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Negreiros, Miriam Vidal de. "Transitando entre incertezas científicas e práticas eficazes." Tematicas 28, no. 55 (2020): 123–62. http://dx.doi.org/10.20396/tematicas.v28i55.14151.

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Abstract:
O artigo é resultado de uma etnografia realizada em uma UBS na cidade de São Paulo sobre o uso das práticas integrativas e complementares, particularmente yoga e meditação, através da indicação das profissionais de saúde às pacientes da referida UBS. As narrativas apresentam o ponto de vista das profissionais de saúde sobre essas práticas no Sistema Público de Saúde quanto aquele das pacientes sobre os efeitos desse tratamento. Na prática cotidiana, as narrativas das profissionais apontam para a adesão dessas práticas em concomitância ao uso do tratamento alopático, ocasionando a redução de medicamentos, amenizando seus efeitos colaterais; ou, ainda, suspendendo-os e utilizando as práticas de yoga e de meditação para casos de ansiedade e depressão leve, ocupando a rede de atendimento como recursos terapêuticos cada vez mais utilizados, sem descartar as tensões implicadas nessa coexistência de saberes.
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Gomes, Rodrigo Dutra, and Antonio Carlos Vitte. "A incerteza científica e a Geografia." Revista Brasileira de Geografia 62, no. 1 (2017): 51. http://dx.doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2017_n1_p51-72.

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Abstract:
As incertezas científicas referem-se a aspectos fundamentais que compõem o projeto de Sociedade e Ciência Moderna. Em ambos houve forte vínculo com os princípios da racionalidade, universalidade e ordenação. As incertezas, aleatoriedades, singularidades foram tratadas como aparentes e devendo ser universalizadas. A Geografia moderna faz parte deste projeto e buscou universalizar as diferenciações e multiplicidades espaciais. Avanços científicos desde o XIX e no XX, destacaram as incertezas no funcionamento e conhecimento da Natureza. Pretende-se apresentar esse movimento de afirmação das incertezas tendo a Geografia como exemplo e como catalisadora de algumas repercussões. No fenômeno geográfico as incertezas apresentam tanto caráter ontológico (observado no fenômeno em si), quanto epistemológico (como se conhece).
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3

Pereira das Neves Gamarra, Tatiana. "Comunicação das incertezas científicas: estratégias para a pandemia de COVID-19." VITTALLE - Revista de Ciências da Saúde 33, no. 2 (2021): 9–11. http://dx.doi.org/10.14295/vittalle.v33i2.13039.

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Abstract:
No contexto da pandemia de COVID- 19, um dos grande desafios tem sido como comunicar de modo adequado, para autoridades e sociedade em geral, as incertezas relacionadas ao conhecimento científico existente e necessário para a tomada de decisões. Nesse sentido, essa carta ao editor destaca as dimensões (técnica, metodológica, epistemológica e social) e os tipos de incertezas bem como apresenta estratégias de comunicação para tais situações. Conclui-se que é importante que qualquer discussão política que utilize evidências científicas, que invariavelmente envolvem incertezas em maior ou menor grau, ocorra em um cenário em que os pressupostos e valores sejam claramente explícitos, a amplitude dos resultados seja articulada e os vieses identificados.
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Peguim, Cássia Natanie. "Colacios, Roger Domenech. Um clima de incertezas: as controvérsias científicas sobre mudanças climáticas nas revistas Science e Nature (1970-2005). (São Paulo: Humanitas: Fapesp, 2017)." Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña (HALAC) revista de la Solcha 7, no. 1 (2018): 73–74. http://dx.doi.org/10.32991/2237-2717.2017v7i1.p73-74.

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Abstract:
No livro Um clima de incertezas, Roger Domenech Colacios nos apresenta em trezentas e vinte e seis páginas, organizadas em quatro capítulos, os enunciados, controvérsias, consensos e fatos científicos sobre resfriamento, aquecimento global, inverno nuclear e degradação da camada de ozônio. Na narrativa, resultado de pesquisa de doutorado em História, o autor percorre um caminho não linear entre o início da década de 1970 e 2005 investigando a movimentação científica e política em torno dos eixos temáticos nas revistas Science e Nature.
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Martins, Andreza, and Julia Silvia Guivant. "A coprodução das ciências e das políticas na gestão da biodiversidade marinha brasileira: a controvérsia sobre o manejo sustentável de espécies ameaçadas." Política & Sociedade 19, no. 44 (2020): 140–71. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7984.2020v19n44p140.

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Abstract:
A controvérsia sobre uso sustentável de espécies ameaçadas de extinção está no centro de debates internacionais acerca do papel das ciências nas políticas de conservação dos oceanos. No Brasil, essa controvérsia repercutiu em disputas governamentais sobre como recursos pesqueiros devem ser cientificamente avaliados e publicamente administrados. As disputas atravessaram negociações políticas para reversão de proibições de pesca de centenas de espécies enquadradas na Lista Nacional Oficial das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Instaurada em 2014 pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), a medida gerou o maior protesto do segmento pesqueiro da história do país e deflagrou uma série de conflitos institucionais e jurídicos entre MMA e agências públicas pesqueiras. Na perspectiva dos Estudos Sociais das Ciências, esse artigo analisa a influência dos conhecimentos peritos nas negociações políticas implicadas neste caso. Analisando argumentos de críticos e apoiadores dessas proibições de pesca, compreendemos que no Brasil incertezas científicas sobre o estado de conservação da fauna aquática resultam em práticas de gestão ambiental pública divergentes atuando concomitantemente sobre os mesmos espaços e recursos. Tais práticas, associam visões concorrentes sobre como a administração pública deve lidar com a incerteza científica e coproduzem políticas de gestão da biodiversidade marinha.
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Kohler, Graziela De Oliveira. "As Incertezas Científicas e a Teoria da Probabilidade na Decisão Judicial: o Caso do Bisfenol a ? BPA nas Embalagens Plásticas." Revista de Direito e Sustentabilidade 2, no. 1 (2016): 96. http://dx.doi.org/10.26668/indexlawjournals/2525-9687/2016.v2i1.1005.

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Abstract:
O presente trabalho pretende, a partir da matriz pragmático-sistêmica, observar a teoria da probabilidade como apoio decisional aos casos que envolvem incertezas cientificas. A toxidade dos componentes químicos nas embalagens plásticas em contato com os alimentos é objeto de estudo nos mais variados campos do saber, sendo o componente químico bisfenol A (BPA) apontado como maléfico à saúde humana. As embalagens possuem uma função socioeconômica de extrema importância, mas a inobservância de limites mínimos na produção e informação aos consumidores pode gerar riscos complexos e invisíveis. O trabalho realiza uma conexão entre essas incertezas e a comunicação da decisão jurídica.
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Souza, Leila Cristina Aoyama Barbosa, Carlos Alberto Marques, and Adélio A. S. C. Machado. "O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS COMO POSSIBILIDADE PARA A PROMOÇÃO DE DISCUSSÕES SOCIOCIENTÍFICAS." Investigações em Ensino de Ciências 21, no. 2 (2016): 137. http://dx.doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2016v21n2p137.

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Abstract:
Avaliar situações de risco e evitar impactos socioambientais oriundos da ciência e da tecnologia é o que fundamenta as abordagens precaucionárias. A fim de identificar como as produções acadêmicas da área de ensino de ciências vislumbram o Princípio da Precaução na educação, realizou-se um levantamento bibliográfico em periódicos brasileiros e internacionais da área. Observa-se a existência de trabalhos que destacam a importância de tal princípio na formação para a cidadania na educação científica. Entretanto, poucos são aqueles que aprofundam sobre o tema ou propõem modos de inseri-lo no ensino. Ao considerar estes aspectos, procuramos evidenciar maneiras de sua aplicação para a tomada de decisão em situações que apresentam incertezas científicas.
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Barbieri, José Carlos. "ASSUNTOS AMBIENTAIS POLÊMICOS E O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO: DISCUTINDO O AQUECIMENTO GLOBAL EM SALA DE AULA." Administração: Ensino e Pesquisa 14, no. 3 (2013): 519. http://dx.doi.org/10.13058/raep.2013.v14n3.60.

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Abstract:
<p>Os debates sobre temas ambientais são cada vez mais intensos devido à gravidade dos problemas ambientais e das incertezas científicas que os acompanham. As salas de aulas são palcos do debate e os professores são constantemente solicitados a dar respostas sobre questões polêmicas que envolvem conhecimentos especializados em áreas científicas distantes daquelas que o professor se dedica. O objetivo deste trabalho é apresentar um instrumento de política ambiental para participar do debate e apresentar propostas, apenas superficialmente informados sobre as questões centrais do problema em debate. Inicialmente será apresentado um problema polêmico de dimensão planetária, a mudança do clima global, em que os cientistas especializados em áreas e sub-áreas das ciências do clima não se entendem sobre aspectos os mais diversos, inclusive sobre a própria ocorrência de tal mudança. Depois será apresentada uma proposta para entrar nesse debate mesmo não sendo um especialista no assunto sem ter que tomar partido. Essa proposta baseia-se no princípio da precaução, que também é um tema polêmico, porém mais próximo das áreas de formação dos professores de Administração que em geral pertencem às ciências sociais aplicadas. Esse é um tema central da educação ambiental, pois é um modo consagrado para lidar com questões ambientais envolvendo incertezas científicas.<br /><br /></p>
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Rodrigues, Gabriele Borges, and Leonardo Da Rocha de Souza. "O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO COMO CRITÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA REGULAR A INSERÇÃO DE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS - DOI: http://dx.doi.org/10.5216/rfd.v41i2.42972." Revista da Faculdade de Direito da UFG 41, no. 2 (2017): 110. http://dx.doi.org/10.5216/rfd.v41i2.42972.

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Abstract:
Resumo: O objetivo deste artigo é analisar o princípio da precaução como critério utilizado pela Administração Pública para a liberação de organismos geneticamente modificados (OGMs). Para isso, realiza-se um estudo a respeito da importância do princípio da precaução para a realização da proteção ambiental, trazendo-se um enfoque da sua regulação em instrumentos internacionais. A seguir, trabalha-se com os problemas provenientes da incerteza científica e como eles afetam o dever que o Estado tem de evitar danos, incertezas essas que geram dificuldades para a aplicação do princípio da precaução. Esse contexto leva este texto a algumas propostas de soluções para Administração Pública aplicar o princípio da precaução apesar (e em virtude) das incertezas científicas. Permeia o texto, e enfatiza-se ao final, uma aplicação do princípio da precaução na liberação de organismos geneticamente modificados. A abordagem é realizada utilizando-se o método hipotético-dedutivo, levantando-se hipóteses e possibilidades para aplicação prática do princípio da precaução na atuação da Administração Pública. Utiliza-se a técnica de pesquisa de documentação indireta, com a revisão bibliográfica de obras nacionais e estrangeiras, incluindo periódicos e textos normativos. Como resultado, pretende-se que este artigo subsidie o aperfeiçoamento de políticas públicas de proteção ambiental, de forma a evitar que as incertezas científicas gerem danos ambientais e propondo-se maior cautela na inserção dos OGMs no meio ambiente.Abstract: The purpose of this article is to analyze the precautionary principle as a criterion used by public authorities for the release of genetically modified organisms (GMOs). For this, we carried out a study about the importance of the precautionary principle for the realization of environmental protection, bringing a focus of its regulation on international rules. Next, we work with problems arising from scientific uncertainty and how they affect the duty that the state has to prevent damage, such uncertainties that generate difficulties for the application of the precautionary principle. This context leads this text to some proposed solutions for Public Administration apply the precautionary principle despite (and because) of scientific uncertainty. During the text, with an emphasis on end, we carry out an application of the precautionary principle in the release of genetically modified organisms. The approach is performed using the hypothetical-deductive method, rising hypotheses and possibilities for practical application of the precautionary principle in the operation of Public Administration. We use the indirect documentation search technique, the literature review of national and foreign works, including periodicals and normative texts. As a result, we intend this article to subsidize the improvement of public policies for environmental protection, in order to prevent the scientific uncertainties, generate environmental damage and proposing greater caution in the insertion of GMOs into the environment.
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Bittencourt, Sonia Azevedo, Luiz Antonio Bastos Camacho, and Maria do Carmo Leal. "O Sistema de Informação Hospitalar e sua aplicação na saúde coletiva." Cadernos de Saúde Pública 22, no. 1 (2006): 19–30. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x2006000100003.

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Abstract:
O trabalho teve como objetivo levantar a produção científica das aplicações dos dados do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS) em análises de questões relevantes de Saúde Coletiva. Para a busca de artigos publicados em revistas científicas no período de 1984 a 2003, foram consultadas bases de dados e sites de instituições que oferecem pós-graduação stricto sensu em saúde pública para a busca de dissertações e teses. Foram encontradas 76 publicações, que foram classificadas em cinco categorias com diferentes vertentes de análise. Embora o SIH/SUS tenha cobertura incompleta e incertezas quanto à confiabilidade de suas informações, a variedade de estudos aliada a resultados que mostraram consistência interna e coerência com os conhecimentos atuais, reforça a sua importância e a necessidade de entender os seus pontos fortes e fracos.
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Lazzaretti, Luisa Lauermann, and Haide Maria Hupffer. "NANOTECNOLOGIA: O OLHAR DA CIÊNCIA SOBRE A TOXICIDADE E OS POTENCIAIS RISCOS DESSES PRODUTOS." Revista Conhecimento Online 3 (October 1, 2018): 79. http://dx.doi.org/10.25112/rco.v3i0.1604.

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Abstract:
Produtos e aplicações com nanotecnologia emergem no mercado consumidor devido à infinita possibilidade de exploração, pela multiplicidade de usos, por serem mais eficientes e pela redução dos custos de produção. Contudo, não há informações científicas suficientes para precisar os potenciais riscos ligados ao uso de nanotecnologia para a saúde humana e o meio ambiente, gerando incertezas quanto ao seu uso. O objetivo desse estudo é observar se os artigos científicos disponibilizados na base de dados da Web of Science discutem riscos que os produtos nanoestruturados podem causar à saúde humana e ao meio ambiente. O método utilizado é o dedutivo. A técnica de pesquisa é a revisão bibliográfica realizada na base de dados da Web of Science. A análise do conteúdo é realizada pela busca isolada e do cruzamento das seguintes palavras-chaves: nanotecnologia, nanotoxicidade, risco e nanopartículas, nos idiomas inglês e português. Delimitou-se o prazo de cinco anos (2013-2017). A pesquisa observou um predomínio de trabalhos relacionados com síntese, estabilidade, características de nanopartículas e nanotecnologia. Observou-se um pequeno número de estudos que analisam a toxicidade de nanopartículas no médio e longo prazo, bem como no clico de vida desses nanomateriais, indicando que esses produtos são lançados no mercado sem as devidas pesquisas para acompanhar os riscos desta nova tecnologia que é permeada pela incerteza científica.Palavras-chave: Nanotecnologia. Toxicidade. Risco.
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Carvalho, Vanessa Brasil de, Luisa Medeiros Massarani, and Netília Silva dos Anjos Seixas. "A cobertura de ciência em três jornais paraenses: um estudo longitudinal." Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação 38, no. 2 (2015): 207–30. http://dx.doi.org/10.1590/1809-58442015211.

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Abstract:
Resumo Neste artigo, apresentamos uma proposta metodológica visando realizar um estudo longitudinal que fornecesse um panorama da cobertura de ciência em 130 anos, por três jornais importantes do Estado do Pará: A Província do Pará (1876-2002), Folha do Norte (1896-1974) e O Liberal (1946-atual). Analisamos um período de dois meses a cada dez anos, de 1876 a 2006, em cada jornal selecionado, de maneira que obtivemos um olhar em longo prazo que perpassou pela história dos periódicos e, portanto, por grande parte da história da imprensa no Pará e na Amazônia. Utilizamos análise de conteúdo e análise de frames da Mídia. Nossos dados mostram que houve ênfase na pesquisa em saúde, destaque para a ciência nacional e preocupação em contextualizar os fatos científicos. Controvérsias e incertezas científicas ganharam pouco espaço nos jornais analisados.
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Porto, Marcelo Firpo, and Renan Finamore. "Riscos, saúde e justiça ambiental: o protagonismo das populações atingidas na produção de conhecimento." Ciência & Saúde Coletiva 17, no. 6 (2012): 1493–501. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232012000600013.

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Abstract:
É discutida a participação das comunidades em situações de injustiça ambiental na produção de conhecimentos, as quais são decorrentes de desigualdades e de discriminações na distribuição de riscos e benefícios do desenvolvimento econômico. São destacados os limites epistemológicos e políticos para a produção de conhecimentos e de alternativas que possibilitem o avanço na construção de sociedades mais justas e sustentáveis. A partir de uma visão ampliada de saúde são discutidos os limites das abordagens científicas em reconhecer a importância do saber local, seja para analisar riscos ambientais ou seus efeitos à saúde, incluindo os estudos epidemiológicos. Tais limites relacionam-se basicamente ao ocultamento de conflitos e incertezas, à falta de contextualização da exposição aos riscos e efeitos sobre a saúde, assim como às dificuldades de diálogo com as comunidades. O artigo apresenta ainda contribuições e avanços decorrentes de movimentos por justiça ambiental. Concluiu-se que uma perspectiva construtivista, processual e democrática de confrontação de saberes e práticas poderá orientar a produção científica em prol da justiça ambiental.
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Oliveira, Jane Raquel Silva de. "ASPECTOS DA SOCIOLOGIA DA CIÊNCIA EM TEXTOS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DA REVISTA PESQUISA FAPESP." Revista Ciências & Ideias ISSN: 2176-1477 8, no. 3 (2018): 44. http://dx.doi.org/10.22407/2176-1477/2017.v8i3.728.

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Abstract:
O objetivo deste trabalho foi analisar características da sociologia da ciência presentes em textos de divulgação científica da revista Pesquisa FAPESP. Dez artigos da seção “Ciência” desta revista foram selecionados e analisados por meio da Análise Textual Discursiva, usando como referencial teórico estudos da sociologia da ciência de Bruno Latour. Foram observados nos textos os seguintes aspectos: as alianças entre pesquisadores e entre instituições; relações da ciência com outros setores da sociedade; os jogos de interesses dentro e fora do laboratório; o gerenciamento de questões burocráticas e financeiras; a construção coletiva do conhecimento por meio da literatura; o papel das publicações científicas e experiências do pesquisador; estratégias retóricas no discurso da ciência; o caráter humano e subjetivo do trabalho do cientista; a presença de hipóteses e incertezas no desenvolvimento das pesquisas. Os resultados indicam que textos da revista Pesquisa FAPESP podem ser usados como recurso para abordagem de aspectos da prática da ciência e do trabalho do cientista.
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Barbieri, Isabele Bruna, and Paulo Roney Ávila Fagúndez. "O Biodireito e a Poluição Invisível: Introdução à Complexidade." Revista de Biodireito e Direito dos Animais 2, no. 1 (2016): 103. http://dx.doi.org/10.26668/indexlawjournals/2525-9695/2016.v2i1.276.

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Abstract:
A presente pesquisa tem por escopo a análise e reflexão sobre a importância do pensamento complexo para avaliar as diversas formas de poluição invisível, a fim de que o biodireito e a bioética atuem para melhor regulamentar os direitos humanos fundamentais, à vida, à saúde, à dignidade do homem e das demais formas de vida. Este estudo propõe introduzir a complexidade como novo paradigma, novo olhar, instrumento essencial para a sociedade de risco imersa nas mais diversas incertezas científicas. Para alcançar tal objetivo, o presente trabalho busca trazer os pressupostos teóricos, investigando o problema a partir da revisão bibliográfica.
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Marcelino, Leonardo Victor, and Carlos Alberto Marques. "ABORDAGENS EDUCACIONAIS DAS BIOTECNOLOGIAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS ATRAVÉS DE UMA ANÁLISE EM PERIÓDICOS DA ÁREA." Investigações em Ensino de Ciências 22, no. 1 (2017): 61. http://dx.doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2017v22n1p61.

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Abstract:
As biotecnologias estão cada vez mais presentes entre as pessoas e oferecem várias possibilidades de aplicação em nossas vidas, tornando-se imperativo entender como elas estão sendo eventualmente abordadas na Educação Científica, especialmente no Ensino de Química. O objetivo deste artigo foi analisar e apontar as possibilidades educacionais das biotecnologias a partir de um levantamento de artigos publicados em nove periódicos de importância para a área de Ensino de Ciências, especialmente à Química. Selecionaram-se 54 artigos por ferramenta eletrônica de busca por meio das seguintes palavras-chave: biotecnologia, transgênico, soja e suas derivações. Pela Análise Textual Discursiva, encontraram-se os seguintes significados em três categorias: diversas formas de interação entre Ciências e Biotecnologias; compreensões parciais sobre biotecnologias entre professores, alunos e graduandos e; três grandes abordagens das biotecnologias na Educação Científica — Desenvolvimentista, que objetiva a inovação a fim de desenvolvimento econômico; Propedêutica, voltada à resolução de problemas sociais meramente pela apropriação de conceitos e; Alfabetização Científica e Tecnológica Ampliada, que discute os conceitos, valores, princípios e filosofias para solucionar problemas sociais. Conclui-se que o tema é incipiente na área e que mais pesquisas são necessárias para investigar e divulgar suas possibilidades para discutir incertezas científicas e interdisciplinaridade no Ensino de Ciências.
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Câmara, Ana Stela Vieira Mendes, and Gabrielle Bezerra Sales. "Os Limites da Autonomia Existencial e os Deveres Jurídicos Fundamentais de Preservação da Vida de Pessoas Inconscientes." Revista de Biodireito e Direito dos Animais 2, no. 2 (2016): 235. http://dx.doi.org/10.26668/indexlawjournals/2525-9695/2016.v2i2.1429.

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Abstract:
Diante das incertezas fáticas, conceituais e científicas em torno da terminalidade da vida, e admitindo-se a busca pelo ideário de uma morte digna, natural e adequada, sem antecipações ou prolongamentos indevidos, o presente trabalho tem por escopo investigar a razoabilidade dos parâmetros que estabelecem limitações à autonomia existencial, em face da preservação da vida de pessoas inconscientes. Identifica-se, com base no componente heterônomo da dignidade humana, a existência de um feixe de deveres jurídicos fundamentais de proteção desses indivíduos cuja titularidade cabe à família e ao Estado. Trata-se de pesquisa qualitativa, interdisciplinar, bibliográfica e documental, em que se utilizou abordagem hipotética-dedutiva.
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Antunes, Bibiana Sales, Daniela Dal Forno Kinalski, Vânia Schneider, Adriana Ferreira da Silva, and Maria da Graça Corso da Motta. "A COVID-19 e as crianças com doenças crônicas: revisão de escopo." Research, Society and Development 9, no. 12 (2020): e5391210748. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10748.

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Abstract:
Diante do cenário da pandemia por coronavírus, que assola o mundo desde o final de 2019, ainda são muitas as incertezas que envolvem essa doença, COVID-19, e o público pediátrico, principalmente as crianças portadoras de doenças crônicas. Considerando essa realidade, o objetivo deste artigo é conhecer as publicações científicas sobre COVID-19 em crianças com doenças crônicas. Trata-se de um estudo de revisão sistematizada da literatura do tipo Scoping Reviews. A busca foi realizada nos meses de maio de 2020 a agosto de 2020, nas bases eletrônicas de dados SciVerse Scopus, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Public MEDLINE, Current Nursing and Allied Health Literature e Embase, e totalizaram 5.570 produções científicas. A amostra final foi composta por 46 artigos na íntegra, que tiveram os conteúdos extraídos por categorias conceituais: suscetibilidade/fatores de risco; manifestações clínicas; hospitalização; estratégias de cuidado e medidas preventivas em relação à COVID-19 em crianças com doenças crônicas. A pesquisa permite concluir que crianças com doenças crônicas representam um grupo da população que pode apresentar um risco aumentado para complicações da COVID-19. Contudo, os estudos analisados demonstram que não há motivos para suspender o tratamento de crianças com doenças crônicas durante a pandemia e que é fundamental avaliar o risco versus o benefício de iniciar ou manter o tratamento em casos de crianças confirmadas para COVID-19.
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Rachid Gomes, Laysa, and Tatielle Menolli Longhini. "Análise de viabilidade econômico-financeira de franquia de artigos de presentes e decoração." Revista Vianna Sapiens 11, no. 2 (2020): 29. http://dx.doi.org/10.31994/rvs.v11i2.658.

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Abstract:
Muitos brasileiros veem no empreendedorismo uma alternativa para saída de crise, geração de renda, e até mesmo, autorrealização. Nesse contexto, o estudo de viabilidade é fundamental para a redução de incertezas e insucessos. Para consolidação de negócios é essencial a utilização de ferramentas científicas, como a pesquisa de mercado, a Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC e a determinação do Retorno sobre o Capital Investido – ROIC para a avaliação dos cenários, afim de determinar a viabilidade do investimento. Dessa forma, neste trabalho foram obtidos como resultados o valor do payback equivalente a 35 meses, TIR de 1,88% ao mês, VPL de R$82.731,00, em termos absolutos, e indicação do ROIC de crescimento ao longo dos anos. Portanto, este estudo visa desenvolver uma análise de viabilidade econômico-financeira de uma franquia de artigos de presentes e decoração em um shopping de Vitória da Conquista – Bahia, utilizando a pesquisa de mercado e ferramentas contábeis.
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Goloubkova, Tatiana, and Poli Mara Spritzer. "Xenoestrogênios: o exemplo do bisfenol-A." Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia 44, no. 4 (2000): 323–30. http://dx.doi.org/10.1590/s0004-27302000000400008.

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Abstract:
Evidências acumuladas indicam que a saúde dos seres humanos, animais e espécies selvagens pode sofrer conseqüências adversas da exposição a produtos químicos presentes no meio ambiente e que interagem com o sistema endócrino, tais como bifenilas policloradas, dioxinas, estrogênios de ocorrência natural e sintéticos. Por outro lado, permanecem incertezas científicas com respeito aos dados relatados e, também, quanto à hipótese de haver níveis suficientemente elevados de exposição a estes agentes, a ponto de exercer efeito estrogênico generalizado sobre a população. Este trabalho revisa os principais tópicos relacionados a um dos xenoestrogênios que vem sendo mais recentemente estudado: o Bisfenol A (BFA), um monômero de plástico poli-carbonato, com pouca homologia estrutural com o estradiol (E2) mas semelhante ao dietilestilbestrol (DES), hexestriol e componente bisfenólico do tamoxifeno. O presente trabalho comenta e analisa criticamente os efeitos do BFA sobre o trato reprodutivo e função lactotrófica em animais de experimentação, à luz das informações disponíveis e experiência do grupo nesta área, e recomenda algumas necessidades de pesquisa.
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Da Silva, Sani De Carvalho Rutz, and Albino Szesz Junior. "Internet das Coisas na Educação: Uma Visão Geral." Revista ENCITEC 8, no. 2 (2018): 57. http://dx.doi.org/10.31512/encitec.v8i2.2717.

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Abstract:
O objetivo deste artigo é mostrar o panorama da Internet das Coisas (<em>Internet Of Things</em> - IoT) na educação e suas aplicações, destacando a sua evolução, os diferentes conceitos, desafios e oportunidades. Para isto, utilizou-se os últimos relatórios MNC Horizon Report, o Ciclo Hype da Gartner, além de produções científicas sobre a temática. Durante o texto é possível verificar uma visão geral sobre as definições de IoT, um breve histórico, sua aplicação na área educacional além dos desafios e oportunidades. O artigo demonstrou o crescimento significativo de pesquisas na área, com um alto potencial em se tornar uma realidade no contexto educacional, bem como a necessidade de enfrentar as incertezas para se quebrar o paradigma da educação tradicional, com consciência dos desafios e possibilidades, através de investimentos em infraestrutura, capacitação e mudança da cultura educacional na sociedade atual, por meio de colaboração, conscientização e garantia de conectividade entre todos e tudo.
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Almeida de Oliveira, Dionatan, Jonata De Mello, Yan Vinicius de Souza Schenkel, Leila Mariza Hildebrandt, Andressa De Andrade, and Dariele Gindri Resta Fontana. "O Cuidar de uma Pessoa com Câncer na Ótica de Familiares Cuidadores: Revisão de Literatura." Revista Espaço Ciência & Saúde 9, no. 2 (2021): 53–69. http://dx.doi.org/10.33053/recs.v9i2.470.

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Abstract:
Objetivo: identificar evidências científicas relativas às vivências de cuidadores familiares de pessoas que adoecem por câncer. Método: realizou-se uma revisão integrativa de literatura, baseada em seis etapa. A busca bibliográfica ocorreu em junho de 2020 por meio da Plataforma da Biblioteca Virtual de Saúde, pós a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 21 artigos para o estudo. Resultados: os artigos analisados indicaram a mulher como cuidadora principal da pessoa com câncer. Também foi identificado diversas vivências e sentimentos do familiar cuidador, englobando mudanças cotidianas, medo, angústia, ansiedade, incertezas, sobrecargas, receio da morte e sintomas depressivos, o que comprometeu a saúde mental, física e espiritual do cuidador, repercutindo na forma do cuidado ao familiar doente. Ainda, elementos de suporte foram evidenciados nos artigos analisados, como religiosidade, fé, crença em Deus, grupos de apoio e suporte de profissionais de saúde.Conclusão: as vivências e sentimentos dos familiares cuidadores de pessoas com câncer são semelhantes e requerem atenção dos profissionais de saúde.
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Pereira, Míria Dantas, Mara Dantas Pereira, Cleberson Franclin Tavares Costa, Cristiane Kelly Aquino dos Santos, and Estélio Henrique Martin Dantas. "Aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos da COVID-19." Journal of Health & Biological Sciences 8, no. 1 (2020): 1. http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v8i1.3297.p1-8.2020.

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Objetivo: apresentar os aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos da COVID-19. Método: trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada por meio da busca por publicações científicas indexadas nas bases de dados: PubMed, Europe PMC, ScienceDirect e SciELO. Os seguintes descritores foram utilizados: “COVID-19”, “diagnosis”, “drug therapy”, “pandemics” e “SARS-CoV-2”. Ao final, foram selecionadas 32 publicações. Resultados: a análise dos estudos evidenciou que a rápida disseminação da COVID-19 pode estar relacionada à forma de transmissão, bem como à capacidade de o vírus permanecer estável em aerossóis e superfícies contaminadas. O diagnóstico de COVID-19 tem sido realizado mediante observação dos sintomas, e por um método de biologia molecular. Ainda não há medicamentos específicos e uma vacina contra a doença. No entanto, alguns medicamentos existentes no mercado, indicados para tratar outras patologias, estão sendo considerados como promissoras terapêuticas para a doença. Conclusão: a pandemia de COVID-19 já se configura como o maior desafio para saúde pública do século XXI, com elevadas taxas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, principalmente devido à alta infectividade, e à severidade das manifestações clínicas em populações de risco, sendo mais letal. A falta de evidências científicas conclusivas quanto à eficácia e à segurança dos medicamentos off label no tratamento da doença tem gerado incertezas nos procedimentos de decisão clínica, sendo primordial a realização de ensaios clínicos randomizados, envolvendo um maior número de pacientes.
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Lieber, Renato Rocha. "O princípio da precaução e a saúde no trabalho." Saúde e Sociedade 17, no. 4 (2008): 124–34. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902008000400013.

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Abstract:
O princípio da precaução (PP) é uma diretriz em saúde que vem ganhando relevo nos últimos 20 anos. Seu propósito é orientar medidas nas situações em que o conhecimento científico está ainda incompleto, denotando a incerteza. As condições de economia de mercado estimulam o uso de produtos e processos inovadores, dependentes do desenvolvimento científico e das novas descobertas em curso. Suas implicações para a saúde nem sempre estão inteiramente avaliadas, expondo a população trabalhadora às incertezas. O exame da literatura mostra que o uso do PP, embora sob consenso dos órgãos reguladores em diferentes países, ainda é objeto de intenso debate na comunidade científica. Em coerência com os propósitos básicos, a proteção do meio ambiente conta com milhares de citações do seu emprego, em contraste com as poucas recomendações de uso para as exposições ocupacionais. Entre estas, o PP vem sendo entendido como pouco adequado ao âmbito dos especialistas e mais indicado à proteção de populações vulneráveis. Investigações históricas mostram que a noção de precaução foi quase sempre usada em sentido inverso, fazendo-se uso da dúvida para conter as possíveis melhorias de proteção no trabalho. Conclui-se que o uso do PP depende do pressuposto da incerteza científica, caracterizada pela noção de risco, em detrimento do determinismo da causa, condição ainda não superada nas relações de trabalho.
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Chahaira, Bruno Valverde, and Valmir César Pozzetti. "Rotulagem de Alimentos Transgênicos: Um Mecanismo Eficaz para a Cidadania Participativa." Conpedi Law Review 1, no. 12 (2016): 263. http://dx.doi.org/10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2015.v1i12.3498.

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Dentre as produções da novel Engenharia Genética, destaca-se a produção de alimentos transgênicos que consiste na técnica de manipulação de genes de um organismo doador a um organismo receptor diverso. Tais produções geram muitas polêmicas em virtude da falta de certeza cientifica em relação a possíveis prejuízos à saúde e o meio ambiente; pois recentemente, estão sendo atribuídas a elas, a responsabilidade por contaminação de solos e o aparecimento de alergias e noveis doenças. Não obstante ao fato das incertezas que trazem, eles estão sendo liberados para o plantio e consumo dos animais e dos humanos. Neste sentido, a legislação brasileira e a internacional determinam que o consumidor têm o direito de optar por consumir ou não um alimento transgênico, obrigando as empresas que produzem alimentos cuja composição contenha pelo menos 1% de transgenicidade, a rotulá-lo, inserindo em suas embalagens um símbolo que permita ao consumidor identificá-lo como tal e, a partir daí, decidir se quer ou não consumir tais alimentos. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar as questões que envolvem as incertezas científicas no tocante à produção e consumo dos Alimentos Transgênicos, evidenciando os benefícios da Rotulagem, permitindo ao consumidor o direito de escolha sobre o que quer e o que não quer consumir, consagrando a participação do consumidor no processo de cidadania democrática; comparando, neste aspecto, a legislação nacional com a legislação internacional, verificando se é viável, ou não, dispensar a rotulagem ou, se dispensá-la, seria um retrocesso. A metodologia utilizada no presente trabalho é a do método dedutivo, onde se busca analisar os conhecimentos produzidos para se chegar a uma resposta satisfatória no tocante à participação democrática do cidadão. Quanto aos meios, a pesquisa é bibliográfica, com utilização de doutrina, legislação e jurisprudência e, quantos aos fins, a pesquisa é qualitativa.
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Bordoni, Jovina DÁvila, and Luciano Tonet. "A Incerteza do Processo Científico." Revista de Pesquisa e Educação Jurídica 2, no. 1 (2016): 72. http://dx.doi.org/10.26668/indexlawjournals/2525-9636/2016.v2i1.174.

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Abstract:
O estudo avalia a existência de certeza no processo científico, pois busca a verdade, contudo, confrontado com o desconhecido, provoca incertezas e dúvidas. Utilizou-se a pesquisa bibliográfica, em que se sistematizou a literatura científica sobre a epistemologia e o conhecimento relacionado ao processo científico e as incertezas que o cercam. O processo científico, embora busque continuamente a verdade, não alcançará a perfeição, porque o pesquisador lida com o desconhecido. A ciência busca permanentemente novos conhecimentos e progride com a crítica aos erros, busca a verdade, contudo estas são provisórias. Concluiu-se que todo o conhecimento científico é incerto.
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Peres, Sílvia Miguel de Paula, and Sônia Regina da Cal Seixas. "As conexões em Saúde e Ambiente: uma abordagem interdisciplinar." Caderno Eletrônico de Ciências Sociais 2, no. 1 (2014): 2. http://dx.doi.org/10.24305/cadecs.v2i1.8419.

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Abstract:
O presente artigo trata de um debate teórico a respeito das conexões existentes entre a saúde e o meio ambiente, analisando as consequências da interação ser humano - hábitat. Como metodologia realizou-se o diálogo entre as Ciências Sociais e Naturais, apresentando o conceito de saúde ecossistêmica como fruto dessa conexão. Como principal conclusão, pensa-se que os problemas em saúde e ambiente apresentam características e qualidades heterogêneas, que devem ser investigadas na perspectiva da prevenção e da solução, a curto e longo prazo, levando em consideração as necessidades dos ecossistemas, dos grupos sociais locais, dos indivíduos e dos organismos em sua singularidade. Por esse motivo, as pesquisas científicas devem se abrir a recortes baseados em escalas temporais e espaciais distintas, considerando as incertezas a respeito de processos marcados pela vulnerabilidade socioambiental, vista em amplos sentidos. O presente estudo trabalha com paradigmas que estão se ampliando, e conduzem a enxergar o corpo e a natureza como sistemas análogos, já que interagem, contribuindo para o desenvolvimento de abordagens fundamentadas na interdisciplinaridade.
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Massarani, Luisa, Ione Maria Mendes, Vanessa Fagundes, Carmelo Polino, Yurij Castelfranchi, and Bertha Maakaroun. "Confiança, atitudes, informação: um estudo sobre a percepção da pandemia de COVID-19 em 12 cidades brasileiras." Ciência & Saúde Coletiva 26, no. 8 (2021): 3265–76. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232021268.05572021.

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Resumo Neste estudo, analisamos a percepção de brasileiros e brasileiras sobre a COVID-19 em 12 cidades do país. Foram abordadas questões sobre a gravidade e os perigos da doença, fontes de informações e confiabilidade, checagem de informações, atitudes, precauções e prioridades para o enfrentamento e relações de confiança na ciência. Este estudo foi realizado no contexto de uma pesquisa mais ampla sobre como brasileiros e brasileiras veem a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A survey foi aplicada no período de 18 de maio e 10 de junho de 2020 com 1.643 moradores com mais de 16 anos nas cidades brasileiras em que a Fiocruz possui unidade ou escritório técnico. Os resultados revelam que boa parte dos entrevistados reconhece a gravidade da pandemia, a importância de se informar corretamente, considera as medidas indicadas por autoridades de saúde válidas e confia em cientistas e instituições científicas como fontes de informação. Com o senso de urgência e a potencialização e vivência das incertezas acerca do presente e do futuro, o fortalecimento da confiança nas instituições se faz presente.
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Lemes, Sebastião de Souza, José Anderson Santos Cruz, and Ricardo Ribeiro. "Editorial, v. 22, n. 2, maio/ago. (2018) - A questão do fator de impacto como métrica e indicador de qualidade de publicações científicas: indagações e incertezas." Revista on line de Política e Gestão Educacional 22, no. 2 (2018): 465–68. http://dx.doi.org/10.22633/rpge.v22.n2.maio/ago.2018.11800.

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Monteleone, Thiago Vinicius, and Carla Witter. "Prática Baseada em Evidências em Psicologia e Idosos: Conceitos, Estudos e Perspectivas." Psicologia: Ciência e Profissão 37, no. 1 (2017): 48–61. http://dx.doi.org/10.1590/1982-3703003962015.

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Abstract:
Resumo O presente artigo teve por objetivo apresentar o desenvolvimento histórico do movimento da Prática Baseada em Evidências em Psicologia, bem como a integração deste modelo à atuação psicoterápica junto à população idosa. O conceito de prática baseada em evidências é um dos temas que tem sido amplamente discutido na literatura internacional da Psicologia. Nestas discussões, com poucas exceções, compreende-se que a relevância da prática psicoterápica depende intimamente de evidências que indiquem o resultado de suas intervenções. Com a população idosa não deveria ser diferente, contudo, apesar do aumento da procura por serviços clínicos por parte desta faixa-etária, o processo psicoterápico com idosos ainda é pouco discutido pelos profissionais da Psicologia, o que tem produzido incertezas e pouca confiabilidade nas intervenções realizadas. Deste modo, o artigo apresenta o desenvolvimento histórico do conceito de Prática Baseada em Evidências em Psicologia, as influências científicas, clínicas e de associações de classes neste desenvolvimento, bem como a integração deste modelo à prática clínica com a população idosa, demonstrando-se os principais estudos existentes e as perspectivas para a obtenção de evidências empíricas do resultado psicoterápico para esta população.
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Jahel de Oliveira, Lucas, Kêmilly Souza Silva, and Ana Carolina dos Santos Gonçalves. "AUMENTO DO USO DE ANTIBIÓTICOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 EM CIDADE NO INTERIOR DE MINAS GERAIS." RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218 2, no. 8 (2021): e28617. http://dx.doi.org/10.47820/recima21.v2i8.617.

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Abstract:
Com o surgimento da pandemia de SARS-COV-2 em 2019, surgiram muitas dúvidas e incertezas sobre a doença COVID-19, muitas delas devido aos milhares de fake-news, falta de informações, poucas pesquisas científicas que comprovassem os desdobramentos do que realmente iria acontecer, desde os sintomas, formas de contágio, como cada organismo reagiria ao vírus, sobre a eficácia das máscaras e do isolamento social, mas principalmente sobre os tratamentos contra o novo coronavírus. Com todas essas dúvidas, algumas medidas foram tomadas para tentar amenizar e resolver a situação. O chamado “KIT-COVID” (contendo medicamentos, dentre eles estão antibióticos) e hoje não recomendado pelo Ministério da Saúde, foi uma das medidas controversas que ocorreram no Brasil. A recomendação do uso de medicamentos sem eficácia comprovada cientificamente contra os sintomas da COVID-19, fez com que as vendas de medicamentos antimicrobianos dobrassem em diferentes locais do país, inclusive na cidade de Nanuque, MG, como demostrado nesse estudo. Esse aumento da utilização dos antibióticos torna-se preocupante, pois aumenta a probabilidade de casos de resistência microbiana, transformando bactérias comuns, em possíveis superbactérias, fazendo-se necessário a utilização de antibióticos cada vez mais potentes.
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Cláudio Lemos Correia, Luís, and Vitor Calixto de Almeida Correia. "A Incerteza da Medicina de Precisão." Revista Educação em Saúde 5, no. 1 (2017): 1. http://dx.doi.org/10.29237/2358-9868.2017v5i1.p1-5.

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Abstract:
Medicina de precisão é definida como a personalização de predições e condutas, através da utilização de marcadores genéticos, moleculares ou sofisticados exames de imagem. Cientificamente “precisão” significa reprodutibilidade, porém neste caso o termo é usado com significado de acurácia ou exatidão. Muitos falam em medicina de precisão como a medicina da certeza, a medicina que define a conduta certa, na hora certa, para o paciente certo. Partindo desse principio, todo paciente irá se beneficiar de cada conduta, desaparecendo, assim, o número necessário ao tratar (NNT). É interessante, portanto, ser discutido o quanto incerto é este conceito e porque isto vai no sentido contrário ao paradigma científico contemporâneo. Além de ser uma ideia contrária à evolução do pensamento médico, proposta inicialmente por William Osler no século passado, o que abriu portas ao pensamento epidemiológico. Dessa forma, pretende-se explicar porque o conceito de medicina de precisão pode ter um efeito paradoxal em gerar involução do pensamento científico e médico.Revolução CientíficaA revolução científica se iniciou em torno do século XV, quando a humanidade percebeu que pouco sabia a respeito do universo. Antes disso, os sapiens achavam que sabiam de tudo, era só consultar a bíblia ou o corão e as leis no universo eram explicadas. A revolução científica se iniciou quando o homem reconheceu sua ignorância, sendo a partir deste momento que surgiu o interesse por explorar o universo, o interesse por descobrir como o mundo funciona. A revolução científica foi a revolução do reconhecimento da ignorância.O físico Isaac Newton é um dos pais da ciência moderna ou da ciência propriamente dita. Antes de homens como Newton, o esforço mental para entendimento do universo se dava por meio da filosofia, a arte de pensar sem experimentação. Esta é uma prática de grande valor para a evolução da humanidade, porém não se presta para explicar o funcionamento da natureza sob a ótica realista. Alternativamente, havia religião, que explica o universo de maneira fantasiosa, embora tenha grande valor espiritual para a humanidade.Newton iniciou a explicação do universo por meio da matemática, deduzindo fórmulas capazes de predizer o funcionamento da natureza. O sucesso científico (confirmação por experimentos) e prático (o homem chegar à lua) a partir dessas fórmulas foi imenso. Esta matemática de precisão está representada no recente filme “Hidden Figures” (Estrelas Além do Tempo), que conta a história de mulheres matemáticas chamadas de “computers”, que faziam os cálculos necessários para colocar o homem no espaço.1O grande sucesso da matemática de precisão gerou a expectativa nos cientistas de que era apenas uma questão de tempo para que tivéssemos um conjunto de fórmulas que explicariam todo o universo. Ou quem sabe, encontrar uma única fórmula que explique tudo, como até tenta o físico Stephen Hawking. Ele ainda não conseguiu e sob o paradigma científico atual, nunca conseguirá.Mas que paradigma científico atual é este que se distancia da precisão?O que aconteceu nos últimos 200 anos é que a expectativa dos cientistas foi frustrada. Eles perceberam que na medida em que os instrumentos de medição dos desfechos se tornavam mais acurados e precisos, ficava evidente que suas fórmulas eram menos acuradas e precisas na predição dos fenômenos. Em segundo lugar, à medida que migrávamos para sistemas mais complexos, as fórmulas funcionavam menos ainda.Que sistemas complexos são esses? O sistema biológico, por exemplo, é muito mais complexo e imprevisível do que uma nave que leva o homem à lua. E do ponto de vista micro, os movimentos das partículas atômicas ou subatômicas são muito mais imprevisíveis do que se pensava.Imprevisíveis no sentido de que fórmulas não conseguem determinar com certeza o que acontecerá com um sistema vivo ou o que acontecerá com uma partícula subatômica na próxima subfração de segundo.Surge então uma mudança de paradigma. Esta mudança está descrita com precisão (trocadilho) no livro “O Ponto de Mutação”, em que o físico Fritjof Capra diz que “no modelo científico moderno, nunca podemos predizer quando e como um fenômeno vai acontecer, apenas podemos calcular sua probabilidade”.2Esta evolução de pensamento é a base da física quântica, uma grande representação do pensamento científico contemporâneo. Em certos sistemas não há como encontrar uma fórmula precisa para predizer fenômenos. O movimento das partículas subatômicas é randômico, caótico e o caminho para resolver essa questão é nos apoiarmos em matemática.Matemática de novo? Sim, mas agora uma matemática diferente. Desta vez, não mais à matemática de Newton, que é uma matemática da certeza. A matemática cientifica de hoje é a que reconhece a incerteza, é a matemática da probabilidade. A esta matemática da incerteza se dá o nome de estatística.Não se pode ter certeza do próximo movimento de uma partícula, mas é possível calcular a probabilidade para qual direção o movimento se destinará. A ciência hoje se baseia em estatística que (ao contrário dos que muitos pensam) é o humilde reconhecimento de nossas incertezas. É o reconhecimento da imprecisão de nossas afirmações.Einstein viveu esse momento de transição da física newtoniana para a física quântica. Do ponto de vista do macro universo, Einstein revolucionou o paradigma com a teoria da relatividade. Porém do ponto de vista micro, ele não se conformava em aceitar o acaso como regente do universo. Foi assim que ele proferiu “Deus não joga dados”. Hoje está provado experimentalmente que Einstein estava errado. A física quântica está comprovada cientificamente. E o que toda essa discussão de física tem a ver com nossa medicina?Essa discussão remete à frase mais genial da medicina moderna, proferida por William Osler: “Medicina é a ciência da incerteza e a arte da probabilidade”.Há quase um século atrás, este médico foi capaz de descrever a visão quântica da medicina. Enquanto ao longo do século XX foi desencadeada uma enorme revolução tecnológica médica, no século XXI a revolução será cognitiva, quando finalmente haverá a percepção do que Osler tentou explicar há tantas décadas atrás.A proposta da medicina de precisão é uma evidência de que muitos ainda estão relutantes em aceitar a incerteza, assim como Einstein estava relutante em aceitar que Deus joga dados. Esta proposta é uma evidência da imaturidade (no bom sentido) do pensamento médico vigente, representado por uma a teimosa procura da certeza de que nossas decisões estejam corretas.A procura desta “certeza platônica” confunde o pensamento médico, pois acaba se distanciando do pensamento probabilístico. Abominamos a incerteza e com isso abrimos a porta para um conjunto de vieses cognitivos, como o viés de segurança perceptível. Evidências sobre Medicina de PrecisãoEm cardiologia, por exemplo, evidências mostram falência sucessiva da tentativa de predições muito acuradas. Novos biomarcadores, bioquímicos e de imagem, são inventados todo dia. Porém poucos deles conseguem incrementar de forma clinicamente relevante nossas predições, no máximo promovem um incremento tênue.Isso ocorreu com o determinismo genético. Havia uma crença de que seria uma revolução o mapeamento do DNA. O que acabou não se comprovando. Por exemplo, genes não se mostraram capazes de incrementar a capacidade de predizer clinicamente o risco de um infarto. Marcadores genéticos não fazem parte de modelos probabilísticos prognósticos nas condições cardiológicas mais comuns.É claro que em certos casos particulares, as predições são mais acuradas. Esse é o caso daquele gene de Angelina Jolie, que representa quase uma garantia que ela desenvolveria câncer de mama ao longo da vida, se não morresse antes por outra causa. Por isso, ela fez mastectomia radical preventiva.No campo da oncologia, editorial recente na revista Nature reconhece que medicina de precisão representa exceções nos casos oncológicos.3 Na maioria das vezes, marcadores modelam uma probabilidade, continuam no paradigma quântico.Há três décadas o editor do New England of Medicine, Jerome Kassirer, publicou “Our stubborn quest for certainty”.4 No ano passado, o editorial foi de Arabella Simpkin, intitulado “Tolerating Uncertainty - The Next Medical Revolution?”.5 Estas são manifestações científicas contemporâneas. O problema é que às vezes o anticientífico é mais atraente. O atraente é como a história é contada, mais do que dizem as evidências.Mas porque tanto entusiasmo voltado para “medicina de precisão”? Primeiro esse é um nome genial, muitas vezes a forma convence mais do que evidências. Como disse Johnnie Cochran, advogado de OJ Simpson: “não importam as evidências, o que importa é como contamos a história”. E a história foi tão bem contada que OJ foi absolvido, a despeito das fortes evidências de seu crime. A mente sapiens é biologicamente crente, evoluímos com mais predisposição a acreditar do que duvidar. Por isso, uma história bem contada é suficiente.Segundo, existe uma aversão natural à incerteza, ela faz com que as pessoas se sintam vulneráveis. Há um viés cognitivo denominado zero-risk bias, que representa a procura incessante pelo platônico risco zero. O conforto cognitivo faz com que o mente humana se aproxima mais da medicina de precisão, do que da medicina da incerteza de Osler.Terceiro, há uma evidente imaturidade do senso comum em entender o sentido da ciência contemporânea. Muitos confundem cientistas como aquele ser presunçoso que conhece tudo. Este é pseudocientista. O verdadeiro cientista é aquele que tem as perguntas certas e não as respostas. Portanto, as pessoas ainda pensam que ao se evoluir cientificamente, haveria uma evolução no sentido da predição perfeita. Ainda não faz parte do senso comum que a ciência moderna é a ciência das probabilidades. Quarto há interesses na promoção da medicina de precisão, é claro. Ao inventar um novo biomarcador em potencial, este é patenteado. A partir daí isso vai gerar riqueza, o que é bom. A ciência deve ser transformada em tecnologia, em inovação. Porém neste afã, as patentes são supervalorizadas, muitos biomarcadores sem relevância clínica se tornam exames comercialmente disponíveis e muitos marcadores relevantes tem sua capacidade preditora superestimada.Sem dúvida a necessidade de inovação é uma mola propulsora para a evolução da ciência. Paradoxalmente, este "imperativo de inovação" pode tornar a ciência menos rigorosa nos seus testes de hipóteses. É este imperativo que faz surgir fenômenos como a fantasiosa “medicina de precisão”. Visão Pessimista ou Otimista?Este texto pode ter um tom niilista sugerindo que não temos mais o que evoluir. Pelo contrário, tenho grande expectativa de evolução, mas esta surgirá de acordo com o verdadeiro paradigma científico.Acredito que as predições ainda vão melhorar, novos biomarcadores incrementarão a acurácia de nossas predições, mas isto ocorrerá como uma melhora no cálculo das probabilidades e não como predições determinísticas. Se almejarmos o determinismo dificultaremos a evolução cognitiva do pensamento médico proposta pelos Oslers ou Kaplans.Precisamos evoluir da “medicina de precisão” para a medicina de predição probabilística. Novos marcadores aprimorarão as probabilidades e a mente médica ficará cada vez mais confortável em aceitar incertezas e raciocinar com probabilidades. Essa dupla será imbatível. Processos diagnósticos nada mais são do que modelagem da probabilidade de uma doença como a causa dos sintomas, predições prognósticas nada mais são do que a probabilidade de desfechos e um tratamento que não oferece garantia de benefício, todos tem o seu número necessário a tratar.A verdadeira forma de personalizar condutas médicas é individualizar probabilidades, tendo o cuidado de não cair na armadilha da platônica procura da certeza. Neste sentido, probabilidades advêm de evidências experimentais, o que está longe de uma visão determinística. Por fim, um essencial componente da personificação vai além de biomarcadores. É a consideração dos valores e desejos do cliente, os quais influenciam na efetividade global de uma conduta.
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Silveira de Oliveira Filho, Antero. "A administração da relevância das pesquisas sobre mudança climática: o papel das incertezas." Em Tese 16, no. 1 (2019): 294–330. http://dx.doi.org/10.5007/1806-5023.2019v16n1p294.

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Abstract:
Esse trabalho pretende investigar como é realizada, pelos cientistas, a administração da relevância de suas pesquisas, no contexto das mudanças climáticas, especialmente, no que se refere às incertezas sobre esse tema. Ou seja, como a importância de um determinado objeto de investigação científica é apresentada, através de publicações na rede técnocientífica, levando-se em conta o modo como as incertezas são tratadas na construção do conhecimento científico. Para tanto, tem como referência os artigos científicos produzidos por pesquisadores da Rede CLIMA, dentro da sub-rede Modelagem, no período de 2007 à 2013, considerando a noção de administração da relevância. Haja vista que na sociedade moderna a ciência possui destacado papel, é importante lançar luz, sociologicamente, sobre os processos de produção de conhecimento e sua relação com os contextos práticos dos quais emergem. A abordagem do objeto é qualitativa e de caráter descritivo, contando com pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e análise de conteúdo.
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Fioravanti, Carlos Henrique. "Um enfoque mais amplo para o Jornalismo Científico." Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação 36, no. 2 (2013): 315–32. http://dx.doi.org/10.1590/s1809-58442013000200015.

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Abstract:
Neste ensaio, com base em propostas de outros jornalistas, em recomendações dos idealizadores da Teoria Ator-Rede e na observação da prática da produção científica, apresenta-se um enfoque ampliado do Jornalismo Científico, que considera a ciência como um trabalho coletivo e histórico, marcado pela incerteza e pela diversidade de atores. Comparado com o enfoque clássico predominante, que foca os cientistas de modo isolado e considera a ciência como um processo linear, desprovido de conflitos internos e previsível, o Enfoque Ampliado poderia ajudar os jornalistas a descrever a ciência de modo menos otimista, a evitar os equívocos mais comuns no relato de descobertas científicas, a diversificar as fontes de informação e a desenhar um quadro mais realista da ciência.
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Roberto de Oliveira, Luiz. "Editorial." Revista de Saúde Digital e Tecnologias Educacionais 5, no. 3 (2021): 01–04. http://dx.doi.org/10.36517/resdite.v5.n3.2020.e1.

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Abstract:
Iniciamos o ano e a nova década com o X número regular da RESDITE, algo relevante, sem dúvida, considerando as incertezas de um ano atípico como consequência da pandemia ainda em curso, afetando diversos setores da economia. Ainda assim, foi possível evoluir de forma significativa. Um dos primeiros avanços foi adotar o fluxo de publicação contínua, antes do número mínimo estipulado para um número completo ser lançado. Essa, sem dúvida, é uma das vantagens das publicações em formato eletrônico, traduzindo-se em agilidade, beneficiando leitores e autores. Não significa, entretanto, facilitação e/ou descaso com o cuidado editorial, que continua com o mesmo nível de exigências, considerando-se a coerência com os propósitos da publicação, a metodologia, a padronização de expressões coerentes com o consenso adotado na literatura corrente entre os estudiosos da Educação a Distancia (EaD) online (ou baseada na web) e a Saúde Digital (SD), enfim, com o uso das Tecnologias Digitais da Informação e das Comunicações (TDIC) e suas diversificadas aplicação nos processos de ensino e aprendizagem e na criação e desenvolvimento da cultura que lhes é subjacente. Acrescente-se a isso a cuidadosa revisão com o uso da norma culta e do estilo adequado às comunicações científicas, a verificação das citações, implicando várias leituras e releituras, sempre buscando levar a público um periódico com zelo e cuidados com a qualidade.
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Gomes, Magno Federici, and Leonardo Paiva de Mesquita. "Sociedade de risco, sustentabilidade para gestão e princípio da precaução." Revista do Direito 3, no. 50 (2016): 16–33. http://dx.doi.org/10.17058/rdunisc.v3i50.7863.

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Abstract:
O presente artigo analisou a sociedade industrial de risco e os riscos que ela mesma produz. Por conseguinte, o surgimento do princípio da precaução no contexto de incertezas e avanço da degradação ambiental, sua utilização no direito nacional e estrangeiro, bem como a análise do elemento da incerteza científica. A metodologia utilizada foi a jurídico-teórica e o procedimento de raciocínio o dedutivo, com técnica de pesquisa bibliográfica. Por fim, concluiu-se pela necessidade de ultrapassar vários argumentos privatistas de ordem econômica e social para, diante do risco, resguardar a proteção ao meio ambiente, através do uso do princípio da precaução.
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Lisboa, Maressa Gasparoto Lenglube, Cleisiane Xavier Diniz, Maria de Nazaré de Souza Ribeiro, Fátima Helena do Espírito Santo, and Amélia Nunes Sicsú. "Tecnologias educacionais para pacientes e familiares em Cuidados Paliativos: Uma revisão integrativa." Research, Society and Development 10, no. 8 (2021): e26210817175. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17175.

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Abstract:
As tecnologias educacionais são ferramentas que auxiliam na transmissão de conhecimento podendo ser utilizadas em diversos contextos. Tendo em visto seu potencial de dirimir dúvidas e desenvolver habilidades, esta pesquisa teve como objetivo identificar na literatura evidências científicas acerca do uso de tecnologias educacionais sobre Cuidados Paliativos elaborados para pacientes oncológicos e seus familiares. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com a seguinte estratégia PICo: “Quais as tecnologias educacionais (I) estão sendo desenvolvidas sobre Cuidados Paliativos (Co) para pacientes e seus familiares (P)?”. O recorte temporal estabelecido compreendeu o período de 2015 a 2021, nas bases de dados MEDLINE via National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e na Base de Dados em Enfermagem (BDENF) via Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (Decs/ MESH) “tecnologia educacional”, “Educação em Saúde”, “cuidadores”, “pacientes” e “Cuidados Paliativos” nos idiomas português, inglês e espanhol. A interação dos descritores foi realizada pelos operadores booleanos AND e OR. Foram selecionados 14 estudos. Através da análise, foi possível dividir em quatro categorias que evidenciaram tecnologias voltadas para conceitos e orientações de cuidado, para cuidados com o cuidador, para auxiliar na tomada de decisão e para auxiliar a comunicação. Conclui-se, portanto, que as tecnologias educacionais são importantes ferramentas para auxiliar no processo de educação, ajudando o profissional na introdução dos assuntos e também servindo como uma fonte de consulta em momento de dúvidas e incertezas. É preciso a elaboração de diferentes tecnologias que considerem as diversas faixa-etárias, especificidades envolvendo a regionalidade e diversidades culturais.
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Souza, Christiane Maria Cruz de. "A epidemia de gripe espanhola: um desafio à medicina baiana." História, Ciências, Saúde-Manguinhos 15, no. 4 (2008): 945–72. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-59702008000400004.

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Abstract:
Evidencia o momento em que as autoridades médicas e sanitárias da Bahia foram desafiadas a explicar um mal que se disseminava com inesperada virulência, em meio a incertezas e controvérsias sobre o diagnóstico e a etiologia da gripe, que agitavam a comunidade acadêmica e científica mundial. Analisa o posicionamento da medicina baiana diante dessas discussões e o aporte científico utilizado pelos médicos para explicar o evento epidêmico e recomendar as medidas terapêuticas e profiláticas.
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Magossi, José Carlos, and José Renato Paviotti. "Incerteza em entropia." Revista Brasileira de História da Ciência 12, no. 1 (2019): 84–96. http://dx.doi.org/10.53727/rbhc.v12i1.47.

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Abstract:
Claude E. Shannon, em seu artigo seminal de 1948, inicia a Teoria da Informação, precursora da era da informação, cujos impactos e ramificações se multiplicam, desde então, em ritmo acelerado. Entre os conceitos da Teoria Matemática da Comunicação de Shannon, o de entropia comporta a diferentes interpretações. Desse modo, objetiva-se neste texto expor algumas considerações históricas acerca do conceito de entropia, sem pretensões de completude, ao considerar a “incerteza” existente em sua definição. O trocadilho é proposital, pois estima-se que inovações científicas ou tecnológicas, em Teoria da Informação, se encontram no amplo escopo, e na descrição precisa, do conceito de entropia.
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Reis Leite, Danielle Aparecida, and Luciano Fernandes Silva. "O tema mudanças climáticas em teses e dissertações brasileiras de educação ambiental." ACTIO: Docência em Ciências 5, no. 2 (2020): 1. http://dx.doi.org/10.3895/actio.v5n2.12132.

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Abstract:
Este trabalho objetivou identificar aspectos do tema mudanças climáticas destacados em teses e dissertações do campo de pesquisa em Educação Ambiental (EA). Através da análise dessas informações, procurou-se explorar as compreensões apresentadas nessas pesquisas sobre o referido tema. O corpus documental, composto por dezessete dissertações de EA que exploram o tema mudanças climáticas, defendidas no período de 1987 a 2010, foi elaborado através do Banco de Teses e Dissertações da CAPES. A partir de alguns critérios, foram escolhidas cinco pesquisas desse conjunto cujos textos completos foram submetidos à análise de conteúdo. Das considerações a respeito do tema, presentes nessas pesquisas, foram elaboradas três categorias que apresentam as compreensões dos autores desses trabalhos sobre as causas das mudanças climáticas, suas consequências e as possíveis medidas capazes de mitigar seus efeitos. Ao discutir as origens do fenômeno, dois trabalhos recorrem a sua complexidade para justificar a dificuldade de eleger uma única causa, seja ela de origem natural ou antrópica e, assim, evidenciam as controvérsias científicas envolvidas nesse assunto. Três pesquisas apresentam posicionamentos sensacionalistas ao destacar as consequências das mudanças climáticas, aspecto que é problematizado por outros dois trabalhos ao enfatizarem que as incertezas relacionadas a um fenômeno complexo dificultam a apresentação de tais previsões. Por fim, é importante enfatizar os argumentos presentes em uma dissertação que, ao apresentar as medidas de mitigação para o fenômeno, trata das controvérsias econômicas e políticas e que resultam do debate acerca da adoção de tais medidas. Com isso, conclui-se que esses pesquisadores apresentam informações importantes sobre o tema, aspecto que, certamente, pode incentivar a área de pesquisa em EA a aprofundar as reflexões sobre as mudanças climáticas e a propor novos problemas de pesquisa.
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Pacheco Fiorillo, Celso Antonio, and Renata Marques Ferreira. "GESTÃO DE RISCOS NAS ATIVIDADES ECONÔMICAS VINCULADAS AO MEIO AMBIENTE NATURAL E O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO EM FACE DO DIREITO AMBIENTAL CONSTITUCIONAL." Novos Estudos Jurí­dicos 23, no. 3 (2018): 824. http://dx.doi.org/10.14210/nej.v23n3.p824-847.

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Abstract:
Examinado em face da tutela jurídica da saúde ambiental e com fundamento teórico doutrinário alienígena adaptado a uma percepção jurídica de meio ambiente apartada da própria conceituação ampla e abrangente das quatro noções de meio ambiente estabelecidas pelo próprio Tribunal com base em perspectiva doutrinária (ADIN 3540), interpretou o Supremo Tribunal Federal ao julgar o RE 627.189 o princípio da precaução como “um critério de gestão de risco a ser aplicado sempre que existirem incertezas científicas sobre a possibilidade de um produto, evento ou serviço desequilibrar o meio ambiente ou atingir a saúde dos cidadãos, o que exige que o Estado analise os riscos, avalie os custos das medidas de prevenção e, ao final, execute as ações necessárias, as quais serão decorrentes de decisões universais, não discriminatórias, motivadas, coerentes e proporcionais”. O princípio, todavia, visando sua efetividade, obrigatoriamente necessita ser compreendido com cautela, caso a caso, à luz do princípio da legalidade e necessariamente em harmonia com a ordem jurídica do capitalismo adotada por nossa Lei Maior (Art.1º, IV e 170 e segs. da CF) particularmente em face da gestão de riscos nas atividades econômicas vinculadas ao uso dos recursos naturais/meio ambiente natural. Referido princípio, ao exigir que o Poder Público analise os riscos, avalie os custos das medidas de prevenção e, ao final, execute as ações necessárias, as quais serão decorrentes de “decisões universais, não discriminatórias, motivadas, coerentes e proporcionais”, acaba por estabelecer um verdadeiro novo conteúdo exigível para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, a saber, um conteúdo sempre exigível no plano da elaboração dos estudos prévios de impacto ambiental (art.225,parágrafo 1º, IV) com a finalidade de balizar as atividades econômicas exercidas em harmonia com os princípios destinados a tornar efetiva a proteção ao meio ambiente.
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Acselrad, Henri. "Disputas cognitivas e exercício da capacidade crítica: o caso dos conflitos ambientais no Brasil." Sociologias 16, no. 35 (2014): 84–105. http://dx.doi.org/10.1590/s1517-45222014000100004.

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Abstract:
O debate sobre as questões ambientais incide sobre objetos complexos, em torno ao qual se enfrentam interesses contraditórios, entrecruzam-se competências múltiplas, desenvolvem-se controvérsias científicas e políticas. A temporalidade da controvérsia científica não é, porém, a mesma da temporalidade do debate político. Uma incerteza se produz, dado que o saber especializado não consegue fechar o debate, mas, sim tenderia a abri-lo com relação a valores, para a reflexividade e não necessariamente para um acordo. O presente texto propõe-se a discutir as condições em que o campo de forças em que se instaura o conflito político-cognitivo em torno aos chamados impactos ambientais habilita-se a garantir a autonomia da produção científica.
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Silveira-Martins, Elvis, and Carlos Ricardo Rossetto. "Mapeamento da produção científica sobre incerteza ambiental em bases internacionais." Revista de Administração da UFSM 11, no. 1 (2018): 78. http://dx.doi.org/10.5902/1983465914357.

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Abstract:
O objetivo deste artigo é mapear a produção científica sobre o tema incerteza ambiental nas bases de dados internacionais ProQuest e EBSCO, fornecendo resultados sobre o assunto, bem como as características dos trabalhos científicos já publicados. O método utilizado foi a bibliometria, sendo investigados 97 artigos de um universo de 1.194. Os trabalhos analisados compreenderam o período de 1975 a 2010. Os resultados sugerem que: a) durante o período analisado, diversas redes sociais de pesquisadores e instituições se formaram para estudar esse tema; b) o trabalho de Ducan (1972), embora tenham se passado quase quatro décadas da sua publicação, continua influenciando a formulação de variáveis para a mensuração da incerteza ambiental; e c) a pesquisa sobre incerteza ambiental recebeu, no decorrer dos anos, outras terminologias e metodologias. Observou-se que os estudos foram aplicados nos mais diversos segmentos empresariais, sempre objetivando minimizar as turbulências ambientais e com isso maximizar os resultados organizacionais. Esta pesquisa revelou, ainda, que a forma para a sua mensuração não pode ser normatizada, visto que cada segmento se depara com um ambiente diferente e com variáveis diversas (clientes, fornecedores, concorrentes, sociedade, política, ações governamentais, entre outras).
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Brunet, Sébastien, Pierre Delvenne, and Geoffrey Joris. "O princípio da precaução como uma ferramenta estratégica para redesenhar a (sub)política: compreensão e perspectivas da ciência política de língua Francesa." Sociologias 13, no. 26 (2011): 176–200. http://dx.doi.org/10.1590/s1517-45222011000100008.

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Abstract:
O princípio da precaução está inserido em um contexto decisional em evolução, marcado por uma incerteza multidimensional com relação às conseqüências ambientais, econômicas, sociais, éticas e políticas das inovações tecnológicas. Na ciência política de língua francesa, o princípio funciona como uma ferramenta estratégica, uma resposta política ao surgimento de um novo fluxo de incerteza social, voltada principalmente para as inseguranças do mundo científico. Neste trabalho, afirmamos que o princípio da precaução redefine a forma de gerir a incerteza científica, em uma sociedade caracterizada pela indefinição das fronteiras entre atores políticos e subpolíticos. Em sua aplicação, há uma linha de ruptura que reduz a margem de manobra decisória de determinadas entidades subpolíticas, enquanto incentiva outras a agirem. Contudo, enfatizamos que, em um mundo cada vez mais globalizado e interligado, os efeitos da aplicação do princípio da precaução são temporários e locais. Ainda assim, o princípio pode contribuir para os importantes debates a serem desenvolvidos em espaços institucionais, para uma ação reflexiva antecipatória e de apoio à decisão².
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Martins, Marci Fileti. "O discurso da ciência na contemporaneidade: “nada existe a menos que observemos”." RUA 15, no. 2 (2015): 99. http://dx.doi.org/10.20396/rua.v15i2.8638861.

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Abstract:
Nesse trabalho, pretendo refletir sobre possíveis paradoxos e rupturas que passam a constituir o discurso científico na atualidade. Isso será feito de forma indireta, já que tomo como observatório o discurso de divulgação científica, através do qual a ciência ganha novos sentidos ao, intensamente, sair dos seus lugares de produção e circulação tradicionais (as instituições acadêmicas com seus papers e congressos por exemplo) para se constituir noutro espaço social e histórico, em que é re-significada através de materiais midiáticos (revistas, jornais, programas de TV, internet). Interessa-me analisar nos materiais de divulgação científica, certos enunciados como “incerteza”, “incompletude”, “imperfeição”, “provisório”, “não pode ser comprovado jamais”, “nada existe a não ser que observemos” e “nós precisamos da incerteza, é o único modo de continuar”, os quais materializam certos sentidos sobre ciência aparentemente conflitantes com o funcionamento de um discurso da ciência concebido tanto “como uma atividade de triagem entre enunciados verdadeiros e enunciados falsos”, quanto como a produção de um sujeito da ciência que está “presente pela sua ausência” (PÊCHEUX, 1975: 1997-98).
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Silva, Susana Manuela Ribeiro Dias da. "Consentir incertezas: o consentimento informado e a (des)regulação das tecnologias de reprodução assistida." Cadernos de Saúde Pública 24, no. 3 (2008): 525–34. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x2008000300006.

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Abstract:
Este artigo visa a analisar os contornos locais de criação e utilização dos autoconhecimentos de médicos e "leigos" envolvidos em processos de procriação medicamente assistida a partir do confronto das práticas discursivas destes atores sociais em torno das expectativas, das incertezas e das responsabilidades associadas a estas técnicas em Portugal. Os médicos avaliam as (in)certezas das aplicações dessas técnicas com base em categorias de caráter naturalista e essencialista. Mais, esses critérios são instrumentalizados para eclipsar a ausência de explicação "científica" para os (in)sucessos, reproduzindo a crença no caráter "miraculoso" do progresso científico e tecnológico. A compreensão profana dos benefícios e das limitações dessas técnicas reflete uma atitude reverencial face à medicina e ao paradigma racionalista da perspectiva biomédica, ainda que seja possível vislumbrar alguns espaços de autonomia e resistência face às propostas médicas. As eventuais incertezas dessas técnicas são perspectivadas como efeitos excepcionais e intrínsecos à prática da medicina, aos quais têm de se submeter de forma individual. As mulheres, em particular, identificam-se como as principais responsáveis pela maximização da probabilidade de "sucesso" dessas técnicas.
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Ranniery, Thiago, Renata Telha, and Nathalia Terra. "Educação Científica, (Pós)Verdade e (Cosmo)Políticas das Ciências." Caderno Brasileiro de Ensino de Física 37, no. 3 (2020): 1120–46. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7941.2020v37n3p1120.

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Abstract:
Neste texto, nós buscamos pensar sobre cosmopolíticas das ciências e educação científica em tempos de pós-verdade, inspiradas na formulação de autores de estudos da ciência e da tecnologia, complicados por perspectivas pós-coloniais e feministas. Nosso ponto de partida é uma compreensão da pós-verdade como uma espécie de condição social e política mais do que uma coisa ou fenômeno contra o qual iremos nos opor. Deste modo, nós desenvolvemos nosso argumento sob uma valência dupla. Por um lado, defendemos afastar-nos de uma concepção de educação científica que, atada à recuperação de fantasias do projeto iluminista, se restrinja à denúncia ou ao esclarecimento. Por outro, nós nos dedicamos a uma leitura da relação com a verdade que não seja da ordem da fé, mas que se estabeleça em termos de como práticas científicas nos permitem levar a sério um engajamento ético com o mundo, o que implica tomar o ato de dizer a verdade como um trabalho corporificado de agir na incerteza. Ao nos deslocar de uma verdade afiliativa para a evocação performativa da verdade, defendemos, por fim, o reestabelecimento da conexão entre práticas científicas e cosmopolítica, bem como uma relacionalidade ética com a verdade na educação científica, que seja da ordem do encontro entre subjetividade e alteridade na construção de mundos possíveis e mais habitáveis.
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Antunes de Mello Canto B. da Fontoura, Izabel. "caso do amianto e a dificuldade de decidir sob condição de incerteza." Revista Digital de Direito Administrativo 7, no. 1 (2020): 252–74. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2319-0558.v7i1p252-274.

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Abstract:
O amianto é uma substância muito utilizada em indústrias, cujos efeitos lesivos às pessoas e ao meio ambiente foram, por muito tempo, questionados. No plano federal, encontra normatização na lei 9.055/95, que autoriza, de forma restrita, atividades com uma das espécies de amianto –a crisotila. O estado do Mato Grosso do Sul, em 2001, editou a lei 2.210, proibindo todas as espécies de amianto. Em sede de ação direta de inconstitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade de diversos dispositivos da referida lei. Em 2007, a lei 12.684, do estado de São Paulo, também proibiu o uso de quaisquer espécies de amianto. Em nova ação direta de inconstitucionalidade, o STF decidiu de forma oposta: considerou a lei constitucional, tendo em vista a evolução dos estudos científicos sobre o amianto e suas espécies e o consenso de que não há uso seguro da substância. O trabalho acompanha a evolução do entendimento do STF sobre o uso do amianto e seus derivados de acordo com a evolução científica, aborda a possibilidade de lei estadual restringir lei federal e examina a necessidade de decisão sob condições de ignorância, incerteza e certeza.
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Rogatto, Lidia. "Educação Ambiental e Divulgação Científica para Crianças:." Sustentabilidade em Debate 7, no. 1 (2016): 182–85. http://dx.doi.org/10.18472/sustdeb.v7n1.2016.16748.

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Abstract:
Em um mundo de incertezas e de impactos ambientais alarmantes, não é raro que uma parcela das promessas para um desenvolvimento sustentável se dirija às crianças e adolescentes desta geração. São eles, afinal, que sentirão mais intensamente as consequências das decisões econômicas, sociais e ambientais que atualmente estão sendo tomadas, ou evitadas. Eles que precisam ser equipados com valores, conhecimento e habilidades necessários para repensar os padrões atuais de degradação (DAVIS, 1998, p.142) e possibilitar um futuro baseado na resiliência.
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Lima Junior, Idoneu Mitrano, Alba Regina Pereira Rodrigues, and José André Villas Boas Mello. "Riscos, complexidade e incertezas na cadeia de suprimentos." P2P E INOVAÇÃO 7, no. 2 (2021): 277–94. http://dx.doi.org/10.21721/p2p.2021v7n2.p277-294.

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Abstract:
Este artigo tem como objetivo conduzir uma revisão sistemática de literatura e meta-análise sobre o tema Supply Chain Risk Management (SCRM), no contexto dos países Brasil e China. Para tanto, os autores apoiaram-se na metodologia PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses), seguindo orientações da comunidade científica Cochrane Collaboration. A partir de pesquisa eletrônica nas bases Web of Science, Scopus e SciELO, os resultados open access sumarizados apontaram que há escassez de publicações sobre o tema SCRM no Brasil e na China, com apenas 6 e 8 resultados, respectivamente, no período de 2008 a 2020. Portanto, complementa as revisões sistemáticas publicadas anteriormente, auxiliando novos pesquisadores e traz como diferencial nova abordagem, evidenciando territórios sub representados nas bases analisadas.
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