Academic literature on the topic 'Homöer'

Orientador: Flavio Ribeiro de Oliveira<br>Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem<br>Made available in DSpace on 2018-08-06T06:02:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Auto_JoaoMiguelMoreira_M.pdf: 1114854 bytes, checksum: 1ccb41208967907a0af1e0f5025c6754 (MD5) Previous issue date: 2006<br>Resumo: O corpo humano (sôma) não é, em Homero, exatamente o mesmo que ¿corpo¿ tal como encontramo-lo em Platão ou em textos modernos, mas é sabido que lá ele é entendido como ¿cadáver¿. Da mesma forma, também a alma (psykhé) homérica não é exatamente um ¿sopro vital¿, como tem sido afirmado por alguns especialistas, mas é preciso compreendê-la em sua relação com a morte como um duplo fantasmático do defunto e, pois, como uma mímesis atenuada da vida (e não como um princípio vital propriamente dito). Assim, ela não é uma parte do ser humano como o thymós, o nóos ou as phrénes, mas uma cópia do homem como um todo. O objetivo desse trabalho é provar que é falsa a opinião de Snell segundo a qual a alma homérica não tem unidade. Com efeito, ele afirma que a alma como unidade de consciência do homem (da qual depende todo e qualquer ato responsável) surgiu concomitantemente à filosofia; entretanto, é mais fácil de acreditar que, pelo contrário, o método analítico dos filósofos leva a uma visão mais fragmentária do ser humano e de sua consciência. A ausência notável de palavras para designar o ¿corpo¿ stricto sensu, e o análogo excesso de palavras para ¿alma¿ (do qual resulta uma certa variedade de sutis diferenças de significado) não implicam em que não existisse, na épica grega, uma unidade de sentido para tais noções, uma vez que podemos admitir que elas se encontravam incluídas na noção simples de ¿homem¿ (ánthropos), a qual as açambarcava em uma só unidade. Esse é, por excelência, o objeto do gênero épico, isso é, os grandes e inesquecíveis guerreiros do passado - todos eles, naturalmente, homens. Eis, portanto, quem, justamente, foi Aquiles: um homem consciente de seu destino de morte (Moîra), responsável por seus atos e, nesse sentido, um herói<br>Abstract: The human body (sôma) in Homer is not exactly a ¿body¿ in the sense Plato or our modern texts give to this word; we know it means ¿corpse¿ rather than ¿body¿. In the same way, Homer¿s soul (psykhé) is not exactly a ¿breath of life¿ as some specialists have affirmed, but it must be considered in relation to death, like a spectral replica of the dead man, and so a weak imitation of life (not properly a principle of life). It is not a part of the human being like thymós, nóos, phrénes, etc, but an entire copy of him. The object of this work is to disprove Snell¿s opinion that the Homeric soul has no unity. Although Snell affirmed the soul as unity of human consciousness (on which depends any kind of responsible act) appeared at the time of Philosophic practices, it is easier to believe the philosopher¿s analytic method has conducted to a more fragmentary vision of the human being and his consciousness. The notable absence of words for ¿body¿, stricto sensu, and the analog excess of words for ¿soul¿ (with a variety of tenuous differences of sense) do not imply that there was no unity for such notions in the Greek epic. We can assume they were comprehended in the simple notion of ¿man¿ (ánthropos), which unified them. The actual object of the epic genre is the great and unbelievable warriors of the past and, of course, all were men. Achilles was nothing but this: a man aware of his mortal destiny (Moîra), responsible for his acts and thus a hero<br>Mestrado<br>Mestre em Linguística

A construção, transmissão e preservação dos versos que compõem os poemas homéricos constituem questões que acompanham a filologia desde seu surgimento. A teoria oral e sua hipótese de composição em performance trouxeram para os estudos homéricos novas formas de abordar essas questões. Nas últimas décadas, pesquisadores da teoria oral analisam até que ponto esse contexto de apresentação e/ou criação dos poemas homéricos influenciou sua construção e como é possível identificar os traços dessa enunciação nos textos atuais. É o caso de Egbert J. Bakker, que se baseia no contexto de enunciação, ou seja, a própria performance, para evidenciar o caráter dêitico do aumento verbal no aoristo indicativo. Partindo da visão da Ilíada e da Odisseia como resultados de atos de enunciação em contextos específicos de apresentação oral, a pesquisa aqui apresentada estudará a variação das formas aumentadas ou não aumentadas dos tempos secundários do indicativo em algumas passagens dos cantos XI, XVI e XXII da Ilíada, a fim de verificar se há um contexto específico na narração que motive o uso do aumento verbal.<br>The composition, transmission and preservation of the verses that compose the Homeric poems are matters that accompany philology since its inception. The oral theory and its hypothesis of composition in performance brought to Homeric studies new ways to approach these matters. In the last decades, researchers on oral theory have been analyzing to what extent this presentation or creation context of the Homeric poems influenced its construction and how it is possible to identify traces of enunciation in the current texts. It is the case of Egbert J. Bakker, who, based on the context of enunciation, that is, the performance itself, highlighted the deictic aspect of verbal augment in indicative aorist. Based on the vision of the Iliad and Odyssey as results of enunciation acts in specific contexts of oral presentation, this research examine the variation of augmented or not augmented forms of secondary indicative in some passages of books XI, XVI and XXI of the Iliad to check for a specific context in the narration that motivates the use of verbal augment.

This master’s thesis consists of two articles where the first article is theoretical and the second is the empirical study. Article I The purpose with this paper is to explore and illuminate how smart home and smart home technology can contribute to enhance health and Quality of Life in elderly citizens and allow them to live longer in their home. The paper provides a brief introduction to health promotion and highlights the thesis theoretical framework and foundation of Aaron Antonovsky’s theory of Salutogenesis. In light of a growing elderly population worldwide, many nations are eager to search for new ways to meet this challenge. One of several possible solutions to this is smart homes and smart home technology. The papers concluding remarks is that even though there exists little empirical data in relation to achieved health benefits the literature shows that smart homes and smart home technology might contribute to enhance QoL in elderly citizens. Furthermore the paper is providing a proposal to a health promotional (salutogenic) framework and an example on how salutogenesis can be used in a practical and new way of thinking in relation to future development of smart homes and smart home technology. Article II The study’s primary objective is to examine in which ways smart homes and smart home technology can contribute to enhance health and Quality of Life (QoL) in elderly citizens and allow them to live longer in their homes. In addition to this it aims to explore if such technology increases safety, independence and enhances social activity. Six in-depth interviews with elderly citizens living in a smart home make the basis of the result. The interview protocol included questions regarding QoL, smart homes and smart home technology, safety and security and independence. The interviews were recorded and the recordings were transcribed. To analyze the data material a content analysis  and systematical text condensation were used as inspiration. The results showed that there wasn’t a single factor that could contribute to an enhancement in QoL, but the totality of several. The study concludes that smart homes and smart home technology can contribute to enhance health and QoL in elderly citizens and master to live longer in their homes, but further investigation is needed in order to draw a final conclusion.<br>Denne masteroppgaven er skrevet i artikkelform og består av en teoretisk og en empirisk artikkel. Artikkel I Hensikten artikkelen er å utforske og belyse hvordan smarthus og smarthusteknologi kan være med på å forbedre helse og livskvalitet hos eldre mennesker. I tillegg til dette undersøkes det om denne teknologien kan bidra til å øke eldre menneskers muligheter for å bo lengre i sine egne hjem. Artikkelen gir en kort innføring i helsefremming, og belyser masteroppgavens teoretiske rammeverk og fundament i Aaron Antonovsky’s teori om Salutogenese. I lyset av en raskt voksende aldrende befolkning verden over, er mange nasjoner ivrige etter å søke nye metoder for å møte denne utfordringen. En av flere mulige løsninger til dette er smarthus og smarthusteknologi. Artikkelens avsluttende bemerkninger er at selv om det finnes lite empirisk data på dette feltet, viser litteraturen at smarthus og smarthusteknologi kan være med å bidra til en økning i livskvalitet hos eldre mennesker, dette gjennom en økt følelse selvstendighet, trygghet, sikkerhet og trivsel. Videre blir det foreslått et mulig helsefremmende salutogent rammeverk, og gitt et eksempel på hvordan salutogenese kan brukes i praksis og som kan være med på å bidra i utviklingen av fremtidige helsefremmende smarthus. Artikkel II Studien tar sikte på å undersøke på hvilken måte smarthus og smarthusteknologi bidrar til å forbedre helse og livskvalitet hos eldre mennesker og om denne teknologien bidrar til å øke deres muligheter til å bo lengre i sine hjem. Det undersøkes også om denne teknologien bidrar til økt sikkerhet, uavhengighet og sosial aktivitet blant eldre. Det ble gjennomført seks dybdeintervjuer med eldre beboere i et smarthus som danner det empiriske grunnlaget i studien. Intervjuguiden består av spørsmål som tar for seg livskvalitet (QoL), smarthus og smarthusteknologi, sikkerhet og uavhengighet. For å analysere datamaterialet har en innholdsanalyse og systematisk tekstkondensering vært en inspirasjon. Resultatene viser at det ikke var en enkelt faktor som bidro til å øke deres livskvalitet, men det totale av det Kampen Omsorg+ (KO+) tilbød. Smarthus og smarthusteknologi kan bidra til å øke helse og livskvaliteten og i tillegg bidra til at eldre mennesker kan leve lengre i sine hjem, men det er et behov for videre undersøkelser for å kunne trekke en avsluttende konklusjon.

Na epopéia homérica, a ágora, a assembléia do povo, constitui espaço privilegiado de interação social, servindo de cenário para a figuração de eventos importantes para a condução da trama, tanto da Ilíada quanto da Odisséia. No âmbito dos estudos homéricos, aqueles que se dedicam à análise histórica dos poemas têm feito largo uso desses episódios, na busca de chegar a explicações coerentes a respeito dos modos de operação da sociedade retratada na narrativa. Qual seria o papel das assembléias na sociedade homérica? Qual seria a constituição social do povo presente nessas reuniões? Seria ela conformada aos moldes de uma sociedade de caráter patriarcal ou refletiria as instituições das nascentes póleis arcaicas? Ou seria pura ficção, um amálgama de elementos contraditórios, não retratando uma sociedade que tivesse tido existência fora dos textos? O principal obstáculo para o encaminhamento dessas questões encontra-se na própria natureza dos textos homéricos. Elas são caras à nossa forma de perceber o mundo, mas não encontram eco no texto. Os poemas não apresentam registros que possibilitem respostas precisas para elas. Quando as questões que animam a interpretação buscam a clara delimitação das instâncias organizacionais da sociedade figurada na Ilíada e na Odisséia, a memória preservada, no registro épico da ágora homérica, apresenta-se para nós permeada de ambigüidade e indefinições, que, para serem rompidas, necessitam de esquemas de referências que possibilitem contextos a partir dos quais se possa empreender a análise. No presente trabalho, apresentam-se reflexão sobre a forma como a crítica especializada tem contornado tais problemas de interpretação e proposta de hermenêutica das cenas de assembléia na épica, tendo como fio condutor as questões da conformação da ágora como elemento definidor do estatuto da vida civilizada; da oposição entre assunto público e privado; e da natureza social do povo presente nas assembléias<br>In Homeric epic poems, the ágora, the assembly of the people, constitutes a privileged space of social interaction. It serves as stage set for portraying important events for plot conduction, both in the Iliad and the Odissey. In scope of Homeric studies, those engaged in historical analysis of the epic poems have made wide use of these episodes in search of coherent explanations, regarding the operational ways of the society portrayed throughout the narrative. Which would be the role of the assemblies in the Homeric society? Which would be the social constitution of the people present in these meetings? Would it be conformed to the moulds of a society of patriarchal character or would it reflect the institutions of the rising archaic pólis? Or would it be pure fiction, an amalgam of contradictory elements, not portraying a society that had had existence out of the texts? The main obstacle for the guiding of these questions meets in the proper nature of the Homeric texts. They are so dear to the way we perceive the world, but they don\'t find any echo in the text. The poems do not present registers that make possible accurate answers for the asked questions. When the questions that liven up the interpretation search the clear delimitation of the organizational instances of the society depicted in the Iliad and in the Odyssey, the memory preserved in the epic register of the Homeric ágora comes out pervaded by ambiguity and unclear settings, that, to be breached, need design of references that make possible contexts from which the analysis can be undertaken. This work presents a reflection on the form as the specialized critic has contoured such problems of interpretation and a proposal of hermeneutics of the assembly scenes in the epic, having as conducting wire the questions related to the conformation of the ágora as defining element of civilized life; the opposition between public and private subject; and the social nature of people present in the assemblies

Much has been written on the famous transition from muthos to logos or from myth to reason. However, there is little on how the proponents of myth responded. They fought back with mutho-logia, that is, with a logos about myth. This rational approach invoked the same logos that is generally associated with philosophia. In fact, philosophia and muthologia are at times so intimately connected that until the Enlightenment period, it is often diffi­cult to distinguish between them. This is due to the spell of myth or more precisely because of the allegorical interpretation of myth. In this essay, I at­tempt to shed some light on the origin and development of this rather unremarked and yet remarkable event in the history of philosophy.<br>Mucho se ha escrito sobre la célebre transición del muthos al logos, o del mito a la razón. Sin embargo, el tratamiento que se le ha dado al asunto de cómo respondieron los defensores del mito es más bien escaso. Ellos respondieron con mutho-logia; es decir, con un logos sobre el mito. Esta aproximación racional invocaba el mismo logos con el que generalmente se asocia la filosofía. De hecho, la philosophía y la muthología están tan estrechamente relacionadas por momentos que hasta el período de la Ilustración suele ser difícil distinguirlas entre sí. Esto se debe al encanto del mito o, más precisamente, a la interpretación alegórica del mito. En este ensayo pretendo esclarecer el origen y el desarrollo de este poco notado, aunque notable, evento en la historia de la filosofía.

Aquesta tesi presenta un estudi comparatiu de les dones treballadores a partir de l’anàlisi dels primers testimonis escrits en llengua grega: les inscripcions micèniques i les fonts literàries de la Ilíada i l’Odissea. Des d’un inici, les tauletes en Lineal B han revelat la presència de nombrosos grups de treball formats per dones que depenen del palau i que es distingeixen d’altres dones que semblen ocupar un lloc privilegiat. Els poemes homèrics sovint distingeixen, en general, dues categories de dones: dones aristocràtiques, `senyores’ o reines, i el col·lectiu de serventes o esclaves que apareixent generalment en grup realitzant les tasques que els són assignades. Aquesta recerca se centra en l’anàlisi de les dones treballadores sense tenir en consideració el personal de culte ni altres categories de dones que podrien formar part de l’elit política i religiosa, com les sacerdotesses i reines. L’objectiu principal d’aquest estudi és fer una anàlisi comparativa de les característiques d’aquestes dones treballadores deduïbles dels textos micènics i els poemes homèrics. Aquesta recerca busca respondre si hi ha continuïtat o ruptura en el paper que aquestes dones tenien en el món del treball, en l’economia i, en definitiva, en la societat de l’antiga Grècia del segon i primer mil·lenni a.C. Amb aquesta finalitat, s’examina per separat el lèxic i el context que pot aportar informació sobre els sectors econòmics en què estan presents les dones treballadores, els seus oficis, el grau d’especialització, els ètnics que poden ser indicatius dels seus possibles orígens geogràfics i socials, i alguns aspectes importants de l’organització del treball, com el nombre de dones, la jerarquia del treball i la composició dels grups per raó d’edat i de gènere. Només després, s’intenta comparar les dades obtingudes per identificar, si escau, característiques afins o divergents en ambdues fonts. El segon objectiu aborda el grau de dependència d’aquestes dones. Aspectes com el nivell de control del seu treball, l’assignació de racions, productes o béns, o el temps de la prestació de serveis, durant tot o part de l’any, podrien indicar diferents nivells de dependència laboral i econòmica i que algunes dones treballadores poguessin tenir mitjans alternatius o complementaris de subsistència. El tercer objectiu es proposa observar l’estatus i la condició d’aquestes dones en el teixit social del segon i primer mil·lenni a.C. Una anàlisi comparativa d’aquest tipus implica afrontar problemes de diferents magnituds, alguns de caràcter interpretatiu o lèxic, altres relacionats amb el diferent àmbit palatial i la diversitat de contextos polítics i econòmics dels regnes micènics i homèrics, o la diferent naturalesa de les fonts escrites i la informació limitada que proporcionen. No obstant això, aquests són els primers documents que tenim. Amb aquestes limitacions, l’anàlisi comparativa mostra notables coincidències en ambdues fonts, destacant la importància que tenen com a agents econòmics en alguns sectors productius, l’organització de grups de treball ben estructurats i la continuïtat d’un estatus social que no és tan uniforme com podria semblar inicialment. Dins d’aquesta continuïtat, també es poden observar certes diferències que revelen en el primer mil·lenni una major divisió sexual del treball, una reducció de la seva presència en determinats oficis i sectors econòmics, i una tendència a situar la seva activitat laboral permanentment dins de l’οἶκος, fet que, en la nostra opinió, fa probable un major control laboral i social d’aquestes dones i anuncia un canvi en el paper que jugaran en l’economia i la societat del primer mil·lenni.<br>Esta tesis presenta un estudio comparado de las mujeres trabajadoras a partir del análisis de los primeros testimonios escritos en lengua griega: las inscripciones micénicas y las fuentes literarias de la Ilíada y la Odisea. Desde un inicio, las tablillas en Lineal B han revelado la presencia de numerosos grupos de trabajo formados por mujeres que dependen de la administración palaciega y que se distinguen de otras mujeres que parecen ocupar un lugar privilegiado. Los poemas homéricos suelen distinguir, a grandes rasgos, dos categorías de mujeres: las mujeres aristocráticas, `señoras’ o reinas, y el colectivo de sirvientas o esclavas que aparecen generalmente en grupo realizando las tareas que les son asignadas. Esta investigación se centra en el análisis de las mujeres trabajadoras sin considerar el personal de culto ni otras categorías de mujeres que podrían formar parte de la élite política y religiosa, como las sacerdotisas y las reinas. El objetivo principal de este estudio es hacer un análisis comparativo de las características de esas mujeres trabajadoras deducibles de los textos micénicos y de los poemas homéricos. Esta investigación trata de responder si hay continuidad o ruptura en el rol que estas mujeres tenían en el mundo laboral, en la economía y, en definitiva, en la sociedad de la Grecia antigua del segundo y del primer milenio a.C. Para ello, se examina, de forma separada en cada fuente, el léxico y el contexto que puede aportar información sobre los sectores económicos en los que están presentes, sus oficios, el grado de especialización, los étnicos que pueden ser indicativos de sus posibles orígenes geográficos y sociales, y algunos aspectos importantes de la organización del trabajo, como el número de mujeres, la jerarquía laboral y la composición de los grupos de trabajo por razón de edad y sexo. Sólo después, se intenta comparar los datos obtenidos para identificar, en su caso, características afines o divergentes en ambas fuentes. El segundo objetivo aborda el grado de dependencia de estas mujeres. El nivel de control de su trabajo, la asignación de raciones, productos o bienes, o la duración de la prestación de servicios, durante todo o parte del año, pueden ser indicativos de que entre estos equipos de trabajadoras podría haber distintos niveles de dependencia laboral y económica, y que algunas mujeres podrían tener medios alternativos o complementarios de subsistencia. El tercer objetivo se propone observar el estatus y la condición de estas mujeres en el entramado social del segundo y el primer milenio a.C. Un análisis comparativo de esta clase supone afrontar problemas de distintas magnitudes, algunos de naturaleza interpretativa o léxica, otros relacionados con el distinto ámbito palacial y los diferentes contextos políticos y económicos de los reinos micénicos y homéricos, o la diferente naturaleza de ambas fuentes escritas y la información limitada que proporcionan. Sin embargo, éstos son los primeros testimonios que tenemos. Con estas limitaciones, el análisis comparativo muestra notables coincidencias en ambas fuentes, destacando la importancia que tienen como agentes económicos en algunos sectores productivos, la organización de grupos de trabajo estructurados, y la continuidad de un estatus social que no es tan uniforme como podría inicialmente parecer. Dentro de esta continuidad, se pueden observar también ciertas diferencias que revelan en el primer milenio una mayor división sexual del trabajo, una reducción de su presencia en determinados oficios y sectores económicos, y una tendencia a localizar su actividad laboral permanentemente en el οἶκος lo que, en nuestra opinión, hace probable un mayor control laboral y social de estas mujeres y anuncia un cambio en el papel que tendrán en la economía y la sociedad del primer milenio.<br>This dissertation presents a comparative study of working women based on the analysis of the first documents written in Greek: Mycenaean inscriptions and literary sources of the Iliad and the Odyssey. From the outset, Mycenaean tablets revealed the presence of numerous working groups formed by women who depend on the palatial administration, and who differ from other women who seem to occupy a privileged place. Homeric poems often distinguish, in general, two categories of women: aristocratic women, `ladies’ or queens, and the collective of maids or slaves who usually appear in group performing the tasks assigned to them. This research focuses on the analysis of working women without considering cult personnel or other categories of women who form part of the political and religious elite, such as priestesses and queens. The main aim of this study is to make a comparative analysis of the characteristics of these women, which could be deduced from Mycenaean texts and Homeric poems. This research intends to answer whether there is continuity or rupture in the role that these women played in the working world, in the economy and, ultimately, in the society of Ancient Greece of the second and first millennium B.C. To this end, it has been separately examined the terms and the context documented in each source that provides information on the economic sectors in which they are present, their occupations, the degree of specialization, some ethnics that may be indicative of their possible geographical and social origins, and some important aspects of work organization, such as the number of women, hierarchy relationship, and the composition of working groups by age and gender. Only then, we attempt to compare the data obtained to identify, if possible, the related or divergent characteristics in both sources. The second objective is to examine the degree of dependence of these women. The level of control over their work, the allocation of rations, products or goods, or the extent to which services are provided during all or part of the year, may indicate that there could be different levels of labour and economic dependence, and that some women might have complementary or alternative livelihoods. The third objective is to observe the status and condition of these women in the social fabric of the second and first millennium B.C. A comparative analysis of the first documents involves facing problems of different magnitudes, some of an interpretative or lexical nature, others related to the different palatial scope and the diverse political and economic contexts of the Mycenaean and Homeric realms, or the different nature of both written sources and the limited information they provide. Nevertheless, these are the first written sources we have. With these limitations, the comparative analysis uncovers remarkable coincidences, highlighting the importance that they have as economic agents in some productive sectors, the organization of structured working groups, and the continuity of a social status that is not as uniform as it might initially appear. Within this continuity, certain differences can also be observed that reveal on the first millennium a greater sexual division of labour, a reduction in their presence in certain trades and economic sectors, and a tendency to locate their work permanently in the οἶκος, what, in our opinion, makes probable a greater labour and social control of these women and heralds a change in the role they will play in the economy and the society of the first millennium.<br>Universitat Autònomad de Barcelona. Programa de Doctorat en Cultures en Contacte a la Mediterrània