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Journal articles on the topic 'Independência em Moçambique'

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Massimaculo, Albino, Dijaci David Oliveira, and Telma Ferreira do Nascimento Durães. "VIOLÊNCIAS DO ESTADO E SEGURANÇA PÚBLICA EM MOÇAMBIQUE PÓS-INDEPENDÊNCIA." Revista de Políticas Públicas 23, no. 2 (December 23, 2019): 882. http://dx.doi.org/10.18764/2178-2865.v23n2p882-905.

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Abstract:
Este artigo discute as práticas de violência do Estado em Moçambique. Enfatiza que desde a independência política alcançada em 1975 e posterior constituição do Estado moçambicano, os cidadãos têm questionado sobre o papel deste na segurança pública, assim como na garantia dos direitos humanos já que, em determinados momentos em que as tensões sociais se agudizam, este mesmo Estado, por intermédio da polícia, utiliza a violência como meio para silenciá-las. Parte do pressuposto de que as diferentes práticas de violências e, particularmente, as violências do Estado têm assumido um protagonismo especial e, com ele, o agravamento do sentimento de insegurança pública. Para efetivação deste trabalho, recorreu(-se) a material bibliográfico Por fim, constata que o Estado moçambicano tem utilizado a violência como forma para reprimir essas tensões sociais.Palavras-chave: Moçambique. Segurança pública. Violência de Estado.VIOLENCE OF THE STATE AND PUBLIC SECURITY IN POST-INDEPENDENCE MOZAMBIQUEAbstractThis article, intends to discuss the practices of State violence in Mozambique. Since the political independence achieved in 1975 and the subsequent constitution of the Mozambican State, citizens have questioned its role in public security, as well as in the guarantee of human rights, since, at certain times when social tensions become more acute, this same State, through the police, uses violence as a means of silencing them. It starts from the assumption that the different practices of violence and, particularly, the violence of the State have assumed a special role and with it the aggravation of the feeling ofpublic insecurity. For the effectiveness of this work, bibliographic material of specialist authors on violence and works on the situation of public security in Mozambique from political independence to the present were used. Finally, it shows that the Mozambican State has used violence as a way to repress these social tensions.Keywords: Mozambique. Public security. State violence.
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Machado, Andressa Da Silva. "Desventuras do Pós-independência em Moçambique: nacionalismo, guerra civil e memória coletiva." Revista Discente Ofícios de Clio 5, no. 9 (January 8, 2021): 55. http://dx.doi.org/10.15210/clio.v5i9.19540.

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Abstract:
O presente artigo apresenta as principais contradições do projeto político nacional da Frelimo, em sua tentativa de construção de uma consciência nacional no pós-independência em Moçambique. É possível identificar alguns aspectos que interagiam e moldaram a memória coletiva do povo moçambicano com relação à guerra civil, como no romance Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane, onde a autora enuncia, de forma crítica ao governo socialista e unipartidarista em Moçambique, uma narrativa literária que pode ser analisada como fonte histórica.Palavras-chaves: Moçambique. Nacionalismo. Guerra civil. Literatura.Abstract This paper presents the main contradictions of Frelimo's national political project, in its attempt to build a national consciousness post-independence in Mozambique. It is possible to identify some aspects that interacted and shaped the collective memory of the Mozambican people in relation to the civil war, as in the novel Ventos do Apocalipse by Paulina Chiziane, where the author critically enunciates the socialist and unipartisan government in Mozambique, a literary narrative that can be analyzed as a historical source. Keywords: Mozambique; Nationalism; Civil war; Literature; History of Africa
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Sitoé, Selso Ananias, Andressa Ribeiro Contreira, Caio Rosas Moreira, Luciane Cristina Arantes da Costa, and Lenamar Fiorese. "História do esporte em Moçambique: um olhar dos profissionais de Educação Física." Motrivivência 32, no. 62 (June 3, 2020): 01–20. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8042.2020e66129.

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Abstract:
Propomos com este escrito apresentar a evolução histórica da estrutura do esporte em Moçambique. Para tanto, foram selecionados três professores e quatro dirigentes que viveram a história e a evolução da área da Educação Física (EF) e esporte no país. Utilizamos documentos históricos e entrevista semiestruturada com os participantes. A análise de conteúdo foi utilizada para análise e interpretação dos materiais encontrados e das entrevistas. O contexto sociocultural da EF e esporte em Moçambique foram marcados por dois períodos históricos: a era colonial (1927-1974), na qual se estabeleceram as bases para a estruturação da EF vigente em Moçambique e a era pós-independência (1975-2016), caracterizada pela regulamentação, criação de políticas e formação de profissionais de EF e esporte visando a dinamização da área. Nesse processo, apesar das condições sociais e econômicas precárias vivenciadas no período colonial e pós-independência, o governo moçambicano desempenhou um papel mediador que contribuiu para o desenvolvimento da área.
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Macaringue, Ilídio Enoque Alfredo, and Maria Elena Pires-Santos. "Políticas linguísticas." Letras & Letras 35, especial (October 23, 2019): 53–74. http://dx.doi.org/10.14393/ll63-v35nesp2019-3.

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Abstract:
Analisamos, neste artigo, as políticas linguísticas de Moçambique a partir da sua história e da colonização portuguesa até a independência nacional, formação e consolidação do Estado-Nação, tendo como pressuposto o fato de que a diversidade linguística e cultural representada pelas línguas autóctones foi invisibilizada no período da colonização portuguesa e no pós-independência, em 1975, com a justificativa de que colocavam em causa os esforços da integração da população para a sua dominação, administração e consolidação da unidade nacional, da integridade territorial e do Estado-Nação. Entende-se, assim, que as políticas linguísticas de Moçambique resultaram da interface entre a herança colonial universalista/hegemônica e o desafio de construir a unidade na diversidade como estratégia de aprofundamento do pertencimento a uma sociedade plural, fazendo com que a independência política alcançada não tenha significado a independência linguística em virtude de que no país prevalece a norma-padrão do Português Europeu como regulador dos usos da língua portuguesa.
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Borges Coelho, João Paulo. "Política e História Contemporânea em Moçambique." Revista de História, no. 178 (September 2, 2019): 1–19. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.146896.

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Abstract:
O artigo procura refletir sobre as condições de escrita da história contemporânea na sua relação com o poder político em Moçambique desde a independência em 1975. Argumenta que o Partido-Estado construiu a sua própria narrativa do passado recente – aqui designada de Roteiro da Libertação – e operacionalizou-a como instrumento político e ideológico de exercício do poder, para tal procurando legitimá-la, ou seja, transformá-la de memória política em memória pública. Ao mesmo tempo em que se debruça sobre a natureza do Roteiro da Libertação e a sua evolução para responder às exigências sempre novas do presente, o texto argumenta que a produção de narrativas acadêmicas autônomas e soberanas não pode, neste contexto, senão entrar em competição com o Roteiro da Libertação; uma competição que só em ambiente democrático pode ser desdramatizada e deixar de ser encarada politicamente como ameaça.
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Baloi, Jochua Abrão, and Elisa David Chacha. "Políticas e Estratégias de Combate à Pobreza e de Promoção do Desenvolvimento em Moçambique: Elementos de Continuidade e Descontinuidade." Revista Estudios de Políticas Públicas 8, iembre (November 30, 2018): 203. http://dx.doi.org/10.5354/0719-6296.2018.48605.

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Abstract:
O presente artigo analisa de forma comparativa os elementos de continuidade e de descontinuidade entre as políticas e estratégias de combate à pobreza e de promoção de desenvolvimento relativos à política externa que Moçambique adotou após a independência. A ideia central é de que estas políticas (PPI, PRE(S), PARPA´s) não lograram os seus intentos, tanto que foram sucessivamente atualizadas, ajustando-as de acordo com a situação político-econômica em que Moçambique vivia. Moçambique enveredou por esta senda posto que, pretendia manter a defesa da independência e da soberania do país, erradicando a pobreza, consolidando desta maneira a unidade nacional e o reforço da democracia e da liberdade. Portanto, conclui-se que nestas políticas e estratégias existe por um lado uma continuidade dos objetivos previamente traçados, mas também como o intuito de melhor extirpar a pobreza e alcançar o desenvolvimento, há elementos de ruptura entre eles.
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Duarte, Samuel Correa, and César Alessandro Sagrillo Figueiredo. "luta armada em Moçambique e a construção de uma nação." Tensões Mundiais 16, no. 31 (June 8, 2020): 121–42. http://dx.doi.org/10.33956/tensoesmundiais.v16i31.2779.

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Abstract:
A luta armada desenvolvida em Moçambique, no início da década 1960, pela Frente de Libertação Moçambicana (FRELIMO), deu o suporte necessário ao processo de independência moçambicana em 1975. Este artigo possui como objetivo principal examinar como se processou a luta de libertação nacional de Moçambique e a tentativa de construção de uma nova nação através da FRELIMO, negando o velho passado colonial português e construindo o que se convencionou chamar de o “homem novo moçambicano”. Para efeitos metodológicos tratar-se-á de um trabalho qualitativo, pois visa uma reconstituição histórico através do referencial bibliográfico referente ao objeto de estudo. No tocante aos resultados, constatamos que a despeito das tentativas de se erigir uma nova sociedade, Moçambique por razões naturais, política interna e internacional, não conseguiu o seu intento, principalmente pela contraofensiva da Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO).
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Maloa, Joaquim. "Relações raciais em Moçambique: uma nota introdutória." Cadernos CERU 27, no. 2 (December 28, 2016): 96–106. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v27i2p96-106.

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Abstract:
Este artigo tem como objetivo mostrar como as relações raciais se estruturam na sociedade moçambicana, principalmente a partir do período que se convencionou chamar do colonialismo tardio, com a introdução do Estatuto Político, Social e Criminal dos Indígenas de Angola e Moçambique, de 1926; Ato Colonial de 1930, A Carta Orgânica do Império Colonial Português e Reforma Administrativa Ultramarina, de 1933 e finalmente o Estatuto dos Indígenas Portugueses das Províncias da Guiné, Angola e Moçambique, aprovado por Decreto-lei de 20 de maio de 1954, abolido em 1961, que foi utilizado como codificação de estratificação, hierarquização e exclusão dos negros colonizados. Para compreender os interesses subjacentes a essa questão, na atualidade é necessário associá-lo a processos políticos do pós-independência.
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Peixoto, Carolina Barros Tavares, and Maria Paula Meneses. "Domingos Arouca: um percurso de militância nacionalista em Moçambique." Topoi (Rio de Janeiro) 14, no. 26 (June 2013): 86–104. http://dx.doi.org/10.1590/2237-101x014026006.

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Abstract:
Neste trabalho apresentamos uma releitura das disputas em torno da história e da memória em Moçambique a partir da análise do percurso de militância de Domingos Arouca. Enfatizando sua condição de nacionalista e preso político até o início dos anos 1970, este texto assenta na análise de documentos reunidos em arquivos moçambicanos e portugueses, em notícias publicadas em jornais e revistas e em entrevistas com outros nacionalistas. Este vasto espólio tornou possível uma leitura mais densa e complexa das memórias e dos processos políticos relacionados com um período menos conhecido da história de Moçambique: o fim do período colonial e a transição para a independência (1962-1975). Esta contribuição visa ampliar as possibilidades de construção de uma perspectiva mais sofisticada sobre os processos de reconstrução identitária no Moçambique contemporâneo.
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Schwengber, Ivan Luis, and Augusto Kessai Agostinho Chicava. "Pedagogia de Paulo Freire na concepção da educação moçambicana." Revista Pedagógica 21 (November 21, 2019): 447. http://dx.doi.org/10.22196/rp.v22i0.4934.

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Abstract:
O texto é um ensaio sobre a influência de Paulo Freire no continente africano, especialmente em Moçambique. A análise é feita a partir da legislação educacional moçambicana em dois momentos, a partir da independência em 1975, e depois a partir da extinção da união soviética. A filosofia da educação de Paulo Freire permite compreender e dinamizar o sistema educacional de Moçambique, que assim, como o sistema educacional brasileiro necessita resistir às influências do capitalismo vigente que procura identificar desenvolvimento econômico com desenvolvimento social.
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Morais, Maria Perla Araújo. "Os muitos cravos de Abril: ecos da Revolução Portuguesa em além-mar." Estudos Linguísticos e Literários, no. 53 (October 12, 2016): 68. http://dx.doi.org/10.9771/2176-4794ell.v0i53.14145.

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Abstract:
<p class="western" align="JUSTIFY">No romance <em>Vinte e Zinco</em>, o escritor moçambicano Mia Couto destaca os conflitos nas colônias africanas portuguesas às vésperas da Revolução dos Cravos. Verificamos, na obra, a discussão sobre o esfacelamento da ordem colonial e sobre a futura independência de Moçambique. De um lado, Mia Couto, nessa releitura do passado, busca entender a relação entre Revolução e independência. Atesta o esgotamento do sistema colonial em terras moçambicanas antes da Revolução Portuguesa. De outro lado, a futura independência das nações africanas é posta em questão, ao se debater as diferentes respostas ao jugo português, como a luta armada e os projetos políticos socialistas.</p>
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Zeca, Emilio Jovando. "Limites e fronteiras na África Austral: Moçambique e processo de delimitação e desafios da reafirmação fronteiriça na região." Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD 6, no. 12 (December 21, 2017): 217. http://dx.doi.org/10.30612/rmufgd.v6i12.6750.

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Abstract:
O presente artigo tem como objetivo central refletir sobre o processo de delimitação dos limites e fronteiras de Moçambique, na região da África Austral bem como os desafios contemporâneos da necessidade reafirmação das fronteiras enfrentados pelo país. Partindo de uma metodologia qualitativa assenta na observção direta, método histórico e técnica documental, o estudo contata que não obstante ao fato de Moçambique ter alcançado sua independência em 1975, ainda existem vários pontos onde a delimitação de fronteira ainda não é definitiva, abrindo espaço para conflitos e disputas com Estados vizinhos. Desta feita, o Estado tem que ter sempre presente as ambições e necessidades territoriais dos vizinhos, com vista a salvaguardar os seus limites e as fronteiras herdadas na independência. Desta feita, há necessidade de reafirmação das fronteiras tendo em conta as orientações da União Africana.
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Garcia, Fabiane Maia, Leonel Elias Bene, and Aissa Thamy Alencar Mendes Braz. "PONTOS E CONTORNOS DA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES EM MOÇAMBIQUE E NO BRASIL." Cadernos Cajuína 6, no. 2 (March 10, 2021): 123. http://dx.doi.org/10.52641/cadcaj.v6i2.479.

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Abstract:
O artigo apresenta uma abordagem dos principais pontos e contornos da formação de professores para os anos iniciais Moçambique e no Brasil. Tem como objetivo abordar suscintamente a proximidade entre dois países tendo em vista a garantia do acesso à educação das camadas populares, que vai ser caracterizado por um passado colonial bastante excludente e com uma infraestrutura educativa precária e inacessível a todos. As abordagens resultam de um levantamento bibliográfico, consulta a portais eletrônicos e normativos que amparam a política dos dois países. Assim, ainda que o passado dos dois países seja tão distante, os dados apontam para as primeiras iniciativas de institucionalização da formação docente nos meados do Século XX para Moçambique e um século antes para o Brasil. Nos dois casos, há uma relação direta com o processo de independência, o século XIX para o Brasil e XX para Moçambique.
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Gonçalves Moraes, Claudia Letícia, and Rayron Lennon Costa Sousa. "Inimizades geopolíticas e pós-colonialismo no contexto do romance Neighbours, de Lília Momplé." Abril – NEPA / UFF 12, no. 25 (November 30, 2020): 55–67. http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.v12i25.42925.

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Abstract:
Este ensaio propõe uma análise crítica do romance Neighbours (1995), da escritora moçambicana Lília Momplé, destacando as vizinhanças de inimiza­de entre Moçambique e África do Sul no período pós-independência como como mote central da narrativa e da mobilização de suas personagens. Assim, pretende-se observar como a animosidade entre os dois países desenha um quadro de instabilidade social no Moçambique pós-independência dos anos 1990, conformando uma série de violências que constituem o cotidiano moçambicano assustador, bem como outros conflitos de ordem geopolítica e social que se estabeleceram no pós-colonialismo. Para análise teórica dos aspectos destacados serão utilizados autores como Achille Mbembe (2017, 2018), Jéssica Falconi (2015, 2012), Anselmo Peres Alós (2011) e Ana Ma­falda Leite (2004), dentre outros autores. Esses nos auxiliarão na discussão acerca do conceito de pós-colonialismo e na crítica ao painel violento de vizinhanças geopolíticas baseadas nas políticas de inimizade entre países fronteiriços envolvidos em intrincadas dinâmicas de circulação de sujeitos que culminam em acirrados conflitos em contextos pós-coloniais.
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Benevides, José Lucas Goes, Delton Aparecido Felipe, and Sandro Adriano da Silva. "fênix renascida das “cinzas da maldição”: poesia e história moçambicana em “O grito negro”, de José Craveirinha." Cadernos CERU 29, no. 1 (August 17, 2018): 50–75. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v29i1p50-75.

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Abstract:
O presente artigo tem como objetivo discutir algumas relações entre história e literatura com base na análise do poema “Grito negro’’, do escritor moçambicano José Craveirinha. Procura-se apresentar a hipótese de que o eu lírico perpetra uma interpretação do processo de colonização e descolonização de Moçambique após aproximadamente quatro séculos de domínio português, marcado estruturalmente pela escravidão e imperialismo. No poema há uma ressignificação da história do país recém-independente que teria renascido das cinzas, a metáfora alusiva ao fim do domínio imperialista português após cinco anos de guerra pela independência de Moçambique que ocorreu em 25 de julho de 1975.
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Assane, Adelino Inácio, and Arlindo Cornélio Ntunduatha Juliasse. "ESCOLA COMO UMA BASE PARA O POVO TOMAR O PODER? Diálogo entre Samora Machel e Paulo freire." movimento-revista de educação, no. 7 (November 9, 2017): 209–27. http://dx.doi.org/10.22409/mov.v0i7.428.

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Abstract:
Depois da Independência Nacional em 1975, uma das palavras de ordem de Samora Machel, primeiro Presidente da então República Popular de Moçambique, foi “fazer da escola uma base para o povo tomar o poder”. O presente artigo pretende ampliar a discussão dessa visão macheliana, dialogando com Paulo Freire (patrono da educação brasileira), pois, nas políticas públicas de educação moçambicana, notam-se vestígios de ideias freireanas que foram adotadas logo após a conquista da Independência Nacional. Encontramos em Machel e em Freire algumas aproximações e similitudes fundadas no comprometimento com o pensamento crítico da educação.Palavras-chave: Alfabetização; Escola; Colonização; Libertação.
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Assane, Adelino Inácio, and Arlindo Cornélio Ntunduatha Juliasse. "ESCOLA COMO UMA BASE PARA O POVO TOMAR O PODER? Diálogo entre Samora Machel e Paulo freire." movimento-revista de educação, no. 7 (November 9, 2017): 209. http://dx.doi.org/10.22409/movimento2017.v0i7.a20966.

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Abstract:
Depois da Independência Nacional em 1975, uma das palavras de ordem de Samora Machel, primeiro Presidente da então República Popular de Moçambique, foi “fazer da escola uma base para o povo tomar o poder”. O presente artigo pretende ampliar a discussão dessa visão macheliana, dialogando com Paulo Freire (patrono da educação brasileira), pois, nas políticas públicas de educação moçambicana, notam-se vestígios de ideias freireanas que foram adotadas logo após a conquista da Independência Nacional. Encontramos em Machel e em Freire algumas aproximações e similitudes fundadas no comprometimento com o pensamento crítico da educação.Palavras-chave: Alfabetização; Escola; Colonização; Libertação.
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Micheletti, Everton Fernando. "Espaços de isolamento nos romances de Mia Couto." Revista Crioula, no. 18 (December 26, 2016): 203. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2016.119418.

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Abstract:
Este artigo propõe analisar o isolamento como tema recorrente nos romances de Couto, tanto em relação a personagens, individualmente, como pelas vilas e aldeias, geralmente em contraponto aos grandes centros urbanos. Entre as razões para o isolamento, estão as consequências do colonialismo e da guerra posterior à Independência de Moçambique, em que estão implicadas as questões entre campo e cidade, local e global, tradição e modernidade.
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Santana, Jacimara Souza. "A Participação das Mulheres na Luta de Libertação Nacional de Moçambique em Notícias (REVISTA TEMPO 1975-1985)." Sankofa (São Paulo) 2, no. 4 (December 6, 2009): 67. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2009.88746.

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Abstract:
Em Moçambique, como em outras partes da África, o jugo imposto às populações através da colonização européia atuou como uma das causas primordiais para o desencadeamento dos movimentos de descolonização e independência. Este artigo trata da participação que mulheres da zona rural e urbana tiveram no movimento de libertação nacional desse país, bem como alguns de seus impactos, a partir das entrevistas com ex-combatentes realizadas pela revista Tempo.
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Bezerra, Rosilda Alves, Francisca Zuleide Duarte De Souza, and João Batista Teixeira. "Campos de reeducação em Moçambique: a ficcionalização da história em ‘Campo de trânsito'." Revista Mulemba 10, no. 18 (June 30, 2018): 138–50. http://dx.doi.org/10.35520/mulemba.2018.v10n18a15704.

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Abstract:
Campo de Trânsito (2007), do autor moçambicano João Paulo Borges Coelho, ficcionaliza os fatos e abusos vivenciados nos temidos “campos de reeducação”, institucionalizados no pós-independência pelo Estado moçambicano com intuito de retirar da mesma sociedade aqueles que não estivessem preparados para compor os quadros da nova nação e reeducá-los para que se tornassem cidadãos produtivos alinhados ao modelo de governo de orientação socialista marxista-leninista. O referido texto parte do ficcional para a história de Moçambique, e rastreia abusos cometidos contra os cidadãos, tais como a negação de direitos fundamentais do ser humano, além de cercear a liberdade de boa parcela de civis, ao gerar uma sociedade cindida pelo medo, na implantação de um regime totalitário. A partir daquilo que denominaram “Operação limpeza”, o ideal de liberdade para todos defendido nas lutas anticoloniais foi postergado, dando lugar a uma nação medrosa, assustada com o fantasma dos ditos campos de reeducação. A questão da memória é enfatizada na reconstrução dos quadros sociais transpostos para o ficcional, refletindo, no passado histórico, o tempo presente pós-colonial.
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Moraes, Claudia Letícia. "Mundo em desencanto em tempos de guerra civil." Revista de Ciências Sociais 52, no. 1 (January 31, 2021): 139–62. http://dx.doi.org/10.36517/10.36517/rcs.52.1.d06.

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Abstract:
A presente investigação visa empreender uma leitura do romance Antes de Nascer o Mundo (2009), do moçambicano Mia Couto, considerando alguns eixos norteadores das representações feitas pelo autor. Assim, por se tratar de uma narrativa que está centrada na vida de personagens que estão escondidos no interior da savana africana a fim de fugir das agruras da guerra, a análise que ora propomos pretende considerar de que maneira a narrativa intenta elaborar e superar determinados traumas causados pela guerra civil moçambicana do pós-independência. Para tanto, serão utilizados como escopo teórico autores como Nazir Can (2020), Elena Brugioni (2019, 2012) e Jane Tutikian (2006) para compreender os mecanismos utilizados pelo autor na intenção de retratar traumas de guerra, esfacelamentos familiares e a própria linguagem elaborada por Couto na representação de uma Moçambique tomada de assalto por conflitos internos.
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Morais, Maria Perla Araújo. "As autoridades tradicionais e a guerra civil moçambicana em Ventos do apocalipse, de Paulina Chiziane." Revista Mulemba 8, no. 15 (December 15, 2016): 111–26. http://dx.doi.org/10.35520/mulemba.2016.v8n15a5337.

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Abstract:
Ventos do apocalipse, de Paulina Chiziane, trata da guerra civil em Moçambique. Depois da independência moçambicana, o partido-estado Frelimo adotou um governo de orientações socialistas, espelhando um aparato organizacional e político europeu. Acontece que antigas lideranças locais, insatisfeitas com a perda de poder e com abandono de tradições, tiram proveito do despreparo da Frelimo para governar as comunidades locais e se organizam em torno da Renamo, tornando aguda a crise social que se seguiu à independência. O confronto entre o projeto de nação do partido-estado Frelimo e as lideranças tradicionais delineiam um panorama apocalíptico dentro do romance. Chiziane discute o papel e lugar da tradição no contexto de criação de uma identidade nacional que desconsiderava a organização política, econômica e cultural preexistente
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Silva, Alexsandro De Sousa e. "Imagens cromáticas e sonoridades conflitantes em Maputo, Meridiano Novo (1976) de Santiago Álvarez." Revista de História, no. 178 (September 2, 2019): 1–38. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.142897.

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Abstract:
O presente artigo analisa como as históricas tensões sociais em Moçambique foram narradas no curta-metragem cubano Maputo, meridiano novo, dirigido por Santiago Álvarez em 1976. A obra utiliza imagens de arquivo e registros do cinegrafista Julio Simoneau, de Cuba, feitos no pós-independência. Estes últimos denunciam a continuidade da exclusão social em Maputo, herdada do período colonial. Pelo lado musical, o curta se vale de um variado repertório, como a versão jazzística do tema de 2001: Uma odisseia no espaço (Stanley Kubrick, 1968) e um samba carnavalesco, utilizados como dispositivos irônicos pelo relato. O resultado na mise-en-scène é de um documentário propositalmente curto que, por um lado, endossa o “roteiro da libertação” (João Paulo Borges Coelho) difundido pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e, por outro, expõe as fissuras do tecido social moçambicano, gerando diversas tensões na fatura estética da obra.
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Chaves, Rita. "ONDJAKI E JOÃO PAULO BORGES COELHO: NARRATIVAS E(M) TRANSIÇÃO." Via Atlântica, no. 17 (June 28, 2010): 83. http://dx.doi.org/10.11606/va.v0i17.50535.

Full text
Abstract:
O ARTIGO FOCALIZA BOM DIA, CAMARADAS, DO ANGOLANO ONDJAKI, E A CRÔNICA DA RUA 513.2, DO MOÇAMBICANO JOÃO PAULO BORGES COELHO, ABORDANDO AS MARCAS DA RUPTURA NO COTIDIANO QUE SE INSTALA NO PERÍODO QUE SE SEGUE À INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA E MOÇAMBIQUE, ATENTANDO PARA O TRATAMENTO DOS SINAIS DA SOCIEDADE QUE SERIA POSSÍVEL COMPOR COM O MATERIAL HERDADO EM TÃO COMPLICADO PROCESSO HISTÓRICO.
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Oliveira, Ana Balona de. "Descolonização em, de e através das imagens de arquivo “em movimento” da prática artística." Comunicação e Sociedade 29 (June 27, 2016): 107–29. http://dx.doi.org/10.17231/comsoc.29(2016).2412.

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Abstract:
Este ensaio examina a forma como as práticas artísticas contemporâneas têm contribuído para uma descolonização epistémica e ético-política do presente através da investigação crítica de vários tipos de arquivos coloniais, quer públicos, quer privados, quer familiares, quer anónimos. Tomando como estudos de caso obras dos artistas Ângela Ferreira, Kiluanji Kia Henda, Délio Jasse, Daniel Barroca e Raquel Schefer, este ensaio indagará até que ponto a estética destas práticas videográficas, fotográficas e escultóricas implica uma política e uma ética da história e da memória relevantes para pensar criticamente as amnésias coloniais e as nostalgias imperiais que ainda caracterizam uma condição pós-colonial marcada por padrões neo-coloniais de globalização e por relações difíceis com comunidades migrantes e diaspóricas. Será prestada atenção às histórias e às memórias da ditadura portuguesa e do império colonial, das lutas de libertação / guerra “colonial” combatidas em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau entre 1961 e 1974, da Revolução dos Cravos de 1974, da independência das antigas colónias portuguesas entre 1973 e 1975 e do “retorno” massivo de colonos portugueses de Angola e Moçambique em 1975, sem perder de vista o apartheid na África do Sul e a forma como a Guerra Fria se desenrolou no continente africano.
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Correia, Milton Marcial Meque. "História e textualização." Revista de História, no. 178 (September 2, 2019): 1–33. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.141770.

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Abstract:
Este artigo versa sobre a luta armada de independência nacional de Moçambique na Frente do Niassa, setor militar cuja importância reside na sua localização na região de fronteira com a Tanzânia e Malawi e no seu desempenho geoestratégico no desenvolvimento da luta. O mesmo aborda a evolução da historiografia sobre esta frente, analisada como processo de textualização e intrinsecamente dialógico entre história vivida, memória coletiva e política. A cronologia da luta armada é respaldada em fontes do arquivo colonial e em depoimentos de antigos guerrilheiros. Ao salientar a devida importância da Frente do Niassa, dirigida pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) – organização nacionalista –, o mesmo situa a sua contribuição no âmbito da descolonização da África Austral nas décadas de 1960 e 1970.
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Laisse, Sara Jona. "Identidades e fragmentação: estórias de uma história n’Apocalipse dos predadores." Letrônica 11, no. 3 (December 19, 2018): 264. http://dx.doi.org/10.15448/1984.4301.2018.3.32333.

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Abstract:
Este ensaio analisa a obra literária Apocalipse dos Predadores (AP), do escritor moçambicano Adelino Timóteo, numa perspectiva que cruza a literatura e outros saberes, a partir de uma abordagem desconstrucionista1. Para melhor se compreender o contributo que pode ser trazido por essas áreas diferentes da literatura, apresentam-se alguns elementos da História e da Antropologia de Moçambique, que permitem a apreensão de representações sócio-políticas e antropológicas nas estórias em AP. Compõem este texto as seguintes secções: uma breve introdução, a biografia do autor da obra em análise e uma revisão da literatura sobre o género literário de AP; uma caracterização Histórico-cultural de Moçambique, antes e depois da independência e a interpretação da obra à luz de elementos exteriores à literatura.
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Muanamoha, Ramos Cardoso, and Inês Macamo Raimundo. "Cartografia da migração interna em Moçambique entre 1997 e 2007." REMHU: Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana 26, no. 54 (September 2018): 31–59. http://dx.doi.org/10.1590/1980-85852503880005403.

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Abstract:
Resumo O texto “Cartografia da migração interna em Moçambique entre 1997 e 2007” resulta de uma análise exploratória da informação referente à migração interna das bases de dados dos censos demográficos de 1997 e 2007, respectivamente o segundo e o terceiro de Moçambique, após a independência nacional em 1975. A análise é feita em torno da migração de toda a vida ou acumulada, observada entre as províncias, em 1997 e 2007, e também da migração registada no quinquénio anterior ao censo demográfico de 2007 (isto é, o quinquénio 2002-2007). Como resultados da análise, o texto apresenta fluxos migratórios entre as províncias e, também, os volumes da migração acumulada por sexo e província, em 1997 e 2007, bem como volumes da migração interprovincial do quinquénio 2002-2007. Ainda, a análise permitiu agrupar as províncias em três categorias, de acordo com as suas tendências migratórias: a primeira, composta por províncias de imigração (Niassa, Manica e Maputo); a segunda, por províncias de emigração (Zambézia, Tete, Inhambane e Gaza); e a terceira, por províncias que, de um período para outro, mudaram de uma tendência migratória para outra (Sofala, Cabo Delgado, Nampula e Cidade de Maputo). Por último, os resultados indicam que, nas províncias do Sul de Moçambique, a proporção de mulheres no volume total de migrantes supera à dos homens.
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Wieser, Doris. "Discriminação racial e (re)construção nacional em Moçambique: O alegre canto da perdiz, de Paulina Chiziane." Via Atlântica, no. 27 (June 21, 2015): 77. http://dx.doi.org/10.11606/va.v0i27.96816.

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Abstract:
Neste ensaio analiso os efeitos da discriminação racial colonial em Moçambique e as suas consequências na época pós-independência, em <em>O alegre canto da perdiz</em> (2008), de Paulina Chiziane. A análise inspira-se nos “espaços semânticos” de Jurij Lotman e nos “cronotopos” de Mikhail Bakhtin. Identificam-se assim um espaço mítico, um espaço histórico (colonial e pós-colonial) e um espaço do futuro imaginado, e questiona-se o papel desses espaços para a construção de uma identidade nacional.
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Pacheco, Keli Cristina. "CADERNO DE MEMÓRIAS COLONIAIS, DE ISABELA FIGUEIREDO, E O CAMPO EXPANDIDO DA LITERATURA." Organon 34, no. 67 (December 9, 2019): 1–13. http://dx.doi.org/10.22456/2238-8915.95367.

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Abstract:
Neste artigo propomos uma breve leitura em campo expandido de Caderno de Memórias Coloniais (2009), de Isabela Figueiredo, romance em escrita íntima que se passa em Moçambique e Portugal, durante o neocolonialismo e pós-independência de Moçambique. O conceito de campo expandido, elaborado por Rosalind Krauss (1979), solicita à crítica um olhar para a forma, e uma reflexão sobre o que a forma impõe e deseja provocar. Nesse passo, o pós-moderno acontece quando a artista não se interroga sobre os meios de expressão, estes não determinam mais a práxis, mas se tornam vias em prol de uma expressão, estratégia possível de ser localizada em Caderno de Memórias Coloniais. Roberto Vecchi (2008) já indicara, em chave teórica, a existência de uma estratégia de dominação portuguesa a partir de um projeto colonial desagregador, temática presente no romance que, como veremos, aparece conjugada a sua forma narrativa.PALAVRAS-CHAVE: literatura contemporânea; literatura portuguesa; campo expandido
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Macagno, Lorenzo. "Anthropologists in “Portuguese Africa”: The History of a Secret Mission." África, no. 35 (February 16, 2015): 87. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2526-303x.v0i35p87-118.

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Abstract:
Entre 1956 e 1957, o antropólogo Marvin Harris, professor da Universidade de Columbia, visitara Moçambique para realizar uma investigação sobre a exploração da força de trabalho africana naquela “Província Ultramarina”. Devido às suas críticas ao regime, Marvin Harris foi declarado pessoa non grata pelas autoridades coloniais e teve que abandonar Moçambique. Em 1960, para tentar desfazer as críticas negativas de Harris, o antropólogo português Jorge Dias convida a outro antropólogo da Universidade de Columbia, o “brasilianista” Charles Wagley, para realizar uma viagem ao longo das “Províncias Ultramarinas” (a viagem começou em Moçambique e finalizou em Guiné-Bissau). Seguindo os rastros da ideologia lusotropicalista, Jorge Dias esperava que, após essa viagem, Charles Wagley se posicionasse favoravelmente em relação à presença portuguesa na África e, a partir desse momento, apoiasse a criação de estudos superiores na “África portuguesa”. A viagem contava com o apoio do Ministro do Ultramar português, Adriano Moreira, e era parte de uma tentativa de intercâmbio acadêmico entre o Instituto Superior de Estudos Ultramarinos (ISEU) de Lisboa e a Universidade de Columbia. O artigo indaga sobre as consequências políticas e acadêmicas dessa viagem “confidencial” realizada, justamente, nas vésperas das lutas pela independência nas colônias portuguesas
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Raimundo, Inês M. "O CICLO VICIOSO DE DESLOCAMENTOS FORÇADOS E A FORMAÇÃO DE ESPAÇOS INCOMPLETOS EM MOÇAMBIQUE." Geo UERJ, no. 37 (August 28, 2020): e53912. http://dx.doi.org/10.12957/geouerj.2020.53912.

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Abstract:
Este artigo baseou-se em vários estudos realizados pela autora sobre Migracões Forçadas em Moçambique e, apresenta a radiografia de um país com espaços habitacionais resultantes da conjugação de fatores político-militares, desastres naturais, projetos de desenvolvimento e de imigrações internacionais. Moçambique é um país da África Austral situado na costa oriental de África. É banhado pelo Canal de Moçambique em uma extensão de 2700Km. Desde que ficou independente de Portugal em 1975, tem sofrido metamorfoses significativas em seu espaço geográfico, originadas por fenômenos cíclicos de desastres naturais, por eventos político-militares, sociais e econômicos que não permitem que a sua população não conheça o real significado de sedentarismo com o aparecimento da chamada População Deslocada Internamente e população refugiada. Após a sua independência, o país adotou uma “política hospitaleira” de acolhimento dos povos em fuga de países de regimes opressores, como são os casos do Chile, Rodésia do Sul (atual Zimbabwe) e África do Sul. Pela sua localização geográfica e pelo fato de ter experimentado uma paz militar entre 1992 e 2013, o país passou também a receber requerentes de asilo e refugiados, particularmente da região dos Grandes Lagos de África e do Corno de África, além de investidores ou pretensos investidores provenientes de várias partes do mundo com destaque para a África, Ásia Menor, Europa, China, América do Norte e Brasil que em muito contribuíram para a configuração espacial de Moçambique. Importa referir que a população imigrante e em ‘fuga’ raramente fixa “raízes” nos países de acolhimento, razão pela qual é possível observar em quase todo o território nacional a existência de lugares cuja ocupação reflete cenários de projetos não concluidos (ruínas) e infraestruturas destruídas ou inacabadas. Por exemplo, no Sul de Moçambique o Distrito de Xai-Xai e o projeto de areias pesadas, no Centro de Moçambique nos Distritos de Manica e Sofala e no Norte de Moçambique no Distrito de Mandimba, na Província de Niassa. Os projetos de desenvolvimento em curso, espelham sem dúvidas a emergência de um país em conflitos permanentes e em reconstituição. Trata-se de um processo vicioso e cíclico que, ao longo do tempo aqui considerado, faz surgir espaços habitacionais de construção e de destruição/desconstrução, razão pela qual os chamamos espaços incompletos/inacabados.
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Cabral, João de Pina. "Crises de fraternidade: literatura e etnicidade no Moçambique pós-colonial." Horizontes Antropológicos 11, no. 24 (December 2005): 229–53. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71832005000200011.

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Abstract:
Este ensaio explora o conceito de crises de fraternidade aplicando-o ao contexto dos conflitos humanos ligados à pós-colonialidade em Moçambique, inspirando-se no conceito de fraternidade desenvolvido pelo filósofo Emmanuel Lévinas. O material analisado é de natureza literária: dois romances recentes, que desenvolvem o tema das reacções emocionais à Guerra Civil ocorrida na década de 1980; e materiais memorialistas produzidos em torno à história controversa de uma mulher branca que optou pela cidadania moçambicana no período pós-Independência. A noção de "autoctonia" é explorada por relação à diversificação étnica no contexto pós-colonial. O artigo propõe uma complexificação do conceito antropológico de "alteridade" e rejeita as concepções reducionistas da história da nossa disciplina que têm vindo a difundir-se recentemente.
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Sousa, Vítor de. "Recensão do livro A invenção do assimilado. Paradoxos do colonialismo em Moçambique." Revista Lusófona de Estudos Culturais 7, no. 2 (December 29, 2020): 205–10. http://dx.doi.org/10.21814/rlec.2652.

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Abstract:
Passado quase meio século desde que os territórios que foram colónias portuguesas se assumiram como países livres, a temática do colonialismo e os seus paradoxos ainda vai pontuando a sua dinâmica. O que também acontece, há que sublinhá-lo, por parte dos países ex-colonizadores, como é o caso de Portugal. E nem poderia ser de outra forma, como explica Roberto Vecchi (2018), quando afirma que o passado colonial pode revelar-se problemático, não podendo ser considerado como um assunto ultrapassado. É que a força das ideologias e das suas reutilizações poderá alterar profundamente, ou até inverter, os modos da sua evocação. No caso de Moçambique, cuja independência foi fixada em 25 de junho de 1975, “o paradoxo colonial continua interpelando-nos sob as mais variadas roupagens e gramáticas” (p. 14), como assinala Lorenzo Macagno logo no início do livro A invenção do assimilado. Paradoxos do colonialismo em Moçambique, que pretende responder à pergunta: “em que campo de batalhas reais ou imaginárias, reside a sua teimosia actualidade e resiliência?” (p. 14)...
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Lopes, José de Sousa Miguel. "Cultura acústica e letramento em Moçambique: em busca de fundamentos para uma educação intercultural." Educação e Pesquisa 25, no. 1 (June 1999): 67–87. http://dx.doi.org/10.1590/s1517-97021999000100006.

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Abstract:
O autor parte da caracterização de uma cultura acústica, como a moçambicana, para, em seguida, fazer uma análise da importância das línguas maternas, um dos atributos culturais mais significativos de um povo. Para melhor contextualizar a temática que se propõe desenvolver, o autor apresenta, em traços bastante gerais, alguns dados históricos, políticos e sociais de Moçambique. Em seguida, indaga em que medida o poder político saído da independência levou em consideração os traços fortes da oralidade presentes nesta cultura, e de que modo tal política influenciou, ou não, o processo de letramento. A adoção da língua portuguesa como língua de ensino e a conseqüente rejeição, por parte do poder político, do estudo, sistematização e introdução das línguas moçambicanas nas primeiras séries, têm contribuído para o agravamento das taxas de analfabetismo e para perdas, quem sabe, irreversíveis das tradições orais, ao mesmo tempo que constitui uma desvalorização das várias culturas étnicas. A solução preconizada estará na introdução de um bilingüismo. Isto implica a transformação da língua de oralidade em língua escrita e a conservação de uma língua estrangeira como segunda língua. Esta segunda língua, sendo língua oficial, terá um papel importante em muitas áreas sociais, como a comunicação oficial do Estado, os contatos internacionais etc.
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Mapera, Martins. "Crítica à realidade em Terra sonâmbula e Chuva braba: cultura, lirismo e memórias." Revista Lusófona de Estudos Culturais 7, no. 2 (December 29, 2020): 149–66. http://dx.doi.org/10.21814/rlec.2645.

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Abstract:
Os romances de Manuel Lopes e Mia Couto foram escritos em momentos históricos e políticos diferentes. Enquanto Chuva braba foi publicado em 1956, antes das guerras de libertação das antigas colónias portuguesas, Terra sonâmbula veio à estampa em 1992, depois da independência de Moçambique. No primeiro caso, os problemas da seca que assolaram Cabo Verde e a consequente pobreza extrema, que levou ao êxodo massivo dos cabo-verdianos para a Europa e a América e, no segundo, a guerra dos 16 anos, que devastou Moçambique e provocou deslocação das pessoas para regiões seguras e para os países vizinhos, fazem com que as duas obras partilhem traços de instabilidade, insegurança e desassossego das personagens, permitindo a liricização das vivências em contextos da guerra e da miséria que concorrem para o aluimento do ser humano. Deste modo, os dois romances configuram espaços férteis para uma análise comparística dos eventos romanescos, intuindo que a cultura, Literatura, Sociologia e Filosofia (re)criam formas críticas sobre a construção de estados e nações, os quais se caracterizam por compreensão da realidade a partir de história e memórias.
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Manjate, Lucílio. "NARRATIVA E MOÇAMBICANIDADE: UMA PONTE POSSÍVEL DE AFECTOS ENTRE DUAS GERAÇÕES." Via Atlântica, no. 16 (December 24, 2009): 93. http://dx.doi.org/10.11606/va.v0i16.50464.

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Abstract:
ESTE TEXTO ANALISA COMPARATIVAMENTE A PROSA DE DUAS GERAÇÕES DE ESCRITORES MOÇAMBICANOS REVELADAS NO PERÍODO DE 1975 A 1992 (ANOS DA INDEPENDÊNCIA E DOS ACORDOS GERAIS DE PAZ EM MOÇAMBIQUE, RESPECTIVAMENTE) E QUE MARCARAM PROFUNDAMENTE A LITERATURA MOÇAMBICANA. CONSIDERANDO QUE A GERAÇÃO DE 75 É PROFUNDAMENTE MARCADA PELAS VICISSITUDES DA COLONIZAÇÃO, ENQUANTO A GERAÇÃO DE 92 É MARCADA, SOBRETUDO, PELO DRAMA DA GUERRA DOS DEZASSEIS ANOS, PROCURÁMOS ENTENDER COMO E COM QUAIS INDAGAÇÕES ESTES ESCRITORES PRODUZEM UM DISCURSO IDENTITÁRIO.
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Cassemiro, Alody Costa, and Algemira De Macêdo Mendes. "Ficção, história e escrita de resistência, em Dumba Nengue. Histórias trágicas do banditismo, de Lina Magaia." Litterata: Revista do Centro de Estudos Hélio Simões 8, no. 2 (December 18, 2018): 42–54. http://dx.doi.org/10.36113/litterata.v8i2.2183.

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Abstract:
Resumo: Os espaços de Moçambique por muito tempo serviram de palco para o desenrolar de uma guerra civil que perdurou sobre a população moçambicana dois anos após a sua independência, de 1977 até 1992. Tal acontecimento serviu como tema para o desenvolvimento de muitas narrativas literárias, dentre elas a obra Dumba Nengue: Histórias trágicas do banditismo (1990), escrita pela moçambicana Lina Magaia. Percebe-se que em Dumba Nengue há uma relação entre História e ficção, estando os dois interligados por um elemento em comum, a narrativa. História e ficção se relacionam, nascendo desse exercício a ficção. Nesse sentido, este trabalho tem por objetivos: analisar como a referida obra representa a guerra civil moçambicana e evidenciar como a autora constrói, via texto narrativo, o quadro social moçambicano em contexto de guerra. Para isso, faz-se uso de aportes teóricos como: Bell Hooks (1981), Hutcheon (1991), White (1995), Costa Lima (2006), Leite (2014), dentre outros. Com isso, vê-se que a guerra civil de Moçambique gerou ecos de violência que reverberam na população provavelmente até na atualidade.
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Lavieque, Pedro João. "DISCRIMINAÇÃO ÉTNICA EM MOÇAMBIQUE: ELO-BASE QUE EXIGE ELIMINAÇÃO PARA PAZ EFECTIVA." REVES - Revista Relações Sociais 3, no. 3 (September 4, 2020): 0224–50. http://dx.doi.org/10.18540/revesvl3iss3pp0224-0250.

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Abstract:
Moçambique vive uma discriminação étnica asfixiante e humilhante. A discriminação étnica tem uma génese histórica e enraizou-se gravemente na sociedade ao longo dos tempos, constituindo a causa-base da acumulação de ódios. A sua progressão descaracterizou o pensamento dos nacionalistas e o genuíno interesse de libertar o país do jugo colonial. Com a proclamação da Independência Nacional, ela ampliou-se, cobrindo negativamente as atitudes nas esferas de governação. A discriminação étnica promove a deturpação da história nacional, desalinha as políticas públicas e inviabiliza a efectivação da verdadeira Unidade Nacional. A instabilidade criada pela RENAMO nasceu do ódio gerado pelo desprezo fundado na discriminação étnica, cujos acordos são celebrados também com uma dose de má-fé, derivada da percepção dos complexos de superioridade ou inferioridade étnica das partes, facto que torna esses documentos mal negociados e, em consequência, nunca cumpridos. Em todos os acordos de paz a agenda negocial acordada na véspera elenca simplesmente as consequências dos conflitos, e nunca os aspectos de base que servem de motivação para o desencadeamento da violência, de entre os quais figuram a discriminação étnica e a exclusão social.
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Taperero Fernando, Celestino. "As três (3) transformações históricas e políticas da Renamo e a causa interna da Guerra Civil em Moçambique." Oficina do Historiador 13, no. 2 (July 15, 2020): e34509. http://dx.doi.org/10.15448/2178-3748.2020.2.34509.

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Abstract:
O presente artigo tem como objetivo detalhar as três transformações da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) como um movimento da guerrilha e adesão da população para o movimento da Guerrilha como forma de recuperar sua identidade. Também, explicar-se-á nesse artigo os períodos das transformações políticas e estratégicas da Renamo desde 1976 a 1992. Contudo, a Renamo é um movimento de guerrilha fundada em 1976 e começou as suas incursões armadas em 1977 na província de Manica e Sofala após a independência de Moçambique, com discurso virado na luta contra o marxismo-leninista que o país atravessava na época.
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Rocha, Júlia Tainá Monticeli. ""O FAROL QUE ILUMINA CAMINHOS DA REVOLUÇÃO MOÇABICANA": A IMAGEM DE JOSINA MUTHEMBA MACHEL COMO INSTRUMENTO POLÍTICO (1975-1986)." Revista TransVersos, no. 21 (April 20, 2021): 14–33. http://dx.doi.org/10.12957/transversos.2021.54072.

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Abstract:
Durante o governo do primeiro presidente de Moçambique, Samora Moisés Machel, é possível perceber o desenvolvimento do imaginário popular sobre alguns importantes elementos da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) do período da luta anticolonial. Promovida pelas publicações oficiais do Partido da Frelimo através de coleções organizadas pelo Órgão de Informação e Propaganda e das publicações da revista Tempo no período após a independência. O próprio Samora Moisés Machel é conhecido atualmente como o “pai da nação”, assim como, o símbolo da emancipação feminina tem sua representação na figura de Josina M. Machel. Ou seja, não é apenas a construção de heróis nacionais homens em torno de mitos fundacionais que constituiu o imaginário popular moçambicano. É sobre essa emblemática mulher e a utilização política da imagem associada a ela que trataremos a seguir através da análise de materiais de 1975 a 1986.
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Balbé, Alice Dutra, Elaine Trindade, and Isabel Macedo. "Cinema, percursos e dinâmicas de coprodução com Moçambique: um olhar exploratório." Vista, no. 7 (June 30, 2021): e021007. http://dx.doi.org/10.21814/vista.3443.

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Abstract:
Neste artigo, apresentamos uma breve análise das dinâmicas de coprodução entre Portugal e Moçambique, explorando, em particular, os filmes financiados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) no período compreendido entre 2014 e 2020, no âmbito do Programa de Apoio ao Cinema – Modalidade de Apoio à Coprodução com Países de Língua Portuguesa. Ao todo, 16 filmes receberam financiamento do ICA, estando alguns ainda em processo de produção. Cinco são coproduções com participação moçambicana – Vovó dezanove e o segredo do soviético, de João Ribeiro; Desterrados, de Yara Costa; As noites ainda cheiram a pólvora, de Inadelso Cossa; O ancoradouro do tempo, de Sol de Carvalho, e À mesa da unidade popular, de Camilo de Sousa e Isabel de Noronha. A análise documental exploratória (Wolff, 2004) indica que os filmes financiados atualmente abordam temas associados ao colonialismo, mas também a acontecimentos sociopolíticos e culturais atuais. Os documentários moçambicanos, em particular, narram as lutas pela independência em Moçambique, a guerra civil, tendo sido também financiados filmes de ficção que constituem adaptações de obras literárias de autores africanos reconhecidos internacionalmente, como o escritor angolano Ondjaki e o moçambicano Mia Couto.
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Saraiva, Sueli Da Silva. "Angola e Moçambique (40 anos): os intelectuais e a utopia no romance africano." Via Atlântica, no. 27 (June 21, 2015): 251. http://dx.doi.org/10.11606/va.v0i27.98615.

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Abstract:
<p>Um espírito de utopia moveu a luta anticolonial nos países africanos até a vitória nos anos setenta. Já a penosa reconstrução da nação e seus efeitos na contemporaneidade deram lugar à perplexidade e à distopia, obrigando seus intelectuais a uma constante “retomada de iniciativa” (Balandier). Nestas quatro décadas de independência, a geração de escritores que em Angola e Moçambique testemunhou o nascimento da nação, continuou atenta às agruras socio-históricas e fazem ressoar a palavra literária como instrumento de resistência à velhas e novas formas de opressão, sendo o romance o espaço de expressão preferencial.</p>
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Spinuzza, Giulia. "O ciclo do Grande Hotel da Beira: Os documentários Grande Hotel, de Lotte Stoops; Grande Hotel, de Anabela Saint-Maurice; Hóspedes da Noite, de Licínio Azevedo e Amanhecer a andar, de Sílvia Firmino." Remate de Males 38, no. 1 (June 7, 2018): 161–85. http://dx.doi.org/10.20396/remate.v38i1.8651135.

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Abstract:
O objectivo deste artigo é analisar quatro documentários sobre o Grande Hotel da Beira, em Moçambique. Nesta pesquisa iremos focar as representações cinematográficas do Grande Hotel realizadas no pós-independência. Aprofundaremos as perspectivas que evidenciam o tecido pluricultural da cidade da Beira, fruto das conexões criadas através do Oceano Índico, e problematizaremos a relação entre o presente pós-colonial e o passado colonial. No final do texto iremos abordar também o último livro de João Paulo Borges Coelho (2017), Ponta Gea, cujo título se refere ao bairro beirense no qual está localizado o Grande Hotel.
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Simione, Albino Alves, Fernanda Matos, and Ivan Beck Ckagnazaroff. "A História da Municipalização em Moçambique: Atores, Estratégias e Implicações para a Gestão Pública Local." Revista de Administração de Roraima - RARR 8, no. 2 (December 28, 2018): 526. http://dx.doi.org/10.18227/2237-8057rarr.v8i2.5049.

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Abstract:
Neste trabalho, realizamos uma retrospectiva sobre a implementação da descentralização do tipo municipalização em Moçambique. Discorremos inicialmente sobre os seus antecedentes e destacamos a configuração e caráter do Estado nacional depois da independência em 1975. Buscamos reconstituir a trajetória dos eventos políticos e identificamos as conjunturas críticas que tiveram papel relevante nas escolhas e decisões político-administrativas dos atores relativamente ao estabelecimento dos municípios, a seguir à democratização em 1990. Baseados em uma perspectiva teórica histórica, descortinamos os efeitos do modelo centralizador e seu legado na conformação do desenho institucional da política de descentralização adotada no país a partir de 1996. Por fim, apresentamos os desdobramentos recentes do processo de municipalização e destacamos existir no contexto em análise, a tendência de as regras introduzidas reproduzirem limitações no processo das políticas públicas e reforçarem as fragilidades estruturais da gestão pública local que podem comprometer o exercício efetivo da autonomia dos municípios.
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Micheletti, Everton Fernando. "Mia Couto: uma estética engajada." Revista Criação & Crítica, no. 21 (November 20, 2018): 77–90. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i21p77-90.

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Abstract:
O escritor moçambicano Mia Couto é reconhecido tanto por sua criatividade formal como temática. Da primeira, destaca-se seu trabalho com a linguagem, com os neologismos e inversões sintáticas, pela aproximação de prosa e poesia, pelas tradições orais africanas tomadas como base para a escrita. Quanto aos temas, são abordados os problemas que afetam Moçambique, como o colonialismo, a guerra posterior à independência, a seca e a fome, a opressão às mulheres e idosos. Nesse conjunto, portanto, tem-se uma literatura voltada à nação ex-colonial, caracterizada pelo projeto da época de luta pela independência, de que Couto participou ativamente, e a realidade que se seguiu com a sua não concretização. O autor afasta-se, então, da atuação política direta, mas aborda as relações de poder em suas obras. Em face disso, surgem as questões, aqui examinadas, quanto ao engajamento de Couto, sua posição crítica, a relação entre ética e estética em seus textos, de modo a demonstrar, indo na contramão das divisões absolutas entre estes dois aspectos, que se pode considerar sua estética como engajada.
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47

Kraychete, Elsa Sousa. "COOPERAÇÃO BRASIL-MOÇAMBIQUE: UMA HISTÓRIA DE CINEMA – ENTREVISTA COM CHICO CARNEIRO." Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades, no. 245 (December 5, 2018): 710. http://dx.doi.org/10.25247/2447-861x.2018.n245.p710-716.

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Abstract:
<p>A organização deste Dossiê dos Cadernos é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Laboratório de Análise Política Mundial - LABMUNDO/UFBa, que, nos estudos africanos, atua em rede com quatro Universidades baianas. Os pesquisadores envolvidos nas investigações dessa linha, ao se debruçarem sobre casos concretos, buscam analisá-los a partir de contextos mais amplos, que têm em consideração: o processo que levou o continente africano a ser disputado pelas antigas e pelas potências emergentes, como espaço para realização de investimentos, transações comerciais e exploração de recursos naturais; a reconfiguração das forças sociais que emergiram das lutas de independência, seja nos rearranjos internos em cada país, seja nos movimentos que buscam inserir a África na atual dinâmica internacional globalizada; e, por fim, o movimento imprimido pela política externa brasileira que, ora busca aproximação com países africanos, ora move-se pelo afastamento, como sinaliza a inflexão proposta pelo atual governo, em contraposição à importância dada nos dois mandatos de Lula da Silva, que intensificou as articulações políticas e econômicas com países do continente africano. O intuito é que cada projeto vá se acercando de problemáticas atuais da África, a partir de perspectivas históricas. Continue lendo no texto completo no formato PDF...</p>
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Leão, Andre, and André Victorino Mindoso. "O livro escolar na reinvenção política do Moçambique pós-independente." Arquivos do CMD 6, no. 1 (May 30, 2019): 85–99. http://dx.doi.org/10.26512/cmd.v6i1.21883.

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Abstract:
Com a independência e a consequente desvinculação de Moçambique do Estado português, surge a necessidade de se imaginar uma nova narrativa de nação que desse conteúdo e vida ao processo de construção de uma solidariedade nacional − uma comunidade de imaginação – ao jovem país. A Frente de Libertação de Moçambique assume o papel de elite nacionalista, função posta em discussão por este artigo, chamando a si o direito de definir o conteúdo daquilo que seria a nova narrativa de nação. Procuramos elucidar as controvérsias desta configuração do trabalho simbólico de construção de uma hegemonia política. Ou melhor, propomos analisar a forma como a elite frelimista fez uso do monopólio dos meios de comunicação como coerção simbólica, designadamente da edição e adoção de livros escolares da 4ª e 6ª classes, a fim de praticar o arbitrário cultural de uma autoimagem e sentimento de pertença à nação socialista moçambicana.
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Lucas Collares Ramis, Paula Renata. "A PERSONAGEM E A MEMÓRIA EM DOIS ROMANCES DE LÍDIA JORGE." Revista Desassossego, no. 18 (April 5, 2018): 74–84. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v9i18p74-84.

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Abstract:
Em A costa dos murmúrios (1988), a personagem Eva Lopo através do seu discurso, situado vinte anos após os acontecimentos, expõe os conflitos da guerra pela independência em Moçambique (África) e, principalmente, mostra-nos como a mulher era tratada em tal contexto. Já em A noite das mulheres cantoras (2011), encontramos a personagem Solange de Matos que, afastada vinte e um anos dos acontecimentos, também olha para o passado na tentativa de reviver e entender os momentos vividos no território do «império minuto». A partir dessas narrativas da escritora Lídia Jorge, pretende-se analisar como as duas mulheres (Eva Lopo e Solange Matos) regressam ao passado e reorganizam o presente. Intenciona-se investigar como tais personagens adotam perspectivas diferentes em relação aos acontecimentos históricos. Buscar-se-á também pensar a respeito da personagem literária que sofreu diferentes abordagens ao longo dos tempos.
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Paz, Demétrio Alves. "Literatura infanto-juvenil africana no Brasil: um levantamento bibliográfico." Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários 33 (May 26, 2017): 52. http://dx.doi.org/10.5433/1678-2054.2017v33p52.

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Abstract:
O objetivo do presente trabalho é analisar algumas obras de autores dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) destinadas ao público infanto-juvenil publicadas em nosso país. Nos PALOP há, atualmente, dois sistemas literários bem estabelecidos: Angola e Moçambique. O primeiro conta com uma preocupação com a cultura e a literatura muito forte após a independência, em 1975. A União dos Escritores Angolanos (UEA) e o Instituto Nacional do Livro e do Disco (INALD) incentivaram e promoveram a publicação de obras destinadas à formação de um público leitor infanto-juvenil. Em Moçambique, o mesmo papel coube à Associação dos Escritores Moçabicanos (AEMO). Notamos que nomes já consagrados no gênero nos PALOP como Gabriela Antunes, Dario de Melo e Cremilda Lima não foram publicados aqui. Contudo, nomes conhecidos como Mia Couto, Ondjaki, José Luandino Vieira, José Eduardo Agualusa e Ungulani Ba Ka Khosa, por exemplo, são autores que têm obras disponíveis em nosso país. Assim, os jovens leitores brasileiros têm acesso à obras de qualidade em que cultura africana aparece na visão de escritores dos PALOP. Pretendemos, portanto, refletir sobre algumas dessas produções, a fim de as contextualizar e, principalmente, atestar a relevância dessas obras, pouco conhecidas em nosso país.
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