To see the other types of publications on this topic, follow the link: Journalisme.

Journal articles on the topic 'Journalisme'

Create a spot-on reference in APA, MLA, Chicago, Harvard, and other styles

Select a source type:

Consult the top 50 journal articles for your research on the topic 'Journalisme.'

Next to every source in the list of references, there is an 'Add to bibliography' button. Press on it, and we will generate automatically the bibliographic reference to the chosen work in the citation style you need: APA, MLA, Harvard, Chicago, Vancouver, etc.

You can also download the full text of the academic publication as pdf and read online its abstract whenever available in the metadata.

Browse journal articles on a wide variety of disciplines and organise your bibliography correctly.

1

OUINGNON, Hodé Hyacinthe, and Jacques MIGOZZI. "Du journalisme à la littérature : aspects d’une double auctorialité chez Albert Camus." Langues & Cultures 5, no. 01 (June 30, 2024): 26–40. http://dx.doi.org/10.62339/jlc.v5i01.220.

Full text
Abstract:
Le champ intellectuel et littéraire français au XXème siècle est profondément marqué par l’impact du périodique. La révolution médiatique, propulsée par la fondation le 09 janvier 1918 du Syndicat national des journalistes, a significativement et durablement marqué la vie littéraire en France, l’interpénétration entre journalisme et littérature étant devenue prégnante dès la décennie 1920-1930 où la scène du périodique est prise d’assaut par des écrivains. Les frontières entre les deux macro-scènes s’en trouvent même brouillées puisque des journalistes, tel Albert Londres, intègrent la Société des gens de Lettres sans avoir publié une seule œuvre littéraire au sens classique du terme. En fait, on n’en prend pas souvent la mesure, la pratique journalistique a ciselé en amont autant les préoccupations thématiques ultérieures que l’identité scripturale de futurs écrivains de renom. La présente étude, axée sur l’expérience d’Albert Camus, tente de montrer que contrairement à ce qu’il y paraît, le journalisme a été un creuset d’incubation pour l’écrivain consacré, prix Nobel de littérature. En s’appuyant sur les outils complémentaires et convergents de la sociocritique, de l’analyse du discours et des théories en régime médiatique, la réflexion souligne en quoi Camus-écrivain prend sa source dans Camus-journaliste et vice-versa. Abstract The French intellectual and literary field of the twentieth century is deeply touched by the impact of the periodic. The media revolution propelled by the foundation of the ninth of January of labour Union of national journalist. It has significantly and durably touched the literary life in France, the interpenetration between journalism and literature has become usual from the decade 1920-1930 where the periodic scene was dominated by writers. The borders between the two macro scenes are not even mixed up because some journalists like Albert Londres come into the world of literary novel classically talking. In fact we don’t often take it serious, the work of pressmen has turned down both the former thematic concerns and the identity of scriptural writers of high rank. This current study based on Albert Camus experience tries to show that contrarily to what it seems, the journalism is a sources of knowledge for a renowned writer who won the Nobel Prize of literature. Focusing on the complementary and converging tools of the criticism side of the society, the analysis of the speech, and some theories of the media lifestyle, we can see why Camus as a writer inspire himself from Camus-journalist and vice versa.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Vanoost, Marie. "Comment et pourquoi raconter le monde aujourd’hui ?" Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 8, no. 1 (June 15, 2019): 128–39. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v8.n1.2019.388.

Full text
Abstract:
FR. Cet article s’intéresse à la redéfinition des pratiques journalistiques et à la reformulation de la mission du journalisme qui se joue dans le renouveau actuel du journalisme narratif, tant aux États-Unis qu’en Europe francophone. L’article se fonde sur une série de 25 entretiens réalisés avec des journalistes pratiquant une forme de journalisme narratif – 14 états-uniens et 11 francophones. Au travers de ces entretiens, il s’agit d’essayer de comprendre comment ces journalistes définissent le journalisme narratif, quelle mission ils assignent à ce type de journalisme et en quoi cette mission renouvelle le projet même du journalisme. L’analyse souligne particulièrement les différences d’emphase mises sur certains éléments par les acteurs états-uniens d’une part et francophones de l’autre. Au terme de cette analyse, il apparaît que les interviewés francophones mettent en évidence des traits de définition qui se veulent radicalement différents du modèle journalistique factuel « traditionnel », sans pour autant que la mission du journalisme ne s’en trouve réellement modifiée. À l’inverse, les différences sur lesquelles insistent les interviewés états-uniens peuvent dans un premier temps apparaître moins fondamentales. Cependant, elles s’articulent à un projet journalistique plus original, qui s’écarte de la mission traditionnellement assignée au journalisme factuel. *** EN. This paper explores the redefinition of journalistic practices and the reformulation of the journalistic mission playing out as a result of the current revival of narrative journalism in both the United States and Francophone Europe. The study is based on a corpus of 25 interviews with journalists involved in some form of narrative journalism—14 Americans and 11 Francophones. The aim is to understand how these journalists define narrative journalism, the purpose they assign to this type of journalism and how it reinvents the very journalistic enterprise. The analysis highlights in particular the differences in emphasis placed on various elements by American and Francophone actors. French-speaking interviewees appear to emphasize defining features that differ radically from the “traditional” factual journalistic model, without any real change in the mission of journalism per se. In contrast, though the differences emphasized by the American interviewees may appear less fundamental at first glance, they address a more original journalistic enterprise that departs from the traditional mission of factual journalism. *** PT. Este artigo explora a redefinição das práticas jornalísticas e a reformulação da missão jornalística como resultado da atual renovação do jornalismo narrativo tanto nos Estados Unidos quanto na Europa francófona. O estudo é baseado em um corpus de 25 entrevistas com jornalistas envolvidos de alguma forma no jornalismo narrativo — 14 estadunidenses e 11 francófonos. O objetivo é entender como esses jornalistas definem o jornalismo narrativo, o propósito que eles atribuem a esse tipo de jornalismo e como ele reinventa o próprio empreendimento jornalístico. A análise destaca, em particular, as diferenças na forma como atores estadunidenses e francófonos enfatizam certos elementos dessa prática. Os entrevistados de língua francesa parecem enfatizar características definidoras que diferem radicalmente do modelo jornalístico factual “tradicional”, mas sem qualquer mudança real na missão do jornalismo em si. Em contraste, embora as diferenças enfatizadas pelos entrevistados estadunidenses possam parecer menos fundamentais à primeira vista, elas tratam de um empreendimento jornalístico mais original que se afasta da missão tradicional do jornalismo factual. ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Oliveira, Madalena. "Metajornalismo: do discurso normativo à autorreferencialidade como condição ética." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 5, no. 2 (January 5, 2017): 32–43. https://doi.org/10.25200/slj.v5.n2.2016.254.

Full text
Abstract:
O reconhecimento do poder do jornalismo como atividade constitutiva, isto é, como prática que age sobre o curso da história, conduziu a uma necessidade crescente de refletir sobre a ética dos procedimentos de recolha e tratamento da informação. Alvo de críticas frequentes enunciadas por escritores e intelectuais que, no século XIX, encaravam o jornalismo como uma literatura rafeira, os jornalistas passaram, a partir da segunda metade do século XX, a estar sob o olhar escrutinador da sociedade. Se a sua condição sempre foi, de algum modo, a de “vigilantes” dos poderes instituídos, a de uma espécie de “novos cães de guarda”, no dizer de Serge Halimi (1998), com o tempo, a consciência de que a vigilância também pode ser encarada como o exercício de um poder contribuiu para uma ideia de que também seria necessário “vigiar os vigilantes”. Quer na perspetiva profissional quer na perspetiva científica, desenvolveu-se então um discurso profundamente normativo em relação ao jornalismo e aos jornalistas. A definição de um estatuto profissional específico arrastou consigo a fixação de códigos de ética e deontologia que atribuíram a esta atividade um sentido de dever ser. Em consequência, alargou-se a toda a opinião pública a perceção de que tanto a conduta dos jornalistas como os efeitos da produção jornalística e da ação dos média se inscrevem num conjunto de normas reguladoras que explicitam os limites da atividade. Neste artigo, revisitamos o percurso que conduziu a uma perspetiva normativista do jornalismo. Por outro lado, reconhecendo que o jornalismo ganhou progressivamente valor-notícia, retomamos o conceito de metajornalismo para explorar uma via alternativa ao discurso convencional da norma. Com efeito, ao considerar o jornalismo sobre o jornalismo como uma prática autorreferencial, tomamo-lo no avesso do exercício normativista, deslocando o paradigma dos estudos jornalísticos de uma ética transcendental para uma ética situacional. The recognition of journalism’s power as a constitutive activity—that is, as a practice that shapes the course of history—has heightened the need to reflect on the ethics of the procedures involved in the collection and construction of news. Whereas, in the nineteenth century, journalism was the target of criticism from writers and intellectuals who considered it as coarse literature, from the second half of the twentieth century onwards, journalists began to be scrutinized by society. If the role of journalists had always been, as it were, to monitor the powers that be, to act as kinds of “new watchdogs” in the words of Serge Halimi (1998), it appeared over time that surveillance could also be considered as an exercise of power, and as such, that the “watchers” needed to be “watched.” In this regard, a deeply normative discourse developed in both professional and scientific circles. A specific professional status was defined, bringing along codes of ethics which garnered journalistic practice with a sense of duty. As a result the general public perception is that the role of journalists, the effects of journalistic production and the way media act are all accountable to regulatory norms that set the boundaries of the activity. In this submission, we revisit the history that led to the emergence of a normative perspective of journalism. While acknowledging that journalism has gained progressively in “news value,” we propose a return to the concept of meta-journalism in order to explore an alternative to the classical discourse of the norm. Indeed, by considering “journalism on journalism” to be a self-referential practice, we adopt an inverse approach to the normative exercise by shifting the paradigm of journalism studies from a transcendental ethos to a situational one. La reconnaissance du pouvoir du journalisme comme activité constitutive, c’est- à-dire comme une pratique qui agit sur le cours de l’histoire, a fait croitre la nécessité de réfléchir sur l’éthique des procédures de collecte et de traitement de l’information. Cibles de critiques fréquentes énoncées par des écrivains et des intellectuels qui, au XIXe siècle, considéraient le journalisme comme une littérature bâtarde, les journalistes sont passés, à partir de la seconde moitié du XXe siècle, sous le regard scrutateur de la société. Si le rôle des journalistes a toujours été, en quelque sorte, celui de ‘vigie’ des pouvoirs institués, une espèce de « nouveaux chiens de garde », selon les mots de Serge Halimi (1998), une prise de conscience du fait que la surveillance peut également être considérée comme l’exercice d’un pouvoir, et qu’en cela, elle rend nécessaire de « regarder les vigies » est apparue. Tant dans les perspectives professionnelles que scientifiques s’est développé un discours profondément normatif par rapport au journalisme et aux journalistes. La définition d’un statut professionnel spécifique a entrainé la mise en place d’une éthique et de codes de déontologie qui ont associé à cette activité un sens du devoir être. En conséquence s’est répandue la perception, dans toute l’opinion publique, que tant le rôle des journalistes que les effets de la production journalistique et de l’action des médias font partie d’un ensemble de normes réglementaires qui régissent les limites de l’activité. Dans cet submission, nous revisitons l’histoire qui a conduit à l’émergence d’une perspective normative du journalisme. Tout en reconnaissant que le journalisme a gagné progressivement en « news value », nous proposons de revenir au concept métajournalisme afin d’explorer une voie alternative au discours classique de la norme. En effet, lorsque l’on considère la pratique du journalisme sur le journalisme comme une pratique autoréférentielle, nous adoptons la démarche inverse de l’exercice normatif, en faisant glisser le paradigme des études du journalisme d’une éthique transcendantale à une éthique situationnelle.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Parrot, Benjamin, and Valérie Patrin-Leclère. "Sport et presse quotidienne régionale : un journalisme sous influence ?" Communication & langages N° 168, no. 2 (June 1, 2011): 113–25. http://dx.doi.org/10.3917/comla.168.0113.

Full text
Abstract:
Résumé Cet article permet de bien cerner et de mieux comprendre les tâtonnements qui caractérisent les pratiques des journalistes, alors que la profession apparaît souvent comme une corporation guidée par des règles et des lignes éditoriales précises. Il est écrit par un journaliste sportif qui témoigne de sa vie professionnelle, dans un club puis dans un titre de presse locale. Il est mis en perspective par une chercheuse qui travaille sur les transformations des médias et du journalisme. Avec recul et sincérité, l’auteur raconte ce à quoi nul observateur extérieur n’a d’ordinaire accès : la pratique ordinaire du journalisme.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Matthews, J. Scott, Mark Pickup, and Fred Cutler. "The Mediated Horserace: Campaign Polls and Poll Reporting." Canadian Journal of Political Science 45, no. 2 (June 2012): 261–87. http://dx.doi.org/10.1017/s0008423912000327.

Full text
Abstract:
Abstract. Although “horserace journalism” is thought to be central to contemporary election news coverage and has generated a great deal of criticism, there is no general model of the nature and dynamics of horserace journalism or “poll reporting.” This paper proposes and empirically evaluates such a model. The model builds on and extends John Zaller's “theory of media politics” to consider specifically what citizens demand from polls and what journalists supply. Aside from the generic motivations of politicians, citizens and journalists, the model emphasizes the unique features of polls as objects of news coverage. The paper finds considerable support for the model in an analysis of newspaper coverage of horserace polls (that is, vote intention polls) in the Canadian general election of 2006. Our findings from this one case have potentially broad implications for our understanding of the relationship between polls and electoral democracy both empirically and normatively.Résumé. Même si le journalisme de course (“horserace journalism”) est vu comme étant une composante centrale de la couverture électorale et qu'il a généré sa part de critiques, il n'existe pas de modèle général de la nature et de la dynamique de ce type de journalisme. Cet article propose, et évalue empiriquement, un tel modèle. Prenant comme point de départ la « Theory of Media Politics » de John Zaller, ce modèle considère plus spécifiquement ce que les citoyens demandent des sondages et ce que les journalistes leurs procurent. Au-delà des motivations génériques des politiciens, citoyens et journalistes, le modèle met l'accent sur les caractéristiques uniques des sondages en tant qu'objet de couverture journalistique. L'article présente des résultats supportant considérablement le modèle à travers une analyse de la couverture des sondages par les journaux (c'est-à-dire des sondages sur les intentions de vote) durant l'élection générale canadienne de 2006. Nos résultats émanant de ce cas ont potentiellement des implications beaucoup plus grandes pour notre compréhension de la relation entre les sondages et la démocratie électorale, à la fois sur le plan empirique et sur le plan normatif.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
6

Pritchard, David, Paul R. Brewer, and Florian Sauvageau. "Changes in Canadian Journalists' Views about the Social and Political Roles of the News Media: A Panel Study, 1996–2003." Canadian Journal of Political Science 38, no. 2 (June 2005): 287–306. http://dx.doi.org/10.1017/s0008423905040515.

Full text
Abstract:
Abstract. This article presents the findings of a panel study of Canadian journalists, focusing on changes in their views about the social and political roles of the news media between 1996 and 2003. The results reveal substantial changes in journalists' views over the seven-year period. In particular, the analysis documents an erosion of the importance journalists attach to core roles of Canadian journalism, such as accurately reporting the views of public figures, providing analyses of complex problems, and giving ordinary people a chance to express their views. The change was found almost exclusively among English-language journalists rather than French-language journalists, suggesting the possibility of an emerging cultural divide in opinions about such roles.Résumé. Cet article présente les résultats de deux enquêtes menées auprès d'un même groupe de journalistes canadiens, l'une en 1996, l'autre en 2003, et montre les changements importants intervenus en quelques années dans les valeurs professionnelles des journalistes. L'enquête de 2003 fait voir l'érosion de certaines fonctions centrales du journalisme, comme le reportage fidèle des propos des personnalités recontrées, l'analyse des enjeux difficiles, et le souci de donner la parole aux gens ordinaires. Ces changements se manifestent presque exclusivement chez les journalistes anglophones, ce qui permet de croire à l'émergence d'un écart entre journalistes anglophones et francophones dans la perception de leur rôle.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
7

SOBRINHO, Ailton. "LE JOURNALISME LITTÉRAIRE ET LE PERSONNAGE: un nouveau rapport d’altérité entre l’auteur et la source journalistique." ÂNCORA - Revista Latino-americana de Jornalismo 7, no. 1 (July 8, 2020): 511–26. http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.2359-375x.2020v7n1.53843.

Full text
Abstract:
Le journalisme littéraire, par le biais du reportage narratif, a promu une nouvelle approche relationnelle entre le journaliste et sa source. L’utilisation de nouveaux procédés pour l’élaboration du texte journalistique a contribué au retour du journaliste sur le terrain – là où s’opère toute démarche d’altérité –, tout en lui apportant de nouvelles expériences dans l’exercice de son activité. En concevant la pratique du journalisme comme terrain d’échange avec autrui, cet article vise à discuter de la place du personnage dans les textes qui s’inscrivent dans le journalisme littéraire, à l’exemple du reportage Hiroshima, de John Hersey. Mots-clés Altérité, journalisme, personnage, immersion, expérientialité
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
8

Moebin, Amrullah Ali. "STRATEGI KOMUNIKASI AJI BOJONEGORO DALAM MENCEGAH PRAKTIK JURNALISME AMPLOP." Dinamika Penelitian: Media Komunikasi Penelitian Sosial Keagamaan 20, no. 1 (September 7, 2020): 57–80. http://dx.doi.org/10.21274/dinamika.2020.20.1.57-80.

Full text
Abstract:
Abstract This study discusses the communication strategy undertaken by the Alliance of Independent Journalists (AJI) Bojonegoro East Java in conducting discussions about the practice of envelope journalism. The reason is that the practice of envelope journalism violates the journalistic code of ethics. The research process uses qualitative methods with a case study approach. The results of this study are AJI Bojonegoro's strategy to prevent envelope journalism by creating new innovations. They provide education to the speakers. The media used is outdoor media, posters. Steps taken by interpersonal communication and utilizing social media. Keywords: Communication Strategy, Envelope Journalisme
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
9

Wahyudi, R. Firdaus. "Citizen Journalism (Jurnalisme Warga): Dari Fakta Berita dan Profesionalitas." RETORIKA : Jurnal Kajian Komunikasi dan Penyiaran Islam 2, no. 2 (October 30, 2020): 84–97. http://dx.doi.org/10.47435/retorika.v3i1.590.

Full text
Abstract:
Citizen journalisme atau jurnalisme warga dimana kehadirannya merupaka suatu respon terhadap teknologi komunikasi berbasis internet atau digital yang sering juga dikenal dengan media baru. Dengan berbagai plaformnya, media baru tersebut memberi ruang setiap individu dalam melakukan aktifitas yang selama ini senantiasa dilakukan oleh wartawan media konvensional atau jurnalisme profesional. Citizen journalism merupakan aktivitas individual terkait pemerolehan, pengelolahan dan penyebaran peristiwa, fakta atau kejadian berupa berita yang disampaikan melalui media sosial. Berita atau informasi merupakan suatu perwujudan dari pemerosesan suatu peristiwa, data atau fakta yang senantiasa melibatkan unsur-unsur nilai perspektif dan kepentingan namun tentunya mesti tidak mengabaikan standar pembuatan berita yang profesional. Disamping itu citizen journalism mesti senantiasa dituntut bekerja dalam koridor profesionalitas yang tercermin dalam kode etik jurnalistik yang berlaku. Penelitian ini merupakan penelitian kualitatif melalui studi pustaka terkait dengan citizen journalism (jurnalisme warga). Adapun hasil penelitian ini adalah bahwa citizen journalisme merupakan aktifitas warga yang terlibat dalam dunia jurnalistik atau penyampain berita, kerja citizen journalisme dituntut untuk sesuai dengan standar pembuatan berita dan kerja jurnalisme profesional, walaupun demikian secara payung hukum, citizen journalisme tidak memiliki payung hukum sebagaimana jurnalisme profesionalisme.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
10

Naulin, Sidonie. "La construction rhétorique du métier de journaliste gastronomique." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 8, no. 1 (June 15, 2019): 114–27. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v8.n1.2019.387.

Full text
Abstract:
FR. Le monde professionnel des journalistes gastronomiques est à la fois divisé, faiblement institutionnalisé et possède des contours flous. En l’absence de mobilisation pour la transformation de leur métier en profession, les journalistes gastronomiques tentent de clôturer symboliquement leur espace professionnel. Comme le journalisme gastronomique est une forme journalistique issue d’une pratique amateure, les journalistes se positionnent à la fois par rapport à l’amateurisme, dont ils cherchent à se détacher, et par rapport au journalisme « en général », auquel ils cherchent à se rattacher. Le détachement de l’amateurisme, s’il est une caractéristique commune à l’ensemble des journalistes professionnels, est d’autant plus problématique pour les journalistes gastronomiques que ces derniers appartiennent à une spécialité considérée comme mineure tant par leurs confrères que par eux-mêmes. En effet, à la fois les caractéristiques de la spécialité (proche des mondes économiques, des loisirs) et son histoire (« mythe » du péché originel collaborationniste), conduisent à sa dépréciation interne et externe. Dans ces circonstances, l’adhésion – rhétorique à tout le moins – à un critère de professionnalité lié à la déontologie du journalisme « en général », offre une source d’identification positive pour les journalistes de la spécialité ainsi qu’un moyen de clôturer symboliquement l’espace des professionnels légitimes. L’imposition de cette rhétorique comme dominante peut être rapportée à l’évolution démographique de la profession (hausse tendancielle de la part des journalistes issus de formations journalistiques au cours du temps), à la morphologie du marché du travail (existence de médias qui jouent le rôle de sas d’entrée dans la profession et de lieu de socialisation professionnelle) et aux modalités d’exercice de l’activité. En défi- nissant le groupe par sa manière de travailler plutôt que par le contenu de son travail, la rhétorique déontologique tend à dissoudre la spécificité du journalisme gastronomique au sein d’un espace professionnel journalistique plus large. *** EN. The professional world of food journalists is divided and weakly institutionalized, and its boundaries are hazy. Instead of mobilizing to transform their occupation into a profession, food journalists try to circle their wagons symbolically around their professional space. Because gastronomic reporting is a journalistic form that metamorphosed out of amateur practice, journalists position themselves both in relation to amateurism, from which they seek to detach themselves, and to journalism at large, with which they seek to be identified. The disengagement from amateurism, if it is a characteristic common to all professional journalists, is all the more problematic for food journalists since they belong to a specialty considered secondary by both their colleagues and themselves. Indeed, both its characteristics (being cozy with economics and leisure) and its history (as perpetrator of the mythic original collaborationist sin), contribute to its internal and external deprecation. In these circumstances, the adherence—rhetorical at the very least—to criteria of professionalism linked to journalism ethics at large, offers a positive source of identification for journalists in the field as well as a means of symbolically securing a space for legitimate professionals. The dominance of this rhetoric can be traced to the demographic evolution of the profession (more journalists with professional training), the morphology of the labour market (the existence of media that serve as a gateway to the profession and a place of professional socialization) and the ways in which the activity is carried out. By defining the group by how it works rather than by the content of its work, ethical rhetoric tends to dissolve the specificity of food journalism within a broader journalistic professional space. *** PT. O mundo profissional dos jornalistas gastronômicos é dividido, pouco institucionalizado e com contornos vagos. Na ausência de mobilização para a transformação de sua métier em profissão, os jornalistas gastronômicos tentam cercar simbolicamente seu espaço profissional. Como o jornalismo gastronômico é uma forma jornalística resultante de uma prática amadora, os jornalistas se posicionam tanto em relação ao amadorismo, que buscam romper, quanto em relação ao jornalismo « em geral », com o qual eles procuram se relacionar. O distanciamento do amadorismo, se é uma característica comum a todos os jornalistas profissionais, é ainda mais problemático para os jornalistas gastronômicos, pois eles pertencem a uma especialidade considerada menor tanto por seus colegas quanto por eles mesmos. De fato, tanto as características da especialidade (próximo dos mundos econômicos, do lazer) e sua história (« mito » do pecado original colaboracionis- ta) levam à sua depreciação interna e externa. Nessas circunstâncias, a filiação – pelo menos a retórica – de um critério de profissionalismo relacionado à deontologia do jornalismo « em geral » oferece uma fonte de identificação positiva para os jornalistas da especialidade, bem como um meio de cercar simbolicamente o espaço de profissionais legítimos. A imposição desta retórica como dominante pode estar relacionada com a evolução demográfica da profissão (tendência ascendente por parte de jornalistas com formação jornalística ao longo do tempo), a morfologia do mercado de trabalho (existência de mídias que desempenham o papel de bloqueio de entrada e do lugar de socialização profissional) e as modalidades de realização da atividade. Ao definir o grupo pelo seu modo de trabalhar e não pelo conteúdo de seu trabalho, a retórica deontológica tende a dissolver a especificidade do jornalismo gastronômico dentro de um espaço profissional jornalístico mais amplo. ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
11

Trudel, Dominique, and Juliette De Maeyer. "L’unité de l’enquête et le pipeline de la connaissance." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 6, no. 2 (December 14, 2017): 42–55. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v6.n2.2017.316.

Full text
Abstract:
Cet article propose de comparer deux manières d’articuler les univers journalis- tique et universitaire, soit le projet Thought News, conçu par des journalistes et universitaires américains à la fin du XIXe siècle, et The Conversation, un réseau global de sites d’information et de chercheurs universitaires qui est aujourd’hui en pleine ex- pansion. Dans la perspective d’une comparaison historique « à longue portée » envisagée par Marc Bloch (1928) et de la critique de l’histoire whig du journalisme de James Carey (1974), l’analyse situe Thought News et The Conversation dans leur contexte historique particulier en explorant les transformations du journalisme et de la recherche universitaire qui leur sont associées. Pour ce faire, notre analyse prend spécifiquement pour objet des textes pro- grammatiques qui détaillent les projets éditoriaux respectifs de ces initiatives, notamment à travers les métaphores du pipeline et du corps social, et qui formulent des critiques du journalisme et de l’institution universitaire. Cette comparaison permet de nuancer la «nouveauté» de The Conversation mais également d’explorer, à travers le projet Thought News, une conception alternative des rapports entre les univers journalistique et universitaire, ainsi que de la fonction sociale et politique du journalisme, lesquelles s’avèrent actuelles à certains égards. Sur le plan méthodologique et analytique, notre démarche met en lumière la portée heuristique de la comparaison « au plus large » dans le champ de l’histoire des médias et du journalisme, laquelle permet notamment d’entrevoir le caractère discontinu et contingent de cette histoire ainsi que le rôle constitutif du geste historiographique.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
12

Beaulieu, Laure. "Journalistes et féministes." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 8, no. 2 (December 20, 2019): 62–77. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v8.n2.2019.402.

Full text
Abstract:
FR. Trois groupes de femmes journalistes, qui dénoncent les inégalités liées au genre dans les rédactions et les représentations stéréotypées des femmes dans les productions journalistiques, sont apparus au tournant des années 2010 en France. Dans cet article, nous cherchons à interroger les tensions entre les logiques d’actions militantes et le statut de « professionnelle » du journalisme, et à appréhender quels sont les coûts et les rétributions de l’engagement féministe pour les journalistes étudiées. Dans la première partie, nous distinguons trois formes idéale-typiques d’articulation entre féminisme et journalisme : celles que l’on appelle les « politiques », les « expertes » et les « élitistes ». Nous abordons ensuite les stéréotypes stigmatisants auxquels sont assignés les femmes journalistes féministes dans leurs rédactions. Dans une deuxième partie, nous évoquons les conséquences de cette assignation à des stéréotypes dans les relations avec les collègues, avec la hiérarchie, et les coûts pour les carrières professionnelles et pour la pratique journalistique. On montre que les coûts varient en fonction de la forme d’articulation entre féminisme et journalisme. Les femmes de l’idéal-type des « politiques » subissent plus souvent la stigmatisation que les « expertes » et les « élitistes » qui adoptent, elles, des stratégies pour limiter les coûts. Nous évoquons, en outre, les ressources professionnelles que peut constituer l’engagement féministe pour les journalistes étudiés. Le fait d’être assignée au stéréotype de la féministe les rend visibles à l’intérieur de leur rédaction où elles peuvent acquérir une position de spécialistes sur les questions de genre et de féminisme. Cet engagement peut aussi les rendre visibles à l’extérieur de leurs rédactions, si elles sont invitées dans des émissions de télé ou de radio comme porte-parole d’un collectif ou pour parler d’une de leur production. Les liens créés dans un collectif autorisent enfin dans certains cas des formes de solidarité entre des femmes exerçant dans différentes rédactions. *** EN. Three groups of female journalists have emerged in the 2010s in France denouncing gender inequalities in newsrooms and stereotyped representations of women in journalistic production. In this article, we examine the tensions between activism rationales and the status of the journalism professional. First, we distinguish three different ideal-typical relationships between feminism and journalism: the “political,” the “experts” and the “elitists,” and how female and feminist journalists are stigmatized according to stereotypes in their newsrooms. Second, we examine the consequences of these stigmatizing stereotypes on relations with colleagues and the corporate hierarchy, and the costs they have on professional careers and the practice of journalism. We demonstrate how these effects vary depending on the link between journalism and feminism: the “political” are stigmatized more than the “experts” or the “elitists,” for example, who adopt strategies to mitigate iniquities. We also examine the professional resources feminist engagement may attract. For example, being assigned a feminist stereotype may afford a journalist higher visibility inside the newsroom, where she may acquire a position as an expert on gender and feminist issues. She may also become more visible outside the newsroom if she is invited to talk about her work or as the spokesperson for a group on TV or radio shows. Feminist engagement and the bonds created within the group may also create solidarity between journalists working for different media. *** PT. Três grupos de jornalistas, denunciando desigualdades de gênero nas redações e representações estereotipadas de mulheres em produções jornalísticas, surgiram nos anos 2010 na França. Neste artigo, questionamos as tensões entre a lógica do ativismo e o status profissional do jornalismo. Na primeira parte, distinguimos três vínculos ideais-típicos diferentes entre feminismo e jornalismo: os chamados “políticos”, os “especialistas” e os “elitistas”. Depois, falamos sobre como as jornalistas femininas e feministas são designadas a estereótipos estigmatizantes em suas redações. Na segunda parte, evocamos as conseqüências da atribuição de estereótipos estigmatizantes para relacionamentos com colegas e com a hierarquia. Também mencionamos os custos para carreiras profissionais e a prática do jornalismo. Mostramos que os custos não são os mesmos de acordo com a forma de interligação entre jornalismo e feminismo: os "políticos" são mais estigmatizados do que os "especialistas" ou os "elitistas". Finalmente, falamos sobre os recursos profissionais que o engajamento feminista pode constituir para jornalistas. Ser nomeado com estereótipos feministas pode torná-los visíveis dentro da redação, onde elas adquirem uma posição como especialista em questões de gênero e feministas. Elas também podem ser mais visíveis fora da redação, se forem convidadas para a TV ou em programas de rádio para falar sobre seus trabalhos ou como porta-voz de um grupo. O engajamento feminista e os vínculos criados em um grupo também podem criar solidariedade entre jornalistas que trabalham para diferentes mídias. ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
13

Antheaume, Alice, Benoît Hervieu-Léger, and Brigitte Fouilland. "« Informer est devenu plus compliqué »." Revue Projet N° 398, no. 1 (January 15, 2024): 25–27. http://dx.doi.org/10.3917/pro.398.0025.

Full text
Abstract:
Entre violences et défiance, l’ère connectée pose aux journalistes de nouvelles difficultés. Comment les écoles de journalisme s’adaptent-elles aux évolutions du métier ? Entretien avec Alice Antheaume, directrice de l’École de journalisme de Sciences Po Paris.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
14

Meuret, Isabelle. "An Interview with Penny O’Donnell." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 13, no. 1 (July 9, 2024): 196–213. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v13.n1.2024.614.

Full text
Abstract:
EN. Penny O’Donnell is Senior Lecturer in International Media and Journalism at the School of Arts, Communication and English, University of Sydney (USYD), Australia. She is a media sociologist in the field of international media and journalism. As a journalism researcher, she has strived to extend and enhance disciplinary knowledge in the field of journalism studies by investigating central, if thorny, questions about journalism work, expertise and education. *** FR. Penny O’Donnell enseigne le journalisme et les médias internationaux à the School of Arts, Communication and English, University of Sydney (USYD), en Australie. Sociologue des médias, elle travaille dans le domaine du journalisme et des médias internationaux. Dans sa recherche en journalisme, elle s’efforce d’élargir et d’approfondir les connaissances dans la discipline des études en journalisme, en explorant des questions centrales, voire épineuses, sur le travail, l’expertise, et la formation en journalisme. *** ES. Penny O’Donnell es profesora titular de Periodismo y Medios Internacionales en la Escuela de Artes, Comunicación e Inglés de la Universidad de Sydney (USYD), Australia. Es socióloga de los medios en el campo de los medios y el periodismo internacionales. Como investigadora en periodismo, se ha esforzado por ampliar y mejorar el conocimiento de la disciplina en el campo de los estudios de periodismo, investigando cuestiones centrales, aunque espinosas, sobre el trabajo, la expertise y la educación del periodismo. *** PT. Penny O’Donnell ensina, na School of Arts, Communication and English, University of Sydney (USYD), Austrália, jornalismo e mídia internacional. Estes também são seus objetos de interesse como socióloga da mídia. Em sua pesquisa, O’Donnell se esforça por ampliar e aprofundar os conhecimentos nesse campo de estudo, explorando questões centrais, ou mesmo espinhosas, sobre o trabalho, a expertise e o ensino do jornalismo. ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
15

Marquis, Dominique. "Être journaliste catholique au XXe siècle, un apostolat : les exemples de Jules Dorion et Eugène L’Heureux." Articles 73 (December 9, 2011): 31–47. http://dx.doi.org/10.7202/1006565ar.

Full text
Abstract:
Au XXe siècle, les journalistes, catholiques ou non, doivent oeuvrer dans un nouveau type de presse. La grande presse d’information est destinée à un public plus vaste et ceux qui y travaillent doivent suivre de nouvelles règles où l’information prime sur l’opinion s’ils veulent maintenir un certain pouvoir d’attraction sur la population. Le journaliste catholique, souvent associé à un personnage très combatif, a-t-il encore un rôle à jouer si l’opinion cède le pas à l’information? Peut-on être journaliste catholique dans un journal devenu média de masse? Cet article s’intéresse au journalisme catholique du XXe siècle dans la grande presse d’information, plus particulièrement durant la première moitié de ce siècle. Encore considéré comme un apostolat, le journalisme catholique peut prendre plusieurs visages, mais est-il différent de celui exercé au XIXe siècle? Plusieurs individus sont prêts à d’importants sacrifices pour oeuvrer pour cette cause où catholicisme se conjugue souvent avec nationalisme. Une cause qui apparaît toujours aussi importante. Deux exemples illustreront notre propos : Jules Dorion et Eugène L’Heureux. Le premier dirigera durant plus de trente ans le quotidien L’Action catholique, tandis que le second y sera rédacteur en chef, mais exercera aussi son métier de journaliste dans d’autres médias.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
16

SONG, Hongjin. "Baudelaire et journalisme: Baudelaire, poète-journaliste." Études de Langue et Littérature Françaises 124 (December 15, 2020): 141–81. http://dx.doi.org/10.18824/ellf.124.05.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
17

Tétu, Jean-François. "Du « public journalism » au « journalisme citoyen »." Questions de communication, no. 13 (July 1, 2008): 71–88. http://dx.doi.org/10.4000/questionsdecommunication.1681.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
18

Morice, Florence. "En Égypte : témoignage d'une expérience de formation." MédiaMorphoses 24, no. 1 (2008): 133–36. http://dx.doi.org/10.3406/memor.2008.2248.

Full text
Abstract:
Florence Morice, journaliste, a été responsable de la filière francophone de journalisme au Caire (Égypte) entre 2005 et 2007. Dans cet article, elle expose les raisons pour lesquelles le formateur étranger doit prendre en compte le contexte politique, sociologique et économique du pays où il dispense sa formation au risque de transposer un modèle journalistique français inadapté. Elle témoigne également de sa propre expérience de formatrice en Égypte où presse indépendante mais aussi «délit de presse » et arrestations de journalistes coexistent.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
19

Bastin, Gilles. "Le journalisme et les sciences sociales. Trouble ou problème ?" Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 5, no. 2 (January 5, 2017): 44–63. https://doi.org/10.25200/slj.v5.n2.2016.256.

Full text
Abstract:
La sociologie et le journalisme, comme disciplines de factualisation du monde social (c’est-à-dire de transformation d’un réel continu en une série discontinue de faits susceptibles d’analyse causale et d’interprétation), présentent de nombreux points de convergence. Elles partagent certaines méthodes comme celle de l’entretien et ont connu des périodes d’échanges intenses dans certains pays comme les États-Unis. Il serait absurde de dire que sociologues et journalistes se ressemblent toujours. En revanche il n’est pas absurde de noter qu’un sociologue et un journaliste peuvent plus se ressembler dans leur façon de construire, de collecter et d’analyser des faits que deux sociologues entre eux ou deux journalistes entre eux. Malgré cela les sociologues partagent souvent de tenaces préjugés quant aux journalistes. Dans cet submission on examine ces préjugés en relation aux deux principales formes prises par la « panique morale » diffuse qui s’est emparée des sociétés modernes à l’âge des médias de masse : la peur de l’imitation à la fin du XIXe siècle et la peur de la massification au milieu du XXe siècle. Le rejet par Émile Durkheim de l’idée que les journaux puissent avoir un rôle dans les phénomènes de suicide autour de 1895 et le rejet par Pierre Bourdieu et Jean-Claude Passeron de l’analyse des communications de masse au début des années 1960 servent de cas d’étude. En adoptant une telle stratégie de rupture, que nous assimilons à une forme de « boundary work », les sociologues prennent le risque d’alimenter la panique morale dont sont victimes les journalistes au lieu de la réduire, de rester au niveau du « trouble » personnel provoqué par les médias sans aller vers la construction d’un « problème » social à propos des médias. As factualization disciplines of the social world (in that they transform a continuous reality into a discontinuous series of facts open to causal analysis and interpretation), sociology and journalism have many points in common. They share methods (such as the interview) and have experienced periods of intense exchange in countries like the United States. It would be absurd to claim that sociologists and journalists always mirror each other. On the other hand, it is not absurd to state that a sociologist and a journalist may resemble each other more in the way they build, collect and analyze facts than two sociologists or two journalists respectively. In spite of this, sociologists often hold stubborn prejudices against journalists. In this paper, we examine these prejudices in the context of the two main cases of widespread “moral panic” that gripped modern society in the age of mass media: the fear of “imitation” in the late nineteenth century and the fear of “massification” in the mid-twentieth century. Emile Durkheim’s rejection of the idea that newspapers had a role in the suicide phenomena around 1895 and the rejection by Pierre Bourdieu and Jean-Claude Passeron of the analysis of mass communication in the early 1960s serve as case studies. By adopting such a strategy of rupture, that we equate to a form of “boundary work,” sociologists run the risk of fueling the moral panic affecting journalists rather than reducing it; of staying at the level of the personal “trouble” created by the media rather than examining the possibility of a social “problem” regarding media. A sociologia e o jornalismo, como disciplinas de factualização do mundo social (isto é, a transformação de um real contínuo em uma série descontínua de fatos, suscetíveis à análise causal e à interpretação), apresentam vários pontos de convergência. Elas compartilham alguns métodos, tais como a entrevista e conheceram momentos de intensas trocas em países como os Estados Unidos. Seria absurdo dizer que sociólogos e jornalistas são sempre semelhantes. No entanto, não é absurdo notar que um sociólogo e um jornalista são mais parecidos na formar de construir, coletar e analisar fatos do que dois sociólogos juntos ou dois jornalistas juntos. Apesar disso, os sociólogos frequentemente têm preconceitos sistemáticos a respeito de jornalistas. Neste artigo, vamos examinar esses preconceitos em relação aos dois principais formatos assumidos pela atitude de “pânico moral” que assolou a sociedade moderna na era dos meios de comunicação de massa: o medo da imitação, no final do século XIX, e o medo da massificação, em meados do século XX. A rejeição por Émile Durkheim da ideia de que os jornais podem desempenhar um papel nos fenômenos de suicídio por volta de 1895 e a rejeição por Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron da análise da comunicações de massa no início dos anos 1960 servem de estudo de caso neste artigo. Ao adotar tal estratégia de ruptura, um “boundary work” em nossa opinião, os sociólogos correm o risco de promover, no lugar de reduzir, o pânico moral em relação aos jornalistas. Além disso, acabam tratando como um “obstáculo” pes¬soal temáticas relacionadas à mídia que poderiam ser construídas como “problema” social.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
20

Lamine, Souleymane. "Renforcement des capacités des journalistes dans les pays du Sahel en vue d'un « journalisme de précaution »." Mande Studies 26, no. 1 (2024): 133–55. https://doi.org/10.2979/mnd.00018.

Full text
Abstract:
RÉSUMÉ: Dans la région du Sahel, les médias font face à de nombreux défis crées par les attaques terroristes et les conflits communautaires. Des initiatives de formation et de sensibilisation ont été lancées par des organisations internationales, comme l'UNESCO, pour aider les journalistes à faire face à ces enjeux de sécurité et développer des compétences spécifiques. Ces formations leur permettent de lutter contre la désinformation en fournissant une perspective équilibrée et en vérifiant les faits de manière rigoureuse. Cependant, les journalistes locaux perçoivent certaines directives émises par les ONG comme des contraintes qui limitent leur autonomie et leur capacité à répondre aux attentes de leur public. Cet article analyse cette tension en utilisant le concept du gatekeeping, afin de mettre en lumière les différentes dimensions de ce conflit et ses conséquences sur la pratique d'un « journalisme de précaution » dans un contexte de crise sécuritaire. ABSTRACT: In the Sahel region, the media face challenges linked to insecurity caused by terrorist attacks and community conflicts. Training and awareness-raising initiatives have been launched by international organizations, such as UNESCO, to help journalists deal with these security issues and develop specific skills. This enables them to combat misinformation by providing a balanced perspective and rigorous fact-checking. However, local journalists perceive certain directives issued by NGOs as constraints which limit their autonomy and their ability to meet the expectations of their audience. This article analyzes this tension using the concept of gatekeeping to highlight the different dimensions of this conflict and its consequences for the practice of "precautionary journalism" in a context of security crisis.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
21

Schmitt, Laurie, Chloë Salles, and Manuel Dupuy-Salle. "Les parcours professionnels entre journalisme et communication." Revue Communication & professionnalisation, no. 8 (October 21, 2019): 13–35. http://dx.doi.org/10.14428/rcompro.v0i8.1063.

Full text
Abstract:
Cette recherche interroge les allers et retours des parcours de journalistes et de communicants. Elle se situe d’une part dans la continuité des travaux issus de la sociologie du journalisme (Ruellan, 2007 ; Charron, De Bonville, 1996) et s’appuie d’autre part sur des études relevant de la sociologie des professions, notamment culturelles ou artistiques (Lizé, 2014, De Verdalle, 2011 ; Becker, 1963 ,1982). Son originalité est de montrer comment les parcours professionnels entre journalisme et communication sont à la fois des stratégies de professionnalisation et des tactiques de légitimation de carrières individuelles. Tout au long d’une carrière, la diversité des expériences est tour à tour une ressource pour l’entrée dans un territoire professionnel convoité et une capacité d’adaptation face aux contraintes tant professionnelles et personnelles qui pèsent sur un individu. Notre démarche empirique repose sur les monographies de quatre professionnels, français, britannique et franco-canadien, aux profils révélant des atypies mais ayant pour point commun de jouir à un ou plusieurs moments donnés d’une légitimité journalistique : un blogueur de cinéma devenu critique pour Les Cahiers du Cinéma, un journaliste devenu réalisateur de webdocumentaires au Québec et un architecte des systèmes d’information ayant exercé au sein de plusieurs grands médias devenu “éditeur de réseaux sociaux et de nouveaux formats” au sein d’un grand quotidien britannique, et un chef d’entreprise spécialisé dans l’analyse de données, devenu référence internationale du data-journalisme.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
22

Koch, Olivier. "Sécurité et journalisme de guerre." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 11, no. 1 (June 13, 2022): 60–73. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v11.n1.2022.477.

Full text
Abstract:
FR. Longtemps, les risques encourus par les journalistes sur les zones de conflits armés n’ont pas, ou peu, été reconnus et pris en charge par les industriels de l’information. Être blessé.e ou mourir en couvrant des conflits pouvait être considéré comme un prix à payer afin d’appartenir à la noblesse des reportèr.es ou des correspondant.es de guerre, afin d’être adoubé.e par le reste de la profession. Les traumatismes n’étaient pas davantage reconnus et pris en charge, et en faire l’aveu pouvait être assimilé à une forme d’incompétence. Un tournant a été amorcé dans les années 1990. Depuis, la sécurité a progressivement fait l’objet d’une attention singulière, d’un nouveau focus, notamment dans les pays anglo-saxons et en France. Équipements de protection, formations à la sécurité en zone hostile dispensées par des militaires, prévention et guérison des traumatismes, codes de bonne conduite pour journalistes et éditeurs, sont autant de dispositifs traduisant ce tournant prudentiel. Les nouvelles précautions, différemment selon les aires géographiques et inégalement selon les statuts des journalistes, ont contribué à transformer les pratiques et à diminuer le nombre global des journalistes morts en couvrant des guerres. À partir de la littérature académique anglo-saxonne et d’une enquête de terrain menée auprès de journalistes français.es, on se propose d’appréhender le tournant prudentiel du journalisme de guerre, les prescriptions de nouvelles normes et les mesures de sécurisation des pratiques, au regard des transformations de la production d’information depuis les années 1990. Dans la lignée des travaux de Richard Sambrook et de Chris Paterson, la recherche présentée dans cet article restitue les logiques qui ont présidé à cette évolution, en particulier en France où elle avait peu été étudiée jusqu’à présent. *** EN. For a long time, the risks encountered by journalists in armed conflict zones were not, or only rarely, recognized and addressed by the news industry. Being injured or dying while covering conflicts could be considered as the price to pay in order to be included in the nobility of reporters or war correspondents, and to be praised by the rest of the profession. Trauma was not further recognized and addressed, and admitting to it could be seen as a form of incompetence. A turning point came in the 1990s. Since then, safety has gradually become the object of a particular attention, of a new focus, particularly in the Anglo-Saxon countries and in France. Protective equipment, trainings provided by the military on safety in hostile zones, prevention and healing of trauma, codes of conduct for journalists and editors are measures that demonstrate this cautionary shift. The new precautions, which vary according to geographical areas and to the status of journalists, have contributed to transforming practices and to reducing the overall number of journalists who have died while covering wars. Based on Anglo-Saxon academic literature and a field survey undertaken with French journalists, we propose to understand the cautionary turn of war journalism, the prescription of new norms and measures to make practices more secure, in the light of the transformations in news production since the 1990s. In the tradition of the work of Richard Sambrook and Chris Paterson, the research presented in this article describes the rationale behind this evolution, particularly in France, where it has been little studied until now.*** PT. Durante muito tempo, os riscos enfrentados pelos jornalistas em zonas de conflito armado foram desconsiderados pela indústria jornalística. Ferir-se ou morrer cobrindo conflitos era o preço a pagar para pertencer à nobreza do/as repórteres ou correspondentes de guerra e ser reconhecido/a pelos pares. O mesmo ocorria com relação aos traumas, ignorados ou considerados como uma forma de incompetência. Nos anos 90, inicia-se uma virada a partir da qual a segurança vai se tornando objeto de atenção e de foco, especialmente nos países anglo-saxões e na França. Equipamentos de proteção, treinamento de segurança por militares em zonas de conflito, prevenção e tratamento de traumas, códigos de ética para jornalistas e editores são exemplos de medidas que refletem essa virada prudencial. As novas precauções, que variam de acordo com as áreas geográficas e, desigualmente, com o status dos jornalistas, ajudaram a transformar as práticas e reduzir o número de jornalistas morto/as em coberturas de guerras. Fundamentados na literatura acadêmica anglo-saxônica e com base em uma pesquisa de campo com jornalistas franceses, analisam-se a virada prudencial do jornalismo de guerra e as novas normas e medidas prescritas para tornar as práticas mais seguras, à luz das transformações da produção de notícias a partir dos anos 90. Corroborando o trabalho de Richard Sambrook e Chris Paterson, a pesquisa busca restituir a lógica por trás dessa evolução, particularmente na França, onde, até então, foi pouco estudada. ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
23

Nascimento, David Inácio. "A Relação entre a Filosofia Foucaultiana e o Jornalismo." EDUCAÇÃO E FILOSOFIA 36, no. 76 (June 21, 2022): 537–58. http://dx.doi.org/10.14393/revedfil.v36n76a2022-64851.

Full text
Abstract:
Muitos filósofos utilizaram o jornalismo como meio para expressar suas ideias. Depois da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, Sartre, Adorno, Arendt, publicaram em jornais ou concederam entrevistas problematizando aquele evento: seus motivos, consequências e, sobretudo, as formas de evitar outras catástrofes. A partir de 1960, na França, Michel Foucault teve intensificada sua relação com jornais e jornalistas: concedeu entrevistas; participou de debates; publicou informativos e respostas a críticos; e, inclusive, atuou na criação do jornal Libération, em 1972. Quanto aos escritos do autor, conforme Deleuze (1991), as entrevistas de Foucault devem ser consideradas parte da obra do filósofo, destacando a importância do jornalismo para o pensamento do autor: várias delas foram compiladas e publicadas enquanto “formas de expressão” em livros como “Microfísica do Poder” (1977) e na Coleção “Ditos e Escritos” (1994), sendo decisivas para o conjunto da obra foucaultiana. Em sua perspectiva, Filosofia e jornalismo manifestam interesses semelhantes pela “atualidade”, entrecruzando suas práticas, motivo pelo qual se tornou importante dar a necessária atenção ao tema em seus escritos. Assim, este artigo tem como objetivo analisar a relação entre Foucault e o jornalismo de modo a responder como tal relação tem importância para o desenvolvimento e compreensão da filosofia foucaultiana. Palavras-chave: Foucault; Filosofia; Jornalismo; Atualidade; The relationship between Foucaultian Philosophy and Journalism: possibilities to thinking the ‘present reality’ Abstract: Many philosophers have used journalism to expose their ideas. After the Second World War Sartre, Adorno, Arendt published in newspapers or gave interviews about that event: the reasons, the consequences and how to avoid catastrophes. In France since 1960 Michel Foucault increased his relationship with newspapers and journalists: he was interviewed, participated in debates, published newsletters, responded to comments and worked on the project to create the newspaper Libération, in 1972. Considering the texts published in newspapers, Deleuze (1991) said that Foucault’s interviews should be read as part of Foucault’s work. This decision is important to think about the contribution of journalism to Foucault and to his political interventions. Several of these interventions were published as “forms of expression” in the books: “Microfisica del Potere” (Italy, 1977) and in the Collection “Dits et Écrits” (France, 1994) and they were decisive for Foucault’s work. For the author Philosophy and Journalism have similar interests in the present reality: they intertwine their practices and this is a reason to pay attention to this relationship in Foucault’s books. Thus, the present article aims to analyze the relationship between Foucault and journalism and then discuss how this relationship helps in the understanding of Foucault’s philosophy. Keywords: Foucault; Philosophy; Journalism; Present Reality; La relation entre la Philosophie Foucaultienne et le Journalisme: Des possibilités de penser à ‘l’Actualité’ Resumé: De nombreux philosophes ont utilisé le journalisme pour exprimer leurs idées. Après la Seconde Guerre mondiale, par exemple, Sartre, Adorno, Arendt ont écrit des journaux ou donné des entretetiens sur cet événement: les raisons, les conséquences et surtout les moyens d’éviter d’autres conflits. En France, depuis 1960, Michel Foucault multiplie les relations avec les journaux: il donne des entretiens, participe à des débats, publie des bulletins, répond aux critiques et participe à la création du journal Libération. En ce sens, Deleuze (1991) a déclaré que ces entretiens doivent être lus dans le cadre de l’œuvre foucaldienne, soulignant l’importance du journalisme pour la pensée de l’auteur. Plusieurs de ces entretiens ont été compilés et publiés comme “formes d’expression” dans des ouvrages tels que “Microfisica del Potere” (Italie, 1977) et “Dits et Écrits” (1994) et ont été importantes pour l’œuvre foucaldienne. Pour Foucault, la philosophie et le journalisme montrent des intérêts similaires pour l’actualité, ils mêlent leurs pratiques, et c’est pourquoi il est important de prêter attention au thème. Ainsi, cet article vise à analyser la relation entre Foucault et le journalisme et tenter de montrer comment cette relation est importante dans le développement et la compréhension de la philosophie de Foucault. Mots clés: Foucault; Philosophie; Journalisme; Actualité; Data de registro: 15/06/2022 Data de aceite: 22/02/2022
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
24

Mick, Jacques. "Trabalho jornalístico e mundialização." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 6, no. 2 (December 14, 2017): 68–81. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v6.n2.2017.318.

Full text
Abstract:
La sensibilité de la théorie des champs aux particularités de la constitution de l’habitus professionnel des journalistes dans chaque contexte national ne devrait-elle pas nous conduire à constater l’impossibilité de comparaisons internationales ou amener à des modes spécifiques de les réaliser ? Pour réfléchir à cette question, cet article prend comme objet les études comparatives sur la profession de journaliste qui ont proliféré cette dernière décennie. Depuis le travail fondamental de Hallin et Mancini qui a analysé les modèles des systèmes médiatiques de 18 pays, en 2004 puis lors d’une révision autocritique en 2012, diverses initiatives ont fleuri dans la recherche internationale. Les projets The Worlds of Journalism et Journalistic Role Performance around the Globe (toujours en cours) ont suivi les pistes de l’étude pionnière de David Weaver et tentent de comparer, respectivement, les différentes cultures professionnelles et les modes de relations entre pratiques et rôles qui orientent l’action des journalistes. De telles stratégies partent de principes similaires : en général, les chercheurs élaborent des idéaux-types du journalisme (des modèles) à partir d’une conception fonctionnaliste de la recherche comparative. Critiquant les limites de ces études, nous tentons d’explorer, à partir des perspectives bourdieusiennes sur le champ, les moyens d’améliorer les recherches comparatives, dans une approche ouverte aux différences entre les pratiques journalistiques ou du moins en tentant de s’éloigner d’un horizon normatif. À cette fin, cinq suggestions à caractère théorico-méthodologique sont présentées en fin d’article : a) améliorer la coopération entre les équipes internationales de recherche ; b) densifier l’interprétation des données obtenues à partir du travail de terrain, en se concentrant principalement sur les raisons explicatives de la disparité des pratiques des diverses communautés journalistiques étudiées ; c) incorporer des catégories indigènes afin de traduire des indicateurs ou des variables dans un langage compréhensible pour les répondants ; d) diversifier les sources de données au travers des dimensions suggérées par la recherche de terrain et e) choisir divers types de médias comme objets d’étude, pour tenter d’éviter la réification des pratiques observées dans le journalisme imprimé.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
25

Béasse, Muriel. "Véridicité de l’information : un concept opérationnel pour l’éducation critique aux médias." Les Enjeux de l'information et de la communication N° 23/1A, S1 (February 15, 2024): 135–47. http://dx.doi.org/10.3917/enic.hs13.0135.

Full text
Abstract:
Le phénomène des fake news est une opportunité d’interroger les liens entre journalisme et vérité en considérant, en miroir, la relation que les journalistes tissent avec leurs publics, et ce, au sein même de leurs récits d’information. Cette contribution s’intéresse à la notion de véridicité, au centre de l’énonciation journalistique, afin d’offrir des repères au cœur de la triade journalisme-vérité-publics. Elle s’avère pertinente pour comprendre la pluralité des pratiques d’écriture de l’information et servir d’outil dans le cadre de formations critiques aux médias. L’analyse d’indicateurs de véridicité dans des reportages multimédias et des enquêtes graphiques permet d’interroger les stratégies discursives du journalisme et leurs dimensions pédagogiques auprès des publics.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
26

Fierens, Marie. "Journalisme et politique en Côte d’Ivoire (années 1930-1964)." Revue d'histoire contemporaine de l'Afrique, no. 1 (January 7, 2021): 98–118. http://dx.doi.org/10.51185/journals/rhca.2021.e291.

Full text
Abstract:
Cet article met en évidence les modes de formation et de transformations de la profession de journaliste de presse écrite, en Côte d’Ivoire, depuis la brève parution du premier journal créé par des Africains, en 1935, jusqu’à l’émergence, en 1964, du quotidien national Fraternité-Matin. Il se nourrit de la sociologie du journalisme pour mettre en lumière les multiples relations que les journalistes ivoiriens ont entretenu avec la sphère politique et pour inscrire leur biographie au cœur du mouvement continu qui a façonné la profession. Le parcours de Félix Houphouët-Boigny – premier président de la Côte d’Ivoire, très tôt investi dans le secteur de la presse – et de Laurent Dona Fologo – premier rédacteur en chef du premier quotidien ivoirien et, depuis, acteur connu de la scène politique ivoirienne – sont pris en compte dans cette perspective.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
27

Acrimed. "Journalisme d’investigation, journalisme de démolition ?" Délibérée N°9, no. 1 (2020): 89. http://dx.doi.org/10.3917/delib.009.0089.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
28

Le Cam, Florence. "Entretien avec François Demers." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 13, no. 2 (December 16, 2024): 150–63. https://doi.org/10.25200/slj.v13.n2.2024.629.

Full text
Abstract:
FR. François Demers est l’un des co-fondateurs de la revue Sur le journalisme. Investi depuis les années 1990 dans presque toutes les aventures scientifiques franco-québécoises, et pionnier de la formation au journalisme en ligne dès le début des années 2000, la notoriété de François Demers dépasse les frontières de son université. Professeur depuis 1980 à l’Université Laval, après avoir été journaliste pendant 15 ans, il a été tour à tour Doyen de la Faculté des Arts (1987-1996), Vice-Doyen à la recherche de la Faculté des Lettres (2003-2005), et directeur du programme de doctorat en communication publique de son université (2011-2020). Ces dernières années, il est toujours professeur associé aux activités du Département d’information et de communication et partage son temps entre son accompagnement de projets académiques (comme cette revue par exemple), la pêche et le pelletage de la neige à son chalet. François Demers est un fin observateur des transformations du monde journalistique québécois et nord-américain. Dans le sillage des travaux de Norbert Elias, il a déployé une pensée originale autour de la déstructuration et restructuration du journalisme dès 1998 alors que le journalisme se voyait confronté aux effets de l’arrivée d’internet dans le milieu. La concentration des médias a aussi fait l’objet de son attention particulière, tout comme les médias communautaires. Mais ce sont avant tout la démocratie et le débat public qui ont été son fil directeur tout au long de sa carrière. Penser le journalisme et toutes les formes de communication publique dans leurs rôles et implications politiques ont fait de lui ce chercheur attentif à l’actualité du monde médiatique. Cet entretien retrace ce parcours dans la recherche sur le journalisme depuis les années 1980. *** PT. François Demers é um dos co-fundadores da revista científica Sur le journalisme. Comprometido desde os anos 1990 em quase todas as aventuras científicas franco-quebequenses e pioneiro da formação em jornalismo on-line desde o início dos anos 2000, a notoriedade de François Demers ultrapassa as fronteiras de sua universidade. Professor desde 1980 na Université Laval (Canadá) despois de trabalhar como jornalista durante 15 anos, Demers foi decano (o equivalente, no Brasil, ao cargo de diretor) da Faculdade de Artes (1987-1996), vice-decano de pesquisa da Faculdade de Letras (2003-2005), e diretor do programa de doutorado em comunicação pública de sua universidade (2011-2020). Nos últimos anos, apesar da aposentadoria, tem atuado como professor associado no Departamento de comunicação e informação, dividindo seu tempo entre projetos acadêmicos (como, por exemplo, a coedição da Sur Le Journalisme), a pesca e a limpeza da neve no seu chalé. François Demers é um observador atento das transformações do mundo jornalístico no Québec e na América do Norte. Tendo como base os trabalhos de Norbert Elias, ele desenvolveu um pensamento original em torno da desestruturação e da reestruração do jornalismo a partir de 1998, momento em que essa atividade se via confrontada pelos efeitos da chegada da internet. A concentração da mídia é também objeto de atenção, nem como o fenômeno das mídias comunitárias. Mas é a democracia e o debate público que formam o fio condutor de suas pesquisas ao longo de toda a sua carreira. Pensar o jornalismo e todas as formas de comunicação pública por meio dos seus papeis e implicações políticas fizeram dele um pesquisador atento às tendências do mundo acadêmico. Esta entrevista retraça esse percurso na pesquisa sobre jornalismo desde os anos 1980. *** ES. François Demers es uno de los cofundadores de la revista científica Sur le Journalisme. Comprometido desde los años 90 con casi todas las aventuras científicas franco-quebequenses, y pionero en la formación del periodismo en línea desde principios de los años 2000, la notoriedad de François Demers va más allá de las fronteras de su universidad. Profesor desde 1980 en la Universidad Laval (Canadá) después de trabajar como periodista durante 15 años, Demers fue decano de la Facultad de Artes (1987-1996), vicedecano de investigación en la Facultad de Letras (2003-2005), y director del programa de doctorado en comunicación pública de su universidad (2011-2020). En los últimos años ha continuado trabajando como profesor asociado en el Departamento de Comunicación e Información, repartiendo su tiempo entre proyectos académicos (como, por ejemplo, la coedición de Sur le Journalisme), pescar y palear nieve en su chalet. François Demers es un agudo observador de las transformaciones del mundo periodístico en Quebec y América del Norte. A partir del trabajo de Norbert Elias, desarrolló un pensamiento original en torno a la desestructuración y reestructuración del periodismo a partir de 1998, época en que esta actividad se enfrentaba a los efectos de la llegada de Internet. La concentración de los medios también ha sido objeto de su atención, al igual que el fenómeno de los medios comunitarios. Pero son la democracia y el debate público los que forman el hilo conductor de su investigación a lo largo de su carrera. Pensar en el periodismo y todas las formas de comunicación pública a través de sus roles e implicaciones políticas lo convirtió en un investigador atento a las tendencias del mundo académico. Esta entrevista recorre este camino en la investigación periodística desde la década de 1980. *** EN. François Demers is one of the co-founders of the journal Sur le journalisme. Active since the 1990s in nearly all Franco-Quebec scientific projects and a pioneer in online journalism training in the early 2000s, François Demers’ reputation extends far beyond his home university. A professor at Laval University since 1980, following a 15-year career as a journalist, he has held several prominent academic roles: Dean of the Faculty of Arts (1987–1996), Vice-Dean of Research in the Faculty of Letters (2003–2005), and Director of the PhD program in Public Communication (2011–2020). In recent years, he has remained an associate professor affiliated with the Department of Information and Communication, dividing his time between supporting academic projects (such as this journal), fishing, and shoveling snow at his chalet. François Demers is a keen observer of the transformations in the Quebec and North American journalistic landscape. Inspired by the work of Norbert Elias, he developed an original perspective on the deconstruction and reconstruction of journalism as early as 1998, at a time when journalism was grappling with the impact of the internet. Media concentration has also been a particular focus of his research, as have community media. However, democracy and public debate have been the guiding themes throughout his career. Examining journalism and all forms of public communication in their political roles and implications has made him a scholar deeply attuned to the realities of the media world. This interview retraces his career in journalism research, spanning from the 1980s to the present day. ***
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
29

Gauthier, Gilles. "Un point de vue néoréaliste en épistémologie du journalisme." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 5, no. 2 (January 5, 2017): 22–31. https://doi.org/10.25200/slj.v5.n2.2016.255.

Full text
Abstract:
Il peut y avoir un certain intérêt à traiter de la nature du journalisme non pas pour en circonscrire les limites, mais afin de mettre au jour les présuppositions qui président à sa pratique. C’est une proposition en ce sens qui est ici formulée. Le point de vue épistémologique qui est développé dans le texte est librement inspiré du réalisme naturaliste de John Searle et du « nouveau réalisme » de Maurizio Ferraris et Markus Gabriel. Il se décline en trois principes : un principe de réalité, un principe de vérité et un principe d’objectivité. Tels qu’ils sont ici caractérisés, ces trois principes sont ordonnés séquentiellement : du principe de réalité découle le principe de vérité duquel est dérivé le principe d’objectivité. Le principe de réalité pose que le journalisme porte sur un matériau préexistant qui lui donc indépendant : des faits existent que le journalisme prend pour objet. Ces faits sont pour la plupart ceux de la réalité sociale. Ils sont construits, mais pas par le journalisme. Suivant le principe de vérité, le journalisme fournit de la réalité dont il traite une représentation exacte. Il ne s’agit pas, en le reconnaissant, de défendre une thèse positiviste qui soutiendrait qu’il y a isomorphisme entre la réalité représentée et la représentation qu’en fournit le journalisme, mais de marquer que la visée du journalisme est de rendre compte de ce qui est effectivement le cas. Finalement, le principe d’objectivité spécifie que la quête de vérité en journalisme a pour méthode la production d’énoncés vérifonctionnels. Tel qu’ainsi entendu, le principe d’objectivité est tout à fait compatible avec l’idée de relativité conceptuelle et donc aussi avec la nature aspectuelle du journalisme. A worthwhile topic of study would be to examine the nature of journalism; not to circumscribe its boundaries, but to expose the presuppositions that govern its practice. The proposal formulated here will pursue that line of thought. The epistemological perspective that is developed in this paper is loosely inspired by the “biological naturalism” of John Searle and the “new realism” of Maurizio Ferraris and Markus Gabriel. It can be broken down into three principles: a reality principle, a truth principle and a principle of objectivity. As characterized here, these three principles are sequentially ordered: the reality principle is the source of the truth principle from which is derived the principle of objectivity. The reality principle posits that journalism is based on pre-existing material from which it is independent: facts exist that journalism uses. These facts are largely those of a social reality. They are constructed, but not by journalism. The truth principle implies that journalism provides an accurate representation of reality. It is not a question of defending a positivist thesis that would purport that isomorphism exists between the represented reality and representation provided by journalism, but to note that the target of journalism is to report what effectively exists. Finally, the principle of objectivity specifies that the quest for truth in journalism has as method the production of truth-functional statements. Understood in this way, the principle of objectivity is perfectly compatible with the idea of conceptual relativity and therefore also with the aspectual nature of journalism. Pode haver algum interesse ao lidar com a natureza do jornalismo, não para circunscrever os seus limites, mas para trazer à tona os pressupostos que regem AC sua prática. Formulamos aqui uma proposta nesse sentido. A perspectiva epistemológica desenvolvida no texto é livremente inspirada no realismo naturalista de John Searle e no “novo realismo” de Maurizio Ferraris e Markus Gabriel. Ela se declina em três princípios: um princípio de realidade, um princípio de verdade e um princípio de objetividade. Como caracterizados aqui, esses três princípios são ordenados sequencialmente: do princípio de realidade deriva o princípio de verdade a partir do qual é derivado do princípio da objetividade. O princípio de realidade postula que o jornalismo incide sob um material pré-existente e independe a ele: os fatos já existentes e que o jornalismo toma como objeto. Estes fatos são principalmente aqueles da realidade social. Eles são construídos, mas não pelo jornalismo. Seguindo o princípio de verdade, o jornalismo fornece uma representação precisa da realidade a qual ele faz referência. Não se trata aqui de reconhecer ou defender a tese positivista que apoia o isomorfismo entre a realidade representada e a representação que fornece o jornalismo, mas para marcar que o ponto de vista do jornalismo é o de dar conta dessa realidade, como acontece de fato. Finalmente, o princípio da objetividade pressupõe que a busca pela verdade no jornalismo tem como método a produção de enunciados verifuncionais. Entendido dessa forma, o princípio de objetividade é totalmente compatível com a ideia da relatividade conceitual e, portanto, também com a natureza aspectual do jornalismo.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
30

Bellanger, Anthony, Florence Le Cam, Fábio Henrique Pereira, and Denis Ruellan. "Anthony Bellanger." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 10, no. 1 (June 12, 2021): 18. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v10.n1.2021.431.

Full text
Abstract:
Anthony Bellanger est secrétaire général de la Fédération internationale des journalistes. Établie en 1926, la FIJ regroupe aujourd’hui près de 190 syndicats et associations de 150 pays. Sa création fait suite au mouvement de création et d’internationalisation du mouvement syndical et associatif. Dès les années 1890, de nombreux regroupements de journalistes ou d’éditeurs organisent des congrès pour échanger sur les pratiques professionnelles et partager les expériences de défense du journalisme. A leur suite, la FIJ va tenter de fédérer les initiatives et de promouvoir « l’action collective pour défendre les droits de l’homme, la démocratie et le pluralisme des médias ». Elle soutient les organisations de journalistes locales ou nationales pour faire valoir leurs droitssyndicaux et professionnels, et contribue à la prévention des risques, à la sécurité des journalistes et à la dénonciation des violences. Anthony Bellanger a été journaliste de la presse régionale et dirigeant syndical en France.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
31

Bouron, Samuel, and Ivan Chupin. "La reconnaissance paritaire des écoles de journalisme. Un néo-corporatisme." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 2, no. 2 (December 15, 2013): 64–77. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v2.n2.2013.93.

Full text
Abstract:
Contrairement à de nombreux pays (Brésil, Russie…), en France l’université ne dispose pas d’un quasi monopole sur la formation des journalistes. Les écoles privées se partagent avec l’université la maîtrise des écoles d’apprentissage du métier. A partir de 1976, une Commission paritaire pour l’emploi des journalistes (CPNEJ) a disposé d’un mandat pour distribuer des agréments au nom de la profession et ainsi différencier des écoles « reconnues » des « non reconnues ». Les archives de la CPNEJ montrent que les critères de reconnaissance ont été élaborés à partir des modèles de formation déjà existants, en particulier ceux du Centre de formation des journalistes (CFJ) et de l’Ecole supérieure de journalisme de Lille (ESJ Lille), qui figurent parmi les plus anciennes écoles privées de journalisme en France. La politique de limitation du nombre d’écoles agréées, qui vise à protéger les écoles déjà établies, est l’objet de tensions entre les différentes parties syndicales. Lorsque sa neutralité est remise en cause, cette Commission cherche à renforcer sa qualité d’expertise dans le secteur de la formation et ainsi à garantir aux écoles dominantes le maintien de leur domination symbolique. La profession fait ainsi face à l’émergence de modèles de formations concurrents qui se multiplient à la fois à l’Universitéet dans des écoles privées échappant à une surveillance paritaire, et qui dans les deux cas sont donc moins contrôlées par les syndicats de la corporation. Cette Commission a formalisé de multiples normes visant à conserver un relatif contrôle sur ses formations et ainsi maintenir des « écoles de journalisme » qui conservent des logiques propres à la fois en terme de transmission d’une certaine éthique professionnelle mais aussi de savoir-faire techniques propres au milieu. En même temps, la subjectivité des critères de reconnaissance offre la possibilité d’une certaine souplesse dans la politique menée par les syndicats qui ouvre à certains compromis lorsque les pressions externes deviennent trop fortes. L’histoire de cette CPNEJ éclaire ainsi quelques spécificités du développement du journalisme en France, où les syndicats professionnels sont parvenus à maintenir leur influence, malgré leur remise en cause permanente par ceux qui ont intérêt à voir disparaître les héritages de son corporatisme. Unlike many countries (Brazil, Russia, etc.), universities in France do not hold a quasi-monopoly on the training of journalists. Private schools and universities share control of vocational training. In 1976 the Commission paritaire pour l’emploi des journalistes (CPNEJ) was accorded the mandate to grant certification on behalf of the profession and thus differentiate between recognized’ and ‘unrecognized’ schools. CPNEJ archives show that recognition criteria were developed from existing training models, in particular those of the Centre de formation des journalistes (CFJ) and the Ecole supérieure de journalisme (ESJ Lille), two of the oldest private schools of journalism in France. The policy of limiting the number of accredited schools, which aims to protect established schools, is a source of tension among various union parties. When its neutrality is called into question, the CPNEJ seeks to strengthen the quality of its expertise in the area of vocational training and thus ensure that the dominant schools maintain their symbolic domination. As a result, the profession faces the emergence of an increasing number of competing professional training models in both universities and non-joint private schools which escape joint-commission monitoring, and which in both cases mean less control by the unions of the corporation. The Commission formalized numerous standards in hopes of keeping some control over training and thus maintain ‘schools of journalism’ that share consistency in terms of the transmission of both professional ethics and technical skills specific to the profession. At the same time, the subjectivity of recognition criteria provides a certain flexibility in union policy that opens the door to compromise when external pressures become too great. The history of the CPNEJ thus illustrates some characteristics of the development of journalism in France, whereby professional unions are able to maintain their influence despite being continually brought into question by those who want to see the legacy of their corporatism disappear. Ao contrário de muitos países (Brasil, Rússia...), na França a universidade não tem um monopólio completo sobre a formação de jornalistas. As escolas privadas e as universidades compartilham o controle sobre a formação profissional. A partir de 1976, uma Comissão Mista para o Emprego dos Jornalistas (CPNEJ) assumiu um mandato para distribuir licenças em nome da profissão e, assim, diferenciar as escolas «reconhecidas» das «não reconhecidas». Os arquivos da CPNEJ mostram que os critérios de reconhecimento foram desenvolvidos a partir de modelos existentes de formação, especialmente o do Centro de Formação de Jornalistas (CFJ) e o da Escola de Pós-Graduação de Jornalismo em Lille (ESJ Lille), que estão entre as mais antigas escolas particulares de jornalismo na França. A política de limitar o número de escolas credenciadas, que visa proteger as escolas já estabelecidas, é motivo de tensões entre os partidos trabalhistas. Quando sua neutralidade é questionada, a Comissão procura reforçar a sua qualidade e experiência na área de formação e, assim, garantir às escolas dominantes a manutenção de seu domínio simbólico. A profissão é, portanto, confrontada com o surgimento de modelos concorrentes de formação profissional, que se multiplicam tanto na Universidade como nas escolas privadas para além de uma vigilância conjunta, que em ambos os casos são menos controlados pelos sindicatos da categoria. A Comissão formalizou vários padrões para manter o controle sobre a formação profissional e, assim, conservar as «escolas de jornalismo» que detém a sua própria lógica, tanto em termos de transmissão de princípios éticos, mas também do conhecimento técnico específico da área. Ao mesmo tempo, a subjetividade dos critérios de reconhecimento oferece uma flexibilidade na política seguida pelos sindicatos, que abre certos compromissos quando as pressões externas tornam-se muito grande. A história desta CPNEJ clareia algumas especificidades do desenvolvimento do jornalismo na França, onde os sindicatos profissionais são capazes de manter sua influência, apesar do seu constante questionamento por aqueles que perderam o interesse pela herança do seu corporativismo.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
32

Wiard, Victor. "Les dimensions collectives de l’actualité locale : vers une grille d'analyse des pratiques des acteurs des écosystèmes médiatiques bruxellois." Recherches en Communication 52 (September 8, 2021): 177–92. http://dx.doi.org/10.14428/rec.v52i52.57733.

Full text
Abstract:
S’insérant dans le débat académique portant sur les pratiques de participation au journalisme et le journalisme participatif, cet article propose une grille d’analyse des pratiques des acteurs impliqués dans la production de nouvelles locales sur Internet. Au moyen d’une revue des différents modèles existants dans la littérature, nous proposons le modèle « ADD élargi » pour accès, dialogue, délibération. En outre, nous proposons de croiser ces trois aspects de la participation au journalisme la diversité des catégories d’acteurs impliqués – les journalistes professionnels, mais aussi les politiciens et activistes locaux ainsi que d’autres citoyens – afin de mieux comprendre les interactions entre les différents acteurs des écosystèmes médiatiques locaux. In fine, cette approche propose un autre regard sur la relation entre les individus qui interviennent d’une manière ou d’une autre dans la production de nouvelles locales.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
33

Wiard, Victor. "Les dimensions collectives de l’actualité locale : vers une grille d'analyse des pratiques des acteurs des écosystèmes médiatiques bruxellois." Recherches en Communication 52 (September 8, 2021): 177–92. http://dx.doi.org/10.14428/rec.v52i52.57733.

Full text
Abstract:
S’insérant dans le débat académique portant sur les pratiques de participation au journalisme et le journalisme participatif, cet article propose une grille d’analyse des pratiques des acteurs impliqués dans la production de nouvelles locales sur Internet. Au moyen d’une revue des différents modèles existants dans la littérature, nous proposons le modèle « ADD élargi » pour accès, dialogue, délibération. En outre, nous proposons de croiser ces trois aspects de la participation au journalisme la diversité des catégories d’acteurs impliqués – les journalistes professionnels, mais aussi les politiciens et activistes locaux ainsi que d’autres citoyens – afin de mieux comprendre les interactions entre les différents acteurs des écosystèmes médiatiques locaux. In fine, cette approche propose un autre regard sur la relation entre les individus qui interviennent d’une manière ou d’une autre dans la production de nouvelles locales.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
34

Le Saulnier, Guillaume, and Valérie Devillard. "Sortir du journalisme. Les diplômés en journalisme entre emplois instables et carières déviantes." Recherches en Communication 43 (August 13, 2020): 79–104. http://dx.doi.org/10.14428/rec.v43i43.58043.

Full text
Abstract:
L’article se concentre sur les parcours des diplômés en journalisme conduits à quitter la profession à laquelle ils se destinaient. Il se fonde pour cela sur des entretiens auprès de trente-quatre diplômés, recrutés via LinkedIn au sein de quatre promotions (1997, 2007, 2012, 2017). Tant les conditions objectives d’engendrement des « sorties » du journalisme que les opérations subjectives qui les soutiennent y sont examinées. Les récits de parcours insistent sur la dégradation des conditions d’insertion et d’emploi dans les métiers du journalisme. Les diplômés cantonnés à des emplois instables construisent fréquemment leur carrière dans un va-et-vient entre des emplois journalistiques et non journalistiques, où s’élaborent des contre-modèles professionnels qui préfigurent leur défection. Les carrières « divergentes » peuvent ainsi être pensées comme des carrières « déviantes », au sens où elles engagent une série d’écarts ou de transgressions vis-à-vis des standards par lesquels se définissent les « journalistes professionnels »
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
35

Laville, Camille. "Journalisme : former au changement. Comment les formations se saisissent des transformations du journalisme." MédiaMorphoses 24, no. 1 (2008): 92–96. http://dx.doi.org/10.3406/memor.2008.2240.

Full text
Abstract:
Les pratiques, les contenus et le rôle du journaliste ont subi des transformations particulièrement aiguës ces dernières années. Camille Laville établit un rapide état de la recherche sur ces transformations afin de souligner les difficultés que connaissent les formations journalistiques en France pour se saisir de ces changements. Entre mythes et réalités objectives, pratiques (dé) passées et nouveaux objets, l’auteur souligne les résistances des formateurs à (in) former les étudiants en journalisme des transformations de leur métier.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
36

Toursel, Angelina, and Philippe Useille. "Le reportage immersif : une expérience paradoxale du réel et de la vérité ?" Recherches en Communication 51 (September 10, 2020): 103–22. http://dx.doi.org/10.14428/rec.v51i0.58573.

Full text
Abstract:
En quoi le reportage immersif propose-il une expérience paradoxale de la réalité et de la vérité dans un contexte marqué par une crise de confiance à l’encontre des médias ? L’immersion appliquée au journalisme propose au spectateur une expérience subjective de l’information qui associerait émotion, présence et transparence. Les journalistes qui y recourent espèrent que le public se sentira ainsi plus concerné, plus engagé. Mais, à sa manière, le journalisme immersif va au-delà et agirait comme un mode de véridiction qui interroge notre rapport à la réalité à l’ère dite de la « post-vérité ».
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
37

Bastin, Gilles. "La « niche fiscale » des journalistes et la morphologie des mondes de l’information." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 3, no. 2 (December 15, 2015): 102–15. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v3.n2.2014.186.

Full text
Abstract:
Les journalistes français bénéficient depuis les années 1930 d’un important avantage fiscal. Celui-ci leur permet, du fait de leur profession, de payer moins d’impôts que les autres contribuables. Cette « niche fiscale » est analysée dans cet submission sur un plan morphologique pour le groupe des journalistes. On examine d’un côté ses effets sur les équilibres en matière d’emploi ou de revenus sur lesquels est fondé le journalisme en France et, de l’autre, ses effets sur l’identité des journalistes. Les deux formes idéal-typiques que cet avantage a prises dans l’histoire du journalisme français sont rappelées : l’abattement proportionnel au revenu des origines, conçu comme un moyen de lutter contre la paupérisation des journalistes et d’unifier la profession ; l’abattement fixe qui prévaut depuis 1998 et qui répond à un critère d’équité fiscale dans un contexte de précarisation du travail des journalistes. L’abattement fiscal s’apparente aujourd’hui à une forme de socialisation partielle de l’engagement dans les mondes de l’information, notamment pour ceux qui viennent d’y arriver et n’y occupent pas des positions stables. Cependant, ses effets sur la morphologie du groupe des journalistes sont ambigus. On observe d’un côté un effet de renforcement de ce groupe, du fait de la socialisation (même limitée) du revenu des journalistes permise par l’abattement. De l’autre côté l’abattement participe à affaiblir le groupe, notamment parce qu’il place les journalistes en position de devoir se justifier professionnellement face à l’administration fiscale dans les cas de contentieux sur cet abattement ou, très régulièrement aussi, face à un nouvel acteur désireux d’intervenir dans la définition du mandat social des journalistes : le public. French journalists have benefited from significant tax breaks since the 1930’s which allow them, by virtue of their profession, to pay less income tax than others. This submission examines this tax relief from a morphological perspective for journalists as a group. On one hand we will study its effect on fair employment and income practices underpinning journalism in France, and on the other, its effects on journalists’ identity. The two ideal-typical forms this fiscal advantage has taken in the history of French journalism are outlined: the original proportional taxation scheme, designed to counter the impoverishment of journalists and unify the profession; and the fixed tax relief in place since1998 to meet tax fairness criteria in the context of job insecurity for journalists. Today’s tax relief resembles a partial socialization of employment in the news industry, most notably for those new to it and who do not hold stable employment. Its effects on the morphology of journalists as a group are ambiguous, however. On one hand there is a reinforcing effect on the group due to the socialization (albeit limited) of journalists’ income afforded by tax relief. On the other, the tax relief weakens the group, partly because it puts journalists in the position of having to justify themselves professionally to tax authorities in the case of disputes over this relief; or again, as is happening with increasing regularity, justify themselves to a new element seeking to participate in defining the social mandate of journalists: the public. Os jornalistas franceses se beneficiam, desde os anos 1930, de um importante incentivo fiscal. Por conta da profissão, eles têm o direito de pagar menos impostos do que os outros contribuintes. Esse “nicho fiscal” é analisado neste artigo sob um ponto de vista morfológico na relação com o grupo dos jornalistas. Examinase, por um lado, os seus efeitos no equilíbrio entre emprego e rendimentos, mecanismo que serviu como justificativa para a fundação do jornalismo na França e, por outro lado, os seus efeitos na identidade do jornalista. Os dois formatos ideal-típicos que esse tipo de benefício fez uso na história do jornalismo francês são retomados: a isenção proporcional feita na fonte, conhecido como mecanismo para lutar contra o empobrecimento dos jornalistas e unificar a profissão; e o desconto fixo, que prevalece a partir de 1998, e que responde a um critério de equidade fiscal em um contexto de precarização do trabalho dos jornalistas. A redução fiscal se aproxima, nos dias de hoje, a uma forma de socialização parcial dos engajamentos nos mundos da notícia, principalmente para os que acabam de ingressar nesse espaço e que não ocupam posições estáveis. Contudo, seus efeitos na morfologia do grupo dos jornalistas são ambíguos. Observa-se, por um lado, um efeito de reforço desse grupo por conta da socialização (mesmo que limitada) do rendimento dos jornalistas, uma consequência desses incentivos. Por outro, a redução fiscal é um mecanismo de enfraquecimento do grupo, principalmente porque faz com que os jornalistas tenham de se justificar profissionalmente junto à administração fiscal em casos de contestação desse desconto, ou, o que é ainda mais comum, face a um novo ator que deseja intervir na definição do mandato social dos jornalistas: o público.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
38

Thérenty, Marie-Ève. "LA chronique et LE reportage : du « genre » (gender) des genres journalistiques." Études littéraires 40, no. 3 (February 15, 2010): 115–25. http://dx.doi.org/10.7202/039248ar.

Full text
Abstract:
Cet article porte sur le système de contraintes symboliques et matérielles, et notamment sur les représentations sexuées qui ordonnent l’accès des hommes et des femmes aux genres journalistiques dans la presse quotidienne entre 1836 et 1914. Cet essai se propose de confronter ces systèmes de représentations à la pratique concrète du journalisme, et notamment aux genres médiatiques pratiqués par les femmes. Séverine et plus largement les reporters-femmes du journal La fronde à la fin du XIXe siècle, sujets d’étude privilégiés ici, pratiquent un reportage neuf et transgressif même s’il ne rejette pas absolument la division conventionnelle des sexes. L’article met en relation certaines pratiques journalistiques d’aujourd’hui, comme le journalisme empathique, avec celles de ces femmes journalistes du XIXe siècle dont l’invention de postures, de procédés et de poétiques a sans doute été considérablement occultée. Le paradoxe est qu’une partie de l’invention du journalisme serait à mettre à l’actif des femmes alors même qu’elles ont été, dans la mesure du possible, tenues à l’écart du champ médiatique
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
39

Baur, Monica, and Thibault Philippette. "Newsgames : mise en jeu(x) de l'écriture journalistique." Recherches en Communication 49 (December 9, 2019): 113–31. https://doi.org/10.14428/rec.v49i49.54473.

Full text
Abstract:
Nous abordons dans un premier temps les caractéristiques du jeu et des serious games permettant de comprendre le phénomène des newsgames. Notre propos sera illustré par des analyses de dix jeux d’actualité sortis entre 2008 et 2017. Dans un second temps, nous détaillerons les particularités de la création de telles productions dans le domaine du journalisme. Pour ce faire, nous avons récolté l’avis de journalistes et d’experts ayant contribué à ce type de réalisation. Ce travail se termine sur quelques pistes de réflexion permettant de mieux comprendre ces formats ludiques et leur rhétorique procédurale, et ce qu’ils peuvent offrir comme « nouvelles » modalités expressives du journalisme d’opinion.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
40

De Souza Paes, Paula. "Estigmatização dos moradores de periferia em casos de “violência urbana”." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 6, no. 1 (June 15, 2017): 74–85. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v6.n1.2017.291.

Full text
Abstract:
O artigo tem por objetivo demonstrar o papel da mídia na construção do pro- blema chamado “violências urbanas”, a partir de um caso de violência ocor- rido na periferia de Grenoble, em 2010. Depois da morte de um jovem do bairro de Villeneuve, alguns moradores provocam três noites de violência. Em um primeiro momento, o artigo aborda, através de entrevistas realizadas com jornalistas franceses que cobriram esses incidentes, como esses profissionais identificaram os diversos problemas das periferias e contribuíram para a estigmatização de seus moradores. A cobertura desse caso reforça a concepção estereotipada que os jornalistas têm tanto das periferias quanto dos moradores. Apontamos também os limites que pesam no exercício do jornalismo e as iniciativas criadas pelo Conselho Superior do Audiovisual (CSA), órgão regulador dos meios de comunicação na França, no sentido de questionar o trabalho da mídia, bem como o seu papel na representatividade das minorias. Em um segundo momento, partimos da hipótese de que “novas” maneiras de fazer jornalismo emergem em colaboração entre jornalistas e não-profissionais. Experiências essas que contribuem para o questionamento do papel da mídia na construção da esfera pública. Dessa forma, abordamos as mutações que afetam o jornalismo através do exemplo de diferentes iniciativas de moradores de periferias que contestam as práticas jornalísticas e o papel democrático das mídias. Como estudo de caso, fazemos referência ao Bondy Blog, um site de informação criado em 2005 por jorna- listas e moradores de periferia. A produção noticiosa realizada nesse espaço é considerada pelos seus idealizadores como uma prática acima de tudo democrática. Nós nos interessa- mos pelos perspectivas que o blog abre em relaçãp às modalidades atuais de produção de informação. This paper aims to illustrate the role media plays in constructing the so-cal- led problem of “urban violence,” as witnessed by the three days of rioting that followed the death of a youth in the Villeneuve suburb of Grenoble in 2010. First, through interviews with French journalists who covered the incident, the study addresses how these professionals specifically situate a number of problems in the suburbs and contribute to the stigmatization of their residents. The coverage of these incidents reinforces the stereotypical view journalists hold of both the urban peripheries and their residents. We also address the constraints that weigh on the practice of journalism, as well the initiatives created by the Conseil supérieur de l’audiovisuel (CSA), the media regulatory body, which scrutinizes the work of the media and their role in the representation of mino- rities. Second, we hypothesize that new ways of doing journalism are emerging as a result of the collaboration between journalists and non-professional. These experiments contribute to the questioning of the media’s role in the construction of the public sphere. We look at suburban residents’ initiatives that question journalistic practices and the democratic role of the media, and how these affect journalism. As a case study, we refer to the Bondy Blog, a news site created in 2005 by journalists and urban periphery residents. The production of news in this space is considered by its creators to be first and foremost a democratic practice. We are interested in the new perspectives on current modes of news production generated by the blog. L’submission vise à démontrer le rôle des médias dans la construction du problème nommé « violences urbaines », à partir d’un cas de violence récent ayant eu lieu à Grenoble en 2010. Après la mort d’un jeune dans le quartier de la Villeneuve, quelques habitants provoquent trois nuits de violence. Dans un premier temps, l’submission aborde à travers des entretiens avec des journalistes français, qui ont couvert ces incidents, la manière dont ces professionnels localisent plusieurs problèmes dans les banlieues et finissent par contribuer à la stigmatisation des habitants. La couverture de ces incidents renforce la conception stéréotypée qu’ont les journalistes autant des périphéries que de ses habitants. Nous rappelons également les limites qui pèsent sur le journalisme et les initiatives créées par le Conseil supérieur de l’audiovisuel (CSA), organisme de régulation des médias, qui permettent la remise en cause du travail des médias et de leur rôle dans la représentation des minorités. Dans un deuxième temps, nous partons de l’hypothèse que des nouvelles façons de faire du journalisme émergent avec la collaboration entre les jour- nalistes et les non-professionnels. Ces expériences contribuent à la remise en cause du rôle des médias dans la construction de la sphère publique. Ainsi, nous examinons les change- ments qui affectent le journalisme à travers l’exemple des différentes initiatives entretenues par des habitants des quartiers sensibles qui questionnent les pratiques journalistiques et le rôle démocratique des médias. Comme étude de cas, nous nous référons au Bondy Blog, un site d’information créé en 2005 par des journalistes et des habitants des banlieues. La pro- duction de l’information réalisée dans cet espace est considérée par ses créateurs comme une pratique avant tout démocratique. Nous nous intéressons aux perspectives que le blog ouvre sur les modes de production d’information.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
41

Brétéché, Marion. "Devenir « journaliste ». Dynamiques socio-économiques d’une professionnalisation (v. 1680 - v. 1720)." Le Temps des médias 41, no. 2 (October 20, 2023): 18–35. http://dx.doi.org/10.3917/tdm.041.0018.

Full text
Abstract:
Cet article reconstitue les trajectoires socio-professionnelles d’une dizaine de journalistes francophones exerçant en Hollande dans les années 1680-1720, afin de mettre en lumière l’apparition, dès la fin du xvii e siècle, de véritables professionnels de l’actualité politique dont le métier et la rétribution reposent sur la seule pratique de l’écriture et de la publication de l’information politique. En analysant les innovations et les mécanismes sociaux, économiques, éditoriaux, politiques et géopolitiques qui concourent à cette professionnalisation, cette étude montre comment la réussite de ces individus repose sur un positionnement singulier et des stratégies de distinction au sein du marché éditorial, notamment l’élaboration d’un journalisme politique d’un type nouveau. Conscients de la nouveauté de leurs pratiques médiatiques, ils emploient ainsi progressivement le qualificatif de « journaliste » pour se désigner.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
42

Charon, Jean-Marie. "Journalisme : l'éclatement." Réseaux 10, no. 52 (1992): 97–114. http://dx.doi.org/10.3406/reso.1992.1948.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
43

Yaméogo, Lassané. "Les précurseurs de la presse écrite voltaïque (1947-1974)." Revue d'histoire contemporaine de l'Afrique, no. 1 (January 7, 2021): 81–97. http://dx.doi.org/10.51185/journals/rhca.2021.e295.

Full text
Abstract:
Cet article revisite l’histoire de la presse dans la Haute-Volta (post)coloniale pour exhumer les noms des premiers journalistes voltaïques, leurs itinéraires, leurs rôles dans l’animation de la vie politique ainsi que les identités nationales ou professionnelles qu’ils ont façonnées. La période coloniale a été dominée par la pratique d’un journalisme ronéotypé, militant, affaire d’hommes politiques et de syndicalistes qui s’en servaient pour des luttes de positionnement idéologique et de revendications sociales. La veille des indépendances voit se développer un journalisme d’État, qui se met au service exclusif de l’ordre politique dominant. À la fin des années 1960, la Haute-Volta voit timidement émerger une presse privée, qui se veut indépendante et professionnelle même si les journalistes qui la composent, à l’instar des pionniers de la presse voltaïque, ne reçoivent aucune formation professionnelle, apprenant sur le tas ou au travers de stages de courte durée en Europe.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
44

Joux, Alexandre, and Gisela Cardoso Teixeira. "AU-DELÀ DES FAITS :." Brazilian journalism research 20, no. 3 (December 22, 2024): e1675. https://doi.org/10.25200/bjr.v20n3.2024.1675.

Full text
Abstract:
Le renouveau du fact-checking au tournant des années 2000 concerne d’abord la parole politique, qui basculera en partie dans le registre de la « post-vérité » à la fin des années 2010. Confronté au mépris pour les faits et à la désinformation, le fact-checking réaffirme l’autorité des journalistes et se présente comme un moyen de favoriser l’émancipation des lecteurs-citoyens, comme le montre le fact-checking des débats d’entre-deux tours en France et au Brésil, analysés dans cet article. Les éléments de preuve convoqués installent la méthode journalistique en norme et passent sous silence la dimension narrative du journalisme, celle où se joue la liberté d’expression et la représentation de la diversité des opinions. Entre politiques et journalistes, entre lecteurs convaincus et publics éloignés, un « nous versus eux » émerge qui questionne la prétention initiale du fact-checking à replacer le journalisme au cœur des échanges publics.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
45

Feyel, Gilles. "Une société sans école. Histoire de l'invention d'une profession." MédiaMorphoses 24, no. 1 (2008): 145–52. http://dx.doi.org/10.3406/memor.2008.2250.

Full text
Abstract:
Qui étaient les journalistes avant l’industrialisation des médias ? Comment pouvaient-ils se former quand il n’y avait pas d’école de journalisme ? Gilles Feyel, historien des médias, montre comment toutes les questions liées à la déontologie de la profession sont présentes, dès 1632… Journalistes engagés, journalistes d’opinion, journalistes publicistes (raillés par Balzac), toutes figures que l’on pourrait retrouver aujourd’hui parmi les professionnels de la médiatisation. À la fin du XIXe siècle, pourtant, la nécessité d’une formation des journalistes se fait ressentir…
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
46

Humpherys, Anne. "Journalism." Victorian Literature and Culture 51, no. 3 (2023): 439–42. http://dx.doi.org/10.1017/s1060150323000463.

Full text
Abstract:
Focusing on the introduction of the word “journalism” to the British reader in the early 1800s demonstrates the growing importance of the so-called Fourth Estate and the newspaper press in British media history. The word is borrowed from the French journalisme, which had been introduced into France much earlier.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
47

Vanoost, Marie. "VARIA. Éthique et expression de l’expérience subjective en journalisme narratif." Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo 2, no. 2 (December 15, 2013): 160–73. http://dx.doi.org/10.25200/slj.v2.n2.2013.102.

Full text
Abstract:
Le journalisme narratif, phénomène actuellement en (re-)développement dans les pays d’Europe francophone et largement répandu aux Etats-Unis, vise à créer une forme d’« expérience » pour le lecteur, à lui faire « vivre » l’histoire racontée. Il accorde donc une importance particulière à tout ce qui relève de l’expérience subjective des sujets impliqués dans l’histoire. Pour créer cette « expérience », le journaliste a recours à des techniques d’écriture qui ont pourtant été identifiées comme des indices de fictionnalité : les verbes de sentiment et de pensée ou le discours indirect libre, par exemple. Cela soulève des questions sur le plan éthique. En empruntant certaines notions à la narratologie, principalement celles de focalisation et de voix, cet submission détaille l’une de ces questions : comment, avec quelles limites et en référence à quelles valeurs éthiques, le journaliste peut-il rendre compte des pensées et sentiments de ses sujets ? L’submission présente d’abord le seul positionnement qui semble, sur la base d’une réflexion purement théorique, respecter les différentes exigences et valeurs éthiques. Il analyse ensuite les stratégies d’écriture concrètes mises en place dans deux submissions narratifs francophones, « Bienvenue chez Mugabe ! » de Sophie Bouillon (XXI) et « Dans le Sud afghan, la drôle de guerre » d’Alain Lallemand (Le Soir), montrant ainsi comment il est possible de contourner les contraintes qui semblaient posées a priori. Narrative journalism is a journalistic model now (re-)developing in Francophone European countries while already widespread in the United States. Because it attempts to make the reader “feel” the story, this kind of journalism emphasizes conveying the subjective experience of the subjects - the people who are involved in this story. In order to do so, the journalist uses writing techniques that are usually considered fiction devices, such as thinking and feeling verbs, or free indirect discourse. This, however, raises ethical issues. Referring to the framework of narratology, and mainly to the notions of focalization and voice, this submission discusses one of these ethical issues: how, with what limitations, and in accordance with what ethical values can the journalist convey the thoughts and feelings of his subjects? The submission first builds on a theoretical discussion to describe the only position that seems to respect ethical requirements and values. Then it analyzes the writing strategies adopted in two Francophone narratives, “Bienvenue chez Mugabe!” by Sophie Bouillon (XXI) and “Dans le Sud afghan, la drôle de guerre” by Alain Lallemand (Le Soir), showing how a priori constraints can be bent in particular texts. O jornalismo narrativo, fenômeno atualmente em desenvolvimento nos países da Europa francófona e já largamente difundido nos Estados Unidos, permite tratar em profundidade tudo o que releva a experiência subjetiva dos sujeitos, em que o jornalismo, procura fazer o leitor “viver” a história contada. Para tal, o jornalista tem a sua disposição técnicas de escrita que são, geralmente, próprias de histórias de ficção, como os verbos de sentimentos e de pensamentos, ou o discurso indireto livre. Isso levanta, no entanto, questões no plano ético. Ao efetuar um desvio pela narratologia, principalmente no que diz respeito a noções de focalização e voz, este artigo analisa uma dessas questões: como, com que limites e sobre a base de que valores éticos pode o jornalista transmitir os pensamentos e os sentimentos dos seus sujeitos? O artigo apresenta primeiro a única posição que parece, a partir de uma reflexão puramente teórica, respeitar as diferentes necessidades e valores éticos. Depois analisa as estratégias de escrita especificas implementadas em dois artigos narrativos francófonos - “Bienvenue chez Mugabe!”, de Sophie Bouillon (XXI), e “Dans le Sud afghan, la drôle de guerre”, de Alain Lallemand (Le Soir), mostrando como é possível contornar as restrições que pareciam impostas a priori.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
48

Eck, Helene, and Marc Martin. "Histoire et medias, journalisme et journalistes francais (1950-1990)." Vingtième Siècle. Revue d'histoire, no. 32 (October 1991): 103. http://dx.doi.org/10.2307/3770012.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
49

Le Cam, Florence, and Olivier Trédan. "Journalisme et web : quels outils de formation?" MédiaMorphoses 24, no. 1 (2008): 105–12. http://dx.doi.org/10.3406/memor.2008.2243.

Full text
Abstract:
Florence le Cam et Olivier Tredan ont enquêté auprès de plusieurs écoles de journalisme pour comprendre comment un nouveau support et de nouvelles écritures pouvaient être investies dans les cadres d’une formation. Où l’on constate que les questions récurrentes à la formation des journalistes réapparaissent : dosage entre compétences technologiques et rédactionnelles, appropriation d’un espace avec ses codes d’écriture particuliers, travail sur les modes de la réception…
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
50

BOSSOTO, Antonin Idriss. "Place des TIC dans la formation des étudiants en journalisme de l’ENMA de Brazzaville." LAKISA, Revue des Sciences de l’Éducation 4, no. 8 (December 3, 2024): 253–64. https://doi.org/10.55595/lakisa.v4i8.202.

Full text
Abstract:
Les évolutions actuelles des technologies de l’information et de la communication dans le domaine du journalisme imposent l’intégration du numérique dans la formation initiale des professionnels des médias. En république du Congo, l’école nationale moyenne d’administration (ENMA) qui dispose d’une filière en journalisme ne devrait pas déroger à cette exigence technologique contemporaine. Face à la reconfiguration des normes et pratiques journalistiques par le numérique, il y a lieu de s’intéresser à la place des TIC dans la formation des futurs journalistes de l’ENMA. Il s’agit d’évaluer le niveau d’intégration de ces technologies dans l’enseignement et l’apprentissage de cette discipline. Sur la base des données collectées auprès des enseignants et étudiants de l’ENMA au moyen d’un questionnaire et d’entretiens sémi-directifs, il ressort que l’intégration des TIC dans la formation des journalistes à l’ENMA est quasi-nulle. Le manque de techno-compétences des enseignants, l’absence d’équipements et d’infrastructures TIC apparaissent comme des facteurs limitant l’usage des TIC dans la formation des futurs journalistes. Ce qui peut constituer un obstacle à la formation des futurs journalistes et à leur insertion professionnelle, dans un environnement où le numérique impacte à la fois la structure des entreprises de presse, les contenus informationnels, les process de production et de diffusion de l’information.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
We offer discounts on all premium plans for authors whose works are included in thematic literature selections. Contact us to get a unique promo code!

To the bibliography