Academic literature on the topic 'Mixomiceto'

Antecedentes: Uno de los grupos originarios pobremente estudiados desde el punto de vista etnomicológico, es el otomi, por lo que es necesario documentar el conocimiento que tienen sobre los hongos.Objetivo: Describir el conocimiento micológico tradicional de los habitantes de la comunidad de Ixtenco, Tlaxcala.Métodos: Se realizaron visitas semanales a la comunidad para hacer entrevistas dirigidas y semiestructuradas sobre el conocimiento tradicional referente a hongos, con énfasis en la nomenclatura Yuhmu. Se recorrió el bosque en compañía de algunas personas para la recolección de hongos silvestres.Resultados y conclusiones: Se identificaron 35 especies de hongos y un mixomiceto. 58 nombres tradicionales en español y 15 en ñuhmu. El término nativo que designa a los hongos es jo. Se registraron siete categorías de uso, siendo la alimentaria la más común. Los yuhmus de Ixtenco aún conservan información importante del conocimiento y usos sobre los hongos. La información obtenida es similar a la registrada entre los otomies del Estado de México y en menor medida con los de Amealco, Querétaro. Se sugiere la realización de estudios entnomicológicos en regiones como Michoacán y Guanajuato y profundizar en los que ya se ha hecho una incursión, como sucede en Ixtenco.

Os primeiros estudos sobre a mixobiota brasileira foram de iniciativa de pesquisadores estrangeiros europeus em meados do século XIX. Na década de sessenta do século XX no nordeste do Brasil, alguns professores iniciaram o ensino sobre os mixomicetos na disciplina de botânica sistemática no curso de História Natural da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Uma revisão de literatura investigou as primeiras informações históricas sobre o ensino e a pesquisa de mixomicetos no Brasil. Enfatiza os principais pesquisadores estrangeiros que fizeram as primeiras coletas de mixomicetos no Brasil. Foram considerados: Waldemar de Oliveira (médico), Ralph João George Hertel (botânico), Geraldo Mariz (farmacêutico) e Jair Putzke (botânico). Eles analisaram a importância cientifica da principal mixomicetóloga da América do Sul, Dra. Laise de Holanda Cavalcanti da (UFPE), que lidera o único grupo de pesquisadores que se dedicam exclusivamente ao estudo da mixobiota do Brasil. Conclui-se que o ensino e pesquisa de mixomicetos no Brasil se destacaram no Nordeste a partir da cientista Laise de Holanda Cavalcanti Andrade.

Introducción: El inventario de hongos y mixomicetos en la Isla del Coco es un proceso relativamente reciente. El primer registro de hongos fue publicado por Cooke y Bonar (1961), seguido por los listados de Fosberg y Klawe (1966), Gómez (1983) y las contribuciones de Mata (2003) y Mata, Halling, y Mueller (2003). Posteriormente a estos estudios sobre hongos, Rojas y Stevenson (2008) llevaron a cabo una investigación sobre diversidad, ecología y distribución de los mixomicetos. Objetivo: Presentar una recopilación y actualización taxonómica del inventario de hongos y mixomicetos que fueron recolectados en la Isla del Coco y facilitar el conocimiento sobre su diversidad en la isla. Métodos: La lista aquí proporcionada está basada en la revisión de la literatura disponible hasta la fecha, la consulta de bases de datos de herbarios y en la identificación de los especímenes recolectados recientemente por varios investigadores del Departamento de Historia Natural del Museo Nacional de Costa Rica. Se realizaron tres giras de campo a la isla para recolectar y fotografiar especímenes. Estas giras se llevaron a cabo entre los años 2016 y 2017, en los meses de junio, noviembre y diciembre. Los nombres de las especies incluidas se ajustaron de acuerdo con la base de datos en línea Index Fungorum. Resultados: Un total de 648 registros distribuidos en 401 hongos (principalmente macrohongos) y 247 mixomicetos fueron analizados para la Isla del Coco. Este número de registros representa 185 especies, de las cuales 139 corresponden a hongos y 46 a mixomicetos. Los hongos registrados se distribuyeron en 85 géneros, 46 familias (cuatro de ellas bajo el término “Incertae sedis”), 21 órdenes (dos de ellos como “Incertae sedis”) y dos divisiones (Ascomycota y Basidiomycota); mientras tanto, los mixomicetos se clasificaron en 21 géneros, 10 familias, 5 órdenes y una división (Myxomycota). La familia mejor representada en Ascomycota fue Xylariaceae (8 spp.), seguida por Pyronemataceae (3 spp.) y Sarcoscyphaceae (2 spp.). En Basidiomycota, las familias más diversas fueron Omphalotaceae y Polyporaceae (ambas tienen 11 spp.), seguidas por Marasmiaceae (10 spp.), Agaricaceae (8 spp.), Hymenochaetaceae (8 spp.), Mycenaceae (8 spp.), Ganodermataceae (6 spp.) y Meripilaceae (6 spp.). Las familias con mayor número de especies registradas en Myxomycota fueron Stemonitidaceae (14 spp.), Physaraceae (8 spp.), Trichiaceae (6 spp.), Didymiaceae (5 spp.) y Arcyriaceae (4 spp.). Treinta y cuatro especies se registran por primera vez para la Isla del Coco, la mayor parte de ellas pertenecen a hongos (Ascomycota, 8 spp. y Basidiomycota, 21 spp.) y las restantes especies (5) a mixomicetos. En la isla algunas especies registradas son relevantes por sus propiedades comestibles o medicinales. Se incluyen fotografías de algunos de los hongos que fueron recolectados en la isla. Conclusiones: La lista generada en este estudio es todavía preliminar para los hongos y mixomicetos que se han registrado en la Isla del Coco, debido a que ciertos grupos como los microhongos han sido poco recolectados.

Os Mixomicetos (Reino Protista, Filo Myxomycota) constituem um grupo homogêneo de organismos comumente encontrados em lugares sombrios, úmidos e frescos, onde haja matéria orgânica em decomposição. Apresentam como características distintivas em seu ciclo de vida uma fase em forma de massa protoplasmática, multinucleada, acelular e de vida livre chamada de plasmódio e uma fase propagativa, o corpo de frutificação. Esses organismos são capazes de se desenvolver sobre diversos tipos de substratos, tais como troncos, folhas, fungos e excrementos em decomposição. O objetivo deste trabalho foi verificar as espécies que ocorrem em resíduos de mangueira (Mangifera indica). Foram realizadas coletas em amontoados residuais dessa planta, tanto em uma área urbana (quintal residencial) do município de Anápolis e em uma área rural (Fazenda Santa Rita), no município de Pirenópolis, Goiás, Brasil. Um total de nove espécies de mixomicetos foi encontrado; as quais estão distribuídas em duas famílias e uma única ordem: Physarales: Didymiaceae (Diderma hemisphaericum, D. saundersii, D. cf effusum e Diachea leucopodia) e Physaraceae (Craterium aureum, Didymium comatum, D. cf. flexuosum, Physarum melleume e P pusillum), demonstrando que os resíduos de mangueira constituem um substrato propício ao desenvolvimento e frutificação de mixomicetos.

Levantamento da diversidade de mixomicetos no Parque Estadual das Dunas do Natal, Unidade de Conservação de Mata de Duna Litorânea no Rio Grande do Norte e parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira, resultou no registro de Paradiacheopsis longipes Hoof & Nann.-Bremek., nova ocorrência para o Brasil e segunda para a Região Neotropical. Além de P. curitibana Hertel, conhecida apenas na localidade tipo, em Curitiba, PR, não se dispunha de registro de ocorrência de representantes do gênero para o Brasil. P. longipes é ilustrada e comentada quanto aos caracteres taxonômicos mais relevantes.

São descritos aspectos biográficos do cientista Heinrich Anton de Bary, natural da Alemanha, que possui os títulos Pai da Fitopatologia e criador da Moderna Micologia. Médico de formação, não exerceu a profissão, decicando-se a botânica, com grande interesse pelos talófitas. Estudou profundamente e foi responsável por grandes contribuições ao conhecimento dos fungos, algas e mixomicetes. Com menor ênfase, apresentou revelações valiosas ao estudo das bactérias. Publicou exaustivamente sobre muitos outros assuntos e as maiores contribuições à Fitopatologia e Micologia foram as pesquisas sobre a requeima da batata e ferrugens dos cereais. Faleceu aos 58 anos.

Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-25T21:37:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Vitor Xavier de Lima.pdf: 1901082 bytes, checksum: a7c1663134328a363277a4ced44162ba (MD5)
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FACEPE
Os mixomicetos e dictiostelídeos já foram explorados em diversas áreas no mundo, porém pouco se sabe sobre os fatores que estariam influenciando sua ocorrência em ambientes naturais e o impacto da antropização. No presente trabalho foi estudada a influência de variáveis ambientais na ocorrência dos mixomicetos lignícolas em Mata Atlântica; e além dos primeiros registros dos dictiostelídeos para o país, os efeitos da atividade humana nos mesmos em áreas situadas no estado de Pernambuco. Entre outubro de 2011 e junho de 2012, foram coletadas oito amostras de solo provenientes de dois fragmentos de floresta ombrófila densa de terras baixas e oito de áreas de cultivo de Manihot esculenta Crantz e Saccharum officinarum L. para a detecção da ocorrência e abundância de dictiostelídeos. No mesmo período, foram realizadas 16 coletas em seis unidades de conservação de Floresta Atlântica situadas em três municípios de Pernambuco, onde foram analisadas as comunidades de mixomicetos presentes em 84 troncos mortos e suas características, sendo estas: estágio de decomposição; capacidade de absorção de água; dureza da madeira; diâmetro; cobertura de fungos e musgos; contato com o solo; exposição ao sol. Foram ainda consideradas a temperatura média do ar e a pluviosidade. Os primeiros registros de dictiostelídeos no Brasil indicam a ocorrência de Dictyostelium fasciculatum, D. firmibasis, D. macrocephalum, D. aff monochasioides, D. mucoroides, D. purpureum, Polysphondylium pallidum, P. pseudocandidum e P. violaceum. Foi observado um decréscimo na abundância destes organismos nas áreas cultivadas. Foram encontradas 46 espécies de mixomicetos, sendo Fuligo aurea nova referência para o Neotrópico, Metatrichia horrida para o Brasil e Cribraria mirabilis e Didymium verrucosporum para Pernambuco. Através de análises multivariadas foi inferido que o pH e o estágio de decomposição dos troncos foram as variáveis mais importantes para a ocorrência das espécies e as condições meteorológicas foram secundárias.
The myxomycetes and dictyostelids has already been exploited in several areas worldwide, but little is known about the factors that would influence their occurrence in habitats and the impact of human disturbance. The present study investigated the influence of environmental factors on the occurrence of lignicolous myxomycetes, and besides the first record of dictyostelids for the country, the influence of human activity on its occurrence and abundance in areas of Pernambuco state. Between October 2011 and June 2012, eight samples of soil from two fragments of lowland Tropical Rain Forest and eight from cultivated areas with Manihot esculenta Crantz and Saccharum officinarum L. for detecting the presence and abundance of dictyostelids. In the same period, 16 excursions in six protected areas of Atlantic Forest located in three municipalities of Pernambuco, where myxomycetes communities present in 84 dead trunks and its characteristics were analyzed, the latter being: stage of decomposition, water absorption capacity, wood hardness, diameter, fungi and moss coverage, soil contact and sun exposure. Rainfall and air temperature were also considered. The first records of dictyostelids in Brazil indicate the occurrence of Dictyostelium fasciculatum, D. firmibasis, D. macrocephalum, D. aff monochasioides, D. mucoroides, D. purpureum, Polysphondylium pallidum, P. pseudocandidum and P. violaceum. A decrease in abundance of these organisms in cultivated areas was observed. 46 species of myxomycetes was found, being Fuligo aurea new reference to the Neotropics, Metatrichia horrida to Brazil, and Cirbraria mirabilis and Didymium verrucosporum to Pernambuco. Through multivariate analysis was inferred that the pH and the stage of decomposition of the trunk were the most important variables influencing the occurrence of myxomycetes species, and weather conditions were secondary.

Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-18T12:36:24Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação - David Ítallo Barbosa - Zonação de Myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no estado de Pernambuco.pdf: 1551676 bytes, checksum: a4855e9ee7a4d48b100f58a97d632c1e (MD5)
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CNPQ
Os mixomicetos (ca. 900 espécies) podem ser encontrados desde as regiões tropicais e subtropicais até as temperadas e frias. Suas espécies são classificadas em grupos ecológicos conforme o micro-habitat e substrato onde esporulam. As corticícolas completam o ciclo de vida em troncos vivos e, em sua maioria, apresentam esporocarpos diminutos (≤ 1 mm de altura) As espécies que se enquadram exclusivamente neste grupo ecológico possuem plasmódios muito pequenos, baixa mobilidade e resposta rápida às condições ambientais que induzem a esporulação. O macroambiente, aliado às características físicas, químicas e biológicas das forófitas, regulam a presença abundância e frequência das corticícolas, nos diferentes ecossistemas. O presente estudo abordou as espécies corticícolas e os fatores que regulam sua presença e distribuição em Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas – FODTB (Saltinho), Floresta Ombrófila aberta de Terras Altas – FOATA (Serra Negra) e Floresta Sazonal Semidecidual Montana – FSSM (Jenipapo), situadas respectivamente nos municípios de Rio Formoso, Bezerros e Sanharó, em Pernambuco. Foram efetuadas coletas de esporocarpos e de amostras de córtex em diferentes estações do ano, examinando-se 32 forófitas (8/30m2; DAP ≥ 40 cm), visando identificar a influência do pH, assim como a presença de briófitas e liquens, na incidência e distribuição das espécies. No tronco de cada forófita foram demarcadas faixas de 0,5 m, desde a base até 2,0 m, examinando-se a presença de mixomicetos, briófitas e liquens e coletando-se, nas quatro faces de exposição, amostras da casca (16) para cultivo em câmara úmida (512). Para cada tipo de floresta analisou-se a riqueza, abundância e índice de diversidade taxonômica Empregou-se o coeficiente de comunidade para comparar as semelhanças entre as mixobiotas registradas nos três ambientes. Para verificar a influência de cada variável sobre a distribuição das espécies nos troncos foram realizadas análises multivariadas (DCA), utilizandose o programa Rproject. Foram obtidos 203 espécimes e identificadas 35 espécies, pertencentes a 13 gêneros e sete famílias, representando todas as ordens e subclasses de mixomicetos. A composição da mixobiota nas três fitofisionomias diferenciou-se quanto às espécies (CC = 38-50), mas foi semelhante quanto aos gêneros (CC = 62-92). Os índices de diversidade taxonômica (S/G) foram elevados: FODTB =1,5; FOATA=2,5; FSSM=1,8. Não houve preferência de espécies por zonas ou faces de exposição nos troncos e os fatores que mais influenciaram sua distribuição foram as forófitas (indivíduo), o pH e o diâmetro do tronco e a presença de liquens. Cribraria violacea, C. confusa, Licea erecta (Liceales), Perichaena chrysosperma e P. depressa (Trichiales) foram as espécies mais frequentes e abundantes. Licea captatoides é nova referência para os Neotrópicos e L. scyphoides para o Brasil.
Myxomycetes can be found from tropical and subtropical regions to temperate and cold regions. Species are classified in ecological groups according to its micro-habitats and substrate. Corticolous myxomycetes complete its life cycle on live trunks and most of them are usually represented by small sporocarps, reaching up to 1 mm high; some species are grouped exclusively inside this ecological group and possess small plasmodia, low mobility and rapid environmental response to conditions that can induce sporulation. The macro environment, along with physical, chemical and biological phorophytes characteristics, regulates the presence, abundance and frequency of corticolous species in different ecosystems. The present work addressed corticolous species and factors that can regulate their presence and distribution at Dense Ombrophilous Forest (low land) – (DOF) (Saltinho), Open Ombrophilous Forest (high land) – (OOF) (Serra Negra) and Semidecidual Sazonal Forest (high land) – (SSF) (Jenipapo), in Rio Formoso, Bezerros and Sanharó, at Pernambuco state. Excursions were conducted in order to gather sporocarps and to sample bark at different seasons, examining 32 phorophyts (8/30m2; DBH ≥ 40 cm), aiming to detect the influence of pH, as well as the presence of bryophytes and lichens and how they influence the species incidence and distribution. Tracks of 0,5 m were marked on the stem of each host tree , from the base up to 2 m, examining the myxomycetes, bryophytes and lichen presence, and collecting, on four exposition faces, bark samples (16) for incubation in moist chamber (512). For each Forest type, were analyzed species richness, abundance and diversity; community coefficient were utilized to compare similarities between the myxobiota registered on the three environments. In order to determine the influence of each variable on species distribution of on the trunks, multivariate analyzes were performed (DCA), using the R project program. Two hundred an threespecimen were obtained, and 35 species were identified, belonging to 13 genera and seven families, representing all myxomycetes orders and subclasses. The myxobiota composition of the three photophysiognomies were different regarding to species (CC=38-50), but similar regarding to genera (CC=62-92). The diversity taxonomy index (S/G) was highest: DOF (low land) = 1,5; OOF (High land) = 2,5; FSSM=1,8. There was no preference of species by zones or face of exposure on trunks, and the factors that had most influence on its distribution were the pH, the diameter of the trunk and the presence of lichens. Cribrariaviolacea, C. confusa, Liceaerecta (Liceales), Perichaena chrysosperma e P. depressa (Trichiales) were more frequent and abundant species. Licea captatoides is a new reference for the Neotropics and L. scyphoides to Brazil.

Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3023_1.pdf: 2154833 bytes, checksum: 33f2dbdeeda27691e375eb28cebc45e4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
As Reticulariaceae constituem um importante grupo dentre os mixomicetos e suas espécies estão bem representadas em florestas úmidas tropicais, como as que compõem o bioma Mata Atlântica. Devido ao estado crítico em que se encontram muitos dos remanescentes pertencentes à Floresta Atlântica, como é o caso dos fragmentos situados no Centro de Endemismo Pernambuco CEPE, diversos microhabitats preferencialmente adotados pelas Reticulariaceae para estabelecerem seus ciclos de vida estão seriamente comprometidos. Com objetivo de ampliar o conhecimento taxonômico e ecológico sobre os representantes da família ocorrentes nos neotrópicos, particularmente em ambientes sob forte fragmentação como o CEPE, foi efetuado um levantamento dos membros de Reticulariaceae presentes em fragmentos de Floresta Atlântica que compõem o CEPE. Verificou-se a influência do efeito de borda sobre as espécies de Reticulariaceae que ocorreram em 10 fragmentos localizados no CEPE, selecionados como modelo de estudo. O inventário das espécies baseou-se em material coletado em campo, na análise de exsicatas depositadas nos herbários UFRN Fungos, JPB, IPA, URM, UFP e na literatura referente à mixobiota do CEPE, correspondendo a um período de 52 anos de coletas (1947-2009). A presença das Reticulariaceae foi registrada em 35 remanescentes de Floresta Atlântica, localizados em 15 municípios pertencentes aos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, que integram o CEPE. Os ambientes de onde provêm os dados incluem 29 Unidades de Conservação de Floresta Atlântica (APA, APP, RPPN, RESEC), nas quais a ocorrência de esporocarpos foi registrada sobre madeira em decomposição e casca de árvores vivas. Para cada espécie inventariada foram fornecidas as seguintes informações, sempre que disponíveis: municípios e estados de ocorrência; local de coleta; tipo de floresta; substratos de esporulação; literatura de referência para o CEPE; registro de herbário. Foram identificadas nove espécies, distribuídas nos quatro gêneros que integram a família, com destaque para Tubulifera Jacq., pelo maior número de espécies, seguido de Lycogala Adans. As espécies de mais ampla distribuição no CEPE foram T. microsperma (Berk. & M.A. Curtis) Lado e L. epidendrum (L.) Fr., a primeira ocorrendo em 17 fragmentos e a segunda em 25 fragmentos. Dictydiaethalium plumbeum (Schumach.) Rostaf., L. conicum Pers. e Reticularia jurana Meyl. apresentaram-se como raras e de distribuição restrita a 7 fragmentos, quando somados todos os registros para essas espécies no período analisado. Aprofundou-se o estudo do gênero Tubulifera descrevendo e ilustrando as quatro espécies registradas para o Nordeste do Brasil, distribuídas desde Sergipe até o Piauí. T. dimorphoteca (Nann.-Bremek. & Loer.) Lado foi identificada pela primeira vez para Pernambuco, constituindo o segundo registro para os neotrópicos. As análises das Reticulariaceae efetuadas em 10 fragmentos de Floresta Atlântica situados no litoral sul de Pernambuco demonstram que as espécies desta família não são afetadas pelo efeito de borda resultante da fragmentação. D. plumbeum, L. conicum, T. arachnoidea Jacq., T. dimorphoteca e R. jurana foram sugeridas para inclusão em lista vermelha como espécies vulneráveis, considerando a condição de raras e de distribuição restrita a ambientes altamente ameaçados pelo desmatamento, classificados como de extrema a elevada importância biológica para conservação

La qüestió sobre la cognició en organismes sense sistema nerviós és el principal objectiu del meu treball d’investigació. Des del moment que vaig començar a estudiar els fonaments de la biosemiòtica i els seus orígens a basant-me en els estudis del biòleg marí Jakob Johann Von Uexküll (1864-1944), s’ha anat ampliant la meva pròpia formació filosòfica i científica, tot adquirint una visió fenomenològica del sentit del que anomenem la vida. De fet Uexküll va ser rebutjat dels estudis de biologia del moment, tot i ser un dels pioners que estudià els estímuls reflexes en els nervis perifèrics dels invertebrats marins. La seva afinitat per la qüestió vital vista des del punt de vista del subjecte d’estudi( subjecte viu) va ser un dels eixos que el va n confrontar amb la visió del desenvolupament neo-darwinista del moment, el mecanicisme, i el reduccionismes físics – químics de la fisiologia biològica. La seva aliança amb el vitalisme del sempre mal interpretat Hans Driesch va acabar sent objecte de rebuig en el si de la comunitat científica, encara que fou el pare de al etologia i mestre de Konrad Lorenz. Em vaig adonar que els desenvolupaments sobre el problema del que és la vida, no forment part del corpus de la biologia. De facto, no puc aixoplugar el concepte de vida, donat que parlem d’un “Ding an Sich”, és a dir un numen. En realitat la pregunta per la vida és una pregunta per la pel “fenomen de la vida”, o fenomen vital, donat que és el que raonablement podem preguntar-nos segons les categories Kantianes de la raó. La pregunta per la vida hauria de ser una pregunta ontològica, passa a ser una pregunta epistemològica, gnoseològica, podent ser qüestionada de forma fenomenològica _com objecte de cognició/ de consciencia del subjecte cognoscent/conscient , i com a tal “subjecte de vivent”. Mutatis mutandis, la pregunta per la cognició en si és una pregunta irresoluble. Les ciències cognitives ofereixen aproximacions que ens permeten enquadrar la cognició dintre dels processos de percepció, d’apreciació, de sensibilitat, de representació, etc. La intel·ligència artificial ha evolucionat significativament oferint nous paradigmes de la vida artificial i les seves hibridacions orgàniques, responent a la condició de la possibilitat sobre conductes adaptatives clau per a un desenvolupament de la robòtica auto organitzada . En aquests estudis l’encarnació de la cognició- personalment tendeixo més a parlar “d’incorporació”- és la base per al desenvolupament de nous estudis, com la fenomenologia de la cognició, o la neurofenomenología que permetin oferir un estudi objectiu del subjecte cognoscent. Però la cognició segueix sent matèria dels sistemes vius complexos, o millor dit d’animals superiors, éssers humans i “animats”. Però que s’ha fet dels organismes inferiors? També fins fa molt poc s’ha arribat a veure el comportament de les abelles i les formigues i altres invertebrats més enllà dels agregats etològics. L’estudi dels sistemes complexos ens permet veure com un fenomen de col·lectivitat es converteix en un fenomen de cooperativitat , inclòs es pot parlar d’intel·ligència col·lectiva, posant en entre dit el gen egoista del que ens sentim tan orgullosos. Però si anem més avall, cap als organismes primitius, carents de sistema nerviós, llavors el fenomen de la cognició s’havia esfumat. No trobàvem una raó per parlar d’aquest fenomen. Però va ser Humberto Maturana que l’any 1970, va deixar anar una afirmació que ha portat cua. En el seu llibre “Biology of Cognition”, en la seva pàgina 13 diu específicament: “els sistemes vius són sistemes cognitius i el procés de viure és un procés de cognició . Aquesta premissa és vàlida per a tots els organismes, tinguin o no sistema nerviós”. L’afirmació de Maturana estableix la condició de co-emergència entre l’auopoiesis i la percepció del mitjà circumdant com un procés cognitiu que identifica amb els processos autopoiètics en els organismes biològics, tant en els éssers unicel·lulars com els pluricel·lulars A aquesta afirmació, Maturana afegeix un segon referent als processos cognitius: “Si un sistema viu entra en una interacció cognitiva, el seu estat intern es transforma d’una manera rellevant per al seu manteniment, i aquest entra en una nova interacció, sense pèrdua d’identitat. En un organisme sense un sistema nerviós (o el seu equivalent funcional) les seves interaccions són de naturalesa química o física (una molècula és absorbida i s’inicia un procés enzimàtic, o un fotó és capturat i s’esdevé un pas en la fotosíntesi ). Per l’esmentat organisme les relacions sostingudes entre els esdeveniments físics queden forma del seu domini d’interaccions”. És a dir, que els processos cognitius en organisme sense sistema nerviós són plausibles i encara que, les interaccions són de naturalesa fisicoquímica, el seu procés cognitiu està a fora de l’esmentat domini, més aviat sosté una relació significativa per al procés autpoiètic. Aquesta relació principalment és d’emergència per a un observador cognoscent que estudiï el fenomen. D’un altra manera no és pot apreciar cap mena de cognició, ni per observadors que prenguin consciència d’allò percebut ni pels propis organismes. De fet és el problema de Tomas Nagel sobre el rat penat extrapolat a qualsevol organisme: com ser un organisme, sent l’esmentat organisme? La meva hipòtesis de partida es basa en que els processos cognitius poden ser identificables en els organismes sense sistema nerviós. La meva pregunta no es refereix a la cognició en si, sinó per aquells processos que la fan possible, que permeten que s’automantingi i s’enriqueixi de forma biogènica – como ho anomena Pamela Lyon- en aquests organismes sense cervell Vaig escollir als mixomicets, per diverses raons que explico al preàmbul i que estan íntimament lligades a les afirmacions de Uexküll sobre la capaciat de tenir un Umwelt específic. Però quin Umwelt va percebre un organisme que no pot representar-se en el seu interior en l’entorn que l’envolta, i molt menys com hi pot haver “portadors de significació” ( en termes propis d Uexküll) en l’entorn? Poden tal vegada distingir allò que esdevé fonamental per la seva supervivència d’allò que no ho és? Com perceben? com són les transduccions de senyals de l’exterior per a una ameba? no només des d’un punt de vista bioquímic ( que és complex però assumible en el desenvolupament de la biomedicina i la microbiologia), sinó des de la perspectiva de una semiòtica aplicada a les característiques biològiques dels propis organismes. Me centrat en els mixomicets. Concretament en el plasmodi Physarum polycephalum, pel seu caràcter excepcional de ser un organisme unicel·lular gegant, però plurinucleat, amb unes capacitats encara més excepcionals. No obstant aquesta presenta el seu company pseudoplasmodi, pluricel·lular, no menys excepcional, el Dictyostelium doscoideum. També faig referència inevitablement a les procariotes més coneguda com la Escherichia Coli. He desenvolupat el meu treball dividint-lo en dos aspectes fonamentals d’estudi: La primera part, va de l’epistemologia cap als organismes. És a dir partim específicament des de la teoria del coneixement i les disciplines científiques. Començo amb els fonament de la biosemiòtica, per a seguir desprès amb la fenomenologia de la cognició en biologia. Després aprofundim en els subsistemes, mostrant exemples concrets dels organismes i els seus components interns , fonamentalment del citoplasma. D’aquesta manera pretenem enfocar la plausibilitat d’un discurs sobre la “proto-cognició” en aquests subsistemes (agents proto-cel·lulars i intracel·lulars i fenòmens d’estabilitat, tant estructurals com homeodinàmics). Després d’aquest estadi passem al fenomen de biocomunicació per a parlar de la mecanostransducció de senyals com una fase fonamental per la presa de decisions i la seva capacitat de discriminar per prendre sentit endògenament del que passa exògenament. D'aquí passem a l'estudi de la biologia cognitiva, des de la perspectiva de la fenomenologia. Això comporta una aproximació històrica que ens permet veure les conceptualitzacions en biologia teòrica i experimental dels primers enfrontaments sobre la concepció de la cognició - entesa abans com "psicologia" .- dels protozous i de com el seu discurs, igual que el de Uexküll no ha perdut vigor (salvant les distàncies diacròniques d'aquests discursos científics que, sent fills de la seva època, mereixen una atenció considerable). Després passem als fonaments no representacionistes de la cognició per situar el discurs en l'encaix adequat a la realitat dels organismes. I al final vam parlar de la biologia cognitiva i els principis mínims cognitius que estructuren l'estat de la qüestió sobre el seu plausibilitat en els organismes sense sistema nerviós, i que, de fet, és la tesi en qüestió. La segona part va dels organismes a l'epistemologia des del seu desenvolupament metodològic d'investigació. Per això hem prioritzat donar a conèixer breument què és un mixomicet i més concretament el plasmodi Physarum polycephalum, els seus fonaments fisiològics i morfològics que fan que siguin uns organismes excepcionals. Després hem partit d'una breu història dels mixomicets des de la història de la biologia, de la micologia, fins a l'actualitat, que forma part de la protistología. A partir d'aquest moment el desenvolupament de les investigacions va en concordança amb la qüestió sobre la condició de possibilitat de cognició, oferint interessants i excepcionals desenvolupaments que permeten, com a mínim qüestionar profundament per una formulació més categòrica del fenomen de l'agència amb el marc de la cognició com a part indiscutible de l'assumpte. La qüestió no pot quedar resolta, tampoc es pretén. Més aviat l'objectiu és el seu correcte encaix dins de les disciplines corresponents, i oferir una orientació, coherent i constructiva del fenomen de la cognició, que no és tautològica al fenomen de la vida, però la conté, tant natural com artificialment. O com ens diu Aristòtil, "Estar en un subjecte vol dir allò que es dóna en una cosa / subjecte concret (πρᾶγμα) sense ser part separable (μέρος) seva, no podent existir fora (χωρίς) d'allò en el que està" (Categories, II, 1a 24- 25). Paraules clau: Cognició, biosemiòtica, transdisciplinarietat, Physarum Polycephalum, principis mínims cognitius, semàntica molecular, tensegritat, memòria intermèdia, biogènic, autopoiesi, biohermenéutica, biologia de sistemes, regulació, agencialitat, conducta adaptativa, enactividad autopoiética, encaix teleonómico, organicisme qualitatiu, proto -qualia.
The question cognition organisms without nervous system is the main goal of my research.From the moment I began to study the fundamentals of biosemiòtica and its origins basing on studies of marine biologist Jakob Johann von Uexküll (1864-1944), has expanded my own training philosophical and scientific acquiring a phenomenological sense of what we call life.In fact Uexküll was rejected studies biology at the time, despite being one of the pioneers who studied reflexes stimuli in peripheral nerves of marine invertebrates. His affinity for the vital issue seen from the standpoint of the study subject (subject alive) was one of the key n that was confronted with the vision of the development of neo-Darwinian times, mechanistic, reductionist and physical - chemical biological physiology. His alliance with the vitality of Hans Driesch misinterpreted always ended up being subject to rejection within the scientific community, although he was the father and teacher of the ethology Konrad Lorenz.I noticed that the developments on the issue of what is life, not part of the corpus of biology. De facto, I can not shelter the concept of a vine, as we speak of a "Ding an Sich" is a numen. In fact the question of life is a question of the "phenomenon of life," or vital phenomenon, since it is what we can reasonably ask categories according to Kant reason. The question for life should be a question ontological becomes a question epistemology, epistemological, and may be questioned in a phenomenological _com object of cognition / conscientious subject cognicer / conscious, and as such "subject of living." Mutatis mutandis, the question cognition itself is an insoluble question.Cognitive science provide approaches that enable us to fit within cognition processes of perception, appreciation, sensitivity, representation, etc.Artificial intelligence has evolved significantly by offering new paradigms of artificial life and their hybrids organic response to the condition of the possibility of adaptive behaviors key to developing self organized robotics.In these studies the embodiment of cognition personally tend to speak of "incorporation" - is the basis for the development of new studies, such as phenomenology of cognition, or allowing neurofenomenología provide an objective study of the subject cognoscent .But cognition is still subject of complex living systems, or rather of higher animals, humans and "animated".But less has been done agencies? Also, until recently, has come to see the behavior of bees and ants and other invertebrates beyond behavioral added.The study of complex systems allows us to see as a collective phenomenon becomes a phenomenon of cooperativity, including one can speak of collective intelligence, putting finger between the selfish gene which we are so proud . But if we go down to the primitive organisms, no special nervous system, then the phenomenon of cognition had vanished.There we found a reason to talk about this phenomenon.But that was Humberto Maturana 1970, released a statement which led tail.In his book "Biology of Cognition" in its page 13 specifically says "living systems are cognitive systems and the process of life is a process of cognition.This assumption is valid for all agencies, whether or not the nervous system. " Maturana's assertion establishes the status of co-emergence between auopoiesis and perception surrounding medium as a cognitive process that identifies the autopoietic processes in biological organisms, both unicellular beings as multicellular This statement adds a second Maturana regarding cognitive processes: "If a living system enters a cognitive interaction, its internal state is transformed in a way relevant for maintenance, and it enters a new interaction, without loss of identity.In an organism without a nervous system (or its functional equivalent) of their interactions are physical or chemical nature (a molecule is absorbed and starts an enzymatic process or a photon is captured and a step in photosynthesis occurs ).For that agency relationships between physical events are held is your domain interactions. " That is, the body without cognitive processes in the nervous system and is plausible although interactions are physical-chemical nature, their cognitive process is out of this domain, rather maintains a significant relationship to the process autpoiètic.This relationship is primarily for emergency cognoscent an observer to study the phenomenon. In an otherwise not be seen any cognition or observers aware of what they perceived themselves or by organizations. In fact the problem is Tomas Nagel on the bat extrapolated to any organization: how to be a body being that agency? My hypothesis is based on cognitive processes can be identified in organisms without nervous system. My question is not about cognition itself, but for those processes that make it possible, allowing for biogenic s'automantingi and enriched - as it is called Pamela Lyon- these brainless organisms I chose to slime molds, for various reasons explained in the preamble and which are closely linked to assertions about Uexküll capaciat have a specific Umwelt.But what Umwelt perceived a body that can not represent themselves inside the environment around him, much less how there can be "carriers of meaning" (in terms of own Uexküll) in the environment?They can perhaps distinguish what is essential for survival of what is not? How do they perceive? such as signal transduction from outside to an amoeba?not only from a biochemical point of view (which is complex but manageable in the development of biomedicine and microbiology), but from the perspective of semiotics applied to the biological characteristics of the organisms themselves. I focused on slime molds s.Physarum plasmodium polycephalum in particular, for their exceptional be a giant single-celled organism, but plurinucleat with capacities mé s still outstanding.But this presents its companion pseudoplasmodi, multicellular no less exceptional doscoideum the Dictyostelium.I refer also inevitably known as prokaryotes Escherichia coli. I have developed my work dividing it into two fundamental aspects of study: The first part was epistemology towards organisms. That is we start specifically from the theory of knowledge and scientific disciplines. Beginning with the foundation of biosemiòtica, to continue after the phenomenology of cognitive biology. After deepen subsystems, showing specific examples of organisms and their internal components, primarily the cytoplasm.In this way we aim to focus the plausibility of a speech on the "proto-cognition" in these subsystems (agents proto-cellular and intracellular phenomena and stability, both structural homeodinàmics). After this stage we biocomunicació the phenomenon to discuss the mecanostransducció signals a fundamental stage for decision making and ability to discriminate to make sense of what happens endogenously exogenously. Hence we study biology, cognitive perspective of phenomenology. This entails an historical approach that allows us to see in biology experimental and theoretical conceptualizations of the first confrontations on the concept of cognition - understood before as "psychology" .- protozoa and how his speech, like that of Uexküll not lost force (bridging the gap of these diachronic scientific discourse that, being children of their time, deserve considerable attention). Then we go to the foundations of cognition representacionistes not to place discourse appropriate to fit the reality of bodies.And finally we talked about the biology and cognitive minimal cognitive principles that outline the state of affairs on their plausibility in organisms without nervous system, which in fact is the theory in question. The second part of the bodies epistemology from its methodological development research. So we give priority to know briefly what a slime molds and more specifically the Physarum plasmodium polycephalum, its physiological and morphological grounds that make organisms are exceptional. Then we started a brief history of slime molds from the history of biology, mycology, until today, part of protistology From this moment the development of investigations in accordance with the question about the condition of possibility of cognition, offering interesting and exceptional developments that allow at least deeply challenged by a categorical formulation of the phenomenon of agency As part of cognition as indisputable part of the case. The issue can not be resolved, nor intended. Rather, the goal is the proper fit within the relevant disciplines, and provide guidance consistent and constructive phenomenon of cognition, which is tautological phenomenon of life, but contains both natural and artificial. Or as Aristotle tells us, "Being a subject means that something given / specific subject (πρᾶγμα) without being separable part (μέρος) own, can not exist outside (χωρίς) of what they are" (Categories II, 1st 24- 25). Keywords: Cognition, biosemiòtica, interdisciplinary, Physarum polycephalum principles minimal cognitive semantics molecular tensegrity, buffer, biogenic, autopoiesis, biohermenéutica, systems biology, regulation, agencialitat, adaptive behavior, enactividad autopoietic lace teleonómico, organicismo qualitative Proto -qualia.

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CNPq
Mixomicetos e macrofungos lignocelulolíticos afiloforoides são frequentemente encontrados compartilhando troncos caídos em florestas úmidas e secas. As possíveis interações entre esses dois tipos de organismos ainda não estão bem esclarecidas nos diferentes ecossistemas onde foram registradas. Este estudo, o primeiro realizado em Floresta Atlântica, teve como objetivo detectar a existência de coocorrências entre mixomicetos e macrofungos decompositores de madeira contribuindo para o conhecimento da ecologia destes organismos. Na RPPN Reserva Natural da Serra do Teimoso, localizada no município de Jussari, sul do Estado da Bahia, 20 pontos de coleta equidistando cem metros foram estabelecidos e georeferenciados; neles, 42 troncos mortos caídos foram investigados para coleta de mixocarpos e basidiomas. Foram realizadas duas excursões, com duração de cinco dias cada, efetuadas no período seco (julho) e mais úmido (dezembro), no ano de 2011. Com esforço de coleta de 120 horas por quatro pesquisadores, foram coletados 403 mixocarpos e 90 basidiomas; amostras de diversos substratos foram coletados nos mesmos locais para confecção de 242 câmaras úmidas. Para cada tronco investigado foram anotados: comprimento, diâmetro, contato com o solo, presença de casca, estágio de decomposição da madeira, pH e capacidade de absorção de água. A coocorrência entre as espécies foi verificada através de análise de Checkerboardedness, índice de C-score e pairwise com o uso do programa Ecosim 7.0. Foram registrados representantes das seis ordens de mixomicetos, distribuídos em dez famílias, 23 gêneros e 77 espécies e quatro variedades, predominando as Trichiaceae. Os macrofungos estão representados por 29 espécies distribuídas em dez gêneros e 10 famílias, com predominância da família Polyporaceae. Dos mixocarpos coletados 77% estavam em coocorrência com 86% dos basidiomas. Nas análises de Checkerboardedness foram encontrados médias de C-score da matriz de espécies consistentemente menores que as médias das matrizes simuladas, com desvio padrão próximo de três, o que confirma uma coocorrência entre as espécies maior do que o acaso, corroborando as observações de campo. Condições macro e microclimáticas parecem influenciar na esporulação dos dois grupos de organismos investigados e consequentemente na coocorrência entre as espécies. Foram encontrados maior número de mixocarpos no período mais úmido (dezembro) e mais basidiomas no período mais seco (julho). O grau de decomposição da madeira, a capacidade de absorção de água e o contato dos troncos com o solo também demonstraram influência na esporulação dos organismos estudados. Hymenochaete cacao (Berk.) Berk. & M.A. Curtis, Pyrofomes lateritius (Cooke) Ryvarden, Stecchericium seriatum (Lloyd) Maas Geest. e Trametes lactinea (Berk.) Sacc. são novos registros de macrofungos (basidiomicetos) para a Região Nordeste. Os 33 novos registros ampliaram para 112 o número de espécies de mixomicetos conhecidas para o Estado da Bahia. São novos registros de mixomicetos para o Brasil Arcyria affininis Rostaf., Didymium floccosum G.W. Martin, Didymium verrucosporum A.L. Welden, Fuligo muscorum Alb. & Schwein., Licea clarkii Ing, Perichaena calongei Lado, D. Wrigley & Estrada, Perichaena pedata (Lister & G. Lister) Lister ex E. Jahn, Physarum hongkongense Chao H. Chung e Stemonaria laxa Nann.-Bremek. & Y. Yamam.

Introdução: Cocos nucifera L., é considerada uma das frutíferas mais difundidas mundialmente. A importância socio-econômica do coqueiro deve-se à produção de diversos produtos e sub-produtos oriundos de diferentes partes da planta, principalmente, do fruto, utilizado nas agroindústrias e in natura como alimento para a população. As doenças do coqueiro são fatores limitantes no desenvolvimento desta cultura, afetando de forma direta e negativa a produção dos frutos e, consequentemente, trazendo prejuízos significativos para os produtores. O registro acerca do potencial antagônico direto para espécies de myxomycetes é extremamente limitado, sendo ainda mais restrito o conhecimento deste potencial para o bio-controle de fungos fitopatogênicos de interesse agronômico. Objetivos: Com o intuito de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico acerca do bio-controle de fungos fitoaptogênicos e o potencial biocontrolador dos mixomicetos, o plasmódio de Diderma chondrioderma (de Bary & Rostaf) G. Lister foi testado in vitro como antagonista de ascomiceto patógeno a plantas de interesse econômico. Materiais e métodos: A espécie de fungo foi isolada de folhas sintomáticas de Cocos nucifera L., identificada como Neopestalotiopsis foedans (Sacc. & Ellis) Maharachch. (Amphisphaeriales, Ascomycota) com base em caracteres morfológicos e análise filogenética (ITS, β-tubulina e TEF) e testada a sua patogenicidade, a qual foi confirmada para o hospedeiro. Resultados: Após a primeira semana de observação, registrou-se o crescimento considerável da colônia do fungo inoculado e a migração do plasmódio na direção do micélio, em todas as placas testes. No início da segunda semana foi evidenciada, em todas as culturas, atividade predatória exercida pelo plasmódio contra o fungo. Observou-se a sobreposição do micélio pelo plasmódio e excreção de material fagocitado, na medida em que o mesmo avançava pela colônia. Os conídios foram fagocitados, juntamente com o micélio e facilmente vistos no fluxo do conteúdo citoplasmático do plasmódio, impedindo a esporulação do fungo. Após a cobertura total dos micélios e conídios pelos plasmódios, as colônias se tornaram inviáveis e não apresentaram crescimento quando inoculadas em BDA. Conclusão: Este estudo apresenta o primeiro registro de atividade antagônica para a espécie D. chondrioderma além do primeiro relato de bio-controle acerca da espécie N. foedans, patógena a C. nucifera.