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Journal articles on the topic 'José Carioca'

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Chataignier, Gilda. "Estilo: José Ronaldo, um mito carioca." dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda 2, no. 2 (February 14, 2008): 12. http://dx.doi.org/10.26563/dobras.v2i2.367.

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Abstract:
Em meados do século XIX, o Rio de Janeiro respirava o l’air du temps no que se referia à moda. Ser chique, ou pelo menos se vestir com graça, já fazia parte dos desejos da carioca. Modistas e midinettes – ajudantes de costura, em geral de acabamentos, ou vendedoras auxiliares – européias descobriram o Brasil, mais exatamente o Rio de Janeiro, movidas pelas informações que a elas chegavam e que indicavam as carências de moda por aqui. Primeiro vieram as francesas e as polacas que definiram, mesmo que precariamente, um estilo do que seria a moda carioca, ainda vago e com influências diversificadas. O tal estilo poderia ser interpretado como um tanto provocante, sem ser vulgar, um tanto pretensioso, sem ser afetado. Aquelas coisas que já existiam e exibiam metáforas encantadoras, típicas da moda (...)
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Pinto, Rebeca Natacha De Oliveira. "Entre o “Congresso Feminista” e a “perversidade”: os debates sobre gênero nas páginas da composição teatral Sonho de Ópio." Revista Eletrônica História em Reflexão 14, no. 28 (October 15, 2020): 259–79. http://dx.doi.org/10.30612/rehr.v14i28.12152.

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Abstract:
A partir da composição Sonho de Ópio, encenada pela Companhia Teatral São José, este trabalho se propõe a refletir sobre as imbricadas relações entre participação política feminina e o universo cultural carioca na Primeira República. Para tanto, o conceito de gênero se faz relevante, na tentativa de ressignificar a atuação e experiências femininas, revelando protagonismo social tanto na esfera pública, como em aspectos privados. Intentaremos perceber como as personagens femininas “Suffragista” e “Perversidade” nos fornecem indícios para compreender como mulheres, de diversos segmentos sociais, ocuparam o espaço público e o universo do entretenimento carioca dos anos 1920, em meio às profundas desigualdades de gênero.
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Figueiredo, Carlos Alberto. "O Catálogo Temático das obras de José Maurício Nunes Garcia." Per Musi, no. 39 (August 19, 2019): 1–14. http://dx.doi.org/10.35699/2317-6377.2019.5239.

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Abstract:
O Catálogo Temático das obras de José Maurício Nunes Garcia, publicado em 1970, por Cleofe Person de Mattos, representa um marco na musicologia brasileira. Primeiramente, por colocar em primeiro plano a imensa produção do compositor negro carioca; em segundo lugar, por estabelecer um novo padrão metodológico, que foi a base para outros empreendimentos do gênero. Decorridos quase 50 anos de sua publicação, porém, faz-se necessária sua revisão e atualização incluindo itens, tais como a possível reorganização dos verbetes, a inclusão de novos verbetes ou obras, a individualização das fontes, e outros mais. Para o trabalho de revisão são fundamentais os documentos existentes no Acervo Cleofe Person de Mattos, não só para compreender as decisões da musicóloga em sua pesquisa pioneira, mas como repositório de muitas das fontes musicais utilizadas em sua pesquisa.
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MACHADO, Carly. "CONEXÕES E RUPTURAS URBANAS: PROJETOS, POPULAÇÕES E TERRITÓRIOS EM DISPUTA." Revista Brasileira de Ciências Sociais 32, no. 93 (2017): 01. http://dx.doi.org/10.17666/329308/2017.

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Abstract:
O presente artigo tem por objetivo discutir a política de pacificação, em franca atividade no Estado do Rio de Janeiro desde 2008, não como estratégia policial de segurança pública, mas a partir de seus efeitos no tecido associativo carioca. Uma característica marcante desta política foi a intensificação dos investimentos públicos para a composição de parcerias com atores da sociedade civil. Neste contexto, proponho uma análise das relações entre duas figuras de destaque no Rio de Janeiro nos anos de 1990 e início da década seguinte: José Júnior, líder do grupo cultural AfroReggae, e o pastor Marcos Pereira, da Assembléia de Deus dos Últimos Dias (Adud). A partir deste caso, procurei demonstrar que o emaranhado social urbano cria associações e dissociações situacionais e circunstanciais. Discuto ainda o “trabalho do tempo”, tal como abordado por Veena Das, na criação de uma coreografia dos atores nas tramas urbanas das periferias cariocas e o modo como se evidenciam estilos de articulação variáveis no tempo, na composição dos atores em conexão, na produção de conflitos e em sua inscrição territorial.
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Atique, Fernando. "De "casa manifesto" a "espaço de desafetos": os impactos culturais, políticos e urbanos verificados na trajetória do Solar Monjope (Rio, anos 20 - anos 70)." Estudos Históricos (Rio de Janeiro) 29, no. 57 (April 2016): 215–34. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-21862016000100012.

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Abstract:
Resumo Este artigo apresenta o "circuito social" de uma obra de arquitetura neocolonial, o Solar Monjope, edificada nos anos 1920 no Jardim Botânico pelo médico e diletante das artes José Marianno Filho. O solar esteve envolto em controvérsias desde sua construção, e em especial quando de sua demolição nos anos 1970, e a partir dele estudamos os meandros institucionais dos órgãos de preservação atuantes no território carioca, o IPHAN e o predecessor do INEPAC, nos anos 1970, analisando as razões para a demanda pró-preservação de não especialistas como forma de entender a percepção da sociedade sobre o patrimônio.
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Ribeiro, Robertha Pedroso Triches. "As estratégias de inserção do intelectual luso-brasileiro José Augusto Correia Varella no teatro carioca." Mosaico 8, no. 13 (November 29, 2017): 68. http://dx.doi.org/10.12660/rm.v8n13.2017.70382.

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Conceição, Fernanda De Oliveira, and Adeítalo Manoel Pinho. "A representação do vestuário da elite feminina carioca (1854-1864) em Diva, de José de Alencar." A Cor das Letras 20, no. 3 (January 31, 2019): 111. http://dx.doi.org/10.13102/cl.v20i3.4829.

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Abstract:
O objetivo deste artigo foi entender como José de Alencar (1829-1877) representou o vestuário da elite feminina carioca (1854-1864) na diegese de seu romance urbano Diva (1959 [1864]). É de interesse não apenas à esfera acadêmica, cuja necessidade está em atualizar a obra alencariana, tendo aparo em aportes teóricos que possibilitem elucidar sua complexidade, provocando, com isso, outro olhar do século XIX, que se reflete na contemporaneidade; mas também aos estudos de gênero, permitindo entrever, por meio do vestuário, a atuação social da mulher de elite no período correspondente ao recorte temporal (1854-1864) e refletir sobre como o papel que lhe foi designado permanece hoje – desta vez, seu alcance não se limitando a apenas uma classe social. Como referencial teórico, há contribuições de Genette (2017 [1972]) e Sant’anna (1979 [1973]) à Narratologia e fizemos cotejo entre a pesquisa e outros trabalhos que mantêm relação com o tópico, como os de Hernandes (2015), Lajolo; Zilberman (1996), Souza (1993, 2005), dentre outros. Envolvido nos assuntos de seu tempo, Alencar acertou sobre os temas que escolheu escrever, garantindo às obras uma possível recepção por parte do público-alvo, seja através de leitoras fictícias que elaborou para garantir tal aceitação, seja na representação da vida privada do homem comum. Palavras-chave: Diva. José de Alencar. Diegese. Vestuário.
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Deckmann Fleck, Eliane Cristina. "Um Apóstolo da Independência do Brasil: o projeto de Estado-Nação em O Jesuíta de José de Alencar." Anos 90 16, no. 29 (May 26, 2009): 315–48. http://dx.doi.org/10.22456/1983-201x.7619.

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Abstract:
Este artigo se propõe a analisar o texto da peça teatral O Jesuíta, de José de Alencar, destacando a vinculação que o dramaturgo estabelece entre a "causa independentista", um projeto de Estado-Nação e a Companhia de Jesus. A peça, escrita em 1861 e encenada somente em 1875, recria o ambiente político que antecedeu a expulsão dos jesuítas, ocorrida em 1759, apresentando o protagonista e a Ordem como os mais capazes para implantar o projeto de Nação no Brasil. Com o propósito de explicar as razões de seu insucesso e das críticas que recebeu, reconstituímos e analisamos o contexto em que a peça foi concebida e apresentada à elite letrada e política carioca.
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Castro, Renato Barros de, and Denise Rocha. "JOSÉ DE ALENCAR, JORNALISTA: O FOLHETIM REENCONTRA O TEATRO CRÔNICAS PUBLICADAS NO CORREIO MERCANTIL (1854-1855) E NO DIÁRIO DO RIO DE JANEIRO (1856)." Via Atlântica, no. 34 (December 21, 2018): 97–113. http://dx.doi.org/10.11606/va.v0i34.145806.

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Abstract:
O objetivo do estudo é apresentar a atuação jornalística de José de Alencar (1829-1877) na imprensa carioca, entre 1854 e 1856, no que concerne ao campo da crítica teatral e da dramaturgia, funções originais do espaço editorial conhecido como “folhetim”, seção ao pé de página na qual publicava seus textos. Para tanto, serão analisadas as considerações do autor a respeito da criação de um teatro com “cor local” e sua peça O Rio de Janeiro às direitas e às avessas (1856), que abriram espaço para um debate inovador sobre a construção do teatro brasileiro. Tal perspectiva será estudada segundo os conceitos de “porosidade”, “matriz literária da imprensa” e “matriz midiática” (Thérenty, 2007).
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Dias, Natally Vieira. "José Veríssimo e os “inconvenientes” de suas leituras estadunidenses da guerra civil no México (1913-1914)." Revista Eletrônica da ANPHLAC, no. 22 (August 24, 2017): 202–30. http://dx.doi.org/10.46752/anphlac.22.2017.2673.

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Abstract:
O artigo analisa as intervenções públicas realizadas pelo educador e crítico literário brasileiro José Veríssimo a respeito da guerra civil desencadeada no México em 1910. Veríssimo era, na época, um dos principais intelectuais brasileiros e um dos poucos que se dedicavam sistematicamente ao estudo da cultura hispano-americana. Foi precisamente a partir de uma coluna sobre o tema, publicada no jornal carioca O Imparcial, que o intelectual brasileiro veiculou uma série de artigos sobre os primeiros anos da Revolução Mexicana. Mostramos que Veríssimo fez da produção jornalística e historiográfica estadunidense a principal fonte de suas análises sobre a situação mexicana e damos destaque ao fato de que a mudança de seu posicionamento sobre o processo revolucionário mexicano implicou num significativo realinhamento em relação à produção estadunidense, ainda que esta tenha se mantido como a principal base para suas intervenções públicas sobre o México revolucionário.
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Gasparotto, Lucas André. "“Da acrópole ao morro da Mangueira”: o afro-brasileirismo do samba na polêmica entre Pedro Calmon e José Lins do Rego (1939)." Artcultura 23, no. 42 (June 23, 2021): 225–46. http://dx.doi.org/10.14393/artc-v23-n42-2021-61862.

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Abstract:
O artigo analisa a polêmica em torno do samba, travada na imprensa carioca entre Pedro Calmon e José Lins do Rego em meados de 1939. O debate ocorre quando Carmen Miranda viaja aos Estados Unidos, acompanhada do Bando da Lua, para realizar uma série de shows que incluía uma temporada na Broadway e apresentações no pavilhão brasileiro montado para a Feira Mundial de Nova York. Carmen e seu grupo levariam uma amostra da cultura brasileira ao maior palco internacional da música, num momento em que diversas nações se reuniriam para mostrar ao mundo sua cultura e seus avanços tecnológicos. Opõem-se, então, Pedro Calmon – historiador da Academia Brasileira de Letras, expoente do classicismo erudito dos autores consagrados e seguidor do determinismo científico racista, herança do século XIX – e José Lins do Rego, um dos nomes do “romance de 30”, adepto da proposta modernista de subversão das letras nacionais e que se colocava como discípulo do “tradicionalismo regionalista” de Gilberto Freyre. Sob o contexto do Estado Novo, quando uma política nacionalista procurava conformar a unidade do país imprimindo uma identidade popular à nação, a polêmica põe em evidência diferentes matrizes explicativas da cultura brasileira.
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Vital, André Vasques. "O "Alasca brasileiro": debates sobre a autonomia do Acre na imprensa e no Congresso Nacional em 1909." Esboços: histórias em contextos globais 26, no. 42 (July 16, 2019): 404–22. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2019v26n42p404.

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Abstract:
O objetivo deste artigo é analisar os debates frente à situação jurídica do Território Federal do Acre e as reivindicações locais por autonomia econômica e política no início do século XX. Para tanto, foi analisada uma polêmica envolvendo a imprensa carioca e o deputado federal Justiniano José de Serpa (1852-1923). Em 22 de novembro de 1909, Serpa proferiu um discurso na Câmara federal traçando uma ampla comparação entre o Território Federal do Acre e o então Distrito do Alasca para repudiar a possibilidade de elevação do Acre a estado da Federação. Este artigo sugere que a imagem do Acre como o “Alasca brasileiro” adquiriu diferentes significados e converteu-se, sobretudo, em instrumento de pressão dos autonomistas do Acre pela conquista de mais direitos políticos e recursos do governo federal em paridade com as medidas adotadas pelos EUA em suas terras no Ártico.
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Oliveira Neto, Sebastião Soares de, Douglas Mariani Zeffa, Maria Márcia Pereira Sartori, and Vania Moda Cirino. "CULTIVARS SELECTION OF CARIOCA BEANS TYPE TO BE HARVESTED IN ARID FARMLANDS." IRRIGA 22, no. 4 (December 20, 2017): 775–88. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2017v22n4p775-788.

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Abstract:
CULTIVARS SELECTION OF CARIOCA BEANS TYPE TO BE HARVESTED IN ARID FARMLANDS SEBASTIÃO SOARES DE OLIVEIRA NETO1; DOUGLAS MARIANI ZEFFA2; MARIA MÁRCIA PEREIRA SARTORI3 E VANIA MODA CIRINO4 1Engenheiro-agrônomo. Doutorando em Agronomia (Agricultura). Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal. Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA/UNESP - Campus Botucatu), Rua José Barbosa de Barros, 1.780, CEP: 18610-307. Botucatu-SP – Brasil. E-mail: neto.soliver@gmail.com2Engenheiro-agrônomo. Doutorando em Genética e Melhoramento de Plantas. Departamento de Agronomia. Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, Maringá-PR, Brasil. E-mail: douglas.mz@hotmail.com3Matemática. Pesquisadora do Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal. Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA/UNESP – Campus de Botucatu). Rua José Barbosa de Barros, 1780. CEP: 18.610-307, Botucatu-SP - Brasil. E-mail: mmpsartori@fca.unesp.br4 Engenheira-agrônoma. Pesquisadora do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Área de Melhoramento e Genética Vegetal. Caixa Postal 481, CEP: 86001-970, Londrina-PR - Brasil. E-mail:vamoci@iapar.br 1 ABSTRACT Brazil is a major bean (Phaseolus vulgaris L.) producer. Nevertheless, the unfavorable weather conditions (water deficit, mainly) cause the country’s average productivity to be far below its real potential. To avoid the drought effects, the use of tolerant cultivars is the most economical farming practice. This paper aims to evaluate the reactions and damages caused by water shortage in the production and growth components of five cultivars of Carioca beans and to select those with higher potential of being used in low rainfall conditions. The experiment was conducted at the IAPAR Experimental Station in Londrina, PR, during the 2011 water season, using the random delineation of blocks with split plots, so that the cultivars could be allocated in the sub-plot and in treatments with and without water deficit in the plots. The water deficit began in the pre-blooming stage and was kept for 20 days in the plots submitted to stress. Plants were collected for leaf area index and dry matter rate analyses 35, 47, 54 and 70 days after emergency. On the physiological maturity stage, the productivity characters were determined. The reduction index was calculated for each assessed variant. BRS Talismã proved to be drought-tolerant. Keywords: Phaseolus vulgaris L., Water deficit, Drought tolerant. OLIVEIRA NETO, S. S.; ZEFFA, D. M.; SARTORI, M. M. P.; MODA-CIRINO, V.SELEÇÃO DE CULTIVARES DE FEIJÃO DO GRUPO COMERCIAL CARIOCA PARA CULTIVO EM AMBIENTES COM DEFICIÊNCIA HÍDRICA 2 RESUMO O Brasil é um grande produtor de feijão (Phaseolus vulgaris L.), no entanto, as condições climáticas desfavoráveis (déficit hídrico, principalmente) tornam a produtividade média do país bem abaixo do seu real potencial. Para evitar os efeitos da seca, as cultivares tolerantes são a prática agrícola mais econômica. Este trabalho visa avaliar as reações e os danos causados pela falta de água nos componentes de produção e crescimento de cinco cultivares de feijão carioca e selecionar aqueles com maior potencial de uso em condições de poucas chuvas. O experimento foi conduzido na Estação Experimental do IAPAR em Londrina-PR, na safra das águas de 2011, usando o delineamento de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, de modo que as cultivares foram alocadas na sub-parcela e os tratamentos com e sem déficit de água, nas parcelas. O déficit hídrico começou no estágio pré-florescimento e foi mantido durante 20 dias nas parcelas submetidas ao estresse. Foram coletadas plantas para a análise de índice de área foliar e taxa de matéria seca aos 35, 47, 54 e 70 dias após a emergência. Na fase de maturação fisiológica foram determinados os caracteres de produtividade. O índice de redução foi calculado para cada variável avaliada. BRS Talismã mostrou ser tolerante à seca. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., Déficit hídrico, Tolerante à seca.
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Passiani, Enio. "Não existe pecado abaixo do Equador?: algumas considerações sobre o processo de formação da sociedade de corte no Brasil (1808-1889)." Sociedade e Estado 27, no. 3 (December 2012): 571–93. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-69922012000300007.

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Abstract:
O processo de enraizamento de uma sociedade de corte no Brasil, que ocorre ao longo dos períodos regencial e imperial, pode ser interpretado à luz de Norbert Elias, se considerarmos que esse tipo de configuração social contou com: 1) códigos e regras de sociabilidade que garantiram seu funcionamento e legitimidade, e cuja divulgação contou com o auxílio dos manuais de boa conduta, como o Código de Bom-tom, do cônego português José Inácio Roquette, publicado em Portugal, em 1845, além da difusão e o consumo de romances morais, leituras obrigatórias nos círculos aristocráticos e entre a elite carioca próxima ao Imperador; 2) e a formação do Estado nacional brasileiro, que exige, também, a discussão do papel da escravidão na constituição e manutenção do Estado imperial e da própria corte, ao mesmo tempo obstáculo para a configuração concreta de um processo civilizador no seio da sociedade brasileira.
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POMPEU, ANTONIO SIDNEY, NELSON BORTOLETTO, PAULO BOLLER Gallo, JOSÉ CARLOS VILA NOVA ALVES PEREIRA, JAIRO LOPES DE CASTRO, MAURO SAKAI, OMAR VIEIRA VILLELA, WALDEMAR YASBECK, MARCOS LUDOVICO VALENTINI, and CARLO RODRIGO FANCKIN DORNELLES. "PRODUTIVIDADE DE LINHAGENS DE FEIJOEIRO NO ESTADO DE SÃO PAULO." Bragantia 56, no. 1 (1997): 117–33. http://dx.doi.org/10.1590/s0006-87051997000100013.

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Abstract:
Desenvolveu-se este trabalho, visando conhecer a capacidade produtiva e a reação aos principais patógenos apresentadas por linhagens de feijoeiro para a recomendação de novos cultivares. Para tanto, instalaram-se ensaios em blocos ao acaso com cinco repetições, nos seguintes cultivos: (a) da seca: de 1990-93, nos municípios de Capão Bonito e Itaberá; de 1990-91, em Itararé e Paranapanema; de 1990 e 1992, em Mococa; de 1992-93, em Pariquera-Açu; de 1990, em Itaí; de 1991, em Riversul; (b) de inverno: de 1990-93, em Ribeirão Preto e Votuporanga; de 1990-92, em Aguaí e Pariquera-Açu; de 1992-93, em Roseira; de 1990, em São José dos Campos; (c) das águas: de 1990-92, em Capão Bonito, Paranapanema e Mococa; de 1990 e 1992, em Itaberá; de 1991, em Itaí; de 1992, em Ribeirão Preto. A análise conjunta dos dados obtidos para as três épocas de plantio mostrou que as linhagens H853-50-2, H853-50 e H853-50-6, com produções médias de 2.196, 2.107 e 2.089 kg/ha, respectivamente, foram superiores ao controle `Carioca 80SH', que obteve 1.968 kg/ha. Essas linhagens são resistentes aos fungos da antracnose e mancha- -angular, ao vírus do mosaico comum e com bom nível de resistência ao patógeno da ferrugem. A linhagem H8557-54, com 1.176 kg/ha, não demonstrou bom desempenho no plantio da seca, mas apresentou bons rendimentos médios no inverno e nas águas, com 2.281 e 1.771 kg/ha respectivamente. Com base nos resultados desses experimentos, foi possível lançar e recomendar as linhagens H853-50-2 e H853-50-6, denominadas, respectivamente, IAC-Carioca Pyatã e IAC-Carioca Akytã para o cultivo, nas três épocas de plantio, no Estado de São Paulo, o mesmo acontecendo para a linhagem DOR41.H1178-100 51-1-1-1, que em mistura com 51-1-1-2, sua irmã, constituiu o cultivar IAC-Una. Com esses dados, mais os obtidos no cultivo de inverno de 1989, a linhagem H8557-54, agora IAC-Bico de Ouro, foi lançada e recomendada para o cultivo das águas e de inverno em São Paulo.
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Palombini, Carlos. "Resenha de 1976: Movimento Black Rio, de Luiz Felipe de Lima Peixoto e Zé Otávio Sabadelhe (Rio de Janeiro: José Olympio, 2016)." OPUS 23, no. 2 (August 27, 2017): 243. http://dx.doi.org/10.20504/opus2017b2311.

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Abstract:
Lançado em 10 de novembro de 2016, o livro 1976: Movimento Black Rio, dos jornalistas Luiz Felipe de Lima Peixoto e Zé Otávio Sabadelhe, celebra os quarenta anos da manchete de Lena Frias, Black Rio: o orgulho (importado) de ser negro no Brasil, publicada em 17 de julho de 1976 no Caderno B do Jornal do Brasil. Em 28 reportagens, os autores recorrem a entrevistas e material previamente publicado para contar a história da cultura de bailes que, alimentados por soul, funk e disco afro-norte-americanos, espalharam-se pela Zona Norte carioca nos anos 1970, bem como a história do conjunto das apropriações desses gêneros por Tim Maia, Toni Tornado, Hyldon, Carlos Dafé, Cassiano, Gerson King Combo, Dom Salvador e Abolição, União Black, e Banda Black Rio. O livro tenciona constituir “uma contribuição à construção discursiva de uma memória social positiva da população negra brasileira” e oferece elementos para um trabalho necessário de revisão historiográfica que transcende o âmbito do tema tratado, apesar de erros fatuais que poderiam ter sido corrigidos por cruzamento de dados.
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Prado Junior, José Carlos. "Desafios para a expansão de programas de residência em Medicina de Família e Comunidade: a experiência carioca." Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 10, no. 34 (March 31, 2015): 1–9. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc10(34)1105.

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Abstract:
José Carlos Prado Jr é atualmente o subsecretário geral de saúde do município do Rio de Janeiro e o idealizador do primeiro programa de residência em Medicina de Família e Comunidade vinculado a uma secretaria municipal de saúde, na cidade do Rio. Implementado em 2011, o PRMFC é uma das estratégias para expandir, fortalecer e qualificar a Atenção Primária à Saúde (APS) no Rio de Janeiro. Inicialmente o PRMFC ofertou 60 vagas, porém, em 2014, a SMS-RIO percebeu a necessidade de expandir o número de vagas ofertadas para 100, apesar de, historicamente, a especialidade enfrentar desafios para o preenchimento das vagas de residência ofertadas a nível nacional. Nesta entrevista a RBMFC explora como a gestão municipal vem conseguindo preencher esse expressivo número de postos de treinamento em MFC.RBMFC: Qual a importância do programa de residência em MFC para um município do porte do Rio de Janeiro? José Carlos Prado Jr: o Município do Rio de Janeiro (MRJ) está vivendo uma reforma da Atenção Primária à Saúde (APS), iniciada no ano de 2009. Em quatro anos a cobertura da APS passou de 3,5% para 42%, correspondendo a mais de 2,5 milhões de cariocas incluídos na Estratégia Saúde de Família (ESF). Atualmente a cobertura está em 48% e até o final de 2016 haverá a segunda onda de expansão, quando o município alcançará o objetivo de 70% de cobertura. Para que seja possível chegar as 1.500 Equipes de Saúde da Família, não há outro modo senão formar o maior número possível de médicos de família e com a melhor qualidade possível.O programa de residência em MFC (PRMFC) é hoje a ação mais estruturante na Reforma da APS do Rio de Janeiro. Não basta aumentar o número de equipes de saúde da família se não tiver profissionais resolutivos e com boa formação em atenção primária. Atualmente, 12% das ESF são formadas por residentes e preceptores do programa de residência em MFC. Nessas equipes é oferecida uma carteira de serviços abrangente que inclui atendimento individual, atendimento coletivo, procedimentos, tais como inserção de DIU, pequenas cirurgias, biópsias, assim como todos os residentes fazem o curso Advanced Cardiac Life Support (ACLS) e recebem treinamento específico em emergências clínicas e pediátricas e em obstetrícia.Até 2010 o município voltou sua atenção para tentar atrair o maior número possível de médicos de outras localidades do país, o que é insustentável a longo prazo. Desde 2012 estamos formando os médicos de família no Rio de Janeiro e a grande maioria acaba ficando na APS do próprio município, geralmente em unidades próximas onde fizeram seu treinamento, o que faz com que, aos poucos, as equipes da ESF sejam ocupadas por médicos de família com formação adequada para a APS.RBMFC: Quais os principais pontos que norteiam a decisão de formar médicos com especialização em MFC para o município do Rio de Janeiro? José Carlos Prado Jr: ter o gestor convencido de que a formação em MFC é o caminho. Acho que tudo começa com os gestores querendo formar MFCs. No MRJ o ex-subsecretário de Atenção Primária e atual secretário municipal de saúde, Dr. Daniel Soranz, que é médico de família, ofereceu todas as condições para que fosse possível a criação e ampliação do programa. Daí o convencimento aos demais gestores, desde as coordenações de área, diretores e gerentes de unidades de saúde, ocorreu com o tempo. Abaixo destaco algumas das estratégias adotadas:a) Fortalecer todos os programas já existentes: o MRJ contava, em 2010, com três programas de residência, o da UERJ (10 vagas anuais), UFRJ (4 vagas) e ENSP (2 vagas). Todos os programas eram muito tradicionais e com grande qualidade na formação. O programa da UERJ é um dos mais antigos do país, se não o mais antigo. Então, a primeira medida foi a de, simultaneamente, investir nesses programas já existentes no sentido de fortalecê-los.b) Distribuição dos programas no território do município: as áreas docente-assistenciais de cada universidade são bem delimitadas em nosso município. Como o programa da SMS foi o mais recente a ser implantado, acabou assumindo áreas que não eram de abrangência das universidades;c) Mapeamento dos possíveis preceptores: em 2011 mapeamos 25 preceptores possíveis para o programa da SMS. Para tanto, foram levantados todos os MFCs com residência, como primeira opção, depois os titulados e por último os tituláveis, de acordo com as diretrizes da SBMFC. A partir do número de preceptores disponível e da relação entre residentes/preceptores foi determinado o número de vagas a serem oferecidas;d) Mapeamento das clínicas da família: essa foi talvez a etapa mais difícil. Buscou-se contemplar as melhores unidades em termos de número de consultórios por ESF, localização e ambiência, mas o fator determinante foi a possibilidade de remanejamento de preceptores. Para tanto, a preferência era para as unidades onde os preceptores já estavam atuando. Uma estratégia que adotamos para minimizar a instabilidade quando se inicia um programa de residência em uma nova unidade foi a inserção dos preceptores pelo menos um mês antes da chegada dos residentes;e) Relação dos residentes/preceptores: outra questão foi a viabilidade econômica. Ao se desenhar um programa de residência este deve ser viável e sustentável. Talvez a proporção mais adequada fosse um preceptor para cada residente, mas essa alternativa pode não ser sustentável economicamente e demanda muitos preceptores. O desenho que adotamos inicialmente foi o de um preceptor para cada duas equipes da ESF (um residente R1 em cada ESF). Nesse modelo o preceptor não atende sozinho em uma equipe. Foi o que era possível na época. No ano seguinte ajustamos para um R1 e um R2 em cada ESF, estabelecendo uma relação preceptor/residente de um para quatro.f) Criação de COREME própria: essa medida foi de extrema importância para a autonomia na tomada de decisões e para trabalhar as questões que são particulares para o programa de residência em MFC;g) Estratégias de ocupação das vagas: sem residentes, não há programa de residência. Não basta oferecer as vagas se não houver monitoramento da ocupação e adoção de estratégias de ocupação, tais como divulgação, estágios acadêmicos de alunos de medicina, fomentação de ligas de MFC nas universidades, e cuidados no processo seletivo;h) Estágios secundários: no primeiro ano da residência da SMS (2012) tentamos alguns estágios que não foram bem avaliados pelos residentes, como estágios em CAPS e em uma UPA. Somente no 2º ano de funcionamento da residência é que conseguimos estruturar os estágios secundários. Atualmente, os residentes passam pelas melhores unidades de emergência e de maternidade. Selecionamos unidades novas e com bom quadro de preceptores;i) Treinamento de preceptores: pensar em uma estratégia de uniformização pedagógica com os preceptores foi um passo importante dentro do programa;RBMFC: Quais os desafios para um programa de residência em MFC quando o município amplia seus serviços de APS com tamanha velocidade e grandes proporções?José Carlos Prado Jr: um grande desafio para o programa de residência, especialmente um programa novo, é conseguir uma integração em uma rede assistencial tão dinâmica. Uma das características dos programas de residência em MFC em nosso município é que eles estão inseridos no “mundo real”. Não há nenhum ambiente diferenciado para a residência em termos de metas qualitativas, número de população adscrita a cada equipe e número de pessoas atendidas. É regra básica para todas as equipes no município e essa regra se aplica àquelas equipes com residência que devem dar conta da população pela qual são responsáveis, colocando em prática os princípios de acesso, longitudinalidade, coordenação do cuidado e integralidade. Assim, todas as equipes do município fazem a gestão da sua agenda e devem oferecer a mesma carteira de serviços de atenção primária. Aquelas equipes com residência podem ir além e oferecer uma APS um pouco mais abrangente.Como houve rápida expansão de equipes de ESF no município nos últimos seis anos, o desafio para a APS é o amadurecimento e a consolidação dessa reforma. Para as equipes que fazem parte dos programas de residência o desafio é maior, pois devem se adaptar a toda essa dinâmica buscando um equilíbrio entre a formação, a necessidade de oferecer acesso aos serviços de saúde e conseguir bons resultados clínicos. Qualquer residente formado hoje no município é capaz de trabalhar em praticamente qualquer lugar desse país, pois têm uma formação muito completa e resolutiva.RBMFC: Nesse período de existência do PRMFC-RIO já existe algum dado demonstrando os benefícios decorrentes de sua implantação? Quais?José Carlos Prado Jr: penso que o principal resultado é o próprio fato de formar médicos de família que acabam permanecendo no próprio município após o término da residência. Esse é o principal legado dos programas de residência. Alguns resultados podem ser vistos mais imediatamente e outros vão demorar mais alguns anos para começarem a ser evidenciados.É possível perceber, desde o início do programa de residência, uma ampliação importante no acesso aos serviços de saúde. As equipes com residência passaram a oferecer mais ações do que a carteira de serviços da APS e passaram a estar mais disponíveis para resolver os problemas das pessoas. Era de se esperar um fenômeno típico de programas de residência que se ‘fecham para si próprios’, delimitando algumas ações e restringindo acesso em nome da ‘formação de qualidade’. Entretanto, desde o seu início, percebemos que formar residentes com qualidade é formar no mundo real, com as demandas reais da população. Quando comparamos a média de atendimento de equipes com e sem residência percebemos que as equipes com residência atendem mais pacientes do que a média de atendimentos médicos no município. Em geral, as equipes com médicos de família obtém melhor desempenho clínico nos indicadores que são medidos mensalmente através dos prontuários eletrônicos. Em áreas onde temos 100% de cobertura de saúde da família, como na Rocinha, fica evidente a redução na procura pela UPA, mostrando também uma resolutividade para situações de urgência.Desde 2010, nenhum médico especialista focal pode encaminhar diretamente para outro especialista ou solicitar exames que não seja agendado através da unidade de APS responsável pelo paciente. Utilizamos a coordenação de cuidado a partir da APS como uma regra na regulação da média e alta complexidade. Todos os 1.400 médicos de atenção primária são solicitantes no Sistema de Regulação (SISREG) e cada unidade de APS faz a regulação de suas próprias consultas. Com isso, cada um tem sua parcela de responsabilidade nesse sistema. É claro que essa coordenação do cuidado se dá de forma diferente entre as equipes. Naquelas onde temos residência em MFC isso fica muito mais evidente. Esses médicos são mais proativos e evitam que os pacientes cheguem de forma desnecessária ao especialista focal. São, portanto, muito mais resolutivos encaminhando aos especialistas somente os casos em que eles farão a diferença.Fizemos um estudo recente analisando o uso racional de solicitação de exames laboratoriais. As equipes com residência em MFC solicitam em média três vezes menos exames que as demais.Um resultado indireto é que a cada ano os gestores locais e regionais querem cada vez mais equipes com residentes e egressos da residência em MFC. Portanto, todos os egressos até hoje tiveram boas opções de emprego.RBMFC: Como induzir um jovem médico recém-formado a optar por se especializar em MFC? José Carlos Prado Jr: a única forma de induzir um médico recém-formado a se especializar em MFC é que ele perceba que aquela especialidade seja interessante como sua profissão ao longo de sua vida. Uma forma importante de indução é que ele seja exposto precocemente à APS e que esta experiência seja boa para ele. Por isso temos a preocupação, desde 2009, em oferecer aos alunos de graduação em medicina os melhores campos de estágio, sempre com os melhores preceptores.Quando o aluno percebe que o médico preceptor é “bem sucedido”, sendo feliz no que faz, tendo um bom salário, boa qualidade de vida, boas condições de trabalho, que é bom clinicamente, resolve a maioria dos problemas de sua população e é respeitado e valorizado, aumenta muito as chances desse aluno querer isso para sua vida. Muitas das escolhas que fazemos na faculdade se dão por experiências na família ou círculo de amizades ou durante a própria faculdade, com algum professor com o qual o aluno se identifica.O Rio de Janeiro (e cidades próximas) é um importante polo formador de médicos, com grande quantidade de alunos graduados a cada ano. Procuramos oferecer as mesmas condições para que todas as universidades públicas e privadas estimulem seus alunos a passarem uma boa vivência na APS. Isso tem se mostrado um importante indutor na escolha da residência em MFC, por esses jovens.A SMS Rio oferece há muitos anos um estágio remunerado extracurricular na área hospitalar e desde 2010 abrimos vagas para a APS. A cada ano a procura por esse estágio na APS vem aumentando gradativamente. Neste ano oferecemos 242 vagas para acadêmicos bolsistas da APS para as quais concorreram 490 candidatos inscritos no concurso. Pelo menos 60 dos candidatos não aprovados farão estágio não remunerado. Além disso, várias universidades têm estágios obrigatórios em nossas unidades de saúde. Ao todo são mais de 1.000 alunos de medicina que vivenciam a APS como campo de prática ao longo do ano. Como resultado prático, foram criadas seis ligas acadêmicas de MFC nos últimos três anos.RBMFC: O Rio de Janeiro ampliou para 100 o número de vagas de residência em MFC em 2014, o que muitos veriam como um grande desafio para seu preenchimento. Quais estratégias vocês adotaram para atrair e preencher esse expressivo número de vagas? José Carlos Prado Jr: o aumento no número de vagas oferecidas faz parte de um planejamento coerente com a expansão do número de equipes de ESF no Município, quando chegaremos, ao final de 2016, próximo a 1.500 equipes. Para tanto, esse trabalho de estímulo à formação em MFC teve início em 2010. Desde esse ano buscou-se oferecer as mesmas condições para todos os programas existentes (UERJ, UFRJ, ENSP). A estratégia inicial era expandir o número de vagas a partir desses programas. Isso só foi possível em 2012 quando a UERJ passou de 10 para 30 vagas anuais. Na sequencia, em 2013, a UFRJ/ ENSP passou de seis para 12 vagas e, em 2015, a UERJ passou de 30 para 40 vagas. Porém, esse aumento no número de vagas ofertadas ainda não era suficiente para que houvesse impacto em um município de 6,3 milhões de habitantes.É importante destacar aqui que até 2011 havia 16 vagas de R1 no Município do Rio como um todo e em 2012 o número de vagas passou para 98. Já em 2014 foram 142 vagas e em 2015 foram 152 vagas, com previsão de lotação de quase todas as vagas. Portanto, todos os programas de residência aumentaram a taxa de ocupação ano após ano mesmo havendo um crescimento no número de vagas oferecidas.Outro ponto importante é que todos os programas de residência têm as mesmas condições que são oferecidas pela secretaria de saúde. São oferecidas as melhores unidades de saúde como campo docente-assistencial, a SMS complementa a bolsa de residência de todos os programas, além de pagar o salário e bolsa dos preceptores. Isso é importante, pois se assim não o fosse, provavelmente haveria o enfraquecimento desproporcional desses programas.A condição para que isso acontecesse é que os programas de residência passassem a integrar as equipes de saúde da família do município, fazendo parte da rede assistencial, o que de certa forma contribuiu para que fosse possível essa expansão nos programas das universidades. Foram várias as estratégias para conseguir aumentar a ocupação das vagas oferecidas:a) Complementação da bolsa: certamente essa foi a medida mais efetiva para o preenchimento das vagas. Os alunos que até então optavam por trabalhar por um ou dois anos para depois escolherem alguma residência passaram a ter uma opção de serem remunerados e fazerem residência médica. Para o ano de 2015 aumentamos o valor da bolsa para R$10.000,00 mensais a fim de concorrer com o PROVAB e para que seja possível que os médicos que já atuam no município, mas que não tiveram a oportunidade de fazer uma residência possam ingressar no programa sem grandes perdas salariais;b) Vivência dos acadêmicos na atenção primária: com a mudança curricular das faculdades de medicina, estas passaram a buscar a APS como campo de estágio. Desde 2009 a SMS do Rio desburocratizou a inserção dos alunos de medicina na rede de APS, identificando as melhores unidades de saúde e os melhores preceptores. Dessa forma, muitos candidatos à residência fazem prova para MFC de forma consciente, pois desejam se tornar médicos de família.c) Boa avaliação do programa de residência: caso o programa de residência não seja bom ou não seja bem avaliado, a tendência é que os alunos deixem de ingressar, independente da complementação da bolsa. A cada ano há uma melhora da qualidade da residência e a cada ano mais pessoas recomendam que seus colegas façam o programa. Algumas induções contribuem, por exemplo, estágios no exterior, curso ACLS, bons campos de prática nos estágios secundários, compra de equipamentos para a residência (eletrocautério, criocautério, etc), assim como matriciamento em psiquiatria e dermatologia;d) Planejamento do processo seletivo: desde o primeiro processo seletivo da SMS, em 2011, utilizamos a estratégia de separar os bancos de candidatos das residências de especialidades hospitalares do banco de MFC. Apesar de ser um mesmo processo seletivo, as questões para MFC são elaboradas por médicos de família e procuram abordar questões que refletem o dia a dia de um MFC, utilizando as referências bibliográficas mais adequadas para a APS como o Livro Medicina Ambulatorial (Duncan) e o Tratado de Medicina de Família (Lopes e Gusso). Além disso, os candidatos para os programas de áreas hospitalares podem optar pelas vagas ociosas de MFC na reclassificação, mas o contrário não é possível. Para um melhor aproveitamento dos candidatos, realizamos dois processos seletivos em momentos distintos, o primeiro para residentes com entrada no início de março e o segundo com entrada até o último dia regulamentado pela CNRM, que costuma ser no início de abril. Isso permite que haja mais tempo de divulgação e nova oportunidade para os alunos ingressarem;e) Divulgação: todo o processo seletivo recebe ampla divulgação nos jornais de grande circulação nacional e para este ano houve divulgação nas revistas TAM e Gol no mês de dezembro. A divulgação é feita ainda nas universidades, em todas as turmas de internato. No ano de 2015 a divulgação nas redes sociais se mostrou bastante efetiva, com muita receptividade dos alunos do país inteiro mostrando que é possível a lotação em todos os programas de residência do país.f) Não adesão ao PROVAB: no ano de 2014 a adesão pelo município ao Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB) contribuiu para uma diminuição na taxa de ocupação da residência em MFC. Em 2015, como resultado da não adesão, houve um número expressivo de candidatos chegando a um total de 638 candidatos para o programa da SMS (sem considerar os outros programas de residência). A partir desse conjunto de medidas em 2015 teremos, provavelmente, 100% das 100 vagas de R1 do programa de residência da SMS preenchidas. O mesmo se dará com os demais programas das universidades.RBMFC: Em sua opinião, em que medida o PROVAB afeta o preenchimento das vagas dos programas de residência em MFC? José Carlos Prado Jr: o PROVAB afeta diretamente o preenchimento das vagas de MFC. Talvez para os programas com até seis vagas esse impacto não seja tão evidente, mas para programas com maior número de vagas o PROVAB começa a competir diretamente. Em nosso município pudemos constatar isso na prática. Desde 2012 o número absoluto de residentes e a taxa de ocupação vinham aumentando gradativamente ano a ano (Tabela 1). Esse fenômeno aconteceu nos quatro programas de residência do município. Isso nos motivou a aumentar de 60 para 100 vagas anuais, a partir de 2014, na SMS Rio.Em 2013 o município fez a adesão às 17 vagas do PROVAB. Em 2014 fizemos adesão das mesmas 17 vagas, porém o Ministério da Saúde alocou 250 inscritos no PROVAB. Isso resultou no menor preenchimento de vagas do PRMFC com 44 residentes das 100 vagas, o que é menos do que na primeira edição do PRMFC, em 2012. Esse fato coincidiu com o ano em que aumentamos o número de vagas ofertadas pelo PRMFC de 60 para 100.Para entender o fenômeno, realizamos uma análise junto aos alunos do PROVAB sobre a motivação dos mesmos ao programa. Muitos desses alunos não tinham certeza do que queriam, pois gostavam um pouco de cada área. Decidiram fazer o PROVAB porque trabalhavam apenas 32 horas semanais, ganhavam bolsa líquida de R$10.000,00 por mês e ainda poderiam ao final de um ano ganhar 10% na nota para concorrerem a uma residência que ainda tinham dúvidas sobre qual seria. Outros alunos estavam convictos em fazer residência em uma especialidade muito concorrida (como cirurgia plástica, radiologia, oftalmologia, etc) e estavam ali pelos 10% na nota da residência. Esses alunos provavelmente se submeteriam a quaisquer condições de trabalho por um ano para conseguir esse diferencial. Muitos deles já tinham tentado ingressar na residência pretendida e não conseguiram.Portanto, o PROVAB acaba concorrendo diretamente com os programas de residência em MFC, justamente naqueles casos onde os alunos tem algum perfil para APS e estão em dúvida sobre o que fazer. Acaba sendo um clássico: o aluno que passa a faculdade inteira gostando de quase todos os estágios que faz (gineco-obstetrícia, pediatria, clínica, cirurgia, infecto, etc) acaba optando pelo PROVAB. Como não há vagas de residência para todos os egressos dos cursos de medicina, é muito comum os alunos que se formam trabalharem por um ano enquanto se preparam para fazerem a prova de residência no ano seguinte. É também uma oportunidade para capitalizarem monetariamente. Hoje em dia, esses alunos acabam se interessando em fazer o PROVAB quando poderiam estar cursando uma residência em MFC.Por entender que o melhor investimento na formação é por meio de Residência Médica, a SMS Rio não aderiu ao PROVAB em 2015, a exemplo de outros municípios como Florianópolis-SC. O resultado dessa iniciativa foi que, para o segundo processo seletivo, quando houve a divulgação da não adesão ao PROVAB, houve 465 inscritos para as 65 vagas remanescentes.RBMFC: Em seu ponto de vista, quais os potenciais efeitos negativos para os recém-formados que iniciam sua vida profissional via PROVAB em vez de começarem sua carreira por meio de um programa de residência. José Carlos Prado Jr: em nosso país é fato que as universidades não formam os alunos de maneira suficiente para que possam ingressar diretamente no mercado de trabalho. O recém-formado acaba sendo um tanto inseguro nas tomadas de decisões e algumas condutas inadequadas podem agravar ainda mais a situação.Outro ponto importante é que, geralmente, os alunos entram em sua maioria sabendo qual especialidade
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Rocha, Germana, and Érika Ferreira Marinho. "METAL X CONCRETO ARMADO." Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente 6, no. 1 (January 25, 2021): 36–48. http://dx.doi.org/10.21680/2448-296x.2021v6n1id22186.

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Abstract:
A vertente experimentalista da produção arquitetônica brasileira nas décadas de 1970 e 1980 é caracterizada por uma inventividade fundada na experimentação das qualidades plástico-expressivas dos materiais e técnicas construtivas articuladas às novas estruturas formais arquitetônicas, o que pode ser entendido como um experimentalismo tectônico, e tem, como um de seus expoentes, o arquiteto Sérgio Bernardes. Este trabalho tem como objetivo analisar, sob a ótica da tectônica, uma das obras desse arquiteto carioca - o Espaço Cultural José Lins do Rego (1980-1982) - que expressa essa essencialidade moderna de geração do novo, de acordo com o espírito da época, revelando a persistência do caráter inventivo do moderno brasileiro fundado na lógica construtiva. A pesquisa, utilizando as estratégias do estudo de caso, fundamenta-se no conceito de tectônica na teoria contemporânea da arquitetura e utiliza os parâmetros analíticos dele decorrentes. A análise permite identificar na arquitetura do Espaço Cultural uma relação dual entre a expressividade do metal (alumínio e aço) e do concreto aparente estabelecida a partir de sistemas estruturais e construtivos diferentes, de acordo com a intenção plástica dada aos diversos volumes correspondentes às diferentes funções requeridas pelo programa. Buscando ainda uma estética moderna que nasce da probidade construtiva, apesar das possibilidades técnicas do concreto armado à vista ser bastante exploradas, pouco se recorre ao seu potencial plástico. Ele cede lugar à poética da estrutura metálica, que predomina e se impõe, principalmente, através dos detalhes tectônicos.
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Bora, Leonardo Augusto. "“Glória a quem trabalha o ano inteiro?”." PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura 11, no. 21 (September 1, 2021): 24–47. http://dx.doi.org/10.22409/pragmatizes.v11i21.49499.

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Abstract:
Sem a pretensão de encerrar conclusões, o trabalho lança um olhar panorâmico para a cadeia produtiva dos desfiles das escolas de samba da cidade do Rio de Janeiro, tomando a precariedade como chave interpretativa, a fim de questionar os limites da ideia de “profissionalização” atrelada ao complexo fabril da Cidade do Samba (CdS), inaugurado em 2006. Pretende-se, de um modo geral, observar até que ponto o discurso da “romantização do precário” serve para validar uma série de riscos e abusos atrelados às relações trabalhistas que alicerçam a feitura do “maior show da Terra”. De início, em diálogo com os cadernos de campo do antropólogo Ricardo José Barbieri e de outros autores que transitam pelo “mundo do samba”, são apresentadas reflexões sobre a categoria “barracão”, desvelando-se um histórico quadro de precarização espacial (e de graves acidentes, o que tem gerado sucessivas interdições) que costura diferentes espaços da geografia carioca e que desnuda relações de poder ligadas a múltiplos atores sociais, do poder público à contravenção. Depois, são enfocadas as relações trabalhistas que se entrechocam no interior desses espaços, com base em relatos de trabalhadores das “fábricas do samba” (Marina Vergara, escultora, e Rafael Vieira, pintor de arte) cotejados com os estudos etnográficos de Maria Laura Cavalcanti, anteriores à inauguração da CdS. Nesse ponto, são brevemente debatidos aspectos como a existência ou não de contratos formais, a avalanche de dívidas trabalhistas,o machismo e a insalubridade reinantes. Por fim, diante do contexto pandêmico de Covid-19 e do cancelamento do carnaval de 2021, algo inédito em quase 100 anos de evento festivo, o artigo observa ações idealizadas para dar assistência aos trabalhadores da folia, milhares de profissionais que se viram à deriva, mergulhados na instabilidade.
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Budasz, Rogério. "ALBERTO JOSÉ VIEIRA PACHECO CASTRATI E OUTROS VIRTUOSES: A PRÁTICA VOCAL CARIOCA SOB A INFLUÊNCIA DA CORTE DE D. JOÃO VISão Paulo: Annablume, 2009 pp. 354 + CD ROM, isbn978 85 7419 933 7." Eighteenth Century Music 8, no. 2 (July 25, 2011): 334–37. http://dx.doi.org/10.1017/s1478570611000133.

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Veiga, Paulo Eduardo de Barros. "Da “Arte da Crítica” e dos injustos comentários a Lereno Selinuntino, o “papagaio brasileiro”: um estudo sobre a crítica a Domingos Caldas Barbosa, em paralelo com a crítica a Machado de Assis e a Catulo." Revista da Tulha 6, no. 2 (December 21, 2020): 172–236. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2020.171522.

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Abstract:
Domingos Caldas Barbosa (1738/40-1800), de pseudônimo Lereno Selinuntino, é um importante poeta do século XVIII, carioca radicado em Lisboa, autor de muitas cantigas, modinhas e lundus. Foi fundador, inclusive, da Academia de Belas Letras de Lisboa, juntamente com Belchior Curvo de Semedo Torres de Sequeira, Joaquim Severino Ferraz de Campos e Francisco Joaquim Bingre. Além de presidente dessa Nova Arcádia, Caldas Barbosa foi responsável pelo Almanak das Musas, importante antologia neoclássica, publicado em 1793, em Lisboa. Apesar de ter feito fama, enquanto vivo, quer nos salões aristocráticos portugueses, quer no Brasil, inclusive, entre muitos ouvintes analfabetos, a crítica sobre sua obra acostumou-se a colocar em segundo plano o “brasileiro papagaio”, como assim se nomeou Lereno, com humor, em seu Almanak. No entanto, não se sancionou, por assim dizer, um dos mais importantes artistas da música e da literatura colonial brasileira, de que foi compositor e intérprete, sendo um exímio poeta e violeiro, seja no Brasil, seja em Portugal, onde introduziu gêneros como a modinha. Este artigo propõe traçar, de modo sintético, o percurso da crítica dirigida a Caldas Barbosa, que recebeu ofensas inclusive de poetas consagrados, com quem participou de muitas atividades literárias no Palácio do Conde de Pombeiro, como Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805) e José Agostinho de Macedo (1761-1831). Também, comentam-se sobre alguns versos de Caldas Barbosa, procurando verificar neles expedientes expressivos que ajudem a compreender a poética lereniana. Para isso, intercalam-se a historiografia crítica mais relevante e comentários sobre as cantigas do poeta, retiradas principalmente da obra Viola de Lereno, publicada em dois volumes (1798; 1826). Em suma, levantam-se argumentos da crítica de Lereno e expõem-se observações a respeito de seus versos, buscando reconhecer-lhe o artístico. Em paralelo, comenta-se sobre a tradição crítica da obra lírica e dramática de Machado de Assis, além da crítica “neotérica” de Cícero, na Roma Antiga, propondo uma reflexão sobre a Historiografia da Crítica.
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Mizuno Lemos, Fábio Ricardo. "Editorial Motricidades (v. 2, n. 2)." MOTRICIDADES: Revista da Sociedade de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana 2, no. 2 (August 2, 2018): 71. http://dx.doi.org/10.29181/2594-6463.2018.v2.n2.p71-72.

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Abstract:
O segundo número, do segundo volume da Motricidades: Revista da SPQMH, traz a publicação de 7 trabalhos de pesquisadores/as de Angola, Brasil e Moçambique. São eles:Artigo de Pesquisa “Educação intercultural indígena: reflexões no contexto escolar Terena da aldeia Ekeruá”, de Denise Aparecida Corrêa (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Bauru-SP, Brasil) e Fernanda Zane Arthuso (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Bauru-SP, Brasil);Artigo de Pesquisa “Africanidades para e na educação das relações étnico-raciais”, de Aline de Souza Denzin (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil) e Luiz Gonçalves Junior (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil);Artigo de Revisão “Quando o colono é negro: educação e práticas sociais de reprodução do racismo em Angola”, de Alberto Kapitango Nguluve (Instituto Superior de Ciências da Educação, ISCED, Luanda, Angola);Artigo de Revisão “Educação e primeiros letramentos no Brasil: redução cultural indígena”, de Guilherme Lima Cardozo (Associação Carioca de Ensino Superior, UNICARIOCA, Rio de Janeiro-RJ, Brasil/Universidade Estácio de Sá, UNESA, Rio de Janeiro-RJ, Brasil);Artigo de Revisão “Pós-colonialismo, relações étnico-raciais e universidade”, de Luciane Ribeiro Dias Gonçalves (Universidade Federal de Uberlândia, UFU, Uberlândia-MG, Brasil) e Cairo Mohamad Ibrahim Katrib (Universidade Federal de Uberlândia, UFU, Uberlândia-MG, Brasil);Ensaio “Interseccionalidade de raça e gênero nas escolas brasileiras e os projetos de lei silenciadores”, de Saskya Miranda Lopes (Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus-BA, Brasil);Ensaio “Lições da Universidade Popular dos Movimentos Sociais na África Austral: terra, luta e emancipação”, de Boaventura Monjane (Sam Moyo African Institute of Agrarian Studies, SMAIAS, Harare, Zimbábue/Universidade de Coimbra, UC, Coimbra, Portugal).Nesse número da Motricidades, a apresentação dos trabalhos publicados foi realizada pelo pesquisador moçambicano José Paulino Castiano (Universidade Pedagógica, UP, Maputo, Moçambique).Que as Epistemologias do Sul, presentes em todos os textos publicados nesse número, possam suscitar boas reflexões, debates e, principalmente, ações.Seguimos em frente, em busca da expansão da divulgação científica na área de Educação, em suas interfaces com Artes, Educação Física, Lazer, Meio Ambiente e Saúde, sempre engajando-nos!São Carlos-SP, julho de 2018MOTRICIDADESRev. SPQMHEditorProf. Dr. Fábio Ricardo Mizuno Lemos(Instituto Federal de São Paulo, Brasil)Editores AssociadosProfa. Dra. Denise Aparecida Corrêa(Universidade Estadual Paulista, Brasil)Prof. Dr. Luiz Gonçalves Junior(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Prof. Dr. Paulo César Antonini de Souza(Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Brasil)Prof. Dr. Victor Lage(Universidade de Brasília, Brasil)Conselho EditorialProf. Dr. Cae Rodrigues(Universidade Federal de Sergipe, Brasil)Profa. Dra. Claudia Foganholi(Universidade Federal Fluminense, Brasil)Profa. Dra. Denise Andrade de Freitas Martins(Universidade do Estado de Minas Gerais, Brasil)Prof. Dr. Elenor Kunz(Universidade Federal de Santa Maria, Brasil)Profa. Dra. Fabiana Rodrigues de Sousa(Centro Universitário Salesiano, Brasil)Prof. Dr. Gilberto Tadeu Reis da Silva(Universidade Federal da Bahia, Brasil)Prof. Dr. Glauco Nunes Souto Ramos(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Profa. Dra. Lílian Aparecida Ferreira(Universidade Estadual Paulista, Brasil)Profa. Dra. Luciane Ribeiro Dias Gonçalves(Universidade Federal de Uberlândia, Brasil)Prof. Dr. Manuel Sérgio Vieira e Cunha(Universidade Técnica de Lisboa, Portugal)Prof. Dr. Marcos Garcia Neira(Universidade de São Paulo, Brasil)Profa. Dra. Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Profa. Dra. Regina Maria Rovigati Simões(Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brasil)Prof. Dr. Sergio Alejandro Toro Arévalo(Universidad Austral de Chile, Chile)Profa. Dra. Valéria de Oliveira Vasconcelos(Centro Universitário Salesiano, Brasil)Profa. Dra. Vitória Helena Cunha Espósito(Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil)Prof. Dr. Wagner Wey Moreira(Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brasil)
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Hollanda, Bernardo Borges Buarque de, and Regiane Matos. "Conversas de lotação: política, cidade e cotidiano nas crônicas cariocas de José Lins do Rego (1944-1956)." Topoi (Rio de Janeiro) 21, no. 43 (April 2020): 237–64. http://dx.doi.org/10.1590/2237-101x02104311.

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RESUMO O presente artigo argumenta que uma série inédita de crônicas de autoria de José Lins do Rego (1901-1957) contribui para compreender importantes aspectos da vida social e política do Rio de Janeiro, então capital da República, durante as décadas de 1940 e 1950. Os milhares de microtextos publicados pelo romancista nordestino no jornal O Globo, em coluna intitulada Conversa de lotação, nunca lançados em livro pelo escritor, revelam o cotidiano do Distrito Federal sob a ótica intersubjetiva de seus habitantes. A base para tanto são as interações diárias do cronista com os passageiros de um meio de transporte coletivo, característico da cidade em meados do século XX, em seu translado da Zona Sul para o Centro da cidade. A seleção de artigos aqui reproduzida procura ser uma amostra das questões debatidas nessa espécie de espaço público transitório, o veículo lotação, por intermédio de seus cidadãos-passageiros. Para efeito de recorte de uma produção bastante extensa, enfocamos dois ângulos principais: de um lado, o debate nacional em torno das eleições para a presidência da República, em outubro de 1950; de outro, os problemas de âmbito municipal, relativos ao crescimento urbano da cidade no princípio daquele decênio, a partir dos relatos capturados pela crônica de Lins do Rego, acerca dos engarrafamentos e de outros transtornos vivenciados pela população no dia a dia da cidade do Rio de Janeiro.
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Hollanda, Bernardo Borges Buarque de. "Futebol figurado: a linguagem das charges e das histórias em quadrinhos nas crônicas esportivas de José Lins do Rego." Aletria: Revista de Estudos de Literatura 22, no. 2 (August 30, 2012): 29–44. http://dx.doi.org/10.17851/2317-2096.22.2.29-44.

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O artigo explora a incidência das charges e das personagens das histórias em quadrinhos nas crônicas esportivas de José Lins do Rego, escritas entre 1945 e 1957. Argumenta-se que a presença frequente da linguagem figurada na coluna do romancista paraibano no Jornal dos Sports deve ser analisada para além de uma idiossincrasia do autor. Tal linguagem constituiu, mais do que um adorno expressivo, uma estratégia de comunicação com amplos extratos de leitores aficionados por futebol, em particular pelos adeptos dos clubes da cidade do Rio de Janeiro. Com base em um debate mais geral sobre a questão da narrativa nas crônicas e sobre a difusão da cultura de massas no Brasil, por meio das HQs infanto-juvenis norte-americanas, mostra-se como Lins do Rego se valeu desse artifício comunicativo para fomentar as identidades clubísticas cariocas. Fez, assim, da crônica esportiva um veículo para se aproximar do imaginário dos torcedores, mediante mecanismos de identificação e de filiação passional aos times de futebol mais populares do Rio em meados do século 20.
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Cabeleira, Mayara de Martini. "UPP e UPP Social – novas modulações para cuidar da vida no e do planeta." Revista Polis e Psique 3, no. 3 (March 6, 2014): 72. http://dx.doi.org/10.22456/2238-152x.42770.

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As favelas cariocas há décadas são caracterizadas como lugares perigosos e inseguros. Nessa perspectiva, uma parceria entre governo federal, estadual e municipal, apoiou o desenvolvimento do programa de pacificação proposto pelo secretario de segurança pública do estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. Utilizando princípios do policiamento comunitário, entrou em vigor em 2008 o Programa Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) com o objetivo de ‘re’tomar territórios ocupados por traficantes para acabar com o controle exercido por grupos organizados ostensivamente armados.O programa de pacificação afirma a necessidade de promover cidadania nas favelas classificadas como pacificadas. Para atingir essa meta, foi criado em 2010 a UPP Social com esse objetivo e também a fim de garantir o desenvolvimento social, econômico e sustentável em colaboração da população para manutenção da paz, incentivando a prática da segurança cidadã. Desta maneira, os cidadãos convocados a participar de uma “aliança” cidadão-Estado se tornam também agentes delatores que funcionam a partir da lógica policial.
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Souza, Maria Zélia Maia de. "ASSISTÊNCIA PÚBLICA ESCOLAR PARA CRIANÇAS E JOVENS DESVALIDOS NO BRASIL DA PRIMEIRA REPÚBLICA." Interfaces Científicas - Educação 2, no. 3 (July 15, 2014): 37–47. http://dx.doi.org/10.17564/2316-3828.2014v2n3p37-47.

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Em pleno século XXI é comum o transeunte das ruas cariocas deparar-se com crianças e jovens abandonados perambulando com cobertores sobre as suas costas. É fato notório que essa condição social não é exclusividade da cidade do Rio de Janeiro. Entretanto, esse fenômeno social – crianças abandonadas – não é natural e sim produção de uma sociedade que possui ambiguidades, ou seja, que abandona, mas que também acolhe. É nesta tensão que inicio a presente reflexão que tem por objetivo analisar o Instituto Profissional João Alfredo (IPJA) e a Casa de São José/Instituto Ferreira Vianna. Estas instituições asilares/escolares, mantidas pelo poder público do Distrito Federal na Primeira República, foram exemplos de assistência pela profissionalização à criança e ao jovem pobres. Trata-se ainda de demonstrar um modo peculiar de organização de proteção ao referido grupo social, ou seja, por meio de instituições que acumularam as funções de asilo e de educação escolar.
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Gonçalves, Assis da Silva, Marcos Chor Maio, and Ricardo Ventura Santos. "Entre o laboratório de antropometria e a escola: a antropologia física de José Bastos de Ávila nas décadas de 1920 e 1930." Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas 7, no. 3 (December 2012): 671–86. http://dx.doi.org/10.1590/s1981-81222012000300004.

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O médico e antropólogo José Bastos de Ávila teve uma destacada atuação no campo da antropologia física no Brasil nas décadas de 1920 e 1930. Trabalhou no Museu Nacional e, a seguir, no Instituto de Pesquisas Educacionais, ambos no Rio de Janeiro. Neste texto, analisamos a trajetória das pesquisas em antropologia física de Ávila, que se concentraram em questões acerca da raça e mestiçagem, com particular destaque nas características antropométricas de crianças. A partir de pesquisas em escolas públicas, Ávila concluiu que os estudantes poderiam atingir melhores níveis de crescimento, se não fossem as péssimas condições sanitárias dos bairros cariocas. Ávila enfatizou que os principais problemas do país residiam nas más condições de saúde, higiene e educação da população, e não devido à dimensão racial. Ávila também participou de expedições científicas, envolveu-se em debates sobre o patrimônio arqueológico, conduziu pesquisas sobre indígenas e escreveu um romance premiado pela Academia Brasileira de Letras em 1932. Argumentamos que a perspectiva de Ávila, marcada por uma crítica ao determinismo racial, fez parte de uma vertente que predominou na antropologia física praticada no Museu Nacional nas primeiras décadas do século XX, que, por sua vez, esteve associada a dinâmicas sociopolíticas mais amplas em curso no Brasil.
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Silva, Jonathas Batista Goncalves, Mauro Aparecido Martinez, Luiz Carlos Chamhum Salomão, Paulo Roberto Cecon, Antonio Teixeira de Matos, and Leonardo Duarte Batista da Silva. "EFFECTS OF DAIRY FARM WASTEWATER USE IN CULTIVATION ON FIG TREE (FICUS CARICA L.)." IRRIGA 25, no. 3 (September 28, 2020): 590–602. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2020v25n3p590-602.

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EFFECTS OF DAIRY FARM WASTEWATER USE IN CULTIVATION ON FIG TREE (FICUS CARICA L.) JONATHAS BATISTA GONCALVES SILVA1; MAURO APARECIDO MARTINEZ2; LUIZ CARLOS CHAMHUM SALOMÃO3; PAULO ROBERTO CECON4; ANTONIO TEIXEIRA DE MATOS5 E LEONARDO DUARTE BATISTA DA SILVA6 1Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, UFJF, Rua José Lourenço Kelmer, s/n,Bairro São Pedro, 36036-900, Juiz de Fora, MG, Brasil, jonathas.silva@engenharia.ufjf.br. 2Departamento de Engenharia Agrícola, UFV, Av. Peter Henry Rolfs, s/n, 36570-900, Viçosa, MG, Brasil, mmauro@ufv.br 3Departamento de Fitotecnia, UFV, Av. Peter Henry Rolfs, s/n, 36570-900, Viçosa, MG, Brasil, lsalomao@ufv.br 4Departamento de Estatística, UFV, Av. Peter Henry Rolfs, s/n, 36570-900, Viçosa, MG, Brasil,cecon@ufv.br. 5Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, UFMG, Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627, Bairro Pampulha,31270-901, Belo Horizonte, MG, Brasil,atmatos@desa.ufmg.br 6Departamento de Engenharia, UFRRJ, Rodovia BR 465,km 7, s/n,23890-000, Seropédica, RJ, Brasil, monitoreambiental@gmail.com 1 ABSTRACT The purpose of this study was to evaluate the effects of dairy farm wastewater (DFW) use on fig tree growth, production, on fig health standard and on nutrient concentration in fig tree leaves. The study was developed in the Integrated Agroecological System area, in Seropédica (RJ, Brazil) between June 2011 and May 2012. The applied fertilizer formulations were: Formulation 1, 100% of nitrogen dose recommended for fig tree supplied by fertilizing with castor bean cake (CB); Formulation 2, 50% of nitrogen dose supplied by DFW application and 50% of nitrogen dose supplied by CB; Formulation 3, 75% of nitrogen dose supplied by DFW application and 25% of nitrogen dose from CB; Formulation 4, 100% of nitrogen dose supplied by DFW application.Data were submitted to analysis of variance and the averages were compared by Tukey’s test at 10% probability. The results demonstrated that branches length, number of leaves per branch, number of fruits, production and yield were lower in plants submitted to Formulation 4. Contamination of fruits by thermotolerant coliforms or Salmonellasp did not occur after DFW use as fertilizer. The results showed that the use of DFW in fig tree cultivation was sufficient to provide the nutritional needs of plants, as regards macronutrients and Fe. Keywords: fertirrigation, environmental impact, final disposal of effluents and crop nutrition. SILVA, J.B. G.; MARTINEZ, M. A.; SALOMÃO, L. C. C.; CECON,P. R.; MATOS, A. T.; SILVA, L. D. B. EFEITOS DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA DE BOVINOCULTURANO CULTIVO DA FIGUEIRA (FICUS CARICA L.) 2 RESUMO Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos do uso da água residuária de bovinocultura de leite (ARB) no crescimento, produção, padrão fitossanitário dos frutos e na concentração de nutrientes nas folhas da figueira. As formulações de adubação aplicadas foram: Adubação 1 - 100% da dose de nitrogênio fornecida pela adubação com torta de mamona (TM); Adubação 2 - 50% da dose de nitrogênio comaplicação de ARB e 50% com TM; Adubação 3 - 75% da dose de nitrogênio com aplicação de ARB e os outros 25% da dose com TM; Adubação 4 - 100% da dose de nitrogênio com aplicação da ARB. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas utilizando-se o Teste de Tukey a 10% de probabilidade. Diante dos resultados verificou-se que comprimento dos ramos, o número de folhas por ramos, o número de frutos, a produção e a produtividade foram menores nas plantas submetidas à Adubação4. Não ocorreu contaminação dos frutos por coliformes termotolerantes e Salmonella sp. Diante dos resultados concluiu-se que o uso de ARB no cultivo da figueira não proporciona deficiência nutricional às plantas no que se refere aos macronutrientes (N, Ca, Mg, K e P). Palavras-chave: fertirrigação, impacto ambiental, disposição final de efluentes, nutrição vegetal.
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Álvarez Castro, Luis. "José Luis Calvo Carilla, La cara oculta del 98. Místicos e intelectuales en la España delfin de siglo (1895-1902), Madrid, Cátedra, 1998, 442 pp." SIGLO DIECINUEVE (Literatura hispánica), no. 4 (May 7, 1998): 242–47. http://dx.doi.org/10.37677/sigloxix.vi4.344.

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Garcia, Yelitza, Juan Jose Brito, and Lisette Gruber. "EVALUACIÓN DEL EFECTO DE DOS VARIANTES DE RIEGO LOCALIZADO A BAJA PRESIÓN EN EL CULTIVO DE LA LECHOSA EN EL VALLE DE QUIBOR, VENEZUELA." IRRIGA 12, no. 1 (March 27, 2007): 1–13. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2007v12n1p1-13.

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EVALUACIÓN DEL EFECTO DE DOS VARIANTES DE RIEGO LOCALIZADO A BAJA PRESIÓN EN EL CULTIVO DELA LECHOSAENEL VALLE DE QUIBOR, VENEZUELA. Yelitza García1;Juan José Brito2; Lisette Gruber1[1] Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado, Decanato de Agronomía, Departamento de Ing. Agrícola, Tarabana. Cabudare, Estado Lara, ygarcia@ucla.edu.ve2 Instituto Nacional de Investigaciones Agrícolas, Centro de Investigaciones Agropecuarias del estado Lara, Intercomunal Barquisimeto – Duaca 1 RESUMEN El trabajo se realizó en el Municipio Jiménez, Estado Lara, Venezuela, en una parcela con dos sectores de riego localizado, cada uno con cuatro hileras de50 mde longitud, en uno se instaló el tratamiento con goteros comerciales y en el segundo goteros fabricados manualmente o denominados goteros artesanales. El diseño experimental fue de parcelas divididas, con bloqueo por efecto de pendiente. La siembra fue realizada el día 16 de Noviembre de 2002 con una densidad poblacional de 100 plantas Las variables medidas fueron altura de planta (AP), diámetro de tallo (DT), número de hojas (NH), días de floración (DF) y producción (P). Se determinó la uniformidad de emisión (UE), lámina de riego (LR) y la eficiencia de uso del agua (EUA). Las variables AP, DT, NH y P presentan valores superiores en el tratamiento del gotero artesanal, así mismo los DF son menores en el tratamiento regado por goteros artesanales.La UEde los goteros artesanales y comerciales fue de un 55,53% y 74, 27% respectivamente.La LRaplicada durante el ensayo con los goteros artesanales y comerciales fue de 610 y507 mmrespectivamente.La EUAfue muy superior en el sistema donde se utilizan los goteros artesanales. UNITERMOS: lechosa (Carica papaya L.), emisores, crecimiento. GARCÍA, Y.;BRITO, J. J.; GRUBER, L. EVALUATION OF THE EFFECT OF TWO LOW PRESSURE IRRIGATION TREATMENTS IN A FIELD IN VALLE DE QUIBOR, VENEZUELA 2 ABSTRACT This experiment was carried out in theJiménezMunicipality, Lara State, Venezuela, in a field with two located irrigation areas with four 50-m long rows each. In one area, a commercial irrigation system was installed whereas the other one had an irrigation system with handmade emitters. The experimental design had divided parcels, with blockade by slope effect. The planting of 100 plants was on November 16, 2002. The measured variables were plant height (PH), stem diameter (SD), number of leaves (NL), days of flowering (DF) and production (P). Emission uniformity (EU), irrigation level (IL) and water use efficiency (WUE) were determined. Variables for PH, SD, NL and P presented higher values in the treatment with handmade emitters, also the DF are smaller in the treatment watered by handmade emitters. The EU of the handmade emitters and commercial emitters was 55.53% and 74.27%, respectively. The applied IL during the treatments with handmade and commercial emitters was 610 and507 mm, respectively. The WUE was very superior in the irrigation treatment where the handmade emitters were used. KEYWORDS: Carica papaya L., handmade emitters, growth.
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Puebla, Inmaculada. "El COVID 19 en España: Sus consecuencias económicas. Una visión Sistémica y de Cosmovisión. La Sostenibilidad, la Digitalización y la Responsabilidad Social Corporativa (RSC)." Revista Internacional de Sistemas 24, no. 1 (June 27, 2021): 73. http://dx.doi.org/10.7203/ris.24.1.19277.

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El COVID 19 en España: Sus consecuencias económicas. Una visión Sistémica y de Cosmovisión. La Sostenibilidad, la Digitalización y la Responsabilidad Social Corporativa (RSC). Phd. D. Ignacio Temiño Aguirre Profesor Phd. UFV y Escuelas de Negocio Deusto, ESIC.. Universidad Francisco de Vitoria Madrid, Spain i.termino.prof@ufv.es Phd Dña. Inmaculada Puebla Sánchez Profesora Phd. y Directora del Centro de Simulación Empresarial. FCJYE Universidad Francisco de Vitoria Vicepresidenta SESGE Madrid, Spain i.puebla.prof@ufv.es Phd D. Francisco José Martinez Lopez Catedrático del Departamento de Economía Financiera, Contabilidad y Dirección de Operaciones de la Universidad de Huelva. Presidente de la plataforma de certificación universitaria Certiuni. Miembro del Grupo de Investigación "GITICE" de la Junta de Andalucía. Universidad de Huelva Huelva, Spain francis@uhu.es 1. El COVID 19 en España: Sus consecuencias económicas. Una visión Sistémica y de Cosmovisión. La Sostenibilidad, la Digitalización y la Responsabilidad Social Corporativa (RSC). 2. Phd. D. Ignacio Temiño Aguirre Profesor Phd. UFV y Escuelas de Negocio Deusto, ESIC.. Universidad Francisco de Vitoria Madrid, Spain i.termino.prof@ufv.es Phd Dña. Inmaculada Puebla Sánchez Profesora Phd. y Directora del Centro de Simulación Empresarial. FCJYE Universidad Francisco de Vitoria Vicepresidenta SESGE Madrid, Spain i.puebla.prof@ufv.es Phd D. Francisco José Martinez Lopez Catedrático del Departamento de Economía Financiera, Contabilidad y Dirección de Operaciones de la Universidad de Huelva. Presidente de la plataforma de certificación universitaria Certiuni. Miembro del Grupo de Investigación "GITICE" de la Junta de Andalucía. Universidad de Huelva Huelva, Spain francis@uhu.es El impacto del coronavirus en la economía española, no solo afectará negativamente en el corto plazo a las empresas con una reducción parcial o total de su actividad, sino que, a medio y largo plazo, cambiará el comportamiento de los consumidores y mercado, obligando a las empresas a reinventarse para adaptase a una nueva realidad, que comportará cambios profundos, diseñando nuevos escenarios y planificando sus estrategias de futuro. Las empresas deberán considerar los cambios que se producirán en los próximos meses, e incluso a revisar su papel en la Sociedad, lo que comportará cambios profundos en las empresas que deben diseñar y planificar con urgencia para estar preparados ante posibles nuevos acontecimientos ligados a la pandemia. Según los expertos epidemiológicos hay riesgos de rebrote del virus con posibilidades de nuevos confinamientos para las personas en Octubre/Noviembre/Diciembre de este mismo año. De confirmarse esta circunstancia se produciría un nuevo parón económico en España. Queremos indicar que nos encontramos en un periodo de enormes incertidumbres, y nos hace falta aclarar que la cosmovisión no se trata de una elaboración científica o filosófica explícita. Tampoco depende de una elaboración específica para existir, aun así, puede contar con diferentes niveles de rigurosidad. Un apunte como colofón a este articulo quisiéramos referirnos a Albert Einstein que aseguró “Las crisis es la mejor bendición que puede sucederle a las personas y los países, porque la crisis trae progresos”. A pesar de las adversidades, toda crisis tiene su magnífico lado bueno y, la experiencia de otras situaciones similares apunta hacia la gran generación de oportunidades que, de saber aprovecharse, puede permitir que las buenas ideas encuentren su mejor posición en el Mercado pese a las dificultades. Serán estas mismas dificultades las que, quizá por necesidad, quizá por consecuente reflexión, hacen que las personas más creativas y emprendedoras tomemos el pulso de nuestro futuro profesional y personal: “Es en la crisis donde nace la inventiva, los descubrimientos y las grandes estrategias”… “Quien supera la crisis se supera a sí mismo sin quedar superado…” expresaba Einstein, quien también complementó esta afirmación con otra máxima sentencia: “Es en la crisis donde aflora lo mejor de cada uno, porque sin crisis todo viento es caricia”. Toda crisis es una oportunidad, debemos tomar nota de las lecciones aprendidas de cara al futuro, porque hay que estar preparados. Keywords: Pensamiento Sistémico, Cosmovisión, Sostenibilidad, Digitalización, RSC ALGUNAS REFERENCIAS Puebla, I.; Temiño, I.; Martinez, F. “Crisis 2008 versus crisis COVIS 2019 lecciones por aprender” Revista Investigación, cultura, ciencia y tecnología. Volumen 23, ISSN 1889-4399, 2020. Temiño, I.; Puebla, I.; Martinez, F. “Toda crisis es una oportunidad. Pongámonos en marcha después del COVID19” España Buenas Noticias, 2020
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Soranz, Daniel Ricardo. "O Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade do município do Rio de Janeiro." Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 9, no. 30 (January 26, 2014): 67–71. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc9(30)882.

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Daniel Ricardo Soranz é Subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde do Município do Rio de Janeiro desde 2009, ano em que a Atenção Primária à Saúde (APS) do município começou a ser reestruturada por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF), ampliando de 3,5% (2009) para 42% (2013) a cobertura da APS dos mais de seis milhões de cariocas. Com a crescente ampliação surgiu, ao final de 2011, a necessidade de formar médicos de família e comunidade. Assim, em 2012, o município iniciou o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade-Rio de Janeiro (PRMFC-RIO) com abertura de 60 vagas. Em 2014, houve a ampliação para 100 vagas e a primeira turma da PRMFC-RIO acabou de formar no dia 01/02/2014 43 médicos de família.. Nesta entrevista, Dr. Daniel Soranz discorre sobre esta proposta desafiadora e suas perspectivas futuras.A RBMFC esteve com o Dr. Daniel Ricardo Soranz na Secretaria Municipal de Saúde do município do Rio de Janeiro em 23/01/2014. O tema da entrevista foi a formação em Medicina de Família e Comunidade e sua importância para a expansão e qualificação da Atenção Primária à Saúde no município. RBMFC: Em sua opinião, o que levou o município do Rio de Janeiro a investir na Atenção Primária à Saúde (APS) na modalidade da Estratégia Saúde da Família (ESF)? Daniel Soranz: O que levou o município a investir no ‘Saúde da Família’ foi a Política Nacional de Atenção Básica de 2006, que estabelece a Estratégia Saúde da Família como prioritária para a consolidação do Sistema Único de Saúde, bem como a análise das evidências de como funcionam os serviços de saúde em países que contam com um Sistema Universal de Saúde. Não há país hoje, com sistema único, universal e equânime, que não tenha a Atenção Primária como modelo forte e o ‘Saúde da Família’ como único modelo. Então, para nós, não existe outra possibilidade a não ser investir nesse modelo. O que nos levou a isso foram as evidências científicas que mostram que esse é o melhor modelo para um Sistema Universal de saúde.RBMFC: Como o Rio de Janeiro conseguiu viabilizar em curto prazo essa expansão da APS/ESF? Daniel Soranz: Essa expansão somente foi possível devido à determinação política do prefeito Eduardo Paes. O prefeito conheceu todos os outros sistemas de saúde das cidades olímpicas do mundo e tinha a determinação e a vontade de montar um Rio de Janeiro com o melhor sistema de saúde do País. Essa determinação do prefeito em melhorar o sistema de saúde da cidade do Rio de Janeiro e transformar esse sistema em um sistema realmente único foi o que impulsionou esse aumento da Atenção Primária. Então, a determinação e a vontade política do prefeito Eduardo Paes foram fundamentais para que conseguíssemos essa expansão em tão curto prazo, com a meta de chegar a 70% de cobertura até 2016.RBMFC: Uma vez contextualizado o processo, quais os principais motivos que levaram o município a implementar o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC-RIO)? Daniel Soranz: Não dá para montar um sistema em que o ‘Saúde da Família’ é a única estratégia de atenção se não tivermos médicos de família. Os médicos de família são fundamentais para esse sistema, por isso, todo esse investimento na residência. Hoje temos 100 vagas da própria Secretaria e mais cerca de 40 vagas das Universidades (UERJ, UFRJ, ENSP). Atualmente, o Rio de Janeiro é a cidade brasileira com o maior número de vagas de residência em Medicina de Família e Comunidade, o que está diretamente relacionado ao modelo de atenção escolhido, e é impossível pensar em uma boa equipe de saúde da família na qual os médicos não sejam especialistas na área. A nossa meta é que tenhamos 50% dos nossos médicos, até 2016, com o título de especialista em Medicina de Família e Comunidade.RBMFC: E isso significa a média de quantos? Daniel Soranz: Mais ou menos de 700 a 800 titulados.RBMFC: Quais os desafios e as estratégias para a reestruturação da Atenção Primária à Saúde e a expansão da Estratégia Saúde da Família? Daniel Soranz: Hoje o maior desafio que esse sistema tem é o subfinanciamento. A prefeitura do Rio de Janeiro gasta 21% de todo o seu orçamento em saúde e é fundamental aumentar o financiamento para a Atenção Primária. Uma das principais estratégias é o ‘Saúde+10’ em que os Secretários municipais cobram do governo Federal que aumente a porcentagem do orçamento que é investido em saúde. A média mundial hoje é de 10% de toda a arrecadação em saúde, nós gastamos muito menos do que isso e é importante que se tenha uma participação maior do governo federal nesse financiamento. Outra questão importante é a distribuição entre o gasto na Atenção Primária e gastos hospitalares. A maioria dos países no mundo gasta menos de 44% do seu orçamento com atenção hospitalar. O Rio de Janeiro gastava quase 80% do seu orçamento e agora gasta quase 70% com a atenção hospitalar. Isso é muito, e esse desequilíbrio entre gastos de atenção primária e gastos de atenção hospitalar também causa muitos danos a esse sistema. Quando o Ministério [da Saúde] começar a gastar mais de 50% de todo o seu orçamento com a Atenção Primária, nós teremos um sistema muito melhor e muito mais equilibrado, como os outros sistemas universais. Não é possível um gasto com a atenção hospitalar tão elevado como temos hoje e, por isso, além de aumentar o investimento total em saúde, deve-se mudar ‘onde’ é investido o dinheiro do Sistema Único de Saúde.Para a expansão, esse é um grande desafio e, para a residência, esse é um desafio ainda maior, pois se aplica à formação médica. Enquanto não tivermos a maior parte de nossas vagas de residência médica sendo em Medicina de Família e Comunidade, não teremos um sistema de saúde equilibrado. É uma missão, é um desafio não só da Secretaria, mas também do Ministério da Saúde, garantir que o maior número de vagas, mais de 50% de todas as vagas oferecidas aos médicos, seja em Medicina de Família e Comunidade, e o Rio está caminhando nessa direção.RBMFC: Quais os desafios e as estratégias adotadas para a implementação do PRMFC-RIO? Daniel Soranz: Eu acho que a principal estratégia foi a Portaria do Ministério que garante que possamos suplementar a bolsa do Residente em Medicina de Família e Comunidade. Esse incentivo é fundamental para que todas as vagas sejam ocupadas e para que tenhamos residentes envolvidos com o programa. Esse aumento da bolsa foi muito importante. Quais os nossos principais desafios? É ter bons preceptores. Gradativamente, quando formamos as primeiras turmas vamos melhorando a qualidade dos nossos preceptores. Atualmente é um desafio termos um bom preceptor. Contratamos e ainda precisamos contratar muitos de fora da cidade do Rio de Janeiro, pois é um desafio termos preceptores daqui da própria cidade. Isso será construído ao longo dos anos, conforme os nossos residentes atuais forem se formando e se qualificando. Convidamos professores e preceptores nacionais e internacionais para vir ajudar na formação desses preceptores e residentes. Outro desafio importante é garantir uma boa estrutura nas Unidades de Atenção Primária, para que tenhamos uma Unidade que possa resolver os problemas das pessoas, cumprir os itens da Carteira de Serviços e, de fato, prestar o atendimento com a qualidade que a população merece e necessita.RBMFC: Como está organizado o PRMFC-RIO? Daniel Soranz: Hoje quem coordena o Programa é o Dr. André Justino, um dos grandes nomes da Medicina de Família e Comunidade, juntamente com o Dr. José Carlos Prado Junior. Eles organizam nosso programa de residência em nossas melhores Clínicas da Família, então as nossas melhores clínicas e também os profissionais com o melhor desempenho recebem o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, onde cada preceptor é responsável por duas equipes, e cada equipe tem 2 residentes, um Residente do 1º ano (R1) e um Residente do 2º ano (R2).RBMFC: De que forma o PRMFC pode ser sustentável para o município? Não fica muito oneroso? Como mostrar a sustentabilidade da Residência? Daniel Soranz: O Programa de maneira nenhuma é oneroso, na verdade, além de todos os incentivos federais que o Programa tem, ele garante sua sustentabilidade. Mesmo que ele não se pague imediatamente, é um investimento a curtíssimo prazo, em dois anos teremos pessoas mais bem formadas atendendo a nossa população, que com isso, certamente, vai viver mais e melhor. Ter um médico de família na equipe com residência faz toda a diferença para um bom desempenho da Clínica da Família, então é um programa totalmente sustentável e não temos a menor dúvida de que isso vai dar um retorno em curto prazo para a população carioca, assim como para a população do Estado do Rio de Janeiro, gerando muitos indicadores positivos para a cidade. Talvez o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade seja um dos maiores legados olímpicos, que a Olimpíada pode deixar para a gente.RBMFC: Que estratégias o município tem adotado para atrair candidatos ao PRMFC-RIO e depois manter os residentes egressos no município? Daniel Soranz: Eu penso que para manter os residentes, para atrair bons candidatos, tem que, obrigatoriamente, oferecer um programa de qualidade. Nós temos parcerias com várias universidades e cidades nacionais e internacionais. Além disso, buscamos inserir a Residência nas Clínicas da Família, unidades de saúde com uma ótima qualidade. As Clínicas da Família hoje são reconhecidas por todo o País pela sua infraestrutura. Essa é a principal estratégia para atrair candidatos: a qualidade. A qualidade da estrutura, a qualidade dos processos da residência e boas parcerias nacionais e internacionais desse Programa. Também é estratégico oferecer um Programa que gere para esses residentes a sensação de que eles estão aprendendo, evoluindo e crescendo em suas habilidades e competências.A estratégia para fixação dos residentes egressos é eles se sentirem felizes em trabalhar na cidade do Rio de Janeiro. Mesmo os residentes que não sejam oriundos da cidade do Rio - sejam eles do interior do Estado ou de outros Estados –, que eles sintam que podem viver bem e ter uma vida profissional feliz aqui nas nossas Unidades. Além disso, temos planos de carreira: os médicos de família ganham 20% a mais em seus salários se tiverem título ou residência em Medicina de Família e Comunidade; 20% a mais se tiverem mestrado; 20% a mais se tiverem doutorado; e se o médico for o responsável técnico, tem mais 20% de acréscimo no salário. Também implementamos um plano de incentivo financeiro para a fixação de profissionais em nossas unidades. Sempre quando abre uma vaga na rede, a prioridade é para os residentes em Medicina de Família e Comunidade, então, um dos critérios para realocação, para conseguir os melhores postos, é ter o título de especialista em Medicina de Família e Comunidade, isso conta muito.Outra coisa importante na estratégia é o residente sentir que trabalhando naquela Unidade ele consegue demonstrar toda a sua potencialidade clínica, ou seja, mostrar que consegue fazer uma boa clínica ao longo desse período profissional. Essa vinculação entre o profissional e os usuários, eu penso que, talvez seja a maior estratégia para a fixação dos profissionais na rede.RBMFC: Conhecendo um pouco da estrutura do PRMFC-RIO, qual o papel e a importância da Rede OTICS como estratégia na formação dos médicos residentes do município do Rio de Janeiro? Daniel Soranz: Os OTICS são os nossos Observatórios de Tecnologias de Informação e Comunicação em Sistemas e Serviços de Saúde. São espaços físicos, em que há uma boa infraestrutura, uma Secretaria Acadêmica, têm salas de aula dentro das Unidades de Saúde, bons auditórios e um bom apoio operacional à Residência. Os OTICS apoiam nas suas bibliotecas, nas suas estruturas físicas e na sua estrutura acadêmica. Então, os OTICS cumprem muito bem seu papel pelo fato de oferecerem essa boa estrutura dentro das Unidades de Saúde. Outro aspecto importante é a disseminação de informação e de comunicação. Há alguns programas dentro do OTICS que é o ‘Como eu faço’, em que as Unidades gravam vídeos para apresentar para outras clínicas, para ensinar como fazer determinado procedimento, ou como aquele processo de trabalho acontece em cada uma de suas Unidades. Monta-se não uma rede hierarquizada de gestão do conhecimento, mas sim uma rede em que cada Unidade pode compartilhar com as outras aquele conhecimento que ela tem. Então é uma rede na qual todos são iguais e podem apresentar como fazem, como desempenham o seu trabalho. Esse é o objetivo da Rede OTICS: compartilhar a informação e gerar uma rede de conhecimento, em que o conhecimento não é hierarquizado, que alguém ensina, mas sim, ele é construído em conjunto, pela rede. Outro papel importante da rede OTICS é a análise dos dados e das informações produzidas pela equipe, assim como o desenvolvimento dos painéis de indicadores e análise desses indicadores, ou seja, como está o funcionamento de cada uma das Unidades, de cada uma das equipes, de cada um dos profissionais.RBMFC: E isso interfere também no trabalho dos residentes, da preceptoria? Daniel Soranz: Sim.RBMFC: Dada a recente expansão de Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade vinculadas às Secretarias Municipais de Saúde, qual conselho você daria para esses gestores municipais? Daniel Soranz: Hoje é muito difícil ver um gestor de Atenção Primária, um Secretário Municipal ou um Secretário Estadual, que não tenha clareza de que o ‘Saúde da Família’ é a opção e a aposta correta para desenvolver o Sistema Único de Saúde. Penso que isso é um consenso. É difícil ter alguém que destoe em relação a isso. Só mesmo tendo pouca informação ou muito pouco conhecimento. O conselho que posso dar é que investir na formação do médico de família é investir na consolidação do modelo e na consolidação do Sistema Único de Saúde. Penso que todos os gestores já se preocupam muito com isso. Eu gostaria de aproveitar para fazer um convite a todos os gestores ou médicos de família do País que quiserem conhecer as Clínicas da Família, que quiserem conhecer o Programa de Residência, eu acho que esse intercâmbio é muito importante para a cidade do Rio de Janeiro e estamos de portas abertas para fazer esse intercâmbio com qualquer gestor que queira conhecer o Programa. Outro ponto fundamental é que, se o gestor não tiver muita determinação para vencer os interesses - que nem sempre são os interesses da população e os interesses coletivos - é muito difícil para o gestor colocar um programa desses para frente. Tem que estar preparado para enfrentar algumas resistências que só beneficiam alguns lobbies individuais, alguns lobbies de algumas categorias profissionais. Por isso, investir nesse programa também significa quebrar um modelo que nem sempre é o modelo mais hegemônico de saúde no País hoje.Só para complementar, no município do Rio, as nossas metas para o futuro são: ampliar ainda mais o Programa de Residência - pretendemos chegar em 2016 com 150 vagas, é a nossa missão final. Precisamos ampliar para ganhar sustentabilidade, então, a missão é chegar em 150 vagas até 2016. Outra meta é chegar a 70% de cobertura com 1.300 equipes de ‘Saúde da Família’. Para isso temos trabalhado e construído as Clínicas da Família. A prefeitura do Rio, na primeira gestão do prefeito Eduardo Paes, construiu 70 Clínicas, e o nosso planejamento, a nossa meta estratégica são mais 70 novas Clínicas da Família. Hoje já não temos mais nenhuma Unidade de Saúde no Rio de Janeiro que não tenha uma equipe de ‘Saúde da Família’ atuando. Esse é o modelo de Atenção Primária que pretendemos ter integralmente em nosso município, para 70% da nossa população até 2016, e para nós isso é muito importante. Aliado a isso, começamos neste ano o nosso Programa de Residência para Enfermagem em ‘Saúde da Família’. Já desenvolvemos, desde 2006, o Programa de Residência Multiprofissional para o ‘Saúde da Família’. Em 2014, começaremos o nosso Programa de Residência de Enfermagem em Saúde da Família. Acreditamos que isso também vai ser um componente muito importante para a consolidação desse sistema.Sobre o entrevistado: Daniel Ricardo Soranz, graduado em medicina em 2003 pela Fundação Educacional Serra dos Orgãos (FESO) em 2007, recebeu o título de especialista em Medicina de Família e Comunidade pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade/AMB; é também especialista em Saúde Pública, formado em 2005 pela Escola Nacional de Saúde Publica (ENSP); e tornou-se Mestre em Saúde Pública em 2008 pela Fundação Oswaldo Cruz. É Professor/pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (FIOCRUZ) e, desde 2009, atua como Subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde do Município do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Gestão, Vigilância em Saúde, Medicina de Família e Comunidade, com ênfase em Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: Atenção Primária à Saúde, Processo de Trabalho em Saúde, Sistema de Informações e Políticas Públicas.Entrevista concedida a Thayse Palhano de Melo (Editora Adjunta da RBMFC) em 23/01/2014. Transcrição: Thayse Palhano de Melo. Edição de texto: Thayse Palhano de Melo e Josane Araujo Norman.
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Ávila, Elaine Rodrigues de, and Wania Regina Coutinho Gonzalez. "Projeto Autonomia Carioca: parceria público-privada no Ensino Fundamental do município do Rio de Janeiro (2010-2015)." TEXTURA - ULBRA 19, no. 41 (August 22, 2017). http://dx.doi.org/10.17648/textura-2358-0801-19-41-2974.

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Abstract:
O texto trata do Projeto Autonomia Carioca, resultante de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e a Fundação Roberto Marinho, destinado a aceleração de estudos para alunos em atraso escolar no ensino fundamental das escolas públicas municipais do Rio de Janeiro, com o uso da Metodologia Telessala. O artigo foi desenvolvido a partir da análise dos documentos oficiais e de entrevistas semiestruturadas realizadas com docentes atuantes no projeto. À luz de autores como José Carlos Libâneo Maria da Gloria Gohn e Stephen Ball, concluímos que o projeto atendeu a uma lógica gerencialista e, ao mesmo tempo, proporcionou uma educação formal não convencional a esses estudantes.
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Maria Rubel Fanini, Angela. "A questão nacional do romance Lucíola de José de Alencar." Revista de Letras, no. 1 (February 13, 1996). http://dx.doi.org/10.3895/rl.v0n1.2190.

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Abstract:
<p>Segundo Antônio Cândido, crítico literário, o Romantismo representa o primeiro movimento decisivo para a Literatura Brasileira porque aí o fenômeno literário se organiza enquanto sistema a partir da tríade autor, obra, público - que unidos o constituem, dando-lhe continuidade, sentido. Além disso, o Romantismo também se apresenta empenhado em criar uma literatura nacional registrando a história e os valores locais a partir de uma ótica idealizante. A crítica romântica passa a valorizar as obras cujo objetivo é constituir uma identidade nacional.</p><p>Assim, a "brasilidade” passa a ser critério de excelência para as obras literárias românticas. Refletindo sobre esses fatos, propusemo-nos a analisar como a realidade nacional e os valores importados são abordados e formalizados no romance Lucíola, do escritor romântico José de Alencar. Percebemos em Lucíola a formalizaçãode um cofllito entre o local e o estrangeiro. José de Alencar, ora nitidamente engajado a uma política de valorização e construção de identidade nacional, enaltece o que é local; ora, seduzido pela ordem burguesa, denigre o que é nacional, exaltando os valores importados. Esse conflito reflete bem a cultura oitocentista presente na sociedade carioca (cenário do romance) em que se entrelaçavam e se digladiavam valores opostos: o local cuja realidade era do patriarcalismo, aristocratismo, ruralismo, conservadorismo, escravismo e o importado cuja dimensão era dada pelos valores bur-gueses - liberalismo, industrialismo, espírito revolucionário. Assim, em Lucíola, a dimensão literária, num movimento de aceitação e negação da cor local e do estrangeiro, reflete o universo extraliterário em que forças antagônicas se embatem - a ordem burguesa contra a patriarcal.</p>
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Magalhães, Marina Campos, and Joana Ribeiro Da Silva Tavares. "RESENHA DO LIVRO “GRUPO TEATRO DO MOVIMENTO: UM GESTO EXPRESSIVO DE KLAUSS E ANGEL VIANNA NA DANÇA BRASILEIRA”." Revista Interinstitucional Artes de Educar 6, no. 1 (January 27, 2020). http://dx.doi.org/10.12957/riae.2020.46055.

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Abstract:
O livro "Grupo Teatro do Movimento: Um gesto expressivo de Klauss e Angel Vianna na dança brasileira" aborda a trajetória do Grupo Teatro do Movimento (GTM), companhia de dança fundada por Klauss e Angel Vianna em 1976, no Rio de Janeiro. Considerada uma das precursoras da dança contemporânea carioca, influenciou toda uma geração de artistas e coreógrafos. Contextualiza o GTM perante as políticas culturais da época, que possibilitaram sua gênese e circulação. Retrata e analisa obras e parcerias com artistas como: Lourdes Bastos, Lola Brikman, José Possi Neto e Oscar Araiz. Apresenta a pesquisa Significado e função de uma linguagem gestual e sua conotação no campo da dança (1977-1978) coordenada pelos Vianna, e suas imbricações no GTM. Revela, por fim, à dança brasileira, procedimentos técnicos e criativos sob os auspícios de Angel Vianna.
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Cavalcante, Higor Miranda, and Valdeci Batista de Melo Oliveira. "De donzela à cortesã: a mulher em Lucíola." Literatura e Autoritarismo, no. 34 (February 15, 2020). http://dx.doi.org/10.5902/1679849x23945.

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Abstract:
O presente artigo visa analisar alguns aspectos da poética que performam o romance Lucíola (1862), obra romântica de ficção urbana de José de Alencar. O que no texto se considera é a figuração que o romance faz da cortesã na sociedade carioca do século XIX e os valores defendidos pelos personagens, dentro do Romantismo. É essa convenção estética que norteia a produção da obra, cujo fio condutor se centra no discurso, nas ações e no retrato físico e psicológico da personagem central: Lucíola. Essa protagonista, ao início sendo a púbere Maria da Glória, depois decaída na perdição como Lúcia-Lúcifer e, enfim, é apresentada a sua redenção para a boa Maria Lúcia, angélica. A ambiência social de frequentação das personagens é o mundo urbano da corte do Rio de Janeiro, do século XIX, na mais pura expressão do atavismo provinciano e suas idiossincrasias, seus valores e suas figuras do patriarcado.
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De Mello Bueno, Mariana, Raíssa Leal Lima, and Emilia Stenzel. "A ARQUITETURA BRUTALISTA DE JOSÉ GALBINSKI EM BRASÍLIA O RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO E O CPD DA UNB: UMA ANÁLISE COMPARATIVA." Programa de Iniciação Científica - PIC/UniCEUB - Relatórios de Pesquisa, no. 1 (June 29, 2018). http://dx.doi.org/10.5102/pic.n1.2015.5425.

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Abstract:
A pesquisa apresenta uma análise comparativa dos projetos do Restaurante Universitário e do Centro de Processamento de Dados da Universidade de Brasília, ambos realizados pelo arquiteto José Galbinski. O objetivo do trabalho foi evidenciar características espaciais e morfológicas dos projetos em tela, no sentido de precisar as características que determinaram sua condição de paradigmas da vertente brasiliense do Brutalismo. Inicialmente a pesquisa definiu um leque preliminar de variáveis de projeto a serem analisadas, tomando como campo de referência o daquelas que marcaram o contexto das práticas e do ideário da vertente brutalista da arquitetura no plano internacional e, de forma mais especifica, no plano nacional, que constituiu expressiva vertente e teve na obra construída e teórica de João Vilanova Artigas, de quem José Galbinski foi discípulo, sua expressão maior. Em seguida, recorrendo a modelos tridimensionais dos referidos projetos, efetuou-se a análise diagramática das variáveis pré-definidas e de outras que foram sendo sugeridas pelos resultados obtidos com os diagramas elaborados. Os aspectos analisados - de natureza programática, locacional, construtiva, geométrica e ambiental - permitiram compor um quadro dos elementos característicos das articulações espaciais e da morfologia dos referidos projetos, características que contribuíram para delinear a variante brasiliense do Brutalismo. A pesquisa evidenciou que tais aspectos alteravam em larga medida, quando não invertiam, as soluções encontradas nas tipologias do modernismo então vigente na capital, de matriz carioca. Ao ser efetuada de forma comparativa, a análise de tais variáveis em um e outro projeto permitiu quese evidenciassem também estratégias projetuais empregadas por José Galbinski naquela fase de sua atuação profissional. Com isso, a pesquisa contribuiu também para precisar aspectos da contribuição do arquiteto para o surgimento da vertente brasiliense do Brutalismo, e para o surgimento de novos rumos na arquitetura da capital a partir da década de 70
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Machado Neto, Diósnio, Fernando Tavares, Rodrigo Lopes da Silva, and Gustavo Caum e Silva. "É assim, porque é assim que tem que ser: a retórica galante nos motetes de José Maurício, observada no uso da pedagogia dos partimenti, da gramática das schemata e da oratória musical." Musica Theorica 5, no. 2 (July 7, 2021). http://dx.doi.org/10.52930/mt.v5i2.167.

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Abstract:
A música no universo galante tinha como teleologia objetivar processos sociocomunicativos através da experiência compartilhada de figuras musicais, campos expressivos, esquemas harmônicos (contrapontísticos) e modelos dramáticos transformados em oratória musical (onde a forma se inclui). Estes parâmetros se desdobravam por uma técnica composicional onde cada elemento estava devidamente articulado com uma ideia a se expressar; ou seja, cada elemento tinha uma função e objetivo dentro da estrutura. Assim, frases e cadências, campos expressivos e figuras de retórica, existiam sempre numa relação das partes com o todo. Era o que, na música, se desprendia do esforço de se alinhar a uma ideia hegemônica nos círculos cultos setecentistas: uma lógica de invenção pelo princípio da Ars Combinatória de Leibnitz. O presente texto trata de mostrar, primeiro, como a regência desse processo se dava sob uma mentalidade cognitiva operada pela ideia de Retórica Musical. Segundo, como era assimilada e operacionalizada como pedagogia, processo criativo e expressão ideológica, enquanto discurso musical. Para tanto, usaremos excertos de motetes do compositor carioca José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) para decantar vários elementos expressivos relacionando-os com modelos aprendidos através da pedagogia dos partimenti e, também, dos processos combinatórios dos esquemas retóricos para construção de pictorialismos naturais da escrita motetistica. Neste sentido, o estudo mostra como tonalidades, cadências, harmonia, schemata e métricas estão articuladas como processos oratóriais que interpretamos ser a ideia de redenção. O texto, diga-se, apresenta resultados de uma linha de pesquisa desenvolvida no Laboratório de Musicologia da EACH-USP sobre processos discursivos na música de José Maurício. Segue a tese das representações de valores e crenças que, metaforizados em música, se alinham com estruturas ideológicas de controle no exercício do espetáculo litúrgico nos domínios luso-brasileiros.
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Bastos, Dau, Iorans Souza, Juliana Cardoso Lobo, and Vaneska Prates. "SÉRGIO SANT'ANNA: “O artista tem que ser corajoso”." Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea 4, no. 7 (June 30, 2012). http://dx.doi.org/10.35520/flbc.2012.v4n7a17356.

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Abstract:
Sérgio Sant'Anna estreou em 1969 e, de lá para cá, publicou doze livros de ficção, além de dois volumes de poesia e uma peça de teatro. Sua prosa se compõe de contos, novelas e romances de uma singularidade tal que levou José Castello a afirmar alguns anos atrás que cada texto parece “reter o frescor da primeira vez”.De fato, o escritor carioca vê o estilo não como marca de época ou de ego, e sim como consequência da busca de descobrir a configuração reclamada pelo conteúdo, que varia incessantemente. Essa percepção já havia levado Manuel Bandeira a diferenciar forma de fôrma e Clarice Lispector a falar em “procura humilde”. É traço da poesia e da prosa que, a partir da aragem libertária do início do século XX, intensificou o cultivo da autoconsciência e da afirmação artística.Em conversa com Dau Bastos, Iorans Souza, Juliana Cardoso Lobo e Vaneska Prates, Sérgio Sant'Anna atribuiu essa visão da literatura ao convívio com a vanguarda mineira. Viagens e outras experiências consolidaram uma concepção da vida igualmente iconoclasta. O resultado perpassa sua obra, toda ela comprobatória de que, apesar da falta de pendor humano para a ética, a estética é um campo em que ainda logramos alguma vitória sobre nossa inevitável pequenez.
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Aires Franceschini, Marcele. "“UMA MULHER QUE NUNCA VERGAVA; QUE NÃO TINHA AMO NEM DEUS” – RECORTES DA MÍTICA RAINHA NZINGA NA LITERATURA DE AGUALUSA, MUSSA E EGÉNIA NETO." Matraga - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ 25, no. 45 (January 29, 2019). http://dx.doi.org/10.12957/matraga.2018.37037.

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Abstract:
A mítica Nzinga Mbandi, a Rainha Ginga, foi líder de vastíssimo território no século XVIII. Grande parte dos escravizados que vieram ao Brasil são oriundos da região bantu – dominada por ela então. Sua história é tão gloriosa quanto a da própria África. Não por acaso inúmeros são os historiadores que se interessam por sua figura, assim como centenas são os escritores que já se aventuraram a romancear ou a cantar seus feitos. Para essa análise, escolheram-se três autores: o angolano José Eduardo Agualusa e seu romance histórico A Rainha Ginga: e de como os africanos inventaram o mundo (2014); o carioca Alberto Mussa e seu romance policial O trono da Rainha Jinga, (1999); e a portuguesa radicada em Angola Eugénia Neto e seu poema “Poema à Mãe Angolana”, lançado em 1976, no contexto da luta pela Independência de Angola. Prezaram-se, nesse estudo, dois movimentos: primeiramente, descreveu-se historicamente a figura da Rainha para então a retratar segundo recortes dos autores supracitados. Ambos Agualusa e Mussa tendem a demonstrar o poder da Rainha representado por sua força “de macho”, já que a líder assume a governança marcada pela linhagem patriarcal. Já Eugénia Neto humaniza a figura de Nzinga como a grande “Mãe Angolana”, salientando suas características femininas. Independente do julgamento, importa perceber como autores de distintas nacionalidades e gêneros constroem a imagem da soberana africana, mesclando história e ficção num balé fértil de dimensões épicas e poéticas.
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Hollanda, Bernardo Buarque de, and Raphael Rajão Ribeiro. "Museus de fronteira e a musealização do futebol – o lugar da memória futebolística no campo museal brasileiro (anos 1960- 1990)." Museologia e Patrimônio, March 28, 2021, 121–47. http://dx.doi.org/10.52192/1984-3917.2021v14n1p121-147.

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Abstract:
O artigo tematiza o papel pioneiro de criação de acervos de entrevistas sobre futebol no Brasil, pelos Museus da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ) e de São Paulo (MIS- SP). A iniciativa de dirigentes e apoiadores desses museus – como o produtor Ricardo Cravo Albin, no Rio, e o historiador José Sebastião Witter, em São Paulo – não só criou uma série específica como integrou o futebol a eixos temáticos artístico-culturais caros às duas instituições, voltadas à montagem de coleções sonoras nacionais. A realização de entrevistas com jogadores, técnicos, jornalistas esportivos e dirigentes por parte dos MISes carioca e paulista, embora sem critérios científicos reconhecidos pela Academia, ou com parâmetros incipientes que mais à frente norteariam a metodologia da História Oral no Brasil, permitiu o registro da memória e da trajetória de um conjunto de profissionais do futebol, com início nos anos 1960 e fim em meados da década de 1990. O objetivo deste texto é apresentar o processo de constituição desses dois projetos durante a segunda metade do século XX, a fim de entender o papel de determinados agentes no reconhecimento do lugar do futebol no contexto dos respectivos museus. Com efeito, em meio a continuidades e descontinuidades, trata-se de avaliar por fim o impacto desse perfil de fundo arquivístico e a influência de coleções dedicadas ao memorialismo esportivo em outras instituições museológicas brasileiras, que se autonomizaram nas décadas seguintes, a exemplo do Museu do Futebol (2008) e do seu projeto de entrevistas, inspirado no MIS: “Futebol, memória e patrimônio”.
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Santana, Artur Vitor Araújo, and Natanael Duarte Azevedo. "O BRASIL SERTANEJO: A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO NACIONAL EM O SERTANEJO (1875) DE JOSÉ DE ALENCAR." Projeto História : Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História 69 (November 16, 2020). http://dx.doi.org/10.23925/2176-2767.2020v69p382-418.

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Abstract:
A partir do livro O sertanejo (1875), de José de Alencar, analisamos a construção do espaço nacional, levando em consideração a tomada do interior do Brasil como a paisagem autenticamente brasileira, que tem o vaqueiro como protagonista da formação social do país. Para isso, são selecionados trechos do romance que elucidam a caracterização da geografia física sertaneja, tencionando o discurso alencariano, com os debates contemporâneos ao autor sobre a nação. Assim como estudamos a recepção da obra de Alencar nos periódicos cariocas, discutindo a atribuição da caracterização do romancista como pintor idílico das terras brasílicas.
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