Academic literature on the topic 'Frente Popular (Uruguay)'

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Journal articles on the topic "Frente Popular (Uruguay)"

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Nercesian, Ines. "Los años setenta en debate. Análisis del MIR chileno y la izquierda peronista en Argentina sobre la realidad latinoamericana." Revista Eletrônica da ANPHLAC, no. 23 (February 23, 2018): 261–84. http://dx.doi.org/10.46752/anphlac.23.2017.2701.

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Abstract:
En la década de los setenta el debate sobre las vías más eficaces para la transición hacia el socialismo cobró un nuevo vigor a partir de la victoria de la Unidad Popular. De manera contemporánea hubo otras experiencias como las de Juan Velasco Alvarado en Perú, Juan José Torres en Bolivia, Omar Torrijos en Panamá, la creación del Frente Amplio en Uruguay y el retorno del peronismo, las cuales alentaron las discusiones en el campo de la izquierda. En este artículo estudiaremos los análisis del MIR y de la izquierda peronista, de estas experiencias latinoamericanas, a partir de las revistas El Rebelde y Punto Final (Chile) y El Descamisado y Militancia (Argentina).
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2

Ferreira, André Lopes. "Participação popular e mobilização política no Cone Sul dos anos 1970: os Comitês de Base da Frente Ampla uruguaia e os Comitês da Unidade Popular chilena em perspectiva comparada." Estudos Ibero-Americanos 45, no. 3 (December 6, 2019): 123. http://dx.doi.org/10.15448/1980-864x.2019.3.32299.

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Abstract:
Busca-se no presente artigo comparar a experiência dos Comitês de Base da Frente Ampla uruguaia e dos Comitês da Unidade Popular chilena no princípio dos anos 1970. Embora fossem coalizões eleitorais, tanto a FA quanto a UP se constituíram também como movimentos de massa, utilizando-se da estratégia da mobilização política através de Comitês que contavam com grande participação popular. Por se tratarem de alianças multipartidárias, os Comitês da Frente Ampla e da Unidade Popular eram frequentados por militantes e simpatizantes das diferentes forças, o que em determinadas ocasiões gerava atritos e polêmicas. Além disso, devido ao importante papel que desempenharam nas eleições, foi preciso debater internamente qual seria o lugar desses organismos na estrutura partidária, trazendo à tona diferentes posições no seio das esquerdas no Uruguai e no Chile. Como fontes primárias, analisou-se a imprensa e a documentação interna dos partidos, além de entrevistas com alguns de seus ex-integrantes.
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3

Chacón Solís, Lilliana Alicia. "“Piazzolización” y “Articipación” en la murga uruguaya actual." Káñina 39, no. 2 (October 9, 2015): 201. http://dx.doi.org/10.15517/rk.v39i2.21265.

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Abstract:
<div class="page" title="Page 1"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>Este artículo intenta acuñar dos términos (“piazzolización” y “articipación”) para la interpretación del significado simbólico de la murga en la sociedad uruguaya, entendiéndola como una práctica artística, popular, colectiva y en constante evolución. En cuanto a su carácter artístico, se parte de la propuesta teórica sobre las tres paradojas del arte (M. Zátonyi), demostrando que la murga exhibe al menos tres funciones: la renovación cosmogónica, la identificación y la introspección frente al espejo. En relación con lo popular, la murga se contrasta con un arte hegemónico al ser controlada por el pueblo y funcionar como espacio de cohesión social entre diferentes sectores culturales, además de su ligamen con lo ritual y lo sagrado. Referente a su carácter cambiante, se discute el cambio evolutivo de la murga en contraposición con otro tipo de cambio, el aculturativo, y se enumeran modificaciones y enriquecimientos en distintos planos de esta práctica artística, y la interacción entre los actores involucrados (“trovadores” y “juglares”). Finalmente, con respecto a su naturaleza colectiva, aunque se defiende el carácter participativo de las murgas, se eleva el cuestionamiento sobre su accesibilidad en igualdad de condiciones por todos los sectores sociales. </span></p></div></div></div>
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4

Elías, Antonio. "El agotamiento del ciclo progresista: el caso uruguayo." De Raíz Diversa. Revista Especializada en Estudios Latinoamericanos 6, no. 12 (October 4, 2019): 54. http://dx.doi.org/10.22201/ppela.24487988e.2019.12.71057.

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Abstract:
<p>Los gobiernos progresistas del Frente Amplio (FA) han logrado mejoras en el bienestar de la población, sin embargo, no pudieron resolver los problemas distributivos al momento de generar riqueza, y redistributivos porque no se tomaron medidas contra la riqueza acumulada. Su objetivo fundamental ha sido captar Inversión Extranjera Directa (IED) como motor de desarrollo y para ello aceptaron las reglas que imponen los Tratados Bilaterales de Inversión y las empresas transnacionales, reafirmando así las instituciones políticas y económicas del capital.</p><p>La caída de los precios de las materias primas y el retraimiento de la entrada de capitales afecta económicamente y políticamente al FA. Crece el déficit fiscal, la deuda externa, se devalúa la moneda y se pierden empleos. El gobierno ya no cuenta con recursos para desarrollar las políticas de conciliaciones de clase que le dieron estabilidad política y social en los primeros diez años y enfrenta una agudización de los conflictos. En ese marco se ha reducido el apoyo popular y es previsible un retroceso electoral, que se explicaría, entre otros aspectos, porque las mejoras económicas no estuvieron acompañadas de la formación ideológica necesaria para elevar los niveles de conciencia y organización para defender los logros alcanzados y enfrentar la ofensiva del capital.</p>
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Mizuno Lemos, Fábio Ricardo. "Editorial Motricidades (v. 2, n. 3)." MOTRICIDADES: Revista da Sociedade de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana 2, no. 3 (December 23, 2018): 175. http://dx.doi.org/10.29181/2594-6463.2018.v2.n3.p175-176.

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Abstract:
A Motricidades: Revista da SPQMH publica o seu último número de 2018, com 3 artigos de pesquisa e 2 artigos de revisão, de pesquisadores/as do Brasil, Colômbia, Moçambique e Uruguai.No Artigo de Pesquisa “Processos educativos desvelados na roda de capoeira da Associação Pena de Ouro”, Gilmar Araujo de Oliveira (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil), Luiz Gonçalves Junior (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil) e Fábio Ricardo Mizuno Lemos (Instituto Federal de São Paulo, IFSP, São Carlos-SP, Brasil) apresentam os processos educativos desencadeados na relação Mestre-Aprendiz no contexto dos treinos de Capoeira de uma associação do interior do estado de São Paulo;As resistências, renegociações e alternativas à hegemonia da heteronormatividade, envolvendo o contexto das danças de salão tango e samba gafieira, são discutidas no Artigo de Pesquisa “Tangos y sambas (in)apropiados: ocio de resistencia”, de Jose Manuel Alvarez Seara (Universidad de la República, UdelaR, Maldonado, Uruguai);Madalena Tirano Bive (Universidade Pedagógica, UP, Tete, Moçambique) e Pedro Antonio Pessula (Universidade Pedagógica, UP, Maputo, Moçambique) analisam as práticas de professores de Educação Física do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental da cidade de Tete-Moçambique e identificam as suas concepções de gênero, no Artigo de Pesquisa “Percepções sobre as relações de gênero em escolas de Moçambique: discurso e prática”; Em “Educación física en Colombia: formación y tendencias del ejercicio profesional”, Marlucio de Souza Martins (Pontificia Universidad Javeriana, PUJ, Bogotá, Colômbia) e Sandra Posada Bernal (Universidad Santo Tomás, USTA, Bogotá, Colômbia) realizam a revisão de alguns currículos de Educação Física e apontam uma proposta de formação profissional na área;Adriana Reis dos Santos (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil), Maria do Espirito Santo da Silva (Faculdade Maria Milza, FAMAM, Governador Mangabeira-BA, Brasil), Lazaro Souza da Silva (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil), Rosana Maria de Oliveira Silva (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil), Gilberto Tadeu Reis da Silva (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil), Albertina Clemente Santana (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil) e Rochelle Cintia Militão Maciel Carneiro (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil) caracterizam a produção científica relacionada com o referencial teórico da Educação Popular de programas de pós-graduação stricto sensu em Enfermagem, analisando produções de 2007 a 2016, no Artigo de Revisão “Produção científica da enfermagem fundamentada em educação popular”.No encerramento de mais um número, de mais um ciclo, fica a compreensão de missão cumprida, a qual não seria possível sem o apoio de muitos e muitas.Sinceros agradecimentos da Equipe Editorial da Motricidades a todas as colaboradoras e a todos os colaboradores que acreditaram nesse nascente empreendimento, que já está em processo de caminhada para a sua 5ª edição.Seguimos em frente, em busca de um ano novo promissor, no que diz respeito à expansão da divulgação científica na área de Educação, em suas interfaces com Artes, Educação Física, Lazer, Meio Ambiente e Saúde, mas também, no que tange ao (sempre presente) engajamento – que envolve todas as esferas do bem-viver.Boas leituras, reflexões, debates e, principalmente... ações!São Carlos-SP, dezembro de 2018MOTRICIDADESRev. SPQMHEditorProf. Dr. Fábio Ricardo Mizuno Lemos(Instituto Federal de São Paulo, Brasil)Editores AssociadosProfa. Dra. Denise Aparecida Corrêa(Universidade Estadual Paulista, Brasil)Prof. Dr. Luiz Gonçalves Junior(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Prof. Dr. Paulo César Antonini de Souza(Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Brasil)Prof. Dr. Victor Lage(Universidade de Brasília, Brasil)Conselho EditorialProf. Dr. Cae Rodrigues(Universidade Federal de Sergipe, Brasil)Profa. Dra. Claudia Foganholi(Universidade Federal Fluminense, Brasil)Profa. Dra. Denise Andrade de Freitas Martins(Universidade do Estado de Minas Gerais, Brasil)Prof. Dr. Elenor Kunz(Universidade Federal de Santa Maria, Brasil)Profa. Dra. Fabiana Rodrigues de Sousa(Centro Universitário Salesiano, Brasil)Prof. Dr. Gilberto Tadeu Reis da Silva(Universidade Federal da Bahia, Brasil)Prof. Dr. Glauco Nunes Souto Ramos(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Profa. Dra. Lílian Aparecida Ferreira(Universidade Estadual Paulista, Brasil)Profa. Dra. Luciane Ribeiro Dias Gonçalves(Universidade Federal de Uberlândia, Brasil)Prof. Dr. Manuel Sérgio Vieira e Cunha(Universidade Técnica de Lisboa, Portugal)Prof. Dr. Marcos Garcia Neira(Universidade de São Paulo, Brasil)Profa. Dra. Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Profa. Dra. Regina Maria Rovigati Simões(Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brasil)Prof. Dr. Sergio Alejandro Toro Arévalo(Universidad Austral de Chile, Chile)Profa. Dra. Valéria de Oliveira Vasconcelos(Centro Universitário Salesiano, Brasil)Profa. Dra. Vitória Helena Cunha Espósito(Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil)Prof. Dr. Wagner Wey Moreira(Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brasil)
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6

Bohigues, Asbel. "Las elecciones uruguayas de 2014: Tabaré y el Frente Amplio otra vez." RIPS: Revista de Investigaciones Políticas y Sociológicas 15, no. 2 (December 23, 2016). http://dx.doi.org/10.15304/rips.15.2.3382.

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Abstract:
En octubre de 2014 se celebraron las elecciones nacionales en Uruguay, resultando vencedor el expresidente Tabaré Vázquez y revalidándose la mayoría parlamentaria del Frente Amplio. Los resultados electorales fueron similares a los de 2009, confirmando el apoyo popular del Frente Amplio, en la presidencia desde 2005. En este trabajo se analizan los resultados en las elecciones legislativas y presidenciales de Uruguay en 2014, situándolos en la evolución del sistema de partidos uruguayo de las últimas décadas, a la vez que se atiende a la distribución territorial del voto, y el contexto político y socioeconómico previo a las elecciones. Igualmente se apunta a las principales claves para entender la tercera victoria consecutiva del Frente así como las implicaciones de dichos resultados a futuro tanto para el presidente Tabaré Vázquez como para el partido. Estas elecciones confirman el predominio del Frente Amplio en Uruguay, frente a los dos partidos tradicionales históricos, el Nacional y el Colorado, que llevan ya más de 10 años en la oposición, así como la división territorial del país: el interior apoya sobre todo a los partidos tradicionales, de centro-derecha, y la zona urbana, especialmente Montevideo, a la izquierda. In October 2014 the national elections in Uruguay took place, the expresident Tabaré Vázquez won and the Broad Front got again the parliamentary majority. The electoral results were quite similar to 2009, confirming the Broad Front’s popular support, with the presidency since 2005. This paper aims to analyse the results in both presidential and legislative elections in Uruguay in 2014, contextualizing them in the Uruguayan party system evolution in recent decades, also focusing on the territorial distribution of the vote, and the prior political and socioeconomic context to the elections. Likewise, the main key factors to explain the third consecutive victory of the Front are highlighted, as well as what these results involve for the future, both for president Tabaré Vázquez and for the party. This election confirms the predominance of the Broad Front in Uruguay, in opposition to the two historical traditional parties, National and Coloured, which have been in the opposition for more than 10 years, as well as the territorial division of the country: inland supports center-right traditional parties, and the urban zone, Montevideo specially, the left.
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NERCESIAN, INÉS. "EL CERCO DE LAS DICTADURAS DEL CONO SUR: Brasil, Uruguay y Chile." Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História 10, no. 16 (December 27, 2013). http://dx.doi.org/10.18817/ot.v10i16.286.

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Abstract:
Resumen: El artá­culo estudia el avance de las dictaduras del Cono Sur durante los años sesenta y setenta, tomando los casos de Brasil, Uruguay y Chile. Se estudia el mapa polá­tico regional y cómo distintas experiencias que no optaron por las armas pero proponá­an proyectos de transformación constituyeron un motivo de preocupación para las derechas locales y los Estados Unidos: João Goulart en Brasil (1961-1964), Juan Velasco Alvarado en Perú (1968-1975), Juan José Torres en Bolivia (1970-1971), la Unidad Popular en Chile (1970-1973), la creación y el crecimiento del Frente Amplio en Uruguay (1971) y el retorno del peronismo en 1973. El artá­culo también estudia los recorridos de la izquierda a través de los paá­ses del Cono Sur, conforme se afianzaba el cerco represivo de las dictaduras. Palabras clave: Dictaduras, Cono Sur, Plan Cóndor, Izquierdas. THE FENCING OF THE SOUTHERN CONE DICTATORSHIPS: Brazil, Uruguay And ChileAbstract: The article analyzes the dictatorship in the Cono Sur, during the sixties and seventies, especially Brazil, Uruguay and Chile. It examines the regional politic map and the lefts experiences that represented a warning to the rights and the United States: João Goulart in Brazil (1961-1964), Juan Velasco Alvarado in Peru (1968-1975), Juan José Torres in Bolivia (1970-1971), the Unidad Popular in Chile (1970-1973), the emergence and growing up the Frente Amplio in Uruguay (1971) and the return to the peronismo in 1973. The article, also analyzes the left paths through the Cono Sur countries under the advancing of the dictatorships. Keywords: Dictatorships, Southern Cone, Plan Cóndor, Lefts.
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Horvarth Staggemeier, Caroline. "El diseño de joyería con identidad regional gaúcha en sus formas y materiales (2014)." Cuadernos del Centro de Estudios de Diseño y Comunicación, no. 65 (September 27, 2019). http://dx.doi.org/10.18682/cdc.vi65.1162.

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Abstract:
De la identidad regional gaucha brasileña, formada por las manifestaciones culturales de los habitantes de la provincia de Rio Grande do Sul (RS), ubicada al extremo sur de Brasil, y que limita con Argentina y Uruguay, se desprenden las características culturales y simbólicas del gaucho brasileño. La presente investigación está ubicada en esta región, dada la escasez en términos de investigaciones sobre el diseño de joyería, a pesar del amplio desarrollo de la industria joyera en la zona– es el segundo polo de fabricación en Brasil –y de que hay allí universidades con cursos de grado en el área del diseño de joyería. De esos cursos egresan muchos profesionales independientes, poniendo sus colecciones en el mercado a partir de la fabricación artesanal de las piezas. Puesto que la fabricación de joyas se realiza mediante técnicas artesanales, la concepción de la pieza va por el camino del diseño, desde su investigación temática hasta los dibujos técnicos. La elección e investigación de la temática para una colección de joyas corre por cuenta del diseñador. Lo que se observa es el interés por la aplicación de la temática regionalista en colecciones de joyas, como se puede observar en los trabajos de Celso Dornelles y Maria da Graça Portela Lisboa, que se proponen a rescatar en el pasado, materiales y formas de la cultura gaucha brasileña. El auge de la cultura gaucha de los siglos XVIII y XIX, en los campos de Argentina, Brasil y Uruguay se puede verificar en los relatos de dos viajeros, como Saint-Hilaire1 y Dreys2 . Específicamente sobre la cultura encontrada en Rio Grande do Sul, Dreys describe en su observación la presencia de un hombre rural, sin fronteras, que trabaja en el campo y tiene como medio de transporte el caballo, que además es el amigo fiel del gaucho. La figura de ese campesino se ve reflejada en hombres y mujeres de las Pampas, mujeres que, como describe Assunção (2007, p. 287), “no tienen ningún escrúpulo en montar a horcajadas, como los hombres”. El término gaucho, utilizado para designar a todos los nacidos en la provincia de Rio Grande do Sul y en los países vecinos, no siempre tuvo connotaciones positivas. Dias y Appel3 (2012) describen la transformación del significado de la palabra. En 1790, gaucho y gauderio eran sinónimos de changadores, ladrones de ganado. Ya Assunção (2007, p. 226) dice que el vocablo tuvo tres significados: el vago del campo, el hombre de las pampas y, por último, volvió al primer significado de vagabundo rural, pero con características de soldado patriota. Ya con las fronteras políticamente determinadas entre los tres países Argentina, Uruguay y Brasil, se observa el intenso intercambio cultural generado entre ellos, principalmente en las ciudades fronterizas. Hartamann (2011) en su observación in loco de fiestas de manifestaciones de la cultura gaucha el Desfile del 20 de septiembre4 en la ciudad brasileña de Uruguayana, frontera con Paso de los Libres, Argentina y de una “criolla”5 en Uruguay, pone de relieve la mezcla entre culturas en la que permanece en común el trabajo en el campo, la costumbre de tomar mate y el amor por el caballo. En Uruguayana el desfile es una mitificación del gaucho por parte de los peones de estancia y los estancieros, que muestran su mejor caballo y sus mejores accesorios, lo que se aleja de su realidad diaria, que es de una vida simple y sin lujos. En lo que se refiere a las “criollas” eso es distinto, se presenta como una manifestación cultural del trabajo y las habilidades campesinas en la que los gauchos participantes compiten por sus habilidades con el caballo. Distinto de la propuesta brasileña del desfile de 20 de septiembre, las “criollas” uruguayas no personifican a un gaucho guerrero y rico como los gauchos brasileños en sus eventos. A partir de esa diferencia entre manifestaciones populares en RS hay una entidad que regulariza la manifestación de la cultura gaucha, el Movimiento Tradicionalista Gaucho (MTG) que surge en 1966 y tiene como objetivo “catalizar, disciplinar y orientar las actividades […] preconizando la Carta de Principios” (Mariante como se cita en Jacks, s/f, p. 38), el cual coordina los Centros de Tradiciones Gauchas (CTG). Eso contribuye para que haya una discusión interna de lo que es el gaucho ideal y sus manifestaciones. Incluye también un reglamento sobre la indumentaria, que los participantes fieles a ese movimiento deben seguir. El MTG define conceptos propios de la cultura gaucha, como por ejemplo el tradicionalismo en la provincia de RS. Se entiende la expresión tradicionalista como un movimiento social en el RS en el siglo XX, por medio del cual se promueve el culto a la tradición gaucha. Savaris6 (en Dias y Appel, 2012) explica que el tradicionalismo no es tradición y tampoco regionalismo. Es una estructura montada para rendir culto al regionalismo, dar importancia al nativismo y valorar la tradición. Fagundes7 (s/f, párr. 1) complementa con el texto de la “Carta de Princípios do Movimento Tradicionalista do Rio Grande do Sul” que define al tradicionalismo como: “un organismo social, perfectamente definido y estatuido, de naturaleza cívica, ideológica doctrinaria, con características propias y singulares que ponen en plano especialísimo el panorama de la vida rio-grandense, brasileña y americana”8 . La búsqueda en fortalecer la identidad cultural gaucha en el territorio de la provincia de RS se da por medio del Movimiento Tradicionalista Gaucho. En la presente investigación, el concepto de identidad es interpretado como la identificación de una población con un tipo de manifestación cultural. Otra cuestión que se plantea es la identidad fronteriza, que es comúnmente observada en la provincia, debido a las ciudades que limitan con Uruguay y Argentina. Se busca ubicar a esta cultura dentro de la cultura popular, identificándola en la manifestación de la identidad gaucha en la vida diaria de la población, y señalando cómo tuvo lugar su construcción en la provincia. Para dar cuenta del fortalecimiento de la cultura, en el año 1868 se creó en RS la Sociedad Partenón Literario, en Porto Alegre, en la cual empezó una valorización literaria del gaucho, para contribuir con lo que sería, más tarde, la identidad gaucha y las costumbres. Ya en la década de 1950, hubo un auge del tradicionalismo, que tenía por objetivo el culto a las manifestaciones culturales gauchas. Fue en ese mismo período que se crearon los Centros de Tradiciones Gauchas, los CTGs. El primer CTG creado fue el 35CTG, en la ciudad de Porto Alegre, que empezó con la idea de mantener vívida la cultura campesina en la ciudad. Entre los fundadores estaban Barbosa Lessa, Flávio Ramos, Guido Mondin y Glaucus Saraiva, jóvenes que estaban en la capital para estudiar pero que tenían ese apego al campo (Fagundes, s/f). Finalmente, el “nativismo” surgió en la década de 1980, poniendo la mirada en la música gaucha y la creación de festivales. Ese movimiento, o la continuación del tradicionalismo, como muchos autores lo definen, se convirtieron en un movimiento social, por la admiración de la clase media por los hábitos gauchos, que antes eran considerados inaceptables en la ciudad (Jacks, s/f). Ese movimiento empezó en el área urbana por medio de la radio, los periódicos, la televisión y se convirtió en objeto de admiración de los jóvenes de la ciudad, hasta influenciar a todas las edades y clases. Hoy se puede observar la gran cantidad de locales con vestimentas camperas como artículos de lujo, además de producción cinematográfica9 a partir de obras literarias sobre el gaucho. A partir de ese movimiento, la población joven, por estar ubicada en el momento del fortalecimiento cultural y también por su inmigración desde las ciudades campesinas hasta los grandes centros urbanos, hace que ciertas tendencias se diseminen entre todos los miembros de una misma generación. Se empezó a reconocer la cultura gaucha como estilo de vida y construcción de una región, lo que llevó a la conformación del gauchismo, que se aplica al movimiento que trae desde el campo a la vida de la ciudad la vestimenta, las costumbres, la música y los objetos característicos. El ejemplo más frecuente es el uso de la indumentaria del campo por parte de jóvenes universitarios del área de estudios rurales (Ingeniería Agrónoma, Medicina Veterinaria y Zootecnia) y sus grupos de convivencia. También se puede citar el mate, que además de tomarlo en casa, lo llevan a todas partes. Con ese nuevo público los nativistas y los tradicionalistas al diseño con temática regional se añaden distintos productos como la indumentaria y los accesorios. Entre los accesorios es posible observar el lanzamiento de una cooperativa que trabaja con lana y su de ella en productos de diseño. El sector joyero empezó en 2007 con lanzamientos de colecciones con temática regional. Por ejemplo, Celso Dorneles y Maria da Graça Portela Lisbôa, que buscan por medio de distintos puntos de la identidad cultural gaucha, una base para sus creaciones y además tienen influencia de la cultura fronteriza por su lugar de nacimiento. Utilizan la técnica de fabricación artesanal para presentar líneas de joyas con un límite de producción, y también para los materiales utilizados, que muchas veces vienen de creaciones de artesanos de la frontera. La importancia de citar el mercado joyero en Brasil se debe al crecimiento de esa industria en la cadena productiva. Actualmente, el país vive un crecimiento en el sector de explotación de metales y piedras preciosas10 como industrias de base, y el desarrollo artesanal sobre el diseño joyero. El organismo del gobierno que actúa en esa área es el Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM) que todos los años publica un informe sobre tendencias del sector en el país y trata de brindar datos sobre los mercados interno y externo a las industrias. Además de los materiales comunes para joyas como los metales, plata y oro, y las piedras preciosas, el país cuenta con una gran variedad de materias primas provenientes de la naturaleza, fauna y flora. En la provincia de RS, conocida por sus extensas tierras para la crianza de ganado vacuno, ovejas y caballos, los materiales derivados de esos animales son utilizados en gran escala, desde la indumentaria hasta productos para el hogar. Se clasifican como materiales tradicionales del campo, utilizados por diseñadores en colecciones de joyas y accesorios de la última década: el cuero, la lana, la crin, los cuernos y los huesos. La investigación se plantea un periodo de tiempo que va del 2007 hasta el 2013. Se toman esas fechas, debido a los años de lanzamientos de las colecciones con temática gaucha, además de observarse en esos años el fortalecimiento de la cultura y el gran número de empresas aplicando esas características en sus productos. A partir de la problemática explicada en esta investigación se pregunta: ¿Qué elementos, tanto materiales como simbólicos, de la cultura gaucha de RS se incorporan al diseño de joyería? Con esa pregunta guía, se busca especificar la temática de construcción de una colección de joyas con elementos de la identidad cultural gaucha con los cuestionamientos a continuación: • ¿Cómo los diseñadores aplican la simbología gaucha y los materiales tradicionales del campo en sus colecciones de joyas? ¿Por medio de materiales y formas? • ¿Dónde buscan la inspiración? • ¿De dónde sacan los materiales tradicionales? Con esas preguntas se pretende analizar de qué manera todo eso se ve reflejado en colecciones de joyas a partir del trabajo de diseñadores que utilizan la cultura gaucha como temática para sus colecciones. Notas 1. Auguste Saint-Hilaire – botánico, naturalista y viajero francés del siglo XVIII. 2. Nicolau Dreys, en su libro “Notícia descritiva da Província de São Pedro do Sul” (1839) narra sus experiencias y vivencias como comerciante en el extremo Sur. La obra narra el período de la Guerra Civil en Rio Grande do Sul. El autor hace una descripción del medio geográfico, las ciudades, la población y caracteriza al gaucho en lo que se refiere a su modo de vida. (Dreys como se cita en Flores). 3. Janine Appel fue 1ª prenda de la provincia de Rio Grande do Sul en los años 2007/2008. (Prenda es la designación utilizada para referirse a la mujer del gaucho, además de ser la representante femenina frente al MTG). 4. Desfile 20 de septiembre: alusión al día de conformación de la República Rio-Grandense en la época de la Guerra dos Farrapos. 5. Criollas en Uruguay: fiesta de la comunidad para demostrar las habilidades con el caballo. 6. Manoelito Savaris fue presidente del Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore entre los años 2007/2010. 7. Antonio Augusto Fagundes es abogado, periodista, actor, compositor, escritor, antropó- logo, historiador y uno de los más grandes folcloristas de Rio Grande do Sul. 8. Traducción libre de la autora de la tesis. 9. El 20 de septiembre de 2013 fue el estreno de la película “O Tempo e O Vento”, del director Jayme Monjardim, adaptación de la obra literaria “O Continente” de Érico Veríssimo, que es un tomo de la trilogía de ficción sobre el gaucho en épocas pasadas, desde los indígenas en las misiones jesuíticas hasta la revolución Farroupilha. (Disponible en: http:// www.otempoeoventoofilme.com. [20 de septiembre de 2013]). 10. Según el Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM) en el informe anual de 2012, actualmente en el sector de industria de oro y plata existen 1.100 empresas cuyos resultados del 2012 llegaron a 400 mil dólares. En escala mundial, segundo el Gold Fields Mineral Service (GFMS), en Londres, en 2012 Brasil fue el 19º productor de joyas en oro (23t) y el 11º consumidor de joyas en oro (27t). En el caso de la plata fue el 16º en producción, y consume cerca de 61t.
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Books on the topic "Frente Popular (Uruguay)"

1

El Frente Amplio: Historia y documentos. Montevideo: Ediciones de la Banda Oriental, 1985.

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2

Bayley, Miguel Aguirre. Frente Amplio: "la admirable alarma de 1971" : Partido Encuentro Progresista Frente Amplio. 2nd ed. [Montevideo]: La República, 2000.

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3

Ruiz, Esther. El Frente en los años '30. [Montevideo, Uruguay]: Proyección, 1987.

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4

Ferreyra, Osvaldo. Navegando con el Frente: Apuntes de nuestra historia. 2nd ed. Montevideo: [s.n.], 2000.

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5

Harnecker, Marta. Frente amplio: Los desafíos de una izquierda legal. Montevideo, Uruguay: La República, 1991.

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6

Frente Amplio: "La admirable alarma de 1971" : historia y documentos. Montevideo: Ediciones Cauce, 2005.

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7

Germán, Wettstein, ed. El ABC del F.A. [Montevideo, Uruguay]: Ediciones Indice, 1985.

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8

Semino, Miguel A. Las patas de la sota: (anexo 2007). [Uruguay]: MZ Editor, 2007.

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9

Hugo Cores: Pasión y rebeldía en la izquierda uruguaya. Montevideo, Uruguay: Ediciones Trilce, 2008.

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10

Estellano, Washington. Qué FA necesitamos?: Un análisis crítico a la luz de la situación actual de América Latina. [Montevideo]: TAE Editorial, 1989.

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