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Dissertations / Theses on the topic 'Floresta de Mata Atlântica'

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Elias, Guilherme Alves. "Produtos florestais não madeireiros da Mata Atlântica no sul de Santa Catarina." reponame:Repositório Institucional da UNESC, 2013. http://repositorio.unesc.net/handle/1/1694.

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Abstract:
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais.
Non-timber forest product (NTFP) refers to the different plant and animal products obtained from forest environments, including fruit, fiber, seeds, medicinal and aromatic plants, materials for crafts, among others. Are goods of biological origin other than wood, as well as services derived from forests and land use related to these systems. NTFP are a means of self-sufficiency for many communities, and also significant regional and rural economy in several countries and are part of ancient practice, economically viable extraction, which maintains the structure and functionality of the forest intact and has emerged as medium capable of maintaining biodiversity, sustainably. The aim of the study was to contribute to the knowledge of NTFP Atlantic Forest South of Santa Catarina State. The survey included tree species. The species analyzed were ranked based on their analysis of potential value for sustainable exploitation (PVSE) of NTFP, by integrating the information derived from bibliographic: density, part used, capacity for natural regeneration and growth, knowledge about reproductive biology and population dynamics, and processing required level of injury or toxicity. The total of 79 species, 38 PVSE reached more than 10, being considered of high potential for sustainable exploitation of NTFP. The results showed alternative sustainable use of forest resources in the south of Santa Catarina.
Produto florestal não madeireiro (PFNM) refere-se aos diferentes produtos vegetais e animais que se obtém de ambientes florestais, incluindo frutas, fibras, sementes, plantas medicinais e aromáticas, materiais para artesanato, entre outros. São bens de origem biológica diferentes da madeira, assim como serviços derivados das florestas e do uso das terras vinculadas a estes sistemas. Os PFNM constituem um meio de subsistência para muitas comunidades, sendo também elementos significativos da economia rural e regional em diversos países e fazem parte de prática ancestral, economicamente viável de extração, que mantém a estrutura e funcionalidade da floresta intacta e tem surgido como meio capaz de manter a biodiversidade, de maneira sustentável. O objetivo do estudo foi contribuir para o conhecimento dos PFNM da Mata Atlântica do Sul de Santa Catarina. O levantamento contemplou apenas espécies arbóreas. As espécies analisadas foram hierarquizadas com base na respectiva análise de Valor Potencial de Exploração Sustentável (VPES) dos PFNM, integrando-se às informações obtidas a partir de revisão bibliográfica: densidade, parte usada, capacidade de regeneração natural e crescimento, conhecimento sobre biologia reprodutiva e dinâmica populacional, processamento requerido e nível de injúria ou toxicidade. Do total de 79 espécies, 38 atingiram VPES superior a 10, sendo consideradas de elevado potencial de exploração sustentável de PFNM. Os resultados obtidos evidenciaram alternativas sustentáveis de uso dos recursos florestais no sul de Santa Catarina.
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Lustosa, Junior Ilvan Medeiros. "Competição e modelagem florestal em fragmento de floresta estacional semidecidual submontana, MG." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2016. http://repositorio.unb.br/handle/10482/20367.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, 2016.
Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-05-12T16:15:07Z No. of bitstreams: 1 2016_IlvanMedeirosLustosaJunior.pdf: 5972646 bytes, checksum: c5b3f56ef268e42b07b37bf113fec2dd (MD5)
Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-05-23T21:29:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_IlvanMedeirosLustosaJunior.pdf: 5972646 bytes, checksum: c5b3f56ef268e42b07b37bf113fec2dd (MD5)
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A Mata atlântica vem sendo alvo constante no uso demasiado de recursos naturais, não obstante, o componente florestal tem sido explorado de forma insustentável, promovendo um alto grau de degradação ambiental no Bioma. Conhecer o comportamento arbóreo, num determinado intervalo de tempo, permite fornecer subsídios científicos na fundamentação de políticas de conservação e manejo florestal. A competição florestal é um dos fatores que influenciam no crescimento e longevidade dos indivíduos arbóreos, e é decorrente da demanda por recursos essenciais, tais quais, água, luz e nutrientes. Portanto, objetivou-se com o presente estudo, analisar a influência da competição florestal, por meio de índices de competição independentes e semidependentes de distância (raios de 2, 3, 4, 5 e 6 metros), no crescimento dendrométrico e agregar os aspectos competitivos na projeção, através de modelos tradicionais e redes neurais artificiais, em fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, MG. Para tal estudo foi realizada uma classificação dos indivíduos em grupos ecológicos e de acordo a exigência por luz, visando avaliar se o cálculo da competição é mais significativo ao ser avaliado para cada grupo, ao invés da análise generalizada para todas as espécies do fragmento em estudo. Avaliar a competição por grupo ecológico se mostrou mais eficaz, visto que apresentou correlações superiores. O índice independente BAL obteve o melhor desempenho para analisar a influência da competição no crescimento dos indivíduos no fragmento estudado. Projetar o crescimento dendrométrico por Redes Neurais Artificiais foi mais eficiente que por modelos de regressões tradicionais. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The Atlantic Forest natural resources have been largely explored, regardless; the forest is used in an unsustainable way, provoking an elevated level of damage in the Biome. Knowing the arboreal behavior, in a certain period, allows providing scientific grants for conservation and forestry management policies. The forestry competition is one of the factors that influence on the growth and longevity of the specimens, and is due the demand for essential resources, such as, water, light and nutrients. Therefore, this research aimed to analyze how the forestry competition affects the dendrometric measurements, by using distance independent and distance semi-independent competition indexes (radius at 2, 3, 4, 5 and 6 meters), and to aggregate the competitive aspects on the projection, through traditional models and neural artificial networks, in a Semi-Deciduous Seasonal Forest, in Minas Gerais (Brazil). In this study was carried out a classification of individuals according to their ecological groups and their light demand, in order to evaluate whether the calculation of the competition is more significant when evaluated for each group, rather than the generalized analysis to all species of the fragment under study. To evaluate the competition per ecologic group was more efficient, since it presented superior correlations. The BAL independent index obtained the best performance to analyze the influence of the competition on the specimens’ growth on the fragment studied. Projecting the dendrometric measurement using Neural Artificial Networks was more efficient than the traditional means.
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Kozera, Carina. "Composição floristica e estrutura fitossociologica do estrato herbaceo-subarbustivo em duas areas de floresta ombrofila densa, Parana, Brasil." [s.n.], 2001. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315530.

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Abstract:
Orientador : Ricardo Ribeiro Rodrigues
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-07-28T01:04:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kozera_Carina_M.pdf: 15599736 bytes, checksum: b0546edab581d9b09419c847264dc1e6 (MD5) Previous issue date: 2001
Resumo: Composição florística e estrutura fitossociológica do estrato herbáceosubarbustivo em duas áreas de Floresta Ombrófila Densa, Paraná, Brasil. Realizou-se o estudo florístico e o fitos sociológico do estrato herbáceo-subarbustivo em duas áreas de Floresta Ombrófila Densa (FOD) no período entre janeiro de 1999 e fevereiro de 2000. As áreas encontram-se localizadas na encosta do morro Bento Alves (Ilha do Mel) e na do morro Facãozinho (Morretes), ambas no Paraná. Os objetivos do trabalho foram listar as espécies de Magnoliophyta e Pteridophyta presentes no estrato herbáceo-subarbustivo, realizar o estudo fitossociológico deste estrato e determinar se o mesmo poderia ser utilizado para caracterizar cada subformação da FOD. Para o estudo florístico foram realizadas coletas quinzenais utilizando-se técnicas usuais de coleta e herborização e, para a determinação das espécies, foram utilizadas bibliografia específica, consultas à especialistas e comparações com exsicatas de herbários. Para o estudo fitossociológico foram alocadas 120 parcelas de 2 x 2m no morro Bento Alves (MBA) e 160 no morro Facãozinho (MF A), incluindo indivíduos herbáceos e subarbustivos com altura igual ou inferior a 1,5m. Foram determinadas a freqüência, a cobertura (absoluta e relativa) e a importância relativa (IR) de cada uma das espécies. Além disto, determinou-se o índice de diversidade de Shannon (H') e o de similaridade de Jaccard entre as áreas estudadas e outras áreas florestais nas quais foram realizados estudos que abordaram o estrato inferior. No MBA foram registradas 99 espécies, 71 gêneros e 36 famílias. Destacaram-se nesta área com os maiores números de espécies Dryopteridaceae (9), Orchidaceae (8) e Piperaceae (8). Para o MF A foram registradas 108 espécies, 66 gêneros e 39 famílias. Destacaram-se nesta área com os maiores números de espécies Dryopteridaceae (15) e Araceae (7). Na análise fitossociológica do MBA foram registradas 59 espécies, 48 gêneros e 29 famílias; e no MF A 57 espécies, 38 gêneros e 27 famílias. Em ambas as áreas destacaram-se no estudo fitossociológico com os maiores números de espécies Dryopteridaceae, Araceae, Piperaceae e Acanthaceae. Foram registradas em média 13 espécies por parcela com cobertura igual a 30,62% na área do MBA, enquanto que no MFA 6 espécies por parcela com 32,75% de cobertura. A diferença de cobertura entre uma e outra área ocorreu principalmente devido ao porte das espécies, as quais foram maiores no MF A. Destacaram-se com os maiores valores de IR no MBA Cyathea corcovadensis, Monstera adansonii e Calathea sp.; e no MFA Philodendron ochrostemon, Stigmatopteris heterocapa e Polybotrya cy/indrica. Os valores de similaridade para as duas áreas de FOD estudadas foram baixos e os dois locais por isto foram considerados diferentes com relação aos seus estratos herbáceosubarbustivos. O estrato inferior parece ser muito diferente do restante da floresta, sugerindo que os fatores que influenciam este estrato possam ser muito diferentes daqueles que influenciam a própria floresta. No entanto, uma explicação das causas destas diferenças ainda permanece desconhecida. Este estudo é importante para ilustrar que a dinâmica que influencia a estrutura de uma comunidade vegetal pode variar enormemente, e que uma formação vegetal aparentemente estável pode apresentar regionalmente comunidades herbáceas-subarbustivas diferenciadas
Abstract: A comparison of the floristic composition and structure of the herbaceous and small shrub layer in two Dense Ombrophilous Forests, Parana, Brazil. In two areas of Atlantic Coastal Wet F orest, the herbaceous and small shrub layers were compared tloristically and structurally from March 1999 to February 2000. The areas were located at mount Bento Alves (Ilha do Mel) and mount Facãozinho (Morretes), in the state of Paraná. The goal of the study was to identify and compare the Magnoliophyta and Pteridophyta and to study the structure of this vegetation layer, and determine whether this vegetation layer is indicative of this forest, or whether local variation is significant. Plants were identified to the species level, using literature, herbarium specimens, or authorities as necessary. Quadrats at Bento Alves (n=120) were compared with quadrats at Facãozinho (n=160), in which specie¿s frequency, cover (absolute and relative), indexes of diversity (Shannon) and similarity (Jaccard) were estimated and compared. In Bento Alves 99 species, 71 genera in 36 families were found. The most speciose families were Dryopteridaceae (9), Orchidaceae (8) and Piperaceae (8). In Facãozinho, 108 species, 66 genera in 39 families were recorded. Here the most species rich families were Dryopteridaceae (15) and Araceae (7). In the quadrats, at Bento Alves, 59 species, 48 genera in 29 families were recorded while at Facãozinho, 57 species, 38 genera in 27 families were found. The most species rich families in both study sites were Dryopteridaceae, Araceae, Piperaceae and Acanthaceae. The average number of species per quadrant was 13 in Bento Alves, with 30,62% cover, and six species with 32,75% cover in Facãozinho. The difference in cover in the two areas was due to the size difference of plants in the two areas, which were larger in Facãozinho. The most important species were Cyathea corcovadensis, Monstera adansonii and Calathea sp. in Bento Alves, and Philodendron ochrostemon, Stigmatopteris heterocapa e Polybotrya cylindrica in Facãozinho. Similarity of the two sites was very low, as calculated by the J accord index, and so the two sites were considered to be very different in their herbaceous and shrub under story. The understory appears very different while the forest type remains constant, suggesting that factors that influence forest under story may be very different than those which influence the forest itself. However, the causal explanations for these differences remain unknown. This study is important in that it illustrates that the dynamics that influence plant community structure may vary widely, which suggests that an apparently very stable forest type may harbor a very dynamic and regionally variable under story community
Mestrado
Mestre em Biologia Vegetal
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Souza, Cristina. "A floresta atlântica e a educação ambiental." Universidade do Estado de Santa Catarina, 2005. http://tede.udesc.br/handle/handle/2182.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2016-12-12T20:34:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CristinaSouza.pdf: 4286748 bytes, checksum: 8bb6a6502b8afb28daf0cb6f42b36694 (MD5) Previous issue date: 2005-10-01
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Uno de los patrimonios naturales brasileros que vine sufriendo más degradaciones hace años, es la Floresta Atlântica. Su exuberância y biodiversidad llaman la atención no solamente de los encuestadores, y si de todas lãs personas procupadas con la vida de diferentes espécies.La Idea de este trabajo es como el bioma de la Floresta Atlântica, a peasr de ser tan complejo y diverso y 120 millones de brasileros vivan em este domínio (Schäffer e Prochnow 2002),puede pasar desapercebido por la educación escolar. Lãs ciudades expandem sus limites y la Floresta Atlântica se fragmenta, transformandose em verdaderas islas, donde quedan isoladas algunas espécies de animales y plantas. Estos fragmentos florestales son limitados por edifícios e condomínios cerrados, que desequilibran los recursos hídricos, la flora, la fauna y la biodiversidad, lo que nos lleva inevitablemente a um porceso de pobreza y degradación biológica inminente. La presión ejercida sobre los ecosistemas asociados de la Floresta Atlantica es enorme, principalmente aquella que proviene de la especulación inmobiliaria y de la expación urbana. Partiendo Del pricípio que para preservar es necesário conocer, este estúdio verifico, através de los alumnos de quarto grado de la Escuela Provincial Amadio Dallago, em la ciudad de Camboriú/SC, las concepciones que los alumnos tienen de la floresta; que acurrió para que tengan estas concepciones; sobre cual contexto la Floresta Atlântica es conocida por los alumnos; y interpretando hasta que punto el profesor es determinante delante de estas concepciones de la floresta que los alumnos de cuatro grado Del primário tienen
Um dos patrimônios naturais brasileiro que mais vêm sofrendo degradações ao longo dos anos é a Floresta Atlântica. Sua exuberância e biodiversidade chamam atenção não somente dos pesquisadores, mas de todas as pessoas preocupadas com a vida das variadas espécies. A idéia desse trabalho é como o ecossistema Floresta Atlântica, apesar de ser tão complexo e diverso e 120 milhões de brasileiros viverem nesse domínio, pode passar despercebido pelaeducação escolar. As cidades vão expandindo seus limites e a Floresta Atlântica fragmentando-se, tornando-se verdadeiras ilhas, onde ficam isoladas algumas espécies de animais e plantas. Esses "fragmentos florestais" são limitados por prédios e condomínios, desequilibrando ainda mais os recursos hídricos, a flora, a fauna e a biodiversidade, que conduz inexoravelmente a um processo de empobrecimento e degradação biológica iminente. A pressão exercida sobre os ecossistemas associados da Floresta Atlântica é enorme, notadamente aquela decorrente da especulação imobiliária e da expansão do tecido urbano. Partindo do princípio que para preservar é preciso conhecer, o presente estudo verificou, através dos alunos de quarta série da Escola Estadual Amadio Dallago, na cidade de Camboriú/SC, as concepções que os alunos têm de floresta; o que ocorreu para terem essas concepções; em que contexto a Floresta Atlântica é conhecida por esses alunos; e interpretando até que ponto o professor é determinante diante dessas concepções de floresta que os alunos de quarta série do Ensino Fundamental Séries Iniciais possuem.
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Jaciane, de Almeida Campelo Maria. "Briófitas epífitas e epífilas de Floresta Atlântica, Pernambuco, Brasil." Universidade Federal de Pernambuco, 2005. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/597.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4757_1.pdf: 1051087 bytes, checksum: b2380c395392b895f3ef9cf64350aa31 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005
Foi realizado um estudo florístico e ecológico das briofloras epífita e epífila ocorrentes no maior fragmento (630,42 ha) de Floresta Atlântica da RPPN Frei Caneca (8º42 41 S e 35º50 30 O), localizado no município de Jaqueira, Pernambuco. Os objetivos foram analisar a especificidade de briófitas epífitas por uma determinada espécie de forófita e avaliar a riqueza, diversidade e abundância de briófitas epífilas no sub-bosque e dossel. O trabalho de campo foi desenvolvido de 2001 a 2003. No estudo sobre epífitas foram analisadas quatro fanerógamas arbóreas: Eriotheca crenulaticalyx A. Robyns (Bombacaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Licania octandra (K. Hoffmanns ex Roem. & Schult.) Kuntze (Chrysobalanaceae) e Cassia apoucouita Aubl. (Leguminosae), coletando-se briófitas em 10 indivíduos de cada espécie, nos níveis de altura: I: 0-0,5m, II: 2-2,5m e III: 8-8,5m. Nestes níveis, foram colhidos dados pontuais de luminosidade, umidade e temperatura do ar e amostras do córtex para a determinação de pH, teor de umidade e nitrogênio. Para as epífilas, foram analisados quatro níveis de altura nas árvores: I = 1-4m, II = 7-10m, III = 15-18m e IV = acima de 20m, coletandose 10 amostras, contendo 3 a 5 folhas, em cada nível. Em laboratório, o material foi identificado e determinadas riqueza, similaridade, diversidade de espécies por nível de altura (índices de Shannon e Sorensen), e abundância de cada espécie epífila (proporção da área foliar colonizada). Os resultados das epífitas revelaram um total de 57 espécies, das quais, 39 ocorreram em E. crenulaticalyx, 33 em L. octandra e 35 em C. apoucouita e em G. opposita. Houve maior riqueza de hepáticas nas forófitas, com exceção de G. opposita, que apresentou 50% de musgos. A composição da brioflora epífita não variou significativamente com os níveis de altura nem com as espécies de forófitas e apresentou índices de similaridade compreendidos entre 28 e 64%. A luminosidade decresceu gradativamente até a base, enquanto a umidade e a temperatura do ar não apresentaram mudanças acentuadas ao longo do gradiente vertical. As forófitas diferiram quanto às características físico-químicas do córtex e as epífitas demonstraram tolerância à variação do pH (4,8-7,0), dos teores de nitrogênio (0,41-2,42%) e da umidade do córtex (25,62-49,95%). A riqueza e a abundância das epífilas mostraram diferenças significativas quando comparado o nível IV com os níveis I, II e III (G = 10,60, gl = 3, p = 0,01; H = 26,77, gl = 3, p<0,001) e foram mais expressivas nos dois primeiros níveis de altura, resultando numa diversidade de I = 2,92 e II =3,14, decrescendo com o aumento do gradiente vertical. A brioflora epífila é composta por 30 espécies de hepáticas e cinco de musgos. A riqueza e a abundância das epífilas foram diferentes significativamente entre os níveis (G = 10,60, gl = 3, p < 0,01; H = 26,77, gl = 3, p<0,001). A diversidade foi mais acentuada nos níveis de altura I = 2,92 e II =3,14, decrescendo no gradiente vertical. A maioria das epífilas, 77%, foi exclusiva do sub-bosque e apenas 23% colonizam os dois estratos da floresta. As briófitas epífilas respondem ao gradiente vertical, sendo o sub-bosque o estrato de maior expressividade em riqueza e abundância de espécies quando comparado ao dossel
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Bakker, Yvonne Vanessa 1975. "Biomassa de epífitas vasculares em floresta de restinga na Mata Atlântica." [s.n.], 2015. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/316233.

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Abstract:
Orientador: Simone Aparecida Vieira
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-08-27T10:19:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bakker_YvonneVanessa_M.pdf: 1853475 bytes, checksum: 2ff87ee7761a486f4b4ef47d5be567c8 (MD5) Previous issue date: 2015
Resumo: A Mata Atlântica é um dos principais biomas do mundo sendo considerada um dos 25 hotspots de biodiversidade. Dentre os ecossistemas associados à Mata Atlântica, a Floresta de Restinga foi quase totalmente dizimada, restando apenas 0,5% de sua área original. A Restinga se caracteriza por ocorrer nos cordões arenosos ao longo da costa onde o solo é distrófico e sujeito a inundações sazonais. Entre as comunidades que ocorrem nas florestas de restinga, destacam-se as epífitas vasculares que, por não terem contato com o solo, possuem adaptações ecológicas que garantem a aquisição de nutrientes via deposição seca e úmida. Para avaliar o papel das epífitas vasculares no funcionamento das Florestas de Restinga realizou-se o levantamento quantitativo da biomassa das epífitas vasculares em uma área de um hectare de Floresta de Restinga, no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), no litoral norte paulista, município de Ubatuba. Para tanto, foi coletado todo o material epifítico presente em 23 forófitos com DAP entre 4,9 e 41,7 cm, previamente selecionados. Cada forófito foi dividido por zonas ecológicas (copa, galhos e tronco), buscando amostrar os indivíduos arbóreos com diferentes (a) arquitetura de copa (A, para palmeiras; B para copa pequena e C, para copa grande) e (b) índice de cobertura por epífitas (ICE) que classifica os indivíduos arbóreos de acordo com o porte e a biomassa das epífitas. Esse material foi então separado e determinado o peso seco por grupos de epífitas: Arácea (Araceae, Gesneriaceae e Piperaceae), Bromeliacea, Orchidaceae e Miscelânia (Cactaceae, Pteridófitas, raízes, e solo aéreo). A zona ecológica que apresentou maior biomassa epifítica foi o tronco, com 54% do total, seguida pelos galhos com 45% do total. A biomassa epifítica variou de 0,01 kg a 28,9 kg por forófito. A biomassa epifítica total de um hectare de floresta, foi estimada em 2,32 Mg ha-1 representando apenas 1,34% de toda biomassa viva acima do solo, no entanto sua contribuição é de 18% da biomassa fotossintetizante da floresta e de mais de 10 Mg ha-1 de biomassa fresca evidenciando a importante contribuição do componente para o funcionamento do ecossistema. A estimativa de biomassa através do modelo alométrico desenvolvido neste estudo, utilizando-se como variáveis preditoras o índice de cobertura por epífitas e o DAP do forófito, representa um importante avanço nos estudos que envolvem a quantificação da biomassa de epífitas vasculares, sendo de fácil utilização e passível de aplicação em diferentes fitofisionomias, permitindo a comparação entre estudos distintos
Abstract: The Atlantic Forest is one of the most important biomes of the world and is considered one of the 25 hotspots of biodiversity. Among the ecosystems associated with the Atlantic Forest, one of the more endangered is the Restinga Forest with only 0,5% of its original area preserved. Restinga is the seasonally flooded coastal forest that occurs in sandy ridges along the coast where the soil is extremely poor in nutrients, very acid and subject to seasonal flooding. Among the communities that occur in Restinga forest, we highlight the vascular epiphytes that by not depending on soil nutrients, may play an important role in nutrient dynamics in these systems. To evaluate the role of vascular epiphytes in Restinga Forests, this study proceeded a quantitative survey of the biomass of vascular epiphytes in an area of one hectare of Restinga forest, in Picinguaba at the Serra do Mar State Park (PESM), Ubatuba, north coast of São Paulo State. On 23 phorophytes with diameter at breast height (DBH) ? 4.8 cm, previously selected, was all the epiphytic material collected, divided by ecological zones (canopy, branches and trunk). The trees were sample trees with different (a) canopy architecture (A, to palm trees; B, to small crown; and C, for large crown) and (b) coverage ratio by epiphytes (ICE), which classifies individual trees according to the size and biomass of epiphytes. This material was separate and determined the dry weight per epiphytes groups: Arácea (Araceae, Gesneriaceae and Piperaceae), Bromeliacea, Orchidaceae and Miscellany (Cactaceae, Pteridophytes, roots, organic matter). The ecological zone with the highest biomass epiphytic was the trunk, with 54% of the total, followed by branches with 45%. An allometric model for the estimation of epiphytes biomass as a function of the host tree DBH, ICE and dry weight of epiphytes was develop based in the information collected. From this model, biomass of vascular epiphytes was estimate in 2,32 Mg ha-1 for 1ha of Restinga forest. The epiphytic biomass per host tree varied from 0.01 kg to 28.9 kg. The total epiphytic biomass represent only 1.34% of all living biomass above ground (AGB), but its contribution is 18% of the photosynthetic biomass of the forest and more than 10 Mg ha-1 of wet biomass, showing the importance of this component to the functioning of the ecosystem. The estimate of biomass through allometric model developed in this study, using as predictors the epiphyte coverage index and the DAP of the host tree, represents an important advance in studies involving the quantification of biomass of vascular epiphytes, being easy to use and applicable in different vegetation types, allowing comparison between different studies
Mestrado
Ecologia
Mestra em Ecologia
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SALIM, NETO S. C. "MICROCLIMA EM DIFERENTES FITOFISIONOMIAS DE FLORESTA DE ALTITUDE NA MATA ATLÂNTICA." Universidade Federal do Espírito Santo, 2017. http://repositorio.ufes.br/handle/10/7708.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:56:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11167_Tese SALIM 2017.pdf: 10164884 bytes, checksum: b6b9c6c5922a15e5e16e442252773b55 (MD5) Previous issue date: 2017-07-28
O Bioma Mata Atlântica é reconhecido pela sua alta biodiversidade e por abrigar espécies endêmicas nos seus ecossistemas associados. Ao longo do gradiente altitudinal observa-se a formação de ecossistemas de altitude que se diferem marcadamente em suas estruturas fitofisionômicas. O presente estudo objetivou estudar a influência de diferentes fitofisionomias de floresta de altitude na definição do microclima próximo ao solo. A área de estudo se localiza no Parque Estadual Forno Grande, Castelo, ES, Brasil (lat. 20°3113S; long. 41°0621W) e se constitui em uma encosta voltada para leste com 1,1 ha, a 1.450m de altitude. Ao longo de um ano, foram realizados três estudos microclimáticos. No primeiro buscou-se caracterizar o saldo de radiação (Sr), a radiação fotossinteticamente ativa (RFA), a temperatura do ar, o déficit de pressão de vapor (DPV) a um metro de altura, além da temperatura da superfície e temperatura do solo em quatro profundidades, por meio de estações meteorológicas automáticas instaladas em uma floresta de altitude que possui duas áreas com fitofisionomias diferentes. Em um segundo estudo, para verificar a relação do IAF e da área basal (AB) na transmissividade da radiação, foi realizado uma análise da distribuição espacial da RFA na área de estudo. No terceiro estudo, em duas épocas do ano, foram selecionados 10 dias sem presença de nuvens (5 dias no verão e 5 dias no inverno) para caracterizar o regime de sunflecks no interior das duas áreas de fitofisionomias diferentes. De acordo com os resultados, as diferenças fitofisionômicas condiciona um microclima diferenciado no interior da floresta de altitude, sendo possível, ainda, observar sazonalidade marcante e influência da nebulosidade nas diferenças microclimáticas. A área composta por uma fitofisonomia com o dossel mais fechado, com um maior índice de área foliar, atenua os efeitos da radiação solar durante o dia e desempenha papel mantenedor de energia durante a noite, fazendo com que a variação microclimática seja mais estável em comparação com a área que apresenta uma fitofisionomia com dossel mais aberto. Na área mais aberta foram observados maiores valores de temperatura do ar e DPV máximos, além de maior temperatura do solo. Quanto à variabilidade espacial da RFA, foi possível estabelecer um modelo de atenuação em função do IAF e da AB. A diferença na fitofisionomia faz com que o regime de sunflecks no interior de cada área seja desigual, sendo em dossel mais fechado de menor intensidade e duração em comparação a fitofisionomia mais aberta. A diferença no microclima observada entre os dois ambientes provavelmente controla a composição e a distribuição das espécies na floresta de altitude estudada, necessitando assim de novos estudos que investiguem a fitossociologia e a ecofisiologia das espécies que a compõe.
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GOMES, JUNIOR D. "DINÂMICA DA SERAPILHEIRA EM FRAGMENTO DE FLORESTA ATLÂNTICA, ES." Universidade Federal do Espírito Santo, 2017. http://repositorio.ufes.br/handle/10/7707.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:56:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11163_Tese DIEGO JUNIOR 2017.pdf: 2800205 bytes, checksum: ee17d0b799f364c385f29a1577df62b9 (MD5) Previous issue date: 2017-07-26
A dinâmica de serapilheira é um dos processos fundamentais para o crescimento e manutenção de fragmentos florestais nativos, sendo considerada a principal via da ciclagem de nutrientes em florestas. Dessa forma, trabalhos que relacionam a produção, acúmulo e decomposição da serapilheira fornecem subsídios que proporcionam um melhor entendimento da dinâmica dos nutrientes. O objetivo do presente trabalho foi conhecer a dinâmica da serapilheira e dos nutrientes, por meio da deposição, acúmulo e decomposição desta, em um fragmento de Floresta Atlântica no sul do estado do Espírito Santo. Para tanto realizou-se o estudo do solo por meio da abertura de três perfis representativos de solo, previamente estabelecidos observando o relevo e características pedológicas. Os perfis foram abertos na baixada, em terço médio de encosta e em topo de morro, sendo descritos morfologicamente com posterior análise das propriedades físicas e químicas. A amostragem de serapilheira foi realizada em 12 parcelas permanentes, mensalmente nos períodos de abril/2014 a março/2015 (ano 1) e abril/2015 a março/2016 (ano 2), com coleta de serapilheira aportada em cinco coletores fixos e de acumulada em oito amostragens aleatórias sobre o piso da floresta. A serapilheira aportada foi separada nas frações folhas e galhos + miscelânea, quantificando biomassa e nutrientes, quantificações também realizadas para serapilheira acumulada. A taxa de decomposição da serapilheira acumulada foi obtida pela relação entre o aporte e o acúmulo de serapilheira. A taxa de decomposição foliar foi obtida por meio do método de litterbags, depositando 72 destes nas 12 parcelas (6/parcela), recolhendo um litterbag/parcela nos tempos 0, 30, 60, 90, 150, 210 e 270 dias. Os perfis avaliados têm solos com textura variando de arenosa a muito argilosa, com valores de pH em água variando entre 3,33 e 6,07. Os valores de troca catiônica variaram entre 1,23 a 13,99 cmolc dm-3, com predomínio de Ca2+ nos solos de baixada e de encosta, e H+ no solo do topo de morro. Os solos de baixada e de encosta são eutróficos, enquanto o solo de topo de morro é de caráter distrófico. Os estoques de N-total e Corg foram maiores no solo de topo de morro (22,05 e 173,05 Mg ha-1), seguido pelo solo de encosta (18,24 e 112,27 Mg ha-1) e o de baixada (16,87 e 85,61 Mg ha-1). Por meio das características observadas, os perfis de solo foram classificados como Planossolo na baixada, Cambissolo na encosta e Latossolo no topo de morro. A serapilheira aportada teve padrão sazonal nos dois anos estudados, aportando 7826,6 e 5741,4 kg ha-1 ano-1, nos anos 1 e 2, respectivamente. Já a serapilheira acumulada não teve sazonalidade, acumulando 5458,6 e 5079,4 kg ha-1 ano-1 para o ano 1 e 2, respectivamente. A ordem do conteúdo de nutrientes da serapilheira aportada foi Ca > N > K > Mg > S > P, para os dois anos de estudo. A constante de decomposição da serapilheira acumulada foi de 1,43 e 1,13 para o ano 1 e 2, respectivamente. A taxa de decomposição da serapilheira foliar foi de 0,90, decompondo 58,28% da serapilheira ao final do período avaliado. A serapilheira foliar liberou 48 % do N, 66% do P, 90% do K, 37% de Ca, 66% de Mg, 51% de S e 80% do Corg do total contido. A precipitação foi o elemento climático que teve maior correlação com o aporte, acúmulo e decomposição da serapilheira, demonstrando que a dinâmica da serapilheira está condicionada a variação dos índices pluviométricos.
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Oliveira, Paulo Cabral de. "Degradação ambiental em fragmento de Mata Atlântica: floresta urbana Mata do Janga em Paulista/PE." Universidade Federal de Pernambuco, 2015. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16723.

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Abstract:
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-19T14:26:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Paulo Cabral de Oliveira.pdf: 5999501 bytes, checksum: 6b5b8f921ebc777d46a3ea57d8765e54 (MD5)
Made available in DSpace on 2016-04-19T14:26:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Paulo Cabral de Oliveira.pdf: 5999501 bytes, checksum: 6b5b8f921ebc777d46a3ea57d8765e54 (MD5) Previous issue date: 2015-08-25
CNPq
A Mata do Janga é um fragmento de Mata Atlântica que se localiza na cidade do Paulista, município inserido na RMR (Região Metropolitana do Recife) capital do Estado de Pernambuco. Encontra-se protegida por lei como uma Unidade de Conservação (UC) estadual e parte dela constitui-se uma Reserva Ecológica e recategorizada como Floresta Urbana (FURB). Com uma área de 132,24 hectares, a mata vem sofrendo fortes pressões antrópicas. Em virtude de sua importância biológica objetivou-se compreender a perda de vegetação natural e o crescimento urbano e analisar as variações espaciais e temporais do uso e ocupação do solo por meio da aplicação do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), tendo sido utilizadas imagens aéreas de 1985, 1995 e 2011, fotografias aéreas, ortofotocartas e imagens de satélite. Todas as análises constataram perda de vegetação mediante o crescimento urbano do município do Paulista, mais especificamente no Bairro do Janga, onde a Mata é inserida. Foram também realizadas entrevistas com moradores, com a finalidade de se obter informações da percepção ambiental da população em relação à Mata. As entrevistas sugeriram que a população não possui conhecimento acerca das legislações que regem essa UC, embora a maioria tenha relatado praticar ações de conservação da Mata, mas observa diferentes formas de impactos na área. O estudo permitiu concluir que mesmo protegida por lei, a Mata vem sofrendo impactos diretos e indiretos decorrentes das atividades antrópicas. É importante salientar que os resultados aqui obtidos poderão servir de subsídios para futuras ações de manejo, gestão e monitoramento por parte dos órgãos competentes e da sociedade.
The Forest of Janga is an Atlantic Forest fragment that is located in the city of Paulista, in the city within RMR (Metropolitan Region of Recife) capital of Pernambuco. Is protected by law as a Conservation Unit (UC) state and part of it constitutes an Ecological Reserve and recategorizada as Urban Forest (FURB). With an area of 132.24 hectares, the forest has come under strong anthropogenic pressures. Due to its biological importance aimed to understand the loss of natural vegetation and urban growth and analyze the spatial and temporal variations of soil use and occupation by applying the Vegetation Index (NDVI), have been used aerial imagery 1985, 1995 and 2011, aerial photographs, and satellite images ortofotocartas. All analyzes found loss of vegetation by the urban growth of the Paulista municipality, specifically in Janga Barrio, where the forest is located. They were also conducted interviews with residents in order to obtain information in the environmental awareness of the population regarding the forest. The interviews suggested that the population does not have knowledge of the laws governing this UC, although most reported practice of forest conservation actions, but notes different forms of impacts in the area. The study found that even protected by law, Mata has suffered direct and indirect impacts of human activities. Importantly, our findings could form the basis for future management actions, management and monitoring by the relevant authorities and society.
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Matavelli, Cristiane [UNESP]. "Ecologia populacional de Talitroides topitotum (Crustacea: Amphipoda) em uma reserva de floresta atlântica." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2009. http://hdl.handle.net/11449/99405.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-07-24Bitstream added on 2014-06-13T21:00:31Z : No. of bitstreams: 1 matavelli_c_me_botib.pdf: 227088 bytes, checksum: 86939ab529af6b103b56780ba139fe6c (MD5)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Este trabalho buscou investigar alguns aspectos da ecologia populacional do anfípode terrestre exótico Talitroides topitotum, através do conhecimento de sua biologia básica, bem como seu padrão de distribuição espacial. Para isso, amostragens de campo foram realizadas em dois locais distintos, o Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Santa Virgínia (NSV) e a Fazenda Intermontes (FI), ambas localizadas no estado de São Paulo. No NSV, o estudo focou a obtenção de informações como abundância, razão sexual, distribuição de classes de tamanho, idade da maturidade sexual, presença de ovos e algumas relações morfométricas, dados esses fundamentais para a compreensão do seu ciclo de vida. Já na FI, o enfoque foi avaliar o padrão de distribuição espacial da espécie em áreas perturbadas, além de verificar se algumas variáveis ambientais poderiam influenciar no seu padrão. Em ambos os locais, as coletas foram realizadas mensalmente, de novembro de 2004 a maio de 2005 no NSV e de agosto de 2006 a novembro de 2007 na FI, utilizando armadilhas de queda. Foram delineados 12 transectos com 5 armadilhas cada para o NSV e dois conjuntos com 25 armadilhas, dispostas em forma de grade, para a FI, sendo que um conjunto foi instalado em um fragmento florestal e o outro em um plantio de espécies nativas. Os resultados encontrados no NSV corroboraram outros estudos já realizados para esta espécie, como picos de abundância durante o verão; indivíduos distribuídos em classes de tamanho com até 10,12 mm; média de 2,4 ovos por fêmea; além de uma correlação positiva entre tamanho cefálico e tamanho corpóreo (Coeficiente de Spearman rs = 0,517; t = 16,32; p < 0,001). A análise dos resultados obtidos na FI sugere a existência de um padrão de distribuição agregada para a espécie em ambas as áreas, porém com maior grau de agregação no fragmento florestal, além de uma...
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Matavelli, Cristiane. "Ecologia populacional de Talitroides topitotum (Crustacea: Amphipoda) em uma reserva de floresta atlântica /." Botucatu : [s.n.], 2009. http://hdl.handle.net/11449/99405.

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Abstract:
Resumo: Este trabalho buscou investigar alguns aspectos da ecologia populacional do anfípode terrestre exótico Talitroides topitotum, através do conhecimento de sua biologia básica, bem como seu padrão de distribuição espacial. Para isso, amostragens de campo foram realizadas em dois locais distintos, o Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Santa Virgínia (NSV) e a Fazenda Intermontes (FI), ambas localizadas no estado de São Paulo. No NSV, o estudo focou a obtenção de informações como abundância, razão sexual, distribuição de classes de tamanho, idade da maturidade sexual, presença de ovos e algumas relações morfométricas, dados esses fundamentais para a compreensão do seu ciclo de vida. Já na FI, o enfoque foi avaliar o padrão de distribuição espacial da espécie em áreas perturbadas, além de verificar se algumas variáveis ambientais poderiam influenciar no seu padrão. Em ambos os locais, as coletas foram realizadas mensalmente, de novembro de 2004 a maio de 2005 no NSV e de agosto de 2006 a novembro de 2007 na FI, utilizando armadilhas de queda. Foram delineados 12 transectos com 5 armadilhas cada para o NSV e dois conjuntos com 25 armadilhas, dispostas em forma de grade, para a FI, sendo que um conjunto foi instalado em um fragmento florestal e o outro em um plantio de espécies nativas. Os resultados encontrados no NSV corroboraram outros estudos já realizados para esta espécie, como picos de abundância durante o verão; indivíduos distribuídos em classes de tamanho com até 10,12 mm; média de 2,4 ovos por fêmea; além de uma correlação positiva entre tamanho cefálico e tamanho corpóreo (Coeficiente de Spearman rs = 0,517; t = 16,32; p < 0,001). A análise dos resultados obtidos na FI sugere a existência de um padrão de distribuição agregada para a espécie em ambas as áreas, porém com maior grau de agregação no fragmento florestal, além de uma... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Orientador: Wesley Augusto Conde Godoy
Coorientador: Andre Victor Lucci Freitas
Banca: Paula Beatriz de Araújo
Banca: Cláudio Von Zuben
Mestre
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FAVERO, Gabriel Eduardo. "Perspectivas de restauração florestal em áreas de preservação permanente na floresta atlântica pernambucana." Universidade Federal de Pernambuco, 2017. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26801.

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Abstract:
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-20T20:54:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Gabriel Eduardo Favero.pdf: 2919592 bytes, checksum: 09a9f28b76860362c49025d406dc2a13 (MD5)
Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-21T18:45:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Gabriel Eduardo Favero.pdf: 2919592 bytes, checksum: 09a9f28b76860362c49025d406dc2a13 (MD5)
Made available in DSpace on 2018-09-21T18:45:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Gabriel Eduardo Favero.pdf: 2919592 bytes, checksum: 09a9f28b76860362c49025d406dc2a13 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23
FACEPE
A Mata Atlântica pernambucana compreende, atualmente, 12% da sua cobertura original. Esse cenário de devastação se traduz na perda de habitats naturais e no comprometimento das funções ecossistêmicas que dão origem aos serviços ecossistêmicos. Vários estudos demostram a importância da vegetação localizada ao longo dos cursos hídricos, ou matas ciliares, para a manutenção da quantidade e da qualidade da água. Atualmente, a Lei Federal n.º 12.651/2012 (Lei de Proteção da Vegetação Nativa) consiste no principal diploma legal que disciplina as normas de proteção da vegetação nativa no território nacional. Esta Lei estabelece a proteção das chamadas Áreas de Preservação Permanente (APPs), que incluem as zonas localizadas às margens dos cursos d´agua e determina a manutenção da vegetação nativa nessas áreas ou a sua recomposição. Neste sentido, a restauração florestal se apresenta como um instrumento eficaz para a recomposição da vegetação em APPs e potencialmente geradora de benefícios ecológicos, sociais e econômicos. A presente pesquisa teve como objetivo conhecer os passivos ambientais em Áreas de Preservação Permanente (APPs) de faixas marginais de cursos d’água naturais na região da floresta atlântica pernambucana e avaliar as oportunidades socioeconômicas para produtores de sementes e mudas nativas a partir da restauração florestal dessas áreas. Como passivo ambiental, entende-se a diferença entre a vegetação que, de acordo com a Lei Federal n.º 12.651/2012 deveria se encontrar nas APPs, em relação à vegetação existente. Foram considerados os seguintes objetivos específicos: 1) Estimar os passivos ambientais relacionados às APPs de faixas marginais de cursos de água na região de abrangência da Mata Atlântica no estado de Pernambuco; 2) Calcular a demanda potencial de mudas necessária para a adequação ambiental dessas áreas; 3) Determinar a oferta atual de sementes e mudas florestais em viveiros comerciais da região, seus aspectos socioeconômicos e a capacidade instalada desses empreendimentos. Como resultados da pesquisa foram identificados 103.415 ha de APPs em faixas marginais de cursos d’água na região de abrangência do estudo, dos quais apenas 10,7% encontram-se cobertas com vegetação nativa - o que se traduz em um passivo ambiental de 92.357 ha ao longo dos cursos hídricos da região pesquisada. Em função dos retrocessos trazidos pela Lei Federal n.º 12.651/2012, a recuperação de 28% dessa área deixou de ser obrigatória. Ainda assim serão necessárias 99.504.722 mudas de espécies nativas para a adequação ambiental das APPs ciliares da Mata Atlântica Pernambucana. Por outro lado, a quantidade de mudas nativas produzidas nos sete viveiros pesquisados foi de 435.122 unidades (considerando o ano de 2015), sendo que a soma da capacidade potencial declarada pelos entrevistados é de 1.529.746 mudas/ano. Quanto ao valor médio de comercialização, o valor praticado por cada unidade é de R$ 2,20 ± 0,93, dependendo da espécie. A restauração de matas ciliares na região da Mata Atlântica pernambucana via cumprimento da Lei Federal n.º 12.651/2012 é fundamental para o restabelecimento de serviços ecossistêmicos relacionados à manutenção da qualidade e quantidade de água ao mesmo tempo em que se apresenta como potencial geradora de oportunidades econômicas para comerciantes de mudas nativas dessa região.
In Pernambuco, the Atlantic Forest currently accounts for 12% of its original coverage. This scenario of devastation translates into the loss of natural habitats and the impairment of ecosystem functions that give rise to the so-called ecosystem services. Several studies have shown the importance of the vegetation along watercourses, or riparian forests, to maintain the quantity and quality of water. Currently, Federal Law no. 12.651/2012 (Law of Protection of Native Vegetation) is the main legal instrument that regulates the norms of protection of native vegetation in the national territory. This Law establishes the protection of the so-called Permanent Preservation Areas (APPs), which include the areas along the banks of the watercourses and determines the maintenance of the native vegetation in these areas or its recomposition. The forest restoration is an effective instrument for the recomposition of vegetation in APPs and it is a potential generator of ecological, social e economical benefits. This study aimed at determining the environmental liabilities in APPs of marginal ranges of natural watercourses in the Atlantic Forest region of Pernambuco and to evaluate the socioeconomic opportunities from the forest restoration of these areas for seed and native seedlings producers. The environmental liability means the difference between the vegetation that, according to Federal Law No. 12,651 / 2012, should exist in the APPs, in relation to the existing vegetation. The specific objectives were: 1) To estimate the environmental liabilities related to the APPs of marginal ranges of watercourses in the region of the Atlantic Forest in the State of Pernambuco; 2) To calculate the potential demand for seedlings necessary for the environmental suitability; 3) To determine the current supply of seeds and seedlings in commercial nurseries in the region, the socioeconomic aspects and the installed capacity of the enterprises. 104.824 ha of APPs were identified in marginal ranges of watercourses in the study's coverage region, of which only 10.7% is covered with native vegetation - which translates into an environmental liability of 92.357 ha along the watercourses. Due to the regression brought by Federal Law no. 12.651 / 2012, the restoration of 28% of this area is no longer mandatory. Still 99.504.722 seedlings of native species will be necessary for the environmental suitability of the APPs. On the other hand, the total volume of native seedlings produced in the seven nurseries was 435.122 units (considering the last 12 months), and the sum of the potential capacity declared by the interviewees is 1.529.746 seedlings a year. Considering the average value of commercialization, the value practiced by each unit is R$ 2.20 ± 0.93, depending on the species. The restoration of riparian forests in the region of the Atlantic Forest of Pernambuco in compliance with Federal Law no. 12.651 / 2012 is fundamental for the restoration of ecosystem services related to the maintenance of water quality and quantity while generating economic opportunities for native seed and seedlings producers from that region.
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Nicoletti, Adilson Luiz 1980, Júlio Cesar 1964 Refosco, and Universidade Regional de Blumenau Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. "Interceptação e escoamento superficial em diferentes estágios de regeneração de uma floresta ombrófila densa da Mata Atlântica /." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações FURB, 2016. http://www.bc.furb.br/docs/DS/2016/360651_1_1.pdf.

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Abstract:
Orientador: Júlio Cesar Refosco.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Centro de Ciências Tecnológicas, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
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Abreu, Alexandre Leandro Santos de. "Caracterização e potencial manejo de fragmento de floresta estacional semidecidual." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2017. http://repositorio.unb.br/handle/10482/23623.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2017.
Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-30T17:53:25Z No. of bitstreams: 1 2017_AlexandreLeandroSantosdeAbreu.pdf: 3270297 bytes, checksum: 83324756765fe9205d1e1c23bcee1bc2 (MD5)
Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-06-06T18:01:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_AlexandreLeandroSantosdeAbreu.pdf: 3270297 bytes, checksum: 83324756765fe9205d1e1c23bcee1bc2 (MD5)
Made available in DSpace on 2017-06-06T18:01:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_AlexandreLeandroSantosdeAbreu.pdf: 3270297 bytes, checksum: 83324756765fe9205d1e1c23bcee1bc2 (MD5) Previous issue date: 2017-06-06
A supressão das florestas para o desenvolvimento de outros usos da terra ao longo da história, tem reduzido a Mata Atlântica em fragmentos, ameaçando a biodiversidade do bioma. Tal situação tem demandado a busca por alternativas, que promovam o crescimento econômico e ecológico dos remanescentes florestais. O uso de produtos florestais não madeireiros se apresenta como uma alternativa, sendo a Juçara (Euterpe edulis Mart.), para produção de polpa de açaí, considerada uma das principais alternativas na Mata Atlântica. O presente estudo teve como objetivo caracterizar um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, localizado em Minas Gerais, construindo um maior entendimento sobre Euterpe edulis nesta fitofisionomia e as principais variáveis que influenciam a distribuição dos indivíduos e produção de cachos da espécie. Foram alocadas 20 parcelas de 10x50 m, na qual todos os indivíduos com DAP > 4,8 cm foram amostrados, a fenofase das Juçaras anotadas e sua regeneração avaliada. Foi coletada em cada parcela uma amostra composta de solos, para estudo das influências do solo sobre a distribuição das espécies. Com uso de modelo de regressão logística foram avaliadas as principais variáveis que influenciam na produção de cachos. Devido a elevada fragmentação da vegetação nativa na região, foi construída ainda neste estudo, uma proposta de corredor ecológico, conectando o fragmento estudado a outros na região. Com o banco de dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR), foi construído cenário de recuperação de APPs mapeadas e Reserva Legais cadastradas. Foram amostrados 2.190 indivíduos arbóreos, 145 espécies, distribuídas em 111 gêneros e 53 famílias botânicas. Há maior quantidade de palmeiras produzindo de um a dois cachos por planta na floresta estudada, totalizando 83,65% dos indivíduos produtivos. Os resultados do estudo, demonstram que a densidade de Euterpe edulis não apresenta relação específica com algum nutriente avaliado ou textura do solo. A espécie apresenta alta densidade de palmeiras em solos distróficos, com elevada acidez e médios teores de Matéria Orgânica. O modelo de regressão logística apresentou as variáveis DAP e Altura como significativas para explicar a variação entre indivíduos produtivos e não produtivos, como já encontrado em outros trabalhos. O índice de competição testado não foi significativo. A partir do CAR e do mapeamento realizado, identificou-se que os seis municípios estudados, semelhante ao restante da Zona da Mata mineira, possuem pouca cobertura florestal nativa, estando seus remanescentes isolados por uma matriz antropizada e caracterizada pelo uso agropecuário. O corredor ecológico proposto a conectar o PA Dênis Gonçalves e a ReBio Represa do Grama demonstrou baixo potencial. A promulgação do Novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) trouxe prejuízos a conservação da biodiversidade na região estudada. Um possível cenário de recuperação ambiental para área de estudo demonstrou uma singela contribuição na conservação da biodiversidade, principalmente pela baixa existência de Reservas Legais na área de estudo, já que a maioria dos imóveis possuem menos de quatro módulos fiscais.
The suppression of forests for the development of other land uses throughout history has reduced the Atlantic Forest in fragments, threatening the biodiversity of the biome. This situation has demanded the search for alternatives, which promote the economic and ecological growth of forest remnants. The use of non-timber forest products presents as an alternative, and Juçara (Euterpe edulis Mart.) for production of açaí pulp, considered one of the main alternatives in the Atlantic Forest. The present study aimed to characterize a fragment of the Semideciduous Seasonal Forest, located in Minas Gerais State, Brazil, constructing a greater understanding about Euterpe edulis in this phytophysiognomy and the main variables that influence the distribution of individuals and the production of clusters of the species. Twenty plots of 10 x 50 m were allocated, in which all individuals with DBH> 4.8 cm were sampled, the phenophase of the Juçaras annotated and their regeneration evaluated. A composite sample of soils was collected in each plot to study soil influences on the distribution of the species. The main variables influencing the production of bunches were evaluated using logistic regression model. Due to the high fragmentation of native vegetation in the region, a proposal for an ecological corridor was also built in this study, connecting the studied fragment to others in the region. With the database of the Cadastro Ambiental Rural (CAR), a recovery scenario of mapped APPs and Registered Legal Reserves was built. We sampled 2,190 arboreal individuals, 145 species, distributed in 111 genera and 53 botanical families. There are more palm trees producing one to two bunches per plant in the studied forest, totaling 83.65% of productive individuals. The results of the study demonstrate that the density of Euterpe edulis has no specific relationship with any evaluated nutrient or soil texture. The species presents high density of palms in dystrophic soils, with high acidity and medium organic matter contents. The logistic regression model presented the variables DBH and Height as significant to explain the variation between productive and non-productive individuals, as already found in other studies. The competition index tested was not significant. From the CAR and the mapping, it was found that the six municipalities studied, like the rest of the Zona da Mata, have little native forest cover, and their remnants are isolated by an anthropic matrix characterized by agricultural use. The ecological corridor proposed to connect PA Dênis Gonçalves and ReBio Represa do Grama demonstrated low potential. The enactment of the New Forest Code (Law 12.651/2012) has brought losses to biodiversity conservation in the region studied. A possible scenario of environmental recovery for the study area has shown a simple contribution in the conservation of biodiversity, mainly due to the low existence of Legal Reserves in the study area, since most of the properties have less than four fiscal modules.
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DANTAS, Túlio Vinicius Paes. "Sucessão vegetacional sobre solo oligotrófico na floresta atlântica nordestina." Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2013. http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4988.

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Abstract:
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-07-06T13:02:23Z No. of bitstreams: 1 Tulio Vinicius Paes Dantas.pdf: 1850828 bytes, checksum: 8aa9c89281d04f61d5c63cb9c6a1ebda (MD5)
Made available in DSpace on 2016-07-06T13:02:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tulio Vinicius Paes Dantas.pdf: 1850828 bytes, checksum: 8aa9c89281d04f61d5c63cb9c6a1ebda (MD5) Previous issue date: 2013-02-06
Studies about secondary succession are becoming more relevant front of the accentuated level of natural environments degradation, however, in many environments, such studies are scarce, especially in tropical oligotrophic sandy soils. This study aimed to understand the successional processes of tropical vegetation on sandy soils, comparing the found with preexisting succession models on oligotrophic temperate areas, and describe the effect of interactions between species in the colonization dynamics of space. Three researches were conducted, in the first and second, we compared floristic composition of shrubs and trees, vegetation structure and spatial associations between dominant and non-dominant species of three fragments with different times of post-fire regeneration (5, 17 and 30 years) of a vegetation known as White Sands within the Serra de Itabaiana National Park, Sergipe, Brazil. In the third research evaluated the association between pioneer species and other species of the community in the formation of bushes in the fragment with 17 years of regeneration. For the first two studies, we used the plot method for sampling of individuals with stem diameter at ground level greater than nine centimeters and all individuals were referenced to cartesian coordinates with respect to an apex of the plot. The White Sands succession followed the model species substitution and regeneration recruitment by seed, eliminating the possibility of high levels of plant resistance to fire. The spatial distributions of species showed intraspecific aggregations at small scales, as probable effect of the limited distribution of seedlings. The dominant species is not distributed according to the Hypothesis of Spatial Segregation, and the non-dominant species were not associated positively with the dominant species, excluding the effect of facilitation positive interactions between dominant and non-dominant woody species. For the third study, census was conducted in bushes formed from four pioneer species and compared with areas without these species, evaluating the effect of the identity of pioneer species and species composition in the shade of bushes. Noted the existence of generalist facilitation relations that contribute to local biodiversity, and the difference in potential facilitation among species.
Estudos sobre sucessão secundária são cada vez mais relevantes frente ao acentuado nível de degradação dos ambientes naturais, porém, em muitos ambientes, tais estudos são escassos, sobretudo em ambientes tropicais de solos arenosos oligotróficos. Este trabalho teve como objetivo entender os processos sucessionais de uma vegetação tropical sobre solos arenosos, comparando o observado, com os modelos de sucessão pré-existentes para áreas oligotróficas temperadas, além de descrever o efeito das interações entre as espécies na dinâmica de colonização dos espaços e da própria sucessão. Foram realizadas três pesquisas, na primeira e segunda, comparou-se a composição floristica arbustivo-arbórea, a estrutura da vegetação e as associações espaciais entre espécies dominantes e não dominantes de três fragmentos com diferentes tempos de regeneração pós-fogo (5, 17 e 30 anos) de uma vegetação conhecida como Areias Brancas e localizada no Parque Nacional Serra de Itabaiana, Sergipe, Brasil. No terceiro trabalho avaliou-se a associação entre espécies pioneiras e as demais espécies da comunidade na formação de moitas no fragmento com 17 anos de regeneração. Para os dois primeiros estudos, utilizou-se o método das parcelas para amostragem dos indivíduos com diâmetro de caule ao nível do solo maior que nove centímetros e todos os indivíduos foram referenciados por coordenadas cartesianas em relação a um dos vértices da parcela. A sucessão Areias Brancas obedeceu ao modelo de substituição de espécies e regeneração por recrutamento de sementes, afastando a possibilidade de alto nível de resistência das plantas ao fogo. As distribuições espaciais das espécies indicaram agregações intraespécificas em pequenas escalas, como provável efeito da distribuição limitada dos propágulos. As espécies dominantes não de distribuíram conforme a Hipótese da Segregação Espacial, e as espécies não-dominantes não se associaram positivamente com as espécies dominantes, excluindo o efeito de interações positivas de facilitação entre espécies arbustivo-arbóreas dominantes e não-dominantes. Para o terceiro estudo, realizou-se censo em moitas formadas a partir de quatro espécies pioneiras e comparou-se com áreas sem estas espécies, avaliando-se o efeito da identidade da espécie pioneira e do sombreamento na composição das espécies das moitas. Verificou-se a existência de relações de facilitações generalistas, que contribuem para a biodiversidade local, e a diferença no potencial de facilitação entre as espécies estudadas.
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CHAGAS, Earl Celestino de Oliveira. "O Gênero Miconia Ruiz & Pav. (Melastomataceae) na Floresta Atlântica do Nordeste Oriental." Universidade Federal de Pernambuco, 2012. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11750.

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Abstract:
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-10T18:29:08Z No. of bitstreams: 2 DISSERTACAO FINAL- EARL CHAGAS 2012.pdf: 3601505 bytes, checksum: 8c73b5885a416701049d9d14f59cf358 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
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CAPES
É apresentada uma revisão sobre o gênero Miconia, na Floresta Atlântica do Nordeste Oriental brasileiro, baseada em amostras coletadas em campo e no acervo de herbários. São referidas 30 espécies para a região, predominantemente, distribuídas nas zonas úmidas. M. albicans, M. minutiflora e M. prasina resultaram como espécies de maior ocorrência. Foram registradas M. alborufescens, M. chrysophylla, M. ferruginata, M. rubiginosa, M. serialis e M. stenostachya como novos ocorrências para a Floresta Atlântica. É apresentado o atual nível de conhecimento sobre o gênero, descrições e comentários morfológicos, taxonômicos, fenológicos e geográficos das espécies.
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COSTA, Géssica Anastácia Gomes da. "Taxonomia e filogenia de Gurania (Schltdl.) (Cucurbitaceae) com ênfase nas espécies da Floresta Atlântica." Universidade Federal de Pernambuco, 2016. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25154.

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Abstract:
COSTA, Géssica Anastácia Gomes da também é conhecida em citações bibliográficas por GOMES-COSTA, Géssica Anastácia conforme citações em publicações.
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-12T20:50:45Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Géssica Anastácia Gomes da Costa.pdf: 6190261 bytes, checksum: 5abcf95651ca288299a921678e6a02c8 (MD5)
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CNPQ
Gurania (Schltdl.) Cogn. é um gênero Neotropical de trepadeiras da família Cucurbitaceae, que apresenta grande variação morfológica inter e intrapopulacional, e até no mesmo indivíduo. Ao longo do tempo, esta variação levou à publicação de várias espécies duvidosas e ao reconhecimento de complexos taxonômicos, notadamente para a costa leste brasileira. Desta forma, esta tese teve como objetivo, enfatizando as espécies da Floresta Atlântica, responder as seguintes questões: Gurania é um gênero monofilético? Quantas e quais espécies devem ser aceitas no gênero? A filogenia pode auxiliar na delimitação das espécies nos complexos taxonômicos previamente estabelecidos com base na morfologia? Para isto, foram analisados morfologicamente ca. 7 mil espécimes de Gurania de 74 herbários brasileiros e estrangeiros, estudados os tipos nomenclaturais e protólogos dos 115 nomes publicados para o gênero e realizadas coletas em 18 áreas ao longo da Floresta Atlântica brasileira. Adicionalmente, realizou-se um estudo filogenético utilizando seis regiões plastidiais (ndhF-rpl32, psbE-petL, psbM-trnD, rpoB-trnC, rps16-trnQ e trnS-trnG) e uma nuclear (s/t phos). Os resultados obtidos estão apresentados em seis capítulos: (1) No primeiro apresenta-se a descrição de uma nova espécie de Gurania do Brasil, endêmica da Floresta Atlântica, publicada no periódico Phytotaxa; (2) No segundo propõe-se uma hipótese filogenética para Gurania, baseada em 51 acessos do gênero, que junto aos dados morfológicos esclarece a delimitação de várias espécies; (3) O terceiro trata-se da revisão taxonômica de Gurania (Cucurbitaceae) da Mata Atlântica, baseada em dados morfológicos e moleculares, onde 10 espécies são aceitas; (4) No quarto apresenta-se uma recircunscrição dos complexos G. acuminata e G. bignoniacea, bem como sinonimizacões, tipificações e revalidações de quatro espécies; (5) No quinto registra-se novas ocorrências de Gurania no Brasil para a região Amazônica e o Cerrado; (6) No último capítulo apresenta-se descrições de duas novas espécies de Gurania para a América do Sul, publicadas no periódico Phytotaxa. Ao final, seis espécies foram reestabelecidas, duas novas ocorrências do gênero foram registradas para o Brasil e três novas espécies foram descritas. Foram designados 21 lectótipos, três neótipos e 23 novos sinônimos.
Gurania is a Neotropical genus of vines in the family Cucurbitaceae and exhibits great inter- and intra-populational morphological variation, as well as variability within a single individual. Over time, this variation resulted in the publication of doubtful species and the recognition of several species complexes, especially for the taxa found along Brazil’s Atlantic coast. This thesis has as its objectives, while emphasizing the Atlantic forest species, answering the following questions: Is Gurania a monophyletic genus? Which species should be accepted in the genus? Can a phylogeny help in the delimitation of species within the taxonomic complexes established using morphological criteria? To accomplish this, morphological analysis of ca. 6 thousand specimens of Gurania from 74 Brazilian and non-Brazilian herbaria, study of the nomenclatural types and protologues of 115 names published for the genus, and collections made in 18 localities along the extent of the Atlantic forest of Brazil. In addition, a phylogenetic study of the genus was carried out using six plastidial regions (ndhF-rpl32, psbE-petL, psbM-trnD, rpoB-trnC, rps16-trnQ, and trnS-trnG) and one nuclear (s/t phos). The results obtained are presented in six chapters: (1) The first is a description of a new species of Gurania endemic to Brazil’s Atlantic forest. (2) The second is a phylogenetic hypothesis for Gurania based on 51 samples of the genus which, together with morphological data, elucidate the delimitation of various species. (3) The third is a taxonomic revision of Gurania of the Atlantic forest of Brazil where, based on morphologial and molecular data, ten species are recognized. (4) The fourth provides a recircumscription of the G. acuminata and G. bignoniacea complexes, as well as synonymization and typification of names, and the revalidation of four species. (5) The fifth chapter presents new occurrences of Gurania species in Brazil, especially for the Amazon and the Cerrado. (6) The sixth and last chapter provides descriptions of two new species of Gurania for South America, published earlier in Phytotaxa. In all, six species have been re-established, two new occurrences of species for Brazil have been registered, three new species have been described, and 21 lectotypes, three neotypes, and 23 synonyms have been designated.
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KLIPPEL, V. H. "AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL DE MATA ATLÂNTICA DE TABULEIROS." Universidade Federal do Espírito Santo, 2011. http://repositorio.ufes.br/handle/10/4969.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:36:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4987_.pdf: 1680859 bytes, checksum: 00ad0fe0f0723eacf3e4ca7fd728b2a1 (MD5) Previous issue date: 2011-07-25
KLIPPEL, Valéria Hollunder. Avaliação de métodos de restauração florestal de Mata Atlântica de Tabuleiros. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. José Eduardo Macedo Pezzopane. Coorientadores: Prof. Dr. Gilson Fernandes da Silva e Prof. Dr. Marcos Vinicius Winckler Caldeira. Esse estudo teve como objetivo avaliar diferentes métodos de restauração florestal de uma Floresta de Tabuleiro, pela manipulação da composição florística e práticas silviculturais. Com esta fundamentação foi instalado em agosto do ano de 2007, na Reserva Natural Vale (RNV) em Linhares ES, um experimento em blocos casualizados, com 4 tratamentos e 3 repetições (totalizando 12 parcelas): T1 (Controle): Somente o controle de formigas cortadeiras; T2: Roçada manual seletiva, capina química seletiva, controle de formigas e as espécies tolerantes ao herbicida; T3: Idêntico ao tratamento 2, mas com o plantio de espécies pioneiras da Mata Atlântica no espaçamento de 5 x 5 m, intercalado, no mesmo espaçamento, o semeio de Sesbania grandiflora em covas (10 sementes por cova); T4: Idêntico ao tratamento 2, mas com o plantio de 54 espécies da Mata Atlântica no espaçamento próximo de 3 x 3 m. Desde o momento de instalação (2007) até o terceiro ano de estudo (2010) foram realizados inventários anuais em todas a as parcelas, para estudo da florística e crescimento da vegetação arbórea. Além disso, no terceiro ano após a implantação do experimento, também foram coletadas amostras de solo em quatro profundidades (05; 510; 1020 e 2040 cm) para posterior análise química; serapilheira acumulada, para estudo da biomassa e do teor e conteúdo de nutrientes; e índice de área foliar (IAF). Em relação aos atributos químicos do solo, somente foram encontradas diferenças estatísticas para os tratamentos estudados nas profundidades de 0-5 cm, onde os maiores valores de Ca, soma de bases e CTC foram observados para o tratamento 4 e maior valor do ISNa para o tratamento 1, e de 10-20 cm, onde o tratamento 4 apresentou maior valor de Ca. Não foram observadas diferenças estatísticas para a biomassa da serapilheira acumulada. A menor C/N foi obtida pelo tratamento 3. Esse tratamento também apresentou o maior índice de área foliar. A eliminação da matocompetição atuou positivamente no crescimento da vegetação arbórea. O ingresso de número de indivíduos e de área basal foi superior para os tratamentos 3 e 4. Palavras-chave: Mata Atlântica de Tabuleiros; índice de área foliar; serapilheira acumulada; atributos químicos do solo; espécies pioneiras
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Migliore, Letizia Janaína. "Caracterização da estrutura espaço-temporal da assembleia de coleópteros saproxílicos de uma floresta estacional semidecidual submontana (Minas Gerais - Brasil)." reponame:Repositório Institucional da UFOP, 2015. http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6408.

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Abstract:
Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Submitted by Marise Leite (marise_mg@yahoo.com.br) on 2016-03-30T14:31:42Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 21889 bytes, checksum: 5f21d45308ffc58e8d263280cb61c64d (MD5) DISSERTAÇÃO_CaracterizaçãoEstruturaEspaço.pdf: 2688580 bytes, checksum: 32f83468594179dceb245debe67c28c4 (MD5)
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Nesta dissertação foi testado o efeito de habitats nos processos de colonização de madeira morta por coleópteros saproxílicos no Parque Estadual do Rio Doce durante estação chuvosa, de outubro de 2013 a fevereiro de 2014. A hipótese central deste trabalho foi que os ecótones da floresta com lagos naturais são habitats similares ao dossel superior e distintos do sub-bosque e solo. Outra hipótese norteadora deste trabalho é que há facilitação de colonização por espécies iniciais, dentro da guilda de coleópteros saproxílicos. Foram expostos em quatro hábitats (Dossel, Ecótone, Sub-bosque e Solo) galhos recém cortados e de tamanho padronizado de Anadenanthera colubrina (Vell) Brenan (Fabaceae) as quais serviram com atrativos para oviposição destes insetos. Estes foram retirados e substituídos com intervalos entre 40, 80 dias e 120 dias. Em seguida foram mantidos estocados em caixas aguardando a eclosão dos adultos dos insetos que colonizaram a madeira. Os resultados demostraram que o tempo de exposição interfere significativamente na abundância e na riqueza de coleópteros saproxílicos: quanto maior o tempo de exposição do recurso maior número de espécies conseguirão colonizar. O Dossel florestal foi o habitat com maior número de espécies, em seguida o Ecótone, o Sub-bosque e, finalmente, o Solo. Diferentemente do tempo de exposição, o período de exposição do recurso durante a estação chuvosa não explicou variações na riqueza ou abundâncias médias dos coleópteros saproxílicos, sendo assim feixes que ficaram nos dois primeiros meses não diferiram dos que ficaram nos dois meses finais. Os feixes que ficaram no 1º e no 4º mês de exposição também não apresentaram diferença, corroborando assim que o que interfere é o tempo que o feixe ficou exposto, não a época, em discordância com a necessidade da participação de espécies engenheiras que facilitariam a colonização da madeira por espécies secundárias. Porém o período de exposição interferiu na composição das espécies nos indicando que cada espécie de coleópteros saproxílicos possui um comportamento dentro da estação chuvosa e que possivelmente algumas destas espécies sejam sim dependentes de processos de facilitação ou intolerantes à colonização prévia. Este trabalho é um dos primeiros estudos experimentais neste sistema ecológico em florestas tropicais trazendo assim uma fauna até então pouco conhecida e tornando este estudo inovador em ecologia. _____________________________________________________________________________________
ABSTRACT: In this dissertation, the effect of habitats on wood colonization processes was tested in the Parque Estadual do Rio Doce during a rainy season, from October of 2013 to February of 2014. The central hypothesis of this work is that the forest ecotones with natural lakes are similar habitats to the superior canopy and distinct from the understory and the ground. Another leading hypothesis of this work is the existence of colonization facilitation by engineer species inside the saproxylic beetles guild. Newly chopped branches of Anadenanthera colubrina (Vell) Brenan (Fabaceae) with a standardized size were exposed in four microhabitats (Canopy, Ecotone, Understory and Ground), which served as attractant to the oviposition of these insects. They were removed and replaced with intervals among 40, 80 and 120 days. Subsequently they were kept stocked in boxes waiting for the emergence of adult insects that colonized the wood. The results demonstrated that the time of exposition interfered significantly in the abundance and richness of saproxylic beetles, with a longer time of resource exposition allowing a higher number of species to colonize it. The forest Canopy was the habitat with the higher number of species, followed by the Ecotone, the Understory and finally the Ground. Differently from the time of exposition, the period of resource exposition during the rainy season did not explain variations in the richness or abundances means of saproxylic beetles, therefore sheaves that stayed in the two initial months did not differ from the ones that remained in the two final months. The sheaves that stayed in the 1º and 4 º month did not showed difference too, thus corroborating the fact that what interferes is the time of sheaf exposition, not the period, in disagreement with the participation necessity of engineer species that would facilitate the wood colonization by secondary species. However, the exposition period interfered in the species composition, indicating that each species of saproxylic beetle has a behavior within the rainy season and that possibly some of these species are dependent of facilitation processes or intolerant to previous colonization. This contribution is one of the first experimental study in this ecological system and in a Tropical forest, thus bringing a unknow fauna and making this study innovator in ecology.
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MELO, Georgea Santos Nogueira de. "Dinâmica de comunidades de fungos poroides (Basidiomycota, Agaricomycetes) em remanescentes de Floresta Atlântica de Pernambuco." Universidade Federal de Pernambuco, 2016. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26883.

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Abstract:
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-21T21:32:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Georgea Santos Nogueira de Melo.pdf: 3075368 bytes, checksum: 62acdc362c28ad7addc7e6bd3effcc51 (MD5)
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Made available in DSpace on 2018-09-24T17:51:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Georgea Santos Nogueira de Melo.pdf: 3075368 bytes, checksum: 62acdc362c28ad7addc7e6bd3effcc51 (MD5) Previous issue date: 2016-02-26
CAPES
O presente trabalho investigou a dinâmica da comunidade de fungos poroides em remanescentes de Floresta Atlântica de Pernambuco, baseado na hipótese de que fatores bióticos e abióticos influenciam significativamente seus padrões estruturais. O estudo ecológico foi conduzido em três fragmentos em diferentes estágios de regeneração da RPPN Frei Caneca: Barragem das Moças, Caranha e Serra do Quengo. Em cada fragmento foram estabelecidas unidades amostrais, compostas por três transectos, visitadas durante 12 meses entre 2012 e 2013. Os fungos encontrados ao longo dos transectos foram levados para laboratório, analisados macro e microscopicamente e identificados. Espécies interessantes ou novas para a ciência foram analisadas também com métodos de biologia molecular. As variações na composição, riqueza e abundância das espécies foram investigadas ao longo dos fragmentos e do tempo em relação aos fatores climáticos: “precipitação”, “temperatura” e “umidade relativa do ar” e aos fatores do substrato: “pH”, “dureza”, “umidade relativa do tronco”, “temperatura da madeira”, “volume” e “área superficial”. As diferenças encontradas foram testadas através do teste de qui-quadrado e a ANOSIM, utilizando o índice de Bray-Curtis. A influência do substrato foi testada através da análise de correspondência retificada, utilizando o coeficiente de correlação de Spearman. Além disso, foi calculado o índice de Shannon-Wiener para medir a diversidade dos fragmentos e o coeficiente de correlação de Pearson para medir o grau da correlação entre seus valores. Duas ordens, nove famílias, 45 gêneros e 74 espécies foram encontradas. Destas, 17 foram coletadas pela primeira vez na Floresta Atlântica de Pernambuco, representando novos registros para a América do Sul, Brasil e Nordeste. Os fragmentos diferiram em relação ao tempo de regeneração (idade), tamanho, histórico de perturbações e grau de isolamento, porém não significativamente em relação à composição de espécies da comunidade fúngica. A mata com maior histórico de perturbação foi também a que apresentou maior número de espécies fúngicas. A distribuição dos fungos foi influenciada principalmente pelos fatores “fragmento” e “umidade relativa do ar”. A diversidade de fungos foi diferente entre fragmentos, mas não entre meses. Todavia, a abundância foi maior durante a estação chuvosa. A maioria das espécies ocorreu em troncos de 10 a 30m² e com até 1m³. Contudo, os resultados de qui-quadrado não foram significativos nem em relação à área, nem em relação ao volume. O pH foi a única variável com correlação significativa entre fatores do substrato analisados, . A maioria das espécies ocorreu em pH de 3 a 5, mas a acidez encontrada no substrato pode ter sido decorrente da presença dos basidiomas e, consequentemente, do processo natural de decomposição da madeira. O presente estudo concluiu que: a diversidade de fungos pode refletir as características do fragmento, uma vez que o fator “área de coleta” é mais determinante que o fator “tempo” na ocorrência e composição das espécies e que, em ambientes úmidos, a quantidade de água no substrato é um fator determinante para a produção de basidiomas, independente de suas variações mensais.
This study investigated the dynamic of poroid fungi community in remnants of Atlantic Forest from Pernambuco, based on the hypothesis that biotic and abiotic factors significantly influence their structural patterns. The ecological study was conduced in three remnants of different regeneration stages in the RPPN Frei Caneca: Barragem das Moças, Caranha and Serra do Quengo. In each remnant sampling units were established, consisting of three transects visited during 12 months between 2012 and 2013. The fungi found in these transects were taken to the laboratory, analyzed macro and microscopically and identified. Interesting and new species to science were also analyzed under molecular biology methods. Variations in composition, richness and abundance of species were investigated in the remnants and according to a gradient of time in relation to climatic factors: “precipitation”, “temperature” and “relative humidity of the air”, and the substrate factors: “pH”, “hardness of the trunk”, “water abosortion capacity”, “wood temperature”, “volume” and “surface area”. Differences found were tested by the qui-square test and ANOSIM, using the Bray-Curtis index. The influence of substrate was tested by Detrended Correspondence Analysis, using the Spearman’s rank correlation coefficient. In addition, the index of Shannon-Wiener was calculated to measure the diversity of remnants and the Pearson’s coefficient of variation the degree of correlation between these values. Two orders, nine families, 45 genera and 74 species were identified, of which 17 were collected for the first time in the Atlantic Forest of Pernambuco and represents new records from South America, Brazil and Northeast region. The remnants differed in terms of age, size, anthropogenic disturbance and degree of isolation, but not significantly in terms of fungal community. The remnant more disturbed was also the one that presented the highest number of fungal species. The distribution of fungi was mainly influenced by: "fragment" and "relative humidity of air". The diversity of fungi was different between remnants, but not between months. However, the abundance was higher during the rainy season. Most of the species occurred in logs of area 10 to 30m² and volume 1m³. The chi-square results were not significant either in relation to the area, nor to the volume.Of the analyzed factors of substrate, the only variable with significant correlation was pH. Most species occurred at pH of 3 to 5, but the acidity found in the substrate may be due to the presence of the fungi and hence the natural process of decomposition of wood. This study concluded that: a diversity of fungi can reflect the characteristics of the fragment, since the factor “study site” is even more crucial that the factor “time” in occurrence and species composition, and that in moist environments, the amount of water in the substrate, regardless of their monthly variations, is a determining factor for the basidiomata production.
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Ferreira, Lúcia da Costa 1955. "A floresta intransitiva : conflitos e negociações na Mata Atlantica, SP." [s.n.], 1996. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/280247.

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Abstract:
Orientador: Daniel Joseph Hogan
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas
Made available in DSpace on 2018-07-21T11:25:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_LuciadaCosta_D.pdf: 54278821 bytes, checksum: b819dcd4ebc5a9c251fceb1ee92a3acd (MD5) Previous issue date: 1996
Doutorado
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Aidar, Marcos Pereira Marinho. "Ecofisiologia das estrategias de utilização de nitrogenio em arvores da floresta neotropical." [s.n.], 2000. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/314917.

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Abstract:
Orientador: Carlos Alfredo Joly
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-07-27T02:51:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aidar_MarcosPereiraMarinho_D.pdf: 12788475 bytes, checksum: f67d085988f3906fedf620bcdc9fea9a (MD5) Previous issue date: 2000
Resumo: O estudo levantou o padrão da sucessão florestal após abandono de campo cultivado em agricultura de substência sobre solos calcários na Mata Atlântica Brasileira. Este é um dos biomas mais ameaçados do mundo, que apresenta apenas 8 % de remanescentes. A área de estudo está localizada sobre solo calcário no Parque Estadual Turísitico do Alto Ribeira, sudeste do Brasil. Os resultados mostram padrão de sucessão dominado por Leguminosae, especialmente Piptadenia gonoacantha (Mimosaceae). Esta espécie substitui na área de estudo, a espécie arbórea dominante em início de sucessão sobre solos ácidos: Tibouchina pulchra (Melastomataceae), sendo esta a situação mais comum neste bioma. Também foi caracterizado um padrão decrescente na ocorrência de micorriza ao longo da evolução do processo sucessão estudado. Baseado na análise da estrutura da floresta foi possível caracterizar as fases de crescimento arquitetônico da sucessão na área de estudos e identificar três conjuntos de espécies que definem as diferentes eco-unidades através do desenvolvimento do mosaico silvigenético. Cecropia . pachystachya e C.glaziovi (Cecropicaeae) formam a eco-unidade pioneira. Piptadenia gonoacantha (Leguminosae) e Rapanea ferruginea (Myrsinaceae) formam a eco-unidade secundária inicial; Aspidosperma ramiflorum (Apocynaceae), Ficus sp (Moraceae) e Hymenaea courbaril (Leguminosae) formam as eco-unidades secundárias tardias. A definição das estratégias de regeneração das espécies arbóreas selecionadas apresenta uma sobreposição na sua distribuição ao longo da sucessão, sugerindo um gradiente e ocupação e ciclo de vida. Foram avaliados os padrões de utilização de N das comunidades successionais em estudo, procurando caracterizar as estratégias envolvidas na aquisição, transporte e assimilação de N. Um padrão diagnóstico foi observado dentre as classes de estratégia de regeneração. As Espécies pioneiras apresentaram altas atividade de nitrato reductase foliar (ANR) e conteúdo de N03- na seiva do xilema (N03- SX), moderados conteúdos de N foliar (Nf) e compostos nitrogenados de baixo peso molecular na seiva do xilema (cNSX), transportando neste último principalmente asparagina (ASP-N) e N03-. As espécies leguminosas secundárias iniciais apresentaram alto Nf, moderadas ANR e conteúdo de N03-SX, transportando principalmente of ASP-N, ácido djenkólico (DJE-N), ureídeos (UR-N) ou lisina (L YS-N). Espécies secundárias iniciais não leguminosas apresentaram nível intermediário de cNSX, compostos principalmente por glutamina (GLN-N) e arginina (ARG-N), baixos conteúdos de Nf e N03-SX, e baixa ARN. As espécies secundárias tardias apresentaram baixo conteúdo de Nf e ANR, alta concentração de cNSX, transportando principalmente ASP-N e ARG-N. Guapira opposita (espécie secundária inicial; Nyctaginaceae) apresentou alto conteúdo de Nf, moderada ANR, transportando principalmente N03° na seiva do xilema, sugerindo que este último pode ter função na regulação osmótica nos tecidos dessa espécie. Os valores médios de Õ15N foliar nas espécies estudadas variou entre -0.64 em Cecropia pachystachya (Cecropiaceae) e 4.15 em Chrysophillum inomatum (Sapotaceae). Levando em consideração as estratégias de regeneração e o conjunto de espécies que ocorrem em cada uma das fases de sucessão estudadas, os valores de Ô15N apresentaram tendência de elevação ao longo da evolução sucessional. Estes resultados são muito importantes para um melhor conhecimento da biodiversidade da floresta neo-tropical e caracteriza um banco genético único neste bioma altamente ameaçado. São tambem decisivos no suporte de ações de reabilitação de áreas degradadas e um instrumento potencial para manejo auto-sustentado da floresta neotropical, tanto dentro dos limites da unidade de conservação, quanto em suas áreas de entorno. Ainda, os resultados indicam que a caracterização ecofisológica do metabolismo de N configura uma ferramenta adicional para a classificação das espécies arbóreas tropicais nas diferentes estratégias de regeneração
Abstract: The pattem of forest succession afier abandonment of slash-and-burn agriculture over calcareous soils in Brazilian Atlantic Forest was assessed. This is one of the world's most threatened Biome, with only 8% remaining. The study site is located over calcareous soil inside High Ribeira Turisitic State Park (PETAR), southeast Brazil. The results show a new successional pattem dominated by species of Leguminosae, especially Piptadenia gonoacantha (Mimosaceae). This species displace in the study site, the most usual dominant tree species occurring in early succession over acidic soil: Tibouchina pulchra (Melastomataceae), which is the most common situation in this Biome. Mycorrhiza colonization decreased through the succession in dry season. Based on the analysis of the forest structure it was possible to characterize the architectonic growth phases of succession in the study area and identify three sets of species that build the different eco-units throughout silvatic mosaic development. Cecropia pachystachya and C.glaziovi (Cecropiaceae) constitute the Pioneer Eco-unit. Piptadenia gonoacantha (Leguminosae) and Rapanea . ferruginea (Myrsinaceae) constitute the Early Secondary Eco-unit and Schizo/obium parahyba (Leguminosae), Aspidosperma ramiflorum (Apocynaceae) and Hymenaea courbaril (Leguminosae) constitute the Late Secondary Eco-units. The definition of the regeneration strategies of the selected tree species showed an overlapping distribution along succession, suggesting a gap-size gradient. The pattems of N utilization were assessed to characterize the plant strategies involved in N acquisition, transport and assimilation. A diagnostic pattem was observed within regeneration strategy guilds. Pioneer species had both high leaf nitrate reductase activity (NRA) and xylem sap nitrate content(XSNO3"), moderate leaf nitrogen (Nf) and xylem sap low molecular nitrogenous compounds (XSNc), transporting manly asparagine (ASP-N) and NO3". Early secondary leguminous species had high Nf content but moderate NRA, xylem sap contained moderate amounts of NO3- but consisted manly of ASN-N, djenkolic acid (DJE-N), ureides (UR-N) or Iysine (L YS-N). Early secondary nonleguminous species had an intermediate amount of XSNc where manly glutamine (GLN-N) and arginine (ARG-N) were transported, low Nf content, leaf NRA and XSNO3" . Late secondary species had low Nf and leaf NRA, contained high amount of XSNc manly ASP-N and ARG-N were transported. Guapira opposita (Nyctaginaceae), an early seconday species that had high Nf content, moderate NRA but which transported mainly NO3- in the xylem sap suggesting that NO3" may have a function in osmotic relations in this species. Leaf Õ15N average values for the species ranged from 0.64 in Cecropia pachystachya (Cecropiaceae) to 4.15 in Chrysophillum inomatum (Sapotaceae). These values showed a tendency to increase along successional evolution when considering both the regeneration strategy guilds and the species occurring in the different successional phases. These results are very important for better understanding of Neotropical forest biodiversity and characterize a unique genetic bank in this high-endangered Biome. They are also decisive to support actions regarding rehabilitation of degraded lands and a potential toei for Neotropical forest sustainable management, both inside and around the conservation unit. In addition, the results indicate that the primary N metabolism characteristics can be used as an additional ecophysiological toei for help in the classification of tropical forest tree species into ecological or regeneration guilds
Doutorado
Doutor em Biologia Vegetal
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Engel, Vera Lex. "Estudo fenologico de especies arboreas de uma floresta tropical em Linhares, ES." [s.n.], 2001. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315885.

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Abstract:
Orientador: Fernando Roberto Martins
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-07-28T02:51:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Engel_VeraLex_D.pdf: 6215769 bytes, checksum: 56ea044a0ccd7f1cc699460efafa21fb (MD5) Previous issue date: 2001
Resumo: Este trabalho teve o objetivo de descrever os eventos fenológicos reprodutivos (floração e frutificação) e vegetativos (mudança foliar) em árvores do dossel de uma floresta tropical estaciona! (mata de tabuleiros) no nordeste do estado do Espírito Santo e relacioná-los com o clima. Foram feitas observações quinzenais de presença de botões florais, flores, frutos, dispersão de frutos ou sementes, árvores desfolhadas, emissão de brotos com copa madura, árvores com folhagem nova e folhagem madura, em 5 indivíduos de 41 espécies arbóreas, distribuídos em uma área de cerca de 15.000 ha de floresta, no período de maio de 1982 a dezembro de 1992. No mesmo período, dados de clima foram tomados para a área de estudos. Apesar de no mínimo 5% e 10% das espécies produzirem respectivamente flores e frutos em qualquer época do ano, estes eventos predominaram em estações definidas do ano. As fenofases botões florais e floração mostraram curvas bi-modais; um grupo de plantas apresentou botões florais na estação chuvosa, com antese na transição para a seca (máximo em abril), e outro produziu botões na época seca, com floração no início das chuvas (máximo em outubro). A frutificação predominou na época seca (junho - julho), principalmente os frutos secos anemocóricos. A dispersão predominou na transição entre a estação seca e a chuvosa (setembro), mas de abril a maio apenas 1% das espécies dispersou sementes. Embora o clima na região seja estaciona!, com chuvas altamente concentradas de outubro a março, a maioria das espécies (49,7%) foi classificada como sempre-verde; 34% como brevidecíduas e apenas 18,3% como caducifólias. A queda de folhas predominou no fim da estação seca e início da chuvosa, em cerca de 30% das espécies, as quais produziram folhas novas em novembro e dezembro. A brotação das espécies sempre-verdes predominou na estação chuvosa, de dezembro a fevereiro. Variáveis climáticas correlacionaram-se com a fenodinâmica da comunidade. O fotoperíodo correlacionou-se positivamente com a floração, a brotação e a folhagem nova, e negativamente com a frutificação e a folhagem madura. A insolação correlacionou-se positivamente com a frutificação e a folhagem madura, e negativamente com a queda de folhas e a copa constituída por folhagem nova. A evaporação mostrou correlação positiva com a queda de folhas e negativa com a frutificação, a brotação e a folhagem madura. A evapotranspiração real correlacionou-se positivamente com a brotação e negativamente com a queda de folhas. A temperatura média do ar mostrou correlação positiva com a floração e negativa com a brotação. A deficiência hídrica, correlacionou-se negativamente com árvore desfolhada e positivamente com a brotação. A demanda evaporativa do ar mostrou correlação positiva com árvore desfolhada e negativa com a frutificação e a brotação,. A umidade relativa do ar correlacionou-se positivamente com árvore desfolhada. Considerando o conjunto todo de espécies, todas as fenofases foram bastante sazonais e mostraram ciclos semestrais (floração) e anuais (demais fenofases) bem marcados. Em cerca de 65% das espécies, a floração e a frutificação foram anuais, mas em menos da metade das mesmas os ciclos foram regulares. Observou-se floração contínua em uma espécie, supra-anual em quatro e infra-anual em nove espécies, os dois últimos grupos com freqüência na maioria irregular. A amplitude dos ciclos fenológicos também variou muito entre os anos, principalmente para frutificação. Em alguns anos puderam ser detectadas influência de anormalidades climáticas, que levaram à irregularidade na reprodução de muitas espécies, alterando os padrões da comunidade. Observou-se um aumento acentuado da atividade reprodutiva na comunidade de 1990 a 1992, semelhante a episódios de floração gregária e frutificação maciça, acompanhando principalmente o aumento da temperatura mínima absoluta do ar e diminuição na deficiência hídrica do solo. A porcentagem de espécies e indivíduos na fenofase de árvore desfolhada aumentou nos anos com menor insolação e maior evaporação. A partir de 1990 a proporção de árvores e espécies com copa constituída por folhagem madura aumentou consideravelmente, seguindo um aumento da temperatura mínima absoluta do ar e da insolação. Os resultados evidenciam a importância de estudos de longo prazo para uma melhor compreensão dos padrões fenológicos das florestas tropicais. Muitas questões estão ainda abertas à discussão, principalmente aquelas concementes à influência dos fatores bióticos nos padrões observados
Abstract: This paper aims at describing the periodicity of reproductive and vegetative phenologica1 events of canopy trees in a tropical lowland seasonal moist forest at Línhares, northeaster ES, and relating them to climatic seasonality. Every mo weeks, five individuals of 41 species, distributed withín 15.000 ha of forest, were observed for the occurrence of flower OOds, flowering, fruiting, propagules dispersal, leaf shedding, flushing, and periods of canopy dominance by either new leaves and mature leaves, from May 1982 to December 1992. At the same time, climatic data were gathered for the same area. While at least 15% of the species were observed in flower and 10% in fruit at any time of the year, these events predominated in certain defined periods of the year. Bi-modal curves for flowering were observed: one group of trees produced flower buds in the rainy season (January and February) and flowered at the transition to the dry season (April); another produced flower OOds in the dry season (June- Ju1y) and flowered at the beginning of rainy season (October). Fruiting predominated during the dry season (June and Ju1y), mainly as a consequence of strong fruiting seasonality of dry-fruited anemochoric species. Seed dispersal predominated in the transition between the dry and rainy seasons (September), Out from April to May only 1% of the species dispersed their seeds. In spite of the strong rain seasonality , the majority ofthe species (49,7%) were classified as evergreen, 34% were brevideciduous and 18,3% were deciduous. Leaf shedding predominated from September to October, and the new leaf canopy followed this phenophase, from November to December. The flushing of evergreen species occurred during the rainy season, from December to February. Climatic variables were correlated to community phenodynamics. Photoperiod was positively correlated with flowering, flushing and new leaf canopy, and negatively with fruiting and mature canopy. Insolation was positively correlated with fruiting and the mature leaf canopy phases, and negatively correlated with leaf shedding and new leaf phases. Evaporation was positively correlated with leaf shedding and negatively correlated with fruiting, flushing and mature canopy. Actua1 evapotranspiration correlated positively with flushing and negatively with leaf shedding. Average air temperature correlated positively with flowering and negatively with flushing. Water deficit, showed positive correlatino with flushíng and negative with leaf shedding. All phenophases showed a high seasonality considering the whole set of species, and two ,phenorythms were distinguished; semestral cycles (flowering) and annual cycles (other phenophases). Although the majority of the species (65%) have flowered and fruited annua1ly, only less than the half had regular cycles with a well defined timing. Continuous (1 species), supra-annual (4 species) and infra-annual (9 species) flowering cycles were detected, the latter groups in the majority being very irregular. The amplitude of the cycles was much variable between years, mainly for the fruiting and mature leaf phases. In some years the influence of climatic abnonnalities resulted in irregularity of reproduction in many species, altering the patterns of the community. It was observed an increase of the reproductive activity at the community from 1990 to 1992, similar to gregarious flowering and massive fruiting episodes, following an increase in the absolute minimum air temperature and decrease in the soil water deficit. The percentage of species and individuals with leafless trees increased in the drier years, influenced mainly by an increase in evaporation and not direct1y by the soil water deficit. After 1990, the proportion of trees and species with mature canopy leaves increased considerably, following an increase in absolute air temperature, insolation and relative humidity. The results indicated that short tenn studies do not yield a clear picture of phenological rhythms in tropical forests, especially when the objective is to understand the relationship between phenodynamics and a biotic factors in tropical forests with different degrees of climatic seasonality. Many questions are sti1l open to discussion, among them those related to the importance of the biotic factors on the observed patters
Doutorado
Doutor em Ecologia
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Silva, Vinicius Marcilio da. "Floresta atlântica : distribuição da diversidade vegetal em um contexto econômico e conservacionista." reponame:Repositório Institucional da UFPR, 2017. http://hdl.handle.net/1884/47981.

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Abstract:
Orientador : Profª. Drª. Márcia C. M. Marques
Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação. Defesa: Curitiba, 21/02/2017
Referências ao final de cada capitulo
Área de concentração : Ecologia e conservação
Resumo: O bioma Floresta Atlântica, um hotspot de biodiversidade, abriga a maior parte das terras cultivadas e da população do Brasil. Encontrar um caminho sustentável para o uso da terra nesse bioma é necessário, dado que as condições regionais e globais do clima, a provisão de comida e energia e a conservação da biodiversidade, estão todos em jogo. Aplicações da teoria ecológica podem auxiliar nesse objetivo de se atingir o desenvolvimento sustentável, conciliando produção e conservação da Floresta Atlântica. Essa tese teve como objetivo geral verificar o padrão de distribuição espacial da diversidade de espécies lenhosas em remanescentes da Floresta Atlântica e relacionar com indicadores de produção agrícola, a fim de subsidiar ações eficazes de conservação da biodiversidade neste bioma. A tese foi organizada em três capítulos tratando destes temas relacionados. O primeiro capítulo explorou os elementos da estrutura de metacomunidade e da diversidade da Floresta Atlântica e seus determinantes em diferentes escalas espaciais, com intuito de subsidiar políticas de conservação. A metacomunidade da Floresta Atlântica como um todo, bem como de seus tipos florestais (Florestas Ombrófila Densa, Ombrófila Mista e Estacional) apresentam estrutura de nested subsets, que representa subconjuntos aninhados com perda agrupada de espécies. Além disso, os componentes locais e geográficos da diversidade são responsáveis pela alta diversidade do bioma. Estes resultados demonstram que a diversidade da Floresta Atlântica é espacialmente estruturada e sugere que os esforços de conservação seriam mais efetivos focando na proteção de sítios ricos em diversidade. No segundo capítulo foi apresentado um breve histórico da agricultura na Floresta Atlântica a fim de se evidenciarem as grandes mudanças temporais das práticas agrícolas adotadas. As práticas de exploração econômica da Floresta Atlântica avançaram muito ao longo dos anos; iniciaram-se com um modelo extrativista, chegando à mecanização e diversificação de culturas. A quebra de paradigma do modelo agrícola foi um dos responsáveis por esses grandes avanços da agricultura no Brasil. Considerando as atuais ameaças à biodiversidade, sugere-se que o momento atual seja prenúncio de um novo paradigma na agricultura, onde o desenvolvimento agrícola seja baseado na sustentabilidade. O terceiro capítulo explorou trade-offs entre biodiversidade e produção agrícola na Floresta Atlântica, utilizando método inovador que permite a comparação entre serviços ecossistêmicos mensurados com diferentes métricas. A biodiversidade é diretamente dependente da área conservada, mas a produção agrícola pode aumentar sem a necessidade de aumento da área agrícola. Estes resultados mostram que um cenário de ganhos tanto no aumento da produção agrícola como na conservação da biodiversidade são possíveis e devem ser considerados em planejamentos futuros. Em conclusão, o trabalho sugere que esforços de conservação na Floresta Atlântica contemplem os três tipos florestais e priorizem sítios ricos em espécies. A ênfase no aumento da eficiência das práticas agrícolas em terras já convertidas para a agricultura pode promover tanto o incremento da produtividade quanto a conservação da biodiversidade nessa floresta tropical hiperdiversa. Palavras-chave: Árvore, tropical, comunidade, diversidade, serviços ecossistêmicos.
Abstract: The Atlantic Forest biome is a hotspot of biodiversity and hosts most of Brazil's cultivated land and population. Finding a sustainable path for the land-use in this biome is necessary as regional and global climate conditions, food and energy provision, and biodiversity conservation are all at stake. Applications of the ecological theory can help achieving a sustainable development, reconciling production and conservation in the Atlantic Forest biome. The general objective of this thesis was to verify the pattern of the spatial distribution of the woody species diversity in forest remnants and to relate it with indicators of agricultural production, to subsidize effective conservation actions in the Atlantic Forest. The thesis was organized in three chapters addressing these related topics. The first chapter explored the elements of the metacommunity structure and diversity of the Atlantic Forest and its determinants in different spatial scales. The metacommunity of the entire Atlantic Forest, as well as of its forest types (Ombrophilous Dense, Ombrophilous Mixed, and Seasonal Forests) present a nested subsets structure with grouped loss of species. In addition, the local and geographic components of diversity are responsible for the high diversity of the biome. These results demonstrate that the diversity of the Atlantic Forest is spatially structured and suggests that conservation efforts would be more effective focusing on the protection of diversity-rich sites. In the second chapter, a brief history of agriculture in the Atlantic Forest was presented to show the temporal changes in the agricultural management. The economic exploitation practices of the Atlantic Forest have advanced over the years; it began with an extractivist model, reaching the mechanization and diversification of cultures. The paradigm breach of the agricultural model adopted was one of the responsible for these advances in the Brazilian agriculture. Given the actual levels of threat for the biodiversity, it is suggested that the current moment is a harbinger of a new paradigm in agriculture, with the agricultural advance being based on sustainability. The third chapter explored trade-offs between biodiversity and agricultural production in the Atlantic Forest, using an innovative method that allows the comparison between ecosystem services measured with different metrics. Biodiversity is directly dependent on the conserved area, but agricultural production can increase without the need to increase the agricultural land. These results show that a win-win scenario is possible, conciliating increases in the agricultural production and conserving biodiversity, and should be considered in future land use management planning. In conclusion, the result suggests that conservation efforts in the Atlantic Forest may encompass the three forest types and prioritize sites rich in species. Emphasis on increasing the efficiency of farming practices on already converted lands can enhance both productivity and biodiversity conservation in this hyper-diverse tropical forest. Key-words: Tropical Forest, metacommunity, tree, diversity, ecosystem services, agriculture.
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Lima, Carolina Marques Guilen. "Modelagem de transição florestal na Mata Atlântica." Universidade Federal de Minas Gerais, 2012. http://hdl.handle.net/1843/MPBB-8UBP5P.

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Abstract:
Despite its recognized ecological importance and high anthropogenic pressure to which it is submitted, there are few efforts to model the Atlantic Forest dynamic. This paper contributes proposing a spatially explicit model for the biome, based on publicly available data. The model consists of two parts: i) the estimated rate of deforestation and regeneration based on an econometric model, and ii) the integration of the econometric model with spatial variables, applying changes in a spatially explicit manner. The econometric model was calibrated with data based on Agricultural Census (IBGE, 1998, 2006), yielding a regression of spatial dependence on the error term. The spatial model was calibrated with data from SOS Mata Atlântica / INPE (2000, 2008), for 1995 and 2005, and validated based on the statement of changes from 2005 to 2008. Finally, a simulation for 2030 assesses the behavior of the model on the long term. The results showed that the model is able to represent the contemporary dynamic of the Atlantic Forest, and therefore it can be used to observe the phenomenon of forest transition, to identify priority areas for conservation and recovery and to evaluate the impacts of changes in the national Forestry Code for the conservation of the biome.
Apesar de sua reconhecida importância ecológica e elevado grau de fragmentação, há poucos esforços de modelagem da dinâmica da Mata Atlântica. Este trabalho contribui com a proposta de um modelo espacialmente explícito para o bioma, baseado em dados publicamente disponíveis. O modelo proposto é constituído de duas partes: i) a estimativa de taxas de desmatamento e regeneração com base em um modelo econométrico, e ii) a integração do modelo econométrico com variáveis espaciais, aplicando as mudanças de forma espacialmente explícita. O modelo econométrico foi calibrado com dados baseados no Censo Agropecuário (IBGE, 1998, 2006), obtendo-se um modelo de auto-regressão espacial no termo de erro. O modelo espacial foi calibrado com dados do convênio SOS Mata Atlântica/INPE (2000,2008) de 1995 e 2005, e validado com base no mapa de mudanças de 2005 a 2008. Por fim, uma simulação para o ano 2030 avalia o comportamento do modelo a longo prazo. Os resultados mostraram que o modelo é capaz de representar a dinâmica contemporânea da Mata Atlântica, podendo ser utilizado para observar o fenômeno de transição florestal, para identificar áreas prioritárias para conservação e recuperação e para avaliar os impactos de alterações no Código Florestal para a conservação do bioma.
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Müller, Francihele Cardoso. "Floresta atlântica do sul do Brasil : atividade e diversidade microbiológica do solo sob essências florestais leguminosas." reponame:Repositório Institucional da UFPR, 2016. http://hdl.handle.net/1884/47895.

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Abstract:
Orientador : Prof. Dr. Renato Marques
Coorientadores : profª. Drª. Fátima Maria de Souza Moreira, Prof. Dr. Emanuel Maltempi de Souza
Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa: Curitiba, 15/07/2016
Inclui referências
Área de concentração : Conservação da Natureza
Resumo; A diversidade, a abundância e a dinâmica da microbiota do solo em florestas dependem, em grande parte, do processo de transformação da matéria orgânica do solo, cujas características dependem da vegetação florestal. Acredita-se que a presença de diferentes espécies florestais sobre o solo pode influenciar a BMS e a atividade microbiana; e entre outros, o processo de mineralização do N no solo. Os objetivos deste trabalho foram investigar as relações entre espécies arbóreas leguminosas (Andira anthelmia, Inga edulis, Inga striata, Pterocarpus rorhii) nativas da Floresta Atlântica do Sul do Brasil e parâmetros edáficos de natureza microbiológica. Avaliou-se C da biomassa microbiana (CBM) e N microbiano (Nmic), respiração basal do solo (RBS), quociente metabólico (qCO2) e a mineralização do nitrogênio; e caracterizou-se genotipicamente as comunidades microbianas do solo em áreas de regeneração natural em diferentes estágios sucessionais. A extração do CBM e Nmic foi realizada pelo método de irradiação-extração, a RBS por incubação das amostras com retenção de CO2 por NaOH e o qCO2 pela razão entre RBS e CBM; taxa de N mineralizado foi avaliada pelo método de incubação anaeróbica; e a diversidade de bactérias diazotróficas foi realizada pelo método de diluição seriada e cultivo em placa com os meios LGI, NFb e JNFb, purificação das colônias, amplificação e sequenciamento do 16S. Os resultados CBM e Nmic foram mais elevados no solo sob Inga edulis e Andira anthelmia; a RBS foi mais elevada no outono; qCO2 foi menor na primavera. Os valores de CBM e Nmic foram mais elevados no solo sob Inga edulis e Andira anthelmia; a RBS foi mais elevada no outono; qCO2 foi menor na primavera. Os valores de N mineralizado foram mais elevados nos solos sob I. edulis, assim como na camada superficial do solo e variaram conforme as estações do ano; indicando, assim, influência da espécies florestal, da profundidade de amostragem e das condições meteorológicas sobre a atividade microbiana. A caracterização genotípica mostrou que as bactérias encontradas pertencem aos filos Proteobacteria (90,4%), Firmicutes (4,8%) e Actinobacteria (4,8%). A maior diversidade de gêneros ocorreu nos solos sob A. anthelmia (14 gêneros); Burkholderia, Cupriavidus, Pseudomonas e Rhizobium foram mais frequentes, somando 37,5% da frequência total de gêneros; observou-se distinção das espécies florestais, com características como valores de pH, P, K, Ca e Mg agrupadas ao I. edulis; e, por fim, a distinção da floresta primária quanto as características químicas do solo. Assim, o estudo conclui que os fatores clima, espécies florestais e formação florestal podem influenciar o desenvolvimento e atividade microbiana do solo. Palavras-chave: Biomassa Microbiana do Solo, mineralização de N, bactérias diazotróficas, atividade microbiana e Fixação Biológica de Nitrogênio.
Abstract: The diversity, abundance and dynamics of soil microbiota in forests depends to a large extent on the process of transformation of soil organic matter, the characteristics of which depend on forest vegetation. It is believed that the presence of different forest species on the soil can influence BMS and microbial activity; and among others, the process of N mineralization in the soil. The objectives of this work were to investigate the relationships between tree species (Andira anthelmia, Inga edulis, Inga striata, Pterocarpus rorhii) native to the Atlantic Forest of southern Brazil and edaphic parameters of a microbiological nature. It was evaluated the carbon of the microbial biomass (CMB) and microbial nitrogen (Nmic), basal respiration of the soil (BRS), metabolic quotient (qCO2) and the mineralization of the nitrogen; and the microbial communities of the soil were characterized genotypically in areas of natural regeneration in different successional stages. The extraction of the CMB and Nmic was carried out by the irradiation-extraction method, the BRS by incubation of the samples with retention of CO2 by NaOH and the qCO2 by the ratio between BRS and CMB; mineralized N rate was evaluated by anaerobic incubation method; and the diversity of diazotrophic bacteria was performed by the serial dilution method and plaque culture with the LGI, NFb and JNFb media, colonization purification, 16S amplification and sequencing. The CMB and Nmic results were higher in the soil under Inga edulis and Andira anthelmia; BRS was highest in the fall; qCO2 was lower in spring. The values of mineralized N were higher in the soils under I. edulis, as well as in the superficial layer of the soil and they varied according to the seasons of the year; indicating, therefore, the influence of the forest species, the depth of sampling and the meteorological conditions on the microbial activity. The genotypic characterization showed that the bacteria found belong to the phyla Proteobacteria (90,4%), Firmicutes (4,8%) and Actinobacteria (4,8%). The greatest diversity of genera occurred in soils under A. anthelmia; Burkholderia, Cupriavidus, Pseudomonas and Rhizobium were more frequent, accounting for 37.5% of the total frequency; was observed the distinction between forest species, with characteristics such as pH, P, K, Ca and Mg values grouped with I. edulis; and, finally, the distinction of the primary forest as the chemical characteristics of the soil. Thus, the study concludes that the factors climate, forest species and forest formation may influence the development and microbial activity of the soil. Key-words: Soil Microbial Biomass, mineralization of N, diazrotrofic bacterial, microbial activity and Biological Nitrogen Fixation.
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Franco, Danielle. "Estrutura da comunidade de aves florestais em gradiente altitudinal na porção sul da floresta atlântica brasileira : apoio a planos de manejo/ação em unidades de conservação." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2017. http://hdl.handle.net/10183/158298.

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Abstract:
Embora reduzida e fragmentada relativamente à sua distribuição original, o bioma Mata Atlântica apresenta um dos maiores graus de riqueza e de endemismo faunísticos do mundo, abrigando cerca de 900 espécies de aves. No sul do Brasil, observamos o limite sul deste bioma que se estende ao longo da costa atlântica e sobre as escarpas leste da Serra Geral. Devido à destruição de habitats florestais no extremo sul do estado de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, diversas de espécies de aves características do bioma sofreram decréscimos significativos nas suas populações. Nesta região, espera-se que as aves respondam de diferentes maneiras à estrutura da vegetação em diferentes fisionomias florestais, sendo que a composição e riqueza de espécies pode mudar rapidamente com a altitude a curtas distâncias. A estrutura de uma comunidade biológica engloba todas as formas através das quais os organismos interagem entre si bem como as propriedades que emergem dessas interações tais como a estrutura trófica, a diversidade de espécies, e a abundância relativa. Neste trabalho, o objetivo consistiu em analisar os padrões de estruturação das comunidades de aves na porção sul do bioma Mata Atlântica, levando em conta suas diferentes fitofisionomias, definindo ainda estratégias de conservação para as espécies prioritárias encontradas nessas comunidades. O monitoramento da avifauna foi efetuado com base em capturas com redes de neblina no Parque Nacional de Aparados da Serra em duas formações: Floresta Ombrófila Mista (900 – 1.020m) e Floresta Ombrófila Densa ( – 200m). Foram realizadas amostragens em cada estação do ano entre 2015 e 2016, tendo sido capturado um total de 651 indivíduos de 95 espécies distribuídas por 30 famílias. Destes foram capturados 206 indivíduos de 49 espécies em Floresta Ombrófila Mista e 445 indivíduos de 73 espécies em Mata Ombrófila Densa. A riqueza rarefeita assim como os índices de diversidade variaram de acordo com o tipo de formação florestal amostrada, sendo superiores na Floresta Ombrófila Densa. A análise de similaridades revelou diferenças significativas na composição das espécies entre as duas fisionomias; porém não foram detectadas diferenças na diversidade funcional entre Floresta Ombrófila Mista e Floresta Ombrófila Densa. Estas formações florestais, localizadas em diferentes altitudes, apresentam diferenças de composição, riqueza e diversidade de espécies. A partir dos dados de ocorrência, grau de ameaça e amplitude da distribuição das espécies capturadas, definimos ações de manejo e conservação para as espécies prioritárias levando em conta a informação existente acerca de cada uma delas. As espécies identificadas como prioritárias foram: Euphonia chalybea, Myrmoderus squamosus, Tangara cyanocephala, Philydor atricapillus, e Automolus leucophtalmus. Propomos a desapropriação e restauração das áreas desmatadas para agricultura e criação de gado usadas ilegalmente e o monitoramento de longo prazo a fim de definir a situação populacional de cada uma das espécies no sul do Brasil. Floresta ombrófila densa, localizada em baixas altitudes, com cima mais úmido e quente e habitats mais estruturados verticalmente abriga maior riqueza, diversidade e abundancia relativa de espécies do que a Floresta Ombrófila Mista localizada em altas altitudes. Diferenças na composição de espécies e em riqueza e divergência funcional se devem ao fato de estes dois ambientes serem bastante distintos no que se refere a configuração e ao tipo de vegetação encontrada. O PNAS abrange cinco das oito formações descritas para o bioma Mata atlântica, e se encontra no limite de distribuição para muitas espécies migratórias e residentes, estando no maior continuo de mata ainda existente no estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, monitoramentos de longo prazo e ações urgentes de conservação para as espécies ameaçadas se fazem necessárias.
Although reduced and fragmented compared to its original distribution, the Atlantic Forest biome harbours one of the highest levels of richness and endemism in the world, home to around 900 species of birds. The southern limit of this biome is located in southern Brazil, stretching along the Atlantic coast and the escarpments east of Serra Geral. Due to the destruction of forest habitats in the extreme south of the state of Santa Catarina and Rio Grande do Sul, several species of birds, characteristic of the biome, suffered significant reductions in their populations. In this region, birds are expected to respond differently to the structure of the vegetation in distinct forest physiognomies, and the composition and richness of species may change rapidly with altitude at short distances. The structure of a biological community encompasses all the ways in which organisms interact with each other, as well as the properties that emerge from these interactions such as trophic structure, species diversity, and relative abundance. In this work, the objective was to analyze the patterns of structure of bird communities in the southernmost portion of the Atlantic Forest biome, taking into account their different phytophysiognomies, also defining conservation strategies for the priority species found in these communities. The monitoring of the avifauna was made based on captures with mist nets in the Aparados da Serra National Park (ASNP) in two formations: Araucária Forest (900 – 1.020m) and Rain Forest (100 – 200m). Sampling was carried out in each season of the year between 2015 and 2016, and a total of 651 individuals from 95 species of 30 families were captured. Of these, 206 individuals of 49 species were captured in Araucaria Forest and 445 individuals of 73 species in Rain Forest. The rarefied richness, as well as the diversity indexes, varied with forest formation, and were higher in Rain Forest. The analysis of similarities revealed significant differences in species composition between the two physiognomies; but no differences were detected in the functional diversity between Araucaria Forest and Rain Forest. These forest formations, located at different altitudes, present differences in composition, richness and diversity. From the occurrence data, degree of threat and amplitude of the distribution of the captured species, we defined management and conservation actions for priority species taking into account the existing information about each of them. The species identified as priority were: Euphonia chalybea, Myrmoderus squamosus, Tangara cyanocephala, Philydor atricapillus, and Automolus leucophtalmus. We propose the expropriation and restoration of deforested areas illegally used for agriculture and cattle breeding and long-term monitoring to define the population status of each species in southern Brazil. Rain forests located at low altitudes, with wetter and hotter climates and more vertically structured harbor greater richness, diversity and relative abundance of birds than Araucaria Forests located at higher altitudes. Differences in species composition and richness and functional divergence are due to the fact that these two environments are quite distinct in what refers to the configuration and type of vegetation found. The ASNP encompasses five of the eight formations described for the Atlantic Forest biome, is the distribution limit for many migratory and resident species, and the largest forest continuum in the state of Rio Grande do Sul. In this sense, long-term monitoring and urgent conservation actions for endangered species are necessary.
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Ivanauskas, Natalia Macedo. "Caracterização floristica e fisionomica da Floresta Atlantica sobre a formação Pariquera-Açu, na Zona da Morraria Costeira do Estado de São Paulo." [s.n.], 1997. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315505.

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Abstract:
Orientador: Reinaldo Monteiro
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-07-24T04:20:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ivanauskas_NataliaMacedo_M.pdf: 13857142 bytes, checksum: 5870d876499ba3e9e0c4f172d123a567 (MD5) Previous issue date: 1997
Resumo: Este trabalho procurou caracterizar florística e estruturalmente trechos da Floresta Atlântica presente na Zona da Morraria Costeira do Estado de São Paulo, e apresentar a relação desta com as demais florestas presentes nas outras Zonas da Província Costeira (Serraria Costeira e Baixada Litorânea) e no Planalto Atlântico do mesmo Estado. Para tanto foram escolhidas duas áreas florestais em bom estado de preservação, localizadas no município de Pariquera-Açu. Essas florestas ocorreram sobre dois tipos de solos contrastantes: Latossolo Amarelo (Ultic Hapordothox) e Podzólico Vermelho Amarelo (Epiaquic Hapludult), ambos tendo como material de origem a formação Pariquera-Açu. Seguindo uma rigorosa metodologia de amostragens de solo e serapilheira, não foram encontradas diferenças significativas nos atributos químicos de solo e nem na quantidade de serapilheira acumulada entre as áreas de LA e PVA. Os solos apresentaram baixos teores de nutrientes e elevada saturação por alumínio, diferenciando-se apenas por atributos fisicos. Análises fitossociológicas foram realizadas em quatro áreas de amostragem, sendo duas em áreas de PVA e duas em áreas de LA, subdivididas em parcelas de 1 Ox 10m, totalizando 1,2ha, onde foram amostrados todos os indivíduos com perímetro à altura do peito (PAP) ³ a 15cm. O levantamento florístico foi realizado através de caminhadas de coleta por toda a área amostrada e no interior das parcelas, amostrando todas as espécies em fase reprodutiva. No levantamento florístico foram amostradas 2 espécies de pteridófitas e 484 espécies de fanerógamas, sendo 66 monocotiledôneas e 418 dicotiledôneas. No total foram amostradas 486 espécies, distribuídas em 276 gêneros e 104 famílias. As famílias de maior riqueza específica foram Myrtaceae (48 espécies), Leguminosae (35), Rubiaceae (27), Melastomataceae (26), e Lauraceae (24). Do total de espécies, 48,85% foram árvores e hemiepífitas primárias; 17,1 % lianas; 11,7% epífitas, hemiepífitas secundárias e parasitas; 11,1 % arvoretas e arbustos, 8,8% herbáceas e 2,5% palmeiras, fetos arborescentes e bambus. No levantamento fitossociológico foram amostrados 2112 indivíduos, sendo 1956 vivos, e 156 mortos (107 mortos em pé e 3 árvores e 46 indivíduos de palmito cortados). Os indivíduos vivos apresentaram-se distribuídos em 53 famílias, 113 gêneros e 183 espécies. A família de maior riqueza florística foi Myrtaceae, seguida de Lauraceae e Leguminosae. As espécies de maior valor de importância foram Euterpe edulis, Ficus gomelleira, Sloanea guianensis, Aparisthmium cordatum, Pausandra morisiana, Virola oleifera, Virola gardneri, Sloanea obtusifolia, Alchornea triplinervia e Chrysophyllum flexuosum. Estas espécies, somadas, perfazem 45,21% do valor de importância total. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 4,134 nats/indivíduos e a eqüabilidade (J) foi de 0,793. Foram realizadas comparações florísticas entre localidades presentes no Planalto Atlântico e nas Zonas que constituem a Província Costeira (Serrania Costeira, Morraria Costeira e Baixada Litorânea). Para tanto utilizou-se das listagens de espécies amostradas em levantamentos fitossociológicos dessas localidades, sendo que as mesmas foram agrupadas através de métodos de classificação e ordenação. Foram detectados a presença de quatro blocos distintos. Um destes reuniu os trabalhos efetuados no Planalto Atlântico e os outros três reuniram os trabalhos executados na Província Costeira. Pertenceram a um mesmo grupo as localidades situadas no sopé da Serrania Costeira, da Morraria Costeira e nas áreas de Floresta Ombrófila da Baixada Litorânea. As elevadas altitudes da Serrania costeira constituíram um outro grupo. O mesmo ocorreu com as áreas de restinga da Baixada Litorânea. Os fatores que levaram a distinção florística entre os grupos foram apresentados e discutidos. Foram sugeridas novas áreas para a realização de levantamentos florísticos e fitos sociológicos, visando promover o melhor entendimento da estrutura e da composição florística da Floresta Atlântica do Estado de São Paulo
Mestrado
Mestre em Biologia Vegetal
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Archanjo, Karla Maria Pedra de Abreu. "Análise florística e fitossociológica de fragmentos florestais de Mata Atlântica no sul do Estado do Espírito Santo." Universidade Federal do Espírito Santo, 2008. http://repositorio.ufes.br/handle/10/6559.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2016-12-23T14:37:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Karla Maria Pedra de Abreu Archanjo.pdf: 977386 bytes, checksum: 91b296b9c7f610611cc3d014ac824d14 (MD5) Previous issue date: 2008-02-15
The objective of this work was to raise and discuss information about arboreal communities of two forest fragments, considering the lack of studies of vegetation of the south of the Espírito Santo state. The fragments are located in the municipal of Cachoeiro de Itapemirim, being the Floresta Nacional (FLONA) de Pacotuba and the Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cafundó. In FLONA de Pacotuba, the composition floristic consisted of 258 species and in RPPN Cafundó of 258 species, being 111 species common to the two fragments. The richest families in species in FLONA of Pacotuba are: Fabaceae, Sapotaceae, Euphorbiaceae, Myrtaceae and Meliaceae; while in RPPN Cafundó are: Myrtaceae, Fabaceae, Sapotaceae and Euphorbiaceae. In the analysis of the similarity of FLONA de Pacotuba and of RPPN Cafundó, it was demonstrated that in spite of the geographical proximity, the different disturbance reports and regeneration, they resulted in different floristics compositions between these fragments. Being considered the diversity, the index of Shannon-Weaver (H) found in RPPN Cafundó (4,13), reach a more expressive value than the FLONA of Pacotuba (3,31). The value found for equability (J) is 0,60 in FLONA of Pacotuba and 0,74 in RPPN Cafundó. In the horizontal structure of FLONA of Pacotuba, the species Senefeldera verticillata, Actinostemon estrellensis and Anadenanthera peregrina dominate the community in relation to IVI(%); in RPPN Cafundó, the species that more stood out in IVI(%) are: Astronium concinnum, Pseudopiptadenia contorta and Neoraputia alba.The RPPN Cafundó presents larger number of individuals for hectare in the first diameter classes. The diametric structures of the fragments follow the general pattern of the uneven-aged forests, in reversed-J-shape. The vertical structure varies of 2 until 50 meters in FLONA de Pacotuba and of 2,1 until 54 meters in RPPN Cafundó
Este trabalho teve como objetivo levantar e discutir informações sobre as comunidades arbóreas de dois fragmentos florestais, considerando a carência de estudos de vegetação do sul do Estado do Espírito Santo. Os fragmentos estão localizados no município de Cachoeiro de Itapemirim, sendo a Floresta Nacional (FLONA) de Pacotuba e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cafundó. Na FLONA de Pacotuba a composição florística constou de 258 espécies e na RPPN Cafundó de 258 espécies, sendo que 111 espécies são comuns aos dois fragmentos. As famílias mais ricas em espécies na FLONA de Pacotuba são: Fabaceae, Sapotaceae, Euphorbiaceae, Myrtaceae e Meliaceae; enquanto que na RPPN Cafundó são: Myrtaceae, Fabaceae, Sapotaceae e Euphorbiaceae. Na análise da similaridade da FLONA de Pacotuba e da RPPN Cafundó, foi demonstrado que apesar da proximidade geográfica, os diferentes históricos de perturbação e regeneração, resultaram em diferentes composições florísticas entre estes fragmentos. Considerando-se a diversidade, o índice de Shannon-Weaver (H ) encontrado na RPPN Cafundó (4,13), alcançou um valor mais expressivo que o da FLONA de Pacotuba (3,31). O valor encontrado para equabilidade (J) é de 0,60 na FLONA de Pacotuba e 0,74 na RPPN Cafundó. Na estrutura horizontal da FLONA de Pacotuba, as espécies Senefeldera verticillata, Actinostemon estrellensis e Anadenanthera peregrina dominam a comunidade em relação ao IVI(%); na RPPN Cafundó, as espécies que mais se destacaram em IVI(%) são: Astronium concinnum, Pseudopiptadenia contorta, Neoraputia alba. A RPPN Cafundó apresenta maior número de indivíduos por hectare nas primeiras classes de diâmetro. As estruturas diamétricas dos fragmentos seguem o padrão geral das florestas ineqüiâneas, em J invertido. A estrutura vertical varia de 2 a 50 metros na FLONA de Pacotuba e de 2,1 a 54 metros na RPPN Cafundó
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Costa, Rafael Carvalho da 1978. "Mecanismos de coexistência em florestas tropicais = variações ontogenéticas de arquitetura aérea, padrão espacial e performance de espécies congenéricas simpátricas em uma floresta tropical úmida de terras baixas." [s.n.], 2011. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315019.

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Abstract:
Orientador: Flávio Antonio Maes dos Santos
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-08-19T20:07:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_RafaelCarvalhoda_D.pdf: 1311824 bytes, checksum: 85743140022a2ac62af3db32ea1dcf15 (MD5) Previous issue date: 2011
Resumo: A alta diversidade em florestas tropicais tem motivado questionamentos sobre a importância da diferenciação de nicho como mecanismo de coexistência. Nessa hipótese, a heterogeneidade ambiental proporcionaria eixos de diferenciação que facilitariam a coexistência, sendo, portanto, esperadas diferenças entre espécies na associação a gradientes espaciais de recursos e condições. Estudos em pequenas escalas têm encontrado muita variação no percentual de espécies associadas a microambientes, deixando dúvidas sobre a relevância da divergência de nicho como mecanismo de coexistência nessa escala. Neste estudo, avaliamos evidências da importância da divergência de nicho como mecanismo de coexistência investigando padrões de divergência ecológica em dimensões verticais e horizontais, ao longo da ontogenia, de duas espécies arbóreas congenéricas simpátricas em uma floresta tropical úmida. Esse é um sistema útil para este objetivo pois, dada a similaridade ligada a ancestralidade comum, a coexistência seria mais difícil entre essas espécies. Estudamos padrões ao longo do desenvolvimento, utilizando uma classificação de estádios ontogenéticos. Para isso, descrevemos estádios e verificamos o quanto marcadores morfológicos são indicadores adequados de mudanças ontogenéticas de tamanho, sobrevivência, reprodução e crescimento. Para avaliar divergências relacionadas à gradientes verticais de luz, testamos diferenças ontogenéticas de alometria e arquitetura aérea sob a expectativa de que as espécies tivessem morfologias adequadas à sobrevivência na sombra ou ao ganho de altura. Para avaliar divergências em gradientes horizontais, testamos a segregação espacial interespecífica de indivíduos e da mortalidade e crescimento por estádio ontogenético. As espécies apresentaram marcadores morfológicos semelhantes que permitiram identificar os estádios plântula, juvenil e reprodutivo ramificado. Na fase pré-reprodutiva, as características morfológicas sinalizam adequadamente diferenças de tamanho e sobrevivência, mas não crescimento, enquanto a entrada na fase reprodutiva foi melhor indicada pela altura. As trajetórias ontogenéticas dos aspectos demográficos analisados sugerem histórias de vida semelhantes entre espécies. Não encontramos diferenças de alometria e arquitetura aérea conforme as expectativas. Isso ocorreu principalmente por semelhanças ontogenéticas nas dimensões de troncos e copa. No entanto, houve diferenças na forma como as espécies preenchem suas copas, enquanto uma espécie tem copas muito ramificadas com folhas menores, a outra tem copas pouco ramificadas com folhas maiores. Estudos posteriores são necessários para verificar se essas diferenças conferem vantagem diferencial, contribuindo para a coexistência. As expectativas de segregação espacial interespecífica só foram confirmadas em estádios iniciais. Porém, não foi possível excluir a influência da dispersão no estabelecimento desses padrões. Raramente houve segregação espacial interespecífica nos estádios posteriores e não houve evidência de melhor desempenho em microhabitats preferenciais. Ao contrário, as localidades propícias ao crescimento foram comumente semelhantes. A grande variabilidade dos padrões interespecíficos entre estádios e localidades, e a aderência a modelos nulos de sobrevivência e mudança de estádios espacialmente aleatórios sugerem que as relações espaciais interespecíficas são dependentes de eventos estocásticos (tempo e espaço), sendo a mortalidade e crescimento correntes aparentemente incapazes de alterar padrões espaciais pré-existentes na escala temporal estudada. Neste estudo, as expectativas de divergências ecológicas entre espécies não foram corroboradas. Os resultados apontam para a possibilidade de que a diferenciação de nicho não seja essencial para a coexistência de espécies arbóreas em florestas tropicais
Abstract: High biodiversity in tropical forests has motivated an extensive debate on the importance of niche divergence as a coexistence mechanism. According to this hypothesis, coexistence would be promoted by specialization to portions of niche axis and, therefore, spatial associations of species in gradients of resources and conditions are expected. The spatial evidence for niche divergence is doubtful, because small scale studies have been finding large differences in the percentage of species associated with microhabitats. In this study, we aimed to search for evidences of niche divergence as a coexistence mechanism by investigating ecological divergence related to vertical and horizontal dimensions between a pair of sympatric congeneric tree species in a wet tropical forest. Congeneric species are useful for our objectives because due to common heritage, coexistence should be more difficult for such species. Because we chose to study a broad developmental coverage, we adopted an ontogenetic stage classification. To utilize this approach, we described stages and verified the suitability of morphological markers as indicators of size and performance transitions. Divergence related to vertical light gradients was assessed by tests of aboveground alometric and architectural differences under the expectation of morphological differences related to either survival in shade or rapid height gain. Divergence in horizontal gradients was assessed by tests of interspecific spatial segregation (ISS) of individuals and performance in ontogentic stages. We found similar morphological markers between species that enabled us to recognize seedling, juvenile, and branched reproductive stages. Morphological markers were able to indicate size and performance (except for growth) transitions at vegetative phase, but they were not efficient in indicating the onset of reproduction, of which size was a better indicator. Similarities in ontogenetic trajectories of size and performance suggests life history coincidence between species. Our expectations on allometry and architecture were not met, mainly because both species had similarly constructed crowns and trunks throughout ontogeny. However, we found differences among species in the mode of crown filling. One species had small leafed, intensely ramified crowns, whereas the other seemed to compensate for low branching levels by having large leaves. Future studies are needed to verify whether this can be related to a differential advantage contributing to coexistence. The expected ISS was only common in early stages, but we were not able to exclude the possibility of dispersal driven patterns. In later stages, we rarely found ISS, and there was no evidence of better performance of either species in preferred microhabitats. Otherwise, we found that suitable sites for growth often coincided. High variability of interspecific spatial patterns among stages and sites and adherence to null models of spatially random survival and transition to other stages suggests that spatial relationships between species are mainly due to stochastic events (space, time) and that current mortality and growth are not able to change preceding spatial patterns during the studied timescale. In summary, the general expectations of ecological divergence between species were not met. Our results point to the possibility that niche divergence should not be an essential requisite for tree species coexistence in tropical forests
Doutorado
Biologia Vegetal
Doutor em Biologia Vegetal
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Canela, Maria Bernadete Ferreira. "Interações entre plantas e beija-flores numa comunidade de Floresta Atlantica Montana em Itatiaia, Rio de Janeiro." [s.n.], 2006. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315407.

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Abstract:
Orientador: Marlies Sazima
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-08-07T09:35:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Canela_MariaBernadeteFerreira_D.pdf: 5632286 bytes, checksum: d99f0a9241a6e31f560d6297da401a26 (MD5) Previous issue date: 2006
Resumo: Associações entre plantas ornitófilas e beija-flores têm se revelado de grande valor no estudo do papel dos processos coevolutivos e das interações ecológicas na organização das comunidades. Esse estudo foi desenvolvido a fim de obter informações sobre composição florística, atributos florais, recurso e visitação por beija-flores numa comunidade ornitófila de Floresta Atlântica. Durante dois anos foram mensalmente coletados dados de hábito, estrato, fenologia, morfologia, oferta de néctar e beija-flores visitantes numa área de ca. 3 ha de Floresta Ombrófila Densa Montana no Parque Nacional do Itatiaia (PNI), RJ. Foram registradas 32 espécies ornitófilas distribuídas em 15 famílias, com destaque para Bromeliaceae (34%), Gesneriaceae (16%) e Acanthaceae (9%). Ocorreu predominância dos hábitos epífita e liana, bem como da ocorrência destas no sub-bosque. A maioria das espécies apresentou padrão anual de floração e em nível de comunidade parece ocorrer o padrão seqüencial. No período chuvoso, metade das espécies ornitófilas na área do PNI está em pico de floração, que geralmente é curto, e predominam flores de corolas médias. No período seco, a outra metade das espécies está florescendo, porém, a duração média do pico é maior e predominam flores de corola longa. Volumes de néctar em flores não ensacadas (standing crop) foram altamente variáveis e geralmente muito baixos, o que torna as espécies dessa comunidade muito semelhantes em termos de quantidade de recurso disponível e contribui para que os beija-flores visitem grande número de flores, atuando principalmente no transporte de pólen cruzado. Foram verificadas também importantes diferenças no néctar acumulado entre as espécies. A média da concentração de açúcares variou menos, e de forma geral está de acordo com outros estudos envolvendo plantas ornitófilas. Não foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre os volumes de néctar de standing crop e produção e nem entre a oferta de néctar e o comprimento da corola. O néctar acumulado no início da antese, juntamente com a concentração de açúcares, parece ter maior influência nas escolhas de plantas pelos beija-flores, pois se refere ao período em que os beija-flores experimentam as flores e definem sua visitação diária, coincidindo com a fase de maior disponibilidade de pólen para muitas espécies de plantas. Os beija-flores predominaram nos estratos baixos da vegetação, no entanto, os Trochilinae (Clytolaema rubricauda, Leucochloris albicollis e Thalurania glaucopis) foram mais comuns no dossel do que os Phaethornithinae (Phaethornis eurynome e P. squalidus). As visitas dos Phaethornithinae predominaram durante o período seco, enquanto na estação chuvosa foram também freqüentes as visitas das espécies de Trochilinae. Além disso, ocorreram diferenças na visitação das espécies de beija-flores entre os períodos da manhã e da tarde, especialmente entre os Phaethornithinae. Esses beija-flores visitaram principalmente espécies de flores com corolas longas e médias, em rondas alimentares generalizadas ou de alto ganho, ao passo que os Trochilinae visitaram mais espécies de corolas médias e curtas, em rondas de baixo ganho, como territoriais ou parasitas de território. A maior similaridade no uso de recursos foi verificada entre as duas espécies de Phaethornis. A deposição de pólen no bico foi predominante, mas também ocorreu em outras partes do corpo, especialmente nos Phaethornithinae, os quais polinizaram a maioria das espécies estudadas. Phaethornis eurynome é residente na área de estudo e foi o principal polinizador, especialmente de Bromeliaceae. A guilda de troquilídeos do PNI parece ser influenciada por competição pelo recurso floral, uma vez que foram encontradas diferenças espaciais, temporais, morfológicas, fisiológicas e comportamentais no uso das plantas por essas aves. A sazonalidade na floração de espécies com diferentes tamanhos de corola parece ser uma resposta adaptativa às diferentes disponibilidades de beija-flores durante o ano que, por sua vez, devem estar relacionadas aos movimentos de migração dessas aves entre diferentes altitudes no PNI, dependendo da intensidade do inverno. Apesar da riqueza e composição da flora ornitófila do PNI serem semelhantes às de outras comunidades estudadas, esta localidade apresentou algumas peculiaridades, principalmente em termos da composição de espécies. As características do clima, em muito influenciadas pela altitude, parecem ter importante papel na determinação da ocorrência das plantas, dos períodos de floração e também das espécies de beija-flores que habitam certas áreas em determinadas épocas. Essas aves, por sua vez, exerceriam influências sobre os atributos florais das espécies de plantas ao longo do tempo via pressão de seleção
Abstract: Studies of plant-pollinator interactions in vegetation communities can contribute to an understanding of evolutionary and ecological questions. This study sought to relate floristic composition, floral features, resource availability and hummingbird visitation in an ornithophilous assemblage in southeastern Brazil. During two years, data on life form, habitat, flowering phenology, floral morphology and biology, and visitors hummingbirds were obtained monthly in an area of montane Rainforest in the Parque Nacional do Itatiaia, RJ. We recorded 32 species in 15 families, with dominance of Bromeliaceae (34%), Gesneriaceae (16%) and Acanthaceae (9%), and prevalence of epiphytes and vines in the understorey. The most species presented annual flowering pattern and at the community level appears to occur the sequential pattern. In rainy period, one half of species was flowering, this period was often short, and medium corollas flowers predominated. In dry period, another half of species flowered, but their flowering time was bigger, and long corolla flowers were more common. Nectar volume values (standing crop) in open flowers were very low, and there was high intra and inter specific variation. These results become every species similar in relation to available quantities of resource, and indicate that hummingbirds need to visit a lot of flowers to fill their daily energetic requirements, favoring outcrossing. Standing crop of nectar bore little relationship to nectar production in terms of volume, as well as any significance was found between nectar availability and corolla length. However, there were differences among species in nectar sugar concentration and nectar production at anthesis beginning. In this period, hummingbirds experiment the flowers to define their daily visitation pattern, and such time corresponds also to phase of higher pollen availability in the most of species. All of these aspects may influence plant choices by foraging hummingbirds. These birds were predominant in the low strata, however, Trochilinae (Clytolaema rubricauda, Leucochloris albicollis and Thalurania glaucopis) were more common in the canopy than Phaethornithinae (Phaethornis eurynome and P. squalidus). Phaethornithinae visits predominated during the dry period while Trochilinae visits were too frequent in the wet period. Besides, differences in visitation frequency between morning and afternoon periods were verified, mainly between Phaethornithinae hummingbirds. The latter visited mainly species with medium and long corollas flowers, in a trapliner fashion. On the other hand, Trochilinae visited more species with short and medium corollas flowers, mainly as territorial. The most overlapping in resource use occurred between Phaethornis species. Pollen placement on the bill was predominant, however, it too occurred in other body parts, especially in Phaethornithinae, which pollinated the majority of the species. Phaethornis eurynome is the only resident hummingbird and can be considered the main pollinator, mostly of Bromeliaceae species. Hummingirds guild in the PNI is probably influenced by competition for floral resource because spatial, temporal, morphological and behavioral differences were recorded. Seasonality of flowering in species with different flower sizes may be an adaptive response to the different availabilities of hummingbird pollinators during the year. This in turn may relate to possible hummingbird migration movements between different altitudes at Itatiaia, depending on the intensity of the winter. Although richness and composition in the PNI ornithophilous flora are similar to other assemblages, this locality presented some peculiarities. Climate features, a quite influenced by altitude, appear play an important role in determining plant occurrence, flowering periods and also hummingbird species in a given site. These birds, on the other hand, exert influence about floral attributes of plants throughout the time by selection pressure
Doutorado
Biologia Vegetal
Mestre em Biologia Vegetal
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AMORIM, Bruno Sampaio. "Filogenia e estudos taxonômicos do clado Gomidesia (Myrtaceae, Myrcia S.L.) na Floresta Atlântica do Brasil." Universidade Federal de Pernambuco, 2017. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26043.

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Abstract:
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-23T20:31:38Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Bruno Sampaio Amorim.pdf: 6953768 bytes, checksum: 4ab59cc9cd87158947432c45fc17a04e (MD5)
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FACEPE
O clado Gomidesia é composto pelas espécies anteriormente tratadas como o gênero Gomidesia O. Berg. Em estudos filogenéticos recentes, observou-se que as espécies pertencentes a este gênero formavam um grupo monofilético fazendo parte de um clado maior constituído também por espécies dos gêneros Calyptranthes Swartz, Gomidesia, Marlierea Cambessèdes e Myrcia DC. A este grande clado, deu-se o nome de Myrcia s.l. O clado Gomidesia é um grupo com elevada riqueza e aproximadamente 50 espécies e possui distribuição predominantemente na Floresta Atlântica, onde a maior parte das espécies é endêmica e apenas uma espécie [ie. Myrcia barituensis (Legname) B. Holst in Jørgensen et al. (2014: 1272)] não ocorre neste domínio, sendo restrita ao noroeste da Argentina e à Bolívia. Com o objetivo de delimitar morfologicamente as espécies do clado Gomidesia, avaliando assim a riqueza deste grupo, e de testar o monofiletismo do mesmo e entender as relações filogenéticas entre as suas espécies, foi proposto um tratamento taxonômico para as espécies do clado Gomidesia da Floresta Atlântica do Brasil e um estudo filogenético baseado em dados moleculares (ETS, ITS, matK, ndhF, psbA-trnH, rpl16, rps16-trnQ, rps32-trnL, and trnL-trnF). Quarenta e quatro espécies do clado Gomidesia foram registradas para a Floresta Atlântica, nas quais cinco novas espécies foram descritas como parte deste trabalho. O monofiletismo do clado Gomidesia foi corroborado e as relações filogenéticas do referido clado mostra o grupo dividido em duas principais linhagens, cada uma composta por dois subclados. O agrupamento das espécies obedece um padrão geográfico e independente da morfologia, contrariando classificações morfológicas propostas anteriormente.
The Gomidesia clade is composed by species previously treated as the genus Gomidesia O. Berg. Recent molecular phylogenetic studies indicated that species which belonged to this group formed a monophyletic group along with species of the genus Calyptranthes Swartz, Gomidesia, Marlierea Cambessèdes and Myrcia DC. This large clade was called Myrcia s.l. The Gomidesia clade comprises ca. 50 species mainly distributed in the Brazilian Atlantic Forest, and most of them are endemics. Only one Gomidesia clade species [ie. Myrcia barituensis (Legname) B. Holst in Jørgensen et al. (2014: 1272)] is not recorded for this biome and has a narrow distribution restricted to northweastern Argentina and Bolivia. The aims of this study are to identify and recognize the morphological patterns of the Gomidesia clade species with the purpose of evaluating the richness of this group, and to test its monophyly and establish its phylogenetic relatioships based on molecular data (ETS, ITS, matK, ndhF, psbA-trnH, rpl16, rps16-trnQ, rps32-trnL, and trnL-trnF). Fourty-four species of the Gomidesia clade were recognised for the Atlantic Forest, and five new species were described as the result of morphological studies. The monophyly was confirmed and phylogenetic relationships were established in the Gomidesia clade. Within this clade, two main lineages and four subclades were recognized. The phylogenetic relationships follow a geographic pattern, which is not related to any previous morphological classification.
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Silva, Liniker Fernandes da. "Proposta de manejo florestal sustentável em nível de árvores individuais em uma floresta estacional semidecidual." Universidade Federal de Viçosa, 2014. http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21901.

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Submitted by MARCOS LEANDRO TEIXEIRA DE OLIVEIRA (marcosteixeira@ufv.br) on 2018-09-20T17:35:21Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 930196 bytes, checksum: 0e690d50a04f399273f7c08655c2487d (MD5)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Este estudo teve como objetivos entender as relações competitivas e propor o Manejo Florestal Sustentável em nível de indivíduos em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana. Os dados foram provenientes de inventário 100% com mapeamento de todas as árvores com diâmetro igual ou maior que 50 cm. Além disso, as espécies Anadenanthera peregrina, Pseudopiptadenia contorta, Apuleia leiocarpa, Copaifera langsdorffii, Dalbergia nigra, Ocotea odorífera, Cecropia hololeuca, Cariniana estrellenssis, Cariniana legalis, Tapirira peckoltiana e Virola oleifera tiveram todos os indivíduos medidos, com diâmetro mínimo de inclusão de 20 cm. As variáveis qualitativas: iluminação de copa, qualidade de copa, qualidade do fuste e infestação por cipós foram avaliadas nas árvores incluídas na medição. O trabalho foi dividido em dois capítulos, onde no capítulo I avaliou-se a metodologia de seleção de fustes competidores baseada no raio de 6 metros e diâmetro mínimo de inclusão de 5 cm e fez-se a modelagem de índices de competição com base em variáveis dendrométricas da árvore-objeto. No capítulo II realizou-se a simulação do tratamento silvicultural de liberação em indivíduos das espécies listadas e elaborou-se uma proposta de manejo florestal para o fragmento focando as necessidades das árvores de futuro. Realizadas as análises, verificou-se que a metodologia de seleção dos competidores baseada no raio de 6 metros e diâmetro mínimo de inclusão de 5 cm é adequada para estudos de crescimento e mortalidade. A modelagem dos índices de competição foi realizada com sucesso. A simulação do tratamento silvicultural revelou que exceto para as espécies do gênero Cariniana, a técnica é adequada para o manejo de árvores individuais em florestas nativas. Com o plano de manejo mostrou-se ser possível a elaboração do mesmo a partir de um inventário 100% com mapeamento de árvores das espécies listadas, atividade que possibilita maior precisão nas prescrições silviculturais e a diminuição no impacto ambiental na exploração.
This study aimed to understand the competitive relations between trees and propose a sustainable forest management focused on individual trees in a Semideciduous Montana forest fragment. Data from an inventory of 100% with georeferencing of all trees with 50 centimeters of DHB or more were collected. The species Anadenanthera peregrina, Pseudopiptadenia contorta, Apuleia leiocarpa, Copaifera langsdorffii, Dalbergia nigra, Ocotea odorífera, Cecropia hololeuca, Cariniana estrellenssis, Cariniana legalis, Tapirira peckoltiana and Virola oleifera had all the individuous with, at least, 20 centimeters of DHB measured . The quality variables crown iluminatioon, crown quality, trunk quality and infestation by lianas were evaluated. This work was divided in two chapters where. Chapter 1 evaluated the selection methodology based in competitor canopy within 6 meters diameter and a minimum inclusion of 5 cm and made a model of competition indexes based on variables dendrometric of tree-object.The Chapter II show the simulation of silvicultural treatement in individuals listed species and proposed a forest manegement to the fragment focused on the trees’ needs. The analysis shows that, the method of competitor canopy within 6 meters diameter and a minimum inclusion of 5 cm is effective to study grown and mortality. The models of competition indexes were maden successfully. The simulation of silvicultural treatment showed that the species of Cariniana don’t need to be submitted to the process and is necessary to develop special techniques for them. Make a management plan from a 100% inventory with georeferencing of the listed species is possible, an activity that enables greater precision in silvicultural prescriptions and reducing the environmental impact on the harvest.
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Benevides, Paulo José Coelho. "Estudo fitoquímico guiado por bioensaios em algumas espécies da Mata Atlântica e Floresta Amazônica." Universidade de São Paulo, 2001. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46135/tde-25102018-161642/.

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Abstract:
Neste trabalho o estudo fitoquímico foi guiado por dois bioensaios visando o fracionamento e o isolamento de substâncias com atividades antitumoral e antifúngica potenciais. Os bioensaios utilizados são específicos e foram realizados com três cepas modificadas da levedura Saccharomyces cerevisiae e com duas espécies de fungos: Cladosporium cladosporioides e Cladosporium sphaerospermum. O fracionamento guiado por estes bioensaios foi desenvolvido com duas espécies da Mata Atlântica: Petiveria alliacea L. e Bathysa meridionalis L.; e uma espécie da Floresta Amazônica: Psichotria spectabillis S. Este trabalho resultou no isolamento de vinte e duas substâncias. Da espécie P. alliacea foram isolados dois sulfetos, dois dissulfetos, três polissulfetos e um esteróide. A espécie P. spectabillis forneceu três cumarinas, dois diterpenos e dois flavonóides. Da espécie B. meridionalis foram isolados sete triterpenos. Além do estudo químico guiado por bioensaios, os óleos essenciais obtidos das espécies estudadas foram analisados por cromatografia gasosa e trinta substâncias foram identificadas como polissulfetos, mono, sesqui e diterpenos. As substâncias 1, 3, 4, 5, 13 e 22 apresentaram forte atividade antifúngica. As substâncias 1, 4, 6, 9, 13, 22 e a mistura 20-21 foram capazes de inibir seletivamente o crescimento dos mutantes de S. cerevisiae indicando que a atividade citotóxica destas substâncias está relacionada com as vias de reparo do DNA celular. O sulfeto 3, o dissulfeto 4 e os polissulfetos 6 e 8 até então não haviam sido descritos na literatura como substâncias de origem natural.
In this work the phytochemical guided-fractionation, using two bioassays was performed aiming the fractionation and the isolation of potential antifungal and antitumoral compounds. The bioassays used are specific and were performed with three mutants strains of the yeast Saccharomyces cerevisiae, and with two species of fungi: Cladosporium cladosporioides and Cladosporium sphaerospermum. The bioassays guided-fractionation were clone using two plant species: Petiveria alliacea L. and Bathysa meridionalis L. from Atlantic forest: and Psychotria spectabillis S. from Amazon forest: This study resulted in the isolation of 22 substances. From P. alliacea were isolated 2 sulfydes, 2 disulfydes, 3 polissulfydes and 1 steroid. From P. spectabillis supplied 3 cumarins, 2 diterpens and 2 flavonoids. From B. meridionallis were isolated 7 triterpens. Besides the chemical guided-fractionation study, the essential oils obtained of these species were also analyzed by gaseous chromatography and 30 compounds were identified as polisulfydes, mono, sesqui and diterpens. The substances 1, 3, 4, 5, 13 and 22, showed strong antifungal activity. The substances 1, 4, 6, 9, 13, 22 and the mixture 20-21 showed DNA-damaging activity, which was evidenced by selective inhibition of the growth of the mutants of S. cerevisiae. The sulfyde 3, the disulfyde 4 and the polisulfydes 6 and 8 have been described as natural derivatives for the time in this work.
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Zambiazi, Daisy Christiane. "Evolução do volume de madeira em floresta secundária da Mata Atlântica em Santa Catarina." reponame:Repositório Institucional da UFSC, 2017. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/179803.

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Abstract:
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2017.
Made available in DSpace on 2017-09-26T04:21:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348915.pdf: 1366413 bytes, checksum: 1f55695966a57f3e5e08fa40ebea67a6 (MD5) Previous issue date: 2017
Florestas secundárias se formam após o abandono de áreas cultivadas ou pastagens. Os processos de regeneração da floresta podem ter início imediato ou retardados pela natureza e intensidade dos distúrbios decorrentes do uso da terra. Em áreas em regeneração, a sucessão pode favorecer a produtividade de madeira por meio de espécies de rápido crescimento. O presente estudo teve como objetivo compreender a evolução da produtividade de madeira em florestas secundárias em diferentes estágios sucessionais no município de São Pedro de Alcântara, região da Floresta Ombrófila Densa da Mata Atlântica em Santa Catarina. Em uma cronossequência com vegetação com idades entre 2 e 50 anos, foram inventariadas áreas em quatro estágios sucessionais: arbustivo, de arvoretas, arbóreo pioneiro, e arbóreo avançado. Foram mensurados diâmetro à altura do peito (DAP) e altura total de 4.802 indivíduos arbóreos em parcelas de 10m x 10m, totalizando 0,62 hectares de área amostrada. As espécies arbóreas foram classificadas de acordo com o uso madeireiro: lenha, caixaria, construção e serraria. O volume total e o volume do fuste das espécies de interesse comercial para madeira foram calculados. As estimativas de volume total e de fuste foram determinadas por meio de equações matemáticas existentes para áreas de floresta secundária da região do estudo. As variáveis de volume foram calculadas para todas as árvores, agrupando os dados por parcela, uso madeireiro, estágio sucessional e espécies de interesse madeireiro, além da análise de volume para os estágios arbóreo pioneiro e arbóreo avançado. As variáveis de volume foram calculadas para classes de DAP de 15 a 30 centímetros e acima de 30 centímetros para as espécies destinadas à serraria para florestas com idade entre 20 e 40 anos. As análises foram realizadas por meio do software RStudio e pacote ggplot2. O volume total das árvores variou de 8 a 442 m³/ha, enquanto o volume de fuste variou de 12 a 332 m³/ha, respectivamente para florestas secundárias nos primeiros anos de regeneração e florestas com 45 anos de idade. A presença de regenerantes de espécies de interesse madeireiro como Miconia cabucu, Miconia cinnamomifolia, Hieronyma alchorneoides, Nectandra spp. e Virola bicuhyba foram registradas nos primeiros anos de sucessão, o que caracteriza o modelo sucessional como sendo do tipo ?composição florística inicial?. Espécies destinadas à serraria apresentaram os maiores volumes e estavam presentes em todas as classes diamétricas, o que demonstra que o ambiente da floresta secundária é propício ao crescimento de espécies produtoras de madeira. O estágio arbóreo pioneiro atingiu volume de madeira para serraria de 189 m³/ha, enquanto no estágio arbóreo avançado o volume máximo encontrado foi de 271 m³/ha. Para espécies destinadas à construção, o volume máximo chegou a 213 m³/ha. A espécie Miconia cinnamomifolia apresentou o maior volume médio de fuste no estágio arbóreo pioneiro, com 31 m³/ha, enquanto Hieronyma alchorneoides atingiu maior volume no estágio arbóreo avançado, com 22 m³/ha. A classe diamétrica com maior volume de fuste foi a de DAP = 30 cm, com 252 m³/ha, atingidos aos 35 anos, e distribuídos em 200 indivíduos por hectare. Conclui-se que florestas secundárias com idade entre 20 e 50 anos possuem árvores de valor comercial prontas para a colheita para produção de madeira, cujo aproveitamento para serraria aumenta ao longo do processo de sucessão.

Abstract : Secondary forests develop after the abandonment of agricultural fields or pastures. Forest regeneration processes can start immediately or be delayed by the nature and intensity of the disturbances resulting from land use. In regenerating areas, succession may favor wood productivity through fast growing species. The present study aimed to understand the dynamic evolution of wood productivity in secondary forests of different successional stages in the municipality of São Pedro de Alcântara, within the Brazilian Atlantic Forest of Santa Catarina State. In a chronosequence of vegetation between the ages of 2 and 50 years, areas of the Dense Ombrophylous Forest were classified into four successional stages: shrubby, small trees, arboreal, and advanced arboreal. The total 4,802 arboreal individuals were measured diameter at breast height (DBH) and total height on plots of 10m x 10m, totaling 0.62 hectares of sampled area, in the area. The tree species were classified according to timber use: fuelwood, packaging, sawnwood, and roundwood. Total and stem volume of commercial timber species were determined using existing mathematical equations for secondary forests in the region. The volume variables were calculated for all trees, grouping the data by plot, timber use, successional stage and species of timber interest, besides the volume analysis for the arboreal and advanced arboreal stages. Volume variables were calculated for DBH classes between 15 to 30 centimeters and over 30 centimeters for species destined for the roundwood in the time interval of 20 to 40 years. The analyses were performed using the RStudio software and the ggplot2 package. The total volume of trees varied from 8 to 442 m³ / ha), while the stem volume varied from 12 to 332 m³ / ha, respectively for the forests at the first years of regeneration and the forests that were 45 years old. Along the chronosequence the timber productivity increased with the successional stage differences. The presence of regenerants of commercial timber species such as Miconia cabucu, Miconia cinnamomifolia, Hieronyma alchorneoides, Nectandra spp. and Virola bicuhyba were recorded already in the first years of succession, what characterizes the successional model as ?initial floristic composition?. Species that produce sawnwood presented the largest volumes and were present in all diametrical classes, which demonstrates the suitability of the secondary forests environment to grow timber species. The arboreal stage reached highest volume of timber of 189 m³/ha, while in the advanced arboreal stage the highest volume was 271 m³/ha. For species used as construction material, the maximum volume reached 213 m³/ha. The species Miconia cinnamomifolia presented the highest stem mean volume in the arboreal stage, with 31 m³/ha, while Hieronyma alchorneoides reached the highest volume in the advanced arboreal stage, with 22 m³/ha. The diametrical class with the highest stem volume was DBH = 30 cm, with 252 m³/ha at 35 years of age, and distributed among 200 trees per hectare. We concluded that secondary forests between 20 and 50 years old hold trees of commercial size, whole utilization for timber production increases along the process of succession.
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ZORZANELLI, J. P. F. "Florística e fitossociologia de um fragmento de floresta montana na Serra do Valentim, Iúna, Espírito Santo." Universidade Federal do Espírito Santo, 2012. http://repositorio.ufes.br/handle/10/4989.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:37:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5808_Dissertação João Paulo Zorzanelli.pdf: 1559477 bytes, checksum: 765c236a0c308b6345e80f8d014bde01 (MD5) Previous issue date: 2012-08-30
ZORZANELLI, João Paulo Fernandes. Florística e estrutura de um fragmento de Floresta Montana na Serra do Valentim, Iúna, Espírito Santo. 2012. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Programa de Pós- Graduação em Ciências Florestais, Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientador: Aderbal Gomes da Silva. Co-orientador: Henrique Machado Dias. Os objetivos deste estudo foram listar as espécies de um trecho de Floresta Ombrófila Montana Serra do Valentim, verificar a distribuição geográfica das mesmas e analisar a estrutura e similaridade florística. Foram coletados materiais botânicos férteis de árvores, arbustos, ervas, epífitas, trepadeiras e lianas ao longo de trilhas e picadas em 25 idas a campo entre os anos de 2011 e 2012. Foi registrado um total de 391 espécies, 220 gêneros e 99 famílias. Dentre estas, 27 foram consideradas ameaçadas de extinção, três endêmicas para o estado do Espírito Santo e três possíveis novas para a ciência. O padrão geográfico mais encontrado foi o neotropical, embora muitas espécies (cerca de 10%) estivessem restritas à vegetação de Mata Atlântica do sudeste do Brasil. A estrutura da vegetação foi analisada num total de 10 transectos de dimensões 50 x 2 metros, sendo registrados todos os indivíduos (vivos e =2,5 cm. Foi mensurado o mortos), entre árvores, arbustos e lianas, com DAP diâmetro para todos os indivíduos e a altura total foi estimada apenas para os indivíduos vivos. A similaridade florística foi estimada através do índice de Bray-Curtis e o algoritmo WPGMA foi utilizado para agrupar as vegetações referentes a 12 listagens florísticas. Foram encontradas 146 espécies, 95 gêneros e 53 famílias, sendo a espécie com maior valor de importância Euterpe edulis Mart. O índice de Shanon (H=3,60 nats/ind.) foi próximo ao encontrado para florestas bem preservadas da Mata Atlântica e o índice de Pielou (J=0,72) foi considerado elevado. Os valores de similaridade foram baixos revelando pouca consistência na análise de agrupamento. Os resultados demonstraram a grande lacuna existente em termos de conhecimento florístico para as vegetações do estado do Espírito Santo, bem como para a região do entorno do Caparaó, sugerindo um processo de intensificação de coletas e estudos estruturais e florísticos, em face da grande riqueza encontrada. A distinção da vegetação da Serra do Valentim em relação às demais analisadas representa a heterogeneidade existente ao longo da Mata Atlântica em resposta a diversos fatores, entre fisiográficos, edáficos, climáticos e altimétricos. Estes fatores contribuem para a formação de centros de diversidade pontuais restritos a pequenas regiões. Diante da riqueza encontrada, da flora ameaçada, do nível de endemismo e das possíveis novas espécies, a Serra do Valentim é merecedora de políticas de conservação. Palavras-chave: Fitossociologia, similaridade florística, Mata Atlântica, diversidade de espécies
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Teixeira, Daniel Cabral. "Deposição do mercúrio através da serapilheira na Mata Atlântica, Parque Estadual da Pedra Branca, RJ." Niterói, 2017. https://app.uff.br/riuff/handle/1/4963.

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Abstract:
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-10-24T16:58:28Z No. of bitstreams: 1 DanielCabralTeixeira.pdf: 2770074 bytes, checksum: 0d0c1bc812ba890678e907aec3eab6b6 (MD5)
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Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ
A Mata Atlântica, um hotspot mundial com grande diversidade de plantas e animais, está localizado na região mais industrializada do Brasil, uma fonte em potencial de elementos químicos para a atmosfera. Recentemente, foi descrito a entrada de Hg via serapilheira para o solo principalmente, após a captação estomática (poros foliares), agindo como via importante para o transporte deste poluente do ar para o solo durante o seu ciclo biogeoquímico. Este fluxo de mercúrio é mais evidente em florestas tropicais, que apresentam as maiores produções de serapilheira. O objetivo deste trabalho foi quantificar a concentração total do Hg na serapilheira, e estimar sua deposição no Parque Estadual da Pedra Branca, na cidade do Rio de Janeiro, durante o período de um ano. Foram analizadas, folhas de cinco espécies dominantes, para se avaliar a concentração de Hg nas folhas do dossel e testar as correlações com os parâmetros anatômicos foliares, tais como as freqüências estomáticas e tricomáticas. A média anual da concentração de Hg foi de 237+ 52 ng g-1 e o fluxo de 184 + 98 μg m-2 sobre uma produção de serapilheira de 7,6 t.ha-1. A concentração mensal de Hg variou de acordo com a temperatura de dois meses anteriores. A precipitação mensal teve uma forte correlação negativa com as concentrações de Hg somente durante os meses de altas temperaturas. Estas correlações confirmam a dependência com os eventos fisiológicos, controlados por processos bioquímicos que definem a abertura estomática, sendo mais eficiente durante altas temperaturas e solo sem deficiência hídrica. A concentração de Hg na folhagem do dossel revelou uma grande variação interespecífica de 60 ng g-1 em Metternichia príncipes; 84 ng g-1em Colubrina. glandulosa; 170 ng g-1 em Cordia trichotoma; 190 ng g-1 em Piptadenia gonoacantha; até 215 ng g-1 em Alchornea iricurana.. Uma correlação positiva ocorreu entre as concentrações de Hg e a densidade estomática, exceto pelas espécies com tricomas, demonstrando mais uma evidência da captação estomática e possível papel da adsorção superficial dos tricomas. Estes valores elevados, mesmo para áreas urbanas poluídas, mostram a complexidade dos fenômenos climáticos e fisiológicos que regem a captação de Hg em florestas tropicais. Esta captação potencial da Mata Atlântica deve ser considerada para sua conservação e preservação, uma vez que o destino do Hg, vindo da serapilheira, no solo é desconhecido. Devido ao status de poluente global do Hg, o desenvolvimento de leis internacionais para emissões atmosféricas de Hg, é crucial.
The Atlantic Forest, a hotspot in the world with a great diversity of plants and animals, is located in the most industrialized region of Brazil, a potential source of chemical elements for the atmosphere. Recently, was described the Hg litterfall input to the soil mainly, after the stomatal (leaf pores) uptake, acting as an important way to transport this pollutant from air to soil. This flux of mercury is more notable in tropical forests, which have the higher annual litter production. The aim of this work was quantify the total concentration of Hg in litterfall, and estimate how much was deposited in the Parque Estadual da Pedra Branca, na cidade do Rio de Janeiro. Leaves of the five most predominant species were analyzed to assess the Hg concentrations by canopy leaves and test the correlations with foliar anatomical parameters, such as stomatal and trichomatic frequency. The annual mean of Hg concentration was 237, 7+ 52 ng g-1 and the flux was 184, 2 + 98 μg m-2 over a 7,6 t.ha-1 of litter production. The past two months temperature was correlated to the monthly concentration deviation, showing the relation with biochemistry process ruling the plant growing. The monthly precipitation had a strong negative correlation with the Hg concentrations of the higher temperature months. These correlations confirm the dependency on physiological events, controlled by biochemistry processes that rule the stomatal opening, being optimal during high temperatures and soil with no water deficiency. The green foliage Hg concentration revealed a great interespecific variation, from 60 ng g-1 - Metternichia principes, 84 ng g-1 - Colubrina. glandulosa,170 ng g-1 - Cordia trichotoma, 190 ng g-1 - Piptadenia gonoacantha to 215 ng g-1 - Alchornea iricurana. There was a clear positive correlation between these concentrations and the stomatal density of these species, except by the species with trichomes, showing one more evidence of the stomatal uptake and the superficial trichomes adsorption roles. These results are very high even to a polluted urban area, and show the complexity of phenological and climatic phenomena that rules the Hg uptake in tropical forests. This potential uptake of Mata Atlantica must be considered for their conservation and preservation, once the Hg soil destination came from litter, is unknown. Due to the global Hg pollutant status, the development of international laws, to Hg air emissions, is crucial.
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Castellano, Gabriel Ribeiro [UNESP]. "Emissão de CO2 do solo em áreas de restauração na Mata Atlântica." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2015. http://hdl.handle.net/11449/138504.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2016-05-17T16:51:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-10-16. Added 1 bitstream(s) on 2016-05-17T16:55:26Z : No. of bitstreams: 1 000864318.pdf: 1778351 bytes, checksum: c18b9b4c4498e84777dd50fb0d2d8b2c (MD5)
Para o entendimento do balanço de carbono no bioma da Mata Atlântica é prioritária a caracterização das emissões de gás carbônico (CO2) pelo solo, bem como sua correlação com as variáveis ambientais e as características químicas, físicas e biológicas do solo. O presente estudo teve como objetivo principal caracterizar as taxas de emissão de CO2 no solo, em duas áreas florestais, sobre Argissolo vermelho, dentro do domínio morfoclimático da Mata Atlântica, na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA), situada no município de Rio Claro - SP. Acrescenta-se ainda a correlação dessas emissões com parâmetros atmosféricos e do solo: pressão, temperatura do ar e do solo, umidade do ar e do solo, condutividade térmica do solo, e a relação C/N, que permitiram a elaboração de um modelo estatístico de regressão linear múltipla para predição da respiração do solo nestas condições. A mensuração dos fluxos de CO2 foi realizada em duas áreas na FEENA localizadas no talhão 23, implantado no ano de 1916, e no talhão 15 reflorestado no ano de 2014. Para as medições foi utilizado um analisador de gás infravermelho (IRGA), modelo Li-840 da marca Li-Cor, acoplado a câmara dinâmica, por meio de bomba de circulação. Em cada área foi instalada uma parcela amostral de 900 m², e dentro delas foram instalados 17 pontos de medição. As emissões de CO2 na área recém reflorestada do talhão 15 variaram entre 0,51 e 2,59 mol CO2 m-2s-1 (média de 1,38 mol CO2 m-2s-1), apresentando correlação linear positiva com a condutividade térmica (r=0,56, p<0,0001), a relação C/N (r=0,28, p<0,05) e o com o horário da coleta (r=0, 33, p<0,05). Já no talhão 23, as emissões variaram de 0,61 a 3,86 mol CO2 m-2s-1 (média de 1,91 mol CO2 m-2s-1), apresentando correlação linear significativa com a umidade do solo (r=0,55, p<0,0001) e a do ar (r=0,28, p<0,05). Considerando as duas áreas mensuradas...
In order to improve the knowledge about the carbon balance in the Atlantic Forest biome, the characterization of soil carbon dioxide (CO2) emissions is a priority associated to its correlation with environmental variables, and the soil chemistry, physical and biological properties. This study aims to quantify the CO2 emission rates from the soil in two forested areas, stablished over Red Ultisol, located in the morphoclimatic domain of Atlantic Forest, in the municipality of Rio Claro-SP. The CO2 emission rates were correlated to atmospheric variables and physical and chemical parameters of the soil, such as air pressure, air and soil temperature and humidity, soil thermal conductivity, and the C/N ratio. Finally develop a statistical model of multiple linear regression for prediction of soil respiration under these conditions. The study area is located in a sustainable conservation area, the State Forest Edmundo Navarro de Andrade (FEENA). The measurement of CO2 emissions was performed using an infrared gas analyzer (IRGA), Li-840 model of Li-Cor brand, coupled to a dynamic chamber by means of a circulation pump, in two areas under different regeneration levels, located in FEENA: plot 23 was planted in 1916, and plot 15 planted in 2014. To measure the CO2 emissions a portion up to 900 m² were demarcated, and within each study area installed 17 measuring points. The soil CO2 emission in plot 15, during summer 2014, ranged from 0,51 mol CO2 m-2s-1 up 2,59 mol CO2 m-2s-1 (average 1.38 mol CO2 m-2s-1) with a significant positive linear correlation with the thermal conductivity (r=0.56, p<0.0001), the C/N ratio (r=0.28, p<0.05), and with the time (r=0.33, p<0.05). Plot 23 soil respiration range between 0.61 mol CO2 m-2s-1and 3.86 mol CO2 m-2s-1(average 1.91 mol CO2 m-2s-1), presenting a significant linear correlation with soil moisture (r=0.55, p<0.0001) and air humidity (r=0.28, p<0.05). The average emissions, considering...
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Nakano-Oliveira, Eduardo 1972. "Ecologia alimentar e area de vida de carnivoros da Floresta Nacional de Ipanema, Ipero, SP (Carnivora : Mammalia)." [s.n.], 2002. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315864.

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Abstract:
Orientador: Emygdio L. A. Monteiro-Filho
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-08-01T08:54:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nakano-Oliveira_Eduardo_M.pdf: 2710657 bytes, checksum: 6fa2270af4758571cf79ee5221c0d674 (MD5) Previous issue date: 2002
Resumo: Esse estudo organizado em dois capítulos, teve por finalidade obter maiores informações sobre a comunidade de mamíferos carnívoros da Floresta Nacional de Ipanema, localizada no município de lperó, Estado de São Paulo. Foi possível estudar mais detalhadamente a dieta de 5 espécies: lontra (Lontra longicaudis), cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), quati (Nasua nasua), gato-do-mato (Leopardus tigrinus) e gato mourisco (Herpailurus yagouaroundl). Inicialmente o objetivo foi conhecer os itens alimentares utilizados por essas espécies, investigar se existe sobreposição entre suas dietas, verificar se existe variação sazonal, determinar a amplitude de nicho e utilização de hábitat. Também foi possível obter informações menos detalhadas sobre a dieta de mais 3 espécies: mão-pelada (Procyon cancrivorous), furão (Galictis cuja) e suçuarana (Puma concolor). Para isso foi utilizado o método de análise de conteúdo fecal (N=257). Os resultados indicaram a lontra como a espécie mais especialista, se alimentando basicamente de peixes e crustáceos, seguida pelos felídeos que utilizaram grande quantidade de vertebrados e poucos invertebrados e matéria vegetal, se mostrando as espécies mais predadoras do estudo. O cachorro-do-mato e o quati aparecem como generalistas, se alimentando tanto de matéria animal como vegetal, e apresentando grande variação sazonal em sua dieta. Além dos dados referentes à ecologia alimentar, foi também possível obter informações sobre padrão de atividade, tamanho e sobreposição da área de vida e utilização de hábitat de 4 indivíduos (2 cachorros-do-mato e 2 quatis) através do método de rádio-telemetria. Em relação ao padrão de atividade, os cachorrosdo-mato apresentaram hábitos noturnos, e os quatis hábitos diurnos embora tenha ocorrido alguma atividade noturna. Os cachorros-do-mato utilizaram principalmente áreas de vegetação aberta, chegando próximo a habitações humanas, porém sem causar prejuízos. Utilizaram o mesmo dormitório, e apesar de forragearem próximos um do outro, cada um procurou seu próprio alimento a não ser no período de amamentação, quando o macho aparentemente levava alimento para a fêmea e os filhotes. Os quatis demonstraram preferência por áreas fechadas, sendo que a fêmea fazia parte de um bando e o macho permaneceu solitário a maior parte do estudo
Abstract: The aim of this work organized en Mo chapters was to obtain more information about the community of Camivora of the Floresta Nacional de Ipanema located in the State of São Paulo. It was possible to study with more details the diet of 5 species: otter (Lontra /ongicaudis), crab-eating fox (Cerdocyon thous), coati (Nasua nasua), oncilla (Leopardus tigrinus) e jaguarundi (Herpai/urus yagouaroundl). It also was possible to obtain some information about the diet of 3 more species: crab-eating raccoon (Procyon cancrivorous), grison (Ga/ictis cuja) and puma (Puma conc%J). This part of the study was developed through scat analysis (N=257). Information about activity time, habitat use, and home-range of 4 individuais (2 crab-eating fox and 2 coatis) was obtained through radio-telemetry. The results showed that otters were specialist, eating mainly fishes and crustaceans. The felids
Mestrado
Mestre em Ecologia
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NEVES, N. M. "REGENERAÇÃO NATURAL E CICLAGEM DE NUTRIENTES EM FRAGMENTO DE FLORESTA ESTACIONAL DOMINADO POR FABACEAE EM ALEGRE, ES." Universidade Federal do Espírito Santo, 2018. http://repositorio.ufes.br/handle/10/7698.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:56:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11769_Dissertação NAIARA NEVES 2018-Final.pdf: 1817402 bytes, checksum: 0af133954dda0fbb43a06d676cdbaa2b (MD5) Previous issue date: 2018-02-28
Após séculos de devastação, a Floresta Atlântica foi limitada a fragmentos que variam em tamanho, forma e históricos de uso dentro de uma matriz dominada pelas atividades antrópicas. A família Fabaceae destaca-se nas formações tropicais pela sua riqueza e por funcionar como fonte primária de nitrogênio devido a fixação biológica por meio da associação com bactérias. O presente estudo teve os seguintes objetivos: 1) caracterizar a estrutura (riqueza e diversidade) da regeneração natural e indicar as mudanças que ocorrem nas espécies leguminosas em fragmento de Floresta Tropical Sazonalmente Seca (FTSS), bem como a influência do histórico de uso do solo (corte seletivo da madeira, cultivo de café e pastagem) sobre as espécies regenerantes; 2) estimar a produção de serapilheira foliar e os aportes sazonais de carbono (C), nitrogênio (N) e fósforo (P), bem como a contribuição relativa de Fabaceae arbóreas sobre esses processos. O estudo foi realizado em um fragmento de 70 hectares que compõe a Reserva Legal do Polo de Educação Ambiental do Instituto Federal do Espírito Santo, Ifes Campus de Alegre (PEAMA), Alegre ES. Na década de 70 tal fragmento foi perturbado por atividades tradicionais, como o corte seletivo de madeira, e continha trechos regenerado após cultivo de café e pastagem. No ano de 2013 foram instaladas 19 parcelas de 400 m2 de área (20 x 20 m) distribuídas a cada 200 m por toda área do fragmento a fim de estudar o porte arbóreo. Para o estudo da regeneração natural foram instaladas 21 parcelas (5 x 10 m). A serapilheira foi quantificada em 11 parcelas usadas no estudo do porte arbóreo, cuja abundância e dominância de Fabaceae foram representativas da área do fragmento. Com este estudo observou-se que a família Fabaceae foi representativa no extrato da regeneração do fragmento, porém em relação ao porte arbóreo houve a redução da abundância dessa família, indicando que o fragmento está em processo de mudança. Não houve influência dos históricos de uso na distribuição das espécies. Em relação a contribuição da Fabaceae no aporte dos nutrientes, observou-se que ela contribuiu de forma significativa no aporte de nitrogênio no período seco (inverno) via serapilheira. No entanto, os teores destenutriente foram baixos na camada de 0-20 cm do solo do fragmento PEAMA. Assim, conclui-se que a Fabaceae tem maior representatividade (abundância e dominância) em florestas com estágio sucessional inicial, uma vez que favorece o desenvolvimento e a permanência de espécies por meio da fixação biológica de nitrogênio e auxilia no avanço da sucessão do fragmento, sendo de grande relevância no aporte de nitrogênio via serapilheira em FTSS. Palavras-chave: Leguminosa; Serapilheira e Floresta Atlântica.
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Carvalho, Cristiano de Santana. "Relações biogeográficas entre comunidades de aves suportam diferentes histórias na mata atlântica." Universidade Federal da Paraí­ba, 2013. http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/4143.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2015-04-17T14:55:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 5937102 bytes, checksum: 82d2487b697d137a7725dbd0faed8034 (MD5) Previous issue date: 2013-02-25
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
A grande variação latitudinal e altitudinal existente na Mata Atlântica são fatores que influenciam as diferenças florísticas e faunísticas encontradas ao longo dos seus limites. Além dessas características, diferentes fatores históricos e ecológicos contribuíram para determinação dos atuais padrões de distribuição de sua biota. O objetivo deste trabalho é analisar as relações biogeográficas da avifauna dependente de floresta no domínio da Mata Atlântica. Os dados referentes à distribuição geográfica das espécies de aves foram coletados em literatura a partir de trabalhos de levantamentos de avifauna realizados nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste da Mata Atlântica e na Amazônia. Um total de 45 localidades foi utilizado, 36 na Mata Atlântica e nove na Amazônia. Foi realizada uma análise híbrida da Análise Parcimoniosa de Endemismo e da Análise Cladística de Distribuição e Endemismo, com a utilização de gêneros e espécies na matriz de dados. O resultado apontou a existência de dois principais grupos no cladograma de área obtido (grupos 1 e 2). O grupo 1 compreende localidades interioranas das regiões Sul e Sudeste, além de incluir também duas localidades na Bahia, Chapa Diamantina e Serra da Ouricana. O grupo 2 é formado por localidades da Mata Atlântica no nordeste brasileiro e na baixada leste dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, incluindo também as localidades amazônicas. Embora rios sejam as barreiras propostas para explicar a dicotomia basal na distribuição de táxons da Mata Atlântica, o padrão encontrado nos nossos resultados sugere uma hipótese alternativa de barreira altitudinal. O maior compartilhamento de táxons de aves florestais da Mata Atlântica do Nordeste e baixada do Sudeste com a Amazônia, comparado com a região Sul e montanhas do Sudeste da Mata Atlântica, sugere que processos distintos teriam atuado durante diferentes períodos na formação da avifauna desse domínio.
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Santos, João Flávio Costa dos. "Dinâmica florestal e detecção de ocorrências do fogo em área do domínio de Mata Atlântica." Universidade Federal de Viçosa, 2017. http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11555.

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Abstract:
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-08-16T12:31:19Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 7204871 bytes, checksum: 10c098262b18169ac93a5c22285b3cd9 (MD5)
Made available in DSpace on 2017-08-16T12:31:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 7204871 bytes, checksum: 10c098262b18169ac93a5c22285b3cd9 (MD5) Previous issue date: 2017-02-14
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Mesmo com a proibição do uso do fogo, as ocorrências de queimadas e incêndios flo- restais têm sido frequentes na área de domínio da Mata Atlântica brasileira. Por outro lado, após vários ciclos de exploração tem-se observado a regeneração natural em al- guns locais desse bioma, processo que está associado ao êxodo rural e descapitalização do produtor. A condução da regeneração natural, apesar do potencial para recuperação florestal e de ser permitida por lei, tem sido pouco estudada em áreas do domínio Mata Atlântica. Da mesma forma, o efeito do fogo nesse processo necessita de mais pesqui- sas. O objetivo geral deste estudo foi relacionar queimadas e incêndios florestais com a dinâmica florestal em uma área inserida no domínio Mata Atlântica. Também foram objetivos deste estudo: identificar remotamente padrões de ocorrência de regeneração natural, desmatamento e queimadas/incêndios florestais; modelar a dinâmica florestal; avaliar o desempenho de índices espectrais na detecção de cicatrizes de queimadas e validar focos de calor do Banco de Dados de Queimadas do Instituto Nacional de Pes- quisas Espaciais. A área de estudo está localizada entre os estados do Rio de Janeiro (parte dos municípios de Rio das Flores, Valença e Vassouras) e Minas Gerais (parte dos municípios de Rio Preto, Santa Bárbara do Monte Verde e Belmiro Braga). Para análise da dinâmica florestal foram utilizadas informações extraídas da carta topográfica 1:50.000 referente ao ano de 1966 e dos sensores TM/Landsat 5 para 1985 e OLI/Landsat 8 para 2016. A partir desses dados foram determinadas matrizes de transi- ção de estados e a contribuição de fatores topográficos, ambientais e antrópicos, avalia- da por meio de pesos de evidências, nos processos de regeneração natural e desmata- mento. Essas informações foram utilizadas para a modelagem espacial e prognose da dinâmica florestal para o ano de 2066, utilizando o software Dinamica-EGO. Foram levantadas as ocorrências de focos de calor de 1998 a 2016 e, nesse período, buscou-se o ano com maior disponibilidade de imagens de sensores orbitais da série Landsat, para realizar uma validação das detecções. A partir das imagens selecionadas foram calcula- dos diferentes índices espectrais a fim de identificar cicatrizes de queimadas. A área queimada também foi relacionada com variáveis ambientais e antrópicas por meio dos pesos de evidência. Os resultados demonstram a capacidade de resiliência da Mata Atlântica na área estudada. Detectou-se, por exemplo, um acréscimo médio 0,44% ha.ano -1 na cobertura florestal entre 1966 e 2016, totalizando 11.058 ha de regeneração. No entanto, também observou-se desmatamento (1.780 ha) e, a partir de 1998, registros de queimadas/incêndios florestais. As áreas em regeneração relacionaram-se principal- mente à proximidade dos fragmentos remanescentes e às porções da paisagem que rece- bem menor quantidade de radiação solar global. A proximidade de áreas urbanas, estra- das e rodovias, por outro lado, prejudicou a regeneração e favoreceu o desmatamento e a ocorrência de queimadas/incêndios. Os índices espectrais Normalized Burn Ratio e Char Soil Index foram os mais indicados para a identificação das cicatrizes de queima- das. Essas cicatrizes, além de estarem próximas às áreas urbanas, ocorrem preferencial- mente onde há maior exposição solar. Foi observado, dessa forma, um comportamento inverso ao do processo de regeneração natural, o que sugere haver influência negativa das queimadas e incêndios no processo de regeneração natural. Mantidas as tendências observadas para regeneração natural e desmatamento, a área estudada terá 24,57% de cobertura florestal no ano de 2066, o que representa um acréscimo de 9.262 ha em relação ao ano de 2016 e 16.779 ha em relação à paisagem de 1966.
The occurrence of burns and forest fires has been frenquent in the domain of the Brazi- lian Atlantic Rainforest, even with the prohibition of the use of fire in this biome. On the other hand, after several cycles of exploration, it was observed the natural regenera- tion in some places, this process being associated with the rural exodus and the decapi- talization of the farmers. Besides its potential for the forest recovery and being allowed by law the conduction of the natural regeneration has been poorly studied in areas of the Atlantic Rainforest domain. Similarly, the effect of fire in this process needs more rese- archs. The general objective of this study was to relate burns and forest fires with the forest dynamics in an area inserted in the Atlantic Rainforest. Also were objectives of this study: to identify patterns of ocurrence of natural regeneration, deforestation and burns/forest fires; to model the forest dynamics; to evaluate the performance of spectral indexes in the detection of burn scars and to validate heat foci from the Burns Database of the National Institute of Spatial Research. The study site is located between the States of Rio de Janeiro (Rio das Flores and Valença counties) and Minas Gerais (Rio Preto, Santa Bárbara do Monte Verde and Belmiro Braga counties). For the analysis of the forest dynamics, information extracted from 1:50,000 topographic chart for the year of 1966 and from the sensors TM/Landsat5 for the year of 1985 and OLI/Landsat8 for the year of 2016 were used. From these data, state transition matrices were determined and the contribution of topographic, environmental and anthropic variables in the processes of natural regeneration and deforestation was evaluated with evidence weights. These information were used for the spatial modeling and the prognosis of forest dynamics for the year of 2066 using the DINAMICA EGO software. Also were raised the ocurrencies of heat foci of 1998 and 2016. In this period, it was searched the year with the highest disponibility of orbital images from Landsat series to make a validation of the detection. The burnt area also was related to environmental and anthropic variables through evi- dence weights. The results demonstrate the capacity of resilience of the Atlantic Rainfo- rest in the studied site. However, also there was deforestation and records of forest fires in the evaluated period. The areas in regeneration were related, mainly, to the remaining fragments and with portions of the landscape that receives less quantity of global solar radiation. The proximity with urban areas, roads and highways, on the other hand, spoi- led the regeneration and favored the deforestation and the ocurrence of burns. The spectral index Normalized Burn Ratio and Char Soil Index were the most indicated for the identification of burn scars. These scars are preferentially where there is greater exposu- re to the sun besides being close to urban areas. It was observed, in this way, a behavior inverse to that of the natural regeneration, wich suggests negative influence of burns and fires in the process of natural regeneration. Maintaining the observed trends for natural regeneration and deforestation, a studied area had 24.57% of forest cover in the year 2066, which represents an increase of 9,262 ha in relation to the year 2016 and 16,779 ha in relation to the landscape of 1966.
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Van, Melis Juliano 1981. "Lianas : biomassa em floresta neotropicais e relação riqueza e biomassa em um trecho de Floresta Ombrofila Densa Atlantica." [s.n.], 2008. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/314968.

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Abstract:
Orientador: Fernando Roberto Martins
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-08-11T15:33:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VanMelis_Juliano_M.pdf: 1390063 bytes, checksum: 7c525d7204f312e3db23b7fb3945a8d3 (MD5) Previous issue date: 2008
Resumo: As lianas (plantas trepadeiras lenhosas) são importantes componentes nos ciclos biogeoquímicos e da biodiversidade nas florestas tropicais. A partir dos dados estruturais das árvores e lianas em um hectare (23º21¿54¿-23º21¿59¿S; 45º05¿02¿-45º05¿04¿W)de Floresta Ombrófila Densa Atlântica (348-395 m) construímos dois capítulos. O primeiro teve como objetivos estudar variáveis estruturais que determinam a abundância e biomassa acima do solo das lianas (LAGB). Nossas hipóteses eram que havia correlação positiva entre abundância e LAGB com a abundância e biomassa aérea de árvores (AAGB), e negativamente com a abundância de palmeiras e samambaiaçus (grupo sem fuste). Em uma escala continental investigamos quais variáveis geográficas e climáticas determinariam maiores valores absolutos e relativos (contribuição das lianas na biomassa florestal total) de LAGB. Encontramos correlação entre abundância de árvores pequenas e a AAGB com a abundância das lianas pequenas, não sendo encontradas outras correlações relevantes. A biomassa aérea individual dos forófitos e lianas associadas tiveram correlação positiva fraca. Nenhuma variável sozinha explicou os valores absolutos e proporcionais de LAGB na escala continental, apesar da sazonalidade da precipitação ser a mais importante dentre aquelas colocadas. Acreditamos que a sazonalidade da precipitação caracterize florestas com árvores caducifólias, permitindo maior entrada de luz, beneficiando em importância sociológica (abundância e área basal) as lianas nessas florestas. A LAGB na escala fina depende de suportes potencialmente adequados, pois as lianas grandes estão associadas a árvores de grande biomassa. Mas a existência de grandes árvores não necessariamente decorre em maior LAGB. Portanto, destacamos que a susceptibilidade das árvores à escalada das lianas acarretaria maior abundância e LAGB nas florestas tropicais. No segundo capítulo buscamos investigar qual é a relação observada entre a riqueza das espécies lenhosas amostradas com a sua produtividade (SRPR), assumindo a biomassa aérea (AGB) como valor de produtividade. Nossas expectativas foram: a) as lianas têm uma SRPR de forma unimodal, devido à reprodução clonal e ao predomínio da exclusão competitiva; b) as árvores têm uma SRPR linear positiva, devido à complementaridade das espécies; c) a inclusão das lianas altera a SRPR, devido aos seus baixos valores de AGB e alta contribuição para a riqueza; d) a variação de abundância influi na correlação entre a riqueza e a AGB, pois ambas dependem da abundância. Todas as SRPR foram significativas, mesmo com a inclusão da abundância, indicando que a SRPR não é um artefato decorrente de características da comunidade. As lianas apresentaram SRPR unimodal, e as árvore e o conjunto lianas+árvores apresentaram SRPR linear positiva. A inclusão das lianas não alterou a forma monotônica da SRPR nem a inclinação da reta de regressão, mas produziu um intercepto maior, indicando que a inclusão das lianas aumenta a riqueza em qualquer valor de AGB, mesmo com SRPR linear e positiva
Abstract: Lianas (woody climbing plants) are important components in biogeochemical cycles and biodiversity in tropical forests. Two chapters were written from the data of a stand (23º21¿54¿-23º21¿59¿S; 45º05¿02¿-45º05¿04¿W) of lianas and trees in Atlantic Rain Forest (348-395 m). The first chapter aimed at studying structural variables that determine the abundance and lianas above-ground biomass (LAGB) and the correlation of these variables to the above-ground biomass phorophytes on local scale. Our assumptions were that the LAGB and lianas abundance was positively correlated with the above-ground biomass (AAGB) and arboreal abundance, and negatively correlated with the abundance and types of trees without bole (palm and ferns). We also investigated, in continental scale, the geographical and the climatic variables which determine the largest absolute and relative (lianas contribution to total above-ground biomass) LAGB. We found a positive correlation between abundance of small trees and AAGB with the abundance of small lianas, and no correlation between the group without bole and AAGB with LAGB. There was weak positive correlation between the individual phorophytes biomass and associated lianas. At a continental scale any variable alone explained the absolute and proportional LAGB, despite the seasonality of precipitation to be the most important among those released. We believe that the seasonality of precipitation features forests with caducifolius trees, occurring largest entry of light during the dry season, benefiting lianas in sociological importance (higher values of basal area and abundance) on the forests. On local scale, the LAGB depends of tree potentially suitable, because the large liana, which are the largest contributors of LAGB, are associated with large trees. But the large trees do not necessarily result in greater value of LAGB. Therefore the susceptibility of trees to lianas is a factor that would result in greater abundance and LAGB in tropical forests. The second chapter sought investigate the relationship between richness of trees, lianas both the woody floras with its productivity (SRPR), assuming the above-ground biomass (AGB) as a surrogate of productivity. Our expectations were: a) lianas has a unimodal SRPR, due to clonal reproduction and the dominance of competitive exclusion, b) Trees has a positive linear SRPR, due to the complementarity of species c) the inclusion of lianas changes the SRPR of woody flora, due to its low contribution to the AGB and high contribution to the richness d) the change of abundance influences the correlation between richness and AGB, because both depends on the abundance. All SRPR were statistically significant, even with the inclusion of abundance, indicating that the SRPR is not an artifact due to characteristics of the community. We found a unimodal SRPR for lianas and a positive linear SRPR for trees and of trees and lianas as a whole. The inclusion of lianas not changed the monotonic SRPR nor the inclination of the straight regression, but produced a higher value of intercept, indicating that the inclusion of lianas increases the value of wealth in any AGB, even with positive linear SRPR
Mestrado
Mestre em Biologia Vegetal
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Juliana, J. M. G. T. "MECANISMOS DE REGENERAÇÃO NATURAL EM ÁREA INCENDIADA EM UMA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA MONTANA, ESPÍRITO SANTO, BRASIL." Universidade Federal do Espírito Santo, 2017. http://repositorio.ufes.br/handle/10/7663.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:35:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11162_Dissertação Juliana Teixeira 2017 - Final.pdf: 6063609 bytes, checksum: 2d894e018ddab74610f84c5c30cc48d6 (MD5) Previous issue date: 2017-07-24
As mudanças climáticas e a fragmentação de ecossistemas estão aumentando a freqüência e a intensidade dos incêndios nas florestas tropicais úmidas. Avaliar como a floresta se recupera após os incêndios é importante para entender as mudanças na composição, estrutura e da funcionalidade da comunidade, aspectos de fundamental importância para a restauração de áreas degradadas. Nosso objetivo foi avaliar a importância relativa da germinação do banco de sementes do solo, da sobrevivência das plântulas regenerantes e indívuos adultos, e do rebrotamento vegetativo, como um possível atributo funcional de persistência de espécies pós-fogo, em um fragmento de floresta ombrófila densa montana (Serra do Valentim, Iúna, Espírito Santo, Brasil) incendiado em 2014. O levantamento foi realizado em 30 parcelas (5x10m, 2 ecossistemas de referência e 1 área incendiada, 10 parcelas cada), contando e classificando todos os indívuos em: sobreviventes, regenerantes, rebrotadores (rebrota de raiz, base e caule) e indíviduos emergidos no banco de sementes do solo. Após a compreensão da estrutura da comunidade amostrada, realizamos análises de ordenação (PcoA e LDA), para entender de que forma as espécies estão distribuídas entre as áreas em cada mecanismo, e qual mecanismo tem maior peso para a regeneração natural das áreas. Selecionamos também as espécies que representaram 80% da dominância da de toda comunidade e coletamos os atributos funcionais relacionados à persistência, sobrevivência e dispersão. Com uma matriz CWM e de espécies × atributos realizamos outra análise PCoA, para entender como os atributos estão distribuídos entre as espécies e como eles se relacionam com o desempenho em cada uma das áreas. Nossos resultamos mostraram que o rebrotamento vegetatitvo pode ser um mecanismo e um atributo funcional de fundamental importância para a regenereção natural e a resiliência da comunidade após a o fogo, garantindo a persistência e a sobrevivência de algumas espécies. Porém outros mecanismos, como o banco de sementes do solo, contribui com espécies pioneiras, fundamentais para a recomposição da área.
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Bianchin, Jonas Eduardo. "Dinâmica da serapilheira e atributos microbiológicos do solo em um gradiente altitudinal de Floresta Atlântica." reponame:Repositório Institucional da UFPR, 2017. http://hdl.handle.net/1884/49082.

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Abstract:
Orientador : Prof. Dr. Renato Marques
Coorientadora : Drª. Kelly G. Martins, Drª Márcia C. M. Marques
Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa: Curitiba, 03/07/2017
Inclui referências ao final de cada capítulo
Resumo: A deposição de serapilheira e a ciclagem de nutrientes são processos de grande importância para a manutenção do funcionamento da Floresta Atlântica, além de influenciar a atividade microbiológica do solo. A altitude influencia a dinâmica da serapilheira e dos parâmetros microbiológicos, seja por efeitos meteorológicos, pedológicos ou por variações da própria vegetação. Este trabalho visou estudar a dinâmica de deposição, acúmulo e decomposição de serapilheira, os teores e estoques de nutrientes na serapilheira e alguns atributos microbiológicos do solo em um gradiente altitudinal de Floresta Ombrófila Densa, no litoral do Paraná. Foram alocadas 4 parcelas em diferentes altitudes. A serapilheira depositada foi coletada mensalmente e a serapilheira acumulada em cada estação, separada em frações, sendo determinados os teores e as quantidades de carbono, alumínio e macro e micronutrientes nas diferentes frações de serapilheira. A taxa de decomposição da serapilheira (k) foi estimada pela diferença entre a deposição e o acúmulo de serapilheira. O solo foi caracterizado quimicamente em diferentes profundidades, sendo que nas amostras superficiais (0-5 e 5-10 cm), foram determinados o carbono da biomassa microbiana (CBM), o nitrogênio microbiano (Nmic), a relação C:N da biomassa microbiana (CBM:Nmic), a respiração basal do solo (RBS) e o quociente metabólico (qCO2), em quatro estações ao longo de um ano. Tanto a deposição quanto o acúmulo de serapilheira aumentaram com a altitude, o que diminuiu a taxa de decomposição da serapilheira (k). A quantidade anual de serapilheira depositada foi maior nas folhas em relação às demais frações. A deposição foi maior na primavera e verão, e o acúmulo de serapilheira foi maior no inverno, resultados das variações da precipitação e temperatura nessas estações, variáveis meteorológicas que apresentaram maior influência na deposição e acúmulo de serapilheira. Os valores de k foram maiores na primavera e verão, devido às condições climáticas mais favoráveis à atividade da biota decompositora da serapilheira. Houve efeito significativo do gradiente altitudinal nos teores de P, K, Ca, Mg, B, Cu e Zn nas frações de serapilheira depositada, e para K, Ca, Mg, B e Cu na serapilheira acumulada, sendo que os teores dos nutrientes na serapilheira depositada foram maiores que na serapilheira acumulada. Os nutrientes C, N, Ca, B e Mn apresentaram aumento no aporte na serapilheira depositada com o aumento da altitude, enquanto os nutrientes P, K, Mg, Al, Cu, Fe e Zn apresentaram diminuição. Na serapilheira acumulada, o estoque de todos os nutrientes aumentou com a altitude, devido ao maior acúmulo de serapilheira nas parcelas mais altas. Os parâmetros microbiológicos CBM, relação CBM:Nmic e RBS na camada superficial do solo aumentaram com a altitude, enquanto a RBS na camada subsuperficial, o Nmic e o qCO2 diminuíram com o aumento da altitude. Entre as profundidades, a atividade biológica foi mais intensa na camada superficial do solo. Os maiores valores dos parâmetros microbiológicos foram observados no outono e inverno, com exceção da relação CBM:Nmic, que foi maior na primavera. O conteúdo de nutrientes na serapilheira acumulada, os parâmetros químicos do solo, assim como a altitude e a profundidade do solo, influenciaram os parâmetros microbiológicos do solo, sendo que houve diferenciação das parcelas em função da altitude, com maior efeito na camada superficial do solo. Palavras-chave: Ciclagem de nutrientes, Floresta Ombrófila Densa, decomposição da serapilheira, microbiologia do solo.
Abstract: Nutrient cycling, mainly by litterfall followed by litter decomposition, is the most important process for the maintenance of the Atlantic Forest, besides to influencing the microbiological activity of the soil. The altitude influences the dynamics of litterfall and microbiological parameters, either by meteorological, pedological or vegetation variations. This work aimed to study the dynamics of litterfall, litter accumulation and decomposition, nutrient contents and stocks in the litter and some microbiological attributes of the soil in an altitudinal gradient of Atlantic Rainforest, over the Paraná coast. Four plots with different altitudes were selected. The deposited litter was collected monthly and the litter accumulated in each season, separated in fractions, dry and weighted, and the contents and amounts of carbon, aluminum, macro and micronutrients were determined in the deposited and accumulated litter fractions. The rate of litter decomposition (k) was estimated by the difference between the deposition and the accumulation of litter. The soil was characterized chemically at different depths, and in the surface samples (0-5 and 5-10 cm), were determined the microbial biomass carbon (CBM), the microbial nitrogen (Nmic), the biomass C:N ratio (CBM:Nmic), basal soil respiration (RBS) and metabolic quotient (qCO2) at four seasons throughout the year. Both litterfall and litter accumulation increased with altitude, which decreased the litter decomposition rate (k). The annual amount of litterfall was higher in the leaves in relation to the other fractions. The deposition was higher in the spring and summer, and the litter accumulation was higher in the winter, as a result of the variation of the precipitation and temperature in these seasons, meteorological variables which presented greater influence in the deposition and accumulation of litter. The values of k were higher in spring and summer, due to the climatic conditions more favorable to the activity of the litter decomposer biota. There was a significant effect of the altitudinal gradient in the levels of P, K, Ca, Mg, B, Cu and Zn in deposited litter fractions, and for K, Ca, Mg, B and Cu in the accumulated litter, and the nutrient contents in the deposited litter were higher than in the accumulated litter. The nutrients C, N, Ca, B and Mn showed an increase in the deposited litter uptake with altitude, while nutrients P, K, Mg, Al, Cu, Fe and Zn decreased. In the accumulated litter, all nutrients stock increased with the altitude, due to the greater accumulation of litter in higher plots. The microbiological parameters CBM, CBM:Nmic ratio and RBS in the soil surface layer increased with the altitude, while RBS in the subsurface layer, Nmic and qCO2 decreased with altitude. Biological activity was more intense in the superficial layer of the soil. The highest values of the microbiological parameters were observed in autumn and winter, except for the CBM:Nmic ratio, which was higher in spring. The stock of nutrients in accumulated litter, the soil chemical parameters, as well as the altitude and soil depth, influenced the microbiological parameters of the soil, with differences between plots as a function of altitude, with greater effect in soil surface layer. Key-words: Nutrient cycling, Atlantic Rainforest, litter decomposition, soil microbiology.
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Giaretta, Katia Gomes Facure. "Ecologia alimentar de duas especies de felinos do genero Leopardus em uma floresta secundaria no sudeste do Brasil." [s.n.], 2002. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315964.

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Abstract:
Orientador : Ivan Sazima
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-08-01T13:34:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Giaretta_KatiaGomesFacure_D.pdf: 3815462 bytes, checksum: aa1fb03c74783f8b0ba6dde7ab55d0e7 (MD5) Previous issue date: 2002
Resumo: Informações sobre os hábitos alimentares são fundamentais para compreender diversos aspectos da ecologia e do comportamento dos Carnívoros. O principal objetivo deste trabalho foi descrever e comparar a dieta de duas espécies de felinos do gênero Leopardus, L. tigrinus (gato-do-mato) e L. pardalis Gaguatirica), em um fragmento de floresta seCW1dária, no sudeste do Brasil. O trabalho foi desenvolvido no Parque Florestal do Itapetinga, Atibaia, São Paulo. Os hábitos alimentares foram estudados através da análise de fezes. Para estimar a disponibilidade de presas no ambiente, foram realizadas quatro amostragens trimestrais de pequenos mamíferos, de agosto/97 a maio/98. Foram analisadas 392 amostras de fezes de carnívoros, sendo 214 (54,6%) de gato-do-mato e 34 de jaguatirica (8,7%). Roedores murídeos foram as presas mais freqüentes na dieta do gato-do-mato, representando 66,1% dos itens e ocorrendo em 91,6% das fezes. A massa média das presas foi de 53,1 g, o que equivale aproximadamente a 2,5% da massa de um gato-do-mato adulto. A biomassa média dos mamíferos-presa representada em cada amostra de fezes foi de 71,7 g. A ocorrência relativa das quatro principais espécies de roedores murídeos na dieta do gato-do-mato não diferiu daquela observada nas coletas com as ratoeiras. As categorias de presas com maior freqüência relativa na dieta da jaguatirica foram roedores (63,9%) e marsupiais (18,0%). O ouriço-cacheiro (Sphiggurus villosus) foi a espécie mais freqüente, representando 46,2% da biomassa de mamíferos consumidos. Roedores murídeos ( < 110 g) representaram 39,3% das presas, mas apenas 3,0% da biomassa. A massa média das presas foi de 1.269,0 g, aproximadamente 12% da massa de uma jaguatirica adulta. A biomassa média de mamíferos-presa representada em cada amostra de fezes foi de 755,3 g. As espécies de presas mais freqüentes nas fezes do gato-do-mato tiveram pouca importância na dieta da jaguatirica, o que resultou em uma baixa sobreposição de nicho alimentar (33,8%). A dieta do gato-do-mato foi menos diversificada que a da jaguatirica, com uma espécies (Akodon sp.) representando aproximadamente 30% das presas. Diferenças morfológicas entre as duas espécies podem explicar a baixa sobreposição de nicho alimentar e a maior diversidade na dieta da jaguatirica. A capacidade da jaguatirica de utilizar uma grande variedade de presas e o predomínio de espécies pequenas e abundantes na dieta do gato-do-mato provavelmente são fatores determinantes da permanência destas espécies em fragmentos florestais no sudeste do Brasil
Abstract: A knowledge of the food habits of a carnivore is central to understanding many aspects of its behavior and ecology. The main objective of this study was to describe and to compare the diet of two Leopardus species, L. tigrinus (oncilla) and L. pardalis (ocelot) in a secondary forest fragment in Southeastern Brazil. The field work was carried out in the Parque Florestal do Itapetinga, Atibaia, São Paulo. The food habits were studied by scat ana1ysis. To estimate prey availability in the area, four trimestrial trap samplings of small mammals were done from August/97 to May/98. A total of 392 scats was ana1yzed, 214 (54.6%) from the oncilla and 34 from the ocelot (8.7%). Murid rodents were the most frequent prey of the oncilla, representing 66.1 % of the items and occurring in 91.6% of the scats. The mean mass of vertebrate-prey was 53.1 g, about 2.5% of the mass of an adult oncilla. The mean biomass of the mammalian prey in individual scats was 71.7 g. The relative occurrence of the four main murid rodent species in the diet of the oncilla did not differ from that observed in the field. The category of prey with greatest relative frequency in the diet of ocelot was rodents (63.9%) and marsupials (18.0%). The porcupine (Sphiggurus villosus) was the most frequent species, representing 46.2% of the biomass of the consumed mammals. Murid rodents (< 110 g) represented 39.3% of the prey, but on1y 3.0% of the biomass. The mean mass of the mammalian prey was 1,269.0 g, approximately 12% of the mass of an adult ocelot. The mean biomass of the mammalian prey represented in each scat was 755.3 g. The most frequent prey species of the oncilla were of little importance in the diet of the ocelot, resulting in a low overlapping of the food niche between the two cat species (33.8%). The diet of the oncilla was less diversified than that of the ocelot, with one species (Akodon sp.) representing approximately 30% of the prey. Morphological differences may explain the low overlapping of the food niche and the more diversified diet of the ocelot. The ability of the ocelot to forage on a great variety of prey and the predominance of small and abundant prey in the diet of the oncilla probably are determinating factors for the permanence of these cat species in forest fragments in Southeastern Brazil
Doutorado
Doutor em Ecologia
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ROCHA, Klebiana Dantas da. "Estrutura da vegetação arbórea em um fragmento de Floresta Atlântica em Igarassu, Pernambuco." Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2007. http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5511.

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Abstract:
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-08-29T13:21:41Z No. of bitstreams: 1 Kleybiana Dantas da Rocha.pdf: 713929 bytes, checksum: 7c169fd2cb4cffb6ae3333d17cc22823 (MD5)
Made available in DSpace on 2016-08-29T13:21:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kleybiana Dantas da Rocha.pdf: 713929 bytes, checksum: 7c169fd2cb4cffb6ae3333d17cc22823 (MD5) Previous issue date: 2007-08-29
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
The purpose of this work was to characterize the arboreaus vegetation in a remainder of Atlantic Forest in Mata North of Pernambuco, to analyze the structure of the community in distinct habitats (east and west), to classify the arboreaus species in accordance with the sucessional group and to analyze the floristic and structural similarity between habitats. The study area is situated in the Usina São José, Igarassu- PE, Brazil, with an area of 474 ha. For sampling of the arboreaus individuals, 40 permanent plots of 10,0 x 25,0 m had been installed, totalizing 1,0ha. Twenty plots was installed in the hillside east and 20 in the hillside west, where was included all the woody individuals, with the CAP ≥ 15 cm. In 1 ha, it was showed 1,576 individuals, representing 43 families, 71 genus and 115 species, of which 5 meet indetermined. How much to the sucessional classification 50 species had been classified in early secondary 28 as late secondary, 10 pioneer, and 27 species are without classification. The index of diversity of Shannon (H ') calculated was of 3,62. The families with bigger richness of species were: Myrtaceae (17), Melastomataceae and Mimosaceae (7), Caesalpiniaceae and Sapotaceae (6), Apocynaceae, Fabaceae and Rubiaceae (5). The most individuals (58.6%) is inserted in the first class of diameter and in the intermediate class of height. In the fisionomic comparison between two hillsides, had significant difference to the parameters of basal area (p = 0,02, N=40, gl=38) and average diameter (p = 0.0041, N=40, gl=48), being the biggest values registered for the hillside east. There was difference in the comparison of distribution for height and diameter frequency. In the structural comparison, using the dendrogram of similarity, there was a trend of separation between the hillside east and west, however it wasobserved that the species of the hillside east had appeared forming little groups. The basal area was more influenced by the number of individuals than by the value of diameter, and that the joined species had been classified in bigger percentage as secondary initials, suggesting that the related fragment meets in initial stage of regeneration. The two hillsides showed floristic differences, however the hillside east is more homogeneous. The chemical characteristics of the soil do not showed statistical differences to the orientation east and west of the fragment. Variations of temperature and lightly during the day between the hillsides, can be contributing to the fisionomic and floristic differences between them.
O objetivo deste trabalho foi caracterizar a vegetação arbórea em um remanescente de Floresta Atlântica na Mata Norte de Pernambuco, analisar a estrutura da comunidade em habitats distintos (encosta leste e encosta oeste), classificar as espécies arbóreas de acordo com o grupo sucessional e analisar a similaridade florística e estrutural entre os habitats. Á área de estudo localiza-se na Usina São José, Igarassu- PE, possui uma área de 474 ha. Para amostragem dos indivíduos arbóreos, foram instaladas 40 parcelas permanentes de 10,0 x 25,0 m, totalizando 1,0 ha. Das 40 parcelas, 20 foram instaladas na encosta leste e 20 na encosta oeste do fragmento, onde foram incluídos todos os indivíduos lenhosos, com o CAP ≥ 15 cm. Em 1 ha, foram amostrados 1.576 indivíduos, representando 43 famílias, 71 gêneros e 115 espécies, das quais 5 encontram-se indeterminadas. Quanto à classificação sucessional 50 espécies foram classificadas em secundárias iniciais, 28 como secundárias tardias, 10 pioneiras e 27 espécies sem classificação. O índice de diversidade de Shannon (H’) calculado foi de 3,62. As famílias com maior riqueza de espécies foram: Myrtaceae (17), Melastomataceae e Mimosaceae (7), Caesalpiniaceae e Sapotaceae (6), Apocynaceae, Fabaceae e Rubiaceae (5). A maior parte dos indivíduos (58,6%) está inserida na primeira classe de diâmetro e nas classes intermediárias de altura. Na comparação fisionômica entre as duas encostas houve diferença significativa entre os parâmetros de área basal (p = 0,02, N=40, gl=38) e diâmetro médio (p =0,0041, N=40, gl=48), sendo os maiores valores registrados para a encosta leste. Também houve diferença quanto à distribuição por freqüência de altura e diâmetro. Na comparação estrutural, usando o dendrograma de similaridade, constatou-se uma tendência de separação da florística entre as encostas leste e oeste, porém observa-se que as espécies da encosta leste apareceram formando menos grupos. Constatou-se que a área basal foi mais influenciada pelo número de indivíduos de que pelo valor elevado de diâmetro, e que as espécies encontradas foram classificadas em maior porcentagem como secundárias iniciais, sugerindo que o referido fragmento encontra-se em estágio inicial de regeneração. Embora as duas encostas apresentem diferenças nos parâmetros fisionômicos entre si, quando analisados juntamente com a classificação sucessional, ambas apresentam características de floresta em inicio de sucessão. As duas encostas apresentam diferenças florísticas entre si, porém a encosta leste apresenta-se mais homogênea. Não se detectou diferença estatística para as características químicas do solo, referentes à orientação leste e oeste do fragmento. Variações de temperatura e luminosidade ao longo dos dias entre as encostas, podem estar contribuindo para que haja diferenças fisionômicas e florísticas entre elas.
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GALVÃO, Fernanda Gomes. "Fenologia de espécies arbóreas na floresta atlântica : influência de fatores abióticos e bióticos." Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2017. http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7391.

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Abstract:
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-08-09T12:49:25Z No. of bitstreams: 1 Fernanda Gomes Galvão.pdf: 1246553 bytes, checksum: 6f296a103122edd7e2e057ae9f4bd31c (MD5)
Made available in DSpace on 2018-08-09T12:49:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Gomes Galvão.pdf: 1246553 bytes, checksum: 6f296a103122edd7e2e057ae9f4bd31c (MD5) Previous issue date: 2017-04-12
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
A great diversity of tree species in the Atlantic Forest results in different and complex vegetative patterns (fall and budding) and reproductive (flowering and flowering). In spite of the phenological complexity registered in the arboreal communities of the Northeastern Atlantic Forest, there is still little phenological information, especially regarding the influence of biotic and abiotic factors and climatic seasonality on phenological patterns. The objective of this study was to analyze the phenological behavior of an Atlantic Forest tree community, through data on vegetative and reproductive phenophases, correlating them with the abiotic factors (precipitation, temperature, photoperiod) and biotic factors (wood density And amount of saturated water from the stem and root). We hypothesized that there are different phenological groups in relation to stem and root density; That species with high wood density and low amount of saturated water have their vegetative phenomena and flowering related to precipitation and that species of low wood density and high amount of saturated water present the phenofases of flowering and flowering independent of the precipitation and dependent on the photoperiod . The study was carried out at the State Park of Dois Irmãos (PEDI) located northwest of the city of Recife - PE, during 12 months the phenophases of 46 species distributed in 281 individuals were observed in an area of 40 × 250 m. Spearman's correlation between phenophases and abiotic factors, circular analysis in the statistical Oriana software, non-parametric multivariate analysis of variance (PERMANOVAs) to verify the number of groups, principal coordinate analysis (PCoA), and a principal component analysis (PCA) and finally canonical correspondence analysis (CCA). 94%, 93%, 40% and 35% of individuals sprouted, lost leaves, flowered and fruited, respectively. The highest peaks of leaf sprouting and leaf fall occurred during the period of low precipitation. For flowering the highest peak occurred at the end of the dry season. 57% of the species have high density of stem and root wood. Three phenological groups were identified, group 1 with high density species, group 2 with most low density species and group 3 also with low density species, but with vegetative and reproductive patterns distinct from the others. The environmental variables significantly influenced feathers in the phenomena of leaf fall and flowering of the groups. The first hypothesis was partially corroborated, since only flowering was triggered by precipitation. The second one was confirmed, because species of low density of wood sprouted and they flourished independent of the precipitation.Keywords: Budding; Density of wood; Flowering; Tropical forest; Fruiting; Quantity of water saturated in wood; Fall foliage.
Grande diversidade de espécies arbóreas na Floresta Atlântica resulta em diferentes e complexos padrões fenológicos vegetativos (queda e brotamento) e reprodutivos (floração e floração). Apesar da complexidade fenológica registrada nas comunidades arbóreas da Floresta Atlântica nordestina ainda existem poucas informações fenológicas, especialmente, no que diz respeito à influência de fatores bióticos e abióticos e da sazonalidade climática nos padrões fenológicos. Diante de contexto, o objetivo desse estudo foi analisar o comportamento fenológico de uma comunidade arbórea da Floresta Atlântica, através de dados das fenofases vegetativas e reprodutivas, relacionando-as com os fatores abióticos (precipitação, temperatura, fotoperíodo) e bióticos (densidade de madeira e quantidade de água saturada do caule e raiz). Levantaram-se as hipóteses de que existem diferentes grupos fenológicos em relação à densidade de caule e raiz; que espécies com alta densidade de madeira e baixa quantidade de água saturada têm suas fenofases vegetativas e floração relacionadas com precipitação e que espécies de baixa densidade da madeira e alta quantidade de água saturada apresentam as fenofases de brotamento e floração independentes da precipitação e dependentes do fotoperíodo. O estudo foi desenvolvido no Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI) situado a noroeste do município do Recife – PE, durante 12 meses foram acompanhadas as fenofases de 46 espécies distribuídas em 281 indivíduos, em uma área de 40×250 m. Foi realizada a correlação de Spearman entre as fenofases e os fatores abióticos, análise circular no software statistical Oriana, análises de variância multivariada não paramétrica (PERMANOVAs) para verificar o número de grupos, análise de coordenadas principais (PCoA) e componentes principais (PCA) e por fim análise de correspondência canônica (CCA). 94%, 93%, 40% e 35% dos indivíduos brotaram, perderam folhas, floriram e frutificaram, respectivamente. Os maiores picos de brotamento e queda foliar ocorreu no período de menor precipitação. Para a floração o maior pico ocorreu no final da estação seca. 57% das espécies têm alta densidade de madeira de caule e raiz. Foram identificados três grupos fenológicos, o grupo 1 com espécies de alta densidade, grupo 2 com a maioria de espécies de baixa densidade e o grupo três também com espécies de baixa densidade, porém com padrões vegetativos e reprodutivos distintos dos demais. As variáveis ambientais influenciaram significativamente penas nas fenofases de queda foliar e floração dos grupos. A primeira hipótese foi parcialmente corroborada, uma vez que apenas a floração foi desencadeada pela precipitação. A segunda foi confirmada, pois espécies de baixa densidade de madeira brotaram e floresceram independentes da precipitação.
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Alberti, Luis Fernando [UNESP]. "Comparação entre borda antrópica, clareiras naturais e o interior da floresta quanto à fenologia de árvores na floresta semidecídua e quanto à fenologia do arbusto Psychotria nuda na Floresta Atlântica." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2007. http://hdl.handle.net/11449/100644.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-10-25Bitstream added on 2014-06-13T20:21:30Z : No. of bitstreams: 1 alberti_lf_dr_rcla.pdf: 1362214 bytes, checksum: 9ba6f4be07cb47f723a731eb9d4a912a (MD5)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Comparação entre borda antrópica, clareiras naturais e o interior da floresta quanto à fenologia de árvores na floresta semidecídua e quanto à fenologia do arbusto Psychotria nuda na Floresta Atlântica). O objetivo da presente tese foi verificar se: (a) nos fragmentos do Morro do Elefante (400 ha, grande), Morro do Cerrito (20 ha, pequeno) e Morro Tabor (15 ha, pequeno) localizados em Santa Maria - RS (29°43'S e 53°47'W), grupos de posições de copa dominantes, co-dominantes, dominadas e oprimidas diferem quanto à intensidade das fenofases botões florais, antese, frutos imaturos e maduros (fenofases reprodutivas); (b) os três fragmentos diferem entre si quanto à intensidade das fenofases reprodutivas, sem considerar e considerando a densidade populacional das espécies. Uma vez que os morros do Cerrito e Tabor não diferiram significativamente quanto à intensidade das fenofases reprodutivas de suas árvores os mesmos foram tratados como um único fragmento (fragmento pequeno) nos capítulos seguintes (c em diante); (c) no fragmento pequeno, borda antrópica e interior da floresta diferem quanto à luz incidente e às variáveis reprodutivas número de flores, número de frutos, taxa de conversão de flores em frutos (sucesso reprodutivo) e tamanho de frutos de Myrocarpus frondosus; (d) na borda e no interior da floresta, há relação entre as variáveis reprodutivas e entre estas com as variáveis individuais altura, índice de esbelteza (circunferência a altura do peito/altura) e distância entre indivíduos de M. frondosus; (e) borda e interior da floresta diferem quanto à luz incidente e às variáveis reprodutivas em indivíduos de Nectandra megapotamica nos fragmentos grande e pequeno; (f) no fragmento pequeno, uma trilha clara difere de uma trilha escura quanto à luz incidente e às variáveis reprodutivas medidas...
Comparison of anthropogenic edge, natural gaps and the forest interior in relation to tree phenology in the semideciduous forest and in relation to the phenology of the shrub Psychotria nuda in the Atlantic forest). The present thesis aimed to verify if: (a) in the forest fragments of Morro do Elefante (400 ha, large), Morro do Cerrito (20 ha, small) and Morro Tabor (15 ha, small) located in Santa Maria - RS (29°43'S and 53°47'W), the dominants, co-dominants, dominated and oppressed canopy position groups differ in relation the intensity of phenophases flower buds, anthesis, immature and mature fruits (reproductive phenophases); (b) the three fragments differ one from another concerning the intensity of phenophase, considering and not considering the population size of species. Since the Morro Cerrito and Morro Tabor did not differ about the intensity of reproductive phenophases of their trees both fragments were considered a single one fragment (small fragment) in the following chapters (c and so on); (c) in the small fragment, there was a difference between edge and forest interior with respect to the light intensity and the reproductive variables number of flowers, number of fruits, ratio of conversion of flowers into fruits (reproductive success) and fruit size of Myrocarpus frondosus; (d) in the edge and forest interior, are the reproductive variables of M. frondosus related to one another and to the individual variables height, slenderness index (height/circumference at breast height), and distance between trees; (e) in the large and small fragments, edge and forest interior differ concerning light intensity and reproductive variables of Nectandra megapotamica individuals; (f) in the small fragment, a lighter trail differ from a darker one concerning the light intensity and reproductive variables measured in the canopy of Gymnanthes concolor individuals... (Complete abstract click electronic access below)
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NASCIMENTO, Ladivania Medeiros do. "Sucessão secundária em áreas de Mata Atlântica de Pernambuco : mudanças florísticas e estruturais." Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2010. http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4845.

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Abstract:
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-06-22T14:11:05Z No. of bitstreams: 1 Ladivania Medeiros do Nascimento.pdf: 1368108 bytes, checksum: 1679267d929d80a65f950513ebdd5540 (MD5)
Made available in DSpace on 2016-06-22T14:11:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ladivania Medeiros do Nascimento.pdf: 1368108 bytes, checksum: 1679267d929d80a65f950513ebdd5540 (MD5) Previous issue date: 2010-02-22
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
Secondary forests have been considered as priority areas for conservation in tropical regions due to their possible role as buffer zones. They serve as habitats for plants and animals coming from destroyed mature forests and as corridors between forest fragments. They also have the capacity to accumulate biomass and nutrients at high rates, to maintain biogeochemical cycles and to preserve soil and water at levels similar to those of mature forests. Along the successional process, secondary forests show tendencies of lower density, higher biomass, height, diameters,richness and diversity and changes in floristic composition and biological forms. In Pernambuco,large abandoned areas, mainly from sugarcane plantations, resulted in forest fragments at different successional stages, with largely unknown biological characteristics. This work, divided into two manuscripts, aimed at characterizing the flora according to the biological form (trees, shrubs, herbs, epiphytes, vines) and the structure, richness and diversity of woody species in six regenerating forest fragments, 12 and 20 years old, established at sites previously planted to sugarcane, at Igarassu municipality, Pernambuco state. The regenerating fragments were chosen based on aerial photos taken in the 60´, 70´and 80´, satellite images captured in 2005 and interviews with local residents. In the three 12 year old fragments, 136 species, belonging to 50 families, were identified, while in the 20 year old fragments there were 161 species, belonging to 57 families, an increase equivalent to 15% in the species richness. There were no significant differences between 12 and 20 year old fragments, in the flora distribution among biological forms. However, the species compositions were different, mainly those of herbs and shrubs. Thenumber of species in the tree flora increased with the age of the fragment as well as their floristic similarity (SØrensen index = 0.41). The older regenerating fragments were more similar to mature forests. In the similarity matrix with 211 species, 53% occurred only in the regenerating fragments and were not registered in the survey of two mature forests in the same property but some of them are included in the general species list of mature forests of the property. The first manuscript concludes that the species in the regenerating fragments constitute a subset of the flora of the nearby mature forests. The second manuscript indicates that there was a tendency of lower canopy tree density than in the mature forests, in spite of the absence of significant differences between the fragments of different ages. This confirms the usual pattern for tropical forests. Height, diameter, branch numbers, richness and diversity of the canopy trees were higher in the older fragments while, for the undercanopy plants only density and richness were different. Basal areas were not different. Distributions into diameter and height classes indicated that the most important species changed along the successional process. Canonic correlation analysis suggested that plant density was correlated to soil texture. In general, comparing with mature forests, results corroborate the successional patterns reported by several authors for tropical forests, with a faster recovery of richness and structure than floristic composition.
As florestas secundárias têm sido consideradas áreas prioritárias para conservação em várias partes da região tropical, por poder agir como zona tampão, servindo como habitat para as plantas e os animais vindo de florestas maduras destruídas; como corredores entre fragmentos, além da capacidade de acumular biomassa e nutrientes em taxas elevadas, manter ciclos bioquímicos e conservar solo e água em níveis comparados às florestas maduras. Os padrões sucessionais encontrados para florestas secundárias tropicais apontam uma tendência de diminuição da densidade, aumento da área basal, altura, diâmetro, riqueza e diversidade e alterações da composição florística e formas biológicas ao longo do processo sucessional. No Estado, extensas áreas agrícolas abandonadas, principalmente pelo cultivo de cana de açúcar, resultaram em fragmentos de florestas secundárias com diferentes estádios sucessionais e características biológicas pouco conhecidas. Assim, este trabalho, dividido em dois manuscritos, teve como objetivou caracterizar a composição florística por forma biológica (árvores, arbustos, ervas, epífitas e trepadeiras) e a estrutura, riqueza e diversidade das espécies lenhosas de seis capoeiras de 12 e 20 anos, provenientes do abandono de cultivo de cana de açúcar, em Igarassu, Pernambuco. As capoeiras foram selecionadas a partir de fotografias aéreas das décadas de 60, 70, 80, imagens de satélite de 2005 e entrevistas com moradores locais. Nas três áreas de 12 anos foram identificadas 136 espécies, distribuídas em 50 famílias e, nas três de 20 anos, 161 espécies e 57 famílias, um aumento equivalente a 15% na riqueza. Não houve diferença na riqueza por forma biológica entre as capoeiras de 12 e 20 anos, contudo foram evidentes as diferenças nacomposição florística, principalmente entre arbustos e ervas. O número de espécies do componente arbóreo aumentou com o avanço sucessional, assim como o valor de semelhança florística (índice de SØrensen = 0,41) entre as capoeiras de 12 e 20 anos de regeneração. Houve maior similaridade entre as capoeiras de 20 anos e as florestas maduras. Na matriz de similaridade composta da presença e ausência de 211 espécies arbóreas das seis capoeiras e duas florestas maduras, 53% destas ocorreram apenas nas capoeiras, não sendo registradas na amostragem quantitativa de menos de 1 ha de duas florestas maduras da USJ, porém isso significa que não existam nestas áreas, uma vez que muitas dessas espécies foram citadas no levantamento florístico completo das florestas maduras da USJ. Assim, no primeiro manuscrito concluiu-se que as espécies integrantes das áreas em regeneração são um subconjunto das florestas maduras próximas. O segundo manuscrito mostrou que, apesar dos resultados estatísticos de densidade do dossel não terem indicado diferença significativa entre os tempos de regeneração, pôde-se perceber uma tendência de diminuição, quando comparado a áreas de floresta madura da USJ, corroborando padrões para florestas tropicais. No dossel das capoeiras de 12 e 20 anos, a altura, o diâmetro e o perfilhamento médios, assim como a riqueza e a diversidade foram significativamente diferentes, sugerindo uma tendência de aumento. Enquanto, no sub-bosque as diferenças ocorreram apenas em densidade e riqueza de espécies. A área basal não foi significativamente diferente no espaço e no tempo. A distribuição por classe de diâmetro e altura indicou a substituição das espécies mais importantes no decorrer do processo sucessional. A análise de correlação canônica (CCA) sugeriu que a distribuição de abundância teria correlação com a textura do solo. De forma geral, quando comparado a dados de floresta madura, os resultados corroboram os padrões sucessionais relatados por diversos autores para florestas tropicais, com maior velocidade de recuperação da estrutura e riqueza, que da composição florística.
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