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Journal articles on the topic 'Identidade social – Maputo (Moçambique)'

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De Almeida, Maria Geralda, and Constâncio A. Machanguana. "UKANYI E GWAZA MUTINE- FESTEJOS CULTURAIS E IDENTITÁRIOS EM MAPUTO E GAZA – MOÇAMBIQUE." Geo UERJ, no. 37 (August 28, 2020): e53911. http://dx.doi.org/10.12957/geouerj.2020.53911.

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Abstract:
A Festa de Ukanyi possui uma importância especial ao celebrar o dia dos Heróis de Marracuene e o dia dos Heróis, no início de fevereiro. Este artigo procura discutir o valor histórico, social e cultural do Ukanyi na construção social das comunidades rurais, e como esta bebida e respectiva comemoração, bem como os símbolos a ela associados se configuram em um bem cultural e identidade de Maputo e Gaza – Moçambique. Como procedimento recorremos à revisão de publicações, especialmente os relatórios e artigos do Arquivo do Património Artístico e Cultural de Moçambique (ARPAC), e outras nos repositórios científicos nacionais e internacionais. Também, a metodologia baseou-se na análise qualitativa e observação participativa. Conclui-se que o valor histórico, social e cultural do Ukanyi na construção social das comunidades rurais é inegável cuja celebração atinge, também, as populações urbanas.
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Santos, Lívia Reis. "Estreitando alianças, criando crentes moçambicanos." Revista de Antropologia 62, no. 3 (December 19, 2019): 584–609. http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2019.165231.

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Abstract:
A partir do trabalho de campo realizado entre jovens crentes da Igreja Universal do Reino de Deus em Maputo, capital de Moçambique, este artigo analisa os elementos que articulam a igreja, os fiéis e o partido governante, a Frelimo, em torno de uma comunidade de pertencimento chamada Família Universal Moçambique. Como ponto de partida, o texto realiza uma “análise de situação social” (Gluckman, 2010) da primeira visita oficial de um Presidente da República à sede nacional da IURD, um evento público que reuniu fiéis, não fiéis, lideranças religiosas e políticas durante a campanha eleitoral de 2014. Além deste evento, apresenta dados sobre a religião vivida (Hall, 1997; Orsi, 2010) cotidianamente pelos crentes e o posicionamento institucional da IURD no contexto moçambicano, ora incorporando, ora demonizando determinados aspectos da cultura local. Ao final, demonstra como a identidade iurdiana era acionada na construção de uma noção específica de ser moçambicano, quais moralidades estavam sendo disputadas como legítimas e o ideal de sociedade que se reivindicava discursiva e ativamente a partir do pertencimento religioso.
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Moreira, Andrea. "EM TORNO DO CORPO E DA PERFORMANCE: ESTRATÉGIAS DE AFIRMAÇÃO ENTRE UM GRUPO DE JOVENS EM MAPUTO, MOÇAMBIQUE." Revista TOMO, no. 21 (December 1, 2012): 239. http://dx.doi.org/10.21669/tomo.v0i21.902.

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Abstract:
Este texto é sobre questões do corpo e da performance entre um de grupo de jovens que fazem do mercado de Xipamanine na cidade de Maputo seu lugar de sustento e/ou sua casa. O material aqui apresentado constitui fragmentos etnográficos de uma pesquisa que pretende compreender a relação entre o corpo e identidades – Quais as estratégias de afirmação utilizadas para adquirir poder e estima entre o grupo de pares e o contexto social mais amplo.
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Alberto, Bebito Manuel. "VITIMIZAÇÃO CRIMINAL E STATUS SOCIAL EM MOÇAMBIQUE." Revista LEVS 22, no. 22 (November 30, 2018): 1–18. http://dx.doi.org/10.36311/1983-2192.2018.v22n22.01.p1.

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Abstract:
Este artigo reconstrói e analisa as principais reações sociais em relação aos casos de sequestros, que foram sistematicamente registados nas principais cidades do país, especialmente nas cidades de Maputo e Matola entre os anos de 2011 e 2013. É uma experiência única observada em o país, que tinha duas dimensões. Primeiro, não há registros históricos conhecidos da ocorrência desse tipo de crime na mesma proporção observada entre os anos mencionados acima. Em segundo lugar, as reações sociais produzidas na mídia, na sociedade civil e no sistema de justiça criminal contra o fenômeno não são comuns no país, uma vez que qualquer tipo de crime gerou uma enorme sensibilidade que gerou reações de igual tamanho.
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Silva, Alexsandro De Sousa e. "Imagens cromáticas e sonoridades conflitantes em Maputo, Meridiano Novo (1976) de Santiago Álvarez." Revista de História, no. 178 (September 2, 2019): 1–38. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.142897.

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Abstract:
O presente artigo analisa como as históricas tensões sociais em Moçambique foram narradas no curta-metragem cubano Maputo, meridiano novo, dirigido por Santiago Álvarez em 1976. A obra utiliza imagens de arquivo e registros do cinegrafista Julio Simoneau, de Cuba, feitos no pós-independência. Estes últimos denunciam a continuidade da exclusão social em Maputo, herdada do período colonial. Pelo lado musical, o curta se vale de um variado repertório, como a versão jazzística do tema de 2001: Uma odisseia no espaço (Stanley Kubrick, 1968) e um samba carnavalesco, utilizados como dispositivos irônicos pelo relato. O resultado na mise-en-scène é de um documentário propositalmente curto que, por um lado, endossa o “roteiro da libertação” (João Paulo Borges Coelho) difundido pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e, por outro, expõe as fissuras do tecido social moçambicano, gerando diversas tensões na fatura estética da obra.
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Buque, Lina Ivette Bartolomeu, and Helena Ribeiro. "Panorama da coleta seletiva com catadores no município de Maputo, Moçambique: desafıos e perspectivas." Saúde e Sociedade 24, no. 1 (March 2015): 298–307. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902015000100023.

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Abstract:
Em Maputo, a coleta seletiva ocorre de forma restrita, majoritariamente como resultado de iniciativas não governamentais ou individuais. Este estudo apresenta um panorama desses projetos e enfatiza iniciativas em parceria com o município. O objetivo foi analisar experiências de coleta seletiva de resíduos sólidos domiciliares em parcerias com organizações de catadores em Maputo, Moçambique, a fim de avaliar suas perspectivas. Foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais e entrevistas qualitativas semiestruturadas com: representante da Direção Municipal de Saúde e Salubridade do Município de Maputo; coordenadores administrativos de quatro organizações de catadores (Recicla, Fertiliza, Amor e Pagalata). Além disso, foram feitas visitas técnicas aos galpões/usinas de triagem e estações de coleta dessas organizações. As iniciativas, embora, em conjunto, desviem menos de 1% dos resíduos sólidos urbanos produzidos no município, foram avaliadas positivamente em aspectos de formação de capital social e econômico. A pesquisa também demonstrou que um problema para a coleta seletiva e a reciclagem em Moçambique é a carência de um mercado local e um parque reciclador que utilize e transforme materiais recicláveis em produtos reciclados. Nesse sentido, faz-se necessário definir um marco legal de serviço municipal de coleta seletiva com a participação dos catadores e munícipes.
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Florêncio, Fernando. "Identidade étnica e práticas políticas entre os vaNdau de Moçambique." Cadernos de Estudos Africanos, no. 3 (December 1, 2002): 39–63. http://dx.doi.org/10.4000/cea.1085.

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Estavela, Arune Joao, and Eliane Maria Fleury Seidl. "VULNERABILIDADES DE GÊNERO, PRÁTICAS CULTURAIS E INFECÇÃO PELO HIV EM MAPUTO." Psicologia & Sociedade 27, no. 3 (December 2015): 569–78. http://dx.doi.org/10.1590/1807-03102015v27n3p569.

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Abstract:
RESUMOA construção social do gênero feminino em Moçambique está baseada na submissão ao homem, influenciando a vulnerabilidade de gênero à infecção pelo HIV. Objetivou-se analisar a percepção de pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) e de profissionais de saúde (PS), da cidade de Maputo, em relação à vulnerabilidade de gênero e infecção pelo HIV. Participaram 33 PVHA e 15 PS, selecionados por conveniência, mediante a realização de grupos focais e de entrevistas semiestruturadas. Dois eixos temáticos nortearam a análise: vulnerabilidade de gênero e práticas culturais tradicionais. A análise de conteúdo dos relatos verbais permitiu concluir que a vulnerabilidade feminina é maior, segundo a quase totalidade dos participantes, delineando categorias como submissão da mulher, dificuldade para negociar o uso do preservativo e influência das práticas culturais. O estudo possibilitou compreender melhor o contexto de vulnerabilidades que afetam cidadãos de Maputo, em especial as mulheres, em um país de prevalência elevada da epidemia.
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Pereira, Ianá Souza. "Sair do anonimato: a identidade social de mulheres no romance de Paulina Chiziane." Revista Crioula, no. 20 (December 20, 2017): 170. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2017.137707.

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Abstract:
Este artigo propõe-se a discutir a identidade social de mulheres no romance Ventos do apocalipse (1999), da moçambicana Paulina Chiziane. Nele, a mulher tem acesso a voz para contar uma experiência histórica de seu país: a guerra de desestabilização de Moçambique. Histórias de mulheres personagens e uma voz narrativa feminina se misturam para compor o enredo beligerante do livro. O fio condutor da narrativa é o ponto de vista daqueles que sofreram a guerra, não daqueles que a fizeram. Há, entretanto, na narrativa, o desejo de refletir e problematizar verdades e papéis sociais no universo da aldeia, num esforço contínuo para apreender a condição da mulher e sua multiplicidade e complexidade, procurando perceber a sua identidade social.
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Gilio, Ana Paula Faustino, and Genival Fernandes de Freitas. "Um olhar sobre a realidade de Moçambique: a enfermagem e a saúde." Revista Brasileira de Enfermagem 61, no. 1 (February 2008): 98–102. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-71672008000100015.

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Abstract:
A identidade e a memória da Enfermagem são feitas por meio inserção histórica, política e social dos enfermeiros e de suas associações de classe, na busca e fortalecimento dos valores profissionais. Nessa ótica, o presente estudo tem como objetivos compartilhar com os profissionais de enfermagem e os estudantes dessa área algumas vivências e impressões acerca das realidades sócio-política e de saúde na República Popular de Moçambique, bem como a atuação dos profissionais de enfermagem naquele país, dificuldades e conquistas, e contribuir para um processo reflexivo acerca do reconhecimento social da enfermagem.
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Hansine, Rogers. "Escolhas reprodutivas no contexto africano e urbano pós-colonial: o caso de Maputo, a capital de Moçambique." ENTRE-LUGAR 12, no. 23 (July 22, 2021): 124–51. http://dx.doi.org/10.30612/el.v12i23.14802.

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Abstract:
O artigo analisa como as experiências de urbanismo no contexto pós-colonial africano molda as escolhas reprodutivas. Empregando uma abordagem metodológica qualitativa, muitas vezes negligenciadas em estudos de fecundidade em África, a análise efectuada sugere que o desejo ou a crença no benefício socioeconômico de ter uma família pequena são motivações convincentes para reduzir voluntariamente o número de filhos. No entanto, a autonomia das pessoas (agência) e factores institucionais (condicionados pela estrutura social) determinam as oportunidades de escolhas alternativas para alcançar o tamanho de família desejado. Ou seja, o número de oportunidades para agir (sociologicamente) é um determinante das escolhas reprodutivas. A conclusão é que as disparidades na fecundidade intraurbana, um problema que tem merecido pouca atenção em África e em Moçambique em particular, são resultado das diferenças no acesso a oportunidades para efectuar escolhas reprodutivas.
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Manuel, Sandra. "Presentes Perigosos: dinâmicas de risco de infecção ao HIV/Aids nos relacionamentos de namoro em Maputo." Physis: Revista de Saúde Coletiva 19, no. 2 (2009): 371–86. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-73312009000200007.

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Abstract:
O presente estudo explora as percepções e práticas sexuais entre jovens no Moçambique pós-colonial e pós-socialista, especificamente na cidade de Maputo. Usando uma combinação de diferentes métodos qualitativos, o estudo analisa profundamente relações de namoro. As relações de namoro, onde a relação sexual toma, preferencialmente, a forma de sexo não protegido (sem o uso do preservativo) - "sexo verdadeiro" - são reciprocadas pelo amor e pela proposta de um compromisso por parte do jovem. Assim, verifica-se um sistema de trocas de presentes que neste estudo é analisado a partir do quadro teórico do dom de Marcel Mauss (1969). Mas, devido ao fato de a grande maioria dos jovens que participaram do estudo praticar a monogamia serial e à existência de parceiros ocasionais com quem o sexo protegido nem sempre é praticado, existem potenciais grandes riscos para infecção com ITSs e HIV/Aids. Assim, a troca de amor por sexo constitui um presente perigoso, pois põe em risco a saúde e a vida desses jovens.
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Campos, Luciana Martins. "O lugar social e político da diversidade étnica nos processos de descentralização política em Moçambique." Áskesis - Revista des discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar 4, no. 2 (December 18, 2015): 18. http://dx.doi.org/10.46269/4215.67.

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Abstract:
Temáticas sobre identidades étnicas e seus diálogos com a consolidação do Estado-nação e o fortalecimento da cultura democrática continuam a dominar as discussões políticas sobre a África Subsaariana. O apelo a sentimentos étnicos e a importância dos poderes tradicionais para o tecido social rural emergem nos jogos políticos regionais e nacionais, quanto ao acesso ao poder e aos recursos governamentais, o que pode potencializar clivagens regionais, religiosas e espaciais associadas à identidade de pertencimento étnico. Ao mesmo tempo, há o desafio de compreender os processos de construção de espaços políticos e as lógicas de sociabilidade no âmbito do poder tradicional, que indicam novas possibilidades de legitimação e de refundação do político.
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Franco de Mendonça, Lisandra. "Conservação da arquitetura e do ambiente urbano modernos em contexto pós-colonial: A Baixa de Maputo." Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP 24, no. 44 (December 18, 2017): 108. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v24i44p108-124.

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Abstract:
Passados quarenta anos desde a Independência de Moçambique (25 de junho de 1975), as dificuldades na tutela e reabilitação do patrimônio edificado são evidentes. Os ajustamentos estruturais resultantes de mudanças doutrinárias contrastantes, expressas na adoção de reformas econômicas específicas, acrescidas de uma longa guerra civil (1976-1992), contribuíram para que se agravasse a degradação progressiva dos núcleos urbanos e dos serviços. Este texto foca-se no patrimônio edificado da cidade de Maputo, com o objetivo de aprofundar o conhecimento da arquitetura e dos ambientes urbanos do século XX e das particularidades inerentes à conservação do patrimônio moderno associado ao contexto colonial. A dificuldade deste exercício prende-se sobremaneira com questões relacionadas com especificidades da própria “modernidade”: o reconhecimento e a tutela, a perda de funcionalidade e a adaptação a novas funções, a deterioração dos materiais de construção e das infraestruturas, as alterações na envolvente, a manutenção corrente e, principalmente, pelo fato de essas estruturas espaciais e conceptuais terem sido desenvolvidas para um referencial cultural, social e econômico distinto, alheio à sua condição contemporânea.
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Biza, Adriano Mateus. "Jovens e associações em Moçambique: motivações e dinâmicas actuais." Saúde e Sociedade 18, no. 3 (September 2009): 382–94. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902009000300004.

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Abstract:
O presente artigo é uma reflexão sobre dinâmicas associativas de jovens no Moçambique pós colonial. O objectivo desta reflexão foi identificar e analisar as motivações de engajamento dos jovens nesses agrupamentos. Baseando-se em aproximações empíricas feitas a duas associações de jovens - Associação Aro Juvenil e Associação Positiva Juvenil - a análise demonstra que dinamica associativa de jovens mete em evidência relações complexas entre identidade, contexto, o privado, o público e o afectivo. Embora haja múltiplas motivações, a adesão dos jovens em associações associa trajectórias e expectativas individualizadas. A nível discursivo, a entrada na vida associativa representa uma forma de legitimação sóciopolítica em resposta a um discurso que considera os jovens passivos e pouco intervenientes na solução dos problemas que lhes afecta em particular e à sociedade no geral. A nível das práticas associativas quotidianas, os jovens reintrepretam e dão outro sentido às motivações do seu engajamento: para lá dos objectivos formais, pretensamente desenvolvimentistas, altruistas e humanitários, o associativismo é uma estratégia de vida e de realização de projectos individuais. Criar uma associação e/ou nela aderir pode significar maiores possibilidades de aceder e controlar recursos e capitais diversificados como emprego/profissão, dinheiro, trabalho, poder, reconhecimento e prestigio, formações entre outros que de outra forma não seria possível.
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Mizuno Lemos, Fábio Ricardo. "Editorial Motricidades (v. 5, n. 2)." MOTRICIDADES: Revista da Sociedade de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana 5, no. 2 (September 13, 2021): 162–64. http://dx.doi.org/10.29181/2594-6463-2021-v5-n2-p162-164.

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Abstract:
Resistindo e persistindo diante de cenário sem precedentes, a Motricidades: Revista da SPQMH publica seu segundo número de 2021. Neste número contamos com 2 artigos de pesquisa, 2 artigos de revisão e 3 ensaios, de pesquisadores e pesquisadoras do Brasil, Colômbia, Moçambique e Uruguai. No artigo de pesquisa “Atendimento educacional hospitalar em uma perspectiva lúdica: processos educativos emergentes”, Miriã Martins de Brito (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil) apresenta compreensões sobre os processos educativos emergentes da prática social do atendimento educacional hospitalar em uma perspectiva lúdica junto a uma classe de hospital de uma cidade do interior do estado de São Paulo, Brasil. Em “Percurso de vida dos ex-jogadores do Clube Desportivo Matchedje de Maputo”, Pedro António Pessula (Universidade Pedagógica de Maputo, UP, Maputo, Moçambique”, Bernardo Manjate (Clube Matchedje de Maputo, Maputo, Moçambique) e Madalena Bive (Universidade Púnguè, UniPúnguè, Manica, Moçambique) entrevistam ex-futebolistas do Clube Matchedje de Maputo, Moçambique, e descrevem suas histórias de vida, a partir dos focos temáticos infância e adolescência dos entrevistados; carreira futebolística; e pós- carreira. No artigo de revisão “Resiliencia, estilos de vida y manejo del tempo en jóvenes universitarios de Colombia, ante la pandemia COVID-19”, Sandra Posada Bernal (Universidad Santo Tomás, USTA, Bogotá, Colômbia), Ana Elvira Castaneda-Cantillo (Universidad Santo Tomás, USTA, Bogotá, Colômbia) e Marlucio De Souza Martins (Pontificia Universidad Javeriana, PUJ, Bogotá, Colômbia) propõe reflexões sobre como os estilos de vida e a gestão do tempo podem ser fortalecidos pela resiliência dos jovens universitários na Colômbia diante da pandemia de COVID-19. Jose Manuel Alvarez Seara (Universidad de la República, UDELAR, Maldonado, Uruguai, no artigo de revisão intitulado “Educación física en Uruguay: formación y actuación profesional en la perspectiva de los estudios de género y queer”, faz um breve panorama histórico da formação em educação física no Uruguai até a atualidade, destacando a trajetória das instituições públicas, em uma análise desde a perspectiva de gênero e diversidade sexual. A seção de ensaios é aberta pelo escrito “Pesquisa qualitativa de natureza fenomenológica e hermenêutica em educação: trajetórias”, de Vitória Helena Cunha Espósito (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP, São Paulo-SP, Brasil), que traz reflexões sobre a pesquisa qualitativa de natureza fenomenológica e hermenêutica. No ensaio “Tecnologia, corpo e educação física: entre a formação e a prática docente” escrito por Evandro Antonio Corrêa (Faculdades Integradas de Jaú, FIJ, Jaú-SP, Brasil) e Deivide Telles de Lima (Faculdades Integradas de Jaú, FIJ, Jaú-SP, Brasil), discute-se as relações entre a formação em Educação Física, o corpo em movimento e as tecnologias na educação escolar. O Bem Viver e o Sonho em uma perspectiva indígena integram as discussões levantadas por Conrado Marques da Silva Checchi (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil), no ensaio “O bem viver: uma proposta para reaprender a sonhar com o mundo”. Com profundo respeito às perdas prematuras de vidas ocorridas pela pandemia de COVID-19, deixando registrado que neste início de setembro, em números oficiais, no Brasil foram mais de 580.000 (quinhentas e oitenta mil) pessoas, que se somam às mais de 4.500.000 (quatro milhões e quinhentas mil) em toda a Terra, a Motricidades: Revista da SPQMH segue a sua jornada, com a missão de expandir a divulgação científica na área de Educação, em suas interfaces com Artes, Educação Física, Lazer, Meio Ambiente e Saúde! Continuemos a caminhar, juntos e juntas, exercitando a solidariedade, a empatia, a sororidade, a fraternidade... Mais do que nunca, aos solavancos, percebemos (ou deveríamos já ter percebido) que as atitudes individuais reverberam em toda coletividade, nos tempos atuais, com consequências irreparáveis, catastróficas. E não se pode tratar a atual situação, em uma perspectiva dotada de humanidade, como um amontoado de estatísticas. Não são meros números! Na esperança de que todos e todas, na medida do possível (e que esse possível não seja uma barreira intransponível que constantemente tende a nos desumanizar), estejamos bem... Boas leituras, reflexões, debates e, principalmente... engajadas ações! São Carlos-SP, setembro de 2021. MOTRICIDADESRev. SPQMH EditorProf. Dr. Fábio Ricardo Mizuno Lemos(Instituto Federal de São Paulo, Brasil) Editores AssociadosProfa. Dra. Denise Aparecida Corrêa(Universidade Estadual Paulista, Brasil) Prof. Dr. Luiz Gonçalves Junior(Universidade Federal de São Carlos, Brasil) Prof. Dr. Paulo César Antonini de Souza(Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Brasil) Prof. Dr. Victor Lage(Universidade de Brasília, Brasil) Conselho EditorialProf. Dr. António Camilo Teles Nascimento Cunha(Universidade do Minho, Portugal) Prof. Dr. Cae Rodrigues(Universidade Federal de Sergipe, Brasil) Profa. Dra. Claudia Foganholi(Universidade Federal Fluminense, Brasil) Profa. Dra. Denise Andrade de Freitas Martins(Universidade do Estado de Minas Gerais, Brasil) Prof. Dr. Elenor Kunz(Universidade Federal de Santa Maria, Brasil) Profa. Dra. Fabiana Rodrigues de Sousa(Centro Universitário Salesiano, Brasil) Prof. Dr. Gilberto Tadeu Reis da Silva(Universidade Federal da Bahia, Brasil) Prof. Dr. Glauco Nunes Souto Ramos(Universidade Federal de São Carlos, Brasil) Prof. Dr. José María Pazos Couto(Universidad de Vigo, Espanha) Profa. Dra. Lílian Aparecida Ferreira(Universidade Estadual Paulista, Brasil) Profa. Dra. Luciane Ribeiro Dias Gonçalves(Universidade Federal de Uberlândia, Brasil) Prof. Dr. Manuel Sérgio Vieira e Cunha(Universidade Técnica de Lisboa, Portugal) Prof. Dr. Marcos Garcia Neira(Universidade de São Paulo, Brasil) Profa. Dra. Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva(Universidade Federal de São Carlos, Brasil) Profa. Dra. Regina Maria Rovigati Simões(Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brasil) Prof. Dr. Sergio Alejandro Toro Arévalo(Universidad Austral de Chile, Chile) Profa. Dra. Valéria de Oliveira Vasconcelos(Centro Universitário Salesiano, Brasil) Profa. Dra. Vitória Helena Cunha Espósito(Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil) Prof. Dr. Wagner Wey Moreira(Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brasil)
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Guerra Hernandez, Hector. "Foreign invasions and the formation of the State in southern Mozambique." África, no. 35 (February 16, 2015): 19. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2526-303x.v0i35p19-55.

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Abstract:
Este artigo se propõe indagar o processo de construção nacional, e o de modernização implícito nele, referidas ao sul de Moçambique. Parte do questionamento da tendência de uma certa historiografia europeia de querer ordenar o mundo africano à própria imagem, exemplificada na construção de uma identidade histórica imprecisa – “Tsonga” – sob um ideário nacional. Em seguida pretende-se estabelecer uma relação entre identidade étnica e condição social, sobretudo pensada a partir da primeira e parte da segunda metade do século XIX, levantando algumas hipóteses. Em primeiro lugar, que historicamente essa região caracterizou-se pela coexistência imbricada de duas formas econômicas: o comércio e a circulação voltada para o exterior, e as formas domésticas de reprodução e redistribuição. Em segundo lugar seria possível sugerir que os processos de diferenciação e estratificação social, derivados destas relações de produção e reprodução, sejam anteriores à ocupação efetiva dos portugueses (1895) e não a partir dela. Em terceiro lugar, a partir do processo que aqui se denomina de “burocratização dos tributos” iniciado após a ocupação efetiva por parte da administração colonial portuguesa, estes processos de diferenciação e estratificação social se tornariam processos de exclusão social e política
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Santana, Jacimara Souza. "Tradição Oral do Império de Gaza, Identidade Nyanga e Contestação ao colonialismo no sul de Moçambique (C. 1895-1956)." Sankofa (São Paulo) 9, no. 16 (January 27, 2016): 37. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2016.110348.

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Abstract:
Até os dias atuais, na província de Gaza, Tinyanga (médicos-sacerdotes) e demais pessoas recorrem com frequência à tradição oral do seu antigo Império, rememorando, sobretudo, a atitude de seu último governo contra a colonização portuguesa, o rei Ngungunyane. No século XIX, os Tinyanga exerciam considerável influência no poder político e militar do Estado de Gaza e mantinham certa autoridade e influência na vida pública e pessoal dos povos africanos, lugar social que lhes foi negado com o advento da colonização portuguesa. Após a conquista, este grupo social foisubmetido a um processo galopante de desprestígio e marginalização social. Esta comunicação pretende mostrar como Tinyanga, ao sul de Moçambique, reagiram. Supomos que membros daquele coletivo serviram-se da tradição oral para reafirmar a legitimidade de seu papel na sociedade e, ao mesmo tempo, contestar a ordem colonizadora. Meu interesse é destacar a relevância do costume e suas reinvenções nos processos de contestação social movidos por coletivos subalternizados, inclusive, no campo ritual que aqui é visto como espaços políticos e de transformação social ao invés de meios de controle social e acomodação de conflitos. Tal análise segue caminhos teóricos já apontados por outros pesquisadores como Boubacar Barry, Terence Ranger, Paul Thompson e Van R. Dijk.
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Mascarenha, Suely Aparecida do Nascimento, Fabiane Maia Garcia, Vilma Aparecida de Pinho, and Luis Ernesto Solano Becerril. "REPRESENTAÇÕES DE UNIVERSITÁRIOS SOBRE CULTURAS ORIGINÁRIAS: O DESAFIO DA DESCOLONIZAÇÃO DO CURRÍCULO." Nova Revista Amazônica 7, no. 3 (December 25, 2019): 163. http://dx.doi.org/10.18542/nra.v7i3.7941.

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Abstract:
As culturas humanas são milenárias integram o conjunto de saberes e cosmovisões da família humana. Integram a identidade dos povos e sua subjetividade social impactando sobre a construção da identidade individual que orienta o comportamento diante das situações cotidianas no âmbito público e privado. Este artigo, parte de uma investigação mais ampla realizada ao abrigo do PROCAD/AMAZONIA, CAPES/UFAM/UFMT/UFPA (Ref. Proc. 8881.314288/2019-0), objetiva apresentar representações de universitários de diferentes países (Brasil, México, Bolívia, Venezuela, Moçambique, Portugal, Espanha, República Dominicana e Colômbia) sobre a valorização das culturas de seus territórios. Participaram da pesquisa, observando procedimentos éticos internacionais n=881 universitários do sexo masculino e do sexo feminino. O instrumento próprio contendo questões abertas e fechadas foi respondido por meio da internet com apoio dos pesquisadores convidados. Os resultados demonstram percepção de baixa valorização das culturas originárias por parte dos universitários impactando em descontentamento entre os integrantes dessas culturas. Concluímos pela necessidade da criação de políticas públicas afirmativas para inclusão do estudo das culturas originárias de maneira efetiva nos currículos em geral.
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Morais, Maria Perla Araújo. "As autoridades tradicionais e a guerra civil moçambicana em Ventos do apocalipse, de Paulina Chiziane." Revista Mulemba 8, no. 15 (December 15, 2016): 111–26. http://dx.doi.org/10.35520/mulemba.2016.v8n15a5337.

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Abstract:
Ventos do apocalipse, de Paulina Chiziane, trata da guerra civil em Moçambique. Depois da independência moçambicana, o partido-estado Frelimo adotou um governo de orientações socialistas, espelhando um aparato organizacional e político europeu. Acontece que antigas lideranças locais, insatisfeitas com a perda de poder e com abandono de tradições, tiram proveito do despreparo da Frelimo para governar as comunidades locais e se organizam em torno da Renamo, tornando aguda a crise social que se seguiu à independência. O confronto entre o projeto de nação do partido-estado Frelimo e as lideranças tradicionais delineiam um panorama apocalíptico dentro do romance. Chiziane discute o papel e lugar da tradição no contexto de criação de uma identidade nacional que desconsiderava a organização política, econômica e cultural preexistente
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Patrus Pena, Roberto, Claudia Marques, and Patricia Bettencourt. "BUSINESS ETHICS IN A LEASING PRODUCT OF A FINANCIAL INSTITUTION: A CASE STUDY IN AN AFRICAN COUNTRYDOI: 10.5773/rgsa.v4i2.275." Revista de Gestão Social e Ambiental 4, no. 2 (August 30, 2010): 156. http://dx.doi.org/10.24857/rgsa.v4i2.275.

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Abstract:
É possível que um banco comercial ofereça um produto que seja simultaneamente ético, economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto? Esta é a pergunta que guiou a elaboração deste artigo. O seu objeto de estudo é um produto que resulta de uma parceria entre o Millennium Bim, um banco comercial de Moçambique, e a Associação dos Taxistas de Maputo. Trata-se da oferta de um produto de leasing com o propósito de comparar carros mais novos em condições especiais para os taxistas, em uma cidade cuja frota de taxis é velha, sem manutenção e não confiável. O referencial teórico descreve o modelo de Business Ethics de Lozano (1999), a partir da organização proposta por Patrus-Pena (2004), que propõe integrar considerações éticas às operações fundamentais do negócio e à estratégia do negócio. Trata-se de um estudo de caso cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas. A análise dos dados revelou a viabilidade prática da integração entre as vantagens econômicas para a empresa e o desenvolvimento social da comunidade, como recomendam Porter and Kramer (2006) e Burke and Logsdon (1996) Palavras-chave: Ética Empresarial, Sustentabilidade, Responsabilidade Social e Empresarial, África. Abstract Is it possible that a commercial bank offers a product that is simultaneously ethical, economically viable, socially fair and environmentally correct? This is the question that guided the elaboration of this paper. The object of this study is a product that results from a partnership between Millenium bim, a Mozambican commercial bank, and the Maputo Taxi Drivers Association. It made possible the offer of a leasing product in order to buy more recent vehicles with special conditions to the taxi drivers, in a city where the fleet of taxis is old, uncared and not reliable. The theoretical referential describes Lozano’s Business Ethics model (1999), through the organisation proposed by Patrus-Pena (2004). It suggests to integrating ethical considerations more effectively into core business operations and strategy. It is a case study whose data was collected through semi structured interviews. The data analysis revealed the practical realization from the integration viability between a company’s economic advantages and the community’s social development, as suggested by Porter and Kramer (2006) and Burke and Logsdon (1996). Keywords: Business Ethics, Sustainability, Corporate Social Responsibility, Africa.
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De Miranda, Maria Geralda. "IMPUNIDADES CRIMINOSAS, DE SOL DE CARVALHO: QUESTÕES CULTURAIS E ESTÉTICAS." Lex Cult Revista do CCJF 3, no. 1 (May 24, 2019): 197. http://dx.doi.org/10.30749/2594-8261.v3n1p197-213.

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As desigualdades entre homens e mulheres, secularmente existentes, não surgiram como fruto da escolha destas últimas, mas são impostas por um processo histórico coercitivo que as institucionalizou como leis e normas e as insculpiu por meio da mitologia, da religião, da filosofia, da ideologia, da ciência e teoria do direito. O filme Impunidade Criminosas aborda exatamente a fragilidade, ou a duvidosa aceitação, desses pactos históricos e coercitivos de dominação da mulher, que com muita frequência é vítima da violência física e simbólica[1], e por “fazer justiça com as próprias mãos” passam a condenadas pelo Estado. É o caso de Sara, personagem central de Sol de Carvalho, que mata o seu marido a pauladas e é condenada e encarcerada em um presídio em Maputo. Este trabalho, volta-se, primeiramente, para a temática da violência contra a mulher em Moçambique, país constituído por culturas autóctones de tradições patriarcais seculares; segue observando a ação dramática entre os vários planos do filme, a progressão narrativa, o suspense e o diálogo de personagens. E detém-se, por fim, na simbologia dos elementos místicos que “costuram” a ação narrativa entre os vários planos. [1]Sobre a violência simbólica, Bourdieu (2000, p. 124), diz que “lo que está en juego en las batallas simbólicas es la imposición de la visión legítima del mundo social y de tus divisiones, esto es, el poder simbólico como poder constructor del mundo (...), el poder de inponer e inculcar los princípios de construcción de la realidade.”
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Simões, Diana. "VOZES PÓSTUMAS ESQUECIDAS DO OUTRO LADO DA HISTÓRIA: A VARANDA DE FRANGIPANI, DE MIA COUTO." Revista Debates Insubmissos 2, no. 7 (January 10, 2020): 158. http://dx.doi.org/10.32359/debin2019.v2.n7.p158-185.

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Em literatura, a morte é uma construção, a representação de um conceito abstrato. Num cenário mimético, os mortos são incapazes de falar e, certamente, incapazes de escrever livros. No entanto, vozes defuntas têm sido usadas durante séculos para contar histórias, desde a herança grega dos Diálogos dos Mortos, de Luciano de Samósata (século II d.C.), passando pelas Memórias Póstumas de Brás Cubas, do brasileiro Machado de Assis (1881), até aos nossos dias. Através da lente do fantástico, este artigo analisa o uso da narração póstuma ficcional no romance A Varanda do Frangipani, do autor moçambicano Mia Couto, que desafia as convenções narrativas de verisimilitude, ao apresentar uma figura impossível de qualificar de acordo com as leis naturais. Questiono o motivo pelo qual uma voz defunta é mais apropriada para contar uma determinada história, e contesto as limitações da definição de fantástico de Tzvetan Todorov, contrapondo-as com a abordagem mais abrangente de Rosemary Jackson ao fantástico enquanto um tipo de literatura capaz de transmitir mais precisamente o estranho sentimento de deslocalização em relação a certos sistemas políticos e sociais. Sublinho o potencial da narração póstuma enquanto meio de pôr a descoberto e debater temas contemporâneos relevantes de identidade pessoal, política e social, pois, enquanto figura transcendente, este defunto tem a autoridade de revelar a verdade e confessar segredos sobre a sua vida e a dos que o rodeiam. A morte proporciona uma plataforma segura para contar um lado da história das guerras vividas em Moçambique que tinha mantido em silêncio enquanto estava vivo, ao mesmo tempo que lhe permite adquirir postumamente conhecimentos sobre a realidade do seu país e da sociedade em que se insere.
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Cardoso, Clodoaldo Meneguello. "DOSSIÊ: A literatura infantil na educação em direitos humanos: fundamentos e ideologia." Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos 9, no. 1 (June 25, 2021): 7–10. http://dx.doi.org/10.5016/ridh.v9i1.34.

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Já se vão 40 anos que Maria de Lourdes Chagas Nosella publicou, pela Editora Moraes (1981), sua dissertação de mestrado com o título: As belas mentiras: a ideologia subjacente aos textos didáticos. Dando continuidade à tarefa, que Umberto Eco e Marisa Bonazzi realizaram em livros didáticos na Europa, com tradução aqui como: Mentiras que parecem verdades (Summus, 1980), Nosella trouxe essa crítica ideológica para a realidade brasileira. Com o avanço e fortalecimento das lutas de resistência à ditadura militar e a visão da escola como aparelho ideológico do Estado (Althusser), o livro As Belas Mentiras era leitura obrigatória para o movimento de crítica e reformulação dos livros didáticos no Brasil. Passou-se a discutir amplamente sobre os textos e ilustrações dos livros didáticos que transmitiam mensagens subliminares (algumas nem tanto) de autoritarismo, individualismo, preconceito, machismo, racismo e naturalização das desigualdades sociais. Assim, mais um movimento social de resistência anunciava novos tempos de liberdade na educação, com a alvorada da democracia que ressurgia tênue, mas insistente, no horizonte. Os estudos críticos à ideologia conservadora dos livros didáticos, na década de 1980, fizeram contraponto aos propósitos das disciplinas: Educação Moral e Cívica, Estudos de Problemas Brasileiros e Organização Social e Política Brasileira, introduzidas pelo governo militar para preencher o vazio deixado pela supressão das disciplinas de Sociologia e Filosofia. Dessa forma, com a retomada paulatina da democracia, fortaleceu-se a concepção de uma educação libertadora de todas as formas de opressão, fundamentada nos ensinamentos de Paulo Freire. A partir daí iniciou-se um novo ciclo de produção de livros didáticos e de literatura infantil, fazendo com que a criança e o adolescente vivenciassem também na escola aquilo que era sua vida no dia-a-dia da realidade brasileira. Surgiram histórias infantis não mais doutrinantes com a moral da história, mas sim estimuladoras – além da fantasia das narrativas e do prazer estético e lúdico da linguagem poética – de interrogações sobre as desigualdades sociais, os preconceitos, os problemas urbanos e o descaso com natureza. Tudo em nome da formação de uma cidadania crítica, participativa, autônoma e democrática. Avançou-se muito, todavia, quarenta anos depois, os valores conservadores ainda encontram eco em boa parte da sociedade brasileira, que neles vê um acolhimento psicológico pessoal e a solução mágica de problemas estruturais como a violência, o desemprego, a pobreza e a corrupção. E com a pandemia essa postura amplificou-se mais ainda. Neste contexto, chegam novamente às escolas projetos educacionais conservadores; entre eles retomam-se os clássicos da literatura infantil sem o devido tratamento crítico axiológico que todo material paradidático deve ter, principalmente enquanto produtos de outros tempos e espaços culturais. Numa visão conservadora, são privilegiadas as fábulas tradicionais, para alfabetização, que transmitem pela moral da história valores de “harmonia com a identidade social” e não de “convivência na diversidade”; de “mérito individual” e não de “conquista coletiva”; de “ordem hierárquica” e não de “relações democráticas”; “de respeito aos mais velhos” e não de “respeito ao outro”; de privilégios de reis e rainhas e não de “direitos de todos”; enfim “de perpetuação da subserviência ao adulto” e não de “construção da autonomia”. Isso sem falar de quão distantes ficam nossas crianças das narrativas brasileiras produzidas pelos indígenas, negros, camponeses, quilombolas, ribeirinhos e favelados. Daí por que se vê hoje a necessidade de reafirmar a importância de um amplo debate sobre a literatura infantil e sobre formação crítica dos professores para uso dos textos clássicos e tradicionais nos primeiros anos da educação básica. Com este propósito, a RIDH oferece nesta edição um dossiê de artigos sobre A literatura infantil na educação em direitos humanos: fundamentos e ideologia. É na primeira infância que se constroem os alicerces das habilidades de raciocínio e da linguagem. E lá também que ocorre a gestação do desenvolvimento socioemocional, parte intrínseca e indispensável na formação da criança desde a primeira infância. Esse desenvolvimento pleno só é possível se a criança realizar as vivências coletivas que envolvam imaginação, sentimentos e valores em suas relações com o outro. Nesse campo, o recurso de contar e de ler histórias é um instrumento metodológico importante para formação de bases éticas nas relações intersubjetivas, além do desenvolvimento intelectual, linguístico e de sensibilidade estética. Em sua origem, a contação de histórias infantis nos remete às práticas de transmissão oral primitiva de acontecimentos e de ensinamentos. Esse forte caráter educacional moral está claramente presente nas histórias infantis clássicas medievais, povoadas de castelos, reis, princesas e bruxas. Hoje a literatura infantil, na educação escolar, ainda é uma fonte importante na construção de valores que podem moldar a primeira visão de si, do outro e do mundo em que vive. Pensar a literatura infantil na educação em direitos humanos, não é reduzi-la a “moral da história”, mas analisar as bases axiológicas das relações de dominação e de reconhecimento do outro. Para isso o presente dossiê traz, com pesquisas e ensaios, reflexões sobre: - a pedagogia comprometida com a promoção da dignidade humana que vê na literatura infantil “material inestimável para a educação em direitos humanos”; - “a arte literária como fenômeno estético capaz de desenvolver o psiquismo infantil”; - “a fecundidade da literatura infantil para a garantia de um atendimento pleno dos direitos humanos envolvidos em situações de refúgio e migração”; “a reprodução histórica da dominação sobre o gênero feminino”, nas histórias tradicionais de bruxas; e também sobre a opressão de gênero na literatura infantil, com a “reprodução da ideologia da supremacia masculina na divisão sexual do trabalho”. Em resumo, há uma literatura infantil com função ideológica de domesticação do outro e há uma literatura infantil literatura infantil que proporciona uma educação em direitos humanos, ou seja, vivências e reflexões de respeito à criança como sujeito construtor de valores emancipatórios de liberdade, solidariedade e igualdade entre diferentes. ARTIGOS DIVERSOS Nessa seção, a RIDH 16 traz 10 artigos de diferentes áreas, perpassando os direitos humanos como temática interdisciplinar e transversal. De leituras da Filosofia temos: uma reflexão sobre a trajetória histórica do humanismo ético que deságua nos direitos humanos; e um estudo sobre as relações entre o Estado ditatorial e as violações dos direitos humanos na pandemia. Do Direito vem um convite para a reflexão sobre os fundamentos da educação em direitos humanos a partir das teorias universalistas, relativistas e confluentes; e uma investigação sobre “as possibilidades de acesso à justiça e promoção dos direitos humanos no Sistema Interamericano a partir da criação de uma Defensoria Pública Interamericana”. A Educação contribui com estudos que vão desde revisitações história da educação em direitos humanos no Brasil e na América Latina, passando por um estudo sobre “as estratégias internacionais de inclusão no sistema educativo em Moçambique”, até análises dos ODS da ONU e sua relação a educação em direitos humanos, e em especial com os direitos e empoderamento das mulheres, numa experiência local-global, na região Nordeste do Brasil. A edição finaliza com a área da Comunicação que apresenta um “estudo qualitativo das representações sociais de imigrantes venezuelanas na América do Sul no período de 2016 a 2019, a partir de manchetes de notícias divulgadas em jornais digitais brasileiros”. Boa leitura! * * * Os posicionamentos, contidos nos artigos publicados, são de responsabilidade dos/as autores/as. Junho de 2021. Clodoaldo Meneguello Cardoso Editor da RIDH-Unesp
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Fernandes, Rhuann. "Lobolo: celebração litúrgica e tradicional no sul do Moçambique." Campos - Revista de Antropologia 19, no. 2 (July 31, 2019). http://dx.doi.org/10.5380/cra.v19i2.63709.

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Apresentação TextualOutubro de 2018, Lobolo de Iria Viana Martins (Família Martins) e Selso Augusto Iassine Cuaira (Família Cuaira).Sul de Moçambique, província de Maputo, distrito de Matola, Bairro Juba.A antropóloga moçambicana Honwana (2002) afirma que nenhuma prática tradicional – diferente dos pressupostos da ciência moderna que classificou a tradição dos povos africanos como algo estático e homogêneo, e, portanto, hostil a mudanças – pode ser interpretada como uma cópia exata de uma prática anterior, porque elas são criadas e recriadas por intermédio dos processos de interação social e históricos. Neste sentido, podemos dizer que a reprodução de uma categoria cultural exercida pelos indivíduos numa determinada sociedade não é igual e varia de acordo com as situações sociais que os mesmos atravessam, pois toda reprodução cultural consiste numa alteração daquilo que foi apreendido pelos próprios indivíduos anteriormente: “as categorias culturais através das quais o mundo atual é orquestrado assimilam algum novo conteúdo empírico” (Sahlins 1990:181), assumindo valor dinâmico. É neste sentido que o lobolo é insculpido. O lobolo pode ser entendido como um casamento costumeiro e recorrente no Sul de Moçambique, uma prática tradicional que envolve o Kulovola (significa dar bens à família da noiva para realizar uma união reconhecida entre os parentes do noivo e os parentes da noiva). Apoia-se na dinâmica, transformando-se e reinventando-se ao longo dos tempos pelas interações sociais dos indivíduos decorrentes dos processos socioeconômicos. Uma prática que se generalizou culturalmente na sociedade moçambicana e que hoje, de acordo com as famílias que o praticam e a região do país, assume diversos contornos, podendo estar inserido no conflito entre a “tradição”, o sincretismo religioso e os valores ocidentais “modernos”.O lobolo assumidamente transcende o amor, tratando-se de uma relação intrínseca com o mundo dos antepassados da noiva e do noivo, onde se estabelece um contato direto e contínuo entre os vivos e os mortos e, por intermédio da conexão com os espíritos antepassados e a realização de suas exigências, fundamenta-se a harmonia social entre os noivos; e sobretudo, sela o laço social entre ambas as famílias, abençoando e garantindo prosperidade a família que está por vir.Apesar das modificações atribuídas ao lobolo durante a sua prática, há algumas fases básicas tradicionais para sua realização: a primeira etapa está associada à intenção do noivo estabelecer um vínculo com a mulher desejada, para tal, parentes e amigos próximos aparecem na casa da mulher num encontro denominado Hikombela-Mati (pedir água). Neste caso, seus representantes levam alguns presentes específicos e abrem o diálogo para futura cerimônia de lobolo, identificando a mulher designada pelo noivo. Este encontro estabelece o primeiro laço com a mulher e familiares da mesma por parte do noivo e de sua família, e os presentes servem como mão de entrada. Nesta ocasião, os familiares da noiva aproveitam para entregar a lista de exigências (carta de lobolo) para realização da cerimônia. Após alguns meses ou anos, dependendo da capacidade do noivo para adquirir os presentes, o lobolo é realizado.No dia do lobolo de Iria e Celso, apareceram os parentes mais íntimos, incluindo também vizinhos e amigos do casal, que influenciaram, pela oratória, nas negociações e trocas simbólicas dos presentes. Em geral, bem antes da cerimônia de lobolo ocorre o Kuphalha, um culto realizado para os antepassados, para sua invocação e, posteriormente, o diálogo com os mesmos para que o lobolo ocorra bem. Ao chegarem à casa do pai da noiva, os familiares de Celso são recepcionados e ambos os lados iniciam cantos e danças.As bolsas e malas trazidas pela família do noivo com os presentes são colocados na sala em cima das esteiras de palha e, a diante, apresentados à família da noiva para o início da cerimônia. Durante o lobolo, há troca de presentes de acordo com os pedidos, onde a lista é revista e as negociações entre os parentes do noivo e os parentes da noiva se inicia. Todos os itens são verificados, além de situações lúdicas que são criadas. A suposta negociação é, de fato, uma performance, a família do noivo pode pagar uma quantia por atraso no início da cerimônia; para chamar a noiva; caso errar o nome de algum parente; para pedir desculpas por algo etc. E, na maioria dos casos, envolve o metical (moeda moçambicana). Todavia, é o que estabelece uma interação e um momento de troca entre os dois grupos e não meramente a atribuição do valor econômico. É neste momento de trocas de mais ou menos dinheiro que “os representantes de ambas as famílias têm a oportunidade de se expressarem, de brincarem e fazerem troça uns dos outros” (Bagnol 2008:261). O noivo fica ausente neste momento. E a noiva, apesar de não estar presente nas negociações iniciais, por outro lado, é chamada para avaliar os presentes e ouvir o pedido de casamento, participando ativamente na negociação, tendo autonomia de aceitar as ofertas ou não e, além disto, escolher a quem direcionará o dinheiro do seu lobolo. Ela decide a quantia a dar a cada membro da família, mas quem conduz a cerimônia são os tios. A oferta de presentes durante a cerimônia de lobolo é um assunto especial e trata-se de uma ponderação minuciosa entre as partes envolvidas, pois todas as pessoas, sem distinção de sexo, devem receber algo como foi explicitado na lista e, à vista disso, a complementaridade entre o masculino e o feminino é objetivada. Nesta ocasião, apenas a mãe, o pai, o irmão e as tias de Iria solicitaram presentes, enquanto os tios eximiram-se. Após aceitar os presentes e o pedido de casamento, Iria levantou-se para trocar de roupa auxiliada pela irmã do noivo e voltou para sala com a finalidade de colocar a aliança e as joias adquiridas. Nesse instante, todos os outros parentes que ganharam roupas e artefatos também tiveram que exibir a indumentária obtida. Inicia-se, a seguir, uma pequena festividade, onde os parentes da noiva exibem-se com as novas vestes, onde a dança e a mistura de cantos são inseparáveis, encaminhando o fim da cerimônia.Após o lobolo, o noivo se torna Mukon'wana (genro) e, por fim, há o último processo: Xigiyane, onde os pertences da noiva são levados por seus familiares para sua casa nova. O xigiyane foi feito no bairro de Jonasse, no mesmo distrito do lobolo. Os pertences que são levados, geralmente, são vestuários e utensílios domésticos que o casal precisará para iniciar o seu lar: pilão e o pau de pilar; ralador de coco; saco de carvão; um molho de lenha; fogão a carvão; alguidar ou mbenga (objeto de barro usado para moer milho, feijão ou amendoim, transformado se em uma pasta); balde de água; lata de água; coador de coco ou amendoim; grelhador de frangos; pega de fogo (uma espécie de espátula para mover a cinza do carvão); colheres de pau; panelas; chaleira; frigideira e o mais importante que é a mala de madeira bordada onde constam as roupas da noiva. São oferecidas também várias capulanas (pano tradicional e histórico usado, de modo constante, pelas mulheres moçambicanas para cingir o corpo, utilizar como saia ou vestido e/ou amarrar na cabeça) nuclear e lenços. E, igualmente outros presentes que os amigos e familiares podem oferecer à noiva: toalhas de banho ou de mesa, objetos de decoração, eletrodomésticos, etc.Acolá, a noiva é recebida pelos parentes do noivo que aguardam pela chegada de sua família. Na entrada, são recebidos com cantos e danças pela família do noivo, acompanhados por palmas e gritos agudos intermitentes e, em seguida, é realizada uma conversa entre os familiares de ambos para finalização da cerimônia. Como o Sul de Moçambique é caracterizado pela patrilinearidade, o casal viverá com os familiares do noivo ou numa residência independente.O fato é que algumas das características que fazem que o lobolo continue de modo expressivo hoje é, principalmente, o seu instrumento para superação de problemas espirituais; a busca pela harmonia social entre vivos e antepassados e a inscrição do indivíduo numa relação de redes de parentesco que faz parte da identidade social do mesmo (Bagnol 2008). Em síntese, o lobolo se mantém e aparentemente se reforça de acordo com as situações sociais, “reproduzindo-se hoje num contexto em que o discurso público generalizadamente aceita (e por vezes enfatiza) a tradição” (Granjo 2003:17).
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Pereira, Matheus Serva. "Entre a “escola de vício” e o “mundo temperado de ritmo e poesia” : experiências de mulheres trabalhadoras “indígenas” em Lourenço Marques (1900-1940)." Cadernos Pagu, no. 49 (December 7, 2017). http://dx.doi.org/10.1590/18094449201700490004.

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Resumo O artigo pretende analisar as novas e singulares experiências de mulheres ditas “indígenas” em Lourenço Marques - atual Maputo, Moçambique - elaboradas na medida em que essas interagiram com os variados modelos de dominação masculina e, ao mesmo tempo, com as recém-criadas instituições coloniais portuguesas reguladoras da vida social.
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NEGRINI, Michele, and Marcela Lorea GOMES. "O rádio em Maputo – Moçambique: o caso da Rádio Comunitária Muthiyana." Revista Brasileira de História da Mídia 6, no. 2 (December 29, 2017). http://dx.doi.org/10.26664/issn.2238-5126.6220176659.

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Abstract:
Este artigo tem como objetivo abordar a história da Rádio Comunitária Muthiyana, de Maputo, Moçambique, e verificar a importância do papel da emissora no contexto da sociedade local. Para obter informações sobre o veículo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com membros da rádio e com ouvintes e foram analisados programas da emissora. Entre as conclusões, destaca-se que a Rádio Comunitária Muthiyana tem importante papel social na cidade, sendo um espaço que contribui para a formação dos cidadãos.
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Kishimoto, Tizuko Morchida, and Lucy Sayuri Ito. "Formação pedagógica em Moçambique: a voz dos participantes." Educação e Pesquisa 44 (August 27, 2018). http://dx.doi.org/10.1590/s1678-4634201844178295.

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Abstract:
Resumo O artigo destaca a voz dos profissionais do setor de saúde em Moçambique, no relato das experiências vividas durante um programa de formação caracterizado pela abordagem da práxis, formas reflexivas e críticas e ações autônomas e dialógicas. Por meio da voz dos participantes, investiga-se o impacto desse processo formativo nas mudanças por eles conduzidas em seu país. O quadro teórico prevê análise das mudanças inovadoras efetuadas pelos profissionais, a partir de indicadores (intelectuais, emocionais e de sustentabilidade) propostos por Andy Hargreaves. A escuta dos profissionais subsidia-se nas perspectivas de Larrosa e Contreras, que, ao dar visibilidade à experiência vivida por cada participante, possibilita a descoberta do que se passa no processo formativo do qual participam. A metodologia de pesquisa privilegia entrevistas semiestruturadas, na forma de depoimentos dos participantes. Tais dados foram colhidos anualmente, em Maputo e São Paulo, no período de 2012 a 2015, envolvendo vinte profissionais da saúde, três peritos e um coordenador e informações de artigos produzidos pela equipe. 105 depoimentos compõem o conjunto dos dados empíricos, analisados conforme critérios de Bardin. Os resultados indicam que os profissionais adquiriram conhecimentos e habilidades no diagnóstico e solução de problemas da realidade moçambicana. As reflexões acerca da prática, com autonomia, protagonismo, dialogia e respeito à voz dos outros, evidenciam o reflexo do curso formativo e a construção da identidade profissional e pessoal que leva ao trabalho colaborativo, na produção de mudanças inovadoras.
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Sousa, Vítor de. "A memória como promotora de interculturalidade em Maputo, através da preservação da estatuária colonial." Comunicação e Sociedade, May 28, 2019, 249–67. http://dx.doi.org/10.17231/comsoc.0(2019).3072.

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Por não se tratar de um assunto encerrado, onde a força das ideologias e dos reusos poderá alterar profundamente, ou até inverter, os modos da sua evocação, o passado colonial pode revelar-se problemático (Vecchi, 2018a). É o caso do colonialismo português que, de forma recorrente é invocado para sublinhar ressentimentos: quer do país que foi colonizado, quer do país colonizador (Ferro, 2009). Moçambique, logo que eclodiu em Portugal a Revolução do 25 de Abril de 1974, promoveu o apagamento dos símbolos do colonialismo. A previsível atitude, tendente a mostrar que a colonização tinha acabado veio, depois, a ser corrigida pelos futuros Governos, com as estátuas coloniais (pelo menos as que restaram), a serem deslocalizadas, onde passaram a poder ser observadas e contextualizadas. Tratou-se de uma ação com vista à preservação da memória, que pode permitir o desenvolvimento de dinâmicas interculturais, esbatendo o referido ressentimento: promovendo a problematização para perceber determinadas lógicas e, ao mesmo tempo, preencher vazios na memória esquecida e na identidade dos moçambicanos (Khan, Falconi & Krakowska, 2016). Este artigo referencia os casos relativos à nova vida de duas estátuas coloniais em Maputo – a de Mouzinho de Albuquerque e a de Salazar –, em tempo pós-colonial, e à permanência, até hoje, daquele que foi o primeiro vestígio monumental do Estado Novo (o Monumento aos Mortos da Primeira Guerra Mundial), observando a importância que tem a preservação da memória na vida de um país, ou de uma nação, mesmo estando associada ao antigo colonizador. Esta espécie de descolonização mental (Mbembe, 2017; Thiong’o, 1986), passa pela problematização da forma como o passado colonial pesa nas relações interculturais nos dias de hoje em Moçambique, quando o país se relaciona com o antigo colonizador, permitindo que os seus habitantes olhem para o passado como forma de construir dinâmicas de futuro.
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Ponso, Letícia Cao. "O contato entre o português e as línguas bantu em Moçambique: a alternância de atitudes sobre o estatuto social das línguas em jovens universitários." Cadernos de Letras da UFF 26, no. 53 (January 15, 2017). http://dx.doi.org/10.22409/cadletrasuff.2016n53a302.

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Este artigo pretende discutir os estatutos atribuídos às línguas autóctones moçambicanas do tronco bantu e ao português, língua ex-colonial de contato, por jovens es­tudantes dos primeiros semestres do curso de Letras da Universidade Eduardo Mondlane na cidade de Maputo.
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Pastore, Marina Di Napoli, and Ricardo Celestino. "A INFÂNCIA EM MOÇAMBIQUE COMO LUGAR PARATÓPICO NO DISCURSO ADI BANANA LÊ." Caderno Seminal 29, no. 29 (March 16, 2018). http://dx.doi.org/10.12957/cadsem.2018.30732.

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Tomamos o discurso Adi banana lê, de Marina Pastore, como uma voz que catalisa uma das potencialidades da criança enquanto sujeito social em Moçambique. Ao colocar a criança moçambicana em um papel social distinto dos que comumente lhe são atribuídos pelo estigma eurocêntrico, o discurso projeta uma voz paratópica já que sinaliza uma nova identidade para a criança que ao longo da enunciação é posta como não legítima a agentes como a UNICEF e outros órgãos internacionais. Pela ressignificação do termo trabalho, o discurso também explora um novo lugar para essa criança moçambicana, propondo uma espécie de nova-topia não comungada com os sistemas do capital. O trabalho não fere à liberdade da criança, mas enriquece seu senso de cidadania, seu conhecimento geográfico, entre outros aspectos. Como fundamentação teórica de base linguístico-discursiva, selecionamos a categoria de paratopia, proposta por Dominique Maingueneau e recorremos à noção de subjetivação teorizados por Judith Butler, na filosofia pós-estruturalista.
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Azevedo, Francisco Fransualdo, and Felicidade da Juliana Chicico. "Turismo de Base Local no distrito de Dondo (Moçambique): discutindo fatores de sustentabilidade." Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) 6, no. 2 (May 31, 2013). http://dx.doi.org/10.34024/rbecotur.2013.v6.6140.

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Abstract:
O atual debate sobre desenvolvimento rural focaliza a abordagem territorial, reconhecendo o caráter multifuncional do espaço rural. Enfatiza o aproveitamento das forças endógenas, a necessidade de implementação de políticas que valorizem as especificidades locais, a participação dos atores sociais na dinamização e revitalização do espaço rural. É neste contexto que o turismo de base local entra como um dos possíveis meios para induzir uma nova dinâmica no espaço rural, visto que a atividade é tida como um canal para a revalorização dos recursos naturais e culturais, bem como do modo de vida do lugar. Este estudo trata do turismo de base local como indutor de desenvolvimento rural, traduzindo-se numa análise da realidade e das potencialidades no distrito de Dondo em Moçambique. Nele se propôs analisar as potencialidades para a implantação do turismo de base local no Distrito de Dondo, avaliando até que ponto a realidade local possibilita a inclusão da comunidade na gestão dos recursos turísticos locais. Para tal mostrou-se a inserção do turismo de base local no atual contexto de desenvolvimento rural; identificou-se e organizou-se sistematicamente os fatores que condicionam a implementação do turismo de base comunitária na área de estudo; e verificou-se até que ponto a área estudada corresponde aos condicionantes identificados, mostrando como o turismo de base local pode ser melhor incentivado. Adotou-se um percurso metodológico a partir de uma abordagem qualitativa, tanto quanto aos procedimentos e tratamento de dados, como também, pela abordagem crítica. Os procedimentos de investigação abrangem pesquisa bibliográfica, documental, entrevistas semi-estruturadas direcionadas ao grupo de gestores públicos que atuam em turismo e lideres comunitários. A análise critica foi feita com base nos princípios de sustentabilidade, nomeadamente sustentabilidade ecológica, social, cultural, econômica e espacial, para além da análise dos aspectos político-institucionais. Os resultados da pesquisa mostram que o distrito de Dondo apresenta um potencial para implementação de um modelo de desenvolvimento de turismo de base local, pois ele é rico em recursos naturais e culturais, beneficia-se de uma boa rede de acessibilidade no contexto do mercado da região, a população vive segundo os seus hábitos e costumes e valorizam a sua identidade. Constata-se também um certo nível de cooperação entre os membros da comunidade, fato que se observa através do nível de participação da comunidade em associações, cooperativas e núcleos atuando em áreas como agricultura, pesca, extração de carvão vegetal, ambiente, educação cívica, etc. Apesar de obstáculos como inexistência de políticas e planos locais para o desenvolvimento do turismo, falta de consciência em relação ao turismo, insuficiência em infra-estruturas básicas, bem como em equipamentos e meios de apoio ao turismo, denota-se que estes problemas podem ser solucionados por meio de um comprometimento tanto do setor público, como da comunidade através de uma planificação conjunta e participativa.
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