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Tommasino, Kimiye. "Reflexões sobre a territorialidade Kaingang e a importância da intertrans- disciplinaridade." Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, no. 27 (December 24, 2016): 121. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2016.137289.

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Abstract:
Este artigo tem como objetivo – a partir de muitas experiências de pesquisae extensão com os Kaingang1 – tecer algumas considerações sobre as limitaçõesdo paradigma cartesiano que ainda impera nas universidades e mostrar que uma das formas de superá-las é adotar abordagens inter-trans-disciplinares. Tento demonstrar que esse recurso permite avançar nas análises sobre a complexificação das realidades vividas pelos Kaingang ao longo da história recente. Para isso recorto como exemplo as pesquisas sobre territórios e territorialidades kaingang no Paraná e em Santa Catarina. Por fim, tento mostrar que existem ainda aspectos importantes da realidade sociocultural e histórica desse povo que não têm sido tema de pesquisas específicas.
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Damulakis, Gean Nunes. "Variação Interlingüística no Tronco Macro-Jê: O Kaingáng e o Parkatêjê (Interlinguistic Variation in Macro-Je Stock: Kaingáng and Parkatêjê)." Estudos da Língua(gem) 4, no. 1 (December 30, 2006): 169. http://dx.doi.org/10.22481/el.v4i1.1031.

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Abstract:
Em Damulakis (2005), atestamos no Kaingáng duas restrições da família OCP. Uma impede seqüência de segmentos consonantais adjacentes idênticos em valor de traço [contínuo], eliminando a complexidade em onsets cujos segmentos tenham o mesmo valor para esse traço; a outra impede adjacência de segmentos que tenham em comum os traços [coronal] e [+anterior]. Comparamos os dados obtidos no Kaingáng com os do Parkatêjê, tentando revelar, assim, características da variação interlingüística. Verificamos, por exemplo, se os mesmos traços fonológicos são relevantes na arquitetura da sílaba. Destarte, buscamos semelhanças ou graus de afastamento em termos fonotáticos entre línguas geneticamente aparentadas.PALAVRAS-CHAVE: Fonologia. Macro-Jê. Kaingáng. Parkatêjê. Otimalidade.ABSTRACTI attested in Kaingang two constraints of the OCP family. One of them forbids clusters whose segments are identical as for the feature [continuous], eliminating the complexity in onsets whose elements have the same value for that feature; the other one avoids the sequence of two segments with both features [coronal] and [+anterior]. Data from Kaingang are compared with those from Parkatêjê, in order to investigate if the same phonological features are relevant to syllable structure and how the linguistic variation works across languages. Therefore, we (o autor no resumo em portugues usou a terceira pessoa) try to attest similarities and levels of difference concerning phonotatics between related languages.KEYWORDS: Phonology. Kaingáng. Parkatêjê. Optimality. OCP.
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Ferreira, Bruno. "crianças Kaingang." Revista de Antropologia da UFSCar 11, no. 1 (June 1, 2019): 83–100. http://dx.doi.org/10.52426/rau.v11i1.275.

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Abstract:
O presente texto é uma reflexão a respeito dos processos de construção de conhecimento das crianças nas formas coletivas do saber compartilhado do povo Kaingang. O estudo foi realizado especialmente em comunidades onde as pessoas são falantes da língua materna kaingang. Para sua realização, foi fundamental o diálogo com os Kofá (velhos/ as) a respeito das formas de construir conhecimentos e sua transmissão para as crianças, o que é de grande importância. Nessas comunidades, as crianças e os adultos ocupam os mesmos espaços para aprender, o que resulta em crianças mais autônomas, pois o seu aprender está baseado no ouvir, observar e experimentar. Além dos espaços tradicionais e formas próprias do dia-a-dia na comunidade, a escola aparece como mais um lugar que, gradativamente, está sendo ressignificado pelas crianças, professores indígenas e de forma mais geral pelos Kaingang, como espaço de diálogo entre os conhecimentos indígenas e não indígenas. As reflexões que trago nesse trabalho fazem parte da dissertação de mestrado apresentado na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com o titulo “Educação Kaingang: Processos Próprios de Aprendizagem e Educação Escolar”.
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Gaudêncio, Jéssica da Silva, Sérgio Paulo Jorge Rodrigues, Rosemari Monteiro Castilho Foggiatto Silveira, and Décio Ruivo Martins. "Etnociência Kaingang." Revista Cadernos do Ceom 33, no. 53 (December 18, 2020): 157–71. http://dx.doi.org/10.22562/2020.53.12.

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Abstract:
Muitos são os relatos e descrições registrados em documentos históricos relacionados com o conhecimento que os indígenas brasileiros tinham e ainda têm sobre os domínios da natureza. O uso do prefixo “etno” compreende conceitos como comportamentos, linguagem, mitos e toda uma simbologia própria pertencente a um contexto social e cultural. Assim, muitos são os conhecimentos etnocientíficos presentes nas mais diversas etnias indígenas, sustentando inúmeros temas de pesquisas acadêmicas. Deste modo, este artigo tem como objetivo destacar os conhecimentos provindos das atividades historicamente registradas em específico para a etnia indígena Kaingang. Respeitando a crença Kaingang da forte relação do mundo natural com o espiritual, utilizou-se a metodologia de revisão sistemática de literatura chamada Methodi Ordinatio para selecionar os artigos mais recentes sobre a temática, além de contemplar os documentos históricos considerados pioneiros da literatura Kaingang.
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5

Maréchal, Clémentine Ismérie, and Herbert Walter Hermann. "O xamanismo kaingang como potência decolonizadora." Horizontes Antropológicos 24, no. 51 (August 2018): 339–70. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71832018000200013.

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Abstract:
Resumo Este trabalho propõe, através de exemplos etnográficos, entender o xamanismo kaingang como expressão cosmopolítica nos processos históricos coloniais. As etnografias produzidas junto aos Kaingang apresentam evidências similares sobre o profundo caráter “político” da práxis xamânica kaingang. Analisando criticamente o conceito de xamanismo ressaltamos os termos e os acontecimentos entre os Kaingang para falar sobre seus saberes e conhecimentos, abordamos aqui os vẽnh péti (sonhos) entre os kujà (“xamã”) como um possível impulso decolonial. Além dos casos etnográficos e das pesquisas publicadas percorremos relatos míticos de uma kujà sobre o nascimento do xamanismo kaingang e as ações da comunidade kaingang para salvar a humanidade da escuridão, restituindo de maneira precisa e situada tanto o protagonismo feminino quanto o desejo dos Kaingang na existência de um futuro compartilhado em ga.
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Santos, Aline Mendonça dos, and Matheus Silva da Silva. "Tecnologias Sociais e as Formas de Produzir e Viver na Aldeia Indígena Gyró." Desenvolvimento em Questão 19, no. 56 (November 24, 2021): 152–70. http://dx.doi.org/10.21527/2237-6453.2021.56.11126.

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Abstract:
O artigo aqui apresentado objetiva refletir os modos de produzir e viver dos indígenas da etnia kaingang, considerando as práticas e saberes da coletividade da aldeia Gyró, localizada no interior rural do município de Pelotas, Rio Grande do Sul. As práticas e saberes indígenas são considerado aqui como tecnologias sociais que precisam ser resgatadas, resignificadas e visibilizadas como estratégias contra hegemônicas frente a lógica dominante. O estudo consistiu em uma pesquisa exploratória que combinou pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e pesquisa empírica com perspectivas metodológicas participativas como a observação participante. O artigo está constituído por três seções: na primeira seção trataremos a questão indígena no Brasil a partir de um ponto de vista histórico e pós-colonial; na segunda seção realizamos uma abordagem sobre a importância da cosmologia Kaingang para produção de tecnologias sociais e na terceira e última seção trouxemos alguns resultados da pesquisa refletindo sobre os limites e desafios dos indígenas kaingangs em garantir seus modos de produzir e viver no novo território.
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Tiveron, Juliana Dal Ponte, and José Francisco Miguel Henriques Bairrão. "Veinkupri Hã: o ensino Kaingang / Veinkupri Hã: the Kaingang learning." Cadernos CIMEAC 7, no. 1 (July 11, 2017): 212. http://dx.doi.org/10.18554/cimeac.v7i1.2217.

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Abstract:
A atual política escolar indígena, norteada pelo modelo da educação diferenciada, garante o ensino da cultura indígena na escola, sobretudo o ensino da língua nativa. Contudo, este modelo tem reduzido algumas vezes, a alfabetização na língua indígena como sendo o equivalente ao ensino da cultura indígena. Embora não siga o modelo de educação diferenciada, já que seus membros não estão filiados à escola indígena do Território Indígena (T.I.) Vanuíre (pertencente ao município de Arco-Íris no estado de São Paulo), o Grupo de Cultura Kaingang tem respondido a esses desafios através do agir dos Veinkupri Hã ou espíritos dos mortos bons (guerreiros guardiões da cultura Kaingang). Para investigar como esse ensino tem sido retomado pelos membros do Grupo de Cultura Kaingang do T.I. Vanuíre, assim como o que ele elege manter e o que elege mudar da tradição, utilizou-se o método psicanalítico agregando-lhe procedimentos etnográficos (escuta participante). O ensino pautado pelos Veinkupri Hã contempla a totalidade do corpo e, por isso, não prioriza a esfera cognitiva ou representacional em voga na Educação. Antes, visa o preparo e fortalecimento do corpo da criança para que ela consiga agir conforme os espíritos dos mortos bons, buscando a consolidação de uma alma indígena atuante. A criança aprende a respeitar e a se comunicar com os Veinkupri Hã por meio da expressão em si mesma de um espírito guerreiro. Embora tradicionalmente os Kaingang evitassem os mortos, o Grupo de Cultura Kaingang mantém a comunicação com eles para combater as subjugações históricas e contemporâneas que os destinam a não ser quem são. Deste modo, evidencia-se a impossibilidade de desvincular o ensino cultural do ensino espiritual indígena. O Grupo de Cultura Kaingang provoca a sociedade brasileira a repensar suas políticas públicas versadas à Educação. Na busca por uma educação intercultural não há como deixar de fora o âmbito espiritual dos povos indígenas.Palavras-chave: Educação diferenciada; Povos indígenas; Etnopsicologia. ABSTRACT: The current indigenous school policy, guided by the model of differentiated learning, guarantees the teaching of indigenous culture in school, especially the teaching of the native language. However, this model has sometimes reduced literacy of indigenous culture in the indigenous language learning. Although it does not follow the model of differentiated learning, since its members are not affiliated to the indigenous school of the Indigenous Territory (Território Indígena, TI) Vanuíre (belonging to the city of Arco-Íris in the state of São Paulo, Brasil), the Kaingang Culture Group has responded to these challenges through the action of the Veinkupri Hã, spirits of honorable deceased Kaingang (guardian warriors of the Kaingang culture).To investigate, as this teaching has been taken up by members of the Kaingang Culture Group of TI Vanuíre, as well as what it elects to maintain and what it chooses to change from tradition, the psychoanalytic method was used by adding ethnographic procedures (participant listening). In order to investigate how this teaching has been taken up, by members of the Kaingang Culture Group of TI Vanuíre, as well what it chooses to maintain and what it chooses to change from the tradition, the psychoanalytic method with ethnographic tools has been applied (participant listening). The teaching guided by the Veinkupri Hã includes the totality of the body and, therefore, does not prioritize the cognitive or representational sphere. Its purpose is to strengthen the child’s body so that it acts according to the honorable deceased Kaingang, seeking the consolidation of an active indigenous soul. The child learns to respect and communicate with the Veinkupri Hã through the manifestation of a warrior spirit. Although the Kaingang people have traditionally avoided the dead, the Kaingang Culture Group maintains communication with them to counter the historical and contemporary subjugations that aim them to not be who they are. Thus, it is evident that it is impossible to disassociate cultural teaching from indigenous spiritual teaching. The Kaingang Culture Group encourages Brazilian society to rethink its public policies to education. In the search for an intercultural education there is no way to leave out the spiritual scope of the indigenous peoples.Keywords: Differentiated learning; Indigenous peoples; Ethnopsychology.
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Aresi, Cláudia. "O território como suporte identitário para a cultura Kaingang." Revista Campo-Território 3, no. 5 Fev. (February 7, 2008): 264–79. http://dx.doi.org/10.14393/rct3511840.

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Abstract:
Este artigo apresenta uma discussão sobre o território compreendido como suporte identitário para a cultura Kaingang, a partir de uma reflexão sobre território, identidade e cultura Kaingang. Além disso, tenta mostrar a importância do território para o povo Kaingang, pois aquele não representa apenas uma porção do espaço politicamente delimitado e com fronteiras estanques, mas um espaço permeado de símbolos e significações pertinentes ao grupo. O território também serve de suporte para a reprodução da dualidade Kaingang, que é um dos elementos presentes na sua organização social. As raízes antigas, históricas, míticas, ancestrais, étnicas tornam o território sagrado, e isto concede aos povos certos direitos sobre o mesmo. Nossa discussão envolve todos estes aspectos pertinentes para a cultura Kaingang e que estão diretamente imbricados com o território.
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Soares, Gustavo Hermes, Jaqueline Montoril Sampaio Mota, Fabio Luiz Mialhe, Maria Gabriela Haye Biazevic, Maria Ercília de Araújo, and Edgard Michel-Crosato. "Household food insecurity, dental caries and oral-health-related quality of life in Brazilian Indigenous adults." Ciência & Saúde Coletiva 26, no. 4 (April 2021): 1489–500. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232021264.06472019.

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Abstract:
Abstract Food insecurity is a complex phenomenon that affects the health and wellbeing of vulnerable families. The aim of this study was to investigate the relationship between household food insecurity, dental caries, oral health-related quality of life, and social determinants of health among Indigenous adults. A cross-sectional study was conducted among Kaingang adults aged 35-44 years old from the Guarita Indigenous Land, Brazil. Food insecurity was assessed through the EBIA scale. Dental caries was assessed using the DMFT index. Participants answered the OHIP-14 questionnaire and a structured interview. Descriptive and multivariate analyzes using Poisson regression models were performed. The final sample included 107 adults from 97 households. Approximately 95% lived in food insecure families. Severe food insecurity was present in 58% of the households. The phenomenon was associated to the Bolsa Família benefit, household size, and greater perception of oral health impacts on quality of life. The high number of families affected by food insecurity reveals the social vulnerability of the Kaingang people. Food insecurity in Kaingangs adults is associated to oral health perception and social determinants of health.
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Veiga, Juracilda. "Contribuição da etnografia dos Jê Meridionais à Arqueologia." Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, no. 27 (December 24, 2016): 21. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2016.137272.

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Abstract:
Os Kaingang e Xokleng são as etnias que constituem o ramo Jê Meridional. Apesar das suas transformações culturais ao longo do tempo, concepções profundas e nucleares de identidade cultural são persistentes, caso dos Kaingang que são extremamente arraigados a alguns de seus referentes culturais. Este texto trata de alguns aspectos da cosmologia e socialidade dos Kaingang e enfatiza a relação destes dois aspectos com a construção de habitações, espaços rituais e monumentos funerários. A autora procura ressaltar que aspectos da espacialidade dos Kaingang e Xokleng podem ser identificados pelas pesquisas arqueológicas.
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Rosa, Rogério Reus Gonçalves da. "O KUJÀ JORGE KAGNÃG GARCIA: O XAMANISMO, A SUA VIDA E O ESTADO DE ESPÍRITO KAINGANG." Espaço Ameríndio 11, no. 2 (December 31, 2017): 365. http://dx.doi.org/10.22456/1982-6524.78307.

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Abstract:
Jorge Kagnãg Garcia é kujà / xamã kaingang, tendo como espírito auxiliar a onça e o santo São Jorge. Trata-se de um senhor de noventa e sete anos, metade kamẽ, que vive na Terra Indígena Nonoai. Jorge é um interlocutor que traz uma notável contribuição ao pensamento etnológico. Além de inúmeras menções em textos, ele é protagonista nos documentários Kanhgág Ag Kãme / Histórias Kaingang, Kiki – O Ritual da Resistência Kaingang e Kanhgág Kanhró / Sabedoria Kaingang, além do CD Kanhgág Jykre / Pensamento Kaingang. Além disso, esse kujà é líder espiritual do Encontro dos Kujà na aldeia Ỹmã Topẽ Pẽn / Morro do Osso (Porto Alegre), do Dia do Índio na Por Fi Gá (São Leopoldo), organizador do Ritual do Kiki na aldeia Kondá (Chapecó) e mestre indígena do projeto Saberes Indígenas na Escola (SECADI/MEC).
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Severo, Diego Fernandes Dias. "“DENTRO E FORA”: OS SIGNIFICADOS DO FAZER ARTESANATOS ENTRE OS KAINGANG NAS CIDADES." Amazônica - Revista de Antropologia 7, no. 1 (March 22, 2015): 50. http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v7i1.2151.

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Este trabalho busca descrever e analisar o processo do fazer artesanatos entre os kaingang da ëmã Por Fi Ga, São Leopoldo/RS. Nas cidades, os kaingang são tomados pela população fóg (não índios) como “coitados” e “impostores”. Esse texto visa explicitar os significados empreendidos pelos kaingang ao realizarem a tarefa que, de maneira incisiva e eficaz, incutem sua produção entre os jovens, a fim de estabelecer, em pequenas aldeias, a materialização do novo sob o domínio do pensamento dos anti­gos. No movimento de “mudar e permanecer”, os kaingang se mantém ligados ao domínio da mata, que além de propiciar a necessária sobrevi­vência financeira, estabelece meios perceptivos para inventar e elaborar objetos que passam a englobar sua tradição. Dessa forma, o novo passa a entrelaçar conhecimentos em desuso nas aldeias grandes, conhecimentos que no meio urbano o fazem índio. Por fim, conclui-se que as cidades produzem a necessidade de inventar e utilizar conhecimentos tradicio­nais, já desconhecidos por alguns no fazer-se kaingang. Nos artesanatos, encontram o material necessário para estarem física e ideologicamente dentro e fora da zona urbana. Palavras-chave: artesanatos, kaingang, aprendizado
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Cândido Gonçalves, Lylian Mares, and Luís Fernando Da Silva Laroque. "Políticas educacionais para a educação indígena: um estudo de caso de crianças indígenas kaingang em uma escola do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul/Brasil." EccoS – Revista Científica, no. 37 (June 9, 2015): 163–79. http://dx.doi.org/10.5585/eccos.n37.3602.

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Abstract:
Os Kaingang so povos de Lngua J e na atualidade ocupam territrios localizados no oeste paulista, centro-norte e oeste paranaense, oeste catarinense e centro-norte do Rio Grande do Sul. Este estudo considerando uma comunidade Kaingang do Rio Grande do Sul, Terra Indgena Fox, localizada no Vale do Taquari, investiga o processo de conduo de crianas indgenas Kaingang para receberem escolarizao em uma escola no indgena, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Manuel Bandeira. O estudo utilizou-se da legislao sobre polticas educacionais para educao indgena e recorreu a fontes documentais e bibliogrficas. Como referenciais terico-metodolgicos ancorou-se em aportes da educao, da histria e da antropologia, bem como em entrevistas com a comunidade escolar que fez parte da pesquisa composta de crianas indgenas Kaingang, crianas no indgenas, pais e mes indgenas Kaingang, mes no indgenas, professores, funcionrios e gestores da Escola.
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Porto Júnior, Francisco Gilson Rebouças, Valquiria Cristina Martins, Nelson Russo de Moraes, Cristiane T. B. Marchetti, and Anderson da Costa Lacerda. "ECONOMIA DO GRUPO KAINGANG DO OESTE PAULISTA NA TERRA INDÍGENA VANUÍRE." Revista Observatório 7, no. 1 (January 1, 2021): a8pt. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2021v7n1a8pt.

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Abstract:
O presente artigo tem como objetivo descrever o conteúdo histórico e etnográfico do grupo Kaingang do Oeste Paulista, na Terra Indígena Vanuíre, e como promovem sua economia. Os Kaingang são povos pertencentes ao tronco linguístico Macro-Jê, e família Jê, é considerado um dos maiores grupos indígenas do ponto de vista populacional. A metodologia adotada para o desenvolvimento deste artigo parte da tipologia bibliográfica e descritiva, tendo como técnica a pesquisa documental. Espera-se obter, com deste artigo, um conjunto sistematizado de informações, que ao alcançar o objetivo do trabalho, possa contribuir para o melhor entendimento sobre a economia do grupo Kaingang do Oeste Paulista, na Terra Indígena Vanuíre. PALAVRAS-CHAVE: Etnodesenvolvimento; Kaingang; Terra Indígena Vanuíre.
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Silva, Juciane Beatriz Sehn da, and Luís Fernando da Silva Laroque. "A história dos Kaingang da terra indígena Linha Glória, Estrela, Rio Grande do Sul/Brasil: sentidos de sua (re)territorialidade." Sociedade & Natureza 24, no. 3 (December 2012): 435–47. http://dx.doi.org/10.1590/s1982-45132012000300005.

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Abstract:
O presente trabalho versa sobre a história do grupo indígena Kaingang da Terra Indígena Linha Glória, localizada no município de Estrela, Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, no que se refere às suas movimentações pelo tradicional território Kaingang. Por meio deste estudo, temos a intenção de mostrar que este grupo, apesar de ter permanecido fora das terras indígenas tomadas como oficiais pelo Estado Nacional, onde residem muitos de seus parentes, continuou a vivenciar práticas culturais da tradição Kaingang. O objetivo do estudo é também demonstrar que esses indígenas têm sido agentes de sua própria historicidade, e os sentidos pelos quais envolvem sua territorialidade têm a ver com a cosmologia tradicional Kaingang, que se constitui numa verdadeira riqueza cultural e patrimonial para o Vale do Taquari.
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Tabosa, Luciana Pereira, and Ludoviko Dos Santos. "Relativização na língua Kaingang." Signum: Estudos da Linguagem 16, no. 2 (December 25, 2013): 293. http://dx.doi.org/10.5433/2237-4876.2013v16n2p293.

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D’Angelis, Wilmar Da Rocha. "Kaingang: gender or classifiers?" Revista Brasileira de Linguística Antropológica 4, no. 1 (December 17, 2018): 137–56. http://dx.doi.org/10.26512/rbla.v4i1.20672.

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Abstract:
The Kaingang language presents a particular vocalic alternation involving low nasal vowels, which has traditionally been treated either as dialect differences or as a case of “free variation”. My two-decade contact with native speakers of several Kaingang communities – particularly from Xapecó (SC), Nonoai, and Inhacorá (RS) – allows me to consider this vocalic alternation as a kind of “classifier” with some characteristics of “gender”. This paper argues that these distinctions in pronunciation are not mere dialect differences in Kaingang. The linguistic reality is much richer, more revealing and more interesting than the magical discard of “free variation”.
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Quintero, Pablo, and Clémentine Maréchal. "Populações kaingang, processos de territorialização e capitalismo colonial/moderno no Alto Uruguai (1941-1977)." Horizontes Antropológicos 26, no. 58 (September 2020): 155–90. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71832020000300005.

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Abstract:
Resumo O artigo procura analisar as modalidades fundamentais da atuação dos órgãos estatais (Serviço de Proteção aos Índios, governo do estado do Rio Grande do Sul e Fundação Nacional do Índio) no Rio Grande do Sul entre a população kaingang do Alto Uruguai, mais especificamente da região de Votouro, entre 1941 e 1977. O trabalho utiliza diversas fontes secundárias e a memória histórica reunida junto aos Kaingang da região em diversos trabalhos etnográficos, para reconstruir e analisar os processos históricos mais importantes acontecidos nas relações entre Kaingang, os órgãos governamentais e as frentes de expansão agrícola do capitalismo periférico. A análise está centrada nas dinâmicas e processos agenciados por essas instituições para subordinar e explorar a população kaingang com o propósito de promover a acumulação do capital. Dessa forma, analisam-se as particularidades das relações de dominação, exploração e conflito desenvolvidas nesse contexto do capitalismo colonial/moderno. Abordar-se-á o sistema de panelão como expressão específica dessa modalidade de capitalismo na região, detalhando a articulação entre capitalismo colonial/moderno e subsunção formal do trabalho entre os Kaingang.
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Crépeau, Robert R. "Mito e ritual entre os índios Kaingang do Brasil meridional." Horizontes Antropológicos 3, no. 6 (October 1997): 173–86. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71831997000200009.

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Abstract:
Resumo: A partir da relação dialógica entre o Kaingang Kõikãng (o “velho chefe”) e o etnólogo Herbert Baldus (um “racionalista”) sobre a cosmologia kaingang, ocorrido em Palmas, estado do Paraná, em 1933, da sua experiência de campo e, em particular, dos mitos narrados pelo seu informante, o Kaingang Vicente Fókãe do Posto Indígena Xapecó, Santa Catarina, em 1994, Robert Crépeau (re)introduz a discussão sobre a interpretação dos mitos e dos ritos realizada pelos investigadores no decorrer do século XX.
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Porto Junior, Francisco Gilson Rebouças, Valquiria Cristina Martins, Nelson Russo de Moraes, Cristiane T. B. Marchetti, and Anderson da Costa Lacerda. "ECONOMY OF THE KAINGANG GROUP OF OESTE PAULISTA IN THE TERRA INDÍGENA VANUÍRE." Revista Observatório 7, no. 1 (January 1, 2021): a8en. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2021v7n1a8en.

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Abstract:
This article aims to describe the historical and ethnographic content of the Kaingang group from Oeste Paulista, in the Indigenous Land Vanuíre, and how they promote their economy. The Kaingang are peoples belonging to the Macro-Jê linguistic group, and the Jê family is considered one of the largest indigenous groups from the population point of view. The methodology adopted for the development of this article is based on bibliographic and descriptive typology, using documentary research as a technique. It is hoped to obtain, with this article, a systematic set of information, which, when reaching the objective of the work, can contribute to a better understanding of the economy of the Kaingang group in Western São Paulo, in the Indigenous Land Vanuíre. KEYWORDS: Ethnodevelopment; Kaingang; Terra Indígena Vanuíre.
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Lappe, Emelí, and Luís Fernando da Silva Laroque. "Terra indígena Foxá “aqui no cedro”: passado e presente Kaingang na sociedade do Vale do Taquari-RS-BR." GEOUSP: Espaço e Tempo (Online) 22, no. 1 (June 19, 2018): 025–42. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2018.125928.

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Abstract:
Na atualidade, os Kaingang constituem um dos mais numerosos povos indígenas do Brasil meridional, somando aproximadamente 38 mil pessoas, integrando a família linguística Jê Meridional. O objetivo deste estudo é identificar a importância do território para os Kaingang da terra indígena Foxá que se estabeleceram em área urbana da cidade de Lajeado-RS e seu modo próprio de territorialização. O aporte metodológico se debruça em fontes documentais e bibliográficas, que são analisadas a partir de teóricos da territorialidade, cultura e historicidade indígena. Salienta-se ainda que foram feitas visitas à terra indígena Foxá, bem como diálogos com os Kaingang. O estudo apresenta aspectos alusivos dos indígenas e sua relação com o território em espaços urbanos, situação que concorre para conhecermos o jeito de ser Kaingang e os saberes relevantes para a sociedade não indígena.
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Battestin, Cláudia, and Vinicius Guth Floss. "Um estudo histórico e cultural da etnia Kaingang através do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (CEOM)." Revista Thema 21, no. 1 (March 31, 2022): 14–26. http://dx.doi.org/10.15536/thema.v21.2022.14-26.1672.

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Abstract:
O presente artigo parte de uma investigação bibliográfica e documental resultado do projeto de pesquisa na modalidade PIBIC/CNPQ aprovado pela Universidade comunitária da região de Chapecó - Unochapecó. Através de leituras e análises nos documentos arquivados no Centro de Memórias do oeste de Santa Catarina (CEOM) pertencente a Unochapecó, buscamos elementos capazes de fortalecer, propagar e ampliar a importância da diversidade e pluralidade dos diferentes espaços geográficos e culturais que vive o povo Kaingang. Contribuir com a divulgação e ampliação da história e cultura Kaingang do oeste de Santa Catarina, espaço esse, carregado de memórias e marcas de resistências e exclusão, é deveras importante. Inicialmente elaboramos um mapa geográfico que permite visualizar a distribuição das terras Kaingang na região Sul e Sudeste, ampliando a dimensão de espaço e de luta na demarcação destes territórios. Concomitantemente mapeamos registros fotográficos e jornalísticos da etnia Kaingang no século XX. Com esta compilação documental reafirmamos o quanto é importante conhecer a história dos povos originários destas terras, afim de garantir a permanência da cultura material e imaterial, descortinando as veias do preconceito e violência que ainda assola os indígenas do Oeste de Santa Catarina. Palavras-chave: Kaingang; história; cultura, memória.
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Bloemer, Neusa M. Sens, and Aneliese Nacke. "Revisitando o toldo Chimbangue." Revista de Antropologia 39, no. 2 (December 19, 1996): 199–218. http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1996.111689.

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Abstract:
ln the beginning of the 80's, the Kaingang of Toldo Chimbangue (district of Chapecó, SC) , legally recove red half of the lands they had revindicated. This process involved the joint work of many different governmental and non-governmental organizations and required the elaboration of an Anthropological Report. It is the objective of the present work to evaluate how the Kaingang have reorganized their social and territorial space. This is, theref ore, a return, a revisiting to the Kaingang group almost a decade after the recovery of lands
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Fidalgo, Daniel Ferreira, Robson Rodrigues, and Ricardo Bonfante. "Contextos funerários, espólios votivos e remanescentes humanos Kaingang no Estado de São Paulo." Revista de Arqueologia 32, no. 1 (June 28, 2019): 02–23. http://dx.doi.org/10.24885/sab.v32i1.614.

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Abstract:
Os Kaingang de São Paulo, entre os séculos XIX e XX, sofreram diversas ocupações no seu território pela frente de expansão colonialista. A deturpação de antigos cemitérios foi recorrente, mas alguns remanescentes foram parcialmente preservados e se encontram dispersos pelo Estado de São Paulo. Aqui se procurou rever, a partir da literatura, o potencial informativo desses acervos. Foram encontradas referências a 21 montículos funerários Kaingang, 11 destruídos, 2 preservados e 8 em estado de preservação indeterminado. O espólio votivo de 10 túmulos indica que eles datam entre os séculos XIX e XX. O registro arqueológico revelou práticas funerárias anteriormente relatadas em dados históricos e etnográficos dos Kaingang de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Conclui-se que apesar desta natureza de exumação, eles podem ainda contribuir para a história recente Kaingang e talvez trazer novas perspectivas sobre a realidade dessas comunidades durante os dois últimos séculos.
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D'Angelis, Wilmar da Rocha, and Daniela Sampaio Bonafé Fernandes. "O vocabulário Kaingáng de Ambrosetti (1894) e as relações lingüísticas e históricas da Aldeia de Ingacorá (RS) com Misiones (Arg.)." LIAMES: Línguas Indígenas Americanas 4, no. 1 (March 14, 2012): 83. http://dx.doi.org/10.20396/liames.v4i1.1426.

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Abstract:
Em 1892 e 1894 o pesquisador argentino Juan Bautista Ambrosetti visitou e realizou pesquisa junto à então única comunidade Kaingang vivendo fora do Brasil, nas proximidades de San Pedro (Misiones). Entre os resultados que publicou inclui-se um valioso vocabulário, seja por seu ineditismo, seja por ser um dos únicos documentos desse tipo conhecidos sobre os Kaingang de Misiones, seja, ainda, por sua extensão. No Brasil o trabalho de Ambrosetti só começou a ser conhecido e efetivamente citado quase 100 anos depois de sua publicação, mas continua sendo documento de difícil acesso. Esse texto traz informação do trabalho em andamento para dar ao vocabulário de Ambrosetti uma divulgação ampla e, ao mesmo tempo, de como esse vocabulário foi empregado em pesquisa (com apoio da FAPESP), para identificar relações históricas, através da filiação lingüística, entre a comunidade Kaingang de Inhacorá (RS) e as comunidades Kaingang que existiram na Argentina.
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Domingues, Gislaine. "PAPEL DA MULHER NA MANUTENÇÃO DA LÍNGUA KAINGANG NA TERRA INDÍGENA (TI) - APUCARANINHA." Revista Latino-Americana de História- UNISINOS 10, no. 26 (January 21, 2022): 135–48. http://dx.doi.org/10.4013/rlah.2021.1026.08.

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Abstract:
Neste artigo tecemos algumas considerações a respeito das atitudes linguísticas das mulheres Kaingang, moradores da TI-Apucaraninha, PR. Entendendo a língua como um importante fator de identidade cultural, apresentamos parte dos resultados de uma pesquisa, desenvolvida por uma pesquisadora Kaingang nativa e moradora da aldeia e outra não indígena, que trata a respeito das atitudes das falantes indígenas bilíngues, da já referida localidade, em relação ao uso das línguas Kaingang e Portuguesa, no espaço da aldeia. Para a discussão proposta, trazemos a análise de duas entrevistas, realizadas com falantes bilíngues, moradores da TI. A análise dos dados é sustentada pelos pressupostos teóricos e metodológicos da Sociolinguística, em sua perspectiva macro. Como resultado podemos observar que as atitudes positivas em favor do Kaingang e a relação das mulheres com a língua vem contribuindo para a manutenção e vitalidade dessa língua, um meio de resistência e afirmação de identidade.
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Guisso, Cíntia Marcia da Silva, and Luci Teresinha Marchiori dos Santos Bernardi. "O SIGNIFICADO DA SOCIOCOSMOLOGIA NAS HISTÓRIAS DOS KOFA AG: O MUNDO E A VIDA KAINGANG." Espaço Ameríndio 11, no. 2 (December 31, 2017): 143. http://dx.doi.org/10.22456/1982-6524.72932.

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Abstract:
O presente trabalho aborda a Educação Indígena, analisando o significado da sociocosmologia presente na cultura imaterial dos Kaingang, transmitida pelos kofa ag (velhos) através de histórias, em relação à noção de mundo e de vida desse povo. A pesquisa, desenvolvida na Terra Indígena Xapecó, é de cunho qualitativo, na perspectiva da autoetnografia. O estudo permite inferir que o povo Kaingang reproduz e recria, através de seus histórias, os conceitos fundamentais de organização social, moral e religiosa, salvaguardando princípios e valores que são perpassados através de metáforas, embasados na relação intensa do Kaingang com a natureza e com a espiritualidade.
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Gaudêncio, Jéssica Da Silva, Décio Ruivo Martins, Rosemari Monteiro Castilho Foggiatto Silveira, and Sérgio Paulo Jorge Rodrigues. "Breve perspectiva historiográfica sobre a ancestralidade da etnia indígena Kaingang." Revista Cadernos do Ceom 32, no. 50 (June 5, 2019): 115. http://dx.doi.org/10.22562/2019.50.09.

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Abstract:
O objetivo deste artigo é apresentar a historiografia da ancestralidade da etnia indígena conhecida hoje como Kaingang. Antes do século XX, os ancestrais desta etnia foram retratados e citados em várias obras por diversos nomes; porém, nem todos os grupos indígenas referidos na documentação histórica eram Kaingang, o que pode ser verificado pelas características culturais presentes nas documentações de origem. Essa multiplicidade de denominações, além das observações em diferentes regiões geográficas sobre a presença de grupos étnicos com características semelhantes às pertencentes à etnia Kaingang, pode induzir interpretações equivocadas e erradas por pesquisadores. Muitos autores consideram o grupo indígena identificado como Guaianá na literatura da época colonial como os ancestrais da etnia Kaingang. Com base nas pesquisas e em estudos sustentados pelas restritas evidências documentais dos séculos passados, pode-se considerar essa ancestralidade; entretanto, conclui-se que há necessidade de estudos etnográficos com maiores detalhes, para que se possa evidenciar essa proximidade étnica.
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Gaudêncio, Jéssica, Sérgio Paulo Jorge Rodrigues, Décio Ruivo Martins, and Rosemari Monteiro Castilho Foggiatto Silveira. "Conhecimento tradicional Kaingang: o uso de ervas medicinais." ODEERE 6, no. 2 (December 29, 2021): 35–53. http://dx.doi.org/10.22481/odeere.v6i2.9793.

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Abstract:
O povo Kaingang é o mais populoso do Sul do Brasil e está entre os mais numerosos povos indígenas do país. Neste trabalho faz-se uma relação entre as informações encontradas na literatura e a atualidade na Terra Indígena Kaingang em relação ao conhecimento que possuem sobre o uso de plantas para a cura de doenças e como interpretam a ação da erva no organismo. Para isto, realizou-se uma pesquisa de campo em uma Terra Indígena Kaingang no Paraná, cujo entrevistas forneceram confirmações históricas em relação aos etnoconhecimentos da etnia, da evolução dos aspectos químicos e das atitudes perante a química e os remédios de origem farmacêutica e natural.
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Assmann, Bruna Fonseca, Luís Fernando da Silva Laroque, and Magna Lima Magalhães. "AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE INDÍGENA E A RELAÇÃO SAÚDE-DOENÇA NA PERCEPÇÃO KAINGANG DA TERRA INDÍGENA FOXÁ/LAJEADO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19." Revista Prâksis 2 (July 25, 2022): 186–210. http://dx.doi.org/10.25112/rpr.v2.2834.

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Abstract:
Este estudo tem como objetivo abordar o modo como os Kaingang da Terra Indígena Foxá, no município de Lajeado (RS), percebem as políticas públicas brasileiras de saúde indígena e a relação saúde-doença, durante o período pandêmico de Covid-19. A metodologia utilizada elenca a abordagem etno-histórica e o caráter interdisciplinar no tratamento dos dados sobre o povo indígena Kaingang. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza descritiva, utilizando a revisão bibliográfica construída a partir de fontes documentais e orais sobre saúde indígena, com o uso de diários de campo e entrevista in loco, com as lideranças indígenas Kaingang, da Terra indígena Foxá. Os principais resultados evidenciaram que apesar da legislação brasileira garantir aos povos indígenas o atendimento diferenciado, com respeito à diversidade cultural-religiosa, o acolhimento às demandas dos indígenas Kaingang investigados é pouco efetivo, uma vez que os profissionais de saúde tendem a não compreender a perspectiva indígena na relação saúde-doença, sendo esta mais complexa em tempos de pandemia. Constatou-se que, para os Kaingang da Terra Indígena Foxá, a relação saúde-doença está ligada ao rompimento (parcial) do homem com a natureza, incluindo seus ciclos. À vista disso, as políticas públicas de saúde não contemplam adequadamente os aspectos da natureza da mesma forma que na concepção dos indígenas, distanciando ambas as culturas.
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Crépeau, Robert R. "A prática do xamanismo entre os Kaingang do Brasil meridional: uma breve comparação com o xamanismo Bororo." Horizontes Antropológicos 8, no. 18 (December 2002): 113–29. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71832002000200005.

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Abstract:
Os Kaingang, uma sociedade ameríndia da família lingüística Jê, habitantes do sul do Brasil, possuem xamãs, nomeados de kuiã, que provêem de somente uma metade (a metade Kamé) e que dispõem de um animal-auxiliar associado a sua metade de origem. No plano sociológico, tudo se passa como se o xamanismo kaingang envolvesse uma metade, que se ocupa, sem partilha ou complementaridade com a outra metade, de sua prática. Este fato contrasta com os outros aspectos da vida ritual kaingang que se caracteriza pela obrigatoriedade complementar entre os membros das metades kamé e kairu. De um ponto de vista comparativo, o caso Kaingang difere da assimetria e da necessária complementaridade existente entre os Bororo, entre os xamãs bope, quase sempre da metade tugarege, e xamãs aroe, que são quase sempre da metade exarae. Bope e aroe são complementos inversos um do outro que definem os pólos ideológicos da sociedade bororo. Em contraste, o xamanismo kaingang parece corresponder à forma restrita do princípio hierárquico que concebe uma oposição cujos componentes estão ligados por uma relação de contrariedade, a oposição hierárquica, definida como uma relação englobante-englobado. Um dos termos (kamé) é idêntico ao todo e engloba o outro (kairu). O dualismo permite o engendramento de contrastes úteis em função dos contextos muito variados e mutáveis, contrastes que são construídos a partir de princípios simples: o idêntico e o diferente, o uno e o múltiplo, o centro e a periferia, o masculino e o feminino, o alto e o baixo, etc. No plano de uma sociedade de organização dualista - como o caso dos Kaingang e Bororo demonstram - é importante determinar a relação respectiva das metades afim de compreender seu papel complementar e assimétrico na constituição da instituição da prática xamânica. Este estudo demonstra a urgência e o interesse de estender a comparação às outras sociedades Jê.
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Boaretto, Juliana Dias, Carlos Alexandre Molena-Fernandes, and Giuliano Gomes de Assis Pimentel. "Estado nutricional de indígenas Kaingang e Guarani no estado do Paraná, Brasil." Ciência & Saúde Coletiva 20, no. 8 (August 2015): 2323–28. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015208.14462014.

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Abstract:
ResumoEste estudo surgiu da necessidade em conhecer aspectos epidemiológicos que orientassem uma política de atividade física junto às etnias indígenas. Embora as doenças infecciosas ainda sejam as principais causadoras de padecimento nessas populações, as doenças crônicas já se tornaram evidentes graças ao processo de mudança epidemiológica/nutricional nos grupos indígenas sujeitos à política de reservas. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional de indígenas de duas etnias do Paraná. Dados antropométricos foram coletados em 178 indígenas adultos pertencentes às etnias Kaingang (n = 117) e Guarani (n = 61). A prevalência de sobrepeso em Guarani e Kaingang adultos foi de 32,3 e 41,0%, respectivamente, detectando-se prevalência de obesidade da ordem de 3,2% entre os indígenas Guarani e 12,8% para os da etnia Kaingang. As alterações antropométricas observadas entre os indígenas Guarani e Kaingang do Paraná são cada vez mais preocupantes segundo algumas pesquisas. Sendo assim, os resultados deste estudo reforçam a necessidade de ações integradas a exemplo da orientação nutricional e à atividade física no lazer em prol da promoção da saúde dessas populações.
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Crépeau, Robert R. "Les Kaingang dans le contexte des études gé et bororo." Anthropologie et Sociétés 21, no. 2-3 (September 10, 2003): 45–66. http://dx.doi.org/10.7202/015484ar.

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Abstract:
Résumé RÉSUMÉ Les Kaingang dans le contexte des études gé et bororo Les études portant sur les Gé et les Bororo du Brésil sont exemplaires de la rencontre de plusieurs approches se déployant sur une scène régionale et nationale et prenant appui sur : 1- une identité linguistique : l'appartenance au tronc linguistique macro-gé et 2- une organisation sociale dualiste d'une grande complexité. La nature de l'organisation dualiste est au centre des travaux des Gé-ologues depuis les années 1930. Plusieurs approches concurrentes ont tenté de comprendre les interrelations complexes existant entre l'idéologie dualiste telle que conçue par les sociétés elles-mêmes et l'hétérogénéité de leurs pratiques concrètes qui ne se limitent que rarement à un schème duel. À partir du cas des Kaingang du sud du Brésil, ce texte insiste sur une approche contextuelle qui tient compte du dualisme gé et du fait que les Kaingang se conçoivent à la fois et sans contradiction comme monade, dyade et polyade. Mots clés : Crépeau, dualisme, mythologie, système symbolique, identité, parenté, espace social, Autochtones, Gé, Kaingang, Brésil
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Marechal, Clementine. "POLÍTICA DO ETNOCÍDIO E RESISTÊNCIA NAS RETOMADAS KAINGANG NO RIO GRANDE DO SUL." Gavagai - Revista Interdisciplinar de Humanidades 5, no. 1 (September 4, 2019): 29–54. http://dx.doi.org/10.36661/2358-0666.2018n1.11060.

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Abstract:
Esse artigo propõe dar visibilidade à situação territorial atual de três Terras Indígenas Kaingang no norte do Rio Grande do Sul que ainda não foram homologadas pelo Estado brasileiro. Esses três territórios foram retomados nos anos 2000, de forma autônoma pelos Kaingang. Os membros dessas comunidades encontram-se perseguidos pelas elites locais e criminalizadas pelo aparato jurídico do Estado que respalda os interesses econômicos dessas elites. Assim, esse trabalho pretende ressaltar os mecanismos desenvolvidos, tanto pelos meios de comunicação oficiais quanto por representantes do Estado e das organizações ligadas ao agronegócio, que buscam por um lado apagar a memória e a vida indígena nas regiões que hoje controlam, e por outro, deslegitimar, perseguir e criminalizar os Kaingang que ousam desafiá-los. Esses diversos tipos de violência se constituem como uma verdadeira política do etnocídio à qual porém, os Kaingang resistem, empenhando-se a lutar com determinação por recuperar seus territórios, e com eles toda uma serie de relações sociais, econômicas e espirituais que lhes foram expropriadas ao longo dos diversos processos coloniais.
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Marechal, Clementine. "“OS PARENTES QUEREM A MINHA PRESENÇA.” SOBRE A CONTINUIDADE DAS COSMOLOGIAS KAINGANG E OS ENGANOS DE UM ESTADO COLONIAL." Espaço Ameríndio 9, no. 1 (June 23, 2015): 151. http://dx.doi.org/10.22456/1982-6524.53049.

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Abstract:
O “xamanismo” é abordado a partir de uma viagem com Iracema Ga Rã, uma mulher kaingang em deslocamento da vila Jari, em Viamão-RS, até a aldeia de Kandóia, no planalto rio-grandense. Ela vai dar seu apoio a parentes fragilizadas diante do encarceramento de cinco lideranças, após a morte de dois pistoleiros que mantinham uma criança kaingang refém, no mês de maio de 2014. Nesta viagem, foca-se na importância das relações entre humanos e extra-humanos enquanto via de potencialização e de fortalecimento do povo, principalmente em contextos adversos. Assim, busca-se maior compreensão do “xamanismo kaingang” enquanto motor de resistência e da luta pela terra e parte de uma cosmopolítica própria.
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Da Silva, Ivone Jagnigri, and Sérgio Roberto Kieling Franco. "EDUCAÇÃO KAINGANG E EDUCAÇÃO ESCOLAR KAINGANG: UM EXEMPLO DE BEM ESTAR E BEM VIVER." Espaço Ameríndio 14, no. 2 (December 16, 2020): 346. http://dx.doi.org/10.22456/1982-6524.100653.

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Abstract:
Este artigo analisa as possibilidades da escola indígena kaingang no encontro das culturas indígena e não indígena a partir da experiência da comunidade Taquarucu na escola indígena Katiu Gria. A partir da observação direta e de depoimentos colhidos, observa-se que a escola constitui uma fonte hegemônica de conhecimento para essas crianças, que também aprendem através de outras situações vivenciadas por elas, especialmente através da participação nas atividades cotidianas junto a familiares, fortalecendo a cultura kaingang. Ao reconhecer alguns aspectos comuns dos processos de aprendizagem nesses dois contextos (indígena e não indígena), como as experiência e a participação de todos, a atenção aos esforços da prática do conhecimento, na iniciativa dos aprendizes e a atribuição progressiva de responsabilidades, o artigo procura contribuir para os debates sobre o processo da educação nos espaços significativos para a comunidade e a preservação da cultura kaingang.
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Piovezana, Leonel, Fernanda Machado Dill, Cláudia Battestin, and Anderson Luiz Tedesco. "A oralidade na construção de um ethos decolonial Kaingang." ETD - Educação Temática Digital 23, no. 3 (August 12, 2021): 677–96. http://dx.doi.org/10.20396/etd.v23i3.8664214.

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Abstract:
A discussão central deste artigo, parte da reflexão sobre a constituição do ethos Kaingang. Trata-se, portanto, de pensar como as relações que constituíram o ethos histórico, foram marcadas por intensas e violentas interações e contínuos projetos de dominação com os povos originários. A investigação, é de natureza qualitativa, do tipo bibliográfico e documental, busca através da história oral, dar voz aos participantes indígenas. É um estudo que objetiva compreender como o ethos dos povos originários pode ser um lugar de aconchego, de motivos ancestrais que regem a vida, neste caso, dos povos Kaingang. A constituição de um ethos decolonial Kaingang, consiste em assegurar seu protagonismo, autonomia e sentido comunitário na construção de um ethos do diálogo, do respeito e do reconhecimento ao ethos da pluralidade.
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Queiroz, Isabella Brandão de, and Jaisson Teixeira Lino. "O ritual do Kiki do povo Kaingang: cultura material de um ritual religioso indígena no Brasil Meridional." Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, no. 36 (August 12, 2021): 46–56. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2021.172880.

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Abstract:
O Ritual do Kiki é um ritual de culto aos mortos dos Kaingang, etnia indígena do sul e sudeste do Brasil. No período pré-colonial, o ritual era performado anualmente com o objetivo de fornecer aos mortos uma boa transição ao numbê (o mundo dos mortos). Entretanto, com o processo de colonização do Brasil e a consequente catequização imposta aos indígenas, o Kiki parou de ser realizado. Na década de 1970, os Kaingang readotaram o ritual como forma de resistência cultural e identitária aos não indígenas. O último ritual até então realizado aconteceu na Aldeia Condá em 2011, gerando a presente análise etnoarqueológica que visa apontar a centralidade e o significado que a cultura material apresenta no ritual e na vida cotidiana do povo Kaingang.
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Soares, Juliana. "ASPECTOS COMUNS DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL KAINGANG, XAVANTE E BORORO." Espaço Ameríndio 2, no. 1 (June 29, 2008): 44. http://dx.doi.org/10.22456/1982-6524.3114.

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Abstract:
Durante o desenvolvimento do Projeto Taió (Arqueologia do Planalto Catarinense), foram realizadas pesquisas etno-históricas a respeito dos Jê Meridionais - Tradição Taquara/Itararé e seus descendentes Kaingang. Os resultados desses estudos levaram a necessidade de obter dados que permitam discutir como se constituiu a identidade étnica do grupo, percebendo de que maneira o processo migratório para a Região Sul influenciou sua especificidade cultural. A estratégia utilizada para abordar a questão foi perceber o Kaingang dentro do contexto dos Povos Jê, confrontando-o, através de analise comparativa, com as sociedades Xavante e Bororo a fim de mapear elementos distintos e comuns de suas estruturas de organização social. Os resultados obtidos vêm auxiliar os estudos culturais Kaingang e a interpretação de dados arqueológicos.
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Silva, Sergio Baptista da. "Dualismo e cosmologia Kaingang: o xamã e o domínio da floresta." Horizontes Antropológicos 8, no. 18 (December 2002): 189–209. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71832002000200009.

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Abstract:
Este texto enfoca as interpenetrações entre os diferentes domínios do cosmos Kaingang, discutindo, principalmente, o papel do sistema xamânico como mediador entre esses domínios. Ao mesmo tempo, constitui-se numa tentativa de compreender a construção cultural do conceito de "natureza" da sociedade Kaingang, refletindo sobre sua concepção cosmológica dualista que enfatiza a fertilidade da junção de princípios percebidos como contrários.
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Aquino, Alexandre Magno. "MOVIMENTOS KAINGANG E AS CONTROVÉRSIAS DO GRANDE DIVISOR: A PERSPECTIVA INDÍGENA DA PAISAGEM, DO TERRITÓRIO E DA TERRA INDÍGENA NO SUL DO BRASIL." Espaço Ameríndio 14, no. 2 (December 16, 2020): 199. http://dx.doi.org/10.22456/1982-6524.103125.

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Abstract:
Analiso as narrativas e as práticas kaingang que oferecem exemplos importantes para o entendimento do ponto vista indígena sobre a história da configuração atual do seu território e territorialidade. Enfatiza-se a importância das aldeias para a relação indígena com a alteridade, considerando os processos de apropriação de poderes provenientes do exterior, especialmente, na relação com a natureza e com o mundo do branco. Por um lado, verifica-se que a generalização das formas de ocupação observadas a partir da conformação histórica dos aldeamentos Kaingang e a vida social e politica no seu interior implica uma série de controvérsias entre as reivindicações indígenas e a política do órgão indigenista de demarcação de terras em relação às demais aldeias kaingang em reivindicação, que os índios denominam “retomadas”. Por outro, que os processos históricos estão articulados aos aspectos sociocosmológicos da relação Kaingang com a paisagem, nos quais se verifica a atualização de uma concepção de território que conjuga os tempos mítico (gufãg), histórico (vãsy) e atual (üri). Esta orientação nos levará aos lugares e caminhos (sejam eles trilhas, picadas e/ou estradas), onde se encontram suas aldeias e acampamentos.
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Rocha, Cinthia Creatini da. "From socio-politics to kinship dynamics among the Kaingang." Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology 8, no. 2 (December 2011): 359–74. http://dx.doi.org/10.1590/s1809-43412011000200016.

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Abstract:
This article is based on ethnographic data on the social and political organization of a Kaingang collective that is currently requesting the demarcation of the Terra Indígena Sêgu [Sêgu Indigenous Land] (in Rio Grande do Sul State in southern Brazil). Ethnographic data observed in various indigenous Kaingang lands in southern Brazil point to an intricate and rhizomatic network of social relations within and between groups and families, which, beyond their locations of origin or residence, articulate socio-cosmic-political principles that mark distinct processes of reciprocities and divisions. Here, the movement for land claims and internal tensions within the collectives either result in distancings or approximations that are translated into principles of inclusion or exclusion of individuals and groups in relation to territories that are already occupied and or being claimed. Thus, if for non-Kaingang the Kaingang- as for other Amerindian populations - project an ethnic identity based on the idea of a generalized kinship, at the level of their intra- and inter-group relations, the fluidity with which the ties among those who are considered relatives (kanhkó) or not, can be easily made or unmade, strengthened or broken.
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Maciel Freire, Luane, and Giuliano Gomes de Assis Pimentel. "A IMAGEM DO CORPO KAINGANG NOS CORAN-BANG-RÊ NO SÉCULO XVIII." Revista Contrapontos 20, no. 2 (March 7, 2021): 391–411. http://dx.doi.org/10.14210/contrapontos.v20n2.p391-411.

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Abstract:
O presente trabalho provém dos resultados obtidos durante a pesquisa de dissertação, a qual se debruçou em compreender a constituição de uma série de documentações iconográficas que retrataram um dos primeiros contatos registrados entre as populações indígenas Kaingang com os colonizadores, as quais estão localizadas no atual estado do Paraná. Portanto, objetiva-se analisar os delineamentos compositivos do corpo Kaingang traçados na sequência de 40 iconografias atribuídas ao engenheiro militar Joaquim José de Miranda no século XVIII, encomendadas para retratar a décima expedição militar ao mando da Coroa de Portugal aos sertões do Campos de Guarapuava nos anos de 1771-1772, com o desígnio de levantar estratégias para ocupar esta região. Tendo em vista que na vasta produção iconográfica sobre os indígenas no Brasil há poucos materiais que apresentam o registro histórico sobre os Kaingang no processo de colonização do Estado do Paraná, as questões norteadoras do respectivo trabalho consistem: Quais os interesses políticos e econômicos da colônia que impulsionaram a construção iconográfica corporal desta população? De que maneira o fog (não indígena ruim na língua Kaingang) produziu a imagem do corpo Kaingang no século XVIII, como ponto de fronteira no centro da dinâmica do contato e quais de tantos ângulos da história as imagens contam? Para a compreensão de tais problematizações, realiza-se uma análise documental pautada nas determinações materiais historicamente situadas na condição de produção das iconografias, assim se busca o diálogo entre os conhecimentos da área de Artes Visuais e Educação Física, por meio de aproximações entre os estudos da imagem e da sociologia do corpo. Em diálogo com a hermenêutica, interpretam-se as ilustrações fundadas no método iconológico desenvolvido pelo historiador de arte Erwin Panofsky (1892-1968), com a proposta de reconstrução do modo de produção do contexto histórico das imagens em três níveis de análise. Com as investigações, foi possível constatar que o corpo indígena situado nas relações de poder recebeu uma atenção especial dos colonizadores, visando a suas características e potencialidades a seu favor desde os primeiros contatos entre estas populações no século XVI. Na dada conjuntura, o corpo Kaingang no século XVIII, além de ser ponto de fronteira das relações de contato entre militares e Kaingang, foi visualizado como ponto de estratégia bélica para ser utilizado conforme os interesses coloniais deste período. As imagens a respeito deste corpo foram produzidas a partir da lógica militar, no momento em que a imagem era concebida como um meio de se projetar algo, isto é, os traçados e os riscos eram designados a um intuito, ocorrendo uma estreita relação entre o desenho e os interesses políticos. Perante a estas considerações, esta pesquisa constitui uma parte da história iconográfica do corpo Kaingang, auxiliando na compreensão histórica e nas demandas educacionais a respeito desta conjuntura.
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Nascimento, José Antonio Moraes do. "Ocupação e apropriação do território Kaingang." Revista Territórios e Fronteiras 4, no. 2 (December 23, 2011): 189. http://dx.doi.org/10.22228/rt-f.v4i2.101.

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Abstract:
O processo de ocupação dos territórios dos indígenas Kaingang, na maioria das regiões do Rio Grande do Sul, até meados do século XX, ocorreu pela intensificação da migração de descendentes de alemães e italianos instalados no estado. Na Serrinha, área que será analisada neste artigo, não foi diferente. Os kaingang lutaram para se manter ou reconquistar a posse de sua terra, mas o processo colonizador, orientado pelo poder público, os venceu.
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Laroque, Luís Fernando da Silva, Débora Pires Medeiros da Silva, and Fernanda Storck Pinheiro. "INDÍGENAS KAINGANG DA COMUNIDADE FOXÁ, EM LAJEADO/RIO GRANDE DO SUL: DIREITO DE ACESSO AOS BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL." Revista Direito em Debate 29, no. 54 (November 13, 2020): 165–79. http://dx.doi.org/10.21527/2176-6622.2020.54.165-179.

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Abstract:
O trabalho tem por base diálogo com um servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a respeito dos benefícios da Previdência Social requeridos por indígenas Kaingang. Os Kaingang, segundo IBGE (2012), correspondem a cerca de 38 mil pessoas aproximadamente e a comunidade estudada, denominada de Terra Indígena Foxá, localiza-se no contexto urbano do município de Lajeado /RS. O objetivo deste estudo consistiu em identificar os desafios do acesso aos direitos da Previdência Social por integrantes da comunidade indígena Kaingang Foxá. Do ponto de vista metodológico tratou-se de uma pesquisa qualitativa e os procedimentos metodológicos consistiram em levantamento bibliográfico, documental e pesquisa de campo acerca do acesso dos direitos da Previdência Social por indígenas, a partir de relatos de um servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por fim, contatou-se que não há benefícios previdenciários destinados aos Kaingang investigados devido a sua condição de índio, devendo essa população preencher os mesmos requisitos que os não índios quando na percepção de quaisquer benefícios da Previdência Social. Contudo, devido às atividades exercidas pelos indígenas, normalmente estes são enquadrados como segurados especiais, sendo a referida qualidade comprovada através da certidão emitida pela FUNAI que descreve a condição de índio e as atividades desenvolvidas.
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Araujo, Márcia Eliana Migotto, Liziany Muller Medeiros, Juliane Paprosqui, Ivanio Folmer, and Gabriella Eldereti Machado. "Identidade cultural: comunidade indígena Kaingang do Município de Santa Maria, RS, Brasil." Research, Society and Development 10, no. 4 (April 4, 2021): e32810413970. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13970.

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Abstract:
A pesquisa tem por objetivo geral investigar a identidade cultural da comunidade indígena Kaingang residente na cidade de Santa Maria-RS, Brasil. Quanto aos objetivos específicos, busca-se realizar um resgate histórico das áreas do território brasileiro habitada pelos povos indígenas, pesquisar em sites e documentos legais informações sobre essas comunidades e descrever a identidade cultural da comunidade Kaingang residente na cidade de Santa Maria-RS. Para a realização do estudo, o instrumento utilizado foi uma pesquisa documental e bibliográfica, uma entrevista e um questionário aplicado com o cacique da tribo. Concluiu-se que a tribo kaingang busca preservar suas expressões culturais e também tenta dialogar com os poderes públicos para a resolução de conflitos. Esta tribo deseja seguir sua história, sua cultura e também sua inserção no mundo contemporâneo reflexivamente diante dos desafios impostos pela sociedade globalizada.
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Menezes, Maria Christine Berdusco, Rosângela Célia Faustino, and Maria Simone Jacomini Novak. "O ensino da leitura e escrita em uma escola indígena Kaingang: contribuições ao bilinguismo." Debates em Educação 12, Esp (December 10, 2020): 275. http://dx.doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12nespp275-296.

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Abstract:
<p class="ResumoeAbstract">Entre os Kaingang no Paraná a escrita em língua portuguesa tem sido usada, reivindicada e aprendida desde o aldeamento, no início do século XX, quando estes povos foram retirados de seus territórios e passaram a viver sob a política de integração. Neste texto, por meio de pesquisa bibliográfica e empírica, abordamos o ensino da leitura e escrita em uma comunidade Kaingang no Vale do Ivaí, Paraná. Destacamos elementos da vivência das crianças e algumas formas próprias de aprender com autonomia nos grupos familiares. Analisamos como a escola organiza o ensino a partir da decisão da comunidade pela alfabetização em língua portuguesa. Os resultados evidenciam a necessidade de fortalecimento do bilinguismo e da escrita em língua kaingang por meio da formação de professores indígenas e da produção de materiais didático diversificados.</p>
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Carvalho Rosa, Patrícia. "A NOÇÃO DE PESSOA E A CONSTRUÇÃO DE CORPOS KAINGANG NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA." Espaço Ameríndio 2, no. 1 (June 29, 2008): 15. http://dx.doi.org/10.22456/1982-6524.3125.

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Abstract:
Este artigo aborda alguns aspectos referentes à noção de pessoa Kaingang. Tal noção tange aspectos e instituições diretamente relacionadas ao entendimento nativo acerca de corporalidade, sendo o nome e o corpo os seus aspectos mais relevantes. Nesse sentido, a discussão abrange as noções êmicas que geram sentidos e significados às práticas sociais de construção do corpo e do sujeito social a partir dos relatos e experiência de campo com sujeitos Kaingang que residem na região metropolitana de Porto Alegre, durante o período de março a dezembro de 2007. Nesse contexto, a pessoa é entendida como um conjunto de conhecimentos, práticas e significados sociais que constituem uma trama de relações de sociabilidade naquilo que compõe sua cotidianeidade. Esse conjunto de fatores expõe a complentaridade entre os papéis de gênero e os aspectos duais que constituem a pessoa Kaingang.
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Damulakis, Gean Nunes. "A escrita nativa como instrumento de preservação linguística." Cadernos de Linguística 1, no. 3 (December 28, 2020): 01–13. http://dx.doi.org/10.25189/2675-4916.2020.v1.n3.id242.

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Abstract:
Apresentamos aqui um relato de atividades em um curso sobre produção textual para professores indígenas em uma aldeia Kaingang. O trabalho desenvolvido buscou despertar a valorização da escrita da língua nativa, com vistas para o incremento da paisagem linguística em aldeia Kaingang. Os indígenas mostraram interesse pela proposta de uso de placas e letreiros na comunidade. O aumento da paisagem linguística suscita discussões sobre a língua escrita, além de aumentar a visibilidade da língua.
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Sufiatti, Tanabi, and Cláudia Glavam Duarte. "O currículo de matemática da Escola Indígena Cacique Banhkrê e a constituição de sujeitos indígenas Kaingang na contemporaneidade." Revista Pedagógica 17, no. 34 (September 8, 2015): 148. http://dx.doi.org/10.22196/rp.v17i34.2923.

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Abstract:
O presente artigo é resultado de uma pesquisa de Mestrado intitulada: O currículo de matemática como dispositivo na constituição do sujeito indígena kaingang contemporâneo da Terra Indígena Xapecó. A investigação teve por objetivo analisar as relações entre o currículo de matemática e a constituição do sujeito indígena kaingang contemporâneo. O estudo desenvolvido mostrou que: i) a importância da matemática escolar se dá por ser entendida como uma “ferramenta de poder”, que permite aos alunos indígenas kaingang “compreenderem o mundo do não índio” fornecendo subsídios e conhecimentos para que o aluno indígena esteja preparado para o “mundo fora da aldeia”; ii) os documentos analisados apresentam a tensão entre as culturas indígena e não indígena; iii) os conhecimentos convivem em constante tensão; e iv) os professores da escola indígena, a fim de privilegiar os conhecimentos provenientes da cultura, trabalham com o que denominamos de “duplo real”.
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