Academic literature on the topic 'Independência em Moçambique'
Create a spot-on reference in APA, MLA, Chicago, Harvard, and other styles
Consult the lists of relevant articles, books, theses, conference reports, and other scholarly sources on the topic 'Independência em Moçambique.'
Next to every source in the list of references, there is an 'Add to bibliography' button. Press on it, and we will generate automatically the bibliographic reference to the chosen work in the citation style you need: APA, MLA, Harvard, Chicago, Vancouver, etc.
You can also download the full text of the academic publication as pdf and read online its abstract whenever available in the metadata.
Journal articles on the topic "Independência em Moçambique"
Massimaculo, Albino, Dijaci David Oliveira, and Telma Ferreira do Nascimento Durães. "VIOLÊNCIAS DO ESTADO E SEGURANÇA PÚBLICA EM MOÇAMBIQUE PÓS-INDEPENDÊNCIA." Revista de Políticas Públicas 23, no. 2 (December 23, 2019): 882. http://dx.doi.org/10.18764/2178-2865.v23n2p882-905.
Full textMachado, Andressa Da Silva. "Desventuras do Pós-independência em Moçambique: nacionalismo, guerra civil e memória coletiva." Revista Discente Ofícios de Clio 5, no. 9 (January 8, 2021): 55. http://dx.doi.org/10.15210/clio.v5i9.19540.
Full textSitoé, Selso Ananias, Andressa Ribeiro Contreira, Caio Rosas Moreira, Luciane Cristina Arantes da Costa, and Lenamar Fiorese. "História do esporte em Moçambique: um olhar dos profissionais de Educação Física." Motrivivência 32, no. 62 (June 3, 2020): 01–20. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8042.2020e66129.
Full textMacaringue, Ilídio Enoque Alfredo, and Maria Elena Pires-Santos. "Políticas linguísticas." Letras & Letras 35, especial (October 23, 2019): 53–74. http://dx.doi.org/10.14393/ll63-v35nesp2019-3.
Full textBorges Coelho, João Paulo. "Política e História Contemporânea em Moçambique." Revista de História, no. 178 (September 2, 2019): 1–19. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.146896.
Full textBaloi, Jochua Abrão, and Elisa David Chacha. "Políticas e Estratégias de Combate à Pobreza e de Promoção do Desenvolvimento em Moçambique: Elementos de Continuidade e Descontinuidade." Revista Estudios de Políticas Públicas 8, iembre (November 30, 2018): 203. http://dx.doi.org/10.5354/0719-6296.2018.48605.
Full textDuarte, Samuel Correa, and César Alessandro Sagrillo Figueiredo. "luta armada em Moçambique e a construção de uma nação." Tensões Mundiais 16, no. 31 (June 8, 2020): 121–42. http://dx.doi.org/10.33956/tensoesmundiais.v16i31.2779.
Full textMaloa, Joaquim. "Relações raciais em Moçambique: uma nota introdutória." Cadernos CERU 27, no. 2 (December 28, 2016): 96–106. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v27i2p96-106.
Full textPeixoto, Carolina Barros Tavares, and Maria Paula Meneses. "Domingos Arouca: um percurso de militância nacionalista em Moçambique." Topoi (Rio de Janeiro) 14, no. 26 (June 2013): 86–104. http://dx.doi.org/10.1590/2237-101x014026006.
Full textSchwengber, Ivan Luis, and Augusto Kessai Agostinho Chicava. "Pedagogia de Paulo Freire na concepção da educação moçambicana." Revista Pedagógica 21 (November 21, 2019): 447. http://dx.doi.org/10.22196/rp.v22i0.4934.
Full textDissertations / Theses on the topic "Independência em Moçambique"
Chimene, António Marcos. "A independência dos auditores em Moçambique : efeito cultural." Master's thesis, Instituto Superior de Economia e Gestão, 2011. http://hdl.handle.net/10400.5/4466.
Full textEste estudo pretendeu analisar a importância dos factores que afectam a independência dos auditores (ou seja, as necessidades do investidor, retenção de clientes, valores e obrigações profissionais e pressões de tempo/ orçamentárias) em dois cenários e, em fase de realização dos trabalhos de auditoria. O primeiro cenário (caso 1) está relacionado com pressão de tempo em face de prazo de entrega do relatório de auditoria enquanto o segundo (caso 2) refere-se a relação especial com o cliente de auditoria. A amostra é composta por 60 auditores Moçambicanos de 6 empresas de auditoria que operam em Moçambique. No caso 1, os resultados sugerem que a promessa da firma de auditoria de entregar relatório no prazo estabelecido foi a principal e único factor com poder explicativo sobre a decisão de fazer mais trabalho de auditoria antes de assinar o relatório. No caso 2, os resultados sugerem que a influência do problema de tempo vs orçamento e a situação de emprego do auditor, na sua relação com seu antigo colega e superior hierárquico, foi o principal factor com poder explicativo sobre a decisão de fazer mais trabalho de auditoria antes de assinar o relatório. O segundo factor mais importante foi incapacidade da firma de auditoria de facturar o cliente pelos trabalhos adicionais. Por último, nos dois cenários, os resultados sugerem que a associação entre o Colectivismo de Hofstede (1991) e a decisão do auditor de efectuar trabalho adicional de auditoria foi positiva e fraca.
This research examine the importance of the factors affecting the independence of auditors (i.e., investor needs, client retention, professional values and obligations, and time/ budget pressures) on two scenarios, and in progress of audit work. The first scenario (case 1) is related to time pressure in the face of delivery of the audit report while the second (case 2) refers to the special relationship with the audit client. The sample includes 60 Mozambicans auditors from six audit firms operating in Mozambique. In case 1, the results suggest that the promise of the audit firm to deliver the report within the prescribed period was the main and unique factor with explanatory power on the decision to do more work before signing off on the audit report. In case 2, the results suggest that the influence of time-budget problem and employment status of the auditor, in his relationship with his former colleague and superior, was the primary factor for doing more work prior to signing off on the audit. The second most important factor was the inability of the audit firm to bill the customer for additional work. Finally, in both scenarios, the results suggest that the Hofstede's Individualism vs. Collectivism (1991) was positive and weakly associated with the auditor's decision to perform additional audit work.
Sousa, Luiz Guimarães. "Tertúlias Moçambicanas: periódicos de cultura, literatura e construção nacional em Moçambique pós-independência (1978-1986)." Universidade de São Paulo, 2016. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-09052016-124356/.
Full textBy taking control of Mozambique after a decade of armed struggle against Portugal in 1974, FRELIMO saw the experience during combat (especially the organization and administration of the so called liberated zones) as a guide to the government. The issues concerning the ideal of nation-building after independence were dealt based on a perspective of not only political, but also social and cultural modernization. However, that nations vision was not unchallenged outside or even within the FRELIMO structure. Fractures, disputes and discords in the configuration and construction of identity(ies) in Mozambique after independence emerged to public space in 1980, and are the main point of the dissertation. From the analysis of Mozambican cultural journals, I question whether the homogenizing project of FRELIMO Party was in fact hegemonic, not only amongst the rural populations, but even within its urban support base. Studied as sources and as research objects, the cultural journals, particularly the Gazeta de Artes e Letras (Arts and Letters Gazette), part of the weekly magazine Tempo, and the session Diálogo (Dialog), firstly a part of the newspaper Notícias da Beira, represent an important initiative of Mozambican intellectuals trying to promote discussions on various aspects of nation-building that followed the revolution. These periodicals served then as spaces for debate in a time of rallies, allowing the voicing of grievances over the direction of both the models of country and citizen proposed (or imposed) by FRELIMO.
Correia, Milton Marcial Meque. "Os Yao e o contexto da luta armada de independência nacional em Moçambique (1964-1974)." Universidade de São Paulo, 2017. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-24082017-141121/.
Full textIn this thesis, we present the contribution of the Yao population in the context of the armed struggle for independence of Mozambique that took place from September 25, 1964 to September 7, 1974. In this struggle, the Yao joined the armed movement led by the FRONT OF LIBERATION OF MOZAMBIQUE (FRELIMO), a Mozambican nationalist organization, against the Portuguese colonial government, having distinguished itself in the development of the eastern and southern sectors of Niassa and what this government has designated as the \"Mataca Road\". The Yao participation, documented in Portuguese colonial sources, was directly linked to the geostrategic importance that this corridor played in interconnecting Tanzania (where FRELIMO was based), the Niassa military fronts and the Malawian territory, through the interior of Niassa, which placed them within the effective process - political and military - of the dissemination of the Mozambican nationalist discourse. The analysis of the historiography of the eighteenth, nineteenth and twentieth centuries on the Yao made it possible to observe the dynamics of his political imagination which, despite his experiences of economic and military power and Portuguese administrative domination, demonstrated his integration (not free of tensions and contradictions) in Armed struggle of the country\'s national independence. The research was based on the documentation consulted in the Mozambican Historical Archive in Maputo, in the National Archive of the Torre do Tombo (ANTT) and in the Historical Military Archive, both in Lisbon.
Cossa, Lurdes José. "A autoridade tradicional em Moçambique no século XX : estudo dos distritos de Mandlakazie Chibuto – Província de Gaza." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2018. http://hdl.handle.net/10183/182783.
Full textThe thesis is the result of the study of traditional authorities in order to understand the concept of traditional power in the twentieth century, specifically in the Mandlakazi and Chibuto districts of Mozambique. It is based in part on oral testimonies collected in face-to-face interviews performed in 2017 in the respective districts from focus groups (traditional leaders), chiefs of traditional leaders, counselors, among others. It is also based on bibliographic research and archival documentation. The objective was to observe the diverse forms of expression of traditional power, from the beginnings of its existence, in the colonial period and in the period of the construction of the Nation- state. Different historical situations and successive changes occurred with the local representatives of power were analyzed, when their authority is placed in subordinate position first to the institutions linked to the Portuguese State, and then to the modern Mozambican State. In 1975, the construction of the Nation-state, and the removal of this traditional authority, did not bring something relevant in the creation of the new man, but the collapse of the communities before the policy implanted by the government. In 1992, the idea of recognition of traditional authority was fused for the cohesion of society after the Civil War (1977-1992), and to fill the administrative void. The government co-opts colonial power to assert itself. The legislation left it to the community to legitimize traditional authority, in that ambiguous process resulting from political competitiveness (FRELIMO-RENAMO) in the current democracy.
Conceição, Vércia Gonçalves. "NÓS MATAMOS O CÃO-TINHOSO: ANTICOLONIALISMOS, PROJETOS DE NAÇÃO E PROTAGONISMOS DE (NOVOS) HOMENS MOÇAMBICANOS." Instituto de Letras, 2016. http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26311.
Full textApproved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-05T20:04:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO TEXTO COMPLETO.pdf: 7796040 bytes, checksum: 69039731b4aa43f159351bc00c71b420 (MD5)
Made available in DSpace on 2018-07-05T20:04:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO TEXTO COMPLETO.pdf: 7796040 bytes, checksum: 69039731b4aa43f159351bc00c71b420 (MD5)
Nós Matamos o Cão-Tinhoso é a obra única publicada de Luís Bernardo Honwana, lançada em 1964, na Moçambique, ainda colonial. A coletânea contém contos que suscitam temas espinhosos para o contexto sociohistórico, pois as histórias têm como fundo a sociedade colonial moçambicana, mas tem como sujeito da enunciação o negro moçambicano. É ele que vivencia e denuncia os males do sistema colonial português e aponta para projetos de independência e unidade nacional, o que nos leva a considerá-la uma produção literária anticolonial. A obra é bastante conhecida, mas ainda não identificamos um estudo que se tenha debruçado sobre sua totalidade, apontando para sua importância como uma das duas únicas ficções produzidas e a primeira a ser lançada em Moçambique no período colonial. Nesse sentido, esta dissertação realiza uma reflexão sobre a produção literária moçambicana desse período, analisando o papel do escritor, sendo ele, também, um homem político, como é o caso de Honwana, que atuou na FRELIMO – Frente de Libertação de Moçambique e esteve preso no mesmo ano de lançamento da obra, em decorrência de sua atividade política. Ao mesmo tempo, avalia como essa atividade política do autor pode estar presente na sua produção literária, propondo leituras que colocam em pauta questões ligadas ao racismo, às relações sociais e à violência, originadas do encontro forçado entre o mundo europeu e o mundo africano. Para isso, primeiramente, buscamos respaldar a pesquisa com os estudos que podiam fornecer dados, críticos e descritivos, de natureza histórica e social, que possibilitassem, relativamente, a um pesquisador brasileiro, da área de Letras – e não da História ou da Sociologia –, o contato com o mundo colonial, nos moldes euroafricanos, o que se tornou possível a partir dos estudos de Kabengele Munanga (1995 e 2009) e Frantz Fanon (1961 e 2008). Era necessário, principalmente, acessar essas informações no contexto de Moçambique e no período das lutas pela independência, o que foi possível acontecer através da pesquisa de José Luís Cabaço (2009), dentre outros estudos. No tocante às literaturas africanas de língua portuguesa, entre outras pesquisas, trabalhamos com as de Manuel Ferreira (1987), Patrick Chabal (1994), Francisco Noa (2008), Marco Bucaioni (2015), pois permitiram, em parte, que tangêssemos a crítica sobre a produção do período em que Honwana escreveu. Ao final da pesquisa, chegamos à constatação de que superamos a proposta inicial, que era a de propor leituras para a obra, pois o que se tem de produto é uma material inédito, para além das análises, o que acabou por aferir à dissertação o caráter de arquivo. Apresentamos entrevistas com o autor, algo bastante difícil de conseguir, pois ele não é muito afeito a essa atividade. Dentre as entrevistas, tem-se uma inédita, ação desta pesquisa, e outras duas de periódicos (uma acessada pela internet, no site do Hoje Macau, e outra recebida por uma pesquisadora de literaturas africanas na Espanha, que conseguiu, em visita a Portugal, e me enviou a imagem, Jornal de Letras). Acessamos também, já com a pesquisa finalizada, um dossiê sobre o autor, arquivos de jornais moçambicanos, todos da década de 1980, que constarão como anexos desta dissertação.
Nosotros Matamos al Perro-Tiñoso es la obra de Luís Bernardo Honwana publicada en 1964 en la Mozambique todavía colonial. La recopilación contiene historias que sugieren temas espinosos para el contexto social e histórico, pues los cuentos tienen como trasfondo la sociedad colonial de Mozambique, pero tienen como sujeto de la enunciación el negro mozambicano. Es él que vivencia y denuncia los males del sistema colonial portugués y señala proyectos de independencia y unidad social, lo que nos lleva a considerar dicha obra una producción literaria anticolonial. La obra es demasiado conocida, sin embargo no se ha identificado un estudio que se haya detenido en su totalidad, señalando su importancia como una de las dos únicas ficciones producidas y la primera a ser publicada en Mozambique en el periodo colonial. En ese sentido, este trabajo realiza una reflexión sobre la producción literaria mozambicana de ese periodo, analizando el papel del escritor, que es también un hombre político, como lo es Honwana, quien sirvió en la FRELIMO – Frente de Liberación de Mozambique – y fue detenido el mismo año de publicación de la obra por su actividad política. A la vez, analiza como esa actividad política del autor puede estar presente en su producción literaria, proponiendo lecturas que ponen de manifiesto cuestiones asociadas al racismo, a las relaciones sociales y a la violencia originadas del encuentro forzado entre el mundo europeo y el mundo africano. Para ello, primero buscamos apoyar la investigación en los estudios que puedan ofrecer datos críticos y descriptivos, de carácter histórico y social, los que permitirán relativamente a un investigador brasileño de las Letras– y no de la Historia o de la Sociología –, el contacto con el mundo colonial en los parámetros euroafricanos, lo que se hizo posible a partir de los estudios de Kabengele Munanga (1995 e 2009) y de Frantz Fanon (1961 e 2008). Era fundamentalmente necesario acceder a esas informaciones en el contexto de Mozambique y en el periodo de las luchas por la independencia, lo que fue posible mediante la investigación de José Luís Cabaço (2009), entre otros estudios. Con respecto a las literaturas africanas de lengua portuguesa, entre otras, trabajamos con las investigaciones de Manuel Ferreira (1987), Patrick Chabal (1994), Francisco Noa (2008) y Marco Bucaioni (2015), ya que estas nos permitieron, en parte, alcanzar la crítica sobre la producción del periodo en que Honwana escribió. Al final del trabajo, llegamos a la constatación de que superamos la propuesta inicial de proponer lecturas para la obra, pues lo que se tiene de producto es un material nuevo, más allá de los análisis, lo que terminó por asignar a esta investigación el carácter de archivo. Presentamos entrevistas con el autor, algo demasiado difícil de realizar, ya que Honwana no es muy receptivo a esa actividad. Entre las entrevistas, hay una inédita, realizada por esta investigación, y otras dos por periódicos (a una de ellas la accedemos por internet, en el sitio de Hoje Macau, y la otra la recibió una investigadora de literaturas africanas en España al visitar Portugal, la que me envió la imagen, Jornal de Letras). Tras concluir la investigación, accedimos también a un dossier sobre el autor, a archivos de periódicos mozambicanos, todos de la década de los 80, los que constarán en el material adjunto a este trabajo.
Ucama, António Costa David. "A independência do poder judicial em Moçambique." Master's thesis, 2013. http://hdl.handle.net/10400.14/13276.
Full textBaltazar, Pedro Maciel. "Influência da OIT no direito do trabalho em Moçambique." Doctoral thesis, 2016. http://hdl.handle.net/10362/19836.
Full textA escravatura formava a armadura do sistema económico do mundo antigo. E começou na Europa durante a Idade Moderna. O tráfico de escravos e a escravatura andaram quase sempre de mãos dadas. O tráfico de escravos surge no século XVI, quando as necessidades de desbravamento e exploração de terras americanas, aliadas à insuficiência e inaptidão dos indígenas da América forçaram a recorrer à importação da mão-de-obra africana, que se intensificou particularmente nos séculos XVII e XVIII e prolongando-se pelo século XIX. Foi neste último século que se constituíram as primeiras normas do Direito Internacional, tendentes a reprimir o tráfico escravagista. No século XX, assiste-se ao crescimento do Estado Social nos países mais desenvolvidos, tendose a Inglaterra como o paradigma deste movimento. A aldeia global em que o Homem vive, sujeitou Portugal a este movimento, cujo imaginário se associava à ideia de pátria umbilicalmente ligada ao mito da posse de um império ultramarino cuja extensão e riqueza compensariam as limitações de um pequeno país com um peso insignificante no espaço civilizacional europeu. O universalismo dos fundamentos da civilização europeia, tomado até ao século XIX como inquestionável, e a ideia de missão civilizadora, tanto na sua vertente religiosa como secular, já não era partilhado pelos principais interesses coloniais no século XX com o mesmo vigor do século anterior. Portugal, titubeantemente, mesmo que em acções díspares e de forma lenta, começa a registar dentro de si os traços da marcha de um novo Estado social, que começa com a abolição do tráfico de escravos e de escravatura. Ainda assim, na era do indigenato, assiste-se a abusos facilitados pelo trabalho contratado. Apesar de ser uma prática legalmente proibida, o colono português presenteava o indígena com exagerados correctivos na medida em que para o primeiro este seria um mero animal de carga, pura máquina agrícola, sem direitos nem regalias. A verdadeira missão dos programas civilizadores portugueses em África era a de criar condições para educar os corpos e as almas nativas para o trabalho. Enquanto Portugal vivia, desde finais do século XIX até à entrada do século XX, acusações externas centradas no modelo de trabalho indígena nas colónias portuguesas e a sua administração era considerada ineficaz e corrupta, sem nenhuma mudança, nenhuma pausa, nenhuma esperança, mas, simultaneamente, evidenciava uma intensa torrente legislativa, a Conferência da Paz realizada em 1919, no Palácio de Versalhes, deu origem à OIT. Com a constituição da OIT aí criada, nasceu o Direito Internacional do Trabalho, com o objectivo de sustentar e desenvolver os direitos nacionais do trabalho, que sem o seu apoio teriam sucumbido na sua missão de protecção ao trabalhador diante do cenário daquela época. Apesar de toda a pressão, apesar de ser membro da OIT, Portugal continuou com práticas muito próximas da escravatura até pouco antes da independência de Moçambique. O modo como Portugal vai lidar com o acervo de normas da OIT, como o aceita formalmente, como o recebe timidamente, como o rejeita, em Moçambique, é o primeiro epicentro do nosso trabalho. O novo Estado moçambicano, nascido com a queda do colonialismo Português, torna-se membro da OIT desde 1976. A segunda República de Moçambique, que nasce da ruptura da Constituição da República Popular de Moçambique de 1975, prossegue com as obrigações decorrentes da Constituição da OIT; até então, Moçambique já ratificou dezoito convenções, sendo de destacar oito delas tidas pela OIT como fundamentais. Ainda assim, muitos desafios se colocam pela frente ao Estado moçambicano. Muitos avanços foram feitos no domínio do Direito do Trabalho, mas a imagem de uma nação formalmente legal e praticamente desconforme com o Direito do Trabalho geral são visíveis em alguns dos domínios fundamentais deste ramo de direito privado especial. Elencando dez grandes temas da OIT – Duração e interrupção da prestação do trabalho; remuneração do trabalho; segurança e saúde no trabalho; férias anuais pagas; segurança social; condições particulares de trabalho (direitos especiais da mulher trabalhadora, do trabalho dos menores e das pessoas portadoras de deficiência); sindicatos e associações de trabalhadores e de empregadores; negociação colectiva e greve; Inspecção do Trabalho; organização do serviço de emprego e justiça laboral –, percorremos as Convenções e outras formas de acção da OIT, indagando se Moçambique as ratificou, se simplesmente adoptou o seu conteúdo ou as rejeitou, ao mesmo tempo que, usando da disciplina de lógica, procuramos demonstrar como, com aquelas, a OIT exerceu influência sobre as Constituições, demais legislação de trabalho e programas sócio laborais de Moçambique independente. Este é o segundo foco do nosso trabalho. Nesta relação entre Moçambique e a OIT recortam-se dois períodos – o primeiro, do Direito do Trabalho Colonial e o segundo, do Direito do Trabalho pós independência, sendo certo que este último é, por sua vez, recortado em três subperíodos, o da primeira Constituição da República e da primeira Lei do Trabalho, o da segunda Constituição e da Segunda Lei do Trabalho e, para fechar, o da terceira Constituição e da terceira Lei do Trabalho.
Ucama, António Costa David. "A Independência do Poder Judicial em Moçambique- Um Desafio para a Consolidação do Estado de Direito Democrático ?" Doctoral thesis, 2018. https://hdl.handle.net/10216/117944.
Full textRocha, Fabrício Dias da. "As histórias do depois: processos identitários na trajetória de moçambicanos “brancos” em Maputo e Tete após a independência de Moçambique." Doctoral thesis, 2018. http://hdl.handle.net/10316/80694.
Full textEsta tese de doutorado procura contribuir para o debate sobre processos de identificação em contextos pós-coloniais, dando especial atenção aos micro-processos de (re)construção identitária de indivíduos entendidos como “brancos” ou não-negros em Moçambique. Reconhecendo que a categoria “branco” em Moçambique é fluida e variável, e que há uma pluralidade de elementos (históricos, culturais, legais, etc.) que conformam os processos identitários neste contexto geopolítico, o foco deste trabalho examina a conformação de identidades de pessoas “brancas” na moderna história moçambicana. Desse modo, este trabalho busca perceber como a partir da transição para a independência de Moçambique (1973-1975), os sujeitos deste estudo, nomeadamente pessoas de tez mais clara, de ascendências diferenciadas, aqui designados como moçambicanos “brancos”, vêm adequando suas pertenças sócio-identitárias nos últimos 40 anos da realidade do país. Considerando o processo histórico de violência colonial que marcou Moçambique no século XX, pergunto: qual foi o lugar reservado aos “brancos” da ex-colónia, com o advento da independência, na jovem nação? Neste sentido, é válido sublinhar que a inclusão e a participação dos “brancos” no novo projeto político nacional de Moçambique, implementado com a sua emancipação em 1975, foi essencial para a sua consecução. Essa nova conjuntura foi importante para se compreender as negociações identitárias avançadas por estes moçambicanos ao longo das últimas décadas. Para entender este projeto nacional, em um contexto africano, através de uma perspetiva pós-colonial, foi fundamental uma compreensão dos processos históricos, mas sobretudo a recolha e análise dos discursos biográficos dos sujeitos pesquisados por meio das narrativas orais em Maputo e Tete, a observação participante em contextos diversos e a recolha de documentos escritos em arquivos em Moçambique e Portugal. Para este fim, com contribuições teóricas dos estudos pós-coloniais e descoloniais, proponho uma reflexão crítica e interdisciplinar a respeito dos processos de identificação social no presente da realidade de Moçambique.
This PhD thesis seeks to contribute towards the debate on identification processes in postcolonial contexts, paying special attention to the micro-processes of identity (re)construction of individuals understood as "white" or non-black in Mozambique. Recognizing that the category "white" in Mozambique is fluid and variable, and that there are a plurality of elements (historical, cultural, legal, etc.) that shape the identity processes in this geopolitical context, the focus of this work examines the identity conformation of white people in modern Mozambican history. Therefore, the analytical core of this thesis aim to understand how, from the transition to independence of Mozambique (1973-1975), the subjects of this study, namely people with a lighter skin, of differentiated ancestry, here denominated as "white" Mozambicans, have been reconstructing their socio-identities in the last 40 years of the country's reality. Considering the historical process of colonial violence that marked Mozambique in the 20th century, I inquire: what was the place reserved for the "whites" of the ex-colony, with the advent of Independence, in the young nation? In this sense, it is worth emphasizing that the inclusion and participation of the "whites" in the new national political project of Mozambique, implemented through emancipation in 1975, was essential for its achievement. This new situation was important to comprehend the identity negotiations advanced by these Mozambicans over the last decades. In order to understand this national project, in an African context, through a postcolonial perspective, an understanding of the historical processes was fundamental, but specially the collection and analysis of the biographical discourses of the subjects researched through oral narratives in Maputo and Tete, participant observation in diverse contexts and the collection of written documents in archives in Mozambique and Portugal. To this end, with theoretical contributions from postcolonial and decolonial studies, I propose a critical and interdisciplinary reflection on the processes of social identification in the present reality of Mozambique.
Domingos, Alberto Bive. "Administração do sistema educativo e a organização das escolas em Moçambique no período pós-independência 1975-1999: descentralização ou recentralização?" Master's thesis, 2010. http://hdl.handle.net/1822/14546.
Full textO presente trabalho de pesquisa intitulado “Administração do Sistema Educativo e a Organização das Escolas em Moçambique no Período Pós-Independência (1975-1999): Descentralização ou Recentralização?” aborda uma realidade educativa sob o primado da democracia participativa e sua influência na evolução das políticas educativas, das concepções e das práticas de administração e gestão da educação nos períodos da administração pública, em regime monopartidário e o do multipartidarismo. Na intenção de desvelar o sistema educativo e compreender as suas configurações, convocámos duas dimensões organizacionais no âmbito da teoria das organizações, nomeadamente, o modelo burocrático, baseado em critérios universais e cegos e o modelo político, baseado no conflito e nas disputas pelo poder. A utilização dos dois modelos ajudou-nos a conhecer as racionalidades das políticas e práticas da administração do sistema educativo e das escolas, baseadas ora em lógicas burocráticas, ora em lógicas políticas. Pudemos perceber os conflitos inerentes às racionalidades escolhidas procurando perceber as relações de poder, a estrutura e o funcionamento, as orientações e as acções respeitantes à administração educativa moçambicana nos respectivos momentos. A partir da análise de documentos e da legislação produzida nesses períodos referentes à organização e administração do sistema educativo e com base em entrevistas por nós conduzidas a directores de escolas secundárias dos períodos em estudo, apoiados numa metodologia qualitativa, aliada à nossa experiência sobre as práticas, conduziu-nos a resultados que nos levam a afirmar que o sistema educativo moçambicano sempre foi e continua a ser gerido de modo centralizado e burocrático onde, num passado recente, o director da escola se comportou como um simples comissário político da revolução, embora, actualmente, evolua para a figura de delegado do poder central. Portanto, a organização do sistema educativo no período 1975-1999 obedeceu a princípios de unicidade, de mobilidade entre os diferentes níveis e de democratização de acesso como forma de responder às necessidades educativas da sociedade moçambicana. A administração do sistema educativo entre 1975 e 1992 atravessou um período marcado pela apetência burocrática e a participação dos actores sociais na gestão escolar ficou marcada pelo centralismo democrático nas escolas. Com o multipartidarismo (1994-1999), e por via da Lei 6/92, a educação tornou-se tarefa de todos em consequência das lógicas pela liberalização económica. Inicia-se, assim, o processo de democratização do ensino caracterizado pela introdução de outros “agentes educativos”, passando a haver instituições de ensino estatais, cooperativas e comunitárias e privadas. A dependência do director da escola em relação ao MEC sujeitou a direcção e gestão das escolas secundárias, entre 1975 e 1999, a práticas de uma administração autoritária pelo que a participação da comunidade iniciada com a autogestão foi substituída pelo envolvimento. Por sua vez, a democratização do Estado apenas permitiu “desburocratizar” a administração educativa recentralizando o poder do ministério que agora coordena outros órgãos sob sua tutela, incluindo as escolas segundo um registo de democracia representativa.
This research work entitled "Administration of Education and the School Organisation in Mozambique in the Post-Independence - 1975-1999: Decentralization or re-centralization?" examines an educational reality under the rule of participatory democracy and its influence on the evolution of educational policies, the conceptions and practices during the periods of public adminstation, characterized by a single party system and the multipartidarism system Upon unveiling the education system and understand their configurations, we called two organizational dimensions studied in the context of organization theory, namely the bureaucratic model, based on universal criteria and blind to the maximum efficiency. And the political model based on conflict and power struggles. The use of two models helped us understand the rationale of policies and practices of management of education systems and schools, sometimes based on logical bureaucratic, sometimes in political logic. We could see the conflicts inherent rationalities chosen in a critical attempt to perceive the relations of power, structure and operating guidelines and action in their respective moments. From the analysis of documents and the legislation produced during these periods, concerning the organization and administration of the educational system and from interviews we conducted the directors of secondary schools of the periods under study, supported in a qualitative methodology, coupled with our experience on the practice led us to results that permit us to affirm that the Mozambican education system has always been and continues to be managed centrally and in a bureaucratic way where, in the recent past, the headteacher acted as a mere political commissar of the revolution while now, …….. the be the figure of the central government delegate. Therefore, the organization of education in the period 1975-1999 followed the principles of unity, mobility between different levels and democratization of access to education as a way to respond the educational needs of Mozambican society. The administration of the education system between 1975 and 1992 witnessed a period marked by bureaucratic appetite and participation of social actors in school management was marked by democratic centralism in schools. With a multipartidarism (1994-1999) and by the Law 6/92, education has become a task for all to the liberalization. It begins thus the process of democratization of education characterized by sharing in the property turning into a social education institutions, state and community, cooperatives or private ones. The dependence of the headteacher in relation to the MEC turned the direction and management of secondary schools between 1975 and 1999 in a practice of an authoritarian administration that the community involvement began with the self-management was replaced by involvement. In turn, the democratization of the state just less bureaucracy administration recentering the power of the Ministery that is now coordinating other agencies under its umbrella including the schools under a record of representative democracy.
Books on the topic "Independência em Moçambique"
Descolonização e Independência em Moçambique: Factos e argumentos. Lisboa: Esfera do Caos Editores, 2011.
Find full textMoçambicanidades disputadas: Os ciclos de festas da independência de Moçambique e da comunidade moçambicana em Lisboa. [Lisboa]: Fim de século, 2011.
Find full textBook chapters on the topic "Independência em Moçambique"
Sousa, João Tiago. "Eduardo Mondlane e a luta pela independência de Moçambique." In Comunidades imaginadas: nação e nacionalismos em África, 149–59. Imprensa da Universidade de Coimbra, 2008. http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0339-1_11.
Full textVicente, José Gil. "Direito à terra e ao território em Moçambique no período colonial e após a independência." In Property Rights, Land and Territory in the European Overseas Empires, 291–303. CEHC-IUL, 2014. http://dx.doi.org/10.15847/cehc.prlteoe.945x024.
Full text