Academic literature on the topic 'Ginecologista'

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Journal articles on the topic "Ginecologista"

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Rocha, Maria Luiza Toledo Leite Ferreira da, and Ana Cristina d'Andretta Tanaka. "O Ginecologista obstetra e a internet." Journal of Human Growth and Development 19, no. 3 (December 1, 2009): 412. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.19929.

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Abstract:
OBJETIVOS: identificar a influência do uso da internet na prática e ambiente de trabalho médico e verificar como estas mudanças vêm acorrendo entre médicos ginecologistas e obstetras. MÉTODO: foram enviados 1.120 questionários para médicos ginecologistas e obstetras da cidade de São Paulo, dos quais retornaram 152, o correspondente a 13,6% da amostra ou 6,1% do total dos médicos cadastrados na SOGESP. A análise quantitativa do comportamento do médico quanto ao uso da internet foi realizada por meio de proporções, médias, cálculos de desvios-padrão e do teste de associação de qui-quadrado. Através da técnica de Cluster Analysis, foram determinados 4 grupos segundo o perfil dos profissionais relacionado ao uso desta ferramenta. RESULTADOS: não se observou relação de idade, sexo, locais de trabalho e desenvolvimento de apenas uma das especialidades Ginecologia ou Obstetrícia quanto à utilização da internet na prática médica. Observou-se uma tendência de uso mais freqüente entre médicos com doutorado. Quanto aos serviços médicos prestados por e-mail, receber e devolver exames foram as atividades mais realizadas pelos sujeitos da pesquisa. CONCLUSÃO: os ginecologistas obstetras pesquisados utilizam a internet na prática médica para própria atualização, para comunicação com pacientes ou para oferecer serviços às mesmas com diferentes assiduidades. Entretanto, este uso é ainda parcial, talvez relacionado ao receio de interferências negativas na relação com o paciente, além de preocupações quanto à implicações legais, éticas e principalmente econômicas relacionadas à prática profissional.
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Lana, Vanessa. "A experiência mineira no controle do câncer do colo do útero em meados do século XX: o Hospital de Ginecologia de Belo Horizonte." História, Ciências, Saúde-Manguinhos 27, no. 4 (October 2020): 1077–95. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-59702020000500004.

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Abstract:
Resumo O artigo discute a organização do Hospital de Ginecologia em Belo Horizonte, fundado pelo ginecologista Clóvis Salgado, em 1939, atentando para sua atuação no controle do câncer do colo do útero. Criado como espaço para ensino prático da Faculdade de Medicina, foi pioneiro na introdução da colposcopia em Minas Gerais e na montagem de uma estrutura própria de atendimento e diagnóstico. Na análise, investiga-se como a promoção e tentativa de afirmação das tecnologias de diagnóstico foram pontos importantes na estruturação da instituição e de seu corpo profissional. O hospital afirmou-se na organização de ações de controle da doença, por meio da difusão da técnica, do diálogo com instituições nacionais congêneres e do intercâmbio com a ciência alemã.
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Gilbert, Ana Cristina Bohrer, Maria Helena Cabral de Almeida Cardoso, Susana Maciel Wuillaume, and Monica de Paula Jung. "Discursos médicos em construção: um estudo com residentes em Obstetrícia/Ginecologia do Instituto Fernandes Figueira/Fiocruz." Revista Brasileira de Educação Médica 33, no. 4 (December 2009): 615–23. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022009000400012.

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Abstract:
Este estudo discute a construção do discurso especializado, a partir do verbalizado por médicos após dois anos de residência médica em Obstetrícia/Ginecologia no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz. A pesquisa foi operacionalizada em duas etapas: observação participante de reuniões clínicas da Obstetrícia e da Ginecologia e construção de fontes orais. Foi realizada análise semiótica das notas de campo e do material transcrito das entrevistas. Os resultados giram em torno de dois eixos: a caracterização do perfil do médico obstetra/ginecologista e a convivência com o normal e o estranho no contato com as pacientes, como integrantes da construção do discurso especializado, no ambiente escolhido para a pesquisa. Conclui-se que a residência conduz ao discurso especializado, escudado, principalmente, na utilização de exames complementares, como os que fornecem imagens, visto que tais exames são percebidos como revelando objetivamente o corpo real. Tal fato infunde segurança nos residentes, mas, por outro lado, afasta-os da atenção à escuta da história da paciente e da composição da narrativa médica, fragmentando o processo de exercício da semiologia clínica
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Passos, Mauro Romero Leal, and Renato Augusto Moreira de Sá. "Orientações COVID-19 para o ginecologista e obstetra." Jornal Brasileiro de Ginecologia 130, no. 1 (June 30, 2020): 4–44. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130102.

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Murta, Eddie Fernando Candido, Fabiana Sucupira Tiveron, Ana Cristina Macêdo Barcelos, and Alessandra Manfrin. "Análise retrospectiva de 287 casos de abdome agudo em ginecologia e obstetrícia." Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões 28, no. 1 (February 2001): 44–47. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-69912001000100009.

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Abstract:
OBJETIVO: O abdome agudo em ginecologia e obstetrícia apresenta baixo risco de vida para a paciente, entretanto, o retardo no diagnóstico e tratamento influencia na morbi-mortalidade. O objetivo deste trabalho foi estudar as principais causas de abdome agudo em tocoginecologia. MÉTODOS: Foram revisados 287 casos de abdome agudo em tocoginecologia de janeiro de 1987 a dezembro de 1997 atendidos na Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. RESULTADOS: Os resultados mostraram que a prenhez ectópica foi a mais freqüente causa de abdome agudo hemorrágico com 98,5% dos casos. Nestes casos, a dor pélvica foi o sintoma mais comum (69,1%). Todas as pacientes foram submetidas à laparotomia e salpingectomia foi realizada em 92,6% dos casos. A causa mais freqüente de abdome agudo inflamatório foi a doença inflamatória pélvica com 94,8%. A dor pélvica aguda estava presente em 91,5% dos casos e a febre em 56,2% casos. A penicilina foi usada com sucesso em 92,1% dos casos. Do total de 201 casos de doença inflamatória pélvica, 13 (6,5%) foram submetidos à laparotomia. CONCLUSÕES: Os autores concluem que o abdome agudo de causa tocoginecológica apresenta quadro clínico variável, portanto, o ginecologista deve estar atento para estabelecer diagnóstico e tratamento precisos.
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Dias, Lívia Zancanella, Lucas Vinícius Silva Neves, Daniel De Araújo Dias, Henrique Erthal, Carlos Eduardo Cimatti Paulino, and Carla Vanúzia Braga Miranda Moura. "A Importância do Ginecologista na Prevenção do Câncer de Mama." Revista de Saúde 3, no. 1 (April 1, 2012): 05. http://dx.doi.org/10.21727/217927392012.rs.v3i1.05-12.

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Abstract:
O câncer de mama é a principal neoplasia maligna que acomete o sexo feminino no Brasil. O Profissional ginecologista é aquele que mais comumente está em contato com pacientes que possam vir a apresentar fatores de risco para o câncer de mama, e sua participação é imprescindível tanto na orientação quanto na prevenção dessa patologia. O presente trabalho tem por objetivo estudar a frequência do conhecimento e da realização do AEM, bem como ressaltar a importância da consulta ginecológica para e redução da incidência do câncer de mama.
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Dias, Lívia Zancanella, Lucas Vinícius Silva Neves, Daniel De Araújo Dias, Henrique Erthal, Carlos Eduardo Cimatti Paulino, and Carla Vanúzia Braga Miranda Moura. "A Importância do Ginecologista na Prevenção do Câncer de Mama." Revista de Saúde 3, no. 1 (April 1, 2012): 05. http://dx.doi.org/10.21727/rs.v3i1.140.

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Abstract:
O câncer de mama é a principal neoplasia maligna que acomete o sexo feminino no Brasil. O Profissional ginecologista é aquele que mais comumente está em contato com pacientes que possam vir a apresentar fatores de risco para o câncer de mama, e sua participação é imprescindível tanto na orientação quanto na prevenção dessa patologia. O presente trabalho tem por objetivo estudar a frequência do conhecimento e da realização do AEM, bem como ressaltar a importância da consulta ginecológica para e redução da incidência do câncer de mama.
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Dias, Lívia Zancanella, Lucas Vinícius Silva Neves, Daniel De Araújo Dias, Henrique Erthal, Carlos Eduardo Cimatti Paulino, and Carla Vanúzia Braga Miranda Moura. "A Importância do Ginecologista na Prevenção do Câncer de Mama." Revista de Saúde 3, no. 1 (September 27, 2016): 05. http://dx.doi.org/10.21727/rs.v3i1.74.

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Abstract:
O câncer de mama é a principal neoplasia maligna que acomete o sexo feminino no Brasil. O Profissional ginecologista é aquele que mais comumente está em contato com pacientes que possam vir a apresentar fatores de risco para o câncer de mama, e sua participação é imprescindível tanto na orientação quanto na prevenção dessa patologia. O presente trabalho tem por objetivo estudar a frequência do conhecimento e da realização do AEM, bem como ressaltar a importância da consulta ginecológica para e redução da incidência do câncer de mama.
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Ferraz, Victor Evangelista de Faria, and Nathalia Moreno Cury. "Como o ginecologista pode orientar mulheres com antecedentes familiares de câncer?" Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia 36, no. 8 (August 2014): 335–39. http://dx.doi.org/10.1590/so100-720320140005104.

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Santos, Bartira De Godoy Maranhão, Simone Carrijo Santos, Ana Taíse R. Machado, Felippe Ferreira Marques, and Clarisse Leidersnaider. "Frequência de Realização do Autoexame das Mamas e Mamografia na Detecção de Nódulos em Mulheres de Baixa Renda na População Sul Fluminense." Revista de Saúde 1, no. 1 (March 1, 2010): 25. http://dx.doi.org/10.21727/217927392010.rs.v1i1.25-32.

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Abstract:
O câncer de mama é um problema de saúde pública importante. Os três principais métodos de rastreamento são o exame mamográfico (MMG), o exame clínico das mamas (ECM) e o autoexame das mamas (AEM). Segundo Frasson et al, vários ensaios clínicos demonstraram uma redução da mortalidade em mulheres entre 50-74 anos de idade, com a realização anual de MMG, associada ou não ao exame físico realizado pelo médico. No Brasil, a taxa bruta de mortalidade por câncer de mama apresentou uma elevação de 68%, a maior causa de óbitos por câncer na faixa etária entre 40 e 69 anos. Aproximadamente 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher ao palpar suas mamas. Realizamos um estudo transversal prospectivo cujo objetivo foi avaliar a freqûencia de mulheres que realizam o AEM e/ou MMG. Foram entrevistadas 71 mulheres na região sul fluminense, com média de idade de 41,6 anos, que foram questionadas quanto à frequência da realização e conhecimento quanto à execução do AEM, assiduidade ao ginecologista e realização de mamografia. Nesta amostra, observamos que 84,5 % das mulheres sabem fazer o autoexame, dentre essas, 68,33% fazem regularmente, os exames; 18,30% têm história familiar e 76,05% frequentam o ginecologista.
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Dissertations / Theses on the topic "Ginecologista"

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Rocha, Maria Luiza Toledo Leite Ferreira da. "O ginecologista obstetra e a internet: uma realidade virtual?" Universidade de São Paulo, 2008. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-12122008-132723/.

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Abstract:
Introdução - O uso da internet entre médicos e pacientes é prática cada vez mais freqüente na Medicina. Sua introdução, entretanto, incorre em implicações éticas, legais e econômicas além de influenciar a relação médico-paciente e o processo de trabalho médico. Objetivos - Identificar o uso da internet por médicos ginecologistas e obstetras da cidade de São Paulo na prática médica, sua influencia na relação médico-paciente e suas possíveis implicações éticas, legais e econômicas. Métodos - Foram enviados 1.120 questionários para médicos ginecologistas e obstetras da cidade de São Paulo, dos quais retornaram 152, o correspondente a 13,6% da amostra ou 6,1% do total dos médicos cadastrados na SOGESP. A análise quantitativa do comportamento do médico quanto ao uso da internet foi realizada por meio de proporções, médias e cálculos de desviospadrão conforme os dados obtidos através do questionário. A comparação entre o grupo de médicos que utiliza a internet na prática médica e o grupo que não a utiliza, sua distribuição segundo local e tipo de atendimento, recursos da internet utilizados, formação ou titulação acadêmica, idade e tempo de formado foi feita através do teste de associação do qui-quadrado. Através da técnica de Cluster Analysis, foram determinados 4 grupos segundo o perfil dos profissionais relacionado ao uso desta ferramenta. Conclusões - Os ginecologistas obstetras pesquisados utilizam a internet na prática médica para própria atualização através do acesso a base de dados, para obter informações sobre saúde e doença, para comunicação com pacientes ou para oferecer serviços às mesmas com diferentes assiduidades. Entretanto, este uso é ainda parcial, talvez relacionado ao receio de interferências negativas na relação com o paciente, além de preocupações quanto à implicações legais, éticas e principalmente econômicas que a introdução desta ferramenta possa causar no desenvolvimento da profissão.
Introduction - The use of internet by patients and physicians has increased and has been increasingly integrated into clinical practice. Moreover, the internet is changing the traditional doctor-pacient relationship and adds new ethical, legal and economic concepts to its practice. Objective To identify the use of internet by gynecologists and obstetricians who work in São Paulo city, its influence on the physician-patient relationship and the ethical, legal and economic aspects of its introduction into medical practice. Methods - A postal questionnaire was sent to 1.120 gynecologists and obstetricians of São Paulo city, 152 of which were returned, which represents a return rate of 13.6% and 6.1% of all the professionals of SOGESP. The quantitative analysis of the doctors` behavior related to the use of the internet has been made by calculation of averages, proportions and standard deviations. The comparison between these doctors who have introduced internet into their practice and those who haven`t, its distribution by professional activity and office location, internet tools utilized and personal characteristics have been undertaken using the chi-squared test. Four different groups have been determined by Cluster Analysis depending on the way this technology is used. Conclusions The gynecologists and obstetricians investigated in this research project use internet in their medical practice, for the updating of data collection, to obtain new information about health care, for communication with patients or offer their medical services by the Web. Although its use has been improved doctors are afraid of possible negative consequences regarding the physician-patient relationship and legal, economic and ethical consequences that this use may bring to clinical practice.
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Silva, Júnior Arilto Eleutério da. "Análise do perfil dos médicos ginecologistas e obstetras e a sua atuação em ginecologia oncológica no Brasil perfil dos ginecologistas e obstetras que trabalham predominantemente com ginecologia oncológica no Brasil /." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2018. http://hdl.handle.net/11449/153797.

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Abstract:
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Objetivo: este estudo procurou identificar entre os especialistas em ginecologia, no Brasil, quais deles estão trabalhando predominantemente (mais de 50% da prática diária) com pacientes com tumores ginecológicos. Métodos: um questionário on-line foi enviado a 16.008 ginecologistas. A pesquisa foi feita entre 19 de outubro de 2016 e 21 de novembro de 2016. Resultados: mais de 1.600 questionários (10%) foram devolvidos, e aqueles ginecologistas e obstetras brasileiros que predominantemente (mais de 50% do tempo) trabalhavam com ginecologia oncológica eram 95 profissionais (5,9%). Entre esses médicos, 59 (62%) foram treinados em programas de oncologia ginecológica e 52 (54%) receberam treinamento específico por pelo menos 12 meses. 45% dos médicos que trabalham predominantemente com oncologia ginecológica tiveram mais de 30 casos de pacientes com tumores nos últimos 12 meses. Conclusões: existe uma falta de interesse em oncologia entre os ginecologistas no Brasil, consequentemente, o treinamento desses médicos é heterogêneo ao longo do país. As descobertas de nossa pesquisa indicam que as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas não são de uso generalizado e, da mesma forma, a proporção de ginecologistas dedicados ao cuidado do câncer e a realizar cirurgias altamente complexas é baixa. Os autores sugerem a criação de centros de alta capacidade e distribuídos de forma equilibrada no território e o reconhecimento da especialidade no Brasil. Este seria o primeiro passo para desenvolver programas formais de treinamento, estimulando jovens médicos a estudar esta área de conhecimento e, finalmente, trabalhar em conjunto com o governo em políticas de saúde pública, melhorar as estruturas organizacionais, oferecer melhores serviços às mulheres brasileiras.
Objective: this study sought to identify among the specialists in gynecology, in Brazil, which of them are working predominantly (more than 50% of the daily practice) with patients with gynecological tumors. Methods: an online questionnaire was sent to 16.008 gynecologists. The survey was done between October 19, 2016 through November 21, 2016. Results: more than 1.600 questionnaires (10%) were returned, and those Brazilians gynecologists and obstetrics who predominantly work with gynecology oncology were 95 professionals (6,4%). Among those physicians 59 (62%) were trained in programs of gynecology oncology and 52 (54%) specialized for at least 12 months during their training. 45% of the physicians who predominantly work with gynecology oncology had more than 30 cases of patients with tumors on the last 12 months. Conclusions: There is a lack of interest in gynecology oncology in Brazil, consequently, the training of this physicians is heterogeneous along the country. The findings from our survey indicate that minimally invasive surgical techniques are not widespread acceptance and, in the same way, the proportion of gynecologists who are dedicated to cancer care and perform highly complex surgeries is very low. The authors suggest creating centers of high capacity and distributed in a balanced way on the territory and the recognition of a the speciality in Brazil. It is the first step to develop formal programs of training, stimulating young doctors to study this area of knowledge and, finally, working together with the government in public health policies, improving organizational structures, to delivery better services to Brazilian women.
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Krogh, Erika. "A ADOLESCENTE E SUA CONSULTA GINECOLÓGICA." Universidade Federal do Maranhão, 2008. http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1114.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:15:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Erika Krogh.pdf: 139556 bytes, checksum: 216878ad89ff19e3e8bc335f8838580a (MD5) Previous issue date: 2008-10-25
Introduction: A gynecological appointment in adolescence is usually surrounded by anxiety and ignorance for an adolescent. The lack of information and fear of new discoveries make that the adolescent delayed this first consultation. Objective: To identify determinant motivations for a gynecological appointment in adolescence. Method: Questionnaires were applied in the form of interview, in 45 female adolescents from 10 to 19 years in order to evaluate aspects related to knowledge and information to adolescents about the gynecologist and a gynecological appointment in the period from January to May of 2008. The participants were chosen at random from among the participants of Adolescentro - Vila Embratel. Results: The average age of adolescents was 14.5 years. The average age that patients seek medical care was 12.9 years. The menarche occurred between 10 to 12 years for most teenagers. Approximately 78% of the interviewees did not start sex life and 55.6% knew the area in which the gynecologist served, whereas only 37.8% had attended a gynecological consultation. The initiative of seeking medical care comes from the mothers in 82.4% of cases. The most quoted reason for the search by the gynecologist was routine gynecological. As the DST's and contraceptive methods, the adolescents who had a consultation, said to meet them at 100% and 70.6% respectively. Conclusion: It was concluded in this work that the demand for consultation on the initiative of a teenager is still very low, being the mother the determining factor for this search. The higher the education level, the family income and the knowledge of STD's, the greater the demand for a gynecological appointment.
Introdução: A consulta ginecológica na adolescência é geralmente cercada de ansiedade e desconhecimento para a adolescente. A falta de informação e o medo das novas descobertas fazem com que a adolescente protele esta primeira consulta. Objetivo: Identificar motivações determinantes para a consulta ginecológica na adolescência. Método: Foram aplicados questionários, na forma de entrevista, em 45 adolescentes do sexo feminino, de 10 a 19 anos , para avaliar aspectos relacionados ao conhecimento e informação das adolescentes sobre o ginecologista e a consulta ginecológica no período de janeiro a maio de 2008. As participantes foram escolhidas aleatoriamente, dentre as freqüentadoras do Adolescentro Vila Embratel. Resultados: A média de idade das adolescentes foi de 14,5 anos. A idade média que as pacientes buscaram atendimento ginecológico foi 12,9 anos. A menarca ocorreu entre 10 a 12 anos para a maior parte das adolescentes. Aproximadamente 78% das entrevistadas não iniciaram vida sexual e 55,6% conheciam a área em que atuava o ginecologista, sendo que somente 37,8% já compareceram a uma consulta ginecológica. A iniciativa de procurar atendimento ginecológico partiu das mães em 82,4% dos casos. O motivo de busca pelo ginecologista mais citado foi rotina ginecológica. Quanto as DST s e os métodos anticoncepcionais, as adolescentes que já foram a consulta, referiram conhecê-los em 100% e 70,6% respectivamente. Conclusão: Concluiu-se neste trabalho que a procura pela consulta ginecológica por iniciativa da adolescente ainda é muito baixa, sendo a mãe o fator determinante para essa busca. Quanto maior o nível de escolaridade, a renda familiar e o conhecimento das DST s, maior é a procura pelo atendimento ginecológico.
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Manica, Daniela Tonelli. "Supressão da menstruação : ginecologistas e laboratorios farmaceuticos re-apresentando natureza e cultura." [s.n.], 2003. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/281973.

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Abstract:
Orientador : Suely Kofes
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas
Made available in DSpace on 2018-08-03T09:23:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Manica_DanielaTonelli_M.pdf: 1537910 bytes, checksum: b37ea314c9f07f39649682b8f400c232 (MD5) Previous issue date: 2003
Resumo: A supressão dos sangramentos menstruais era possível desde o lançamento dos primeiros contraceptivos hormonais, na década de 1960. No entanto, os primeiros contraceptivos foram formulados de maneira que ocorressem sangramentos mensais. Nessa dissertação de mestrado em Antropologia Social, procuro seguir parte da trajetória social de alguns contraceptivos hormonais que podem provocar a supressão dos sangramentos mensais, lançados a partir de 1999 no mercado brasileiro. Através do material produzido pela indústria farmacêutica na divulgação desses contraceptivos e da fala de alguns ginecologistas sobre eles, procuro delinear alguns traços do contexto de relações entre ginecologistas, mulheres, contraceptivos e indústria farmacêutica, pensando também como, a partir dessas relações, determinadas noções e concepções de gênero, menstruação e contracepção e os conceitos de natureza e cultura são acionados
Abstract: The suppression of menstruation has been possible since the first hormonal contraceptives, produced in the decade of 1960. However, the first contraceptives were patterned in such a way that mensal bleedings would occur. In this dissertation for the master degree in Social Anthropology, I intend to follow the social trajectory of some hormonal contraceptives that may cause the suppression of menstrual bleeding available in the Brazilian market since 1999. Through the material produced by the pharmaceutical industry to advertise these contraceptives and what some gynecologists say about them, I intend to draw some traces of the context of relationships between gynecologists, women, contraceptives and pharmaceutical industry, thinking also about how, through these relationships, some notions and conceptions of gender, menstruation and contraception and the concepts of nature and culture are displayed.
Mestrado
Mestre em Antropologia Social
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Vicentini, Regina Maria Ruschi 1951. "A infecção do sitio cirurgico incisional-superficial em ginecologia." [s.n.], 1994. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/308966.

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Abstract:
Orientadores: Eduardo Lane, Cecilia Mattos Ulson
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas
Made available in DSpace on 2018-07-19T20:16:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vicentini_ReginaMariaRuschi_D.pdf: 4758563 bytes, checksum: 9324f11335f8b81125ac32a2cb8cb997 (MD5) Previous issue date: 1994
Resumo: O presente estudo tem por objetivo expor os dados da infecção do sítio cirúrgico incisional-superficial (ISCI-s), durante a hospitalização e após a alta hospitalar, em 662 laparotomias ginecológicas realizadas no CAISM/UNICAMP, no ano de 1992, com riscos de contaminação "limpa" e "potencialmente contaminada" e, como determinados fatores relacionados ao hospedeiro e ao ato cirúrgico, puderam interferir na cicatrização por segunda intenção das ISCI-s após a alta hospitalar. As porcentagens anuais de ISCI-s nas cirurgias com risco de contaminação "limpa" e "potencialmente contaminada" foram, durante a hospitalização, respectivamente 4,7% e 6,4%. Nestes riscos de contaminação, as porcentagens de ISCI-s após a alta hospitalar, em 20 casos, foram de 2,4% e 3,8%. Das 18 variáveis analisadas que poderiam interferir no processo de cicatrização por segunda intenção, foram estatisticamente significantes pelo Teste t de Student: aconcentração de hemoglobina (p<0,005); antibiótico sistêmico durante o estudo (p<0,005); volume inicial da ISCI-s (p<0,005)r e número de germes até a alta clínica (p<0,01). Também pela análise de regressão linear múltipla foram significantes o número de germes até a alta clínica (p= 0,0062); antibiótico sistêmico durante o estudo (p<0,0001); tamanho inicial da ISCI-s (p< 0,0001); tempo de aparecimento do tecido de granulação (p<0,0001); antibiótico profilaxia (p=0,0028) e germe inicial anaeróbio (p=0,0076). Pela análise bacteriológica descritiva inicial e evolutiva, isolaram-se destas ISCI-s, em 412 amostras, germes aeróbios em 1 (0,24%), anaeróbios em 31 (7,52%) e anaeróbios facultativos em 209 (50,7%). Dos anaeróbios facultativos, o Staphylococcus aureus foi o responsável por 175 (42,5%) dos isolamentos. Os tratamentos Ipcais com solução fisiológica e solução fisiológica associada ao açúcar refinado não se mostraram estatisticamente significantes no tempo até a alta clínica, e a alta bacteriológica não foi influenciada estatisticamente pelas variáveis analisadas
Abstract: This study presents surgical site infection - incisional superficial (881-18) occurring afier 662 gynecological laparotomies, performed done at the CAI8M/UNICAMP hospital during 1992. The annual percentages of 881-18, occurring during hospitalization, in clean and potentially contaminated risk cases were 4.7% and 6.4% respectively. The risk of contamination afier hospital discharge in 20 cases was 2.4% and 3.8% respectively. 18 variables that interfered in the wound healing process by second intention, were analysed. 8tatistically significant, using the 8tudent t test, were: levels of t:1emoglobin (p < 0.005); systemic antibiotic during the study (p < 0.005); initial size of 881-18 (p < 0.005) and number of germs at discharge (p < 0.01). Also the analysis with multiple linear regression, significant were: number of germs until clinically cured (p = 0.0062); systemic antibiotic during study (p = 0.0001); initial size of 881-18 (p < 0.0001); time of presence of granulation tissue (p< 0.0001); antibiotic prophylaxis (p = 0.0028) and initial anaerobic germ ~p = 0.0076). The initial and evolutionally descriptive bacteriological analysis, in 1412 samples, revealed aerobic germs in 1 (0.24%), anaerobic in 31 (7.52%) and facultative anaerobics in 209 (50.7%). Among the facultative anaerobics, Staphyloccocus aureus was responsible for 175 (42.5%) cases isolated. The IQcal treatments with saline solution and saline solution associated with sugar, did not reveal any significance until the time of discharge. The bacteriological cure was not statiscally influenced by the variables analysed.
Doutorado
Tocoginecologia
Doutor em Ciências Médicas
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Pereira, Sandra de Morais. "A consulta ginecológica na adolescência sob a ótica dos ginecologistas e das adolescentes." Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2011. http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2683.

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Abstract:
O atendimento ginecológico de qualidade na adolescência vem se tornando cada vez mais necessário na atualidade devido à ocorrência mais precoce da atividade sexual, com conseqüente aumento das gestações não planejadas, das doenças sexualmente transmissíveis e da probabilidade de câncer de colo uterino. Este estudo teve como objetivo avaliar a consulta ginecológica sob a ótica dos médicos e das adolescentes. Foi desenvolvido um estudo de corte transversal através de questionário estruturado aplicado a 191 ginecologistas filiados à Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro e a 418 estudantes do ensino médio de escolas estadual, federal e privada da cidade do Rio de Janeiro. Os médicos responderam questões sobre dados pessoais, qualificação profissional, condutas na consulta ginecológica e sobre a necessidade de capacitação para o atendimento de adolescentes. Para as colegiais foram abordados aspectos sócio-demográficos, comportamento sexual e avaliação da consulta ginecológica. Para a análise dos dados utilizou-se o teste qui-quadrado e o t de student. Os resultados mostraram que não houve diferenças sgnificativas entre as escolares do ensino privado e da escola pública federal que, no entanto, apresentaram características distintas quando comparadas às estudantes da instituição estadual. Estas eram predominantemente da raça negra, com responsáveis de menor escolaridade e tinham piores condições de moradia. Apesar do maior número de parceiros, gestações e de abortamentos, além de histórico de violência sexual, foram à consulta ginecológica em idade mais tardia, devido à dificuldade de acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva. Os três grupos de estudantes manifestaram, em comum, o desejo de que o profissional investisse mais tempo, paciência e disponibilidade no atendimento ginecológico. Quanto aos profissionais, foi constatado que os mais jovens e as do sexo feminino apresentaram atitudes consideradas menos conservadoras na conduta médica. Os participantes informaram como principal obstáculo no atendimento desta faixa etária a maior duração da consulta e ressaltaram a importância de treinamento específico e da realização rotineira do exame colpocitológico. Concluiu-se que há necessidade de criação de estratégias que facilitem o acesso e a adesão deste grupo etário à rotina preventiva ginecológica e à capacitação profissional específica. Este trabalho oferece contribuições para o conhecimento da consulta ginecológica e identifica a necessidade de melhoria na qualidade da assistência prestada a esta faixa etária a fim de reduzir os agravos da atividade sexual precoce e desprotegida na adolescência.
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Magalhães, Joana da Silva. "Relatório de estágio profissionalizante no serviço de ginecologia e obstetrícia." Dissertação, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, 2010. http://hdl.handle.net/10216/60987.

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Magalhães, Joana da Silva. "Relatório de estágio profissionalizante no serviço de ginecologia e obstetrícia." Master's thesis, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, 2010. http://hdl.handle.net/10216/60987.

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Cavalieri, Francine Even de Sousa. "A prescrição da pílula anticoncepcional na década de 1960: a perspectiva de médicos ginecologistas." Universidade de São Paulo, 2017. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-17042017-093731/.

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Abstract:
Introdução: A prescrição da pílula anticoncepcional passa a ser realizada no Brasil a partir de 1962. Sua prática trouxe transformações políticas e sociais ao país: a pílula passa a ter grande aceitabilidade das mulheres e permanece como o método anticoncepcional mais utilizado por elas até a atualidade. Seu uso influenciou na queda da taxa de fecundidade e compõe, atrelada a uma série de outros fatores, um conjunto de transformações que modifica a formulação de políticas públicas referentes à saúde reprodutiva e à saúde sexual feminina. Objetivo: Compreender como a prescrição da pílula anticoncepcional por médicos ginecologistas era realizada no Brasil na época em que começa a ser utilizada no país. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tendo como material empírico as narrativas de seis médicos ginecologistas que atuaram na década de 1960, no estado de São Paulo. Resultados e Discussão: A partir das entrevistas, foram identificados quatro eixos temáticos de análise, que contemplaram a descrição Introdução: A prescrição da pílula anticoncepcional passa a ser realizada no Brasil a partir de 1962. Sua prática trouxe transformações políticas e sociais ao país: a pílula passa a ter grande aceitabilidade das mulheres e permanece como o método anticoncepcional mais utilizado por elas até a atualidade. Seu uso influenciou na queda da taxa de fecundidade e compõe, atrelada a uma série de outros fatores, um conjunto de transformações que modifica a formulação de políticas públicas referentes à saúde reprodutiva e à saúde sexual feminina. Objetivo: Compreender como a prescrição da pílula anticoncepcional por médicos ginecologistas era realizada no Brasil na época em que começa a ser utilizada no país. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tendo como material empírico as narrativas de seis médicos ginecologistas que atuaram na década de 1960, no estado de São Paulo. Resultados e Discussão: A partir das entrevistas, foram identificados quatro eixos temáticos de análise, que contemplaram a descrição sobre o primeiro contato dos médicos com a pílula, seguido das diferentes formas de utilização da pílula anticoncepcional como uma nova tecnologia. Também foi identificada a relação entre a prescrição médica e a indústria farmacêutica, assim como o uso da pílula anticoncepcional e a construção do discurso médico sobre o corpo feminino. Esses achados foram analisados à luz dos estudos sobre medicalização do corpo feminino, e como a sua prescrição foi sendo incluída na clínica médica a partir da década de 1960. Considerações Finais: O uso da pílula anticoncepcional apresentou-se como uma nova tecnologia de controle da reprodução e dos corpos femininos. Compreender a história da prescrição da pílula é levar em consideração os múltiplos agentes, interesses e práticas que ainda se inscrevem sobre os corpos das mulheres
Introduction: The prescription of the contraceptive pill began in Brazil in 1962. This practice brought political and social changes to the country: the pill becomes highly accepting of women and remains the contraceptive method most used by them until nowadays. The pill use has influenced the fall in fertility rate and, based on a series of other factors, is a set of transformations that modifies the formulation of public policies regarding reproductive health and female sexual health. Goal: To understand how the prescription of the contraceptive pill happened in Brazil, carried by gynecologists at the time when it begins to be used in the country. Methodology: This is a qualitative research, having as empirical material the narratives of six gynecologists who worked in the 1960s, at São Paulo state. Results and Discussion: From the interviews, four thematic axes of analysis were identified, which included the description of the first contact of the doctors with the pill, followed by different ways of using the contraceptive pill as a new technology. Also, were identified the relationship between medical prescription and the pharmaceutical industry, as well as the use of the contraceptive pill and the construction of the medical discourse about the female body. These findings were analyzed in light of the studies on medicalization of the female body, and how the contraceptive pill prescription was included in the medical clinic from the 1960s. Final Considerations: The use of the contraceptive pill was presented as a new technology for the control of Reproduction and of female bodies. Understanding the history of pill prescription is to take into account the multiple agents, interests, and practices that are still inscribed on women\'s bodies
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Santos, Alysson Diniz dos. "Simulação médica baseada em realidade virtual para ensino e treinamento em ginecologia." Universidade Federal da Paraí­ba, 2010. http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/6150.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:36:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 parte1.pdf: 1989563 bytes, checksum: 193dd115cfa8aafb378ad7f27755c060 (MD5) Previous issue date: 2010-08-27
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
The use of Virtual Reality techniques in computational systems intends to generate immersive and interactive systems. The interactive and immersive nature of such systems motivates their use in simulations of various situations. The recent questions raised about the traditional paradigms of teaching in the medical field and the technological advances that permits the development of high fidelity simulations, encouraged the building of virtual simulators in order to provide study and training in medical procedures. The aim of this work is to discuss the use of Virtual Reality based simulators to help the teaching and training of medical procedures. As a product of this research, it is detailed the development of a Virtual Reality simulation system to gynecological examination. The objective of this system is providing of a three-dimensional and interactive environment to help the teaching and training of gynecological examination. Other important feature of the system is the assessment of the user interaction. By the end of this work, it is discussed the studies, research and development results and are proposed future works.
A utilização de técnicas de Realidade Virtual na construção de sistemas computacionais procura gerar sistemas imersivos e interativos. Estas características fazem com que estes sistemas sejam utilizados em simulações de diversas situações do cotidiano. Tais características, associadas aos crescentes questionamentos levantados sobre os paradigmas tradicionais de ensino na área médica e ao avanço tecnológico que permite a criação de simulações cada vez mais realistas, alavancaram a construção de simuladores virtuais com o intuito de prover estudo e treinamento de procedimentos médicos. O objetivo deste trabalho é discutir a utilização de simuladores computacionais baseados em Realidade Virtual para o auxílio ao ensino e treinamento de procedimentos médicos, particularmente em ginecologia. Como uma conseqüência direta deste estudo foi proposto e desenvolvido um sistema de simulação de exame ginecológico baseado em RV, o SITEG. Este simulador tem por finalidade o fornecimento de um ambiente tridimensional e interativo para o estudo e treinamento na realização do exame ginecológico, com a possibilidade do monitoramento e avaliação da interação do usuário. No final deste trabalho são discutidos os resultados dos estudos, da pesquisa e da implementação do simulador e são propostos trabalhos futuros no desenvolvimento do sistema.
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Books on the topic "Ginecologista"

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Jose Carlos de Jesus Conceic ʹa o and Juraci Ghiaroni de Albuquerque e Silva. Ginecologia fundamental. Sa o Paulo: Atheneu, 2006.

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2

Llusia, Jose Botella. Tratado de ginecologia: Fisiologia, obstetricia, perinatologia, ginecologia, reproducción. Madrid: Díaz de Santos, 1993.

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3

Pecorari, Domenico, and Giuseppe Pescetto. Ginecologia e ostetricia. 4th ed. Roma: SEU, 2009.

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4

Bastos, Alvaro da Cunha. Ginecologia HC-FMUSP: Histórico. [São Paulo, Brazil?]: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 1996.

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5

Coelho, Francisco Ricardo Gualda. Padronização em ginecologia oncológica. [Ribeirão Prêto, Brazil]: Tecmedd, 2005.

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6

Ultra-sonografia: Obstetrícia, ginecologia. São Paulo, Brasil: SARVIER, 1997.

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7

Adinolfi, Marco. Bibbia e ginecologia e confronto. Casale Monferrato, AL: Piemme, 1989.

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8

Monteleone, Pedro Paulo Roque. Infectologia em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Atheneu, 1998.

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Selezniova, N. D. Asistencia medica de urgencia en la ginecologia. Moscu: Mir, 1990.

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10

Ginecología y vida íntima de las reinas de España. Madrid: Temas de Hoy, 1991.

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Book chapters on the topic "Ginecologista"

1

"Comunicação de más notícias na prática do ginecologista e obstetra." In PROAGO Programa de Atualização em Ginecologia e Obstetrícia : Ciclo 18: Volume: 1. 10.5935, 2021. http://dx.doi.org/10.5935/978-65-5848-291-8.c0002.

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2

Lefebvre, Luiza Gonçalves, Marina dos Santos Gomes Monteiro, Polyana Martins Costa, and Rafael Adler Fávaro Fuzato. "GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – CASO 1." In Medicina em Casos Clínicos: Uma Coletânea baseada em Casos Reais, 83–87. Atena Editora, 2021. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.30421180221.

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3

Benetti, Cristine Moreira Silva, Luciana Noronha Silva, Silmara Lima de Carvalho, Vanessa Cristina de Faria Santos, and Rafael Adler Fávaro Fuzato. "GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – CASO 2." In Medicina em Casos Clínicos: Uma Coletânea baseada em Casos Reais, 88–90. Atena Editora, 2021. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.30421180222.

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4

"K." In Diccionario Pschyrembel de Ginecologia y Obstetricia, 148–49. De Gruyter, 1988. http://dx.doi.org/10.1515/9783112418246-017.

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5

"I." In Diccionario Pschyrembel de Ginecologia y Obstetricia, 140–46. De Gruyter, 1988. http://dx.doi.org/10.1515/9783112418246-015.

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6

"V." In Diccionario Pschyrembel de Ginecologia y Obstetricia, 282–87. De Gruyter, 1988. http://dx.doi.org/10.1515/9783112418246-028.

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7

"T." In Diccionario Pschyrembel de Ginecologia y Obstetricia, 261–75. De Gruyter, 1988. http://dx.doi.org/10.1515/9783112418246-026.

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8

"Abreviaturas." In Diccionario Pschyrembel de Ginecologia y Obstetricia, XI—XII. De Gruyter, 1988. http://dx.doi.org/10.1515/9783112418246-006.

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9

"Z." In Diccionario Pschyrembel de Ginecologia y Obstetricia, 291. De Gruyter, 1988. http://dx.doi.org/10.1515/9783112418246-031.

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10

"C." In Diccionario Pschyrembel de Ginecologia y Obstetricia, 31–65. De Gruyter, 1988. http://dx.doi.org/10.1515/9783112418246-009.

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Conference papers on the topic "Ginecologista"

1

Lima, Amanda Cristina Barreiros de Souza, and Evelyn de Souza Palmeira. "Leiomioma cotiledonoide do útero: um relato de caso." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130224.

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Abstract:
Objetivo: Relatar um caso de leiomioma cotiledonoide, que é um tumor de fibras musculares lisas do útero e tem esse nome pela sua semelhança com a placenta. É um tumor raro, que pode facilmente ser confundido com patologia maligna, pela sua aparência. Métodos: Revisão de prontuário, revisão de laudo histopatológico, registro fotográfico da peça cirúrgica e revisão da literatura. Resultados: G.N.X., 36 anos, com história de aumento progressivo do volume abdominal, há alguns meses, sem queixa de dor pélvica, alteração do ciclo menstrual ou perda ponderal, foi encaminhada para o Ambulatório de Ginecologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para investigação do caso. Não apresentava patologias prévias. Sua paridade era gesta III para III (três partos vaginais). Seus ciclos menstruais eram regulares e tinha vida sexual ativa, sem uso de método contraceptivo. Ao exame do abdômen, era palpada tumoração heterogênea e de consistência firme, ocupando hipogástrio, mesogástrio, fossa ilíaca direita e flanco direito. O exame da vulva e o especular eram normais. Ao toque bimanual, o colo era irregular e havia presença de tumoração pélvica, de consistência endurecida, pouco móvel e indolor, ocupando todo o hipogástrio, parte do mesogástrio e estendendo-se para fossa ilíaca direita e parte do flanco direito. Já havia realizado duas ultrassonografias. A primeira delas visualizou imagem sugestiva de Mola Hidatiforme, enquanto a segunda sugeriu tumoração de provável origem anexial. Foi então solicitada ressonância magnética de pelve, com visualização de formação nodular ovalada, medindo 19,0×15,7×10,6 cm, indicativo de leiomioma subseroso pediculado, com degeneração cística/mixoide. Dosagem de marcadores tumorais: CA 19,9‒4,3 U/mL; CA 125‒567 U/mL; antígeno carcinoembrionário (CEA) 1,05 ng/mL. Indicada abordagem cirúrgica. Realizada laparotomia exploradora, com observação de tumor de aproximadamente 15 cm, com base séssil em região cornual esquerda do útero, friável, de aspecto irregular e com aparência de placenta, com parte aderida em alça intestinal. Realizadas ressecção do tumor, histerectomia total, salpingectomia bilateral e anexectomia à esquerda, pois esse ovário estava aderido à alça intestinal. O exame histopatológico da peça cirúrgica revelou leiomioma cotiledonoide dissecante. Conclusão: O leiomioma cotiledonoide é uma rara variante do leiomioma uterino, que pode ser confundido com outras patologias, tais como tumor ovariano e sarcoma uterino. Por isso, é importante que o ginecologista e o patologista saibam da existência dessa variante para assim evitar um tratamento excessivo.
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Leala, Nayla, Marcela Rodrigues Mendonça, Maria Vitoria Maluf Paula, Vitor Mateus Franco, and Fernanda Luciana Calegari. "Papiloma Vírus Humano na gestação: os esclarecimentos sobre os meios de contaminação por meio da escolha da via de parto, preservando a autonomia da mulher." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130278.

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Abstract:
Introdução: A assistência pré-natal e a escolha da via de parto são importantes como forma de prevenção e promoção ao cuidado às gestantes sujeitas à infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV). Apesar de os neonatos estarem sob menor risco de exposição ao HPV com a cesárea, sua taxa de infecção por essa via é alta, e o parto cesáreo pode não ser eficaz na proteção. Já outros estudos concluem que a transmissão vertical do vírus pode acontecer durante a gravidez ou durante o parto, porém a presença de HPV, com ou sem condiloma genital, não representa indicação absoluta de cesariana. Portanto, o parto cesariano deve ser indicado apenas em casos com condilomas extensos nos quais houver obstrução mecânica do canal de parto e/ou risco de hemorragia grave. Além disso, essas informações devem ser esclarecidas desde o pré-natal da mulher, evitando a indicação precoce da cesariana, preservando sua autonomia na escolha do parto. Objetivos: Relatar a importância do pré-natal na promoção ao cuidado às gestantes sujeitas à infecção pelo HPV, preservando sua autonomia na escolha da via de parto. Relato de Caso: Y.O., 20 anos, primigesta, 37 semanas e 3 dias, relata dor em baixo ventre, durante a consulta de pré-natal. Na inspeção estática, notou-se lesões condilomatosas em vulva e região perianal de diferentes diâmetros. Durante o toque, a paciente relatou dor extrema e notou-se condilomas no canal vaginal, porém sem obstrução. Ao conversar com a paciente sobre as lesões, ela relatou sua dúvida quanto à realização do parto natural, tão almejado por ela. G.T., médica ginecologista, orientou sobre as possíveis vias de parto, deixando claro que não havia indicação absoluta de cesárea e que seria possível a realização do parto normal, caso a paciente preferisse. Conclusão: De acordo com a literatura, não há indicação absoluta de cesárea, pois não havia obstrução completa da via de parto natural pelos condilomas do HPV. De fato, há preferência pelo parto cesariano em razão da conveniência e da praticidade oferecida aos médicos. Cabe ressaltar que o pré-natal é de extrema importância, pois propicia o partilhar de anseios vividos pelas gestantes e o esclarecimento acerca das suas escolhas, sendo um grande desafio para a nova geração de médicos e uma grande responsabilidade social semear boas reflexões, posturas e condutas éticas para que a mulher exerça sua autonomia em uma sociedade cada vez mais desprovida de profissionais conscientes e humanizados.
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Salgado, Ana Carolina Loureiro, Maria Roberta Meneguetti Seravali Ramos, Maria Alice Coelho Marotta Moreira, Luiza Cunha Horta de Andrade, Júlia Sabino de Araújo, and Caroline Oliveira. "Abscesso perianal simulando bartolinite: relato de caso." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130238.

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Abstract:
Introdução: Os abscessos perianais geralmente surgem por meio de uma infecção criptoglandular inespecífica e são tratados com drenagem espontânea ou cirúrgica. A fístula anal ocorre frequentemente como resultado de um abscesso formado nessa região, acometendo geralmente adultos jovens, com prevalência de 0,01% na população geral, predominando no sexo masculino. Mais frequente entre a 3ª e a 5ª década de vida. O seu diagnóstico é clínico. Os pacientes acometidos apresentam, geralmente, histórico de edema, dor e drenagem (espontânea ou cirúrgica) de abscesso anorretal. Pode haver a associação de sintomas como descargas perianais, sangramentos, quadros diarreicos e abertura externa da fístula. Outras causas de fístula anal incluem doença de Crohn, trauma, tuberculose, radiação ou malignidade. O tratamento da fistula é frequentemente cirúrgico, com a ressecção ou abertura e curetagem do trajeto. A técnica vai depender do tipo de fístula, extensão, múltiplos trajetos e comprometimento da musculatura anorretal. Objetivo: Relatar o caso de fístula anal com manifestação em região vulvar. Material e Métodos: Revisão de prontuário e coleta de dados. Resultados e Conclusão: Paciente S.M.D.S., sexo feminino, 47 anos, do lar, casada e brasileira. Atendida em fevereiro de 2020 com desconforto em região vulvar há seis meses após “drenagem de bartolinite à esquerda”. Realizou colonoscopia há dois anos, com evidência de pólipos. História familiar de prima materna com câncer de reto. Em tratamento para câncer de mama há um ano. Sem atividade sexual há 1 ano, em uso de DIU de cobre há 15 anos. Ao exame ginecológico, foi visualizada área sugestiva de granuloma de cerca 1 cm em região perineal (local de suposta drenagem de bartolinite não condizente com anatomia), com saída de pequena quantidade de secreção purulenta com odor fétido. Exame especular normal. Iniciado azitromicina, ceftriaxona, secnidazol dose única, anti-inflamatório e aplicação de ácido tricloroacético a 90% na região de granuloma. Retornou após um mês persistindo área com aspecto esponjoso em períneo à esquerda e observada presença de um orifício com trajeto de aproximadamente 2 cm. Avaliada pela proctologia em julho de 2020, quando foi visualizado orifício fistuloso em região perianal anterior à esquerda a 3 cm da margem anal com trajeto para cripta anterior. Toque retal doloroso e cripta anterior acometida. Realizada cateterização do trajeto fistuloso com estilete, confirmando o diagnóstico de fístula perianal anterior. O diagnóstico diferencial entre bartolinite e abscesso perianal com envolvimento de vulva é desafiador e nem sempre suspeitado pelo ginecologista. A região perianal deve sempre ser examinada para avaliar a presença de sinais flogísticos locais, evitando assim a drenagem cirúrgica na área genital e o desenvolvimento de uma fístula retovaginal. Quando diagnosticada e realizado tratamento específico e multidisciplinar, é possível obter resultados satisfatórios, com melhora na qualidade de vida.
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Ventura, Patrícia Mendonça, Daniela da Silva Alves Monteiro, Bruna Obeica, Susana Cristina Aidé Viviani Fialho, Isabel Cristina Chulvis Do Val Guimarães, and Caroline Oliveira. "Câncer cervical em paciente jovem." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130226.

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Introdução: A infecção genital persistente pelo HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é a principal causa para o desenvolvimento das lesões precursoras e do câncer de colo uterino. Estudos mostram que a infecção pelo HPV está presente em mais de 99,7% de todos os carcinomas cervicais. Nesses casos, o tempo médio entre a infecção e a manifestação inicial do câncer cervical é estimado entre 10 e 15 anos. No Brasil, o Ministério da Saúde preconiza que o rastreamento do câncer de colo seja realizado dos 25 aos 64 anos nas mulheres com vida sexual ativa. O rastreamento em mulheres com menos de 25 anos não tem impacto na redução da incidência ou mortalidade por câncer do colo do útero. Apesar de raro, o câncer em paciente jovem pode ocorrer. Estudos estimam que mais de 50% da população feminina com vida sexual ativa irá entrar em contato com o vírus em algum momento de suas vidas. Dessas mulheres, cerca de 80% terão apenas uma infecção transitória. Objetivo: Relatar caso de câncer cervical em paciente jovem. Material e Métodos: S.P.S., 25 anos, sem comorbidades. Sexarca aos 15 anos, G1P1 (parto vaginal há oito anos). Procurou atendimento no Ambulatório de Patologia Cervical em razão de um sangramento transvaginal de volume e frequência aumentados há cinco meses associado à sinusiorragia. Primeiro e único colpocitológico com resultado normal aos 20 anos. Ao exame especular, foi visualizada lesão vegetante, friável ocupando todo o colo uterino com odor necrótico. Resultados: O resultado do exame histopatológico foi de carcinoma de células escamosas pouco diferenciado com intensa necrose tumoral. Sorologias para HIV (sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana), sífilis, hepatite B e C negativas. Conclusão: A infecção pelo HPV é frequente na população feminina e a persistência dos subtipos oncogênicos tem papel fundamental no desenvolvimento do câncer de colo do útero, que é a quarta causa de morte na mulher. Segundo o Ministério da Saúde, o rastreamento em mulheres abaixo de 25 anos tem baixa eficiência, pois há evidências de que o câncer do colo do útero diagnosticado em mulheres muito jovens é mais agressivo e inclui tipos histológicos mais raros do que no grupo etário 25‒29 anos. Além disso, o diagnóstico de lesão intraepitelial escamosa de alto grau corresponderia mais frequentemente à neoplasia intraepitelial cervical grau II (NIC II) do que à neoplasia intraepitelial cervical grau III (NIC III), tendendo à regressão espontânea por ter comportamento semelhante à lesão de baixo grau em mulheres com menos de 25 anos. É preciso ainda considerar que o tratamento de lesões precursoras do câncer de colo do útero nessas pacientes está associado ao aumento de morbidade obstétrica e neonatal, por exemplo, o parto prematuro. No entanto, casos de câncer de colo do útero podem ocorrer em mulheres jovens, e o ginecologista deve estar apto para dar o suporte necessário à paciente.
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da Silva, Priscilla Veiga Pereira, Vera Lúcia Mota da Fonseca, Roberto de Azevedo Antunes, and Afranio Coelho-Oliveira. "Tumor ovariano das células da granulosa tipo adulto: relato de caso." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130209.

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Introdução: Os tumores de células da granulosa (TCG) são neoplasias ovarianas malignas raras, porém são as mais frequentes entre as neoplasias estromais do cordão sexual. São responsáveis por 3 a 5% de todas as neoplasias ovarianas. O TCG tipo adulto (TCGA) apresenta maior prevalência no climatério (média de 50 anos). Em razão do hiperestrogenismo causado pelo tumor, os sintomas variam de acordo com a faixa etária. O tratamento e o estadiamento são cirúrgicos. A imuno-histoquímica auxilia na elucidação diagnóstica. Em razão da grande probabilidade de recidiva, é necessário um seguimento a longo prazo. Objetivo: Relatar o caso de uma paciente com TCG acompanhada em hospital público do Rio de Janeiro. Materiais e Métodos: Análise de prontuário e revisão bibliográfica por meio do PubMed. Resultado: Mulher, 59 anos, portadora de HAS, DM tipo 2 e obesidade. Menopausa aos 48 anos, sem terapia de reposição hormonal, GX PIX. Sem histórico familiar de neoplasia. Deu entrada no ambulatório de Ginecologia apresentando sangramento pós-menopausa com duração de até 20 dias, iniciado há 3 anos, em uso de Depoprovera. Exame físico: abdômen globoso, com tumoração irregular, algo móvel, em hipogástrio. Exame especular: discreto sangramento oriundo do orifício externo do colo do útero. Ao toque: útero aumentado, de difícil delimitação e tumor de consistência endurecida ocupando todo o hipogástrio até 4 cm acima da cicatriz umbilical. Realizada curetagem uterina com histopatológico de restos deciduais com necrose. Vídeo-histeroscopia: endométrio hipertrófico de aspecto polipoide não compatível com medicações em uso. Biópsia endometrial: compatível com ciclo anovulatório. Ressonância magnética: volumosa lesão expansiva de contorno lobulado, sólido-cística em topografia anexial bilateral. CA 125: 915. Realizada histerectomia total abdominal, anexectomia bilateral e omentectomia. Visualizada grande quantidade de líquido ascítico e tumor volumoso, irregular, de aspecto maligno em região anexial esquerda. Congelação peroperatória: TCG x Small Cell carcinoma. Histopatológico definitivo: TCGA, com lesão tumoral de 28 cm no maior eixo. Imuno-histoquímica: Ki-67 positivo de 20‒30%, calretinina e inibina positivos. Conclusão: TCGA ovariano. CA 125: 20 no pós-operatório. Após avaliação no serviço de Oncologia, foi orientada a manter seguimento pela Ginecologia. Conclusão: O TCG é um tumor raro. A referida paciente apresentou quadro clássico, com hiperplasia endometrial e sangramento uterino anormal. A imuno-histoquímica foi indispensável para o diagnóstico. Em um hospital público no Rio de Janeiro, no período de 1º de janeiro de 2000 a 28 de novembro de 2018, foram encontrados 2 casos de TCG entre 337 pacientes submetidas à ooforectomia (0,6%). Após uma revisão bibliográfica que mostra a falta de consenso para o seguimento e tratamento de recidivas, é observada a importância de conduta individualizada. Ainda são necessários estudos clínicos randomizados para elaboração de protocolos, o que é dificultado pelo pequeno número de pacientes portadoras dessa enfermidade.
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Landeira-Zylberberg, Julia, Mário Vicente Giordano, Renata Morato Santos, Luiz Augusto Giordano, Sandra Maria Garcia de Almeida, and Mario Gáspare Giordano. "Prevalência dos diferentes tipos de fenótipo da Síndrome do Ovário Policístico e sua correlação com a resistência insulínica e Síndrome Metabólica." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130211.

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Introdução: A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma patologia complexa e heterogênea frequente nos ambulatórios de ginecologia endócrina, cuja fisiopatologia não está completamente esclarecida. Apresenta manifestações clínicas e laboratoriais diversas, e por esse motivo é subdividida em quatro fenótipos (A, B, C e D). A resistência insulínica (RI) e a hiperinsulinemia (HI) podem ser características da SOP, havendo correlação com a Síndrome Metabólica (SM) em alguns casos. Apesar da alta prevalência da SOP e da SM na população, poucos trabalhos abordam de forma específica cada fenótipo da SOP e há dúvidas quanto ao comportamento endócrino e metabólico da síndrome, ao longo dos anos. Objetivos: Determinar a prevalência de cada fenótipo em um serviço de Ginecologia Endócrina do Rio de Janeiro; determinar se um fenótipo tem maior prevalência de SM e RI; e analisar parâmetros hormonais entre os fenótipos. Pacientes e Métodos: Estudo retrospectivo, por meio da análise de prontuários, de atendimentos realizados entre janeiro de 2015 e março de 2020. Foram incluídas 80 mulheres com SOP diagnosticadas pelos critérios de Rotterdam (2003). Para o diagnóstico da RI, utilizou-se a relação glicose/insulina maior que 2,5 e/ou Homeostases Model Assessment-Insulin Resistance (HOMA-IR) acima de 2,7. Para o diagnóstico da SM, utilizou-se o critério diagnóstico da National Cholesterol Education Program’s Adul Treatmen Panel III (NCEP/ATP III), que necessita de três critérios entre os cinco: glicemia de jejum >110 mg/d; circunferência abdominal >88 cm; triglicerídeos ≥150 mg/dL; lipoproteína de alta densidade (HDL) <50 mg/dL; e pressão arterial (PA) ≥130/85 mmHg. A análise dos dados incluiu média e desvio padrão para variáveis contínuas e número/proporção para variáveis categóricas. A distribuição normal das variáveis contínuas foi analisada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. ANOVA (teste de Kruskal-Wallis) foi usado para comparar os quatro fenótipos. A análise estatística foi realizada no programa GraphPad InSat version 3.00 for Windows. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), sob o número CAAE: 05433518.9.0000.5258. Resultados: Não houve diferença entre os grupos no que concerne às diversas dosagens hormonais. O fenótipo D, como era de se esperar, apresentou os menores índices do Escore de Ferriman e Gallwey, pois é o fenótipo em que não há hiperandrogenismo. Não houve diferença entre a idade da menarca, a média de idade e a circunferência abdominal entre os fenótipos. O fenótipo A foi o mais prevalente na amostra. A prevalência de RI e SM foi similar entre os fenótipos. Conclusão: O fenótipo A foi o mais prevalente. Não há diferença na prevalência entre RI e SM entre os fenótipos da SOP. Não houve diferença entre os parâmetros hormonais da SOP nos quatro fenótipos.
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Santos, Renata Morato, Michelle Gomes Soares Toledo, Sandra Maria Garcia de Almeida, and Mário Vicente Giordano. "A depressão é mais prevalente em mulheres com sintomas vasomotores do climatério?" In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130232.

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Introdução: A síndrome climatérica é composta de sintomas variados, e a frequência e a intensidade com que ocorrem diferem nas mulheres de acordo com os grupos etários, étnicos-raciais, níveis socioeconômicos e culturais. Os sintomas vasomotores estão diretamente relacionados com o hipoestrogenismo, entretanto não há consenso sobre a existência de síndrome psicoafetiva verdadeira associada ao hipoestrogenismo. A depressão interfere na qualidade de vida das mulheres. No entanto, é questionável se no climatério a prevalência de depressão aumenta, e os resultados dos estudos são contraditórios. Objetivo: Determinar a associação entre depressão e intensidade dos sintomas climatéricos. Metodologia: Estudo transversal com 109 mulheres na pós-menopausa, entre 45 e 65 anos, atendidas no ambulatório de ginecologia de uma instituição pública do Rio de Janeiro. Foram utilizados o Menopause Rating Scale (MRS) e o Mental International Neuropsychiatric Interview (MINI). Os dados foram transcritos e armazenados no programa Microsoft Office Excel versão 2013, e as análises estatísticas foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0. As variáveis contínuas foram descritas por medidas de tendência central (média ou mediana) e de dispersão (percentis 25 e 75). Para as variáveis categóricas, foi realizada análise bivariada por meio do teste χ2, adotando intervalo de confiança de 95% e nível de significância de 5%. Utilizou-se p<0,05 para significância estatística. Resultados: A média de idade das participantes foi 57,5±4,6 anos. A prevalência de depressão foi de 20,2%. A análise de regressão logística revelou que a depressão na pós-menopausa está associada com os sintomas climatéricos severos (OR:17,6) e com a história de depressão prévia (OR:3,9). Conclusão: Os sintomas climatéricos severos estão associados com maior prevalência de depressão nas mulheres na pós-menopausa.
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dos Santos, Isabella Soares da Costa, Caroline Mahlmann, Bruno Kozlowski, Lara de Siqueira Rodrigues, Leandro Teixeira Abreu, and André Luiz Clemente Beralto. "Manejo de massa anexial gigante durante a gestação." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130221.

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Introdução: No passado, a detecção acidental de um tumor anexial na gravidez era uma raridade, ocorrendo mais frequentemente durante uma cesariana. Esse diagnóstico se tornou mais comum em razão do uso generalizado de ultrassonografia no início da gravidez. Objetivos: Relatar o caso de uma paciente e discutir sobre a conduta adotada. Material e métodos: Este trabalho se baseou em coleta de dados nos prontuários de uma paciente com tumor anexial de grande volume, associada à análise da literatura. Resultado: R.F.F., 27 anos, GIII/PII (2PN), encaminhada, no dia 25 de novembro de 2019, do pré-natal em Unidade Básica para o alto risco, com 19 semanas e 4 dias, em razão de massa volumosa cística, com septações e áreas heterogêneas, até região epigástrica, 222×141×190 mm (24 de outubro de 2019). Ao todo, foram 11 consultas. Houve avaliação da equipe da Ginecologia, que recomendou acompanhamento da massa anexial com programação eletiva posterior, pois os marcadores tumorais estavam normais. Durante o acompanhamento ultrassonográfico: dia 18 de outubro, a massa ocupava toda a cavidade pélvica e abdominal, medindo 247×234×179 mm; dia 16 de dezembro, media 205×149×158 mm; e dia 24 de janeiro de 2020, 225×186×139 mm. A paciente se manteve assintomática, apesar do aumento do volume abdominal. Os marcadores tumorais foram medidos dia 18 de novembro de 2019, com CA 124 32,8; CAE 1,24 e Alfa Fetoproteína 41. No dia 02 de abril de 2020, foi encaminhada para cesariana associada a uma anexectomia esquerda, com 38 semanas, em razão da possibilidade de macrossomia fetal (4085 g em ultrassonografia do dia anterior). No inventário da cavidade: útero gravídico desviado para a direita, tumoração anexial esquerda em situação posterior com aproximadamente 40 cm e 6,586 kg, conteúdo predominantemente cístico, aspecto lobulado e vascularizada. Líquido amarelo citrino ascítico colhido para histologia. A tumoração teve como laudo histopatológico um teratma maduro cístico com congestão vascular tubária. Paciente não compareceu à consulta de retorno. Conclusões: O manejo clínico deste caso foi desafiador, pois há divergências na literatura sobre a abordagem. A conduta expectante é segura nos casos de cistos simples e sem sinais de malignidade. Porém, tumores mais complexos devem ter seus riscos e benefícios avaliados. Por exemplo, os tumores com sinais radiológicos de malignidade devem ser removidos cirurgicamente para caracterização histológica.
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Pessanha, Kiara de Medeiros Braga Cruz, Cristiano Salles Rodrigues, Fernanda Fernandes Figueira, Mariana Monteiro Rangel Pacheco, Bruna Lahud Abreu Netto, and Yohanna Peixoto Vilela. "Lipoma de vulva levando à disfunção sexual: relato de caso." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130239.

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Introdução: A abordagem de possíveis disfunções sexuais em mulheres portadoras de tumorações vulvares benignas ou malignas é de suma importância para a qualidade de vida da paciente. Anamneses e exame físico mais detalhado, enfocando aspectos sexuais, não são realizados de forma rotineira, o que resulta, muitas vezes, em insatisfação sexual, dúvidas e abandono por seus maridos, alegando medo de se contaminar ou machucá-las, principalmente pela influência de mitos e tabus. Os lipomas são os tumores benignos mais comuns dos tecidos moles. No entanto, lipomas localizados em vulva são extremamente raros e a literatura é incerta quanto à sua incidência mundial. Objetivo: Destacar a importância do diagnóstico diferencial das lesões vulvares e descrever um caso clínico de lipoma localizado em vulva e suas implicações na vida sexual da mulher. Método: Trata-se de um estudo observacional do tipo relato de caso, desenvolvido a partir da observação clínica e da revisão de prontuário. Para fundamentação teórica, foram utilizados artigos publicados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: J.S.S.L., 50 anos, casada, G2P2A0, encaminhada ao serviço de Ginecologia para avaliação de tumoração vulvar. Durante anamnese, o que a motivou ter procurado tratamento era sua queixa quanto à disfunção sexual causada pela tumoração, que ocluía o intróito vaginal. Ao exame, apresentava tumoração de aproximadamente 5 cm em região vulvar direita, móvel, indolor, com evolução de cinco meses. Solicitada ultrassonografia de partes moles, o que evidenciou imagem isoecoica em relação ao tecido adiposo, bem delimitada, sem vascularização interna, sendo o lipoma a principal hipótese diagnóstica. Foi indicado tratamento cirúrgico para a retirada da tumoração, sendo o histopatológico conclusivo para lipoma de vulva. Conclusão: Os lipomas vulvares são tumores mesenquimais benignos raros que consistem em células adiposas maduras. Sua etiologia e patogênese permanecem indeterminadas, sendo relatado em todas as faixas etárias. Suas características são bem conhecidas ao exame clínico, apresentando-se como uma massa indolor, macia, móvel e de curso lentamente progressivo. No entanto, por ser raro e fazer diagnóstico diferencial com cistos vulvares, hérnia inguinal, bem como lipossarcoma, é condizente complementar investigação com exame de imagem. A ultrassonografia e a ressonância magnética são recursos de eleição para o lipoma. Nos casos sintomáticos, a excisão cirúrgica é o tratamento de escolha, que permite avaliação histopatológica para um diagnóstico preciso e gera impacto na qualidade de vida das pacientes. O médico deve trabalhar em conjunto com a mulher para desenvolver um plano de tratamento que seja mais adequado para ela e leve em conta a idade, o estilo de vida sexual e eventuais outros problemas médicos.
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Palmeira, Evelyn de Souza, Roberto de Azevedo Antunes, Afranio Coelho-Oliveira, Amanda Cristina Barreiros de Souza Lima, and Elaine da Silva Pires Araujo. "Tumor de células da granulosa de ovário associado a manifestações de hiperandrogenismo: relato de caso." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130228.

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Abstract:
Introdução: Os tumores de ovário produtores de hormônios são raros, correspondendo a 5% das neoplasias ovarianas. As manifestações clínicas geradas são resultado do tipo de hormônio produzido, dos níveis séricos e da ação metabólica. Os tumores virilizantes de ovário são uma causa rara de hiperandrogenismo, correspondendo a 0,2% do total de casos. Logo, diante de sinais de hiperandrogenismo, devem ser investigados diagnósticos diferenciais, como a Síndrome do Ovário Policístico (SOP), a hipertecose ovárica, a hiperplasia ou neoplasia das suprarrenais. A produção de androgênios está fundamentalmente associada aos tumores do cordão sexual, mas tumores de células da granulosa também podem produzir. Os sinais de hiperandrogenismo variam de acordo com a idade, manifestando-se na infância como pseudopuberdade precoce heterossexual; no menacme e na menopausa, ocorrem sinais de desfeminização seguidos de virilização. O diagnóstico de um quadro de hiperandrogenismo deve contemplar a dosagem sérica de testosterona total e livre, androstenediona, deidroepiandrosterona e a realização de exames de imagem. Objetivo: Relatar o caso de uma paciente com diagnóstico de neoplasia de células da granulosa em ovário esquerdo, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Caso Clínico: Paciente feminina, 32 anos, portadora de Doença de Cushing diagnosticada em 2011, com história de adrenalectomia bilateral em 2012, em uso regular de prednisona 5 mg/dia e florinef 0,1 mg/dia; com sinais clínicos de hirsutismo, escore 13 da escala de Ferriman-Gallway e história de amenorreia primária, secundária e SOP. Realizou ressonância nuclear magnética da pelve, que evidenciou formação expansiva heterogênea em ovário esquerdo, medindo 5,7×4,8 cm, levantou-se a hipótese de tumor de células Sertoli-Leydig. A avaliação sérica dos marcadores tumorais de neoplasias ovarianas (fração beta da gonadotrofina coriônica humana, antígeno carcinoembriônico CA-125, CA 19-9) apresentaram resultados negativos, o nível de testosterona apresentou elevação. A paciente foi avaliada no Serviço de Ginecologia do HUCFF e realizou cirurgia videolaparoscópica de ooforectomia e salpingectomia esquerda. O histopatológico apresentou resultado de tumor de células da granulosa com estadiamento pT1aNx, confirmado com imuno-histoquímica. Conclusão: Diante de um caso de hiperandrogenismo, devemos proceder com investigação e exclusão de causas tumorais, visto que é uma possibilidade de diagnóstico diferencial. A paciente do caso clínico apresentava causas diferentes para o hiperandrogenismo, como Doença de Cushing e histórico de SOP, contudo a elevação da testosterona sugeriu a possibilidade de neoplasia ovariana. Realizada a investigação, foi comprovada a origem neoplásica ovariana para as manifestações, o que revela a importância da investigação dos diagnósticos diferenciais em casos de hiperandrogenismo.
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