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Treece, David. "Candeia, o projeto Quilombo e a militância antirracista nos anos 1970." Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, no. 70 (August 31, 2018): 166–88. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-901x.v0i70p166-188.

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Abstract:
Ao participar da ressurgência da militância antirracista em meados da década de 1970, o Grêmio Recreativo de Arte Negra Escola de Samba Quilombo, fundado pelo compositor e cantor Antônio Candeia Filho, se inspirava no grande exemplo histórico da resistência negra, ou seja, as comunidades de escravos rebeldes chamadas quilombos. Este ensaio reavalia as perspectivas do projeto Quilombo em relação ao antirracismo e à política identitária negra, e mostra como, no auge da ditadura militar, ele propunha uma visão progressista e democrática da resistência enquanto projeto criativo coletivo – tipificado culturalmente pela escola de samba comunitária e pela prática improvisatória colaborativa do samba de partido-alto –, que colocava no centro do seu ideário as tradições estéticas e filosóficas negras, ao passo que atravessava de aneira inclusiva as fronteiras raciais de cor.
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Matias, Emanuela Ferreira, Samia Paula Dos Santos Silva, and Rosa Maria Barros Ribeiro. "Caminhos Negros no Ceará: Identidades de Resistências / Black Paths in Ceará: Resistance Identities." ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA 13, no. 46 (July 29, 2019): 379–91. http://dx.doi.org/10.14295/idonline.v13i46.1892.

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Abstract:
Os séculos de escravismo foram marcados pela a luta e a resistência da população negra configurada nos quilombos que se efetivaram como a maior forma de resistência da organização dos negros e negras neste País. Neste contexto, a abolição consolidou a segregação racial no Brasil, a luta abolicionista trouxe no seu pacote a ideologia do branqueamento da população brasileira por considerar a raça negra inferior. O Pensamento da democracia racial, em 1930, foi forjada, para vender um país avançado sem segregação racial, romantizando a mistura entre negros, brancos e índios quando de fato racismo sentenciou o negro a viver em condições precárias em todas as regiões do Brasil, um projeto de nação que nega a importância da população negra. Dentro desse universo de complexidade analisamos as lutas e às resistências dos quilombos de hoje como os do passado, assim como das periferias dentro de uma perspectiva de quilombagem em Clóvis Moura. Concluiu-se que, os quilombos são verdadeiros patrimônios culturais do Brasil e que, suas memórias do escravismo criminoso, precisam ser expostas e escritas para que tal crime contra a humanidade, não caia no esquecimento.
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Almeida, Mirianne Santos de, and Ilka Miglio de Mesquita. "Identidade negra, educação e práticas de resistência: uma leitura decolonial num quilombo urbano." Perspectiva 37, no. 2 (June 28, 2019): 480–98. http://dx.doi.org/10.5007/2175-795x.2019.e52939.

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Abstract:
A partir das lentes do Pensamento Decolonial e do fazer etnográfico num lócus subalterno, palco de luta e resistência – o quilombo urbano ‘Maloca’, localizado na capital sergipana – analisamos as ações desenvolvidas no Projeto Criliber (Criança – Liberdade), voltadas à formação da identidade da criança negra. O nosso objetivo foi traçado no sentido de compreender a atuação de um grupo historicamente marginalizado e o enfrentamento do racismo. O Referencial teórico está pautado em Homi Bhabha (1998), Stuart Hall (2003) e Catharine Walsh (2013) que problematizam a manutenção dos resquícios da colonização e reconhecem, na articulação de grupos marginalizados, diferentes possibilidades de descortinar a colonialidade. Na tentativa de se libertar das amarras da colonização, as ações da Criliber têm reverberado para o fortalecimento do sentimento de pertencimento e autoafirmação da identidade negra.
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Araújo, Clébio Correia de, Luana da Silva Farias, and Pedro Henrique Soares Pereira. "Memória e identidade quilombola: o caso da comunidade remanescente de quilombo Pau d'Arco." Diversitas Journal 5, no. 1 (January 13, 2020): 188–202. http://dx.doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i1-935.

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Abstract:
RESUMO: Uma comunidade quilombola é um espaço em construção sujeito ao descentramento e a globalização como todo o espaço contemporâneo. É plausível apontar que a formação de lugares de memórias dentro dessas comunidades tradicionais, apesar de ser uma manifestação vivida no presente, transporta a comunidade a um passado que dá sentido e unidade ao grupo. No tocante a essa temática, aqui serão tratados dados finais do projeto de pesquisa intitulado Cultura, identidade negra e resistência: O caso da comunidade remanescente de quilombo Pau d’Arco, onde a partir da percepção dos sujeitos quilombolas sobre si mesmos e sobre o grupo a que pertencem, as narrativas e os costumes tradicionais, os pesquisadores procuram identificar e compreender como se constituem e funcionam os lugares de memória da comunidade quilombola Vila Pau d’arco, no município de Arapiraca-AL, construindo assim, uma história de como sua história foi construída. Metodologicamente esse é um trabalho de pesquisa do tipo etnográfico associado à história oral, com uma análise qualitativa dos dados levantados. Esse último, será obtido por meio de entrevistas e observação participante, que implicará na imersão dos pesquisadores no universo sócio cultural dos sujeitos pesquisados. PALAVRAS-CHAVE: quilombo; história oral; comunidades tradicionais.
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Comin de Carvalho, Ana Paula, and Mariana Balen Fernandes. "O negro no Recôncavo da Bahia: reflexões sobre construções identitárias, retóricas de etnicidade, raça e cultura." Ilha Revista de Antropologia 21, no. 2 (February 13, 2020): 007–34. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8034.2019v21n2p7.

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Abstract:
O presente artigo tem o objetivo de refletir sobre os limites do reconhecimento público e político da população negra no estado da Bahia. Para tanto realizamos uma análise comparativa dos contextos etnográficos do chamado turismo étnico-afro; de identificação, regularização e proteção dos territórios quilombolas frente a projetos de desenvolvimento na região do Recôncavo. Tomamos como universos empíricos a exploração turística em termos étnicos da Festa da Boa Morte e de algumas comunidades remanescentes de quilombo de Cachoeira e os conflitos das comunidades remanescentes de quilombos de Santo Amaro e municípios adjacentes frente à implantação de um empreendimento imobiliário de âmbito internacional na Ilha de Cajaíba, local considerado fundamental simbólica e materialmente por estes grupos. Em ambos os casos atentamos para as construções identitárias, retóricas da etnicidade, raça e cultura que emergem nesses processos e o quanto elas são aceitas ou não pelos diferentes agentes envolvidos. Práticas e manifestações culturais tidas como tradicionais são acionadas nos dois contextos com sentidos, intencionalidades e resultados distintos. Evidencia-se a grande resistência por parte tanto do Estado quanto da sociedade em reconhecer o negro como sujeito político ou de direito, mas tão somente como objeto cultural, marco da identidade regional e nacional brasileira. Desse modo, a cultura continua sendo o lugar por excelência reservado aos afro-brasileiros, isto é: o espaço da diferença.
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Faria, Marcos Fábio Cardoso de. "Série Aquilombô e a publicação como resistência negra." Pitágoras 500 10, no. 1 (June 26, 2020): 14–24. http://dx.doi.org/10.20396/pita.v10i1.8659832.

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Abstract:
Este artigo tem, por objetivo, apresentar a Série Editorial Aquilombô, uma atividade do Fórum Permanente das Artes Negras – Aquilombô. Trata-se de um trabalho de caráter panorâmico, em que são abordados os seguintes pontos: o conceito de quilombo e sua aplicabilidade como epistemologia política para a empregabilidade de artistas negros; os processos que levaram a criação do Fórum, bem como sua função social e política; e a postura ética e estética que move as publicações da Série Aquilombô, com uma descrição de seus livros.
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Águas, Carla Ladeira Pimentel. "Festa, fronteira e resistência:." Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas 33, no. 2 (June 13, 2014): 151–64. http://dx.doi.org/10.37370/raizes.2013.v33.393.

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Abstract:
Este artigo explora os vínculos entre festa, produção de identidade e resistência, a partir da trajetória do quilombo de Mata Cavalo, uma comunidade negra rural situada no município de Nossa Senhora do Livramento, Estado de Mato Grosso, cuja população foi expulsa do território original nos anos 40 do século passado. Baseada no conceito de espaço de fronteira, a presente reflexão analisa os paralelismos entre o processo de retomada do grupo de dança do Congo e o processo de retomada do território original pela população diasporizada.
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Coser, Stelamaris. "Imaginando Palmares: a obra de Gayl Jones." Revista Estudos Feministas 13, no. 3 (December 2005): 629–44. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-026x2005000300010.

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Abstract:
O longo poema narrativo Song for Anninho (1981), da escritora negra Gayl Jones (Estados Unidos), interfere na narrativa da história colonial brasileira ao resgatar a figura feminina na República de Palmares, reescrever a saga de resistência dos palmaristas do ponto de vista imaginário de uma mulher negra do século XVII e, através dela, reinventar o cotidiano, os amores, as disputas e os sonhos das pessoas comuns que integravam o quilombo. O texto reflete sobre a verdade histórica, o aspecto construído de documentos, as seleções e exclusões da linguagem, e a importância do relato oral para o conhecimento de vivências e identidades à margem da história oficial. Nessa versão especial, o relato dramático do sonho, da luta e da destruição do mais famoso quilombo brasileiro usa a imaginação literária para expandir a memória e os arquivos de um dos fatos mais importantes da história das Américas, contribuindo para estimular o diálogo interamericano e iluminar a diáspora africana no Brasil e no continente.
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Katrib, Cairo Mohamad Ibrahim, and Astrogildo Fernandes da Silva Júnior. "APRESENTAÇÃO." Revista Educação e Políticas em Debate 9, Especial (November 3, 2020): 837–42. http://dx.doi.org/10.14393/repod-v9nespeciala2020-58019.

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Abstract:
Optamos por iniciar a apresentação do volume especial deste dossiê, uma edição em celebração ao Dia da Consciência Negra, com o trecho da Canção Kizomba festa da raça, de Martinho da Vila, lançada em 1988. A canção registra um agradecimento a Zumbi pela resistência à escravização dos negros no Brasil. Zumbi é considerado o último líder do Quilombo dos Palmares, que se localizava na Capitania de Pernambuco, região que atualmente faz parte do estado de Alagoas. O Quilombo de Palmares era uma comunidade formada por escravizados negros que fugiram de fazendas, de prisões ou de senzalas e que resistiam ao processo de escravização. O quilombo foi destruído por forças da Coroa Portuguesa, depois de vários enfrentamentos, e Zumbi dos Palmares foi morto no dia 20 de novembro de 1695, deixando-nos como herança a importância da luta pela liberdade.
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Souza, Vilma Aparecida de, Maria Vieira Silva, and Leonice Matilde Richter. "Black Lives Matter!: pelo reconhecimento da igualdade de direitos para a população afrodescendente." Revista Educação e Políticas em Debate 9, Especial (November 6, 2020): 830–36. http://dx.doi.org/10.14393/repod-v9nespeciala2020-58084.

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Abstract:
A luta contra o racismo, em suas multifacetadas manifestações, é incessante e ininterrupta, no entanto, durante o mês de novembro, as diferentes expressões antirracistas se potencializam em razão do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro . A data concerne ao dia da morte de Zumbi dos Palmares (em 1695), um dos ícones da luta contra o sistema escravista e símbolo do Quilombo Resistência, mas também nos remete à relevância de debates e reflexões sobre os processos de desconstrução do racismo estrutural; à valorização da cultura africana; a problematização das desigualdades vivenciadas pela população negra em todas as instâncias do tecido social como também a necessidade de políticas públicas para mitigar os efeitos perversos derivados de séculos de injustiças contra os negros e discriminação racial.
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Tavares da Silva Lima, Luciene, and Patrícia Cristina de Aragão. "Mulheres em rede de saberes vivenciando a comunidade caiana dos crioulos e reexistindo na luta." Revista Internacional de apoyo a la inclusión, logopedia, sociedad y multiculturalidad 7, no. 1 (January 15, 2021): 136–50. http://dx.doi.org/10.17561/riai.v7.n1.11.

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Abstract:
As mulheres negras de comunidade quilombolas têm um lugar significativo na luta social, cultural das práticas desenvolvidas na comunidade. No contexto da comunidade negra de quilombo de Caiana dos Crioulos na cidade de Alagoa Grande –PB, as mulheres negras desta comunidade, tem um papel fundamental na articulação social da trajetória histórica da comunidade. As mulheres em redes de saberes, constroem as vivências e experiências cotidianas da comunidade, empreendendo sua luta antirracista através da resistência diária e na reexistência enquanto sujeito de direito, humano e social. Este artigo, tem como objetivo discutir sobre a atuação de mulheres negras de Caiana de Crioulos apresentando um breve percurso de atuação e ação na comunidade. Trata-se de um artigo de reflexão sobre os lugares de pertencimento das mulheres desta territorialidade negra e seus campos de práticas sociais. Se configura como uma pesquisa bibliográfica e documental, em que a análise realizada partiu de reflexões e ações desenvolvidas pelas mulheres do quilombo. Consideramos que a luta das mulheres negras dentro/fora da comunidade Caiana apresenta-se como um importante potencial para representar as mulheres quilombolas em suas reexistências cotidianas.
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Christo, Dirce Cristina de, and José Carlos Gomes dos Anjos. "Relações raciais na comunidade quilombola Macaco Branco: resistência negra em meio a conflitos territoriais e ontológicos." Amazônica - Revista de Antropologia 12, no. 1 (October 29, 2020): 395. http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v12i1.8532.

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Abstract:
Este artigo refere-se a uma etnografia feita na comunidade quilombola Macaco Branco, localizada no município de Portão, Rio Grande do Sul, Brasil. O objetivo da pesquisa foi compreender de que forma as relações raciais estão conectadas com os conflitos territoriais que marcam a história da comunidade. Partindo de uma contextualização do quilombo dentro do paradigma da modernidade colonial, identifica-se uma ontologia distinta dentro da comunidade, que não separa natureza e cultura, mantendo um modo coletivo de estar no território, que resiste historicamente à invisibilização imposta por uma sociedade racista.
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Santiago, Ketno Lucas, Francisco Pereira Smith Júnior, and Ana Paula Vieira e. Souza. "MIGRAÇÃO NEGRA INTERNA E IDENTIDADE CULTURAL NO QUILOMBO DO AMÉRICA: UMA CONTRIBUIÇÃO." Nova Revista Amazônica 6, no. 4 (December 6, 2018): 125. http://dx.doi.org/10.18542/nra.v6i4.6471.

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Abstract:
Esta pesquisa é fruto de uma revisão bibliográfica sobre a categoria migração, cujo enfoque do objeto de estudo é a migração negra, bem como os estudos acerca da identidade cultural na constituição da comunidade Quilombola do América, localizado no município de Bragança, Estado do Pará. O objetivo principal, é o de localizar estudos que tratam de questões como migração, migração negra e migração forçada e interna. Articular os movimentos migratórios com os estudos desenvolvidos sobre questões culturais produzida pela população quilombola, bem como apontar indicativos para a constituição de uma visão identitária na formação destes povos tradicionais. Metodologicamente o caminho percorrido é de cunho historiográfico, por meio de uma revisão bibliográfica, identificando teorias que contribuíram para estabelecer um diálogo entre as categorias sugeridas. Inicialmente os resultados apontam que a chegada dos africanos no Brasil e na Região da Amazônia Bragantina, se deu por meio de um processo de migração negra forçada e migração interna. O fator econômico é a hipótese predominante, que motivou o deslocamento desta população. A autoidentificação é uma visão de pertencimento, apresenta alguns indícios do caráter identitário e cultural dos remanescentes quilombolas. Concluímos que foi possível identificar alguns autores que abordam sobre a questão migração e suas variações, autores que dialogam com a temática identidade e cultura. Foi possível identificar, de forma preliminar, que a identidade cultural da população quilombola tem traços decorrentes da sua pertença e resistência contra as formas de opressão e de violação de seus direitos como moradores do Quilombo do América ao longo dos anos.
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CASTILHO, Suely Dulce De, and Luciano Da Silva PEREIRA. "Trajetória de vida e estratégia de superação de uma professora do Quilombo Chumbo – Poconé-MT." Revista de Educação Pública 27, no. 65/2 (June 21, 2018): 591. http://dx.doi.org/10.29286/rep.v27i65/2.6885.

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Abstract:
professora quilombola. Por meio dela procurou- se compreender os processos de resistência construídos diante de exclusões e discriminações raciais vividas. Metodologicamente, essa é uma pesquisa qualitativa do tipo etnográfica. Os instrumentos de coletas foram a observação e a entrevista. Os resultados apontam uma trajetória marcada pela pobreza, estigmatização, racismos, preconceito de gênero e de região. Revela também que a escolarização e a participação nos movimentos sociais quilombolas foram as principais estratégias utilizadas pela docente para resistir e reestabelecer sua autoimagem, sua autoestima, autoconfiança e profissionalizar-se, transformando, assim, suas condições globais de vida.Palavra-chave: Quilombo. Mulher Negra. Preconceito Racial. Trajetória de Vida.
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Custódio, Elivaldo Serrão, and Oneide Bobsin. "Formas de resistência da religiosidade, da memória e da cultura negra no Amapá: o caso da comunidade quilombola de Mel da Pedreira." HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião 17, no. 52 (May 13, 2019): 366–88. http://dx.doi.org/10.5752/p.2175-5841.2019v17n52p366-388.

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Abstract:
O presente artigo objetiva refletir sobre as formas de resistência da religiosidade, da memória e da cultura negra da Comunidade de Remanescente de Quilombo Mel da Pedreira, localizada no município de Macapá, estado do Amapá. Uma comunidade que possui sua história, práticas culturais e identidade marcadas pela religiosidade de matriz afro-ameríndia e posteriormente protestante. O presente trabalho trata-se do resultado final de um dos capítulos de um estudo etnográfico de natureza qualitativa que adotou a pesquisa bibliográfica, a análise documental, a entrevista semiestruturada e ação colaborativa (pesquisa-ação) no âmbito da Tese de Doutorado em Teologia. O fator relevante para a escolha desta comunidade deve-se ao fato da mesma se diferenciar das demais, por não trazer como parte de sua cultura, os rituais de matriz africana e as festas de santo católico, à medida que realiza cultos evangélicos. No entanto, os resultados apontam que embora essa comunidade quilombola apresente princípios protestantes em sua forma de vida, nos hábitos e nos costumes, há evidências de resistência de religiosidade afro-ameríndia em suas manifestações religiosas, pois utiliza a Caixa de Marabaixo e o Tambor - instrumentos símbolos de raiz negra muito utilizado nas celebrações de matriz africana no Amapá.
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Fortunado de Freitas Monteiro, Gabriel Romagnose. "O QUILOMBO EM QUESTÃO: SOBREPOSIÇÕES E INSURGÊNCIAS A PARTIR DO CONFLITO SOCIOAMBIENTAL E TERRITORIAL DA COMUNIDADE NEGRA DO GROTÃO NO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA." Ensaios de Geografia 4, no. 8 (January 27, 2016): 28. http://dx.doi.org/10.22409/ensaiosgeo2015.v4i8.a21972.

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Abstract:
A partir do Art. 68 da constituição de 1988 que reconhece o direito à propriedade coletiva para as comunidades remanescentes de quilombos que ocupam suas terras, instauram-se disputas por re-significações, discursos e narrativas sobre os processos de formação e constituição desses grupos coletivizados. Essas disputas se manifestam com relevância nos espaços rurais e urbanos por se tornarem arenas de múltiplas tensões e negociações sociais, no qual os movimentos sociais se apropriam dos dispositivos jurídicos para reafirmarem suas lutas. O presente trabalho tem por objetivo debater algumas das reflexões em torno da questão quilombola através da análise do conflito socioambiental e territorial da Comunidade Negra do Grotão – autodeclarada Quilombo do Grotão e o Parque Estadual da Serra da Tiririca em Niterói, que envolvem múltiplas estratégias de resistência, processos de sobreposição territorial, territorialização e ações coletivas.Palavras-chave: Território, Questão Quilombola, Comunidade Negra do Grotão, Parque Estadual da Serra da Tiririca.
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Galdino, Clayton, Maria Aparecida Papali, and Pedro Ribeiro-Moreira. "Ser quilombola." Revista Cadernos do Ceom 33, no. 53 (December 18, 2020): 105–18. http://dx.doi.org/10.22562/2020.53.09.

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Abstract:
O presente artigo objetiva apresentar, à luz de revisão bibliográfica, consulta documental e entrevistas, um panorama dos conceitos que permeiam as lutas de comunidades negras, de modo fugaz em contextos sulamericanos e brasileiros e com mais vagar em comunidade quilombola em Ubatuba, SP. Transcorre sobre estratégias de consolidação do termo quilombola sob a égide da Constituição Federal de 1988, sobre memórias ancestrais de africanidades, ações de invisibilidade e o tráfico negreiro nesta porção da costa litorânea paulista. Tais cenários estão presentes na consolidação da comunidade negra do Quilombo da Caçandoca, cuja coesão em torno do ideal da garantia de seu território foi proporcionada como resistência a ação de desapropriação decorrente de empresa urbanizadora.
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Da Silva, Patrícia Pereira, and Geane Valesca Da Cunha Klein. "“Da palavra à estética, a periferia é poética!”: a poesia marginal de Mel Duarte enquanto uma prática de resistência e reexistência." Travessias 14, no. 2 (August 31, 2020): 251–66. http://dx.doi.org/10.48075/rt.v14i2.25525.

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Abstract:
Neste estudo apresentamos análises de três poemas do livro Negra Nua Crua, da poeta e slammer paulistana Mel Duarte. A temática em debate suscita reflexões quanto à urgência de se pensar a poesia falada/escrita num contexto marginal-periférico, enquanto uma prática de resistência e reexistência. Trata-se de uma pesquisa inserida no escopo dos estudos literários e dos estudos culturais, de modo que o percurso metodológico se funda no estabelecimento de uma hipótese de leitura, a qual conduz todo o processo analítico de interpretação e de manejo/constituição do referencial teórico. Partimos da hipótese segundo a qual dos corpos-vozes do eu-lírico-poético-político emanam questões do universo subjetivo da mulher negra em sua relação com o mundo, ruindo os estereótipos historicamente impostos. O corpus analítico inclui os poemas Não desiste!, Menina melanina e Negra Nua Crua. A base teórica perpassa os estudos de Bosi (1977:1996:2002), Candido (2006), Nascimento (2006:2019), hooks (2019), Dalcastagnè (2006), Toni C. (2006:2009), dentre outros. Nossas conclusões evidenciam que Mel Duarte representa um todo muito maior de jovens poetas trovadoras da contemporaneidade, mulheres negras que transformam narrativas invisibibilizadas em arte-sujeito, formando um quilombo urbano de oralidade e oralitura poética, griôs na escrevivência de suas/nossas reexistências.
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Cavalcante, Francys Carla Arraiz Lindoso. "Literatura afro-brasileira: um processo de afirmação identitária e de resistência negra na poesia de Cuti." Opiniães, no. 10 (June 10, 2017): 86. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2017.122432.

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Abstract:
As discussões teóricas a respeito da literatura e da identidade negra brasileira tem crescido nas últimas décadas. Estudiosos discutem a existência de uma vertente afro na Literatura brasileira. Definida como um projeto de expressão de amplo encadeamento discursivo, essa literatura é constituída por obras e autores identificados à afro descendência, transitando, ao mesmo tempo, dentro e fora da literatura brasileira (Ianni, 1988; Duarte, 2008). Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo geral discutir o processo de construção da literatura afro-brasileira e apontar a sua pertinência nos estudos literários a partir da poesia de Cuti, destacando as categorias de identidade e resistência negra. Assim, procuramos interpretar os diferentes enfoques de resistência do ponto de vista afro-brasileiro, considerando a perspectiva de ressignificação dos estereótipos e de outros símbolos cristalizados e negativos sobre o negro, como parte relevante ao processo de afirmação identitária negra no Brasil.
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Santos, Jucélia Bispo dos. "Território, Direito e Identidade: uma análise da comunidade quilombola da Olaria em Irará, Bahia." Antíteses 3, no. 5 (April 19, 2010): 221. http://dx.doi.org/10.5433/1984-3356.2010v3n5p221.

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Abstract:
Atualmente, no Brasil, consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos os grupos étnicos raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida, conceito construído com base em conhecimento científico antropológico e sociológico, e fruto de ampla discussão técnica, reconhecido pelo Decreto nº 4.887/03 em seu art. 2º. O Estado brasileiro, por meio dos órgãos públicos, trabalham com esta categoria, assim como toda a sociedade: imprensa, órgãos públicos e agentes políticos. Hoje se fala de quilombos como uma designação jurídico-constitucional para delimitação do território quilombola. Portanto, emtende-se que é relevante a elaboração de estudo aprofundado que ampare os elementos que constituíram o conceito de quilombo.
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Creston, Helena Tuler. "Terreiros e quilombos no Brasil, um louvor às resistências." PatryTer 3, no. 5 (March 1, 2020): 113–28. http://dx.doi.org/10.26512/patryter.v3i5.25354.

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Abstract:
O artigo se propõe a tensionar o campo do patrimônio cultural pelo modo de pensar rizomático. O objetivo geral é questionar as políticas ancoradas na questão identitária e, atreladas a elas, políticas de direito territorial no Brasil. Nesse questionamento, colocamo-nos em uma posição de contra-saber/poder dominante e fazemos um louvor às resistências... Às existências que sobrevivem. São objetos de estudo que trazem acontecimentos que causaram rupturas e conexões. Possuem marcos temporais específicos em suas emergências, porém constituem sobrevivências importantes a serem destacadas sobrevivências a processos territoriais hegemônicos, guiados pelo capital. Sobrevivências que fazem uso do conceito identidade para a garantia de seus direitos. Os dois estudos apresentados, o Terreiro da Casa Branca (Salvador/BA) e o Quilombo Caçandoca (Ubatuba/SP), ressaltam os terreiros e quilombos enquanto “Territórios Negros”, a resistência negra espacializada.
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Santos, Gilberto Lima dos, and Antonio Marcos Chaves. "Ser quilombola: representações sociais de habitantes de uma comunidade negra." Estudos de Psicologia (Campinas) 24, no. 3 (September 2007): 353–61. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-166x2007000300007.

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Abstract:
Este estudo teve como objetivo conhecer as representações sociais de moradores de uma comunidade remanescente de quilombo, sobre a própria comunidade, no norte da Bahia. Participaram 20 membros da comunidade de Tijuaçu, de ambos os sexos, na faixa etária de 12 a 41 anos. Utilizou-se uma lista de complementação de frases, com onze frases incompletas, focalizando os seguintes temas: o lugar, os moradores, o suposto olhar dos outros, as mulheres, os homens, os mais velhos, os jovens, as crianças, ser quilombola, negritude, o futuro. As frases foram analisadas por tema, sendo agrupadas com base na similitude do sentido. Os resultados indicam que é através da tradição oral que se estabelece um compromisso histórico para com a resistência quilombola. E que os mais velhos são os difusores e mantenedores das representações mais antigas e estáveis, a partir das quais são ancorados os novos conhecimentos. Os resultados permitem a compreensão de que o quilombola enfrenta as condições adversas da vida assumindo uma dupla tarefa (individual e coletiva): garantir a sua sobrevivência (e de sua família) e fortalecer a comunidade na luta contra o preconceito e a discriminação. Além disso, os resultados ensejam novas possibilidades de pesquisa, sugerindo reflexões sobre a diversidade no âmbito da população negra.
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Rocha, Vanessa Massoni Da. "Horizontes da pós-colonialidade: o ciclo antilhano de Simone e André Schwarz-Bart." Alea: Estudos Neolatinos 20, no. 3 (December 2018): 299–319. http://dx.doi.org/10.1590/1517-106x/203299319.

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Abstract:
Resumo Este artigo analisa a importância do tráfico negreiro e da escravidão na formação identitária das Américas, mais particularmente nas ilhas caribenhas de Martinica e Guadalupe. Trata-se de observar os entrelaçamentos entre o fazer literário e a história da escravidão a partir do ciclo antilhano, projeto romanesco em curso de Simone e André Schwarz-Bart. O projeto coloca em cena a personagem Solitude, símbolo da resistência negra guadalupense, e sua linhagem feminina para compreensão do período (pós)colonial entre 1760 e 1953 na tentativa de recriar ficcionalmente os horizontes da pós-colonialidade, de promover novas versão da crônica antilhana e de suprir as lacunas e os silêncios da memória.
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De Freitas, Ernani Luis Vitorazzi, Leandra Anversa Fioreze, and Claudia Luisa Zeferino Pires. "Os valores Civilizatórios e o jogo Mancala como possibilidade de resgate e valorização da Cultura Quilombola." Revista Insignare Scientia - RIS 4, no. 1 (February 19, 2021): 96–118. http://dx.doi.org/10.36661/2595-4520.2021v4i1.11541.

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Abstract:
O Quilombo dos Alpes, localizado na cidade de Porto Alegre – RS, é um local de resistência e resgate dos valores histórico-ancestrais que são afirmados na convivência entre as gerações. A pesquisa do tipo participante visa responder como o jogo Mancala pode ser utilizado como recurso pedagógico para instigar a reflexão sobre os valores civilizatórios afro-brasileiros, e quais desses valores são percebidos pelos jovens e crianças. A Mancala é uma família de jogos de tabuleiro que reproduz o ato de semeadura e colheita, prática ancestral distribuída em todo o continente africano. Os sujeitos da pesquisa são exclusivamente crianças e jovens pertencentes à comunidade, participantes do cotidiano das famílias autodeclaradas quilombolas. Concluiu-se que a Mancala pode ser utilizada associada à apresentação dos valores civilizatórios da população negra com o propósito de valorizar e de reconhecer a importância de seus saberes e fazeres, e que a inserção se configurou como uma oportunidade de açãoeducativa que visa contribuir com a formação para um mundo menos desigual.
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Oliveira Júnior, Geraldo Barboza de. "Oralidade e identidade étnica: a Comunidade Quilombola de Massapê, município de Carnaubeira da Penha (PE)." Interethnic@ - Revista de Estudos em Relações Interétnicas 21, no. 1 (April 4, 2018): 50–68. http://dx.doi.org/10.26512/interethnica.v21i1.10492.

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Abstract:
Este texto objetiva mostrar a comunidade Quilombola de Massapê, em Carnaubeira da Penha, Estado de Pernambuco que, mesmo, após sua certificação pela Fundação Cultural Palmares em 08 de março de 2005, ainda, enfrenta dificuldade em obter reconhecimento social e acadêmico. A base empírica é o relatório antropológico de identificação elaborado no âmbito do Projeto de Integração do rio São Francisco. Aqui se analisa o relatório antropológico de Massapê objetivando contribuir ao conhecimento acadêmico dessa realidade social. A abordagem metodológica foi integrada por pesquisa bibliográfico-documental e uma pesquisa de campo para a elaboração de um relatório antropológico; que se constituiu de diversas reuniões, iniciais, com a comunidade, na realização de entrevistas (gravadas em arquivo digital) e fotos. O debate teórico sobre memoria, oralidade, invisibilidade, quilombo e etnicidade direciona esta análise. Se conclui que a adoção da categoria quilombola entre os moradores do Massapê é recente. A afirmação de ser quilombola ou não se baseia na ancestralidade negra e nas relações de vizinhança com povos indígenas.
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Santos, Maria Do Carmo Ferrão, and Romero Silva Albuquerque. "A importância do Projeto “Consciência Negra” como instrumento de luta social em Tamandaré – Pernambuco." Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais 8, no. 2 (November 17, 2019): 1. http://dx.doi.org/10.51359/2238-8052.2019.240735.

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Abstract:
A história da escravidão na capitania de Pernambuco iniciou no século XVI e está atrelada ao ciclo da cana-de-açúcar, onde escravos africanos serviam a seus senhores. Após a abolição da escravatura, em 1888, estima-se que algumas dezenas de ex-escravos optaram por residir em Tamandaré, uma região de praia que tinha como meio de sobrevivência apenas a pesca artesanal e a agricultura de subsistência. Como forma de contribuir com a alimentação dos moradores e familiares dos donos dos engenhos, escravos domésticos que desempenhavam funções de confiança com o seu dono, vinham pescar em Tamandaré. Com o passar do tempo houve uma evolução no setor turístico de Tamandaré, contribuindo com a migração de pessoas oriundas de várias localidades, trazendo consigo, ou não, a cultura da descriminação racial. Neste sentido, é que desde 2014, tem sido executado o Projeto Consciência Negra, com a finalidade de desconstruir o racismo. O objetivo deste trabalho é mostrar o Projeto Consciência Negra como instrumento de resistência e de luta, na tentativa de provocar empoderamento e sensibilização na sociedade de Tamandaré, assim como, conscientizar as pessoas negras sobre a importância do empoderamento e, mais do que aceitar é preciso despertar o sentimento de respeito não apenas nas pessoas negras, mas em toda a sociedade.
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Maciel, Silvana Araújo, and Raimundo Wilson Pereira do Santos. "Os caminhos para a titulação de territórios remanescentes quilombolas no Brasil." Revista Campo-Território 15, no. 38 Dez. (December 21, 2020): 52–80. http://dx.doi.org/10.14393/rct153803.

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Abstract:
A maior bandeira do negro sempre foi a resistência ao sistema que os excluiu por séculos. Assim, inúmeros direitos foram adquiridos, inclusive o direito ao território historicamente habitado, entretanto a titulação de seus territórios, ainda, é caracterizada como um sonho distante para a grande maioria das comunidades remanescentes de quilombo do Brasil. Visando uma análise dessa problemática traçamos como objetivo geral: analisar as etapas do processo de titulação de territórios quilombolas no Brasil. Utilizou-se na metodologia a pesquisa bibliográfica em livros, teses, dissertações, artigos de periódicos, leis etc., utilizando uma abordagem qualitativa do tipo descritiva. A pesquisa em documentos da Fundação Cultural Palmares - FCP e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA (Superintendência Regional - SR 24). Realizamos entrevista com um representante do INCRA SR 24 para maiores esclarecimentos sobre os processos de regularização fundiária dos territórios quilombolas no Brasil. Constatou-se que a conquista da titulação do território nas comunidades remanescentes passa por questões burocráticas e acontece de forma muito lenta, mesmo após a inserção do artigo 68 no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT da Constituição Federal que garante às comunidades remanescentes de quilombo o direito aos territórios tradicionalmente ocupados. A inserção das comunidades nas políticas públicas governamentais a médio e longo prazo é fator primordial para garantir a melhoria nas condições de vida, educação, saúde e trabalho, no interior dessas comunidades. Entretanto, a conquista do território, nem sempre garante o acesso a ações e projetos para o desenvolvimento social e econômico das mesmas.
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Oliveira, Anderson José Machado de. "Devoção e identidades: significados do culto de Santo Elesbão e Santa Efigênia no Rio de Janeiro e nas Minas Gerais no Setecentos." Topoi (Rio de Janeiro) 7, no. 12 (June 2006): 60–115. http://dx.doi.org/10.1590/2237-101x007012003.

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Abstract:
O artigo procura refletir sobre o papel do culto de Santo Elesbão e Santa Efigênia, no século XVIII, como um dos fatores de construção de identidades entre segmentos da população negra no Brasil colonial. Defendo a idéia de que o estímulo ao culto fazia parte de uma das estratégias da Igreja na conversão de africanos e seus descendentes, no entanto, a complexidade do processo caracterizado pela diáspora das culturas africanas na América deu a este projeto de conversão outras dimensões. Num processo de criatividade e resistência culturais, as populações de origem africana reinterpretaram os códigos católicos, conferindo ao culto dimensões outras que, se por um lado demonstraram em parte a eficácia do projeto com a aceitação dos símbolos católicos, por outro atestaram a existência de uma relativa autonomia das populações negras conquistada em meio às lutas cotidianas no interior do sistema escravista.
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Martins, Felipe Da Silva, Tatiani Mülles Kohls, Rafaela Dias Barbosa, Thalita Ferreira Moreira, and Denise Marcos Bussoletti. "Confraria do Fuxico – As Tramas e os “Nós” junto ao PET FRONTEIRAS: Saberes e Práticas Populares." RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade 2, no. 1 (March 9, 2016): 39. http://dx.doi.org/10.23899/relacult.v2i1.145.

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Abstract:
Este trabalho apresenta alguns pressupostos do PET FRONTEIRAS: Saberes e Práticas Populares vinculado a Universidade Federal de Pelotas. Iniciamos a reflexão apresentando a constituição de espaço de Educação Tutorial nas práticas do PET FRONTEIRAS potencializados pelos “Nós” que se revelam entre seus integrantes. Em um segundo momento discutimos um projeto intitulado “Confraria do Fuxico”, as possibilidades que se elucidam desta prática pedagógica de resistência, que contribuem para a Pedagogia da Fronteira e a Estética da Ginga como perspectivas conceituais centrais da proposta. O texto apoia-se nas contribuições de ARROYO (2014); BUSSOLETTI; PINHEIRO; VARGAS (2015) balizadas pela poética de GALEANO (1995). Entre os principais resultados ressalta-se que o trabalho está em continuidade e que consolida-se pelo exercício de um outro espaço de resistência da cultura negra, sugerindo a possibilidade de criação de processos metodológicos articulados entre os saberes populares e os pressupostos norteadores do PET FRONTEIRAS evidenciando Outras Pedagogias, Outros Sujeitos e Outras Histórias
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Pimenta Júnior, Pedro Borges. "Andorinhas e águas – lembranças: elementos de resistência feminina em “Quem manda aqui”, de Paulina Chiziane, e “Sabela”, de Conceição Evaristo." Anuário de Literatura 24, no. 2 (November 21, 2019): 71–86. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7917.2019v24n2p71.

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Abstract:
O presente artigo trata da utilização, em textos produzidos por escritoras negras, de elementos naturais que remetem à resistência das mulheres às realidades excludentes e à capacidade delas para atuar na construção e transformação da sociedade. Para tanto, serão analisados o conto Quem manda aqui?, do livro As andorinhas (2013a), escrito pela moçambicana Paulina Chiziane, e Sabela, da escritora brasileira Conceição Evaristo, novela publicada no livro Histórias de leves enganos e parecenças (2016). O estudo aqui proposto põe em evidência a simbologia de resistência feminina e negra que as andorinhas de Chiziane e as águas-lembranças de Conceição Evaristo evocam, ajudando a compreender o projeto literário de ambas. Nesse sentido, a leitura das obras e a revisão de bibliografia que se realizou foram orientadas pelos estudos de Maria Nazareth Fonseca (2014), Francisco Noa (2019), Pierre Bourdieu (2012), Assunção Silva (2016), Ana Mafalda Leite (2003), Carmem Lúcia Tindó Secco e Cláudia Medeiros (2014), Mircea Eliade (1979) e Alfredo Bosi (1977).
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Felipe, Delton Aparecido, and Teresa Kazuko Teruya. "Educação da população negra brasileira na formação da identidade nacional." Revista HISTEDBR On-line 15, no. 64 (November 23, 2015): 111. http://dx.doi.org/10.20396/rho.v15i64.8641931.

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Abstract:
Este artigo tem como objetivo discutir a relação entre a educação da população negra e a formação da identidade nacional brasileira. Utiliza-se para isso, o eixo explicativo dos Estudos Culturais, somado as teorizações foucaultianas, argumenta-se que para organizar o Brasil frente às transformações que estavam ocorrendo no mundo no final de século XIX e início do século XX, a educação escolar foi vista como uma dos caminhos que levaria o país rumo ao desenvolvimento econômico e com isso equiparar-se às nações europeias. No entanto, na formação do Estado moderno brasileiro, houve uma série de dispositivos de marginalização da população negra como as políticas de branqueamento, mito democracia racial e os discursos sobre a miscigenação. Apesar dessas marginalizações, houve também uma série de denúncias, em especial, dos movimentos negros desses processos de exclusão e é nesse contexto de resistência uma identidade nacional eurocêntrica que a educação escolar passou a ser vista pelos negros e pelas negras como um espaço essencial para a inclusão de suas caraterísticas culturais e politicas na identidade nacional. Conclui-se que apesar de algumas reivindicações dessa população ser incorporada no projeto de brasilidade, é necessário perguntar como essas marginalizações, que foram historicamente construídas, localizam a negritude no tecido social atualmente.
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Nascimento, Elisa Larkin. "Cristo epistêmico." Ilha Revista de Antropologia 18, no. 1 (October 19, 2016): 083. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8034.2016v18n1p83.

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Abstract:
http://dx.doi.org/10.5007/2175-8034.2016v18n1p83Guerreiro Ramos exerceu sua “sociologia militante” no Teatro Experimental do Negro. Desde jovem, ele vinha elaborando sua ideia do “sujeito pistêmico”. Seu legado teórico dialoga com o pensamento sociológico contemporâneo internacional. A autora propõe uma leitura de Guerreiro Ramos em diálogo com autores como Agnes Heller, W. E. B. Du Bois e Manuel Castells, enfocando paradigmas como redução sociológica, vida cotidiana, carecimentos radicais, identidades de resistência e de projeto. Neste artigo examina-se o papel de Guerreiro Ramos na idealização do Concurso Cristo de Cor, iniciativa do Teatro Experimental do Negro em 1955, realçando o TEN como exemplo do “sujeito epistêmico”. São apreciados textos de Guerreiro Ramos sobre a pintura de Abdias Nascimento, escritos durante o período de exílio dos dois nos EUA, concluindo que a abordagem da estética negra nesse período dá continuidade ao enfoque sobre esse tema desenvolvido nos trabalhos anteriores de Guerreiro Ramos no TEN.
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Lopes Filho, Antônio, and Mozart Linhares da Silva. "Sortilégio - Estética e subjetivação do sujeito negro em Abdias do Nascimento." Revista Jovens Pesquisadores 9, no. 2 (July 6, 2019): 48–56. http://dx.doi.org/10.17058/rjp.v9i2.13387.

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Abstract:
Este artigo é constituído de um recorte temático a partir dos estudos junto ao projeto de pesquisa intitulado “Biopolítica, educação e (des)construção do sujeito negro no Brasil pós-abolição (1888-1945)”, desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-graduação em Educação (mestrado e doutorado) da Universidade de Santa Cruz do Sul e coordenado pelo professor Dr. Mozart Linhares da Silva. O objetivo geral que norteou o projeto e, posteriormente, a construção deste trabalho, visa identificar a proposição de uma estética negra forjada a partir da década de 60 com a dramaturgia presente no “Teatro Experimental Negro” (TEN) de Abdias do Nascimento, homem negro, filósofo e um dos principais expoentes culturais e políticos do Movimento Negro. Propõe-se pensar a arte, no caso a dramaturgia do TEN, como um dispositivo implicado nos processos de subjetivação, sobretudo em seus “efeitos” nas estratégias de resistência dos sujeitos negros. Problematiza-se, nesse sentido, o quanto o teatro de Abdias influenciou o desejo e a estética da negritude no Brasil, uma das pautas da militância da época, e em que medida a arte deu conta de servir de lugar de sustentação desses discursos. Para tanto, tomamos como corpus analítico da pesquisa a obra dramatúrgica de Abdias, “Sortilégio – Mistério Negro”, de 1951.
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MENDONÇA, Caroline Farias Leal. "Retomada da educação escolar: Um estudo sobre educação, território e poder na experiência Pankará." INTERRITÓRIOS 5, no. 9 (December 9, 2019): 39. http://dx.doi.org/10.33052/inter.v5i9.243605.

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RESUMOO povo Pankará da Serra do Arapuá, localizada no Sertão de Pernambuco, deflagra um movimento chamado “Retomada da Educação” no ano de 2004. Desde então, a escola é apropriada como uma importante estratégia pedagógica para a formação, politização, mobilização e organização do povo face a antagonistas históricos. O artigo tem como objetivo refletir como a categoria política “retomada” é apropriada pelos Pankará na luta pela educação escolar e quais sentidos atribuem a ela. O texto inicia com um breve histórico da formação social na Serra do Arapuá e da resistência dos Pankará. Em seguida traz a descrição etnográfica da Retomada da Educação como um projeto que articula Território e Poder. Por fim, o texto analisa o Projeto Político Pedagógico que nasce das experiências comunitárias dos indígenas com seus parentes do quilombo-indígena Tiririca dos Crioulos, evidenciando os modos de fazer, conteúdos e intencionalidades presentes neste projeto específico de escola. Escola Indígena. Retomada. Pankará. Tiririca dos Crioulos. Resumption of School education: A study on education, territory and power in the Pankará experience ABSTRACT The Pankará people of Serra do Arapuá, located in the Pernambuco backlands, set off a movement called “Retaking of Education” in 2004. Since then, the school has been appropriate as an important pedagogical strategy for the formation, politicization, mobilization and organization of the people against their historical antagonists. The article aims to reflect how the “retaking” political category is appropriated by the Pankará in the struggle for school education and what meanings they attribute to it. The text begins with a brief history of social formation in the Serra do Arapuá and the resistance of the Pankará, followed by the ethnographic description of the Resumption of Education as a project that articulates Territory and Power. Finally, the text analyzes the Pedagogical Political Project that is born from the community experiences of the indigenous with their relatives of the Quilombo-indigenous Tiririca dos Crioulos, highlighting the ways of doing, contents and intentionalities present in this specific school project. Indian School. Retaking. Pankará. Creole Tiririca. Ripresa dell'istruzione scolastica: uno studio sull'educazione, il territorio e il potere nell'esperienza di Pankará RIASSUNTO Il popolo Pankará di Serra do Arapuá, situato in Pernambuco, Brasile, nel 2004 ha avviato un movimento chiamato "Ripresa dell'educazione". Da allora, la scuola è stata appropriata come importante strategia pedagogica per la formazione, la politicizzazione, la mobilitazione e l'organizzazione di persone di fronte agli antagonisti storici. L'articolo ha lo scopo di riflettere su come la categoria politica "ripresa" viene appropriata dal popolo Pankará nella lotta per l'istruzione scolastica e quali significati attribuiscono ad essa. Il testo inizia con una breve storia della formazione sociale nella Serra do Arapuá e la resistenza del Pankará. Poi arriva la descrizione etnografica della Ripresa dell'educazione come progetto che articola Territorio e Potere. Infine, il testo analizza il Progetto politico pedagogico che nasce dalle esperienze della comunità degli indigeni con i loro parenti della Tiririca dos Crioulos Quilombo-indigena, evidenziando il modo di fare, i contenuti e le intenzioni presenti in questo specifico progetto scolastico. Scuola indiana. Ripresa. Pankará. Creole Tiririca. Reanudación de la Educación Escolar: un estudio sobre educación, territorio y poder en la experiencia Pankará RESUMEN El pueblo Pankará de Serra do Arapuá, ubicado en el sertão de Pernambuco, empieza un movimiento llamado "Retomada da Educação" en 2004. Desde entonces, la escuela ha sido apropiada como una estrategia pedagógica importante para la formación, politización, movilización y organización del pueblo frente a antagonistas históricos. El artículo tiene como objetivo reflejar cómo los Pankará se apropian de la categoría política "reanudación" en la lucha por la educación escolar y qué significados le atribuyen. El texto comienza con una breve historia de la formación social en la Serra do Arapuá y la resistencia de los Pankará. Luego viene la descripción etnográfica de la Reanudación de la Educación como un proyecto que articula Territorio y Poder. Finalmente, el texto analiza el Proyecto Político Pedagógico que nace de las experiencias comunitarias de los indígenas con sus familiares de lo quilombo-indígena Tiririca dos Crioulos, destacando las formas de hacer, los contenidos y las intenciones presentes en este proyecto escolar específico. Escuela Indígena. Reanudación. Pankará. Tiririca dos Crioulos.
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Mascarenhas, Carlos Alberto De Souza. "POLÍTICAS DE ESTADO NO ESPAÇO AGRÁRIO AMAZÔNICO: a construção da Ferrovia Açailândia (MA) – Barcarena (PA) no quilombo de África e Laranjituba em Moju (PA)." InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade 4, no. 12 (March 22, 2018): 186. http://dx.doi.org/10.18764/2446-6549.v4n12p186-206.

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STATE POLICIES IN AMAZON AGRICULTURAL SPACE: construction of the Açailândia (MA) – Barcarena (PA) railroad in the quilombo of Africa and Laranjituba in Moju (PA)POLÍTICAS DE ESTADO EN EL ESPACIO AGRARIO AMAZÓNICO: la construcción del Ferrocarril Acailândia (MA) – Barcarena (PA) en el quilombo de África y Laranjituba en Moju (PA)Focalizamos uma situação empírica, o quilombo de África e Laranjituba no município de Moju (PA), para expor tensões e resistências entre a política concebida no Programa de Investimento em Logística (PIL) e o vivido das comunidades do quilombo. Trata-se de um programa que anuncia, no plano da psicoesfera e da representação, a construção da Ferrovia Açailândia (MA) – Barcarena (PA) que, embora não tenha ganhado forma espacial, já tensiona o lugar. Pretendemos, com isso, refletir sobre a relação entre espaço e política, isto é, a respeito do projeto de logística de transporte, sob forte influência do Estado, e seus efeitos entre as comunidades rurais quilombolas ao lançar o discurso da integração espacial, do desenvolvimento e da inclusão social a partir da interligação de um território com grande potencial mineral. A metodologia analítica adotada considera a existência de uma situação geográfica onde paisagem, configuração territorial e a dinâmica social das populações rurais quilombolas estão interligadas à perspectiva de construção da ferrovia, produzindo dialeticamente estratégias territoriais de resistência. Concluímos que o PIL tem como pressuposto a Amazônia como espaço areal ou vazio, uma vez que, desconsidera a dinâmica do meio ecológico e o território usado pelos gêneros de vida das populações tradicionais e que os povos quilombolas amazônicos, em especial, os de África e Laranjituba, cientes dessa condição, têm encontrado formas criativas de resistir e recriar suas estratégias de produção territorial.Palavras-chave: Tensões Territoriais; Quilombos Amazônicos; Ferrovia; Políticas de Estado.ABSTRACTWe focus on an empirical situation, the quilombo of Africa and Laranjituba in the municipality of Moju (PA), to expose tensions and resistances between the policy conceived in the Program of Investment in Logistics (PIL) and the lived one of the communities of the quilombo. It is a program that announces the construction of the Açailândia (MA) - Barcarena (PA) railroad in the area of the psychosphere and representation, which, although it has not gained a spatial form, already stresses the place. We intend, therefore, to reflect on the relationship between space and politics, that is, about the transport logistic project, under strong influence of the State, and its effects among the quilombola rural communities when launching the discourse of spatial integration, development And social inclusion through the interconnection of a territory with great mineral potential. The analytical methodology adopted considers the existence of a geographical situation where landscape, territorial configuration and the social dynamics of quilombola rural populations are interconnected the perspective of construction of the railroad producing dialectically territorial strategies of resistance. We conclude that the PIL assumes the Amazon as an empty or empty space, since it disregards the dynamics of the ecological environment and the territory used by the traditional populations' livelihoods, and that the Amazonian quilombola peoples, especially those in Africa and Laranjituba, aware of this condition, has found creative ways to resist and recreate its territorial production strategies.Keywords: Territorial Tensions; Amazonian Quilombos; Railroad; State Policies.RESUMENEnfocamos una situación empírica, el quilombo de África y Laranjituba en el municipio de Moju (PA), para exponer tensiones y resistencias entre la política concebida en el Programa de Inversión en Logística (PIL) y el vivido de las comunidades del quilombo. Se trata de un programa que anuncia, en el plano de la psicoesfera y de la representación, la construcción del Ferrocarril Açailândia (MA) - Barcarena (PA) que, aunque no hay aganado forma espacial, ya tensiona el lugar. Pretendemos, con ello, reflexionar sobre la relación entre espacio y política, es decir, acerca del proyecto de logística de transporte, bajo fuerte influencia del Estado, y sus efectos entre las comunidades rurales quilombolas al lanzar el discurso de la integración espacial, del desarrollo y de la inclusión social a partir de la interconexión de un territorio con gran potencial mineral. La metodología analítica adoptada considera la existencia de una situación geográfica donde paisaje, configuración territorial y la dinámica social de las poblaciones rurales quilombolas están interconectadas con la perspectiva de construcción del ferrocarril produciendo dialécticamente estrategias territoriales de resistencia. Concluimos que el PIL tiene como presupuesto la Amazonia como espacio arenal o vacío, ya que, desconsidera la dinámica del medio ecológico y el territorio usado por los géneros de vida de las poblaciones tradicionales y que los pueblos quilombolas amazónicos, en especial los de África y Laranjituba, conscientes de esa condición, ha encontrado formas creativas de resistir y recrear sus estrategias de producción territorial.Palabras clave: Tensiones Territoriales; Quilombos Amazónicos; Ferrocarril; Políticas de Estado.
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Leão, Andréa Simone Rente, Girlian Silva de Sousa, Edilmar De Santana Quaresma, and Joice Eliane Vasconcelos de Oliveira. "Marambiré como Patrimônio Cultural e Instrumento de Resistência do Quilombo do Pacoval/Pará." RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade 5, no. 5 (May 31, 2019). http://dx.doi.org/10.23899/relacult.v5i5.1517.

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Abstract:
O presente ensaio introdutório tem o propósito de apresentar a dança do Marambiré como patrimônio cultural e de resistência do Quilombo do Pacoval e, portanto, um exemplo de organização cultural e social amazônica. A representação da dança do Marambiré é tida pelos quilombolas do Pacoval como a perpetuação da história de seus ancestrais, ao mesmo tempo, forma de manter viva sua cultura e origem. A origem das informações sobre o Quilombo do Pacoval, vem de autores locais, nacionais e entrevistas realizadas com os membros da dança do Marambiré – coordenação e componentes. Desta forma, conclui-se reafirmando que a ancestralidade negra, religiosidade, (re)existência cultural afro às intolerâncias sofridas e horizontalidade comunitária são características facilmente identificáveis nos comunitários do Quilombo do Pacoval, local onde a musicalidade se funde com a religião, expressando através da dança do Marambiré toda sua história de resistência cultural, social e política.
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Dos Santos, Jucélia Bispo. "Comunidades Quilombolas do Portal do Sertão da Bahia: a luta entre o reconhecimento e a redistribuição." ILUMINURAS 17, no. 41 (May 8, 2016). http://dx.doi.org/10.22456/1984-1191.64563.

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Abstract:
Essa pesquisa analisa situações de reconhecimento de comunidades quilombolas no território do Portal do Sertão da Bahia a partir da efetivação do Artigo 68 da Constituição Federal e do Decreto nº 4887/2003, que reconhecem a identidade quilombola através do critério da autodeclaração. Depois da criação de novas políticas públicas para quilombolas, algumas comunidades negras do Portal do Sertão da Bahia buscaram o reconhecimento. Atualmente, existem oito comunidades quilombolas reconhecidas nessa região: Paus Altos e Gavião (Antônio Cardoso); Massaranduba, Tapera Melão, Olaria, Pedra Branca e Baixinha (Irará); Lagoa Grande (Feira de Santana); Bete II (São Gonçalo). A memória de quilombos foi estimulada a partir de 2008, visando à construção da autodeclaração da comunidade como quilombola. Foram criados grupos que se organizaram em torno das reuniões de associação de moradores e das pastorais católicas. Nesse momento, os artifícios da memória e dos discursos étnicos foram utilizados visando ao reconhecimento e, assim, articularam-se o governo local e os cidadãos da comunidade. Dessa forma, o discurso da etnia foi especificado como fonte de significado da identidade dentro de uma perspectiva de engajamento. Tais construções discursivas construíram novos códigos culturais a partir da matéria fornecida pela história e pelo engajamento político. Por meio do trabalho de campo realizado na comunidade de Olaria, Irará (BA), buscou-se abordar a releitura da experiência histórica de resistência pelas comunidades negras após a legislação estatal que lhes confere novos direitos. Desse modo, deu-se ênfase aos discursos que estão associados à concepção de saber/poder, que implicam na realização de novos projetos políticos. Na análise desses discursos é possível perceber manipulação de falas que se relacionam às concepções de justiça, direitos e narrativa de memórias quilombolas.Palavras-chave: Quilombos. Direito. Identidade. Território.Quilombola communities of the Portal of the outback of Bahia: the struggle between the recognition and redistributionAbstractThis research analyzes situations of recognition of Quilombola communities in Portal do Sertão da Bahia territory, from the implementation of article 68 of the Constitution and Decree 4887/2003, which acknowledge the quilombola identity through the criterion of self-declaration. After the creation of new public policies for quilombolas, some black communities of the Portal do Sertão da Bahia sought recognition. Currently, there are eight Quilombola communities recognized in this region: Paus Altos e Gavião (Antônio Cardoso); Massaranduba, Tapera Melão, Olaria, Pedra Branca e Baixinha (Irará); Lagoa Grande (Feira de Santana); Bete II (São Gonçalo). The memory of quilombos was stimulated from 2008, aiming at building the self-declaration of the quilombola community. Groups have been organized due to the meetings of residents association and of the catholic pastoral. At that moment, the tricks of memory and the speeches were used for ethnic recognition and thus articulated the local government and Community citizens. Thus, the discourse of ethnicity was specified as a source of meaning of identity within a perspective of engagement. Such discursive constructions built new cultural codes from the material provided by history and by political engagement. Through the fieldwork carried out in Olaria community, in Irará (BA), it has been sought to address the re-reading of historical experience of resistance by black communities after State legislation that give them new rights. Thus, there has been emphasis on speeches that are associated with the conception of knowing/power, involving in the realization of new political projects. In the analysis of these speeches it is possible to perceive certain manipulation relating to conceptions of justice, rights and narrative of quilombolas memories.Keywords: Quilombos. Law. Identity. Territory.
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Silva, Juliana De Freitas. "A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E A EMANCIPAÇÃO DA MULHER NEGRA: MUDANÇAS E PERSPECTIVAS EM FACE DA ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA." Anais dos Seminários de Iniciação Científica, no. 23 (April 1, 2021). http://dx.doi.org/10.13102/semic.v0i23.6674.

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Abstract:
Este trabalho apresenta o resultado da pesquisa realizada com o grupo produtivo Sabores do Quilombo acompanhado pelo Projeto Incubadora de Inciativas de Economia Popular e Solidária da Universidade Estadual de Feira de Santana – IEPS/UEFS, atualmente em processo de incubação. Apresenta os seguintes objetivos: analisar o processo de organização do trabalho a partir da experiência das mulheres negras do Grupo Sabores do Quilombo no contexto da economia popular e solidária; analisar a percepção dessas mulheres com relação ao processo de organização do trabalho do grupo; investigar e compreender a relação dessas mulheres nos espaços familiar e do trabalho.
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Monteiro, Karoline Dos Santos, and Maria Franco Garcia. "DOS TERRITÓRIOS DE REFORMA AGRÁRIA À TERRITORIALIZAÇÃO QUILOMBOLA: O CASO DA COMUNIDADE NEGRA DE GURUGI, PARAÍBA." PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho 11, no. 2 (April 12, 2012). http://dx.doi.org/10.33026/peg.v11i2.1310.

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Abstract:
As lutas do povo negro no Brasil tem origem no início do regime escravista. Uma das primeiras e mais importantes formas de resistência do negro cativo no Brasil foi a formação dos quilombos, organizados em todo território nacional. Atualmente, o quilombo está presente no debate sobre a questão agrária, e especificamente sobre a Reforma Agrária, e responde a um processo de luta política, substancialmente de conquistas e reivindicações dos movimentos negros organizados, desde a década de 1980. Dentre outras conquistas, esse movimento conseguiu a aprovação do artigo nº. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal de 1988 que garantiu as comunidades “remanescentes” de quilombo o reconhecimento à propriedade e a titulação definitiva de seus territórios. Nosso objetivo neste artigo é analisar o processo que deu origem ao reconhecimento da Comunidade Negra de Gurugi como terra quilombola. Para isso, apresentamos, inicialmente, o debate sobre o processo de reconhecimento dos territórios “remanescentes de antigos quilombos” , bem como a conceituação contemporânea de quilombo, levantando questões sobre o que hoje é considerado quilombo no Brasil. Interessa-nos apreender como essa concepção se reflete na comunidade em questão, já que, hoje nas áreas de assentamento de Reforma Agrária de Gurugi a mudança de regime jurídico da terra é uma questão em aberto que divide á Comunidade. O ponto de inflexão se centra na transformação de um território de Reforma Agrária, organizado em lotes individuais de exploração familiar, passíveis de venda após a sua emancipação pelo INCRA, para uma Terra quilombola de titularidade coletiva com caráter inalienável. O pano de fundo da nossa discussão é o caráter dinâmico da propriedade da terra e das relações de trabalho e de produção que geram, e são geradas, por sociabilidades diferentes materializadas também em diferentes territórios.
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Furtado, Lucianna, and Laura Guimarães Corrêa. "As identidades negras da diáspora e a descolonização da representação." E-Compós 21, no. 3 (December 20, 2018). http://dx.doi.org/10.30962/ec.1484.

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Abstract:
Este artigo apresenta uma reflexão sobre as identidades culturais da diáspora negra, investigando sua constituição por meio da multilocalidade, dos processos históricos coloniais de objetificação racial e das práticas de resistência negra nas dimensões individual e coletiva. Abordando o uso das imagens e das formas de representação como mecanismo para a naturalização das hierarquias raciais, este estudo discute a ruptura com o projeto colonial por meio do desenvolvimento da consciência crítica junto a novos olhares e perspectivas, apresentando os pontos de convergência nos discursos identitários da diáspora negra.
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Zelmanovits, Maria Cristina S. "Em Parati foi assim..." Cadernos Cenpec | Nova série 1, no. 2 (August 1, 2006). http://dx.doi.org/10.18676/cadernoscenpec.v1i2.172.

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Abstract:
<p>O relato descreve o Projeto de Educação na Escola e na Comunidade, que teve início em 2005 por iniciativa da Associação Cairuçu em parceria com o Cenpec. O objetivo do Projeto é aumentar os níveis de aprendizagem de crianças e adolescentes de cinco comunidades periféricas do Município de Parati no Rio de Janeiro: Patrimônio, Ponta Negra, Quilombo Campinho da Independência, Sono e Laranjeiras. A proposta é intervir simultaneamente na escola – sobretudo na formação de professores – e na própria comunidade, principalmente pela ação de seus jovens que, ao mesmo tempo, ampliam seu universo informacional e cultural, promovendo oportunidades de aprendizagem em suas comunidades. O texto ressalta que, em todas as escolas, observou-se a necessidade de ampliar a formação dos professores e organizar com eles uma rotina de trabalho que garantisse as aprendizagens fundamentais em leitura e escrita. Nas comunidades, garantir o direito à educação é um desafio possível, mas, para isso, são fundamentais a iniciativa e o envolvimento das pessoas que ali residem. O relato conclui que é preciso que as comunidades queiram, valorizem e reconheçam como factíveis o acesso ao conhecimento em geral e ao conhecimento escolar – daí a importância de projetos na comunidade e na escola. Este relato apresenta apenas o início do Projeto e o trajeto percorrido até o momento, pois acredita que as comunidades e escolas precisam compreender as prioridades, acompanhando seu desempenho e resultados. Este é o berço que o Projeto está construindo para ancorar a continuidade dessa história.</p>
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Franco Lima e Silva, Andréa. "“Marielle virou semente”: representatividade e os novos modos de interação política da mulher negra nos espaços institucionais de poder." Sociologias Plurais 5, no. 1 (August 1, 2019). http://dx.doi.org/10.5380/sclplr.v5i1.68214.

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Abstract:
O presente artigo busca identificar as candidaturas de mulheres negras nas eleições proporcionais de 2018 como parte de um projeto coletivo, amplo e contínuo de emancipação e transformação social que tem orientado as experiências de organização e de resistência das mulheres negras desde o período da escravidão, até os atuais movimentos feministas negros. A partir dessa premissa, nos propomos a realizar umabreve revisão bibliográfica da literatura sobre o feminismo negro para então conhecer, elencar e interpretar, a partir dessa revisão, as ações decampanha de candidatas negras aos pleitos proporcionais em 2018 que aderiram a uma proposta de coletivização dos mandatos. Nesse sentido, a morte violenta e prematura da vereadora Marielle Franco é vista, ao mesmo tempo, como tentativa de interrupção brusca desse projeto, e como gérmen de uma ação político-institucional inovadora, que preza pela participação coletiva, pela identidade racial e de gênero e pela ruptura com as formas tradicionais do fazer político.
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Fialho, Lia Machado Fiuza, and José María Hernández Díaz. "Maria Zelma de Araújo Madeira: memórias de formação e resistências da docente universitária negra." Revista Diálogo Educacional 20, no. 65 (June 29, 2020). http://dx.doi.org/10.7213/1981-416x.20.065.ds12.

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Abstract:
A pesquisa trata da biografia de Maria Zelma de Araújo Madeira, educadora negra que se inspirou na superação do preconceito racial para fomentar uma educação crítica voltada para a cidadania e justiça social na sua docência universitária. Objetivou-se compreender como uma jovem negra e interiorana, de classe econômica baixa, conseguiu concluir a escolarização, em tempos de mais exclusão educacional, para tornar-se professora universitária e militante feminista negra respeitada no estado do Ceará, Brasil. Desenvolveu-se um estudo do tipo biográfico, pautado nos pressupostos teóricos da história cultural, na perspectiva da história do presente, amparado metodologicamente na história oral, previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em 2018. As entrevistas em história oral foram realizadas com Zelma Madeira – gravadas, transcritas, textualizadas e validadas pela biografada, no segundo semestre de 2019. Os resultados mostram que Zelma Madeira era filha de pai trabalhador da construção civil e mãe costureira, nascida em 1967, na cidade de Aroazes, Piauí, Brasil. Ela conseguiu acesso à educação básica e ao ensino superior ao mudar-se com a família para Fortaleza, Ceará, Brasil, tendo que desenvolver mecanismos de resistência para não se evadir da escola ante o racismo e a exclusão sofridos. Concluiu a graduação em Serviço Social, mestrado e doutorado em Sociologia, iniciando sua atuação como docente no ensino superior em 1997. Constatou-se que ela conseguiu notoriedade no Ceará por sua atuação como pesquisadora das relações de gênero, raça e etnia, pois desenvolveu identidade consoante o feminismo negro, militando na defesa de um projeto societário mais justo e igualitário.
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