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Mercante, Mercedes Abid, and Eva Teixeira dos Santos. "Avulsões no Pantanal: dimensões naturais e sociais no rio Taquari." Sociedade & Natureza 21, no. 3 (December 2009): 361–71. http://dx.doi.org/10.1590/s1982-45132009000300011.

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Abstract:
O rio Taquari tem um importante significado na história do estado de Mato Grosso do Sul. Nas últimas décadas as recentes alterações causadas por avulsão no leito rio Taquari, na bacia sedimentar quaternária do Pantanal na região Centro-Oeste do Brasil têm causado grandes conseqüências socioambientais. O Pantanal é formado por vários leques aluviais e o maior deles é leque do rio Taquari que tem dois compartimentos geomorfológicos: um cinturão de meandros e o lobo distributário. Nesses compartimentos nos últimos anos foram registrados acelerados processos, sendo no primeiro a migração das margens e no segundo o rompimento dos diques marginais por avulsão, provocando a mudança de direção do rio. A população residente convive com a situação de conflito, e ante esses fenômenos são registradas ações humanas para impedir novas aberturas de canais no rio. A dinâmica no leque aluvial é um processo natural e no futuro podem ocorrer novas mudanças no canal do rio Taquari.
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Araújo, Maria da Assunção. "A plataforma litoral da região do Porto: resultados adquiridos e hipóteses de trabalho." Estudos do Quaternário / Quaternary Studies, no. 1 (December 21, 1997): 3–12. http://dx.doi.org/10.30893/eq.v0i1.1.

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Abstract:
Um dos traços comuns a quase todo o litoral português e a existência de uma faixa aplanada, designada como "plataforma litoral", situada a altitudes variadas e limitada, para o interior, por um rebordo rigidamente alinhado e contrastante com a referida área aplanada. A plataforma litoral suporta, frequentemente, numerosos afloramentos de depósitos genericamente classificados como plio-plistocénicos. Durante muito tempo a plataformalLitoral foi interpretada como um testemunho passivo das variações eustáticas. Estas teriam originado uma escadaria de "níveis de praias antigas", designados por critérios altimétricos. O rebordo que a limita para o interior seria, logicamente, uma arriba fóssil. Todavia, um estudo detalhado dos dep6sitos da plataforma litoral na região do Porto veio provar que muitos desses depósitos têm carácter continental. Os depósitos em questão (de caracter fluvial ou do tipo "leque aluvial") situam-se, sistematicamente, a altitudes superiores a 40m. Os depósitos marinhos são relativamente raros e limitam-se a parte exterior da plataforma, desenvolvendo-se a altitudes inferiores a 40m. Encontram-se depósitos que permitem identificar o estacionamento do mara 3 níveis diferentes. O desnível existente entre esses dois tipos de depósitos tem um caracter retilíneo, sugerindo que a separação entre e1es pode ter uma origem tectónica. Deste modo, durante os diversos períodos interglaciários, o mar teria retocado o sector ocidental, tectónicamente abatido, desta plataforma. Existem outras provas de movimentação tectónica recente: - os depósitos mais altos da plataforma estão afectados por diversos acidentes, geralmente de tipo compressiva; - os depósitos marinhos não se situam a altitudes homogéneas ao longo do sector estudado. Desenvolvem-se segundo um padrão irregular, em que parece haver uma descida das altitudes para sul, em direcção à Orla Ocidental meso-cenozoica. Além dos depósitos fluviais e marinhos, datáveis presumivelmente do Neogénico ao Pleistocénico inferior a medio, a evolução durante o Wurm e o Holocénico está documentada pelos depósitos solifluxivos, intercalados com depósitos eó1icos ou lagunares.
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Silveira, Ricardo Michael Pinheiro, and Claudinei Taborda da Silveira. "Método geomorfométrico para mapeamento de leques aluviais." Geosul 35, no. 76 (October 27, 2020): 66–86. http://dx.doi.org/10.5007/2177-5230.2020v35n76p66.

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Abstract:
No âmbito da análise digital do relevo, este trabalho apresenta a concepção e aplicação de um método para a identificação de leques aluviais com a parametrização e combinação de atributos geomorfométricos calculados a partir de um modelo digital do terreno (MDT), cuja área de estudo compreende o estado do Paraná (Brasil). Na classificação orientada a objeto, os leques aluviais foram tratados como pontos planos localizados na interseção de segmentos lineares, definidos pela área de contribuição, que possuem grande amplitude altimétrica e de declividade. Os resultados evidenciaram que o mapeamento dos leques aluviais foi representativo em distintos contextos geomorfológicos, o que ressalta sua aplicabilidade.
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Lopes, Fabrício Antonio, Paulo de Tarso Amorim Castro, Cláudio Eduardo Lana, and Renato Coelho Dias. "Identificação dos leques aluviais dissecados do Quadrilátero Ferrífero (MG) através de critérios espaciais e sedimentológicos." Revista Brasileira de Geografia Física 14, no. 3 (July 20, 2021): 1296. http://dx.doi.org/10.26848/rbgf.v14.3.p1296-1311.

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Abstract:
O objetivo desse estudo foi identificar os depósitos de leques aluviais colmatados ao longo da base das escarpas do Quadrilátero Ferrífero. A referida identificação ocorreu primeiramente em gabinete, onde foram realizadas leituras de trabalhos relacionados a geomorfologia da região bem como a interpretação dos mapas geológicos disponíveis. Os dados obtidos em gabinete serviram de base para norteamento dos trabalhos de campo, onde foi possível analisar características espaciais, sedimentológicas e morfométricas dos depósitos de encosta e inferir sobre seu possível ambiente deposicional. Os trabalhos de campo foram direcionados a cinco depósitos localizados nas bordas Sul, Oeste e Noroeste do Quadrilátero Ferrífero cujos sedimentos estão posicionados de forma oblíqua ao vale principal com características faciológicas que remetem a fluxos de detritos desconfinados. Nos depósitos 1 e 2 foram verificadas diminuição granulométrica de montante para jusante, indicando brusca perda de energia. Essas características somadas as elevadas espessuras dos depósitos de fluxos de detritos permitiram inferir que tais acumulações compreendem leques aluviais inativos, atualmente em fase de dissecação pelos elementos erosivos naturais e antrópicos. Tais leques aluviais podem conter importantes informações a respeito do quadro paleoclimático e paleomorfológico da região, tendo potencial para contribuir com novos dados e aumentar o horizonte de interpretações a respeito da dinâmica paleoambiental quaternária regional. Identification of alluvial fans dissected from the Quadrilátero Ferrífero (MG) through spatial and sedimentological criteriaA B S T R A C TThis study aims to identify deposits of alluvial fans that were filled in along the base of the Iron Quadrangle escarpments. This identification occurred first in the office, where readings of works related to the geomorphology of the region were carried out, as well as the interpretation of the available geological maps. The data obtained in the office was the basis for guiding fieldwork, through which it was possible to analyze spatial, sedimentologic and morphometric characteristics of the slope deposits and to infer their possible depositional environment. The fieldwork was directed to five deposits located on the South, West and Northwest edges of the Iron Quadrangle whose sediments are placed obliquely to the main valley with faciological characteristics denoting unfinished debris flows. In deposits 1 and 2, there was a granulometric decrease from downstream to upstream, indicating an abrupt loss of energy. These characteristics added to the high thickness of the deposits of debris flows allowed to infer that such accumulations comprise inactive alluvial fans, currently in the dissection phase by natural and antropic erosive elements. Such alluvial fans may contain important information about the region's paleoclimatic and paleomorphological framework, with the potential of contributing with new data and increasing the range of interpretations regarding the regional quaternary paleoenvironmental dynamics.Keywords: Quaternary, sedimentary deposits, debris flow, paleogeography.
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Pereira, Diamantino Insua. "O registo sedimentar em Trás-os-Montes oriental nas proximidades do limite neogénico/quaternário." Estudos do Quaternário / Quaternary Studies, no. 2 (December 31, 1999): 27–40. http://dx.doi.org/10.30893/eq.v0i2.9.

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Abstract:
O estudo recente realizado em Trás-os-Montes oriental, tendo em vista a caracterização sedimentológicae geomorfológica e o enquadramento estratigráfico dos depósitos cenozóicos, permitiu individualizar umconjunto de unidades litostratigráficas, entre as quais a Formação de Aveleda que estabelece a transiçãoentre o preenchimento neogénico das depressões e o entalhe fluvial quaternário (PEREIRA, 1997). Esta unidadecorresponde a uma etapa independente gerada na sequência de uma ruptura sedimentar, relacionadaquer com condições tectónicamente activas quer com a alteração das condições climáticas. Os sedimentos,de cor avermelhada, ocorrem em pequenos afloramentos onde são predominantes as litofácies conglomeráticas,com clastos que revelam maioritariamente um transporte reduzido e fontes alimentadoreslocais. Os clastos são suportados numa matriz lutítica ilito-caulinítica abundante. Litofácies e arquitecturados depósitos sugerem o predomínio de derrames do tipo debris flow e corpos do tipo leque aluvial.Também a caracterização granulométrica e a mineralogia da fracção argilosa constituem bons critérios deidentificação desta unidade, em face da abundância de fracção lutítica nas litofácies conglomeráticas earenosas e da frequência de ilite e caulinite. A Formação de Aveleda ocorre em dois domínios geomorfológicosdistintos: em domínio tectónicamente pouco activo, sobre uma importante superfície erosivacorrespondente à superfície da Meseta Ibérica, onde a modificação das condições relativamente quentes ehúmidas do Pliocénico, para condições menos quentes e maior sazonalidade, deve ter constituído o factormais decisivo; no contexto do acidente tectónico de Bragança-Vilariça que limita a ocidente aquela superfíciede erosão, os derrames na forma de leques aluviais constituíram a resposta essencialmente a umaruptura tectónica, com reactivação das escarpas de falha. A Formação de Aveleda correlaciona-se comoutros sedimentos descritos na Península Ibérica que sucedem à colmatação das bacias e depressões ibéricase posterior desenvolvimento de uma fase importante de erosão da Meseta. De acordo com essascaracterísticas e modelos propostos para outras regiões da Península Ibérica, admite-se que esta etapasuceda a uma ruptura tectónica com cerca de 2.0 Ma e com influência significativa da crise climáticareferida a 2.5 Ma e condições posteriores, incluindo a nova crise que marca formalmente o início doQuaternário a 1.8 Ma.
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DE BORBA, ANDRÉ WEISSHEIMER, and ANA MARIA PIMENTEL MIZUSAKI. "Significado Tectônico dos Depósitos de Leques Aluviais da Formação Santa Bárbara (Eo-Paleozóico) na Região de Caçapava do Sul (RS, Brasil)." Pesquisas em Geociências 29, no. 1 (June 30, 2002): 31. http://dx.doi.org/10.22456/1807-9806.19596.

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Abstract:
The alluvial fan deposits of Early Paleozoic Santa Bárbara Formation, located in Sul-rio-grandense Shield area of southernmost Brazil, have been analyzed here in terms of facies associations and tectonic significance. The investigated unit comprises conglomerates, sandstones, and siltstones, deposited probably under continental semi-arid climate conditions, in the post-collisional stages of Neoproterozoic Brasiliano/Pan-African Cycle. The location of the alluvial deposits suggests that the depositional locus of this sedimentary unit should probably consist of an individual and restricted fault-bounded basin, named here Santa Bárbara Basin. Its settling was controlled by the extensional and strike-slip reactivation of NE, NW, and N-S structures inherited from Brasiliano/Pan-African Cycle. Alluvial deposits located in the southwestern and northwestern borders show dominance of sheetflood processes in the alluvial fans deposition. On the other hand, the eastern border of Santa Bárbara Basin, named the “Caçapava paleohigh”, comprises the coarser alluvial deposits, with major occurrence of debris-flow features. This fact suggests a possible asymmetry of this basin. These eastern border deposits reveal, in the clast composition of the conglomerates, three main phases of denudation of “Caçapava paleohigh”. The basal conglomerates reflect a stage when this important topographic high was covered by andesites and metasedimentary rocks. Stratigraphically above, metavolcanic fragments compose the coarse deposits, while at the top of the package the conglomerate framework consists mainly of granitic clasts. This third stage reflects the exposure of the deeper parts of “Caçapava paleohigh”, and it can be positioned at the base of the unconformable Sequence III of Santa Bárbara Formation. The total inversion of braided fluvial axial filling system and the occurrence of intrabasinal debris-flow deposits suggest a strong tectonic event and possibly a significant time span at the base of Sequence III.a
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Silva, Marcio Célio Rodrigues da, and Mario Luiz de Sá C. Chaves. "Litofácies sedimentares da Formação Sopa-Brumadinho no Campo Diamantífero de Extração (Diamantina, MG)." Rem: Revista Escola de Minas 65, no. 4 (December 2012): 483–89. http://dx.doi.org/10.1590/s0370-44672012000400008.

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Abstract:
Levantamento geológico de detalhe, realizado na Formação Sopa-Brumadinho (Supergrupo Espinhaço), na área do Campo Diamantífero de Extração (Diamantina, MG), identificou o registro de um conjunto de depósitos sedimentares de características essencialmente continentais. Tais depósitos representam a transição de um regime de quiescência tectônica, em sistema fluvial entrelaçado, para outro controlado tectonicamente por falhamentos da fase rifte da bacia, com a formação de depósitos fluviais incisos e de leques aluviais. A análise faciológica, com suporte na identificação dos elementos arquiteturais dessa formação, permitiu o estabelecimento de sete associações de litofácies (A1 a A7), que caracterizam a evolução dos sistemas deposicionais do Supergrupo Espinhaço, nesse sítio. As ocorrências de diamantes conhecidas nas antigas minas relacionam-se, sobretudo, à Associação A2 e, provavelmente, também, à Associação A3.
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Mello, Claudio Limeira. "Fácies sedimentares, arquitetura deposicional e relações morfoestratigráficas em um sistema de leques aluviais holocênicos: aloformação manso-médio Vale do Rio Paraíba do Sul." Anuário do Instituto de Geociências 16 (January 1, 1993): 138. http://dx.doi.org/10.11137/1993_0_138-138.

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Costa, Michel Silva, and Marivaldo Dos Santos Nascimento. "Tratos deposicionais e arquitetura estratigráfica de sucessões sedimentares da Bacia do Itajaí (Neoproterozoico), nordeste de Santa Catarina, Brasil." Geologia USP. Série Científica 15, no. 2 (June 30, 2015): 111. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v15i2p111-134.

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Abstract:
Sucessões sedimentares neoproterozoicas da Bacia do Itajaí exibem tendências deposicionais e arcabouço estratigráfico característicos de um sistema de bacia antepaís. Os ambientes de sedimentação se desenvolveram em condições bacinais que vão de contexto marinho profundo, transicional-marinho raso, a continental. A arquitetura estratigráfica compreende três tratos deposicionais (TD): TDI – sistema de leques submarinos que registra a sedimentação inicial da bacia e envolve depósitos turbidíticos frontais e distais, TDII – sistema deposicional transicional-marinho raso que representa a fase de preenchimento efetivo da bacia e inclui sucessão deltaica com planície dominada por canais entrelaçados (braided plain), e TDIII – sistemas deposicionais continentais fluvial entrelaçado e de leques aluviais que compreendem a fase de final de sedimentação na bacia. Arcóseos e grauvacas do TDI apresentam padrões de paleocorrentes unimodais e rumo geral para sul-sudeste, sugerindo áreas-fonte do Complexo Granulítico de Santa Catarina. Os arenitos e conglomerados dos TDII e TDIII apresentam padrão paleocorrente oposto que indica fonte do Complexo Metamórfico Brusque e do Batólito de Florianópolis. Os dados paleoambientais e estratigráficos em conjunto com informações prévias (U-Pb em zircão detríticos) permitiram uma interpretação da evolução sedimentar coerente com as fontes detríticas e representam avanços nas discussões sobre o conhecimento da Bacia do Itajaí e de seu significado no contexto evolutivo do Cinturão Dom Feliciano.
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Fambrini, Gelson Luís, Renato Paes de Almeida, Liliane Janikian, and Claudio Riccomini. "Proveniência e paleocorrentes de conglomerados e arenitos do Grupo Santa Bárbara (Ediacarano) no Vale do Piquiri, Sub-bacia Camaquã Oriental, RS: implicações tectônicas." Geologia USP. Série Científica 18, no. 1 (March 1, 2018): 149. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v18-433.

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Abstract:
A Sub-bacia Camaquã Oriental compreende exposições da borda leste da Bacia do Camaquã, como o Vale do Piquiri, pertencentes ao Grupo Santa Bárbara (Ediacarano). Estudos estratigráficos de fácies, sistemas deposicionais, proveniência e paleocorrentes conduziram à subdivisão do Grupo Santa Bárbara na Sub-bacia Camaquã Oriental em duas unidades: (i) Formação Passo da Capela, formada por turbiditos de leques subaquosos; e (ii) Formação Rincão dos Mouras, constituída por arenitos e conglomerados de leques aluviais e sistemas fluviais entrelaçados. Este artigo propõe formular um modelo de evolução de altos estruturais durante o preenchimento de uma bacia rifte. Conglomerados de leques subaquosos da Formação Passo da Capela apresentam composição do arcabouço derivada da própria bacia (arenitos), indicando autofagia, além de rochas do embasamento (quartzitos, xistos, metarriolitos). Análises de paleocorrentes indicam dispersão dos sedimentos segundo NNE, compatível com litotipos do Complexo Porongos (quartzitos, metarriolitos, milonitos). A norte, análises de proveniência dos conglomerados indicam derivação principalmente do Sienito Piquiri, e também de outras litologias. Esse fato sugere que a proveniência reflete contribuição do embasamento adjacente (clastos do Sienito Piquiri), com pouco ou nenhum transporte. Conglomerados aluviais da Formação Rincão dos Mouras contam com proveniência diversificada. Na base ocorrem clastos metamórficos do Complexo Porongos (metarriolitos) e da própria bacia (arenitos). Análises de proveniência sugerem denudação do Complexo Porongos (altos de embasamento) e da bacia. A porção intermediária apresenta clastos de granitos róseos/muscovita leucogranitos correlacionáveis ao Batólito Pelotas, e litologias do Complexo Porongos. Sienitos e traquitos aparecem em pequena proporção, assim como arenitos. Análises de proveniência, aliadas às de paleocorrentes, indicam que áreas a leste estavam sendo soerguidas e erodidas, como Batólito Pelotas e Complexo Porongos, comportando-se como altos de embasamento fornecedores de sedimentos para a bacia. No topo predominam fragmentos do Complexo Porongos (mármores). Análises de paleocorrentes realizadas na Formação Rincão dos Mouras sugerem controle tectônico importante durante o preenchimento da unidade, com mudanças de fontes de detritos para a bacia e soerguimento de altos internos. As análises de proveniência levadas a efeito em todas as unidades (i) indicaram sempre fonte adjacente aos depósitos sedimentares; (ii) demonstraram as fontes de detritos; e (iii) auxiliaram na diferenciação entre as formações Passo da Capela e Rincão dos Mouras. A ocorrência na Formação Rincão dos Mouras de fragmentos de mármore e o aumento considerável da proporção de clastos do Granito Encruzilhada do Sul, situado a ENE da região do Vale do Piquiri, foi mais um dos critérios utilizados na separação das unidades, sobretudo quando conglomerados estratificados de ambas se acham contíguos.
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SARTORI, José Eduardo, Mitsuru ARAI, Norberto MORALES, and Letícia Severina de QUADROS. "CARACTERIZAÇÃO DOS DEPÓSITOS SEDIMENTARES DE CÁSSIA E SUA RELAÇÃO COM A ZONA DE FALHA DE CÁSSIA, SUDOESTE DE MINAS GERAIS." Geosciences = Geociências 38, no. 3 (December 19, 2019): 719–34. http://dx.doi.org/10.5016/geociencias.v38i3.13176.

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Abstract:
Os depósitos sedimentares jovens da região de Cássia, no sudoeste de Minas Gerais, são conhecidos e intensamente explotados como matéria-prima para cerâmica vermelha desde a década de 1930. Entretanto, tais materiais geológicos foram pouco estudados, geralmente de maneira sucinta em trabalhos ainda inéditos. Além disso, a cobertura sedimentar se mostra fortemente controlada pelos traços da Zona de Falha de Cássia, uma importante estrutura pré-cambriana que corta e deforma o embasamento cristalino da região. Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo descrever e mapear os depósitos sedimentares, investigando a relação deles com a referida zona de falha. Assim, foi caracterizado um pacote sedimentar de composição predominantemente pelítica, referente ao registro de um paleolago, com a entrada episódica e localizada de leques aluviais, associados com a movimentação/reativação tectônica dos traços da Zona de Falha de Cássia durante o Quaternário.
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Negrão, André Pires, Renato Rodriguez Cabral Ramos, Claudio Limeira Mello, and Marcel de Souza Romero Sanson. "Mapa geológico do cenozoico da região da bacia de Volta Redonda (RJ, segmento central do Rifte Continental do Sudeste do Brasil): identificação de novos grabens e ocorrências descontínuas, e caracterização de estágios tectonossedimentares." Brazilian Journal of Geology 45, no. 2 (June 2015): 273–91. http://dx.doi.org/10.1590/23174889201500020007.

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Abstract:
<p>O presente trabalho traz os resultados inéditos da cartografia e análises tectonossedimentares do cenozoico da região da bacia de Volta Redonda, inserida no segmento central do Rifte Continental do Sudeste do Brasil (RCSB). Distribuídos na direção NE-SW, foram reconhecidos três depocentros paleogênicos (grabens de Colônia Santo Antônio, Dorândia, Casa de Pedra - mais importante, por seu registro sedimentar e vulcânico) e diversas ocorrências paleogênicas descontínuas (áreas de Belmonte, Jardim Amália, Cafundó, Vargem Alegre), além de dois importantes grabens quaternários (grabens do Rio do Bananal e da Usina). O preenchimento paleogênico foi relacionado a três estágios tectônicos: fase Pré-Rifte, vinculada à deposição da Formação Ribeirão dos Quatis (fluvial); fase Rifte I (principal), a que se relaciona a Formação Resende (sistemas fluviais e leques aluviais associados a bordas de falhas principais, além de vulcanismo basanítico intercalado); fase Rifte II (final), a que se relacionam os depósitos da Formação Pinheiral (fluvial), responsáveis pela colmatação dos depocentros paleogênicos. Acumulações significativas de depósitos aluviais recentes vinculam-se ao preenchimento dos grabens quaternários. A atual configuração da região da bacia de Volta Redonda resulta da geração de diversas estruturas rúpteis vinculadas a sua abertura e deformação neotectônica. Desta forma, este segmento do RCSB é representado por um mosaico depocentros e ocorrências paleogênicas descontínuas significativamente compartimentadas por deformação netectônica, além de depocentros quaternários, vinculados principalmente ao último evento distensivo, de idade holocênica. Da identificação e caracterização destas feições, a região da bacia de Volta Redonda passa a apresentar um novo quadro de distribuição do registro cenozoico, com dimensões em torno de 40 km na direção NE-SW e 10 km na direção NW-SE.</p>
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Madeira, Mariana De Resende, Maximiliano De Souza Martins, Gustavo Pereira Martins, and Fernando Flecha Alkmim. "Caracterização faciológica e evolução sedimentar da Formação Moeda (Supergrupo Minas) na porção noroeste do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais." Geologia USP. Série Científica 19, no. 3 (October 2, 2019): 129–48. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-148467.

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Abstract:
A Formação Moeda, ao longo da região noroeste do Quadrilátero Ferrífero, registra os primeiros estágios da Bacia Minas, desenvolvida no limite Neoarqueano/Paleoproterozoico no sul do Cráton do São Francisco (CSF). Este trabalho analisa essa unidade a partir de seis perfis estratigráficos de detalhe nos quais foram identificadas nove fácies sedimentares: quatro conglomeráticas (Gms, Gm, Gt e Gp), três essencialmente areníticas (St, Sp e Sh) e duas predominantemente pelíticas (Fl e Fsc). As seções estratigráficas foram correlacionadas, possibilitando o agrupamento das fácies em cinco associações geneticamente relacionadas. As associações de fácies AF1 e AF2 representam sistemas de leques aluviais que evoluíram para planícies fluviais entrelaçadas. AF3 está relacionada a um sistema lacustre associado a marinho raso nas porções distais. Por fim, as associações de fácies AF4 e AF5 representam planícies fluviais entrelaçadas encerradas por uma transgressão marinha no estágio final de evolução da bacia. Com o auxílio do mapeamento geológico-estrutural de detalhe dessas associações e da confecção de uma seção restaurada foi possível interpretar que as AF1, AF2, AF3 e a porção basal da AF4 foram depositadas durante os estágios iniciais do rifteamento continental, e as demais associações materializam a transição rifte-margem passiva.
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HOELZEL, Marlon, and Ana Maria Pimentel MIZUSAKI. "INTERCONECTIVIDADE DE AQUÍFEROS E OS EFEITOS DA DRENAGEM ÁCIDA DE MINA NA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA BACIA CARBONÍFERA DE SANTA CATARINA (SC)." Geosciences = Geociências 38, no. 4 (April 6, 2020): 999–1015. http://dx.doi.org/10.5016/geociencias.v38i4.13651.

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Abstract:
A atividade carbonífera no sul de Santa Catarina se desenvolve há mais de um século e a falta de gerenciamento ambiental nos empreendimentos mineiros causou significativas alterações de qualidade nos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Araranguá. Além da alteração na qualidade das águas, ocorreram fenômenos de colapso e abatimento de minas subterrâneas que ocasionaram fraturamento das camadas sobrejacentes, e permitiram a ampliação dos processos de circulação dos sistemas aquíferos com corpos hídricos superficiais. Com objetivo de melhorar o entendimento destes processos, foram analisadas amostras das águas de 9 poços do Sistema Aquífero Rio Bonito, 4 poços do Sistema Aquífero de Leques Aluviais e 6 amostras de águas superficiais das mesmas microbacias onde estão instalados os poços. As análises hidroquímicas indicam uma predominância de águas bicarbonatadas cálcicas e sódicas, que quando em contato com a drenagem ácida de mina são transformadas em águas sulfatadas. A composição isotópica em termos de isótopos de oxigênio e de hidrogênio das amostras evidencia semelhança com a composição isotópica das águas meteóricas. Este fato contribui com a hipótese da forte interação da água subterrânea com as águas freáticas e superficiais, que ocorre devido à tectônica rúptil que afeta as litologias gonduânicas, e é intensificada pela presença das minas de subsolo.
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Tanizaki, Maria Luiza Nascentes, José Eloi Guimarães Campos, and Marcel Augute Dardenne. "Estratigrafia do Grupo Araí: registro de rifteamento paleoproterozoico no Brasil Central." Brazilian Journal of Geology 45, no. 1 (March 2015): 95–108. http://dx.doi.org/10.1590/23174889201500010007.

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Abstract:
O Grupo Araí, composto por um conjunto de rochas metassedimentares e metavulcânicas, de baixo grau metamórfico, sobreposto à Suíte Aurumina e à Formação Ticunzal, constitui uma sucessão depositada em uma bacia do tipo rifte intracontinental, cuja evolução iniciou antes de 1,77 Ga no Paleoproterozoico. Esse grupo foi subdividido, classicamente, em Formação Arraias (sequência continental) e Formação Traíras (sequência marinha). Entretanto, a análise, compilação e integração dos dados geológicos no que tange à geologia sedimentar e à tectono-estratigrafia mostraram a necessidade de subdividi-lo em quatro unidades: Água Morna, Arraias, Caldas e Traíras. A Formação Água Morna representa um sistema deposicional fluvial entrelaçado, instituído em uma bacia do tipo SAG-intracontinental, no contexto tectônico da fase pré-rifte, representando a Tectonossequência Água Morna submetida a processos de subsidência termal. A Formação Arraias constitui um espesso pacote de sedimentos continentais, subdividida nos membros Cubículo (leques aluviais), Prata (fluvial entrelaçado), Mutum (eólico), Ventura (lacustre) e Buracão (vulcânicas e piroclásticas), que representam a Tectonossequência Arraias e constituem os tratos de sistema da fase ritfe relacionados essencialmente com a subsidência mecânica da bacia. A Formação Caldas compõe a sequência deposicional transicional do Grupo Araí, subdividida em dois membros que constituem um sistema de praia: membro inferior (backshoreeforeshore) e membro superior (shoreface). A Formação Traíras representa a sequência marinha, subdividida nos membros Boqueirão (plataforma siliciclástica dominada por marés), Rio Preto (plataforma siliciclástica dominada por marés) e Rosário (plataforma mista dominada por marés), que constitui a Tectonossequência Traíras desenvolvida no decurso da subsidência flexural. Essa proposta estratigráfica se mostrou bastante funcional, permitindo a realização de correlações regionais entre diferentes áreas de ocorrência do Grupo Araí nos estados de Goiás e Tocantins.
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Nogueira, Gabriel, Julia Frederica Effgen, and Eberval Marchioro. "Análise Morfométrica e Morfológica da Ilha da Trindade, Atlântico Sul, Brasil." Sociedade & Natureza 32 (April 13, 2020): 236–61. http://dx.doi.org/10.14393/sn-v32-2020-49647.

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Abstract:
Apesar de bem estabelecida em bacias hidrográficas continentais, a análise morfométrica ainda é pouco desenvolvida em ilhas oceânicas. Este trabalho tem como objetivo analisar a morfometria e classificar morfologicamente a ilha da Trindade, localizada no Atlântico Sul e, verificar sua relação com o ITU. Foram utilizados os parâmetros de altimetria, declividade, fator LS, Índice Topográfico de Umidade (ITU) e a classificação Geomorphons. A ilha da Trindade tem amplitude altimétrica de 600m, sendo que 34% da área da ilha tem cota entre 0-100m e, 21,2% tem entre 100-200m. As áreas mais baixas da ilha são praias de cascalho, areia e leques aluviais. Divisores de água como os picos do Desejado e Verde correspondem às porções acima de 500m e ocupam cerca de 2% da área da ilha. A declividade varia de fortemente ondulada (20-45%) a montanhosa (45-75%), com ambas as classes ocupando mais de metade da ilha. As porções mais aplainadas (declividade entre 0-3% e 3-8%) ocupam menos de 4% da área. Verifica-se que as faces das vertentes mais expostas da ilha às intempéries climáticas (vento e chuva) são as orientadas a leste e sudeste e, portanto, são as mais trabalhadas por processos escultores do relevo. As faces oeste e noroeste são as mais escarpadas e protegidas das ações de intempéries climáticas. A classificação por Geomorphons mostrou que 57% da área da ilha é composta por encostas retilíneas, 19% são cristas secundárias (encostas levemente convexas em plano e perfil) e 18,6% são concavidades. O ITU aponta para setores com tendência a saturação em concavidades do relevo e terços médios e inferiores das encostas, com predominância na porção leste.
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Duque, Tiago Rocha Faria, Fernando Flecha Alkmim, and Cristiano De Carvalho Lana. "Grãos detríticos de zircão do Grupo Itacolomi em sua área tipo, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais: idades, proveniência e significado tectônico." Geologia USP. Série Científica 20, no. 1 (May 12, 2020): 101–23. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v20-151397.

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Abstract:
O Grupo Itacolomi em sua localidade tipo, a serra homônima, situada na porção sudeste do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, caracteriza-se por uma sucessão de meta-arenitos, metaconglomerados e filitos. Nessa e demais ocorrências, o grupo é interpretado como uma associação de depósitos fluviais e de leques aluviais, acumulados em bacias intermontanas pós-orogênicas. As suas ocorrências na localidade tipo dão-se na forma de um bloco basal autóctone que jaz em discordância sobre rochas do Supergrupo Minas, e outro superior alóctone, lançado sobre o primeiro por uma falha de empurrão. O bloco autóctone corresponde à porção íntegra e internamente menos deformada do grupo e é constituído de um pacote de aproximadamente 400 m de meta-arenitos e metaconglomerados. No bloco alóctone, exposto no Pico do Itacolomi, meta-arenitos finos a médios com espessura de aproximadamente 145 m encontram-se, em geral, mais intensamente deformados. Os espectros de idades dos grãos de detríticos de zircão obtidos nos blocos autóctone e alóctone são ligeiramente diferentes. Os do primeiro são claramente unimodais, com picos em 2167, 2197 e 2203 Ma. Os do segundo são bimodais, com picos principais em 2156 e 2201 Ma. Eles indicam que as fontes principais do grupo devem ter sido, principalmente, os granitoides paleoproterozoicos do Cinturão Mineiro e do Complexo Mantiqueira, expostos respectivamente a sudoeste e leste da Serra do Itacolomi. A idade máxima de sedimentação do grupo pode ser estimada em 2129±11 Ma. Esses resultados, juntamente com outros disponíveis na literatura, indicam que o Grupo Itacolomi foi depositado em bacia de antepaís do orógeno paleoproterozoico que abarca o Quadrilátero Ferrífero e áreas adjacentes.
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PICCOLI, ANA EMÍLIA MENDES, MICHAEL HOLZ, JORGE ANTONIO DEGRAZIA SARTURI, PIERRE MUNARO, and WLADMIR GRANITOFF. "Estratigrafia da Bacia Carbonífera de Charqueadas - Santa Rita, RS, Brasil." Pesquisas em Geociências 17, no. 17 (December 31, 1985): 269. http://dx.doi.org/10.22456/1807-9806.21702.

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Abstract:
A região em estudo abrange uma área de 1300Km2, localizada nos arredores da cidade de Charqueadas, a oeste de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Nesta área se localizam as jazidas carboníferas de Charqueadas e de Santa Rita, esta última a nordeste da área. Objetivando a caracterização estratigráfica e paleoambiental destas jazidas, foram utilizados dados de testemunhos de sondagens das unidades Itararé e Rio Bonito (Bacia do Paraná), que serviram de base para a elaboração de mapas, seções de correlação, gráficos e análises de ciclicidade. Estes estudos possibilitaram a delimitação das unidades Itararé e Rio Bonito através de critérios sedimentológicos e paleontológicos como cor de pelitos, estruturas sedimentares e conteúdo palinológico. A sequência sedimentar foi caracterizada como de origem lacustre, com leques aluviais de variável densidade associados, principalmente a norte-noroeste da região. O paleoambiente sofreu variações, sendo possível visualizar-se eventos de estagnação relacionados a oscilações no nível da água, ocasionando a formação de pântanos e o sucessivo afogamento destes por novas elevações, reimpondo-se condições lacustres. A transgressão marinha do Palermo cobriu os sedimentitos da Formação Rio Bonito com arenitos e pelitos de origem costeira, em associação com planícies de maré. A paleotopografia da época de deposição das unidades basais Itararé e Rio Bonito se caracterizava pela presença de altos do embasamento a norte-noroeste da região e relativas extensões da bacia deposicional para nordeste e para o sul da área. As camadas de carvão sofreram a influência dos paleoaltos, desaparecendo a noroeste, sendo relativamente contínuas no resto da bacia. Encontram-se falhadas, parcialmente destruídas por intrusões de diabásio, principalmente a nordeste e erodidas ao sul, devido ao basculamento geral do pacote sedimentar para o norte.
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BITENCOURT, Maria de Fátima, Carlos Augusto SOMMER, Ruy Paulo PHILIPP, Nelson Amoretti LISBÔA, André Weissheimer BORBA, and Norberto DANI. "Mapa Geológico de parte da Folha Arroio América - SH-22-Y-A-IV-1 (MI 2995/1) - Nota explicativa." Pesquisas em Geociências 40, no. 1 (May 1, 2013): 99. http://dx.doi.org/10.22456/1807-9806.79886.

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Abstract:
Esta nota explicativa se refere ao mapa geológico de parte da Folha Arroio América (SH.22-Y-A-IV-1 / MI 2995/1) e tem por base os resultados obtidos durante o Projeto Arroio América, executado em 2003 por professores e alunos do Curso de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Diversas unidades litoestratigráficas foram reconhecidas, algumas das quais são inéditas e formalmente designadas. A principal estrutura regional reconhecida é denominada Zona de Cisalhamento Arroio América (ZCAA), composta por diversas zonas miloníticas subverticais de direção NE e cinemática transcorrente esquerda dada por lineação de estiramento de baixo caimento. Significativas reativações de antigos lineamentos em condições rúpteis são encontradas, bem como estruturas rúpteis de direção NW que afetam o embasamento e as rochas sedimentares de idade neoproterozoica a permiana. As sequências de embasamento mais antigas são ortognaisses do Complexo Cambaí, e as rochas supracrustais do Complexo Metamórfico Arroio Marmeleiro (CMAM). Os Dioritos Arroio Branquilho formam uma unidade inédita de biotita-hornblenda dioritos e quartzo-dioritos foliados, que compreendem duas subunidades cogenéticas – a fácies equigranular média e a fácies fina. As relações estruturais observadas indicam que seu posicionamento é anterior à ZCAA. O Tonalito Arroio dos Carros (TAC) e os Granitoides Rincão dos Encerrados (GRE) são também unidades inéditas, correlacionadas à Suíte Lagoa da Meia Lua. O TAC compreende hornblenda tonalitos foliados, de granulação média a grossa, e sua foliação magmática grada para uma foliação milonítica devido a seu caráter sintectônico à ZCAA. Os GRE são biotita tonalitos a granodioritos equigranulares finos a médios, tardi-tectônicos em relação à mesma zona de cisalhamento. O Granito Passo da Chácara, igualmente inédito, é a unidade granítica mais jovem, compreendendo biotita leucossienogranitos fracamente foliados a maciços. A Formação Maricá é composta por arenitos arcóseo-líticos com intercalação subordinada de conglomerados e folhelhos. Evidências localizadas de condições anquimetamórficas são constatadas, bem como clivagem ardosiana em composições pelíticas. É subdividida em duas fácies, uma resultante de sistema fluvial anastomosado e outra formada em condições marinhas rasas. O Monzonito Tapera, bem como as formações Hilário, Cerro da Pedra e Acampamento Velho, são subunidades do Grupo Bom Jardim. No Monzonito Tapera são reconhecidas quatro fácies com base em características texturais e composicionais: monzonítica plutônica, leucodiorítica plutônica, diorítica plutônica e hipoabissal monzonítica. Nas rochas encaixantes do CMAM, são descritos efeitos de metamorfismo de contato em condições de fácies hornblenda cornubianito. A Formação Hilário compreende derrames andesíticos e diques de andesitos e lamprófiros. A Formação Cerro da Pedra é definida neste trabalho como um pacote de conglomerados formados em sistemas de leques aluviais. A fácies proximal é reconhecida na forma de para- e ortoconglomerados oligomíticos, enquanto a fácies distal é representada por ortoconglomerados polimíticos. A Formação Acampamento Velho é representada por um domo de lava e diques riolíticos associados. A Formação Rio do Sul, de idade permiana, pertencente ao Grupo Itararé, é restrita ao extremo norte da área mapeada, onde ocorrem camadas de arenito fino intercaladas com siltitos.
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Della Fávera, Jorge Carlos, Hernani Aquini Fernandes Chaves, Marco André Malmann Medeiros, Jorge Tiago Lancates Villares, Sheila Fabiana Marcelino de Souza, Siana Soares de Oliveira, and Maria Virginia Alves Martins. "STRATIGRAPHIC ANALYSIS OF THE ARATU STAGE (LOWER CRETACEOUS), RECÔNCAVO BASIN (BRAZIL), WITH HYDROCARBON RESERVOIR ROCKS." Journal of Sedimentary Environments 4, no. 2 (June 22, 2019): 199–219. http://dx.doi.org/10.12957/jse.2019.43784.

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Abstract:
The section between the 7 and 11 electric markers in the Aratu Stage of the Recôncavo Basin (Lower Cretaceous) has been studied in order to perform a stratigraphic analysis. This section bear reservoir rocks known as Imbé, Cambuqui and Miranga sandstones. It produces petroleum in fields like Miranga, Araçás, Taquipe, Miranga Norte and Imbé.The isopach map showed a general trend of increased subsidence for south and southeast. A series of structural lows surround the platform region known as Quiricó High. Southwestward, the Taquipe Canyon is an indication of the lake deepening in that region.In terms of depositional systems, it was interpreted that the Aratu Stage presented a river-dominated deltaic system all over its depositional history. In the proximal regions, located to the north and northwest, the main facies belong to the fluvial and delta plain associations and to the delta front and prodelta in the most distal system. The isolithic map and the sand percentage map indicates a main axial sand distribution. The main sedimentary inflow comes from north and northwest. Near the southeastern faulted border there is a slight contribution from the alluvial fans attached to the Salvador fault.As a natural consequence, the stratigraphic sections showed a decrease of sand south and southeastward as well as the Spontaneous Potential (SP) logs indicate a progressive change from fluvial (normal bell shapes) to deltaic patterns (inverted bell shapes).The sedimentary cyclicity is strongly depicted in the Aratu section. Part of it can be observed in resistivity and SP logs, where auto-correlation can be obtained. Peaks in the resistivity logs indicate lag deposits due to periodic lake flooding. The resistivity value, as a function of the thickness of ostracodal and fish remains calciferous sandstones and shales, allows to separate several orders of peaks (four to six orders). Conventional cyclicity analyses indicate clearly an orbital control due to precession and axial obliquity. The calculated sedimentation ratio is 60 cm/1000 years, and the time interval of 1.44 Ma for deposition of the entire section. ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA DO ANDAR ARATU (CRETÁCIO INFERIOR), BACIA RECÔNCAVO (BRASIL), COM ROCHAS RESERVATÓRIO DE HIDROCARBONETOS Este trabalho efetua uma análise estratigráfica da seção entre os marcos elétricos 7 e 11, no Andar Aratu, da Bacia do Recôncavo (Cretáceo Inferior). Esta seção possui rochas reservatório conhecidas como arenitos de Imbé, Cambuqui e Miranga. Produz petróleo em campos como Miranga, Araçás, Taquipe, Miranga Norte e Imbé.O mapa de isopacas mostrou uma tendência geral de aumento da subsidência para o sul e sudeste. Uma série de baixos estruturais cercam a região da plataforma conhecida como a elevação Quiricó. A sudoeste, o canyon de Taquipe constitui uma indicação do aprofundamento do lago naquela região.Os dados obtidos indicam que o Andar Aratu apresentou um sistema deltaico dominado por rio em toda a sua história deposicional. Nas regiões proximais, localizadas a norte e noroeste, as principais facies pertencem às associações fluvial e planicie deltaica, marcando a área mais distal do sistema deposicional, a frente deltaica e o prodelta. O mapas de isolinhas e de percentagem de areia indicam que a distribuição de areia é sobretudo axial. O principal influxo sedimentar vem do norte e do noroeste. Perto da fronteira com a falha do sudeste há uma pequena contribuição de leques aluviais associados à falha de Salvador.Como consequência natural, as seções estratigráficas mostraram um decréscimo de areia para sul e sudeste. Os registros geofisicos de Potencial Espontâneo indicam uma mudança progressiva dos padrões fluviais (em forma de sino) para padrões deltaicos (em forma de sino invertido).A ciclicidade sedimentar é fortemente representada no Andar Aratu. Parte dela pode ser observada nos registros geofísicos de resistividade e de Potencial Espontâneo. Picos nos registros de resistividade indicam inundações periódicas do ambiente lacustre. O valor da resistividade, dependente da espessura de arenitos calcários e xistos com vestigions de ostracodes e peixes, permite separar várias ordens de picos (quatro a seis ordens). Análises de ciclicidade convencionais indicam claramente um controle orbital devido a precessão e obliquidade axial. A taxa de sedimentação calculada é de 60 cm / 1000 anos, correspondente ao intervalo de tempo de deposição de toda a seção (andar Aratu) de 1,44 Ma. Palavras-chave: Exploração de Petróleo. Mapas de Isopacas. Mapas de Isolinhas. Resistividade. Análises de Ciclicidade. Controle Orbital. Sistemas Deposicionais. Sistema Deltaico Dominado por Rio.
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Mercante, Mercedes Abid, Silvio Jacks dos Anjos Garnés, Luiz Antonio Paiva, Eva Teixeira dos Santos, and Albana Xavier Nogueira. "ALTERAçõES CAUSADAS POR AVULSÃO NO RIO TAQUARI, NO PANTANAL MATO-GROSSENSE." Raega - O Espaço Geográfico em Análise 13 (June 30, 2007). http://dx.doi.org/10.5380/raega.v13i0.4995.

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Abstract:
No leque aluvial do Rio Taquari, no Pantanal Mato-Grossense,registram-se processos de dinâmica fluvial, os quais ocasionamo fenômeno de avulsão, com a mudança de direção doRio Taquari, que altera o mosaico de paisagens e comprometea vida dos moradores residentes em colônias, a navegaçãoe as atividades econômicas. Os dados são provenientes deinformações extraídas de imagens de satélites e de trabalhode campo, e os resultados indicam que a avulsão é um processonatural, porém intensificado nos últimos anos por açõesantrópicas. Tem como exemplo socioambiental uma colôniade moradores, e as recomendações objetivam auxiliar osprogramas de planejamento para a área do baixo curso do RioTaquari, a qual apresenta riscos de novas mudanças do rio.
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Uhlein, Alexandre, Paulo Sergio Gomes Paim, Colombo Celso Gaeta Tassinari, and Augusto José Pedreira (In memorian). "ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA DE BACIAS RIFTE PALEO-MESOPROTEROZOICAS DOS CRÁTONS AMAZÔNICO E SÃO FRANCISCO, BRASIL." Geonomos, December 31, 2015. http://dx.doi.org/10.18285/geonomos.v23i2.707.

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Abstract:
No Brasil destacam-se dois crátons brasilianos - o Amazônico, na região norte, e o do São Francisco, que ocorre na região centro-leste. Bacias rifte Paleo (2,5-1,6 Ga) e Mesoproterozoicas (1,6-1,0 Ga) compreendem depósitos vulcano-sedimentares sub-horizontais ou deformados, situadas no interior destes crátons. No Cráton Amazônico destacam-se as coberturas Paleo-Mesoproterozoicas do Supergrupo Roraima (Escudo das Guianas), assim como o Grupo Beneficiente, Grupo Gorotire, Formações Dardanelos e Palmeiral, no Escudo do Brasil Central. Essas unidades ocorrem em bacias rifte-sag alongadas segundo WNW-ESE, que incluem rochas vulcânicas ácidas e intermediárias e estratos continentais na base (sistemas deposicionais de leque aluvial e fluvial) recobertos de forma transgressiva por fácies marinhas plataformais (metacalcários, metapelitos e metarenitos com estratificações cruzadas hummocky). No Cráton do São Francisco ocorrem as coberturas Paleo-Mesoproterozoicas do Supergrupo Espinhaço (Minas Gerais e Bahia), assim como do Grupo Araí (Goiás). As sucessões mostram um desenvolvimento estratigráfico semelhante, com rochas metavulcânicas ácidas e intermediárias e metassedimentos vinculados a sistemas deposicionais continentais, na base, e marinho plataformal no topo. Essas unidades representam bacias tipo rifte-sag alongadas na direção N-S, caracterizadas inicialmente por subsidência mecânica, com sedimentação em ambientes de leques aluviais, fluvial e lacustre associada, seguido por uma fase de subsidência térmica-flexural, registrada por estratos marinhos, sob influência de ondas e marés. Fases de reativação distensional e sedimentação fluvial associada podem ocorrer, para o topo, principalmente no Supergrupo Espinhaço, na região da Chapada Diamantina (Bahia). Estas bacias rifte-sag foram parcialmente invertidas e soerguidas e formam hoje regiões de grande beleza natural. Palavras-chave: Bacias proterozoicas, bacias rifte-sag, estratigrafia, evolução crustal.Abstract: STRATIGRAPHIC ANALYSIS OF THE PALEO-MESOPROTEROZOIC RIFT BASINS IN THE AMAZONAS AND SÃO FRANCISCO CRATONS, BRAZIL. Two Brasiliano-Panafrican cratons are important in Brazil – the Amazon Craton, in the Northern region, and São Francisco Craton, in Central-Eastern Brazil. Paleoproterozoic (2.5-1.6 Ga) and Mesoproterozoic (1.6-1.0 Ga) rift basins are registered as volcano-sedimentary, subhorizontal or deformed strata located within these cratons. The Paleo-Mesoproterozoic covers include the Roraima Supergroup, in the Northern Amazon Craton (Guyana Shield), and the Beneficiente and Gorotire Groups and the Dardanelos and Palmeiral Formations in the Southern Amazon Craton (Central Brazil Shield). These are WNW-ESE-trending, rift-sag basins that include intermediate to acid volcanic rocks and continental sedimentary rocks (alluvial fan and fluvial depositional systems) at their base overlain by transgressive, shelfal strata (meta-limestone and meta-sandstone with hummocky cross-stratification). The Paleo-Mesoproterozoic covers in the São Francisco Craton comprise the Paleo-Mesoproterozoic Espinhaço Supergroup in the Minas Gerais and Bahia states and the Araí Group in the Goiás State. These units show similar stratigraphic development relative to the above mentioned with intermediate to acid meta-volcanic rocks and continental, meta-sedimentary rocks at their base overlain by shelfal strata at their top. They represent N-S trending, rift-sag basins initially characterized by mechanic subsidence (alluvial fan, fluvial and lacustrine depositional systems) followed by thermal-flexural subsidence (wave- and tide-influenced marine strata). Extensional reactivation phases can occur to the top, mainly in the Espinhaço Supergroup, in the Chapada Diamantina region (Bahia State). These rift-sag basins were partially folded and thrusted, and then uplifted. Currently they form regions of great natural beauty, some of them protected as national parks. Keywords: proterozoic basins, rift-sag basin, stratigraphy, crustal evolution.
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Padovani, Carlos R. "MUDANÇAS RECENTES DE LEITO NO BAIXO CURSO DO RIO TAQUARI, NO PANTANAL MATO-GROSSENSE." Boletim Paranaense de Geociências 49 (December 31, 2001). http://dx.doi.org/10.5380/geo.v49i0.4123.

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Abstract:
Uma das características marcantes do rio Taquari, no curso inferior, é a sua capacidade de deposição de sedimentos, com a formação de um grande leque aluvial que provoca a instabilidade do leito principal, comprometendo a navegação e as atividades econômicas desenvolvidas no local. As mudanças observa-das no baixo curso do rio Taquari, entre 1966 e 1997, através da interpretação de imagens de satélite Landsat TM-5 e levantamentos de coordenadas com GPS levaram à constatação da existência de um novo canal principal, que se formou em decorrência do desvio de curso pelo rompimento da margem direita, no local conhecido como "Arrombado Zé da Costa". Este novo canal é responsável por 70 % da vazão atual em detrimento da grande redução da descarga no leito antigo. As informações coletadas, além de permitirem a atualização das cartas de drenagem, tornando possível a análise e comparação com mapas anteriores a 1966 podem ser utilizadas, também, na definição de situações de risco para as atividades humanas e na determinação de formas adequadas de manejo e utilização da área. RECENT CHANGES IN THE LOWER COURSE OF TAQUARI RIVER IN THE PANTANAL, BRAZIL Abstract The Taquari river flows from the Parana Basin Plateaus of Mato Grosso State to the lowland region of Pantanal. The Pantanal Cenozoic Sedimentary Basin is made up of unconsolidated Quaternary sediments deposited over the pre-cambrian basement and showing geological boundary on the east side with rocks of Paleozoic and Mesozoic age from the Parana Basin (figure 1). One can notice that the Taquari river in its upper course has a meandering channel. The sinuosity is decreased very sharply in the middle and lower courses due to intense sediment deposition The consequence of this alluvial sedimentation process can be easily seen in the middle of the river course by several lobes causing an unstable drainage pattern with many points of avulsion. like one named "Arrombado Zé da Costa" (figure 2) which is responsible for 70% of the actual discharge and shifting the main channel course. The subject of this work was to map the lower course changes of the Taquari river that took place from 1966 to 1997 by the Landsat TM-05 satellite images interpretation and GPS data (figure 2). The natural changes in the lower Taquari river, were expressive for 31 years and these changes have been accelerated by the effects of human activities in the area.
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PLANTZ, Josiane Branco, Thiago Gonçalves CARELLI, Leonardo BORGHI, Marcelo De Araújo CARVALHO, and Renato Rodriguez Cabral RAMOS. "Fácies e paleoambientes em uma sucessão estratigráfica da porção central do Complexo Deltaico do Rio Paraíba do Sul (RJ, Brasil)." Pesquisas em Geociências 46, no. 2 (August 20, 2019). http://dx.doi.org/10.22456/1807-9806.95464.

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Abstract:
O Complexo Deltaico do Rio Paraíba do Sul (CDRPS), localizado no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro, é uma importante planície costeira de idade quaternária que engloba parte da porção emersa da Bacia de Campos. Embora seja alvo de estudos sedimentológicos e estratigráficos desde a década de 1940, os estudos envolvendo amostragens de subsuperfície contínuas e de alcance profundo são recentes e pouco numerosos. Com base nisto, o presente trabalho busca contribuir através de informações litológicas, faciológicas e paleoambientais advindas da testemunhagem contínua do poço 2-TO-1-RJ (181 m) e subsidiar discussões acerca da evolução do CDRPS. Análises de difração de raios-X (DRX) em argilominerais, carbono orgânico total (COT) e palinofácies foram realizadas para a caracterização dos paleoambientes deposicionais. Datações por radiocarbono foram importantes para a correlação com os modelos evolutivos existentes. Com o apoio de descrições petrográficas, foram identificadas 12 fácies sedimentares, dentre as quais uma rudítica (Ccm), cinco areníticas (ACm, Am, Amf, Ae e ALm), uma heterolítica (IF), duas híbridas (Ab e Lh) e três lutíticas (Lm, Ll e LAm), agrupadas em sete sucessões de fácies (SF-LA, SF-F1, SF-Dc, SF-M, SF-F2, SF-Lg e SF-F3), indicativas de diferentes estágios de sedimentação. Os resultados apontam para uma sedimentação basal típica de porções medianas a distais de leques aluviais sucedida por deposição em ambiente fluvial, ambos atribuídos ao Membro São Tomé (Formação Emborê). Estes depósitos foram parcialmente erodidos pela escavação de um vale inciso, preenchido por depósitos transgressivos estuarinos e marinhos, de idade pleistocênica (mais antigos que 40.000 anos AP). O registro holocênico é restrito aos primeiros 13,40 m do testemunho e sugere a instalação de uma paleolaguna, posteriormente colmatada por um sistema fluvial.
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PERDONCINI, LEILA CRISTINA. "DIAMANTES DO RIO TIBAGÍ: FONTE NO GRUPO ITARARÉ?" Boletim Paranaense de Geociências 49 (December 31, 2001). http://dx.doi.org/10.5380/geo.v49i0.4137.

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Abstract:
Nas bordas leste e norte-noroeste, da Bacia do Paraná, são conhecidas diversas ocorrências de diamantes associadas às seqüências basais Devoniana-Pensilvaniana- Permiana sendo que, no Estado do Paraná, as principais regiões mineralizadas a diamante são as dos rios Tibagi, Verde, do Peixe e das Cinzas, com alguns de seus afluentes também mineralizados, como é o caso do Rio Santa Rosa, objeto deste estudo. Este rio nasce e se desenvolve quase que exclusivamente sobre o Grupo Itararé e, antes de desaguar no Rio Tibagi, corta os sedimentos da Formação Ponta Grossa. A literatura sugere uma associação genética dos diamantes com os sedimentos glaciogênicos do grupo acima citado, com base, principalmente, na sua distribuição e na ausência de minerais satélites de fontes primárias, embora a hipótese de fontes kimberlíticas, desconhecidas até o presente, seja aventada por alguns autores. Neste trabalho, pretende-se estabelecer a associação da mineralização com os sedimentos glaciogênicos do Grupo Itararé com base em: i) análise de fácies sedimentares; ii) comparação da assembléia de minerais pesados da micro-bacia hidrográfica mineralizada com os dos sedimentos permo-carboníferos; iii) estudo das formas e das feições morfoscópicas dos diamantes. Os minerais pesados presentes (magnetita, ilmenita, limonita, zirção, turmalina, rutilo, estaurolita, pistachita, sillimanita, hiperstênio, andaluzita, monazita, cianita, apatita e ouro) e as características dos diamantes (formas esféricas com lascas associadas e predominância de pedras pequenas) indicam um transporte longo, porém pouco efetivo na seleção, o que poderia refletir uma multiplicidade de curtos ciclos glaciais e ressedimentação fluvial. Foram caracterizados dez fácies sedimentares na área da bacia do Rio Santa Rosa, as quais foram agrupadas em cinco associações de fácies características de uma sedimentação de leques aluviais e lobos subaquosos, em ambiente periglacial. A associação I, basal, é composta por fácies arenosas e conglomeráticas depositadas sob regime trativo, configurando, provavelmente, as principais fácies portadoras de diamantes.
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Albani, Rafael Altoe, Wellington Francisco Sá dos Santos, and Ismar de Souza Carvalho. "INVENTÁRIO E QUANTIFICAÇÃO DE GEOSSÍTIOS DA BACIA DE RESENDE – ESTADO DO RIO DE JANEIRO." Geonomos, December 31, 2014. http://dx.doi.org/10.18285/geonomos.v22i2.318.

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A bacia sedimentar de Resende (idade Eoceno-Oligoceno) possui uma área de aproximadamente 240 km² abrangendo os municípios de Quatis, Porto Real, Resende, Itatiaia e parte de Barra Mansa. As condições de deposição na bacia ocorreram principalmente em ambientes fluviais e de leques aluviais. A região se destaca por apresentar aspectos geológicos e geomorfológicos relevantes que podem ser utilizados para atividades científicas e educacionais. Com a intenção de preservar a geodiversidade é essencial conduzir estratégias de geoconservação, no intuito de combater as ameaças ao patrimônio geológico e manter em bom estado os geossítios da região. Para alcançar este objetivo foi feito um inventário e quantificação de cinco geossítios na bacia. Os afloramentos foram registrados, fotografados, descritos e quantificados de acordo com o seu valor intrínseco, uso potencial e necessidade de proteção. Os valores mais elevados na quantificação final foram encontrados no geossítio 2 (Q = 30) e no geossítio 1 (Q = 28). Assim, ambos podem ser considerados geossítios relevantes, tornando-se necessária a aplicação de estratégias geoconservação. O estudo contou com o apoio do CNPq, CAPES e FAPERJ.Palavras chave: Patrimônio geológico, estratégias de geoconservação, bacia sedimentar de Resende. Abstract: INVENTORY AND ASSESSMENT OF RESENDE BASIN GEOSITES, RIO DE JANEIRO STATE. The Resende sedimentary basin (Eocene-Oligocene age) has an area of approximately 240 km² covering the municipalities of Quatis, Porto Real, Resende, Itatiaia and part of Barra Mansa. The deposition conditions in the basin occurred primarily in fluvial and alluvial fans environments. The region is notable for presenting geological and geomorphological relevant aspects that can be used for scientific and educational activities. With the intention to preserve the geodiversity is essential to conduct geoconservation strategies to combat threats to the geological heritage and maintain in good condition the geosites of the region. To achieve this aim was made an inventory and quantification of the five geosites in the basin. The outcrops were registered, photographed, described and quantified according to their intrinsic value, potential use and need for protection. The highest values were found in the final quantification in geosite 2 (Q = 30) and geosite 1 (Q = 28). Thus, both may be considered relevant geosites, making it necessary to implement geoconservation strategies. The study was supported by CNPq, CAPES and FAPERJ.Keywords: Geological heritage, geoconservation strategies, Resende sedimentary basin.
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ANGULO, Rodolfo José. "MAPA DO CENOZÓICO DO LITORAL DO ESTADO DO PARANÁ." Boletim Paranaense de Geociências 55 (December 31, 2004). http://dx.doi.org/10.5380/geo.v55i0.4281.

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O objetivo do trabalho é apresentar um novo mapa dos sedimentos cenozóicos da região litorânea do Estado do Paraná. A área foi mapeada na escala 1:50.000. Foram identificadas unidades compostas por sedimentos continentais e costeiros com idades do Mioceno Inferior até o Holoceno. O litoral paranaense é composto por três unidades geomorfológicas principais: Serra do Mar, Primeiro Planalto e Planície costeira. A Serra do Mar é composta por bordas dissecadas de planalto e por núcleos serranos formados por erosão diferencial denominados altas serras. Os setores de Primeiro Planalto paranaense incluídos na área de estudo correspondem a áreas que antigamente pertenciam à bacia do Rio Iguaçu e que, atualmente, como conseqüência de sucessivas capturas, drenam para as bacias das baías de Paranaguá e Guaratuba. A planície costeira se estende ao longo de toda a costa paranaense e tem largura de até 55 km. A planície formou-se durante os dois últimos ciclos transgressivo/regressivos do Quaternário, relacionados aos ciclos glaciais. Na planície costeira foram mapeadas: planícies com cordões litorâneos e planícies paleoestuarinas do Pleistoceno Superior e Holoceno, dunas frontais do Holoceno e planície de maré, fundos rasos, deltas de maré, depressões intercordões e praias atuais. Também foram mapeadas unidades compostas por sedimentos continentais tais como, Fm. Alexandra do Mioceno Inferior, leques e cones aluviais do Plio-Quaternário e tálus, colúvios e sedimentos fluviais do Quaternário. CENOZOIC MAP OF THE STATE OF PARANÁ COASTAL ZONE Abstract This work aims at presenting a new map of the Cenozoic sediments of the coastal zone of the State of Paraná, Brazil. The study area was mapped on 1:50.000 scale. There were mapping units of continental and coastal sediments ranging from Lower Miocene to Holocene. The Paraná coastal zone is made up of three main geomorphologic units: mountains (Serra do Mar), plateau (Primeiro Planalto) and coastal plain. The mountains were formed by two main different processes: the dissection of the plateau border and differential erosion. The mountains formed by differential erosion are the higherst ones and reach more than 1,500 m in height. The plateau sectors includes in the study area drained in the past to the Iguaçu River, that flows westward to Paraná River. After several captures, the rivers of these areas flow eastward to the Guaratuba and Paranaguá estuaries on the State of Paraná coastal zone. The coastal plain occurs along the whole Paraná coast and reaches 55 km in wide. The coastal plain was formed during the last two transgressive regressive cycles in the Quaternary, related to the two late glacial-interglacial cycles. On the coastal are the following features were mapped: Pleistocene and Holocene strand plains and paleoestuarine plains, Holocene foredunes, present tidal flats, shoals, tidal deltas, interdune depressions and beaches. Also continental sediments were mapped: Lower Miocene Alexandra Formation, Pliocene-Quaternary alluvial fans and alluvial cones, Quaternary talus, colluviums and fluvial sediments.
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SANTOS, ELIZABETE DO ROCIO. "CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA E CONTEXTO GEOLÓGICO DAS ARGILAS DA MINA FAZENDINHA, TIJUCAS DO SUL-PR." Boletim Paranaense de Geociências 51 (December 31, 2002). http://dx.doi.org/10.5380/geo.v51i0.4180.

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Abstract:
A Bacia de Tijucas do Sul, de idade possivelmente eocenozóica, localiza-se na porção leste paranaense, a uma distância aproximada de 60 km da cidade de Curitiba, estado do Paraná. Nesta bacia, em áreas da localidade de Tabatinga, encontram-se os depósitos analisados nesta dissertação. Os sedimentos argilosos e argilo-siltosos estudados formam os depósitos da Mina Fazendinha, lavrados devido a suas propriedades adequadas para uso em cerâmica branca. O objetivo maior deste estudo foi a caracterização faciológica, mineralógica e química destes depósitos, com ênfase aos argilominerais e a seu contexto geológico de formação. No levantamento de seções colunares nas frentes de lavra, foi realizada a amostragem com base na subdivisão do preenchimento sedimentar em cinco fácies: fácies argila siltosa com turfa (ASt), fácies argila siltosa rica em nódulos e grânulos (ASng), fácies argila siltosa pobre em nódulos e grânulos (AS), fácies argila (A) e fácie argila orgânica (Ao). Os nódulos são composicionalmente formados por gibbsita e apresentam maior concentração no topo das seções, numa faixa em torno de dois metros abaixo das fácies argila turfosa e da cobertura vegetal. Horizontes com gibbsita ocorrem, também, nas partes medianas da coluna estratigráfica. Os grânulos de quartzo e feldspato apresentam formas indicativas de imaturidade sedimentar e tendência para flutuação na matriz pelítica. Desse modo, o transporte nas fácies em que eles ocorrem teria sido rápido e/ou curto, por ação de fluxos gravitacionais em áreas de desníveis topográficos acentuados. Todas as fácies descritas formam lentes e camadas subtabulares associadas aos depósitos quaternários mais novos do rio da Várzea, na porção central da Bacia de Tijucas do Sul, PR. As argilas são essencialmente de origem detrítica, formadas por deposição em sistema de leques aluviais e planícies de inundação cujas fontes foram as rochas gnáissico-migmatíticas do embasamento e, subordinadamente, os granitos alcalinos proterozóicos localizados nas bordas noroeste-sudoeste e sudeste da Bacia de Tijucas do Sul. A deposição ocorreu em ao menos duas etapas diferentes, separadas por paleossuperfícies. Os argilominerais da Mina Fazendinha foram caracterizados por diferentes métodos, incluindo análises granulométricas, difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura (MEV) com microanálise química pontual (EDS), análise química por fluorescência de raios X, avaliação da capacidade de troca catiônica (CTC) e do grau de saturação (V) e dosagem de matéria orgânica. Os resultados foram discutidos do ponto de vista da identificação mineralógica e associados a aspectos de gênese e formação do depósito. As análises indicaram predomínio da caulinita e quantidades menores de quartzo e ilita. A gibbsita é muito freqüente e, possivelmente, responsável junto com a matéria orgânica, por parte das propriedades tecnológicas dessas argilas, principalmente pela refratariedade. A caulinita caracteriza-se predominantemente por pequenas partículas irregulares com baixa cristalinidade (diâmetros menores que 0,5 m). Placas pseudo-hexagonais de boa cristalinidade e diâmetro maior que 1 ?m possuem ocorrência apenas esporádica. A análise com microscopia eletrônica não revelou a presença de haloysita. A composição química obtida, com valores majoritários de SiO2 e Al2O3, é compatível com o predomínio da caulinita. Os baixos teores de K2O e MgO são indicativos da presença rara da ilita, conforme confirmado através de análises de raios X. A determinação do pH , da CTC e do V, em amostras representativas das fácies, indicou baixa concentração em cátions caracterizada por condições de meio ácido e dessaturado em bases trocáveis. Processos contínuos de hidrólise favoreceram a formação de paragênese caulinita-gibbsita no depósito. Os processos de hidrólise teriam sido favorecidos por chuvas abundantes, em regime pluviométrico análogo ao existente hoje na região. A Mina Fazendinha contém argilas com características composicionais (químicas e mineralógicas) e propriedades tecnológicas representativas de um depósito composto por argilas tipo ball clays, similares em vários aspectos ao depósito São Simão- SP.
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ANGULO, Rodolfo José, and Maria Cristina De SOUZA. "MAPA GEOLÓGICO DA PLANÍCIE COSTEIRA ENTRE O RIO SAÍ-GUAÇU E A BAÍA DE SÃO FRANCISCO, LITORAL NORTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA." Boletim Paranaense de Geociências 55 (December 31, 2004). http://dx.doi.org/10.5380/geo.v55i0.4280.

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Abstract:
A geologia de superfície da região costeira, entre o Rio Saí-Guaçu e a Baía de São Francisco, litoral norte de Santa Catarina, é constituída por rochas do embasamento cristalino Pré-Cambriano e pela cobertura sedimentar do Cenozóico. O objetivo deste trabalho é apresentar um novo mapa geológico dessa cobertura, na escala 1:50.000, com ênfase na planície costeira. Na área, foram identificadas as seguintes unidades: Fm. Mina Velha do Mioceno Inferior; colúvios, leques aluviais e depósitos fluviais, do Quaternário indiferenciado; terraços costeiros do Pleistoceno Superior (120.000 anos A.P.) e do Holoceno (< 7.000 anos A.P.); planícies paleoestuarinas do Holoceno; dunas, praias e mangues atuais. A distribuição em superfície e subsuperfície e o empilhamento das fácies dos depósitos costeiros permitem compreender alguns aspectos da evolução geológica e paleogeográfica da área durante o Quaternário. A ocorrência de extensos terraços do Pleistoceno e Holoceno, a presença de paleolagunas na retaguarda dos terraços e a ocorrência de sedimentos argilosos lagunares sob os terraços permitem inferir que, durante os ciclos transgressivos regressivos do Pleistoceno superior e Holoceno, existiram na região barreiras transgressivas e regressivas. A extensão das planícies paleoestuarinas indica que durante o máximo transgressivo do Holoceno existiam grandes estuários e lagunas. A morfologia dos cordões litorâneos evidencia que no Holoceno houve a formação de esporões paralelos à costa, que teriam crescido para o norte sob o efeito da deriva litorânea predominante. O crescimento desses esporões teria desviado a desembocadura do Rio Saí-Mirim para o norte. Durante essa migração, o rio erodiu a parte interna desses esporões e, provavelmente, as barreiras transgressivas do Holoceno. GEOLOGICAL MAP OF THE COASTAL PLAIN BETWEEN THE SAÍ-GUAÇU RIVER AND SÃO FRANCISCO BAY, NORTHERN COAST OF THE STATE OF SANTA CATARINA Abstract The studied area is located in the northeastern area of the State of Santa Catarina between 25o57' S and 26o14' S. The surface geology of the area is composed by rocks from the Precambrian basement and from the Cenozoic sedimentary cover. In conventional geological maps, the Cenozoic sedimentary package appears as an undifferentiated unit (e.g. Siga Jr. et al. 1993). Martin et al. (1988) presented the first map of the coastal Quaternary of the State of Santa Catarina, in 1:200,000 scale. Later, Horn Filho (1997) presented a map, in the scale 1:50,000, of the São Francisco do Sul region. The objective of this study is to present a new geological map, in the scale 1:50,000, of the coastal plain between the Saí-Guaçu River and the São Francisco Bay. In the studied area the following Cenozoic age units were identified: Mina Velha Formation, probably of Lower Miocene; colluvium and alluvial fans of undifferentiated Quaternary; fluvial deposits of undifferentiated Quaternary; Upper Pleistocene coastal terraces (120,000 years B.P.); Holocene coastal terraces (< 7,000 years B.P.); Holocene paleoestuarine plains; dunes; beaches and mangroves. The distribution on the surface and subsurface and the layers of facies of the coastal deposits allow an understanding of some aspects of the geological and paleogeographical evolution of the area during the Quaternary. There are extensive Pleistocene and Holocene terraces, the presence of paleolagoons on the terrace backs and also fine lagoon sediments below the terraces makes one infer that during the Upper Pleistocene and Holocene there were transgressive barrier and regressive beach/foredune ridges in the region, similar to those described by Lessa et al. (2000) in the State of Paraná. The extension of the paleoestuarine plains indicates that during the Holocene transgressive maximum there were large estuaries and lagoons. The morphology of the beach/foredune ridges provides evidence that in the Holocene spits parallel to the coast foreland that would have grown northward due to the effect of the dominant littoral drift. The growth of these spits caused the migration of the inlet of Saí-Mirim River more than 6 km northward throughout the last 5,000 years. During this migration the river eroded the internal part of these spits and the Holocene transgressive barriers.
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