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Journal articles on the topic 'Filantropia Empresarial'

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Schommer, Paula Chies, and Tânia Fischer. "Cidadania empresarial no Brasil: os dilemas conceituais e a ação de três organizações baianas." Organizações & Sociedade 6, no. 15 (August 1999): 99–118. http://dx.doi.org/10.1590/s1984-92301999000200009.

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Abstract:
O artigo analisa o conceito de cidadania empresarial e sua prática no Brasil, no contexto de redefinição de papéis entre agentes sociais e de desenvolvimento local, dentro de um espaço público comum. O foco está em um dos tipos de relação estabelecida entre organizações empresariais e integrantes do chamado terceiro setor, a partir do exemplo de três fundações empresariais baianas, integrantes do GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas. São discutidos conceitos relacionados à prática da cidadania empresarial, como filantropia, responsabilidade social e ética empresarial. Os casos fornecem elementos para a discussão da aparente contradição entre a competição e a solidariedade, evidenciando alguns dilemas que vivem essas organizações, que vão da filantropia à ação estratégica, do mercado ao terceiro setor, das práticas globais às características organizacionais nacionais e locais.
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2

Sartore, Marina de Souza. "Da filantropia ao investimento socialmente responsável: novas distinções." Caderno CRH 25, no. 66 (December 2012): 451–64. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-49792012000300005.

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Abstract:
As transformações no mundo organizacional e das finanças geram oposições as quais definem as posições dos atores atuantes no espaço social, que denomino de "Espaço das Práticas Sociais dos Empresários". Meu principal argumento é o de que essas transformações recentes ficam mais evidentes a partir da incorporação das ideias da Sustentabilidade Empresarial (SE) por atores ligados ao campo das finanças, a qual ocorre a partir da criação do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo em 2005. Concluo este artigo apresentando a cartografia desse espaço social formado a partir de polarizações entre a filantropia, o velho, o tradicional, o local versus o meio ambiente, o novo, o moderno e o global ou ainda, de um lado, as finanças e o investimento socialmente responsável versus a responsabilidade social empresarial e a sustentabilidade empresarial.
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3

Garbelini, Maria de Fátima, and Walderes Lima de Brito. "O bom nem sempre é o justo: responsabilidade social para além dos domínios das empresas." Organicom 5, no. 8 (June 14, 2008): 99. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2008.138971.

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Abstract:
O termo responsabilidade social empresarial se consolida progressivamente como parâmetro de avaliação do modelo de gestão de uma empresa, na sua totalidade, diferenciando-se de todo tipo de filantropia empresarial. Esse artigo apresenta a tendência de esse conceito evoluir mais uma vez, migrando da condição de assunto privado de uma empresa para a condição de tema de interesse público.
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Guimarães, Fábio Di Natale, Rogério Hermida Quintella, and Renê Pimentel. "Selo social como instrumento de marketing: uma concepção estratégica da filantropia empresarial." Organizações & Sociedade 6, no. 14 (April 1999): 115–40. http://dx.doi.org/10.1590/s1984-92301999000100005.

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Da Cunha, Scarlett Rodrigues, and Lívia De Tommasi. "Empresa e Responsabilidade Social: “Cidade dos Sonhos” e a participação na construção de políticas públicas na cidade de São Paulo." ÎANDÉ : Ciências e Humanidades 2, no. 1 (July 21, 2018): 56–71. http://dx.doi.org/10.36942/iande.v2i1.40.

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Abstract:
Um cenário de imposições econômicas, desigualdades e conflitos, corroboram para o surgimento de uma sociedade civil engajada através de movimentos sociais. Dentro deste contexto, este artigo busca apresentar um novo e importante agente político, que tem atuado no âmbito do setor empresarial, cujo objetivo é o de legitimar o engajamento enquanto “responsabilidade social”, através da filantropia empresarial. Ilustrando esse novo sujeito, encontra-se o “movimento” Cidade dos Sonhos, cujo intuito deste artigo foi o de compreender sua atuação no processo de construção do Programa de Metas da cidade de São Paulo (período de 2017 - 2020), admitindo que atuação, questionável, desses novos “movimentos” representa um terreno fértil para futuras investigações no campo das políticas públicas.
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Alves, Mário Aquino. "Acidentes na terceira via." GV-executivo 1, no. 2 (October 3, 2003): 86. http://dx.doi.org/10.12660/gvexec.v1n2.2003.34828.

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Abstract:
Muitas empresas privadas estão se apropriando do discurso das organizações sem fins lucrativos e assumindo o papel do Estado – apontado como cronicamente ineficiente – na solução dos problemas sociais do país. A análise da imagem do Terceiro Setor construída pela mídia revela objetivos e interesses ocultos nas entrelinhas do discurso da nova filantropia empresarial.
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Garcia, Joana Coeli Ribeiro, Jorge Raimundo, Josivan De Oliveira Ferreira, and Tatiana Falcão de Souza Fernandes. "Responsabilidade social: contra ou a favor?" Informação & Informação 20, no. 1 (March 28, 2015): 303. http://dx.doi.org/10.5433/1981-8920.2015v20n1p303.

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Abstract:
<p><strong>Introdução</strong>: Discute a responsabilidade social (RS) sob a ótica empresarial enfatizando as diferenças que surgem a partir da teoria neoliberal sobre a responsabilidade social empresarial (RSE) e da possibilidade de ações de melhoria da sociedade como um todo. A filantropia é considerada como o início de toda ação de RS.</p><p><strong>Objetivo:</strong> Compreender os conceitos de responsabilidade social a fim de estabelecer paralelos sobre o que as empresas desenvolvem, ampliando a percepção do que as organizações praticam atualmente.</p><p><strong>Metodologia</strong>: O artigo é desenvolvido a partir de uma metodologia com abordagem bibliográfica de natureza teórica.</p><p><strong>Resultados</strong>: A partir das diferenças existentes entre filantropia e RS é possível compreender esta última, ultrapassando expectativas econômicas. A ação ética na RS significa que as organizações devem aplicá-la em sua política de gestão e na cultura, incorporando-a às atividades sociais que beneficiam o ser humano.</p><p><strong>Conclusão</strong>: Numa visão pragmática e realista, conclui-se que a RSE na atuação gerencial das organizações repercute favoravelmente na sociedade, quando desenvolvida de forma contínua e com seu pleno sentido para a sustentabilidade social e ambiental do planeta, além de contribuir para a construção de uma sociedade cidadã por meio da ética e da melhoria das condições de vida de todos.</p>
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França, Sonia Aparecida Moreira, and Fernando Luiz Zanetti. "O Estado, a política liberal e a biopolítica." Fractal : Revista de Psicologia 26, no. 3 (December 2014): 817–34. http://dx.doi.org/10.1590/1984-0292/941.

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Abstract:
Nesse ensaio, problematizamos ações da política liberal e suas relações com oEstado. Ao considerar algumas de suas proposições, questionamos a quaisrelações de poder essa prática social responde. Em que circunstâncias ela se interessa pelo governo dos homens? A partir do estudo das práticas intituladas como filantropia empresarial podemos indicar algumas estratégias e táticas dessa política. Entre as quais destacamos: a construção do Estado Moderno, a elaboração das diversas técnicas de controle social e as mudanças de foco com relação às análises das forças produtivas do capitalismo, que passaram a intervir nas curvas de normalidade econômica imanentes aos fenômenos da população.
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GILLI, Juan José. "3. La Teoría de los Stakeholders y el Alcance de la Responsabilidad Social Empresarial." Confluências | Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito 16, no. 1 (February 1, 2014): 57. http://dx.doi.org/10.22409/conflu16i1.p20224.

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Abstract:
A responsabilidade social, ou responsabilidade social empresarial ou corporativa, como é tambémdenominada, aparecem como tema central em múltiplas publicações, fóruns e disciplinas universitárias. Paralelamente, as grandes empresas incluíram esse item em suas agendas; diversas ONGs são responsáveis pela sua promoção; surgem índices de responsabilidade social e o assunto até se tornou alvo de reguladores.R. E. Freeman publica em 1984 “Strategic management. A stakeholders approach” e define stakeholder como qualquer grupo ou indivíduo que pode atingir ou ser atingido pela conquista dos objetivos da empresa. Esta obra proporciona uma orientação para a gestão empresarial e permite uma melhor compreensão das exigências do ambiente. A responsabilidade social é para todos e cada um destes grupos e deverá tê-los em conta no momento da tomada de decisões. Por isso, a responsabilidade social não consiste mais na mera filantropia, mas em que as decisões levem em conta os interesses de todos aqueles que são atingidos por elas. O objetivo do presente trabalho é analisar a origem e abrangência da teoria dos stakeholders e sua contribuição para a definição do conceito de responsabilidade social e o novo papel do gerente.
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Batista, Rosa, and Leonete Luzia Schmidt. "A EMERGÊNCIA DA DOCÊNCIA NA CRECHE E JARDIM DE INFÂNCIA EM SANTA CATARINA NA PRIMEIRA METADE DO SECULO XX." Linguagens, Educação e Sociedade 1, no. 34 (November 20, 2017): 172. http://dx.doi.org/10.26694/les.v1i2.6090.

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Abstract:
O presente texto traz resultados da investigação sobre a emergência da docência na Educação Infantil no estado de Santa Catarina, percorrendo um conjunto de iniciativas ao longo da primeira metade do século XX - 1908 a 1949. Os principais documentos analisados foram crônicas, jornais e revistas, relatórios, certidões, históricos, decretos e regulamentos obtidos junto a arquivos do estado. Dentre eles, os arquivos do Círculo Operário e da Cia. Hering. A emergência da docência nas instituições de cuidado e de educação das crianças pequenas em Santa Catarina foi sendo forjada a partir de iniciativas de cunho religioso, filantrópico, jurídico, médico-higienista e empresarial, gestadas em diferentes contextos sociais, geográficos, culturais e políticos, com diversidade de formas de composição e organização do trabalho docente. A perspectiva médico-higiênica, advinda da puericultura, compõe a base estruturante da constituição histórica da docência na Creche. Nos Jardins de Infância, esta base estruturante se constitui a partir dos princípios da instrução, da moralização, do desenvolvimento para a civilidade, cuja constituição se dá a partir da religião, pela via da filantropia, para a construção de um “novo homem”, apto para assumir a condição de trabalhador e atender ao projeto de nação que estava em curso.Palavras-chave: História da Educação Infantil. Docência. Creche. Jardim de Infância.
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Silva Guimarães, Daniel, Fabio Viana de Oliveira, and Leonardo Rodrigues Vicente. "Inclusão de pessoas com deficiência na empresa como fator responsabilidade social - Inclusion of people with disabilities in the company as a factor social responsibility." Científic@ - Multidisciplinary Journal 4, no. 1 (July 3, 2017): 19. http://dx.doi.org/10.29247/2358-260x.2017v4i1.p19-31.

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Abstract:
RESUMOO presente artigo trata do estudo da inclusão de pessoas com deficiência na empresa como fator de responsabilidade social, tendo por objetivo verificar o conceito de responsabilidade social empresarial e sua relação com esse tipo de inclusão. A responsabilidade social muitas vezes é confundida com o conceito de filantropia, o que leva muitas empresas a focarem suas ações sociais em apenas um determinado grupo de pessoas. Todavia, ser socialmente responsável é ir além de ações filantrópicas, é possuir uma gestão que se baseia na ética empresarial. E, diante do cenário atual de conquistas sociais, se torna fundamental à empresa ter o conhecimento de suas obrigações legais mediante seu papel no processo de contratação da pessoa com deficiência, pois a legislação brasileira defende a empregabilidade e a acessibilidade dessas pessoas como uma garantia de inclusão na sociedade e na empresa. Assim, com uma metodologia de pesquisa bibliográfica e estudo de caso de forma qualitativa, obteve-se a resposta para o seguinte problema de pesquisa: “há dificuldade no processo de inclusão da pessoa com deficiência na empresa?”.Palavras – chave: Responsabilidade social; Inclusão; Empresa.ABSTRACT This article deals with the study of the inclusion of people with disabilities in the company as a social responsibility factor, aiming to verify the concept of corporate social responsibility and its relationship with this type of inclusion. Social responsibility is often confused with the concept of philanthropy, which leads many companies to focus their social actions in only a certain group of people. However, being socially responsible is to go beyond philanthropy, it is to have a management that is based on business ethics. And given the current scenario of social achievements, it becomes fundamental to the company have knowledge of their legal obligations by its role in the person's contracting process with disabilities because Brazilian law supports employability and accessibility of these people as a guarantee inclusion in society and the company. So with a bibliographic research methodology and case study qualitatively, obtained the answer to the following research problem: "there is difficulty in the process of inclusion of people with disabilities in the company?”Key Words: Social responsibility; Inclusion; Company.
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García Justicia, Javier José. "Perfil de la nueva generación de élites empresariales de Monterrey: actores de la filantropía de tercer nivel." Barataria. Revista Castellano-Manchega de Ciencias Sociales, no. 26 (November 19, 2019): 191–205. http://dx.doi.org/10.20932/barataria.v0i26.501.

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Abstract:
Las grandes problemáticas del México del siglo XXI han despertado entre las principales élites empresariales una conciencia de la necesidad de cambiar la forma de entender su rol social. Estos retos han provocado un interesante proceso de metamorfosis entre los perfiles empresariales clásicos centrados en el capital económico y la generación de riqueza, y los perfiles de las nuevas élites donde se antepone una cultura responsable y comprometida socialmente, potenciando el surgimiento de una filantropía de tercer piso, mucho más allá de la los modelos de Responsabilidad Social Corporativa, de las Fundaciones Empresariales, o de ser simplemente banca de segundo piso. Uno de los principales impulsores de esta nueva cultura empresarial es el Grupo empresarial Nuevo León, la élite entre las élites empresariales de México, quién ha generado otra forma de entender el rol de estas élites. Una élite que ha sabido capitalizar su capacidad de liderazgo como agentes de cambio social y su potencial de influencia, siendo generadora e impulsora de cambios sociales de raíz y de largo alcance, en alianza con el gobierno y la sociedad civil.
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Oliveira, Edson Marques. "RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL, EMPREENDEDORISMO SOCIAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA: similitudes, ambivalências e possíveis conexões." Revista Observatório 5, no. 5 (August 1, 2019): 697–750. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2019v5n5p697.

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Abstract:
A crise mundial deflagrada em 2008, pela especulação financeira, serviu para acentuou nos países ricos o que os países pobres já vêm enfrentando a muitas décadas, recessão, inflação, desemprego, desigualdade, exclusão social, violência, entre outras mazelas sociais. E no epicentro das grandes demandas surgem alternativas de enfrentamento, sejam oriundas dos governos, das organizações empresariais ou da sociedade civil organizada, a essa tríade tem se denominado de primeiro setor (governo) segundo setor (empresas privadas) e terceiro setor (sociedade civil). Vive-se sem dúvida num momento hibrido de ações interventivas no campo social, campo esse que via de regra sempre foi renegado a caridade, filantropia e ao bel prazer dos poderosos. Ao se analisar a atual conjuntura, é possível constatar que em alguns aspectos isso não mudou, mas não é essa questão que quero abordar. Ressaltando o fato de que na prática esses setores estão se encontrado, e em alguns momentos até gerando certa conexão. No entanto, ao analisar as questões conceituais e as dimensões políticas, práticas postas e que permeiam essas organizações e seus respectivos sujeitos, é possível encontrar diferenças significativas. Principalmente no campo ideológico, notadamente no caso da economia solidária. No entanto, na prática, será que existem muitas diferenças? Pois, seja no uso de instrumentos, estratégias e ações de intervenção, principalmente quando se trata de ações de geração de trabalho e renda de populações em risco e vulnerabilidade social, encontramos muitas diferenças? É sobre isso que o presente artigo trata. De uma análise a partir de dados empíricos de uma pesquisa referente ao perfil de organizações empresarias da região Oeste do Paraná, Brasil, da prática de um projeto de extensão e da participação de organizações da sociedade civil, e empresarial na criação e desenvolvimento de ações de intervenção no campo da responsabilidade social empresarial, do Empreendedorismo Social, e mais recentemente no viés da economia solidaria. E com isso apontar as possíveis conexões, ambivalências e inflexões necessárias para melhor compreensão desse momento e processo. Palavras-chave: responsabilidade social, empreendedorismo social, economia solidária. ABSTRACT The global crisis triggered in 2008 by financial speculation, served to accented in rich countries, poor countries are already facing many decades, recession, inflation, unemployment, inequality, social exclusion, violence, among other social ills. And at the epicenter of the major demands arise coping alternatives are coming from the governments, business organizations or organized civil society, this triad has been called the first sector (government) second sector (private companies) and third sector (civil society) . We live in a hybrid undoubtedly moment of intervening actions in the social field this that a rule has always renegade charity, philanthropy and the whim of the powerful. When analyzing the current situation, it is clear that in some ways it has not changed, but not the issue I want to address. Highlighting the fact that in practice these sectors are found, and at times even generating some connection. However, when analyzing the conceptual issues and the political dimensions, and put practices that permeate these organizations and their subject, you can find significant differences. Especially in the ideological field, especially in the case of solidarity economy. However, in practice, are there many differences? Therefore, is the use of tools, intervention strategies and actions, especially when it comes to job generation of shares and income populations at risk and social vulnerability, we find many differences? That's what this article is about. An analysis from empirical data from a related research profile of business organizations of western Paraná, Brazil, the practice of a civil society outreach project and the participation of organizations and business in the creation and development of actions intervention in the field of corporate social responsibility, Social Entrepreneurship, and most recently in the bias of the solidarity economy. And with that point out the possible connections, ambivalence and inflections necessary for better understanding of this time and process. Keywords: social responsibility, social entrepreneurship, solidarity economy. RESUMEN La crisis mundial desencadenada en 2008 por la especulación financiera, sirvió para acentuado en los países ricos, los países pobres ya enfrentan muchas décadas, la recesión, la inflación, el desempleo, la desigualdad, la exclusión social, la violencia, entre otros males sociales. Y en el epicentro de las principales demandas surgen alternativas vienen de los gobiernos, las organizaciones empresariales o de la sociedad civil organizada para hacer frente, esta tríada se ha llamado el primer sector (gobierno) segundo sector (empresas privadas) y el tercer sector (la sociedad civil). Vivimos en un híbrido, sin duda, momento de las acciones que intervienen en el ámbito social que esta regla tiene caridad siempre renegado, la filantropía y el capricho de los poderosos. Al analizar la situación actual, es evidente que en algunos aspectos no ha cambiado, pero no el tema que quiero tratar. Destacando el hecho de que en la práctica se encuentran estos sectores, ya veces incluso generar algún tipo de conexión. Sin embargo, al analizar las cuestiones conceptuales y las dimensiones políticas y prácticas puestas que impregnan estas organizaciones y su tema, usted puede encontrar diferencias significativas. Especialmente en el campo ideológico, especialmente en el caso de la economía solidaria. Sin embargo, en la práctica, ¿hay muchas diferencias? Por lo tanto, es el uso de herramientas, estrategias de intervención y acciones, sobre todo cuando se trata de la generación de empleo de las acciones y de las poblaciones de ingresos en situación de riesgo y vulnerabilidad social, encontramos muchas diferencias? Eso es lo que este artículo se trata. Un análisis de los datos empíricos de un perfil de investigación relacionados con las organizaciones empresariales del oeste de Paraná, Brasil, la práctica de un proyecto de extensión de la sociedad civil y la participación de las organizaciones y las empresas en la creación y desarrollo de acciones intervención en el ámbito de la responsabilidad social corporativa, Emprendimiento Social, y más recientemente en el sesgo de la economía solidaria. Y con ese punto las posibles conexiones, la ambivalencia y las inflexiones necesarias para una mejor comprensión de este tiempo y proceso. Palavras-clave: responsabilidad social, emprendimiento social, economía solidaria. Referências ALMEIDA, Fernando.(2007) Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente Rio de Janeiro: Campus. DAWBOR, Ladislau. 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Cabeza, Patricio Calvo. "Ética empresarial, responsabilidad social y bienes comunicativos." Tópicos, Revista de Filosofía, no. 47 (December 7, 2014): 199. http://dx.doi.org/10.21555/top.v0i47.667.

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Abstract:
Desde su irrupción en el panorama económico, la responsabilidad social se ha conceptualizado de muy distintas formas. Algunas relacionadas con la filantropía, el mecenazgo, la estrategia o el marketing empresarial. Este estudio pretende mostrar que la empresa necesita gestionar debidamente aquellos bienes comunicativos que, como la confianza, la reputación o la reciprocidad, están implicados en el correcto desarrollo de su actividad y, por consiguiente, en la maximización del beneficio económico. Pero para ello, es preciso implementar una responsabilidad social a la altura de las expectativas en juego; es decir, que tenga en cuenta la dimensión ética que le subyace.
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Quinteros, Carolina. "Un vistazo diferente a la responsabilidad social empresarial." Realidad: Revista de Ciencias Sociales y Humanidades, no. 113 (December 10, 2017): 337–61. http://dx.doi.org/10.5377/realidad.v0i113.3409.

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Abstract:
La Responsabilidad Social Empresarial es un concepto que ha tomado auge en los últimos años. Erróneamente identificado con la filantropía, este concepto ayuda a establecer deberes para las empresas, tanto hacia la sociedad en la que se desempeñan como hacia el personal con el que trabajan. La autora revisa la importancia de la Responsabilidad Social Empresarial dentro del mundo de los negocios y el de la lucha por los derechos humanos. Una pregunta clave que se formula en estas páginas es hasta qué punto se puede emplear este concepto para que el sector privado mejore las condiciones laborales.Realidad: Revista de Ciencias Sociales y Humanidades No. 113, 2007: 337-361
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Pérez-Sánchez, Beatriz. "Responsabilidad Social Empresarial y Grupos Económicos Familiares en México." Investigación Valdizana 14, no. 2 (April 29, 2020): 61–71. http://dx.doi.org/10.33554/riv.14.2.707.

Full text
Abstract:
En México, la responsabilidad social empresarial es una práctica corporativa de referencia integral en los negocios globales, en la competencia; se espera suficiente producción y resultados sociales y ambientales positivos en el desempeño nacional y las políticas de las empresas. Objetivo: conocer cuáles son los grupos económicos o grandes empresas familiares que ostentan el distintivo de Empresa Socialmente Responsable de forma acumulada hasta 2019. Materiales y Métodos: es una investigación documental, con base en la revisión de los planteamientos de algunos autores en el campo de la investigación y sobre todo de la información pública: de páginas web de las empresas y del Centro Mexicano para la Filantropía (CEMEFI). Se utilizaron los métodos: histórico, analítico y descriptivo. Resultados: en 2019, se registraron entre recientes y constantes 41 grupos económicos familiares que obtuvieron el distintivo de responsabilidad social empresarial y con ello asumen cumplir con estándares globales, códigos de prácticas mundiales, acuerdos industriales y de asociaciones que formulan políticas de sustentabilidad en favor de la sociedad mexicana. Conclusión: la responsabilidad social como concepto define una forma de actuar bajo principios éticos, alinearse con el desarrollo sostenible y apelar a la voluntad de los empresarios para innovar, producir sin contaminar e inducir buenas prácticas en la empresa para el bienestar de sus empleados y el entorno.
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Pacheco Moreira, Michelle Dawn, and Jeffrey Víctor Vizueta Villacréses. "filantropía en las empresas familiares del ecuador." REVISTA CIENTÍFICA ECOCIENCIA 4, no. 1 (July 31, 2018): 1–22. http://dx.doi.org/10.21855/ecociencia.41.21.

Full text
Abstract:
El presente artículo es una continuación de la primera publicación que realizamos sobre la.“Filantropía en las empresas familiares: una aproximación conceptual”, enfocándonos en.esta oportunidad a nivel de nuestro país. Se conoce que las empresas familiares han sido.consideradas como la plataforma del régimen económico de un país, en virtud a que.desde hace muchos años, en una gran cantidad de países, son la base generadora de la.mayoría de empleos, y del mismo modo han coexistido como un mecanismo de relación.dentro del campo social. En el Ecuador, las empresas familiares se constituyen en un.segmento primordial causante del movimiento creador en la economía, instaurándose en.el ámbito comercial e industrial como un fragmento trascendente del país. En cuestión de.Filantropía se alcanza a observar cómo han desarrollado una línea de concientización y a.la vez se ha transformado en una nueva vía para obtener primacías dentro de la.competencia a nivel empresarial, logrando posicionarse, obteniendo una excelente notoriedad corporativa y ante todo consiguiendo en forma significativa el involucrarse.mayoritariamente con la sociedad.
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Encinas Meléndrez, Leticia del Carmen, María Lizett Zolano Sánchez, and Martín Guillermo Durán Acosta. "Responsabilidad Social Empresarial (RSE) en las PYME’S." TRASCENDER, CONTABILIDAD Y GESTIÓN, no. 3 (December 31, 2016): 2–13. http://dx.doi.org/10.36791/tcg.v0i3.41.

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Abstract:
Las empresas de hoy saben que el éxito no depende sólo de la obtención de utilidades, sino que se requiere contribuir con todos los que participan en ellas para hacerlas más competitivas y enfrentar los cambios de los actuales mercados globalizados. El trabajo de investigación se realiza bajo un enfoque metodológico de corte transversal, tomando como referencia las PyME´s que actualmente aplican RSE y que se encuentran afiliadas a CANACINTRA en Hermosillo, Sonora. El objetivo de esta investigación es conocer si las políticas y prácticas de RSE influyen en éxito de sus negocios. Los resultados muestran que, para la mayoría de los participantes, RSE es mejorar la calidad de vida del personal y la contribución a la sociedad. Sin embargo, sus acciones se orientan principalmente hacia el trato e imagen ante el cliente, con el objetivo de vender más. Son pocos los que se refirieron al cuidado y preservación del medioambiente o al tema de la filantropía. En ninguna de las empresas se cumple el concepto completo, por lo que no pueden llamarse socialmente responsables en el sentido amplio y estricto de su significado.
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Armijos, Juan Carlos. "Crecimiento empresarial vs. Responsabilidad social. ¿Complementación o conflicto de categorías?" Revista de Investigación Aplicada en Ciencias Empresariales 8, no. 1 (March 19, 2020): 33. http://dx.doi.org/10.22370/riace.2019.8.1.2071.

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Abstract:
En las últimas décadas, las empresas han realizado algo más que negocios, incluyendo en sus prácticas otras modalidades en ámbitos antes inusuales como la filantropía, el campo social, los derechos humanos y el cuidado medioambiental. Este conjunto ha sido definido como Responsabilidad Social Empresarial (RSE). Este concepto no tiene una definición unívoca y es considerada una actividad voluntaria y no compulsiva. Ha recibido un nuevo impulso con los Objetivos del Desarrollo Sostenible de la ONU. A pesar del gran avance, el desarrollo de la disciplina se ha caracterizado por su complejidad puesto que su característica principal es la heterogeneidad de variables y actores a tener en cuenta. En consecuencia, se perciben zonas grises y lagunas sobre las cuales es necesario indagar. El resultado es que compañías aún hoy se escudan tras la imagen de la RSE favorecer el crecimiento empresarial.
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Gómez-Romo, María Del Carmen, Andrés Francisco López-Gomez, and Ramiro Patricio Carvajal-Larenas. "La Responsabilidad Social en las PyMEs del Sector Calzado en Ecuador." Panorama Económico 25, no. 2 (April 1, 2017): 195–208. http://dx.doi.org/10.32997/2463-0470-vol.25-num.2-2017-2074.

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Abstract:
Esta investigación tiene como propósito determinar el estado de la Responsabilidad Social Empresarial (RSE) en las PyMes del sector manufacturero en la República del Ecuador considerando las siguientes dimensiones: Conocimiento, Ética, Laboral, Ambiental, Filantropía, Comercial, Legal y de Difusión. Se investigó un universo de 85 PyMEs, de donde se extrajo una muestra aleatoria en función de la tasa de respuesta del 28% con relación al interés en RSE. Se aplicó un cuestionario estructurado y administrado a gerentes o propietarios. Los resultados indican que las dimensiones Comercial, Legal y Ambiental presentan valores promedio ubicándose cerca del nivel "Alto". Las dimensiones Ética, Laboral, Filantrópica y Difusión, se ubican entre el nivel Aceptable y el nivel Alto. Finalmente, la dimensión del Conocimiento se sitúa en el nivel a Aceptable.
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Jiménez Fernández, Elsa. "Responsabilidad social de la empresa Herdez como parte de su planeación estratégica." Revista de Investigación Académica Sin Frontera: División de Ciencias Económicas y Sociales, no. 35 (June 4, 2021): 14. http://dx.doi.org/10.46589/rdiasf.vi35.384.

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Abstract:
Uno de los eventos importantes en la historia de la responsabilidad social de las empresas fue la Revolución Industrial, donde la responsabilidad empresarial no incluía el término social, sin embargo, este tema no es actual ya que desde el siglo XVIII fue considerada por los economistas clásicos como Smith, Marx, Owen entre otros y ha evolucionado por la situación ambiental social global, presión por los grupos de interés y la filantropía empresarial. En México los orígenes de la Responsabilidad Social se ubican hacia mediados del Siglo XX a insistencia de la COPARMEX y AC (USEM), además, es una nueva forma de hacer negocios que genera valor y prestigio a las empresas. Algunos de los proyectos que desarrolla Herdez como empresa socialmente responsable son: generación de energía eólica para sus procesos, manejo de residuos, ahorro de agua, instalaciones economizadoras de combustible en calderas para evitar la generación de CO2, uso de gas natural. Otras actividades son uso de tecnologías limpias para evitar el daño al medio ambiente. Además de lo anterior, tiene programas sociales en beneficio de las habitantes de la región donde esta instalada, como los programas de educación nutrimental, compite, entre otros.
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Vargas Merino, Jorge Alberto, and Andrea Nathaly Huamán Cárdenas. "Desarrollo de la responsabilidad social en empresas de Latinoamérica Una revisión sistemática entre los años 2010 - 2020." Neumann Business Review 7, no. 1 (June 30, 2021): 04–25. http://dx.doi.org/10.22451/3006.nbr2021.vol7.1.10055.

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Abstract:
Las empresas de América Latina no pueden ignorar la necesidad de desarrollar la responsabilidad social empresarial debido a que esta forma de gestión promueve el respeto por la naturaleza y el compromiso con la humanidad. Varias empresas presentan problemas en el desarrollo de la RSE puesto que existe confusión entre lo que es responsabilidad social y filantropía. Se tiene como objetivo analizar los estudios teóricos y empíricos sobre el desarrollo y aplicación de la responsabilidad social empresarial en empresas de Latinoamérica entre los años 2010 y 2020. Las fuentes de información son las bases de Datos EBSCOhost, Dialnet, ProQuest, Redalyc y Scielo, los criterios para la elegibilidad fueron: lugar Latinoamérica, periodo de los últimos 10 años y evaluados por expertos por ende se excluyeron los que no cumplían estos criterios. Una de las limitaciones encontradas fue en el subtema dimensiones, se evidencio que no hay un consenso teórico respecto a las partes que contiene este enfoque. Como conclusión, la responsabilidad social se viene desarrollando con un poco de confusión ya que no existe un estándar consensuado internacionalmente acerca de su concepto. Finalmente, la presente investigación debería profundizarse con un estudio empírico estadístico para poder cuantificar los efectos de la variable.
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LÓPEZ-CÓZAR NAVARRO, Cristina, Tiziana PRIEDE BERGAMINI, and Ángel RODRÍGUEZ LÓPEZ. "AVALIACIÓN DO MARCO LEGAL PARA O EMPRENDEMENTO SOCIAL EN AMÉRICA E EUROPA." Revista Galega de Economía 24, no. 1 (September 3, 2015): 101–10. http://dx.doi.org/10.15304/rge.24.1.2730.

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Abstract:
O emprendemento social é un movemento que comezou en Norteamérica durante os anos 1980 do pasado século, mentres que en Europa a orixe é paralela ao xurdimento da chamada economía social. O emprendedor social solidario é un tipo de emprendedor que identifica unha oportunidade de negocio que trata de solventar un problema social mediante unha solución innovadora e creativa, baseada nunha boa idea e na elaboración dun proxecto empresarial. Non é o mesmo que unha obra benéfica ou a filantropía, e non se limita a actividades sen ánimo de lucro, pero pode ser o tipo de modelo empresarial motivado pola necesidade de axudar a outros e levar a cabo un cambio social. É dicir, a chave para o enfoque do empredemento social, como dixemos, está na creación dun valor social sostible. A expansión do emprendemento social precisa da creación dun marco legal favorable para fomentar esta actividade económica especial. Como resposta ás necesidades dos emprendedores sociais, algúns países instituíron estruturas legais capaces de combinar unha empresa orientada a xerar beneficios coa procura dun obxectivo social. Este artigo analiza o actual contexto legal que rixe as empresas solidarias nos diferentes países de América e Europa, e describe as principais denominacións legais que mellor cumpren coas necesidades dos novos emprendedores sociais.
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Morales Romero, Adriana, and Edison Jair Duque Oliva. "Formas y categorización de las relaciones entre las organizaciones sin fines de lucro y el sector privado: una revisión." Administración y Desarrollo 40, no. 55 (June 15, 2012): 77. http://dx.doi.org/10.22431/25005227.130.

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Abstract:
Las relaciones interorganizacionales e intersectoriales entre las organizaciones sin fines de lucro y el sector privado han ganado gran importancia en la última década debido a que representan una interesante alternativa para solucionar los diferentes problemas que afrontan dichas organizaciones y satisfacer sus necesidades. A partir de una revisión teórica sobre las alianzas entre las organizaciones de estos dos sectores, se identificaron las motivaciones, los aspectos críticos y trece formas diferentes de relación: alianzas de marca, aportes al fortalecimiento institucional, búsqueda y generación de mercados, co-creación, contratos de licencia de marca o imagen, donaciones corporativas, fundaciones empresariales, maratones solidarias, marketing con causa, marketing político, patrocinios, promoción o publicidad conjunta y sociedad estratégica. Estas relaciones se describirán brevemente y se catalogarán de acuerdo con los tres modelos identificados de dominancia-beneficio, estado de la relación y tipo de actividades. Se destaca el interés de las empresas por migrar de formas tradicionales de filantropía a alternativas estratégicas y comerciales que involucren, entre otros, mayor interactividad, compromiso con la causa y desarrollo de diferentes alternativas de promoción, como por ejemplo las alianzas de marca y las fundaciones empresariales.
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Goodenow, Ronald K. "The Foundations of American Imperial Education." Revista Española de Educación Comparada, no. 31 (June 29, 2018): 87. http://dx.doi.org/10.5944/reec.31.2018.21591.

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Abstract:
Se presenta la evolución de la educación en el imperio estadounidense, comenzando con las colonias en los territorios obtenidos de España a principios del siglo XX, pasando por la ocupación estadounidense de Alemania y Japón después de la Segunda Guerra Mundial y luego durante la Guerra Fría y los períodos posteriores a la Guerra Fría. Mediante una selección de ejemplos se discutirán los fundamentos básicos del imperialismo educativo estadounidense, incluyendo los valores e ideales, los intercambios internacionales, la filantropía, la educación en determinados países musulmanes, la educación empresarial y la colaboración entre los aspectos del hard power y el soft power del imperialismo. Se señala dónde esta colaboración ha fallado o ha llevado a resultados catastróficos. Se observa que los cambios principales corresponden a cambios en las actitudes públicas, políticas y populares de los Estados Unidos. Se brindan conclusiones sobre la forma y los cambios en el imperialismo educativo. Se verá que gran parte de lo que se observa es una «mezcla» de política y aspectos prácticos que producen una combinación de resultados.
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Monroy Uribe, Estefania Citlali, Alondra Adamary Alvarado López, Perla Lizeth Monroy Sánchez, Martha Azucena Aguilar Lugo, Sandra Areli Oropeza Baena, and Adriana Martínez Lecuona. "Integridad de las empresas e instituciones que impulsan la Responsabilidad Social Corporativa (RSC) en México." Boletín Científico de la Escuela Superior Atotonilco de Tula 8, no. 16 (July 5, 2021): 7–16. http://dx.doi.org/10.29057/esat.v8i16.7429.

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Abstract:
La Responsabilidad Social (RS) es un concepto que define una forma de actuar bajo principios éticos, alinearse con el desarrollo sostenible y apelar a la voluntad de los empresarios para innovar, producir sin contaminar e inducir buenas prácticas en la empresa para el bienestar de sus empleados y el entorno. La finalidad del trabajo es identificar si existe integridad por parte de las empresas que ostentan un distintivo de Empresa Socialmente Responsable (ESR) en México. Existen empresas que han sido sujetas a críticas por su falta de responsabilidad social. Sin embargo, el Centro Mexicano para la Filantropía (CEMEFI) les otorga un distintivo como ESR. Para lograr el objetivo de este trabajo se analizan los temas que dan sustento al problema, Responsabilidad Social (RS), Responsabilidad Social Corporativa (RSC) e integridad, así como la comparación de la actuación del CEMEFI con FORETICA, asociación española que emite una certificación a partir del año 2002. Después de presentar el análisis de algunos casos de estas empresas, se concluye que la integridad de las empresas y de las instituciones que otorgan distintivos, reconocimientos o certificaciones; es un tema que queda pendiente de seguir cuestionando y discutir académicamente.
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Rodríguez, Laura Roberta. "Las alianzas Estado / empresas para la mejora de la educación en Argentina a principios del siglo XXI: de la filantropía a la incidencia sobre la política educacional." Revista Brasileira de Política e Administração da Educação - Periódico científico editado pela ANPAE 35, no. 1 (May 22, 2019): 015–33. http://dx.doi.org/10.21573/vol1n12019.89877.

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Abstract:
Se presentan avances de una investigación cuyo objeto es identificar y caracterizar la forma y contenido de las alianzas público-privadas en educación, los cambios en las fronteras entre lo público y lo privado en la política educativa, y sus consecuencias para la democratización de la educación pública, en Argentina, en las décadas recientes. Con un abordaje cualitativo, y a través de búsquedas en Internet y análisis de fuentes documentales, se reconstruyeron las transformaciones más recientes de los discursos, actividades y alianzas con distintos niveles del Estado argentino en el campo de la educación de dos casos de Fundaciones Empresarias: Arcor y Bunge & Born. Se relacionan esas transformaciones con los cambios en las capacidades estatales, fenómenos de hibridación de las instituciones educativas, y con transformaciones generales del capitalismo, en particular los modos en que se resuelve la contradicción entre capital y trabajo.
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Schütz, Gabriel Eduardo, Carlos Machado de Freitas, and Sandra Hacon. "Perspectivas da participação do público através de ONGs para a gestão ambiental na América Latina." Cadernos EBAPE.BR 3, no. 3 (2005): 01–15. http://dx.doi.org/10.1590/s1679-39512005000300011.

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Abstract:
Este artigo analisa algumas perspectivas e limitações das organizações não-governamentais (ONGs) como instância de participação popular para a gestão ambiental local e regional na América Latina. Em primeiro lugar, é analisado o fundamento ético do trabalho voluntário independente nas democracias regionais e sua relação com a formulação de políticas públicas - principalmente nas áreas de saúde e meio ambiente - no processo de globalização da economia mundial. Este estudo também apresentada uma análise qualitativa de dados demográficos, socioeconômicos e ambientais que correlacionam a referência espacial das ONGs com as paradoxais realidades sociopolíticas e socioeconômicas do continente americano. Tenta-se mostrar que setores governamentais e do empresariado vêm estimulando a substituição da solidariedade compulsória das políticas sociais compensatórias pela filantropia e o trabalho voluntário, e que essa tendência é coerente com a reestruturação do capitalismo mundial. Os dados demonstram que, em geral, as ONGs não aparecem e prosperam na pobreza, mas nas áreas de concentração de poder político-econômico associado ao desenvolvimento humano. É discutida a diferença conceitual entre sociedade civil e terceiro setor, comumente identificados como sinônimos. Finalmente, são apresentadas conclusões que podem servir de estímulo para que gestores e o público em geral reflitam sobre o projeto político e econômico que está por trás do incentivo ao trabalho voluntário em áreas de responsabilidade do Estado, como são as áreas de saúde pública e gestão ambiental.
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Yucra Mamani, Yudi Janeh. "La responsabilidad social empresarial del sector de los medios de comunicación de la Ciudad de Puno." Revista de Investigaciones Altoandinas - Journal of High Andean Research 18, no. 4 (December 20, 2016): 497. http://dx.doi.org/10.18271/ria.2016.242.

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Abstract:
<p align="center"><strong> </strong>Esta investigación tubo objetivo analizar cómo asumen la responsabilidad social empresarial los medios de comunicación en Puno, para ello se administraron encuestas a los directivos de los medios de comunicación y entrevistas para contrastarla; los resultados refuerzan la información obtenida a través del cuestionario de preguntas, y reveló que la responsabilidad social empresarial de los medios de comunicación de Puno es asumida parcialmente, hay desconocimiento al respecto, aunque se muestran prácticas de responsabilidad social empresarial comunes a todos los sectores y del sector específico de los medios, que no responden a un trabajo de planificación. La RSE se enlaza más a labores de inversión social y filantropía. Se evidencia también que los medios de comunicación entienden la RSE desde una diversidad; las acciones de RSE se muestran a través de campañas, programas, alianzas, donaciones, eventos como foros y debates, y acciones específicas propias del sector de los medios a través de producciones periodísticas y comunicacionales; un hallazgo importante fue conocer la conformación de un “colectivo de medios de comunicación” conformada por propia iniciativa de algunos medios de comunicación, ese esfuerzo se convierte en una primera experiencia de verdadera responsabilidad social.</p><p><strong>Palabras clave</strong>: campañas, medios de comunicación, responsabilidad social empresarial.</p><p> </p><p align="center"><strong> </strong></p><p align="center"><strong> </strong></p><p align="center"><strong>ABSTRACT</strong></p><p>The Social Responsibility of the communication means from Puno City, is the subject of this research. A little-known and researched, for which a survey to find out how assume corporate social responsibility (CSR) sector of the media in Puno, how we understand and the actions taken in this regard was administered and determine if they have an agenda of issues of social responsibility; Interviews were also conducted with the managers of the media under study, whose results reinforce and contrast the information obtained through the questionnaire questions. The research is descriptive - comparative, and revealed that corporate social responsibility of the media Puno is taken partly as such ignorance in this regard is still evident, although there are common practices in corporate social responsibility (CSR) to all specific sectors and media sector, unresponsive to work planning. CSR's bound to work for social investment and philanthropy. It is also evident that the media understand CSR from a variety; CSR actions shown through campaigns, programs, partnerships, donations, events like forums and debates, and specific actions own the media through journalistic productions and communications sector; likewise there is a lack of an agenda of planned social responsibility issues. An important finding was to determine the formation of a "media collective" formed on the initiative of some media, this effort becomes a first experience of true social responsibility, so it is imperative to strengthen and ensure their permanence.</p><p> </p><p><strong>Keywords:</strong> campaigns, media, corporate social responsibility.</p><p> </p>
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Cairo, Nanci Garcia, and Karla Losse Mendes. "TERCEIRO SETOR, RESPONSABILIDADE SOCIAL E VOLUNTARIADO." Psicologia Argumento 23, no. 42 (October 27, 2017): 11. http://dx.doi.org/10.7213/psicolargum.v23i42.20229.

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Abstract:
“Mudar o mundo está em nossas mãos” é o lema do Centro de Ação Voluntária de Curitiba. O CAV é uma organização não-governamental que atua como uma ponte entre as pessoas que gostariam de ser voluntárias e as instituições que precisam deste trabalho para defender sua causa. A organização dedica-se a promover o voluntariado, realizando, todas as segundas-feiras, reuniões para encaminhar os interessados às instituições. Após participar da reunião, o candidato pode consultar o banco de dados disponível no local e escolher uma instituição de acordo com os horários que tem disponível e o trabalho que deseja desenvolver. Feita a escolha, o interessado entra diretamente em contato com a organização escolhida e inicia o trabalho voluntário. O banco de dados do Centro de Ação Voluntária conta com 258 instituições cadastradas para receber voluntários e é possível escolher entre quase duzentas atividades diferentes. As tarefas compreendem desde organizar bazares, acompanhar idosos, cuidar de jardins, realizar leituras para crianças cegas, auxiliar administrativo, informática, costureira, e muitos outras. Esta variedade de atividades comprova que todas as pessoas podem ajudar de alguma forma, pois os horários são bastante flexíveis. Algumas instituições fornecem até oportunidades em que o voluntário não precisa sair de casa para ajudar, ele desenvolve a atividade e depois a remete para a instituição, como é o caso de alguns artesãos. O CAV foi fundado em 1998 e além de disponibilizar vagas para voluntariado, também disponibiliza seu know-how em gerenciamento de voluntariado dentro das instituições, por meio de cursos e encontros com palestras na área. Nestes últimos seis anos, já passaram pelas reuniões promovidas pelo CAV mais de doze mil voluntários. Somente em 2004, foram cerca de cinco mil voluntários que ofereceram aproximadamente seiscentas mil horas de trabalho para causas sociais em Curitiba e Região Metropolitana. Desde o início dos anos 90 o número de organizações não governamentais vem se multiplicando a cada ano. Mesmo sem dados oficiais, sabe-se hoje que o Brasil é um dos países com o maior número de ONGs. O aumento de ações relacionadas à Responsabilidade Social Empresarial e Voluntariado também já é significativo. Para abordar o tema, entrevistamos Fábio Ribas, doutor em Psicologia Social pela Universidade Católica de São Paulo e diretor executivo da Prattein , especializada em desenvolvimento social e educação. Pergunta: O senhor acredita que o terceiro setor está mudando a cara do Brasil? Resposta: Nenhum setor isoladamente tem capacidade para mudar a cara do Brasil. Todos os setores (poder público, setor privado, terceiro setor) refletem as tensões e conflitos presentes em nossa realidade e, assim, podem tanto portar valores de mudança quanto fortalecer tendências que reproduzem a injustiça e a desigualdade que marcam o país. Atualmente, vivemos uma era de mudanças e incertezas, na qual a riqueza, o desenvolvimento e a tecnologia coexistem com a violência, a desigualdade e a exclusão social. Nesse cenário, o crescimento do terceiro setor pode ser compreendido como um saudável movimento da cidadania em busca de novos paradigmas de desenvolvimento social. Porém, para que traga efetiva novidade, o emergente terceiro setor não poderá ser apenas um mecanismo de amortecimento dos efeitos da exclusão social, mas precisará estruturar-se para ir além, ajudando a criar condições de emancipação e vida digna para os pobres, promovendo a igualdade de oportunidades e a inclusão social. E isto só será possível se souber atuar em colaboração com os demais setores, evitando perceber-se como segmento privilegiado ou panacéia para a solução de problemas sociais. É claro que a prática colaborativa não exclui a iniciativa de pressionar os demais setores para que atuem com responsabilidade social. Pergunta: Fala-se muito em voluntariado como exercício pleno da cidadania e não como prática meramente assistencialista. Isso pode ajudar no fortalecimento do terceiro setor? Resposta: O voluntariado é um fenômeno que pode estar passando por um processo de reconstrução, no qual a antiga filantropia assistencial vai sendo progressivamente substituída por preocupações mais efetivas com a concretização de uma sociedade mais justa. Para os que dizem que a inspiração do voluntariado é sempre assistencialista ou conservadora, vale lembrar a frase de Che Guevara, para quem "o voluntariado é uma escola criadora de consciências". Ocorre que o assistencialismo é algo muito arraigado na cultura brasileira e nas próprias políticas sociais, o que torna sua superação um processo complexo. Para trazer algo realmente novo, o “voluntariado cidadão” precisa articular a assistência indispensável à busca da cidadania emancipatória. Esta seria a grande novidade: a descoberta de que o trabalho voluntário pode ajudar a desenvolver nos pobres competências de compreensão da realidade, auto-sustentação e empreendedorismo. Esse voluntariado será capaz, então, de contribuir para que o terceiro setor se desenvolva como um espaço que pode fortalecer a autonomia das comunidades para resolver seus próprios problemas. Pergunta: Muitas pessoas criticam o trabalho profissional exercido de forma voluntária, alegando que isso tira oportunidades de emprego. É verdade? Resposta: Não tenho dados para dizer em que extensão isto estaria ocorrendo. Creio que a substituição de trabalho profissional por trabalho voluntário é típica de entidades sociais marcadamente assistencialistas, que oferecem assistência pobre para quem é pobre. Nessas entidades predomina uma compreensão e uma prática limitadas de voluntariado. O novo tipo de voluntário a que me referi em resposta anterior é alguém que possui competências que agregam valor à instituição ou programa social de que participa, mas que não deve e não pode substituir o trabalho profissional. Esse voluntário traz contribuições específicas e diferenciadas que são importantes para o avanço dos programas e geralmente contribui para o desenvolvimento das equipes profissionais. Para substituir o trabalho profissional, esse tipo de voluntariado teria que ser exercido de forma intensiva e permanente, o que o tornaria praticamente inviável. Muitas instituições do terceiro setor que buscam aprimorar seu trabalho compreendem a necessidade de contar com equipes profissionais competentes e adotam programas de gestão de voluntariado que combinam de forma inteligente e produtiva profissionalismo e voluntariado. Pergunta: O senhor acha válido que profissionais da psicologia disponibilizem seu saber acadêmico para tarefas voluntárias? Resposta: Sim. Como qualquer profissional, o psicólogo pode atuar como voluntário de causas ou programas sociais. E como o terceiro setor tem forte preocupação com o desenvolvimento humano, o psicólogo pode trazer uma contribuição decisiva. Pergunta: Nos Estados Unidos o trabalho voluntário é bastante conhecido por sua forma de atuação prática, como, por exemplo, no caso de empregados de uma empresa que se reúnem num final de semana para pintar a escola do bairro. Esse tipo de ação deveria ser incentivado aqui no Brasil? Resposta: No Brasil muitas empresas já incentivam o envolvimento de seus empregados em ações sociais voluntárias. Porém, há certa confusão no meio empresarial sobre o significado do voluntariado dos empregados e a melhor forma de incentivá-lo. Algumas empresas criam programas sociais próprios e envolvem seus empregados neles, chamando isto de trabalho voluntário, o que não é correto. Já assessorei empresas que tiveram problemas com mobilizações deste tipo, as quais acabaram sendo vistas pelos empregados como atividades de caráter mais "obrigatório" do que "voluntário". Por outro lado, muitas atividades eminentemente voluntárias de empregados, apoiadas pelas respectivas empresas (ou exercidas sem interferência da empresa), apresentam caráter fragmentário e pontual, não indo além de limites tipicamente assistencialistas. Mas há também experiências mais interessantes e bem estruturadas, nas quais o voluntariado autêntico dos empregados é apoiado de forma conseqüente pelas empresas, criando-se espaço para reflexão e aprimoramento da capacidade de ação dos empregados no campo social, bem como programas sociais de empresas destinados ao fortalecimento de comunidades, que utilizam deliberadamente as competências dos empregados como recurso essencial. Pergunta: Em seu artigo "O conceito de terceiro setor", o senhor diz que as ONGs e entidades assistenciais estão sendo valorizadas hoje como organizações portadoras de valores fundamentais para a sociedade. Que valores são esses e qual o papel que desempenham para o desenvolvimento humano hoje? Resposta: Refiro-me sobretudo ao potencial dessas organizações para propiciar às pessoas novos tipos de inserção na esfera pública, novas formas de compromisso e participação em questões de interesse comum. A crise da democracia representativa tem levado alguns analistas a propor a necessidade de "democratizar a democracia". Isto significa, entre outras coisas, a criação de mecanismos de participação pelos quais os cidadãos possam influir mais diretamente na vida pública, para além do voto. As ONGs e entidades sociais permitem esse tipo de participação, especialmente quando alargam seu campo de visão e passam não apenas a assistir pessoas, mas também a propor programas e políticas que devam ser assumidos ou apoiados pelos governos e pela sociedade em geral. As organizações do terceiro setor são portadoras de vários outros valores, entre os quais destaco a capacidade de chegar aonde o Estado muitas vezes está ausente: nos segmentos mais esquecidos da sociedade, nas populações mais vulneráveis que, de outra forma, não teriam suas condições de existência, sua voz e suas capacidades reconhecidas e valorizadas. Pergunta: O nível de profissionalização das ONGs ainda não é o adequado. O que tem de ser feito para se resolver isso? Resposta: A profissionalização das organizações do terceiro setor é um processo que envolve várias dimensões: aprimoramento da qualidade dos programas de atendimento, maior capacidade de buscar parcerias e recursos para a sustentabilidade das ações, aprimoramento da competência de gestão e da capacidade de influir em políticas públicas. A busca de profissionalização pressupõe uma autocrítica dos aspectos restritivos da cultura assistencialista na qual grande parte das entidades sociais foi formada, mas também um reconhecimento de qualidades próprias, desenvolvidas no decorrer desta mesma formação, que lhes permitem desempenhar um papel essencial na promoção do desenvolvimento social: vínculos de confiabilidade com comunidades locais, agilidade no atendimento às necessidades dos grupos de baixa renda, aptidão para prestar serviços em escala humana, capacidade para mobilizar o apoio e a participação popular para a implementação de mudanças sociais necessárias. Em tempos de mudança, o contato das organizações do terceiro setor com outras culturas de gestão (tanto do setor empresarial quanto do setor público) pode possibilitar a articulação entre conceitos como técnica e carisma, voluntarismo e profissionalismo, e estimular o desenvolvimento de novos princípios e metodologias de ação social. Pergunta: Quem está mais atento ao terceiro setor, o poder público ou o empresariado? Resposta: Há alguns anos atrás as empresas que desenvolviam ações sociais estavam mais atentas ao terceiro setor que o poder público. Faziam doações para ONGs e entidades assistenciais, e acreditavam ser mais importante destinar recursos ao terceiro setor que apoiar projetos sociais governamentais. Nessa fase, as empresas tendiam a desvalorizar o papel do Estado no campo social, o que levou (e ainda leva) muitas analistas a verem aí, a meu ver de forma equivocada, unicamente intenções de privatização do espaço público. Nos últimos anos, os governos passaram a reconhecer o terceiro setor como parceiro de políticas sociais, embora este processo ainda tenha que ser muito aprofundado. Creio que o mais importante é que todos reconheçam que o principal desafio no campo social é o desafio da colaboração: é preciso somar esforços em iniciativas intersetoriais que tenham claros objetivos de construção de comunidades mais justas, menos desiguais e mais auto-sustentadas. Pergunta: Muitas vezes ouvimos que responsabilidade social é mais uma ferramenta de marketing empresarial. Isso é verdade no Brasil? Resposta: As empresas que concebem a responsabilidade social como simples marketing social não vão muito longe nessa área. Pois cada vez mais a mídia e os consumidores conscientes estão sabendo distinguir entre propaganda interesseira e compromisso conseqüente no que se refere ao desenvolvimento social. Mais do que ferramenta de marketing, responsabilidade social vem sendo concebida como estratégia de sustentabilidade das empresas. No limite, o que está em jogo é o avanço da consciência de que, na fase do capitalismo que ora se inicia, o lucro precisa ser balizado pelo bem comum. Pergunta: Qual a relação entre psicologia social e terceiro setor? Resposta: Creio que a psicologia social, por seu foco nas relações entre os indivíduos, as organizações e a sociedade, tem uma natural vocação para oferecer contribuição teórica e prática relevante ao terceiro setor. Mas percebo que os profissionais da psicologia em geral, independentemente de seu interesse por questões de natureza social, são muito valorizados nas organizações do terceiro setor. Isto ocorre porque estas organizações têm forte vocação de apoio ao ser humano, existem para acolher pessoas e promover seu desenvolvimento, o que naturalmente as aproxima da psicologia. Pergunta: A seu ver, qual é o segmento mais organizado e com maior poder de transformação hoje no Brasil? Resposta: Como já disse antes, é preferível pavimentar os caminhos da colaboração, mais do que identificar um setor que, isoladamente, nos possa conduzir a melhores destinos. Todos os setores têm capacidade e poder de transformação. Importa que estejam imbuídos de intenções democráticas e se disponham a construir uma nação mais justa e equilibrada. Pergunta: O senhor diria aos estudantes de psicologia de hoje que o terceiro setor é um bom caminho a seguir? Resposta: Certamente é um bom caminho, que, como qualquer outro, não deve ser idealizado. É preciso tomar cuidado com certo modismo e evitar buscar experiências no terceiro setor apenas como fator de enriquecimento curricular. Como sempre, o que deve ser decisivo é a autêntica vocação pessoal.
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Cairo, Nanci Garcia, and Karla Losse Mendes. "TERCEIRO SETOR, RESPONSABILIDADE SOCIAL E VOLUNTARIADO." Psicologia Argumento 23, no. 42 (October 27, 2017): 11. http://dx.doi.org/10.7213/rpa.v23i42.20229.

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Abstract:
“Mudar o mundo está em nossas mãos” é o lema do Centro de Ação Voluntária de Curitiba. O CAV é uma organização não-governamental que atua como uma ponte entre as pessoas que gostariam de ser voluntárias e as instituições que precisam deste trabalho para defender sua causa. A organização dedica-se a promover o voluntariado, realizando, todas as segundas-feiras, reuniões para encaminhar os interessados às instituições. Após participar da reunião, o candidato pode consultar o banco de dados disponível no local e escolher uma instituição de acordo com os horários que tem disponível e o trabalho que deseja desenvolver. Feita a escolha, o interessado entra diretamente em contato com a organização escolhida e inicia o trabalho voluntário. O banco de dados do Centro de Ação Voluntária conta com 258 instituições cadastradas para receber voluntários e é possível escolher entre quase duzentas atividades diferentes. As tarefas compreendem desde organizar bazares, acompanhar idosos, cuidar de jardins, realizar leituras para crianças cegas, auxiliar administrativo, informática, costureira, e muitos outras. Esta variedade de atividades comprova que todas as pessoas podem ajudar de alguma forma, pois os horários são bastante flexíveis. Algumas instituições fornecem até oportunidades em que o voluntário não precisa sair de casa para ajudar, ele desenvolve a atividade e depois a remete para a instituição, como é o caso de alguns artesãos. O CAV foi fundado em 1998 e além de disponibilizar vagas para voluntariado, também disponibiliza seu know-how em gerenciamento de voluntariado dentro das instituições, por meio de cursos e encontros com palestras na área. Nestes últimos seis anos, já passaram pelas reuniões promovidas pelo CAV mais de doze mil voluntários. Somente em 2004, foram cerca de cinco mil voluntários que ofereceram aproximadamente seiscentas mil horas de trabalho para causas sociais em Curitiba e Região Metropolitana. Desde o início dos anos 90 o número de organizações não governamentais vem se multiplicando a cada ano. Mesmo sem dados oficiais, sabe-se hoje que o Brasil é um dos países com o maior número de ONGs. O aumento de ações relacionadas à Responsabilidade Social Empresarial e Voluntariado também já é significativo. Para abordar o tema, entrevistamos Fábio Ribas, doutor em Psicologia Social pela Universidade Católica de São Paulo e diretor executivo da Prattein , especializada em desenvolvimento social e educação. Pergunta: O senhor acredita que o terceiro setor está mudando a cara do Brasil? Resposta: Nenhum setor isoladamente tem capacidade para mudar a cara do Brasil. Todos os setores (poder público, setor privado, terceiro setor) refletem as tensões e conflitos presentes em nossa realidade e, assim, podem tanto portar valores de mudança quanto fortalecer tendências que reproduzem a injustiça e a desigualdade que marcam o país. Atualmente, vivemos uma era de mudanças e incertezas, na qual a riqueza, o desenvolvimento e a tecnologia coexistem com a violência, a desigualdade e a exclusão social. Nesse cenário, o crescimento do terceiro setor pode ser compreendido como um saudável movimento da cidadania em busca de novos paradigmas de desenvolvimento social. Porém, para que traga efetiva novidade, o emergente terceiro setor não poderá ser apenas um mecanismo de amortecimento dos efeitos da exclusão social, mas precisará estruturar-se para ir além, ajudando a criar condições de emancipação e vida digna para os pobres, promovendo a igualdade de oportunidades e a inclusão social. E isto só será possível se souber atuar em colaboração com os demais setores, evitando perceber-se como segmento privilegiado ou panacéia para a solução de problemas sociais. É claro que a prática colaborativa não exclui a iniciativa de pressionar os demais setores para que atuem com responsabilidade social. Pergunta: Fala-se muito em voluntariado como exercício pleno da cidadania e não como prática meramente assistencialista. Isso pode ajudar no fortalecimento do terceiro setor? Resposta: O voluntariado é um fenômeno que pode estar passando por um processo de reconstrução, no qual a antiga filantropia assistencial vai sendo progressivamente substituída por preocupações mais efetivas com a concretização de uma sociedade mais justa. Para os que dizem que a inspiração do voluntariado é sempre assistencialista ou conservadora, vale lembrar a frase de Che Guevara, para quem "o voluntariado é uma escola criadora de consciências". Ocorre que o assistencialismo é algo muito arraigado na cultura brasileira e nas próprias políticas sociais, o que torna sua superação um processo complexo. Para trazer algo realmente novo, o “voluntariado cidadão” precisa articular a assistência indispensável à busca da cidadania emancipatória. Esta seria a grande novidade: a descoberta de que o trabalho voluntário pode ajudar a desenvolver nos pobres competências de compreensão da realidade, auto-sustentação e empreendedorismo. Esse voluntariado será capaz, então, de contribuir para que o terceiro setor se desenvolva como um espaço que pode fortalecer a autonomia das comunidades para resolver seus próprios problemas. Pergunta: Muitas pessoas criticam o trabalho profissional exercido de forma voluntária, alegando que isso tira oportunidades de emprego. É verdade? Resposta: Não tenho dados para dizer em que extensão isto estaria ocorrendo. Creio que a substituição de trabalho profissional por trabalho voluntário é típica de entidades sociais marcadamente assistencialistas, que oferecem assistência pobre para quem é pobre. Nessas entidades predomina uma compreensão e uma prática limitadas de voluntariado. O novo tipo de voluntário a que me referi em resposta anterior é alguém que possui competências que agregam valor à instituição ou programa social de que participa, mas que não deve e não pode substituir o trabalho profissional. Esse voluntário traz contribuições específicas e diferenciadas que são importantes para o avanço dos programas e geralmente contribui para o desenvolvimento das equipes profissionais. Para substituir o trabalho profissional, esse tipo de voluntariado teria que ser exercido de forma intensiva e permanente, o que o tornaria praticamente inviável. Muitas instituições do terceiro setor que buscam aprimorar seu trabalho compreendem a necessidade de contar com equipes profissionais competentes e adotam programas de gestão de voluntariado que combinam de forma inteligente e produtiva profissionalismo e voluntariado. Pergunta: O senhor acha válido que profissionais da psicologia disponibilizem seu saber acadêmico para tarefas voluntárias? Resposta: Sim. Como qualquer profissional, o psicólogo pode atuar como voluntário de causas ou programas sociais. E como o terceiro setor tem forte preocupação com o desenvolvimento humano, o psicólogo pode trazer uma contribuição decisiva. Pergunta: Nos Estados Unidos o trabalho voluntário é bastante conhecido por sua forma de atuação prática, como, por exemplo, no caso de empregados de uma empresa que se reúnem num final de semana para pintar a escola do bairro. Esse tipo de ação deveria ser incentivado aqui no Brasil? Resposta: No Brasil muitas empresas já incentivam o envolvimento de seus empregados em ações sociais voluntárias. Porém, há certa confusão no meio empresarial sobre o significado do voluntariado dos empregados e a melhor forma de incentivá-lo. Algumas empresas criam programas sociais próprios e envolvem seus empregados neles, chamando isto de trabalho voluntário, o que não é correto. Já assessorei empresas que tiveram problemas com mobilizações deste tipo, as quais acabaram sendo vistas pelos empregados como atividades de caráter mais "obrigatório" do que "voluntário". Por outro lado, muitas atividades eminentemente voluntárias de empregados, apoiadas pelas respectivas empresas (ou exercidas sem interferência da empresa), apresentam caráter fragmentário e pontual, não indo além de limites tipicamente assistencialistas. Mas há também experiências mais interessantes e bem estruturadas, nas quais o voluntariado autêntico dos empregados é apoiado de forma conseqüente pelas empresas, criando-se espaço para reflexão e aprimoramento da capacidade de ação dos empregados no campo social, bem como programas sociais de empresas destinados ao fortalecimento de comunidades, que utilizam deliberadamente as competências dos empregados como recurso essencial. Pergunta: Em seu artigo "O conceito de terceiro setor", o senhor diz que as ONGs e entidades assistenciais estão sendo valorizadas hoje como organizações portadoras de valores fundamentais para a sociedade. Que valores são esses e qual o papel que desempenham para o desenvolvimento humano hoje? Resposta: Refiro-me sobretudo ao potencial dessas organizações para propiciar às pessoas novos tipos de inserção na esfera pública, novas formas de compromisso e participação em questões de interesse comum. A crise da democracia representativa tem levado alguns analistas a propor a necessidade de "democratizar a democracia". Isto significa, entre outras coisas, a criação de mecanismos de participação pelos quais os cidadãos possam influir mais diretamente na vida pública, para além do voto. As ONGs e entidades sociais permitem esse tipo de participação, especialmente quando alargam seu campo de visão e passam não apenas a assistir pessoas, mas também a propor programas e políticas que devam ser assumidos ou apoiados pelos governos e pela sociedade em geral. As organizações do terceiro setor são portadoras de vários outros valores, entre os quais destaco a capacidade de chegar aonde o Estado muitas vezes está ausente: nos segmentos mais esquecidos da sociedade, nas populações mais vulneráveis que, de outra forma, não teriam suas condições de existência, sua voz e suas capacidades reconhecidas e valorizadas. Pergunta: O nível de profissionalização das ONGs ainda não é o adequado. O que tem de ser feito para se resolver isso? Resposta: A profissionalização das organizações do terceiro setor é um processo que envolve várias dimensões: aprimoramento da qualidade dos programas de atendimento, maior capacidade de buscar parcerias e recursos para a sustentabilidade das ações, aprimoramento da competência de gestão e da capacidade de influir em políticas públicas. A busca de profissionalização pressupõe uma autocrítica dos aspectos restritivos da cultura assistencialista na qual grande parte das entidades sociais foi formada, mas também um reconhecimento de qualidades próprias, desenvolvidas no decorrer desta mesma formação, que lhes permitem desempenhar um papel essencial na promoção do desenvolvimento social: vínculos de confiabilidade com comunidades locais, agilidade no atendimento às necessidades dos grupos de baixa renda, aptidão para prestar serviços em escala humana, capacidade para mobilizar o apoio e a participação popular para a implementação de mudanças sociais necessárias. Em tempos de mudança, o contato das organizações do terceiro setor com outras culturas de gestão (tanto do setor empresarial quanto do setor público) pode possibilitar a articulação entre conceitos como técnica e carisma, voluntarismo e profissionalismo, e estimular o desenvolvimento de novos princípios e metodologias de ação social. Pergunta: Quem está mais atento ao terceiro setor, o poder público ou o empresariado? Resposta: Há alguns anos atrás as empresas que desenvolviam ações sociais estavam mais atentas ao terceiro setor que o poder público. Faziam doações para ONGs e entidades assistenciais, e acreditavam ser mais importante destinar recursos ao terceiro setor que apoiar projetos sociais governamentais. Nessa fase, as empresas tendiam a desvalorizar o papel do Estado no campo social, o que levou (e ainda leva) muitas analistas a verem aí, a meu ver de forma equivocada, unicamente intenções de privatização do espaço público. Nos últimos anos, os governos passaram a reconhecer o terceiro setor como parceiro de políticas sociais, embora este processo ainda tenha que ser muito aprofundado. Creio que o mais importante é que todos reconheçam que o principal desafio no campo social é o desafio da colaboração: é preciso somar esforços em iniciativas intersetoriais que tenham claros objetivos de construção de comunidades mais justas, menos desiguais e mais auto-sustentadas. Pergunta: Muitas vezes ouvimos que responsabilidade social é mais uma ferramenta de marketing empresarial. Isso é verdade no Brasil? Resposta: As empresas que concebem a responsabilidade social como simples marketing social não vão muito longe nessa área. Pois cada vez mais a mídia e os consumidores conscientes estão sabendo distinguir entre propaganda interesseira e compromisso conseqüente no que se refere ao desenvolvimento social. Mais do que ferramenta de marketing, responsabilidade social vem sendo concebida como estratégia de sustentabilidade das empresas. No limite, o que está em jogo é o avanço da consciência de que, na fase do capitalismo que ora se inicia, o lucro precisa ser balizado pelo bem comum. Pergunta: Qual a relação entre psicologia social e terceiro setor? Resposta: Creio que a psicologia social, por seu foco nas relações entre os indivíduos, as organizações e a sociedade, tem uma natural vocação para oferecer contribuição teórica e prática relevante ao terceiro setor. Mas percebo que os profissionais da psicologia em geral, independentemente de seu interesse por questões de natureza social, são muito valorizados nas organizações do terceiro setor. Isto ocorre porque estas organizações têm forte vocação de apoio ao ser humano, existem para acolher pessoas e promover seu desenvolvimento, o que naturalmente as aproxima da psicologia. Pergunta: A seu ver, qual é o segmento mais organizado e com maior poder de transformação hoje no Brasil? Resposta: Como já disse antes, é preferível pavimentar os caminhos da colaboração, mais do que identificar um setor que, isoladamente, nos possa conduzir a melhores destinos. Todos os setores têm capacidade e poder de transformação. Importa que estejam imbuídos de intenções democráticas e se disponham a construir uma nação mais justa e equilibrada. Pergunta: O senhor diria aos estudantes de psicologia de hoje que o terceiro setor é um bom caminho a seguir? Resposta: Certamente é um bom caminho, que, como qualquer outro, não deve ser idealizado. É preciso tomar cuidado com certo modismo e evitar buscar experiências no terceiro setor apenas como fator de enriquecimento curricular. Como sempre, o que deve ser decisivo é a autêntica vocação pessoal.
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Freitas, Marcos Cezar de. "Mercadores de eficiências e resultados: alta performance contra a escola pública e seu esforço para inclusão de crianças com deficiências." Revista Brasileira de Educação 23 (October 25, 2018). http://dx.doi.org/10.1590/s1413-24782018230074.

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Abstract:
RESUMO O artigo aborda a apropriação que a filantropia empresarial educativa fez de documentos estratégicos da educação brasileira para propor uma lógica de mercado à educação pública. A circulação das palavras-chave eficiência e resultado naturaliza a narrativa empresarial sobre o valor da alta performance e esvazia a escola pública de possibilidades inclusivas, especialmente no que diz respeito à escolarização de crianças com deficiências.
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Pinheiro, Leandro R. "Filantropia empresarial e trabalho voluntário: interação e conflito na gestão de voluntariado." Organizações & Sociedade 9, no. 23 (April 2002). http://dx.doi.org/10.1590/s1984-92302002000100006.

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Abstract:
Desde meados dos anos 90, iniciativas de valorização/promoção da ação voluntária têm sido desencadeadas junto a práticas de filantropia empresarial no Brasil. Neste ínterim, em Porto Alegre, empresas de porte nacional e entidades representativas fundaram a ONGParceiros Voluntários em 1997, priorizando o desenvolvimento do que denominam cultura de voluntariado organizado, com vistas a articular saberes administrativos-empresariais à prática voluntária. Considerando, aqui, as relações entre voluntários e gestores de voluntariado organizado, procurou-se identificar como os capitais em interação/conflito na ação voluntária, oriundos de campos distintos (econômico e assistencial), têm oportunizado rupturas à gestão de voluntariado. Através da análise de documentos e de entrevistas com os agentes sociais alocados, foi possível constatar relações conflitivas entre os capitais colocados em jogo por gestores e voluntários, de modo que as estratégias de gestão implementadas não têm garantido a adesão à prática voluntária.
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De Morais, Kátia Santos. "A Comunicação Organizacional como Agente Potencializador da Responsabilidade Social Empresarial." Sociedade, Contabilidade e Gestão 2, no. 2 (January 28, 2010). http://dx.doi.org/10.21446/scg_ufrj.v2i2.13132.

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Abstract:
O presente trabalho busca apontar a importância da comunicação organizacional como instrumento facilitador no processo de gestão empresarial. A análise parte de pressupostos teóricos, aplicando o estudo da comunicação a ações de responsabilidade social praticadas por organizações privadas com vistas ao desenvolvimento da sociedade. Para isso, nos apoiaremos em idéias desenvolvidas por Margarida Kunsch e Gaudêncio Torquato, dois dos grandes nomes dessa vertente comunicacional, além de estudos que abordam temas como governança, filantropia, transparência e responsabilidade social. A idéia não é explorar a comunicação organizacional pelo aspecto do marketing empresarial, nem discutir se as ações de responsabilidade social implementadas pelas empresas possuem ou não interesses mercadológicos. O que pretendemos aqui é discutir a importância dessas ações refletindo, sobretudo, sobre como a comunicação pode contribuir nesse processo.
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Vieira, Francisco Giovanni David, Agnaldo Keiti Higuchi, Rosemeri Schneider, and Patricia Soares Azoline Corrêa. "Marketing Social Corporativo: estado da arte e proposição de um esquema conceitual." Revista de Ciências da Administração, December 10, 2013, 37–51. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8077.2013v15n37p37.

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Abstract:
A discussão sobre o desenvolvimento de ações sociais por parte de empresas, em regra, tem estado vinculada à concepção de marketing social. Originariamente vinculada à ação do Estado para a resolução de problemas sociais e para incentivar mudança de comportamento da população, essa concepção é reducionista e trata a iniciativa empresarial de marketing no campo social como sinônimo de filantropia, responsabilidade social ou marketing de causa social. O artigo enfoca essa questão, ainda não resolvida teoricamente no âmbito da disciplina, e propõe uma nova concepção para o desenvolvimento de ações sociais por parte das empresas, a qual é sintetizada em um esquema conceitual de marketing social com caráter corporativo. Para tanto, faz-se um balanço do estado da arte e são assinalados antecedentes, questões gerenciais, marcos teóricos, nomenclatura e categorias de análise de marketing social corporativo. Ao término, são apresentados pressupostos, taxonomia, proposições básicas e a aplicação do esquema conceitual.
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Salvino, Francisca Pereira. "EDUCAÇÃO INTEGRAL E GOVERNANÇA NO CONTEXTO DO “NEOLIBERALISMO ROLL-OUT”." Revista Espaço do Currículo 1, no. 11 (April 26, 2018). http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2018v1n11.39682.

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Abstract:
Neste artigo dá-se atenção ao currículo de educação integral no contexto delineado, a partir dos estudos de Stephen Ball, como neoliberalismo roll-out, o qual tem como característica principal a governança em redes, reconfigurando a gestão público-privada para além dos limites do Estado-nação. Nesse contexto, a oferta de educação integral decorre, principalmente, de parcerias público-privadas alavancando sobremaneira o terceiro setor no Brasil, particularmente a partir de 2006 e do movimento Compromisso Todos pela Educação. Toma-se como referência empírica os seguintes programas: i) Mais Educação (PME), sustentado com recursos públicos, trabalho voluntário (licenciandos e quaisquer pessoas da comunidade) e filantropia empresarial; ii) programa Escola Cidadã Integral (Paraíba), cuja gestão é assessorada pelo Instituto Corresponsabilidade pela Educação (ICE), pautada na Tecnologia de Gestão de Pessoas (TGP); no protagonismo estudantil; no planejamento estratégico; e na avaliação rígida. Na Paraíba os programas são recentes e os resultados não mensuráveis. Em Pernambuco, onde o ICE atua desde 2004 o índice de Desenvolvimento da Educação (IDEB) elevou-se da 22ª posição para a 1ª em 2017. As principais críticas são de estarem pautadas pela lógica de funcionamento do mercado, forte controle/regulação dos profissionais, dos processos e dos estudantes e de não politização dos sujeitos. Todavia, as escolas e seus sujeitos não são meros reprodutores, per si, do que a elite empresarial e política determina que eles sejam, mas microespaços e sujeitos que ressignificam/repolitizam os currículos, tornando os efeitos e resultados pouco previsíveis.
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Martinis, Pablo Lopez. "n. 42 - FILANTROPÍA ESTRATÉGICA Y EDUCACIÓN. APUNTES A PARTIR DE LA REFERENCIA A UN CASO EN URUGUAY, ARGENTINA Y BRASIL." Jornal de Políticas Educacionais 15 (August 28, 2021). http://dx.doi.org/10.5380/jpe.v15i0.82647.

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Abstract:
El texto aborda una forma específica de intervención del sector empresarial privado en la educación: el financiamiento de experiencias educativas. Partiendo de la base de los procesos globales descritos por Ball (2014) consistentes en el desmontaje de la responsabilidad de los estados nacionales por el desarrollo de la educación púbica y su sustitución por alternativas basadas en lógicas de mercado, el texto se detiene en una caracterización de formas de filantropía estratégica en Uruguay, Argentina y Brasil. Tomando como base la modalidad de “donaciones especiales” existente en Uruguay, mediante la cual se estimula a través de exoneraciones fiscales el financiamiento por parte de empresas de proyectos educativos, se centra el análisis en la empresa que mayores montos de recursos dona en Uruguay: Tenaris Global Services. Se da cuenta de la estructura de promoción de proyectos educativos propios que tiene montada esta empresa, mostrando inicialmente su actuación en Uruguay, Argentina y Brasil. A partir del análisis de este caso, se aprecia como la empresa privada articula iniciativas que van desde la cooperación con fundaciones ubicadas en el ámbito privado hasta secretarías de educación de nivel municipal. En su conjunto, el trabajo pretende ser una introducción a un conjunto de estudios en desarrollo acerca de la expansión de soluciones de mercado para los problemas de la educación pública y su vínculo con formas de filantropía estratégica.
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Barroso Tanoira, Francisco Gerardo. "La responsabilidad social empresarial. Un estudio en cuarenta empresas de la ciudad de Mérida, Yucatán." Contaduría y Administración, no. 226 (October 5, 2009). http://dx.doi.org/10.22201/fca.24488410e.2008.638.

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Abstract:
<p>Las empresas de hoy se están dando cuenta de que el éxito no depende sólo de la obtención de utilidades, sino que se requiere contribuir con todos los que participan en ellas para hacerlas más competitivas y enfrentar un mundo cada vez más globalizado. Para lograr esto deben emprender acciones de responsabilidad social empresarial (RSE); sin embargo, existe confusión sobre el concepto y algunas empresas que dicen ser socialmente responsables no lo son totalmente. Se estudiaron cuarenta empresas de Mérida, Yucatán, México. Su objetivo fue verificar qué entienden por RSE sus directivos, si creen que es necesaria para el éxito de sus empresas y si éstas son socialmente responsables. Además se determinó cuáles son sus acciones de RSE en caso de llevarlas a cabo. Los resultados muestran que para la mayoría de los participantes, RSE es mejorar la calidad de vida del personal y la contribución a la sociedad. Sin embargo, sus acciones se orientan principalmente hacia el trato e imagen ante el cliente, con el objetivo de vender más. Son pocos los que se refirieron al cuidado y preservación del medioambiente o al tema de la filantropía. En ninguna de las empresas se cumple el concepto completo, por lo que no pueden llamarse socialmente responsables en el sentido amplio y estricto de su significado.</p>
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Dahle, Cheryl L. "Designing for Transitions: Addressing the Problem of Global Overfishing." Cuadernos del Centro de Estudios de Diseño y Comunicación, no. 73 (September 20, 2019). http://dx.doi.org/10.18682/cdc.vi73.1046.

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Abstract:
Casi 10 años de aplicar el proceso de diseño para terminar con la sobrepesca global, nos ha llevado a conocer de manera significativa los métodos para inventar, ejecutar e iterar una estrategia que impulse cambios generalizados en el comportamiento humano e industrial. El artículo cubrirá el uso del proceso de diseño para (a) postular una nueva teoría del cambio; (b) seleccionar e incubar puntajes de soluciones empresariales y participar en estrategias “amplificadas” de soporte para ayudar a que esas ideas disruptivas ganen tracción; y (c) los interesados (stakeholders) del centro del sistema se conviertan en los diseñadores de su propio futuro. El artículo sugiere nuevas formas de desarrollar el campo del Diseño para la Transición, incluidos los nuevos marcos de medición, y sostiene que el Diseño para la Transición es la herramienta perfecta para ayudar a la filantropía en la elaboración de las estrategias emergentes necesarias para abordar problemas complejos.
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