Academic literature on the topic 'Mobilização subjetiva'

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Journal articles on the topic "Mobilização subjetiva"

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Amaral, Graziele Alves, Ana Magnólia Mendes, and Emílio Peres Facas. "(Im)possibilidade de mobilização subjetiva na clínica das patologias do trabalho: o caso das professoras readaptadas." Revista Subjetividades 19, no. 2 (August 29, 2019): 1. http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v19i2.e8987.

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Abstract:
A partir da constatação de que os estudos em clínica psicodinâmica do trabalho enfocam trabalhadores em situação de normalidade e não expressam, claramente, como a mobilização subjetiva ocorre a partir da escuta clínica, pretendeu-se, com este artigo, problematizar o conceito dejouriano de mobilização subjetiva em contexto de trabalhadores adoecidos. A pesquisa foi realizada com base no referencial teórico e metodológico da psicodinâmica do trabalho. Foram realizadas 22 sessões de clínica do trabalho com professoras readaptadas do Distrito Federal e os dados foram analisados conforme a técnica de análise clínica do trabalho. A mobilização subjetiva, como um processo de resgate do sentido e do prazer no trabalho, não foi possível de ser alcançada na clínica. Esse resultado se deve ao fato de o trabalho na readaptação se constituir em um trabalho morto, inclusive no sentido de contribuir para o isolamento e a exclusão dessas profissionais, levando ao desmoronamento dos laços sociais e à impossibilidade de uma mobilização coletiva potente o suficiente para mudar as questões estruturais desse não trabalho a que estão submetidas. Apesar de defender a impossibilidade de mobilização subjetiva em um trabalho morto, a grande contribuição da clínica do trabalho realizada foi no sentido de demonstrar a potência política da clínica do trabalho a partir de novos destinos que as professoras adoecidas puderam dar ao sofrimento.
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2

Ghizoni, Liliam Deisy, and Ana Magnólia Mendes. "Mobilização de um coletivo de catadores: prática em Clínica Psicodinâmica da Cooperação." Cadernos de Psicologia Social do Trabalho 17, no. 2 (December 1, 2014): 206. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v17i2p206-223.

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Abstract:
Neste artigo, apresentam-se os resultados de uma prática em Clínica Psicodinâmica da Cooperação com trabalhadores vinculados a uma associação de catadores. Parte-se do referencial da Psicodinâmica do Trabalho, que se caracteriza como uma escuta clínica para sujeitos que resistem às diversas formas de sofrimento no trabalho impostas por sua organização, além de ser promotora de saúde por meio da mobilização subjetiva do coletivo de trabalhadores. Objetiva-se aqui descrever esta mobilização por meio de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo. Foram 12 sessões com a participação de 16 catadores pouco escolarizados, de idade entre 39 e 78 anos. Houve a transição de uma gestão individual para uma gestão coletiva, ainda em processo de estruturação e aprendizado. A mobilização subjetiva que aconteceu no percurso da Clínica continuou reverberando no coletivo de catadores, o qual, após a constituição do coletivo gestor, promoveu mudanças na organização laboral e apropriou-se do real do trabalho e da gestão coletiva da associação; estes foram os principais efeitos desta prática. Destarte, a maior demonstração deste estudo é a importância da Clínica como potencial político de organização coletiva.
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Amaral, Graziele Alves, Ana Magnólia Bezerra Mendes, Daniela Scheinkman Chatelard, and Isalena Santos Carvalho. "O Lugar do Conceito de Sublimação na Psicodinâmica do Trabalho." Revista Polis e Psique 7, no. 3 (January 15, 2018): 200. http://dx.doi.org/10.22456/2238-152x.66740.

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Abstract:
Esse artigo, de natureza teórica, objetiva investigar de que maneira o desenvolvimento do conceito dejouriano de mobilização subjetiva no trabalho pode estar atrelado ao conceito freudiano de sublimação. A leitura de Dejours sobre o processo de sublimação concebido por Freud e sua utilização na compreensão da relação do sujeito com o trabalho, permite ampliar a conceituação original e lançar luzes sobre a forma como o sujeito mobiliza-se subjetivamente no trabalho. Este itinerário reflexivo pode contribuir para fundamentar as intervenções propostas pela clínica psicodinâmica do trabalho e instrumentalizar os clínicos do trabalho a atuarem numa perspectiva de emancipação e engrandecimento subjetivo por meio do trabalho. Concebe-se a potência da clínica do trabalho como um dos meios para possibilitar abrir alguns canais na organização do trabalho de modo a favorecer a satisfação sublimatória.
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Navarro, Marli B. M. de Albuquerque, and Telma Abdalla de Oliveira Cardoso. "Biossegurança e a dimensão subjetiva do trabalho e do risco." Physis: Revista de Saúde Coletiva 19, no. 4 (2009): 941–52. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-73312009000400002.

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Abstract:
O artigo discute as possibilidades do campo reflexivo que se abre para a biossegurança, utilizando como ponto de partida interpretações de análises que abordam o mundo do trabalho, considerando as relações entre labor e subjetividade. Enfoca a dinâmica do trabalho, valorizando a questão da subjetividade como elemento de possibilidade criativa e inovadora no mundo do trabalho, analisando a articulação entre o pensamento com várias habilidades, incluindo a precisão dos gestos, o engajamento do corpo, a mobilização da inteligência, a capacidade de refletir, de interpretar e de reagir às situações, apresentando a plenitude do sentir associado ao pensar, como estímulo ao processo de criar, de inventar, contexto onde podemos identificar plenamente a dinâmica da atividade laboratorial e sua relação com a construção e a superação dos contextos de risco.
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Rumin, Cassiano Ricardo, Gislaine Ilsiméia Faria Barros, Willian Rogério Cardozo, Roseli Cavalhero, and Rafaela Atelli. "O sofrimento Psíquico no trabalho de vigilância em prisões." Psicologia: Ciência e Profissão 31, no. 1 (2011): 188–99. http://dx.doi.org/10.1590/s1414-98932011000100016.

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Abstract:
Este relato de experiência profissional apresenta características do sofrimento psíquico vivenciado por agentes de segurança penitenciária (ASPs) e delimita os elementos psicodinâmicos que emergem no trabalho de vigilância prisional. A partir de um espaço para o acolhimento desses trabalhadores, pôde-se apreender: o esvaziamento do sentido do trabalho, a sensação de enclausuramento em algumas funções, a temerosidade em relação à segurança e a representação social pejorativa desse trabalho. A atenção em saúde mental permitiu a compreensão de vivências ansiogênicas, a elaboração dos aspectos psicodinâmicos mobilizados pelas exigências institucionais e ainda propiciou a mobilização subjetiva para o enfrentamento das práticas disciplinares institucionais.
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Merlo, Álvaro Roberto Crespo, and Neuzi Barbarini. "Reestruturação produtiva no setor bancário brasileiro e sofrimento dos caixas executivos: um estudo de caso." Psicologia & Sociedade 14, no. 1 (June 2002): 103–22. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-71822002000100007.

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Abstract:
este artigo tem por objetivo apresentar uma análise das repercussões das mudanças no psiquismo em trabalhadores que desempenham a função de caixas de um grande banco estatal brasileiro em processo de reestruturação produtiva, com uma atenção particular às formas de mobilização da inteligência, da personalidade no trabalho e na utilização de estratégias coletivas de defesa para enfrentar o sofrimento. Foi utilizada para a pesquisa e a análise dos dados, a metodologia da Psicodinâmica do Trabalho, disciplina que estuda em que situações as condições organizacionais determinam o sentido e a mobilização subjetiva no trabalho, e também as repercussões dessas condições sobre a saúde dos trabalhadores. Foi constatado que a mobilização psíquica provocada pelas mudanças é intensa, a partir de sentimentos de insegurança, estranhamento, desorientação e impotência diante das incertezas das propostas da empresa, sendo a perda do contato com o cliente uma das maiores fontes de sofrimento para o grupo. Há um sentimento de desvalorização, manifestado nas queixas sobre o achatamento salarial, na perda do status que a função proporcionava e na desestruturação de um saber acumulado ao longo dos anos de exercício da função. O sofrimento psíquico dos caixas, provocados pelas reestruturações no trabalho, atingem níveis preocupantes, pois as novas formas de organização do trabalho estão destruindo a imagem do caixa como um profissional e reduzindo a possibilidade de serem reconhecidos pelo exercício da atividade.
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De Aguiar, Juliany Gonçalves Guimarães. "Clínica Psicodinâmica do Trabalho: análise das vivências de colaboradores da limpeza." Fragmentos de Cultura 26, no. 2 (July 18, 2016): 197. http://dx.doi.org/10.18224/frag.v26i2.4894.

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Abstract:
Resumo: este estudo analisa as vivências de prazer e sofrimento no âmbito organizacional baseado na proposta da clínica Psicodinâmica do Trabalho, onde o foco é a análise psicodinâmica das situações de trabalho. Foi realizado em uma instituição de ensino superior privada, com 14 colaboradores da limpeza, em sessões coletivas baseadas nos seguintes eixos norteadores: Organização do Trabalho, Mobilização Subjetiva e Sofrimento, defesas e patologias, visando orientar as discussões, avaliadas através da análise de conteúdo. Os resultados indicaram que o sofrimento está centralizado na sobrecarga de trabalho, porém o grupo utiliza a reflexão-ação como meio para enfrentar o sofrimento. Palavras-chave: Psicodinâmica do trabalho. Prazer. Sofrimento.
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Castro, Mariana Monteiro de, and Simone Santos Oliveira. "Avaliação do trabalho na Atenção Primária à Saúde do município do Rio de Janeiro: uma abordagem em saúde do trabalhador." Saúde em Debate 41, spe2 (June 2017): 152–64. http://dx.doi.org/10.1590/0103-11042017s213.

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Abstract:
RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar a avaliação do trabalho na Atenção Primária à Saúde do município do Rio de Janeiro, com foco na saúde do trabalhador. Participaram da pesquisa 62 trabalhadores inseridos nas Equipes de Saúde da Família de três unidades de saúde, localizados na Área Programática 2.1. Parte-se do ponto de vista da atividade utilizando o dispositivo ergológico Encontro sobre o Trabalho. Lançou-se mão do Questionário de Saúde e Trabalho no Setor de Serviço. O estudo evidenciou que a avaliação do trabalho deve ser fundamentada no conhecimento específico do real da atividade, acessível apenas pela vivência do indivíduo que trabalha e pela mobilização subjetiva dos trabalhadores tanto individual como coletiva.
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Mohad, Bruna Terra, and Alexandre Costa Quintana. "O uso do smartphone nas atividades acadêmicas: a percepção dos discentes das ciências sociais aplicadas de uma Universidade Federal." Revista Contemporânea de Contabilidade 17, no. 45 (September 28, 2020): 131–51. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8069.2020v17n45p131.

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Abstract:
Muitos discentes estão utilizando a tecnologia móvel, como por exemplo o smartphone, e essa tecnologia está mudando a maneira como esses aprendem. Assim, o objetivo deste estudo é verificar como os discentes dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comércio Exterior e Tecnologia em Gestão de Cooperativas, de uma universidade federal percebem o uso do smartphone nas atividades acadêmicas por meio do TAM2. Foi aplicado um questionário na amostra de 596 discentes. A análise foi realizada por meio de estatísticas descritivas, análise fatorial exploratória e equações estruturais. Os resultados indicam que a Intenção Comportamental sofre influência positiva das seguintes variáveis: Facilidade de Uso Percebida, Utilidade Percebida e Norma Subjetiva. Quanto a Utilidade Percebida, essa pode ser influenciada positivamente pelas seguintes variáveis: Facilidade de Uso Percebida, Norma Subjetiva, Relevância para o Trabalho e Qualidade de Saída. As principais contribuições estão relacionadas a ideia que os discentes aceitam o uso do smartphone para as atividades acadêmicas, e o docente pode planejar as suas ações acadêmicas contando com o smartphone como uma ferramenta fundamental para o processo de ensino aprendizagem, que permitirá uma maior mobilização dos estudantes no desenvolvimento de suas atividades.
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Hertzog, Lucas. "ENTRE A ESPETACULARIZAÇÃO DA VIDA COTIDIANA E O PRAGMATISMO DA CLASSE TRABALHADORA." Revista Inter-Legere 2, no. 26 (September 9, 2019): 1–24. http://dx.doi.org/10.21680/1982-1662.2019v2n26id15946.

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Abstract:
Exploramos neste artigo argumentos teóricos que nos auxiliam a compreender as características subjetivas mobilizadas na produção de vídeos para YouTube. A crescente espetacularização da vida cotidiana é percebida no contexto de produção de conteúdos como novas relações de trabalho que se desenvolvem mediadas por tecnologias digitais. A criação de diários extimos é tomada como estratégia pragmática da classe trabalhadora, um processo de reconfiguração subjetiva que ocorre na mobilização de personalidades como estruturas vinculantes da produção de valor na era da superexposição da intimidade. Ao invés de trilharmos o caminho das críticas que relacionam a proliferação de conteúdos amadores com um suposto declínio cultural, buscamos explorar essa expansão como um dado empírico que ilumina fenômenos sociais constituintes do capitalismo flexível, no qual os trabalhadores são cada vez mais instados a empreender, utilizar novas tecnologias digitais e se expor através de um processo de monetização de suas imagens, vozes, gestos, ideias e práticas veiculadas nos vídeos. Tal instrumentalização das subjetividades em prol da produção de valor é investigada à luz das teorias de Charles Taylor, David Riesman, Byung-Chul Han e Paula Sibília. Concluímos que os estudos em sociologia digital se beneficiam da articulação teórica com os autores apresentados e que explorações entre a sociologia digital e a sociologia do trabalho revelam uma promissora agenda de pesquisas.
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Dissertations / Theses on the topic "Mobilização subjetiva"

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Alves, Jorge José. "Mobilização subjetiva para o prazer-sofrimento no trabalho dos taquígrafos parlamentares : uma prática em clínica psicodinâmica da cooperação." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2014. http://repositorio.unb.br/handle/10482/15283.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2014.
Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-03-07T13:19:55Z No. of bitstreams: 1 2014_JorgeJoseAlves.pdf: 1099183 bytes, checksum: 4889b45aeecde8c80f7a5ca9f88b6609 (MD5)
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De acordo com o Censo Taquigráfico Brasileiro realizado em 2003, existem no Brasil cerca de 781 taquígrafos em atividade, ligados a organizações do setor público. São raros os trabalhos científicos sobre a natureza do trabalho desse profissional, a maioria do sexo feminino (88%). Em razão de demanda originária da organização estudada na presente pesquisa, foi realizada a Clínica Psicodinâmica da Cooperação, de acordo com os pressupostos teórico-metodológicos da Psicodinâmica do Trabalho e considerando-se também a importância do trabalho como categoria estruturante da subjetividade. A demanda deveu-se ao alto índice de adoecimento dos taquígrafos, alcançando 40% de adoecidos no ano 2008. O objetivo geral da pesquisa foi definido como investigar e potencializar a mobilização subjetiva para o prazer-sofrimento no trabalho dos taquígrafos parlamentares, colaborando para a prevenção do adoecimento no trabalho, por meio da realização da Clínica da Cooperação. Os objetivos específicos foram definidos como (1) descrever a organização do trabalho do taquígrafo parlamentar; (2) analisar as vivências de prazer-sofrimento; (3) avaliar o uso da inteligência prática; (4) identificar a dinâmica do reconhecimento no trabalho; e (5) verificar como se constitui o espaço de discussão e o coletivo de trabalho. Obedecendo-se ao método da Clínica da Cooperação, foram realizadas onze sessões de Clínica do Trabalho, conduzidas por dois pesquisadores psicólogos. Os participantes foram sete taquígrafos parlamentares de uma mesma unidade de trabalho. Seis mulheres e um homem, com idade entre 25 e 55 anos, sendo quatro veteranos e três novatos na organização. A pesquisa caracterizou-se como Clínica da Cooperação segundo a aplicação dos dispositivos clínicos e das condições para a sua realização, correspondendo estes últimos aos procedimentos do método. As sessões foram gravadas e transcritas. Os dados foram analisados segundo a Análise Clínica do Trabalho. Verificou-se que a organização do trabalho do taquígrafo possui características dos modos de produção taylorista, fordista e toyotista, com controle de tempos e movimentos, trabalho fragmentado, reificação e multifuncionalidade dos trabalhadores. O modo de gestão do seu trabalho encontra-se influenciado por paradigmas técnico-gerenciais, com exigências de um trabalho rápido, impecável, perfeito, sem espaço para falha, para o imponderável. Contudo, verificou-se também que os participantes enfrentam o sofrimento oriundo dessa organização do trabalho, transformando-o em prazer por meio do engajamento de sua subjetividade, dando sentido ao seu trabalho. A mobilização subjetiva foi evidenciada por meio da inteligência prática, do espaço de discussão e cooperação. Sua potencialização ocorreu por meio do compartilhamento das experiências, da inteligência prática, assim como do julgamento de utilidade e de beleza. Considerou-se o espaço da clínica como espaço da fala e escuta que permitiu a criação de laços afetivos de modo a possibilitar a formação de um coletivo de trabalho que se manteve além dos limites da clínica. Como contribuição, verificou-se que há escassez de estudos que abordam a Psicodinâmica do Trabalho em pesquisas com taquígrafos. A pesquisa favoreceu a compreensão do seu trabalho e contribuiu, ainda, para a construção de espaço de discussão e cooperação na organização do trabalho da instituição, colaborando na prevenção do adoecimento no trabalho. A singularidade do trabalho do taquígrafo nos leva a sugerir a realização de estudos com esses profissionais no campo da linguística e da comunicação. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
According to the Brazilian Stenographers Census, conducted in 2003, in Brazil there are about 781 active stenographers, linked to public organizations. There are few scientific studies on the nature of this professional, most women (88%). Due to the demand, originating from the organization studied in this research, was performed the Clinical Psychodynamic of Cooperation, according to the theoretical and methodological assumptions of the psychodynamics of work and also considering the importance of work as structuring category of subjectivity. The demand was due to the high rate of illness among stenographers, reaching 40 % of diseased in 2008. The objective of the research was defined as investigate and enhance the subjective mobilization for pleasure-suffering in the work of parliamentary stenographers, contributing to the prevention of illness at work, through the realization of the Clinical of Cooperation. The specific objectives were defined as (1) describe the organization of work of the parliamentary stenographer, (2) analyze the pleasure-suffering experiences, (3) evaluate the use of practical intelligence, (4) identify the dynamics of recognition at work; and (5) verify how the space for discussion is constituted and the collective bargaining. According to the method of the Clinical of Cooperation, were held eleven sessions of Clinical of Work, researchers led by two psychologists. Participants were seven parliamentary stenographers of the same work unit. Six women and one man, aged between 25 and 55 years, four veterans and three beginners in the organization. The research was characterized as Clinical of Cooperation according to the application of clinical devices and the conditions for its realization, the latter corresponding to the procedures of the method. The sessions were recorded and transcribed. Data were analyzed according to the Clinical Analysis of Work. It was found that the organization of work of the stenographer has characteristics of Taylorism, Fordism and Toyotism production modes, with control of time and motion, fragmented work, reification and multi capabilities of workers. The mode of managing their work is influenced by technical and managerial paradigms, with demands for a quick job, flawless, perfect, with no room for failure and for the imponderable. However, it was also found that participants face the suffering deriving from the organization of work, turning it into pleasure through the engagement of its subjectivity, giving meaning to their work. The subjective mobilization was evidenced through practical intelligence, the space for discussion and cooperation. His potentiation occurred through sharing of experiences, sharing practical intelligence, as well as the trial of utility and beauty. Considered the clinical space as a space of speaking and listening that allowed the creation of emotional bonds to enable the formation of a collective work which remained beyond the clinic. As a contribution, it was found that there are few studies that address the psychodynamics of work in research with shorthand writers. This research favored the understanding of his work and also contributed to the construction of space for discussion and cooperation in the organization of work of the institution, helping to prevent illness at work. Moreover, the uniqueness of the work of stenographer leads us to suggest the studies with these professionals in the field of linguistics and communication.
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Machado, Katiusci Lehnhard. "ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E A MOBILIZAÇÃO SUBJETIVA DE TRABALHADORES DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL, ÁLCOOL E DROGAS." Universidade Federal de Santa Maria, 2015. http://repositorio.ufsm.br/handle/1/10350.

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Abstract:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
This study aimed to understand how the organization of work affects the subjective mobilization of workers of a Psychosocial Care Center, Alcohol and Drugs in a municipality in the central region of the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Qualitative research, which was used psychodynamics of work and developed from the work psychodynamics Clinic second application of medical devices and conditions for your driving. Four group sessions were held with sixteen fundamental level workers, middle and top of a Psychosocial Care Center Alcohol and Drugs in the period April-May 2014. In interpreting the findings used the Content Analysis. The results were organized into three areas: work organization, mobilization and subjective suffering, defenses and pathology and discussed based on the work psychodynamics. It was found that on an organization's bureaucratic and disinterested work by personal history, professional and the desire of workers, have created coping strategies, such as investing in training and support each other. Use your practical intelligence to protect themselves from suffering and organizational inflexibility resistance strategies. The discussion spaces help to reduce anxiety, ease and support worker strain. Cooperation, which translates into solid relationships, it is essential to work in a Psychosocial Care Center. Through it obtains experiences of pleasure; but also was established as work rule and became rigid and exclusive. Workers do not feel valued and supported by superiors in ways that give meaning to their work. This produces implications the construction of identity and engagement activity they perform. Use defensive strategies in situations where they do not get recognition. We conclude that there is a lack of analysis of space on the work, which leads workers to deny reality. The use of practical intelligence, cooperation and discussion space to reframe the suffering experience, has not been enough to turn it into pleasure. Thus, defense strategies have overlapped subjective mobilization.
Este estudo objetivou compreender como a organização do trabalho afeta a mobilização subjetiva dos trabalhadores de um Centro de Atenção Psicossocial, Álcool e Drogas em um município da região central do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisa de abordagem qualitativa, na qual se utilizou da Psicodinâmica do Trabalho e se desenvolveu a partir da Clínica Psicodinâmica do Trabalho segundo aplicação dos dispositivos clínicos e das condições para sua condução. Foram realizadas quatro sessões grupais com dezesseis trabalhadores de nível fundamental, médio e superior de um Centro de Atenção Psicossocial, Álcool e Drogas, no período de abril a maio de 2014. Para a interpretação dos achados utilizou-se a Análise de Conteúdo. Os resultados foram organizados em três eixos: organização do trabalho, mobilização subjetiva e sofrimento, defesas e patologia e discutidos à luz da Psicodinâmica do Trabalho. Verificou-se que diante de uma organização do trabalho burocrática e desinteressada pela história pessoal, profissional e pelo desejo dos trabalhadores, os mesmos criaram estratégias de enfrentamento, como o investimento na formação e o apoio entre si. Utilizam sua inteligência prática para se proteger do sofrimento e estratégias de resistência à inflexibilidade da organização. Os espaços de discussão contribuem para diminuir a angústia, amenizar e suportar o desgaste do trabalhador. A cooperação, que se traduz em relações solidárias, é fundamental para o trabalho em um Centro de Atenção Psicossocial. Por meio dela obtêm-se vivências de prazer; mas também, foi instituída como regra de trabalho e tornou-se rígida e excludente. Os trabalhadores não se sentem valorizados e apoiados pelos superiores hierárquicos em aspectos que dão sentido ao seu trabalho. Isto produz implicações à construção da identidade e ao engajamento da atividade que realizam. Utilizam estratégias defensivas frente a situações em que não obtêm reconhecimento. Conclui-se que há falta de espaços de análise sobre o trabalho, o que conduz os trabalhadores a negarem a realidade. O uso da inteligência prática, da cooperação e do espaço de discussão para ressignificar as vivências de sofrimento, não tem sido suficientes para transformá-lo em prazer. Desta forma, as estratégias de defesa tem se sobreposto mobilização subjetiva.
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Amaral, Graziele Alves. "Escuta clínica do trabalho e (re)significação do sofrimento de professoras readaptadas." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2018. http://repositorio.unb.br/handle/10482/32613.

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Abstract:
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2018.
Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-09-06T20:45:57Z No. of bitstreams: 1 2018_GrazieleAlvesAmaral.pdf: 1606823 bytes, checksum: 84303cb14612a17b2756cc2d399c60c6 (MD5)
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Made available in DSpace on 2018-09-11T19:41:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_GrazieleAlvesAmaral.pdf: 1606823 bytes, checksum: 84303cb14612a17b2756cc2d399c60c6 (MD5) Previous issue date: 2018-09-06
A presente pesquisa tem como objeto a significação do sofrimento por meio da análise da mobilização subjetiva de professores readaptados, com base no referencial teórico e metodológico da Psicodinâmica do Trabalho. Os estudos em clínica do trabalho, realizados desde a década de 1990 no Brasil, têm enfocado a mobilização subjetiva ou a (re)significação do sofrimento com trabalhadores em situação de “normalidade” e não em adoecimento afastados do trabalho. Define-se mobilização subjetiva como um processo intersubjetivo que se caracteriza pelo engajamento da subjetividade do trabalhador e pelo espaço público de discussões sobre o trabalho, passando pela dinâmica contribuição-retribuição simbólica e pela cooperação. Por meio de uma operação simbólica que leva ao resgate do sentido do trabalho, a mobilização subjetiva possibilita a transformação do sofrimento e, assim, a vivência de prazer no trabalho. A readaptação profissional é um dispositivo do poder público que se destina a servidores que adoeceram e cujo adoecimento levou a limitações laborais. O processo de readaptação envolve o afastamento do trabalho e a reinserção laboral, por meio do qual os trabalhadores são realocados em cargos com atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação física ou psíquica que tenham sofrido. A escuta clínica do sofrimento é usada na clínica do trabalho. Ao privilegiar a fala num espaço de escuta, coloca a palavra em ação e abre uma possibilidade de repensar as dimensões visíveis e invisíveis da organização do trabalho e dos laços sociais construídos na relação dos sujeitos com o real do trabalho. Nessa pesquisa, os dispositivos utilizados foram: análise da demanda, transferência e interpretação. Isto posto, partiu-se da tese de que a aplicação dos dispositivos da escuta clínica do sofrimento no trabalho poderia produzir efeitos nos modos de mobilização subjetiva em um grupo de professores readaptados. Como objetivo da pesquisa, pretendeu-se analisar os modos de significação do sofrimento por meio da análise dos efeitos dos dispositivos de escuta clínica do sofrimento no trabalho sobre a mobilização subjetiva de professores readaptados. Foi utilizado o método da clínica do trabalho. Os participantes dessa pesquisa foram professoras readaptadas da rede pública de ensino do Distrito Federal, que participavam da clínica do trabalho oferecida pelo Sindicato dos Professores (SinPro/DF). Foram realizadas 22 sessões das quais participaram de duas a sete professoras. As sessões foram conduzidas por duas clínicas-pesquisadoras, com duração média de uma hora e meia cada. As supervisões clínicas semanais aconteceram com o coletivo de pesquisadores, composto pelas duas clínicas-pesquisadoras, a supervisora e alunos do Laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho/UnB. Ao longo do processo clínico, foram utilizados quatro instrumentos: a gravação em áudio das sessões, o memorial e o diário de campo e o registro da supervisão. Os dados compostos por sessões transcritas, memoriais, diários de campo e registros das supervisões foram analisados seguindo a técnica Análise Clínica do Trabalho em suas três etapas: Análise dos Dispositivos Clínicos, Análise da Psicodinâmica do Trabalho e Análise da Mobilização do Coletivo de Trabalho. A partir da clínica do trabalho realizada, pôde-se observar um reposicionamento subjetivo dos sujeitos, que passaram a se sentir mais fortalecidas para lidar com o sofrimento do adoecimento e da readaptação, já que a clínica permitiu que se desapegassem das ilusões missionárias sobre seu trabalho e construíssem uma narrativa mais autônoma. Mas a mobilização subjetiva, como um processo de resgate do sentido e do prazer no trabalho, não foi possível de ser alcançada na clínica. Esse resultado não se deve ao uso inadequado dos dispositivos clínicos, mas ao fato de o trabalho na readaptação se constituir em um trabalho morto, inclusive no sentido de contribuir para o isolamento e a exclusão dessas profissionais, levando ao desmoronamento dos laços sociais e à impossibilidade de uma mobilização coletiva potente o suficiente para mudar as questões estruturais desse não-trabalho a que estão submetidas. Apesar de defender a impossibilidade de mobilização subjetiva em um trabalho morto, a grande contribuição da clínica do trabalho realizada foi no sentido de demonstrar a potência política da clínica do trabalho a partir de novos destinos que as professoras adoecidas puderam dar ao sofrimento.
This research studies the meaning of suffering through the analysis of the subjective mobilization of readapted teachers, based on the theoretical and methodological reference of the Work Psychodynamics. The studies in clinic of work conducted since the 1990s in Brazil have focused the subjective mobilization or the (re)signification of suffering with workers in a situation of "normality" and not in illness away from work. Subjective mobilization is defined as an intersubjective process characterized by the engagement of worker subjectivity and the public space of discussions about work, further the dynamic symbolic contribution-retribution and cooperation. Through a symbolic operation that leads to the rescue of the signification of work, subjective mobilization enables the transformation of suffering and, thus, the experience of pleasure at work. Professional readaptation is a device of the public power that is destined to servers that became ill and which illness led to labor limitations. The process of readaptation involves the withdrawal of work and the reintegration to work by the readaptation, whereby workers are relocated to positions with compatible attributions and responsibilities with the physical or psychological limitation they have suffered. The clinical listening of the suffering is used in the clinic of work. By privileging speaking in a listening space, it puts the word into action and opens up the possibility to rethink the visible and invisible dimensions of work organization and the social bonds built in the relationship of the subjects with the real work. In this research, the devices used were: analysis of the demand, transfer and interpretation. This is based on the thesis that the application of the devices of clinical listening of suffering at work could produce effects on the modes of subjective mobilization in a group of teachers who have been readapted. The objective of this research was to analyze the modes of signification of the suffering throught the analysis of the effects of the devices in clinical listening of the suffering at work on the subjective mobilization of readapted teachers. The clinic of work method was used. The participants of this research were readapted teachers from the public school system of the Federal District, who participated of the clinic of work offered by the Teachers' Syndicate (SinPro / DF). Twenty-two sessions were held in which two to seven teachers have participated. The sessions were conducted by two clinics-researchers, with an average duration of one and a half hour each. The weekly clinical supervisions have taken place with a group of researchers, composed of the two clinics-researchers, the supervisor and students of the Laboratory of Psychodynamics and Clinic of Work/UnB. Along the clinical process, four instruments were used: the audio recordings, the memorial, the field diary and the supervision notes. The data composed of transcribed sessions, memorials, field diarys and supervision notes, which were analyzed following the Work’s Clinical Analysis technique in its three steps: Analysis of Clinical Devices, Analysis of the Work Psychodynamics and Analysis of the Mobilization of the Collective of Work. From the clinic of work realized, it was possible to observe a subjective repositioning of the subjects, who felt to be more strengthened to deal with the suffering of illness and readaptation, since the clinic allowed them to detach of the missionary illusions about their work and to construct a more autonomous narrative. But the subjective mobilization, as a process of recovery of signification and pleasure at work, could not be achieved in the clinic. This result is not due to the inadequate use of clinical devices, but to the fact that work on readaptation constitutes a dead work, even in the sense of contributing to the isolation and exclusion of these professionals, leading to the collapse of social ties and the impossibility of a collective mobilization powerful enough to change the structural issues of this non-work to which they are subjected. In spite of defending the impossibility of subjective mobilization in a dead work, the great contribution of the clinic of the work accomplished was in the sense of demonstrating the political power of the clinic of work from the new destinations that the sick teachers could give to the suffering.
El presente estudio tiene como objetivo la significación del sufrimiento por medio del análisis de la movilización subjetiva de profesores reubicados a partir del marco teórico y metodológico de la Psicodinámica del Trabajo. Los estudios en clínica del trabajo realizados desde la década de 1990 en Brasil han enfocado la movilización subjetiva o la (re)significación del sufrimiento con trabajadores en situaciones de “normalidad” y no en licencias por enfermedades del trabajo. La movilización subjetiva se define como un proceso intersubjetivo que se caracteriza por el compromiso de la subjetividad del trabajador y por el espacio público de discusión sobre el trabajo, pasando por la dinámica contribución-retribución simbólica y la cooperación. Por medio de una operación simbólica que lleva al rescate del sentido del trabajo, la movilización subjetiva posibilita la transformación del sufrimiento y así, la vivencia de placer en el trabajo. La reubicación profesional es un dispositivo del poder público que se destina a funcionarios que enfermaron y cuja enfermedad llevó a limitaciones laborales. El proceso de reubicación envuelve licencias de trabajo y la reinserción laboral, por medio del cual los trabajadores son reubicados en cargos con atribuciones y responsabilidades compatibles con la limitación física o psíquica que tengan sufrido. El escucha clínica del sufrimiento es usado en la clínica del trabajo. Al privilegiar el habla en un espacio de escucha, coloca la palabra en acción y abre posibilidades de repensar las dimensiones visibles e invisibles de la organización del trabajo y de los lazos sociales construidos en la relación de los sujetos con lo real del trabajo. En esta investigación, los dispositivos usados fueron: análisis de la demanda, transferencia e interpretación. A partir de lo expuesto, se defiende la tesis de que la aplicación de los dispositivos de escucha clínica del sufrimiento en el trabajo produce efectos en los modos de movilización subjetiva en un grupo de profesores reubicados. El objetivo de la investigación fue analizar los modos de significación de sufrimiento, por medio del análisis de los efectos de los dispositivos de escucha clínica del sufrimiento en el trabajo sobre la movilización subjetiva de los profesores reubicados. Fue utilizado el método de la clínica del trabajo. Los participantes de la investigación fueron profesores reubicados de la red pública de enseñanza del Distrito Federal, que participaban de la clínica del trabajo ofrecida por el Sindicato de los Profesores (SinPro/DF). Fueron realizadas 22 sesiones, en las cuales participaron de dos a siete profesoras. Las sesiones fueron conducidas por dos clínicas-investigadoras, con duración de una hora y media cada. Las supervisiones clínicas sucedieron con el colectivo de investigadores, compuesto por las dos clínicas-investigadores, la supervisora y alumnos del Laboratorio de Psicodinámica y Clínica del Trabajo/UnB. Durante el proceso clínico, fueron utilizados cuatro instrumentos: grabación, memorial, diario de campo y registro de las supervisiones. Los datos, compuestos por sesiones transcriptas, memoriales, diarios de campo y registros de las supervisiones, fueron analizados siguiendo la técnica Análisis Clínica del Trabajo en sus tres etapas: Análisis de los Dispositivos Clínicos, Análisis de la Psicodinámica del Trabajo y Análisis de la Movilización del Colectivo del Trabajo. A partir de la clínica del trabajo realizada, se pudo observar un reposicionamiento subjetivo de los sujetos, que pasaron a sentirse más fortalecidos para lidiar con el sufrimiento de la enfermedad y la readaptación, ya que la clínica permitió que se desapeguen de las ilusiones misionarias sobre su trabajo y construyan una narrativa más autónoma. Sin embargo, la movilización subjetiva como un proceso de rescate del sentido y placer en el trabajo, no fue posible de ser alcanzada en la clínica. Ese resultado no se debe al uso inadecuado de los dispositivos clínicos, y si al hecho de que el trabajo en la reubicación se constituye como un trabajo muerto, inclusive en el sentido de contribuir para la exclusión de esas profesionales. De esa forma, lleva al desmoronamiento de los lazos sociales y a la imposibilidad de una movilización colectiva potente lo suficiente para cambiar las cuestiones estructurales de ese no-trabajo a las que están sometidas. A pesar de defender la imposibilidad de la movilización subjetiva en un trabajo muerto, la grande contribución de la clínica del trabajo realizada fue en el sentido de demonstrar la potencia política de la clínica del trabajo a partir de nuevos destinos que las profesoras pudieron dar al sufrimiento.
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Borowski, Sílvia Batista Von. "Trabalho e saúde mental no contexto de uma metalúrgica no sul do brasil." Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2015. http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4997.

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Abstract:
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-02-12T15:58:30Z No. of bitstreams: 1 Sílvia Batista Von Borowski_.pdf: 360629 bytes, checksum: 0311fa53aadb7e58717704cac1dc83eb (MD5)
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Nenhuma
A globalização provocou diversas mudanças no contexto do trabalho. A necessidade de constante inovação e agilidade atingiu a indústria metalúrgica, impactando na subjetividade do trabalhador e na gestão da organização. O presente trabalho objetivou analisar a Organização do Trabalho (OT) de uma metalúrgica, seus impactos no prazer e sofrimento, bem como na saúde mental dos trabalhadores. Além disso, buscou-se analisar a mobilização subjetiva e as estratégias defensivas utilizadas pelos trabalhadores diante do sofrimento psíquico no trabalho metalúrgico. Realizou-se uma pesquisa qualitativa exploratório-descritiva, com sete trabalhadores de uma indústria do sul do Brasil, que possui uma certificação internacional de saúde e segurança no trabalho. A coleta dos dados foi por grupo focal. Os dados foram tratados através de análise de conteúdo, com categorias a priori, baseadas no referencial da Psicodinâmica do Trabalho. A OT estudada possui algumas especificidades como a ausência formal de um chefe, oportunizando espaços de discussão e autonomia na gestão das atividades. Porém, muitos trabalhadores têm dificuldades para se adaptar a proposta e sofrem no período inicial, sendo que alguns desistem e saem da organização. Observou-se um “controle” dos colegas substituindo o “controle” do gestor. Conclui-se que a OT potencializa a autonomia dos trabalhadores, mas promove a idealização/encantamento pelo modelo de gestão. Sugere-se a necessidade de potencializar espaços genuínos de discussão e participação efetiva.
Globalization caused several changes on work context. The constant need for innovation and agility reached also the metallurgical industry, affecting the employee subjectivity and the organization management. The present study aimed to analyze the work organization of a metallurgical industry and the impacts on mental health of its employees. An exploratory and descriptive qualitative research was made with seven employees of an industry in the southern area of Brazil, which has an international certification for work health and safety. The data were collected through a focus group. Data were processed through content analysis with a priori categories, theoretically guided by the psychodynamic approach of work, and afterwards, by the content emerged from the group. The results demonstrated that the studied Work Organization (WO) has specificities such as the “zero boss”, formal absence of a manager in the sectors, providing space for discussion and autonomy for the management of activities. However, many employees have difficulties to adapt to this motion and they suffer in the initial stage, in which some of them leave the organization. It was noticed a coworker “control”, which replaced the manager “control”. Therefore, WO reinforces workers autonomy and on the other hand it promotes an idealization/enthusiasm for the management model. It indicates a need to strengthen genuine spaces of discussion and effective participation.
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Ramos, Lila de Fátima de Carvalho. "O TRABALHO E A SAÚDE MENTAL DOS SERVIDORES DE UMA IFES, USUÁRIOS DO PROGRAMA SAUDAVELMENTE: UMA ANÁLISE PSICODINÂMICA." Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2016. http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3645.

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Abstract:
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-04-24T19:33:40Z No. of bitstreams: 1 LILA DE FÁTIMA DE CARVALHO RAMOS.pdf: 33278428 bytes, checksum: 86e27e9297b059aaf915c4d90ca44e60 (MD5)
Made available in DSpace on 2017-04-24T19:33:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LILA DE FÁTIMA DE CARVALHO RAMOS.pdf: 33278428 bytes, checksum: 86e27e9297b059aaf915c4d90ca44e60 (MD5) Previous issue date: 2016-12-13
The world transformations undergone in recent decades, which culminated in the labour current scenery, resulted from the production's crisis and from the capitalist accumulation way, determine the labour market conditions. At this globalization of capital context, there is a decreased of incentive to public policy in the social psychiatry and occupational medicine fields. Thus, the numbers of the World Health Organization (WHO) and International Labour Organization (ILO), concerning to diseases and work deaths, have increased. Indeed, it's possible to affirm that people are getting sick and dying from work. The work process of the public servants of higher education federal institutions has been suffered with this neoliberal capitalist premise introduced in the Brazilian federal public service. The main objective of this thesis is to analyze and describe the impact of UFG's (Federal University of Goiás, in Brazil) organization of work on their servant health, which are attended by 'Saudavelmente' (SDM) program. The specific objectives of the present study are: (i) present the research studies into Psychodynamics of Work (PDW), from the 2004- 2014 period, available to the academic community at Higher Education Personnel Improvement Coordination – CAPES (Brazilian Ministry of Education/MEC) portal; (ii) analyze and present how a particular group of public service workers, with different situations in the organization of work, organize themselves to solve the suffering arising from work, and (iii) present the organization of work impact on workers' health, which process can take them to suicidal ideation and suicide attempts.The theoretical-methodology approach was the PDW and Clinic of Work idealized by the french professor Cristophe Dejours. Two studies were developed: study I – documents analysis (‘Saudavelmente’ documents) and study II – collective discussion between the volunteer participants servants by a pair of clinical researchers. Eight sessions, with six administrative servant, were made. Each meeting lasted two hours. The data analysis results were interpreted according to dejourian methodology, and were identified, as results in the study I, the following issues: psychiatric diagnosis; behavioral psychiatric complaints; clinical diagnosis. The cases diagnosed by psychologists and psychiatrists ocurred according to DSM IV and ICD 10, mood disorders; reactive disorders; chemical dependency; anxiety disorders and other psychiatric diagnoses. In study II the data revealed that: the organization of work interferes with servant performance, causing suffering and pleasure; work is excessive; tasks are accomplished under pressure; roughness in rules compliance and the staff is not sufficient for the demand for labor. This process established defensive and confront strategies, transforming the server's psychic functioning and changing their forms of existence, incorporating not only at work, but also in private and family life. The suffering trivialization and denial were revealed by defense strategies and also individual face strategies, mobilized in front of the fear and physical and psychological integrity's threat in the context of social relations of domination. There were suicidal ideations and suicide attempts.
As transformações mundiais sofridas nas últimas décadas, que culminaram no cenário atual trabalhista, decorrentes da crise de produção e da manutenção da forma de acumulação capitalista, determinam as condições no mercado de trabalho. Nessa conjuntura de mundialização e globalização do capital, tem-se uma diminuição do incentivo à política pública no campo da psiquiatria social e da medicina do trabalho. Aumentou número de registros na OMS e OIT. Com efeito, é possível afirmar que, a partir do trabalho, pessoas estão adoecendo e morrendo. O processo laboral dos servidores das instituições federais de ensino superior tem sofrido com essa premissa capitalista neoliberal, implantada no serviço público federal brasileiro. Esta tese tem por objetivo geral analisar e descrever o impacto da organização do trabalho da UFG (Universidade Federal de Goiás) na saúde de seus servidores, os quais são atendidos pelo programa Saudavelmente (SDM), bem como os seguintes objetivos específicos: (i) apresentar o quadro de pesquisas em Psicodinâmica do Trabalho (PDT), no período de 2004-2014, disponibilizado à comunidade acadêmica, no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES/Ministério da Educação (MEC); (ii) analisar e apresentar a forma como um determinado grupo de trabalhadores do serviço público, com diversas situações no contexto da organização do trabalho, organiza-se para resolver o sofrimento advindo do trabalho, e (iii) apresentar o impacto da organização do trabalho na saúde do trabalhador, cujo processo pode levá-lo à ideação suicida, tentativas de suicídio. A abordagem teórico-metodológica foi a Psicodinâmica e Clínica do Trabalho desenvolvida pelo professor francês Christophe Dejours. Foram desenvolvidos dois estudos: estudo I – análise documental (documentos do programa Saudavelmente) e estudo II – discussão coletiva entre os servidores pesquisados por uma dupla de clínicos pesquisadores. Foram realizadas oito sessões, com seis técnicos administrativos. Cada encontro durou duas horas. Os resultados da análise de dados foram interpretados de acordo com a metodologia dejouriana, e foram apontadas, como resultados no estudo I, as seguintes situações: diagnóstico psiquiátrico; queixas psiquiátricas comportamentais; diagnóstico clínico. As hipóteses diagnosticadas pelos psicólogos e psiquiatras deram-se de acordo com DSM IV e CID 10, transtornos de humor; transtornos reativos; dependência química; transtornos de ansiedade e outros diagnósticos psiquiátricos. No estudo II, os dados revelaram que: a organização do trabalho interfere no rendimento do servidor, causando sofrimento e prazer; o ritmo de trabalho é excessivo; as tarefas são cumpridas sob pressão; existe rigidez no cumprimento das normas e o quadro de pessoal não é suficiente para a demanda de trabalho. Esse processo estabeleceu estratégias defensivas e de enfrentamento, transformando o funcionamento psíquico do servidor, alterando suas formas de existência e incorporando-se não só no trabalho, mas também na vida privada e familiar. A banalização e a negação do sofrimento manifestaram-se nas estratégias coletivas de defesa, e, ainda, nas estratégias individuais de enfrentamento, mobilizadas diante do medo e da ameaça da própria integridade física e psíquica, num contexto de relações sociais de dominação. Houve ideações suicidas e tentativas de suicídio.
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Book chapters on the topic "Mobilização subjetiva"

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Santos, Carolina Martins dos, and Kátia Barbosa Macêdo. "GESTÃO CONTEMPORÂNEA, AVANÇOS TECNOLÓGICOS E A MOBILIZAÇÃO SUBJETIVA NO TRABALHO." In Coleção Gênesis: ciência e tecnologia, 275–84. Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2019. http://dx.doi.org/10.18224/genesis.v1.2019.275-284.

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Abstract:
Contemporaneamente, as instituições demandam profissionais capazes de processar informações complexas em tempo real, tal como uma máquina. Trata-se de um novo discurso institucional que a mídia reforça e que ativa os mecanismos psíquicos. Novas concepções da organização do trabalho e do comportamento emergem da interação entre as demandas de Tecnologia da Informação, sua organização social e as reações de indivíduos que devem trabalhar com novos sistemas tecnológicos. Objetivo: Investigar as vivências subjetivas de um grupo de gestores do SENAI/GO em relação à informatização de processos da Instituição sob as lentes da abordagem Clínica Psicodinâmica do Trabalho. Método: O estudo possui caráter descritivo e exploratório. A metodologia utilizada fundamenta-se na clinica psicodinâmica do trabalho, proposta por Christophe Dejours.na qual, com base na teoria psicanalítica e nas ciências sociais, procura desvelar e compreender as vivências intra e intersubjetivas de uma categoria específica sobre a organização do trabalho, no caso, a dos gestores do SENAI/GO. Os dados foram coletados a partir de análise documental, entrevistas individuais com 15 trabalhadores e em três sessões de escuta clínica coletiva com cinco gestores. A demanda não foi constituída, mas sim trabalhada. Resultados: As tecnologias foram criadas para melhorar, agilizar, simplificar e substituir o trabalho braçal, no entanto, percebe-se que diante essa nova realidade que se é apresentada, ocorre uma aceleração e sobrecarga de trabalho, sendo evidenciados sintomas de ansiedade entre os participantes. A inserção do celular significou para o gestor um dispêndio de energia, não mensurado. Os trabalhadores, participantes refletiram como no decorrer dos últimos dez anos o contato com o outro diminuiu, interferindo nas relações ou até mesmo substituindo relações humanas por relações homem-maquina. Conclusão: percebeu-se o esvaziamento das condições para reunião do coletivo de trabalho, o trabalhador tem que se informar sozinho, a sua interface é com a máquina, e sem condições sociais torna-se difícil a construção do coletivo de trabalho. A constituição do espaço de discussão, a fim de melhorar as condições e organização do trabalho favoreceu a construção de estratégias coletivas conforme proposto pela metodologia deste trabalho com o objetivo de promover a saúde mental dos trabalhadores.
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