Academic literature on the topic 'Moçambique - história'

Create a spot-on reference in APA, MLA, Chicago, Harvard, and other styles

Select a source type:

Consult the lists of relevant articles, books, theses, conference reports, and other scholarly sources on the topic 'Moçambique - história.'

Next to every source in the list of references, there is an 'Add to bibliography' button. Press on it, and we will generate automatically the bibliographic reference to the chosen work in the citation style you need: APA, MLA, Harvard, Chicago, Vancouver, etc.

You can also download the full text of the academic publication as pdf and read online its abstract whenever available in the metadata.

Journal articles on the topic "Moçambique - história"

1

Chaves, Rita. "Autobiografias em Moçambique." Revista de História, no. 178 (October 8, 2019): 1–22. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.143657.

Full text
Abstract:
O artigo tem como foco textos de caráter autobiográfico publicados em Moçambique a partir de 2001, nos quais as relações entre memória e poder projetam-se como uma aliança determinante na condução da história recente do país. Compreendendo a escrita como uma arena, os autores recolhem/selecionam/produzem as lembranças do período da luta armada de libertação e propõem uma leitura em que a história é delineada por vozes que, mesmo procurando incorporar uma carga de subjetividade aos discursos que registram, confluem no esforço de consolidação da macronarrativa oficial.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Correia, Milton Marcial Meque. "História e textualização." Revista de História, no. 178 (September 2, 2019): 1–33. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.141770.

Full text
Abstract:
Este artigo versa sobre a luta armada de independência nacional de Moçambique na Frente do Niassa, setor militar cuja importância reside na sua localização na região de fronteira com a Tanzânia e Malawi e no seu desempenho geoestratégico no desenvolvimento da luta. O mesmo aborda a evolução da historiografia sobre esta frente, analisada como processo de textualização e intrinsecamente dialógico entre história vivida, memória coletiva e política. A cronologia da luta armada é respaldada em fontes do arquivo colonial e em depoimentos de antigos guerrilheiros. Ao salientar a devida importância da Frente do Niassa, dirigida pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) – organização nacionalista –, o mesmo situa a sua contribuição no âmbito da descolonização da África Austral nas décadas de 1960 e 1970.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Borges Coelho, João Paulo. "Política e História Contemporânea em Moçambique." Revista de História, no. 178 (September 2, 2019): 1–19. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.146896.

Full text
Abstract:
O artigo procura refletir sobre as condições de escrita da história contemporânea na sua relação com o poder político em Moçambique desde a independência em 1975. Argumenta que o Partido-Estado construiu a sua própria narrativa do passado recente – aqui designada de Roteiro da Libertação – e operacionalizou-a como instrumento político e ideológico de exercício do poder, para tal procurando legitimá-la, ou seja, transformá-la de memória política em memória pública. Ao mesmo tempo em que se debruça sobre a natureza do Roteiro da Libertação e a sua evolução para responder às exigências sempre novas do presente, o texto argumenta que a produção de narrativas acadêmicas autônomas e soberanas não pode, neste contexto, senão entrar em competição com o Roteiro da Libertação; uma competição que só em ambiente democrático pode ser desdramatizada e deixar de ser encarada politicamente como ameaça.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

RESENDE, TACIANA ALMEIDA GARRIDO DE. "DESAFIOS METODOLÓGICOS, INTERDISCIPLINARIDADE, HISTÓRIA: Encontros com Moçambique." Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História 13, no. 22 (December 28, 2016): 238–43. http://dx.doi.org/10.18817/ot.v13i22.561.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Gallo, Fernanda Bianca Gonçalves. "LITERATURA, MEMÓRIA E NARRATIVA HISTÓRICA EM MOÇAMBIQUE." Via Atlântica, no. 31 (December 20, 2017): 249. http://dx.doi.org/10.11606/va.v0i31.131981.

Full text
Abstract:
Através do debate em torno do poder pós-colonial nas antigas colônias portuguesas, o presente texto situa os mecanismos de produção de uma história oficial focada na luta de libertação e o modo pelo qual parte da literatura produzida em Moçambique vem oferecendo outras possibilidades de narrativas históricas por meio de temas como, por exemplo, o deslocamento populacional.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
6

Braun, Ana Beatriz Matte. "Entre a ficção e a história: o narrador de ‘Rainhas da noite'." Revista Mulemba 10, no. 18 (June 30, 2018): 69–84. http://dx.doi.org/10.35520/mulemba.2018.v10n18a15355.

Full text
Abstract:
O principal objetivo desta reflexão é problematizar a figura do narrador do romance Rainhas da noite, 2013, do ficcionista moçambicano João Paulo Borges Coelho. A partir da análise da especificidade da estrutura narrativa deste romance, constituído por duas linhas narrativas, uma no Moçambique colonial e outra no Moçambique contemporâneo, o texto apontará alguns aspectos da relação do narrador contemporâneo do romance com o meio histórico e social que o cerca, a partir dos termos de sua representação. Um narrador em atitude ambivalente com sua matéria de análise: por um lado, estimulado pela possibilidade de investigação histórica, por outro, em conflito com o meio social e político do Moçambique contemporâneo.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
7

Sitoé, Selso Ananias, Andressa Ribeiro Contreira, Caio Rosas Moreira, Luciane Cristina Arantes da Costa, and Lenamar Fiorese. "História do esporte em Moçambique: um olhar dos profissionais de Educação Física." Motrivivência 32, no. 62 (June 3, 2020): 01–20. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8042.2020e66129.

Full text
Abstract:
Propomos com este escrito apresentar a evolução histórica da estrutura do esporte em Moçambique. Para tanto, foram selecionados três professores e quatro dirigentes que viveram a história e a evolução da área da Educação Física (EF) e esporte no país. Utilizamos documentos históricos e entrevista semiestruturada com os participantes. A análise de conteúdo foi utilizada para análise e interpretação dos materiais encontrados e das entrevistas. O contexto sociocultural da EF e esporte em Moçambique foram marcados por dois períodos históricos: a era colonial (1927-1974), na qual se estabeleceram as bases para a estruturação da EF vigente em Moçambique e a era pós-independência (1975-2016), caracterizada pela regulamentação, criação de políticas e formação de profissionais de EF e esporte visando a dinamização da área. Nesse processo, apesar das condições sociais e econômicas precárias vivenciadas no período colonial e pós-independência, o governo moçambicano desempenhou um papel mediador que contribuiu para o desenvolvimento da área.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
8

Triana, Bruna Nunes da Costa. "Imagem como memória: fotografia e história em Moçambique." Ilha Revista de Antropologia 19, no. 1 (December 19, 2017): 273–79. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8034.2017v19n1p273.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
9

Miguel, Francisco Paolo Vieira. "Séculos de silêncio: contribuições de um antropólogo para uma história da “homossexualidade” no sul de Moçambique (Séc. XVI-XX)." Revista Brasileira de História 41, no. 86 (April 2021): 111–34. http://dx.doi.org/10.1590/1806-93472021v41n86-05.

Full text
Abstract:
RESUMO No presente artigo, fruto de pesquisa histórica e etnográfica, apresento alguns arquivos coloniais portugueses e estrangeiros no que concerne à vida (homo)sexual pretérita dos homens do sul de Moçambique. Ao trazer tais dados, que vão desde a literatura de viagem até os boletins oficiais da Província, argumento pela escassez de registros sobre o homoerotismo na história colonial de Moçambique até o século XX. Ao analisar os casamentos entre homens moçambicanos nas minas sul-africanas, e os processos - até agora inéditos - sobre a penalização das práticas homossexuais no período tardo-colonial em Moçambique, argumento que o silêncio sobre a sexualidade, atribuído aos bantus desta região, pode ser também efeito do pudor do colonizador português, ainda que tenha sido ele o instaurador, naquele território, de uma nova categoria: a “homossexualidade”.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
10

Cassemiro, Alody Costa, and Algemira De Macêdo Mendes. "Ficção, história e escrita de resistência, em Dumba Nengue. Histórias trágicas do banditismo, de Lina Magaia." Litterata: Revista do Centro de Estudos Hélio Simões 8, no. 2 (December 18, 2018): 42–54. http://dx.doi.org/10.36113/litterata.v8i2.2183.

Full text
Abstract:
Resumo: Os espaços de Moçambique por muito tempo serviram de palco para o desenrolar de uma guerra civil que perdurou sobre a população moçambicana dois anos após a sua independência, de 1977 até 1992. Tal acontecimento serviu como tema para o desenvolvimento de muitas narrativas literárias, dentre elas a obra Dumba Nengue: Histórias trágicas do banditismo (1990), escrita pela moçambicana Lina Magaia. Percebe-se que em Dumba Nengue há uma relação entre História e ficção, estando os dois interligados por um elemento em comum, a narrativa. História e ficção se relacionam, nascendo desse exercício a ficção. Nesse sentido, este trabalho tem por objetivos: analisar como a referida obra representa a guerra civil moçambicana e evidenciar como a autora constrói, via texto narrativo, o quadro social moçambicano em contexto de guerra. Para isso, faz-se uso de aportes teóricos como: Bell Hooks (1981), Hutcheon (1991), White (1995), Costa Lima (2006), Leite (2014), dentre outros. Com isso, vê-se que a guerra civil de Moçambique gerou ecos de violência que reverberam na população provavelmente até na atualidade.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
More sources

Dissertations / Theses on the topic "Moçambique - história"

1

Lichuge, Eduardo Adolfo. "História, memória e colonialidade: análise e releitura crítica das fontes históricas e arquivísticas sobre a música em Moçambique." Doctoral thesis, Universidade de Aveiro, 2016. http://hdl.handle.net/10773/21181.

Full text
Abstract:
Doutoramento em etnomusicologia
O conhecimento sobre Moçambique e a sua música foi construído a partir de um olhar alheio à cultura moçambicana. Os seus autores eram missionários cristãos ao serviço de diversas ordens religiosas e ainda etnógrafos, antropólogos, militares, administradores coloniais, comerciantes e outros indivíduos que a registaram e descreveram de acordo com um olhar exógeno, condicionando desse modo a forma como Moçambique e a sua música ficaram representados. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar os vários tipos de discursos produzidos sobre a música de Moçambique, com enfoque especial para os mgodo chope de Zavala. Procuro fazer uma releitura crítica sobre os discursos coloniais produzidos sobre a música de Moçambique, em particular sobre os mgodo chope, e como é que eles condicionaram o modo como hoje o conceito de “música moçambicana” foi apropriado pelas instituições nacionais. Finalmente, procuro perceber como se revêem os músicos moçambicanos, enquanto protagonistas de uma música descrita por outros.
The knowledge about Mozambique and its music was often constructed from a European perspective. Its authors were Christian missionaries working for the various religious orders and ethnographers, anthropologists, military, colonial administrators, merchants and other individuals who registered and described the music of Mozambique according to their point of view, conditioning the way Mozambique and its music were represented. I analyse the various types of discourses produced about the music of Mozambique, with special focus on the mgodo chope from Zavala. This study is a critical rereading of the colonial discourses produced on the music of Mozambique, how they conditioned the concept of "Mozambican music", and how national institutions appropriated it. Finally, I try to understand, how the Mozambican musicians see themselves as protagonists of a music described by others.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Langa, José Maria do Rosário Chilaúle. "Geografia de Moçambique um olhar para a história e a epistemologia /." Presidente Prudente, 2017. http://hdl.handle.net/11449/152482.

Full text
Abstract:
Orientador: Eliseu Savério Sposito
Banca: Manoel Fernandes Sousa Neto
Banca: Zacarias Alexandre Ombe
Banca: Nécio Turra Neto
Banca: Rosana Figueiredo Salvi
Resumo: Com a tese intitulada Geografia de Moçambique: um olhar para história e epistemologia, apresentamos a narração da História da Geografia em Moçambique onde usamos o processo de institucionalização da Geografia no ensino superior para datar o início desta história. Para tal usamos como metodologia, três metodologias que ajudaram nos na aproximação de nosso objeto de pesquisa: pesquisa documental e bibliográfica e entrevistas. Em 1969 foi criando o primeiro curso de Geografia no ensino superior em Moçambique, desde o tempo colonial, assim, podemos entender três períodos da Geografia em Moçambique, que são: colonial, pós-colonial e contemporâneo. Nesses três períodos fica que a Geografia foi feita de forma diferente, tanto sob ponto de vista de temas, Escola Geográfica e atores, muito por causa do processo histórico e político que país viveu e tem vivido. Destacam se nesta História da Geografia em Moçambique três geógrafos moçambicanos Aniceto dos Muchangos, Manuel de Araújo e Rachael Thompson, professores e pesquisadores da Geografia que com sua prática docente e investigativa vão delimitando os vários saberes desta ciência, caracterizando a Geografia de Moçambique em três áreas de saber: Geografia das Regiões Naturais, Geografia da População e Povoamentos e Ensino de Geografia. A Geografia em Moçambique nasce do berço da Escola Francesa, sendo responsáveis por esse nascimento as Professoras Maria Eugénia, Celeste Coelho e Clara Mendes, geógrafas que formaram se em Portugal e in... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Resumen: Con la tesis titulada Geografía de Mozambique: una mirada para la historia y la epistemología, presentamos la narración de la Historia de la Geografía en Mozambique donde usamos el proceso de institucionalización de la Geografía en la educación superior para registrar la fecha de comienzo de esta historia. Para esto usamos tres metodologías que nos ayudaron en la aproximación de nuestro objeto de investigación: investigación documental, bibliográfica y entrevistas. En 1969 fue creando el primer curso de Geografía de educación superior en Mozambique, desde el tempo colonial, así, podemos entender tres períodos de la Geografía en Mozambique, que son: colonial, post colonial y contemporáneo. En estos tres períodos la Geografía fue desarrollada de forma diferente, desde el punto de vista de temas, Escuela Geográfica y actores, bastante debido al proceso histórico y político que el país vivió y ha vivido. Se destacan en esta Historia de la Geografía en Mozambique tres geógrafos mozambiqueños: Aniceto dos Muchangos, Manuel de Araújo y Rachael Thompson; profesores e investigadores de la Geografía que con su práctica docente e investigativa fueron delimitando los diferentes saberes de esta ciencia, caracterizando la Geografía de Mozambique en tres áreas del saber: Geografía de las Regiones Naturales, Geografía de la Población y los Pueblos y Educación de Geografía. La Geografía en Mozambique nace bebiendo de la Escuela Francesa, siendo responsables por este nacimiento las Profesoras ... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo)
Résumé: Avec la thèse intitulée Géographie du Mozambique: un regard sur l'histoire et l'épistémologie, nous présentons le récit de l'histoire de la Géographie au Mozambique, où nous utilisons le processus d'institutionnalisation de la Géographie dans l'enseignement supérieur pour dater le début de cette histoire. Pour ce faire, nous utilisons trois méthodologies qui nous ont aidés à aborder notre objet de recherche: la recherche documentaire, la recherche bibliographique et les interviews. En 1969, il a été créé le premier cours de Géographie dans l'enseignement supérieur au Mozambique, depuis l'époque coloniale, de sorte que nous pouvons recenser trois périodes de Géographie au Mozambique: la coloniale, la postcoloniale et la contemporaine. Pendant ces trois périodes, la géographie a été établie différemment, à la fois du point de vue des thèmes, de l'École Géographique et des acteurs, en grande partie à cause du processus historique et politique que ce pays a vécu et vit. De cette histoire de la géographie au Mozambique se démarquent trois géographes mozambicains, Aniceto dos Muchangos, Manuel de Araújo et Rachael Thompson, professeurs et chercheurs en Géographie, qui, avec leur pratique de l'enseignement et de la recherche, délimitent les diverses connaissances de cette science, caractérisant la Géographie du Mozambique en trois domaines de connaissance: la Géographie des Régions Naturelles, la Géographie de la Population et du Peuplement et l'Enseignement de la Géographie. La Géo... (Résumé complet accès életronique ci-dessous)
Doutor
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Langa, José Maria do Rosário Chilaúle [UNESP]. "Geografia de Moçambique um olhar para a história e a epistemologia." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2017. http://hdl.handle.net/11449/152482.

Full text
Abstract:
Submitted by JOSÉ MARIA DO ROSÁRIO CHILAULE LANGA null (langajosemaria@hotmail.com) on 2018-01-15T14:22:31Z No. of bitstreams: 1 LANGAJML15.01.pdf: 3537809 bytes, checksum: 07195f1b933732f3b2f1c76ee729e5ca (MD5)
Approved for entry into archive by Claudia Adriana Spindola null (claudia@fct.unesp.br) on 2018-01-15T15:44:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 langa_jmrc_dr_prud.pdf: 3537809 bytes, checksum: 07195f1b933732f3b2f1c76ee729e5ca (MD5)
Made available in DSpace on 2018-01-15T15:44:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 langa_jmrc_dr_prud.pdf: 3537809 bytes, checksum: 07195f1b933732f3b2f1c76ee729e5ca (MD5) Previous issue date: 2017-12-15
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Avec la thèse intitulée Géographie du Mozambique: un regard sur l'histoire et l’épistémologie, nous présentons le récit de l'histoire de la Géographie au Mozambique, où nous utilisons le processus d'institutionnalisation de la Géographie dans l'enseignement supérieur pour dater le début de cette histoire. Pour ce faire, nous utilisons trois méthodologies qui nous ont aidés à aborder notre objet de recherche: la recherche documentaire, la recherche bibliographique et les interviews. En 1969, il a été créé le premier cours de Géographie dans l'enseignement supérieur au Mozambique, depuis l'époque coloniale, de sorte que nous pouvons recenser trois périodes de Géographie au Mozambique: la coloniale, la postcoloniale et la contemporaine. Pendant ces trois périodes, la géographie a été établie différemment, à la fois du point de vue des thèmes, de l'École Géographique et des acteurs, en grande partie à cause du processus historique et politique que ce pays a vécu et vit. De cette histoire de la géographie au Mozambique se démarquent trois géographes mozambicains, Aniceto dos Muchangos, Manuel de Araújo et Rachael Thompson, professeurs et chercheurs en Géographie, qui, avec leur pratique de l’enseignement et de la recherche, délimitent les diverses connaissances de cette science, caractérisant la Géographie du Mozambique en trois domaines de connaissance: la Géographie des Régions Naturelles, la Géographie de la Population et du Peuplement et l'Enseignement de la Géographie. La Géographie au Mozambique est née du berceau de l'École Française. Sont responsables de cette naissance les professeurs Maria Eugenia, Celeste Coelho et Clara Mendes, géographes qui ont obtenu leur diplôme au Portugal et ont commencé leur pratique de l’enseignement au Mozambique à l'Université de Lourenço Marques, où ils ont fait du territoire mozambicain un objet d'étude de la Géographie. C’est la raison pour laquelle nous les appelons les mères de la Géographie au Mozambique. Après la période coloniale, l’incidence de l'école russe a marqué le sud de cette connaissance et ce n'était pas seulement en Géographie mais dans tous les secteurs de développement du pays, après le processus de fin de colonisation. Durant cette période, il est possible d’imaginer une École Nationale de Géographie, de par le rôle de cette connaissance scientifique dans la définition et la construction du pays, en particulier dans la formation de professeurs. Le troisième moment est celui que la Géographie au Mozambique connait actuellement. Une diversité de thèmes, la rencontre de diverses Écoles qui se matérialisent au Mozambique en raison des différentes destinations de formation des enseignants et professionnels de Géographie quand ils décident de faire des études de troisième cycle. Le Brésil et l’Afrique du Sud sur cette période ressortent du lot. Si auparavant venaient au Mozambique des Professeurs Docteurs, presque tous enseignants d'un même pays, les mozambicains aujourd’hui, vont plutôt étudier dans divers pays. Ce qui nous a permis d'atteindre les différentes connaissances dans cette recherche ont été les concepts qui ont marqué le processus de délimitation et indication du sud de cette thèse, Domaine Scientifique, Curriculum et Écoles. Un exercice possible a été l'analyse des thèses soutenues par les enseignants aux Départements de Géographie, aussi bien à l’UEM (Université Eduardo Mondlane) qu'à l'UP (Université Pédagogique), toutes deux du Mozambique. Cet exercice donne corps à une première ponctuation sur l'Épistémologie de la Géographie au Mozambique. Un concept ou une catégorie que nous pouvons indiquer comme commun dans le débat théorique de la Géographie au Mozambique, est celui du Territoire ou celui du trio TDR - Territorialisation, Déterritorialisation et Reterritorialisation. Il était également manifeste le souci de l'académie de rechercher sa propre voie, principalement en valorisant le lieu, la culture, c'est-à- dire les particularités qui peuvent servir à penser et à faire L'épistémologie du Sud en Géographie. Étant jeune la Géographie au Mozambique, nos recherches soulignent la nécessité de faire de manière constante un débat et d’accompagner les facteurs qui surgissent au cours du développement de cette connaissance. Nous n'avons pas au Mozambique une école, faute d'une approche théorique et méthodologique de lecture de l’espace. Il existe bien des travaux qui présentent cette structure, mais sans continuité. Il s’en suit donc un blocage de cette naissance de l'école, caractéristique d'un domaine scientifique où plusieurs chercheurs cherchent à valoriser leurs capitaux scientifiques.
Com a tese intitulada Geografia de Moçambique: um olhar para história e epistemologia, apresentamos a narração da História da Geografia em Moçambique onde usamos o processo de institucionalização da Geografia no ensino superior para datar o início desta história. Para tal usamos como metodologia, três metodologias que ajudaram nos na aproximação de nosso objeto de pesquisa: pesquisa documental e bibliográfica e entrevistas. Em 1969 foi criando o primeiro curso de Geografia no ensino superior em Moçambique, desde o tempo colonial, assim, podemos entender três períodos da Geografia em Moçambique, que são: colonial, pós-colonial e contemporâneo. Nesses três períodos fica que a Geografia foi feita de forma diferente, tanto sob ponto de vista de temas, Escola Geográfica e atores, muito por causa do processo histórico e político que país viveu e tem vivido. Destacam se nesta História da Geografia em Moçambique três geógrafos moçambicanos Aniceto dos Muchangos, Manuel de Araújo e Rachael Thompson, professores e pesquisadores da Geografia que com sua prática docente e investigativa vão delimitando os vários saberes desta ciência, caracterizando a Geografia de Moçambique em três áreas de saber: Geografia das Regiões Naturais, Geografia da População e Povoamentos e Ensino de Geografia. A Geografia em Moçambique nasce do berço da Escola Francesa, sendo responsáveis por esse nascimento as Professoras Maria Eugénia, Celeste Coelho e Clara Mendes, geógrafas que formaram se em Portugal e iniciaram suas práticas docentes em Moçambique na então Universidade Lourenço Marques, onde fizeram do território moçambicano, objeto de estudo da Geografia, por isso a elas chamamos de Mães da Geografia em Moçambique. Após o período colônia há incidência da Escola Russa de Geografia marcou o sul deste saber e isso não foi só na Geografia mas em todos setores de desenvolvimento do país após o processo do fim da colonização. Nesse período dá para pensar uma Escola Nacional de Geografia, pelo papel deste saber científico na definição e construção de país, principalmente na formação de professores. O terceiro momento é o que a Geografia em Moçambique vem vivendo nos dias de atuais, a diversidade de temas, o encontro de várias Escolas que se materializam em Moçambique por causa dos vários destinos de formação dos docentes e profissionais de Geografia quando decidem fazer estudos de pós-graduação, o Brasil e a África do Sul ganham destaque neste período. Se antes vinham os Professores Doutores para Moçambique, quase todos esses professores de um país só, nos dias hoje os moçambicanos vão estudar em diversos países. O que nos possibilitou chegar aos vários conhecimentos nesta pesquisa foram conceitos que marcaram o processo de delimitação e indicação do sul desta tese, Campo Cientifico, Currículo e Escolas. Um exercício possível foi a análise das teses defendidas pelos docentes nos Departamentos de Geografia tanto na UEM - Universidade Eduardo Mondlane como na UP – Universidade Pedagógica ambas de Moçambique, exercício esse, que dá corpo a uma primeira pontuação sobre a Epistemologia da Geografia em Moçambique. Um conceito ou categoria que podemos indicar como comum no debate teórico da Geografia em Moçambique é o de Território ou o da tríade TDR – Territorialização, Desterritorialização e Reterritorialização. Ficou claro também a preocupação da academia em buscar seu caminhar próprio, principalmente dando valor ao local, a cultura, isto é, as peculiaridades que podem servir para pensar e fazer Epistemologia do Sul na Geografia. Por ser juvenil a Geografia em Moçambique, nossa pesquisa aponta para a necessidade de fazer de forma constante um debate e ir acompanhando os fatores que no desenvolvimento deste saber vão surgindo. Não temos em Moçambique uma Escola, pois falta uma proposta teórica e metodológica para fazer leitura do espaço, existem trabalhos que apresentam esta estrutura, mas não tem continuidade o que trava esse nascimento de Escola, característica de um campo cientifico onde vários pesquisadores buscam dar valor aos seus capitais científicos.
Con la tesis titulada Geografía de Mozambique: una mirada para la historia y la epistemología, presentamos la narración de la Historia de la Geografía en Mozambique donde usamos el proceso de institucionalización de la Geografía en la educación superior para registrar la fecha de comienzo de esta historia. Para esto usamos tres metodologías que nos ayudaron en la aproximación de nuestro objeto de investigación: investigación documental, bibliográfica y entrevistas. En 1969 fue creando el primer curso de Geografía de educación superior en Mozambique, desde el tempo colonial, así, podemos entender tres períodos de la Geografía en Mozambique, que son: colonial, post colonial y contemporáneo. En estos tres períodos la Geografía fue desarrollada de forma diferente, desde el punto de vista de temas, Escuela Geográfica y actores, bastante debido al proceso histórico y político que el país vivió y ha vivido. Se destacan en esta Historia de la Geografía en Mozambique tres geógrafos mozambiqueños: Aniceto dos Muchangos, Manuel de Araújo y Rachael Thompson; profesores e investigadores de la Geografía que con su práctica docente e investigativa fueron delimitando los diferentes saberes de esta ciencia, caracterizando la Geografía de Mozambique en tres áreas del saber: Geografía de las Regiones Naturales, Geografía de la Población y los Pueblos y Educación de Geografía. La Geografía en Mozambique nace bebiendo de la Escuela Francesa, siendo responsables por este nacimiento las Profesoras Maria Eugénia, Celeste Coelho y Clara Mendes, geógrafas que se formaron en Portugal e iniciaron sus prácticas docentes en Mozambique en la entonces Universidad Lourenço Marques, donde hicieron del territorio mozambiqueño, objeto de estudio de la Geografía, por eso a ellas las llamamos Madres de la Geografía en Mozambique. Después del período colonial hay incidencia de la Escuela Rusa de Geografía la cual marcó el sur de este saber y no solo en la Geografía sino también en todos los sectores de desarrollo del país, después del proceso del fin de la colonización. En este período se puede pensar una Escuela Nacional de Geografía, por el papel de este saber científico en la definición y construcción de país, principalmente en la formación de profesores. El tercer momento es el que la Geografía de Mozambique está viviendo en la actualidad, la diversidad de temas, el encuentro de varias Escuelas que se materializan en Mozambique por causa de los diversos destinos de formación de los docentes y profesionales de Geografía cuando deciden hacer estudios de post graduación, Brasil y África del Sur se destacan en este período. Si antes venían los Profesores Doctores a Mozambique, casi todos profesores de un solo país, en la actualidad los mozambiqueños estudian en diversos países. Lo que nos permitió llegar a varios conocimientos en esta investigación fueron conceptos que marcaron el proceso de delimitación e indicación del sur de esta tesis, Campo Científico, Currículo y Escuelas. Un ejercicio posible fue el análisis de las tesis defendidas por los docentes en los Departamentos de Geografía tanto en la UEN - Universidad Eduardo Mondlane como en la UP – Universidad Pedagógica, ambas de Mozambique, ejercicio este que da cuerpo a una primera puntuación sobre la Epistemología de la Geografía en Mozambique. Un concepto o categoría que podemos indicar como común en el debate teórico de la Geografía en Mozambique es el de Territorio o el de la triada TDR – Territorialización, Desterritorialización y Reterritorialización. Quedó claro también la preocupación de la academia en buscar su propio camino, principalmente dando valor al lugar, a la cultura, esto es, a las peculiaridades que pueden servir para pensar y hacer Epistemología del Sul en la Geografía. Por ser juvenil la Geografía en Mozambique, nuestra investigación apunta para la necesidad de hacer de forma constante un debate e ir acompañando los factores que en el desarrollo de este saber van surgiendo. No tenemos en Mozambique una Escuela, pues falta una propuesta teórica y metodológica para hacer lectura del espacio, existen trabajos que presentan esta estructura, pero no tienen continuidad lo que obstaculiza ese nacimiento de la Escuela, característica de un campo científico donde varios investigadores buscan dar valor a sus capitales científicos.
processo: 12393134 - PEC-PG
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Ciríaco, Maria Inês Francisca. "Moçambique multicultural e multilinguístico um estudo de Niketche: uma história de poligamia." Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2015. http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/2210.

Full text
Abstract:
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:46:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maira Ines Francisca Ciriaco.pdf: 2074135 bytes, checksum: 68f092510da989add1e990ee18129bc0 (MD5) Previous issue date: 2015-08-14
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
The present paper aims to understand the constitution of the mozambican people identity, through the analysis of some cultural and linguistic elements emerging from the work «niketche: uma história de poligamia», by paulina chiziane (title in english: niketche: a story of polygamy ). In order to do so, we seek in the history of the africa s colonization the possibility of understanding the roots of the mozambican nation, a multicultural and multilingual country. Although inserted into the lusophonic context, mozambique has a cultural heritage prior to the portuguese colonization. Such a situation leads to the conclusion that the question of identity necessarily involves a return to the ancient origins and to the people, previous to the europeans, with its distinct characteristics, which have been integrated during the historical process of contact with other cultures, languages and traditions. Among these relations, the paper highlights the linguistic aspects that involve this contact between portuguese language and local languages from bantu origin. In addition, the literary work chosen as corpus provides raise and discuss cultural aspects, such as family and marital relations, emphasizing the issue of polygamy, religiosity, and african rituals, among others, as well as its implications for the composition of the mozambican society and its consequences in contemporary times. Therefore, the respect for their own characteristics, considering the intercultural aspects due to the recognition of differences and of the relations in the society, is a possible path to understand the driving force of the mozambican national identity.
O presente trabalho trata da constituição identitária do povo moçambicano, por meio da análise de alguns elementos culturais e linguísticos emergentes na obra niketche: uma história de poligamia, da escritora paulina chiziane. Para tanto, buscamos na história da colonização da África, a possibilidade de conhecer as raízes da nação moçambicana, país multicultural e multilinguístico. Embora incorporado ao contexto da lusofonia, Moçambique possui uma herança cultural anterior à colonização portuguesa, situação que nos leva a entender que a questão de identidade passa, necessariamente, pelo retorno às antigas origens e seus povos, anteriores aos europeus, com características distintas, que foram sendo integradas durante o processo histórico de contato com outras culturas, línguas e tradições. Dentre essas relações, ressaltamos, neste estudo, aspectos linguísticos que envolvem o contato entre a língua portuguesa e as línguas locais de origem bantu. Além disso, a obra escolhida como corpus propicia levantar e discutir aspectos culturais, como as relações familiares e matrimoniais, enfatizando a questão da poligamia, a religiosidade, os rituais africanos, entre outros, bem como suas implicações na composição da sociedade moçambicana e seus reflexos na contemporaneidade. É, portanto, o respeito pelas características próprias, mas considerando a interculturalidade decorrente do reconhecimento das diferenças e das relações na sociedade, um caminho possível para a compreensão do fio construtor da identidade nacional moçambicana.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Maloa, Tomé Miranda. "História da economia socialista moçambicana." Universidade de São Paulo, 2016. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-10112016-142148/.

Full text
Abstract:
A presente Dissertação de Mestrado tem por objetivo resgatar através da História os aspectos que mais marcaram a organização econômica moçambicana, principalmente, entre os anos 1975 a 1986. Período este em que a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) adotou o Marxismo-Leninismo como o modelo de organização econômica, política e social. Porém, faz também um rescaldo dos aspetos relacionados com a organização econômica colonial portuguesa, depois herdada pelo primeiro governo independente do país. Especificamente, este estudo faz uma abordagem das opções estruturais do modelo de desenvolvimento socialista de Moçambique pós-colonial até os finais dos anos oitenta. Dentro deste processo, assinalo que o meu objetivo não consistia na apresentação de uma organização geral da História da economia socialista moçambicano, mas em inscrever o meu contributo na continuidade de uma reflexão multifacetada, iniciada há largos anos pelas gerações anteriores.
This Master Dissertation objective rescues the aspects that marked the Mozambican economic organization, especially between the years between 1975 and 1986, when FRELIMO (Mozambique Liberation Front) adopted Marxism-Leninism as the model of economic, political and social organization. However, it also makes an aftermath of the aspects related to the Portuguese colonial economic organization, which was later inherited by the first independent government in the country. Specifically, this study is an approach to structural options of the socialist model of development of post-colonial Mozambique until the end of the eighties. Within this process it has developed a centrally planned economy to overcome the inherited colonial capitalism in order to ensure compliance of the State leftist politics with the people\'s interests.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
6

Maúngue, Sergio Armando. "Território vivido e o mapa colonial: migração, colonialismo e identidades no Sul da Baía de Maputo." Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2012. http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23978.

Full text
Abstract:
Submitted by Programa Pos-Graduação Estudos Etnicos Africanos (posafro@ufba.br) on 2013-12-12T12:18:50Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_SAMaungue.pdf: 1997114 bytes, checksum: 039dc3b275a8c3a8de3f5c74280c99a1 (MD5)
Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-15T12:40:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao_SAMaungue.pdf: 1997114 bytes, checksum: 039dc3b275a8c3a8de3f5c74280c99a1 (MD5)
Made available in DSpace on 2017-08-15T12:40:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_SAMaungue.pdf: 1997114 bytes, checksum: 039dc3b275a8c3a8de3f5c74280c99a1 (MD5)
Pretende-se com o presente estudo dois objetivos; i) interpretar as dinâmicas fronteiriças e ii)os processos identitários daquelas decorrentes. Pelo fato, o estudo é informado pelas Pr oposições de estudos sobre fronteiras e identidades sob o viés antropológico. A região aqui em estudo, Sul da Baía de Maputo, delimita Moçambique da África do Sul e da Suazilândia. Essa fronteira-limite foi determinada em 1875 no contexto da partilha de África, com a intermediação de Mac-Mahon. Este vértice atravessou o Estado de Mabudu-Tembe que por fissão à linhagem nuclear Tembe e conquista na direção Sul do rio Maputo constituíra-se numa unidade política e cultural-identitária reconhecida como abakwaMabudu que significa "pessoas da terra de Mabudu" que se estendia do Sul da atual Baía de Maputo até ao rio Mkhuze, na atual África do Sul, e do rio Pongolo até ao oceano Índico. Doravante, sobre esta fronteira-limite interpuseram-se os espaços pré-existentes e os coloniais com impactos no ambiente da fronteira e nos processos identitários. Minha conclusão aponta como móbeis das dinâmicas fronteiriças e processos identitários na região o meio ambiente, a história regional, as diferenças das administrações coloniais e as suas potencialidades econômicas, o Apartheid instituído na África do Sul em 1948 e o seu fim em 1992, os eventos após a independência de Moçambique nomeadamente os reveses das políticas de desenvolvimento adotadas pelo governo independente como a socialização rural e as nacionalizações. Adicionalmente, a guerra civil entre a FRELIMO e a RENAMO entre 1976 e 1992 foi outro importante móbil das dinâmicas da paisagem sócio-cultural da fronteira-limite entre Moçambique e África do Sul.
The present research aims at two goals: I) to understand the social dynamics of people near the borders and II) the identity processes resulting from the above mentioned dynamics. In view of this, this study is based on proposition of studies on borders and identities instead of anthropological view. The region under study, in the southern of Maputo Bay separet Mozambique from the South Africa and from Swaziland. This border has been drawn in 1875 on behalf of the sharing Africa through intermediation of Mac-Mahon. This border crossed the state of Mabudu Tembe who by leankage of the principal Tembe lineage and having conquerer the southern region of Maputo which became in a political and cultural identity recognized as abakwaMabudu what means “people from Mabudu’s land” which extendend from the South of actual “Maputo Bay” until Makhuze river in the actual South Africa, and the Pongolo river until the Indian Ocean. Later on, over this border the pre-existent spaces and the colonial ones became the same and this generated impact in border environment and identity processes. My conclusion points as the causes of social dynamics of people living near border, the identity processes the region, the environment, the regional history, the differences of authorities and their economic potentialities, the Apartheid policy adopted in South Africa in 1948 and it’s abolition in 1992, the events after the independence of Mozambique such as the reverses on the development policies adopted by independent government as well as rural socialization and the nationalizations of infrastructures. In addition the civil war between FRELIMO and RENAMO from 1976 to 1992 was another cause of such dynamics in the socio cultural scenery in the border between Mozambique and South Africa.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
7

Paiani, Flavia Renata Machado. "A escrita da história de moçambique no romance Terra Sonâmbula, de Mia Couto." Universidade de São Paulo, 2013. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-26032013-130057/.

Full text
Abstract:
O romance Terra Sonâmbula, do escritor moçambicano Mia Couto, foi publicado em 1992, ano em que chegava ao fim a guerra que durante dezesseis anos assolou Moçambique. O tempo da narrativa converge para o tempo da escrita, transformando o romance em narrativa alternativa à de cunho historiográfico. Os personagens que representam o povo são reabilitados das margens da história oficial e se tornam protagonistas da pequena história que Mia Couto se propõe a contar por meio do delineamento de certa ideia de africanidade, tradição e identidade nacional. Esta dissertação pretende, pois, analisar essa outra história de Moçambique que o autor escreve. Para tanto, perscruta nos interstícios do texto a relação com o contexto e seus silêncios desde a posição ocupada por Mia Couto na realidade moçambicana até a dinâmica da guerra e seu impacto sobre a população civil. Ao mesmo tempo, perscruta as mudanças e permanências do pós-guerra a fim de relacioná-las com a história a ser escrita em que residiria a esperança do romance.
The novel Sleepwalking Land by the Mozambican writer Mia Couto was published in 1992. In the same year, the war that raged Mozambique for sixteen years was coming to an end. The time of the narrative converges to the time of writing, turning the novel into an alternative narrative to historiography. The characters that represent the people are rehabilitated from the margins of official history. They become the actors of the little history, in which Mia Couto delineates certain idea of Africanness, tradition and national identity. Thus, this thesis intends to analyze the other history of Mozambique the author writes. For this, it searches in the interstices of the text the relationship with the context from the position occupied by Mia Couto in the Mozambican reality to the dynamics of war and its impact on the civilian population. At the same time, it searches the changes and continuities of postwar in order to correlate the history to be written (or the story to be told) on which it lays the hope of the novel.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
8

Magalhães, Juliana de Paiva. "Trajetórias e resistências de mulheres sob o colonialismo português (Sul de Moçambique, XX)." Universidade de São Paulo, 2016. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-25102016-124247/.

Full text
Abstract:
Esta pesquisa de doutorado teve como objetivo deslindar trajetórias individuais e coletivas das mulheres no Sul de Moçambique sob o jugo do colonialismo português. A partir de diferentes tipologias documentais atinentes à primeira metade do século XX, a investigação buscou compreender como viveram aquelas com o status de indígenas. Ser indígena era estar atrelado ao um status, determinado por um conjunto de leis, decretos e práticas coloniais, que basicamente estabeleceu as relações entre cidadãos (brancos, indianos e negros e mulatos assimilados) e indígenas (africanos/negros), os últimos considerados pelos colonizadores portugueses como sub-humanos e, por isso, relegados à uma cidadania de segunda classe. Nossa proposta foi fazer uma história social e feminista das mulheres indígenas privilegiando a agência feminina tendo em vista (e apesar d)a violência estrutural do projeto de dominação, patriarcal, colonial e capitalista levado à cabo pelos portugueses. Pretende-se demonstrar que as mulheres que viveram no Sul de Moçambique na primeira metade do século XX, apesar da brutalidade misógina expressa tanto pelas tradições africanas como pela administração colonial, foram capazes de ativar diversas estratégias e práticas que contrariavam a dominação masculina.
This PhD research aimed to disentangle individual and collective trajectories of women in southern Mozambique under the control of Portuguese colonialism. From different document types relating to the first half of the twentieth century, the study aimed to understand how they lived those with the status of indigenous people. Being Indian was to be linked to a status determined by a set of laws, decrees and colonial practices, which basically established the relationship between citizens (whites, Indians and blacks and assimilated mulattoes) and indigenous (African / black), the latter considered by Portuguese colonists as subhuman and therefore relegated to one second-class citizenship. Our proposal was to make a social history and feminist indigenous women focusing on women\'s agency for (and despite of) the structural violence of domination project, patriarchal, colonial and capitalist carried out by the Portuguese. We intend to show that women who lived in southern Mozambique in the first half of the twentieth century, despite the misogynist brutality expressed by both African traditions and the colonial administration, were able to various strategies and practices opposed to male violence.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
9

Reis, Luís Filipe Moreira Alves do Carmo. "Visões de império nas vésperas do "ultimato" : um estudo de caso sobre o imperialismo português (1889)." Dissertação, Porto : [Edição do Autor], 2006. http://aleph.letras.up.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000181220.

Full text
Abstract:
O objectivo deste estudo é salientar uma "pequena guerra" colonial, quase esquecida, do "novo imperialismo" português oitocentista: o conflito luso-macololo de 1889-1890, o qual, no entanto, suscitou o "ultimato" britânico a Portugal de 1890. Pretende-se realizar uma abordagem do ponto de vista do imaginário e, portanto, recorrer à imprensa periódica. Após traçar o contexto histórico do conflito, traçar-se-á o pano de fundo mental do objecto deste estudo, a partir de reflexões em torno da tradução portuguesa coeva das Minas de Salomão, de Rider Haggard (tradução essa geralmente atribuída a Eça de Queiróz), para, seguidamente, passar à cobertura noticiosa do conflito, através de periódicos como o jornal diário portuense A Actualidade, e outras fontes escritas (livros, jornais e revistas). Concluir-se-á que o imperialismo portugês é muito semelhante aos restantes omperialismos europeus.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
10

Reis, Luís Filipe Moreira Alves do Carmo. "Visões de império nas vésperas do "ultimato" : um estudo de caso sobre o imperialismo português (1889)." Master's thesis, Porto : [Edição do Autor], 2006. http://hdl.handle.net/10216/14663.

Full text
Abstract:
O objectivo deste estudo é salientar uma "pequena guerra" colonial, quase esquecida, do "novo imperialismo" português oitocentista: o conflito luso-macololo de 1889-1890, o qual, no entanto, suscitou o "ultimato" britânico a Portugal de 1890. Pretende-se realizar uma abordagem do ponto de vista do imaginário e, portanto, recorrer à imprensa periódica. Após traçar o contexto histórico do conflito, traçar-se-á o pano de fundo mental do objecto deste estudo, a partir de reflexões em torno da tradução portuguesa coeva das Minas de Salomão, de Rider Haggard (tradução essa geralmente atribuída a Eça de Queiróz), para, seguidamente, passar à cobertura noticiosa do conflito, através de periódicos como o jornal diário portuense A Actualidade, e outras fontes escritas (livros, jornais e revistas). Concluir-se-á que o imperialismo portugês é muito semelhante aos restantes omperialismos europeus.
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
More sources

Books on the topic "Moçambique - história"

1

Moçambique: História e cultura. Maputo, Mozambique: Texto Editores, 2006.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Moçambique pela sua história. Ribeirao: Húmus, 2010.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Rocha, Aurélio. Moçambique: História e cultura. Maputo, Mozambique: Texto Editores, 2006.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Pélissier, René. História de Moçambique: Formação e oposição (1854-1918). Lisboa: Editorial Estampa, 1987.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Dava, Fernando. História dos 30 anos da Electricidade de Moçambique, E.P. Maputo, Moçambique: Electricidade de Moçambique, E.P., 2011.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
6

Laidley, Fernando. Missão em Africa: Angola, Moçambique e Guiné : percuso de uma história. Lisboa: Publicações Quipu, 2001.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
7

Pinto, Nuno Tiago. Dias de coragem e de amizade: Angola, Guiné e Moçambique : 50 histórias da guerra colonial. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2011.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
8

Salström, Berit. Catálogo, Moçambique: Cartazes. [Maputo]: Arquivo Histórico de Moçambique, 1988.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
9

Feijó, João. Do passado colonial à independência: Discursos do semanário Savana nas celebrações das datas históricas de Moçambique (1998-2003). Maputo: Peripoi, 2009.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
10

Feijó, João. Do passado colonial à independência: Discursos do semanário Savana nas celebrações das datas históricas de Moçambique (1998-2003). Maputo: Peripoi, 2009.

Find full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles

Book chapters on the topic "Moçambique - história"

1

Cabaço, J. L. "Moçambique no mundo global." In África: passado, presente, perspectivas. Aportes para o ensino de História e Culturas Africanas., 175–88. Navegando Publicações, 2020. http://dx.doi.org/10.29388/978-65-86678-09-3-0-f.175-188.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Souza, Ubiratã. "Introdução: Quais relações para literatura e história em Moçambique?" In Entre palavras e armas: literatura e guerra civil em Moçambique, 1–16. Editora UFABC, 2017. http://dx.doi.org/10.7476/9788568576922.0001.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
3

Costa, Inajá Reis. "A DINÂMICA ENTRE GÊNERO, RAÇA E CLASSE NA JUSTIÇA COLONIAL DO NORTE DE MOÇAMBIQUE (1930)." In História: Diálogos Contemporâneos 3, 179–90. Atena Editora, 2020. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.39320100217.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
4

Patel, S. "Moçambique: olhares sobre a educação bilíngue e seus professores." In África: passado, presente, perspectivas. Aportes para o ensino de História e Culturas Africanas., 147–62. Navegando Publicações, 2020. http://dx.doi.org/10.29388/978-65-86678-09-3-0-f.147-162.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
5

Ciecoski, Altair Sofientini, and Amarildo Bertasso. "LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO: UM RELATO DA RECEPÇÃO DO POEMA DO AUTOR CRAVEIRINHA, COMO SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA HISTÓRIA E DOS PROCESSOS IDENTITÁRIOS EM MOÇAMBIQUE." In A Educação no Brasil e no Mundo: Avanços, Limites e Contradições 6, 214–19. Atena Editora, 2020. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.66020230124.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles

Conference papers on the topic "Moçambique - história"

1

Wagner, Ana Paula. "Angola e Moçambique e o recenseamento de habitantes no Império Português (1776)." In VI Congresso Internacional de História. Programa de Pós-Graduação em História e Departamento de História – Universidade Estadual de Maringá – UEM, 2013. http://dx.doi.org/10.4025/6cih.pphuem.131.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
2

Wagner, Ana Paula. "Sobre a influência do clima e dos costumes na saúde da população de Moçambique, nas primeiras décadas do século XIX, segundo observações de um médico e de um religioso." In V Congresso Internacional de História. Programa de Pós-Graduação em História e Departamento de História - Universidade Estadual de Maringá - UEM, 2011. http://dx.doi.org/10.4025/5cih.pphuem.1301.

Full text
APA, Harvard, Vancouver, ISO, and other styles
We offer discounts on all premium plans for authors whose works are included in thematic literature selections. Contact us to get a unique promo code!

To the bibliography