Academic literature on the topic 'Heidegger, Martin (1889-1976) – Métaphysique'

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Journal articles on the topic "Heidegger, Martin (1889-1976) – Métaphysique"

1

Strummiello, Giusi. "“GOT(T)HEIT”: A DEIDADE EM ECKART E HEIDEGGER." Veritas (Porto Alegre) 47, no. 3 (December 30, 2002): 347. http://dx.doi.org/10.15448/1984-6746.2002.3.34882.

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Abstract:
O presente artigo tem por objetivo investigar e comparar o sentido do termo “Deidade" (Gottheit) nas obras de Mestre Eckhart (1260- 1328) e Martin Heidegger (1889-1976). Não obstante as reduzidas referências explicitas à utilização eckhartiana do termo, podemos verificar que aspectos fundamentais desta utilização são retomados por Heidegger servindo, todavia, ao desenvolvimento de um projeto de pensamento que não se deixa harmonizar completamente com a intenção de Eckhart.
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2

Carvalho, Wanderley Magno, and Oswaldo França Neto. "Heidegger e as ciências: uma abertura para uma ciência psicanalítica." Affectio Societatis 16, no. 31 (July 14, 2019): 81–104. http://dx.doi.org/10.17533/udea.affs.v16n31a04.

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Abstract:
O artigo revisa o que Martin Heidegger (1889-1976) escreveu em sua obra a respeito das ciências e busca a partir disto, argumentos que permitam propor a cientificidade da psicanálise. Inicia com a crítica de Heidegger à metafísica ocidental e com a explicitação dos traços que a distinguem, percorre algumas considerações do filósofo sobre as ciências e, em especial, sua crítica à ontoteologia científica. Finaliza com uma reflexão sobre a psicanálise e as características fundamentais das ciências propostas pelo filósofo.
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3

Patoine, Pierre-Louis, and Jonathan Hope. "Literature as a defining trait of the human umwelt: From and beyond Heidegger." Sign Systems Studies 44, no. 1/2 (July 5, 2016): 148–63. http://dx.doi.org/10.12697/sss.2016.44.1-2.09.

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Abstract:
Writers and readers of literature are, among other things, biological en tities that evolve under particular political (geographical/historical) conditions. A comparative study of certain texts by Martin Heidegger (1889–1976) can help us establish a fruitful interpretation of this threefold link between literary art, biology and politics. However, careful analysis reveals that Heidegger remains too rooted in an old-world, nationalistic and anthropocentric paradigm. We will attempt to rethink Heidegger’s assumptions on the grounds that literature, a cultural practice, enables us to delineate our natural environment. By reformulating Heidegger’s line of thought, we can more precisely address the plural structure of our biotic and political-literary experiences.
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Provinciatto, Luís Gabriel. "O retorno à vida fática como proposta filosófica em Heidegger." Princípios: Revista de Filosofia (UFRN) 26, no. 49 (January 30, 2019): 219–45. http://dx.doi.org/10.21680/1983-2109.2019v26n49id13561.

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Abstract:
Este artigo toma duas preleções do filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) como ponto de partida: A ideia da filosofia e o problema da visão de mundo (1919) e Ontologia (hermenêutica da facticidade) (1923). Partindo da hipótese de que é possível aproximar ambas as preleções, este trabalho se desenvolve a partir das temáticas próprias de cada texto com a intenção de mostrar que a filosofia se viabiliza para Heidegger a partir do solo da facticidade. Nesse sentido, a vida fática é considerada como tema central tanto em 1919, onde a filosofia é apresentada como ciência originária pré-teórica, quanto em 1923, onde a filosofia se identifica com a fenomenologia ontológico-hermenêutica. Por fim, percebe-se que ambas as preleções são fundamentais para consolidar a vida fática como objeto próprio da filosofia. E mais: para que a tarefa da filosofia se identifique com a da fenomenologia desenvolvida por Heidegger.
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Meira, Danjone Regina. "“Mito” e “Poesia” a partir de Tillich e Heidegger." Correlatio 17, no. 2 (January 30, 2019): 149. http://dx.doi.org/10.15603/1677-2644/correlatio.v17n2p149-178.

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Abstract:
Esta pesquisa busca apresentar a interface mito e “Poesia” em sua relação fundamental com a situação humana, a partir do pensamento de Paul Tillich e Martin Heidegger. Para tanto, propomos um diálogo entre a teologia da cultura de Tillich (1886-1965) e a filosofia de Heidegger (1889-1976). Nesse sentido, nós nos voltamos, especialmente, para as obras “Teologia Sistemática” (1951–63), “Dinâmica da Fé” (1957) e “Teologia da cultura” (1959) de Tillich. Assim como, para as obras “Ser e Tempo” (1927), “Hölderlin e a essência da poesia” (1936), “A coisa” (1950), “Poeticamente o homem habita” (1951) e “O que significa pensar? (1951-1952) de Heidegger. Instauramos aqui, uma análise do problema da existência humana e sua relação primordial com a questão da linguagem. Nessa perspectiva, se destacam a interface mito, religião e linguagem na ontologia de Tillich. Bem como, se enfatizam a relação mito, “Poesia” e existência no pensamento de Heidegger. Assim, a questão da existência e da linguagem são relevantes tanto para a ontologia de Tillich quanto para a ontologia de Heidegger. Por isso, consideramos relevante desenvolvermos um diálogo.
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Kirchner, Renato. "A intimidade da experiência religiosa: uma aproximação fenomenológica da mística de Bernardo de Claraval." Revista Pistis Praxis 8, no. 2 (September 13, 2016): 307. http://dx.doi.org/10.7213/revistapistispraxis.08.002.ds04.

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Abstract:
O presente trabalho objetiva realizar uma aproximação fenomenológica da mística de Bernardo de Claraval (1090-1153), tendo como ponto de partida algumas anotações de Martin Heidegger (1889-1976) a propósito de uma preleção não oferecida sobre “Os fundamentos filosóficos da mística medieval (1918/1919)”. O percurso assumido aqui consiste em três etapas: a) apresentar elementos que nos permitam compreender o contexto no qual desperta o interesse de Heidegger pela mística medieval; b) fazer uma aproximação da interpretação fenomenológica proposta por Heidegger para os Sermões ao Cântico dos Cânticos, de São Bernardo; c) oferecer uma tradução — acompanhada simultaneamente do texto latino — do terceiro sermão da série bernardina sobre o livro do Antigo Testamento, uma vez que este sermão nos permite acompanhar e compreender melhor as anotações e indicações deixadas por Heidegger. Bem ao espírito do Cântico dos Cânticos, texto que inspirou muitos outros místicos cristãos ao longo dos séculos, busca-se evidenciar a intimidade da experiência religiosa bernadina, indicando ao final como as anotações do jovem Heidegger possam ter influenciado seu pensamento posterior.
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Meira, Danjone Regina. "A obra de arte “Guernica”: diálogos com Tillich e Heidegger." Correlatio 16, no. 1 (August 18, 2017): 201. http://dx.doi.org/10.15603/1677-2644/correlatio.v16n1p201-224.

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Abstract:
O presente estudo propõe a constituição de um diálogo entre Paul Tillich (1886-1965) e Martin Heidegger (1889- 1976) a partir da presença da arte na dimensão humana. Nessa perspectiva, elegemos a obra de arte “Guernica” (1937) de Pablo Picasso, enquanto um exemplo de arte visual que apresenta especialmente a situação existencial. Buscamos apresentar os aspectos principais da compreensão da arte na dimensão do pensamento de Tillich e Heidegger. A relação fundamental da arte e cultura se apresenta na obra “Teologia da cultura” (1959) de Tillich, destacando-se o aspecto simbólico da “obra de arte”. A arte é, portanto, uma expressão da cultura. Mas, para além disso, a “obra de arte” revela o incondicionado, a profundidade do sentido e do “Ser”. Nesse sentido, essa pesquisa tem por objetivo analisar os aspectos principais da compreensão da “obra de arte”, tanto na “ontologia existencial” de Tillich quanto na “ontologia” de Heidegger, após a “virada”, que denominamos de “ontologia poética”. Tendo como ponto de partida para o diálogo, o escrito de Heidegger “A origem da obra de arte” e os escritos de Tillich “Teologia sistemática” e “Teologia da cultura”.
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Provinciatto, Luís Gabriel. "Fé, poesia e pensamento como expressões do poetar: aproximações entre Alberto Caeiro e Martin Heidegger | Faith, poetry and thought as expressions of poeting: convergences between Alberto Caeiro and Martin Heidegger." Reflexão 44 (August 21, 2019): 1. http://dx.doi.org/10.24220/2447-6803v44e2019a4463.

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Abstract:
Tendo como ponto de partida dois textos – “O guardador de rebanhos”, de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa (1888-1935), e “Paisagem criativa: por que permanecemos na província?”, do filósofo Martin Heidegger (1889-1976) –, este trabalho levanta a hipótese de que entre experiência e linguagem não há qualquer mediação. Desse modo, a linguagem torna manifesto aquilo que é experienciado. Lê-se a fé sob o crivo experiencial – enquanto experiência religiosa –, de modo que ela se torna um modo possível de signifi car a existência. Esse sentido é o que a linguagem manifesta, a princípio, não como conceito, mas como linguagem poética: poetar. A poesia, assim, não é aqui compreendida somente como um estilo literário e linguístico, mas como meta explícita da fala. O poetar, concretizando-se de diferentes maneiras, parte de um mesmo ponto: da situação hermenêutica própria de cada existente. Ou seja: o poetar manifesta a experiência em sua individualidade, intersubjetividade e objetividade. Isso é o que aproxima Caeiro e Heidegger: por vias distintas, poeta e pensador permitem compreender a experiência da vida manifestada na linguagem. O poetar se mostra como salvaguarda da fé, da poesia e do pensamento, pois lhes permite ser enquanto tal, manifestando-se de diferentes modos.
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Santos, Leandro Assis. "A questão da convivência sob a ótica das tonalidades afetivas." Griot : Revista de Filosofia 20, no. 3 (October 20, 2020): 377–91. http://dx.doi.org/10.31977/grirfi.v20i3.1971.

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Abstract:
O presente artigo aborda a questão do outro no interior do pensamento de Martin Heidegger (1889-1976). Tal problemática, não obstante, será examina a partir da pressuposição das tonalidades afetivas (Stimmung), fenômeno caracterizado em toda a produção filosófica do pensador, embora, nessa ocasião, seja dada ênfase a obras anteriores a 1930. A convivência como modalidade do ser-com mostra-se imbuída e perpassada por afecções que regionalizam o mundo e plasmam espaços de interação e apropriação dos modos de ser. A pesquisa versa sobre algumas dimensões e experiências as quais o ser-aí (Dasein) instaura em seu horizonte hermenêutico de maneira a se orientar por “afecções” específicas, mostrando a dinâmica da convivência em suas relações de proximidade e diferença por meio de tonalidades afetivas, bem como mediante estruturas existenciais, como a preocupação. O estudo pretende, por fim, mostrar alguns meandros da análise de Heidegger quanto ao “tema” do outro, já que esse é um assunto pouco debatido pelo pensador, uma vez que suas reflexões incidem precisamente no esforço de ruptura com a noção tradicional de “homem”, o que justifica seu ensejo por questões distintas daquela que na presente ocasião se visa discutir.
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Riis, Søren. "The Ultimate Technology: The End of Technology and the Task of Nature." Artificial Life 19, no. 3_4 (October 2013): 471–85. http://dx.doi.org/10.1162/artl_a_00119.

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Abstract:
One of the most influential philosophers of the 20th century, Martin Heidegger (1889–1976), died prior to the remarkable cloning of the sheep Dolly and before Dr. Venter started his experiments on creating synthetic life, and he never explicitly discussed living technologies. However, by reinterpreting his notion of “modern technology,” this article shows how it is possible to philosophically assess living technologies and to recognize ways in which Heidegger anticipated this phenomenon with his notion of cybernetics. The interpretation elucidates the fundamental process of technology becoming living and simultaneously presents living technology as the ultimate technology. The thesis of this article is that living technology is not just one more technology; rather, it is the perfection of technology as understood by Aristotle. Aristotle's thinking is in this way a key example of a profound reassessment of nature and technology. Aristotle clearly separates these two domains of being in his definition, but in doing so, he also connects them to one another in a highly influential way. Following this line of thought, the article finally offers an original perspective involving renewed respect for the perpetual self-unfolding nature of living technology.
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Dissertations / Theses on the topic "Heidegger, Martin (1889-1976) – Métaphysique"

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Roy-Ema, Pascal Dieudonné. "Déréliction et facticité chez Martin Heidegger." Poitiers, 2009. http://theses.edel.univ-poitiers.fr/theses/2009/Roy-Ema-Pascal-Dieudonne/2009-Roy-Ema-Pascal-Dieudonne-These.pdf.

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Abstract:
Notre travail d'études et de recherches porte sur la pensée méthaphysique de Heidegger et rentre dans le cadre de l'histoire de la philosophie moderne. Cet exercice a pour objectif principal de scruter l'analytique de la situation de déréliction et de facticité du Dasein afin de faire ressortir leurs sens et contenus chez Heidegger. Si philosopher, c'est s'obstiner à découvrir le sens de l'être, on ne philosophe pas en quittant la situation humaine, la vie quotidienne ; il faut, au contraire, s’y enfoncer… pour comprendre, par exemple, que l'homme est jeté dans un monde sans qu'il ait choisi d'y être (facticité), abandonné, isolé et privé de tout secours (déréliction). Au-delà, en déduire une actualité des réflexions de Heidegger. En effet, Heidegger a ouvert plusieurs chemins que l'humanité continue d'emprunter sous différentes formes. De la "responsabilité au quotidien" à travers le "on" au déclin de la terre et de la vie (écologie) du fait du mésusage des sciences techniques, Heidegger surgit au milieu de nos préoccupations contemporaines et des problèmes les plus concrets de la vie, à travers le déchiffrage de "la question de l'être"…
Our work of study and research concerns Heidegger's metaphysical thought, and is part of the history of modern philosophy. The first aim of our task is to put under scrutiny the analytics of situational dereliction and factitiousness of Dasein in order to put into the relief their meaning and contents in Heidegger's works. If philosophy is the continuous quest for the meaning of being, one cannot philosophize outside human situations; daily life. On the contrary, one should plunge into it so as to understand, for instance, that man has been thrown into the world without choosing it (factitiousness), where he is abandoned, isolated and deprived of any help (dereliction). Beyond that, we intend to show the topicality of Heidegger's reflection. Indeed Heidegger opened several paths still used by humanity in different ways. From "everyday responsibility", to the use of "one" and to the decline of earth and life (ecology) because of technical sciences misuse, Heidegger appears amid our contemporary concerns and more mundane worries, through the deciphering of the "question of being"…
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Ampleman-Tremblay, Tristan, and Tristan Ampleman-Tremblay. "Heidegger et la Technique à l'époque de la métaphysique réalisée." Master's thesis, Université Laval, 2019. http://hdl.handle.net/20.500.11794/37892.

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Abstract:
S’inscrivant dans l’horizon de la phénoménologie développée par le penseur allemand Martin HEIDEGGER (1889-1976), le présent mémoire vise à offrir un diagnostic philosophique et phénoménologique portant sur l’époque qui nous est contemporaine. Soixante-six ans après la parution du texte allemand de la conférence « La question de la technique » (Die Frage nach der Technik, 1953) et compte tenu de la technicisation et de la dévastation progressive du monde habité par l’homme qui sont caractéristiques de notre époque, il apparaît nécessaire de repenser à nouveaux frais cette « question de la technique » à partir du corpus heideggérien ainsi que des divers commentaires s’y étant depuis ajoutés. Identifiant avec Heidegger la « technique moderne » comme le trait fondamental de notre époque, cette recherche vise à réinterpréter le concept de « technique », en le délestant des interprétations successives de la tradition philosophique qui en ont fait un ensemble de moyens en vue de fins. Ce faisant, le concept de technique se voit déployé dans toute son historialité et par-delà sa détermination métaphysique comme dévoilement de l’étant, c’est-à-dire comme mode de la vérité, comprise par Heidegger comme hors-retrait (Unverborgenheit, ἀλήθεια). Par ce dévoilement, l’étant apparaît sous une certaine lumière déterminant avec précision la teneur phénoménologique de l’étant à dévoiler. Suivant toujours Heidegger, nous explorons ensuite le terme de Dispositif (Gestell) qui nomme l’infrastructure métaphysique régissant le mode d’apparaître de tout phénomène à l’époque de la technique. Notre travail tente du même souffle de montrer comment l’histoire de la métaphysique occidentale, comprise comme histoire de l’être et de son oubli successif, mène à son propre achèvement dans l’avènement moderne de cette époque. Au terme de notre recherche, il apparaît que la technique moderne, en tant que trait fondamental de notre époque, détermine l’apparaître même de l’étant, c’est-à-dire le type d’étant auquel les sujets qui nous sont contemporains auront accès ; notre phénoménalité se faisant dès lors intégralement technicienne. Le présent mémoire montre en ce sens en quoi notre époque est à la fois celle de la domination de la technique, sous la figure paradigmatique du Dispositif (Gestell) planétarisé, et celle de l’accomplissement de la métaphysique occidentale, née en Grèce il y a plus de deux millénaires. En guise d’ouverture conclusive, le présent travail aborde finalement le « Danger » (die Gefahr) ainsi que la possibilité corollaire d’un « Sauver » (Retten) qui gisent selon Heidegger au sein du Dispositif.
S’inscrivant dans l’horizon de la phénoménologie développée par le penseur allemand Martin HEIDEGGER (1889-1976), le présent mémoire vise à offrir un diagnostic philosophique et phénoménologique portant sur l’époque qui nous est contemporaine. Soixante-six ans après la parution du texte allemand de la conférence « La question de la technique » (Die Frage nach der Technik, 1953) et compte tenu de la technicisation et de la dévastation progressive du monde habité par l’homme qui sont caractéristiques de notre époque, il apparaît nécessaire de repenser à nouveaux frais cette « question de la technique » à partir du corpus heideggérien ainsi que des divers commentaires s’y étant depuis ajoutés. Identifiant avec Heidegger la « technique moderne » comme le trait fondamental de notre époque, cette recherche vise à réinterpréter le concept de « technique », en le délestant des interprétations successives de la tradition philosophique qui en ont fait un ensemble de moyens en vue de fins. Ce faisant, le concept de technique se voit déployé dans toute son historialité et par-delà sa détermination métaphysique comme dévoilement de l’étant, c’est-à-dire comme mode de la vérité, comprise par Heidegger comme hors-retrait (Unverborgenheit, ἀλήθεια). Par ce dévoilement, l’étant apparaît sous une certaine lumière déterminant avec précision la teneur phénoménologique de l’étant à dévoiler. Suivant toujours Heidegger, nous explorons ensuite le terme de Dispositif (Gestell) qui nomme l’infrastructure métaphysique régissant le mode d’apparaître de tout phénomène à l’époque de la technique. Notre travail tente du même souffle de montrer comment l’histoire de la métaphysique occidentale, comprise comme histoire de l’être et de son oubli successif, mène à son propre achèvement dans l’avènement moderne de cette époque. Au terme de notre recherche, il apparaît que la technique moderne, en tant que trait fondamental de notre époque, détermine l’apparaître même de l’étant, c’est-à-dire le type d’étant auquel les sujets qui nous sont contemporains auront accès ; notre phénoménalité se faisant dès lors intégralement technicienne. Le présent mémoire montre en ce sens en quoi notre époque est à la fois celle de la domination de la technique, sous la figure paradigmatique du Dispositif (Gestell) planétarisé, et celle de l’accomplissement de la métaphysique occidentale, née en Grèce il y a plus de deux millénaires. En guise d’ouverture conclusive, le présent travail aborde finalement le « Danger » (die Gefahr) ainsi que la possibilité corollaire d’un « Sauver » (Retten) qui gisent selon Heidegger au sein du Dispositif.
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Benkrid, Djamel. "Nietzsche et Heidegger : la question de la fin de la métaphysique." Paris 8, 2007. http://www.theses.fr/2007PA082844.

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Abstract:
Nietzsche et Heidegger diagnostiquent tous deux le nihilisme planétaire. Le problème consiste à annihiler le nihilisme, à l'époque de la fin de la métaphysique. Heidegger évalue lui-même comment il faut "comprendre la philosophie de Nietzsche et délimiter son lieu dans l'Histoire de la métaphysique". Il convient de scruter attentivement comment Martin Heidegger traite la partie comparatiste de notre thèse dans ses "Leçons de 1936 à 1939" consacrées à Nietzsche, à l'Université de Fribourg – en – Briscau (In : Martin Heidegger, "Nietzsche, Bibliothèque de Philosophie", Gallimard, 1971, t. 2, p 160). La métaphysique de Nietzsche et du même coup le fondement d'essence du "nihilisme classique" se peuvent désormais délimiter plus clairement en tant que métaphysique de l'absolue subjectivité de la Volonté de puissance…Pour Nietzsche, la subjectivité est absolue en tant que subjectivité du corps, c'est-à-dire des impulsions et des affects, c'est-à-dire de la Volonté de Puissance. Selon le mot de Nietzsche : Homo est brutum bestiale, la "bête blonde aux joues rouges", n’est pas une exagération fortuite, mais le vocable qui caractérise un enchaînement dans lequel Nietzsche se situait sciemment sans pour autant discerner ses rapports d’essence historiale…La fin de la métaphysique qu'il s’agit de penser ici est le début de sa "résurrection" dans des formes dérivées : celles-ci ne laissent plus, à l'histoire proprement dite et révolue, que des positions métaphysiques fondamentales, comme par exemple, le rôle économique de fournir les matériaux de construction avec lesquels, transformés de façon concordante, le monde du "savoir" sera construit à neuf. Mais que faut-il entendre alors par "fin de la métaphysique" ? Heidegger tente aussi le même dépassement qu'a entrepris Nietzsche, et aborde un nouveau paradigme philosophique. Son originalité est de faire de la philosophie un nouveau mode de pensée. Il a alimenté d'innombrables commentaires, et a suscité beaucoup de questions et d'interrogations dans la manière de repenser la philosophie. Notre tâche sera de percer les mystères et les énigmes de Nietzsche et de Heidegger dans la perspective de redonner une nouvelle lecture des deux penseurs tout en essayant de faire une synthèse. Ceci afin d'élucider et de tracer une des lignes de démarcation qui serait le noyau d'une approche de "l'esprit flamboyant" Geist de la philosophie, et d'entamer une analyse adéquate de leurs parcours philosophiques. Mais dans quel horizon serait inscrite notre mission à l'égard de ces deux penseurs qui ont suscité tant de jalousie et de haine ?
Nietzsche and Heidegger diagnoses both the global nihilism. The problem consists in annulling the nihilism, at the time of the end of the metaphysics. Heidegger estimates himself how it is necessary "to understand (include) the philosophy of Nietzsche and to bound its place in the History of the metaphysics". It is advisable to scrutinize attentively how Martin Heidegger processes the comparative party of our thesis in his "Lessons from 1936 untill 1939" dedicated to Nietzsche, to the University of Fribourg - in- Briscau. The metaphysics of Nietzsche and at the same moment the foundation of the Essence of the "classic nihilism" can henceforth bound more clearly as metaphysics of absolute subjectivity of the Will for power For Nietzsche, the subjectivity is absolved as subjectivity of the body, that is the impulses and the affects, that is the Will for power. According to the word of Nietzsche : homo is brutum bestial, the "fair animal in the red cheeks", is not a fortuitous exaggeration, but the word which characterizes a chain (sequence of movements) in which Nietzsche was deliberately situated without discerning for all that its reports (connections) of historiale Essence. . . The end of the metaphysics of which it is a question of thinking here is the beginning of Its "resurrection" in derived forms : these do not any more let, in the history (story) itself and past, than the fundamental metaphysical positions, as for example, the economic role supply the building materials with which, transformed in a corresponding way, the world of the "knowledge" will be built for nine. But what is it necessary to hear (understand) then by "the end of the metaphysics?" Heidegger tempts as well the same overtaking as Nietzsche began, and approach new one philosophic paradigm. His originality is to make of the philosophy a new way of thinking. He fed uncountable comments, and aroused many questions and questioning in the way of rethinking the philosophy. Our task will be to drill the mysteries and the enigmate of Nietzsche and Heidegger in the prospect (perspective) to restore a new reading of both thinkers while trying to make a synthesis. This to clarify and draw one of the demarcation lines which would be the nucleus of an approach of "the blazing spirit" Geist of the philosophy, and to begin an adequate analysis of their philosophic routes (courses). But in what horizon would be registered our mission towards these two thinkers who aroused so much jealousy and hatred?
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4

O'Connell, Anne-Marie. "Le langage de l'Etre chez Martin Heidegger." Toulouse 2, 2009. http://www.theses.fr/2009TOU20089.

Full text
Abstract:
A partir d’un article du linguiste Johannes Lohmann intitulé ‘Heideggers ontologische Differenz und die Sprache’ mettant en évidence la différence ontologique et ses diverses variations à l’œuvre dans les langues naturelles, la présente étude se propose, dans un premier temps, d’articuler cette structuration fondamentale en relation avec la pensée de Martin Heidegger comme fondatrice d’un monde en tant qu’elle est immanente au langage comme site originel de la pensée. La seconde partie s’intéresse à la manière dont Heidegger pense la relation privilégiée qui lie l’histoire de la métaphysique occidentale à la pensée grecque présocratique à partir de l’émergence et de la circulation d’un sens de l’être de l’étant comme traduction et pré-sence, déterminées par la notion centrale d’historialité et de destination, traduction qui trouve tout son sens dans la confrontation avec l’Autre des langues indo-européennes qu’est la langue japonaise telle qu’elle s’énonce dans l’essai D’un entretien de la parole, et qui est avant tout une refondation de ce que les linguistes nomment la 'situation d’énonciation’. Cette dernière, considérée du point de vue du dialogue entre la source de la parole et ceux qui en sont les gardiens, fait l’objet de la troisième partie, qui a pour but de replacer le rapport privilégié entre pensée et poésie sur des bases ontologiques visant à dépasser la métaphysique occidentale et l’obstacle que la logique conceptuelle constitue pour la circulation de la parole, pensée comme sens fondamental de l’Être
Starting from Johannes Lohmann’s article called 'Heideggers ontologische Differenz und die Sprache’ highlighting the fundamental role of the ontological difference and its possible variations at work in natural languages, the present study will first show how those findings can relate to Martin Heidegger’s theory in the elaboration of the emergence of a world, to which language is immanent because it is the site and the source of thought. The second part deals with the way Heidegger devises the relationship between western metaphysics and Greek Presocratic thinking as determined by the emergence and circulation of what being and entity, as presence, point to, in terms of historicality and destination. The resulting translation finds its epitome in the confrontation of western languages with Japanese, as shown in A Dialogue On Language. This can be seen as a new foundation of what linguists call 'speech situation’. The latter, when seen as a dialogue between what causes language to be and those who receive it, is the subject of the third part. The aim is to trace the relationship of thinking and poetry back to its ontological grounding, so as to move beyond metaphysics and bring down logics as an obstacle to the free circulation of language and speech as the original sense of Being
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Millischer, Laurent. "Heidegger et la systémique : vers le lieu de pensée." Rennes 1, 2011. http://www.theses.fr/2011REN1PH03.

Full text
Abstract:
De notre temps, Heidegger donne un double diagnostic pour le moins tranchant : temps d’accomplissement de la fin de la philosophie d’une part, et de la domination de la cybernétique sur l’intégralité de la considération de l’étant d’autre part, par quoi elle vient à constituer comme la véritable métaphysique de ce temps. Ces interprétations pointent vers cet autre événement, capital pour leur entente, qu’est l’émergence et le déploiement de la systémique, fondant et unifiant le multiple de la science moderne comme théorie générale du Système comme tel. Ce travail tente une relecture de l’oeuvre de Heidegger à la lumière de cet événement, seul à même de donner le plein sens à la radicalité de ses interprétations, et surtout à leur nécessaire jointure. Le temps de la « technique achevée » est ainsi essentiellement et intégralement déterminé par le déploiement de la triade systémique énergie-commande-connexion, se substituant à la constitution onto-théo-logique de la métaphysique. Substitution en forme de simulacre d’accomplissement, dont la pensée se trouve dès lors exclue au profit de la Production pure. Un tel renversement impose de questionner à nouveau frais la texture du lieu de pensée, laissé comme reste par cette substitution. Ce topos, par essence dual, peut s’entrevoir comme articulation d’un cadre trinitaire, à partir du Quadriparti heideggérien et d’une tripartition de l’Accord (Austrag) qui lui est sous-jacent, selon les trois thèmes de la copropriation (Ereignis), de la coappartenance (Zusammengehörigkeit) et de la correspondance (Entsprechung)
Of our times, Heidegger gives a quite decisive double diagnosis: times of the accomplishment of the end of philosophy on the one hand, and of the domination of cybernetics over the whole of the consideration of beings on the other hand, thus becoming the real metaphysics of these times. These interpretations point towards this other event, which is capital for understanding them, this event being the emergence and spreading out of systemics which found and unify the multiple of modern science into one general theory of the System as such. This work is an attempt at rereading Heidegger's work in the light of this event, the only one able to give its full meaning to the radicalism of his interpretations and especially to their necessary joint. The times of "achieved technology" are thus essentially and completely determined by the unfolding of the systemic triad, Energy-Command-Connexion, taking the place of the onto-theo-logical constitution of metaphysics. A substitution in the shape of a pretence of completion, from which thought is therefore excluded for the benefit of pure Production. Such a shifting makes us question anew the texture of the place of thought, which has been left after by this substitution. This topos, dual in essence, can be perceived like the articulation of a Trinitarian frame, taking its source in Heidegger's Fourfold and a tripartition of the Tension (Austrag) which is underlying it, according to the three themes of Enowning (Ereignis), Togetherness (Zusammengehörigkeit) and Correspondence (Entsprechung)
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Mombo, Alain Michel. "Critique de la métaphysique de la subjectivité et concept originaire de l'homme dans la pensée de Heidegger." Poitiers, 2006. http://www.theses.fr/2006POIT5032.

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Abstract:
En définissant l'essence de l'homme comme sujet, la métaphysique moderne de la subjectivité aurait compris l'homme non seulement comme substance, mais aussi comme centre et mesure de l'étant en totalité. Pour elle, l'homme est certitude de soi, autonomie et auto-fondation. Il est celui par qui et pour qui tout étant est fondé et acquiert consistance. Par opposition à cette approche sunstantielle et anthropocentriste, Heidegger affirme que l'homme est Da-sein, (être-là), c'est-à-dire relation à l'être. C'est dans sa coappartenance à l'être qu'il convient de penser son essence. Celle-ci n'est telle qu'insérée dans un monde. L'homme n'est pas simplement une intériorité, mais entièrement référé à l'être. Il est gardien, berger, voisin de l'être. L'humanité de l'homme n'est donc pas dans sa subjectivité - la subjectivité ne définissant pas l'identité de l'homme -, mais dans son existence, celle-ci pensée comme ekstatique. La mise en cause par Heidegger du substantialisme et de l'anthropocentrisme conduit ainsi à une reconsidération de ce que l'on a appelé l'antihumanisme heideggérien. C'est donc dans l'ontologie et non dans l'humanisme que la question de l'être de l'homme peut trouver une réponse décisive
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Roesner, Martina. "La notion de jeu dans l'économie de la pensée de Martin Heidegger." Paris 4, 2001. http://www.theses.fr/2001PA040092.

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Abstract:
Partant de la problématique du dépassement de la métaphysique, la thèse se propose d'examiner la présence et la portée du paradigme ludique dans la critique heideggérienne de la rationalité. Notre travail soutient la possibilité d'une lecture intégrale de la pensée heideggérienne à la lumière de la notion du jeu, à condition de considérer celle-ci, non pas comme un élément lexical isolé, mais comme structure polysémique permettant d'unifier les différents thèmes fondamentaux de notre auteur. Si Heidegger développe d'abord sa conception du jeu phénoménal sur fond de critique de la métaphysique traditionnelle, celle-ci se trouve par la suite réinterprétée comme phénomène qui relève, au même titre que l'étant, du mouvement ludique de l'histoire de l'être. Chez le Heidegger tardif, cette fusion entre l'étant et l'histoire de la pensée dans le même espace de jeu est à nouveau dépassée au profit des deux conceptions distinctes du "jeu du quadriparti " et du jeu musical respectivement
The present thesis attempts to examine both use and significance of the notion of play in Heidegger's criticism of rationality with regard to the "overcoming of metaphysics". Our claim is that it is possible to interpret the whole of Heidegger's thought from the viewpoint of play provided this notion is not considered a simple lexical element but a multidimensional structure that makes the different main topics of heideggerian philosophy appear in their conceptual unity. While the young Heidegger still has a tendency to oppose traditional metaphysics to his own phenomenology based on play, the mature Heidegger eventually comes to consider metaphysics itself a phenomenon within the play of the history of being. During the last period of his development, however, this fusion of worldly phenomena and the history of thought within the same free space is again broken up by assigning them to two different forms of play, i. E. The play of the fourfold and the musical play respectively
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Warkocki, Wawrzyn. "Métaphysique et facticité : penser la présence à partir de Martin Heidegger." Thesis, Toulouse 2, 2019. http://www.theses.fr/2019TOU20003.

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Abstract:
La présente étude questionne le concept heideggérien de facticité dans le contexte de ce que Heidegger appelle la destruction de l'histoire de l'ontologie et, plus tard, le dépassement de la métaphysique. D'une part, il s'agit d'éclairer la pensée de Heidegger dans son développement historique, a partir d'une perspective précise, celle du concept de facticité. D'autre part, la tâche de mon travail est de développer un concept de facticité radicalisée. Dans la pensée de Heidegger, la facticité a été conçue depuis le début des années 1920 sous le nom de « vie facticielle » et peut etre aussi comprise dans Etre et temps comme « projet jeté » de l'existence humaine (Dasein). Une saisie adéquate de la facticité exigerait dans cette période une « destruction de l'histoire de l'ontologie ». Apres le soi-disant « tournant » dans les années 1930, la pensée relevant de l'histoire de l'etre (Ereignisdenken) nécessite un « dépassement de la métaphysique » ou une « appropriation de la métaphysique ». La question directrice que nous nous posons est la suivante : si la facticité chez le premier Heidegger est une condition de possibilité de la destruction de l'ontologie, quelle serait donc analogiquement une condition de possibilité d'un dépassement (ou d'un appropriation) de la métaphysique ? Il est généralement admis que la facticité est le point de départ de la philosophie heideggérienne, mais elle disparaît avec le temps. Une hypothese de ce travail affirme que le concept de facticité, mutatis mutandis, est radicalisé sous le nom de l'événement d'appropriation (Ereignis). Le « la » (Da) du concept d'etre-la (Dasein) de Heidegger est a comprendre comme facticité de l'existence. Par conséquent, tout notre travail de doctorat s’exprime dans une certaine mesure comme une explication philosophique de ce « la », dans un examen critique de la métaphysique dont le seul theme, selon Heidegger, est l'etre (Sein)
The focus of the present study is to investigate Heidegger's concept of facticity in the context of what he calls the destruction of the history of ontology, followed by, the overcoming of metaphysics. On the one hand, my task is to elucidate Heidegger's thought in its historical development, from a precise perspective, that of the concept of facticity. On the other hand, I aim to develop a concept of radicalized facticity. In Heidegger's thinking, facticity has been conceived since the early 1920s under the name of "facticial life" and can be understood in Being and Time as a "thrown project" of human existence (Dasein). In this time, an appropriate grasping of facticity would require a "destruction of the history of ontology." Ever since the so-called "turn" in the 1930s, the event thinking (Ereignisdenken) requires an "overcoming of metaphysics" or an "appropriation of metaphysics". My general guiding question is the following: if facticity in the early Heidegger is a condition of the possibility of the destruction of ontology, what would be analogically a condition of possibility of an overcoming (or appropriation) of metaphysics? It is generally accepted that facticity is the starting point of Heidegger's philosophy, but it disappears over time. One of the hypothesis of this work asserts that the concept of facticity, mutatis mutandis, is radicalized under the name of the event of appropriation (Ereignis). The "there" (Da) of Heidegger's concept of being-there (Dasein) is to be understood as facticity of existence. Therefore, my entire doctoral work handles, to a certain extent, the philosophical explanation of this "there", in a critical examination of metaphysics, whose only subject, according to Heidegger, is being (Sein)
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Moyse, Danielle. "La question de l'éthique chez Martin Heidegger, ou éthique et finitude." Paris 4, 1990. http://www.theses.fr/1990PA040041.

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Abstract:
Si Heidegger ne formule, bien entendu, aucune éthique au sens normatif de ce terme, il change néanmoins les données de la morale : parce qu'il conçoit l'homme comme un être-au-monde, il nous interdit par exemple d'envisager "l'autonomie" en tant que détachement par rapport à ce qui nous entoure (ce qui était au fond le cas chez Kant), où la spiritualité par référence a une réalité intelligible. D'autre part, ayant rompu de façon décisive avec le solipsisme, Heidegger semble avoir élaboré une des plus grandes pensées de l'accueil et de la bienveillance tandis que, depuis bien longtemps, l'Occident moderne ne parlait plus que du sujet et de sa volonté de puissance. Mortel abandonné à ce monde, le dasein devient capable de laisser-être ce qui l'entoure
While Heidegger did not of course formulate any kind of normative ethics, he did however, fundamentally transform ethical premises: the very fact that he conceived of man as being-in-the-world, should keep us from interpreting "autonomy" as detachment from the world around us (which was in fact Kant’s position) or spirituality in terms of any kind of intelligible reality. On the other hand, having made a radical break with solipsism, Heidegger seems to have arrived at one of the finest philosophical reflections on the notions of receptivity and kindness, at a time when modern western philosophers were only centering on the subject and the subject's will to power. As a mortal being abandoned in this world, the dasein achieves the capability of letting-be
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Sandoval, Villarroel Pablo. "L'instauration platonicienne de la philosophie comme métaphysique." Paris 4, 2009. http://www.theses.fr/2009PA040018.

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Abstract:
La présente recherche tâche de déployer et d’approfondir la question de la philosophie platonicienne comme métaphysique, et ce dans une perspective phénoménologique, dans la mesure où il s’agit pour nous de mettre expressément en lumière ce qui reste non-dit, c’est-à-dire recouvert et occulte dans la philosophie de Platon : la dimension des déterminations fondamentales de l’être. Au fil conducteur de la question de la philosophie, la recherche s’articule en deux parties principales : la première partie visant la détermination platonicienne de la philosophie comme eros, le « transport » vers l’être de l’étant (Banquet, Phèdre), et la deuxième partie visant la détermination platonicienne de la philosophie comme lusis, la « libération » pour l’être de l’étant (Phédon, République). La recherche aboutit finalement à la question de la double détermination de l’être sous-jacent à l’expérience platonicienne de la philosophie : l’être dans l’horizon de la manifesteté (alêtheia, to kalon) et l’être dans l’horizon de la stabilité (aei on, to agathon). L’instauration platonicienne de la philosophie comme métaphysique s’annonce dès lors comme l’événement secret et silencieux du retrait de l’alêtheia en faveur de l’aei on
This research attempts to display and deepen into the matter of the platonic philosophy as metaphysics, from a phenomenological point of view, as far as it becomes necessary for us to enlighten what remains non-said, that is, what remains veiled and hidden in the philosophy of Plato: the dimension of the fundamental determinations of the being. Following the narration thread of the question on philosophy, the research gets articulated in two main parts: the first part aims the platonic determination of philosophy as eros, the «transport» towards the being of what-is (Symposium, Phaedrus), and the second part aims the platonic determination of philosophy as lysis, the « liberation » for the being of what-is (Phaedo, The republic). At the end, the research leads to the question of the two-fold determination of the being underlying to the platonic experience of philosophy: the being in the horizon of the manifest-ness (alêtheia, to kalon) and the being in the horizon of the stability (aei on, to agathon). The platonic foundation of philosophy as metaphysics is therefore announced as the secret and silent event of the retreat of the alêtheia in favour of the aei on
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Books on the topic "Heidegger, Martin (1889-1976) – Métaphysique"

1

Steiner, George. Martin Heidegger. [Paris]: Flammarion, 1987.

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2

Steiner, George. Martin Heidegger. Chicago, Ill: University of Chicago Press, 1991.

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3

Steiner, George. Martin Heidegger. Chicago: University of Chicago Press, 1987.

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4

Clark, Timothy. Martin Heidegger. London: Taylor & Francis Inc, 2004.

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5

Cooper, David Edward, and David E. Cooper. Heidegger. London: Claridge Press, 1996.

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6

Heidegger. Oxford: Oxford University Press, 1997.

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7

Wrathall, Mark A. How to read Heidegger. New York: Norton, 2006.

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8

Wrathall, Mark A. How to read Heidegger. New York: W.W. Norton, 2006.

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9

Fynsk, Christopher. Heidegger: Thought and historicity. Ithaca: Cornell University Press, 1986.

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10

Fynsk, Christopher. Heidegger: Thought and historicity. Ithaca: Cornell University Press, 1993.

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Book chapters on the topic "Heidegger, Martin (1889-1976) – Métaphysique"

1

Dastur, Françoise. "Martin Heidegger (1889–1976)." In Handbook of Phenomenological Aesthetics, 137–39. Dordrecht: Springer Netherlands, 2009. http://dx.doi.org/10.1007/978-90-481-2471-8_27.

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2

Howard, Alex. "Martin Heidegger (1889–1976)." In Philosophy for Counselling and Psychotherapy, 327–40. London: Macmillan Education UK, 2000. http://dx.doi.org/10.1007/978-1-137-04644-4_31.

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3

Spiegelberg, Herbert. "Martin Heidegger (1889–1976) as a Phenomenologist." In Phaenomenologica, 336–421. Dordrecht: Springer Netherlands, 1994. http://dx.doi.org/10.1007/978-94-009-7491-3_8.

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4

Gibbs, Paul. "Martin Heidegger (1889–1976): Higher Education as Thinking." In Debating Higher Education: Philosophical Perspectives, 123–35. Cham: Springer International Publishing, 2020. http://dx.doi.org/10.1007/978-3-030-31061-5_10.

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5

"HEIDEGGER, MARTIN (1889–1976)." In Cultural Theory: The Key Thinkers, 96–99. Routledge, 2005. http://dx.doi.org/10.4324/9780203996423-37.

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6

BONNETT, MICHAEL. "MARTIN HEIDEGGER 1889–1976." In Fifty Modern Thinkers on Education, 23–28. Routledge, 2002. http://dx.doi.org/10.4324/9780203464694-5.

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7

Moretti, G. "Heidegger, Martin (1889–1976)." In Encyclopedia of Language & Linguistics, 272–75. Elsevier, 2006. http://dx.doi.org/10.1016/b0-08-044854-2/04817-3.

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8

Kompridis, Nikolas. "Martin Heidegger (1889–1976)." In The Cambridge Habermas Lexicon, 562–65. Cambridge University Press, 2019. http://dx.doi.org/10.1017/9781316771303.155.

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9

"MARTIN HEIDEGGER (1889–1976)." In The George Grant Reader, edited by William Christian and Sheila Grant. Toronto: University of Toronto Press, 1998. http://dx.doi.org/10.3138/9781442681361-028.

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10

James, Simon P. "Martin Heidegger 1889–1976." In Key Thinkers on The Environment, 189–93. Routledge, 2017. http://dx.doi.org/10.4324/9781315543659-34.

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