Journal articles on the topic 'Malanje (Angola)'

Resumo O desenvolvimento da bioética e da ética na investigação científica em África é relativamente incipiente, mas vem crescendo o interesse público pelo tema. Este artigo relata a experiência da Faculdade de Medicina de Malanje da Universidade Lueji A’Nkonde. São abordados eventos ocorridos na faculdade para o desenvolvimento integral da bioética, com destaque para a Conferência Internacional Sub-Regional sobre Ética da Investigação Científica, que deu origem à Declaração de Malanje, e a criação do Comitê de Bioética em Pesquisa. Enfim, conclui-se que os passos em prol desse campo do conhecimento representam indícios de sua implantação em Angola. No entanto, urgem ações governamentais de países das redes em Bioética na América Latina e Caribe para efetivar a cooperação Sul-Sul e cumprir todas as recomendações da Declaração de Malanje.

Este artigo tem o objetivo de apresentar alguns aspectos da trajetória histórica dos primeiros cursos Superiores em Ciências da Educação na Província de Malanje, no ano de 2011 a 2016. O ano de 2011 significou para a Província de Malanje um marco no desenvolvimento da cultura acadêmica com a criação dos primeiros cursos superiores em ciências da educação. Trata-se de uma pesquisa histórica e documental em andamento cujo os resultados finais ainda estão por ser obtidos. Como resultados parciais obtidos mediante a análise de documentos normativos, portanto de caráter oficial, é possível afirmar que houve a necessidade por parte da coordenação dos primeiros cursos superiores de ciências da educação em criar estratégias para incentivar os diferentes professores naturais de Malanje e que se encontravam maioritariamente na Capital do país a regressarem e aceitar o desafio de contribuir para o desenvolvimento dos Primeiros cursos de ciências da educação. Palavras-chave: História das instituições educativas; Cursos de Ciências da Educação; Malanje-Angola.

Aborda-se a possível, relevância do género documental, no processo de ensino-aprendizagem das ciências, a partir dos conceitos de pedagogia, didáctica e comunicação. Atenta-se, ainda, ao estado da arte, no que a este aspecto diz respeito e no contexto da República de Angola e das suas províncias. Olha-se para a Escola Superior Politécnica de Malanje (ESPM), como Instituição atenta às exigências dos novos tempos e adequação à realidade angolana, e aos seus múltiplos problemas, mas igualmente oportunidades, sem perder de vista os seus fins e, ainda, a observância dos cânones internacionais, sem numa óptica de investigação científica pioneira, como um dos três pilares das Instituições do Ensino Superior (IES).

O presente estudo permite desenvolver uma reflexão em torno das políticas públicas e desenvolvimento local em Angola, seu impacto na vida do cidadão, a luz da metodologia qualitativa. Trata-se, no entanto, de um estudo resultante da área de investigação em Sociologia Política e Políticas Públicas, na Escola Superior Politécnica de Malanje. Em termos de teoria de suporte, optou-se pelo Funcionalismo, uma vez que a sociedade tem necessidades e, tal como um organismo, se essas necessidades não forem satisfeitas ela entrará em colapso. Por conseguinte, invoca-se neste artigo a inclusão do cidadão no processo de elaboração das políticas públicas, optando-se então por um modelo de políticas públicas de Baixo para Cima, bem como um modelo de governação baseado na descentralização administrativa e que responda as reais necessidades dos cidadãos. Os resultados obtidos mostram que o desenvolvimento local em Angla depende não só do tipo de liderança, mas também do tipo de políticas públicas que são elaboradas. Por outra, o fraco investimento nas comunidades locais, concorre para o despovoamento das mesmas e, por conseguinte, o superpovoamento dos centros urbanos, acarretando consigo graves problemas de saneamento básico e outras calamidades. A municipalização dos serviços públicos é a melhor estratégia para a solução dos problemas sociais que assolam os cidadãos.

O artigo procura refletir sobre as políticas linguísticas hospitalares em Angola, partindo de um viés das políticas públicas que podem ser vistas como promotoras da (in)exclusão dos falantes das línguas nacionais que ao recorrerem os serviços de saúde sentem-se marginalizados e ou estigmatizados ao serem obrigados a falar em português por se tratar de língua oficial. A maior parte dos médicos não tem domínio das línguas autóctones. Como metodologia, entrevistou-se cinco idosos que não falam português e que foram atendidos nos serviços hospitalares de Malanje. Das entrevistas se conclui que as políticas públicas angolanas no campo hospitalar não dão atenção aos pacientes que não falam português, atitude que exclui para além de prestar mau serviço à esses cidadãos. Vários documentos oficiais do Ministério da Saúde e Governo não discutem o papel da língua no atendimento e serviços de saúde. Esta situação promove exclusão e denuncia a necessidade de inclusão de intérpretes ou tradutores para que haja comunicação plena. A língua de sinais pouco ou nada é considerada nos atendimentos hospitalares o que é grave se “todos são iguais perante a Constituição e a lei” (REPÚBLICA DE ANGOLA, 2010). A inserção de intérpretes e ou tradutores em línguas locais reservaria o direito do cidadão expressar-se livremente na língua que melhor domina o que favoreceria o diálogo orientado nas práticas de cuidados à saúde.

Introdução: Apesar do fardo e das repercussões físicas, psicológicas e sociais que as doenças da pele representam, o desenvolvimento da Dermatologia e a formação de técnicos nessa disciplina defrontam em Angola sérios desafios, com repercussões no acesso e na qualidade dos serviços e cuidados prestados a população.Metodologia: Foi realizado um estudo retrospectivo do Projecto de Formação e Desenvolvimento da Dermatologia, iniciado em 2010 com o apoio do Ministério da Saúde e do Colégio Angolano de Dermatologia e Venereologia (CADV). O projecto tem por objectivo a formação de mais dermatologistas e de aumentar o acesso dos doentes a Serviços de referência. São apresentados dados sobre a formação dos internos, bem como outros ganhos e limitações do Projecto.Resultados: Até 2013, o internato médico complementar em Dermatologia estava reservado apenas a um Serviço de Dermatologia em Luanda, tendo formado oito dermatologistas desde 1975. Em 2013, cinco novos Serviços Regionais, abertos em Cabinda, Malange, Huambo, Benguela e Huíla, iniciaram a formação de especialistas, aumentando em 2017 a 26 o número total de internos em formação.Conclusão: No contexto de Angola, a descentralização dos serviços clínicos de formação, a afinação periódica do programa de pós-graduação e a promoção activa de atitudes e actividades de pesquisa são elementos chave no desenvolvimento da Dermatologia e na prestação de serviços de referência mais próximos das populações.

La peste porcine africaine (PPA) existe à l'état enzootique en Angola. Elle est provoquée par plusieurs souches de virus dont celles de Silva-Porto et de Huambo 85. Une étude clinique et anatomopathologi que de la maladie naturelle et de l'affection expérimentale, a montré des différences significatives dans le comportement de ces deux souches. Silva-Porto engendre un tableau clinique caractérisé par une diathèse hémorragique généralisée plus accusée sur la peau, dans les organes et les viscères. De plus, les lésions anatomopathologiques sont plus intenses et plus évidentes que celles entraînées par Huambo 85. Cette différence d'intensité dans l'évolution clinique et l'hétérogénéité des lésions anatomopathologiques dépend non seulement de l'état physiologique antérieur des animaux, des susceptibilités de type ou de race, mais aussi des souches elles-mêmes et des particularités biologiques propres à chacun des virus en cause.

Species of the wasp family Rhopalosomatidae are parasitoids of crickets. The last revision of this family was completed 30 years ago. Since then, with many more specimens collected by Malaise traps, an update of existing descriptions and keys has been made possible. New generic characters have been added to the description for Paniscomima Enderlein. Four new species of Paniscomima are described: P. angelae, sp. nov., P. darlingi, sp. nov., P. lottacontinua, sp. nov., and P. paropposita, sp. nov. The first descriptions of male P. seyrigi (Berland) and female P. opposita Townes and a key to the species of Paniscomima are provided. A cladistic analysis was performed to determine the relationships among the 11 nominal species of Paniscomima. Sixteen morphological characters were used in the analysis and exemplars from the genus Rhopalosoma were used as outgroup taxa. The phylogenetic analysis supports a South-east Asian clade with a sister species from Madagascar and a basal polytomy of species occurring in Africa (including Madagascar).

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Between 21and 27 July 2015, a total of 43 birds of 15 species were caught with mist nets at Kissikina, Malange, Angola. Thirty-two of those, of 11 different species, were moulting primaries and their moult was recorded. In this note we present the data collected hoping to add some information on the moult patterns of these species in this part of the world.

Abstract Background and Aims Pope Gregory I (Magnus)―born c.540 AD, Pope 580-604 AD―in a letter to Bishop Venanzio ofLuni (later venerated as a saint) wrote “I have been confined to bed for the last eleven months, because of pain and malaise and suffer because of goutand my life has been turned into a penitence for my sins thus I am waiting death as a physician who will give me health”. He was the first Pope to suffer of gout and opens a list including in the years 20 pontiffs that includes Sisinnius, (b.650, pope 21 day in 708); Boniface VI (b. 806, Pope 15 days in 886), Honorius IV (b.1210, Pope 1285-1287); Boniface VIII (b. 1230, Pope 1294-1303); Clement VI (b.1281,Pope 1342-1352), Nicholas V (b.1387, Pope 1447-1455); Pius II( b. 1405, Pope 1458-1464); Sixtus IV (b. 1414, Pope 1471-1474); Pius III (b.1440, Pope 26 days in 1503); Pius IV (b. 1499, Pope 1559-1565); Julius II (b. 1443, Pope 1503-1516); Julius III (b.1481, Pope 1550-1555); Clement VIII (b. 1536, Pope 1592- 1605); Clement X (b.1581, Pope 1670-1676); Innocent XI (b.1681, Pope 1676-1689); Innocent XII (b.1649, Pope 1676-2692); Innocent XIII (b.1655, Pope 1721-1724); Benedict XIV (b. 1765, Pope 1740-1758), and Pius VIII (b.1761, Pope 1829-1830). Their mean age at death was 69.4 years, the youngest being Sisinnius (59 years), the oldest being Clement X (96 years). Results Some popes were strong eaters like Boniface VIII. He was chronically affected by gout and renal stone disease and by the fear for death, and the search for therapies capable to prolong life. Cosmacini says “podagroso e gottoso”… the Pope is affected by arthritis and renal disease due to overalimentation very rich (straricca) in meat”. He enrolled various archiaters among them Taddeo Alderotti (1223-1295), Pietro da Abano (1257-1315), Anselmo da Bergamo (artisphysicae professor), Simone of Genova (author of Clavissanationis), Accursino from Pistoia, Manzia from Fabriano, Gugliemo da Brescia, Angelo da Camerino and Campano da Novara (Magister Campanus), the naturalist he too affected by renal stone disease. Julius III too was a strong eater (he loved fatty foods seasoned with garlic) as was Pius IV, the hard worker who everyday used to take a nap after lunch and a long walk later in the day. By contrast Nicholas V (his Pontiff saw in 1453 the Fall of Costantinople and the end of the Hundred Years War) was a sober eater and drinker as were Pius II who made use of simple common foods, little wine and slept up to 5-6 hours. Probably Nicholas V died uremic since his pale natural color switched into yellowish-brown (itaque ex naturali et subcandido in croceumsubcinericiumque color suusconversusest). Pius III “was a sober eater and drinker and used to dine every two days. Some of the above popes were patrons of universities (Boniface VIII, Nicholas V, Pius II), some were patrons of arts and science (Nicholas V, Sixtus IV). Boniface VIII is remembered for the Bulla detestandeferitatis (against dismemberment and evisceration of cadavers), issued on September 27, 1299). For thatBulla, during the subsequent centuries he was wrongly accused even by Herman Boerhaave and Albrecht von Haller to have retarded the advancement of medicine by impeding anatomical dissections. By contrast Sixtus IV is remembered not only for modernizing Rome and embelling it, but for the 1482 Breve to the University of Tubingen allowing―for teaching purposes ―dissection of dead bodies of people sentenced to death.