Academic literature on the topic 'Musgos'
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Journal articles on the topic "Musgos"
Dasdoriano Porfírio Júnior, Eder, Walter Santos de Araújo, and Vera Lúcia Gomes-Klein. "Efeito da cobertura de palmeiras e da distância da floresta sobre a distribuição de musgos na Floresta Nacional de Silvânia, Goiás, Brasil / Effects of palm trees cover and forest distance on the moss distribution in the National Forest of Silvânia, Goiás, Brazil." Revista de Biologia Neotropical 13, no. 1 (December 9, 2016): 1. http://dx.doi.org/10.5216/rbn.v13i1.29754.
Full textCrum, Howard A., and A. J. Sharp. "Otros musgos de Tamaulipas." Botanical Sciences, no. 15 (November 9, 2016): 13. http://dx.doi.org/10.17129/botsci.982.
Full textDelgadillo-M., Claudio, and Ma Angeles Cardenas-S. "Musgos de Zacatecas, México. I." Botanical Sciences, no. 38 (December 8, 2016): 1. http://dx.doi.org/10.17129/botsci.1166.
Full textCárdenas-S., Ángeles, and Claudio Delgadillo-M. "Musgos de Zacatecas, México. II." Botanical Sciences, no. 46 (April 2, 2017): 13. http://dx.doi.org/10.17129/botsci.1312.
Full textDelgadillo-M., Claudio, and Sergio Zamudio. "Algunos musgos de Tabasco, México." Botanical Sciences, no. 48 (April 5, 2017): 13. http://dx.doi.org/10.17129/botsci.1341.
Full textDelgadillo-Moya, Claudio. "Biodiversidad de Bryophyta (musgos) en México." Revista Mexicana de Biodiversidad 85 (January 2014): 100–105. http://dx.doi.org/10.7550/rmb.30953.
Full textMarín, Ángel Motito, and María Elena Potrony Hechavarría. "Diversidad de musgos en Cuba Oriental." Rodriguésia 61, no. 3 (September 2010): 383–403. http://dx.doi.org/10.1590/2175-7860201061303.
Full textReese, William D., Regina Célia Lobato Lisboa, and Regina Celia Lobato Lisboa. "Musgos Acrocárpicos do Estado de Rondônia." Bryologist 97, no. 4 (1994): 467. http://dx.doi.org/10.2307/3243923.
Full textMoraes, Eryka de Nazaré Rezende, and Regina Célia Lobato Lisboa. "Diversidade, taxonomia e distribuição por estados brasileiros das famílias Bartramiaceae, Brachytheciaceae, Bryaceae, Calymperaceae, Fissidentaceae, Hypnaceae e Leucobryaceae (Bryophyta) da Estação Científica Ferreira Penna, Caxiuanã, Pará, Brasil." Acta Amazonica 39, no. 4 (2009): 773–91. http://dx.doi.org/10.1590/s0044-59672009000400006.
Full textDELGADILLO-MOYA, CLAUDIO, MARÍA DE LOS ÁNGELES CÁRDENAS-SORIANO, and VÍCTOR MANUEL GÁLVEZ-AGUILAR. "MUSGOS DEL PARQUE NACIONAL LOS MÁRMOLES, HIDALGO, MÉXICO." Botanical Sciences 89 (October 25, 2014): 19. http://dx.doi.org/10.17129/botsci.367.
Full textDissertations / Theses on the topic "Musgos"
Soares, Abel Eustáquio Rocha. "Flora do Distrito Federal : musgos pleurocárpicos." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2011. http://repositorio.unb.br/handle/10482/7883.
Full textSubmitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2011-05-17T19:24:12Z No. of bitstreams: 1 2011_AbelEustáquioR.Soares.pdf: 11391693 bytes, checksum: 12e7777cc2a56b92d730bb9ed5bb1e83 (MD5)
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A divisão Bryophyta, que inclui apenas os musgos com aproximadamente 12.000 espécies, pode ser dividida em três importantes grupos com base na posição do periquécio: Acrocár-pico, Cladocárpico e Pleurocárpico. Os pleurocárpicos possuem crescimento simpodial e esporófito produzido na lateral do ramo principal e das ramificações. São um grupo mono-filético que inclui as ordens Hookeriales, Hypnales e Ptychomniales, que constituem uma linhagem altamente diversificada com aproximadamente 42% das 12.000 espécies de mus-gos. O presente trabalho faz parte do Projeto Flora do Distrito Federal e será publicado segundo as normas da revista. Neste estudo foi realizado o levantamento das espécies de musgos pleurocárpicos ocorrentes no Distrito Federal. Foram realizados levantamentos nos herbários UB, IBGE, HEPH, RB, SP, CEN e UFG e coletas intensivas em diversas regiões do Distrito Federal, sendo identificadas 60 espécies e três variedades, agrupadas em 40 gêneros e 19 famílias de musgos pleurocárpicos. As famílias que mais se destacaram em termos de riqueza de espécies foram Sematophyllaceae (11 espécies), Hypnaceae (sete es-pécies), Pilotrichaceae (sete espécies) e Entodontaceae (cinco espécies). Foram registradas 28 novas ocorrências, sendo 22 para o Distrito Federal e seis para a região Centro-Oeste. Quanto ao substrato, 20 espécies (33%) apresentaram o hábito exclusivamente corticícolo, cinco (8,5%) apresentaram o hábito exclusivamente epixílico, quatro (6,5%) exclusivamen-te rupícola, duas (3,5%) exclusivamentes terrícola e 29 espécies (49%) foram coletadas em substratos variados. Apenas sete espécies (12%) não ocorreram sobre troncos e raízes de árvores vivas e/ou mortas. A maioria das espécies encontradas apresenta distribuição Neo-tropical (67%), seguida pelo Pantropical (15%), Cosmopolita (6,5%), Américas (3,5%) e Endêmicas do Brasil (3,5%). São apresentadas chaves e descrições para as famílias, gêne-ros e espécies e fotos e mapas de distribuição das espécies de musgos pleurocárpicos ocor-rentes no Distrito Federal. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The division Bryophyta, which only includes mosses, which has approximately 12,000 species, can be divided into three major groups based on the position of perichaetia: Acrocarpous, Cladocarpous and Pleurocarpous. The pleurocarpous have sympodial growth and sporophyte produced on the side of the main stem and branches. They are a monophyletic group that includes the orders Hookeriales, Hypnales Ptychomniales and which constitute a highly diverse lineage with 42% of the approximately 12,000 species of mosses. This work is part of the Federal District Flora Project and will be published according to the standards of the magazine. In this study we present a survey of species of mosses that occur in Federal District pleurocarpous. Surveys were conducted in herbaria UB, IBGE, HEPH, RB, SP, CEN and UFG and intensive collecting in different parts of the Federal District, resulted in 60 species and three varieties, grouped in 40 genera and 19 families of pleurocarpous mosses. Families which stood out in terms of species richness were Sematophyllaceae (11 species), Hypnaceae (seven species), Pilotrichaceae (seven species) and Entodontaceae (five species). We registered 28 new cases, 22 of the Federal District and six to the Midwest region. As the substrate, 20 species (33%) had the cortici-colous habit exclusively, five (8.5%) had the epixílico habit only four (6.5%) exclusively rupicola, two (3.5%) and 29 terrestrial e exclusively species (49%) were collected from various substrates. Only seven species (12%) did not occur on trunks and roots of living trees and / or logs. Most species found presents Neotropical distribution (67%), followed by Pantropical (15%), Cosmopolitan (6.5%), Americas (3.5%) and Endemic species from Brazil (3.5%). A key, descriptions and photos for the families, genera and species of pleu-rocarpous mosses occurring in the Federal District are presented.
SANTOS, Rita de Cássia Pereira dos. "Estudo comparativo da diversidade de musgos (Bryophyta) em diferentes ecossistemas da microrregião do Salgado Paraense, Brasil." UFRA/MPEG, 2006.
Find full textNo presente estudo foram inventariadas as espécies de musgos da Microrregião do Salgado Paraense que localiza-se na Mesorregião Nordeste do Pará. Esta região é parte integrante da Zona Costeira, abrange uma área total de 5.812,70 km2 e possui 11 municípios limítrofes com o Oceano Atlântico. Até 100 anos atrás, esta região possuía florestas altas de terra fume, matas de várzeas e igapós, campos e manguezais. Atualmente, ca. de 90% dessas áreas foram convertidas em florestas secundárias, devido, principalmente, às atividades antrópicas. Muito do conhecimento da flora foi perdido com essa devastação, incluindo a diversidade das briófitas. Por este motivo verifica-se a necessidade de se estudar a diversidade dos musgos destas áreas. Os objetivos deste estudo foram inventariar as espécies de musgos que ocorrem nos diferentes ecossistemas dos municípios da Microrregião do Salgado Paraense; ampliar a distribuição geográfica das espécies ainda não referidas para a região; avaliar quali e quantitativamente a diversidade das espécies inventariadas, comparando entre os diferentes ecossistemas e substratos; preparar chaves de identificação das famílias e espécies de musgos da área de estudo e contribuir para o conhecimento da Brioflora do Estado do Pará. As coletas foram realizadas de forma intensiva e aleatória, totalizando 508 amostras em oito municípios da Microrregião do Salgado Paraense: Curuçá, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Salinópolis, São Caetano de Odivelas, São João de Pirabas e Vigia. Observou-se 795 ocorrências de espécimes de musgos nos municípios estudados. Foram registradas 38 espécies de musgos, distribuídas em 21 gêneros e 11 famílias. A diversidade de espécies foi relativamente baixa, levando-se em consideração o grande número de amostras analisadas. Semathophyllaceae, Calymperaceae e Leucobryaceae foram as famílias mais representativas. Semalophyllum suhsimplex (Hedw.) Mitt. foi a espécie mais freqüente. Campylopus surinamensis Müll. Hal., Groutiella tomentosa (Homsch.) Wijk & Margad., Leucohryum martianum (Hornsch.), Hampe ex Müll. Hal. Ochrohryum suhulaíum Hampe, Syrrhopodon ligulatus Mont. e Splachnohryum obtusum (Brid.) Müll. Hal. estão sendo citadas pela primeira vez para a Mesorregião Nordeste do Pará. O substrato mais colonizado foi o corticícolo, seguido de epíxilo e terrestre. Não ocorreram espécies epífilas e rupícolas. O ecossistema com maior predominância de espécies foi a capoeira, seguido de mata aberta de terra firme. A comparação dos resultados deste inventário, com os resultados de outras áreas, onde ainda existem matas primárias, evidenciou o empobrecimento da diversidade das espécies de musgos. A conservação dos ecossistemas que restam nesta região é de extrema importância para preservação da sua brioflora.
Siviero, Tatiana Silva. "Musgos (Bryophyta) do Parque Estadual do Ibitipoca (MG, Brasil)." Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), 2010. https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4657.
Full textApproved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-25T15:15:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tatianasilvasiviero.pdf: 3524519 bytes, checksum: e8df0dea3a2f9704f50801327892ee55 (MD5)
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FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
As briófitas compreendem plantas avasculares, criptogâmicas, que apresentam dominância da fase gametofítica no seu ciclo de vida. Atualmente, estas plantas estão incluídas em três divisões distintas: Marchantiophyta (hepáticas), Anthocerotophyta (antóceros) e Bryophyta (musgos). Os musgos se destacam das demais briófitas, entre outras características, por apresentarem gametófitos sempre folhosos, com inserção radial dos filídios e rizóides multicelulares. Os estudos recentes da flora de Minas Gerais abordando briófitas são ainda escassos. O Parque Estadual do Ibitipoca ocupa uma área de 1488 hectares, entre os municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca, na Zona da Mata Mineira, compreende uma vegetação diversificada, na qual são observadas diferentes fisionomias, destacando-se a Floresta Ombrófila Densa Altimontana, a Floresta Ombrófila Densa Montana e os Campos Rupestres. Estudos prévios, realizados com material de Herbário oriundo da região do Ibitipoca, demonstraram a necessidade de incrementar as coletas de briófitas na área. O presente trabalho teve por objetivos inventariar as espécies de musgos que ocorrem no Parque Estadual do Ibitipoca; avaliar a distribuição geográfica das espécies estudadas; comparar as espécies encontradas nas diferentes fisionomias e indicar os tipos de substratos em que as espécies ocorreram, contribuindo, desta forma, para o conhecimento da flora de musgos do Estado de Minas Gerais. As coletas foram realizadas durante os anos de 2008 e 2009, perfazendo um total de sete coletas em diferentes fisionomias. Foram coletados 382 espécimes de musgos, distribuídos em 24 famílias, 46 gêneros e 90 táxons infra-genéricos, sendo 13 novas citações para Minas Gerais, sendo duas delas novas citações para o sudeste brasileiro. A família mais representativa foi Leucobryaceae, seguida de Orthotrichaceae e Sematophyllaceae. Leucobryaceae foi a família com maior número de táxons infra-genéricos, seguida de Orthotrichaceae, Pilotrichaceae e Sematophyllaceae. A Floresta Ombrófila Densa Altimontana apresentou o maior número de ocorrências e a Floresta Ombrófila Densa Montana evidenciou o maior número de táxons exclusivos. O tipo de substrato em ocorreu o maior número de táxons totais e exclusivos foi tronco vivo.
Bryophytes are cryptogamic, non-vascular plants, that have life cycle with gametophytic dominance. Actually, these plants are recognized as belonging to three divisions: Marchantiophyta (liverworts), Anthocerothophyta (hornworts) and Bryophyta (mosses). Mosses can be distinguished from other bryophytes because they have foliose gametophyte, with leaves spirally arranged on the stem, and multicellular rhizoids. In Minas Gerais, there are few recent studies concerning to the moss flora. The Ibitipoca State Park includes an area of 1448 hectare, located near Lima Duarte city and Santa Rita do Ibitipoca, situated on Zona da Mata Mineira. The Park comprises a diversified vegetation, which shows different physiognomies including: “Floresta Ombrófila Densa Altimontana”, “Floresta Ombrófila Densa Montana” and “Campos Rupestres”. Previous studies concerning to bryophytes from Ibitipoca, based on herbarium material, demonstrated that it is necessary to increase the knowledge of these plants in the area. The aims of this study include: to list moss species that occur at Ibitipoca State Park; to estimate geographic distribution of the studied species; to compare species that were found on different physiognomies and to indicate the substrate that these species occur, increasing the knowledge of moss flora in Minas Gerais. The samples were collected over the years 2008 and 2009, completing seven collects, on different physiognomies. There were collected 382 mosses specimens, identified into 24 families, 46 genera and 90 infra-generic taxa. From these taxa, 13 are new records from Minas Gerais, including two new citations to Brazilian Southeast. The most representative family was Leucobryaceae, followed by Orthotrichaceae and Sematophyllaceae. Leucobryaceae was the family with the largest infra-generic taxa number, followed by Orthotrichaceae, Pilotrichaceae and Sematophyllaceae. The physiognomy “Floresta Ombrófila Densa Altimontana” showed largest number of samples; and “Floresta Ombrófila Densa Montana”, the largest number of exclusive taxa. The type of substrate that occurs the largest number of exclusive and total infra-generic taxa was trunk.
Amorim, Eduardo Toledo de. "Distribuição de musgos (Bryophyta) no Brasil: riqueza, endemismo e conservação." Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), 2017. https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6115.
Full textRejected by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br), reason: Favor corrigir Co-orientador: Neto, Luiz Menini on 2018-01-23T11:08:07Z (GMT)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-23T12:54:03Z No. of bitstreams: 1 eduardotoledoamorim.pdf: 7085942 bytes, checksum: 0064c64ba9943c302c39ab2df413436b (MD5)
Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-24T13:27:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 eduardotoledoamorim.pdf: 7085942 bytes, checksum: 0064c64ba9943c302c39ab2df413436b (MD5)
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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Bryophyta (musgos) compõem a segunda divisão mais diversa de plantas terrestres, com aproximadamente 13.000 espécies. Vários trabalhos foram realizados com o intuito de compilar o conhecimento da flora de briófitas para o Brasil, apontando os estados com o maior número de espécies e evidenciando as carências de amostragem para o país. Entretanto, ainda não se sabe de forma mais precisa, quais as lacunas no conhecimento dos musgos no Brasil. Um dos temas principais na biogeografia é compreender o motivo de espécies apresentarem ampla distribuição ou endemismo. Endemismo, objeto deste estudo, está relacionado à ocorrência restrita de um táxon, por terem se originado neste local e não terem se dispersado, ou porque ficaram restritos à área, em relação a sua distribuição anterior. Atualmente, destacam-se duas hipóteses alopátricas mais próximas para modelos de diversificação: Hipótese de Refúgio no Pleistoceno e de Isolamento em Montanhas. No Brasil, as áreas são protegidas através das Unidades de Conservação (UCs), as quais, de modo geral, são abrigadas para que se minimizem as ações antrópicas, tornando-as habitats excelentes para a colonização de briófitas. O presente trabalho teve por objetivo geral realizar um estudo sobre a distribuição de musgos para o Brasil, identificando a riqueza e o endemismo no país e apresentando uma abordagem conservacionista para as espécies Foi realizado um levantamento dos dados para as ocorrências de musgos, através de diferentes bancos de dados on-line e bibliografia. Posteriormente, esses dados foram refinados quanto à identificação em nível específico, à validade taxonômica e às coordenadas geográficas. Em seguida, foram marcados os pontos dos registros no mapa e, elaborado o gradeamento por quadrículas de 1° x 1°. A partir daí, foram realizadas as análises de riqueza, riqueza estimada, número de registros e a Análise de Parcimônia de Endemismos (PAE). Foi utilizada a ferramenta de modelagem preditiva de distribuição de espécies para identificar as áreas de maior adequabilidade para espécies endêmicas do Brasil e para elaborar um mapa de áreas de concentração de endemismo dessas espécies no país. No total, foram levantados 26.691 registros, representando 868 espécies de musgos. Foram estabelecidas 394 quadrículas, tendo o número de espécies por quadrícula variado de 1 a 235. A Floresta Atlântica apresentou maior riqueza, tanto pelas condições que fornece ao estabelecimento dos musgos, quanto à maior intensidade amostral no Domínio. A PAE resultou em apenas uma área de endemismo localizada no centro do Estado da Bahia, no Domínio Fitogeográfico da Caatinga, na região do Parque Nacional da Chapada Diamantina. As quadrículas propostas como áreas potenciais de endemismo foram encontradas em seis áreas, dispersas no Cerrado e na Floresta Atlântica. As áreas de endemismo de musgos são, em sua maioria, áreas de montanhas, que corroboram as principais hipóteses de especiação dos organismos. Dentre as UCs, 218 apresentaram áreas com adequabilidade ambiental para a presença da espécie, das quais, 68 estão inseridas nas categorias de Uso Sustentável e 150 na categoria de Proteção Integral, demonstrando a importância das UCs para a brioflora na Floresta Atlântica.
Bryophyta (mosses) are the second most diverse division of terrestrial plants, with about 13.000 species. In order to compile the knowledge of the bryophyte flora for Brazil, a range of studies were developed showing the States with the largest number of species and evidencing the lack of sampling for the country. However, the deficiency in the knowledge of mosses in Brazil is not yet known precisely. One of the main themes in biogeography is to understand why species are widely distributed or endemic. Endemism is related to the restricted occurrence of, because they originated in this place and did not disperse, or because they were confined to the area, in relation to its previous distribution. Two allopatric hypotheses are most relevant for diversification models: Pleistocene Refuge and Montane Isolate Hypothesis. In Brazil, the preserved areas are protected through Conservation Units (UCs), which have low degradation traits, making it an excellent habitat for the colonization of bryophytes. Thus, the main aims of this work were to study the distribution of mosses in Brazil, identifying the richness and endemism in the country and to present a conservationist approach to mosses species. Firstly, in order to compile information on the occurrence of mosses, we did a survey of the data through different online databases and bibliography. Subsequently, we refined these data regarding the identification at the specific level, the taxonomic validity and the geographic coordinate. Then, we marked the points of the records on the map, and we elaborated the grids by squares of 1° x 1°. Therefore, we performed analyzes of richness, estimated richness, number of records and the Parsimony Analysis of Endemicity (PAE). We used the species distribution predictive modelling to corroborate the existence of areas of endemism in Brazil and to elaborate a map of endemism clustering areas. Of the total, we collected 868 species of mosses from 26.691 records. From this information, we filled a number of 394 squares, having the number of species per grid ranging from 1 to 235. The Atlantic Forest presented greater richness, both by the conditions that it provides to the establishment of moss, and the greater sampling intensity in the Domain. The PAE resulted in only one area of endemism, located in the center of the State of Bahia, in the Phytogeographical Domain of the Caatinga, in the region of the Parque Nacional da Chapada Diamantina. The grids proposed as potential areas of endemism were found in six areas, scattered in the Cerrado and in the Atlantic Forest. The areas of endemism of mosses are mostly areas of mountains, which corroborate the main hypotheses of speciation of the organisms. In the UCs, 218 showed areas with environmental suitability for the presence of the species, whereupon 68 are inserted in the categories of Sustainable use and 150 in the category of integral protection, demonstrating the importance of the UCs for the bryoflora in the Atlantic Forest.
Caballero, Segura Bárbara, and Díaz Carlos E. Barrera. "Estudio de la Calidad Analítica en las determinaciones de Cr, Fe, Mn, Zn, Pb y Hg a través de técnicas analíticas nucleares y convencionales en Musgos de la ZMVT." Tesis de Licenciatura, Medicina-Quimica, 2013. http://ri.uaemex.mx/handle/20.500.11799/13912.
Full textCampos, Andréia da Silva Fernandes. "Avaliação do potencial fotoprotetor de extratos de musgos e investigação de seus riscos toxicológicos." Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2015. http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9223.
Full textA radiação ultravioleta (UV) induz diversos efeitos nocivos nos organismos e a quantidade desta radiação que atinge a biosfera é afetada pela concentração de ozônio, latitude, altitude, clima e reflexão especular. As respostas de briófitas em relação aos efeitos da radiação UV e a presença de compostos que absorvem esta radiação têm sido estudadas. Sanionia uncinata, Holomitriopsis laevifolia e Leucobryum laevifolium são espécies de musgos encontrados em locais expostos a alta incidência de radiação UV e com habitats distintos. Considerando que as respostas de musgos contra os efeitos da radiação UV e seus mecanismos de proteção ainda são pouco caracterizados, o objetivo deste estudo foi investigar o potencial fotoprotetor e possíveis riscos toxicológicos associados aos extratos dos musgos S. uncinata, proveniente da Antártica e H. laevifolia e L. laevifolium, proveniente do Amazonas. Seus extratos metanólico (EM), aquoso (EA), hidroalcoólico (EH) e etanólico (EE) foram estudados com a caracterização química por absorção ao UV e visível e pela cromatografia líquida de alta eficiência; quantificação do índice total de compostos fenólicos; determinação da capacidade captadora do radical 2,2-difenil-1-picril-hidrazila a fim de avaliar as atividades antioxidantes; avaliação do potencial de fotoproteção cutânea pela determinação do fator de proteção solar; avaliações do potencial mutagênico e citototóxico, através do ensaio de Salmonella/microssoma, utilizando as cepas TA97, TA98, TA100, TA102 e TA104; do potencial fotomutagênico através do ensaio de fotomutagenicidade, usando as cepas TA102 e TA104; e investigação dos efeitos genotóxicos e fotogenotóxicos, pelo ensaio de micronúcleo e fotomicronúcleo, respectivamente, usando diferentes linhagens celulares estabelecidas. Foram encontradas atividades fotoprotetoras e antioxidantes e observou-se que os extratos se apresentaram singulares devido a sua composição química. Os resultados fotoprotetores, além dos mutagênicos/fotomutagênicos, genotóxicos/fotogenotóxicos e suas respectivas avaliações citotóxicas também permitiram selecionar extratos e suas concentrações, como promissores candidatos em fotoproteção Assim, os EA e EH de H. laevifolia e L. laevifolium apresentam, no geral, os resultados mais significativos, tornando-se potenciais para avaliações refinadas em fotoproteção e na separação de componentes que possam levar a futuras aplicações como antioxidantes e protetores solares ou como adjuvantes.
The ultraviolet radiation (UV) induces many harmful effects in all living organisms and the amount of this radiation that reaching the ground is affected by many factors including ozone concentration, latitude, altitude, climate and specular reflection. The responses of bryophytes against the effects of UV radiation and the presence of compounds that absorb the UV region have been studied. Mosses Sanionia uncinata, Holomitriopsis laevifolia and Leucobryum laevifolium are found in locations exposed to UV at high levels of radiation and in different habitats. Whereas that the responses of mosses against the effects of UV radiation and their protection systems are poorly characterized yet, the aim of this study was to investigate photoprotective potential and possible toxicological risks associated with extracts of mosses S. uncinata (from Antarctica) and H. laevifolia and L. laevifolium (from Amazônia). Methanol (ME), aqueous (AE), hydroalcoholic (HE) and ethanolic (EE) were studied by: chemical characterization by UV/visible spectrophotometry and by High performance liquid chromatography; phenolic content estimation; 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl scavenging activity; potential of skin photoprotection by in vitro determination of sun protection factor; the mutagenic potential, and cytotoxic by Salmonella/microsome assay, using the TA97, TA98, TA100, TA102 and TA104 strains; photomutagenic potential by photomutagenicity test, using TA102 and TA104 strains and; investigation of genotoxic and photogenotoxic effects by micronucleus test and photo-micronucleous assay, respectively, using different established cell lines. Photoprotective and antioxidant activities were found and it was observed that the extracts showed strong uniqueness due to its chemical composition. From the photoprotective, mutagenic/photomutagenic and genotoxic/photogenotoxic results and their cytotoxic evaluations it was possible to select extracts and their concentrations as promising candidates for photoprotection. Thus, the EA and EH of H. laevifolia and L. laevifolium demonstrated the most significant results, becoming potential for refined evaluations in photoprotection and separating components that can lead to future applications such as sunscreens and antioxidants or as adjuvants.
Rodrigues, Raquel Saar. "Esporos de espécies selecionadas de musgos (Bryophyta) de Minas Gerais: morfologia, ultraestrutura e aspectos ecológicos." Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), 2014. https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5400.
Full textApproved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-08T13:09:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 raquelsaarrodrigues.pdf: 1388727 bytes, checksum: 2d848a6f30cf75ad6633c4cecf0c916f (MD5)
Made available in DSpace on 2017-08-08T13:09:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 raquelsaarrodrigues.pdf: 1388727 bytes, checksum: 2d848a6f30cf75ad6633c4cecf0c916f (MD5) Previous issue date: 2014-02-21
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Os musgos, incluídos na divisão Bryophyta, são caracterizados pela criptogamia, ausência de vasos condutores e presença de gametófitos folhosos (fase de vida dominante), com filídios organizados espiraladamente. O padrão de ramificação do gametófito, em conjunto com a sua forma de crescimento, é chamado de forma de vida que, nos musgos, pode ser tapete, trama, dendróide, pendente, relva e almofada. O esporófito é formado por pé, seta e cápsula, sendo esta última, o local de produção dos esporos, unidades de dispersão das espécies, que apresentam parede celular formada por perina, exina e intina. Estudos em Palinologia de musgos, já elucidaram questões importantes acerca da esporogênese, germinação e morfologia dos esporos de muitas espécies, sendo alguns deles empregados em taxonomia. No entanto, dados que correlacionam características morfológicas dos esporos com as estratégias adaptativas das espécies ainda são raros. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi realizar o estudo palinológico de 19 espécies selecionadas de musgos que ocorrem no estado de Minas Gerais, e relacionar os dados palinológicos obtidos, com as estratégias adaptativas das espécies estudadas. Foram incluídas no conjunto amostral espécies acrocárpicas e pleurocárpicas, que ocorrem em diferentes substratos, e com formas de vida variadas. Para o estudo palinológico das espécies, os esporos foram observados sob microscópio de luz antes e após acetólise, momento em que foram realizadas as medidas padrão para estudos palinológicos, e microscópio eletrônico de varredura. Após as análises palinológicas e obtenção dos dados acerca das características adaptativas das espécies, as informações foram incluídas em uma matriz binária e, empregando-se o software PAST 15.2, foi realizada a análise de agrupamento (cluster) para verificar como as espécies se agrupam em função das características estudadas. Os resultados palinológicos demonstram a existência de três padrões distintos de ornamentação da perina: granulada formada por grânulos simples, granulada formada por grânulos compostos e baculada. A ornamentação observada nos esporos de Weissia controversa foi descrita pela primeira vez. A espécie Leptodontium viticulosoides apresentou esporos anisomórficos. As análises de agrupamento revelam uma relação entre espécies acrocárpicas, a ocupação do substrato cimento e a presença de uma parede espessa no esporoderma.
Mosses are cryptogamic land plants, included in Bryophyta and characterized by an avascular condition and the presence of leafy gametophytes (dominant life generation), with leaves spirally arranged around the stem. The growth form, together with the branching pattern, is called the life-form, which may be mat, weft, dendroid, pendant, turf and cushion. The sporophyte consists of foot, seta and capsule. The spores, dispersal units of mosses, are formed in the capsule and show a three layered sporoderm, consisting in perine, exine and intine. Studies in palynology of mosses have elucidated important issues about sporogenesis, spore germination and morphology of many species, some of them being employed in taxonomy. Observing that the data correlating morphological characteristics of the spores with the adaptive strategies of species are still rare, this work aimed to study the spores of 19 species of mosses which occur in the state of Minas Gerais and to correlate the palynological data obtained with the adaptive life strategies of species. We included in the sample a set of acrocarpous and pleurocarpous mosses which occur on different substrates and show with different life-forms. For the palynological study, the spores were observed untreated or submitted to the acetolysis method, under light microscope and scanning electron microscope. After we obtained the data concerning to the palynological analysis and the adaptative strategies of species, the information was included in a binary matrix and through the PAST 15.2 software, a cluster analysis was performed. The palynological results show three distinct patterns of perine ornamentation: granular formed by individual granules, granular formed by compounded granules and baculated. The ornamentation observed in spores of Weissia controversa was first described. Leptodontium viticulosoides showed anisomorphic spores. Cluster analysis revealed a relationship between acrocarpous species, the occupation of the substrate concrete and the presence of a thick wall in sporoderm.
CARVALHO, Maria Adriana Santos. "Efeitos de borda sobre comunidades de musgos (Bryophyta) epifíticos em área de Cerrado no Brasil Central." Universidade Federal de Goiás, 2009. http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/2585.
Full textMicroclimatic changes enhanced by the proliferation of edges in fragmented landscapes, known as "edge effects" may result on shifts in species composition, structure of communities and ecological processes. Despite the dramatic increase in edge areas caused by anthropogenic habitat fragmentation, the edges and their areas of influence is a relevant structural feature also in the natural landscape. This is evident in the Cerrado biome, which is suffering an accelerated degradation and habitat loss and is composed of mosaics of vegetation types which are common boundaries or ecotones. The bryophytes are an ideal group for assess the edge effects because are vulnerable to microclimatic changes promoted by their physiological conditions, making them particularly useful as indicators of the adverse fragmentation effects. Thus, this study aimed to assess how the communities of epiphytes mosses (Bryophyta) respond to forest edges originated of anthropogenic fragmentation and the natural edges in the grassland-forest transitions in the Cerrado. The study areas are located in the Parque Estadual da Serra de Caldas Novas and its surroundings, including municipalities of Caldas Novas and Rio Quente, state of Goiás. Sampling was done in three habitat types: (1) gallery forests on the slopes of the mountain with abrupt transitions to rock outcrops fields, (2) edge (0 to 10 m) and (3) interior (100 to 110 m) of seasonal forest fragments surrounded by a matrix of grazing. These were the three treatments considered in the analysis, described by the abbreviations: BN (natural edge), BA (anthropogenic edge) and IF (interior of the fragment). For each treatment four replicates were selected. Four plots (10´10m) were randomly delimited along transects (10´200m) for each treatment in each area. For the sampling of mosses in the plots, were selected all trees with perimeter at breast height (PBH) ≥ 20 cm and with minimum bryophytes coverage of 300cm2. For the quantitative survey of mosses was employed the interception line method. The comparison of Jackknife richness estimates (33.56 to IF, 30.56 to BA and 25.63 to BN) showed that there were differences between IF and BN. The coverage of mosses was significantly higher in BN than in BA (F2,45 = 5.34, p = 0.008). The analysis of similarities (ANOSIM) showed that the community of mosses was more distinct in BN, and the composition of species in this environment was significantly dissimilar to BA in IF (R = 0.198, p < 0001). Two factors may explain the fact that the edge effect on species richness and coverage of epiphytic mosses has not been shown in this study: (1) The homogeneity of the vegetation structure observed between edge and interior and (2) the fact that the study had considered only the mosses, 8 whereas many studies confirm a higher sensitivity to disturbance of the liverworts. Clearer effects were observed between BA and BN, both in coverage and in species composition, which is probably due to differences in spatial and temporal development of these edges, or topographic features of the gallery forests, particularly the fact of being located in depressions with creeks, which probably provides more moisture in these environments. The chi-square test showed significant differences in the frequency of occurrence of life forms in the different treatments, except for the tuft form. The greatest value of chi-square occurred to the flabelliform life form, which predominated in BN, collaborating with the evidence already presented of microclimatic conditions more favorable to mosses in BN, since the flabelliform habit are intolerant to desiccation. This indicates that the use of functional groups of bryophytes, such as life forms can generate more generalization and get clearer answers than species richness in the evaluation of the edge effects.
As mudanças microclimáticas promovidas pela proliferação de bordas nas paisagens fragmentadas, designadas efeitos de borda , podem resultar em alterações na composição de espécies, estrutura das comunidades e processos ecológicos. Apesar do drástico aumento das áreas de borda causadas pela fragmentação antrópica, as bordas e suas áreas de influência constituem uma importante característica estrutural também nas paisagens naturais. Isto é evidente no bioma Cerrado, que além da acelerada perda e degradação de habitats que vem sofrendo, é também composto por mosaicos de tipos vegetacionais cujos limites ou ecótonos são comuns. As briófitas constituem um grupo de organismos ideal para a avaliação dos efeitos de borda, pois devido às suas condições fisiológicas elas são vulneráveis às alterações microclimáticas, o que as torna particularmente úteis como indicadoras dos efeitos adversos da fragmentação. Diante disso, este trabalho teve por objetivo avaliar como as comunidades de musgos (Bryophyta) epífitos respondem às bordas florestais proporcionadas antropicamente e às bordas naturais nas transições campo-floresta no Cerrado. As áreas de estudo estão localizadas no Parque Estadual da Serra de Caldas Novas e no seu entorno, compreendendo os municípios de Caldas Novas e Rio Quente, estado de Goiás. A amostragem foi feita em três tipos de habitats: (1) florestas de galeria nas encostas da serra com transições abruptas para campos rupestres; (2) borda (0 a 10 metros) e (3) interior (100 a 110 metros) de fragmentos de florestas estacionais circundados por matriz de pastagem. Estes foram os três tratamentos considerados na análise, designados pelas siglas: BN (borda natural), BA (borda antrópica) e IF (interior do fragmento). Para cada tratamento foram selecionadas quatro réplicas. Quatro parcelas de 10´10m foram plotadas aleatoriamente ao longo de transectos de 10´200m para cada tratamento em cada área. Para a amostragem dos musgos nas parcelas, foram selecionadas todas as árvores com perímetro à altura do peito (PAP) ≥ 20 cm e com cobertura mínima de briófitas de 300cm2. Para o levantamento quantitativo dos musgos foi adotado o método de interceptação de linha. A comparação das estimativas de riqueza de Jackknife (33,56 para IF, 30,56 para BA e 25,63 para BN) mostrou que houve diferenças apenas entre IF e BN e a cobertura de musgos foi significativamente maior em BN do que em BA (F2, 45 = 5,34; p = 0,008). A análise de similaridade (ANOSIM) mostrou que a comunidade de musgos foi mais distinta em BN, sendo que a composição de espécies neste ambiente foi significativamente dissimilar tanto de BA quanto de IF (R = 0,198; p < 0,001). Dois fatores podem explicar o fato do efeito de borda sobre a riqueza e 6 cobertura de espécies de musgos epífitos não ter sido evidenciado neste estudo: (1) A homogeneidade na estrutura da vegetação observada entre borda e interior e (2) o fato do estudo ter considerado apenas os musgos, enquanto muitos estudos confirmam uma maior sensibilidade das hepáticas aos diferentes distúrbios. Efeitos mais claros foram observados entre BA e BN, tanto na cobertura quanto na composição de espécies, o que se deve provavelmente às diferenças espaciais e temporais na criação destas bordas, ou ainda às características topográficas dos enclaves, principalmente o fato de estarem localizados em depressões e apresentarem cursos de água no seu interior, o que provavelmente determina maior umidade nestes ambientes. O teste de qui-quadrado mostrou diferenças significativas na freqüência de ocorrência das formas de vida nos diferentes tratamentos, exceto para a forma tufo. O maior valor de qui-quadrado ocorreu para a forma de vida flabeliforme, que predominou em BN, colaborando com as evidências já apresentadas de condições microclimáticas mais favoráveis aos musgos em BN, visto que o hábito flabeliforme é intolerante á dessecação. Isto indica que a utilização de grupos funcionais de briófitas, como formas de vida, pode gerar uma maior generalização e obter respostas mais claras que a riqueza de espécies na avaliação dos efeitos de borda.
MORAES, Érika de Nazaré Rezende. "Diversidade, aspectos florísticos e ecológicos dos musgos (Bryophyta) da estação científica Ferreira Penna, Flona de Caxiuanã, Pará, Brasil." UFRA/MPEG, 2006.
Find full textA Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn) encontra-se situada nos domínios da Floresta Nacional de Caxiuanã (1º 42’30”S e 51º 31’45”W), uma unidade de conservação Federal. A ECFPn abrange uma área de 33.000 hectares de extensão territorial, ocupando áreas do município de Melgaço, Estado do Pará. Neste trabalho foi realizado um levantamento das espécies de musgos (Bryophyta) nos ecossistemas de terra firme, várzea, igapó, vegetação savanóide e capoeira das áreas pertencentes à ECFPn. O objetivo deste estudo foi identificar as espécies de musgos da ECFPn, avaliar quali- e quantitativamente a diversidade, registrar o tipo de substratos e ecossistemas em que elas ocorrem e ampliar a distribuição geográfica das espécies ainda não referidas para a região. As coletas foram feitas aleatoriamente, nos diferentes ecossistemas e substratos, onde foram identificadas 81 espécies e 3 variedades, distribuídas em 37 gêneros e 19 famílias. Para cada espécie são fornecidos dados sobre distribuição geográfica no Brasil, habitat, alguns comentários sobre a morfologia, citações sobre descrições e ilustrações já existentes em literatura, além de fotomicrografias das novas ocorrências e espécies selecionadas. Chave artificial para identificação dos táxons estão incluídas. Dentre as espécies coletadas Taxithelium concavum (Hook.) Spruce ex J. Florsch. foi nova ocorrência para o Brasil, Fissidens pauperculus M. Howe e Octoblepharum costatum H.A.Crum, para Amazônia Brasileira, Syrrhopodon incompletus Schwägr. var. berteroanus (Brid.) W.D.Reese e Leucobryum crispum Müll.Hal. para o estado do Pará. O substrato mais freqüente foi o corticícolo, seguido do epíxilo. Quanto ao ecossistema, o que apresentou maior diversidade de espécies foi o de terra firme, seguido de várzea respectivamente. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram uma expressiva diversidade específica se comparados com alguns estudos feitos em outras áreas do Estado do Pará e Mata Atlântica do Brasil.
de, Brito Valente Emilia. "Diversidade de Briófitas na Chapada Diamantina, Bahia, Brasil." Universidade Federal de Pernambuco, 2010. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/447.
Full textUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia
A Chapada Diamantina, um dos Centros de Diversidade de Plantas das Américas está inserida no Bioma Caatinga, constituindo uma de suas oito ecorregiões, sendo inteiramente circundada pela ecorregião Depressão Sertaneja Meridional. Os seus limites são explicados pelas mudanças nos fatores ambientais como altitude, formação geológica, clima, pluviosidade e tipos de solo, os quais proporcionam a existência de um mosaico de formações vegetacionais constituída por campos rupestres, cerrado, florestas ombrófilas e estacionais e caatinga. A Chapada Diamantina possui extensão de aproximadamente 400 Km e área de 50.000 Km2, suas altitudes variam entre 400 e 2.033m, sendo composta por várias serras. Constitui-se na porção norte da Cadeia do Espinhaço, principal Cadeia montanhosa a leste do Brasil, a qual se estende por mais de mil quilômetros na direção norte-sul - 10º00 S - 21º25 S. Considerando-se a grande diversidade de formações vegetacionais e variação altitudinal existentes na Chapada Diamantina, o presente trabalho objetivou aprofundar o conhecimento sobre as comunidades de briófitas ocorrentes na região, visando determinar a riqueza e a diversidade específicas, a variação composicional entre as diferentes formações vegetacionais e a distribuição altitudinal. Para a elaboração do presente trabalho foram estudadas amostras provenientes de coletas realizadas entre os anos de 2007 e 2009 nos municípios de Morro do Chapéu e Miguel Calmon - ao norte; Lençóis e Palmeiras no centro; e, Piatã e Abaíra, no sul da Chapada Diamantina incluindo três unidades de conservação (Parque Estadual de Sete Passagens; Parque Nacional da Chapada Diamantina; APA Marimbus/Iraquara; APA Serra do Barbado), e áreas fora dos limites das unidades de conservação. As amostras coletadas encontram-se depositadas nos herbários HUEFS e UFP. Herbários nacionais com acervos mais representativos da flora da região foram consultados. Os resultados estão apresentados em quatro capítulos. O Capítulo I constitui um Checklist completo das briófitas da Chapada Diamantina provenientes de literatura, coletas e coleções depositadas em herbário, listaram-se 411 táxons, dos quais 227 musgos e 187 hepáticas, correspondendo à aproximadamente 80% das espécies registradas para o estado da Bahia. A distribuição geográfica foi ampliada para oitenta e cinco táxons, três constituem-se novos registros para o Brasil, 53 para a região Nordeste e 29 para a Bahia. As famílias mais representativas foram Lejeuneaceae (57 spp.), Leucobryaceae (31 spp.), Sphagnaceae (24 spp.), Lepidoziaceae (21 spp.), Orthotrichaceae (21 spp.), Calymperaceae (20 spp.), Plagiochilaceae (20 spp.), Bryaceae (19 spp.), Sematophyllaceae (19 spp.), Frullaniaceae (16 spp.), Radulaceae (12 spp.) e Metzgeriaceae (8 spp.). O capítulo II objetivou investigar a distribuição da brioflora nas principais formações vegetacionais, níveis altitudinais e distribuição geográfica mundial e no Brasil. Foi baseado no estudo de amostras provenientes de coletas e herbários. As florestas (51%) e os campos rupestres (40%) abrigaram a maior parte da riqueza de espécies, enquanto o cerrado e a caatinga 5% e 4%, respectivamente. Houve predomínio de táxons neotropicais, e de distribuição restrita a poucos Estados do Brasil, principalmente em regiões montanhosas do sudeste. A distribuição da brioflora por faixas altitudinais revelou maior riqueza nas faixas baixo e alto montana. Confirma-se a Chapada Diamantina como um importante centro de diversidade de briófitas, por abrigar elevada riqueza e espécies exclusivas concentrada em áreas de florestas e campos rupestes, com altitude superior à 800 m.s.n.m.. O Capítulo III enfoca a diversidade e distribuição da Brioflora em florestas baixo e alto montanas na Chapada Diamantina. Para o estudo utilizaram-se amostras provenientes de coletas realizadas em seis áreas, tendo sido investigadas: a riqueza, a diversidade, os substratos colonizados, as formas de vida e a similaridade florística das comunidades de briófitas. Obteve-se um total de 213 espécies, 91 gêneros e 41 famílias. As famílias mais representativas foram: Lejeuneaceae (45 spp.), Plagiochilaceae (16 spp.), Leucobryaceae (14 spp.), Radulaceae e Sematophyllaceae (12 spp.), Lepidoziaceae e Orthotrichaceae (11 spp.), Frullaniaceae (9 spp.), Calymperaceae (7 spp.) e Brachytheciaceae (6 spp.). Predominaram táxons com distribuição Neotropical (52%), seguidos de Cosmopolita (12%), Pantropical (11%), América Tropical e Subtropical (6%), Brasil-Países Andinos, Afro-Americana e endêmica do Brasil (4%), e disjuntas (7%). As florestas alto montanas apresentaram maior diversidade e riqueza de espécies, além de maior número de substratos colonizados, tipos de formas de vida, e espécies típicas de sombra e de distribuição restrita. A análise de similaridade demonstrou a formação de dois grupos principais - florestas alto montana e baixo montana. As florestas da Chapada Diamantina, quando comparadas com áreas de Floresta Atlântica Litorânea, apresentaram maior homogeneidade entre si, separando-se das demais, com as quais apresentaram menor afinidade florística, o que pode ser explicado pelas diferenças nas condições ambientais, principalmente, precipitação, sazonalidade, continentalidade e altitude. O Capítulo IV enfoca a diversidade de briófitas nos campos rupestres da Chapada Diamantina. Analisaram-se comunidades de briófitas a partir da sua composição, riqueza, diversidade, formas de vida e substratos colonizados. As coletas foram realizadas em áreas, com grande proporção de rocha exposta, classificadas como habitat exposto e em áreas cujo relevo proporciona maior sombreamento e umidade, classificadas como habitat sombreado. Foram registradas 110 espécies, com predomínio de musgos (78 spp.) sobre as hepáticas. As áreas estudadas apresentaram diferença significativa na riqueza e baixa similaridade florística, corroborando os estudos realizados para plantas vasculares nos campos rupestres da Chapada Diamantina. Verificou-se que a maior parte das espécies apresentou exclusividade por habitat, havendo predomínio dos gêneros Campylopus, Polytrichum, Schloteimia, Macromitrium e Syrrhopodon no habitat exposto e de Sphagnum, Lepidozia, Micropterygium, Bazzania e Odontoschisma no sombreado. Observou-se o predomínio da comunidade rupícola, face à terrícola, epíxila e corticícola em ambos os habitats. Entre as formas de vida predominou trama no habitat sombreado, enquanto tufo predominou no exposto. Os resultados evidenciam a resposta da brioflora, através de suas estratégias de adaptação às diferentes condições ambientais encontradas nos campos rupestres variando em riqueza e composição em função principalmente da umidade e do relevo. Com base nos resultados apresentados nesta tese, sugere-se ampliar o número de Unidades de Conservação, particularmente em áreas de campo rupestre e florestas montanas e intensificar os esforços para minimizar o antropismo naquelas Unidades de Conservação já existentes
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