.2 y +0.4 obtenidos tanto de muestras de la Suite Aurumina como de las unidades metaluminosas asociadas. La Formación Ticunzal corresponde a una secuencia de rocas localmente milonitizadas constituída por paragneises de biotita y granate, y esquistos de mica y grafito con asambleas minerales compuestas por epidota, clorita y mica blanca que indican un metamorfismo retrógrado en facies esquisto verde. Edades de circón detrítico obtenidas mediante MC-LAICP- MS, edades modelo de Nd entre 2.23 y 2.88 Ga y datos de litogeoquímica indican una proveniencia para la Formación Ticunzal representada principalmente por las rocas tonalíticas/granodioríticas con edades de 2.20 y 2.46 Ga del terreno Almas-Dianópolis, sudeste de Tocantins. Tanto las edades obtenidas en circón detrítico como la relación intrusiva observada entre la Formación Ticunzal y la Suite Aurumina permiten sugerir un intervalo de edad comprendido entre 2.16 y 2.19 Ga para la depositación de los sedimentos que dieron origen a la Formación Ticunzal. Análisis de espectroscopia Raman en grafito indican un alto grado de cristalinidad del mineral, consistente con temperaturas de pico metamórfico entre 620 y 630ºC. Las características geoquímicas e isotópicas mostradas por las rocas peraluminosas de la Suite Aurumina sugieren que la Formación Ticunzal no actuó como fuente para sus magmas, aunque las rocas de la formación sí podrían haber influenciado a la suite mediante procesos de asimilación. En lugar de eso, una de las posibles fuentes para los magmas de la Suite Aurumina podría corresponder a la corteza antigua y retrabajada que también dió origen a las rocas magmáticas peraluminosas de 2.20 Ga del terreno Almas-Dianópolis, siendo también factible la participación de otras fuentes desconocidas. Varias semejanzas composicionales, litológicas y de contexto tectonometamórfico son observadas entre el magmatismo peraluminoso de la Suite Aurumina y aquel de la franja granítica peraluminosa Jurásica-Paleógena del interior cordillerano de Norteamérica, lo que sugiere un ambiente tectónico semejante al de este último para la Suite Aurumina en lugar del ambiente colisional sugerido en trabajos anteriores. Adicionalmente, datos litogeoquímicos de elementos traza de muestras de la Formación Ticunzal sugieren que sus sedimentos precursores fueron depositados en una cuenca relacionada a un ambiente de arco continental, siendo esto consistente con el ambiente relacionado a arco inferido para la Suite Aurumina en este trabajo, y el ambiente de arco propuesto en otros trabajos para las rocas tonalíticas/granodioríticas del terreno Almas-Dianópolis. Estos resultados evidencian la existencia de un importante cinturón móvil en la margen occidental del Cratón São Francisco durante buena parte del Paleoproterozoico, a la par de las ya conocidas provincias Arcaicas-Paleoproterozoicas del cratón en sus sectores sur (región del Cuadrilátero Ferrífero) y este (región de la franja Itabuna- Salvador-Curaçá y los bloques Gavião, Jequié y Serrinha
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Silva, Alanna Cristina Vieira Rodrigues da. "Caraterização petrográfica, geoquímica e isotópica do Granito Itapuranga na Porção Central da Faixa Brasília." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2018. http://repositorio.unb.br/handle/10482/32377.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2018.
Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-25T19:00:10Z No. of bitstreams: 1 2018_AlannaCristinaVieiraRodriguesdaSilva.pdf: 4276586 bytes, checksum: 3959be75bf2df0fb7f62b820aaaa5459 (MD5)
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Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF).
O Granito Itapuranga está localizado na porção central da Faixa Brasília, Província Tocantins, produto da convergência e colisão entre os crátons São Francisco, Paranapanema e Amazônico. A Faixa Brasília constitui um cinturão orogênico Neoproterozóico, com aproximadamente 1200 km de comprimento por 300 km de largura. Na sua porção central ocorre um sistema de lineamentos com direção EW, sendo o Lineamento dos Pirineus a estrutura mais proeminente desse conjunto. Vários corpos graníticos sin e pós colisionais estão associados a este lineamento como, por exemplo, o Granito Itapuranga. O Granito Itapuranga é uma intrusão alongada na direção E-W, apresentando textura porfiritica em diferentes estágios deformacionais, variando de protomilonito a ultramilonito, com assembleia mineral constituída por fenocristais de feldspato potássico imerso numa matriz quartzo-feldspática, com biotita, anfibólio e minerais acessórios como titanita, epidodo e zircão. Enclaves ocorrem em tamanho variando de 10 a 30 cm, com forma achatada e estirada. Os dados geoquímicos para estas rochas apresentam ampla variação do teor de SIO2, altos conteúdos de Al2O3, Fe2O3 e K2O, altas concentrações de Rb, Ba e Sr e moderados teores de Nb, Zr e Y. As idades TDM Sm-Nd para essas rochas variam de 1,27 a 1,91 Ga sugerindo material derivado da crosta siálica mais antiga na origem dos magmas. Esse Magmatismo do tipo-I envolve processo de fracionamento por cristalização fracionada caracterizando ambiente tectônico pós-colisional a tarde-orogênico. A presença de enclaves indica coexistência de membros máficos e félsicos. O félsico pode ser produto da fusão da crosta continental provavelmente de idade Paleo-Mesoproterozóica com algum grau de contribuição de fusão mantélica.
The Itapuranga Granite is located in the central portion of the Brasilia Belt, Tocantins Province, product of the convergence and collision between the São Francisco, Paranapanema and Amazonian cratons. The Brasília Belt is a Neoproterozoic orogenic belt, with approximately 1200 km long and 300 km wide. In its central portion occurs a system of lineaments with direction EW, being the Pyrenees Lineament the most prominent structure of this set. Several granite sin and post collisional bodies are associated with this lineage, such as Itapuranga Granite. The Itapuranga granite is an intrusion elongated in the EW direction, presenting porphyritic texture in different deformational stages, ranging from protomilonite to ultramilonite, with mineral assembly constituted by phenocrysts of potassium feldspar immersed in a quartz-feldspath matrix, with biotite, amphibole and accessory minerals such as titanite , epidodia and zircon. Enclaves occur in size ranging from 10 to 30 cm, with flattened and stretched form. The geochemical data for this rocks show a wide variation in the content of SIO2, high content of Al2O3, Fe2O3 and K2O, high concentrations of Rb, Ba and Sr and moderate levels of Nb, Zr and Y. The TDM Sm-Nd ages for theis rocks vary from 1.27 to 1.91 Ga suggesting material derived from the oldest sialic crust in the origin of the magmas. This type I magmatism involves fractional crystallization fractionation characterizing post-collisional tectonic environment to late-orogenic. The presence of enclaves indicates coexistence of mafic and felsic limbs. The felsic may be the product of the melting of the continental crust probably of Paleo-Mesoproterozoic age with some degree of contribution of mantélica fusion.
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Cordeiro, Pedro Filipe de Oliveira. "Compartimentação geológica e geocronológica dos terrenos do embasamento norte da faixa Brasília." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2014. http://repositorio.unb.br/handle/10482/17375.

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Abstract:
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2014.
Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-12-09T11:36:15Z No. of bitstreams: 1 2014_PedroFilipedeOliveiraCordeiro_Parcial.pdf: 1312086 bytes, checksum: 4fbe8abc9063967fc847db3955169153 (MD5)
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O Maciço de Goiás é composto por terrenos arqueano-paleoproterozoicos que representam o embasamento da Faixa Brasília. O maciço é dividido de sudoeste para nordeste nos domínios Crixás-Goiás, Campinorte, Cavalcante-Arraias e Almas-Conceição do Tocantins com base em critérios petrográficos, geológicos, tectônicos e geocronológicos. Esta tese é dividida de forma a explorar dois tópicos principais: a definição do Arco Paleoproterozoico Campinorte e uma revisão regional do contexto tectônico de formação do Maciço de Goiás. O Arco Campinorte é um arco de ilhas formado entre 2,19 e 2,07 Ga, pouco exposto, em contato com o Arco Magmático de Goiás pela Falha Rio dos Bois na Faixa Brasília Norte, Brasil Central. O arco é dividido em Suíte Pau de Mel, que inclui metatonalitos a metamonzogranitos, e rochas meta-vulcanossedimentares da Sequência Campinorte. Geoquímica de rocha total da Suíte Pau de Mel indica pelo menos três magmas parentais distintos compatíveis com assinaturas de arco vulcânico e que progridem a composições de termos monzograníticos mais evoluídos. Paragranulitos e granulitos máficos expostos na região também são parte do Arco Campinorte e foram gerados quando a bacia de back arc passou por tectonic switching e consequente afinamento litosférico de 2,14-2,09 Ga com pico de metamorfismo entre 2,11-2,08 Ga. Proximidade geográfica, idade máxima de sedimentação e a ocorrência de tipos de rocha similares, incluindo vulcanismo félsico, indicam que o Arco Campinorte e as faixas de greenstone belt de Crixás e Guarinos podem ter compartilhado a mesma fonte de sedimentos. A comumente citada hipótese de que os domínios Campinorte e Crixás-Goiás representaram blocos alóctones durante o Ciclo Neoproterozoico Brasiliano é questionada com base em novos dados geocronológicos apresentados nesta tese e na reinterpretação de dados publicados na literatura geológica. Primeiramente, estudos sísmicos e gravimétricos sugerem que o forte contraste entre os domínios Campinorte e Cavalcante-Arraias, marcado em superfície pelo Empurrão Rio Maranhão, podem ser explicados por evento de delaminação Neoproterozoico da crosta inferior, afetando tanto orógenos brasilianos quanto o terreno contra o qual eles foram acrescionados, o Domínio Campinorte. Em segundo lugar, rochas do Arco Campinorte afloram ao longo 7 do traço do Empurrão Rio Maranhão e nenhuma rocha neoproterozoica sin-collisional foi descrita ao longo deste importante limite geológico. Em terceiro lugar, granitos mesoproterozoicos da Suprovíncia Tocantins intrudiram ambos os lados do Empurrão Rio Maranhão e, portanto, indicam que os dois domínios estavam amalgamados antes do Mesoproterozoico. Eventos de rifte contemporâneos no Maciço de Goiás e no Cráton São Francisco por volta de 1,77 Ga e 1,58 Ga sugerem que maciço e cráton podem ter sido parte do mesmo paleocontinente. A ocorrência de orógenos formados entre 2,2-2,0 Ga com pico metamórifco entre 2,12-2,05 Ga tanto no Maciço de Goiás quanto no Cráton São Francisco podem indicar que não apenas eles eram parte do mesmo paleocontinente como também foram amalgamados no mesmo ciclo tectônico. Essa tese propõe que este evento de amalgamamento responsável pela formação do Paleocontinente São Francisco entre 2,2-2,0 Ga seja chamado Evento Franciscano. O paleocontinente eventualmente tornou-se parte da massa continental Atlântica como um bloco estável durante o amalgamamento do Supercontinente Columbia entre 1,9-1,8 Ga.
The Goiás Massif is composed of Archean-Paleoproterozoic terranes that represent the Brasília Belt basement. The massif is divided from southwest to northeast into the Crixás-Goiás, Campinorte, Cavalcante-Arraias and Almas-Conceição do Tocantins domains based on petrographical and geochronological criteria. This thesis is divided into exploring two main points; the definition of the Paleoproterozoic Campinorte Arc and the regional review of the Goiás Massif tectonic framework. The Campinorte Arc is a poorly exposed 2.19 to 2.07 Ga Paleoproterozoic island arc in contact with the Goiás Magmatic Arc by the Rio dos Bois Fault in the northern Brasília Belt, Central Brazil. The arc is divided into Pau de Mel Suite, which includes metatonalites to metamonzogranites, and the Campinorte Volcano-sedimentary Sequence. Pau de Mel Suite whole rock geochemistry indicates at least three separate coeval parental magmas compatible with volcanic arc signatures that trend from an intraplate setting toward more evolved monzogranitic composition. Paragranulites and mafic granulites exposed in the region are also part of the Campinorte Arc and were generated when the back arc basin underwent tectonic switching and consequent lithospheric thinning from 2.14 to 2.09 Ga with metamorphic peak from 2.11 to 2.08 Ga. Geographic proximity, coeval maximum sedimentation and the occurrence of similar rock types including felsic volcanism indicate that the Campinorte Arc and the neighbouring Crixás/Guarinos greenstone belts may have shared the same source of sediments. The commonly cited hypothesis that the Campinorte and Crixás-Goiás domains represented an allochthonous block during the Neoproterozoic Brasiliano Orogeny is questioned in this thesis based on new geochronology and reinterpretation of published data. First, seismic and gravimetric studies that suggest a sharp crustal thickness contrast between the Campinorte and Cavalcante-Arraias domains, and marked in surface by the Rio Maranhão Thrust, can be explained by a Neoproterozoic lower crust delamination affecting both Brasiliano orogens and the terrane they were accreted against, the Campinorte Domain. Second, Paleoproterozoic Campinorte Arc rocks crop out along the Rio Maranhão Thrust and no Neoproterozoic collisional rocks have been 9 reported along this important geological limit. Third, Tocantins Suprovince Mesoproterozoic granites intruded both sides of the Rio Maranhão Thrust and, therefore, indicate the two domains were amalgamated prior to the Mesoproterozoic. Coeval Goiás Massif and São Francisco Craton rifting events around 1.76 Ga and 1.58 Ga suggest they were actually part of the same paleoplate. The occurrence of 2.2 to 2.0 Ga orogens with metamorphic peak from 2.12 to 2.05 Ga in both the Goiás Massif and São Francisco Craton might suggest that not only they were part of the same plate but they also were assembled in the same tectonic cycle. This thesis proposes this amalgamation event to the responsible for the formation of the São Francisco Paleoplate itself from 2.2 to 2.0 Ga and henceforth named Franciscano Event. The plate eventually became part of the Atlantica Landmass as a stable block during the Columbia Supercontinent amalgamation from 1.9 to 1.8 Ga.
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Ferreira, Marco Antônio Caçador Martins. "Evolução tectônica das bacias Araí, Traíras e Paranoá na Faixa Brasília Norte." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2017. http://repositorio.unb.br/handle/10482/31173.

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Abstract:
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017.
Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-04T19:45:24Z No. of bitstreams: 1 2017_MarcosAntônioCaçadorMartinsFerreira.pdf: 78545614 bytes, checksum: bfda8562c2d2ba0e87f7988933a06168 (MD5)
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A evolução tectônica de bacias proterozóicas desenvolvidas na margem oeste do Cráton São Francisco é investigada por meio de estudo multidisciplinar envolvendo mapeamento geológico e estrutural de detalhe, levantamentos gravimétricos e geocronologia pelos sistemas U-Pb e Lu-Hf em zircão detrítico. Estudos de reconhecimento preliminar da área foram realizados por meio da análise de mapas de relevo, drenagem, solos e geologia, resultando no desenvolvimento de método específico de análise de lineamentos e compartimentação geomorfológica como suporte para os estudos de evolução tectônica. Novos dados de idades U-Pb de 1.54 Ga. obtidas nos zircões mais jovens da Formação Traíras, aliados ao mapeamento de discordância erosiva estre esta e a Formação Arraias, permitiram estabelecer um lapso temporal entre essas formações de, no mínimo 228 Ma. Interpretada como uma nova sequência, propõe-se que a Formação Traíras seja elevada à categoria de grupo e seus membros à categoria de formações, ficando o Grupo Araí, restrito à bacia do tipo rifte Estateriana e o Grupo Traíras restrito à bacia do tipo sag Calimiana. A distinção dessas duas fases extensionais, somadas à fase Esteniana que gerou a sequência Paranoá, permitiu correlação mais precisa com as fases extensionais registradas na margem leste do Cráton, representadas pelo Supergrupo Espinhaço, o que levou à proposição do Supergrupo Veadeiros, que engloba os três pulsos extensionais registrados na margem oeste, representados pelas sequências de primeira ordem Araí (Veadeiros Inferior), Traíras (Veadeiros Médio) e Paranoá (Veadeiros Superior). Valores εHf(t) positivos obtidos em zircões Riacianos sugerem proveniência do Maciço de Goiás. Este indício, aliado ao fato da Suíte Serra da Mesa intrudir tanto o Maciço de Goiás quanto o embasamento da sequência Traíras, indica que o maciço já havia sido acrescionado ao Cráton São Francisco antes do período Calimiano. Um novo limite para o paleocontinente São Francisco a partir do período Estateriano é proposto. As principais feições como falhas, grabens, horsts e centro vulcânico do rifte intracontinental Araí, foram mapeadas com o auxílio de estudos gravimétricos. Também com o auxílio da gravimetria, foram analisadas as profundidades dos corpos plutônicos anorogênicos e das falhas geradas durante o rifteamento. Os resultados permitiram caracterizar o paleorifte Araí, na região estudada, como do tipo passivo, estreito a divergente, composto por três segmentos principais, que produziu magmas anorogênicos tipo rapakivi ainda hoje alojados na crosta desde a superfície até no mínimo 19 km de profundidade. O paleorifte Araí é parte de um sistema de riftes estaterianos que contornam o Cráton São Francisco. Variações abruptas na sequência estratigráfica do Grupo Paranoá foram investigados com o auxílio de perfis gravimétricos terrestres. Constatou-se que o rifte Araí tem continuidade sob a cobertura sedimentar do Grupo Paranoá e que a instalação da sequência Paranoá foi controlada por reativações das estruturas do rifte, gerando altos epirogênicos que atuaram como barreiras de isolamento de parte da bacia. A sequência Paranoá foi caracterizada como bacia do tipo Margem Cratônica interligada a bacias intracratônicas e possivelmente de margem passiva em fases de nível eustático elevado. A inversão das bacias estudadas se deu ao final do Neoproterozóico, durante o Ciclo Orogenético Brasiliano. Na área estudada um dos produtos dessa inversão é a Saliência do Moquém, feição regional localizada em zona de antepaís, formada por sistema de dobras e empurrões apresentando forma geral arqueada com concavidade voltada para o orógeno. A feição foi estudada por meio de mapeamento geológico-estrutural de detalhe nos seus diferentes domínios (norte, central e sul) e caracterizada como produto de descolamento horizontal raso tardio no Ciclo Brasiliano. Questões como a influência da arquitetura do embasamento na propagação do empurrão e no padrão deformacional gerado foram investigadas com o auxílio de dados gravimétricos residuais. De acordo com o estudo, os modelos de propagação de saliências que mais se adequam à Saliência do Moquém são o mecanismo de Transporte Divergente com controle de Barreiras formadas por rampas laterais ou oblíquas. Concluiu-se que, durante o desenvolvimento da Saliência do Moquém, o embasamento já se encontrava alto a norte e a Falha da Serra do Cristal já representava uma descontinuidade significativa. Essas duas feições exerceram importante controle na evolução da saliência como rampas laterais e o relevo do embasamento ocorre diretamente associado ao desenvolvimento de braqui-anticlinais e braqui-sinclinais. Propõem-se que a tensão diferencial pontual responsável pelo transporte divergente que gerou a saliência pode ter sido produzida pela exumação do corpo denso do complexo máfico-ultramáfico de Niquelândia. As conclusões do estudo indicam que a arquitetura do embasamento, marcada por falhas e blocos do paleorifte Araí e bacias subsequentes, exerceu papel fundamental no controle da deformação da Faixa Brasília durante o Ciclo Orogenético Brasiliano, de modo que estudos de análise estrutural relativos a essa fase devem considerar as anisotropias herdadas como controles importantes da deformação.
The tectonic evolution of Proterozoic basins developed on the São Francisco Craton western margin is investigated by means of a multidisciplinary study involving geological and structural detailed mapping, gravimetric surveys, U-Pb and Lu-Hf geochronology in detrital zircon. Preliminary reconnaissance studies of the area were carried out through the analysis of relief, drainage, soil and geological maps, resulting in the development of a specific method of lineament analysis and geomorphological compartmentation as support for tectonic evolution studies and is presented in the first article of this thesis. U-Pb ages ca. 1.54 Ga., obtained in the younger zircons of the Traíras Formation, together with the mapping of an erosional unconformity between this and the Arraias Formation, allowed to establish a temporal gap between these formations of at least 228 Ma. According to the new data, it is proposed to raise the Traíras Formation to group status and its members to formation status, being the Araí Group restricted to the Sthaterian rift basin and the Traíras Group restricted to the Calymmian sag basin. The distinction of these two extensional pulses, together with the Stenian pulse that generated the Paranoá basin, allowed a more precise correlation with the extensional pulses recorded on the eastern margin of the Craton, represented by the Espinhaço Supergroup, which led to the proposition of the Veadeiros Supergroup, encompassing the three pulses and represented by the first-order sequences Araí (Lower Veadeiros), Traíras (Middle Veadeiros) and Paranoá (Upper Veadeiros). Positive εHf (t) values obtained in Rhyacian zircons suggest sediment provenance from the Goiás Massif. That new evidence, coupled with the fact that the Serra da Mesa Suite intrudes both the Goiás Massif and the basement of the Traíras sequence, indicates that the massif had already been accreted to the São Francisco Craton before the Calymmian period. A new limit for the São Francisco paleocontinent after the Statherian period is proposed. The main features such as faults, grabens, horsts and volcanic center of the Araí intracontinental rift were mapped with the aid of gravimetric studies. Also with the aid of gravimetry, the depths of anorogenic plutonic bodies and rift faults were analyzed. The results allowed to characterize the Araí paleorift, in the studied region, as a passive, narrow to divergent type, composed of three main segments, that produced anorogenic rapakivi-type magmas still hosted in the crust from the surface to at least 19 km deep. The Araí paleorift is part of a system of Statherian rifts that surround the São Francisco Craton. Abrupt stratigraphic variations in the Paranoá Group are investigated with the aid of terrestrial gravimetric profiles. It is verified that the Araí rift continues under the Paranoá Group sedimentary cover and that the installation of the Paranoá sequence was controlled by reactivation of the rift structures, generating epirogenic highs that acted as barriers, isolating parts of the basin. The Paranoá sequence is characterized as Cratonic Margin type connected to intracratonic basins and possibly connected to a passive margin basin in phases of high eustatic level. The inversion of the studied basins occurred at the end of the Neoproterozoic era, during the Brasiliano Orogeny. In the studied area one of the products of this inversion is Moquém Salient, a regional scale foreland feature, formed by a concave-to-the-orogen thrust and fold system. The feature was studied through detailed geological and structural mapping in its different domains (north, central and south) and was characterized as a late Brasiliano thrust. The influence of basement architecture over thrust propagation and deformational pattern was investigated with the aid of residual gravimetric data. According to the study, the thrust propagation models that best fit the Moquém Salient evolution are the Divergent Transport mechanism with controls by Lateral or Oblique Ramp Barriers. The analysis led to the conclusion that during the development of the Moquém Salient, the basement was already high to the north and the Serra do Cristal Fault already represented a significant discontinuity. These two features exerted important control in the Salient evolution as lateral ramps and the basement relief was shown to be directly associated to the development of brachi-anticlines and brachi-synclines. It was proposed that the localized differential stress, responsible for the divergent transport that generated the Moquém Salient may have been produced by the exhumation of the Niquelândia mafic-ultramafic complex dense body. The conclusions of this study indicate that basement architecture, marked by faults and blocks developed during the evolution of the Araí paleorift and subsequent basins, played a fundamental role in controlling the deformation during the Brasiliano Orogeny, so that structural analysis studies related to this phase, should consider these anisotropies as important controls for deformation.
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MATOS, Débora Rabelo. "Regime termal e tectônica tipo thin-skin na zona externa da Faixa Brasília." reponame:Repositório Institucional da CPRM, 2016. http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/16860.

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Abstract:
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2016-09-26T18:18:22Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_DRMatos.pdf: 8600660 bytes, checksum: b52834751d5c57ab816e6837078efa39 (MD5)
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Estudamos o arcabouço tectônico da porção central da Sequência Paracatu-Vazante, localizada Zona Externa da Faixa Brasília, Orógeno Neoproterozoico de tectônica dominantemente tipo thin skin, a fim de se entender a relação entre os Grupos Canastra, Vazante e Bambuí, bem como os diferentes tipos de mineralização, ambientes tectônicos e explorar os métodos de fluxo de calor, matched filter e deconvolução de Euler. Para o cálculo do fluxo de calor, utilizaram-se dados aerogamaespectrométricos de alta resolução (espaçamento das linhas de vôo de 250 m) e foram geradas médias da estimativa de produção de calor. A contribuição dos seus fluxos de calor variam de 38 mW/m² para o Grupo Canastra e 48 mW/m² para o Grupo Vazante. Dentro dessas unidades foram encontrados valores distintos de produção para as diversas litologias: siltitos (1,9 – 4,5 μW/m³), carbonatos (2,1 - 3,9 μW/m³), folhelhos negros (2,2 – 4,5 μW/m³) e arenitos (1,9 – 5,3 μW/m³). A discrepância entre os resultados obtidos para essas duas unidades indicam ambientes deposicionais e épocas de deposição distintas, sendo justapostas apenas no fim do Neoproterozoico, além de suas formações sedimentares de diferentes espessuras, podendo inferir diferentes posições do embasamento para cada um desses grupos. Localmente, falhas e a percolação de fluidos também são responsáveis pela variação da produção volumétrica de calor nessa região. Além disso, pôde-se filtrar, por meio da produção volumétrica de calor os valores de produção de calor correspondentes aos carbonatos e folhelhos negros, rochas hospedeiras da mineralização de Pb-Zn e Au da região, constituindo assim um importante guia prospectivo. Foi possível o reconhecimento de 4 fases deformacionais distintas e progressivas na região, além da individualização, pela magnetometria e dados estruturais de campo, de 5 domínios estruturais-geofísicos relacionados às diferenças de comportamento estrutural das diferentes unidades litológicas mapeadas, bem como magnitude, mergulho da foliação principal S2 e diferenças no relevo magnético, sendo os limites dos domínios representados por falhas de empurrão de sentido N-S – Coromandel, de sentido NE-SW – Serra das Araras, Serra das Antas, Extremo Norte e Lagamar, zonas de cisalhamento transcorrentes de sentido NE-SW – Paracatu, Vazante, Morro Agudo e Arrenegado, de sentido E-W – Januário, e altos estruturais, que servem de contato entre os Grupos Canastra, Bambuí e Vazante. A partir da aplicação da deconvolução de Euler e do matched filter nos dados magnetométricos pode-se estimar a profundidades das grandes estruturas que controlam a região, sendo elas: Falha de Empurrão Coromandel com aproximadamente 1,2 – 9 km, Falha de Empurrão Serra das Araras com aproximadamente 9 km, ZC Morro Agudo com 1,2 km, ZC Januário com 9 km, ZC Vazante 1,2 - 9 km, ZC Paracatu com 1 km, Falha de Empurrão Extremo Norte com 1,2 km e Falha de Empurrão de Lagamar com 1 km. Sendo assim, percebe-se que o contato entre os Grupos Canastra e Vazante é cerca de 9 vezes mais profundo que o contato entre os Grupos Vazante e Bambuí e pode-se dividir as estruturas da região em dois grupos distintos, sendo o primeiro formado pelas estruturas mais a oeste da área, de maior profundidade envolvendo o embasamento, e o segundo formado pelas estruturas mais a leste da área, de menor profundidade afetando somente a cobertura. Sendo assim, propõe-se que para a área de estudos há um afinamento do pacote sedimentar de oeste para leste, o que vai de acordo com interpretações de linhas sísmicas da região.
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Sousa, Isabela Moreno Cordeiro de. "Geologia, geocronologia e geoquímica do embasamento granítico paleoproterozóico em natividade, Faixa Brasília Norte." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2015. http://dx.doi.org/10.26512/2015.02.D.18160.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2015.
Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-05-05T18:17:18Z No. of bitstreams: 1 2015_IsabelaMorenoCordeirodeSousa.pdf: 9115790 bytes, checksum: df7571dfb49638778ed6b97b6d3b13dc (MD5)
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O embasamento paleoproterozóico da Faixa Brasília corresponde ao terreno granítico exposto no segmento norte da faixa. Ele representa um arco desenvolvido na borda oeste do Cráton do São Francisco, ou um arco acrescionado ao cráton. O embasamento é tradicionalmente dividido em dois domínios: Almas Conceição do Tocantins e Cavalcante-Arraias, nomeados em referência a cidades vizinhas. O primeiro é composto por tonalitos e granodioritos das suítes 1 e 2, intrusivos no Grupo Riachão do Ouro. No segundo, afloram granitos da suíte Aurumina, intrusivos na Formação Ticunzal. A oeste do domínio Almas-Conceição do Tocantins aflora o embasamento Natividade, área estudada neste projeto. O embasamento Natividade é composto por associações geológicas semelhantes às dos outros dois domínios, mas pouco detalhada em pesquisas anteriores. Ele é dividido em suíte Rio do Moleque, suíte Manuel Alves, suíte Xobó e Granito Príncipe, intrusivos na sequência sedimentar Água Suja. Rochas do embasamento foram submetidas a no mínimo dois eventos deformacionais: o primeiro no Paleoproterozóico e o segundo no fim Neoproterozóico. A orogenia paleoproterozóica atingiu fácies anfibolito, enquanto o evento Brasiliano, no Neoproterozóico, reequilibrou as paragêneses em fácies xisto verde. Datações U-Pb no embasamento Natividade sugerem ao menos quatro estágios de magmatismo: o primeiro mais velho que 2.3 Ga, o segundo entre 2.20 e 2.30 Ga, o terceiro entre 2.16 e 2.18 Ga e o último entre 2.12 e 2.15 Ga. Acredita-se que o primeiro, de idade sideriana, tenha formado o embasamento do arco que se desenvolveria no riaciano. Entretanto, não se sabe quais mecanismos foram responsáveis por sua geração. É possível que essas rochas tenham se formado em ambiente de arco magmático no fim do Arqueano e no início do Sideriano e retrabalhado a borda do Cráton do São Francisco. No Riaciano, um arco magmático de caráter juvenil se instala, caracterizando o segundo episódio magmático. O terceiro estágio é uma progressão do segundo e exibe magmas ligeiramente mais evoluídos. O quarto estágio de magmatismo ilustra a colisão de uma massa continental com o cráton. A colisão provocou fusão parcial da crosta e gerou granitos com características de granitos tipo S. As suítes 1 e 2 do domínio Almas-Conceição do Tocantins e as suites Rio do Moleque e Manuel Alves do embasamento Natividade caracterizam o magmatismo de arco, evoluindo em um trend calcialcalino. A suíte Aurumina, no domínio Cavalcante-Arraias, a suíte Xobó e o Granito Príncipe são os granitos sincolisionais, gerados por retrabalhamento crustal. Dados de Sm-Nd confirmam o caráter de fusão crustal desses granitos. Assim, domínios dentro do embasamento indicam áreas com predominância de rochas com assinatura de arco ou rochas de retrabalhamento crustal e não configuram blocos tectônicos distintos. É possível que as sequências vulcano-sedimentares – Grupo Riachão do Ouro, Formação Ticunzal e Sequência Água Suja - sejam contemporâneas e tenham pertencido à mesma bacia sedimentar. Desde o Riaciano, as rochas desenvolvidas nessa orogenia paleoproterozóica são parte do Cráton do São Francisco e constituem o embasamento sobre o qual sedimentos da Faixa Brasília foram depositados.
Brasília Belt’s basement is the Paleoproterozoic granitic terrane exposed in the northern segment of the belt. It represents a magmatic arc developed on the western margin of São Francisco craton, or acreeted to it during Rhyacian. Basement is traditionally divided in two domains: Almas-Conceição do Tocantins and Cavalcante-Arraias, named after neighbouring cities. The former encompasses tonalites and granodiorites from Suites 1 and 2, intrusive in Riachão do Ouro Group; the latter is composed of granites from Aurumina suite, intrusive in Ticunzal Formation. West of Almas-Conceição do Tocantins crops out Natividade basement, the area detailed in this study. Natividade basement is composed of similar geologic units, but not detailed in previous researches. It is devided in Rio do Moleque suite, Manuel Alves suite, Xobó suite and Príncipe Granite. Magmatic suites are intrusive in Água Suja volcano-sedimentary sequence. Basement rocks underwent at least two deformational events, one during Paleoproterozoic, and the second during late Neoproterozoic. Paleoproterozoic event achieved amphibolite facies and Brasiliano Neoproterozoic event reequilibrated parageneses to greenschist facies. U-Pb analyses in zircon grains of granitic rocks from Natividade basement suggest there are at least four stages of magmatism: The first, older than 2.3 Ga; the second between 2.20 and 2.30 Ga, the third between 2.16 and 2.18 Ga and the last one between 2.12 and 2.15 Ga. The first stage, of Siderian age, is believed to have formed the Rhyacian arc’s basement, but it is unknown which mechanisms were responsible for it. It possibly developed in a late-Archean/Siderian magmatic arc on São Francisco craton margin. During Rhyacian, a magmatic arc begins to develop, generating the second stage of magmatism. The third stage is an evolution of the second, both in the same arc system. Fourth stage represents the arc collision against São Francisco craton, or collision of another landmass, if we consider the arc evolving in the craton’s border. The collision triggered crustal melting and generated granites with S-type signature. Suites 1 and 2 from Almas-Conceição do Tocantins domain, Rio do Moleque and Manuel Alves suites from Natividade basement characterize the arc magmatism, evolving in a calc-alkaline trend. Aurumina suite, in Cavalcante-Arraias domain, Xobó suite and Príncipe Granite, in Natividade basement, show a syn-collisional signature, resulted from crustal reworking. Sm-Nd data confirm crustal melting character of these bodies. Thus, domains within the basement represent predominance of rocks with volcanic-arc or with syn-collisional signature, and do not configure different tectonic blocks. It is possible that volcano-sedimentary sequences of the whole basement – Riachão do Ouro Group, Ticunzal Formation and Água Suja sequence - were coeval and belonged to the same basin. Since Rhyacian, rocks developed in this Paleoproterozoic orogeny are part of the São Francisco Paleoplate and constitute the basement over which sediments from Brasília Belt were deposited.
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Praxedes, Igor Fernandes. "Lineamento transbrasiliano, contribuição aerogeofísica, tectônica e geocronológica no setor nordeste da faixa Brasília." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2015. http://dx.doi.org/10.26512/2015.03.D.18353.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2015.
Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-06-11T17:08:40Z No. of bitstreams: 1 2015_IgorFernandesPraxedes.pdf: 15193374 bytes, checksum: e12caf6de7aa7d67cb3047e286fb9a55 (MD5)
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O Lineamento Transbrasiliano (LTB) é um sistema strike-slip situado entre o Cráton Amazônico e a porção leste da Plataforma Sul-Americana, sendo composto por vários segmentos de falhas transcorrentes, com alguns setores levemente curvilíneos. Foram processados e interpretados dados magnetométricos e gamaespectrométricos do Projeto Aerogeofísico Tocantins e Projeto Aerogeofísico da Bacia do Parnaíba, obtendo-se entendimento e detalhe do desenvolvimento das estruturas brasilianas na região de Natividade-Pindorama do Tocantins. A área de estudo está situada na porção centro-norte da Plataforma Sul-Americana, englobando parte da Província Tocantins e borda da Bacia do Parnaíba, onde se observam rochas pertencentes ao embasamento da Faixa Brasília (domínios Almas-Conceição do Tocantins, Cavalcante-Arraias e Maciço de Goiás), rochas metassedimentares do Grupo Natividade e neoproterozóicas do Arco Magmático de Goiás, formando a história evolutiva pré-cambriana. Os domínios foram discriminados e delimitados na interpretação de dados aerogeofísicos, com limites tectônicos marcados por corredores transcorrentes, formados ou reativados pelo LTB. Os corredores são formados por zonas de cisalhamento regionais, mostrando tectônica verticalizada e trend nordeste, típico do LTB. Análises U-Pb LA-ICPMS realizadas em zircão de metatonalitos da Suíte Aurumina, revelam idades de cristalização magmática 2172 ± 16 Ma. As idades modelo Sm-Nd (TDM) variam de 2,33 a 2,66Ga, com valores de εNd(t) negativos, com alguns valores positivos, sugerindo mistura de crosta juvenil com retrabalhamento da crosta continental. Hornblenda-biotita gnaisses miloníticos pertencentes ao Maciço de Goiás mostram idades de 2182 ± 6 Ma (IGP-024) e 2037 ± 8 Ma (IGP-035). As idades modelo de Nd estão distribuídas entre 2,25 e 3,00 Ga, com valores de εNd(t) negativos (-8,43 a -0,12), mostrando que as rochas do Maciço de Goiás são oriundas de fusão crustal. Rochas neoproterozóicas pertencentes à Sequência Santa Terezinha de Goiás (Arco Magmático de Goiás) foram observadas e comprovadas datando titanita-hornblenda metatonalito, obtendo idade de cristalização 654.4 ± 4.2 Ma, com zicões herdados de idade 672.6 ± 4.2 Ma. Estas rochas metaígneas apresentaram idades TDM entre 1,09 e 0,88 Ga e εNd(t) positivos (3,82 a 3,33), interpretado como representativo de acresção crustal de material juvenil gerado em ambiente de arco de ilhas no Neoproterozóico. Tectonicamente, a área de estudo é constituída pelo LTB propriamente dito, formado por grande número de zonas de cisalhamento, típicas de sistema transcorrente, atingindo fácies anfibolito, tendo como principais a Zona de Cisalhamento Transcorrente NE Rio Formiga (ZCRF), estabelecendo o contato entre o Domínio Cavalcante-Arraias (DCA) e o Maciço de Goiás, e a Zona de Cisalhamento Transcorrente NE Jatobazeiro (ZCJ), limite do Maciço de Goiás e do Arco Magmático de Goiás, ambas exibindo foliações N30º-35ºE/75º-86ºNW. Mais a leste, afloram as rochas do DCA, tendo como principais zonas de cisalhamento Cruz das Almas (ZCCA) e Mombuca (ZCM), ambas atingindo fácies metamórfica xisto-verde. A ZCCA exibe foliação NNE e mergulhos moderados a elevados para WNW (N0º-40ºE/60º-89ºNW), limitando o Domínio Almas-Conceição do Tocantins (DACT), a leste e DCA, a oeste. O DACT apresenta poucas estruturas ligadas ao Lineamento Transbrasiliano.
The Transbrasiliano lineament (LTB) is a strike-slip system situated between the Amazonian Craton and the eastern portion of the South American Platform, composed of several segments of strike-slip faults, with some slightly curvilinear sectors. It was processed and interpreted data of gamma-ray spectrometric and magnetic aerogeophysical Tocantins project and aerogeophysical project of the Parnaiba Basin, obtaining the understanding and detail of the development of the brasilianas structures in the region of Natividade-Pindorama Tocantins. The study area is located in the north-central portion of the South American Platform, covering part of the Tocantins Province and the edge of the Parnaiba Basin, where we observe rocks belonging to the basement of the Brasilia Belt (areas of Conceição-Almas -Tocantins, Cavalcante-Arraias and Goiás Massif), metasedimentary rocks of the Natividade Group and the neoproterozoic of the Goiás Magmatic Arc, forming pre-cambrian evolutionary history. The domains were discriminated and marked in the interpretation of aerogeophysical data with tectonic limits marked by strike-slip corridors, formed or reactivated by Transbrasiliano Lineament (LTB). The corridors are formed by regional shear zones, showing vertical tectonics and northeastern trend, typical of LTB. Analyzes U-Pb LA-ICPMS zircon metatonalites held in the Aurumina Suite reveal magmatic crystallization ages of 2172 ± 16 Ma. The Sm-Nd model ages (TDM) range from 2.33 to 2,66Ga, with values of εNd(t) negative with some positive values, suggesting mixing of juvenile crust with reworking of continental crust. Hornblende-biotite mylonitic gneiss belonging to the Goiás Massif show ages of 2182 ± 6 Ma (PGI-024) and 2037 ± 8 Ma (PGI-035). The Nd model ages are distributed between 2.25 and 3.00 Ga, with negative values of εNd(t) (-8.43 to -0.12), showing that the rocks of the Goiás Massif are from crustal melting. Neoproterozoic rocks belonging to Santa Terezinha de Goiás Sequence (Goiás Magmatic Arc) were observed and proven dated hornblende-titanite metatonalito, obtaining crystallization age of 654.4 ± 4.2 Ma, with inherited zircon aged 672.6 ± 4.2 Ma. These rocks had metaigneous TDM ages between 1.09 and 0.88 Ga and εNd (t) positive (3.82 to 3.33), interpreted as representative of crustal accretion of juvenile material generated in the island arc environment in the Neoproterozoic. Tectonically, the study area consists of the LTB itself, formed by a large number of shear zones, typical of strike-slip system, reaching amphibolite facies, the main strike-slip shear zone NE Rio Formiga (ZCRF), establishing contact between Cavalcante-Arraias domain (DCA) and the Goiás Massif, and the strike-slip shear zone NE Jatobazeiro (ZCJ), limit of the Goiás Massif and the Goiás Magmatic Arc, both exhibiting foliation N30º-35ºE / 75º-86ºNW. Further east, the rock outcrops of the DCA, the main shear zones Cruz das Almas (ZCCA) and Mombuca (ZCM), both reaching green schist facies metamorphic. The ZCCA displays foliation NNE and dips moderately high for the WNW (N0º-40ºE / 60°-89ºNW), limiting the Almas-Conceição do Tocantins domain (DACT), the east and DCA, the west. The DACT presents few structures linked to Transbrasiliano Lineament.
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Silva, Carlos Humberto da [UNESP]. "Evolução geológica da faixa Brasília na região de Tapira, Sudoeste de Minas Gerais." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2006. http://hdl.handle.net/11449/103025.

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Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-10-14Bitstream added on 2014-06-13T19:42:56Z : No. of bitstreams: 1 silva_ch_dr_rcla.pdf: 785091 bytes, checksum: 6e1bc5d4c82f715e1777e80217b4a4b6 (MD5)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
O presente trabalho apresenta uma proposta de evolução geológica Neoproterozóica de um segmento da Faixa Brasília Meridional, na região de Tapira (SW de Minas Gerais). A partir de mapeamento geológico detalhado é da caracterização estrutural e metamórfica. As rochas desta região apresentam uma complexa evolução estrutural, onde a principal estrutura reconhecida é uma foliação em baixo ângulo (S4) orientada em média N43W/30SE, à qual associa-se uma lineação de estiramento e/ou mineral orientada N50W/10, atribuídas à fase D4. A foliação S4 normalmente é reconhecida como uma clivagem de crenulação, cuja superfície crenulada é uma foliação S2, sub-paralela ao acamamento sedimentar (S0). Em alguns locais S4 manifesta-se como uma xistosidade ou clivagem contínua. A foliação S4 também afeta dobras normais de escala quilométrica relacionadas à fase D3. Adicionalmente são reconhecidos dois conjuntos de dobras pós-fase principal com eixos de caimentos suaves e planos axiais íngremes, sendo os eixos de D5 de direção NW e os eixos de D6 de direção NNE. Relacionada à fase D5 associam-se três zonas de cisalhamento transcorrentes quilométricas, a partir das quais sub-divididiu-se a área em três domínios tectono-estratigráficos. No domínio oeste (DW) ocorrem duas escamas tectônicas separadas por falha de empurrão. A escama 1 apresenta rochas metapelíticas e pelítico-grafitosas com intercalações psamítica. A associação mineral muscovita + quartzo + granada l clorita l biotita l cloritóide l grafita l albita, permitem situar as rochas dessa escama na fácies xisto verde superior (zona da granada), com condições de T e P estimadas em 540°C e 7,5 kbar. Na escama 2 predominam rochas pelíticas com intercalações psamíticas, adicionalmente ocorrem intercalações de hornblenda-granada-mica xistos e rochas metamáficas e metaultramáficas...
This work was done to determine the Neoproterozoic evolution of a southern Brasilia Fold Belt segment, Tapira area (SW Minas Gerais state), using detailed geologic mapping and structural metamorphic characterization. A complex structural evolution is deduced for these rocks and the main structure recognized is a low angle S4 foliation (N43W/30SE), associated with N50W/10 stretching and/or mineral lineation of the D4 phase. The S4 foliation is a crenulation cleavage, where the pre-existing S2 foliation was folded parallel to sedimentary bedding (S0). In some areas, S4 is a schistosity or a continuous cleavage. The S4 foliation also affects kilometric normal folds of the D3 phase. Two post-S4 groups of folds are recognized with low angle axes and high angle axial planes: D5 and D6 with axes in NW and N-S direction, respectively. Three transcurrent shear zones are associated with the D5 phase, dividing the area into three tectonic stratigraphic domains: Western, Eastern and Southern. Two thrust sheets separated by a thrust fault characterize the Western Domain (WD). Metapelitic rocks and graphite-bearing pelites with metapsammitic lenses represent the thrust sheet 1. A muscovite + quartz + garnet l chlorite l biotite l chloritoid l graphite l albite association defines the rocks of thrust sheet 1 as upper greenschist facies (garnet zone), with T = 540 ºC and P = 7.5 kbar conditions. At the top, thrust sheet 2 is characterized by metapelitic rocks and metapsammitic lenses and hornblende-bearing garnet-muscovite schists intercalations, with metamafic and metaultramafic rocks. The muscovite + quartz + garnet l hornblende l chlorite l biotite l oligoclase and the hornblende + oligoclase + biotite associations suggest amphibolite facies with a range of T= 585 to 610 ºC and P= 8 to 10 kbar. The Eastern Domain (ED) comprises three...(Complete abstract click electronic access below)
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Silva, Carlos Humberto da. "Evolução geológica da faixa Brasília na região de Tapira, Sudoeste de Minas Gerais /." Rio Claro : [s.n.], 2003. http://hdl.handle.net/11449/103025.

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Abstract:
Orientador: Luiz Sérgio Amarante Simões
Banca: Rudolph Allard Johannes Trouw
Banca: Cláudio de Morrisson Valeriano
Banca: Hildor José Seer
Banca: Hans Dirk Ebert
Resumo: O presente trabalho apresenta uma proposta de evolução geológica Neoproterozóica de um segmento da Faixa Brasília Meridional, na região de Tapira (SW de Minas Gerais). A partir de mapeamento geológico detalhado é da caracterização estrutural e metamórfica. As rochas desta região apresentam uma complexa evolução estrutural, onde a principal estrutura reconhecida é uma foliação em baixo ângulo (S4) orientada em média N43W/30SE, à qual associa-se uma lineação de estiramento e/ou mineral orientada N50W/10, atribuídas à fase D4. A foliação S4 normalmente é reconhecida como uma clivagem de crenulação, cuja superfície crenulada é uma foliação S2, sub-paralela ao acamamento sedimentar (S0). Em alguns locais S4 manifesta-se como uma xistosidade ou clivagem contínua. A foliação S4 também afeta dobras normais de escala quilométrica relacionadas à fase D3. Adicionalmente são reconhecidos dois conjuntos de dobras pós-fase principal com eixos de caimentos suaves e planos axiais íngremes, sendo os eixos de D5 de direção NW e os eixos de D6 de direção NNE. Relacionada à fase D5 associam-se três zonas de cisalhamento transcorrentes quilométricas, a partir das quais sub-divididiu-se a área em três domínios tectono-estratigráficos. No domínio oeste (DW) ocorrem duas escamas tectônicas separadas por falha de empurrão. A escama 1 apresenta rochas metapelíticas e pelítico-grafitosas com intercalações psamítica. A associação mineral muscovita + quartzo + granada l clorita l biotita l cloritóide l grafita l albita, permitem situar as rochas dessa escama na fácies xisto verde superior (zona da granada), com condições de T e P estimadas em 540°C e 7,5 kbar. Na escama 2 predominam rochas pelíticas com intercalações psamíticas, adicionalmente ocorrem intercalações de hornblenda-granada-mica xistos e rochas metamáficas e metaultramáficas...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: This work was done to determine the Neoproterozoic evolution of a southern Brasilia Fold Belt segment, Tapira area (SW Minas Gerais state), using detailed geologic mapping and structural metamorphic characterization. A complex structural evolution is deduced for these rocks and the main structure recognized is a low angle S4 foliation (N43W/30SE), associated with N50W/10 stretching and/or mineral lineation of the D4 phase. The S4 foliation is a crenulation cleavage, where the pre-existing S2 foliation was folded parallel to sedimentary bedding (S0). In some areas, S4 is a schistosity or a continuous cleavage. The S4 foliation also affects kilometric normal folds of the D3 phase. Two post-S4 groups of folds are recognized with low angle axes and high angle axial planes: D5 and D6 with axes in NW and N-S direction, respectively. Three transcurrent shear zones are associated with the D5 phase, dividing the area into three tectonic stratigraphic domains: Western, Eastern and Southern. Two thrust sheets separated by a thrust fault characterize the Western Domain (WD). Metapelitic rocks and graphite-bearing pelites with metapsammitic lenses represent the thrust sheet 1. A muscovite + quartz + garnet l chlorite l biotite l chloritoid l graphite l albite association defines the rocks of thrust sheet 1 as upper greenschist facies (garnet zone), with T = 540 ºC and P = 7.5 kbar conditions. At the top, thrust sheet 2 is characterized by metapelitic rocks and metapsammitic lenses and hornblende-bearing garnet-muscovite schists intercalations, with metamafic and metaultramafic rocks. The muscovite + quartz + garnet l hornblende l chlorite l biotite l oligoclase and the hornblende + oligoclase + biotite associations suggest amphibolite facies with a range of T= 585 to 610 ºC and P= 8 to 10 kbar. The Eastern Domain (ED) comprises three...(Complete abstract click electronic access below)
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Neves, Rafael Granja. "Radiodifusão local na faixa de 26 MHz usando DRM : resultados de testes em Brasília." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2007. http://repositorio.unb.br/handle/10482/2950.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Elétrica, 2007.
Submitted by Aline Jacob (alinesjacob@hotmail.com) on 2010-01-05T22:27:30Z No. of bitstreams: 1 2007_RafaelGranjaNeves.pdf: 4902757 bytes, checksum: 5ca442d1189cb18c7852aa3de060a80e (MD5)
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A digitalização da radiodifusão sonora está em andamento em vários países do mundo. Um dos sistemas disponíveis para essa digitalização é o Digital Radio Mondiale (DRM), que foi concebido para ser usado em freqüências inferiores a 30 MHz. Esse sistema pode propiciar recepção e áudio de qualidade muito superior àquela oferecida pela radiodifusão sonora AM, utilizando canais com largura de 10 ou 20 kHz. Uma aplicação desse sistema que tem despertado interesse é a radiodifusão local na faixa de 26 MHz (25,67 a 26,1 MHz), por meio de propagação em linha de visada, de forma semelhante ao que se faz em VHF usando a modulação analógica FM. A faixa de 26 MHz é usada tradicionalmente para transmissão de longa distância por meio de reflexão ionosférica, mas essa propagação não é efetiva na maior parte do ciclo de 11 anos da atividade solar. Por isso, ela é muito pouco utilizada. Com objetivo de avaliar o desempenho do sistema DRM em transmissões locais na faixa de 26 MHz e, conseqüentemente, a viabilidade dessa modalidade de radiodifusão, foi realizada uma campanha de testes de campo em Brasília. Essa dissertação descreve os testes realizados e os resultados obtidos. Esses testes indicaram que o sinal DRM de 26 MHz pode ter uma área de cobertura similar a de um sinal FM/VHF, tendo uma potência bem menor que a desse último. Contudo, podem ocorrer interrupções do áudio recuperado quando a recepção é em movimento e se está nos limites da área de cobertura ou em local onde a intensidade do sinal recebido varia muito por causa dos múltiplos percursos de propagação. Testes complementares e testes de maior duração são recomendados para uma avaliação mais indubitável da viabilidade dessa modalidade de radiodifusão. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The digitalization of the sound broadcasting systems is currently underway throughout the world. One of the systems available for such a process is Digital Radio Mondiale (DRM), which is currently designed to operate in frequencies below 30 MHz. Through the use of the DRM system, a much higher audio quality can be achieved than that of AM radio with the use of 10 or 20 kHz wide channels. One interesting application of this system is local broadcasting in the 26 MHz band (25.67 to 26.1 MHz), using line-of-sight propagation in a way similar to that used in VHF, with frequency modulated signals. The 26 MHz band is traditionally used for long range transmission through ionospheric reflection. However, this propagation method is not effective in most of the time of the 11 year sunspot cycle. Therefore it is nowadays scarcely used. A test campaign was carried out in Brasilia in the attempt to better evaluate the performance of the DRM system for local broadcasting in the 26 MHz band and consequently the viability of such an application. This dissertation describes those tests and the results obtained. There was a clear indication that the 26 MHz DRM signal can achieve a reception area similar to that of a FM/VHF signal using a much lower radiated power. Nevertheless, audio dropouts can occur in the mobile reception performed in the boundaries of the reception area or in locations where the signal received experiences strong variations caused by multipath propagation. Some complementary tests, as well as some long-term tests, should be made in order to better endorse this broadcasting strategy.
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Della, Giustina Maria Emilia Schutesky. "Geocronologia e significado tectônico de rochas máficas de alto grau metamórfico da faixa Brasília." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2010. http://repositorio.unb.br/handle/10482/7039.

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Abstract:
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2010.
Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2011-02-28T14:23:30Z No. of bitstreams: 1 2010_MariaEmiliaSchuteskyDGiustina.pdf: 21049990 bytes, checksum: ebb7aa321d559e369cbc86670b75c0fc (MD5)
Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-03-09T22:25:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_MariaEmiliaSchuteskyDGiustina.pdf: 21049990 bytes, checksum: ebb7aa321d559e369cbc86670b75c0fc (MD5)
Made available in DSpace on 2011-03-09T22:25:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_MariaEmiliaSchuteskyDGiustina.pdf: 21049990 bytes, checksum: ebb7aa321d559e369cbc86670b75c0fc (MD5)
A interpretação das idades fornecidas por zircão de terrenos de alto grau tem se revelado complexa, visto que há processos que promovem a alteração do cristal ígneo em diferentes escalas durante o evento metamórfico, fornecendo, por vezes, informações geocronológicas ambíguas e pouco acuradas. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é investigar a influência do metamorfismo de alto grau no sistema U-Pb de cristais de zircão dos complexos Anápolis-Itauçu e Serra da Malacacheta-Barro Alto, por meio da utilização de imageamento por catodoluminescência e de análises pontuais suplementares de isótopos de Hf e química de zircão. Com isso, pretende-se definir a real-idade geológica dos resultados obtidos e, assim, promover uma melhor compreensão do contexto geotectônico dos terrenos granulíticos mais expressivos da Faixa Brasília. Os complexos acamadados de Damolândia e Taquaral, Goiás, encontram-se inseridos no Complexo Anápolis-Itauçu. Apesar do metamorfismo de fácies granulito superimposto, ainda se observam texturas e mineralogia primária nas duas intrusões e, portanto, os cristais de zircão devem revelar informações primárias e secundárias. Análises U-Pb revelam espalhamento de idades concordantes em intervalo de cerca de 80 Ma,com “interceptos” superiores de ~ 670 Ma. Entretanto, as razões iniciais de 176Hf/177Hf são homogêneas, tanto em escala cristalina quanto na população de zircão e não apresentam correlação com as idades U-Pb. Isso sugere que os cristais formaram-se em um único evento e, portanto, a dispersão observada nas idades reflete a perda parcial de informação do sistema U-Pb. Assim, conclui-se que as idades mais antigas, próximas a 670 Ma, são representativas do evento de cristalização ígnea dos complexos de Damolândia e Taquaral e, portanto, estas intrusões constituem episódio anterior de magmatismo máfico na Faixa Brasília. Este evento magmático mostra-se coevo ao metamorfismo de alto grau e, destarte, pode caracterizar a fonte adicional de calor necessária para o desenvolvimento das assembléias de temperatura ultra-alta dos granulitos do Complexo Anápolis-Itauçu. O complexo Serra da Malacacheta-Barro Alto revela-se, ainda, um alvo adicional para a avaliação das alterações metamórficas em zircão, visto que também reúne rochas máficoultramáficas com metamorfismo de alto grau superimposto. Idades U-Pb revelam que o corpo acamadado constitui-se por duas intrusões distintas, caracterizadas pelos complexos Serra da Malcacheta (1,3 Ga) e Barro Alto (0,8 Ga). O metamorfismo de alto grau é datado por titanita e zircão recristalizado das duas unidades em c. 750 Ma, o que implica que ambas já se encontravam unidas neste episódio. Portanto, os novos dados confirmam a similaridade com os complexos Serra dos Borges e Niquelândia, expostos ao norte. Entretanto, os dados U-Pb em zircão são inconclusivos para o metanortosito e para o anfibolito Cafelândia. Em ambos os casos, a assinatura isotópica de Hf é homogênea e, consequentemente, implica em um único episódio de cristalização. Tal fato permite a reclassificação geocronológica das unidades, de modo que o metanortosito relaciona-se ao primeiro episódio magmático, enquanto que o anfibolito Cafelândia insere-se no segundo evento de magmatismo máfico. Assim, o volumoso magmatismo máfico revela-se coevo ao metamorfismo de alto grau e sugere, portanto, que a Faixa Brasília represente um orógeno quente. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The interpretation of U-Pb ages obtained in zircon grains from high-grade rocks have shown to be very complex, given that metamorphism might promote the alteration of igneous crystals in different scales, resulting in ambiguous and imprecise geochronological data. Therefore, the purpose of this study is to investigate the influence of the high-grade metamorphic imprint on the U-Pb isotopic system of zircon from the Anápolis-Itauçu and Serra da Malacacheta-Barro Alto complex, using additional information from cathodoluminescence imaging and in-situ isotopic and chemical analyses in order to define the geological meaning of U-Pb ages. Consequently, the new data provides a better comprehension of the geotectonic evolution of the most noteworthy granulite terranes in the Brasília Belt. The Damolândia and Taquaral layered complexes, Goiás, are part of the Anápolis-Itauçu Complex. Besides of the superimposition of granulite-facies metamorphism, these intrusions still partially preserve igneous texture and mineralogy and, hence, zircon grains might enclose both primary and secondary geochronological information. U-Pb analyses reveal a spread of concordant ages spanning within an age interval of ~80 Ma, which suggests an “upper” intercept age of ~670 Ma. Nevertheless, Hf isotopic ratios are homogeneous within populations and also in crystal-scale domains in all samples and show correlation neither with U-Pb ages nor with Th/U ratios, suggesting that zircon grains crystallized during a single growth event. Therefore, it is suggested that the observed spread of concordant ages in reality reflects the partial reset of the U-Pb system and, thus, the older obtained ages, around 670 Ma, shall be representative of the igneous crystallization of the Damolândia and Taquaral intrusions. Consequently, the new data advocate for a previous episode of mafic magmatism in the Brasília Belt, which is coeval with the high-grade metamorphism in the Anápolis-Itauçu Complexes and, hence, characterizes the additional heat source to the development of ultra-high temperature assemblages. The Serra da Malacacheta-Barro Alto constitutes an additional target to the investigation of metamorphic alteration processes on zircon, since it enclosures mafic-ultramafic rocks metamorphosed under amphibolites to granulite facies conditions. U-Pb ages reveal that this composite intrusion is composed of two distinct intrusions, namely the Serra da Malacacheta (1.3 Ga) and Barro Alto complexes (0.8 Ga). The metamorphism is defined at ~750 Ma by titanite and recrystallized domains of zircon from both units, which implies that they were already combined by the time of the metamorphic imprint. Therefore, the new data confirms the similarity among the Serra da Malacacheta-Barro Alto Complex and the Serra dos Borges-Niquelândia complex, exposed to the north. However, U-Pb ages are themselves inconclusive in dating the metanorthosite and the Cafelândia amphibolite. Nevertheless, Hf isotopic signature of both samples is homogeneous and implies that zircon population has crystallized in a single episode, which allows the geochronological reclassification of these units. Thus, the metanorthosite characterizes the first event of mafic magmatism, while the Cafelândia amphibolite is attributed to the second magmatic episode. Therefore, the voluminous mafic magmatism is coeval to high-grade metamorphism in both studied areas and thus, it suggests that the Brasilia Belt typify a hot orogen.
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Coutinho, Leandro. "Estrutura, litoestratigrafia e metamorfismo do Grupo Carrancas na frente orogênica da Faixa Brasília Meridional." Universidade de São Paulo, 2012. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44143/tde-08032013-093219/.

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O Grupo Carrancas, neoproterozóico, é composto por uma pilha metassedimentar alóctone, com aproximadamente 400m de espessura, de quartzitos (metapsamitos) e xistos grafitosos (metapelitos), divididos em três formações: Fm. São Tomé das Letras, base da seqüência, composta por muscovita quartzitos, muscovita-quartzo xistos e subordinadamente muscovita xistos, ambos com muscovitas esverdeadas; Fm. Campestre, intermediária, caracterizada por uma intercalação de xistos grafitosos ± porfiroblásticos (Grt-St-Ky-Cld) e níveis expressivos de muscovita quartzitos com mica branca; Fm. Chapada das Perdizes, equivalente a Formação São Tomé das Letras, porém disposta no topo da sequência. A unidade do biotita xisto (metawacke), sempre com estrutura milonítica presente, se encontra tectonicamente sobre o Grupo Carrancas, dispondo-se no núcleo das estruturas sinformais D3, e sendo, portanto, uma unidade metassedimentar também alóctone.Os metassedimentos, assim como parte da infraestrutura gnáissica alóctone, estão estruturados em nappes sin-S2 com transporte tectônico para leste e sudeste, paralelo aos mullions e rods B2. Esse transporte, relacionado aos eventos contínuos progressivos D1 e D2, ocorreu a partir de zonas de cisalhamento ductil de baixo ângulo, sob regime de deformação não-coaxial, responsável pela geração de dobras isoclinais e intensa recristalização plano axial que constituí a foliação principal regional S2. O evento deformacional D3, produto da progressão da deformação em níveis crustais mais rasos, possuí caráter rúptil-ductil, onde foram geradas dobras assimétricas em diversas escalas, com espessamento de charneira, no geral homoaxiais a D2 (B2//B3). Também foram geradas em D3, importantes zonas de cisalhamento com movimentação lateral destral, como a Zona de Cisalhamento de Três Corações, de direção NE-SW e zonas de cisalhamento dispostas no norte da Serra da Estância. Nas proximidades dessas zonas de cisalhamento, a foliação se torna sub-vertical e as dobras D3 apertadas, ocorrendo transposição para S3 (S2//S3). Os dobramentos D4, com direção NE-SW e N-S, eixos com caimento para SW e S, e vergêntes para NW, foram responsáveis pela configuração da geometria em \"Z\" da Nappe Carrancas, redobrando e crenulando os elementos estruturais anteriormente formados. O metamorfismo registrado nos xistos grafitosos, aumenta de modo geral de NW para SE, com paragêneses que variam de Grt+Chl+Cld a Grt+Ky+St+Cld na Serra da Estância, Pombeiro e Galinheiro, evidenciando condições de fácie xisto verde na transição para o fácie anfibolito, considerando pressões intermediárias. Já para sul da Serra de Carrancas, a paragênese predominante é de Grt+St+Ky, típica da fácie anfibolito na zona da cianita. Contrastando com o Grupo Carrancas, a unidade do biotita xisto se encontra sempre em fácie xisto verde, marcada pela paragênese de Grt+Chl+Bt.
The Carrancas Group, Neoproterozoic, is composed by an allochthonous sedimentary pile, about 400m thick of quartzite (metapsamites) and graphitic schists (metapelites),divided into three formations: São Tomé das Letras Formation, the base of the sequence, composed of muscovite quartzite, quartz-muscovite schist and subordinate muscovite schists, both with greenish muscovites; Campestre Formation, intermediate, characterized by an intercalation of graphitic schists ± porfiroblastics (Grt-St-Cld-Ky) and significant levels of muscovite quartzites with white mica; Chapada das Perdizes Formation, equivalent to São Tomé das Letras Formation, but arranged on top of the sequence. The biotite schist, always with mylonitic structure present, is tectonically localized above of Carrancas Group, in the core of D3 sinformals structures, and is therefore also a sedimentary allochthonous unit. The metasediments, as part of the allochthonous gneiss infrastructure, are structured in sin-S2 nappes, with tectonic transport to the east and southeast, parallel to the mullions and rods B2. This transport, related to continuous and progressive events D1 and D2, occurred from ductile shear zones of low angle, under the regime of non-coaxial deformation, responsible for the generation of isoclinals folds and intense recrystallization axial plane that constitutes the main S2 regional foliation. The D3 deformational event, a product of progressive deformation in shallow crustal levels, possess character brittle-ductile, which were generated by asymmetric folds in several scales, with thickening of the hinge, usually homoaxials to D2 (B2 / / B3). Major shear zones with dextral lateral movement, such as the Três Corações Shear Zone, NE-SW direction and shear zones arranged in the northern Serra da Estância, were also generated in D3. Near these shear zone, the foliation becomes sub-vertical and D3 bends tight, occurring transposition to S3 (S2 / / S3). The D4 folds with NE-SW and N-S axis with trim to SW and NW vergence, were responsible for setting up the \"Z\" geometry of Carrancas Nappe, redoubling and crinkling structural elements previously formed. The metamorphism recorded in the graphitic schists, generally increases from NW to SE, which vary with paragenesis Grt + Chl + Cld the Grt + Ky + St + Cld at Serra da Estância, Galinheiro and Pombeiro, showing conditions of the greenschist facie transition to the amphibolite facie, considering intermediate pressures. As for the southern Serra das Carrancas, the predominant paragenesis of Grt + St + Ky, typical of amphibolite facie in the kyanite zone. In contrast to the Carrancas Group, a unit of biotite schist is always in greenschist facie, marked by the paragenesis of Grt + Chl + Bt.
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Cioffi, Caue Rodrigues. "Geologia dos granulitos de alta pressão da Klippe Carvalhos, extensão sul da Faixa Brasília." Universidade de São Paulo, 2009. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-08062009-151400/.

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Abstract:
No topo do sistema de nappes Andrelândia, borda sul do cráton do São Francisco, ocorrem nappes formadas predominantemente por rochas metasedimentares com metabásicas e metaultramáficas subordinadas, que registram metamorfismo de fácies granulito de alta pressão no Ediacarano. São as nappes Três Pontas - Varginha, Pouso Alto e as klippen Aiuruoca e Carvalhos. Na Klippe Carvalhos predominam paragnaisses a rutilo, cianita, granada e ortoclásio pertítico, que estão colocados sobre micaxistos em fácies anfibolito da Nappe Liberdade. A assembléia mineral dos paragnaisses sugere uma progressão metamórfica saindo do campo de estabilidade da estaurolita (inclusa em granada), passando pela quebra de muscovita (ausente nos litotipos com menor retrogressão) e chegando na quebra parcial de biotita com geração de granada + ortoclásio + fundido. Durante a retrogressão essas reações foram novamente cruzadas em sentido contrário, sendo que a granada foi parcialmente a totalmente consumida por intercrescimentos vermiformes e/ou esqueletais de biotita + quartzo. Na porção leste da klippe e nas proximidades de zonas de cisalhamento é comum a ocorência de silimanita + biotita substituindo parcialmente granada e substituições diretas de cianita por silimanita. Rochas metabásicas, boudinadas dentro dos paragnaisses, apresentam paragênese reliquiar de granada + clinopiroxênio + quartzo ± plagioclásio. Nessas rochas a retrogressão está registrada em coronas de intercrescimentos de hornblenda + plagioclásio que substituem parcial a totalmente a granada. Localmente essas coronas são seguidas por uma fina e descontínua corona de minerais opacos granulares, possivelmente ilmenita. Na hidratação os cristais de clinopiroxênio, ricos em microexsoluções de quartzo e/ou feldspato, foram parcial a totalmente substituídos por hornblenda. E em locais com retrogressão mais intensa, próximos a zonas de cisalhamento, ocorre ortopiroxênio associado a clinopiroxênio. Em sua porção sudoeste, a klippe está em contato com gnaisses Paleoproterozóicos conhecidos como Migmatitos Alagoa. As rochas básicas intercaladas nesses gnaisses, em geral, registram metamorfismo de fácies anfibolito. Porém próximo ao contato com a klippe, ocorre um corpo com composição granítica e ortopiroxênio ígneo (charnockito), que apresenta coronas de granada + clinopiroxênio + quartzo + plagioclásio entre os cristais de ortopiroxênio e plagioclásio, evidenciando um metamorfismo progressivo chegando ao fácies granulito de alta pressão. Essas coronas podem estar relacionadas a superimposição do metamorfismo de alta pressão, sofrido pelas rochas da klippe no Ediacarano, no embasamento mais antigo. O pico metamórfico calculado para os paragnaisses da klippe através do termômetro de Zr em rutilo e do barômetro GASP é de 850 ºC e 16 Kbar. Esses dados corroboram com os cálculos termométricos realizados através da reintegração de feldspatos ternários (plagioclásio antipertítico) que chegam a temperaturas de 870 ± 50ºC. Em rochas metabásicas os resultados dos cálculos termobarométricos são 850ºC e 15 ± 2 Kbar. Datações U-Pb (ID-TIMS) de monazita colocam o pico metamórfico em 618 ± 2.2Ma. E datações K-Ar em anfibolio de 582.9 ± 14.8 Ma não são coerentes com resfriamento, em uma trajetória de exumação rápida, evidenciada pela preservação das paragêneses de pico metamórfico. Os metasedimentos presentes na Klippe Carvalhos apresentam composição variada, desde metasedimentos pelíticos com altas razões A/CNK até metasedimentos imaturos, ricos em feldspato, como metagraywackes e metarcósios. Apesar do alto grau metamórfico, os metasedimentos presentes na klippe apresentam padrões de ETR muito semelhantes aos de rochas sedimentares pós-arqueanas. Os granada-biotita-plagioclásio gnaisses da klippe, possíveis metarenitos imaturos, apresentam uma composição química aparentemente sem perda considerável de líquidos silicáticos gerados por fusão parcial. Isso provavelmente é resultado de baixas taxas de fusão parcial (<10%), que não permitem a conexão e extração dos líquidos. Essas baixas taxas de fusão parcial provelmente estão relacionadas às pequenas quantidades de muscovita nessas composições. Portanto, os granada-biotita-plagioclásio gnaisses provavelmente não foram composições férteis para geração magmas. Provavelmente os metapelitos foram as principais fontes de magma dentro da klippe, devido a quantidade elevada de muscovita nessas composições, que permitem uma geração considerável de líquidos através da quebra de muscovita, em temperaturas inferiores a 850ºC.
At the top of Andrelândia Nappes System, southern border of São Francisco craton, occur nappes formed dominantly by metasedimentary rocks with subordinated metabasics and metaultramafics which record metamorphism of high pressure granulite facies in the Ediacaran. These nappes are Três Pontas - Varginha, Pouso Alto and Klippen Airuoca and Carvalhos. In Carvalhos Klippe are predominant rutile, kyanite, garnet and pertitic orthoclase bearing paragneisses, which are placed over micaschists in amphibolite facies of Liberdade Nappe. The mineral assemblage of paragneisses suggests a metamorphic progression starting from stability field of estaurolite (as inclusion inside garnet), passing by muscovite breakdown (absent in lithotypes with less retrogresion) and reaching parcial breakdown of biotite, forming garnet + orthoclase + melt. During retrogression these reactions were crossed again in the opposite way, with granet being partially to totally consumed by vermiforms and/or eskeletals intergrowths of biotite + quartz. In the eastern portion of the Klippe and near shear zones are very common the substitution of garnet by sillimanite + biotite or kyanite by sillimanite. Metabasic rocks, boudinated inside paragneisses, exhibit relicts of garnet + clinopyroxene + quartz ± plagioclase. In these rocks retrogression is recorded in intergrowth coronas of hornblende + plagioclase which substitute garnet partially to totally. Locally these coronas followed by a thin and descontinuous corona formed by granular opaque minerals, probably ilmenite. During hidratation reactions, clinopyroxene crystals, rich in microexsolutions of quartz and/or feldspar, were partial to totally replaced by hornblende. Where retrogression were more intense, nearby shear zones, occur orthopyroxene associated with clinopyroxene. In its southwestern portion is in contact with Paleoproterozoic gneisses known as Alagoa Migmatites. The basic rocks, intercalated with these gneisses, usually record amphibolite facies metamorphism. However, close to the contact with klippe, occur a body with granitic composition and igneous orthopyroxene (charnockite), which presents coronas of garnet + clinopyroxene + quartz + plagioclase, between orthopyroxene and plagioclase crystals, showing a progressive metamorphism reaching high pressure granulite facies. These coronas can be related to a superimposed metamorphism of high pressure in the older embasement. The metamorphic peak calculated for the paragneisses of klippe using Zr-inrutile thermometer and the GASP barometer is 850ºC and 16Kbar. These data are compatible with thermometric calculations done by ternary feldspar reintegration (antiperthitic plagioclase), which reachs temperatures of 870±50ºC. In metabasic rocks, the results of themobarometric calculations are 850ºC and 15±2Kbar. U-Pb dating (ID-TIMS) of monazite put the metamorphic peak in 618±2.2Ma and K-Ar dating in amphibole of 582.9±14.8Ma are not coherent with cooling in a fast exhumation pathway, showed by preservation of metamorphic peak paragneisses. The metasediments present in Carvalhos Klippe show variated composition, including pelitic metasediments with high A/CNK ratios and imature metasediments, rich in feldspar, like metagraywackes and metarkoses. In spite of high metamorphic grade, the metasediments present in the klippe show ETR patterns very similar to the post-archean rocks. The garnet-biotite-plagioclase gneisses of Klippe, probably imature metarenites, show a chemical composition aparently without considerable loss of silicatic melts, formed by partial melt. This probably results from low partial melt rates (<10%), which dont allow the conection and extraction of the liquids. The low partial melt rates are probably related to small amounts of muscovite in these compositions. Therefore, the garnet-biotiteplagioclase gneisses probably were not fertile compositions to form magmas. Probably the metapelites were the main sources of magma inside the klippe, due to high amounts of muscovite in these compositions, which allow a considerable generation of liquids through the muscovite breakdown, in temperatures below 850ºC.
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Massucatto, Armando José [UNESP]. "Caracterização estrutural do embasamento do Grupo Araí, na zona externa da faixa Brasília (GO)." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2003. http://hdl.handle.net/11449/103016.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003-02-25Bitstream added on 2014-06-13T20:43:23Z : No. of bitstreams: 1 massucatto_aj_dr_rcla.pdf: 7707531 bytes, checksum: 674b102878234ea9505b57b68ec0de3e (MD5)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
A área de estudo, objeto desta tese de doutoramento, situa-se na porção nordeste do estado de Goiás, na região de Cavalcante. Nesta região são encontradas rochas do embasamento da Faixa de Dobramentos Brasília, composto por rochas do Complexo Granítico-gnáissico, mega veios de quartzo e Formação Ticunzal. Recobrindo estas rochas são visíveis os metassedimentos do Grupo Araí. As rochas do embasamento da Faixa de Dobramentos Brasília na área de estudo se apresentam fortemente deformadas, mostrando uma alta complexidade estrutural, o que indica que foram submetidas a diferentes eventos deformacionais. Para um melhor entendimento da evolução geólogica da área buscou-se através de diferentes técnicas e ferramentas a separação dos eventos deformacionais que atuaram sobre a região. Os trabalhos realizados levaram a identificação de 5 foliações distintas, sendo que as mesmas foram hierarquizadas e separadas, em função de sua geração, em 3 eventos deformacionais. Para refinar a separação destes eventos deformacionais foram realizadas datações em muscovitas pertencentes às respectivas foliações, utilizando-se o método 40Ar/39Ar. O Evento denominado genericamente de 1, apresenta uma foliação (S1) com direção próxima a EW, mergulho subvertical. Tal foliação é gerada como resposta a uma compressão de direção próxima a NS. As datações realizadas em micas brancas formadas durante este evento, indicam idades mínimas de 1.5 Ga. O Evento 2, decorrente de uma compressão de direção próxima a EW, é responsável pela geração de uma foliação (S2) com direção próxima a NS, que apresenta um mergulho vertical. Associa-se a esta fase uma lineação de estiramento em geral vertical e localmente de baixo ângulo. As datações realizadas apontam para idades mínimas de 1.4 Ga, para micas brancas geradas durante este evento...
The studied area in this PhD thesis is located in the northeast portion of Goias State, near Cavalcante Town. Basement rocks of Brasilia Fold Belt, composed basically by Granitic-Gneiss Complex, mega quartz veinz and the Ticunzal Formation, characterize this area. Overlying these rocks are the Araí Group Metassediments. The basement rocks of Brasilia Fold Belt, in the studied area, are strongly deformed, showing a highly structural complexity, which indicate these rocks were submitted by different deformational events. For a better understanding of geological evolution, different techniques and tools to distinguish the deformational events have been applied. The work done defined the identification of five different foliations, which were ordered and separated in three different deformational events because its generations. To refine its events separation, 40Ar/39Ar dating in muscovites belonging in each foliation has been done. The Event denominated generally by 1 presents an EW direction foliation (S1) with a sub vertical dipping. Such foliation was generated as consequence for an NS direction compression. The dating done in white micas formed during this event, yielded a minimum age of 1.5 Ga. The Event 2, consequence of a close EW direction compression, generated a close NS direction foliation (S2) with vertical dipping. The white micas dating suggest a minimum age of 1.4 Ga for this event. Petrographic analysis indicated rocks that were submitted by the Events 1 and 2, were affected by similar metamorphism conditions, where might have reached temperatures between 450 and 500o C. The mega quartz veins possibly have been generated during the Event 2. Accomplished studies showing that its geometries are conformable with the cinematic aspects found in this event...(Complete abstract click electronic access below)
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Massucatto, Armando José. "Caracterização estrutural do embasamento do Grupo Araí, na zona externa da faixa Brasília (GO) /." Rio Claro : [s.n.], 2003. http://hdl.handle.net/11449/103016.

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Abstract:
Orientador: Luiz Sergio Amarante Simões
Banca: Nilson Francisquini Botelho
Banca: Marco Antonio Fonseca
Banca: Norberto Morales
Banca: Hans Dirk Ebert
Resumo: A área de estudo, objeto desta tese de doutoramento, situa-se na porção nordeste do estado de Goiás, na região de Cavalcante. Nesta região são encontradas rochas do embasamento da Faixa de Dobramentos Brasília, composto por rochas do Complexo Granítico-gnáissico, mega veios de quartzo e Formação Ticunzal. Recobrindo estas rochas são visíveis os metassedimentos do Grupo Araí. As rochas do embasamento da Faixa de Dobramentos Brasília na área de estudo se apresentam fortemente deformadas, mostrando uma alta complexidade estrutural, o que indica que foram submetidas a diferentes eventos deformacionais. Para um melhor entendimento da evolução geólogica da área buscou-se através de diferentes técnicas e ferramentas a separação dos eventos deformacionais que atuaram sobre a região. Os trabalhos realizados levaram a identificação de 5 foliações distintas, sendo que as mesmas foram hierarquizadas e separadas, em função de sua geração, em 3 eventos deformacionais. Para refinar a separação destes eventos deformacionais foram realizadas datações em muscovitas pertencentes às respectivas foliações, utilizando-se o método 40Ar/39Ar. O Evento denominado genericamente de 1, apresenta uma foliação (S1) com direção próxima a EW, mergulho subvertical. Tal foliação é gerada como resposta a uma compressão de direção próxima a NS. As datações realizadas em micas brancas formadas durante este evento, indicam idades mínimas de 1.5 Ga. O Evento 2, decorrente de uma compressão de direção próxima a EW, é responsável pela geração de uma foliação (S2) com direção próxima a NS, que apresenta um mergulho vertical. Associa-se a esta fase uma lineação de estiramento em geral vertical e localmente de baixo ângulo. As datações realizadas apontam para idades mínimas de 1.4 Ga, para micas brancas geradas durante este evento...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract:The studied area in this PhD thesis is located in the northeast portion of Goias State, near Cavalcante Town. Basement rocks of Brasilia Fold Belt, composed basically by Granitic-Gneiss Complex, mega quartz veinz and the Ticunzal Formation, characterize this area. Overlying these rocks are the Araí Group Metassediments. The basement rocks of Brasilia Fold Belt, in the studied area, are strongly deformed, showing a highly structural complexity, which indicate these rocks were submitted by different deformational events. For a better understanding of geological evolution, different techniques and tools to distinguish the deformational events have been applied. The work done defined the identification of five different foliations, which were ordered and separated in three different deformational events because its generations. To refine its events separation, 40Ar/39Ar dating in muscovites belonging in each foliation has been done. The Event denominated generally by "1" presents an EW direction foliation (S1) with a sub vertical dipping. Such foliation was generated as consequence for an NS direction compression. The dating done in white micas formed during this event, yielded a minimum age of 1.5 Ga. The "Event 2", consequence of a close EW direction compression, generated a close NS direction foliation (S2) with vertical dipping. The white micas dating suggest a minimum age of 1.4 Ga for this event. Petrographic analysis indicated rocks that were submitted by the Events "1" and "2", were affected by similar metamorphism conditions, where might have reached temperatures between 450 and 500o C. The mega quartz veins possibly have been generated during the Event "2". Accomplished studies showing that its geometries are conformable with the cinematic aspects found in this event...(Complete abstract click electronic access below)
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Costa, Neto Manoel Corrêa da [UNESP]. "Caracterização estrutural, metamórfica e geoquímica da zona interna da faixa Brasília, a Sul de Goiânia." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2002. http://hdl.handle.net/11449/103039.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2002-11-12Bitstream added on 2014-06-13T21:04:09Z : No. of bitstreams: 1 costaneto_mc_dr_rcla.pdf: 3449781 bytes, checksum: 3f58717b4547e554d9e88f7fe46ed2b6 (MD5)
Este trabalho apresenta os resultados de mapeamento geológico em escala regional, com detalhamentos locais e caracterização estrutural, metamórfica, termobarometria e geoquímica de rochas, nos domínios da zona interna da Faixa Brasília, a sul de Goiânia. Estes estudos indicaram que as rochas da área foram afetadas por uma tectônica compressiva de oeste-sudoeste para leste-nordeste; por metamorfismos de fácies xisto verde, anfibolito à granulito os quais atingiram pressões de 8 à 12 kbares e temperaturas de 420o C à 750o C, com percursos metamórficos horários e anti-horários, descompressão isotermal e esfriamento isobárico. As rochas granitóides registraram assinaturas geoquïmicas de granitos tipoS, peraluminosos e colisionais enquanto que os anfibolitos classificaram-se como basaltos toleíticos, sub-alcalinos com características de basaltos de ilhas oceânicas e cordilheiras meso-oceânicas.
This work presents the results of geologic maping at a regional scale along with local, structural and metamorphic characterization, thermobarometry and geochemistry of rocks in the domains of the internal zone of the Brasília Fold Belt in southern Goiânia. These studies indicated that the rocks of the area had been affected by a low angle compressive tectonic from west-southwest to east-northeast, mainly by facies metamorphisms of anfibolite to granulite, with some green schist locally, that attained pressures from 8 to 12 kbars and temperatures from 420o C to 800o C with a clockwise and anti-clockwise metamorphic path, isothermal decompression and isobaric cooling. The granitoid rocks showed geochemical signatures of S-type granites, peraluminous and collisional types. The anfibolite were classified as tholeiitic, sub-alkaline basalts with characteristics of basalts from oceanic islands and mid-oceanic ridge settings.
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Costa, Neto Manoel Corrêa da. "Caracterização estrutural, metamórfica e geoquímica da zona interna da faixa Brasília, a Sul de Goiânia /." Rio Claro : [s.n.], 2003. http://hdl.handle.net/11449/103039.

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Abstract:
Orientador: Marcos Aurélio Farias de Oliveira
Banca: Antenor Zanardo
Banca: Hans Dirk Ebert
Banca: Ciro Teixeira Correia
Banca: Gergely Andrés Júlio Szabó
Resumo: Este trabalho apresenta os resultados de mapeamento geológico em escala regional, com detalhamentos locais e caracterização estrutural, metamórfica, termobarometria e geoquímica de rochas, nos domínios da zona interna da Faixa Brasília, a sul de Goiânia. Estes estudos indicaram que as rochas da área foram afetadas por uma tectônica compressiva de oeste-sudoeste para leste-nordeste; por metamorfismos de fácies xisto verde, anfibolito à granulito os quais atingiram pressões de 8 à 12 kbares e temperaturas de 420o C à 750o C, com percursos metamórficos horários e anti-horários, descompressão isotermal e esfriamento isobárico. As rochas granitóides registraram assinaturas geoquïmicas de granitos tipo"S", peraluminosos e colisionais enquanto que os anfibolitos classificaram-se como basaltos toleíticos, sub-alcalinos com características de basaltos de ilhas oceânicas e cordilheiras meso-oceânicas.
Abstract: This work presents the results of geologic maping at a regional scale along with local, structural and metamorphic characterization, thermobarometry and geochemistry of rocks in the domains of the internal zone of the Brasília Fold Belt in southern Goiânia. These studies indicated that the rocks of the area had been affected by a low angle compressive tectonic from west-southwest to east-northeast, mainly by facies metamorphisms of anfibolite to granulite, with some green schist locally, that attained pressures from 8 to 12 kbars and temperatures from 420o C to 800o C with a clockwise and anti-clockwise metamorphic path, isothermal decompression and isobaric cooling. The granitoid rocks showed geochemical signatures of S-type granites, peraluminous and collisional types. The anfibolite were classified as tholeiitic, sub-alkaline basalts with characteristics of basalts from oceanic islands and mid-oceanic ridge settings.
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DIAS, Paulo Henrique Amorim. "Estratigrafia dos grupos Canastra e Ibiá (faixa Brasília Meridional) na região de Ibiá, Minas Gerais." reponame:Repositório Institucional da CPRM, 2014. http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/1169.

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Submitted by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-03-25T14:34:33Z No. of bitstreams: 1 tese_paulo_dias.pdf: 26226990 bytes, checksum: 27c218470ac66c34f9e33c332b46d3ea (MD5)
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As sucessões de margem continental passiva da Faixa Brasília Meridional, associadas a unidades relacionadas a arco magmático intra - oceânico e ofiolitos constituem o segmento sudeste da Província Tocantins. A Faixa Brasília Meridional é caracterizada por um sistema de nappes que causaram o empilhamento tectônico de sequências siliciclásticas. A presente dissertação focaliza o sistema de nappes da região d e Araxá, o qual inclui as unidades estratigráficas denominadas, de oeste para leste, como grupos Araxá, Ibiá e Canastra. As rochas magmáticas mais jovens são granitóides intrusivos no Grupo Araxá, datados entre 640 e 620 Ma. O metaconglomerado suportado pe la matriz com intercalações de quartzito e quartzo filito (Formação Cubatão) forma lentes esparsas que repousam, em discordância erosiva, à sucessão de quartzitos e filitos do Grupo Canastra. A maioria dos clastos deste conglomerado são seixos de quartzito e quartzo provenientes, muito provavelmente, do Grupo Canastra. Os dados isotópicos U - Pb de grãos de zircão detrítico do Conglomerado Cubatão e do Quartzito Canastra mostram espectros de idades muito semelhantes e, em ambos os casos, os grãos são bem arre dondados e os zircões mais jovens têm idades em torno de 1000 Ma. As lentes de Conglomerado Cubatão, bem como as rochas do Grupo Canastra, mostram contatos abruptos com a Formação Rio Verde do Grupo Ibiá. Esta formação é constituída por um extenso paco te d e clorita - muscovita - quartzo xisto laminado com conteúdo variável de carbonato. Os dados isotópicos U - Pb para essa formação são contrastantes tanto em relação ao Grupo Canastra quanto à Formação Cubatão, e mostram um espectro de idades bimodal, com a maiori a dos valores entre 640 Ma e 1050 Ma, e os demais entre 1800 e 2200 Ma. O grupo mais jovem de grãos mostra frequentes cristais de zircão euédricos. Os dados isotópicos Sm - Nd do Xisto Rio Verde apresenta idades - modelo em torno de 1,2 Ga e  Nd(T=640 Ma) com valores negativos a ligeiramente positivos. Os dados analíticos e a composição do Xisto Rio Verde (rico em muscovita, clorita e feldspato detrítico) sugerem sedimentos provenientes de fontes ricas em rochas pelíticas e rochas ígneas máficas a intermediária s, como as contidas no Grupo Araxá e no arco magmático de Goiás. No entanto, o zircão mais jovem (ca. 640 Ma) da Formação Rio Verde sugere contribuição dos granitos colisionais intrusivos no Grupo Araxá. Assim a Formação Rio Verde pode ser relacionada a um a bacia colisional (tipo flysch) associada as frentes de empurrão da Faixa Brasília. Neste cenário, o tempo entre a sedimentação e a inversão tectônica na bacia do Rio Verde seria relativamente curto, i.e., cerca de 20 Ma, entre 640 Ma e 620 Ma. Por outro lado, o Grupo Canastra registra a sedimentação plataformal toniana ao longo da margem passiva ocidental do Paleocontinente São Francisco. Embora nenhuma evidência sólida de sedimentação glaciogênica jamais ter sido encontrada na Formação Cubatão (além do f ato de se tratar de um diamictito), essa unidade poderia registrar uma glaciação neoproterozóica mais jovem do que 1000 Ma. Alternativamente, esta formação poderia representar depósitos de leques aluviais relacionados às frentes de empurrão que afetaram a parte distal do Grupo Canastra, os quais foram recobertos pelo flysch Rio Verde
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Vieira, João Alberto Cruz. "Modelo geológico e estrutural da zona externa da faixa Brasília por meio da integração de dados geofísicos." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2016. http://repositorio.unb.br/handle/10482/22279.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2016.
Submitted by Marianna Gomes (mariannasouza@bce.unb.br) on 2016-12-13T13:41:54Z No. of bitstreams: 1 2016_JoãoAlbertoCruzVieira.pdf: 8530160 bytes, checksum: 05d7b276fbc5417ae1b96ab6f56d2d68 (MD5)
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A Zona Externa da Faixa Brasília está situada a na porção central-leste da Província Tocantins, no Brasil Central, limitada ao leste pelo Cráton São Francisco, e é definida como uma sequência de bacias foreland Meso-Neoproterozóicas onde sistemas de falhas de empurrões são encontrados. O trabalho focou no conhecimento das relações entre os grupos Canastra, Vazante e Bambuí, assim como suas profundidades usando interpretação de gravimetria terrestre e magnetometria aérea aplicadas ao estudo da compartimentação tectônica na região. Os dados magnéticos foram processados utilizando Sinal Analítico 3D, derivadas tilt e tilt-GHT para melhorar razão sinal-ruído, obter informações de profundidade e realçar características geológicas e geofísicas da região. Interpretação conjunta da gravimetria, magnetometria e topográfica levou à notar os contatos entre os grupos envolvidos e a compreensão da geometria das rochas em subsuperfície. O método da deconvolução de Euler apontou soluções indicando fontes de anomalias gravimétricas com mais de 10000 metros de profundidade, ao mesmo tempo que a aplicação deste método em dados magnéticos apontou profundidades maiores que 2500 metros. Foi possível individualizar sete domínios estruturais à partir da extração e classificação de lineamentos à partir do mapa do Sinal Analítico 3D. Resultados de Matched Filter indicaram profundidades do topo do embasamento e camadas intra-sedimentares (7404 e 1457 metros respectivamente) e mapa de características superficiais através da análise do espectro de potência. Um modelo tectônico foi proposto baseado nas informações obtidas nesta pesquisa, que corrobora modelos anteriores, mostrando dados sobre profundidades não vistas em trabalhos anteriores.
The External Zone of Brasília Fold Belt is situated at east-central portion of Tocantins Province, bordered east with São Francisco Craton, and is defined as a Meso- Neoproterozoic foreland basin sequence where thrust faults systems are found. The study was aimed to understand the relationship between Canastra, Vazante and Bambuí groups, as well as their depths, through the interpretation of ground gravimetry and airborne magnetic data. The objective is to provide additional information for a better understanding of the tectonic framework of the region. The magnetic data were processed using 3D Analytic Signal, Tilt depth, and HD-Tilt techniques to reduce signal-to-noise ratio, obtain depth information and enhance geophysical-geological structural features and anomalies. Joint gravimetric, magnetic and topographic interpretation led interpretation of the contacts between the geological groups and comprehends their geometry in depth. Euler deconvolution pointed solutions indicating gravimetric anomalies sources of more than 10 km deep, while for magnetic data solutions showed depths bigger than 2.5 km. It was possible to individualize seven structural domains using lineament extraction and classification analyzing 3D Analytic Signal map. Matched Filter products indicated two main depths, approximately, 7.4 and 1.5 km, the first interpreted as top of basement and intrasedimentary layer. A tectonic model was proposed based on information obtained in this work, which corroborates previous models, giving depths for the layers not observed in previous studies.
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Valeriano, Claudio de Morisson. "Evolução tectônica da extremidade meridional da faixa Brasília, região da Represa de Furnas, sudoeste de Minas Gerais." Universidade de São Paulo, 1993. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-23062015-140732/.

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Abstract:
Com base em levantamentos geológicos detalhados, integrados à escala de 1:100.000, é proposta uma subdivisão tectônica para a proporção meridional da Faixa Brasília (Proterozóico Superior), à borda SW do Cráton do São Francisco, região da represa de Frunas. A Nappe Araxá-Canastra (NAC) sobrepõe-se ao Sistema de Cavalgamento Ilicínea-Piumhi (SCIP), ambos empurrados sobre o domínio autóctone. A NAC é construída na base pelo Grupo Canastra, sobreposto gradacionalmente pelo Grupo Araxá. O primeiro apresenta uma sequência metassedimentar composta, da base para o topo, por: metapelitos e calci-filitos com lentes de mármore calcítico (unidade pelítico-carbonática); filitos sericíticos com intercalações de quartzito (unidade psamo-pelítica inferior); quartzitos puros a micáceos com intercalações de sericita filito e muscovita xisto (unidade psamítica); e muscovita xistos com intercalações de quartzito (unidade psamo-pelítica superior). Proporções crescentes de feldspato (e biotita) nos xistos do topo do Grupo Canastra marcam a sua gradação para o Grupo Araxá, que inicia-se por paragnaisses bandados com níveis de biotita xisto, com quartzito e calci-xisto subordinados. Em contraste à sedimentação de plataforma (ou sinéclise) continental estável do Grupo Canastra, o Grupo Araxá é marcado pela sedimentação mais variada e imatura. Rochas metabásicas ocorrem em todo o pacote, caracterizando um magmatismo toleítico tipicamente continental, com dois conjuntos composicionalmente distintos, de baixo (<2%) e alto (>2%) teores em titânio. Os metabasitos de baixo titânio (BTi) são mais pobres em elementos incompatíveis, apresentando padrões de elementos terras raras (ETR) achatados a pouco diferenciados; os metabasitos de alto titânio (ATi) são enriquecidos em elementos incompatíveis (especialmente Nb, Zr, Y e Ba), com padrões mais diferenciados de ETR. O SCIP é estruturalmente caracterizado como um conjunto imbricado de lentes tectônicas constituída por rochas da sequência Serra da Boa Esperança, de seu embasamento e minoritariamente do Grupo Bambuí. Três unidades metassedimentares integram a sequência Serra da Boa Esperança: provavelmente basal, a unidade Serra da Mamona constitui-se de metaconglomerado quartzítico passando ao topo para uma associação de filito sericítico e quartzítico com grânulos e seixos esparsos, e filitos hemáticos subordinados; a unidade Ilicínea sobrepõe-se à primeira e é composta predominantemente por ardósia e metassiltito laminado com intercalações decimétricas a métricas de metarenito ortoquartzítico grosso, puro e frequentemente com grânulos bem arredondados; a unidade Serra do Chapadão ocorre tectonicamente destacada das demais e constitui-se de uma alternância de metarenito ortoquartzítico puro a micáceo (bem arredondado e selecionado) e sericita filito, possivelmente representado uma variação lateral da unidade Ilicínea. Lentes tectônicas do embasamento evidenciam duas associações litológicas: um conjunto de hornblenda gnaisses, denominada Suíte TTG (tonalito-trondjemito-granodiorito), e um conjunto metavulcanossedimentar, cujas exposições mais setentrionais constituem o \"greenstone-belt de Piumhi\". Os hornblenda gnaisses miloníticos da suíte TTG são caracterizados litogeoquimicamente por uma gama composicional desde gabrodiotitos até granitos calcialcalinos, predominando os termos intermediários. Isócrona de afloramento (4 pontos) Rb-Sr em rocha total, de 2244 +- 104 Ma (razão inicial de 0,7015), indica sua idade anterior ao Proterozóico Médio. A associação metavulcanossedimentar inclui metapelitos negros, xistos e filitos máficos e ultamáficos, formação ferrífera bandada e cromititos subordinados. O embasamento do domínio autóctone é constituído por terreno granito-gnássico-migmatítico com núcleos subordinados de natureza granito-greenstone. Este domínio integra o embasamento do cráton São Francisco, na parte oriental da área de estudo, e o complexo Campos Gerais, na parte meridional. Este embasamento é recoberto discordantemente pelo Grupo Bambuí, no qual ora predominam ardósias e metassiltitos (metacalcários subordinados), ora conglomerados polimíticos com características de leques deltaicos e seixos provenientes das demais unidades mencionadas. Importante episódio de encurtamento crustal relacionado à orogênese Brasiliana, por volta de 600 Ma, induziu processos de deformação progressiva por cisalhamento de baixo ângulo, resultando na justaposição das três unidades tectônicas acima descritas. Diferenças de nível crustal nos estágios iniciais da deformação, em condições sin-metamórficas, foram responsáveis pelas diferenças observadas de estilos deformacionais e metamórficos: a NAC, com gradiente metamórfico inverso da fácies xisto verde (zona da biotita) na base à fácies anfibolito no topo, mostra duas gerações de dobramento apertado a isoclinal recumbente, ambas com foliações plano-axial penetrativas. Abundantes indicadores cinemáticos, como peixes de mica, foliação S-C e lineação de estiramento, indicam transporte tectônico com topo dirigido para leste. No SCIP, o metamorfismo não passa da zona da clorita. A primeira e principal fase de deformação gerou uma foliação penetrativa subparalela ao acamamento sedimentar com araras dobras megascópicas, também com transporte tectônico com topo para Leste, com maior grau dispersão nos dados direcionais. No Grupo Bambuí, a deformação principal gerou dobras mesoscópicas progressivamente apertadas e deitadas, com a proximidade do conjunto alóctone. Distante do conjunto alóctone as dobras são mais abertas e empinadas, com clivagem ardosiana plano-axial. As rochas do embasamento alóctone, envolvidas neste estágio deformativo, adquiriram foliação milonítica com grau de desenvolvimento heterogêneo e alterações metamórficas compatíveis com a fácies xisto verde inferior. Duas gerações de dobras geralmente abertas e empinadas, pós-metamórficas e sem foliação plano-axial, afetaram todo o conjunto após o seu imbricamento tectônico: a mais antiga com eixos com caimento suave para NW e a mais nova (e mais suave) com eixos N-S. Estas fases deram a estruturação final ao orógeno. Datações K-Ar, principalmente em mica branca, interpretadas juntamente com os dados preexistentes, indicam que o episódio de deformação principal se deu por volta de 600 Ma durante a orogênese Brasiliana. Durante tal evento termo-tectônico, o substrato autóctone não foi termicamente afetado de modo significativo, mostrando idades de resfriamento K-Ar (além de idades Rb-Sr) mesoproterozóicas ou mais antigas. Tal contexto caracteriza esta porção da faixa Brasília como estruturado por uma tectônica \"thin skinned\", ou seja, por cavalgamentos rasos, com transporte por distâncias superiores a 100km para a NAC e a 50km para o SCIP.
A tectonic subdivision is proposed for the southern and frontal portion of the Brasilia Fold Belt, based on detailed geologic mapping, compiled and presented on a 1:100,000 scale map. In the studied region, located in SW Minas Gerais State (SE Brazil), crustal shortening was achieved by thin-skinned thrusting and folding during Late Proterozoic (ca. 600 Ma) Brasiliano Cycle. Eastward directed tectonic transport of at least 100km is inferred for the thrust sheets now covering the relatively cold and stable southwestern border of the São Francisco Craton. Structural style, as well as metamorphic and lithologic characteristics, were used to define three main tectonic units: the uppermost Araxá-Canastra Nappe (ACN), the Ilicínea-Piumhi Thrust System (IPTS), and the Autochotonous Domain. The Canastra (base) and Araxá (top) Groups, of probable Middle Proterozoic age, comprise the ACN, in which major stratigraphic contacts are subparalel to the basal thrust plane. This nappe is characterized by inverted metamorphic zoning, grading from biotite zone greenschist facies at the bottom, to amphibolites facies, with kyanite-garnet mica schists at the top. Both groups contain interbedded greenschists and amphibolites of magmatic origin (probably dykes and/or minor extrusions), with typical continental tholeiitic flood basalt geochemical (including trace and rare earth elements) characteristics. Pelitic schists, with minor carbonatic (and quartzitic) lenses, comprise the lowermost portion of the Canastra Group, followed by interbedded quartzites and phyllites, with quartzitic predominance near the top. Muscoviteschists at the top of Canastra Group become progressively rich in feldspar and biotite, grading vertically to the basal paragneisses oh the Araxá Goup. In contrast to the stable continental shelf (or sag) sedimentation of the Canastra Group, unstable tectonic conditions, with more variable and immature sedimentation, mark the Araxá Group. The ITPS is composed of numerous thrust slices which splay upwards from a basal thrust plane, including rocks from the Serra da Boa da Esperança Sequence, its basement and from the Bambuí Goup. The Serra da Boa Esperança Sequence, of lower greenschist facies, contains quartzitic metaconglomerates at the base (Serra da Mamona Unit), always in contact with basement rocks. This unit is overlain by metapelites with abundant discontinuous beds of a distinct well sorted, well rounded coarse orthoquartzitic metarenite (Ilicínea Unit). Similar quartzites interbedded with sericitic phyllites comprise the Serra do Chapadão Unit, which is tectonically separated from the others. Basement rocks, interleaved by tectonic imbrication comprise an Early Proterozoic or older tonalite-trondjemite-granodiorite suite and a greenstone-belt volcanosedimentary association (mainly black shale, mafic and ultramafic schists, BIF and minor chromitite). A less deformed and more complete exposition oh the latter occurs north oh the studied area, referred to as the \"Piumhi greenstones\", with well documented komatiitic lavas containing spinifex textures. The basement of the autochtonous domain is a granite-migmatite-gneiss terrain, with minor greenstone-belt type associations and late granitoid intrusions. The Late Proterozoic Bambuí Group, lying incomformably on top of the basement, is predominantly composed of slate and metalistite with subordinated carbonatic rocks, with polymictic metaconglomerates that represent fan delta deposits. Differences in crustal level, at which syn-metamorphic main (and early) deformation took place, are responsible for differences in structural style and evolution. In the ACN, two generations of tight recumbent folding, with axial plane foliations, were developed during the tectonic transport. In the IPTS, low angle shearing formed a penetrative foliation with rare folds which is subparalel to sedimentary contacts. Late stages of the main deformation resulted in open folding of the foliation, truncated by discrete and numerous thrust planes. In the autochtonous Bambuí Group, a deformational gradient was established as result of the emplacement of the overlying thrust sheets: flat lying tight folds, with axial-plane slaty cleavage near the thrust contacts grade into upright, more open folds, with steep axial plane slaty cleavage. Basement rocks, involved in this tectonic imbrications, show mylonitic foliation, specially in gneisses, with overprinting of lower greenschist facies parageneses. Two sets of open to gentle, upright post-metamorphic megascopic folds, without axial plane foliation, were developed after the tectonic imbrications: an older one, with NW plunging axes, and a younger one, with N-S trending folds. K-Ar age determinations, mainly oh white mica of the ACN and the IPTS metasediments, interpretated in the context of previous data, indicate an approximate age of 600 Ma for the main deformation event. The autochtonous domain was not significantly heated or penetratively deformed during this event.
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Fernandes, Augusto Fonseca. "Tectonoestratigrafia da faixa Brasília Meridional e estudo de casos de possíveis rochas fonte de diamante, Coromandel-MG." Universidade Federal de Minas Gerais, 2013. http://hdl.handle.net/1843/IGCM-9QTMH5.

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Abstract:
The Coromandel region in West Minas Gerais is geologically located in the Southern part of the Brasília Belt at the Alto Paranaíba Arch. The area has been mapped in a scale of 1:50.000, and subdivided, from W to E, into tectonostratigraphic terrenes called Araxá, Rio Verde, Chapada dos Pilões, Vazante and St. Antônio do Bonito. They are overllaped (respectively) by thrust faults that correspond to the Araxá, Ibiá, Canastra and Vazante Grs. Overlying the sequence occur, in angular unconformity, rocks of the Mata da Corda Gr., divided into the Patos (kimberlite, kamafugites and related rocks) and the Capacete (pyroclastics and epiclastics) Fms. The Araxá Gr. is composed of a metaígneous unit (amphibolites, granites, iron quartzites and graphitic phyllites) and a metasedimentary unit (schists, phyllites, and quartzites). The Ibiá Gr. is represented by rhythmic phyllites of the Rio Verde Fm. and the Canastra Gr. by quartzites, schists and phillites of the Chapada dos Pilões Fm. The Vazante Gr. was divided into the Lagamar and Serra do Garrote Fms, composed of pelitic and dolomitic rocks and the St. Antônio do Bonito Fm. represented by diamictites, pellites and conglomeratic quartzites. The sheets were compartmented in two structural domains: an Internal (Araxá, Ibiá and Canastra Grs) and an External (Vazante Gr.). Both domains have been affected by a single progressive deformation event, which began in a ductile environment and terminated at brittle-ductile conditions. In the Internal Domain the main foliation (Si2//Si1//S0) shows N-S trend, dipping mostly to the W, while at the External Domain the main foliation (Se1//S0) presents a NE-SW trend, dipping towards NW. During a later deformational phase kilometric scale folds have been formed generating thrust faults. During this phase the Coromandel Anticline was developed, which configures a nappe that overlaps the units of the Internal Domain as sets of an imbricate thrust system. A precursor basin model is described, where the rocks of the Vazante Gr. (Lagamar. and Serra do Garrote Fms.), and the Canastra and Araxá Grs. have been deposited in a Passive Margin (1.1-1.0 Ga). The St. Antônio do Bonito Fm. (of the Vazante Gr.) was deposited during a later glacial event (1.0-0.9 Ga). The last to be formed was the Ibiá Gr., already during the collisional phase, when at the same time the intrusion of the syn-collisional granites from the Araxá Gr. occured. Cases Studies concenrning diamond occurrences have been carried out at Canastrel and Wilson garimpos and at Douradinho 10 and França 1 kimberlite bodies. In all the cases kimberlite indicator minerals show the same compositional trend. The Garimpo Canastrel is located in the rocks of the Capacete Formation, composed of conglomerates, pyroclastic rocks, arenites and tuffs, derived from volcanic bodies of the Alto Paranaíba Arch. Three diamonds have been recovered from conglomeratic rocks at the Garimpo Canastrel. The Garimpo Wilson occurs at a paleo alluvium of the St. Antônio do Bonito River, which is composed exclusively of Capacete Fm. and Canastra Gr. rocks. Mapping suggests that the basal conglomerates of the Capacete Formation could be the main source rock of diamonds in the Coromandel area.
A região de Coromandel insere-se na porção N da Faixa Brasília Meridional e também no Arco do Alto Paranaíba, localizada no noroeste de Minas Gerais. A área foi subdividida, de W para E, nos terrenos tectonoestratigráficos Araxá, Rio Verde, Chapada dos Pilões, Vazante e St. Antônio do Bonito, que são sobrepostos respectivamente por falhas de empurrão e correspondem, aos grupos Araxá, Ibiá, Canastra e Vazante. Ocorre também sobre estas em discordância erosiva e angular as rochas do Gr. Mata da Corda, dividido nas formações Patos (intrusões kimberlíticas e kamafugíticas) e Capacete. O grupo Araxá foi dividido na Unidade Metaígnea composta por anfibolitos e granitos, Unidade Ferruginosa por quartzito ferruginoso e filito grafitoso e Unidade Matassedimentar que se compõe de xistos, filitos e quartzito. O Gr. Ibiá é representado por filitos rítmicos da Fm. Rio Verde e o Gr. Canastra por quartzitos, xistos e filitos da Fm. Chapada dos Pilões, a qual foi subdividida nas unidades Psamo-pelítica Inferior, Psamítica, Psamo-pelítica Superior. O Gr. Vazante foi dividido na Escama Vazante, composta por rochas pelíticas e dolomíticas das Fm. Lagamar e Serra do Garrote e Escama St. Antônio do Bonito relacionada a Fm. St. Antônio do Bonito composta por diamictitos, metapelitos e quartzito conglomerático. Tais escamas foram compartimentadas nos domínios estruturais Interno (grupos Araxá, Ibiá, Canastra) e Externo (Grupo Vazante). Ambos foram constituídos em um único evento deformacional progressivo, que se iniciou em domínio dúctil e terminou em campo rúptil-dúctil. No Domínio Interno a foliação principal (Si2//Si1//S0) tem direção N-S, com mergulho preferencialmente para W e no Domínio Externo a foliação principal (Se1//S0) tem direção NE-SW, com mergulho para NW. Na fase deformacional posterior ocorre a formação de dobras de escala quilométrica e geram-se as falhas de empurrão, quando se desenvolveu o Anticlinal Coromandel que configura uma nappe que sobrepõe as unidades do Domínio Interno, o qual constitui um sistema imbricado de empurrão. Criou-se um modelo para a bacia precursora, onde se depositaram as rochas dos grupos Vazante (Fm. Lagamar e Serra do Garrote), Canastra e Araxá em uma margem passiva (1.1-1.0 Ga), posteriormente ocorreu um evento glacial (1.0-0.9 Ga) e se formou a Fm. St. Antônio do Bonito (Gr. Vazante), por último já concomitante com a fase colisional ocorre à deposição do Gr. Ibiá em uma bacia de retro arco e a intrusão dos granitos sin-colisionais do Gr. Araxá. Os Estudo de Casos foram realizados nos garimpos Canastrel e Wilson e nos corpos kimberlíticos Douradinho 10 e França 1. Os minerais indicadores de kimberlitos nos três casos mostram um mesmo trend composicional. O Garimpo Canastrel ocorre nas rochas da Fm. Capacete do Gr. Mata da Corda, composta por conglomerados, rochas piroclásticas, arenito e tufos, derivados de edifícios vulcânicos (Pm. Patos) do Arco do Alto Paranaíba. No conglomerado do Garimpo Canastrel sabe-se que foram retirados três diamantes. O Garimpo do Wilson ocorre no paleoaluvião do rio St. Antônio do Bonito, o qual se constituiu exclusivamente da erosão das rochas da Fm. Capacete e do Gr. Canastra. O que aliado ao mapeamento do Gr. Mata da Corda, sugere-se que os conglomerados basais da Fm. Capacete seriam as principais rochas fonte distribuidoras de diamante nos depósitos diamantíferos de Coromandel.
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PINHEIRO, Marco Aurélio Piacentini. "Geologia e petrogênese de corpos máfico-ultramáficos da faixa Brasília sul, borda sul do cráton São Francisco, MG." reponame:Repositório Institucional da CPRM, 2013. http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/96.

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Abstract:
Submitted by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2013-11-04T17:15:04Z No. of bitstreams: 1 Tese_Pinheiro_Petrogenese.pdf: 35143773 bytes, checksum: 3d949375b262832871c35fc77467596c (MD5)
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Pinheiro, Marco Aurélio Piacentini. "Geologia e petrogênese de corpos máficos-ultramáficos da faixa Brasília Sul, borda sul do Cráton São Francisco - MG." reponame:Repositório Institucional da UFOP, 2013. http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3711.

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Abstract:
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-11-05T19:11:53Z No. of bitstreams: 1 TESE_GeologiaPetrogêneseCorpos.pdf: 34815703 bytes, checksum: 5f78a79a4781ba50adc900984452398f (MD5)
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Sandoval, Sergio Andres Reyes. "Caraterização petrográfica, geoquímica e isotópica do sieníto de uruana e suas implicações sobre a gênese do magmatismo sin-tectônico da faixa Brasília." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2016. http://repositorio.unb.br/handle/10482/22158.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2016.
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A Faixa Brasília é um grande cinturão Neoproterozóico que se localiza na parte central do Brasil e é constituído pelas seguintes unidades morfotectônicas (I) uma espessa sequência de rochas sedimentares e metassedimentares Neoproterozoicas, (II) O bloco arqueando Goiás (IV) complexo granulítico Anápolis-Itauçu, e (IV) Arco magmático Neoproterozóico de Goiás. A parte central e sul da Faixa Brasília se caracteriza pela presença de um extenso magmatismo sin- a pós-colisional. O sienito Uruana é um complexo intrusivo composto principalmente por um corpo quartzo sienítico elipsoidal que mede 20x7 quilômetros e está alongado na direção E-W, um corpo alongado na direção NW-SE e alguns stocks subordinados de composição álcali-feldspato sieníticas que afloram a norte do corpo principal e têm até 1 quilômetro de diâmetro, Todos os litotipos do sienito de Uruana apresentam deformação proto-milonítica a milonítica e uma paragênese metamórfica de xisto verde, Esses intrusivos preservam algumas texturas e minerais primários. Os quartzo sienitos representam a principal litologia do corpo principal e se caracterizam por ter uma textura porfirítica definida por fenocristais centimétricos de microclínio envolvidos por matriz fanerítica composta principalmente por edenita, flogopita, k-feldspato quartzo e plagioclásio. Os quartzo sienítos se caracterizam pela presença de enclaves microgranulares (EM) que têm composições que desde granodiorítica até quartzo sienítica e são representados por uma paragênese mineralógica de microclínio, edenita, pargasita, flogopita e em menores quantidades de diopsídio plagioclásio e quartzo. A parte norte do corpo principal é interceptada por diques sin-magmáticos de composições que variam desde ultramáficas a intermediarias. Os diques ultramáficos são principalmente constituídos por flogopita, diopsídio e menores conteúdos de álcali feldspato. Os diques intermediários apresentam uma paragênese mineral similar ao quartzo sienito hospedeiro que é representada minerais essências de álcali felsdpato, anfibólio, flogopita e menores quantidades de quartzo e plagioclásio. Os stocks subordinados são principalmente constituídos por álcali-feldspato sienitos. Mostram textura porfirítica definida por fenocristais de tamanhos centimétricos de microclínio e micro-fenocristais de diopsídio e augita imersos em matriz microfanerítica de k-feldspato, biotita e em menor conteúdo de quartzo e plagioclásio. O sienito de Uruana se caracteriza geoquimicamente por ter ampla variação em SiO2 (45.08 -67.12%) alto conteúdo de K2O (2.25 -8.62 %), altas razões de K2O/Na2O (1.42-4.46), altos enriquecimentos em LIlLE (Ba=270-5897 ppm; Sr=294-2185 ppm) e em terras raras leves (LREE). Características geoquímicas indicam que as rochas do sienito de Uruana têm afinidade potássica a ultrapotásica. Os quartzo sienítos têm assinatura potássica, os diques ultramáficos têm assinatura lamproítica, enquanto os álcali-feldspato sienito têm assinatura minettica e os diques e MMes são rochas ultrapotássicas transicionais. Os quartzo sienitos e os EM tem valores de εNd que variam entre 9.06 -+0.22. Características geoquímicas e isotópicas do Sienito Uruana sugerem que os magmas geradores destas rochas, foram derivados da fusão parcial do manto litosférico heterogêneo metassomatizado com pequenos aportes do manto astenosférico. Idades de U-Pb em zircão indicam que o sienito de Uruana se cristalizou em 614.7±3.1 Ma, essa idade é contemporânea ou pouco mais jovem com o do pico metamórfico da orogenia Brasiliana na porção central da Faixa Brasília, sugerindo que a fusão parcial do manto continental litosférico metassomatizado e o manto astenosférico ocorreu num contexto sin a pós colisional associado a delaminação litosferica. Este processo permitiu a ascensão do manto astenosférico que causou a fusão parcial de pequenas porções do manto astenosférico, por descompressão adiabática e ao mesmo tempo gerou uma anomalia térmica que deu origem a uma fusão extensiva do manto continental heterogêneo metassomatizado. ___________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The Brasília Belt is a large Neoproterozoic orogenic belt in central Brazil consisting of different morphotectonic units: (i) Neoproterozoic supracrustal sequences (ii) the Goiás Archean block (iii) the Anápolis-Itauçu granulite complex and iv) the Neoproterozoic Goiás Magmatic Arc. An extensive syn- to post-collisonal magmatism is present in the central and southern parts of the Brasilia belt. The Uruana syenite represents a complex intrusive composed by a main ellipsoidal body of quartz syenites with dimension of approximately 20x7 km to the west, an elongated body to the east and some peripheral stocks of alkali feldspar granites.of approximately 1 km in diameter located to the NW of the main body, all intrusives body show a green schist metamorphic paragenesis and a proto-mylonitic to mylonitic deformation, preserving primary magmatic textures. Porhyritic quartz syenites represents the most abundant lithology of the main ellipsoidal body. Their texture is characterized by cm-size phenocrysts of microcline in a faneritic matrix composed of edenite, biotite, microcline, and minor quartz diopside, augite and plagioclase. The quartz syenite is characterized by the presence of microgranular enclaves (Mes) with granodioritic to quartz syenitic composition and is represented by microcline, edenite, pargasite, phlogopite, and minor diopside plagioclase and quartz. Syn-magmatic dykes, of ultramafic to intermediate composition cropout in the northern sector of the main body. The ultramafic dykes are mainly constituted of phlogopite, diopside and minor k-feldspar, whereas intermediate dikes have paragenesis similar to the quartz syenitic host. The peripheral stocks are represented by porphyritic alkali feldspar syenite with cm-size microcline phenocrysts and clinopyrexene microphenocryst in a microfaneritic matrix of k-feldspar, phlogopite, and minor quartz and plagioclase. The geochemical composition of the Uruana syenite rocks show wide variation in SiO2 (45.08 to 67.12 wt. %), high K2O content (2.25 to 8.62 wt. %), high K2O/Na2O ratios (1.42 to 4.46), display strong enrichment in LILE (e.g., Ba=270-5897 ppm; Sr=294-2185 ppm) and rare earth elements (LREE). The Uruana syenite rocks have potassic to ultrapotassic affinit i) ultramafic dykes show lamproitic signature, ii) felsic dike and the Mes have transitional ultrapotassic characteristics iii) Alkali feldspar syenite present minette-type signature and iv) syenite have potassic signature. The quartz syenite and the Mes show variable Nd isotopic compositions with εNd values varying from −9.06 to +0.22. Geochemical and isotopic characteristics suggest that the different lithotypes of the Uruana syenite represent magmas derived by partial melting of a heterogeneous Metasomatized Continental Lithospheric Mantle (MCLM) and in minor part of the asthenospheric mantle. The crystallization age of the Uruana syenite of 614.7 ± 3.1 Ma similar to the age of the metamorphic peak in the central part of the Brasilia belt suggesting that the partial melting processes could be related to lithospheric delamination. This mechanism permitted the ascent of hot astenospheric mantle that underwent to small scale partial melting by adiabatic descompresssion and at the same time generated a thermal anomaly that generated a more extensive partial melting of the MCLM.
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Navarro, Guillermo Rafael Beltran [UNESP]. "Geologia da região Pontalina (GO)." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2006. http://hdl.handle.net/11449/102987.

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Abstract:
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Na região de Pontalina - GO afloram duas seqüências alóctones, estruturadas pela principal fase deformacional, que colocou as rochas dos Terrenos-Gnáissicos Metassedimentares (Arco Magmático de Goiás) sobre as rochas do Grupo Araxá. A análise dos dados estruturais (foliação, lineação de estiramento e indicadores cinemáticos, em diferentes escalas) demonstra que o transporte tectônico foi, dominantemente, de oeste para leste. Ambas as unidades apresentam paragêneses minerais ou associações relacionadas ao auge metamórfico típicas da fácies anfibolito. As associações minerais observadas revelam que o pico metamórfico atingiu temperaturas mínimas da ordem de 600°C, em ambiente de pressão compatível ou superior ao regime barroviano. Aspectos texturais e microestruturais indicam que estas associações foram geradas no estágio inicial do desenvolvimento da foliação principal (Sn) ou mesmo antes. Análises químicas de gnaisses e de rochas metamáficas mostram que as rochas da região apresentam características geoquímicas de magmas gerados em ambientes de arcos magmáticos. As idades modelo TDM em rocha total e dados isotópicos (Sm/Nd) de gnaisses e rochas metamáficas da região são semelhantes aos valores obtidos para litotipos de contexto geológico similar, em outras regiões de Goiás, atribuídas ao Arco Magmático de Goiás. Desta forma, o conjunto litológico em foco corresponde à extensão mais meridional do Arco Magmático de Goiás, de idade neoproterozóica.
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Rocha, Brenda Chung da. "Evolução metamórfica dos metassedimentos da Nappe Lima Duarte e rochas associadas do Complexo Mantiqueira, sul da Faixa Brasília (MG)." Universidade de São Paulo, 2011. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-27072011-180118/.

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Abstract:
A Nappe Lima Duarte está situada no sudeste do Orógeno Brasília. É constituída por paragnaisses migmatíticos com granada, sillimanita, biotita e muscovita, e ortoquartzitos grossos, com intercalações esparsas de gnaisses calciossilicáticos e de anfibolitos. O Complexo Mantiqueira, infraestrutura alóctone da nappe, ocorre na forma de lascas tectonicamente imbricadas na mesma. É constituído por ortognaisses migmatíticos e polimetamórficos, tipo TTG, com intercalações de rochas metabásicas granulíticas, na forma de enclaves máficos alongados e boudins, geralmente concordantes com a foliação principal. Também ocorrem rochas charnockíticas aparentemente intrusivas nos ortognaisses Mantiqueira, com rochas metabásicas associadas. A associação mineral observada nos paragnaisses (Grt + Bt + Sil + Pl + Rt +Ilm + Qtz ± Ms ± Kfs ± Ky) é relacionada a um metamorfismo progressivo de fácies anfibolito superior, caracterizado por reações de quebra de muscovita e geração de feldspato potássico. As condições de pico bárico obtidas no THERMOCALC para a associação com cianita são de 10 ± 0.6 kbar, a 807 ± 25ºC. O pico térmico de 827 ± 44ºC a 8.2 ± 1.8 kbar, no limite da curva de quebra da dumortierita, foi obtido no THERMOCALC com a associação mineral envolvendo sillimanita. As rochas metabásicas inseridas nos ortognaisses do Complexo Mantiqueira e rochas charnockíticas associadas apresentam a associação Grt-Cpx-Pl-Qtz±Opx+Hbl, que é diagnóstica do fácies granulito de alta pressão. São caracterizadas pela presença de texturas coroníticas progressivas de Grt-Cpx-Pl-Qtz nos contatos entre Opx, Pl e/ou opacos, aparentemente de origem ígnea, que marca a passagem do campo dos granulitos de pressão intermediária para o campo dos granulitos de alta pressão. As condições de pico registradas nos veios constituídos por Grt-Cpx-Pl nos metagabronoritos é de 831.8ºC, a 10 kbar. O granada granulito registra o pico metamórfico a 890 ± 41ºC, a 9.26 ± 1.93 kbar. Cálculos realizados no TWEEQU forneceram condições de equilíbrio de 801ºC, a 9.6 kbar para a associação de fácies granulito. As condições de pico bárico nas rochas charnockíticas são de 14.36 ± 1.9 kbar, a 680ºC, enquanto que as temperaturas máximas registradas são de 885.17ºC, a 10 kbar. Cálculos realizados no THERMOCALC forneceram temperatura de 771 ± 166ºC, a 11.8 ± 2.4 kbar. As rochas metabásicas relacionadas ao Complexo Mantiqueira apresentam baixas concentrações de elementos LILE, possivelmente devido ao empobrecimento destes elementos durante o metamorfismo através de perdas por reações de desidratação. Os dados geoquímicos apontam fontes do tipo E-MORB para grande parte das rochas metabásicas, embora sempre com enriquecimento em ETR maior, o que é sugestivo de fontes enriquecidas. O Grt-cpx anfibolito simplectítico apresenta assinaturas geoquímicas distintas, com enriquecimento maior em elementos LILE e ETRL, o que sugere uma origem a partir de fontes OIB. Os padrões de ETR e diagramas de variação multi-elementares de elementos traço sugerem que as rochas charnockíticas têm fontes relacionadas à ambientes de arco vulcânico. Os paragnaisses, em fácies anfibolito superior a granulito, registram uma trajetória inicial horária, descompressiva ao campo da sillimanita. É distinta da trajetória inicial anti-horária exibida pelas rochas metabásicas e charnockíticas, que registram nas coronas de Grt-Cpx-Pl o metamorfismo progressivo de fácies granulito de alta pressão. Sugere-se que esse relativo aumento de pressão tenha sido condicionado pela colocação dos metassedimentos da Nappe Lima Duarte sobre as rochas do Complexo Mantiqueira, porém no mesmo campo de temperatura. Assim, o avanço da nappe metassedimentar pode ter sido responsável pelo soterramento das rochas metabásicas e charnockíticas relacionadas com o Complexo Mantiqueira, o que justifica a pressão mais elevada nestes litotipos. A etapa de exumação foi compartilhada por ambas, o que é evidenciado nas semelhanças de condições metamórficas durante a trajetória de resfriamento quase isobárico, porém com os litotipos do Complexo Mantiqueira em nível crustal mais profundo.
The Lima Duarte Nappe is located in southeastern Brasília Orogen and is composed by migmatitic paragneisses presenting garnet, sillimanite, biotite and muscovite, and coarse-grained orthoquartzites, with few amphibolite and calc-silicate interlayers. The Mantiqueira Complex occurs as tectonic imbricated lenses in the Lima Duarte Nappe, resembling an allochthon structure. It comprises TTG-type migmatitic and polymetamorphic orthogneisses, presenting granulitic metabasic interlayers, as mafic bands and lenses, as well as boudins, which are often concordant with the main foliation. Charnockitic rocks are apparently intrusive in the Mantiqueira orthogneisses, with associated metabasic rocks. The mineral assemblage observed in paragneisses (Grt + Bt + Sil + Pl + Rt + Ilm + Qtz ± Ms ± Kfs ± Ky) is related to an upper amphibolite facies progressive metamorphism characterized by muscovite breakdown reactions producing potassic feldspar. The peak baric conditions obtained in the THERMOCALC processing software for the assemblage involving kyanite are 10 ± 0.6 kbar and 807 ± 25ºC. The thermal peak of 827 ± 44ºC and 8.2 ± 1.8 kbar obtained in THERMOCALC for the assemblage envolving sillimanite, is placed in the boundary of breakdown curve for dumortierite. The metabasic rocks interlayered in Mantiqueira Complex orthogneisses show the Grt-Cpx-Pl-Qtz±Opx+Hbl assemblage, indicating high pressure granulite facies. They are characterized by the presence of Grt-Cpx-Pl progressive coronitic textures between Opx, Pl and/or opaques boundaries, apparently with an igneous origin, which marks the transitions from intermediate pressure granulites field to high pressure granulite field. The peak conditions recorded in Grt-Cpx-Pl veins in metagabbronorites is 831.8ºC, and 10 kbar. The garnet granulite records the metamorphic peak at 890 ± 41ºC, and 9.26 ± 1.93 kbar. Thermobarometric calculations performed at TWEEQU revealed equilibrium conditions at 801ºC, and 9.6 kbar based on granulite facies mineral assemblage. The peak baric conditions achieved by the charnockitic rocks are 14.36 ± 1.9 kbar, and 680ºC, while maximum temperatures recorded are 885.17ºC, and 10 kbar. Thermobarometric calculations performed at THERMOCALC revealed temperatures of 771 ± 166ºC, and 11.8 ± 2.4 kbar. The metabasic rocks related to Mantiqueira Complex show low concentrations of LILE elements, possibly due to the depletion of these elements during metamorphism in dehydrating reactions. Geochemical data point out to E-MORB type sources for the great majority of metabasic rocks, even though with an REE enrichment, suggesting more enriched sources. The symplectitic Grt-Cpx amphibolite show distinct geochemical signatures, characterized by a greater enrichment in LILE and light-REE elements, suggesting an OIB source for their origin. REE patterns and trace element spidergrams suggest that charnockitic rocks sources are related to a volcanic arc tectonic setting. Paragneisses, in upper amphibolite to granulite facies, recorded an initial clockwise path, decompressing to the sillimanite field. It differs from initial counterclockwise path exhibited by the metabasic and charnockitic rocks, which preserves the progressive high pressure granulite facies metamorphism in Grt-Cpx-Pl coronae. This pressure increase is probally related to the metassediments of the Lima Duarte Nappe, that thrusted over the Mantiqueira Complex rocks, although in the same temperature field. The buried character of metabasic and charnockitic rocks may be caused by the thrust of the metassedimentary nappe, justifying the higher pressure found in these lithotypes. The exhumation phase was shared by both of them, which is confirmed in the metamorphic similarities conditions, as they cooled out together in a near isobaric path, although the Mantiqueira Complex lithotypes were in a deeper crustal level.
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Motta, Rafael Gonçalves da. "Evolução tectono-metamórfica do Domínio Serra da Natureza, Terreno Andrelândia, MG." Universidade de São Paulo, 2009. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44143/tde-23112009-091116/.

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Abstract:
O Terreno Andrelândia está localizado na porção sul da Faixa Brasília, é composto por pilha predominantemente metassedimentar, que foi submetida a metamorfismo de pressões relativamente altas durante o Neoproterozóico. Na área investigada o Terreno Andrelândia é formado, da base para o topo, pelas nappes Andrelândia e Liberdade e pela klippe Serra da Natureza, as duas últimas pertencem ao Domínio Serra da Natureza. O presente trabalho tem por objetivo a caracterização geológica, estrutural e petrológica das rochas da Klippe Serra da Natureza e seu contexto no Sistema de Nappes Andrelândia. Na Nappe Andrelândia ocorrem dois litotipos principais: o Xisto Santo Antônio e o Xisto Serra da Boa Vista. Dentro da estrutura são observadas paragêneses a estaurolita-cianita-biotita, no lado oeste da área, e a cianita-biotita-granada, no lado leste, padrão que configura caráter invertido do metamorfismo, com rochas de temperaturas mais elevadas no topo da estrutura. Cálculos geotermobarométricos indicam condições P-T de 668±15 ºC e 9,1±0,7 kbar, para a porção oeste, e 665±17 ºC e 10,4±0,7 kbar, para a porção leste. A Nappe Liberdade é composta por rochas metassedimentares com raras intercalações de anfibolito e rochas metaultramáficas. Na base ocorrem paragnaisses migmatíticos que transicionam para xistos com estaurolita, no topo, configuração que caracteriza metamorfismo de caráter normal. Cálculos geotermobarométricos indicam condições P-T de 714±29 ºC e 10,2±1 kbar, para a base, 678±60 ºC e 8,4±1,3 kbar, para a porção intermediária e 642±28 ºC e 8,2 kbar, para o topo, corroborando com as observações de campo do padrão metamórfico. Esta é a primeira caracterização detalhada das rochas da Klippe Serra da Natureza, formada por paragnaisse granulítico, com leucossoma contendo granada e cianita, e mesossoma com a paragênese, característica da fácies granulito de alta pressão, rutilo + ortoclásio + cianita + granada + quartzo ± plagioclásio ± biotita, sem muscovita e estaurolita. Cálculos termobarométricos em duas amostras da klippe indicam condições P-T de 815 ºC e 15 kbar. As trajetórias P-T inferidas para as rochas dos três alóctones são coerentes e paralelas, as feições retrometamórficas são mais evidentes nas rochas da Nappe Liberdade e da Klippe Serra da Natureza, sendo que na primeira há substituição de cianita por muscovita + estaurolita, rutilo por ilmenta; nos paragnaisses granulíticos da Klippe Serra da Natureza cianita é substituída por sillimanita, ou sillimanita + biotita±muscovita, ou ainda por muscovita + estaurolita, rutilo é substituído por ilmenita + zircão, granada por biotita + quartzo + feldspatos ± sillimanita e; ortoclásio por muscovita. Com os dados geotermobarométricos e as observações petrográficas estima-se taxa de exumação inicial para as rochas da klippe em torno de 5 kbar/50 ºC. O conjunto das três nappes é articulado pela foliação S2, a foliação principal que é paralela nas três estruturas. S1 é observada nas rochas da nappes Andrelândia e Liberdade em dobras intrafoliais com S2 em posição plano axial e ocorre paralela ao bandamento composicional. S3 é desenvolvida localmente. Dobras D4 e D5 são abertas, de grande amplitude e responsáveis pela acomodação do Domínio Serra da Natureza em calha sinformal, configurando padrão de interferência em domos e bacias. As lineações associadas a indicadores cinemáticos, como porfiroclastos e boudins assimétricos, pares SC e vergência de dobras D2, apontam direção de transporte para NNE. Uma segunda família de lineações de estiramento mineral indica transporte de topo para NW, estando associado ao rompimento de dobras D3. Foram datados grãos de monazita com a microssonda eletrônica. Na Nappe Liberdade foram obtidas datações de 622±6 Ma representativas da idade do pico metamórfico. Na Klippe Serra da Natureza datações de 616±16 Ma são representativas do pico metamórfico e valores de 602±7 Ma, obtidos em grãos da matriz, são interpretadas como idade do retrometamorfismo, implicando em taxa de resfriamento entre 7 e 9 ºC/Ma. Na Nappe Andrelândia, a datação obtida de 586±10 Ma é correlacionável à idade de corpos de leucogranito intrusivos e são interpretadas como idade da progressão do Domínio Serra da Natureza sobre a Nappe Andrelândia. Apesar das diferentes histórias metamórficas das rochas da região, todas as estruturas apresentam relações que permitem incluí-las em único evento metamórfico, com gradiente metamórfico de campo semelhante ao das rochas dos Altos Himalaias, ou seja, em regime de alta pressão e temperatura reinante na crosta inferior de ambiente colisional envolvendo blocos continentais.
The Andrelândia Terrain is located in the southern portion of the Brasília Fold Belt and it comprises metasedimentary pile that underwent relative high-pressure metamorphism during the Neoproterozoic. In the investigated area, the Andrelândia Terrain is composed, from bottom to top, by the Andrelândia and Liberdade nappes and the Serra da Natureza Klippe, and the last two belong to the Serra da Natureza Domain. The present work aims the characterization of geology, structure and petrology of rocks of the Serra da Natureza klippe and its context in relation to the Andrelândia Terrain. In the Andrelândia Nappe two kinds of lithotypes occur: the Santo Antônio Schist and Serra da Boa Vista Schist. Inside the nappe, rocks bearing staurolite-kyanite-biotite mineral assemblage are topped by rocks with kyanite-biotite-garnet, characterizing an inverted metamorphic pattern. Geothermobarometric calculating estimates P-T condition of 668±15 ºC and 9.1±0.7 kbar for rocks at the bottom and 665±17 ºC and 10.4±0.7 kbar for rocks at the top. The Liberdade Nappe is composed of metasedimentary rocks, with rare intercalations of amphibolite and metaultramafic rocks. At its base a migmatitic paragneiss dominates and a transition to schists with staurolite-kyanite occurs, at the top of structure, in a normal metamorphic pattern. P-T calculations yielded 714±29 ºC and 10.2±1 kbar to rocks at the base, 678±60 ºC and 8.4±1.3 kbar to rocks of middle portion, and 642±28 ºC and 8.2 kbar to rocks of upper part. It is the first detailed characterization of Serra da Natureza Klippe rocks, which is composed of granulitic paragneiss, in which leucosome-rearing garnet and kyanite are observed along with rutile-orthoclase-kyanite-garnet-quartz±plagioclase±biotite mesosome, without muscovite and staurolite. Thermobarometry in two samples yielded P-T conditions of 815 ºC and 15 kbar. The P-T paths inferred for rocks of the three units are consistent and parallel, and features related to retrometamorphism are recorded more intensively in rocks of the Liberdade Nappe and Serra da Natureza Klippe. In the first, replacement of kyanite by muscovite + staurolite and rutile by ilmenite are common; in the Serra da Natureza Klippe, there is replacement of kyanite either by sillimanite, or sillimanite + biotite ± muscovite, or muscovite + staurolite, rutile by ilmenite + zircon, garnet by biotite + quartz + feldspars ± sillimanite; and of orthoclase by muscovite. These observations give the initial exhumation rate of 5 kbar/50 ºC. All the three nappes are linked by S2, which is the main and parallel foliation in all of them. S1 is observed in the Andrelândia and Liberdade nappes, defining fold hinges that have S2 in axial plane position and is parallel to S0. S3 is locally developed. Late D4 and D5 deformation are responsible for large amplitude open folds, to the synform of Serra da Natureza Domain, as well as regional dome and basin interference pattern. Mineral and stretching lineations are associated with kinematic indicators, such as porphyroclast, asymmetric boundins, SC foliation and vergence of folds (D2), indicate transport to NNE. A second family of mineral and stretch lineations indicates transport to NW, associated with the disruption of D3 folds. Monazite grains have been dated by electron microprobe (EPMA). In the Liberdade Nappe, value of 622±6 Ma was obtained and is interpreted as the age of metamorphic peak. In the Serra da Natureza Klippe, a date of 616±16 Ma represents the age of metamorphic peak and the value of 602±7 Ma is interpreted as age of retrometamorphism, implying a cooling rate between 7 and 9 ºC/Ma. In the Andrelândia Nappe monazite dating yielded 586±10 Ma, what is correlated to the age of leucogranite intrusions and is interpreted as age of the progression of de Serra da Natureza Domain over the Andrelândia Nappe. Although the investigated rocks present different metamorphic stories, all of them, and their major structures, are connected by a single tectono-metamorphic event, with a high pressure and temperature metamorphic field gradient, which is similar to the rocks of High Himalayan, and typical of lower crust in collisional setting involving continental blocks.
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Hartung, Rafael Francisco. "Estudo de megaporfiroblastos de granada da Nappe de Passos /." Rio Claro, 2018. http://hdl.handle.net/11449/180365.

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Orientador: Luiz Sérgio Amarante Simões
Resumo: Na Nappe de Passos, unidade tectônica pertencente à Faixa Brasília Meridional, em seu segmento intermediário (Unidades E e G), ocorrem megaporfiroblastos de granada (diâmetro ≥ 3 cm, alcançando até 8 cm), hospedados em cianita-mica xistos, que contrastam com os de tamanho usual (0,2 a 1,5 cm) comumente encontrados nos xistos granadíferos desta nappe. Este trabalho, como uma primeira iniciativa de estudo dessa peculiar feição metamórfica, investiga a ocorrência desses megaporfiroblastos através de levantamento de campo, análise microtectônica e determinação de perfis químicos. Parte do trabalho foi voltada para buscar ocorrências de megaporfiroblastos na porção NW da Nappe de Passos, a norte da cidade de Cássia (MG). Com o levantamento de campo, que incluiu trinta perfis seccionando as Unidades E, F G, H e I, não foi encontrada nenhuma ocorrência de camadas ricas em megaporfiroblastos neste setor da nappe. Ao longo desse levantamento, foi possível realizar uma melhor caracterização geométrica do fechamento NW da Braquissinformal de Passos e demonstrar o caráter braquiantiformal da Antiforma de Itaú de Minas. Para o estudo dos megaporfiroblastos, selecionou-se uma ocorrência no segmento SE da Nappe de Passos, no topo da Unidade E. Eles se encontram hospedados em camadas decimétricas de biotita-cianita-granada-quartzo-muscovita xistos, que se alternam com camadas de composições semelhantes, porém contendo porfiroblastos de tamanho usual. Os megaporfiroblastos têm forma elipsoida... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: The Passos Nappe is an important tectonic unit of the Southern Brasília Belt. In the intermediate segment of the Passos Nappe, represented by E and G Units, occurs megaporphyroblasts of garnet (diameter 3 to 8 cm). The megaporphyroblasts are hosted in kyanite-mica schists and contrast with the usual size (from 0.2 to 1.5 cm) commonly found in the granadiferous schists of this nappe. This work provides the first study of this peculiar metamorphic feature and aims to investigate the occurrence of these megaporphyroblasts based on field work, microtectonic analysis and determination of chemical profiles. Part of the work focused on identifying the occurrence of megaporphyroblasts to the north of the Cássia city (Minas Gerais State), within the NW sector of the Passos Nappe. Thirty transects were produced along the E, F G, H and I Units, however, no occurrence of megaporphyroblasts rich layers was found in this sector of the nappe. The improvement on the geometric characterization of the northwest closure of the Passos Brachisyncline and the demonstration of the brachianticline aspect of Itaú de Minas Antiform were possible with the transect work. For the study of megaporphyroblasts, it was selected an occurrence located in the SE sector of the Passos Nappe, situated at the top of the E Unit. The study carried out in this sector shows that megaporphyroblasts are hosted in decimetric layers of biotite-kyanite-garnet-quartz-muscovite schists, which alternate with layers of similar ... (Complete abstract click electronic access below)
Mestre
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Ferraz, Edson Ricardo Maia. "Controles estruturais do depósito de zinco e chumbo de Bonsucesso, Grupo Vazante, Brasil /." Rio Claro, 2018. http://hdl.handle.net/11449/190653.

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Abstract:
Orientador: George Luiz Luvizotto
Resumo: O recém-descoberto depósito sulfetado de zinco (Zn) e chumbo (Pb) de Bonsucesso está hospedado em rochas carbonáticas do Grupo Vazante em Paracatu, noroeste de do Estado de Minas Gerais, Brasil. Embora a idade do Grupo Vazante ainda seja matéria de debate, há ao menos um consenso de que este está posicionado na transição do Mesoproterozoico para o Neoproterozoico. Desenvolvida sobre a margem passiva da Paleoplaca São Francisco após a quebra de Rodínia, esta unidade é uma sequência sedimentar de primeira ordem. Este trabalho concentrou-se na avaliação dos controles estruturais do depósito de Zn e Pb de Bonsucesso e buscou entender a relação da mineralização com as estruturas e as rochas encaixantes. O Grupo Vazante foi afetado pela tectônica “thin-skinned” da zona de “foreland” do Orógeno Brasília e empurrado sobre a Paleoplaca São Francisco. Este longo processo orogênico foi o gatilho tectônico das várias mineralizações hospedadas nas rochas do Grupo Vazante. A mineralização de Bonsucesso é controlada por uma zona de falha de alto ângulo. Esta estruturação indica que a zona de falha aumentou a permeabilidade local e serviu como conduto para os fluidos mineralizantes.
Abstract: Recently discovered zinc (Zn) and lead (Pb) sulfide Bonsucesso deposit is hosted in carbonate rocks of Vazante Group, northwest of Minas Gerais State, Brazil. Although, the Vazante Group age is still a matter of debate, there is a general agreement that it is positioned in the transition of the Mesoproterozoic to the Neoproterozoic time. Developed over a passive margin of São Francisco Paleoplate after Rodinia break-up, this unit is a first-order sedimentary sequence. This work was focused on the assessment of the structural controls of Zn-Pb Bonsucesso deposit and evaluated the relationship between the mineralization, structures and host rocks. Vazante Group was affected by the thin-skinned tectonics of the foreland zone of Brasília Orogen and thrusted over São Francisco Paleoplate. This long orogenic process was the tectonic trigger of Zn-Pb mineralization hosted in Vazante Group rocks. Bonsucesso mineralization is controlled by a high-angle fault zone. This setting indicates that fault zone increased local permeability and acted as conduit for mineralizing fluids.
Mestre
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Fayad, David Andrei Contreras. "Cromititos dos Complexos Campos Gerais e Petúnia (Faixa Brasília Meridional) na região entre Alpinópolis e Nova Resende (MG): geologia, petrografia, química mineral e ambientação tectono-magmática." Universidade de São Paulo, 2013. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44143/tde-22012015-143200/.

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Abstract:
Dois corpos de cromititos ocorrem no sudoeste do Estado de Minas Gerais, na região entre Alpinópolis e o distrito de Petúnia, Município de Nova Resende, na faixa limítrofe entre o embasamento arqueano-paleoproterozóico do Cráton do São Francisco, representado pelo domínio autóctone do Complexo Campos Gerais (CCG), a norte, e as unidades alóctones da extensão meridional da Faixa Brasília, representadas pelo Complexo Petúnia (CP), a sul. Um dos corpos, denominado Mumbuca, ocorre na Faixa homônima, no domínio autóctone do CCG; o outro, denominado Petúnia, se situa no Complexo de mesmo nome. Os cromititos de Mumbuca ocorrem em um terreno com predomínio de gnaisses ortoderivados, localmente migmatíticos, fortemente cisalhados, nos quais se distribuem corpos metaultramáficos, compostos principalmente por hornblenditos (metapiroxenitos) e enstatitaclorita-olivina-honblenda fels/xistos e intercalações subordinadas de rochas metamáficas, que exibem orientação NW-SE. Os cromititos ocorrem na extremidade leste do corpo metaultramáfico de maior extensão e se distinguem pelo predomínio de estruturas schlieren, cristais de cromita idiomórficos com variação de tamanho inequigranular seriada e matriz composta principalmente por clorita. Sua composição química segue as tendências Fe-Ti e de tipo Rum, que definem o campo para cromititos de complexos estratiformes, fato ratificado pelos diagramas de ambientação tectono-magmática. Os cromititos do corpo de Petúnia ocorrem em associação litológica mais variada, também com intenso cisalhamento, com predomínio de gnaisses, nos quais se distribuem rochas metaultramáficas, metagabros e anfibolitos, estaurolita-cianita-granada micaxistos e quartzo-mica xistos, em corpos alongados de orientação NW-SE. O cromitito nesta unidade ocorre em um dos corpos metaultramáficos, localizado no extremo SE da área estudada, constituído por variedades de tremolita e/ou clorita e/ou antofilita e/ou talco xistos. Tais cromititos apresentam predomínio de estrutura lenticular, variação bimodal de tamanho de grão nos domínios maciços, ligada à cominuição por recristalização dinâmica, e matriz composta principalmente por talco, além de proporção maior de rutilo intersticial em relação aos cromititos de Mumbuca. A composição química da cromita mostra razões Cr/(Cr+Al) altas, razões \'Fe POT.2+\'/(Mg+\'Fe POT.2+\') altas em intervalos restritos, e uma tendência de Al no diagrama ternário de elementos trivalentes que, junto com o alto conteúdo de Cr, sugerem efeitos de metamorfismo de alto grau para estes cromititos. Não foi possível estabelecer o ambiente tectono-magmático para os cromititos de Petúnia, uma vez que a composição química de sua cromita não apresenta concordância com os campos composicionais definidos para os dois principais tipos de cromititos (de complexos estratiformes e ofiolíticos).
Two chromitite bodies occur in southwestern Minas Gerais State, Brazil, in the region between Alpinópolis and Petúnia (a district of Nova Resende), in the borderline between thearchaean-paleoproterozoic basement of the São Francisco Craton, represented by the autochtonous domain of the Campos Gerais Complex (CGC) to the north and the allochthonous units of the southern extension of the Brasilia Belt, represented by the Petúnia Complex (PC), to the south. One of the bodies, called Mumbuca, occurs in the belt of the same name, in the autochtonous domain of the CGC, whilst the other, named Petúnia, occurs in the homonimous complex. The Mumbuca chromitites occur in a terrain with predominance of strongly sheared, locally migmatitic ortogneisses, which include ultramafic bodies made up by hornblendites (metapiroxenites) and enstatite-chlorite-olivine-hornblende rocks with subordinate interleavings of metamafic rocks, which display a NW-SE orientation. The chromitite body occurs at the easter end of the largest metaultramaphic body and is characterized by the predominance of schlieren structure, idiomorphic chromite crystals with seriated inequigranular size variation, and a matrix composed primarily by chlorite. The chemical composition of its chromite follows the Fe-Ti and Rum-type trends, which define the field for chromites from stratiform complexes, in agreement with diagrams for tectonomagmatic setting for these chromitites. The Petúnia chromitite body occurs in a more varied lithological association, with the predominance of strongly sheared gneisses, in which metaultramafic rocks, metagabros and amphibolites, staurolite-garnet-kyanite-mica schists and quartz-mica schist occur as elongated, sheared bodies with NW-SE orientation. The chromitite in this unit occurs in one of the ultramafic bodies, located in the SE corner of the studied area, consisting of varieties of tremolite and/or chlorite and/or anthophyllite and/or talc schists. Such chromitites exhibit predominance of lenticular structure, bimodal grain size variation in the massive domains, linked to comminution by dynamic recrystallization, and a matrix composed mainly by talc, and greater proportion of interstitial rutile, in comparison to the Mumbuca chromitites. The chemical composition of chromite from this chromitite exhibits high Cr/(Cr + Al) ratios, high\'Fe POT.2+\'/(Mg+\'Fe POT.2+\') in restricted ranges, and an Al trend in the ternary diagram for trivalent elements that, together with the high Cr content, suggest high grade metamorphic reequilibration for these chromitites. It has not been possible to establish the tectono-magmatic environment for the Petúnia chromitites, as their chemical composition does not comply with the fields defined for the two main types of chromitites (chromitite in stratiform complexes and ophiolitic chromitite).
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Resende, Rosana Silveira [UNESP]. "Aprimoramento da sistemática U-Pb através do método de traços de fissão e técnicas de caracterização: termocronologia da faixa Brasília e sua correlação com a bacia do Paraná." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2015. http://hdl.handle.net/11449/136082.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
O método de traços de fissão (MTF) é amplamente utilizado para obtenção de idades e histórias térmicas relacionadas a eventos termotectônicos ocorridos em temperaturas baixas a moderadas (abaixo de 400ºC para o zircão) comumente não detectáveis por outros métodos radiométricos da datação. A idade traços de fissão (TF) refere-se ao tempo de resfriamento através de um intervalo de temperatura, chamado de zona de annealing parcial (ZAP), enquanto a idade obtida pela sistemática U-Pb refere-se à idade de cristalização (ou recristalização) e por vezes pode indicar a ocorrência de evento metamórfico intenso. Este estudo visa aplicar a metodologia combinada da datação MTF e U-Pb em grãos de zircão individuais, com o intuito de obter informações inéditas sobre as idades de resfriamento correlacionáveis a processos tectônicos de possíveis fontes orogênicas localizadas no segmento sul da Faixa Brasília, que tenham fornecido detritos clásticos para a Bacia do Paraná. O estudo foi realizado em rochas metassedimentares do segmento sul da Faixa Brasília e em rochas sedimentares da Bacia Fanerozoica adjacente, que afloram atualmente. Objetiva-se também investigar a relação do ataque químico, utilizado na revelação dos traços de fissão, com a estrutura cristalina, composição química, morfologia e geoquímica isotópica dos grãos de zircão. Os resultados obtidos a partir das idades TF mostram claramente o sentido da intensidade do metamorfismo associado à Faixa Brasília, ou seja, decrescente rumo ao Cráton São Francisco. Por sua vez, as idades U-Pb distribuídas na faixa de 1,6 a 3,2 Ga, evidenciam que o metamorfismo nas rochas metassedimentares não atingiu temperaturas superiores a 900ºC. Através das idades U-Pb obtidas na Bacia do Paraná infere-se como possíveis fontes, aquelas formadas durante os ciclos orogênicos: Famatiniano; Gondwanides; Brasiliano I, II e III; Toniano(Neoproterozoico...
Fission-Track (FT) Method is widely used to obtain apparent age and thermal histories related to intermediate to low temperature thermotectonic events (below 400ºC for zircon) commonly undetectable by other dating methods. The FT age refers to the cooling age within the partial annealing zone (PAZ), while the U-Pb age is related to the mineral formation time - crystallization or recrystallization age - and sometimes can indicate the occurrence of high grade metamorphic events. The use of both methods enables a more comprehensive geochronological study of orogenic sources and sedimentary basins. This paper aims to provide new information about cooling ages related to possible orogenic sources located in the southern portion of the Brasília Belt, which probable provided detrital sediments to the Paraná Basin. The work was conducted in metasedimentary rocks of the southern segment of the Brasília Belt sedimentary rocks of the Paraná Basin which currently arise on the surface. Other purpose of this paper is to investigate the effect of the chemical etching - used to reveal fission tracks - in the lattice, chemical composition, morphology and isotope geochemistry of zircon grains. The obtained results from the FT ages clearly show the metamorphic intensity direction associated within the Brasília Belt, i.e., decreasing towards São Francisco-Congo Craton. While U-Pb ages, distributed in the range from 1.6 to 3.2 Ga, show that the metamorphic temperature associated associated to metasedimentary rocks did not exceed 900ºC. Regarding to U-Pb ages obtained in the Paraná Basin is inferred as possible sources those formed during the orogenic cycles: Famatinian; Gondwanide; Brazilian (I,II,III); Tonian (Lower Neoproteroic); Stenian (Mesoproterozoic); Statherian, Orosirian and Rhyacian (Paleoproterozoic). Among which stand out the Tocantins Province, São Francisco-Congo Cratoon, Mantiqueira System and terranes related to the western margin of the...
FAPESP: 2011/14943-9
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Resende, Rosana Silveira. "Aprimoramento da sistemática U-Pb através do método de traços de fissão e técnicas de caracterização : termocronologia da faixa Brasília e sua correlação com a bacia do Paraná /." Presidente Prudente, 2015. http://hdl.handle.net/11449/136082.

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Abstract:
Orientador: Carlos Alberto Tello Sáenz
Coorientador: Peter Christian Hackspacher
Banca: Elton Luiz Dantas
Banca: Eduardo Augusto Campos Curvo
Banca: João Osvaldo Rodrigues Nunes
Banca: Neri Alves
O Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia dos Materiais, PosMat, tem caráter institucional e integra as atividades de pesquisa em materiais de diversos campi
Resumo: O método de traços de fissão (MTF) é amplamente utilizado para obtenção de idades e histórias térmicas relacionadas a eventos termotectônicos ocorridos em temperaturas baixas a moderadas (abaixo de 400ºC para o zircão) comumente não detectáveis por outros métodos radiométricos da datação. A idade traços de fissão (TF) refere-se ao tempo de resfriamento através de um intervalo de temperatura, chamado de zona de annealing parcial (ZAP), enquanto a idade obtida pela sistemática U-Pb refere-se à idade de cristalização (ou recristalização) e por vezes pode indicar a ocorrência de evento metamórfico intenso. Este estudo visa aplicar a metodologia combinada da datação MTF e U-Pb em grãos de zircão individuais, com o intuito de obter informações inéditas sobre as idades de resfriamento correlacionáveis a processos tectônicos de possíveis fontes orogênicas localizadas no segmento sul da Faixa Brasília, que tenham fornecido detritos clásticos para a Bacia do Paraná. O estudo foi realizado em rochas metassedimentares do segmento sul da Faixa Brasília e em rochas sedimentares da Bacia Fanerozoica adjacente, que afloram atualmente. Objetiva-se também investigar a relação do ataque químico, utilizado na revelação dos traços de fissão, com a estrutura cristalina, composição química, morfologia e geoquímica isotópica dos grãos de zircão. Os resultados obtidos a partir das idades TF mostram claramente o sentido da intensidade do metamorfismo associado à Faixa Brasília, ou seja, decrescente rumo ao Cráton São Francisco. Por sua vez, as idades U-Pb distribuídas na faixa de 1,6 a 3,2 Ga, evidenciam que o metamorfismo nas rochas metassedimentares não atingiu temperaturas superiores a 900ºC. Através das idades U-Pb obtidas na Bacia do Paraná infere-se como possíveis fontes, aquelas formadas durante os ciclos orogênicos: Famatiniano; Gondwanides; Brasiliano I, II e III; Toniano(Neoproterozoico...
Abstract: Fission-Track (FT) Method is widely used to obtain apparent age and thermal histories related to intermediate to low temperature thermotectonic events (below 400ºC for zircon) commonly undetectable by other dating methods. The FT age refers to the cooling age within the partial annealing zone (PAZ), while the U-Pb age is related to the mineral formation time - crystallization or recrystallization age - and sometimes can indicate the occurrence of high grade metamorphic events. The use of both methods enables a more comprehensive geochronological study of orogenic sources and sedimentary basins. This paper aims to provide new information about cooling ages related to possible orogenic sources located in the southern portion of the Brasília Belt, which probable provided detrital sediments to the Paraná Basin. The work was conducted in metasedimentary rocks of the southern segment of the Brasília Belt sedimentary rocks of the Paraná Basin which currently arise on the surface. Other purpose of this paper is to investigate the effect of the chemical etching - used to reveal fission tracks - in the lattice, chemical composition, morphology and isotope geochemistry of zircon grains. The obtained results from the FT ages clearly show the metamorphic intensity direction associated within the Brasília Belt, i.e., decreasing towards São Francisco-Congo Craton. While U-Pb ages, distributed in the range from 1.6 to 3.2 Ga, show that the metamorphic temperature associated associated to metasedimentary rocks did not exceed 900ºC. Regarding to U-Pb ages obtained in the Paraná Basin is inferred as possible sources those formed during the orogenic cycles: Famatinian; Gondwanide; Brazilian (I,II,III); Tonian (Lower Neoproteroic); Stenian (Mesoproterozoic); Statherian, Orosirian and Rhyacian (Paleoproterozoic). Among which stand out the Tocantins Province, São Francisco-Congo Cratoon, Mantiqueira System and terranes related to the western margin of the...
Doutor
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Dias, Paulo Henrique Amorim. "Estratigrafia dos grupos Canastra e Ibiá (Faixa Brasília Meridional) na região de Ibiá, Minas Gerais: caracterização e estudo de proveniência sedimentar com base em estudos isótopos U-Pb e Sm- Nd." Universidade Federal de Minas Gerais, 2011. http://hdl.handle.net/1843/IGCC-9CBGC9.

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Abstract:
The Southern Brasília Belt (SBB) represents the southeastern branch of the Tocantins Province, which also includes intra-oceanic magmatic arcs and ophiolites. Nappe systems characterize the SBB and show tectonicaly stacked packages dominated by siliciclastic rocks. This dissertation focuses on the Araxá nappe and related stratigraphic units called, from west to east, Araxá, Ibiá and Canastra groups. The youngest magmatic rocks are granitoids dated from 640 Ma to 620 Ma. Systematic field studies show that a matrix-supported metaconglomerate with intercalations of quartz metapelite and quartzite (Cubatão Formation) form sparse lenses that overlie local erosional unconformities on the top of the metapelite-quartzite succession of the Canastra Group. Most clasts of this conglomerate are pebbles to boulders of quartzite and quartz that could be provided by the Canastra Group. In fact, U-Pb ages of detrital zircon grains from the Cubatão conglomerate and Canastra quartzite show similar large age spectra and, in both cases, the grains are well-rounded and the youngest zircons have ages around 1000 Ma. The Cubatão Formation lenses, as well as the Canastra Group, show sharp contacts with the overlying Rio Verde Formation (Ibiá Group). This formation consists of an extensive package of laminated chlorite-muscovite metapelite with variable quartz and carbonate contents, and a few quartzite lenses to the top. Contrasting to both the Canastra Group and Cubatão Formation, U-Pb data from detrital zircon grains of the Rio Verde schist show a bimodal age spectra, with most values ranging from 640 Ma to 1050 Ma, and a minor group from 1800 Ma to 2200 Ma. The youngest group of grains often show poorly rounded to euhedral zircon crystals, some of them of volcanic origin. On the contrary, the oldest group of grains shows well-rounded shapes, akin to those of the Canastra and Cubatão samples. The Sm-Nd isotopic data for the Rio Verde metapelite yielded TDM model ages around 1.2 Ga and negative to slightly positive epsilon Nd(640 Ma) values. The analytical data together with the composition of the Rio Verde metapelite (rich in muscovite and chlorite) suggest provenance from sources rich in pelitic rocks and mafic to intermediate igneous (volcanic) rocks, like the Araxá Group, ophiolites and magmatic arcs. However, the youngest zircons (ca. 640 Ma) suggest contribution from the collisional granites, so that the Rio Verde Formation can be related to a collisional flysch-type basin associated with thrust fronts. In this scenario, the timing from sedimentation to tectonic inversion in the Rio Verde basin would be relatively short, between ca. 640 Ma (age of the youngest detrital zircons) to 620 Ma (age of the youngest collisional granitoids). On the other hand, the Canastra Group records Tonian shelf sedimentation along the western passive margin of the São Francisco paleocontinent. Although no solid evidence of glaciation has ever been found in the Cubatão Formation, it may record a Neoproterozoic glacial event younger than ca. 1000 Ma. Alternatively, this formation could represent fanglomerate deposits formed by local erosion, mainly of the Canastra Group, along thrust fronts and subsequently covered by the Rio Verde flysch.
As sucessões de margem continental passiva da Faixa Brasília Meridional, associadas a unidades relacionadas a arco magmático intra-oceânico e ofiolitos constituem o segmento sudeste da Província Tocantins. A Faixa Brasília Meridional é caracterizada por um sistema de nappes que causaram o empilhamento tectônico de sequências siliciclásticas. A presente dissertação focaliza o sistema de nappes da região de Araxá, o qual inclui as unidades estratigráficas denominadas, de oeste para leste, como grupos Araxá, Ibiá e Canastra. As rochas magmáticas mais jovens são granitóides intrusivos no Grupo Araxá, datados entre 640 e 620 Ma. O metaconglomerado suportado pela matriz com intercalações de quartzito e quartzo filito (Formação Cubatão) forma lentes esparsas que repousam, em discordância erosiva, à sucessão de quartzitos e filitos do Grupo Canastra. A maioria dos clastos deste conglomerado são seixos de quartzito e quartzo provenientes, muito provavelmente, do Grupo Canastra. Os dados isotópicos U-Pb de grãos de zircão detrítico do Conglomerado Cubatão e do Quartzito Canastra mostram espectros de idades muito semelhantes e, em ambos os casos, os grãos são bem arredondados e os zircões mais jovens têm idades em torno de 1000 Ma. As lentes de Conglomerado Cubatão, bem como as rochas do Grupo Canastra, mostram contatos abruptos com a Formação Rio Verde do Grupo Ibiá. Esta formação é constituída por um extenso pacote de clorita-muscovita-quartzo xisto laminado com conteúdo variável de carbonato. Os dados isotópicos U-Pb para essa formação são contrastantes tanto em relação ao Grupo Canastra quanto à Formação Cubatão, e mostram um espectro de idades bimodal, com a maioria dos valores entre 640 Ma e 1050 Ma, e os demais entre 1800 e 2200 Ma. O grupo mais jovem de grãos mostra frequentes cristais de zircão euédricos. Os dados isotópicos Sm-Nd do Xisto Rio Verde apresenta idades-modelo em torno de 1,2 Ga e eNd(T=640 Ma) com valores negativos a ligeiramente positivos. Os dados analíticos e a composição do Xisto Rio Verde (rico em muscovita, clorita e feldspato detrítico) sugerem sedimentos provenientes de fontes ricas em rochas pelíticas e rochas ígneas máficas a intermediárias, como as contidas no Grupo Araxá e no arco magmático de Goiás. No entanto, o zircão mais jovem (ca. 640 Ma) da Formação Rio Verde sugere contribuição dos granitos colisionais intrusivos no Grupo Araxá. Assim a Formação Rio Verde pode ser relacionada a uma bacia colisional (tipo flysch) associada as frentes de empurrão da Faixa Brasília. Neste cenário, o tempo entre a sedimentação e a inversão tectônica na bacia do Rio Verde seria relativamente curto, i.e., cerca de 20 Ma, entre 640 Ma e 620 Ma. Por outro lado, o Grupo Canastra registra a sedimentação plataformal toniana ao longo da margem passiva ocidental do Paleocontinente São Francisco. Embora nenhuma evidência sólida de sedimentação glaciogênica jamais ter sido encontrada na Formação Cubatão (além do fato de se tratar de um diamictito), essa unidade poderia registrar uma glaciação neoproterozóica mais jovem do que 1000 Ma. Alternativamente, esta formação poderia representar depósitos de leques aluviais relacionados às frentes de empurrão que afetaram a parte distal do Grupo Canastra, os quais foram recobertos pelo flysch Rio Verde.
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