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Journal articles on the topic 'Resposta a danos e reparo no DNA'

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Gaubeur, Matheus Acquesta, Elaine Imaeda de Moura, and Roger Chammas. "Marcadores radiométricos de dano ao DNA: possíveis alvos e estado atual." Revista de Medicina 94, no. 1 (March 5, 2015): 46. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v94i1p46-56.

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Abstract:
Seja por fontes endógenas ou exógenas, terapêuticas ou espontâneas, o dano ao DNA celular está presente a todo o momento, demanda uma resposta de reparo com enzimas específicas e, eventualmente, gera processos neoplásicos. No tratamento do câncer, os benefícios da radioterapia e terapia radiomimética precisam ser balanceados com os riscos de indução de outras mutações. Estima-se que o risco de um indivíduo desenvolver neoplasias secundárias chega a 5% em indivíduos submetidos à radioterapia. Nesse estudo, foi realizada uma revisão na base de dados bibliográficos Pubmed, SciELO, e Lilacs utilizando-se três descritores de assunto: dano ao DNA, radiação ionizante, e reparo do DNA entre 2002 e 2014 e foram selecionados 22 artigos. Resultados: com base nas cascatas de reparo ao dano ao DNA, foi analisado o comportamento cinético das proteínas de reparo estudadas in vitro ATM, BRCA1, p53, histona H2AX, MC1 e 53BP1. As proteínas ATM e MDC1 foram descritas com período breve de platô em relação às demais e, no caso de ATM, há dois períodos de variação da concentração. Conclusão: com um período prolongado de platô, mostra-se promissor o estudo in vivo das proteínas p53, 53BP1, BRCA1 e H2AX para a dosagem indireta dos danos causados pela radioterapia.
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Milano Hella, Rebeca, Renata Ernlund Macedo, and Fernando Bittencourt Luciano. "AVALIAÇÃO DO MECANISMO DE AÇÃO DO ISOTIOCIANATO DE ALILA CONTRA ESCHERICHIA COLI." Revista Acadêmica Ciência Animal 10, no. 4 (October 15, 2012): 395. http://dx.doi.org/10.7213/academica.7747.

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Abstract:
A seleção de moléculas naturais com ação inibitória sobre patógenos é uma das formas de reduzir os problemas causados pela resistência antimicrobiana. O isotiocianato de alila (ITA), extraído de plantas, possui comprovada atividade antimicrobiana contra cepas de Escherichia coli. No entanto, seu mecanismo de ação sobre esses micro-organismos ainda é desconhecido. Este trabalho teve como objetivo identificar o mecanismo de ação do isotiocanato de alila contra a E. coli utilizando método rápido baseado na resposta ao estresse de cepas mutantes contendo gene indicador lacZ (produtor de β-galactosidase). Foram utilizadas cinco cepas de E. coli, sendo uma controle (selvagem) e quatro modificadas por fusões entre o gene lacZ e as regiões promotoras de danos: da proteína induzida pelo choque ao frio, cspA::lacZ (ação de referência associada ao cloranfenicol); das enzimas citoplasmáticas induzidas pelo calor, ibp::lacZ (ação associada à estreptomicina), do promotor P3 do gene rpoH, ativado pelo desdobramento de proteínas no periplasma, P3rpoH::lacZ (polimixina B); do promotor sulA, induzido pela inibição da replicação do DNA, sulA::lacZ (ácido nalidíxico). A ação de ITA sobre as cepas de E. coli foi comparada a um controle negativo (sem tratamento) e a controles positivos dos antibióticos referência para cada mecanismo de ação. O ITA não resultou em maior expressão da enzima β-galactosidase em nenhuma das cepas geneticamente modificadas. Contudo, mediante algum mecanismo ainda desconhecido, o ITA foi provavelmente capaz de inibir seletivamente a produção de pelo menos algumas proteínas de reparo, sem afetar a transcrição e a tradução de proteínas presentes no operon lac ou inibir a atividade enzimática da β-galactosidase.
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Nepomuceno, Leandro, Jorge Ferreira, Vanessa Cruz, Gabriela Gabriel, and Eugênio Araújo. "MECANISMOS DE REPARO AOS DANOS NO DNA NOS PONTOS DE CHECAGEM DO CICLO CELULAR." Enciclopédia Biosfera 14, no. 25 (June 20, 2017): 881–902. http://dx.doi.org/10.18677/encibio_2017a71.

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Lopes Ribeiro Junior, Howard, and Ronald Feitosa Pinheiro. "Expressão de Genes relacionados às Vias de Reparo de Danos em Fita Dupla no DNA em Pacientes com Síndrome Mielodisplásica." Revista Brasileira de Cancerologia 62, no. 2 (June 30, 2016): 159. http://dx.doi.org/10.32635/2176-9745.rbc.2016v62n2.355.

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Abstract:
Introdução: A síndrome mielodisplástica (SMD) é uma doença clonal da célula progenitora hematopoiética apresentando um processo patogênico associado a um evento genético inicial nas células-tronco (lesão no DNA) que leva ao aparecimento de um clone anormal precursor de células hematopoiéticas disfuncionais e morfologicamente displásicas. Objetivo: Avaliar o nível de expressão do mRNA dos genes atuantes no mecanismo de reparo em danos de fita dupla no DNA (ATM, BRCA1, BRCA2, RAD51, XRCC5, XRCC6 e LIG4) e associá-los às respectivas variantes polimórficas (rs228593, rs3835, rs2267437, rs1805388, rs4793191, rs9567623 e rs1801320) e com as variáveis clínicas-laboratoriais dos pacientes com SMD. Método: Este estudo de coorte baseou-se na análise de expressão gênica de amostras de medula óssea de 83 pacientes com SMD e dez indivíduos voluntários saudáveis mediante aprovação de projeto no CEP/HUWC (protocolo nº 1.292.509). Resultados: Foram encontradas significativas associações entre os níveis de expressão dos genes de reparo e as variáveis clínico-laboratoriais de celularidade da medula óssea, cariótipo alterado, dependência transfusional, classificação diagnóstica e prognóstica, sobrevida e evolução clínica para LMA. Adicionalmente, foi identificado que os polimorfismos rs228593, rs2267437 e rs1805388 dos genes ATM, XRCC6 e LIG4, respectivamente, são funcionais e representam novos alvos para o estudo da patogênese da SMD. Conclusão: Esses resultados suportam a importância dos níveis de expressão dos genes de reparo, como também da frequência dos seus respectivos polimorfismos, na manutenção da estabilidade genômica das células-tronco hematopoiéticas promovendo um melhor entendimento da etiologia, estratificação diagnóstica e prognóstica e do processo de evolução clínica da SMD.
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Perez, Rodrigo Oliva, Angelita Habr‐Gama, Fernanda Koyama, Jeffersson Leandro Jimenez Restrepo, Guilherme Pagin São Julião, Bruna Borba Vailati, and Anamaria Aranha Camargo. "GENES DE REPARO DO DNA E RESPOSTA À QUIMIORRADIOTERAPIA NEOADJUVANTE NA NEOPLASIA DE RETO." Journal of Coloproctology 37 (October 2017): 6. http://dx.doi.org/10.1016/j.jcol.2017.09.311.

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Lopes Ribeiro Junior, Howard, and Ronald Feitosa Pinheiro. "Estudo dos Genes Relacionados a Mecanismos de Reparo em Danos de DNA em Síndrome Mielodisplásica." Revista Brasileira de Cancerologia 59, no. 4 (December 31, 2013): 593. http://dx.doi.org/10.32635/2176-9745.rbc.2013v59n4.986.

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Abstract:
Introdução: A síndrome mielodisplásica (SMD) e um grupo de doenças clonais das células tronco hematopoiéticas (HSC) caracterizadas por citopenia periférica, displasia em linhagens mieloides e aumento do risco de desenvolvimento para leucemia mieloide aguda. A patogênese da SMD envolve danos de fita dupla no DNA (DSB) nas HSC, tendo o processo de junções por extremidades não homologas e recombinação homologa como os principais mecanismos de reparo necessários para garantir sua estabilidade genômica. Objetivo: Avaliar a associação dos polimorfismos BRCA1rs4793191, BRCA2rs9567623, RAD51rs1801320, XRCC5rs3835, XRCC6rs2267437, LIG4rs1805388 e o ATMrs228593 com o risco de SMD. Método: Este estudo de coorte baseou-se na genotipagem dos polimorfismos por PCR-RFLP de amostras de medula óssea de 60 pacientes com SMD, oriundos do Hospital Universitário Walter Cantidio, e 82 amostras de sangue periférico de idosos voluntários com aprovação no CEP/HUWC (protocolo no 027.04.12). As diferenças e o risco entre as distribuições genotípicas foram analisadas com o teste de qui-quadrado e analise de regressão logística multinominal. Resultados: Foram encontradas importantes associações de diminuição de risco para SMD (ATMrs228593, XRCC5rs3835, e RAD51rs1801320) e também com variáveis de prognostico de baixo risco em pacientes com SMD (ATMrs228593, RAD51rs1801320 e XRCC6rs2267437) (p<0,05). Não se obtiveram associações significantes com os polimorfismos BRCA1rs4793191, BRCA2rs9567623 e LIG4rs1805388 (p>0,05). Conclusão: Os resultados sugerem que os genes relacionados a DSB são também relacionados a patogênese da SMD. Esses resultados apoiam a importância dos polimorfismos em genes de reparação do DNA na manutenção da estabilidade genômica das HSC, promovendo um melhor entendimento da gênese e etiologia da síndrome SMD.
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Pontes, Hélder Antônio Rebelo, Maria Cássia Ferreira de Aguiar, Ricardo Alves de Mesquita, Flávia Sirotheua Corrêa Pontes, and João Batista da Silveira Júnior. "Imunoexpressão da proteína de reparo hMSH2 em queilite actínica e mucosa labial normal." Revista Brasileira de Cancerologia 51, no. 1 (March 31, 2005): 23–30. http://dx.doi.org/10.32635/2176-9745.rbc.2005v51n1.1989.

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Abstract:
A queilite actínica é a principal lesão pré-neoplásica do lábio. A exposição crônica à radiação solar é apontada como o principal agente etiológico, tanto para a queilite actínica como para o carcinoma epidermóide do lábio. Porém, estudos complementares são necessários para ajudar a mapear os eventos moleculares indispensáveis para que ocorra a progressão da queilite actínica para esta neoplasia. A proteína hMSH2 do reparo de bases mal pareadas do DNA interage com algumas proteínas integrantes da principal via de reparo dos danos ocasionados pela radiação ultravioleta, o reparo de excisão de nucleotídeo. Portanto, é importante avaliar esta proteína em queilites actínicas. Este estudo teve como objetivo descrever e analisar a imunoexpressão da proteína hMSH2 em amostras de queilites actínicas com várias graduações histológicas (discreta, moderada e acentuada), assim como no epitélio do lábio inferior normal. Os resultados não mostraram diferenças estatísticas entre as várias graduações histológicas das queilites actínicas entre si, assim como não houve diferenças estatísticas significativas entre as amostras de queilite actínica e a mucosa labial normal. Esses resultados sugerem que a proteína hMSH2 não participa da progressão de queilite actínica para carcinoma epidermóide no lábio, no entanto, mais estudos são necessários para melhor compreensão da participação do reparo de bases mal pareadas neste processo.
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Andrade-Lima, Leonardo Carmo de. "Resposta a danos no DNA após exposição à luz ultravioleta: apagando o fogo antes do incêndio celular." Revista da Biologia 14, no. 1 (June 2015): 6–16. http://dx.doi.org/10.7594/revbio.14.01.02.

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Germini, Demetrius, Fernando Luiz Affonso Fonseca, Leonardo Cardilli, Thérèse Rachel Teodoro, Celina Tizuko Fujiyama Oshima, and Jaques Waisberg. "RELAÇÃO DA EXPRESSÃO DOS GENES DE RESPOSTA INFLAMATÓRIA E DOS GENES DE REPARO DE DNA COM OS ASPECTOS ANATOMOPATOLÓGICOS DO CARCINOMA COLORRETAL." Journal of Coloproctology 38 (October 2018): 126. http://dx.doi.org/10.1016/j.jcol.2018.08.271.

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Sisenando, Herbert Ary A. A. C. Nóbrega. "AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE MUTAGENICIDADE E TOXICIDADE DA LECTINA HIPOGLICEMIANTE DE FOLHA DE BAUHINIA MONANDRA (PATA-DE-VACA)A." Revista Baiana de Saúde Pública 33, no. 2 (August 23, 2012): 293. http://dx.doi.org/10.22278/2318-2660.2009.v33.n2.a213.

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Abstract:
As plantas medicinais têm sido usadas desde a antiguidade no tratamento de diversas enfermidades humanas. As folhas de Bauhinia monandra são amplamente utilizadas no Brasil como fitoterápico no tratamento do Diabetes Mellitus. A partir das folhas de B. monandra, foi purificada uma lectina galactose-específica, denominada de BmoLL, que também apresentou uma importante capacidade hipoglicemiante. Seguindo as normas propostas pela Portaria nº 116, de 8 de agosto de 1996 do Ministério da Saúde do Brasil, o trabalho objetivou avaliar o potencial de mutagenicidade e toxicidade da BmoLL, mediante autilização dos testes com cepas de Escherichia coli da linhagem CC104 (Teste de mutagênese direta), com cepas de Salmonella typhimurium da linhagem TA (Teste de Kado), com plasmídeo pBCKS (Quebra de DNA plasmidial) e com enzima Exonuclease III (Detecção de sítios abásicos). Os resultados demonstraram que a lectina foi incapaz de aumentar a frequência de mutação reversa das cepas de S. typhimurium, com e sem ativador metabólico. No entanto, uma diminuição significativa na frequência de mutação espontânea foi observada nas cepas de E. coli, especialmente na deficiente de reparo (CC104mutMmutY), sugerindo um potencial antioxidante da lectina. A BmoLL é incapaz de gerar danos genotóxicos ecitotóxicos, com base nas concentrações testadas e nos ensaios realizados.
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Untura, Lindsay Pâmela, and Laura Ferreira de Rezende. "A Função Cognitiva em Pacientes Submetidos à Quimioterapia: uma Revisão Integrativa." Revista Brasileira de Cancerologia 58, no. 2 (June 29, 2012): 257–65. http://dx.doi.org/10.32635/2176-9745.rbc.2012v58n2.628.

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Abstract:
Introdução: Estudos sugerem que, além dos efeitos sistêmicos, a quimioterapia pode levar a alterações cognitivas nos pacientes. Essas alterações tem recebido crescente atenção devido à repercussão que esses efeitos causam na vida daqueles que sobreviveram após um tratamento para o câncer. Objetivo: Estudar os domínios da função cognitiva prejudicados em pacientes submetidos a quimioterapia, através de uma revisão integrativa sobre os métodos de avaliação utilizados para determinar a presença dessas alterações e os seus possíveis mecanismos de ocorrência. Método: Realizou-se uma revisão integrativa a partir de levantamento bibliográfico de artigos dos últimos dez anos, na base de dados Lilacs, Medline e Pubmed. Foram combinadas aleatoriamente as palavras-chave em português: “quimioterapia”, “cognição”, “neurotoxicidade”, “antineoplásicos”, “câncer”; e em inglês: “chemobrain”, “neurocognitive function”,”chemofog”. Resultados: A função cognitiva apresenta-se prejudicada após a realização da quimioterapia em diversos domínios. Uma vasta gama de métodos de avaliação da função cognitiva foi encontrada, evidenciando uma ausência de padronização. Os possíveis mecanismos pelos quais a quimioterapia provoca prejuízo cognitivo estão relacionados a capacidade de atravessar a barreira hematocefálica; danos ao DNA; regulação das citocinas; reparo neural; alteração genética de neurotransmissores; e alteração nos níveis de hormônios estrógeno e testosterona. Conclusão: Os domínios cognitivos memória verbal, memória de trabalho, função executiva, atenção, concentração, linguagem e velocidade motora são os mais prejudicados em pacientes submetidos à quimioterapia.
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Losso, Graziele Moraes, Roberto da Silveira Moraes, Arthur C. Gentili, and Iara Taborda Messias-Reason. "Instabilidade de microssatélite - MSI nos marcadores (BAT26, BAT25, D2s123, D5S346, D17S250) no câncer de reto." ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) 25, no. 4 (December 2012): 240–44. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-67202012000400006.

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Abstract:
RACIONAL: O câncer colorretal tem importante componente genético. Os microssatélites são considerados marcadores fenotípicos de prognóstico, resposta terapêutica e de identificação de pacientes com mutação nos genes de reparo do DNA. OBJETIVOS: Avaliar o perfil molecular dos tumores submetidos à microcirurgia endoscópica transanal (TEM) para tratamento do câncer de reto. MÉTODO: Foram selecionados 38 espécimes avaliados segundo o estadiamento patológico. Foram escolhidas amostras da região tumoral e realizada dissecação e extração do DNA. Os tumores colorretais foram testados para instabilidade de microssatélite - MSI utilizando um painel composto de cinco marcadores (BAT25, BAT26, D2S123, D5S346 e D17S2720), técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR). RESULTADOS: Nos 38 casos observou-se que 63% eram do sexo masculino e 47% feminino com média de idade de 58,4 anos. Em relação ao tipo tumoral 58% eram adenomas, sendo 24% adenomas de baixo grau e 76% de alto grau; 42% eram carcinomas. Quanto à profundidade de ressecção, verificou-se que 80% dos casos incluíam a gordura perirretal e 20% até a muscular própria. O microssatélite com maior frequência de amplificação foi o BAT26 (100%) e o menor D17S2720 (85,4%). Dezesseis casos (42%) apresentaram MSI; eram dez carcinomas, dois adenomas de baixo grau e quatro de alto grau. Vinte e dois casos (68%) tinham microssatélite estáveis - MSS. A perda alélica dos marcadores de microssatélites foi estatisticamente significante nos casos de carcinoma em relação a adenomas. O microssatélite com maior frequência de amplificação foi o BAT26 (100%) e o menor D17S2720 (85,4%); 16 casos (42%) apresentaram instabilidade de microssatélite - MSI. Desses, dez eram carcinomas, dois adenomas de baixo grau e quatro de alto grau; 22 casos (58%) apresentaram microssatélite estáveis - MSS. CONCLUSÃO: A instabilidade de microssatélite (MSI-H) foi significantemente associada com carcinomas retais, confirmando sua utilização como marcador prognóstico na carcinogênese retal.
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Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva. "XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT); II Encontro de Residentes em Radioterapia da SBRT; XI Jornada de Física Médica; IX Encontro de Enfermeiros Oncologistas em Radioterapia; VIII Encontro de Técnicos em Radioterapia." Revista Brasileira de Cancerologia 57, no. 4 (December 30, 2011): 559–88. http://dx.doi.org/10.32635/2176-9745.rbc.2011v57n4.1439.

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Abstract:
Resumos escolhidos para publicação. Nessa edição, os títulos foram: Níveis de Selênio Plasmático antes e após Radioterapia no Câncer de Próstata; Avaliação Digital de Imagens Dermatoscópicas para Diagnóstico de Tumores de Pele – Regra do ABCD; Hipofunção da Glândula Salivar e Complicação Tardia em Mucosa Oral; Movimentação de Órgãos Induzida pela Respiração Normal - uma Fonte de Erros durante a Radioterapia Estereotática Corpórea para o Trato Urinário Superior; Ativação de DNA-PKcs/H2AX durante Apoptose em Medula Óssea Irradiada - Papel da Amifostina; Disfunção Tardia do Paladar em Pacientes Submetidos à Radioterapia em Cabeça e Pescoço; Histograma Dose-Volume da Parede Retal e Complicações Gastrointestinais da Radioterapia em Próstata; A Sistematização da Assistência de Enfermagem como Instrumento do Cuidado ao Cliente em Teleterapia; A Radio te Dá alguns Sintomas...: Percepções da Mulher acerca dos Efeitos da Radioterapia; Priorização entre Tempo de Sobrevida e Qualidade de Vida no Contexto Oncológico; Qualidade de Vida e Câncer de Cabeça e Pescoço Localizado e localmente Avançado: Avaliação dos Estudos Fase III de Radioterapia; SAE em Teleterapia: Por que Fazer e Quando Fazer; Avaliação de Planejamento 3D em Radioterapia para Neoplasias de Estômago; Tomografia por Impedância Elétrica; Carcinoma Adenoide Cístico de Traqueia: Relato de Caso e Revisão da Literatura; Laserterapia de Baixa Potência para Prevenção da Mucosite em Pacientes Irradiados em Cabeça e Pescoço – Resultados Iniciais; Evolução da Reconstrução Mamária Com Prótese nos Tumores de Mama; Preliminary Study of the Influence of Location Accuracy of the Isocenter in Dose Volume Histograms and Three-Dimensional Conformal Radiotherapy in Prostate; Estudo da Variação da Dose de Radiação em Função do kVp em Exames de Radiodiagnóstico; Radiação Ionizante e Cisplatina Diminuem a Viabilidade de Células Ósseas de Linhagens Normais e Tumorais; Radiocirurgia e Radioterapia Estereotática em Lesões Encefálicas – Experiência no Hospital das Clínicas da FMUSP; Resultados de Transplante de Medula Óssea Alogênica após Condicionamento não Mieloablativo; Linfoma Difuso de Grandes Células B, ALK positivo CD20 Negativo em Região Paravertebral: Relato de Caso Tratado com Radioterapia; Radioterapia Adjuvante em Queloides de Pavilhão Auricular; Braquiterapia Ginecológica Guiada por Ultrassom Pélvico; Acompanhamento do Paciente de Câncer de Cabeça e Pescoço durante o Tratamento Radioterápico para o Controle da Mucosite Oral; Radioterapia Torácica Paliativa Hipofracionada Conformacional: Experiência e Resultados do Hospital Sírio-Liban; GPA como Preditor de Sobrevida de Pacientes com Metástase em SNC após Irradiação de Encéfalo Total; Implantação de Protocolo interdisciplinar em Reabilitação para Atender uma Necessidade Humana Básica; Sobre o Pulmão no Tratamento do Câncer de Mama: Correlação entre Técnicas Radioterápicas e Alterações Respiratórias; Pacientes em Tratamento Radioterápico: Proposições de Diagnósticos de Enfermagem; Comparação entre duas Técnicas de Tratamento: Radioterapia de Intensidade Modulada e Arcoterapia de Intensidade Volumétrica Modulada; Radioterapia para Controle de Dor em Metástase Óssea; Radioterapia Estereotática Extracraniana em Metástase Óssea: Série de Casos; RT3D Adjuvante no Adenocarcinoma Gástrico e da Transição Esofagogástrica: Experiência do Hospital AC Camargo; IMRT em Papiloma Nasal Invertido; Uso das Imagens do Cone Beam CT na Avaliação Dosimétrica da Radioterapia em Câncer de Próstata; Irradiação Total de Medula (TMI) com RapidArc: um Estudo Dosimétrico; Relato de Experiência: Ações às Crianças em Tratamento Radioterápico; Relato de Experiência: Intervenção Nutricional em Pacientes Portadores de Câncer de Próstata Submetidos à Radioterapia; Atualização de Análise Institucional de Radioterapia Estereotáctica Extracraniana em Tumores de Pulmão não Pequenas Células em Estádio Inicial em Pacientes Inoperáveis; Complicações da Radioterapia em Pacientes com Câncer de Mama Submetidas à Reconstrução Mamária; Análise Institucional dos Fatores Prognósticos em Pacientes portadores de Metástase Cerebral submetidos à Radiocirurgia; Alterações Morfológicas Radioinduzidas na Pele de Ratos Wistar após Irradiação Localizada; Principais Efeitos Adversos Decorrentes do Tratamento Radioterápico em Pacientes Oncológicos Submetidos à Teleterapia e a Contribuição do Enfermeiro na Minimização destas Toxicidades; Tumor de Abrikossoff de Orofaringe com Evolução Desfavorável: Relato de Caso; Avaliação da Capacidade Assistencial dos Serviços de Radioterapia do Nordeste; Comparação da Dose em Reto e Bexiga em Diferentes Técnicas de Braquiterapia HDR-IR192 Ginecológica; A Atualização do Técnico / Tecnólogo em Radioterapia para o Sucesso do Tratamento Radioterápico; Avaliação de Toxicidade em Pacientes Portadores de MAV Tratados com Radiocirurgia e Radioterapia Estereotática: Experiência HC-FMUSP; Verificação do Cálculo de Dose para os Sistemas de Planejamento XiO-CMS e Iplan-BrainLab; Comparação entre Radioterapia Conformacional 3D e IMRT para Tratamento da Fossa Posterior em Meduloblastoma; Validação do Sistema de Planejamento XiO-CMS para Uso de Filtros Físicos em Feixes de Fótons de 15MV; Toxicidades Relacionadas à Radioterapiano Tratamento do Schwannoma Vestibular; Verificação da Correção de Heterogeneidade do Sistema de Planejamento XIO-CMS em Neoplasias do SNC; Comparação das Técnicas IMRT e Conformacional para Tumor de Células Germinativas de 3° Ventrículo; Intercomparação da Câmara de Ionização, Filme Radiocrômico e Matrixx em Testes de CQ em Radioterapia; Verificação da Correção da Heterogeneidade para Sistema de Planejamento IPlan-BrainLab; Avaliação Dosimétrica do Aplicador Vaginal Pediátrico para Braquiterapia Desenvolvido no Instituto Nacional de Câncer; Valor Prognóstico das Variantes Moleculares do Gene de Reparo ERCC1 em Carcinoma Espinocelular de Cabeça e Pescoço; Tumor do Seio Endolinfático: Relato de Caso e Revisão de Literatura; Caracterização de Diodos Semicondutores para Aplicação em Técnicas Especializadas em Radioterapia; Perfil dos Radioterapeutas Egressos do Curso de Residência Médica do Instituto Nacional de Câncer do Rio de Janeiro; Dosimetria In Vivo em Radioterapia Estereotáxica; Comissionamento do Sistema de Planejamento iPlan no HCFMRP; Técnica Alternativa de Radiocirurgia Cranial em Decúbito Ventral; Aplicabilidade do GEANT4 para Simulações de Fótons e Elétrons Incidindo em Câmara de Ionização; Análise Teórico-Experimenal da Curva de Porcentagem de Dose Profunda em Feixe de Raios X Superficial; Análise e Determinação do Fator ‘Cut-Out’ de Elétrons; Revisão sobre o Padrão Primário de Dose Absorvida na Água Utilizando um Calorímetro de Grafite; A Influência da Quimioterapia com Ausência de Esteroides Sexuais no Reparo Tecidual da Pele; Efeito Concomitante da Radiação Ionizante e Quimioterápicos na Composição Óssea das Costelas de Ratos Wistar, através do Mapeamento por Microfluorescência de Raios X; Avaliação das Correções no Posicionamento do Paciente com Tumor de Próstata Utilizando as Técnicas de IGRT kV-Cone Beam CT e Radiografia Digital Ortogonal (kV-kV); Evaluation of Odontological Developmental Alterations in Long-Term Surviving Children with Rhabdomyosarcoma Treated with Chemotherapy and Head and Neck Irradiation; Avaliação da Exatidão Geométrica da Radioterapia Estereotáxica Extracranial por meio de Teste "End-To-End"; Comparação de Matrizes de Medição de Dose para Controle de Qualidade em IMRT; Estimation of the RBE of Mammography-Quality Beams using the PENELOPE Code; The Invariance of the Total Direct DNA Strand Break Yield; The Influence of the DNA Structure on the Total Direct Strand Break Yield; Calibração de Câmaras de Ionização “Tipo Poço” com Fonte de 192Ir de Alta Taxa de Dose; A Interferência do Ângulo Sacrococcígeo nos Planejamentos de Radioterapia com Intensidade Modulada em Câncer de Próstata; Comparação entre Planejamentos de IMRT para um Câncer de SNC Empregando 60Co e Acelerador Linear; Controle de Qualidade para Pacientes Submetidos ao IMRT; Estudos por Simulação Monte Carlo das Distribuições de Dose em Arcoterapia com Elétrons; Controle de Qualidade de Troca de Fonte; Alteração da Função Cardíaca em Ratos Wistar Induzida por Docetaxel e Ciclofosfamida; Dependência Angular do Sistema de Câmaras de Ionização 2D: Avaliação Planar e Pontual; Análise Institucional dos Parâmetros Recomendados pelo ICRU em Tratamentos de IMRT; Avaliação do Impacto da Correção de Heterogeneidade em Radioterapia Esterotática de Pulmão; Efeitos de Raios X de Baixa Energia em Células Mamárias; Comparação entre as Técnicas de RapidArc®, Radiocirurgia com Cones e Radiocirurgia com Microlâminas Aplicadas a Tumores do Sistema Nervoso Central; Determinação do Valor de G para Dosimetria Fricke em Feixes de 6MV, Cobalto-60 e Irídio-192; Vantagens Dosimetricas do Inverse Planning Simulated Annealing (IPSA) sobre outras Técnicas de Otimização em Braquiterapia 3D de Alta Taxa de Dose; Impacto Dosimétrico do Planejamento 3D no Boost de Mama; Avaliação do Uso do Arranjo Bidimensional de Câmaras de Ionização no Controle de Qualidade Dosimétrico; Índice de Conformidade (IC) de Planejamentos de MAVs com Feixe Conformacional Estático de 6MV; Singularidade na Resposta dos Dosímetros Opticamente Estimulados Al2O3:C Utilizados em Radioterapia; Validação da Simulação de Monte Carlo do Espectro, da Dose e do LET de Fótons e Elétrons de Baixa Energia no Radiodiagnóstico; Determinação do Coeficiente de Extinção Molar do Íon Férrico (Fe+3) para Utilização em Dosimetria Química (Fricke); Estudo do Crescimento de Tumores por Simulação Monte Carlo Dinâmico; IMRT em Múltiplas Lesões Cerebrais Utilizando Isocentro Único: Técnica, Planejamento e QA; Avaliação do Formalismo do TG-43 através de Dosimetria Termoluminescente para o Modelo 6711 de Sementes de I125; Intercomparación de Procedimientos para Obtener Curvas de Calibración con Placas Radiocrómicas; Dosimetria por Ressonância de Spin Eletrônico em Teleterapia Ginecológica; Análise de Risco de Superexposição à Radiação para Pacientes Submetidos à Radiocirurgia; Avaliação de Materiais de Contraste em Ressonância Magnética para Serem Utilizados como Fontes Falsas em Aplicadores de Braquiterapia Ginecológica; Análise da Correção de Heterogeneidade do Sistema de Planejamento XiO-CMS em Neoplasia de Próstata; A Braquiterapia na Radioterapia do Brasil, Evolução e Aplicação; Dosimetria Periférica Pediátrica de Radioterapia Cranial com Modulação de Feixe em Arco; Conhecimento, Atitude e Prática de Pacientes em Tratamento Radioterápico frente ao Autocuidado; Elaboração de uma Tecnologia Educativa: Ensinando o Cuidado a Pacientes em Tratamento de Radioterapia; Implementação da Técnica de Irradiação Total da Pele com Elétrons (ITPE); Simulação para a Determinação do G por Absorção Total em uma Solução Fricke com uma Fonte de 192Ir por Simulação de Monte Carlo; Relato de Caso de Paciente Grande Queimada com Indicação de Radioterapia Adjuvante após Mastectomia Radical Modificada; Associação do Nível de ANP com Danos Cardíacos Induzidos pela Radiação Ionizante e Quimioterápicos.
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Nakahara,, Kenji Rocha, João Vytor Pagnussat, Layane Sanches Fernandes, Sara Naomi Shimabukuro, and Marise Vilas Boas Pescador. "OS EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO NA NEUROPATIA DIABÉTICA." FAG JOURNAL OF HEALTH (FJH) 1, no. 3 (October 20, 2019): 266–73. http://dx.doi.org/10.35984/fjh.v1i3.142.

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Abstract:
Introdução: Estudos recentes demonstram que a deficiência de ácido fólico (AF) tem sido associada ao diabetes mellitus (DM). Ademais, sugere-se que a suplementação dessa substância opera como efeito neuroprotetor em diversas condições neurológicas, contribuindo inclusive para o reparo de danos a nervos periféricos, essa descoberta vislumbra a possibilidade do desenvolvimento de novas abordagens para a prevenção e tratamento da neuropatia diabética ND. Objetivo: O estudo tem como objetivo realizar uma revisão sobre o papel da suplementação do AF na ND através da análise dos resultados de exames de eletroneuromiografia (ENMG), histopatológicos, laboratoriais e da avaliação clínica realizada em modelos humanos e animais. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura o qual utilizou bases de dados como PubMed, MEDLINE e LILACS para selecionar artigos entre 2000 e 2019. Foram incluídos os trabalhos com a combinação dos descritores: “folic acid” e “diabetic neuropathy”. Resultados: O estudo com modelos animais avaliou a resposta ao teste do plano inclinado, o qual verifica o desempenho clínico motor dos ratos. Após um mês de ensaio observou-se que o ângulo máximo atingido pelas cobaias que utilizaram placebo foi menor se comparado ao grupo controle (p < 0,001), já aquelas em uso do AF apresentaram um ângulo máximo significativamente maior (p < 0,05). No mesmo trabalho, a ENMG indicou que a cobaias em tratamento com AF apresentaram maior amplitude do potencial de ação muscular composto (PAMC) no nervo isquiático (p < 0,05), enquanto a latência e a duração desse potencial foram menores quando comparadas à amostra que utilizou placebo (p < 0,05). O resultado do exame histopatológico demonstrou que espessura da fibrose epineural foi significativamente menor no grupo com a suplementação, à medida que o fator de crescimento neural estava aumentado nas células de Schwann. Outro trabalho, pioneiro em humanos, avaliou a velocidade de condução nervosa (VCN) em pacientes já portadores de ND, sendo encontrada uma diferença significativa entre os grupos. Verificou-se um acréscimo na amplitude do componente sensorial do nervo sural (p < 0,001), assim como amplitude (p = 0.001) e velocidade (p = 0.001) do componente motor dos nervos tibial e peroneal. A latência inicial apresentou valor reduzido em ambos os nervos (p = 0,011; no nervo tibial e p= 0,019; no nervo peroneal). Conclusão: Nos ensaios citados a maioria dos valores de ENMG, exames laboratoriais, histopatológicos e clínicos expressaram benefícios nos grupos suplementados com AF verificando um possível efeito protetor e de melhora na progressão da doença com o uso da substância. Portanto, estudos com maior número de amostras são necessários para confirmação e extrapolação desses resultados, possibilitando a indicação do AF como medida terapêutica.
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Pinheiro Barcessat, Ana Rita. "Tecnologia REAC: abordagem bioelétrica do processo saúde doença." Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 2, no. 13 (December 29, 2020): 01–06. http://dx.doi.org/10.36557/2674-8169.2020v2n13p01-06.

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Abstract:
A forma como se enxerga o processo saúde doença há muito vem sendo discutida , a partir de um modelo focado no adoecer e na cura das enfermidades deixa-se de lado as dimensões mais abrangentes e mergulha-se nos meandros dos caminhos , por vezes complexos, da patogênese das coisas. Os fluxos iôicos endógenos são considerados reguladores chave do comportamento celular, antes de uma condição ou uma doença ser visível e /ou detectável do ponto de vista molecular ou bioquímico, ocorreram prévias alterações bioelétricas1 que impactaram a polaridade das células do órgão ou tecido em questão , ou seja, impactaram na forma da célula gerir seus fluxos e circuitos internos, como a distribuição morfológica de suas organelas, do cito esqueleto , da organização proteica , incluindo aí as histonas, proteínas intimamente ligadas ao DNA celular, gerando assim alterações denominadas epigenéticas.2 Epigenética é um termo utilizado para designar o estudo de alterações estáveis no potencial de expressão dos genes, durante o desenvolvimento e a proliferação das células, assim seus mecanismos parecem permitir que um organismo responda ao ambiente por meio de mudanças na expressão gênica. 2 Os processos epigenéticos identificam a modificação pós-sintética do próprio DNA ou de macromoléculas que se associam intimamente a ele como mediadores-chave. Essas alterações parecem ser interpretadas por proteínas que reconhecem uma modificação particular e facilitam os efeitos biológicos subsequentes.2,3 . O meio externo, representado pelo ambiente e sua interação com o sistema nervoso, pode alterar os campos bioelétricos endógenos celulares e por conseguinte a polaridade celular, uma vez mantida essa alteração ativam-se mecanismos epigenéticos, cujos estudos estão altamente focados, dentre outros processos, na metilação do DNA e na modificação das histonas, essas alterações apesar de hereditárias a curto prazo , não implicam em modificações na fita do DNA portanto não são genéticas, a grande questão reside em que medida as influências ambientais podem gerar alterações epigenéticas 2,4. Tome-se como exemplo o estresse. Qualquer situação de estresse põe em risco a vida, a menos que seja enfrentada por respostas adaptativas adequadas, inversamente, qualquer coisa que coloque a vida em risco causa estresse e respostas adaptativas, sustenta Hans Selye no clássico manuscrito intitulado Síndrome geral da adaptação de 19515. Quando se está em sistema de alarme, a partir da ativação do sistema nervoso autônomo, ou seja, organicamente pronto para lutar ou fugir, bloqueiam-se circuitos neuronais mais refinados como o de procurar por uma célula mutada por câncer ou infectada por um vírus, o organismo não estará ocupado em reproduzir, regular hormônios ou ser imunologicamente competente, pois a situação que se encontra é de emergência, arregimentando assim todas as energias para os circuitos que lhe permitirão lutar ou fugir, o que naquela situação é entendido como normal , no entanto , quando esse quadro de alarme perdura, e isso acontecerá por meio circuitos neurovegetativos inconscientes, a constante ativação dos circuitos de luta ou fuga, em função daquilo que o sistema nervoso comanda como um novo padrão de normalidade, estabelecerá a desativação dos demais circuitos, alterará os campos bioelétricos ao redor das células e a polaridade celular com consequentes alterações epigenéticas, percorrendo o caminho do estresse à doença2-5 . O adoecimento tendo como base o estresse é bem conhecido , em especial para mecanismos imunossupressores. Na etapa conhecida como exaustão na resposta estresse, os hormônios não se esgotam e a resposta acaba se tornando mais prejudicial do que o estressor, o corpo gasta energia no estresse e na defesa às custas do crescimento, da reprodução, e de outras funções vitais, surgindo então as doenças e condições debilitantes como respostas adaptativas disfuncionais 4. A modulação do estresse e a otimização das respostas bioelétricas orgânicas podem ser a chave para a redução do adoecimento. A tecnologia REAC , acrônimo do termo em inglês Radioeletric assimetric conveyer - Conversor radioelétrico assimétrico, foi desenvolvida para ajudar a restabelecer a polaridade celular por meio do reequilíbrio dos campos bioelétricos endógenos, modulando e otimizando as respostas adaptativas, pois a reprogramação e otimização dos campos permitem modular processos epigenéticos e por conseguinte a expressão gênica, em contraste com processos inflamatórios , senescentes e neurodegenerativos 6,7. Tratam-se de pulsos radioelétricos de baixa frequência cuja interação com o organismo otimiza a resposta corporal. Dividida em protocolos de bio e neuromodulação a tecnologia REAC apresenta evidências importantes no manejo de doenças neurodegenerativas e transtornos psicofísicos, reparo de lesões e medicina regenerativa6-10 Vanguarda de tecnologias em saúde o REAC consiste em uma estratégia terapêutica para a reaquisição de qualidade de vida, por meio de um cérebro consciente e capaz de restaurar seu correto funcionamento, garantindo a recuperação ou manutenção do estado de saúde 6, a tecnologia é um campo promissor aberto a pesquisas de aplicação nas mais diversas áreas.
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Lopes, Kelvin Saldanha, Francisco Willyego Holanda Maciel, Roque Soares Martins Neto, Vilana Maria Adriano Araújo, Juscelino de Freitas Jardim, and Mardonio Rodrigues Pinto. "Aplicações e possibilidades terapêuticas do uso do biomaterial quitosana para a odontologia: revisão de literatura." ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION 9, no. 6 (April 20, 2020): 587–91. http://dx.doi.org/10.21270/archi.v9i6.4782.

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Abstract:
A quitosana, polissacarídeo linear obtido a partir do exoesqueleto de crustáceos e artrópodes, tem sido pesquisada em Odontologia por suas diversas propriedades terapêuticas. O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre as aplicações atuais e as possibilidades terapêuticas da quitosana na odontologia. A busca foi realizada através do banco de dados eletrônico do Pubmed, utilizando os descritores Quitosana, Odontologia e Biomateriais. Foram incluídas pesquisas científicas utilizando quitosana em diversas áreas da odontologia e excluídas revisões de literatura e estudos não odontológicos, sendo selecionados 13 artigos. A quitosana induz resposta transcricional e anti-inflamatória em fibroblastos gengivais sobre citocinas inflamatórias, fatores transformadores do crescimento (TGF -β) e fatores de crescimento tumoral (TNF-α) que estão diretamente relacionados à atividade patológica periodontal. Nas infecções endodônticas persistentes, a substância atua criando ligações de hidrogênio e liberação de íons cálcio, o que potencializa a ação dos irrigadores intracanal, além de causar menos estresse oxidativo. Para a odontologia restauradora, a quitosana demonstrou eficácia como auxiliar no condicionamento da dentina e mostrou potencial para induzir a migração de odontoblastos na proteção do complexo dentino-pulpar. A substância atua como uma cura de feridas orais devido à sua capacidade de estimular a formação de fibroblastos e novos vasos sanguíneos, além de células anti-inflamatórias. Descritores: Biopolímeros; Biomateriais; Biotecnologia. Referências Zhao X, Li P, Guo B, Ma PX. Antibacterial and conductive injectable hydrogels based on quaternized chitosan-graft-polyaniline/oxidized dextran for tissue engineering. Acta Biomater. 2015;26:236-48. Tomihata K, Ikada Y. In vitro and in vivo degradation of films of chitin and its deacetylated derivatives. Biomaterials. 1997;18(7):567-75 Citgez B, Cengiz AN, Akgun I, Uludag M, Yetkin G, Bahat N, Ozcan O, Polat N, Akcakaya A, Karatepe O. Effects of chitosan on healing and strength of colonic anastomosis in rats. Acta Cir Bras. 2012;27(10):707-12. Azevedo VVC, Chaves SA, Bezerra DC, Lia Fook MV, Costa ACFM. Quitina e Quitosana: aplicações como biomateriais. Rev Eletr Mater Proc. 2007;2(3):27-34. Tavaria FK, Costa EM, Pina-Vaz I, Carvalho MF, Pintado MM. A quitosana como biomaterial odontológico: estado da arte. Rev Bras Eng Bioméd. 2013;29(1):110-20. Ueno H, Nakamura F, Murakami M, Okumura M, Kadosawa T, Fujinag T. Evaluation effects of chitosan for the extracellular matrix production by fibroblasts and the growth factors production by macrophages. Biomaterials. 2001;22(15):2125-30. Shahid F, Abuzaytoun R. Chitin, chitosan, and co-products: chemistry, production, applications, and health effects. Adv Food Nutr Res. 2005;49(1):93-135. Croisier F, Jerome C. Chitosan-based biomaterials for tissue engineering. Eur Polym J. 2013;49(1):780-92. Giovino C, Ayensu I, Tetteh J, Boateng JS. An integrated buccal delivery system combining chitosan films impregnated with peptide loaded PEG-b-PLA nanoparticles. Colloids Surf B Biointerfaces. 2013;112(1):9-15. Wieckiewicz M, Boening KW, Grychowska N, Paradowska-Stolarz,U. Clinical Application of Chitosan in Dental Specialities. Mini Rev Med Chem. 2017;17(5):401-9. Ravi Kumar MNV. A análise dos pedidos de quitina e quitosana. R React Funct 2000;46(1):1-27. Chen CK, Chang NJ, Wu YT, Fu E, Shen EC, Feng CW, Wen ZH. Bone Formation Using Cross-Linked Chitosan Scaffolds in Rat Calvarial Defects. Implant Dent. 2018;27(1):15-21 Pavez L, Tobar N, Chacon C, Arancibia R, Martinez C, Tapia et al. Chitosan triclosan particles modulate inflammatory signaling in gingival fibroblasts. J Periodontal Res. 2017; 53(2):232-39. Moraes PC, Marques ICS, Basso FG, Rosseto HL, Pires de Sousa FCP, Costa CAS et al. 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Mater Sci Eng C Mater Biol Appl. 2018;92:540-46. Subhi H, Reza F, Husein A, Al Shehadat SA, Nurul AA. Gypsum-Based Material for Dental Pulp Capping: Effect of Chitosan and BMP-2 on Physical, Mechanical, and Cellular Properties. Int J Biomater. 2018;2018:3804293. Soares DG, Anovazzi G, Bordini EAF, Zuta UO, Silva Leite MLA, Basso FG, Hebling J, de Souza Costa CA. Biological Analysis of Simvastatin-releasing Chitosan Scaffold as a Cell-free System for Pulp-dentin Regeneration. J Endod. 2018;44(6):971-76. Işılay Özdoğan A, Akca G, Şenel S. Development and in vitro evaluation of chitosan based system for local delivery of atorvastatin for treatment of periodontitis. Eur J Pharm Sci. 2018;124:208-16. Kesim B, Burak AK, Ustun Y, Delikan E, Gungor A. Effect of chitosan on sealer penetration into the dentinal tubules. Niger J Clin Pract. 2018;21(10):1284-90. Guo JM, Makvandi P, Wei CC, Chen JH, Xu HK, Breschi L, Pashley DH, Huang C, Niu LN, Tay FR. Polymer conjugation optimizes EDTA as a calcium-chelating agent that exclusively removes extrafibrillar minerals from mineralized collagen. Acta Biomater. 2019;90:424-40. Susanto A, Susanah S, Priosoeryanto BP, Satari MH, Komara I. The effect of the chitosan-collagen membrane on wound healing process in rat mandibular defect. J Indian Soc Periodontol. 2019;23(2):113-18.
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Costa, Larissa Souza. "Comparação entre os antígenos do extrato sonicado de Porphyromonas gingivalis ATCC3277 e a proteína recombinante HmuY na indução da produção de HSP60 por CMSP de indivíduos com periodontite." Anais dos Seminários de Iniciação Científica, no. 22 (February 4, 2019). http://dx.doi.org/10.13102/semic.v0i22.3859.

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Abstract:
As doenças periodontais, são doenças infecciosas geradoras de condições inflamatórias, que resultam na destruição dos tecidos de sustentação dos dentes (osso, ligamento periodontal e cemento). Esse processo ocorre em decorrência do desequilíbrio entre bactérias e fatores do hospedeiro, resultado de alterações disbióticas que ocorrem no biofilme subgengival (HAJJISHENGALIS e LAMONT, 2014). Muitos estudos apontam para um papel patogênico de Porphyromonas gingivalis, colonizador secundário da cavidade oral, cuja presença requer a criação de condições ambientais por microrganismos antecedentes. É considerado um patógeno-chave na disbiose periodontal (HAJISHENGALIS, 2014), produzindo uma ampla gama de potentes fatores de virulência envolvidos na colonização e destruição tecidual, bem como na modulação da resposta do hospedeiro (ARUNI et al., 2011). Dentre os fatores de virulência destaca-se ainda a lipoproteína HmuY, uma proteína captadora de ferro que induz o aumento nos níveis de IL-10, iL-6,IgG e IgG1 anti-HmuY e inibe a produção de IL-8 por células do sistema imune do hospedeiro (TRINDADE et al, 2012; TRINDADE et al, 2013).Em resposta as agressões provocadas pelos microrganismos durante a infecção, é sabido que as células possuem mecanismos de proteção bastante eficazes, como as proteínas de choque térmico (HSP). O estresse celular induzido por uma gama de condições, tais como, exposição a altas temperaturas, estresse radioativo, irradiação ultravioleta e infecção viral (POCLEY et AL, 1999), assim como por perturbações orgânicas incluindo hipóxia, processos inflamatórios, exposição a toxinas e danos ao DNA, geram diretamente nestas células uma resposta na tentativa de preservar sua homeostasia auxiliadas pelas proteínas de choque térmico.Recentes estudos têm mostrado evidências que as HSP, especialmente HSP60, possuem propriedades que permitem seu uso na geração de respostas imune específicas contra câncer e agentes infecciosos (PARSELL & LINDQUIST, 1993; LI, et al., 2002; SEGAL et al., 2006; CAPELLO et al., 2008; JEGO et al. 2013).Assim, o objetivo do presente estudo é comparar os níveis de HSP60 em culturas de CMSP estimuladas com o extrato sonicado e com a proteína HmuY de Porphyromonas gingivalis.
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Máximo Pimenta, Carlos Alberto, Vítor De Sousa, Pedro Rodrigues Costa, and Edson Capoano. "O CONTEMPORÂNEO VISTO PELO ECRÃ." Revista Ciências Humanas 14, no. 2 (August 9, 2021). http://dx.doi.org/10.32813/2179-1120.2121.v14.n2.a798.

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Abstract:
A complexidade do mundo contemporâneo impõe formatações inovadoras na leitura das linguagens que circulam na comunicação social convencional (ou hegemônica), as quais imprimem a necessidade de outras perspectivas de abordagem dos fenômenos socioculturais em emergência. Desse lugar de partida, o dossiê “o contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades” se propôs em reunir reflexões que discutam as inseguranças de nossos tempos. “Ecrãs”, na tradução para a língua portuguesa do Brasil, pode ser entendido como tela de cinema, televisão, computador, celular, tablet, etc., o que a transforma em um espaço de circulação de informações, “máquinas de produção de subjetividades”, como sugere Félix Guatari (1982). Na tradução dessas máquinas de produção de subjetividades aparecem um conjunto de inseguranças, para o bem e para o mal. Inseguranças que “colocam em xeque” a ordem (política, econômica, social, cultural, moral, ética, intelectual, simbólica e subjetiva) estabelecida a partir de um consenso cêntrico “ditado” pela cultura ocidental, mas traz, consigo, o fortalecimento do debate sobre a condição humana. Dessa premissa, impõe leituras distintas da realidade, em que se abrem perspectivas para outros e novos conhecimentos abafados, calados, omitidos, desprivilegiados, subalternizados, colonizados ou para novas e outras interpretações de distintas formas de linguagem e comunicação social, diante de um modelo hegemônico de desenvolvimento, crescimento e progresso aplicados, com maior ou menor grau, a todos, em escala mundial. Abrem-se, face às "imposições" dos tempos informacionais e tecnológicos que experimentamos, amplos campos de disputa “dos”, "nos" e “pelos” sistemas de linguagens que afetam dimensões do político, da cultura, das memórias e das identidades, forjando a necessidade de diferentes modos de compreensão do mundo. Para pensarmos esses contextos em disputa, tomamos como referência a provocação de Sousa (2020) e o destaque em Séquéla (1993, p. 13) que questiona alguns pontos a respeito do nosso tempo: "[...] o poder não existe. A política despolitiza-se, a justiça mediatiza-se, a Igreja prega no deserto, a empresa já não tem poder, e quando a rua se enreda ela enreda-se. A nossa sociedade bipolariza-se, já não entre esquerda e direita, já que não significam grande coisa, mas entre os verdadeiros 'reaças' e os falsos modernos". Tudo isto se repete, dia após dia, nos ecrãs da televisão, das redes sociais, do cinema. A provocação citada foi replicada por Pimenta (2020) e, posteriormente, por Costa (2020), no sentido de tensionar as certezas do futuro e o medo diante de um mundo “doente”. As perguntas sem a devida resposta se avolumam diante da liquidez de nossos tempos (Bauman, 2008) ou da interferência do não-humano nas dinâmicas concretas do humano (Latour, 2012). Contudo, outros quadros de organização social, mental e simbólica se inscrevem nesse processo – por exemplo a proposta do “bem viver” (Acosta, 2016). Esses traçados, aparentemente contraditórios, porém instigantes, fomentam reflexões sobre as formas de disputas que organizam as linguagens e comunicações estruturadoras das “crenças” (no sentido de organização das relações em sociedade) racionais (ciência), simbólicas (religiões), políticas (ideologias) e se juntam às dinâmicas em torno de uma determinada cultura. Há, na base que fundamenta e justifica essa proposição, duas preocupações subjacentes que nos convenceram a instigar pesquisadores, nacionais e internacionais, de línguas ibero-americanas e luso-fônicos, em trazer suas contribuições a este dossiê: (a) a história das relações de colonização; (b) a necessidade de descolonização. Os exercícios anunciados caminham no sentido de desenvolver um interconhecimento de Portugal e do Brasil enquanto países de língua portuguesa, marcados por um passado colonial comum, para além de promover o desenvolvimento da cooperação científica, cultural e artística entre os seus povos, ampliado para os países africanos de língua portuguesa. Podemos destacar que esses movimentos perpassam pela integração da problemática da memória social e das identidades transculturais, com as migrações entre os dois países como pano de fundo. Os textos que compõem o dossiê trabalham com temáticas contemporâneas e assumem um caráter interdisciplinar (teórico e empírico), por meio de interfaces que implicam questões no campo da política, cultura, memórias e identidades. Sintetizam preocupações com as linguagens no sentido de “revelarem” o surgimento de inúmeras formas de desenvolvimento, ambiental e econômico, em outras bases de organização sociocultural. “As marcas do luso-tropicalismo nas intervenções do Presidente da República português (2016-2021)”, abre o dossiê apontando as consequências da política do Estado Novo português em relação aos então territórios “ultramarinos” para legitimar o colonialismo e, consequentemente, mantém o mito da tolerância racial e do nacionalismo integrador e universalista. Em “reflexões sobre o Brasil colônia: as escolas de samba e algumas histórias que a História não contou”, enfatiza-se a relação cultura e desenvolvimento na perspectiva de questionamentos sobre a história colonial brasileira, a partir de manifestações culturais de carnaval, desencadeadas por determinadas escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro, em especial os desfiles da G.R.E.S Paraíso do Tuiuti, (2018) e da G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (2019). “Margarida Cardoso e as mulheres da Casa-Grande: reconfigurar a memória (pós)colonial a partir da branquitude”, apresenta a obra de Margarida Cardoso como parte de um movimento global da arte portuguesa contemporânea que visa refletir sobre o presente à luz de um passado recente, no sentido de ultrapassar um evento silencioso e silenciado que marcou a sociedade portuguesa desde os anos 1970 até à década de 1990 dentro das ideias de branquitude e de fragilidade branca. No artigo “um narcisismo colonial: implicações históricas nas tecnologias de vigilância”, propõe-se refletir sobre a interferência dos legados de colonialidade nas tecnologias de vigilância no espaço pós-colonial europeu, argumentando que estes instrumentos implicadas e comprometidas com os contextos histórico, político, social e cultural da ordem hegemônica. Por sua vez, em “dilemas da ciberdemocracia: em qual medida o ciber potencializa a democracia?”, há uma interpretação dos efeitos sociais da ciberdemocracia, na sociedade contemporânea, por meio de identificação dos possíveis danos democráticos vinculados ao uso das redes sociais como plataforma de dissipação de discursos. Apresenta o argumento de que muitos indivíduos se utilizam das redes sociais e desconhecem sua estruturação, atenuando problemáticas do convívio democrático, bem como o espaço da e-democracia não se traduz em, apenas, benefícios. Dentro dessa dinâmica, a análise elaborada no “Wikipédia em língua portuguesa: dinâmicas, estruturas e dilemas na colaboração para o conhecimento”, expõe a realidade da plataforma Wikipédia em língua portuguesa. Trazem alguns casos que demonstram o quotidiano desta comunidade colaborativa, retratando os desafios inerentes à função de edição e difusão de conhecimento em regime enciclopédico, livre e colaborativo para, no final, considerar que as forças superam as fraquezas deste processo colaborativo, sem deixar de reconhecer a existência de disputas poder, sombras aos objetivos altruístas deste projeto enciclopédico. No artigo “zoom out / zoom in às redes sociais digitais do Plano Nacional de Cinema: um visionamento em tempos pandêmicos", vê-se uma elaboração sobre o interesse pelas potencialidades do cinema à educação a partir do Plano Nacional de Cinema de Portugal (PNC), enquanto um programa governamental junto do público escolar. Acredita-se que algumas ferramentas da web social, como as redes sociais digitais, podem ser instrumentos de trabalho válidos para as iniciativas do PNC, numa virtualização complementar da sua presença física nas escolas. Do debate em “Resistência à intermediação pelos ecrãs/telas conectadas” emergem as lógicas tecno-econômicas que organizam as relações sociotécnicas das plataformas sociais digitais. A análise recai sobre temas como: motivação para escolha de voto; cobertura da imprensa sobre o movimento Black Lives Matter; covid-19. Salienta que houve resistência em relação às notícias da imprensa, opiniões de influenciadores ou resultados das discussões em grupos de redes sociais, por parte dos consumidores de informação. O argumento “do subúrbio para a periferia: o suburbanismo fantástico contemporâneo, uma nova ambientação do subgênero cinematográfico?” tensiona o tratamento cinematográfico de Angus McFadzean (2017), tomando como base os filmes A Gente se Vê Ontem (See You Yesterday, Stefon Bristol, 2019) e Vampiros x The Bronx (Vampires x The Bronx, Osmany Rodriguez, 2020). Explicita que estes filmes representam um ciclo fechado do suburbanismo fantástico e podem ser caracterizados como resposta pontual de Hollywood a movimentos sociais como o #OscarSoWhite e o #BlackLivesMatter, mas, também, sensibilidades modernas sobre a representatividade e participação de novos corpos na indústria cinematográfica. O dossiê se encerra com o artigo “olhares netnográficos sobre cultura, desenvolvimento e ações coletivas no vale do paraíba”. Na articulação textual, entende-se cultura como instância ativa da formação social e base ao desenvolvimento regional, apontando à necessária elevação da ação sociocultural ao status de consciência política, visto que se constitui como força de resistência e transformação. Na sequência, na seção ensaio, segue o texto “pedagogia do cinema na escola: a prática audiovisual como construção social e de ensino” e problematiza a escola brasileira na sua relação com a produção audiovisual, no sentido de que a escola repense suas práticas excludentes que perpetuam uma monoculturalidade hegemônica e busque novo olhar (identificando e valorizando) diferentes culturas entre os alunos. O cinema, enquanto recurso pedagógico, tem potencial para contribuir ao enfrentamento de temas como: diferenças; diversidades; novas linguagens pluriculturais. Fecha o dossiê, na seção resenha, a proposição de leitura do livro de “Tarde, G. (1978 [1890]). As leis da imitação. Porto: Rés Editora”. O autor ao revisitar a obra, escrita de 131 anos de existência, repara uma lacuna às Ciências Sociais que pouco priorizou as discussões contidas nas teorizações de Tarde. Revisitar este clássico é, ainda, uma possibilidade de debruçarmos sobre as semelhanças e cópias da imitação sugeridas no livro, mas, também, atualizarmos a amplitude das imitações produzidas, divulgadas, circuladas em contextos e linguagens tecnológicas de comunicação social e de pandemias. Nos resta, na condição de editores, desejar boas reflexões e excelente leitura.
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