Academic literature on the topic 'Patrocinio digital'

El presente capítulo deriva de un proyecto de investigación, cuyo objetivo fue determinar las herramientas para alcanzar la monetización de un canal digital a través del marketing de contenido. La importancia del tema radica en que YouTube es la segunda red social más visitada, sólo después de Facebook y es la de mayor almacenamiento de videos online, pero muy pocas personas conocen la manera de monetizar un canal, siendo el marketing de contenido una oportunidad para hacerlo, pues los contenidos audiovisuales digitales permiten obtener ingresos por medio de la publicidad y otros elementos. El planteamiento de problema radica en la gran cantidad de información y mensajes que inunda las redes y medios sociales, así como el número de usuarios que cada vez se multiplica con mayor velocidad, y existe el reto para los creadores de contenido de mantenerse actualizados para lograr la monetización, tema poco conocido y documentado, por ello, es importante conocer las herramientas para alcanzar la monetización de un canal digital a través del marketing de contenido. La investigación fue de tipo formulativa, con un método de enfoque cualitativo por medio de observación participante y netnografía, los sujetos de estudio fueron creadores de contenido (youtubers) con canal monetizado. Los hallazgos más importantes indican que las herramientas para monetizar un canal, principalmente se enfocan en la segmentación, en el conocimiento del público, en la continuidad del contenido, en la ayuda que el canal representa para el usuario en algún tema de su interés, entre otros factores, además de que existen diversas formas de monetizar un canal, como publicidad, aplicaciones digitales, patrocinios y venta de artículos promocionales.

Ainda que a literatura dedicada à Teoria Democrática estabeleça uma polêmica saudável em torno do quanto de participação da esfera da cidadania seria apropriado para os regimes representativos, é inegável que determinados traços culturais inerentes a cada sociedade influenciam o modo como enxergamos o envolvimento dos cidadãos. No caso brasileiro, desde antes da promulgação da Constituição Federal de 1988, a participação tem sido um princípio valorizado pelo público e, mesmo, previsto no arcabouço legal. De fato, administrações políticas em seus mais diversos âmbitos costumam patrocinar projetos que oferecem aos cidadãos a chance de participar por meio da elaboração de orçamentos, proposição de projetos de lei ou assentos em conselhos. É como se a simples intromissão dos cidadãos trouxesse um ganho de legitimidade que superaria os demais problemas que costumeiramente marcam as tomadas de decisão de interesse coletivo. É essencial, contudo, compreender que a participação também pode embutir desvantagens. O fato de contarmos com um procedimento que, em princípio, confere maior legitimidade não quer dizer que as decisões tomadas sejam, necessariamente, melhores do ponto de vista de sua substância. Além disso, investir em maior participação da esfera da cidadania implica adicionar um conjunto de custos nem sempre visíveis de imediato: é preciso prever mecanismos capazes de processar as demandas endereçadas aos agentes do estado e, em determinadas situações, é fundamental haver tempo para convencer as pessoas de alguns rumos (que aparentemente seriam melhores no momento) podem trazer consequências negativas no futuro. A partir de meados do século XX, a comunicação de massa prometeu diminuir parte dos custos implicados em experiências de participação. Seja ao oferecer informações por meio do jornalismo, ao promover arenas de debates entre especialistas ou mesmo ao funcionar como plataformas aptas a reunir as preferências de cidadãos comuns, os media têm facilitado a aproximação entre cidadãos e instituições políticas. É verdade que, nem sempre, tal convergência é despida de novos problemas: o cinismo e a apatia de parte da audiência ao acompanhar a cobertura de escândalos de corrupção, por exemplo, é algo que, muitas vezes, afasta pessoas que, efetivamente, poderiam contribuir com o progresso social. A maior adoção dos recursos de comunicação digital nas duas últimas décadas, contudo, trouxe nova esperança aos participacionistas. O argumento daqueles mais empolgados se fundamenta na conveniência trazida por interações síncronas e assíncronas, capaz de diminuir a importância das barreiras geográficas e, assim, reavivar a ideia de uma ágora na qual todos (ou, pelo menos, muitos) teriam voz e vez. Do início dos anos 2000 para cá, PREFÁCIO houve correção de rumos em determinados exageros retóricos, claro, mas não se pode duvidar do amplo conjunto de oportunidades de acompanhar a política que as novas formas de conexão trouxeram. Para além da maior variedade de fontes de informação, o controle social da coisa pública tem sido reforçado mediante a utilização de mecanismos de transparência ou do encaminhamento de denúncias aos órgãos competentes. A cobrança endereçada a autoridades e órgãos do governo por meio de redes sociais amplia a responsividade, ainda que, estrategicamente, nem sempre seja benéfico àqueles questionados se manifestarem, preferindo-se a omissão ou a reserva momentânea. Mas há situações em que a discrição é prejudicial aos agentes políticos, afinal, a visibilidade é um aspecto essencial na vida daqueles que dependem da autorização dos cidadãos para exercerem posições de domínio. As disputas eleitorais, assim, consistem em ocasiões nas quais estar acessível é propriedade praticamente obrigatória a quem deseja chegar a postos eletivos mais altos. Nesse sentido, criar e manter atualizados perfis em redes sociais digitais se mostra tão relevante quanto participar de sabatinas e entrevistas, tomar parte em conversas com eleitores ou promover passeatas e carreatas. A esta altura, é preciso deixar claro que, se a demanda por participação varia conforme a cultura política – conforme defendido no início deste texto –, os efeitos dos media digitais no jogo democrático também tendem a se mostrar diversos. A título de ilustração, em localidades com menor número de habitantes e marcadas por sociabilidade de natureza comunitária, talvez a comunicação via internet exerça um poder menor do que a interação pessoal, “porta-a-porta”. Porém, como garantir que esse, de fato, seja o resultado? É essencial, então, que a literatura da área de Comunicação & Política enxergue as singularidades que determinadas formas de apropriação das tecnologias de comunicação digital encetam. Estudos sobre democracia digital em âmbito local se mostram os mais adequados para detalhar a variedade de formas de uso conferidas às ferramentas de comunicação online. É justamente por conta disso que o livro da pesquisadora Karla Ferreira se mostra tão pertinente. O estudo sobre as estratégias de campanha acionadas durante as eleições de 2012 na cidade de Natal oferece não somente uma reflexão teórica madura, mas dá ao leitor a oportunidade de ter acesso a particularidades que podem, ao mesmo tempo, espelhar e inspirar tendências de comunicação eleitoral testemunhadas em outros locais. É claro que elementos mais gerais, a exemplo da regulamentação das campanhas online por parte dos legisladores e de tribunais, buscam padronizar o emprego de tais recursos, mas há aspectos tão enraizados na cultura local que apenas um olhar criterioso sobre as articulações e disputas tem condições de revelar. O leitor deste livro encontrará uma revisão de literatura sólida e bem-organizada, que tem a competência de mesclar autores nacionais e internacionais. A isto, deve ser acrescido o fato de que, metodologicamente, a etnografia foi aliada à realização de entrevistas com atores-chave do processo eleitoral, a saber, os próprios candidatos. A investigação se preocupou não apenas em mapear as publicações, mas em entender a própria concepção que os concorrentes tinham, por exemplo, sobre a ideia de participação política. É por conta desses aspectos que o livro traz uma contribuição original ao campo, servindo de referência para estudos futuros que se debruçam sobre democracia online.