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Cruz dos Santos, Ana Fátima. "Gibi Quilombos: por dentro dos muros das escolas brasileiras." Interfaces Científicas - Educação 2, no. 2 (February 18, 2014): 149–56. http://dx.doi.org/10.17564/2316-3828.2014v2n2p149-156.

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Abstract:
A educação quilombola no Brasil tem obtido avanços em conquistas legislativas e amplitude de sua dinâmica coletiva enquanto exemplo de tradição afro-brasileira além de conquistarem outras demandas como registro da terra, manutenção da cultura e costumes e uma educação que respeite a organização da sociedade local. No século XXI, a formação de um currículo que alcance objetivos básicos dos quilombolas provocou diversos debates e até mesmo a construção de uma cartilha que orientasse a elaboração de diretrizes educativas específicas para estes povos afro-brasileiros. Objetiva-se apresentar neste trabalho o quadro de produção de materiais impressos em quadrinhos para as escolas de comunidades quilombolas ou outras instituições escolares que planejam abordar o tema em sua sala de aula. Após a implementação da Resolução nº 8 das Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação quilombola na educação básica, 2012, questiona-se: Há uma produção significativa e incentivadora por parte das representações municipais, estaduais e federais de Educação para estas instituições educativas? Serão expostos alguns revistas de contação de histórias em quadrinhos relacionadas ao ensino escolar tanto em quilombos urbanos quanto em quilombos rurais (do campo) indicados para uso escolar. A análise terá como critérios o uso adequado de terminologia correspondente ao conceito de quilombo e suas vivências, adequação de imagens representativas e compatibilidade com o contexto em que o material é inserido. A pesquisa terá a Crítica Cultural e a Linguística Aplicada enquanto suportes teórico-metodológicos para a investigação destes materiais e os conceitos que os mesmos carregam em seu conteúdo
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Fortunado de Freitas Monteiro, Gabriel Romagnose. "O QUILOMBO EM QUESTÃO: SOBREPOSIÇÕES E INSURGÊNCIAS A PARTIR DO CONFLITO SOCIOAMBIENTAL E TERRITORIAL DA COMUNIDADE NEGRA DO GROTÃO NO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA." Ensaios de Geografia 4, no. 8 (January 27, 2016): 28. http://dx.doi.org/10.22409/ensaiosgeo2015.v4i8.a21972.

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Abstract:
A partir do Art. 68 da constituição de 1988 que reconhece o direito à propriedade coletiva para as comunidades remanescentes de quilombos que ocupam suas terras, instauram-se disputas por re-significações, discursos e narrativas sobre os processos de formação e constituição desses grupos coletivizados. Essas disputas se manifestam com relevância nos espaços rurais e urbanos por se tornarem arenas de múltiplas tensões e negociações sociais, no qual os movimentos sociais se apropriam dos dispositivos jurídicos para reafirmarem suas lutas. O presente trabalho tem por objetivo debater algumas das reflexões em torno da questão quilombola através da análise do conflito socioambiental e territorial da Comunidade Negra do Grotão – autodeclarada Quilombo do Grotão e o Parque Estadual da Serra da Tiririca em Niterói, que envolvem múltiplas estratégias de resistência, processos de sobreposição territorial, territorialização e ações coletivas.Palavras-chave: Território, Questão Quilombola, Comunidade Negra do Grotão, Parque Estadual da Serra da Tiririca.
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Batista, Paula Carolina. "O quilombismo em espaços urbanos: 130 após a abolição." Revista Extraprensa 12 (October 17, 2019): 377–96. http://dx.doi.org/10.11606/extraprensa2019.153780.

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Abstract:
Este artigo pretende investigar como dois espaços culturais da cidade de São Paulo, que se autodenominam “quilombos urbanos”, aproximam-se da ideia de “quilombismo”, cunhada por Abdias do Nascimento. Identificando-se como “quilombos urbanos”, os espaços Terça Afro, na zona norte de São Paulo, e Aparelha Luzia, na região central da cidade, estão organizados com a proposta de serem focos de resistência negra. Esses dois espaços têm características em comum: são coordenados por negros e oferecem uma programação que aborda cultura, identidade, literatura, arte, memória, questões que envolvem a negritude – sempre de forma que o negro esteja em evidência e tenha seu espaço de fala garantido.
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Padilha, Lucia Mara De Lima. "A instrução pública da criança Quilombola paranaense na primeira república." Cadernos de Pós-graduação 17, no. 1 (April 4, 2018): 113–34. http://dx.doi.org/10.5585/cpg.v17n1.8425.

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Abstract:
O presente texto tem por objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa bibliogrfica e documental sobre a (in) existncia de um projeto educacional para as crianas quilombolas no Paran, no incio do sculo XX. Perodo este em que os discursos liberais republicanos propagaram a ideia de liberdade e igualdade e propuseram que a educao fosse oferecida pelo Estado e estivesse ao alcance de todos. No entanto, houve a preocupao, por parte do Estado, em se criar um projeto educacional para o atendimento das crianas negras paranaenses que moravam nas regies perifricas dos centros urbanos ou nos Quilombos? A patir do estudo realizado, conclui-se que no nas primeiras dcadas aps a abolio da escravatura no Paran algumas crianas negras quilombolas tiveram acesso s escolas pblicas, no entanto, isso no significou a garantia e a efetividade do direito ao acesso de todas elas s escolas.
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Mendes Braga, Jezulino Lucio, and Mauro Luiz Da Silva. "Performance e sacralidade nas exposições do MUQUIFU." Museologia & Interdisciplinaridade 9, no. 18 (November 3, 2020): 209–23. http://dx.doi.org/10.26512/museologia.v9i18.32795.

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Abstract:
Neste texto refletiremos sobre os enquadramentos, tradicionalmente impostos aos objetos dispostos nos museus, assim como analisaremos também a maneira como a interação objeto/museu acontece nos espaços comunitários, destacando-se aquilo que os distingue de outras formas de abordagens. Esta relação será analisada a partir de uma situação ocorrida no Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos/BH (MUQUIFU), durante a preparação de uma festa do Congado no Aglomerado Santa Lúcia, no ano de 2018. Interessa-nos descrever e analisar como se deu a negociação por parte de um dos membros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e de Santa Efigênia, localizada na Vila Estrela, bem como a gestão do Muquifu, especificamente a respeito de um instrumento musical denominado Caixa de Congo e Moçambiques.
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Matos, Wesley Santos de, and Benedito Gonçalves Eugenio. "Comunidades quilombolas: elementos conceituais para sua compreensão." PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP 11, no. 2 (March 22, 2019): 141. http://dx.doi.org/10.18468/pracs.2018v11n2.p141-153.

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Abstract:
As comunidades quilombolas têm sido alvo de uma série de estudos nos últimos anos, particularmente a partir dos anos 1990. Data desse período também a ampliação da quantidade de pedidos de certificação de comunidades rurais e urbanas como remanescentes de quilombos. Junto a esse processo, diferentes vertentes teóricas sobre os quilombolas vem sendo empregadas desde então e têm gerado variadas interpretações sobre o ser quilombola. Neste artigo, de caráter bibliográfico, pontuamos alguns elementos teórico-conceituais que nos auxiliam a compreender os sujeitos sociais pertencentes a essas comunidades por nós considerada, tomando como base as formulações de Barth (1969) como um grupo étnico.
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Lucini, Marizete, and Andréia Teixeira dos Santos. "Ensino de História e pensamento decolonial em processos de identificação quilombola." Revista Pedagógica 20, no. 45 (December 31, 2018): 36. http://dx.doi.org/10.22196/rp.v20i45.4490.

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Abstract:
Este artigo propõe refletir sobre o Ensino de História e o pensamento decolonial na análise de processos de identificação étnico-racial em comunidades quilombolas, aqui compreendidos como espaços políticos de resistência às práticas sociais colonizadoras da memória ancestral. A discussão origina-se de pesquisa com abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, em desenvolvimento na Escola Estadual Quilombola Gilberto Amado, sobre os processos de identificação quilombola em comunidade remanescente de quilombo urbano Porto D’Areia – Estância/Sergipe. O aporte teórico ancora-se no pensamento decolonial ao questionar todas as formas de colonização do saber, do poder e do ser. Espera-se contribuir para a superação do olhar colonizador que inferioriza o negro e interfere no processo de reconhecimento da identidade quilombola.
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Anselmo, Carolina De Castro. "Cidades a contrapelo: por outras possibilidades de urbano." Cadernos Benjaminianos 13, no. 1 (April 13, 2018): 181. http://dx.doi.org/10.17851/2179-8478.13.1.181-197.

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Abstract:
Resumo: O pensamento de Walter Benjamin e Boaventura de Souza Santos parecem se aproximar, apesar do anacronismo de suas escritas, pelas visibilidades e invisibilidades que o saber moderno racional construiu. Propomos refletir então, a partir da aproximação de ambos pensadores, sobre uma das invisibilidades urbanas pouco exploradas pelas teorias hegemônicas: a relação dos quilombos com as transformações das cidades brasileiras, tendo o Quilombo das Mangueiras situado em Belo Horizonte, como caso de análise. Parece nos urgente perceber, ecoar e contribuir com outras maneiras de ver, estar, pensar e construir o urbano. E também de encontrar potenciais para a resistência e luta nas cidades.Palavras-chave: exclusão abissal; urbano; contrapelo.Abstract: The thought of Walter Benjamin and Boaventura de Souza Santos seems to be approaching, despite the anachronism of their writings, that reflect the visibilities and invisibilities that the modern rational knowledge has built. We propose, therefore, to reflect on one of the urban invisibles that is less explored by the hegemonic theories: the relation of the quilombos with the transformations of the Brazilian cities, using the Quilombo Mangueiras, which is located in Belo Horizonte, as a case of analysis. It seems urgent to perceive, echo and contribute with another point of view, and another way of living, thinking and building the urban. It´s also important to find out potentials for resistance and struggle in the cities.Keywords: exclusion; urban; history.
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De Souza, Sandro Araújo, Cristina Maria Macêdo de Alencar, and Júlio César Suzuki. "Modo de vida e identidade no quilombo de Cordoaria." REVISTA CAMPO-TERRITÓRIO 15, no. 35 Abr. (June 30, 2020): 260–85. http://dx.doi.org/10.14393/rct153510.

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Abstract:
Modo de vida e identidade se definem como fundamentos essenciais da construção social quilombola. Assim, este artigo procura analisar as alterações e continuidades no modo de vida na Comunidade Remanescente Quilombola de Cordoaria, situada no município de Camaçari-BA integrante da Região Metropolitana de Salvador (RMS), em relação com a identidade étnica afirmada por seus sujeitos sociais, nas duas primeiras décadas do século XXI. Para tanto, realizou-se pesquisa qualitativa por meio de revisão bibliográfica, com foco nas categorias modo de vida, identidade e quilombo; coleta das narrativas de vida entre os sujeitos investigados; e interpretação das falas tendo como parâmetro a análise de conteúdo, tomando-se como base os referenciais implicados na narrativa (modo de vida rural e identidade quilombola). Constatou-se que os quilombolas de Cordoaria conformam a manutenção das suas atividades cotidianas no meio rural com os laços de pertencimento ao lugar, absorvendo alterações advindas da sua proximidade e imersão na dinâmica urbano-metropolitana da RMS. Assim, a territorialidade emerge associada à defesa e resgate das tradições locais, fortalecendo os vínculos comunitários pela afirmação da identidade étnica do grupo social, com continuidades do modo de vida rural em interação com o urbano-metropolitano. munidade tradicional.
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Da Silva, Roseane Amorim, and Jaileila De Araújo Menezes. "As fronteiras (in)visíveis entre as juventudes quilombola e urbana." Barbarói 2, no. 52 (July 5, 2018): 131–49. http://dx.doi.org/10.17058/barbaroi.v2i52.13025.

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Abstract:
No presente estudo pode ser observado alguns aspectos que emergem dos encontros entre os/as jovens rurais quilombolas e urbanos/as. Através dos/as jovens quilombolas buscou-se conhecer como acontecem esses encontros. Os/as quilombolas fazem parte de uma pesquisa realizada em duas comunidades, localizadas na área rural do município de Garanhuns/PE, cujos nomes são Castainho e Estivas. A pesquisa foi realizada em dois momentos: no primeiro aconteceu a observação participante nas comunidades, em seguida 20 entrevistas semiestruturas com os/as jovens. Os dados construídos foram analisados a partir da interseccionalidade de gênero, raça e classe social. Foi visto que os/as jovens urbanos/as frequentam as comunidades quilombolas, principalmente nos finais de semana, onde têm práticas de lazer. Os/as jovens quilombolas frequentam a área urbana com finalidades diversas: estudos, trabalho, festas. Percebe-se que esse encontro entre as juventudes no contexto quilombola, muitas vezes, é atravessado por situações de opressão e desigualdades. Os/as jovens urbanos fazem uso do território quilombola sem restrições, ligam som em alto volume, bebem, escolhem o lugar do bar onde querem ficar, o mesmo não acontece quando os/as quilombolas estão na cidade. As relações desiguais de classe, raça e gênero são marcadas no próprio território quilombola, a exemplo dos/as jovens urbanos que frequentam as comunidades, mas não se “misturam” com as pessoas de lá. Considera-se importante observar essa realidade, uma vez que buscou-se compreender as vivências dos/as jovens no intuito de visibilizar limites e possibilidades que circunscrevem a vida das juventudes.
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Silva, Regis Fernando Freitas da. "ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL ATRAVÉS DOS QUILOMBOS E FAVELAS NA PERSPECTIVA DA OBRA BECOS DE MEMÓRIA DA CONCEIÇÃO EVARISTO E SUA RELAÇÃO COM O FUTEBOL." Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação 7, no. 8 (August 31, 2021): 63–82. http://dx.doi.org/10.51891/rease.v7i8.1870.

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Abstract:
Buscando analisar a organização social brasileira através da obra “Becos da Memória” (2006), essa pesquisa optou por aproximar conexões entre o quilombo, os processos de favelamento e as suas raízes com a história do futebol no Brasil. Em locais onde a violência e a exclusão urbana são riscos predominantes, a memória e a identidade de uma comunidade racializada se percebe através das práticas inclusivas do futebol como esporte, e também, como meio de ascensão social. O futebol e a “Liga da Canela preta” distinguem bem a autonomia dessas comunidades. Para além disso, ajudam a manter laços de afeto e de reconhecimento com o que podem representar, com novas formas de pensar e de reproduzir ações, em meio a espaços urbanos, historicamente, marcados por períodos de violência e de desterritorialização cultural. Os processos de dizimação do quilombo são um exemplo de como a dialética da exclusão é presente nas favelas brasileiras e periferias do sul global, e de como essas comunidades negras vêm sofrendo com as novas formas de extermínio da sua população. O futebol acaba exercendo possibilidades de mediar laços afetivos, culturais e econômicos, de grande importância social para a política. Essas vivências buscam trazer a reflexão de um pensar além do que se reproduz sobre esses ambientes sociais.
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Souza, M. L. A., and N. M. M. Gusmão. "Identidade Quilombola e Processos Educativos Presentes num Quilombo Urbano: O Caso do Quilombo Brotas." Educação & Linguagem 14, no. 23-24 (December 31, 2011): 75–93. http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v14n23-24p75-93.

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Bentz, Ione Maria Ghislene. "Fluxos e territorialidade: comunidade quilombola como linha de fuga / Flows and territoriality: quilombola community as drain line." Intexto, no. 37 (December 21, 2016): 227. http://dx.doi.org/10.19132/1807-8583201637.227-241.

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Abstract:
Este texto tem por objetivo o estudo da cultura quilombola namigração para espaços urbanos. O território urbano em foco é aComunidade Quilombola Areal da Baronesa, situada em PortoAlegre, Rio Grande do Sul. O referencial teórico tem inspiraçãonos desdobramentos das máquinas semióticas desenvolvidaspor Deleuze e Guattari, com ênfase nos conceitos de fluxos eterritorialidade. Serão analisados os significados simbólicos dosartefatos - comportamentos, rituais, práticas cotidianas, entreoutras manifestações da Comunidade do Areal. As práticas decultura estimulam as práticas de design. Essas práticas ofereceminsumos para a discussão que as consideram como ecossistemascujos processos projetuais criativos são capazes de produzirartefatos que transformam a realidade social. Serãocontempladas a produção dos efeitos de sentidos, as expressõesde cultura, o exercício do poder simbólico, as expressões dodesejo e a inovação social.
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Cavalcante, Ygor Olinto Rocha. "Entre quarteirões, ribeiras e igarapés: resistência escrava, fronteiras e espacialidades afro-amazônicas (c.1850-c.1880)." Revista Eletrônica da ANPHLAC, no. 16 (August 18, 2014): 26–56. http://dx.doi.org/10.46752/anphlac.16.2014.1512.

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Abstract:
Neste artigo analisa-se as relações entre a construção de espaços e territórios com base nas experiências de fugitivos escravos, mocambeiros e comunidades quilombolas no processo de resistência à escravidão no Amazonas. Os diversos enfrentamentos no cotidiano da escravidão, envolvendo diferentes sujeitos sociais, está atrelado à definição de fronteiras sociais e espaciais na região. Argumenta-se, assim, que os fugitivos forjaram, nos seus próprios termos, outros limites para as fronteiras nacionais e para os espaços urbanos, na contramão das delimitações impostas pelas políticas de elites e de governos dos Estados Nacionais. Por fim, objetiva, ainda, contribuir para retirar o véu de invisibilidade social que ainda hoje atinge as comunidades remanescentes de quilombo no Amazonas.
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Sousa Filho, Hudson Nascimento de, and Manoel Filho Borges. "A NEGAÇÃO DO DIREITO QUILOMBOLA AO TERRITÓRIO NO ESTADO DO TOCANTINS." InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade 5, no. 18 (December 18, 2019): 15833. http://dx.doi.org/10.18764/2446-6549.2019.15833.

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Abstract:
THE DENIAL OF THE QUILOMBOLA RIGHT TO THE TERRITORY IN THE STATE OF TOCANTINSLA NEGACIÓN DEL DERECHO QUILOMBOLA AL TERRITORIO EN EL ESTADO DEL TOCANTINSRESUMOObjetiva-se com esta pesquisa compreender a estrutura e a dinâmica do processo de expansão capitalista do agronegócio sobre os tradicionais territórios da comunidade quilombola Dona Juscelina, expropriada obrigatoriamente de suas terras no campo localizado na região norte do Tocantins, município de Muricilândia, onde ainda vivem há cerca de cinquenta anos, mas, atualmente, no espaço urbano. O que tornou possível apreender que, contrariamente aos interesses de uso do espaço geográfico como fonte de recurso para geração de lucro-absoluto, a comunidade expressa resistência e relação de afeto no reconhecimento do território enquanto abrigo junto à terra, para sobrevivência ao estado de austeridade do qual foram submetidos historicamente, devido à expansão da frente pioneira econômica, hoje, personificada no MATOPIBA.Palavras-chave: Agronegócio; Conflitualidade; Quilombolas; Território.ABSTRACTThe objective of this research was to understand the structure and dynamics of the capitalist expansion process of agribusiness over the traditional territories of the Quilombola community Dona Juscelina, compulsorily expropriated from their lands in the field located in the northern region of Tocantins, in the municipality of Muricilândia, where they still live for about fifty years, but currently in the urban space. This made it possible to perceive that, contrary to the interests of the use of the territory as a source of resource for the generation of absolute profit. The community expresses resistance and a relation of affection in the recognition of the territory as a shelter near the land to survive the state of austerity from which they were submitted historically due to the expansion of the pioneering economic front, now, embodied in MATOPIBA.Keywords: Agribusiness; Conflict; Quilombolas; Territory.RESUMEN Se objetivó con esa investigación comprender la estructura y la dinámica del proceso de expansión capitalista del agronegocio sobre los tradicionales territorios de la Comunidad Quilombola Doña Juscelina, expropiada obligatoriamente de sus tierras en el campo ubicadas en la región norte del Tocantins, municipio de Muricilândia, donde aún viven desde hace unos cincuenta años, pero, actualmente, en el espacio urbano. Lo que hizo posible aprehender que contrariamente a los intereses de uso del territorio como fuente de recurso para generación de lucro-absoluto la comunidad expresa resistencia y relación de afecto en el reconocimiento del territorio como refugio junto a la tierra para supervivencia al estado de austeridad del cual fueron sometidos históricamente debido a la expansión del frente pionero económico, hoy, personificada en MATOPIBA.Palabras clave: Agroindustria; Conflicto; Quilombolas; Territorio.
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Guimarães Paiva, Sabrina, Maria de Nazaré Klautau-Guimarães, and Silviene Fabiana De Oliveira. "Composição de um repositório de dados e amostras biológicas: um relato de uma experiência com populações Quilombolas do Brasil Central." Revista Sítio Novo 4, no. 3 (July 1, 2020): 143. http://dx.doi.org/10.47236/2594-7036.2020.v4.i3.143-155p.

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Abstract:
<p>A vulnerabilidade engloba formas diferentes de exclusão e dentro desse contexto se encontram as comunidades quilombolas. Durante o período de escravidão no Brasil, diversos tipos de movimentos de resistência foram observados entre os escravizados, sendo os mais comuns a fuga, o abandono e o refúgio em regiões geograficamente semi-isoladas. Com esse processo, foram formadas comunidades com origem relacionada à presença do escravo africano chamadas <em>quilombos</em>, que na atualidade são chamadas de comunidades quilombolas. Algumas ainda são semi-isoladas, localizadas em áreas rurais de difícil acesso, enquanto outras já foram inseridas em áreas urbanas, porém todas são marcadas pela vulnerabilidade social e econômica. Ressalta-se a importância dos aspectos éticos e epidemiológicos para maior compreensão dos problemas em populações quilombolas e que representam preceitos básicos para a elaboração de instrumentos na construção de políticas públicas. Dessa forma, o presente trabalho buscou descrever a experiência da composição de um repositório de indicadores sociodemográficos, laboratoriais e genéticos destinados à formulação de novas pesquisas envolvendo três populações quilombolas do Brasil Central. Os resultados apontaram que a criação do repositório de amostras permitiu ter material armazenado em condições ideais e de fácil acesso para estudos adicionais, evitando a subutilização de amostras obtidas em campo. O presente relato espera contribuir para o conhecimento de causa no processo de produção de mecanismos de acesso que possam evidenciar tais populações no tocante às políticas públicas e de assistência às comunidades quilombolas e demais comunidades socialmente vulneráveis.</p>
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Silva, Eva Aparecida da. "PROJETOS DE VIDA DE ADOLESCENTES E JOVENS DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO VALE DO MUCURI/MG*." Cadernos CERU 26, no. 2 (July 7, 2016): 88–103. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v26i2p88-103.

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Abstract:
Este artigo traz informações sobre a pesquisa “Projetos de vida de jovens quilombolas”, financiada pela Fapemig, no período de 2012 a 2014, realizada com adolescentes e jovens das comunidades remanescentes de quilombo Cama Alta, Córrego Novo e São Julião, situadas no município de Teófilo Otoni, pertencente à mesorregião do Vale do Mucuri, Minas Gerais. Nesse estudo pudemos apreender, por meio de três instrumentos de coleta de dados (questionário, entrevista e roda de conversa) a educação enquanto o principal componente na construção dos projetos de vida desses sujeitos adolescentes-jovens. Eles atribuem a ela papel importante na conquista de uma profissão que venha a possibilitar melhores condições de vida para sua família (a dos pais ou parentes mais próximos e aquela que poderão constituir). Muitos deles desejam se tornar professores, veterinários, engenheiros e, para isso, consideram que devem se dedicar aos estudos. O apoio da família também se mostra imprescindível para a efetivação desse desejo. Embora desejem algumas das profissões que conferem status social, especialmente nos grandes centros urbanos, alguns jovens não veem como alcançá-las e, por isso, visualizam atividades que os mantenham no rural, mas com certos privilégios, tais como vaqueiro e fazendeiro. Muitos deles expressam a vontade de, por meio dos estudos e do exercício da profissão escolhida, viver fora da comunidade. Se, por um lado, a educação escolar é tida pelos jovens como meio de obter melhores condições de vida, com o exercício de uma profissão e de saída da comunidade, por outro lado, ela também se mostra um obstáculo à concretização de seus projetos de vida. Essa contradição é percebida na descrição acerca da falta de estrutura das escolas frequentadas, física e de recursos humanos. Eles não têm clareza acerca da possibilidade de uma educação escolar quilombola (Parecer CNE/CEB 16/2012) que articule saberes tidos como universais e saberes que dão ênfase à identidade étnico-racial, à história e cultura da África e afro-brasileira (Lei 10639/2003) e às questões que envolvem território e territorialidade, próprios à condição de negro, rural e quilombola, mas a percepção acerca do descompasso entre o conhecimento escolar e aquele que emerge das experiências cotidianas dessas comunidades.
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Bertagnolli, Gissele Buzzatti Leal. "Espaço Urbano: possibilidades e limites." Baru 2, no. 2 (December 19, 2016): 190. http://dx.doi.org/10.18224/baru.v2i2.5273.

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Abstract:
Resumo: em termos gerais, espaço urbano corresponde a diferentes usos da terra, sendo este conjunto a organização espacial da cidade ou espaço urbano fragmentado. Em decorrência da industrialização, os centros urbanos brasileiros sofreram significativas modificações, iniciando-se um processo de diferenciação socioespacial baseado em dois valores diferentes: um sobre ações públicas voltadas para a garantia de desenvolvimento; outro voltado à desvalorização das áreas periféricas, à falta de investimentos e à ocupação progressiva das classes pobres. Dentre essas classes, estão inseridos os povos quilombolas, que compreendem a sua permanência no território como uma condição indispensável para a continuidade de sua existência. A metodologia deste artigo baseia-se em uma pesquisa bibliográfica, podendo ser compreendida como um estudo sistematizado, tendo sido elaborado interpretando-se as diversas reflexões de autores que contribuíram para a crítica e conclusão do tema. Concluiu-se que os direitos de propriedade devem atender princípios visando o bem da coletividade, percebendo-se com isso a importância das políticas públicas. Ademais o aumento dos centros urbanos causou impactos ambientais e sociais, devendo existir efetivação no acesso ao direito social, em especial, àqueles menos favorecidos economicamente.Palavras-chave: Cidade. Urbanização. Exclusão. Desenvolvimento.
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Sales, Suze Silva. "Implantação do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência em escolas do campo e quilombolas no estado do Tocantins-Brasil." Diversitas Journal 5, no. 4 (October 28, 2020): 3309–22. http://dx.doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i4-1519.

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RESUMO: A Educação do Campo, pensada a partir dos diversos territórios rurais do país, exige uma forma de entender esses espaços e pensá-los de maneira particular e, ao mesmo tempo, inseridos num contexto social mais amplo. O Estado do Tocantins, Brasil, é um exemplo da complexidade de povos que compõem este país, sendo formado por populações urbanas, rurais, indígenas, ribeirinhas e remanescentes de quilombos. Tal fato, torna desafiadora a Educação formal, ofertada em instituições próprias de ensino. Nesse sentido, o objetivo geral deste relato de caso é o de apresentar a experiência na Formação de Professores do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência-Pibid, Núcleo da Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens, Artes Visuais e Música, da Universidade Federal do Tocantins-UFT, campus Professor Dr. Sérgio Jacintho Leonor, o qual busca formar professores para as Escolas do Campo e de Educação Escolar Quilombola, entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, num total de 18 meses. O Núcleo foi composto por 3 escolas rurais, sendo 2 situadas em áreas remanescentes de quilombos, 24 alunos bolsistas, 6 alunos voluntários, 3 supervisores, sendo um para cada escola atendida e uma Coordenadora de Área. As escolas participantes, todas situadas no meio rural dos municípios de Arraias e Paranã, foram selecionadas com a perspectiva de contribuir para formação de profissionais com uma visão de Escola do Campo e suas diversas potencialidades, conscientes de que tais escolas têm peculiaridades e precisam ser pensadas a partir de si mesmas. Metodologicamente, o Programa utilizou-se de planejamentos mensais, na Universidade e semanais, nas escolas campo, para que, a partir da organização e opções de ações e atividades, fossem implementadas as melhores práticas para o avanço processual da aprendizagem dos alunos e preparo para a docência dos Licenciandos. Essas intervenções foram registradas em diários de bordo e portfólios, que serviram para reflexões sobre os resultados esperados e os obtidos, possibilitando correções e continuidades ao longo do processo. A experiência do Programa mostrou que é possível criar um vínculo de colaboração constante entre Universidade e escolas de Educação Básica na formação de licenciandos, inseridos, desde os semestres iniciais da Licenciatura, no contexto múltiplo, dinâmico e desafiador de atuação futura destes profissionais, ou seja, a Educação e, preferencialmente, a Educação do Campo e Quilombola. PALAVRAS-CHAVE: Formação de Professores, Educação do Campo e Quilombola, Interdisciplinaridade.
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Batista, Mércia Rejane Rangel. "E tinha uma índia pura no começo da família:." Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas 31, no. 2 (December 13, 2011): 38–53. http://dx.doi.org/10.37370/raizes.2011.v31.332.

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Partindo da discussão instaurada no âmbito de um projeto coletivo de pesquisa, buscamos recuperar, em termos históricos e antropológicos, como vem se constituindo a categoria quilombola no estado da Paraíba. Apropriamo-nos de alguns materiais de pesquisa gerados em condições distintas: produção de Relatório Técnico de Identificação e Delimitação e exercícios etnográficos, tendo em vista a construção de dissertações de mestrado. Recuperamos a discussão realizada em torno do autorreconhecimento e a relação deste com um território. Através dos materiais etnográficos procuramos indicar que, se em alguns casos, a terra é um elemento aglutinador do próprio sentido da vida, capaz então de expressar uma história particular, em outros cenários, parece que estamos em situações mais complexas. Tratamos mais diretamente de duas comunidades quilombolas (Grilo e Pedra D’água) e, indiretamente, de outras três (Talhado Rural, Talhado Urbano e Monte São Sebastião). Por isso, ao nos deparamos em alguns relatos de moradores negros nas comunidades quilombolas sobre relações de origem, consanguinidade e aliança, envolvendo negros e índios, percebemos uma acentuação estratégica de alguns destes elementos em detrimento de outros.
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Othon de Souza, Elizabeth, and Maria de Lourdes Zuquim. "As lutas pela terra, trabalho e cultura no Quilombo do Mutuca – Mato Grosso, Brasil." Ciudades, no. 24 (December 5, 2021): 167–89. http://dx.doi.org/10.24197/ciudades.24.2021.167-189.

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Abstract:
Este texto trata do habitat rural na Comunidade Negra Rural do Quilombo Mutuca, localizada no Sul do estado de Mato Grosso – Brasil. Analisa a luta dessa comunidade pelo território e territorialidades à luz das políticas públicas territoriais implementadas nos últimos 20 anos. As políticas e programas específicos para comunidades quilombolas reconheceram o direito às terras, aos modos de vida e a sua cultura singular. Apesar desse avanço, a comunidade segue na luta pela terra e seu direito de permanência e pela manutenção de seus modos de vida, de mais de 130 anos, diante da intensa pressão do agronegócio no Mato Grosso.
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Santos, Rosenverck Estrela. "Periferia ao Vivo: Democratização da Mídia e Socialização da Informação por meio do hip-hop Maranhense." Novos Olhares 4, no. 1 (June 17, 2015): 52. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2015.102213.

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Abstract:
Este texto discute as relações entre o movimento hip-hop e a democratização da mídia, por meio do movimento “Quilombo Urbano”. Reflete o processo de formação do hip-hop em São Luís do Maranhão no contexto de periferização da cidade. Analisa a formação da identidade étnico-racial dos jovens envolvidos nesse movimento e a produção de difusão de informações por meio de suas atividades político-cultuais e da criação, organização e participação em programas de rádios comunitárias em bairros pobres e negros da capital maranhense. Para tanto, definimos o hip-hop como um movimento político-cultural e compreendemos que o movimento hip-hop maranhense, por meio do “Quilombo Urbano”, se constitui como uma possibilidade de identificação e mobilização para parcela considerável da juventude negra e pobre que buscam um agir coletivo.
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Araujo, Oriana. "Movimentos sócio-territoriais urbanos: a resistência dos sem-teto do ‘Quilombo Lucas da Feira’ (Feira de Santana - Bahia - Brasil)." Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais 6, no. 1 (July 25, 2017): 35. http://dx.doi.org/10.51359/2238-8052.2017.229925.

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Abstract:
O artigo apresenta uma caracterização da Ocupação Quilombo Lucas da Feira, em Feira de Santana, vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto da Bahia (MSTB), no Estado da Bahia, no Brasil. O texto resulta de pesquisa bibliográfica, da sistematização de dados secundários, além dos primários - advindos de trabalhos de campo, da observação simples e da aplicação de entrevistas não estruturadas e semiestruturadas realizadas com acampados e coordenação do MSTB. Realizamos uma breve caracterização do crescimento urbano, do déficit habitacional e da exclusão social em Feira de Santana. Investigamos as principais ações sócio-espaciais da luta empreendida, seus mecanismos de gestão interna, articulação externa e relação com outros agentes produtores do espaço urbano. A ‘Ocupação Quilombo Lucas da Feira’ que já possuiu 87 famílias acampadas, conta com 34 famílias efetivamente acampadas, 22 casas construídas e diversos barracos: heróis da resistência em busca de uma (re)existência.
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De Andrade, Júlia Santos Cossermelli. "A FAVELA E O SERTÃO NA FOTOGRAFIA DE MAURICIO HORA: A CONSTRUÇÃO DA UMA NARRATIVA DE PRESENÇA E LEGITIMIDADE." Espaço e Cultura, no. 46 (December 11, 2019): 11–44. http://dx.doi.org/10.12957/espacoecultura.2019.48816.

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Abstract:
Maurício Hora é um fotografo do morro. Nascido e criado na Favela da Providência, esse menino - que foi filho de traficantes da década de 1970 – se tornou uma importante liderança dos movimentos sociais da região portuária e um artista reconhecido não apenas na cena nacional. Seu trabalho vem ganhando cada dia mais espaço desde o momento que se inicia uma disputa simbólica das representações sobre o Rio e sobre a região onde se instalou o Porto Maravilha. Esse grande projeto urbano, que visou unicamente o incremento turístico e a revalorização do solo através de um conjunto de dispositivos urbanísticos da operação urbana, se insere justamente no território de intensa disputa dos grupos populares que sempre estiveram ali e que exigem a legitimidade de permanecerem; negros quilombolas, favelados, pobres. A obra de Hora ganha força de narrativa contra-hegemônica ao afirmar a presença destes outros sujeitos problematizando as propostas de políticas urbanas do governo do estado.
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Almeida, Mirianne Santos de, and Ilka Miglio de Mesquita. "Identidade negra, educação e práticas de resistência: uma leitura decolonial num quilombo urbano." Perspectiva 37, no. 2 (June 28, 2019): 480–98. http://dx.doi.org/10.5007/2175-795x.2019.e52939.

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Abstract:
A partir das lentes do Pensamento Decolonial e do fazer etnográfico num lócus subalterno, palco de luta e resistência – o quilombo urbano ‘Maloca’, localizado na capital sergipana – analisamos as ações desenvolvidas no Projeto Criliber (Criança – Liberdade), voltadas à formação da identidade da criança negra. O nosso objetivo foi traçado no sentido de compreender a atuação de um grupo historicamente marginalizado e o enfrentamento do racismo. O Referencial teórico está pautado em Homi Bhabha (1998), Stuart Hall (2003) e Catharine Walsh (2013) que problematizam a manutenção dos resquícios da colonização e reconhecem, na articulação de grupos marginalizados, diferentes possibilidades de descortinar a colonialidade. Na tentativa de se libertar das amarras da colonização, as ações da Criliber têm reverberado para o fortalecimento do sentimento de pertencimento e autoafirmação da identidade negra.
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Silva, Rodrigo de Jesus, Maria Elisa de Paula Eduardo Garavello, Rafael Navas, Gabriela Bielefeld Nardoto, Edmar Antonio Mazzi, and Luiz Antonio Martinelli. "Transição agroalimentar em comunidades tradicionais rurais: o caso dos remanescentes de quilombo Kalunga – GO." Segurança Alimentar e Nutricional 22, no. 1 (November 4, 2015): 591. http://dx.doi.org/10.20396/san.v22i1.8641592.

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Abstract:
O maior acesso ao meio urbano e ao mundo globalizado pode estar colocando em risco o modo de vida das comunidades tradicionais rurais, gerando impactos consideráveis em seus sistemas agroalimentares. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as consequências do desenvolvimento nos sistemas agroalimentares de comunidades tradicionais devido ao aumento da urbanização, do maior acesso à economia de mercado e políticas públicas, por meio da caracterização dos hábitos alimentares e formas de produção de autoconsumo. O estudo foi conduzido nos remanescentes de quilombo Kalunga – GO, por intermédio da adaptação do método “recordatório alimentar 24 horas” e observação participante, onde foram caracterizadas as condições socioeconômicas e os sistemas agroalimentares locais. A partir disso, foi possível identificar elementos de transição agroalimentar nas comunidades mais acessíveis ao meio urbano, ou seja, mudanças na produção de autoconsumo e hábitos alimentares locais. Em contraposição, em algumas comunidades foi identificado um panorama de resistência do modo de vida tradicional e reorganização por meio de estímulos à produção agroextrativista.
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Dos Santos, Rosele Clairete, and Mariane Roman Menegon. "LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS." Revista Direitos Culturais 15, no. 37 (September 15, 2020): 79–100. http://dx.doi.org/10.20912/rdc.v15i37.211.

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Introdução: As comunidades rurais são mais sujeitas a processos de empobrecimento, sendo visível que a vulnerabilidade social causa maior preocupação no meio rural do que no urbano. Neste contexto, os Povos e Comunidades Tradicionais apresentam necessidades de desenvolvimento de políticas públicas que envolvam os seus territórios. Objetivo: analisar a legislação que institui as políticas públicas, em âmbito nacional, direcionada para povos e comunidades tradicionais, em especial as comunidades quilombolas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa documental, que buscou na web, as normas legais que tratam da questão ambiental no Brasil. Resultados: Foram encontrados 35 atos normativos, entre os anos de 1964 e 2019, sendo selecionados apenas os vigentes, compondo a lista de documentos: uma constituição, quinze decretos, três instruções normativas, quatorze leis federais e duas resoluções. Estas legislações foram discutidas no contexto dos Povos e Comunidades Tradicionais. Conclusão: Por fim, nota-se que as legislações ambientais que instituem as políticas públicas contemplam estes povos, por serem grupos que apresentam em seus traços culturais a conservação da biodiversidade, o uso sustentável dos recursos naturais e o equilíbrio ecológico. Entretanto não significa que estas regulamentações estejam implementadas e contribuindo para a proteção destas comunidades.
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Correia, Ricardo Lopes, Samira Lima da Costa, and Marco Akerman. "Processos de inclusão e participação Quilombola nas políticas urbanas da cidade/Quilombola inclusion and participation processes in the city urban policies." Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO 2, no. 4 (November 3, 2018): 827–39. http://dx.doi.org/10.47222/2526-3544.rbto14833.

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A participação na cidade deve considerar os processos de envolvimento coletivo em ocupações para as tomadas de decisão, planejamento e engajamento sobre o desenvolvimento e expansão de seus espaços públicos e sociais. Este artigo é uma análise da prática em Terapia Ocupacional que sumariza as intervenções construídas junto a uma Comunidade Quilombola, para a criação de um Plano Diretor Participativo Local, incluindo tal população enquanto cidadãos de direito na pauta do desenvolvimento da cidade. Considera-se que terapeutas ocupacionais podem produzir espaços de atuação no planejamento urbano das cidades, se suas intervenções estiverem balizadas pelas ocupações coletivas e políticas públicas de urbanização. AbstractParticipation in the city should consider the processes of collective involvement in occupations for decision making, planning and engagement in the development and expansion of its public and social spaces. This article is an analysis of the practice in Occupational Therapy, which summarizes the interventions constructed, together with a Quilombola Community, for the creation of a local participatory director plan, including such population as citizens of right in the agenda of the development of the city. It is considered that occupational therapists can find spaces of action in the urban planning of cities, if their interventions are marked by collective occupations and public policies of urbanization.Keywords: Community; Local development; Right to the city. Collective occupations; Urban planning; Occupational therapy.
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Castro Maia, Patrícia Mendonça. "Ladeira Sacopã, 250: um parque, um quilombo, um conflito socioambiental na lagoa." Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, no. 10 (April 18, 2012): 251. http://dx.doi.org/10.18759/rdgf.v0i10.131.

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Abstract:
O artigo trata do quilombo Sacopã, que se localiza na Ladeira Sacopã, 250, no bairro da Lagoa, Rio de Janeiro. Sobre parte da área de 6404,17 m² delimitada pelo INCRA como imóvel destinado a uma comunidade afrodescendente, nos termos do art. 68 dos ADCT da CRFB/88 e do Dec. 4887/93, ainda em fase de processo administrativo, encontra-se uma unidade de conservação, o Parque Natural Municipal José Guilherme Merchior. Essa situação fática caracteriza-se por um conflito que envolve a seara dos Direitos Culturais constitucionalmente reconhecidos e a do Direito Ambiental. O artigo objetiva analisar as alternativas apresentadas pelo Direito para a efetivação de uma concepção de desenvolvimento urbano capaz de conciliar a preservação da tradição e do meio ambiente. Palavras-chave: quilombo, preservação ambiental, espaço urbanoThe paper deals with the quilombo Sacopã, which is located on Sacopã Hill, 250, in the district of Lagoa, Rio de Janeiro. On part of the area delimited by INCRA 6404.17 m² real estate property as a community of African descent, according to art. 68 from the ADCT and Dec. 4887/93, is a protected area, Parque Natural Municipal José Guilherme Merchior. This factual situation is characterized by a conflict that involves the harvest of the constitutionally recognized and Cultural Rights Environmental Law. The article aims to analyze the alternatives presented by the Law for the realization of a concept on urban development able to reconcile the preservation of tradition and the environment. Keywords: quilombo, environmental preservation, urban space
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Fantinelli, Jane Tassinari. "A UNIVERSIDADE E AS AÇÕES DE EMPONDERAMENTO NA COMUNIDADE INFANTO-JUVENIL DO QUILOMBO DAS BROTAS DE ITATIBA, SP." Revista Ensaios Pioneiros 1, no. 1 (December 19, 2017): 172–88. http://dx.doi.org/10.24933/rep.v1i1.47.

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Abstract:
Entre os projetos educacionais e interdisciplinares do Centro de Estudos Urbanos da USF (CEUr) que envolvem os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Pedagogia da Universidade São Francisco (USF), Campus Itatiba, SP, está os que abrangem as áreas de Ações Comunitárias e Extensionista e Relações Étnico-Raciais. Os estudos aqui apresentados tiveram como público alvo uma parcela da comunidade de crianças e adolescentes, remanescentes do Quilombo das Brotas em Itatiba. O projeto A criança e sua identidade local, iniciado em 2008 e desenvolvido até julho de 2017, teve como objetivo principal estimular a construção de experiências juvenis alicerçada nos valores de aprendizado com participação coletiva e solidária, preparando-os para assumir a sua cidadania, com competência para resolver problemas e ser responsável pela preservação do patrimônio territorial e cultural de seus antepassados. A adesão foi primordialmente de crianças 3 e 14 anos, que ocorreram com grande entusiasmo às atividades mensais desenvolvidas nos sábados matinais no Sitio das Brotas.As ações extensionistas visaram integrar conceitos das áreas do conhecimento da arquitetura (desenho, plástica, artes) e matemática, permeados pelas noções de territorialidade, memória e sustentabilidade ambiental. Como método foram desenvolvidas práticas lúdicas de ensino-aprendizagem (chamadas de Oficinas Temáticas), realizadas no próprio sítio quilombola, e de empoderamento tecnológico em Letramento em Programação Computacional. Esta capacitação foi desenvolvida em 2017 pelo curso de pedagogia, teve uma parceria com o Instituto Ayrton Senna /USF e foi desenvolvido nos laboratórios de informática da USF e da Escola EMEB Philomena Salvia Zupardo de Itatiba. Pelos menos 6 adolescentes concluíram o curso de Letramento com foco nas atividades do projeto. Para as mães a não adesão dos adolescentes teve como motivo a inclusão e participação das crianças pequenas nas oficinas. Observou-se, entretanto, a falta de mobilização e interesse da comunidade adulta na realização dos eventos, responsável pela solução de continuidade no projeto de extensão proposto para 2017/2018.
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Lima, Marcelo Rubin. "O juiz e o compartilhamento do mundo da vida." Civitas - Revista de Ciências Sociais 17, no. 3 (December 15, 2017): 504. http://dx.doi.org/10.15448/1984-7289.2017.3.27313.

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Abstract:
Neste artigo, o conceito de compartilhamento do mundo da vida de Alfred Schütz é utilizado para analisar a ação do juiz frente às inovações e novidades que os atores sociais em conflito trazem aos tribunais. Este é um problema que se apresenta para os juízes que se dedicam às causas ambientais, visto que as tradições do passado não podem ser reproduzidas por serem nocivas ao meio ambiente. O magistrado dirige suas palavras na sentença em direção aos nossos sucessores, às gerações futuras anônimas e indeterminadas. Estes aspectos foram trabalhados com apoio de entrevistas em profundidade e análises de textos jurídicos para estudar o caso do Quilombo da Família Silva, o primeiro quilombo urbano do Brasil. Constatamos que entre as capacidades de um juiz ambiental está a faculdade de autorizar o surgimento da inovação de que as novas gerações são portadoras. Desta forma ele consegue interromper uma tradição e iniciar uma nova cadeia de causa e efeito na sociedade.
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Machado, Eduardo Gomes, Regina Balbino Da Silva, and Maria Valdelia Carlos Chagas de Freitas. "Caminhadas, Nomes e Juventudes: Indiciando Hegemonias e Resistências em Pequenas Cidades no Nordeste do Brasil." Espaço Aberto 10, no. 2 (October 22, 2020): 147–65. http://dx.doi.org/10.36403/espacoaberto.2020.33571.

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Abstract:
O artigo indicia hegemonias e resistências em pequenas cidades no Nordeste brasileiro, analisando o caminhar na franja urbana que separa/vincula as cidades Redenção e Acarape, na Região do Maciço de Baturité, no estado do Ceará, os nomes das cidades e a emergência de novas juventudes e conflitos no cotidiano urbano. Buscamos assim revelar indícios do urbano hegemônico, assim como resistências e práticas alternativas na produção social do espaço urbano. A implantação da UNILAB em Redenção e em Acarape, em 2011, incorporou ao cotidiano urbano, em larga escala, uma população residente jovem, negra, indígena, africana, quilombola e feminina que, a priori, não se encontra inserida na cidade hegemônica e, mais do que isso, tensiona as espacialidades e as práticas hegemônicas da/na cidade. O percurso metodológico trilhado originou-se de pesquisas que mobilizaram dados secundários e geraram dados primários, através de análise documental, entrevistas, questionários e observação de campo de caráter etnográfico.
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Bezerra, Vanessa Moraes, Amanda Cristina de Souza Andrade, Cibele Comini César, and Waleska Teixeira Caiaffa. "Domínios de atividade física em comunidades quilombolas do sudoeste da Bahia, Brasil: estudo de base populacional." Cadernos de Saúde Pública 31, no. 6 (June 2015): 1213–24. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00056414.

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Abstract:
Este estudo objetivou descrever a prevalência e os fatores associados à atividade física (AF) nos domínios lazer, trabalho, doméstico e deslocamento, em residentes quilombolas. Estudo transversal, com amostra de 797 indivíduos, na faixa etária de 18 a 100 anos, para o qual se adotou o ponto de corte de 150 minutos de AF semanal e utilizou-se o modelo de Poisson com entrada hierárquica de variáveis. A maior prevalência de AF foi no domínio trabalho (42,1%), seguido do doméstico (39,3%), deslocamento (35,5%) e lazer (13,1%). Sexo masculino, menor faixa etária, maior escolaridade, consumo de álcool e frutas foram associados com o domínio AF no trabalho; sexo feminino, menor faixa etária, ser casado e percepção negativa da saúde, com o doméstico; sexo masculino e menor faixa etária, com o domínio deslocamento; segurança, sexo masculino, menor faixa etária e maior escolaridade, com o lazer. Conclui-se que os quilombolas apresentaram perfil de AF característico de grupos rurais, sendo mais ativos no trabalho e pouco ativos no lazer. Os determinantes da AF foram semelhantes aos observados em grupos urbanos.
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Santos, Rosselvelt José. "As Festas, as relações sociais e os vínculos territoriais na comunidade quilombola João Borges Vieira-Uruacu-GO." Para Onde!? 12, no. 1 (September 12, 2019): 121–29. http://dx.doi.org/10.22456/1982-0003.94054.

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Abstract:
Objetivamos estudar as festas, notadamente as folias quilombolas, como parte integrante no processo de afirmação e construção da identidade da comunidade João Borges Vieira, localizada no município de Uruaçu, Goiás. Neste sentido, analisamos as folias, as relações sociais e os vínculos territoriais. Nelas descobrimos costumes e ações que propiciam, na comunidade, a demarcação material e simbólica do território. Metodologicamente investigamos o movimento das interações culturais e observação das ações expressas na construção das manifestações de saberes, habilidades e conhecimentos evidenciando os nexos das identidades e pertencimentos, principalmente com relação aos espaços urbanos e rurais para no ato de fazer as festas fortalecerem suas territorialidades.
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Costa, Karla Tereza Ocelli, Khellen Cristina Pires Correia Soares, and José Alfredo Oliveira Debortoli. "Lazer e Alteridade em “Outros” Modos de Viver." LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer 19, no. 1 (March 1, 2016): 356–93. http://dx.doi.org/10.35699/1981-3171.2016.1206.

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Abstract:
No contexto da Pós-Graduação, temos nos colocado o desafio de problematizar o Lazer para além dos espaços urbanos, ao encontro de outros modos de viver. Ao nos aproximar de contextos como os de Povos Indígenas e Comunidades Quilombolas, temos sido desafiados a interpelar o Lazer entrelaçando-o a práticas sociais. Sendo assim, propomos analisar as experiências de Lazer de uma forma relacional, imbricadas em realidades vividas, encarnadas, de forma cotidiana e histórica. Os contextos e experiências culturais apresentados têm como intenção apontar, nos estudos do Lazer, a necessidade de focarmos outras referências, contextos e indagações de pesquisas para que dessa forma possamos ampliar o olhar sobre as pessoas e suas práticas sociais.
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Alcântara, Ramon Luis de Santana, Francisco Valberto dos Santos Neto, and Raabe Naftali de Sousa Araujo. "Formação em psicologia para igualdade racial: experiência de estágio em um Terreiro de Tambor de Mina / Academic education in psychology for racial equality: internship experience at a Terreiro de Tambor de Mina." Revista Educação e Políticas em Debate 9, Especial (November 3, 2020): 865–83. http://dx.doi.org/10.14393/repod-v9nespeciala2020-55595.

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Abstract:
Este trabalho tem como objeto de estudo uma experiência de estágio em Psicologia Social em um Terreiro de Tambor de Mina, situado em um quilombo urbano, em São Luís/MA. Objetiva analisar como a formação profissional pode ocupar um lugar estratégico nas políticas educacionais para igualdade racial. Como metodologia, utiliza-se do ensaio teórico, compreendendo-o como um exercício do pensamento que produz novos saberes. Como resultados, apontam-se: perspectivas para construção de uma Psicologia Afrocentrada brasileira; maior aproximação da Psicologia com saberes e questões do povo de terreiro; criação de espaço de agenciamento político em prol da igualdade racial entre estudantes. Considera-se que a experiência aponta a necessidade de docentes problematizarem as temáticas raciais na formação.
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Gobbi, Márcia Aparecida, Juliana Diamente Pito, and Simone Maria Magalhães Meleán. "Crianças e mulheres e nós-nada: reflexões a partir das vidas em despejo no acampamento Campo Grande do MST." Zero-a-Seis 22, Especial (December 28, 2020): 1255–80. http://dx.doi.org/10.5007/1980-4512.2020v22nespp1255.

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Abstract:
Este artigo tem como objetivo responder a uma questão: onde e como estão crianças e mulheres e suas vidas em tempos de pandemia da Covid-19 no Brasil. Trata-se de uma questão inegavelmente ampla. Para provocar respostas partimos de reflexões sobre a ação de despejo impetrada contra o acampamento do MST, Quilombo Campo Grande em Minas Gerais ocorrida em agosto de 2020. Emblematicamente essa ação de despejo faz pensar sobre inúmeras histórias de vidas brasileiras em despejo. São crianças e mulheres de acampamentos e periféricas, moradoras de grandes centros urbanos e rurais no país que urgem ser contempladas como objeto de reflexão. Como fonte foram usadas fotografias exibidas em jornais ao longo do período de 13 a 19/08/2020. Observou-se a presença de crianças e mulheres em foco evidenciando cenas dos momentos do despejo autorizado pelo governo do estado de Minas Gerais. Já iniciamos a refletir afirmando que urge olhar nos olhos da tragédia para enxergar as crianças e mulheres nesses tempos de pandemia e depois.
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Sakatauskas, Giselle de Lourdes Bangoim, and Joana Valente Santana. "Peculiaridades sobre a dimensão urbana de pequenas cidades no contexto amazônico." Serviço Social em Revista 18, no. 2 (July 3, 2016): 151. http://dx.doi.org/10.5433/1679-4842.2016v18n2p151.

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Abstract:
O presente artigo apresenta um estudo que buscou discutir a dimensão urbana de pequenas cidades no contexto amazônico, evidenciando o conceito de pequenas cidades. A argumentação considera que a dinâmica econômica, social e cultural das pequenas cidades amazônicas é pouco conhecida pelo governo federal, assim, estas são, fragilmente, incorporadas no planejamento urbano brasileiro, bem como, recebem pouco investimento no que se refere às políticas públicas e sociais. A abordagem teórico-metodológica da investigação está fundamentada no método dialético da teoria social de Marx, tendo como procedimento metodológico o levantamento bibliográfico. A partir dos estudos sobre as pequenas cidades na Amazônia foi possível destacar, como elementos constitutivos peculiares à dimensão urbana dessas cidades: a) baixa densidade populacional; b) precário acesso à infraestrutura física e social; c) existência de modos de vida diferenciados culturalmente (índios, quilombolas, ribeirinhos), com uma complexa rede urbana/rural; d) difícil acesso devido à distância geográfica, com algumas cidades acessadas por rio; e) agravamento das expressões da questão social (renda, trabalho, acesso às políticas sociais); e) baixa capacidade administrativa municipal e; f) resistência dos povos indígenas e comunidades tradicionais pelo modo de viver diferenciado (quilombolas, ribeirinhos), o que ratifica a necessidade de incorporação dessas peculiaridades no planejamento e execução de políticas públicas governamentais
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Gonçalves, Taísa Grasiela Gomes Liduenha, Katia Regina Moreno Caiado, and Juliana Vechetti Mantovani Cavalante. "Desafios da realidade brasileira: a Educação para Jovens e Adultos com deficiência em áreas rurais." Crítica Educativa 3, no. 3 (January 19, 2018): 120. http://dx.doi.org/10.22476/revcted.v3i3.265.

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Abstract:
Recentemente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou as notas estatísticas do censo escolar da educação básica referentes ao ano de 2016. Posto isto, o objetivo do estudo consiste em verificar esse cenário educacional a partir da análise dessas notas estatísticas, baseando-se nos índices de distorção idade-série, de não aprovação e de matrículas na Educação de Jovens e Adultos (EJA), bem como nos recursos das escolas urbanas, rurais e para o público-alvo da educação especial. Também foram realizadas entrevistas com dois alunos que participaram de um projeto de EJA em assentamento, com uma professora e com uma diretora que vivem e trabalham em uma comunidade quilombola. Os resultados revelam a não materialização da educação escolar mostrada pela taxa de distorção idade-série e pela taxa de não aprovação, as quais, por conseguinte, poderão resultar em matrículas da EJA. As escolas urbanas e, principalmente, as localizadas em áreas rurais apresentam precariedade ou inexistência de recursos. O público-alvo da educação especial ainda encontra dificuldade de acesso à escola, por falta de infraestrutura e adequação. Por fim, ao ligar elementos como educação do campo, educação especial e EJA, intensifica-se a não efetivação do direito ao conhecimento formal de qualidade e ao sucesso escolar.
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Paixão Junior, Valdir Gonzalez, and Alfredo Pereira Junior. "Transgênicos: uma questão bioética." Segurança Alimentar e Nutricional 23 (December 21, 2016): 1041. http://dx.doi.org/10.20396/san.v23i0.8635626.

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Abstract:
A discussão em torno dos transgênicos, agrobiodiversidade e etnodesenvolvimento, a partir de uma perspectiva bioética relacionada à soberania e segurança alimentar e nutricional, suscita questões éticas, sociais, culturais, econômicas e políticas importantes, onde interesses diversos, conflitantes e antagônicos, de cunho ideológico, entram em confronto sobre formas de agricultura relacionadas aos transgênicos e ao agronegócio por um lado e, por outro lado, aos agrossistemas sustentáveis e à agroecologia. Partindo-se do “princípio da precaução”, há que se reconsiderar a imediata inserção do uso de transgênicos na agricultura brasileira. Modelos alternativos e sistemas sustentáveis de agricultura devem ser buscados. Para além de uma discussão estritamente biotecnocientífica, questões relacionadas à diversidade social, cultural, ambiental, étnico-racial, dentre outras, relacionadas à agricultura familiar e camponesa, dos povos indígenas, quilombolas, e comunidades tradicionais, nas áreas rurais e urbanas, devem ser inseridas nesta discussão.
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Cruz, Thiago Martins da. "Avanço da mineração e a resistência camponesa em Canaã dos Carajás." Caderno Eletrônico de Ciências Sociais 5, no. 1 (December 26, 2017): 94. http://dx.doi.org/10.24305/cadecs.v5i1.2017.17773.

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Abstract:
Este artigo tem por objetivo investigar o processo de intensificação da mineração no sudeste paraense a partir da relação entre a presença da empresa mineradora Vale S.A., a consequente desestruturação da produção camponesa no município de Canaã dos Carajás, entre o período de 2004 e 2012 e as resistências desenvolvidas por essas famílias para se manterem na terra. O objeto proposto para análise se insere num contexto de conflitos sociais gerados por dinâmicas temporais distintas de apropriação de territórios, expropriação de populações locais e lutas de resistência. As mudanças sociais em curso no sudeste paraense tendem a pressionar os territórios de trabalhadores rurais, povos indígenas, comunidades quilombolas e outras populações tradicionais, bem como avolumar e precarizar os núcleos urbanos em formação. Esse processo poderá ser intensificado e acelerado nos próximos anos, o que propõe desafios para as Ciências Sociais e Humanas em analisar as contradições resultantes dessas mudanças em curso. Para realização dessa investigação utilizamos como estratégia metodológica a pesquisa bibliográfica e documental, observação direta e entrevistas semi-estruturadas.
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Souza, Marcelo Da Silva, and Josane Moreira de Oliveira. "Variação do modo subjuntivo: um estudo sobre o português quilombola do interior da Bahia." A Cor das Letras 21, no. 1 (April 30, 2020): 62. http://dx.doi.org/10.13102/cl.v21i1.4978.

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Abstract:
Este artigo apresenta alguns resultados de um estudo descritivo e analítico da variação modal entre o indicativo e o subjuntivo em duas comunidades quilombolas situadas à margem direita (Rio das Rãs) e à margem esquerda (Montevidinha) do Rio São Francisco. À luz dos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2008 [1972]), analisa-se a alternância entre dois tipos de variação: uma que acontece entre o tempo presente do indicativo e o presente do subjuntivo (Você quer que eu conto uma história/Você quer que eu conte uma história); e outra, entre o pretérito imperfeito do indicativo e o pretérito imperfeito do subjuntivo (Ela imaginou que eu era um homem estrangeiro/Ela imaginou que eu fosse um homem estrangeiro). O objetivo geral é descrever e analisar quali-quantitativamente a variação modal indicativo-subjuntivo no português rural das referidas comunidades quilombolas, na tentativa de responder quais os fatores linguísticos e extralinguísticos são condicionadores da variação e em que medida o contato linguístico e os aspectos sócio-históricos podem contribuir para a compreensão e a descrição desse fenômeno. A pesquisa, de um modo geral, aponta que os condicionadores da variação indicativo-subjuntivo são tanto de natureza estrutural quanto social, conforme selecionados como relevantes pelo GoldVarb X, um programa computacional de regras variáveis. Além disso, a partir da análise contrastiva entre algumas pesquisas realizadas nos meios rural e urbano, a análise confirma a existência de uma realidade sociolinguística polarizada e a existência de subvariedades rurais delineadas a partir de especificidades sócio-históricas distintas no português brasileiro.
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Boito, Crisliane, and Simone Santos de Albuquerque. "Um retrato da Educação Infantil no/do Campo no Rio Grande do Sul." Perspectiva 37, no. 4 (December 19, 2019): 820–43. http://dx.doi.org/10.5007/2175-795x.2019.e54170.

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Abstract:
A Educação Infantil e as infâncias do campo têm registrado em diferentes marcos regulatórios de nosso país direitos essenciais no que se refere ao atendimento das crianças em instituições educativas. No entanto, mesmo com a luta dos movimentos sociais do campo e da Educação Infantil, dados apontam a discrepância entre o número de crianças matriculadas na etapa no contexto rural e urbano brasileiro (ROSEMBERG; ARTES, 2011). No Rio Grande do Sul, a demanda por creche e pré-escola, bem como as condições de oferta, foram questões estudadas pela pesquisa Caracterização do atendimento de crianças de 0 a 6 anos residentes em áreas rurais do Estado do Rio Grande do Sul/Brasil (2013-2016), a partir da imersão em dois contextos: um assentamento da Reforma Agrária e uma comunidade remanescente de quilombo. Neste artigo, apresentamos algumas proposições legais e norteadoras da Educação Infantil do Campo. Questionamos a relevância das pesquisas para mudanças reais às crianças do campo brasileiras e indicamos que a escola no campo é fundamental para a socialização das crianças, sendo necessário, no entanto, um trabalho pedagógico articulado com as especificidades culturais do contexto em que está inserida.
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Batista, Thaís Elizabeth Pereira, and Joana Plaza Pinto. "Infraestruturas de globalização e escalas em paisagens linguísticas." Domínios de Lingu@gem 14, no. 4 (August 20, 2020): 1136–96. http://dx.doi.org/10.14393/dl44-v14n4a2020-5.

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Abstract:
Nosso artigo busca analisar paisagens linguísticas visíveis em espaços públicos em dois diferentes contextos, levando-se em consideração os efeitos da globalização nas diferenças entre os grupos pressupostas pela tradição variacionista. Um dos contextos é uma área urbana de médio porte, a cidade de Anápolis-GO. O outro é uma comunidade quilombola (remanescentes de africanos escravizados resistentes), em área rural com muitos índices de globalização, como turismo ecológico e turismo de herança. Ambos os contextos estão no bioma Cerrado no Centro-oeste brasileiro. Discutimos de que maneira infraestruturas de globalização interferem nas paisagens linguísticas e como isso influencia os contextos. Usamos ferramentas teóricas da Sociolinguística da Mobilidade, que considera formas complexas de mobilidade de pessoas e disseminação de informações em grande velocidade e seus impactos na complexidade e imprevisibilidade das práticas linguísticas. Escala é utilizada para analisar as paisagens linguísticas nos dados empíricos visuais. A análise mostra que as paisagens linguísticas convergem em muitos aspectos, apresentando diferenças e semelhanças. Com isso, a estabilidade do binarismo rural-urbano é desafiada pela reordenação de camadas escalares de interação.
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Da Silva, Patrícia Pereira, and Geane Valesca Da Cunha Klein. "“Da palavra à estética, a periferia é poética!”: a poesia marginal de Mel Duarte enquanto uma prática de resistência e reexistência." Travessias 14, no. 2 (August 31, 2020): 251–66. http://dx.doi.org/10.48075/rt.v14i2.25525.

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Abstract:
Neste estudo apresentamos análises de três poemas do livro Negra Nua Crua, da poeta e slammer paulistana Mel Duarte. A temática em debate suscita reflexões quanto à urgência de se pensar a poesia falada/escrita num contexto marginal-periférico, enquanto uma prática de resistência e reexistência. Trata-se de uma pesquisa inserida no escopo dos estudos literários e dos estudos culturais, de modo que o percurso metodológico se funda no estabelecimento de uma hipótese de leitura, a qual conduz todo o processo analítico de interpretação e de manejo/constituição do referencial teórico. Partimos da hipótese segundo a qual dos corpos-vozes do eu-lírico-poético-político emanam questões do universo subjetivo da mulher negra em sua relação com o mundo, ruindo os estereótipos historicamente impostos. O corpus analítico inclui os poemas Não desiste!, Menina melanina e Negra Nua Crua. A base teórica perpassa os estudos de Bosi (1977:1996:2002), Candido (2006), Nascimento (2006:2019), hooks (2019), Dalcastagnè (2006), Toni C. (2006:2009), dentre outros. Nossas conclusões evidenciam que Mel Duarte representa um todo muito maior de jovens poetas trovadoras da contemporaneidade, mulheres negras que transformam narrativas invisibibilizadas em arte-sujeito, formando um quilombo urbano de oralidade e oralitura poética, griôs na escrevivência de suas/nossas reexistências.
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Moreira, Jorgeanny de Fátima R., and Maria Geralda De Almeida. "Turismo y desarrollo en la Comunidad Quilombola de Engenho II en Cavalcante, Goiás, Brasil." Anales de Geografía de la Universidad Complutense 40, no. 1 (June 19, 2020): 115–33. http://dx.doi.org/10.5209/aguc.69335.

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Abstract:
El artículo tiene como objetivo discutir el turismo en la comunidad remanente de Quilombo de Engenho II, ubicada en el municipio de Cavalcante, en el estado de Goiás. Son comunidades negras que recuerdan a un período de esclavitud, de subordinación social y económica, y comenzaron a tener visibilidad desde de la década de 1990. El turismo surge como un instrumento para el etnodesarrollo y el desarrollo local. Los procedimientos metodológicos fueron lecturas de tesis y disertaciones, investigación cualitativa y mapeo de la comunidad. El estudio señala que Engenho II es un lugarterritorio en el que el turismo introducido por agentes externos valoriza principalmente a la naturaleza local con visitas a las cascadas, pero descuida el desarrollo étnico, aumenta las desigualdades socio económicas y crea el empoderamiento de las mujeres Kalunga.
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Nascimento, Larissa. "Entre Sambas e Rezas:vivências, negociações e ressignificações da cultura afro-brasileira no Bexiga." Áskesis - Revista des discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar 4, no. 2 (December 18, 2015): 103. http://dx.doi.org/10.46269/4215.75.

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Abstract:
O presente texto pretende delinear os passos da pesquisa de mestrado intitulada Entre Sambas e Rezas: vivências, negociações e ressignificações da cultura afro-brasileira no Bexiga, iniciada em 2012 e defendida em setembro de 2015. O Bexiga, uma subdivisão do bairro da Bela Vista, apesar de ser representado pelos diferentes meios de comunicação como uma região tipicamente italiana no centro de São Paulo, sua história e cotidiano apresentam significativas contribuições da população negra, desde sua origem, com o Quilombo da Saracura que constituiu-se na referida localidade. Diante do processo de racialização e as relações assimétricas que se constituíram, a pesquisa buscou verificar, principalmente, como os diferentes interlocutores autodeclarados negros interpretam as manifestações culturais afro-brasileiras presentes no bairro e como suas identidades/identificações foram/são constituídas ao longo de suas vidas. Para tanto, realizou-se pesquisa de campo no Grêmio Recreativo Cultural e Social Escola de Samba Vai-Vai, Instituto Afro-Religioso Ilê Asè Iyá Òsùn e Pastoral Afro-Achiropita, espaços de sociabilidade que marcam esse contexto urbano. Além da observação participante, foram realizadas junto aos sujeitos que transitam nesses espaços entrevistas embasadas na história de vida. A pesquisa apoia-se em pesquisadores dos Estudos Culturais, principalmente autores que trabalham a partir de uma perspectiva Pós-Colonial. Palavras-chave: Racialização; Negro; Identidades; Cultura Afro-Brasileira; Bexiga.
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Lima, Lucas Gama, Genilda Maria da Silva, and Gleiton Do Nascimento Feitoza. "Mobilidade espacial do trabalho: redundantes do Sertão de Alagoas como parte da reprodução do capital / Labor spatial mobility: superfluous of the hinterland of Alagoas as part of the reproduction of capital." Caderno de Geografia 28, no. 55 (October 30, 2018): 1103–21. http://dx.doi.org/10.5752/p.2318-2962.2018v28n55p1103-1121.

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Abstract:
O artigo tem como desiderato a investigação teórica/empírica sobre a mobilidade espacial do trabalho e sua manifestação particular no Sertão de Alagoas. Parte-se do pressuposto de que a mobilidade espacial do trabalho é um fenômeno imanente ao capitalismo e decorrente da expropriação dos trabalhadores de seus meios de produção, que formou uma massa de capital variável, redundante e móvel. O advento da acumulação flexível, no final década de 1960, galvanizou a mobilidade espacial do trabalho, em razão da transformação do desemprego em uma realidade inexorável. No Sertão de Alagoas, o latifúndio e o monopólio das fontes de água pelas oligarquias locais, a presença de camponeses, quilombolas e indígenas vivendo em minifúndios e a existência de trabalhadores privados do acesso ao emprego nos pequenos núcleos urbanos da região, ensejaram a formação de redundantes que, sazonalmente, deslocam-se para o Leste de Alagoas e para outras regiões do país. Parte dessa massa humana costuma ser capturada como trabalho escravo, sujeitando-se às formas mais vis de relações sociais. O Sertão de Alagoas se transformou num lócus espacial onde se formam e se evadem redundantes que acompanham os ciclos do capital.Palavras–chave: Mobilidade espacial; trabalhador redundante; acumulação flexível; reprodução do capital; trabalho escravo.Abstract The article has as desideratum the empiric/theoretical investigation about the labor spatial mobility and its particular demonstrations in the hinterland of Alagoas. A common assumption has been that labor spatial mobility is a specific phenomenon to capitalism and resulting of workers' expropriation and their production resources, that formed a variable, superfluous and mobile mass of capital. The advent of flexible accumulation, at the end of 1960, galvanized labor spatial mobility, on account of the unemployment transformation in an inexorable reality. In the hinterland of Alagoas, the latifundium and monopoly of water sources by local oligarchies, the presence of peasants, quilombolas and natives living in smallholdings and the presence of workers prevented from employment access within the region's small urban areas, brought the formation of superfluous workers that, seasonally, move to the East of Alagoas and to other regions of the country. Part of this human concentration tends to be captured as slave labor, which results in these people's objectification to the vilest forms of social relationships. The hinterland of Alagoas has transformed itself into a spatial locus where superfluous workers who follow the capital cycles are formed and migrate.Keywords: Spatial mobility; superfluous worker; flexible accumulation; reproduction of capital; slave labor.
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Silva, Cláudia Roberta Tavares, and Fernanda Maciel Ziober. "SOBRE OS SUJEITOS PRÉ-VERBAIS DUPLICADOS: UMA ANÁLISE CONTRASTIVA ENTRE O PORTUGUÊS VERNACULAR BRASILEIRO, O CABOVERDIANO E O SANTOME | ON THE DOUBLE PREVERBAL SUBJECTS: A CONSTRATIVE ANALYSIS AMONG VERNACULAR BRAZILIAN PORTUGUESE, CAPERVERDEAN AND..." Estudos Linguísticos e Literários, no. 57 (March 19, 2017): 164. http://dx.doi.org/10.9771/ell.v0i57.24295.

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Abstract:
<p>É defendido que<strong> </strong>construções com Deslocamento à Esquerda (do inglês, <em>Left Dislocation (LD</em>)) de sujeitos (também chamadas de “construções de duplicação do sujeito”) (ex: <em>O João, ele cantou</em>.) têm sido muito produtivas no português brasileiro coloquial urbano e estão associadas à perda do Princípio Evite Pronome, segundo Duarte (1995, 2000). À semelhança do francês, esses sujeitos encontram-se em uma posição de tópico e são duplicados por um pronome resumptivo no domínio intrafrásico. Não obstante, Silva (2004) e Costa, Duarte e Silva (2004) apresentam contraevidências a essa proposta, argumentando a favor da ideia de que nem sempre esses sujeitos estão deslocados à esquerda. Diante disso, pretendemos neste artigo ampliar a análise dos sujeitos duplicados para o português vernacular brasileiro (PVB) em duas comunidades quilombolas do nordeste brasileiro e para duas línguas crioulas: o caboverdiano (CCV) e o santome (ST). Para tanto, os dados foram submetidos à análise quantitativa e foram manipuladas as seguintes variáveis: natureza, definitude e animacidade do sujeito duplicado e o traço de pessoa do pronome resumptivo. Dentre as conclusões obtidas, verificamos: a) sujeitos duplicados de terceira pessoa (realizados, em geral, sob a forma de DP pleno) são muito produtivos no PVB e b) em CCV e em ST, esses sujeitos são, em geral, pronomes com o traço de primeira pessoa do singular<em>.</em></p><p> </p><p>Palavras-Chave: Sujeito Duplo; Português; Crioulo; Morfologia; Sintaxe Comparativa.</p><p align="right"><strong>Abstract:</strong> <em>One defends that left dislocation constructions of subjects (namely, “Constructions of Double Subjects”) (ex: O João, ele cantou. ‘John, he sang.’) have been more produced in Brazilian Urban Colloquial Portuguese due to Avoid Pronoun Principle, according to Duarte (1995, 2000). Similary to French, these subjects are in a topic position and are double by a resumptive pronoun in an internal domain of the sentence. However, Silva (2004) and Costa, Duarte e Silva (2004) show evidencies against this proposal because these subjects can be not left dislocated. In this paper we have decided to extend the analysis about double subjects to Vernacular Brazilian Portuguese (VBP) spoken in two quilombo communities from Northeast of Brazil and two creoule languages: Capeverdean (CCV) and Santome (ST). For this, a quantittaive analysis of data was developed based on the following variables: nature, definiteness and animacity of double subject and person feature of resumptive pronoun. Some conclusions are: a) double subjects that have the feature of third person (realized, generally, like a full DP ) are frequent in VBP and b) in CCV and ST double subjects are, generally, pronouns that have the feature of first person</em><em>. </em></p><pre><em> </em></pre>Keywords<em>: </em><em>Double Subject; Portuguese, Creoule Language; Morphology; Comparative Syntax.</em>
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Sampaio, Maria de Fátima Archanjo, Anne Walleser Kepple, Ana Maria Segall-Corrêa, Julieta Teresa Aier de Oliveira, Giseli Panigassi, Lucia Kurdian Maranha, Letícia Marin-Leon, Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco, and Rafael Perez-Escamilla. "(In) Segurança Alimentar: experiência de grupos focais com populações rurais do Estado de São Paulo." Segurança Alimentar e Nutricional 13, no. 1 (February 2, 2015): 64–77. http://dx.doi.org/10.20396/san.v13i1.1845.

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Abstract:
O presente trabalho apresenta a experiência de grupos focais com participantes oriundos de populações rurais do Estado de São Paulo, que possibilitou analisar e elucidar a compreensão existente acerca dos conceitos utilizados pela Escala Norte-Americana para Medida de Segurança Alimentar (USDA Core Food Security Module, hoje denominada Household Food Insecurity Access Scale - HFIAS), previamente adaptada e validada para populações brasileiras urbanas. Essa fase qualitativa antecedeu e forneceu subsídios para realização da fase quantitativa do estudo de validação dessa escala para populações rurais. Foram realizados dois grupos focais, compostos, cada um, por 12 participantes, escolhidos e convidados para representar diferentes categorias da população rural paulista, incluindo: assentados, agricultores familiares tradicionais, trabalhadores assalariados e quilombolas. Os conceitos e palavras-chave investigados foram: “Segurança alimentar”; “Qualidade da alimentação”; “Alimentação saudável”; “Alimentação variada”; “Alimentação saudável e variada”; “Alimento suficiente”; “Condições para ter alimento suficiente: trocas, reserva, estoque, produção de alimentos para consumo e compra de alimentos”; “Dinheiro suficiente”; “Ficar sem nenhum dinheiro”; “Insegurança alimentar” e “Fome”. Os participantes expressaram uma compreensão abrangente sobre segurança alimentar, englobando diferentes aspectos do tema. A análise dos depoimentos desses grupos focais apontou para o reconhecimento no conceito de segurança alimentar do direito humano à alimentação, o que envolve também questões como acesso ao trabalho, saúde, educação, moradia e renda. Na compreensão do termo “Qualidade da alimentação” ficou evidente a preocupação com o consumo de produtos sem agrotóxicos, tendo sido observadas, em menor escala, referências às questões de preço e aparência mais recorrentes nos grupos focais com populações urbanas. Os resultados conduziram a modificações no questionário e contribuíram para o desenvolvimento da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), válida para diagnosticar essa condição e monitorar o impacto de políticas voltadas para o combate à fome no país. O processo de validação concluído permitiu o uso da escala brasileira em projetos de pesquisa sobre segurança alimentar que atenderam a um edital do CNPq, ainda em 2003, e posteriormente, essa escala foi incorporada ao suplemento de segurança alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2004), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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