Academic literature on the topic 'Línguas bantu'

Create a spot-on reference in APA, MLA, Chicago, Harvard, and other styles

Select a source type:

Consult the lists of relevant articles, books, theses, conference reports, and other scholarly sources on the topic 'Línguas bantu.'

Next to every source in the list of references, there is an 'Add to bibliography' button. Press on it, and we will generate automatically the bibliographic reference to the chosen work in the citation style you need: APA, MLA, Harvard, Chicago, Vancouver, etc.

You can also download the full text of the academic publication as pdf and read online its abstract whenever available in the metadata.

Journal articles on the topic "Línguas bantu"

1

Perina de Souza, Sheila. "IMAGENS DE LÍNGUA NO DISCURSO DO PROFESSOR: AS LÍNGUAS BANTU PREJUDICAM A APRENDIZAGEM DO PORTUGUÊS?" Missangas: Estudos em Literatura e Linguística 2, no. 2 (August 3, 2021): 101–17. http://dx.doi.org/10.53500/msg.v2i2.12432.

Full text
Abstract:
Este artigo insere-se na discussão sobre o ensino e aprendizagem das línguas bantu e da língua portuguesa. Com a independência em 1975, Moçambique tornou o português língua oficial para o ensino. Em 2003, com o Plano Curricular do Ensino Básico, o país incluiu as línguas bantu no ensino básico pela primeira vez. Apesar dessa política linguística, Ngunga e Bavo (2011) constataram que, em 2007, ainda havia escolas que proibiam o uso das línguas bantu. Diante desse cenário que demonstra certa hostilidade histórica ao uso das línguas bantu, questionamos aos professores em formação universitária se o ensino das línguas bantu prejudicaria a língua portuguesa. Tivemos como objetivo analisar as imagens de língua presente no discurso desses professores. Teoricamente nos inspiramos nas formações imaginárias de Pêcheux (1993). Observamos que nos discursos proferidos pelos professores ainda há imagens de línguas que podem ser associadas a formações discursivas coloniais. Esses discursos carregam a imagem de que pode haver prejuízo no ensino das línguas bantu caso ele não esteja atrelado à aprendizagem do português. Ao mesmo tempo constatamos a circulação de discursos que se contrapõem a imagem de que as línguas bantu prejudicariam o ensino da língua portuguesa. Tais discursos consideram que o ensino das línguas bantu podem atuar como: a) suporte para a aprendizagem do português. b) meio para a resolução dos problemas escolares; c) meio de valorização cultural. No discurso dos professores, também observamos a imagem de língua que coloca as línguas bantu em paridade com as línguas europeias.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Abdula, Rajabo Alfredo Mugabo. "A Criatividade da Língua Portuguesa: Estudo de Moçambicanismos no Português de Moçambique." Revista Internacional em Língua Portuguesa, no. 32 (December 12, 2018): 81–97. http://dx.doi.org/10.31492/2184-2043.rilp2017.32/pp.81-97.

Full text
Abstract:
Este trabalho é uma reflexão acerca da língua Portuguesa em Moçambique. Para além do português, que é a única língua oficial, o país dispõe de muitas outras línguas. Por causa do contato entre o português e essas línguas, sobretudo as do grupo linguístico bantu, o português falado no país vai criando suas marcas de identidade. O objetivo deste estudo é o de identificar as principais áreas de influências das línguas bantu sobre o português, através do uso do método bibliográfico. A partir da pesquisa, concluiu-se que há uma influência mútua entre o português e as línguas do grupo linguístico bantu. Assim, os neologismos e os empréstimos são uma marca de identidade do português de Moçambique. Além disso, há influências das línguas bantu sobre o português nos níveis fonético, fonológico e lexical.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Ribeiro, Rosa Maria De Lima, Jacky Maniacky, Alzenir Mendes Martins de Menezes, and Michela Araújo Ribeiro. "Lexias neolatinas: empréstimos nas línguas bantu." LaborHistórico 7, no. 1 (April 30, 2021): 221–75. http://dx.doi.org/10.24206/lh.v7i1.39582.

Full text
Abstract:
A partir de pesquisas desenvolvidas na área da Linguística Comparativa, motivadas pelo estudo etimológico dos bantuísmos brasileiros, despertou-se o interesse de se investigar o outro lado da moeda: o que existe de empréstimos nas línguas bantu vindos de ares neolatinos. Assim, pretende-se abordar e analisar os tipos de adaptações morfológicas e fonológicas evidenciadas nos vocabulários da religião, dos instrumentos musicais e da anatomia e fisiologia humana, como um aspecto positivo do contato entre essas línguas para a formação/renovação de um léxico. As palavras percebidas em algumas línguas da África Central, reunidas nesse estudo, são de naturezas portuguesa e francesa que adquiriram caráter bantu e, revelam os tipos de instrumentos que realmente foram importados, os aspectos da religião imposta, divergentes ao sistema de crenças da área bantu, e as possibilidades da importação, mesmo bem limitadas, de um vocabulário de base.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Timbane, Alexandre Antonio. "Os estrangeirismos e os empréstimos no português falado em Moçambique." Cadernos de Estudos Lingüísticos 54, no. 2 (November 21, 2011): 289–306. http://dx.doi.org/10.20396/cel.v54i2.8636607.

Full text
Abstract:
Este trabalho é uma reflexão sobre a situação do português em Moçambique, especialmente na questão de “variação e mudança linguística” que se processa através de estrangeirismos e empréstimos. O português convive com mais de vinte línguas bantu e duas asiáticas, o que permite contato entre elas. O português é língua oficial e não é materna para a maioria dos moçambicanos. Assim, pretendemos identificar e apresentar os estrangeirismos e empréstimos fenómeno que se verifica mais nos mídias. Descreveremos a integração dessas “novas” palavras no português moçambicano bem como o seu valor semântico. O corpus é composto por 27 cartas de opinião recolhidas no jornal “Notícias”, em 2010 e 2011, o qual foi inserido no programa Lexico-3. Da pesquisa, se concluiu que a maior parte dos empréstimos e estrangeirismos provém das línguas bantu bem como do inglês. A integração dessas palavras segue as regras gramaticais do português, havendo dificuldades em muitos casos, na transformação da ortografia das línguas bantu para português. Os estrangeirismos ainda são alvos de preconceito, principalmente no meio escolar mas as mudanças linguísticas são fenómenos naturais das línguas e ninguém os pode impedir de existir.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Langa, Julieta Machimuassana. "A idiomaticidade e a formulaicidade no discurso escrito em português produzido por alunos universitários moçambicanos." Linha D'Água 31, no. 1 (March 27, 2018): 145. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i1p145-170.

Full text
Abstract:
A observação de textos redigidos em Português por alunos universitários moçambicanos revela dificuldades de escrita que vão para além do domínio das regras da gramática. As línguas maternas da maioria destes alunos são de raíz Bantu e utilizadas, sobretudo, em ambientes restritos ou familiares. Diferentemente das línguas bantu, o Português, língua segunda da maioria desses alunos, goza do estatuto de língua oficial, do ensino, da administração pública, do contacto com o mundo, sendo também a língua que confere prestígio social em Moçambique. Este quadro propicia transferências linguístico-discursivas, retóricas, culturais e idiomáticas que se manifestam numa variedade de formas de expressão peculiares às línguas e culturas em contacto, na comunicação oral ou escrita, e para o caso da presente pesquisa, enfaticamente na escrita. Neste artigo exploramos até que ponto estes alunos desenvolvem a fluência e a proficiência na língua-alvo, através do modo como organizam as unidades linguístico-discursivas para expressarem a sua visão do mundo, no contexto interlingue e intercultural em que vivem. Selecionamos trechos de 4 composições por eles produzidas e fizemos incidir a análise na forma como acomodam aspectos da idiomaticidade e da formulaicidade em textos do género opinativo e no âmbito da tipologia argumentativa.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
6

´Timbane, Alexandre António. "A Variação Linguística do Português Moçambicano: uma Análise Sociolinguística da Variedade em Uso." Revista Internacional em Língua Portuguesa, no. 32 (December 12, 2018): 19–38. http://dx.doi.org/10.31492/2184-2043.rilp2017.32/pp.19-38.

Full text
Abstract:
Moçambique é um país multilíngue onde convivem línguas bantu, o português, o gujarati, o híndi e o árabe. O português é a língua oficial e é de uso obrigatório na educação e nas instituições públicas, mas cria impasses, porque os cidadãos não dominam a norma-padrão europeia. Por sua vez, o Português de Moçambique (PM) é uma variedade que resulta de contextos sociolinguísticos e da diversidade cultural. Nesse contexto, a presente pesquisa discute a situação do PM tendo em conta as variáveis sociais e explica as características léxico-semânticas e sintáticas. Tendo rodado os dados no GoldVarb 2001, concluiu-se que o PM se manifesta de forma mais visível a nível fonético e léxico-semântico. Além disso, observou-se que os estrangeirismos provenientes das línguas bantu são necessários. De modo geral, destaca-se que o Português é uma língua moçambicana falada como língua materna pela minoria (10.7%) e que tende a crescer devido à educação gratuita, obrigatória e inclusiva incentivada pela política linguística.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
7

Langa, David Alberto Seth. "Percepções da comunidade moçambicana bilíngue em relação ao uso do português e das línguas maternas Bantu." Tabuleiro de Letras 13, no. 3 (December 8, 2019): 259. http://dx.doi.org/10.35499/tl.v13i3.7738.

Full text
Abstract:
O presente estudo pretende averiguar se o bilinguismo em Moçambique está, ou não, a dar origem ao declínio e abandono das línguas bantu locais. Especificamente, visa identificar factores de erosão ambiental: atitudes para com as LB/L1 e LP/L2 e a vitalidade das LB. A comunidade moçambicana bilíngue quase duplicou, de pouco mais de 20%, em 1980, para cerca de 40% da população total em 2017 (INE, 2009; FIRMINO, 2000; CHIMBUTANE, 2012; INE, 2019). Considerando que o uso de uma língua desenvolve no falante uma certa avaliação sobre a imagem que pretende criar de si mesmo (ROMAINE, 1995; PAUWELS, 2004), bem como a definição de identidade (kind of person) de um indivíduo (GEE, 2000), esses dados sugerem que, em Moçambique, se está a desenhar um cenário de mudança de língua, das línguas bantu para o Português. Os dados colhidos de 270 estudantes universitários de três cidades, distribuídos em quatro áreas educacionais, conforme ISCED (2011), permitem concluir que esta geração convive de forma harmoniosa com o seu bilinguismo. Quanto à identidade político-cultural, estes não se sentem discriminados como cidadãos moçambicanos pelo facto de falarem Português, mas tendem a considerar que o domínio de uma língua bantu os torna cidadãos mais genuinamente moçambicanos.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
8

Saguate, Artinesio Widnesse. "Heterogeneidade linguística na descrição e ensino de línguas em Moçambique." Cadernos de Linguística 2, no. 1 (March 10, 2021): 01–20. http://dx.doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n1.id297.

Full text
Abstract:
Constitui objetivo deste ensaio demonstrar como a descrição das línguas em África, concretamente em Moçambique, deve priorizar e tratar de forma crítica a heterogeneidade da língua e a heterogeneidade entre línguas. Para tal, tomo como exemplos: (i) a situação linguística em Moçambique, caracterizada por um contato entre línguas, particularmente entre o português e as línguas nacionais, de origem bantu; (ii) a situação do ensino do português em Moçambique; (iii) e a situação da educação bilíngue em Moçambique. Com base em Labov (1972) e Bakhtin (1992), abordo aspectos de língua, contato linguístico e dialogismo; e considero duas constatações essenciais: (i) a heterogeneidade linguística em Moçambique se manifesta como constitutiva na relação entre o português e as línguas nacionais; (ii) na heterogeneidade entre o português e as línguas nacionais, é, essencialmente, em línguas nacionais o lugar de enunciação dos falantes moçambicanos. Desse modo, defendo a ideia de que, para que um professor de português da educação bilíngue em Moçambique seja capaz de lecionar suas aulas e possa (re)conhecer as nuances que os alunos apresentam nessa língua em sala de aula e, por conseguinte, seja capaz de intervir com competência, é imprescendível o (re)conhecimento da estrutura e do funcionamento, ao mesmo tempo, do português e das línguas nacionais; e esse (re)conhecimento só é possível a partir da descrição dessas línguas.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
9

Nhambe, Félix Alexandre. "FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO PRIMÁRIO NO CONTEXTO DA DIVERSIDADE CULTURAL – UM OLHAR AOS PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM MOÇAMBIQUE." Missangas: Estudos em Literatura e Linguística 1, no. 1 (December 20, 2020): 86–104. http://dx.doi.org/10.53500/msg.v1i1.12161.

Full text
Abstract:
Com este artigo, pretendemos abordar a formação de professores primários de língua portuguesa no contexto da diversidade cultural, com a finalidade de reflectir sobre o currículo de formação de professores primários em Moçambique. A metodologia usada consistiu na pesquisa bibliográfica e documental na base do Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos entre outros documentos e as falas de 14 professores entrevistados. Parece-nos que há a necessidade de incorporação da Pedagogia da Diversidade e Desenvolvimento Curricular na formação de professores, pois elas não estão previstas e cursos solidificados, seguros e estáveis de professores. Estas preparariam aos futuros professores em reflexão crítica do currículo do Ensino Básico e em desenvolvimento da consciência nos alunos sobre a diversidade linguística, cultural e da biodiversidade, no sentido de orientá-los para uma actividade que lhes é significativa, possibilitando-os na construção da sua identidade, da condição humana e da cidadania no quadro da teoria pós-estruturalista e pós-crítica. Ter um professor bilingue equilibrado seria um cenário adequado tendo em conta o local de trabalho e uma política linguística que favorece todas as línguas do espaço moçambicano no ensino. Sem estas ferramentas pode haver dificuldades para os professores porque estes vão trabalhar num contexto de diversidade cultural e linguística, devendo leccionar, por vezes, as línguas Bantu e o Português, não bastando o conhecimento das Estruturas das Línguas Bantu, da Didáctica da Língua Primeira/Materna, Didáctica da Língua Segunda, Língua Portuguesa, Literatura Oral, da situação linguística e cultural do país.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
10

Basso, Renato Miguel, and Beatriz Damaciano Paulo Chalucuane. "Lheísmo no Português de Moçambique (Lheism in the Portuguese of Mozambique)." Estudos da Língua(gem) 17, no. 3 (September 30, 2019): 99. http://dx.doi.org/10.22481/el.v17i3.5851.

Full text
Abstract:
Investigamos como falantes moçambicanos de Português usam os pronomes átonos que refletem o complemento direto e indireto, sem terem em conta a subcategorização do verbo. Desenvolvemos um estudo etnográfico de caso múltiplo, com alunos da 12ª classe da Escola Secundária Samora Moisés Machel (zona urbana) e da Escola Secundária do Dondo (zona periurbana), recorrendo aos métodos indutivo e comparativo. Os instrumentos de recolha de dados foram a observação direta (registo de ocorrências nos discursos falados) e o inquérito por questionário. Os resultados obtidos indicam que há influência da estrutura das Línguas Bantu na realização da Língua Portuguesa, em Moçambique. Nossos resultados permitem compreender que, neste caso em particular, a influência das Línguas Bantu se manifesta da seguinte forma: os alunos associam o pronome lhe a sintagmas nominais referentes a pessoas, independentemente de desempenharem a função de objeto direto ou indireto, e o pronome o a objetos com traços [-humanos].PALAVRAS-CHAVES: Língua bantu; Lheísmo; Português de Moçambique; Português Europeu; Pronominalização. We investigate how Mozambican Portuguese speakers use the unstressed pronouns that represents direct and indirect complement, regardless of the subcategorization of the verb. We developed a multiple case ethnographic study with 12th grade students from Samora Moisés Machel Secondary School (urban area) and Dondo Secondary School (periurban area) using inductive and comparative methods. The data collection instruments were direct observation (recording of occurrences of spoken speeches) and a questionnaire survey. Our results indicate that there is influence of the structure of Bantu Languages in the Portuguese Language spoken in Mozambique. Our results allow us to affirm that, in this particular case, the influence of Bantu Languages is manifested as follows: students associate the pronoun lhe with noun phrases referring to humans, regardless of whether they perform the function of direct or indirect object, and the pronoun o with non-human objects [-human].KEYWORDS: Bantu languages; Lheism; Portuguese of Mozambique; European Portuguese; Pronominalization.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
More sources

Dissertations / Theses on the topic "Línguas bantu"

1

Chalucuane, Beatriz Damaciano Paulo. "As influências das línguas bantu no português falado em Moçambique : um estudo descritivo do Cindau." Universidade Federal de São Carlos, 2017. https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9369.

Full text
Abstract:
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-09-15T18:42:01Z No. of bitstreams: 1 DissBDPC.pdf: 2442044 bytes, checksum: b083dd35db63f5a7d0e73b0a735fa4a4 (MD5)
Approved for entry into archive by Ronildo Prado (bco.producao.intelectual@gmail.com) on 2018-02-01T18:26:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissBDPC.pdf: 2442044 bytes, checksum: b083dd35db63f5a7d0e73b0a735fa4a4 (MD5)
Approved for entry into archive by Ronildo Prado (bco.producao.intelectual@gmail.com) on 2018-02-01T18:26:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissBDPC.pdf: 2442044 bytes, checksum: b083dd35db63f5a7d0e73b0a735fa4a4 (MD5)
Made available in DSpace on 2018-02-01T18:32:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissBDPC.pdf: 2442044 bytes, checksum: b083dd35db63f5a7d0e73b0a735fa4a4 (MD5) Previous issue date: 2017-06-22
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
No summary
O presente trabalho tem como tema as influências das línguas bantu no português falado em Moçambique, levando em conta um estudo descritivo do Cindau, uma das principais línguas bantu falada nas províncias de Sofala e Manica (localizadas no centro do país), que são as regiões foco do nosso estudo. Num país em que há várias línguas bantu, constatamos que esse fenômeno tem acontecido como muita naturalidade e é muito comum, fazendo assim com que nos deparássemos com algumas questões, como, por exemplo: por que este fenômeno acontece? Como deve ser entendido? Quais são os seus impactos no ensino de português? Como lidar com ele no complexo quadro linguístico de Moçambique? Em Moçambique, é fato que (i) a primeira língua com que o indivíduo tem contato, majoritariamente, é uma Língua Bantu (i.e., algum membro dessa família de línguas), e elas funcionam de forma diferente da Língua Portuguesa, porque têm uma estrutura diferente e porque são utilizadas em nichos sociais diferentes daqueles tipicamente reservados à língua portuguesa; (ii) dentre as línguas encontradas em Moçambique, as línguas da família Bantu são as que têm maior influência e por isso os falantes carregam traços dessas para a língua alvo, neste caso o Português; (iii) os falantes não têm contato regular com falantes modelos do Português Europeu (considerado a variedade de português de prestígio) o que faz com que não tenham meios óbvios e de fácil acesso para diferenciar a língua por eles falada (Português com influência das línguas bantu) da língua alvo (Português Europeu padrão). Tal situação merece ser mais bem descrita para podermos entender melhor o caso linguístico de Moçambique e a relação do Português com as línguas bantu. Para tanto, desenvolveremos um estudo de caso com base na língua Cindau (Sofala e Manica), que será composto por entrevistas realizadas a falantes que tenham o cindau como L1 e o português como L2. Nosso objetivo último é descrever o que acontece no discurso desses falantes, quais influências das línguas bantu são frequentes e quais a teoria traz, mas não são frequentes em falantes do Cindau.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Barros, Elizabete Umbelino de. "Línguas e linguagens nos candomblés de nação Angola." Universidade de São Paulo, 2007. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-27112009-102203/.

Full text
Abstract:
Este trabalho apresenta as línguas e as linguagens utilizadas nos Candomblés de Nação Angola, por meio do estudo de textos orais registrados em duas comunidades particulares e específicas: o Inzó Inquice Mameto Dandaluna Quissimbi Quiamaze (Inzó Dandaluna) e o Centro Religioso e Cultural das Tradições Bantu Ilê Azongá Oni Xangô (Terreiro Loabá). O estudo visa a estabelecer ligações entre a linguagem e a vivência das práticas rituais. Nesse sentido, os textos coletados são situados no contexto de sua enunciação e analisados em sua expressão e conteúdo. Nesses textos foi possível identificar apenas um léxico de origem negro-africana.
This work presents languages used in the Candomblés of Angola nation by a study of oral texts recorded in two particular and specified communities: Inzó Inquice Mameto Dandaluna Quissimbi Quiamaze and Centro Religioso e Cultural das Tradições Bantu Ilê Azongá Oni Xangô. This study aims to establish a link between the language and the factual experience in the practice of these rituals. The collected texts are situated in the context of their statement and are analysed in their expression and their content. Finally, it was possible to identify only a vocabulary of Negro-African origin.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Okoudowa, Bruno. "Descrição preliminar de aspectos da fonologia e da morfologia do lembaama." Universidade de São Paulo, 2005. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-11032008-121559/.

Full text
Abstract:
Este trabalho propõe uma análise preliminar de aspectos da fonologia e da morfologia da língua lembaama2, que pertence ao subgrupo banto, B.62 (Guthrie, 1971), do grupo Benuê- Congo, phylum Niger-Congo. Como esta língua não apresenta ainda nenhum estudo deste gênero, espera-se que esta primeira análise possibilite estudos posteriores mais aprofundados neste e em outros campos lingüísticos. A análise fonológica revelou de um lado, a existência de consoantes palatalizadas, labializadas, pré-nasalizadas, e pré-nasalizadas-palatalizadas, de outro, mostrou a existência de vogais longas. A análise de processos fonológicos demonstrou que a nasalidade é uma propriedade das consoantes que se transmite às vogais adjacentes aos segmentos nasais. Quanto à análise nominal, ela definiu a composição dos nomes da seguinte maneira: Prefixo Nominal (PN) + raiz, e os classificou em 12 classes. Foram também identificados em lembaama fenômenos fonológicos como a semivocalização, o alongamento vocálico, o apagamento vocálico, a variação livre e a palatalização que servem para evitar a ditongação e manter a estrutura CV desta língua. A análise dos tons evidenciou dois tons pontuais: um alto [´] e um baixo [`] e uma regra de apagamento do primeiro tom quando dois tons se encontram.
This work proposes a preliminary analysis of the phonological and morphological aspects of the lembaama language (B62) according to Guthrie (1971). This language is officially called obamba in Gabon. Lembaama is a Bantu language, from the Benue-Congo group and Niger-Congo phylum. As far as we know this language has not received any detailled study yet. Lembaama shows some interesting features. Endeed, the phonological analysis shows the existence of palatalized, labialized, and prenasalized consonants and of long vowels in the phonemic inventory. The analysis of phonological processes shows that nasality is a property of nasal or of prenasalized consonants which is transmitted to adjacent vowels.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Araújo, Paulo Jeferson Pilar. "Domínios conceituais das construções locativas, existenciais, comitativas e possessivas em línguas bantas." Universidade de São Paulo, 2013. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-28082013-153034/.

Full text
Abstract:
Esta tese se concentra sobre os debates referentes à relação entre as construções locativas, existenciais e possessivas nas línguas do mundo, dando especial atenção para o caso particular das línguas bantas, para as quais o entendimento mais completo da relação entre aquelas construções só se dá se o domínio conceitual do comitativo for levado em conta. A tese se desenvolve na linha de três grandes questionamentos, que constituem três partes. A primeira se ocupa de questões referentes ao trabalho de campo ou o campo da pesquisa, o da descrição de línguas africanas no Brasil, nesse caso, o de uma linguística africana na Diáspora. São apresentados os principais aspectos gramaticais das línguas do estudo, com ênfase das línguas bantas das zonas H, K e R, englobando assim todo o território de Angola. A segunda parte trata das questões teóricas, apresentando as diversas propostas que almejaram analisar as construções possessivas e outras a elas relacionadas, sendo classificadas em duas: (i) as propostas localistas, para as quais o domínio de possessivos e existenciais são em última instância locativos; e (ii) as propostas não localistas, que buscaram identificar outros fatores na relação de possessivos e as demais construções. Apresentam-se também os questionamentos epistemológicos seguindo as reflexões de um anarquismo epistemológico em linguística. Partindo dos pressupostos da Gramática Cognitiva, os domínios conceituais de locativos, existenciais, comitativos e possessivos são analisados a partir do construto da Análise do Ponto de Referência, considerado como a base conceitual comum àquelas quatro construções. A terceira e última parte é devotada às questões relativas à descrição das construções locativas, existenciais, comitativas e possessivas em línguas bantas. Para cada construção, são consideradas as subconstruções que devem receber uma maior atenção dos estudiosos, para que se tenha um quadro mais completo dos estudos sobre possessivos. Por exemplo, para as construções locativas, uma discussão sobre inversão locativa; para as construções existenciais, a questão do efeito de definitude em línguas bantas; para as construções comitativas, a relação delas com o da coordenação entre NPs, por fim, para as construções possessivas, a relação dessas com os diferentes processos de gramaticalização responsáveis pela grande diversidade das construções de posse predicativa, como o processo de transitivização ou Have-drift. Para uma análise conjunta dessas construções, preocupada com a particularidade tipológica das línguas bantas, propõe-se que se faz necessário um refinamento teórico da categoria semântico-gramatical Controle, encarada como o fator que diferencia locativos, existenciais e comitativos de possessivos.
This dissertation focuses on the debates concerning the relationship between locative, existential and possessive constructions in the languages of the world, paying special attention to the particular case of the Bantu languages, for which a more complete understanding of the relationship between those constructions can only happen if the conceptual domain of comitative is taken into account. The dissertation is developed according to three major questions, which constitute three parts of the work. The first part deals with issues related to field work or the field of the research, the description of African languages in Brazil, in this case, an African linguistics in the Diaspora. The main grammatical aspects of the languages of this study are presented, with emphasis to the Angolan languages, Bantu languages of zones H, K and R. The second part deals with theoretical issues, presenting the various proposals that have wished to analyze possessive constructions and related ones. Those proposals are classified into two types: (i) localist proposals, for which the domain of possessive and existential are ultimately locative; and (ii) Non localist proposals, which tried to identify other factors in the relations of possessive to other constructions. The epistemological questions are also presented, following a reflection of an epistemological anarchism standpoint in linguistics. Based on the assumptions of Cognitive Grammar, the conceptual domains of locative, existential, comitative and possessive are analyzed under the construct of the Reference Point Analysis, considered as the conceptual common basis to those four grammatical constructions. The third and last part is devoted to issues relating to the description of locative, existential, comitative and possessive constructions in Bantu languages. For each construction we considered sub-constructions that should receive a greater attention from scholars, for those who wish a more complete study on predicative possession. For example, for discussion locative constructions one should pay attention to issues related to locative inversion, for existential constructions, the question of the definiteness effect in Bantu languages also should be considered; for comitative constructions, one should relate this construction to that of comitative coordination between NPs, and finally, for possessive constructions, the relation of it with different grammaticalization processes responsible for the great diversity of predicative possession constructions, such as the process of transitivization or \"Have-drift\". For a joint analysis of these constructions concerned with typological characteristic of Bantu languages, it is proposed that it is necessary to refine theoretically the semantic-grammatical category of Control, regarded as the factor that differentiates locative, existential and comitative from possessives.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Simões, Everton Machado. "África Banta na região diamantina: uma proposta de análise etimológica." Universidade de São Paulo, 2014. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-26052014-104009/.

Full text
Abstract:
Este trabalho constitui uma pesquisa sobre o léxico de origem africana presente em falares da região diamantina de Minas Gerais. Estão aqui reunidos os léxicos de diferentes pesquisas sobre a região, além dos resultados recentes de nossa investigação, realizada em quatro comunidades remanescentes de quilombo: Ausente e Baú, no distrito de Milho Verde, Serro; Espinho, no município de Gouveia; e, Quartel do Indaiá, no distrito de São João da Chapada, Diamantina. O objetivo principal deste estudo é apresentar uma investigação etimológica dos itens lexicais coletados, procurando fazer um estudo histórico e linguístico da realidade observada. A partir de orientações para o trabalho etimológico de Viaro (2011), procuramos consultar as fontes de registro mais antigas de línguas africanas que pudessem estar relacionadas ao léxico da região. Esses registros são constituídos, principalmente, de dicionários de línguas africanas e alguns estudos históricos e linguísticos sobre as comunidades mineiras investigadas. O estudo realizado permite afirmar que o sistema de escravidão na região diamantina, o tráfico mais recente partindo do porto de Benguela e a proximidade lexical das línguas do grupo banto preservaram por um período uma língua africana de características bantas. Não se pode identificar com certeza qual seria essa língua, apesar da presença de um grande número de itens lexicais do umbundo. É mais prudente propor que se trate de um caso de convergência de um falar veicular do grupo R com as línguas do grupo H, presentes na região.
This is a study of lexical items from African speeches (falares africanos) in the diamond-mining region of Minas Gerais, Brazil. We collected the lexical items from different researches in the area, complementing them with results from our investigative research in four maroon-descendent communities: Ausente and Baú, district of Milho Verde, Serro; Espinho, Gouveia; and, Quartel do Indaiá, district of São João da Chapada, Diamantina. Our main objective is to present an etymological investigation of the items collected, based on a historical and linguistic study. Based on Viaro (2011), we consulted the oldest registers of African languages that could be related to the lexical items found in the region. These registers are constituted mostly by African languages dictionaries, besides some historical and linguistic studies of the African-Brazilian communities from Minas Gerais. Our study indicates that the slavery system of the diamond region, the late traffic departing from Benguela seaport and the lexical proximity of Bantu languages, favored the preservation during a certain period of time of an African language of Bantu characteristics. It is not possible to identify precisely which language it was, but we could identify a great lexical contribution from umbundo (R10). It is reasonable to propose that there was a case of linguistic convergence of a vehicular language from the R group with languages from the H group, both present in the region.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
6

Okoudowa, Bruno. "Morfologia verbal do Lembaama." Universidade de São Paulo, 2010. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-10112010-153708/.

Full text
Abstract:
Este trabalho propõe a análise da morfologia verbal do lembaama, que é uma língua do subgrupo banto (da floresta), B.62 (Guthrie, 1971), do grupo Benuê-Congo, do tronco Nigero-congolês. Como esta língua não apresenta nenhum estudo deste gênero, espera-se que esta primeira análise possibilite estudos posteriores neste e em outros campos linguísticos. A análise morfológica dos verbos revelou, primeiramente, que a estrutura verbal dessa língua é composta dos seguintes elementos: sujeito, índice do sujeito, negação1, marca de Tempo, raiz do verbo, extensão, vogal final ou marca de Aspecto, objeto(s) ou índice do objeto, negação2 que se seguem numa ordem fixa na oração. Constatamos que o índice do objeto, que é geralmente anteposto à raiz do verbo na maioria das línguas bantas, é posposto ao verbo em lembaama. A negação, por sua vez, é representada pelo morfema descontínuo composto por dois elementos: ka- (negação1) e -ní (negação2). Sendo que na estrutura verbal, ka- aparece depois do índice do sujeito (à esquerda da raiz do verbo) e -ni aparece depois do índice do objeto (à direita da raiz do verbo), é o último elemento da estrutura do verbo. Ao estudar a derivação verbal em lembaama, constatamos que a estrutura das extensões desta língua difere daquela encontrada nas outras línguas bantas pelo fato do lembaama ter acrescentado à estrutura -VC- preexistente no protobanto, estruturas do tipo -C-, -CV- e -CVC-. A extensão mais comum e mais fácil de ser reconhecida nessa língua é aquela que marca o habitual, tanto no presente (-ag-) como no passado (-ig-). O estudo dos sufixos derivativos do lembaama revelou também a existência de uma correlação entre o valor gramatical e o valor semântico das extensões. Vimos que seres humanos e animados são envolvidos em orações que apresentam uma transitividade alta. O estudo da transitividade mostrou-se, ainda, como uma noção fundamental nessa língua porque distingue ações e estados, por exemplo. Quanto à análise das categorias Tempo, Aspecto e Modo (TAM), essa língua evidenciou três tempos: um presente que não tem marcas e que se confunde com o presente pontual, o progressivo e o futuro. Dois futuros: um mais próximo, sem marcas, que se confunde com o presente pontual e o progressivo; outro, mais distante, marcado pelo verbo auxiliar odze \"ir\". Três passados: um recente, marcado pelo morfema mí- de tom alto e anteposto ao radical do verbo; um distante, marcado pelo morfema máá- de tom alto e anteposto ao radical do verbo; um remoto, expresso pela junção do verbo auxiliar -ki \"estar\" e o morfema do passado mí-. Assim, contrariamente aos morfemas de Aspectos, os morfemas de Tempo são sempre antepostos ao radical do verbo. É o caso dos dois morfemas que marcam os passados recente e distante. Há dois aspectos: o perfectivo, marcado pela vogal final -í; o imperfectivo, sem marca específica. A análise dos tempos e dos aspectos revelou que o Aspecto é mais fundamental em lembaama. O estudo dos modos permitiu identificar três: o imperativo, o condicional e o indicativo.
This work proposes an analysis of the verbal morphology of Lembaama (B62) according to Guthrie (1971). Officially called Obamba in Gabon, Lembaama is a Bantu language of the forest, from the Benue-Congo group and Niger-Congo phylum. As far as we know, this language has yet to receive a detailed study. It should be noted that Lembaama shows some interesting features. Indeed, the verbal morphology analysis shows that a single inflected verb contains the following elements: subject, subject marker, negative1, Tense marker, root, extension, Final Vowel or Aspect marker, negative2 occurring in a fix order in a sentence. The object marker comes after the root. Negation consists of a discontinuous morpheme: kaní. Ka- is placed before the root (by the left) and -ní occurs after the root (by the right) being the last element of this structure. The verbal derivation study reveals the following structure of Lembaama extensions: -C-, -CV-, -VC- and -CVC-.The habitual marker -ag- being the commonest extension. This study also highlights the existence of a correlation between the grammatical value and the semantic value of extensions. Hence, human and animate beings are evoked in clauses with higher transitivity than things. Therefore, transitivity is fundamental in Lembaama, as it can distinguish actions from states, for example. Tense, Aspect and Mood study defines three Tenses. First, there is a present that, because it is used without tense marker, can be merged with near future or with progressive. Then, we note two future tenses: a near future (F1) occurring without mark and a distant future (F2) marked by the auxiliary verb odze go. Finally, we count three past tenses: a recent (P1) marked by mí- with a high tone; a distant (P2) marked by máá- with a high tone too, and a remote past (P3) marked by kí be, an auxiliary verb with high tone and mí-, the recent past marker, both coming before the root (by the left). Thus, Tense marker morphemes are always placed before the root (by the left) and Aspect markers occur after the root (by the right). This analysis highlighted two Aspects: a perfective marked by the Final Vowel -í; an imperfective without a specific mark. Tense and Aspect analysis allows to conclude that Aspect is more fundamental than Tense in this language. Concerning Mood, the analysis revealed three: imperative, conditional and indicative.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
7

Matias, Mateus Agostinho. "Estudo do léxico: antroponímia da província do Kwanza Norte." Master's thesis, Universidade de Évora, 2017. http://hdl.handle.net/10174/21954.

Full text
Abstract:
Neste trabalho, cingimo-nos ao estudo da antroponímia da província do Kwanza Norte, realçando especificamente a do kimbundu, por ser a língua que caracteriza os povos autóctones desta região, onde, sem dúvida, os antropónimos contribuem para o conhecimento dos aspetos socioculturais e linguísticos das famílias e da sociedade. A atribuição de antropónimo é um fenómeno que já vem desde as antigas civilizações e com o passar dos tempos sofre algumas alterações na forma de nomeação em cada sociedade. No nosso contexto, os antropónimos do português são geralmente influência do catolicismo, cujo antropónimo atribuído refere-se ao nome de um santo ou santa. No que tange a antroponímia do kimbundu, verificámos que tem mais significado, tendo em conta as razões que estão na base para escolha dos antropónimos na língua kimbundu, como: mortes, doenças, calamidades, etc., vividas antes, durante e depois do nascimento da criança na família ou na comunidade; Abstract: Study of Lexicon: anthroponomy of North Kwanza province In this work, we restrict ourselves to the study of the anthroponomy of the North Kwanza province emphasising in particular the one in kimbundu, a language which characterises the native people of this region where, undoubtedly, anthroponyms contribute to the awareness of sociocultural and linguistic aspects of families and society. The giving process of an anthroponym is phenomenon which dates back from ancient civilizations and over time suffers some changes in the way each society names its people. In our context, Portuguese anthroponyms are generally influenced by Catholicism which refers to a saint’s name. As far as it is concerned to the kimbundu’s anthroponomy we verified it is more significant taking into account the reasons behind the choice of the anthroponyms in the kimbundu language, such as: deaths, diseases, calamities, etc., experienced before, during or after a child’s birth in his/her family or community.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
8

Massango, Carlos Cecília. "Análise comparativa da sílaba em português europeu e nas línguas bantu." Master's thesis, 2016. http://hdl.handle.net/10773/26887.

Full text
Abstract:
A presente dissertação tem por objectivo analisar e descrever as estratégias de silabificação de unidades lexicais no Português Europeu comparando-as com as de Copi, dado que, em linguística, os estudos de natureza comparativa contribuem para encontrar as diferenças entre as línguas comparadas de modo a prever as possíveis transferências, sejam positivas ou negativas. A recolha de dados baseou-se em 45 alunos falantes nativos de Copi que, ao mesmo tempo, são falantes de Português, bem como no próprio autor. Os informantes abordados são residentes nos distritos de Zavala e Homoine (Inhambane) e têm a idade compreendida entre 18 a 25 anos. Esta pesquisa é de cunho etnolinguístico o que implicou a realização de um trabalho de campo para a geração dos registos que forneceram os dados para a análise contrastiva, através de inquérito sociolinguístico e conversas com os alunos/formandos e outros participantes. Além disso, a revisão bibliográfica em muitas línguas do mundo, entre as bantu e não bantu, também contribuiu para constituir o corpus do estudo, o que permitiu que se chegasse a uma conclusão de que na divisão da sílaba em Copi raras vezes, senão nunca, o constituinte silábico “coda” (Cd) se encontra preenchido, facto que corrobora a ideia segundo a qual este elemento, na estrutura da sílaba em bantu, é opcional e convencionalmente representado entre parêntesis. Em PE é frequente encontrar sílabas cuja coda é segmentalmente preenchida embora não seja por todas as consoantes, mas as fonológicas /l, r, s/ e as suas variantes. Do ponto de vista teórico, esta pesquisa sustentou-se à luz de algumas teorias sobre a sílaba e ortografia em Português Europeu, Vigário & Falé (1994); Mateus d’Andrade (2000); Mateus et al (2005), Moutinho e Teixeira (2005); Moutinho e Oliveira (2005); Oliveira (2007); Veloso (2008); Morais e Silva (2010); sobre a sílaba e ortografia em línguas bantu, Hyman (1985); Sitoe (1996); Ngunga (2004); Ngunga e Faquir (2011), e sobre bilinguismo e educação bilingue, Hamel (1989); Baker (1993); Patel (2006), entre outros. Como resultado, o estudo mostra que certos padrões silábicos ocorrem em todas as línguas convocadas para o debate (CV – padrão silábico universal) e que outros formatos apenas ocorrem em Português. A pesquisa mostra ainda que a silabificação indiferenciada das palavras em PE pode ser justificada pelo pouco incentivo para o ensino da ortografia das LB aliada à do PE, pois a Educação Bilingue em Moçambique ocupa um espaço incipiente e poucos trabalhos tem sido feitos sobre a sua realização em programas de ensino em Moçambique.
This dissertation aims to analyse and describe the syllabification strategies of the lexical units in the European Portuguese comparing them with those of Copi, since in linguistic the comparative studies contribute to meet the differences among compared languages in order to foresee the possible positive or negative transferences. The data collection was based on 45 Copi native speakers’ students and at the same time they are Portuguese speakers as well as the author. The informants live in Zavala and Homoine (Inhambane) and they are between 18 and 25 years old. Being an ethnolinguist research, it was necessary to go to the field in order to collect the data which allowed a contrastive analyse throughout a sociolinguistic inquiry with the students/trainees an other participants. A part from literature review in many world languages, bantu and non-bantu languages, they also contributed for the construction of the study’s corpus and allowed us to conclude that in the syllable division in Copi rarely or never the syllabic constituent “Coda” (Cd) is filled, what corroborate that this element in bantu syllabic structure is optional and is conventionally represented into brackets. In the European Portuguese, it is usual to find syllables which the Coda is segmentally filled although it does not happen to all the consonants, nevertheless, the phonological /l,r,s/ and their variations. From the theoretical point of view, this research was based on syllable and orthography theories in the European Portuguese (Vigário e Falé, 1994; Mateus d’Andrade, 2010; Mateus et al, 2005; Moutinho e Teixeira, 2005; Moutinho e Oliveira, 2005; Oliveira, 2007; Veloso, 2008; Morais e Silva, 2010); on syllable and orthography in bantu languages (Ngunga, 2004; Ngunga e Faquir, 2011); and about bilingualism and bilingual education (Hamel, 1989; Beker, 1993; Patel, 2006) and o forth. As a result, the study shows that some syllabic standards occur in all the languages of this study (CV universal syllabic standard) and other structures only occur in Portuguese. The research shows also that the words indistinct syllabification in European Portuguese can be justified by a reduced stimulus for the teaching of bantu languages orthography allied to the European Portuguese since the bilingual education in Mozambique is incipient and less works have been carried out on the teaching programmes in Mozambique.
Mestrado em Línguas, Literaturas e Culturas
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
9

Aurélio, Agostinho Adão. "Omissão de constituintes pós-verbais no umbundu (língua bantu) : numa perspectiva comparada com o PE." Master's thesis, 2017. http://hdl.handle.net/10451/30360.

Full text
Abstract:
Com a evolução da linguística moderna, desde a década de 80, a ideia da competência linguística como um sistema de regras específicas deu lugar a Gramática Universal (GU), que estabelece um conjunto de princípios gramaticais comuns partilhados por todas as línguas naturais, bem como das diferenças previsíveis entre elas. O Programa Minimalista atual foi concebido por Chomsky (1993, 1995) no âmbito da Teoria de Princípios e Parâmetros. Entende-se por Princípios, as propriedades gramaticais que são válidas para todas as línguas naturais, ao passo que os Parâmetros são compreendidos como as possibilidades de variação entre as línguas. O presente estudo visa o estudo da Omissão de Constituintes Pós-verbais no Umbundu, uma língua Bantu, em comparação com o PE. Desde o período colonial, a educação em Angola foi concebida em língua portuguesa. Ainda após a independência, o ensino continuou a ser unicamente ministrado em língua portuguesa, como herança da doutrina colonial. Por isso, as línguas nacionais ficaram marginalizadas, apesar de, em 1978, o governo angolano ter criado o Instituto Nacional de Línguas, atualmente designado Instituto de Línguas Nacionais, com o objetivo de investigar e organizar a estrutura de base científica das línguas nacionais, com vista à sua valorização e divulgação, como parte da herança cultural do povo angolano e perspetivar a sua inserção no sistema educativo. Com efeito, ainda hoje, é gritante a falta de quadros para o cumprimento desse desiderato. Assim, por forma a contribuir no estudo da sintaxe das LB em geral, e do Umbundu em particular, o presente trabalho pretende compreender a morfologia do verbo no Umbundu, tendo em conta a sua influência na sintaxe, estabelecer os aspetos centrais da ordem de palavras e as relações de concordância, verificar a existência dos constituintes pós-verbais omitidos e caraterizar os tipos de omissões. O presente estudo adopta essencialmente uma perspetiva descritiva, baseada fundamentalmente no confronto entre o Umbundu e o Português e nas propostas presente na bibliográfica, para o Português Europeu (PE) e o Inglês. Para o Umbundu os dados foram constituídos a partir do conhecimento do autor como falante nativo dessa língua, e na confirmação desses juízos junto de outros falantes nativos da mesma língua. Os dados do Umbundu analisados apontam para existência de construções elípticas legitimadas principalmente pelo Vprincipal e pontualmente pelo Vaux, distinguindo-se assim do PE em que a elipse é legitimada tanto pelo Vprincipal quanto pelos Vaux e semi-auxiliares.
With the evolution of modern linguistics, since the 1980s, the idea of linguistic competence as a system of specific rules has been replaced by a notion of Universal Grammar (UG), which establishes the grammatical principles shared across natural languages, but it also predicts the possibility of divergent properties in some domains. The Minimalist Program that started with Chomsky (1993, 1995) emerged within the Principles and Parameter theory. Principles are grammatical properties found in all languages, while Parameters are possibilities of language variation. This thesis studies the omission of postverbal constituents in Umbundu, a Bantu Language, in comparison with European Portuguese. Since the colonial period, Angolan education has employed only European Portuguese, and this colonial heritage has continued even after its independence. Because of the prevalence of Portuguese, the Angolan languages became marginalized. However, in 1978, the government created the National Institute of Languages in order to promote and enhance the research in national languages as cultural heritage of Angola, aiming at their implementation in the educational system. Nevertheless, even today there is still a lot of improvement needed in this field. The present work intends to contribute to the study of Bantu languages by focusing on verbal morphology in Umbundu. In particular, this thesis studies the influence of morphology on syntax, as well as word order, agreement, and types of omissions of postverbal constituents. This study adopts a descriptive approach, mainly based on a comparative analysis between Umbundu and European Portuguese ando on proposals presented in the literature on European Portuguese and English. The linguistic data of Umbundu is based on the author's knowledge as a native speaker of the Language and confirmed by other native speakers of Umbundu. The analysed data shows that elliptic constructions are licenced by the Vprincipal and rarely by Vaux. This is different from European Portuguese where ellipsis is licenced by Vprincipal, Vaux, and semi-auxiliaries. This fact is related with the verbal morphology of Umbundu.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
10

Halaiwa, Mateus Mukuambi. "Aspectos sociolinguísticos e culturais da toponímia da Província da Huila : o caso da Comuna do Hoque : toponímia de harmonização gráfica." Master's thesis, 2016. http://hdl.handle.net/10362/18324.

Full text
Abstract:
O nosso trabalho apresenta uma análise dos topónimos da Comuna do Hoque. A análise incidiu sobre os bairros que estão ao redor da Comuna e depois a diversas aldeias. O nosso principal objectivo foi, de facto, o de identificar e classificar os topónimos e explicar os factos que estiveram na origem da sua denominação. Analisamos 37 topónimos e tentamos, sempre que possível, enquadrar cada topónimo no modelo taxonómico proposto por Dick (1990). Entretanto, nem todos os topónimos se enquadram neste modelo taxonómico. Procuramos também identificar os topónimos aportuguesados, de acordo com a história de cada um. Os topónimos em análise são apresentados em fichas lexicográfico-toponímicas, seguindo sempre o modelo de Dick, pesquisadora que sustenta o nosso estudo. Observando a história de cada um dos topónimos, verificamos que os mesmos reflectem o “modus vivendi” do povo da Comuna do Hoque, Município do Lubango, província da Huíla, região do Sul de Angola. O estudo da Toponímia em Angola ainda não está muito difundido, embora já existam trabalhos e iniciativas para desenvolver esta área. Com ajuda da história de cada topónimo foi possível saber se o mesmo foi aportuguesado ou não e em função disso propomos uma grafia correcta, pois. Os nomes de lugar carregam uma história e revelam a cultura de um povo. A nível da classificação, procuramos enquadrar os topónimos em análise na taxonomia proposta por Dick.
Our work presents an analysis of the toponyms of the Hoque Commune. Our analysis focused on the neighbourhoods that surround the Commune and was subsequently extended to several villages. In fact, our main aim was to identify and classify toponyms and explain the facts that originated those names. We have analysed 37 toponyms and tried, whenever possible, to categorize each toponym according to the framework presented by Dick (1990). However, not every toponym could be included in this taxonomic model. We have also tried to identify those toponyms whose form has suffered an influence from the Portuguese language, taking into consideration their individual history. The toponyms we analysed are presented in lexicographical and toponymical records, always according to the framework provided by Dick, on whose research we based our study. Looking at the individual history of each toponym, we can conclude that they reflect the way people live in the Hoque Commune, a Municipality of Lubango, Huíla Province, a region in Southern Angola. The study of Toponymy in Angola is not widespread, but there have been some studies and initiatives aimed at developing this area of studies. With the help of the individual history of each toponym, we were able to understand whether a given toponym had suffered any influence from the Portuguese language or not and on that basis suggest a Bantu spelling. Place names bear an extremely rich history and are closely tied to the culture of a people. We have tried to organize the toponyms we analysed according to Dick’s taxonomy.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles

Books on the topic "Línguas bantu"

1

Ngunga, Armindo, editor of compilation and Universidade Eduardo Mondlane. Centro de Estudos Africanos, eds. Lexicografia e descrição de línguas Bantu. Maputo: Centro de Estudos Africanos (CEA), UEM, 2009.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Armindo, Ngunga, Faquir, Osvaldo G. (Osvaldo Girrugo), 1975-, and Universidade Eduardo Mondlane. Centro de Estudos Africanos, eds. Padronização da Ortografia de Línguas Moçambicanas: Relatorio do III Seminario. Maputo: Centro de Estudos Africanos, 2011.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Pádua, Karla Cunha. A formação intercultural em narrativas de professores/as indígenas: Um estudo na aldeia Muã Mimatxi. Brazil Publishing, 2020. http://dx.doi.org/10.31012/978-65-87836-32-4.

Full text
Abstract:
A pioneira nos estudos sobre a influência das palavras africanas no português do Brasil é a etnolinguista, baiana, Professora Doutora Yeda Pessoa de Castro.Ela, ao longa dos últimos sessenta anos ,vem sempre “dando trela” às línguas africanas do grupo banto. Devido ao fato de nutrir grande admiração pela pesquisadora, resolvi investir numa pesquisa particular em dicionários e/ou glossários (1889-2006) para apresentar a “certidão de nascimento” de algumas palavras africanas que ao longo de pouco mais de um século estão ainda presentes na oralidade e na escrita de africanos e afro-brasileiros. In an increasingly diverse and plural world, the narratives of Pataxó indigenous teachers presented in A formação intercultural em narrativas de professores/as indígenas: um estudo na aldeia Muã Mimatxi reveal us particular ways of reflecting upon education, school and formation which can teach us a lot. The participants of the first FIEI course offered by UFMG - Intercultural Formation of Indigenous Teachers - belong to the Muã Mimatxi village located in Itapecerica, in the west-center region of Minas Gerais State; these teachers provide meaningful lessons on how to deal with cultural differences. Difference is seen as a resource to be incorporated and resignified, depending on the relations with the principles that rule their culture. This graduation course has not only benefited the collective life but it has also helped to revitalize the school, which is the central place of community life. Some of the pedagogical tools learned at the FIEI became meaningful to this group of teachers. Among them, we point out the so called project “Percursos Academicos”, a socio-ecological calendar and the idea of inter culturality. The ways such elements were appropriated and recontextualized have helped us to understand their particular conceptions of the world and the central role the school plays in their lives and in their future life projects.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles

Book chapters on the topic "Línguas bantu"

1

"Assimetrias da mudança linguística em situação de contacto de línguas: o caso do portugusês das línguas bantu em Moçambique." In Português em Contato, 31–52. Vervuert Verlagsgesellschaft, 2009. http://dx.doi.org/10.31819/9783964563002-004.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
We offer discounts on all premium plans for authors whose works are included in thematic literature selections. Contact us to get a unique promo code!

To the bibliography