Academic literature on the topic 'GEOQUÍMICA E PETROLOGIA'

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Journal articles on the topic "GEOQUÍMICA E PETROLOGIA"

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Souza, Raquel Franco de, and Bruce Railsback. "Uma tabela periódica dos elementos e seus íons para cientistas da terra." Terrae Didatica 8, no. 2 (June 26, 2015): 73. http://dx.doi.org/10.20396/td.v8i2.8637416.

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Abstract:
Este artigo apresenta, em língua portuguesa do Brasil, a Tabela Periódica dos Elementos e seus Íons para Cientistas da Terra, originalmente publicada em inglês. Além de mostrar os elementos em seu estado elementar, o principal diferencial é a incorporação, nesta tabela, das espécies nos múltiplos estados de oxidação que ocorrem natural­mente, o que representa de forma mais fidedigna as condições com as quais os geocientistas normalmente se deparam em seu dia a dia. A nova tabela, consequentemente, mostra muitos elementos por diversas vezes, em diferentes posições, de maneira diferente da tabela convencional. As tendências, padrões, e inter-relações em mineralogia, geoquímica de solos e sedimentos, petrologia ígnea, geoquímica em meio aquoso, geoquímica isotópica e química dos nutrientes, tornam-se perceptíveis neste inovador formato de apresentação. Constitui-se assim em ferramenta importante tanto para iniciantes quanto para os pesquisadores nos níveis mais avançados de investigação em geoquímica, mineralogia e outras ciências afins.
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Pinho Neto, Maurício Almeida de, Maria De Lourdes da Silva Rosa, and Herbet Conceição. "Petrologia do Batólito Sítios Novos, Sistema Orogênico Sergipano, Província Borborema, NE do Brasil." Geologia USP. Série Científica 19, no. 2 (June 13, 2019): 135–50. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-152469.

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Abstract:
O Batólito Sítios Novos (110 km2) é uma intrusão alongada na direção NE-SW, com idade de 631 ± 4 Ma, cuja forma concorda com a orientação regional, e se localiza na região sul do Domínio Poço Redondo, Sistema Orogênico Sergipano. Esse batólito é constituído de monzogranitos leucocráticos com textura alotriomórfica equigranular e inequigranular, e ocasionalmente por diques pegmatíticos. Enclaves máficos são raros. A região sul do batólito é afetada por zona de cisalhamento regional, e os monzogranitos adquirem estruturas milonítica e gnáissica. Oligoclásio e albita são os plagioclásios presentes nesses granitos, e a microclina ocasionalmente é pertítica. A biotita é o mineral máfico dominante e a sua composição indica afinidade com suítes orogênicas (cálcio-alcalina e peraluminosa). Zircão, titanita, magnetita, ilmenita, apatita, torita, allanita e monazita ocorrem como minerais acessórios. Bastanesita e barita ocupam frequentemente microfraturas nessas rochas. A geoquímica dos monzogranitos evidencia que são rochas fracionadas (SiO2 > 68%), peraluminosas a metaluminosas, e alocam-se em diagramas geoquímicos no campo dos granitos do Tipo I. Os espectros dos elementos terras raras apresentam fracionamento moderado (15 < LaN/YbN < 70), com anomalia negativa em Eu sugestivo de fracionamento de plagioclásio. Em diagramas multielementares, as amostras desse batólito apresentam vales pronunciados em Nb, P, Ba e Ti, e picos mais ou menos acentuados em Th, Pb e Zr. Essa assinatura geoquímica é característica de magmas orogênicos. A fonte provável para os monzonitos estudados é uma crosta de composição tonalítica.
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NEVES, SÉRGIO P. "PETROLOGIA E GEOQUÍMICA DOS STOCKS GRANÍTICOS DE SERRITA, PERNAMBUCO." Revista Brasileira de Geociências 16, no. 1 (March 1, 1986): 86–94. http://dx.doi.org/10.25249/0375-7536.19868694.

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Junho, Maria Do Carmo Bustamante. "Geologia, petrologia e geoquímica preliminar do granito Teresópolis, RJ." Anuário do Instituto de Geociências 16 (January 1, 1993): 60–61. http://dx.doi.org/10.11137/1993_0_60-61.

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Costa, Juliana, Eleonora Maria Gouvêa Vasconcellos, Carlos Eduardo de Mesquita Barros, Leonardo Fadel Cury, and Kaluan Frederico Virmond Juk. "Petrologia e geoquímica da soleira de Medicilândia, diabásio Penatecaua, PA." Revista Brasileira de Geociências 42, no. 4 (December 1, 2012): 754–71. http://dx.doi.org/10.25249/0375-7536.2012424754771.

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VIERO, A. P., and A. ROISENBERG. "Petrologia e Geoquímica do Complexo Básico de Lomba Grande, RS." Pesquisas em Geociências 19, no. 1 (June 30, 1992): 41. http://dx.doi.org/10.22456/1807-9806.21321.

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Abstract:
O complexo básico de Lomba Grande, RS, localizado no Município de Gravataí, é constituído por três corpos hipabissais de afinidade toleítica encaixados em sedimentitos das Formações Botucatu e Sanga do Cabral, designados informalmente de Olivina-gabro, Diabásio Envolvente e Diabásio Oriental. O Olivina-gabro constitui um corpo irregular com volume aproximado de 0,47 km3, compreendendo mais de 95% do volume total do complexo. As características químicas são de magmas relativamente primitivos, com altos teores de MgO, Cr, Ni e Co e empobrecimento em elementos incompatíveis (K, Rb, Ba, Zr e ETR). Os ETR mostram padrões pouco fracionados (LaN/YbN-4,3) e destituídos de anomalias negativas de Eu significativas (Eu/Eu* -0,83), revelando uma afinidade com os P-MORB. Os dados geocronológicos apontam idades correspondentes ao Triássico Superior (-160 Ma.), coincidentes com as primeiras manifestações vulcânicas da Formação Serra Geral. O registro de uma margem de resfriamento (MgO-11%) permite estabelecer que o líquido é, provavelmente, resultante da cristalização fracionada de magmas picríticos em pressões entre 10 e 15 Kb. A evolução “in situ” do sistema na atual câmara compreende a realimentação e diferenciação magmática produzida por fracionamento e concentração de olivina e plagioclásio, havendo separação do líquido residual por movimentos convectivos. O Diabásio Envolvente possui idades da ordem de 125 Ma., envolvendo parcialmente o Olivina-gabro. Constitui-se de dois litotipos, similares às vulcânicas básicas baixo-titânio da Bacia do Paraná, com conteúdos de TiO2 inferiores a 1,48%, MgO entre 3 e 6,5% e elementos incompatíveis relativamente baixos (Rb, Sr, Zr, La e P). Os ETR exibem um padrão com fraco fracionamento (LaN/YbN-5,5) e leve anomalia negativa de Eu (Eu/Eu* -0,7). A origem dos líquidos progenitores apresenta maior consistência com um modelo de cristalização fracionada de um líquido picrítico assimilando pequenas frações de crosta superior. O Diabásio Oriental ocorre como uma intrusão de diâmetro reduzido (-400 m) composta de dois litotipos faneríticos, com idade da ordem de 125 Ma. O quimismo caracteriza-se por teores relativamente altos de MgO, Cr e Ni no tipo olivínico, enquanto que no tipo não olivínico estes elementos são relativamente empobrecidos. O conteúdo de TiO2 e elementos incompatíveis (Rb, Sr, Zr, La, P) é baixo, correlacionáveis às vulcânicas básicas baixo-titânio da Formação Serra Geral, e os ETR apresentam um padrão pouco fracionado (LaN/YbN-5,1) com uma anomalia negativa de Eu da ordem de 0,7.
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NARDI, LAURO VALENTIM STOLL, and MARIA DE FÁTIMA BITENCOURT. "GEOLOGIA, PETROLOGIA E GEOQUÍMICA DO COMPLEXO GRANÍTICO DE CAÇAPAVA DO SUL, RS." Revista Brasileira de Geociências 19, no. 2 (June 1, 1989): 153–69. http://dx.doi.org/10.25249/0375-7536.1989153169.

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Ludka, Isabel Pereira. "Geologia, geoquímica e petrologia do complexo intrusivo Jacutinga-Torre, no Espírito Santo." Anuário do Instituto de Geociências 16 (January 1, 1993): 119. http://dx.doi.org/10.11137/1993_0_119-119.

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RAMOS, Rodrigo Chaves, Edinei KOESTER, and Daniel Triboli VIEIRA. "Petrologia de nova ocorrência dos Anfibolitos Alto Alegre, SE do Cinturão Dom Feliciano, Brasil." Pesquisas em Geociências 47, no. 3 (December 17, 2020): e101370. http://dx.doi.org/10.22456/1807-9806.109990.

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Abstract:
Na região de Herval, extremo sul do setor brasileiro do Cinturão Dom Feliciano, foram encontradas novas ocorrências dos Anfibolitos Alto Alegre. Esses anfibolitos ocorrem como xenólitos em granitoides de ca. 630-610 Ma da suíte intrusiva Pinheiro Machado, que são as rochas predominantes na região. O presente artigo apresenta um estudo integrado de petrografia (microscopia óptica) e geoquímica de rocha total (elementos maiores, traços e ETR) e isotópica (Sr-Nd), em uma amostra representativa dos Anfibolitos Alto Alegre, com o objetivo de aprofundar o entendimento sobre esta unidade e sua petrogênese. A amostra apresenta mineralogia constituída por hornblenda (± 60 %), plagioclásio (± 20 %), biotita (± 10 %), epidoto (± 5 %), quartzo (< 5 %) e, subordinadamente, titanita, clorita, rutilo, pirita e apatita. A textura principal é a granoblástica poligonal, marcada por hornblenda + plagioclásio, indicando equilíbrio metamórfico em ca. 600ºC e pico metamórfico em condições de fácies anfibolito. A geoquímica de rocha total sugere um protólito gabroico oceânico. Razões de elementos traços e ETR sugerem um ambiente de suprassubducção, transicional entre MORB e IAB, cuja fonte mantélica foi contaminada por componentes crustais. A assinatura isotópica Sr-Nd fortalece essa hipótese (87Sr/86Sr(t) = 0,707; 147Sm/144Nd = 0,118; ɛNd(t) = -7,5). A partir dos resultados e da comparação com metamafitos oceânicos da região, sugere-se que os Anfibolitos Alto Alegre poderiam representar relictos do paleo-oceano Adamastor Sul, relacionado ao paleocontinente Gondwana Ocidental.
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Santos, Williams Pinto dos, Paulo Sergio De Sousa Gorayeb, Candido Augusto Veloso Moura, and Layse Holanda Sousa. "Petrologia, geoquímica e geocronologia do Granodiorito Presidente Kennedy: contextualização na evolução do Cinturão Araguaia." Geologia USP. Série Científica 19, no. 2 (June 13, 2019): 89–116. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-137160.

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Abstract:
Diversos corpos graníticos têm sido identificados no extremo leste do Cinturão Araguaia (CA) em seu domínio de mais alto grau metamórfico (Grupo Estrondo). Tais granitos têm sido interpretados como de posicionamento sin a tardi-cinemático em relação à tectônica principal e metamorfismo regional da evolução do CA, no final do Neoproterozóico. Neste contexto o Granodiorito Presidente Kennedy (GPK) localizado a 6 km a noroeste da cidade de Presidente Kennedy (TO) compõe a forma de um stock elíptico, que abrange uma área aflorante cujo diâmetro maior é de aproximadamente 10 km, e o menor de 5 km, encaixado em micaxistos do Grupo Estrondo e parcialmente coberto por rochas sedimentares da Formação Pimenteiras. O estudo petrográfico identificou rochas hololeucocráticas (M<6) granodioríticas e monzograníticas equigranulares, de cor cinza levemente rosada, e com textura granular hipidiomórfica e alotriomórfica. Dados litoquímicos indicam que o GPK tem caráter levemente peraluminoso, com elevados valores SiO2, Al2O3 e álcalis e baixos valores de MgO, Fe2O3t e TiO2. O estudo geocronológico de evaporação de Pb em zircão forneceu idade 539 ± 5 Ma, interpretada como idade mínima de cristalização do GPK. Os estudos petrográficos, geoquímicos e geocronológicos do GPK, indicam semelhanças com os demais granitos ocorrentes no CA. Os estudos isotópicos pelo método Sm-Nd definiram idades modelo (TDM) de 2,13 Ga e 2,17 Ga para o GPK e valores εNd negativos indicando que essa rocha tem proveniência de fonte crustal, gerada da fusão de crosta antiga Paleoproterozóica. Os estudos comparativos indicam semelhanças entre este e os demais granitos do CA, possivelmente cogenéticos relacionado à fase principal do metamorfismo do CA, no limete Neoproterozóico-Paleozóico.
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Dissertations / Theses on the topic "GEOQUÍMICA E PETROLOGIA"

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Lima, Filipe Goulart. "Morro do Níquel : fragmento de manto exumado na Faixa Brasília Meridional /." Rio Claro, 2017. http://hdl.handle.net/11449/151669.

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Abstract:
Orientador: Antenor Zanardo
Coorientador: Gergely Andres Julio Szabó
Banca: Norberto Morales
Banca: Guillermo Rafael Beltran Navarro
Banca: Tiago da Rocha Karniol
Banca: Larissa Marques Barbosa de Araújo
Resumo: Este trabalho apresenta os resultados dos estudos petrogenéticos detalhados realizados nos serpentinitos que constituem do Morro do Níquel, maciço ultrabásico mineralizado em níquel laterítico, situado na Faixa Brasília Meridional, ao norte da Zona de Sutura de Alterosa, localizado no Município de Pratápolis (MG), sul/sudoeste do Estado de Minas Gerais, Brasil. Os serpentinitos possuem cor verde escuro a preto, aspecto maciço e é constituído por mais de 95% de lizardita/crisotilo, com ocorrências localizadas de antigorita. O padrão estrutural do maciço é compatível com aqueles gerados pela deformação de em um corpo rígido em matriz dúctil dentro de zona de cisalhamento. Os dados mineralógicos, petrográficos e geoquímicos, em associação com os de campo e de descrição de testemunho de sondagem rotativa, apontam que o protólito destas rochas seria um corpo dunítico de granulação média a grossa e textura granular, suas dimensões seriam superiores a 800 x 400 metros e com mais de 350 metros de espessura. Os dados obtidos indicam que o dunito é mantélico e possibilitou propor um modelo evolutivo desde a exumação do manto até a colocação sobre embasamento TTG e serpentinização. A exumação se inicia com o adelgaçamento da crosta continental durante a instalação de um sistema rifte, que teria evoluído ao ponto de atingir a "super extensão" da crosta e o desenvolvimento de uma crosta oceânica. Com o fechamento do oceano decorrente de colisão continental, no neoproterozóico, o corpo dunítico foi alojado sobre o embasamento cristalino, na margem passiva da placa que contém o Cráton São Francisco. A serpentinização do dunito ocorreu tardi-pós aloctonia, catalisada pela atuação do Cinturão de Cisalhamento do Campo do Meio, em condições de fácies visto verde, fácies prehnita-pumpelyíta, ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: This work presents results from detailed petrogenetic studies performed on the Morro do Níquel (Nickel Hill) serpentinites, an ultrabasic massif mineralized in lateritic nickel, located in the Southern Brasília Belt, north of the Alterosa Suture Zone, Municipality of Pratápolis (MG), southwest of the State of Minas Gerais-Brazil. The serpentinite has a dark color, apparently massive aspect and consist of more than 95% lizardite / chrysotile, with localized occurrences of antigorite. The structural pattern of the massif is compatible with those generated by the shear of a rigid body in a ductile matrix within a shear zone. The mineralogical, petrographic and geochemical data, in association with the field and drill hole logs description, indicate that the protolith of these rocks would be a dunitic body of medium to large granulation and granular texture, with dimensions superior to 800 x 400 meters and with more than 350 meters of thickness. The obtained data indicate that the dunite is mantellic and it was possible to propose an evolutionary model from the exhumation of the mantle dunitc body to the emplacement on the TTG basement and serpentinization. The exhumation begins with the thinning of the continental crust during the installation of a rift system, evolving to allow the hyper-extension of the crust until the development of an oceanic crust. With the continental collision, in the Neoproterozoic, the dunite was hosted on the crystalline basement, in the passive margin of the plate that contains the San Francisco Craton. The dunite serpentinization occurred late-post aloctonia, catalyzed by the Campo do Meio Shear Belt, under conditions of green facies, prehnite-pumpelyite facies, with low fugacity of oxygen and sulfur and high H2 (aq.) activity
Doutor
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Sousa, Maria Zélia Aguiar de. "Petrologia e geoquímica do complexo alcalino Ponta do Morro-MT." Universidade de São Paulo, 1997. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44135/tde-16112015-134323/.

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Abstract:
O Complexo Ponta do Morro, constitui uma associação de rochas de caráter dominantemente alcalino, configurando elevações, em forma de meia lua, ressaltadas na Planície do Pantanal Mato-grossense. Ocupa uma área de aproximadamente 7 Km\'QUADRADO\', situada a aproximadamente 150 Km de Cuiabá, no Distrito de Mimoso, Município de Santo Antônio do Leverger, Estado de Mato Grosso. Insere-se em um contexto geológico regional que tem como representante do Pré-Cambriano Superior o Grupo Cuiabá, e do Paleozóico Inferior o Granito São Vicente e as Vulcânicas de Mimoso; sobre essas rochas, depositaram-se em discordância litológica, os sedimentos devono-silurianos da Formação Furnas e os Depósitos Cenozóicos. Litotipos de composição granítica, e sienítica levemente supersaturada, se dispõem neste complexo, em afloramentos não contínuos, apresentando, em suas bordas ocidental e oriental, respectivamente, enclaves microgranulares e diques ácidos. Classificam-se, de acordo com o diagrama QAP, como álcali-feldspato granito, quartzo álcali-feldspato sienito, álcali-feldspato sienito, quartzo sienito e sienito; correspondentes aos granitos peralcalinos e às séries alcalina sódica e alumino-potássica, apresentando características de ambientes intra-placas, da classificação proposta por Bowden et al. (1984). Contexto geotectônico este, também confirmado, através do comportamento de elementos maiores e traços. Os estudos petrográficos e geoquímicos evidenciaram que o Complexo Ponta do Morro é constituído por uma típica associação de granitóides alcalinos, anorogênicos, do tipo A, exibindo uma intensa variação textural e mineralógica, e caráter bimodal. Os sienitos mais primitivos (microssienito, melasienito, sienito médio, sienito fluidal) correspondem às composições metaluminosas e os mais evoluídos (fayalita sienito, sienito grosso, arfvedsonita sienito, riebeckita sienito) às peralcalinas; enquanto que, os granitos, litotipos) mais abundantes, variam desde peraluminosos (biotita-granito) a peralcalinos (egirina-riebeckita granito), passando por termos metaluminosos (ferro-barroisita granito). Os feldspatos estão presentes em todas as variedades litológicas estudadas, constituindo a fase mineral mais importante do ponto de vista quantitativo, estando representados apenas por feldspatos alcalinos, naquelas mais evoluídas, e também por plagioclásios cálcicos, nas mais primitivos. O feldspato alcalino, geralmente mesopertítico, apresenta preferencialmente um caráter hipersolvus. A presença de feldspato sódico, dissociado do potássico, é mais restrita, caracterizando os litotipos subsolvus, coincidentes geralmente, com termos menos evoluídos da série. Intercrescimentos micrográficos são muito comuns, principalmente nos granitos. Os anfibólios representam a fase máfica mais abundante das rochas do Complexo Alcalino Ponta do Morro. No enclave microgranular máfico, eles são cálcicos (tschermakita e hornblenda) e sódico-cálcico (barroisita); nos sienitos primitivos e enclave microgranular félsico eles variam, preferencialmente, de actinolita e tschermakita a ferro-hornblenda; enquanto que, nos sienitos mais como arfvedsonita e riebeckita. Nos granitos, eles variam de ferro-barroisita evoluem para termos alcalinos, tais como arfvedsonita e riebeckita. Nos granitos, eles variam de ferro-hornblenda a riebeckita, passando por ferro-barroisita. Podem ser separados em dois grupos: um constituído por termos ricos em (Ca+\'Al POT. IV\') e pobres em (Si+Na+K), cristalizados num estágio magmático precoce; e um segundo caracterizado por anfibólios pobres em (Ca+\'Al POT. IV\') e ricos em Si+Na+K), tais como arfvedsonita e riebeckita, desenvolvidos em um estágio magmático tardio. Estudos experimentais, a 1 Kb de pressão, indicam para a solução sólida arfvedsonita-riebeckita, cristalização sob baixas fugacidades de oxigênio, e temperaturas de 695\'GRAU\'C, no tampão IW (ferro-wustita) (Ernst, 1962 in: O\'Halloram, 1985). Os clinopiroxênios são encontrados na maioria dos litotipos estudados, exibindo uma extensa variação composicional, indo de termos essencialmente cálcicos até sódicos, passando por termos cálcico-sódicos. Nas rochas mais primitivas, eles possuem composição mais cálcica, correspondentes às salitas, ferrosalitas e augitas; sendo considerados como os piroxênios mais precoces, cristalizados contemporaneamente ou depois da fayalita, antes dos plagioclásios e das mesopertitas, sob condições de baixa atividade de sílica. Os piroxênios cálcico-sódicos se crisatalizaram depois dos cálcicos, contemporaneamente aos antibólios sódico-cálcicos; enquanto que, o piroxênio sódico (egirina) é tardio, caracteriza os litotipos mais diferenciados, e se cristaliza junto com quartzo e anfibólios sódicos, evidenciando a composição alcalina do líquido residual. A paragênese encontrada, bem como o conteúdo de \'P IND. 2\'O IND. 5\', sugerem que as rochas do Complexo Alcalino Ponta do Morro iniciaram sua cristalização por volta de 900-800\'GRAU\'C, sob baixa atividade de Si\'O IND. 2\', com f\'O IND. 2\' entre os tampões QFM e MW, isto é, sob condições redutoras, como também evidenciado pelo baixo valor de mg# dos minerais ferromagnesianos primários. A cristalização de arfvedsonita-riebeckita, egirina e astrofilita pode ter ocorrido a 695\'GRAU\'C; enquanto que, a associação mineralógica tardia (ferro-actinolita, biotita, magnetita) deve ter sido desenvolvida abaixo de 550\'GRAU\'C, sob condições de também baixa f\'O IND. 2\'. O mais provável esquema de cristalização dessas rochas, envolve a formação precoce de piroxênios e anfibólios cálcicos + aenigmatita + fayalita + plagioclásio, seguida pela cristalização de piroxênios e anfibólios cálcico-sódicos e uma posterior solidificação de feldspatos alcalinos + quartzo + anfibólios e piroxênios sódicos + astrofilita (possivelmente) + biotita. Com uma assembléia de cristalização tardia constituída principalmente por ferro-astinolita, óxidos, quartzo e sericita. Dois tipos de enclaves microgranulares foram distinguidos nas rochas estudadas. O mais abundante, apresenta características de enclave microgranular félsico, possuindo as mesmas feições texturais e mineralógicas da fácies marginal hospedeira (microssienito, sienito médio e sienito fino), cuja presença foi interpretada como porções de margens resfriadas, remobilizadas pelo líquido, durante a sua colocação. O segundo, caracterizado como enclave microgranular máfico, ocorre apenas no microgranito, sendo constituído essencialmente por anfibólios e plagioclásio cálcicos; representando segregações de minerais magmáticos precoces. As determinações radiométricas pelo método Rb/Sr, forneceram idade de 100,1\'+OU-\'1,1 Ma e razão inicial de 0,70520\'+OU-\'0,0010 para a colocação deste complexo. Os baixos valores desta razão inicial, muito próximos daqueles da linha de evolução do manto, sugerem que as rochas do Complexo Alcalino Ponta do Morro foram originadas de magmas de derivação mantélica. Provavelmente gerados na litosfera subcontinental, a exemplo do sucedido com outros complexos alcalinos brasileiros (Morro Redondo, Juquiá, Piratini e Tunas). As características químicas, mineralógicas e isotópicas das rochas estudadas indicam uma gênese relacionada com a cristalização fracionada de um magma de derivação mantélica, de composição metaluminosa (semelhante àquela do mela-sienito, microssienito eenclaves microgranulares), envolvendo piroxênios e anfibólios cálcicos e plagioclásio. Cujo fracionamento seria responsável pela condução de magmas metaluminosos, de composição dos sienitos primitivos, à magmas peralcalinos, de composição dos sienitos e granitos mais evoluídos. Infere-se ainda, que a cristalização precoce dos clinopiroxênios cálcicos enriqueceu o líquido em ferro, dos anfibólio cálcicos proporcionou uma maior saturação em sílica; enquanto que, o fracionamento dos plagioclásios cálcicos, foi o principal responsável pelo caráter peralcalino do líquido residual. A remarcável semelhança mineralógica dos litotipos, sugere que os sienitos e granitos são consangüíneos; no entanto, o comportamento geoquímico diferenciado dos biotita-granitos evidencia que, apenas para eles, ocorreu uma provável atuação de contaminação crustal, responsável pelo maior enriquecimento em Si\'O. IND. 2\', pela diminuição relativa de Zr, MnO, \'Na IND. 2\'O e \'K IND. 2\'O, e pelo caráter peraluminoso desses granitos. Outros processos além de fracionamento e contaminação crustal, tais como modificações subsolidus estão envolvidos na cristalização das rochas do Complexo Alcalino Ponta do Morro. Isto é, durante a sua colocação, fluidos juvenis derivados da cristalização do magma, e fluidos crustais reciclados devem ter reagido com a rocha sólida, formando os produtos de alteração hidrotermal.
The Ponta do Morro Complex consists of na alcaline-dominated association outcropping as half-moon like elevations in marked contrast with the lowlands of the Matogrossense Pantanal basin realm. It covers an area up to 7 km² located 150 km from Cuiabá in the Mimoso District of Santo Antônio do Leverger Town, Mato Grosso State. The regional geological framework consists of the Neoproterozoic Cuiabá Group, the Early Paleozoic São Vicente Granite and Mimoso Volcanics which are overlain by the Devonian-Silurian Furnas Formation and Cenozoic sedimentary deposits. Granites and slightly oversatured syenites with microgranular enclaves and cut by acidic dykes occurs as dismembered outcrops, respectively in the estern and western borders of the Complex. QAP classification encompass alkali-feldspar granites, quartz-alkali-feldspar syenites, alkali-feldspar syenites, quartz syenites and syenites wich correspond to the peralkaline granites and the alkaline-sodic to alkaline-potassic series. Following the proposal of Bowden et al. (1984), the Complex is considered to have developed in an intra-plate tectonic environment which is also confirmed through the geochemical behavior of major and trace elements. Petrographic and geochemical studies showed the Complex to consist of a bi-modal, alkaline, anorogenic, A-type granitic association with strong textural and mineralogical variations. The more primitive syenites (microsyenite, mela-syenite and fluidal syenites) correspond to the meta-aluminous compositions and the more evolved ones (fayalite ayenite, coarsed-grained syenites, arfvedsonite syenites, riebeckite syenites) to the peralkaline compositions whereas the granites, by far the most abundant rock type, vary form peraluminous (biotite granite) to peralkaline (aegerine-riebeckite granite) with minor metaluminous Fe-barrosite granite. Feldspar are the most important mineralogical phase being represented by alkaline-feldspar in the more evolved types and also by calcium-plagioclase in the more primitive ones. Alkaline mesoperthitic feldspar is typically hipersolvus while sodic-feldspar alone is more restricted characterizing the subsolvus types. Micrographic overgrowths are common specially in granite compositions. Amphibole is the most abundant mafic phase in the Ponta do Morro Alkaline Complex. Its composition varies from calcic (tschermakite and hornblende) to sodic-calcic (barroisite) in the mafic microgranular enclaves; from actinolite to to tschermakite to Fe-hornblende in primate syenites and felsic microgranular enclaves and from Fe-winchite and Fe-barroisite to arfvedsonite and riebeckite in the more evolved syenites. In the granites, the amphibole varies from Fe-hornblende to Fe-barroisite to riebeckite which can be separated into two groups. The first one is (Ca+\'Al POT.IV\'rich, (si+Na+K)-poor crystallized in an early magmatic episode while the second one consists of (Ca+\'Al POT.IV\')-poor, (Si+Na+K)-rich amphiboles such as arfvedsonite-riebeckite developed in a late magmatic stage. Experimental studies indicated low fO2 and temperatures at about 695°C for the crystallization of the arfvedsonite-riebeckite solid-solution. Clinopyroxenes are widespread in most studied rocks presenting large compositional variations from calcic to calcic-sodic. In the more primitive rocks, clinopyroxene is calcic corresponding to salite, Fe-salite and augite and is considered the earlier pyroxene which crystallized together with or son after fayalite and before the crystallization of plagioclase and meso-perthites, under low Si activity conditions. The calcic-sodic pyroxene crystallized after the calcic one along with the calcic-sodic amphibole while the sodic pyroxene (aegerine) crystallized together with quartz and sodic amphibole in the more evolved types from an alkaline residual liquid. The mineralogical assemblages along with the \'P IND.2\' \'O IND.5\' contents suggest that the Ponta do Morro Alkaline Complex started crystallizing at temperatures about 900-800°C under low Si activity and \'fO IND.2\' between QFM and MW buffers, i.e., under reducing conditions as evidenced by the low mg# values for Fe-Mg primary phases. Crystallixation of arfvedsonite-riebeckite, aegerine and astrophyllite may have occurred at temperatures around 695°C, whereas the late mineralogical assemblage (Fe-actinolite, biotite, magnetite) may have developed below 550º under low \'fO IND.2\' conditions as well. The more likely crystallization path may have been as follows: early crystallization of calcic pyroxene and amphibole plus aenigmatite, fayalite and plagioclase which was succeeded by the crystallization of calcic-sodic pyroxenes and amphiboles and ending with the crystallization of alkaline-feldspar plus quartz, sodic pyroxene and amphibole, astrophyllite (probably) and biotite. Two kinds of microgranular enclaves were distinguished in this study. The most common is of felsic composition with similar textural and mineralogical characteristics to that of its marginal facies host (microsyenite, medium and fine-grained syenites) which was interpreted as fragments of cooled margins engulfed during liquid ascent. The second one, the mafic enclaves, is restricted to the microgranite facies and consists of amphiboles and plagioclases. These enclaves are interpreted to have developed from the segregation of the earlier mineral phases. Radiometric determinations by Rb/Sr systematics yielded an age of 100,1\'+OU -\' 1,1 Ma, with an initial ration of 0,70520\'+OU -\'0,0010; for the magmatic event. The low initial ratio found is close to those of the mantle evolution line suggesting the Ponta do Morro Alkaline Complex to have been generated from subcontinental mantle derived magmas as happened with other Brazilian alkaline complexes (Morro Redondo, Juquiá, Piratini and Tunas). Chemical, mineralogical and isotopic characteristics of the Ponta do Morro Alkaline Complex suggest its origin from the fractional crystallization of a meta-aluminous subcontinental mantle derived magma involving amphibole, plagioclase and pyroxene. This process would be responsible for the observed trend, i.e., from meta-aluminous (primitive syenites) to peralkaline liquids (more evolved syenites and granites). It is also suggested that early crystallization of calcic clinopyroxene is responsible for iron enrichment, whilst amphibole fractionation is for raising silica saturation and calcic plagioclase for the peralkaline character of the residual liquid. The remarkable similarity among the rock types of Ponta do Morro Alkaline Complex suggests syenites and granites being co-sanguineous, however the differentiated geochemical behavior of biotite granites suggests crustal contamination to account for Si enrichment, relative depletion in Zr, MnO, \'Na IND.2\'O and \'K IND.2\'O and its peraluminous character. A process other than fractional crystallization and crustal contamination are also involved in the formation of the Ponta do Morro Alkaline Complex. It is suggested that during the emplacement, magmatic juvenile fluids and recycled crustal fluids interacted with solid rocks giving rise to hydrothermally altered products.
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DÁTTOLI, Luan Cavalcante. "Geologia, petrologia e geoquímica do Ortognaisse Maravilha, domínio Pernambuco-Alagoas." Universidade Federal de Pernambuco, 2017. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25598.

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CNPq
O Ortognaisse Maravilha consiste em uma intrusão polideformada, aflorante em uma área de 200 km², presente no Domínio Pernambuco-Alagoas, porção sul da Província Borborema. Possui composição tonalítica, de textura fanerítica a porfirítica, fraco a fortemente foliado, e composição modal com variadas quantidades de plagiclásio, biotita, anfibólio, quartzo e microclina, além de epídoto magmático, titanita, allanita, apatita e zircão como acessórios. Enxames de enclaves máficos e dioríticos são observados frequentemente. Sua deformação dúctil é resultante de dois eventos, D₂ e D₃, ambos de carácter transpressional, sendo D2 atuante durante a colocação do protólito. As biotitas presentes possuem composição entre eastonita e siderofilita, e os anfibólios são pargasitas e ferro-pargasitas. São quimicamente metaluminosos, magnesianos e cálcio-alcalino de médio a alto-K. Estimativas geotermobarométricas indicam pressão de cristalização do plúton variando de 6,0 a 7,3 Kbar, a uma temperatura entre 706° a 784,6 °C. Possui enriquecimento em HFSE, com aranhogramas caracterizados por anomalias negativas de Nb, Ta, P e Ti, e ETR, mostrando fracionamento moderado e anomalia de Eu pouco significativa. Análises isotópicas U-Pb em zircões por SRHIMP indicam idade de cristalização do protólito de 646 ± 5 Ma, além de 983 ± 7 Ma para o protólito do embasamento ortognáissico migmatítico. Os dados isotópicos Sm-Nd (εNd= -15,8; Tᴅᴍ=2,2 Ga) sugerem significativo componente crustal paleoproterozoico em sua formação, além de caráter não juvenil. A sua formação sucedeu em um evento sin-tectônico na porção centro-oeste do Domínio Pernambuco-Alagoas. A integração de dados sugere três possíveis modelos de formação para o OM: fusão da crosta inferior paleoproterozoica ou fusão de um manto litosférico metassomatizado em eventos orogenéticos no Paleoproterozoico.
The Ipubi Formation corresponds to the lithostratigraphic unit of Santana Group The Maravilha Ortogneiss (MO) consists in a polideformed intrusion, which crops out in 200 km² of area in the Pernambuco-Alagoas Domain, southern part of the Borborema Province. It displays tonalitic composition, with fanerític to phorfiritic, isotropic to strogly foliated, along with modal composition possessing different amounts of plagioclase, biotite, amphibole, quartz and microcline. The accessories minerals are magmatic epidote, titanite, allanite and apatite and zircon. The MO is marked by swarms of mafic and dioritic enclaves. It was affected by two main ductil deformational events: D₂, the moment of MO emplacement, and D₃, both of them with sinistral transpressional kinematic. The biotites have chemical between eastonites and siderofilites. The amphiboles are pargasites and ferro-pargasites. Geothermobarometric estimates indicate pluton crystallization pressure of 6.0 to 7.3 Kbar at a temperature between 706° and 784.6 C°. It has enrichment in HFSE, possessing negative anomalies of Nb, Ta, P and Ti, and ETR values showing moderate fractionation and no significant Eu anomaly. U-Pb isotopic analyzes in zircons by SRHIMP indicate the age of crystallization of the protolith of 646 ± 5.1 Ma, besides 983 ± 7 Ma for the protolith of the migmatitic orthogneiss basement. It presents an isotopic signature (εNd = -15.8; Tᴅᴍ = 2.22 Ga), which suggests a significant Paleoproterozoic crustal component in its formation, besides non-juvenile character. The MO formation happened in a sin-tectonic event in the center-west portion of the Pernambuco-Alagoas Domain. The integration of data suggests three possible training models for MO: melting of lower paleoproterozoic crust or melting of a metassomatized lithospheric mantle in orogenic events in the Paleoproterozoic.
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LIMA, Jefferson Valdemiro de. "Petrologia e geoquímica do Plúton Pilõezinhos, domínio central, Província Borborema." Universidade Federal de Pernambuco, 2016. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23307.

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Abstract:
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-01-24T17:32:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Jefferson FINAL 9.pdf: 8596244 bytes, checksum: 0af6d5742233458fdf67e8fa4f3e48f2 (MD5)
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CAPES
O Plúton Pilõezinhos (PP) compreende uma intrusão alongada, de ~ 100 km2, no Domínio Central (Subprovíncia Transversal) da Província Borborema e caracterizada por sienogranito e monzogranito equigranular a porfirítico, contendo raros enclaves e xenólitos. O PP intrude metassedimentos brasilianos e ortognaisses tonianos, num contexto estrutural gerado pela movimentação sincrônica das zonas de cisalhamento Remígio-Pocinhos (ZCRP) de direção E-W e cinemática destral, e Matinhas de direção NE-SW e cinemática sinistral. Os granitos do PP apresentam química mineral caracterizada por fases máficas enriquecidas em halogênios e em Fe, com biotitas ricas na molécula de siderofilita e anfibólios com composição variando de hastingsita a Fe-tchermakita. São classificados quimicamente como granitos aluminosos e ferro-potássicos com alto teor de álcalis totais. Apresentam alto conteúdo de HFSE e ETR, com exceção do Eu, que apresenta uma anomalia negativa característica de granitos tipo-A. O contexto estrutural, associado às feições mineralógicas e químicas sugere que são granitos tipo-A2. Dados de U-Pb em zircões por LA-ICP-MS indicam que esses granitos foram colocados, a 566 ± 3 Ma. As condições termobarométricas de cristalização, definidas a partir dos dados de química mineral são: temperatura variando de 745 a 1003,7 °C e pressão de 4,28 a 5,95 Kbar, que corresponde a profundidades de 15 a 20 km, próximo ao limite crosta média/crosta superior. A mineralogia máfica rica em ferro e a presença de ilmenita primária sugerem cristalização sob condições de baixa fO2 (abaixo do tampão FMQ). As assinaturas químicas e isotópicas obtidas nesses granitos (εHf = -16,0 a 18,6 e εNd = -14,73 a –15,81) sugerem origem a partir de fusão parcial de material infracrustal, entretanto os valores TDM determinados para o PP (1,9 a 2,03 Ga por Sm-Nd e 1,74 a 1,86 Ga por Lu-Hf ) são mais baixos que os observados no embasamento da região estudada, sugerindo pequena contribuição de material juvenil. A partir de comparações químicas e isotópicas com outros granitoides e rochas do embasamento, foi definido que o material crustal envolvido na formação do PP corresponde aos gnaisses tonalíticos do Complexo Serrinha Pedro Velho, enquanto que o componente juvenil se assemelha ao mesmo material que participou da origem do Plúton Curral de Cima, intrusão tonalítica alojada a leste na mesma zona de cisalhamento. O modelamento químico, associado a feições petrográficas sugere cristalização fracionada como um processo atuante durante a evolução magmática desses granitos. Em relação ao mecanismo de transporte, o magma granítico que gerou o PP ascendeu desde a crosta inferior até um nível crustal mais superficial através das estruturas de cisalhamento, por meio do mecanismo chamado fluxo penetrativo, onde o elevado conteúdo de halogênio pode ter facilitado este processo. Esses granitos são semelhantes aos do Complexo Solânea, intrudidos a norte da ZCRP, no Domínio Norte da Província Borborema, sugerindo não haver fortes diferenças entre esses dois domínios, ou estes apresentam a mesma assinatura isotópica, e evoluíram juntos durante o Ediacarano. Ambas as intrusões são comparáveis aos granitoides transalcalinos Fe-K do leste da Nigéria, sugerindo que esse tipo de magmatismo esteja relacionado a um evento extensivo associado a zonas de cisalhamento transtensionais durante a consolidação do Supercontinente Gondwana, que se estende desde a Borborema até o lado Africano de Gondwana na Nigéria oriental.
The Pluton Pilõezinhos (PP) comprises an elongate intrusion, ~ 100 km2, located in the Central domain (transversal subprovince) of the Borborema Province and characterized by equigranular to porphyritic, syenogranite and monzogranite containing rare enclaves and xenoliths. The PP intrude in Brasiliano metasediments and Tonian orthogneisses, in a structural context related to the synchronic movement of the E-W-striking dextral RemigioPocinhos Shear Zone and the NE-SW-striking dextral Matinhas Shear Zone. These granites have mineral chemistry characterized by mafic assemblage enriched in halogens and Fe, with siderophillite-rich biotite and amphibole with composition ranging from hastingsite to Fetschermakite. They are classified chemically as ferro-potassic, aluminous granites, with high content of total alkalis. They have high content of HFSE and REE, except Eu, which display an negative anomaly characteristic of granites type-A. The structural context associated the mineralogical and chemical features suggest that are A2-type granites. U-Pb data on zircons by LA-ICP-MS indicate that these granitic rocks were emplaced to 566 ± 3 Ma. The crystallization conditions defined from the mineral chemical data are: temperature ranging from 745 to 1003.7 °C and pressure from 4.28 to 5.95 kbar, corresponding to depths of 15 to 20 km, close to the intermediate crust/ upper crust limit. The Fe-rich mafic mineralogy and the presence of primary ilmenite suggest crystallization under conditions of low fO2 (below the FMQ buffer). The chemical and isotopic signatures evidenced in these granitic rocks (εHf = -16.0 to -18.6 and the εNd = -14.73 to -15.81) suggest originating from partial melting of infracrustal material, however TDM values determined for the PP (1.9 to 2.03 Ga from Sm-Nd and 1.74 to 1.86 Ga from Lu-Hf) are lower than those observed in the basement of the study area, suggesting small contribution of juvenile material. From chemical and isotopic comparisons with other granitoids and basement rocks it was defined that the crustal material involved in the formation of PP corresponds to tonalitic gneiss of Serrinha Pedro Velho Complex, while the junenile component is similar to the same material which gave rise to Curral de Cima Pluton, tonalitic intrusion housed to the east in the same shear zone. The chemical modeling, combined with petrographic features suggests fractional crystallization as an active process during the magmatic evolution these granitoids. In relation to the transport mechanism, the granitic magma of PP ascended from the lower crustal to a shallower crustal through the shear structures, by the mechanism called pervasive flow where the high halogen content may have facilitated this process. These granites are similar to Solânea Complex, intruded the northern the ZCRP in Central domain of the Borborema Province, suggesting no strong differences between these two subprovinces, or these two have the same isotopic signature, and evolved together during the Ediacaran. Both intrusions are comparable to transalkaline, Fe-K granitoids of the eastern Nigeria, suggesting that this type of magmatism is associated with an extensive event related with transtensional shear zones in the consolidation of Gondwana Supercontinent, which extends from the Borborema to the African side of Gondwana in eastern Nigeria.
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Guitarrari, Marcelo Marmo. "Petrografia e geoquimica dos metassedimentos turbiditicos dos grupos Nova Lima e Sabara no quadrilatero ferrifero, Minas Gerais." [s.n.], 1999. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/287457.

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Abstract:
Orientador: Alfonso Scharank
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias
Made available in DSpace on 2018-07-28T13:50:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guitarrari_MarceloMarmo_M.pdf: 5446034 bytes, checksum: e425ac3c07bf11762a5e9bff1dbb4b81 (MD5) Previous issue date: 1999
Resumo: Os metassedimentos elásticos do Grupo Nova Lima (Neo-Arqueano) e Sabará (paleoproterozóico) foram estudados em diversas localidades do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil. Estes estudos tiveram um enfoque comparativo baseado essencialmente em dados petrográficos e geoquímicos, visando o entendimento da evolução crustal operante no limite Arqueano-Proterozóico, e envolveram também considerações sobre a proveniência, o arcabouço tectônico deposicional e os processos geoquímicos e dinâmicos capazes de influenciar a composição química destes sedimentos. Além disso foi possível estabelecer parâmetros para a distinção de turbiditos que hospedam ou não mineralizações auríferas. Os metassedimentos estudados consistiram das couplets turbidíticas, referentes aos níveis Ta-Te de Bouma, equivalentes às Fácies Metagrauvaca-Metapelito respectivamente. De acordo com as metagrauvacas, os turbiditos do Grupo Nova Lima podem ser subdivididos nos tipos I e 11. Os turbiditos do Tipo I ou do tipo Caeté, são mais antigos, fornecendo uma idade mínima de 2.857:t1 M.a., correspondendo às seções da porção leste do Greenstone Belt Rio das Velhas, como Caeté e São Bartolomeu e incluindo eventuais lascas tectônicas do lado oeste, como Rio Acima. Os turbiditos do Tipo 11, também designados de tipo Morro Velho, são mais jovens, com uma idade mínima de 2.701:f:4 M.a e limitam-se à região centro-oeste e noroeste deste greenstone, abrangendo as exposições da Mina de Morro Velho, Sabará e Macacos. As áreas-fonte destes metassedimentos são de natureza bimodal máfica-félsica para os turbiditos do Tipo I e em sua maioria máfica para os do Tipo 11. Com relação ao Grupo Sabará, seus metassedimentos são de origem félsica e as metagrauvacas mostram um comportamento geoquímico similar aquelas do Tipo I. Nestas metagrauvacas nota-se uma maior concentração em SiÜ2, Na20, CaO, Ba, Sr, Nb, à e nas razões de SiO~gO, à/Cr; além de P20S e Th/Sc somente para o Tipo I e MnO e à para o Grupo Sabará, o que se reflete em um maior conteúdo de plagioclásio e quartzo. As metagrauvacas do Tipo 11 por outro lado, são mais ricas em Ti02, K20, Fe203, MgO, Cr, Ni, V, Se, Co, Rb, Y, Cu, Zn e nas razões de Ti/à e Th/U, o que se explica por uma maior abundância em antigos minerais de olivina, piroxênios, Cr-espinélios e subordinadamente magnetita e ilmenita. Este tipo de turbiditos hospeda o principal depósito de ouro do Quadrilátero Ferrífero (Mina de Morro Velho). Os metapelitos arqueanos (Grupo Nova Lima) são aproximadamente similares entre si, não proporcionando uma clara discriminação como nas metagrauvacas, diferente do que ocorre na maioria de outros núcleos arqueanos, onde a discriminação é efetuada pelas rochas pelíticas. Comparativamente aos metapelitos pós-arqueanos (Grupo Sabará), eles são mais ricos em Ti02, F~03, MgO, CaO, K20, Cr, Ni, V, Cu, Zn e mais pobre em Si02, Na20, MnO, à, Nb, Y
Abstract: The elastie metassediments ofNova Lima (Late Archean) and Sabará (paleoproterozoie) were studied in several places around Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil. These studies had a" comparative foeus through petrographie and geochemistry data, in order to understand the crusta1 evolution operating in the Archean-Proterozoie boundary, and also involving eonsiderations about the provenance, the depositional tectonie ftamework and the geochemica1 and dynamie processes capable of ebanging the ehemica1 composition of these sediments. Moreover, it was possible to establish parameters to distinguish turbidite-hosted gold sequences and barren turbidites. The metassediments studies inc1uded the turbidite eouplets, eoncerning the Ta-Te levels of Bouma, equivalent ofMetagraywaeke-Metapelitie Facies respectively. According to the metagraywaekes, the turbidites ofthe Nova Lima Group eould be divided into types I and 11. The turbidites ofType I, or Caeté type, are older, with a minimum age of 2.857:tl M.a, equivalent to sections of the eastem portion of the Rio das Velhas Greenstone, as Caeté and São Bartolomeu and ineluding some eventual tectonie wedges ofthe westem portion, sueh as Rio Acima. The turbidites ofType 11, also ca1led MOITO Velho type, are younger, yielding a minimum age of 2.701:t4 M.a and restricted to the mid-westem and north-westem regions of the greenstone belt, including the exposures ofMolTO Velho Mine, Sabará and Macacos. The source areas ofthese sediments are ofthe mafic-felsie bimodal nature to the turbidites ofType I and mainly mafie of Type ll. As to the Sabará Group, its metasediments are of felsie origin and the metagraywaekes present a similar geochemica1 behavior to those of Type I. These metagraywackes are rieher in Si02, Na20, CaO, Ba, Sr and in the SiO:z/MgO rate, in addition to P20S and Th/Se only for Type I and MnO and 'h: for Sabará Group, whieh is reflected in larger eontents of plagioclase and quartzo On the other band, the metagraywacke ofType 11 show a higher levei concentration ofTiÜ2, K20, F~J, MgO, Cr, Ni, V, Se, Rb, Co, Y, Cu, Zn and on the Ti/'h:, 'h:/Cr and ThIU rates whieh is explained by an increased abundance of old minerais of olivine, piroxenes, Cr-spinel and minor magnetite and ilmenite. This type of turbidites host the major gold deposit ofthe Quadrilátero Ferrífero (the Morro Velho Mine). The arehean metapelites (Grupo Nova Lima) are approximately similar within themselves, not providing a c1ear distinction as in metagraywackes, unlike what happens in the majority of other arehean nuc1eus, where the distinction is effected by pelitie roc1es. In comparision with the post-archean metapelites (Griupo Sabará), they are rieher in TiÜ2, F~OJ, MgO, CaO, K20, Cr, Ni, V, Cu, Zn and poorer in Si02, Na20, MnO, 'h:, Nb, Y
Mestrado
Metalogenese
Mestre em Geociências
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Patrícia, Mendes Costa Sílvia. "Petrologia e geoquímica dos granitódes do Complexo de Prata e Nordeste de Monteiro/PB." Universidade Federal de Pernambuco, 1997. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2246.

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Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6980_1.pdf: 417382 bytes, checksum: d43583236fe0523e6aad8fff30ade439 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1997
O presente trabalho compreende o estudo das rochas graníticas do Complexo Prata, localizado a nordeste do município de Monteiro (PB). O complexo Prata é formado por intrusões em forma de diques e stocks de composição granítica, localmente contendo enxames de enclaves máficos. Diques de dacito e basalto de direção NNE e E-W são observados cortando os granitos e os migmatitos encaixantes da Faixa Pajeú-Paraíba. Os enxames de enclaves máficos são sempre observados próximos as bordas do Complexo, seguindo a direção dos diques de rochas basálticas. Seis fácies petrográficas foram mapeadas no Complexo Prata: Biotita-senoganito porfiríticos (BSGP), hornblenda-biotita-sieno a monzogranitos porfiríticos (HBSMGP), biotita-sienogranitos (BSG), monzodioritos a quartzo-monzonitos (MQM), dioritos e noritos. As relações petrográficas revelam uma mineralogia comum, quartzo, plagioclásio, microclina, biotita e anfibólio. Porém a fácies norito apresenta olivina reagindo com o líquido para formar hiperistênio. Os dados de química mineral revelam que os plagioclásios apresentam uma composição variando de oligoclásio a andesina nas rochas graníticas, os K-feldspatos são basicamente ortoclásios e as biotitas e anfibólios são ricos em ferro. Quimicamente as rochas do Complexo Prata são metaluminosas a peraluminosas, apresentando altos teores de potássio. Nos diagramas Harker observa-se correlações negativas para TiO2, CaO, MgO, P2O5. Al2O3 Na2O permanecem constantes com o aumento de SiO2. Os teores de Nb (26-46 ppm) e Y (36-61 ppm) são elevados, comparados a média observada em granitos cálcio-alcalinos e de afinidades shoshoníticas na Província BorboremaTrês padrões distintos de ETR normalizados em relação ao condrito são observados no Complexo Prata: os padrões de HBSMGP, BSGP e BSG mostram razoes de ETRL/ETRP elevadas (10 a 40) e profundas anomalias negativas de EU/EU* = 0,33 em média. Os dioritos e MQM mostram padrões semelhantes aos observados em HBSMGP, BSGP e BSG, porem com anomalias negativas de Eu menos profundas. Os noritos apresentam padrões horizontalizados com pequenas anomalias negativas de EU. Os Spidergramas normalizados em relação ao manto primitivo mostram três padrões distintos: os padrões dos granitos são fracionados com profundas depressões em Ti e Sr, pequenas depressões em Nb, Y e Ba e picos em Rb, K; os dioritos e MQM são caracterizados por padrões semelhantes aos granitos, porem com depressões menores em Ti e Sr; os basaltos mostram pequenas depressões em Nb, Ti e Sr e os dos noritos mostram profundas depressões em Y, Ti, Zr, Sr e Nb. Os dados petrográficos e geoquímicos indicam que o Complexo Prata foi originado por diferentes magmas, que se misturaram parcialmente durante a ascensão. A idade isocronica Rb/Sr obtida para o Complexo Prata é de (512 + 30 Ma), junto com as evidências geoquímicas, pode caracterizá-lo como uma intrusão anorogênica. As evidências geoquímicas e petrográficas do Complexo Prata, associadas às similaridades entre este complexo e outros caracterizados como granitóides do tipo A, sugerem magmatismo tipo A para o Complexo Prata
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de, Carvalho Melo Silvana. "Petrologia e geoquímica dos Granitódes do Complexo de Prata a Nordeste de Monteiro PB." Universidade Federal de Pernambuco, 1997. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6772.

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Abstract:
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
O presente trabalho compreende o estudo das rochas graníticas do Complexo Prata, localizado a nordeste do município de Monteiro (PB). O complexo Prata é formado por intrusões em forma de diques e stocks de composição granítica, localmente contendo enxames de enclaves máficos. Diques de dacito e basalto de direção NNE e E-W são observados cortando os granitos e os migmatitos encaixantes da Faixa Pajeú-Paraíba. Os enxames de enclaves máficos são sempre observados próximos as bordas do Complexo, seguindo a direção dos diques de rochas basálticas. Seis fácies petrográficas foram mapeadas no Complexo Prata: Biotita-senoganito porfiríticos (BSGP), hornblenda-biotita-sieno a monzogranitos porfiríticos (HBSMGP), biotita-sienogranitos (BSG), monzodioritos a quartzo-monzonitos (MQM), dioritos e noritos. As relações petrográficas revelam uma mineralogia comum, quartzo, plagioclásio, microclina, biotita e anfibólio. Porém a fácies norito apresenta olivina reagindo com o líquido para formar hiperistênio. Os dados de química mineral revelam que os plagioclásios apresentam uma composição variando de oligoclásio a andesina nas rochas graníticas, os K-feldspatos são basicamente ortoclásios e as biotitas e anfibólios são ricos em ferro. Quimicamente as rochas do Complexo Prata são metaluminosas a peraluminosas, apresentando altos teores de potássio. Nos diagramas Harker observa-se correlações negativas para TiO2, CaO, MgO, P2O5. Al2O3 Na2O permanecem constantes com o aumento de SiO2. Os teores de Nb (26-46 ppm) e Y (36-61 ppm) são elevados, comparados a média observada em granitos cálcio-alcalinos e de afinidades shoshoníticas na Província Borborema. Três padrões distintos de ETR normalizados em relação ao condrito são observados no Complexo Prata: os padrões de HBSMGP, BSGP e BSG mostram razoes de ETRL/ETRP elevadas (10 a 40) e profundas anomalias negativas de EU/EU* = 0,33 em média. Os dioritos e MQM mostram padrões semelhantes aos observados em HBSMGP, BSGP e BSG, porem com anomalias negativas de Eu menos profundas. Os noritos apresentam padrões horizontalizados com pequenas anomalias negativas de EU. Os Spidergramas normalizados em relação ao manto primitivo mostram três padrões distintos: os padrões dos granitos são fracionados com profundas depressões em Ti e Sr, pequenas depressões em Nb, Y e Ba e picos em Rb, K; os dioritos e MQM são caracterizados por padrões semelhantes aos granitos, porem com depressões menores em Ti e Sr; os basaltos mostram pequenas depressões em Nb, Ti e Sr e os dos noritos mostram profundas depressões em Y, Ti, Zr, Sr e Nb. Os dados petrográficos e geoquímicos indicam que o Complexo Prata foi originado por diferentes magmas, que se misturaram parcialmente durante a ascensão. A idade isocronica Rb/Sr obtida para o Complexo Prata é de (512 + 30 Ma), junto com as evidências geoquímicas, pode caracterizá-lo como uma intrusão anorogênica. As evidências geoquímicas e petrográficas do Complexo Prata, associadas às similaridades entre este complexo e outros caracterizados como granitóides do tipo A, sugerem magmatismo tipo A para o Complexo Prata
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MIYAGAWA, Luciana de Jesus Penha Oamolona. "Geologia, petrografia e geoquímica da suíte ofiolítica Araguacema, cinturão Araguaia." reponame:Repositório Institucional da CPRM, 2012. http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/1286.

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Abstract:
Submitted by maria carolina coutinho barrozo de freitas (maria.barrozo@cprm.gov.br) on 2014-07-28T19:07:33Z No. of bitstreams: 1 DissertaçaoLucianaMiyagawa-.pdf: 15704784 bytes, checksum: 6cc02f46f0651a46e00d43461b5ea390 (MD5)
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Ao longo do domínio de baixo grau metamórfico do Cinturão Araguaia foram identificadas suítes de natureza ofiolítica que se distribuem na forma de dezenas de corpos isolados, dentre eles, destaca-se a Suíte Ofiolítica Araguacema, alvo desta pesquisa. A Suíte Ofiolítica Araguacema situa-se nos arredores da cidade de mesmo nome, no noroeste do Estado do Tocantins e está encaixada, tectonicamente, nas rochas metassedimentares de baixo grau metamórfico da Formação Couto Magalhães (Grupo Tocantins). Essa suíte é constituída por três principais tipos litológicos: peridotitos serpentinizados, basaltos almofadados e metacherts ferríferos. Os peridotitos serpentinizados são os tipos predominantes e, em geral, são rochas faneríticas grossas, deformadas e apresentam-se recortados por veios de crisotila. Os peridotitos foram classificados em harzbugitos e wehrlitos. Os harzbugitos, considerados peridotitos mantélicos, apresentam textura predominantemente pseudomórfica dada pelas feições tipo mesh e bastite. Os wehrlitos representam peridotitos cumulados, apresentam textura cumulada evidenciada por cristais grandes de olivina, clinopiroxênio e ortopiroxênio, os quais estão parcialmente serpentinizados. No flanco NE da Suíte Ofiolítica Araguacema aflora uma expressiva camada de basaltos almofadados (pillow basaltos), na qual foram identificados três tipos de basaltos: maciços, hipovítreos com esferulitos e hialoclastitos. Os basaltos maciços estão presentes no núcleo das almofadas e pouco interagiram com a água no ambiente de fundo oceânico onde se formaram, guardando suas características vulcânicas preservadas. São homogêneos, afaníticos, com textura intersertal composta essencialmente por cristais ripiformes de plagioclásio e clinopiroxênio, os quais se encontram envolvidos pelo material vítreo. Os basaltos hipovítreos com esferulitos estão presentes nas porções intermediárias da almofada (próximo à borda) e apresentam feições de resfriamento rápido (quenching) como esferulitos, cristais aciculares e radiais de plagioclásio, minerais opacos com formas esqueletais e clinopiroxênio com terminações do tipo “rabo-de-andorinha”. Os hialoclastitos constituem a borda mais externa da almofada e, portanto, representam litotipos metassomatizados por interação com a água do mar, o que gerou mudanças mineralógicas através da substituição dos cristais de Ca-plagioclásio e augita por albita, epidoto, clorita e carbonatos, bem como transformações químicas, através do empobrecido em sílica e álcalis e o enriquecimento das concentrações de MgO e Al2O3. Os metacherts ferríferos da suíte correspondem aos sedimentos químicos marinhos de ambiente oceânico profundo, constituindo a porção superior do ofiolito. Essas rochas exibem bandamentos descontínuos milimétricos ricos em quartzo e magnetita. A microscopia eletrônica de varredura identificou, nos peridotitos serpentinizados, olivina magnesiana (forsterita), clinopiroxênio (augita), magnetita, Mg-Fe cromita, sulfetos e óxidos de Ni. Nos basaltos foram encontrados plagioclásio sódico (albita), augita, magnetita, calcocita e calcopirita. Por difratometria de raios-X foi identificado cuprita e magnésio-ferrita nos harzbugitos, e clinocloro, nimita (mica rica em Ni) e politionita (mica rica em K e Li) nos esferulitos dos basaltos. Os harzbugitos são rochas ricas em MgO, Fe2O3 e Ni e pobres em CaO, o que está refletido na mineralogia formada, essencialmente, por olivina e ortopiroxênio. Os wehrlitos, contudo, são ricos em MgO, Fe2O3, CaO, Al2O3 e Cr, o que resultou na presença da olivina, augita e magnésio-cromita. Embora haja diferença nas concentrações de alguns elementos maiores, em geral, os peridotitos mostram-se levemente empobrecidos em elementos terras raras (ETR) leves comparado aos ETR pesados, com assinaturas geoquímicas sugestivas de derivação de um manto lherzolítico. Os basaltos almofadados revelaram natureza subalcalina-toleítica do tipo MORB. As razões La/Ybn <1 confirmam essa natureza e as razões La/Smn <1 indicam ser do tipo N-MORB, resultantes de processos de fusão parcial de uma fonte mantélica empobrecida. A anomalia negativa de Sr definiu retenção de plagioclásio durante as etapas de fusão parcial para a formação dos basaltos e confirma uma fonte mantélica empobrecida do tipo plagioclásio-lherzolito, típica de basaltos de cadeia meso-oceânica N-MORB. A análise dos dados permitiu caracterizar a Suíte Ofiolítica Araguacema como um pequeno fragmento alóctone de um segmento manto/crosta oceânica bem preservada e fracamente metamorfisada, que marca um momento de oceanização da Bacia Araguaia, durante o Neoproterozóico na evolução crustal do Cinturão Araguaia.
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MIYAGAWA, Luciana de Jesus Penha Pamplona. "Geologia, petrografia e geoquímica da suíte ofiolítica Araguacema, cinturão Araguaia." reponame:Repositório Institucional da CPRM, 2012. http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/1769.

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Abstract:
Submitted by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2014-09-26T18:50:14Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Luciana_Miyagawa.pdf: 15705020 bytes, checksum: 3e789fe9b83c26c7c5019f6b54230089 (MD5)
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Ao longo do domínio de baixo grau metamórfico do Cinturão Araguaia foram identificadas suítes de natureza ofiolítica que se distribuem na forma de dezenas de corpos isolados, dentre eles, destaca-se a Suíte Ofiolítica Araguacema, alvo desta pesquisa. A Suíte Ofiolítica Araguacema situa-se nos arredores da cidade de mesmo nome, no noroeste do Estado do Tocantins e está encaixada, tectonicamente, nas rochas metassedimentares de baixo grau metamórfico da Formação Couto Magalhães (Grupo Tocantins). Essa suíte é constituída por três principais tipos litológicos: peridotitos serpentinizados, basaltos almofadados e metacherts ferríferos. Os peridotitos serpentinizados são os tipos predominantes e, em geral, são rochas faneríticas grossas, deformadas e apresentam-se recortados por veios de crisotila. Os peridotitos foram classificados em harzbugitos e wehrlitos. Os harzbugitos, considerados peridotitos mantélicos, apresentam textura predominantemente pseudomórfica dada pelas feições tipo mesh e bastite. Os wehrlitos representam peridotitos cumulados, apresentam textura cumulada evidenciada por cristais grandes de olivina, clinopiroxênio e ortopiroxênio, os quais estão parcialmente serpentinizados. No flanco NE da Suíte Ofiolítica Araguacema aflora uma expressiva camada de basaltos almofadados (pillow basaltos), na qual foram identificados três tipos de basaltos: maciços, hipovítreos com esferulitos e hialoclastitos. Os basaltos maciços estão presentes no núcleo das almofadas e pouco interagiram com a água no ambiente de fundo oceânico onde se formaram, guardando suas características vulcânicas preservadas. São homogêneos, afaníticos, com textura intersertal composta essencialmente por cristais ripiformes de plagioclásio e clinopiroxênio, os quais se encontram envolvidos pelo material vítreo. Os basaltos hipovítreos com esferulitos estão presentes nas porções intermediárias da almofada (próximo à borda) e apresentam feições de resfriamento rápido (quenching) como esferulitos, cristais aciculares e radiais de plagioclásio, minerais opacos com formas esqueletais e clinopiroxênio com terminações do tipo “rabo-de-andorinha”. Os hialoclastitos constituem a borda mais externa da almofada e, portanto, representam litotipos metassomatizados por interação com a água do mar, o que gerou mudanças mineralógicas através da substituição dos cristais de Ca-plagioclásio e augita por albita, epidoto, clorita e carbonatos, bem como transformações químicas, através do empobrecido em sílica e álcalis e o enriquecimento das concentrações de MgO e Al2O3. Os metacherts ferríferos da suíte correspondem aos sedimentos químicos marinhos de ambiente oceânico profundo, constituindo a porção superior do ofiolito. Essas rochas exibem bandamentos descontínuos milimétricos ricos em quartzo e magnetita. A microscopia eletrônica de varredura identificou, nos peridotitos serpentinizados, olivina magnesiana (forsterita), clinopiroxênio (augita), magnetita, Mg-Fe cromita, sulfetos e óxidos de Ni. Nos basaltos foram encontrados plagioclásio sódico (albita), augita, magnetita, calcocita e calcopirita. Por difratometria de raios-X foi identificado cuprita e magnésio-ferrita nos harzbugitos, e clinocloro, nimita (mica rica em Ni) e politionita (mica rica em K e Li) nos esferulitos dos basaltos. Os harzbugitos são rochas ricas em MgO, Fe2O3 e Ni e pobres em CaO, o que está refletido na mineralogia formada, essencialmente, por olivina e ortopiroxênio. Os wehrlitos, contudo, são ricos em MgO, Fe2O3, CaO, Al2O3 e Cr, o que resultou na presença da olivina, augita e magnésio-cromita. Embora haja diferença nas concentrações de alguns elementos maiores, em geral, os peridotitos mostram-se levemente empobrecidos em elementos terras raras (ETR) leves comparado aos ETR pesados, com assinaturas geoquímicas sugestivas de derivação de um manto lherzolítico. Os basaltos almofadados revelaram natureza subalcalina-toleítica do tipo MORB. As razões La/Ybn <1 confirmam essa natureza e as razões La/Smn <1 indicam ser do tipo N-MORB, resultantes de processos de fusão parcial de uma fonte mantélica empobrecida. A anomalia negativa de Sr definiu retenção de plagioclásio durante as etapas de fusão parcial para a formação dos basaltos e confirma uma fonte mantélica empobrecida do tipo plagioclásio-lherzolito, típica de basaltos de cadeia meso-oceânica N-MORB. A análise dos dados permitiu caracterizar a Suíte Ofiolítica Araguacema como um pequeno fragmento alóctone de um segmento manto/crosta oceânica bem preservada e fracamente metamorfisada, que marca um momento de oceanização da Bacia Araguaia, durante o Neoproterozóico na evolução crustal do Cinturão Araguaia.
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Pires, Aloísio da Silva. "Caracterização e gênese das formações ferríferas do Complexo Lagoa do Alegre (Ba) com base em estudos geológicos, petrológicos e isotópicos." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2016. http://repositorio.unb.br/handle/10482/22067.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-graduação em Geologia, 2016.
Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-10-04T14:22:49Z No. of bitstreams: 1 2016_AloísiodaSilvaPires.pdf: 13796372 bytes, checksum: 213e9a43daae3d03fa3c68f4a5f0e7e8 (MD5)
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As formações ferríferas identificadas no extremo norte da Bahia, na Folha Lagoa do Alegre (SC-24-V-CV-I), ocorrem em forma de lentes e espessura que podem variar de 10 a 200m, podendo alcançar espessura maiores. São cinza avermelhadas a vermelha amarronzadas, tendo a magnetita como óxido principal, além quartzo, hematita e cummingtonita-grunerita. São rochas maciças a fraturadas, com bandamento milimétrico a decimétricos marcado por óxido/anfibólio de ferro, sílica e estão subdivididas em 5 tipos petrográficos, e em nenhuma das fácies ocorrem a presença de carbonato, ou sulfeto. Sofreram metamorfismo nas fácies xisto verde alto a anfibolito médio, com cummingtonita-grunerita como mineral índice, tendo hornblenda e tremolita como acessório corroborando com o posicionamento metamórfico. Quimicamente, as amostras foram separadas em dois grupos baseada na presença cummingtonita-grunerita, teor de ferro, sílica e magnésio: grupos Mg<1% e Mg>1%. Os valores de SiO2 no grupo Mg<1% varia entre 43,77 e 77,58% com média de 54,76%; Fe2O3 varia entre 19,55 e 52,94% e média de 42,52%, enquanto que grupo Mg>1%, o valor de SiO2 varia entre 49,85 e 56,25% com média de 52,42%; Fe2O3 varia entre 40,25 e 45,03% e média de 42,69%. Os elementos Al, Mg, Ca, Na, Ti e P, em ambos os grupos são muito semelhantes e, sobretudo, demostram haver ausência ou pouca contribuição de sedimentação terrígena. Os ETR, normalizados por Condrito e PAAS mostram que grupos Mg<1% e Mg>%1 são distintos, sendo que ambos os exibem enriquecimento em ETRL em relação ao ETRP, com o grupo Mg>1% mais enriquecidos do ETR que o grupo Mg<1%. Para o grupo Mg<1% apresenta baixas concentrações de ETR e valores positivos de Eu* indicando que a deposição pode ter ocorrido próximo a fontes de hidrotermal de alta temperatura. Por outro lado, o grupo Mg>1% há elevada concentração de ETR com anomalia negativa de Eu*, sendo associado as formações ferríferas em que o ferro e a sílica foram depositados em zonas distantes das fontes de fluido de alta temperara, com possível mistura de fluidos. Em ambos os grupos citados apresentam anomalia Ce/Ce* positiva a fracamente negativa, indicando condições de transição, ora oxidante ora anóxica. A evolução do εNd (2.5) mostram os valores: grupo Mg<1% entre -9,97 e 2,76 e para o grupo Mg>1% entre -9,78 e 1,58 e apresenta conjunnto com TDM de ~2,5Ga, sugestivo de uma idade máxima de sedimentação de 2,5Ga sobre uma bacia com substrato de idade SHRIMP 2979±14 Ma e 2853±23Ma. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The iron formation located in the northest of Bahia, in Lagoa do Alegre map (SC-24-V-CV-I), occur in the form of lenses or thick packages that vary from 10 to 200m and can achieve greater thicknesses. Are magnetic rocks, reddis gray to brownish red, consisting of magnetite, hematite and cummingtonite-grunerite, massive to fractured, with millimeter to decimeters bands marked by oxide/iron amphibole, silica and are subdivided into 5 petrographic types, and none of facies have carbonate or sulphide. These rocks were metamophosed in the greenschist facies high and medium amphibolite. Chemically, were separated into two groups based on the presence of grunerite-cummingtonite, content of iron, silica, and magnesium: groups Mg<01% and Mg>01%. The SiO2 average value in the group Mg<1% is 54.76%; Fe2O3 average of 42.52% while the Mg>1% group, the SiO2 value average of 52.42%; Fe2O3 value average of 42.69%. The elements Al, Mg, Ca, In, Ti and P, and the two groups are very similar and, in particular, demonstrate there is no or little contribution terrigenous sedimentation. REE normalized by Chondrite and PAAS show that groups Mg<1% and Mg >% 1 are distinct, both of which exhibit enrichment in LREE relative to HREE, and group Mg <1% more enriched REE the group Mg>1%. For the Mg <1% group has low concentrations of REE and positive values of Eu * indicating that deposition may have occurred close to sources of high temperature hydrothermal. Furthermore, Mg>1% group for high concentration of ETR to negative anomaly of Eu *, being associated with the BIF wherein iron and silica were deposited on areas far from sources of high spice fluid with possible mixing fluids. In both groups have cited anomaly Ce/Ce* positive to slightly negative, indicating transition conditions, sometimes oxidizer moment anoxic. The evolution of εNd (2.5) show the values: Mg<1% group ranged between -9.97 and 2.76 and Mg>1% the group between -9.78 and 1.58. Despite the dispersion of the data sample, there is a set with TDM ~ 2.5 Ga, suggesting a maximum age 2.5 Ga sedimentation over a basin aged substrate SHRIMP 2979±14Ma and 2853±23Ma.
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More sources

Book chapters on the topic "GEOQUÍMICA E PETROLOGIA"

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Porto, R., B. P. Duarte, A. Esteves, and J. G. Valença. "Gnaisses ortoderivados pré e sin-colisionais: petrologia, geoquímica e ambiente tectónico: segmento central da Faixa Ribeira (Rio de Janeiro, Brazil)." In Para conhecer a Terra: memórias e notícias de Geociências no espaço lusófono, 289–97. Imprensa da Universidade de Coimbra, 2012. http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0534-0_30.

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