Academic literature on the topic 'Restrição de crescimento fetal'

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Journal articles on the topic "Restrição de crescimento fetal"

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Bittar, Roberto Eduardo, and Marcelo Zugaib. "Restrição do crescimento fetal: ainda um grande desafio." Revista da Associação Médica Brasileira 49, no. 2 (June 2003): 130. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-42302003000200024.

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2

Gonçalves, Fabiana Cristina Lima da Silva Pastich, Rosemary de Jesus Machado Amorim, Suzana Maria Ramos Costa, and Marilia de Carvalho Lima. "Bases biológicas e evidências epidemiológicas da contribuição do crescimento fetal e pós-natal na composição corporal: uma revisão." Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil 12, no. 3 (September 2012): 223–32. http://dx.doi.org/10.1590/s1519-38292012000300002.

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Abstract:
OBJETIVOS: apresentar as bases biológicas e evidências epidemiológicas do crescimento fetal e pós-natal relacionadas ao tamanho e composição corporal. MÉTODOS: a busca de artigos publicados nos últimos 15 anos foi realizada nas bases de dados Lilacs, SciELO, Medline através dos descritores: crescimento, restrição do crescimento fetal, baixo peso ao nascer, aceleração compensatória do crescimento, composição corporal, índice de massa corporal e hormônios. Os estudos foram selecionados de acordo com a pertinência às evidências a serem analisadas. RESULTADOS: os artigos apontam para a influência da restrição do crescimento intraútero na supressão da termogênese e regulação hormonal, que por sua vez interferem no ganho de peso após o nascimento, e explicam como ambos os processos, restrição do crescimento fetal e rápido ganho de peso pós-natal, influenciam as medidas corporais em fases posteriores da vida, com consequências que poderão afetar gerações. CONCLUSÕES: o crescimento fetal influencia o padrão de crescimento pós-natal devido a diversos fatores relacionados à regulação hormonal, porém existe ainda uma lacuna sobre a contribuição da somação entre crescimento fetal e pós-natal no tamanho e composição corporal em fases posteriores da vida.
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3

Martins, Maria Marta, and José Júlio de Azevedo Tedesco. "Diagnóstico precoce da restrição do crescimento fetal pela estimativa ultra-sonográfica do peso fetal." Revista da Associação Médica Brasileira 51, no. 1 (February 2005): 41–45. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-42302005000100018.

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4

Mendes, Renata Franco Pimentel, Silvio Martinelli, Roberto Eduardo Bittar, Rossana Pulcineli Vieira Francisco, and Marcelo Zugaib. "Fatores associados ao falso diagnóstico pré-natal da restrição de crescimento fetal." Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia 36, no. 6 (June 2014): 264–68. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-720320140004935.

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5

Lima, Marilia C., Henrique F. Dantas, Rosemary J. M. Amorim, and Pedro I. C. Lira. "A restrição do crescimento fetal influencia a composição corporal na idade escolar?" Jornal de Pediatria 87, no. 1 (February 2011): 29–35. http://dx.doi.org/10.1590/s0021-75572011000100006.

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6

Lima Filho, Pedro Wilson Leitão, Francisco Edson de Lucena Feitosa, Helvécio Neves Feitosa, Raimundo Homero de Carvalho Neto, and Francisco Herlânio Costa Carvalho. "Restrição de crescimento seletiva em gestação gemelar monocriônica: relato de caso." Revista de Medicina da UFC 55, no. 1 (June 29, 2015): 57. http://dx.doi.org/10.20513/2447-6595.2015v55n1p57-60.

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Abstract:
A restrição de crescimento fetal (RCF) ocorre em aproximadamente 3 a 10% das gestações únicas, em 9,1% de todos os gêmeos, e em 9,9% dos gêmeos monocoriônicos. O déficit de crescimento pode comprometer apenas um dos gêmeos de forma seletiva (RCF-S). A morte espontânea do gêmeo com restrição pode resultar em morte concomitante ou deficiência neurológica grave do outro gêmeo.Há classificação em três subtipos para essa entidade clínica, onde os de tipo I (Doppler normal) são conduzidos de forma expectante com avaliação periódica ao Doppler. Para os subtipos II (Doppler anormal mantido) e os subtipos III (Doppler anormal intermitente) não há consenso na literatura, com tendência a realização do laser para separação das circulações com o intuito de evitar as conseqüências adversas decorrentes da morte potencial do gêmeo com RCFs.O objetivo deste relato de caso é apresentar uma evolução de RCFs Tipo I conduzida de forma conservadora com resultado satisfatório e discutir os aspectos desta importante entidade na obstetrícia.
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7

Barreto, José de Arimatea. "Diagnóstico da restrição de crescimento fetal pela relação diâmetro transverso do cerebelo/circunferência abdominal." Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia 25, no. 6 (July 2003): 454. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-72032003000600015.

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Cabral, Ravenna da Silva, Andreza Larissy de Melo Santos Reis, Carolina Antonia de Moura, Jaedson Capitó de Santana, and Raissa Bezerra Barros. "Restrição do crescimento intrauterino: etiologia associada a causas maternas e placentárias." Research, Society and Development 11, no. 4 (March 26, 2022): e55711427716. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27716.

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Abstract:
A Restrição do Crescimento Intrauterino (RCIU) é uma complicação importante da gravidez, devido a taxas elevadas de morbidade e mortalidade perinatal. Esta complicação é definida como um feto que não consegue atingir seu percentual de crescimento, ocasionado por fatores maternos e placentários. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar os determinantes maternos e placentários, bem como especificar os métodos diagnósticos e os possíveis desfechos diante da RCIU. Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados PubMed, SCIELO e BVS, tendo como critérios de inclusão: artigos publicados no período de 2010 a 2022 no idioma em português e inglês. Sendo encontradas 16 publicações elegíveis para inclusão desta revisão. Diante da análise da literatura notou-se que são vários os determinantes causadores da RCIU, como: a idade, estado nutricional, hipertensão, doença renal crônica, diabetes, uso de drogas ilícitas, tabaco, etnia, anemia, implantação anormal da placenta, artéria umbilical única, placenta prévia, anormalidades uterinas, placenta circunvalada, infartos da placenta e entre outros. Para identificação do feto com este retardo é utilizado a medida da altura uterina (AU), a ultrassonografia obstétrica, a estimativa do peso fetal (PEE) e o Doppler da artéria umbilical. Quanto aos possíveis resultados diante desta patologia pode acarretar prováveis complicações ao recém-nascido e na infância, condizentes a alterações na condição de saúde. Assim, conclui-se que são múltiplos os fatores relacionados a RCIU e que a identificação das principais alterações envolvidas pelos métodos diagnósticos é de fundamental importância para evitar problemas na saúde do feto e da gestante.
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Silva, Noémia Rosado da, Joana Oliveira, Alberto Berenguer, André M. Graça, Margarida Abrantes, and Carlos Moniz. "Morbilidade na Prematuridade Associada a Restrição do Crescimento Fetal e nos Prematuros Leves para a Idade Gestacional: Experiência de um Centro de Referência." Acta Médica Portuguesa 31, no. 11 (November 30, 2018): 648. http://dx.doi.org/10.20344/amp.9599.

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Abstract:
Introduction: Prematurity and low birth weight have been associated with increased neonatal morbidity and mortality. This study aimed to evaluate possible risk factors for prematurity associated with fetal growth restriction and being small for gestational age and to determine the incidence of morbidity in these two groups of infants.Material and Methods: Retrospective case-control study of newborns with gestational age of less than 32 weeks, with obstetric diagnosis of fetal growth restriction and with the clinical diagnosis of small for gestational age, admitted to the Neonatal Intensive Care Unit of a tertiary hospital for a period of six years.Results: A total of 356 newborns were studied, with an incidence of 11% of fetal growth restriction and 18% of small for gestational age. Pre-eclampsia was the risk factor for gestation with higher statistical significance (47% vs 16%, p < 0.001) in small for gestational age newborns. There was also a higher incidence of mild bronchopulmonary dysplasia (66% vs 38%, p = 0.005), late sepsis (59% vs 37%, p = 0.003), retinopathy of prematurity (58% vs 26%, p = 0.003) and necrotizing enterocolitis (20% vs 9%, p = 0.005). Mortality was similar in all three groups.Discussion: There were fewer newborn males diagnosed with fetal growth restriction during pregnancy compared to women. Significant differences were observed in the group of these infants regarding the occurrence of chorioamnionitis and pre-eclampsia in comparison to the control group. Newborns with fetal growth restriction and small for age had higher scores on clinical risk indices compared to the control group. In general, small for gestational age newborns had a higher incidence of morbidity than infants with fetal growth restriction and the control group.Conclusion: Advances in neonatal intensive care decreased mortality in preterm infants. However, there are still significant differences in the incidence of morbidity in newborns with growth compromise. The collaboration between obstetricians and neonatologists provides the basis for a correct clinical evaluation, early signaling and global intervention on these newborns, with a significant impact on short and long-term prognosis.
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Henrique, Angelita José, Nélio Fernandes Borrozzino, Maria Cristina Gabrielloni, Márcia Barbieri, and Janine Schirmer. "Resultado perinatal em mulheres portadoras de hipertensão arterial crônica: revisão integrativa da literatura." Revista Brasileira de Enfermagem 65, no. 6 (December 2012): 1000–1010. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-71672012000600017.

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Abstract:
Objetivou-se identificar as principais complicações relativas à Hipertensão Arterial Crônica observadas em mulheres gestantes e conhecer a evolução nos padrões de riscos dos resultados perinatais em duas décadas. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura com abrangência temporal entre os anos de 1990 e 2010, nas bases de dados LILACS, SciELO e MEDLINE. Entre os resultados, observou-se que gestantes hipertensas crônicas apresentaram pré-eclâmpsia sobreposta (20% a 78%), restrição do crescimento fetal (8,5% a 30,7%), prematuridade (32,4% a 86,4%), cesárea (69,2%), descolamento prematuro da placenta (3,75% a 8,4%), óbito fetal (9,5% a 27,2%), complicações cardiovasculares, renais e pulmonares maternas. Conclui-se que a associação entre hipertensão crônica e gestação mostra forte risco para complicações maternas e perinatais, principalmente quando associados à severidade e etiologia da hipertensão, não mostrando evolução no decorrer das duas décadas pesquisadas sobre o resultado perinatal.
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Dissertations / Theses on the topic "Restrição de crescimento fetal"

1

Doro, Giovana Farina. "Avaliação da vascularização renal fetal em gestações de fetos com restrição de crescimento fetal." Universidade de São Paulo, 2015. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-05012016-163757/.

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Abstract:
INTRODUÇÃO: A associação entre restrição do crescimento fetal (RCF) e alterações renais envolvem questões como a relação entre a redução da vascularização renal nesses fetos e a hemodinâmica fetal durante a gestação que, até o momento, não estão suficientemente exploradas. Considerando que a causa primária da redução nefrônica nesses fetos seria o hipofluxo renal causado pela redistribuição da hemodinâmica fetal frente a estímulos hipoxêmicos, seria de esperar que a gravidade do acometimento fetal levasse a menor vascularização renal em fetos com RCF. OBJETIVOS: Este estudo objetivou avaliar fetos com restrição de crescimento fetal e, assim, (1) descrever o índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal e os índices de vascularização renal, bem como (2) verificar correlações entre os achados dopplervelocimétricos das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso e o índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal e os índices de vascularização renal (IV, IF, IVF) e entre o índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal, os índices de vascularização e o índice de líquido amniótico. MÉTODOS: Oitenta e um fetos com RCF foram avaliados por Power Doppler tridimensional, no sentido de se determinarem dados relativos ao índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal, os índices de vascularização renal, os índices de pulsatilidade das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso, e o índice de líquido amniótico. Os valores identificados foram submetidos a análises estatísticas com o intuito de se determinarem eventuais correlações entre os parâmetros renais avaliados. RESULTADOS: O índice de pulsatilidade das artérias renais variou entre 1,50 e 3,44, com mediana de 2,39 + 0,41; o volume renal variou de 1,90 a 18,90, com mediana de 8,54 + 3,43; o IV renal variou de 0,05 a 7,75, com mediana de 1,57 + 1,58; o IF variou de 19,04 a 40,0, com mediana de 28,29 + 5,06; e o IVF variou de 0,03 a 5,18, com mediana de 0,96 + 1,3. Não houve correlação entre o índice de pulsatilidade das artérias renais e o índice de pulsatilidade das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso; tampouco foi observada correlação entre o volume renal e o índice de pulsatilidade das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso. O IV renal e o IVF renal foram negativamente correlacionados com o índice de pulsatilidade do ducto venoso, e positivamente correlacionados com o índice de líquido amniótico. Não houve correlação entre os índices de vascularização e os achados dopplervelocimétricos das artérias umbilicais e da artéria cerebral média, nem entre o índice de pulsatilidade das artérias renais, do volume renal e do IF renal com o ILA. CONCLUSÕES: O índice de pulsatilidade do ducto venoso se mostrou melhor preditor de alterações nos índices de vascularização renal, indicando que essas alterações se tornam mais evidentes em fetos com RCF com maior comprometimento hemodinâmico
INTRODUCTION: The association between intrauterine growth restriction (IUGR) and renal alterations refers to issues such as the relation between reduced renal vascularization in these fetuses and the fetal hemodynamics during pregnancy, which were not sufficiently investigated so far. Considering that the primary cause of nefrons reduction in these fetuses would be the renal hypoflow caused by the redistribution of the fetal hemodynamics resulting from hypoxic stimuli, it would be expected that the severety of the fetal impairment could result in worse renal vascularization in IUGR fetuses. OBJECTIVES: This study aimed at evaluating IUGR fetuses in order to (1) describe the pulsatility index of renal arteries, the renal volume and the renal vascularization indexes, as well as (2) verify correlations of the doppler findings in the umbilical arteries, middle cerebral artery, and venous duct with the pulsatility index of the renal arteries, the renal volume, and the renal vascularization indexes (VI, FI, VFI), and of the pulsatility index of the renal arteries, the renal volume, and the renal vascularization indexes with the amniotic liquid index. METHODS: 81 fetuses with IUGR were assessed with tridimentional power doppler in order to determine data regarding the pulsatility index of the renal arteries, the renal volume, the renal vascularization indexes, the pulsatility indexes of umbilical arteries, middle cerebral artery and venous duct, and the amniotic liquid index. Data were undertaken to statistical analysis for establishing eventual correlations among such assessed parameters. RESULTS: Pulsatility index of renal arteries ranged from 1.50 to 3.44 (median of 2.39 + 0.41); renal volume ranged from 1.90 to 18.90 (median of 8.54 + 3.43); renal VI ranged from 0.05 to 7.75 (median of 1.57 + 1.58); renal FI ranged from 19.04 to 40.0 (median of 28.29 + 5.06); and renal VFI ranged from 0.03 to 5.18 (median of 0.96 + 1.3. There was no correlation between the pulsatility index of renal arteries and the pulsatility indexes of the umbilical arteries, middle cerebral artery, and venous duct; correlations were not observed as well between the renal volume and the pulsatility indexes of the umbilical arteries, middle cerebral artery, and venous duct. Renal VI and VFI correlated negatively with the pulsatility index of the venous duct, and positively with the amniotic liquid index. There was no correlation betweem renal vascularization indexes and doppler findings in umbilical arteries and in middle cerebral artery, neither between pulsatility index of renal arteries, renal volume and renal FI and the amniotic liquid index. CONCLUSION: The pulsatility index of the venous duct was better predictive of alterations in renal vascularization index, suggesting that such alterations are more evident in IUGR fetuses with more severe hemodynamic impairments
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Ortigosa, Cristiane. "Prematuridade tardia com e sem restrição do crescimento fetal: resultados neonatais." Universidade de São Paulo, 2008. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-12012009-113034/.

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Abstract:
O objetivo deste estudo foi comparar a morbidade e a mortalidade entre prematuros tardios (34 a 36 semanas e 6 dias de idade gestacional ao nascimento) com e sem restrição do crescimento fetal (RCF). O estudo foi desenvolvido longitudinalmente, envolvendo gestantes que apresentaram parto prematuro, sendo 50 com RCF (Grupo I) e 36, sem RCF (Grupo II), no período de outubro de 2004 a outubro de 2006. Foram avaliados os seguintes resultados pós-natais: peso e idade gestacional (IG) ao nascimento, cesárea, Apgar de quinto minuto, pH do sangue da artéria umbilical ao nascimento, necessidade e tempo de intubação orotraqueal (IOT) e de internação na unidade de terapia intensiva neonatal (UTI). Foram também avaliados: síndrome do desconforto respiratório (SDR), sepse, plaquetopenia, hipoglicemia, hemorragia intracraniana (HIC), icterícia e necessidade de fototerapia, tempo de internação e ocorrência de óbito. Para análise estatística foram utilizados os testes de Qui-Quadrado, exato de Fisher e teste não paramétrico de Kruskal Wallis, adotado nível de significância de 5%. As idades gestacionais avaliadas foram semelhantes nos dois grupos, com média de 35,5 semanas. Observou-se, no grupo I, maior freqüência dos seguintes resultados pós-natais adversos: menor peso ao nascimento (p<0,001), maior incidência de cesárea (92% versus 25% do grupo II; p<0,0001), maior necessidade de internação em UTI (58% versus 33%; p=0,041), maior tempo de internação (p<0,001) e de internação em UTI neonatal (p<0,001), maior ocorrência de HIC (12% versus 0; p=0,037), maior ocorrência de hipoglicemia (p= 24% versus 6%; 0,047) e maior tempo de fototerapia (p=0,005). Os grupos não apresentaram diferenças nos índices de Apgar, pH de cordão, IOT, SDR, plaquetopenia, sepse e icterícia. Não houve casos de doença de membrana hialina, displasia broncopulmonar, hemorragia pulmonar ou óbito neonatal. Pode-se concluir que o grupo de prematuros tardios com RCF apresentou mais complicações neonatais do que o grupo sem RCF
The objective of this study was to compare neonatal morbidity and mortality between late-preterm infants (gestational age at birth: 34 to 36 weeks and 6 days) with and without fetal growth restriction (FGR). A longitudinal study was conducted between October 2004 and October 2006 involving 50 pregnant women with pre-term delivery associated with FGR (group I) and 36 women with spontaneous preterm delivery not associated with FGR (group II). The following postnatal outcomes were evaluated: weight and gestational age at birth, cesarean section rate, 5-minute Apgar score, umbilical artery pH at birth, and need for and duration of orotracheal intubation and hospitalization in the neonatal intensive care unit (NICU), as well as the presence of respiratory distress syndrome (RDS), sepsis, thrombocytopenia, hypoglycemia, intracranial hemorrhage (ICH) and jaundice, need for phototherapy, length of hospital stay, and occurrence of death. The chi-square test, Fishers exact test and nonparametric Kruskal-Wallis test were used for statistical analysis, adopting a level of significance of 5%. Gestational age was similar in groups I and II, with a mean of 35.5 weeks in both groups. A higher frequency of the following adverse postnatal outcomes was observed in group I: lower birth weight (p<0.001), higher incidence of cesarean section (92% versus 25% in group II; p<0.0001), greater need for NICU treatment (58% versus 33%; p=0.041), longer hospital (p<0.001) and NICU stay (p<0.001), higher frequency of ICH (12% versus 0; p=0.037) and hypoglycemia (24% versus 6%; p=0.047), and longer duration of phototherapy (p=0.005). No differences in Apgar scores, cord pH, orotracheal intubation, RDS, thrombocytopenia, sepsis, or jaundice were observed between groups. There were no cases of hyaline membrane disease, bronchopulmonary dysplasia, pulmonary hemorrhage, or neonatal death. In conclusion, the group of late-preterm infants with FGR presented more neonatal complications than the group without FGR
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Martinelli, Silvio. "Predição da restrição do crescimento fetal pela medida da altura uterina." Universidade de São Paulo, 2004. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-23092014-160804/.

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Abstract:
O objetivo deste estudo foi verificar o poder de predição da medida da altura uterina para a restrição do crescimento fetal (RCF), por meio da curva de MARTINELLI et al. (2001), tendo como limite o percentil 5 e 10 para a idade gestacional e comparar com a curva de BELIZÁN et al. (1978). Entre julho de 2000 e fevereiro de 2003, 238 gestantes de alto risco foram submetidas a medidas de altura uterina, da 20a à 42a semana de gestação. Todas possuíam idade gestacional confirmada por ultra-sonografia precoce. A confirmação do diagnóstico de RCF foi dada após o nascimento pela curva de RAMOS (1983). Entre as gestantes, 50 (21,0%) tiveram recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. O mesmo observador realizou 1617 medidas de altura uterina, com fita métrica, da borda superior da sínfise púbica ao fundo uterino. Para a ocorrência de RCF, considerando um exame positivo se uma medida de altura uterina encontrava-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional na curva de MARTINELLI et al. (2001), a sensibilidade (S) foi de 78%, especificidade (E) de 77,1%, valor preditivo positivo (VPP) de 47,6% e valor preditivo negativo (VPN) de 92,9%. Utilizando como limite o percentil 5, foram obtidos S= 64%, E= 89,9%, VPP= 62,7% e VPN= 90,4%, para o diagnóstico da RCF. Utilizando-se a curva de BELIZÁN et al. (1978) e considerando positivo exame com um valor abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, os resultados encontrados foram S= 54%, E= 97,3%, VPP= 84,4% e VPN= 88,8% para a identificação da RCF. Comparada à curva de BELIZÁN et al. (1978), a curva de altura uterina de MARTINELLI et al. (2001) apresentou maior sensibilidade e valor preditivo negativo, consistindo em método de triagem mais adequado para a RCF
The aim of this study was to correlate uterine height measurements below the 5th and 10th percentiles using MARTINELLI et al. (2001) curve to fetal growth restriction (FGR) and to compare with the BELIZÁN et al. (1978) curve. During the period of July 2000 and February 2003, 238 pregnant women of high risk were submitted to uterine height measurements between the 20th and 42nd weeks of gestation. The whole group had well-known gestational age, confirmed by early ultrasound. The diagnosis of FGR was confirmed after birth according to RAMOS (1983). Among these women, 50 (21,0%) gave birth to light for gestational age infants. The same observer, using tape measure, performed 1617 uterine height measurements, from the upper border of the symphysis pubis to the fundus uteri. For the diagnosis of FGR, being considered as positive the exam with measurements below the 10th percentile according to MARTINELLI et al. (2001) curve, the sensitivity (SE), specificity (SP), positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) were 78,0%, 77,1%, 47,6% and 92,9%, respectively. For the 5th percentile, this curve showed SE= 64,0%, SP= 89,9%, PPV= 62,7% and NPV= 90,4% for the detection of FGR. The BELIZÁN et al. (1978) curve, having the 10th percentile as the limit, yielded SE= 54,0%, SP= 97,3%, PPV= 84,4% and NPV= 88,8% for the identification of FGR. We conclude that, when used for screening FGR, the MARTINELLI et al. (2001) curve showed greater sensitivity and negative predictive value, and presents better results than that of Belizán et al. (1978)
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Júnior, Ronaldo Eustáquio de Oliveira. "Avaliação de parâmetros morfométricos por meio da ressonância magnética em fetos com restrição do crescimento." Universidade de São Paulo, 2018. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-19072018-120809/.

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Abstract:
Introdução: A restrição de crescimento intrauterino (RCIU) é uma intercorrência obstétrica de prevalência relevante e altas taxas de morbimortalidade. A ultrassonografia (US) obstétrica ainda é limitada para diagnosticar comprometimento cerebral na RCIU. Por isso, com o intuito de aumentar a acurácia diagnóstica de lesões no encéfalo e comprometimento da criança acometida, surgiram alguns trabalhos utilizando a ressonância magnética (RM), mas com dificuldades técnicas. Sendo assim, são necessários estudos que avaliem o encéfalo de fetos com RCIU e que identifiquem biomarcadores simples de hipóxia crônica e/ou aguda. Objetivos: comparar parâmetros morfométricos mensurados por RM do crânio e encéfalo de fetos com crescimento normal e de fetos com RCIU. Métodos: trata-se de um estudo de coorte prospectivo que incluiu 13 fetos de gestações únicas, com crescimento adequado e 13 fetos de gestações únicas com RCIU, na relação 1 caso:1 controle, de 26 a 38 semanas de idade gestacional (IG) que foram submetidos à avaliação ultrassonográfica para determinação da biometria, volume de líquido amniótico e Dopplervelocimetria fetal e à RM para avaliação de medidas encefálicas e cranianas. Variáveis relacionadas ao tipo de parto, condições do nascimento e resultados perinatais adversos foram obtidas de prontuários médicos. Para análise estatística foram empregados os testes de Wilcoxon e Chi-quadrado. Resultados: as medidas do diâmetro biparietal (DBP) ósseo e cerebral e do diâmetro occipitofrontal (DOF) ósseo de fetos restritos foram menores que as de controles, assim como os percentis desses diâmetros, da circunferência craniana e do DOF cerebral. Observou-se também que a mediana da relação DBP cerebral/cerebelo da população de fetos restritos tendeu a ser menor que a de controles. Além disso, as medidas do líquor cerebroespinhal (LCE) extracerebral e seus percentis também foram menores nos fetos restritos. Também há diferenças nas relações DOF ósseo/LCE, DOF cerebral/LCE, DBP ósseo/LCE e DBP cerebral/LCE entre os grupos de fetos estudados. Além disso, as medidas das distâncias interoperculares axiais direita e esquerda foram significativamente menores nos fetos restritos. Conclusões: podemos concluir que fetos com RCIU possuem medidas cranianas e encefálicas menores que fetos com crescimento adequado, além de haver redução do LCE extracerebral. Estudos de RM fetal com casuística maior, que permitam análise com regressão logística multivariada e aqueles que avaliem comprometimento neurológico das crianças acometidas são necessários.
Introduction: intrauterine growth restriction (IUGR) is an obstetric intercurrence of relevant prevalence and high morbidity and mortality rates. Obstetrical ultrasonography is still limited to diagnose brain impairment in IUGR. Therefore, in order to increase the diagnostic accuracy of brain lesions and impairment of the affected child, some studies using magnetic resonance imaging (MRI) have emerged, but with technical difficulties. Hence, studies that evaluate the brain of fetuses with IUGR and that identify simple biomarkers of chronic and/or acute hypoxia are needed. Objectives: to compare morphometric parameters measured by MRI of the skull and brain of fetuses with normal growth and fetuses with IUGR. Methods: this was a prospective cohort study that included 13 fetuses with normal growth and 13 fetuses with IUGR from singleton pregnancies, in the ratio 1 case: 1 control, from 26 to 38 weeks of gestational age (GI) who underwent ultrasound evaluation to determine the biometry, amniotic fluid volume and fetal Doppler velocimetry and MRI for evaluation of brain and cranial measurements. Variables related to the type of delivery, birth conditions and adverse perinatal outcomes were obtained from medical records. Wilcoxon and Chi-square tests were used for statistical analysis. Results: the measurements of skull and brain biparietal diameter (BPD) and skull occipitofrontal diameter (OFD) of IUGR fetuses were lower than those of controls, as well as the percentiles of these diameters, head circumference and the brain OFD. It has also been observed that the median of the brain BPD/cerebellar diameter ratio of the IUGR fetuses tended to be lower than that of the controls. In addition, measurements of the extracerebral cerebrospinal fluid (CSF) and their percentiles were also lower in IUGR fetuses. There are also differences in the skull OFD/ CSF, brain OFD/ CSF, skull BPD/ CSF and brain BPD/ CSF and extracerebral CSF ratios between the groups of fetuses studied. In addition, measurements of right and left axial interopercular distances were significantly lower in the IUGR fetuses. Conclusions: we can conclude that IUGR fetuses have smaller cranial and brain measures than fetuses with normal growth, besides having reduction of extracerebral CSF. Fetal MRI studies with larger number of subjects, allowing analysis with multivariate logistic regression and those which assess neurological impairment of affected children are needed.
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Caldas, Lorena Mesquita Batista. "Gestações com artéria umbilical única isolada: frequência de restrição do crescimento fetal." Universidade de São Paulo, 2013. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-10122013-122532/.

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Objetivo: Investigar a associação entre artéria umbilical única isolada e restrição do crescimento fetal. Métodos: Estudo caso controle com levantamento retrospectivo de gestações únicas com diagnóstico antenatal de artéria umbilical única isolada (AUUI), avaliadas entre 1998 e 2010. O grupo controle consistiu de gestações únicas acompanhadas prospectivamente e com confirmação anatomopatológica de três vasos no cordão umbilical. Os grupos foram comparados quanto à média do peso ao nascer, frequências de baixo peso ( < 2.500g), muito baixo peso ao nascer ( < 1.500g) e restrição do crescimento fetal abaixo dos percentis 5 e 10. Para as diferenças significativas foram calculadas as razões de riscos e respectivos intervalos de confiança. Análise por regressão logística foi utilizada para investigar a associação de restrição do crescimento fetal com as variáveis independentes significativas. Resultados: A diferença entre a média do peso ao nascer, entre as gestações com AUUI (n=131, 2.840+-701g) e o grupo controle (n=730, 2.983+-671g) foi de 143g (IC95%= 17-269; p=0,04). Peso ao nascer abaixo do percentil 5 foi significativamente mais comum nas gestações com AUUI (21,4% versus 13,6%, p= 0,02, LR= 1,57, IC95%: 1,07-2,25), particularmente, no subgrupo de gestações com antecedentes clínicos e/ou intercorrências obstétricas associadas (28,6% versus 14,1%, p= 0,02, LR= 2,22, IC95%: 1,12-4,25). Não foram observadas diferenças significativas em relação às frequências de peso ao nascer abaixo de 2.500g, abaixo de 1.500g e restrição abaixo do percentil 10. Análise por regressão logística revelou que peso ao nascer inferior ao percentil 5 se relacionou significativamente somente à presença de artéria umbilical única isolada. Conclusão: Gestações únicas com artéria umbilical única isolada apresentaram risco aumentado de 1,6 vezes de restrição do crescimento fetal abaixo do percentil 5. Quando associada a antecedente clínico materno e/ou intercorrência obstétrica o risco aumentou em 2,2 vezes
Objective: To examine the association between isolated single umbilical artery (ISUA) and fetal growth restricion. Methods: Case control study with retrospective review of 131 singleton pregnancies with isolated single umbilical artery diagnosed prenataly between 1998 and 2010. Control group consisted of 730 singleton pregnancies prospectively evaluated with histological confirmation of 3 vessels cord. Mean birthweight and frequency of low birthweight ( < 2,500g), very low birthweigh ( < 1,500g) and fetal growth restriction below the 5th and 10th centiles were compared between groups. Odds ratios and 95% confidence intervals were calculated for significant differences. Logistic regression analysis was used to examine the association between fetal growth restriction and significant independent variables. Results: The mean birthweight difference between ISUA (n=131, 2,840+-701g) and control (n=730, 2,983+-671g) pregnancies was 143g (95%CI= 17-269; p= 0.04). Birthweight below the 5th centile was more common in ISUA (21.4% versus 13.6%, p= 0.02, LR= 1.57, 95%CI: 1.07- 2.25); particularly in the subgroup of pregnancies with associated maternal disease or pregnancy complication (28.6% versus 14.1%, p= 0.02, LR= 2.22, 95%CI: 1.12-4.25). No significant differences were observed in low birthweight, very low birthweight or birthweight below the 10th centile. Logistic regression analysis demonstrated that birthweight below the 5th centile was significantly associated with ISUA only. Conclusion: Isolated single umbilical artery is associated with 1.6 times increased risk of birthweight below the 5th centile. In pregnancies with associated maternal disease or pregnancy complication, this risk is increased 2.2 times
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Barreto, José de Arimatea. "Diagnóstico da restrição de crescimento fetal pela relação diâmetro transverso do cerebelo/circunferência abdominal." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2003. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7017.

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BARRETO, José de Arimatea. Diagnóstico da restrição de crescimento fetal pela relação diâmetro transverso do cerebelo/circunferência abdominal. 2003. 132. f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2003.
Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-23T16:25:36Z No. of bitstreams: 1 2003_dis_jabarreto.pdf: 5303333 bytes, checksum: ae3ae97a104972e03d08d177fd155ff0 (MD5)
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Objectives: to evaluate the validity of transverse cerebellar diameter (TCD)/abdominal circumference (AC) ratio as an ultrasonographic diagnosis method of fetal growth restriction (FGR). To calculate by receiver operator characteristic (ROC) curve the best cut-off value of TCD/AC ratio. To verify whether TCD/AC has its accuracy modified according to the dependence of type of FGR (symmetric and asymmetric) or according to the time between ultrasonography and deliverance. To compare TCD/AC ratio at its cut-off with the femur length (FL)/ abdominal circumference (AC) ratio. Method: a prospective cross-sectional study, carried out in 250 pregnant women with singleton pregnancies between 20 and 42 weeks of gestation, known accurate gestational age with ultrasound confirmation, living fetuses. Obstetrics sonographic examinations were accomplished until gestation resolution, but only the last one, within 14 days of the deliverance, was used for analysis. Neonates with TCD/AC ratio greater than the cut-off, established by ROC curve were diagnosed as FGR. The same was considered for FL/AC ratio. We classified as gold standard for FGR in new-born infants, who presented birth weight bellow 10th percentile of gestational age according to the growth curves of Lubchenco et al. (1963), corrected according to their sex. Neonates showing FGR and Rohrer ponderal index between 2,2 and 3,0 were labeled as symmetric FGR. Those showing FGR and ponderal index below 2,2 were labeled as asymmetric FGR. Results: prevalence of FGR among the study group was 12,4%. The best cut-off value calculated by ROC curve for TCD/AC ratio was 16,15. The sensitivity, specificity, accuracy, positive predictive values and negative predictive values, likelihood ratio for positive and negative tests were 77,4%, 82,6%, 38,7%, 96,3%, 82%, 4,5 and 3,7, respectively. In the symmetric FGR, sensitivity and specificity were 80,8% and 81,7%, respectively. In the asymmetric FGR, sensitivity and specificity were 60% and 75%, respectively. Results lower than in the symmetric FGR, but not statistically significant (p > 0,05). In the interval zero to seven days between sonographic examination and deliverance, sensitivity and specificity were 81,5% and 82,1%, respectively. In the interval of eight to 14 days, sensitivity and specificity were 50% and 84,3%, respectively, with no statistically significant difference (p > 0,05). The best cut-off value calculated by ROC curve for FL/AC ratio was 22,65, showing sensitivity, specificity, accuracy, positive predictive values and negative predictive values, likelihood ratio for positive and negative tests of 67,7%, 81,7%, 34,4%, 94,7%, 80%, 3,7 and 2,5, respectively. Conclusions: TCD/AC ratio at cut-off 16,15 proved to be an effective method in antenatal diagnosis of FGR, both symmetric as asymmetric, with no influence of interval between ultrasonography examination and deliverance. As a gestational age-independent method, it is useful enough in the occurrence of cases where these data are unknown. FL/AC ratio proved is not so effective as TCD/AC ratio in diagnosis of FGR.
Objetivos: testar a validade da relação diâmetro transverso do cerebelo (DTC) /circunferência abdominal (CA) como método diagnóstico ultra-sonográfico da restrição de crescimento fetal (RCF). Determinar, através de curva ROC (receiver operator characteristic), o melhor ponto de corte da relação DTC/CA. Verificar se a relação DTC/CA tem sua acurácia modificada na dependência do tipo de RCF (simétrica ou assimétrica) ou do tempo entre a ultra-sonografia e o parto. Comparar DTC/CA, no ponto de corte obtido, com a relação comprimento do fêmur (CF) /circunferência abdominal (CA). Método: estudo prospectivo, seccional, envolvendo 250 gestantes com gravidez única, idade gestacional precisa, feto vivo. Foram realizadas ultra-sonografias obstétricas até a resolução da gestação, mas somente a última foi considerada para análise. Os neonatos cujas relações DTC/CA estiveram maiores do que o ponto de corte determinado pela curva ROC foram considerados acometidos por RCF. Idem para a relação CF/CA. Considerou-se como padrão-ouro para o diagnóstico de RCF os recém-nascidos cujos pesos situaram-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional nas curvas de Lubchenco et al. (1963), corrigidas para sexo. Definiu-se RCF simétrica neonatos com índice ponderal de Rohrer situado entre 2,2 e 3.0. Aqueles com RCF cujos índices fossem < 2,2 foram classificados como RCF assimétrica. Resultados: a prevalência da RCF foi de 12,4%. O ponto de corte da relação DTC/CA determinado pela curva ROC foi 16,15. A sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, acurácia, razões de verossimilhança positiva e negativa foram de 77,4%, 82,6%, 38,7%, 96,3%, 82%, 4,5 e 3,7, respectivamente. Na RCF simétrica a sensibilidade e especificidade foram de 80,8% e 81,7%, respectivamente. Na assimétrica a sensibilidade e especificidade foram 60% e 75%, respectivamente. Resultados menores do que na simétrica, porém, não estatisticamente significantes (p > 0,05). No intervalo de zero a sete dias entre a última ultra-sonografia e o parto, a sensibilidade e especificidade foram de 81,5% e 82,1%, respectivamente. No intervalo de oito a 14 dias, a sensibilidade e especificidade foram de 50% e 84,3%, respectivamente, sem diferença estatisticamente significante entre os dois intervalos (p > 0,05). O ponto de corte da relação CF/CA foi de 22,65, com sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, acurácia, razões de verossimilhança positiva e negativa de 67,7%, 81,7%, 34,4%, 94,7%, 80%, 3,7 e 2,5, respectivamente. Conclusões: a relação DTC/CA no ponto de corte 16,15 mostrou-se método eficaz no diagnóstico de RCF, tanto simétrica quanto assimétrica, não sendo influenciada pelo tempo entre a última ultra-sonografia e o parto. Sendo método independente da idade gestacional, é especialmente útil nos casos em que este dado é ignorado. A relação CF/CA mostrou-se menos eficaz do que a DTC/CA no diagnóstico da RCF.
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Bueno, Marcia Pereira. "Modelo experimental de restrição de crescimento intrauterino em ratas prenhes e suas repercussões em receptores celulares de insulina." [s.n.], 2010. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/311749.

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Abstract:
Orientadores: Ricardo Barini, Lourenço Sbragia Neto
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciencias Medicas
Made available in DSpace on 2018-11-27T12:29:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bueno_MarciaPereira_D.pdf: 2898828 bytes, checksum: 2c6dcaa4a20ec185bea4b47114c30a0e (MD5) Previous issue date: 2010
Resumo: A restrição do crescimento intrauterino (RCIU) limita o desenvolvimento fetal adequado aumentando a morbidade e mortalidades perinatais. Os mecanismos fetais adaptativos na RCIU podem desencadear alterações endócrinas e metabólicas que explicariam a ocorrência de doenças na idade adulta. O objetivo do estudo foi avaliar na RCIU experimental pela ligadura da artéria uterina se existem alterações na morfometria e histologia do fígado, intesti no e rins e se existem diferenças na expressão dos receptores de insulina, IR-(3, IRS-1, IRS-2, IGF-IR(3 no grupo de fetos submetidos à RCIU. O presente experimento foi submetido ao Comitê de Ética e Experimentação Animal da Universidade Estadual de Campinas (CEEA-UNICAMP) e aprovado como projeto de pesquisa N° 1644-1. Para realização do estudo utilizamos fetos de ratas Sprague Dawley divididos em 3 grupos. Grupo I (RCIU) - 40 fetos submetidos à ligadura da artéria uterina unilateral com 18,5 dias de gestação, Grupo II (Controle-RCIU) - 40 fetos do corno oposto ao da ligadura da artéria uterina e Grupo III (Controle Externo) - 40 fetos sem procedimento cirúrgico ou alimentar. Os resultados mostraram no modelo experimental de RCIU uma diminuição do peso corporal (PC), hepático (PH) e intestinal (PI) (p<0,01) no grupo RCIU, as relações entre PH/PC, PI/PC, PR/PC foram mantidas, fetos RC IU tem diminuição das camadas submucosas e mucosas intestinais (p<0,05); diminuição da camada cortical renal e do número de glomérulos, com aumento do volume glomerular (p<0,05). Na RCIU encontramos menor expressão hepática do IR-(3, IRS-1 e IRS-2, menor expressão do IRS-2 no intestino e rins e maior expressão do IGF-IR(3 em todos os tecidos. O modelo experimental estudado causou uma RCIU simétrica com alterações morfométricas e do metabolismo da glicose que poderiam justificar no futuro um maior risco de doenças metabólicas
Abstract: Intrauterine growth restriction (IUGR) limits appropriate fetal development increasing morbidity and perinatal mortality. Adaptive mechanisms in fetal IUGR may leave to endocrine and metabolic alterations that could explain the occurrence of diseases in adulthood. The aim of this study was to evaluate whether experimental IUGR by uterine artery ligation causes changes in morphology and histology of the liver, intestines and kidneys. We also evaluated if there were differences in the expression of insulin receptors, IR-(3, IRS-1, IRS-2, IGF-IR(3 of fetuses subjected to IUGR. This experiment was submitted to the Ethics and Animal Experimentation of the Campinas State University (UNICAMP CEEA) and was approved as a research project No. 1644-1. The study used fetuses Sprague-Dawley rats divided into 3 groups. Group I (IUGR) - 40 fetuses who underwent uterine artery ligation sided with 18.5 days of pregnancy Group II (Control-IUGR) - 40 fetuses of the horn opposite to the uterine artery ligation, and Group III (External Control) - 40 fetuses without surgery or food The results showed the experimental model of IUGR, a reduction in body weight (BW), liver (PH) and intestine (PI) (p <0.01) in IUGR, the relationship between PH/PC, PI/PC, PR/PC have been retai ned, IUGR fetuses have reduced layers of the intestinal mucosa and submucosa (p<0,05), decreased renal cortical layer and the glomerular number and increased volume rate (p<0,05). In IUGR found lower hepatic expression of IR-(3, IRS-1 and IRS-2, reduced expression of IRS-2 in the intestine and kidney and increased expression of IGF-IR(3 in all tissues. The experimental model studied caused a symmetrical IUGR with histological changes and glucose metabolism that could justify a greater risk of metabolic diseasesin the future
Doutorado
Ciencias Biomedicas
Doutor em Tocoginecologia
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Almeida, Flavia de. "Estudo da associação entre a concentração plasmática de homocisteína materna e a restrição de crescimento fetal." Universidade Federal de Minas Gerais, 2009. http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7YYNF6.

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Abstract:
A homocisteína (HC) é um aminoácido essencial sulfurado, com papéis múltiplos em alguns processos do crescimento das células e tecidos do corpo humano. Já foi, há anos, identificada como fator de risco independente para doenças vasculares periféricas e cardiovasculares. A descoberta que complicações obstétricas podem estar associadas à hiper-homocisteína (HHCT) na gravidez é mais recente, mas sua influência no período gestacional ainda não está completamente elucidada. Há estudos sugerindo que elevada concentração plasmática de homocisteína materna esteja relacionada ao crescimento intraútero restrito (CIUR). Para testar a hipótese de que existe associação entre a concentração plasmática materna de homocisteína e deficiência de crescimento fetal, foi realizado estudo observacional, transversal, tipo caso-controle, em que foram incluídas 57 gestantes provenientes do ambulatório de pré-natal da maternidade do Hospital das Clínicas da UFMG. Foram constituídos três grupos: o primeiro, de gestantes saudáveis com fetos sem alterações de crescimento; o segundo, composto de gestantes cujos fetos apresentassem CIUR, sem outras anormalidades; e o terceiro grupo, constituído de gestantes cujos fetos apresentassem CIUR e outras anormalidades. Os exames ultrassonográficos e dopplerfluxométricos foram necessários para o diagnóstico de CIUR, comparativamente com a idade gestacional, que foi obtida da data da última menstruação e confirmada com ultrassom (US) de primeira metade da gestação. As concentrações de homocisteína plasmática materna variaram de 2,6 a 14 µmol/L. Suas médias foram 7,7 µmol/L para o grupo um, 5,4 µmol/L para o grupo 2 e 7,9 µmol/L para o grupo 3. A concentração média de HC plasmática materna foi significativamente mais baixa no grupo de fetos com CIUR sem centralização ou outras anormalidades, comparados ao grupo-controle. Não houve associação entre as concentrações médias de homocisteína materna do grupo com CIUR e centralização de fluxo/outras anormalidades, comparado com o grupo-controle. A concentração média de HC plasmática materna no grupo que apresentou CIUR e centralização foi significativamente mais alta do que a de HC do grupo com CIUR sem centralização e/ou outras anormalidades, podendo indicar que a hiper-homocisteinemia materna pode ser capaz de promover lesões na microcirculação placentária que caracterizam o CIUR.
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Rebello, Mariana Gonçalves. "Avaliação de depressão, estresse, apoio social e autoestima em gestantes com suspeita de restrição do crescimento fetal." Universidade de São Paulo, 2017. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-27102017-094455/.

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Introdução: A restrição de crescimento fetal (RCF) é a condição na qual o peso fetal encontra-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. Essa condição caracteriza a gestação como de alto risco e constitui causa de morbidade e mortalidade perinatal. Além de fatores biológicos fetais, maternos e placentários, a RCF é influenciada por fatores psicossociais como depressão e estresse. Esse estudo tem como objetivo comparar gestantes com suspeita de RCF e gestantes sem intercorrências clínicas em relação à depressão, estresse, apoio social e autoestima. Método: Estudo transversal realizado com 79 gestantes com suspeita de RCF, atendidas no Ambulatório de Baixo Peso Fetal da Clínica Obstétrica do HC-FMUSP e 92 gestantes do Pré-Natal de baixo risco, com fetos de crescimento normal. O PRIME-MD foi utilizado para avaliar depressão e a PPP para avaliação de estresse, apoio social e autoestima. Análise quantitativa foi realizada por meio do teste t ou teste não paramétrico de Mann-Whitney e para comparação de mais de dois grupos foi considerado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. O teste de Dunn com correção dos valores p foi utilizado para comparações 2 a 2. Os testes qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher foram utilizados para análise das variáveis qualitativas. Resultados: Neste estudo, as gestantes com suspeita de RCF apresentaram média de idade de 25,89(DP=6,11), média de idade gestacional de 33,33(DP=3,36) e média de números de gestação de 1,92(DP=1,22). As gestantes sem intercorrências clínicas apresentaram médias 27,27(DP=5,90), 32,55(DP=4,01) e 1,83(DP=0,93), respectivamente. Constatou-se diagnóstico de depressão entre 17,7% das gestantes com suspeita de RCF e 16,3% das gestantes sem intercorrências clínicas. Quanto ao estresse, apoio do companheiro, apoio de outras pessoas e autoestima, entre as gestantes com suspeita de RCF, foram constatados os escores médios de 18,27(DP=5,50), 55,15(DP=13,76), 53,77(DP=13,27) e 32,70(DP=4,60). Já entre as gestantes sem intercorrências clínicas, os escores médios foram 19,72(DP=5,16), 55,70(DP=11,37), 51,33(DP=13,26) e 34,22(DP=4,85), respectivamente. Na associação entre os grupos com suspeita de RCF e depressão(RCF+D) e com suspeita RCF sem depressão(RCF-D) foi verificada significância estatística entre estresse (p < 0,01) e autoestima (p < 0,01). Entre os grupos sem intercorrências e com depressão(BR+D) e sem intercorrências e sem depressão(BR-D) foi verificada significância estatística entre estresse (p=0,04) e autoestima (p < 0,01). Entre os grupos RCF+D e BR-D foi constatada significância estatística entre autoestima (p < 0,01). Entre os grupos BR+D e RCF-D foi encontrada significância estatística entre autoestima (p=0,03). Não foram verificadas diferenças estatísticas quanto ao estresse entre os grupos RCF+D e BR+D, RCF-D e BR-D, e BR-D e RCF+D e quanto à autoestima entre os grupos RCF+D e BR+D, e RCF-D e BR-D. Nenhum dos grupos estudados apresentou diferença estatística quanto aos escores de apoio do companheiro e de outras pessoas. Conclusão: Neste estudo, a presença de depressão durante a gestação mostrou-se associada à maior escore de estresse e menor escore de autoestima, tanto entre gestantes com suspeita de RCF como entre aquelas sem intercorrências clínicas
Evaluation of depression, stress, social support and self-esteem in pregnant woman with suspected fetal growth restriction [Dissertation]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2017. Introduction: Fetal Growth Restriction (FGR) is the condition in which fetal weight is below the 10th percentile for gestational age. This condition characterizes a high-risk pregnancy and is an important cause of perinatal morbidity and mortality. In addition to biological fetal, maternal and placental factors, the FGR is influenced by psychosocial factors such as depression and stress. This study aims to compare pregnant woman with suspected FGR and pregnant woman without clinical intercurrences in relation to depression, stress, social support and self-esteem. Methods: Cross-sectional study with 79 pregnant women with suspected FGR, met at the Low Fetal Weight Clinic of the PRIME-MD was used to evaluate depression and PPP for stress assessment, social support and self-esteem. Quantitative analysis was performed using the t-test or non-parametric Mann-Whitney test and for comparison of more than two groups was considered the nonparametric Kruskal-Wallis test. The Dunn test, with corrected p values, was used for 2 on 2 comparisons. The Pearson\'s chi-square tests or Fisher\'s exact tests were used for qualitative data analysis. Results: In the present study, pregnant women with a suspicion of FGR had a mean age of 25.89 (SD=6.11), mean gestational age of 33.33 weeks (SD=3.36 weeks) and average gestation numbers of 1.92 (SD=1.22). The pregnant woman without clinical intercurrences presented averages 27,27 (SD=5.90), 32.55 (SD=4.01) and 1.83 (SD=0.93), respectively. A diagnosis of depression was found among 17.7% of pregnant women with suspected FGR and 16.3% of pregnant women without clinical intercurrences. As for stress, peer support, support from other people and self-esteem was found among pregnant women with suspected FGR mean scores of 18.27 (SD=5.50), 55.15 (SD=13.76), 53.77 (SD=13.27) and 32.70 (SD=4.60). Among the pregnant women without clinical intercurrences, the mean scores were 19.72 (SD=5.16), 55.70 (SD=11.37), 51.33 (SD = 13.26) and 34.22 (SD = 4.85), respectively. The statistical significance of stress (p < 0.01) and self-esteem (p < 0.01) were found in the association between the groups with suspected FGR and depression (RCF+D) and with suspected FGR without depression (RCF-D). Among the groups without intercurrences and with depression (BR+D) and without intercurrences and without depression (BR-D), statistical significance was observed between stress (p=0.04) and self-esteem (p < 0.01). Among the RCF+D and BR-D groups, statistical significance was found between self-esteem (p < 0.01). Among the BR + D and RCF-D groups, statistical significance was found between self-esteem (p=0.03). Statistical differences were not found for stress among the RCF+D and BR+D, RCF-D and BR-D, and BR-D and RCF+D groups, and for self-esteem between the RCF+D and BR+D groups, And RCF-D and BR-D. None of the groups studied presented statistical difference regarding the support scores of the companion and the support of other people. Conclusions: In this study, the presence of depression during pregnancy was associated with a higher stress score and lower self-esteem score both among pregnant women with FGR suspicion and among pregnant women without clinical intercurrences
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Dalle, Molle Roberta. "Mecanismos envolvidos na programação fetal do comportamento alimentar pela restrição de crescimento intrauterino em roedores e humanos." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2014. http://hdl.handle.net/10183/97244.

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Abstract:
Introdução: Alterações no ambiente fetal conferem um risco aumentado para doenças crônicas como obesidade, doença cardiovascular, hipertensão arterial e diabetes tipo 2. As evidências sugerem que a restrição de crescimento intrauterino (RCIU) pode programar de forma persistente as preferências alimentares, e acredita-se que esse tipo de alteração comportamental, pode explicar, pelo menos em parte, o aumento do risco para essas doenças em indivíduos que sofreram RCIU. Portanto, torna-se importante entender os fatores associados e mecanismos envolvidos nesse comportamento. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da RCIU no comportamento alimentar em animais e humanos, assim como os possíveis mecanismos envolvidos na sua programação. Métodos: Ratas Sprague Dawley prenhes foram randomizadas para o grupo controle (Adlib), que recebeu dieta padrão ad libitum ou grupo restrição 50% (FR), que recebeu 50% do consumo habitual de genitoras alimentadas ad libitum. As dietas foram oferecidas a partir do dia 10 de gestação até o dia 21 de lactação. Em até 24h após o nascimento, foi realizada a adoção cruzada formando os grupos: Adlib_Adlib, FR_Adlib, FR_FR, Adlib_FR. O consumo de ração padrão foi comparado entre todos os grupos. A preferência alimentar, a preferência condicionada por lugar induzida por alimento palatável, assim como a fosforilação da enzima tirosina hidroxilase e os níveis de receptores D2 no núcleo acumbens foram comparados entre os grupos de interesse (Adlib_Adlib e FR_Adlib). Nos humanos, 75 jovens, classificados quanto à RCIU, participaram de avaliação antropométrica, bioquímica e de comportamento alimentar (teste de escolha alimentar, no qual todos recebiam um valor monetário para compra de um lanche, e Dutch Eating Behaviour Questionnaire, DEBQ). Dados de neuroimagem funcional em repouso entre regiões relacionadas à recompensa de 28 indivíduos foram processados e analisados, de um total de 43 exames realizados. Resultados: No estudo experimental, viu-se que o consumo de ração padrão não foi diferente entre os grupos. Ratos restritos apresentaram preferência pela dieta palatável, mas menor condicionamento de preferência ao lugar associado ao alimento palatável. A fosforilação da tirosina hidroxilase no núcleo acumbens foi maior nestes animais no estado basal, mas após exposição ao doce essa diferença entre os grupos permaneceu apenas nos machos. A RCIU também se associou a menores níveis de receptores D2 no núcleo acumbens. No estudo clínico, encontrou-se que a menor razão de crescimento fetal (indicativo de maior RCIU) e alto índice de massa corporal predizem um estilo alimentar restritivo visto pelo DEBQ. Pessoas nascidas com RCIU também usaram menor quantidade do um recurso financeiro oferecido no teste de escolha alimentar após um período de jejum. Os dados de neuroimagem funcional sugerem que os indivíduos restritos apresentam um padrão de conectividade em repouso alterado entre o córtex orbito-frontal, o estriado ventral/dorsal e a amígdala. Conclusão: A RCIU esteve associada com preferência por alimentos palatáveis e alterações no sistema dopaminérgico no estudo experimental e alterações da conectividade em repouso entre áreas do sistema mesocorticolímbico no estudo clínico. As alterações observadas no sistema dopaminérgico dos animais restritos indicam que esse sistema estaria envolvido na programação da preferência alimentar nesses indivíduos. Além disso, o padrão de conectividade em repouso observado nos indivíduos restritos sugere que alterações em determinadas regiões do sistema de recompensa poderiam estar associadas com mudanças no comportamento alimentar. As alterações neurocomportamentais observadas confirmam a existência de programação fetal do comportamento alimentar pela RCIU, apontando modificações persistentes no sistema de recompensa do cérebro, o que pode ser visto como um fator de risco para o desenvolvimento de obesidade e suas comorbidades.
Introduction: Fetal environment changes can lead to adaptations that are associated with increased risk for obesity, cardiovascular disease, hypertension and diabetes in adult life. Evidence suggests that intrauterine growth restriction (IUGR) can persistently program the subject’s preference for palatable foods. It is believed that feeding behavior alterations can explain, at least in part, the increased risk for chronic diseases in IUGR individuals. Therefore, it becomes important to understand the factors and mechanisms involved in this behavior. The aim of this study was to explore how IUGR affects feeding behavior of animals and humans, as well as to verify the potential mechanisms related to this behavioral programming. Methods: Time-mated pregnant Sprague-Dawley rats were randomly allocated to Control (receiving standard chow ad libitum) or 50% food restricted (FR), receiving 50% of the ad libitum-fed dam’s habitual intake. These diets were provided from day 10 of pregnancy throughout day 21 of lactation. Within 24 hours after birth, pups were crossfostered, forming four groups: Adlib_Adlib, FR_Adlib, FR_FR, Adlib_FR. Standard chow consumption was compared between all groups. Food preference, conditioned place preference to a palatable diet, and the nucleus accumbens tyrosine hydroxylase phosphorylation and D2 receptor levels were analyzed focusing on two groups of interest (Adlib_Adlib and FR_Adlib). In humans, 75 youths were classified regarding IUGR and had anthropometric data, biochemical data, and feeding behavior (food choice task, in which everyone received a monetary value to purchase a snack, and Dutch Eating Behaviour Questionnaire) assessed. Forty three neuroimaging exams were performed and resting state functional connectivity between brain regions related to reward of 28 individuals were processed and analyzed. Results: In the experimental study, standard chow consumption was not different between groups. IUGR adult rats had increased preference for palatable food, but showed less conditioned place preference to a palatable diet compared to controls. At baseline, the accumbal tyrosine hydroxylase phosphorylation was increased in IUGR rats compared to controls. After sweet food exposure, the difference between groups remained only in males. Accumbal D2 receptors levels were decreased in IUGR rats. In the clinical study, it was found that low birth weight ratio (indicative of higher IUGR) and high body mass index predict a restrained eating style as seen by the DEBQ. IUGR individuals used a smaller quantity of a financial resource offered in the food choice task after a fasting period. Resting state functional connectivity data suggest that IUGR individuals had an altered pattern of connectivity between the orbitofrontal cortex, the ventral/dorsal striatum and the amygdala. Conclusion: IUGR was associated with a preference for palatable foods and alterations in the dopaminergic system in the experimental study, as well as changes in the resting state functional connectivity between regions of the mesocorticolimbic pathway in the clinical study. Alterations in the mesolimbic dopaminergic system observed in IUGR rats indicate an important role in the programming of food preferences. Moreover, the IUGR pattern of brain connectivity observed suggests that alterations in certain regions involved in reward processing and evaluation could be associated with changes in eating behavior. Neurobehavioral changes observed confirmed the existence of a fetal programming of feeding behavior associated with IUGR, pointing out to persistent modifications in the brain reward system, which can be seen as a risk factor for the development of obesity and its comorbidities.
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Books on the topic "Restrição de crescimento fetal"

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Carvalho, Veridiana Ramos da Silva. A restrição externa e a perda de dinamismo da economia brasileira: Investigando as relações entre estrutura produtiva e crescimento econômico. Rio de Janeiro: BNDES, 2007.

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Buckler, J. M. H. A reference manual of growth and development. 2nd ed. Oxford: Blackwell Science, 1997.

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Balestero, Gabriela Soares. Gênero, raça, classe e o direito: uma análise inclusiva. Editora Amplla, 2022. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.grc1006-0.

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Abstract:
Com muita satisfação publicamos a obra intitulada “Gênero, raça, classe e o Direito: uma análise inclusiva”. Trata-se de uma obra que visa reunir pesquisas sobre estudos de gênero oriundas dos mais diversos pesquisadores de nosso país. Portanto, a presente obra traz temas muito interessantes e polêmicos, possuindo uma análise interseccional entre Gênero, Raça, Classe e Direitos Humanos. O primeiro capítulo intitulado “Diferenças de gênero na ciência e tecnologia: as questões de interseccionalidade a partir de experiências femininas” teve como objetivo principal estudar as mulheres na ciência, visto que a Ciência e Tecnologia (C&T) é um espaço de pesquisa e extensão de larga exploração desde o advento do capitalismo e por ter vinculação direta com as ciências da natureza, o ambiente ficou tradicionalmente conhecido como um espaço masculino devido a construção de um imaginário patriarcal. A estrutura das organizações não possibilita o êxito profissional do gênero feminino, o que nos possibilita afirmar que isso se deve mais pelas estruturas institucionais inapropriadas do que a falta de aptidão para as mulheres nas áreas da C&T. Nesse aspecto, ser uma mulher inserida na C&T é transgredir a cultura, afinal há uma diferença de gênero na área que resulta em silenciamentos, perseguições, preconceitos e dificuldades. O segundo capítulo intitulado “Violência de gênero: tecendo reflexões acerca da questão racial” visa aprofundar a temática da violência de gênero a partir do viés da interseccionalidade de gênero, raça e classe, os três eixos estruturantes que constituem a nossa sociedade. Não obstante, fruto de uma sociedade patriarcal, capitalista e racista em que a violência contra as mulheres atinge todas as classes sociais, raças e etnias, este trabalho se propõe analisar essas violações com ênfase nos dados estatísticos que mostram que as mulheres negras são as mais violadas no que se refere a violência doméstica. Para Heleieth Saffioti, os três eixos se fundem de maneira profunda e formam um “nó”. O patriarcado é o eixo mais antigo, logo, o racismo e o capitalismo encontram nele um terreno fértil para sua instalação e reprodução. Para além disso, busco trazer a reflexão dos avanços e limites legais na prevenção e enfrentamento à violência contra às mulheres, bem como busco atentar aos desafios profissionais presentes nos serviços de atendimento e os efeitos da pandemia de Covid-19. Para tal, foi realizada uma revisão e análise bibliográfica de livros, artigos, dossiês e leis. Além dessas fontes, foi utilizado vivências e experiências de estágio no Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida (CRM-SSA). O terceiro capítulo intitulado “A representatividade da pessoa com deficiência física nas histórias em quadrinhos (HQs)” trata da importância da representatividade de pessoas com deficiência física no conteúdo das histórias em quadrinhos (HQS), contribuindo para a desconstrução de estereótipos existentes. Onde essas personagens através dos textos e das figuras oriundas do trabalho dos cartunistas grandes contribuintes auxiliam para informar, reduzir diferenças em qualquer faixa etária, ferramenta didática, auxilia na representatividade, visibilidade e inclusão. Apresentamos aqui através dessa pesquisa qualitativa, descritiva e bibliográfica apoiada na escrita um breve panorama das HQS e da deficiência, os tipos de deficiências e apresentamos as respectivas personagens com as mesmas características. O quarto capítulo intitulado “Assédio moral no serviço público estadual” tem como objetivo analisar um caso de assédio moral no trabalho ocorrido no âmbito da administração pública em Santa Catarina. As dificuldades e os desafios vivenciados pela vítima auxiliam a repensar acerca das possibilidades de prevenção, repressão e punição do assédio moral na esfera pública administrativa estadual, bem como a reparação de danos na justiça. Diante da análise do caso, observou-se que o assédio moral no trabalho é um fenômeno complexo, multidimensional, e que causa danos físicos e psicossociais, podendo acarretar incapacidade para o trabalho (aposentadoria precoce). Nesse contexto, pondera-se que os trabalhadores da administração pública, de regime estatutário, podem denunciar o assédio moral em duas esferas distintas, administrativa e justiça comum. O quinto capítulo intitulado “Biologia celular e molecular: a relevância do homossexualismo e seus componentes genéticos e biológicos” teve por objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre esta temática, tão atual na sociedade humana, abordando assim as contribuições genéticas e enfatizando os preconceitos da sociedade de forma ativa para os LGLBT (Lésbica, gays, bissexuais e transgêneros) A sexualidade é uma necessidade vital para vida do ser humano, desde a sua infância onde vem conhecer a sua higienização, a percepção do sexo masculino e feminino, características dos seus órgãos genitais e da necessidade que evidenciam cada um deles, até a vida adulta, onde tem sua vida sexual ativa. Porém, a sociedade de forma incoerente, de forma crítica e irrelevante, faz o julgamento da opção e determinação sexual, não considerando os fatores que afloram diante dos caracteres genéticos, fatores esses que agregam nos cromossomos, que vem do início de sua formação. O sexto capítulo intitulado “Morro da Gamela: a sacralidade ao longo do tempo” os autores dissertam que muitos crentes que peregrinam até o morro da gamela na atualidade pensando que a sacralidade do lugar seja algo iniciado pelos seguidores do cristianismo. Entretanto, de acordo com algumas publicações do periódico Diário da Manhã, tais cerimônias, bem como também a localidade, eram vistos por um segmento da sociedade capixaba da época como algo afrontoso. Na edição do dia 13 de maio de 1917 o Diário da Manhã publicou uma matéria que tinha como título: “Um antro de reuniões suspeitas” (figura 1), narrando uma ação policial realizada no Morro da Gamela. O sétimo capítulo intitulado “Contextualizando as atitudes dos profissionais da saúde em relação ao aborto legal” destaca que na maioria dos países desenvolvidos, o aborto é permitido para salvar a vida da gestante, resguardar a sua saúde física ou mental, quando a gravidez resultou de estupro ou incesto, em casos de anomalia fetal, por razões socioeconômicas e por requisição da mulher. Contudo, no Brasil, o aborto é ainda um tema polêmico que suscita discussões nas diversas áreas do conhecimento, notadamente entre os profissionais da área de saúde que realizam o procedimento. O objetivo geral do estudo é realizar uma análise da produção científica sobre as atitudes dos profissionais de saúde em relação ao aborto legal. O oitavo capítulo intitulado “Sistema prisional brasileiro: o processo de ressocialização de ex-detentas ao convívio social” tem como objetivo refletir sobre a realidade vivida pelas detentas nas prisões brasileiras e entender como o Sistema Prisional pode influenciar no processo de ressocialização de “ex-detentas”. Este capítulo objetiva analisar a situação vivida pela mulher no cárcere, constatar se as detentas estão sendo condenadas à luz dos mesmos princípios aplicados aos homens, bem como analisar se há medidas eficazes para a ressocialização das mulheres encarceradas. O nono capítulo intitulado “A questão brasileira quanto à relação cárcere e maternidade em tempos de pandemia” tem por objetivo tratar das questões ligadas à criminalidade feminina, focada na condição de mulher e mãe apenada no sistema prisional brasileiro, apresentando as imbricações das vulnerabilidades no que diz respeito ao seu acesso à saúde, bem como de seus (as) filhos (as); o enfrentamento no contexto prisional e a luta pelo exercício da cidadania, enquanto dignidade da pessoa humana, diante das contumazes violações dos direitos humanos, mormente agora, diante da pandemia do coronavírus. Por fim, se lança um alerta no sentido do silêncio dos órgãos públicos quanto às situações de internações hospitalares, em caso de contágio, produzindo uma espécie de invisibilidade acerca desse público já notoriamente agredido em sua condição humana. O décimo capítulo intitulado “O Direito à Educação, a legislação de cotas e a implantação de comissões de heteroidentificação” e tem como objetivo tratar da importância do direito à educação como meio de inserção do ser humano em uma sociedade mais justa e igualitária, correlacionado a relevância da aplicação das ações afirmativas por parte do governo federal nas instituições de ensino superior, tendo como campo de estudo a implantação da Comissão de Heteroidentificação para combate às fraudes no ingresso por cotas nas universidades públicas. Para tanto, o sistema de cotas, historicamente e hodiernamente, percorrendo a legislação nacional é explorado. Além disso discorre-se sobre especificidades da diferenciação de cota social e cota racial e sua forma de aplicação na instituição, citando os critérios usados para ingresso como também os grupos beneficiados. O décimo primeiro capítulo intitulado “Implantação da comissão de heteroidentificação em uma universidade do Estado de Minas Gerais” trata da implantação da Comissão de Heteroidentificação para combate às fraudes no ingresso por cotas na Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Para tanto, o sistema de cotas, historicamente e hodiernamente, percorrendo a legislação nacional é explorado. Para tanto, são apresentadas todas as medidas que foram tomadas para a concretização e implantação da comissão na instituição, prelecionando os atos iniciais das audiências públicas de discussão sobre o seu cabimento na Instituição, bem como os critérios utilizados nas entrevistas para o ingresso dos discentes. O décimo segundo capítulo intitulado “Perspectivas da vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do Ensino Médio” tem como objetivo analisar as principais perspectivas para a vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do ensino médio, tendo como base o jovem que estudam em salas anexas no município de Vila Rica-MT. A pesquisa foi realizada com os alunos da Escola Vila Rica, que estudam em salas anexas no campo em Vila Rica-MT. Foi realizada uma pesquisa “survey”, por meio da aplicação de um questionário estruturado, os dados coletados foram transferidos, tabulados e analisados por meio de programas próprios para armazenamento de dados, utilizando técnicas descritivas, tabulação cruzada e análise em percentual. Ao analisar as principais perspectivas da vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do ensino médio, a maioria dos estudantes falaram que recebem incentivo dos familiares para permanecer no campo após o término do ensino médio. Os jovens em sua maioria entendem a importância de se fazer o controle dos custos, produção e venda, o que pode dificultar ao produtor saber o real custo da sua produção, fazer planejamento e tomadas de decisões assertivas. O décimo terceiro capítulo intitulado “Desigualdade de gênero na política brasileira: dificuldades e desafios” tem como enfoque a discriminação da mulher no cenário político brasileiro tendo como base o Direito Comparado. Verifica-se a ausência de igualdade de fato, no que tange à paridade de oportunidades e a acesso a cargos públicos. O tema possui relevância jurídica visto que mulheres e homens acessam posições de poder político de diferentes maneiras, mas as mulheres ainda continuam sub representadas na esfera política brasileira. Isso viola o disposto no artigo 5°, inc. I da Constituição Federal Brasileira, que prevê a igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações. É necessária uma mudança da mentalidade para que realmente haja a quebra dos estereótipos de identidade de gênero ainda existentes. O décimo quarto capítulo intitulado “O que os professores devem saber sobre as dificuldades de aprendizagem para facilitar o processo de ensino e aprendizagem?” se propõe realizar pesquisa sobre as dificuldades de aprendizagem. Objetiva-se identificar as suas principais causas, consequências, as formas de diagnóstico, tratamentos ou intervenções. Tanto a escola quanto a família são agentes relevantes na formação do educando, pois o mesmo se desenvolve a partir do contexto ao qual ele está inserido. A escola e a família devem procurar meios para estabelecer uma parceria e garantir educação de qualidade ao aluno. Porém, na maioria dos casos ocorre um distanciamento entre essas instituições, o que acaba desestimulando a criança a querer aprender. O décimo quinto capítulo intitulado “A participação feminina nos cursos de graduação da Escola Naval: uma história de conquistas” tem por objetivo apresentar a participação histórica da jovem mulher militar oriunda da EN. A abordagem é qualitativa, com pesquisa documental e bibliográfica como técnicas iniciais exploratórias e com dados de pesquisa longitudinais, de 2014 a 2021. A participação das mulheres em diversas ocupações profissionais até pouco tempo masculinas está em crescimento. A história de conquistas femininas é, sem dúvidas, marcante na construção de uma oficialidade que representa uma parcela da sociedade brasileira. As futuras oficiais estão a aprender os comportamentos desejáveis que seguirão na profissão militar, de dedicação à Marinha, à Nação, sem se esquecerem de que são mulheres e cidadãs, integrantes ativas de uma sociedade que busca um país desenvolvido, forte, livre, igualitário, justo e soberano. O décimo sexto capítulo intitulado “Discutir gênero - Identidade de gênero e sexualidade interseccionando as experiências de mulheres e homens transexuais” aborda perspectivas referentes à identidade de gênero e sexual tomando-se como referência a experiência transexual. Mostra-se imprescindível refletir sobre a sexualidade e sobre os questionamentos e colocações equivocadas em relação aos corpos e identidades de mulheres e homens trans. Busca-se o entendimento de que identidade de gênero e orientação sexual são demandas pessoais – íntimas em relação a gênero e corpo sendo este, inclusive, um lugar de enunciado político. O décimo sétimo capítulo intitulado “Reconhecimento das diferenças e superação dos preconceitos frente à diversidade sexual no âmbito educacional” tem como objetivo apresentar a diversidade sexual dentro do âmbito escolar, promovendo assim, o reconhecimento das diferenças e superação dos preconceitos que tem raízes culturais em tabus estigmatizados pela sociedade que vê a diferença como algo fora da ordem social. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa, de natureza básica, com objetivo explicativo através do procedimento bibliográfico, onde foram feitas pesquisas em livros, artigos e monografias disponíveis via online. O décimo oitavo capítulo intitulado “Cultura do Estupro no Brasil: um mal a ser combatido” trata dos estarrecedores índices de violência contra a mulher no Brasil, especialmente no caso de estupros, que maculam não somente o corpo, mas o psicológico das mulheres agredidas. No caso, será apresentado um panorama da legislação de combate à violência contra a mulher no Brasil, que mesmo sendo de excelência no que concerne ao arcabouço jurídico, ainda não é realidade de forma prática no Brasil. Por fim, será apresentada a cultura do estupro no Brasil, mal esse que necessita ser combatido, sendo necessária uma mudança urgente desse modo negativo de agir e pensar do brasileiro em relação à mulher. O décimo nono capítulo intitulado “Posicionamentos sobre a mulher indígena na produção científica em saúde” buscou problematizar as construções discursivas sobre saúde e cuidado presentes na literatura acadêmica brasileira acerca de mulheres indígenas. Para tal, foi produzida uma revisão da literatura nas plataformas de indexação do SciELO, BVS-Psi, BDTD e Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, localizando um total 90 trabalhos, sendo, 8 artigos e 2 dissertações do campo da saúde analisados neste trabalho. Buscou-se então identificar, nessa literatura, os conceitos de saúde e cuidado; analisar como as mulheres indígenas são discursivamente posicionadas com relação às práticas de cuidado com a saúde. O vigésimo capítulo intitulado “A atuação do CREAS na violência doméstica contra mulheres: reflexões sobre o contexto de necropolítica na pandemia” tem como objetivo analisar a violência doméstica contra mulheres nesse contexto de necropolítica na pandemia, devido ao seu crescimento, inclusive em relação às demais minorias sociais, conforme será discutido por meio de dados quantitativos e qualitativos. Serão, também, apresentados desafios para as políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica contra mulheres, com ênfase no Centro de Referência Especializado de Assistência Social, criado a partir dos princípios do Sistema Único de Assistência Social. Pretende-se, assim, dar visibilidade e desnaturalizar perspectivas essencialistas sobre a desigualdade de gênero e sobre o descaso do Estado frente a esse contexto, ressaltando a relevância de uma análise crítica e psicossocial de enfrentamento à violência doméstica contra mulheres. O vigésimo primeiro capítulo intitulado “Não morrer nem sempre é viver: análise do auxílio emergencial para proteção das mulheres negras na pandemia de Covid-19” pretende o escrutínio e a reflexão sobre a novel norma de Auxílio Emergencial, a Lei nº 14.171/21, analisando-a no âmbito do Direito de Família, dos Direitos da Criança e do Adolescente, e especialmente no tocante aos direitos das mulheres, encontrando-se socialmente inserido dentre as críticas ao modelo patriarcal e racial de sujeição feminina. Propõe-se, então, a utilizar as abordagens antropológica e jurídica para investigar os contextos de opressão de gênero, raça e classe diante do cenário da Pandemia de Covid-19, como reflexo do aprofundamento de vulnerabilidades históricas. O vigésimo segundo capítulo intitulado “Cotas como estratégia política do movimento negro: um debate necessário” pretende analisar a lei nº 12.711/2012, visando subsidiar a garantia de direito. Assim como, compreender a importância do movimento negro e do Serviço Social para a concretização das cotas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, a partir da utilização de publicações de autores sobre os assuntos que compõem o tema. Constata-se que o sistema de cotas étnico-raciais é de extrema importância, sem ela, o ingresso da população negra no ensino superior público, seria quase inexistente, afinal, mesmo com as garantias constitucionais e as legislações pertinentes a esta temática como a Lei Federal 12.288/2010 (que dispõe sobre o Estatuto de Igualdade Racial), assim como o Projeto de Lei 73/1999 e 213/2003 e a referida Lei, continua desqualificando os não brancos, por não conseguirem ter acesso a esse direito por intermédio da competição, do esforço individual, afinal, dentro dos moldes do capitalismo, é isso que vale e importa. O vigésimo terceiro capítulo intitulado “Questões de gênero em noticiários: educação, trabalho e lutas sociais” tem como objetivo apresentar concepções de gênero em noticiários nacionais. Especificamente, caracterizar noticiários nacionais associados ao gênero; realizar uma releitura de noticiários, associando-os ao conhecimento cultural. Desse modo, optou-se por um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Para a realização do estudo foram selecionados 10 noticiários publicados no ano de 2017. Após a seleção das fontes de dados, estes foram identificados, classificados e analisados A análise do material de estudo ocorreu de forma interpretativa nas categorias educação, trabalho e lutas sociais contra o sexismo. Com as análises constatou-se que ainda são altos os índices de analfabetismo entre mulheres; que a desigualdade salarial ainda é evidente entre homens e mulheres, embora essas tenham papel participativo na sociedade; que as lutas contra o sexismo não podem parar pois a violência doméstica ainda faz parte da vida de muitas mulheres, embora a Lei Maria da Penha tenha lhes assegurado alguns direitos. Por fim, que prevalece uma cultura hegemônica e machista no nosso país e que se faz necessário maior conscientização da população para a tratativa da temática gênero. O vigésimo quarto capítulo intitulado “Os voos rasantes num mundo em ruínas: um ensaio sobre o racismo em tempos de Covid-19” traz como proposição criar um terreno reflexivo, compondo zonas de encontro entre o saber e o transmitir. A proposição do texto se encontra numa encruzilhada de pensamentos e reflexões que constituem a base da discussão em torno da vida. O ensaio proposto tem como objetivo criar rachaduras para outros conhecimentos, desta forma criando um espaço para que as palavras possam respirar e tomar forma. Os caminhos percorridos vão de encontro a necropolítica instaurada e perpetuada através dos anos e formas de resistência e realidade dos/as jovens negros/as brasileiros. O vigésimo quinto capítulo intitulado “A mulher idosa e a invisibilidade da violência psicológica” tem como objetivo analisar a violência praticada contra pessoas idosas como sendo multifatorial. As mulheres sofrem mais violência em todas as faixas etárias, fato que se agrava com o envelhecimento, adoecimento e ao gênero. A violência contra a mulher idosa pode ser caracterizada como agressão física, verbal, moral, psicológica, sexual, negligência ou abandono, tanto social quanto institucional, caracterizando-se como um grave abuso aos direitos humanos. A Violência Psicológica resulta em sequelas tão graves como as causadas por agressões físicas e, em muitos casos, são desenvolvidos quadros de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, ideações suicidas, entre outros. A Violência Psicológica contra a mulher foi tipificada como crime por meio da Lei nº 14.188/2021. Em diversos contextos, as idosas vítimas de violências, negam-se a adotar medidas legais contra os agressores, que geralmente são membros da família ou a discutir sobre esse assunto com terceiros. Portanto, entende-se que os abusos sejam ainda mais prevalentes e, portanto, subnotificados. Espera-se que esse estudo possa facilitar uma discussão sobre o tema da violência psicológica contra a mulher idosa, um tema ainda tão pouco explorado. O vigésimo sexto capítulo intitulado “Vulnerabilidade da população trans profissional do sexo à manifestações bucais de infecções sexualmente transmissíveis” tem como objetivo identificar as vulnerabilidades em relação às manifestações bucais de IST no grupo alvo. A metodologia seguiu os princípios de uma Revisão de Literatura Narrativa, tendo sido realizada coleta de referencial teórico em sites de bases de dados, tais como Pubmed, SciELO e LILACS. As etapas da pesquisa consistiram em identificar, selecionar e fazer o fichamento de 38 artigos diretamente relacionados ao tema. De acordo com o referencial teórico utilizado, compreende-se que a constante dialética entre as demandas da população trans e o imperativo heterossexual cisgênero, envolve processos de adoecimento, discriminação, preconceitos e privação de direitos fundamentais. Estes, associados à presença de comportamentos de riscos quanto à contaminação por IST; à prostituição enquanto principal destino para obtenção de renda; às baixas taxas de qualidade e expectativa de vida, e às altas taxas de mortes violentas, evidenciam a necessidade urgente de ações que assegurem os direitos fundamentais dessa minoria. Nesse contexto, os autores concluem que há a necessidade de criar e efetivar políticas públicas de alcance nacional, que busquem mudanças de ordem estrutural e social, estabelecendo redes de apoio, fortalecimento dos vínculos com os serviços de saúde e incentivo sobre prevenção. O vigésimo sétimo capítulo intitulado “Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM: dilemas e desafios nas suas ações em tempos de Covid-19” busca destacar os principais dilemas e desafios para dar continuidade ao desenvolvimento das ações realizadas pelo Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – ODMVJM da UFVJM, durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), com destaque para as possibilidades das ações efetivadas, no contexto de trabalho remoto da extensão universitária na UFVJM. Este projeto de extensão foi iniciado em agosto de 2016, por meio da articulação com o ensino e pesquisa. Desde sua criação, o projeto vem promovendo importantes contribuições na defesa dos direitos da mulher e principalmente no enfrentamento a violência contra a mulher nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O vigésimo oitavo capítulo intitulado “Mulheres que curam: matriarcas responsáveis pela transmissão de ser rezadeira” ressalta que as rezadeiras são mulheres de núcleos periféricos de suas cidades, atuando como curandeiras onde os sistemas de saúde possuem dificuldades de ingresso. São mulheres velhas, que por muita das vezes, são as chefes de família, detentoras da maior parte da economia da casa. Elas retêm sua subsistência e de sua família a partir de planos de governo, como aposentadoria e bolsa família. O ofício da reza é transmitido para as mulheres dentro de um núcleo familiar. Por fim, o vigésimo nono capítulo intitulado “Gênero e Lei Maria da Penha: atravessamentos na concessão de medidas protetivas” procede-se a um breve resgate histórico da construção e de distintas compreensões teóricas sobre o gênero, através de considerações introdutórias da formulação proposta por Scott (1990), seguindo-se da crítica ao seu emprego a partir de estudos apoiados em Butler e em marxistas, especialmente materialistas. Conclui-se que o debate em torno do gênero não é uníssono e encontra-se em constante movimento no âmbito das ciências humanas e sociais, nos debates feministas e no campo do direito, com rebatimentos nas discussões e formulações jurídicas, logo, repercutindo na operacionalização da lei Maria da Penha e exigindo postura atenta das equipes multidisciplinares. Por isso, a obra que ora se apresenta é de leitura obrigatória para estudantes e profissionais de todas as áreas que queiram compreender e formar opinião acerca dos estudos de gênero e suas interseccionalidades, que transcendem diversas áreas do conhecimento. Além disso, diante de tais debates importantes trazidos na presente obra podem surgir soluções e respostas para a resolução de diversas questões polêmicas em pauta em nosso país e no mundo. Da organizadora, tendo como base os trabalhos apresentados pelos autores. Tenham uma ótima leitura!
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Book chapters on the topic "Restrição de crescimento fetal"

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Castilho, Vivian Aparecida Rios de, and Alexandre Rodrigo Mendes Fernandes. "NUTRIÇÃO MATERNA E O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL." In Inovações na Nutrição Animal: desafios da produção de qualidade, 127–47. Editora Científica Digital, 2021. http://dx.doi.org/10.37885/210504536.

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Santos, Cleyson Silva dos, Auristela Correa Castro, and André Cutrim Carvalho. "DO CRESCIMENTO COM RESTRIÇÃO FISCAL À DINÂMICA DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DA PERSPECTIVA DA ECONOMIA AMBIENTAL E DA ECONOMIA ECOLÓGICA." In Crescimento e Desenvolvimento numa Perspectiva Interdisciplinar: ensaios sobre o crescimento econômico brasileiro, 143–56. Editora Científica Digital, 2022. http://dx.doi.org/10.37885/220207620.

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Miranda dos Santos, Sandriele, Kátia Cristina da Silva, and Fábio Steiner. "Aplicação de regulador de crescimento modula a tolerância do algodoeiro à restrição hídrica." In Ciência em Foco - Volume II, 5–19. Pantanal Editora, 2020. http://dx.doi.org/10.46420/9786599064111cap1.

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Conference papers on the topic "Restrição de crescimento fetal"

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Cunha, Isabela de Oliveira, Alfredo de Almeida Cunha, Fernando Maia Peixoto Filho, and Paulo Roberto Nassar de Carvalho. "Predição de crescimento intrauterino restrito no rastreio combinado de primeiro trimestre." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130250.

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Introdução: O conceito de restrição do crescimento fetal tardio (CFT) foi introduzido para descrever fetos com insuficiência placentária que não é grave o suficiente para resultar em CFT com fluxo arterial umbilical anormal, mas é grave o suficiente para associar-se com alto risco perinatal ou complicações de longo prazo. Entretanto, há necessidade de retroceder a investigação para o primeiro trimestre, na esperança de possível intervenção. Objetivo: Realizar revisão bibliográfica do tema. Material e Métodos: As palavras-chave CIUR (crescimento intrauterino restrito) e IUGR (intrauterine growth restriction) foram identificadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). O termo CIUR também foi pesquisado na Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), nos últimos dez anos. Com o auxílio do Endnote, foram realizadas pesquisas no PubMed usando a palavra-chave (MeSH term) intrauterine growth restriction (IUGR), no período 2011‒2020. Os artigos foram baixados e foi montada uma pasta com eles em formato pdf. Posteriormente, foram importados pelo Endnote. Resultados: Na LILACS, nos últimos 10 anos, foram recuperados 20 artigos com texto completo. No PubMed, no período 2011‒2020 (até agosto), foram identificadas 5.551 referências sob o título “intrauterine growth restriction”. Utilizando como filtro a expressão “first trimester”, restaram 370 referências, e após um segundo filtro (“screening”), 308 referências. Destas, conseguimos os textos completos em .pdf de 101, que foram utilizados para a presente revisão. Modelos foram identificados incluindo dados clínicos maternos (método de contracepção, tabagismo, altura materna), métodos de imagem (Doppler da artéria uterina, avaliando o índice de pulsatilidade — PI) e avaliação bioquímica (fator de crescimento placentário — PlGF, gonadotrofina coriônica — βhCG, pregnancy-associated plasma protein-A — PAPP-A, soluble fms-like tytosine kinase — sFlt-1 e disintegrin and metalloprotease — ADAM 12). Conclusão: Neste estudo, foram utilizados diferentes modelos com associação dos fatores mencionados anteriormente. Ainda não se identificou o modelo ideal, necessitando de novos estudos.
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Gonçalves, Júlio Panzera, Breno Augusto Magalhães, and Paulo Henrique Almeida Campos Júnior. "IMPACTOS DA DELEÇÃO DO RECEPTOR TLR4 NA FERTILIDADE DE CAMUNDONGOS FÊMEAS ADULTAS." In I Congresso Brasileiro de Imunologia On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021. http://dx.doi.org/10.51161/rems/961.

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Abstract:
Introdução:Novos avanços na Biologia Molecular demostram que várias proteínas inicialmente relacionadas com processos imunológicos têm participação em outros eventos fisiológicos. Os Toll-like Receptors (TLR) são proteínas transmembranares e intracelulares envolvidas no reconhecimento de diferentes padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) e na ativação do sistema imune inato. O Toll-like Receptor 4 (TLR4) é mais conhecido por seu protagonismo no reconhecimento de lipopolissacarídeos de origem bacteriana, entretanto estudos moleculares demonstram que esse receptor pode impactar a fertilidade feminina, já que é expresso por células da granulosa de camundongos C57BL/6, induz a expressão de citocinas e quimiocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-6, CCL5, e IFN-1, e participa da expansão do complexo células do cumulus-oócito, ovulação, interação materno-fetal e parto prematuro.Objetivos:O presente estudo investigou os efeitos da deleção genética de TLR4 na foliculogênese, ovulação e fertilidade de camundongos através de análises de cruzamentos reprodutivos, responsividade ovariana e quantificações foliculares em camundongos fêmeas adultas TLR4-/- e C57BL/6 (tipo selvagem - WT).Material e Métodos:Ovários de fêmeas WT e TLR4-/- foram coletados e preparados para análises histológicas e quantificação folicular. Foram obtidos os números de folículos e as taxas de atresia e recrutamento folicular. Para avaliar a responsividade ovariana às gonadotropinas, o número de oócitos ovulados foi obtido após superovulação. Para avaliar a fertilidade feminina, fêmeas TLR4-/- foram mantidas com machos WT. Após eutanásia foram obtidos o número de fetos por ninhada, a taxa de prenhez e a porcentagem de fetos com restrição de crescimento intrauterino.Resultados:Fêmeas TLR4-/- apresentaram maior número de folículos primordiais, primários, secundários e antrais, maior taxa de recrutamento e menor taxa de atresia folicular, menor número de oócitos ovulados, menor taxa de prenhez e maior número de fetos com restrição de crescimento intrauterino.Conclusão:Os resultados sugerem que o TLR4 desempenha um papel importante na regulação da foliculogênese murina determinando a reserva folicular ovariana. Além disso, sua deleção pode afetar a ovulação, o crescimento fetal e potencialmente diminuir a fertilidade feminina.
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Beralto, André Luiz Clemente, Lara de Siqueira Rodrigues, Isabella Soares da Costa dos Santos, Leandro Teixeira Abreu, and Flávia Regina Peixoto Pereira. "Malformações discordantes em gêmeos monozigóticos: um caso de situs inversus totalis em maternidade da baixada fluminense do Rio de Janeiro." In 45º Congresso da SGORJ XXIV Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2021. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-20211311174.

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Abstract:
Introdução: A ocorrência de malformações congênitas em gestações gemelares é duas vezes maior quando comparada à encontrada em gestações únicas. Os gêmeos monozigóticos frequentemente são discordantes para tais anomalias e a taxa de concordância é baixa (9-18%), uma vez que eles não são necessariamente idênticos geneticamente e o ambiente intrauterino não é uniforme. Situs inversus totalis é uma condição congênita rara, caracterizada pelo desenvolvimento das vísceras em lado oposto da topografia habitual, na qual a maior parte dos indivíduos é assintomática. Objetivo: Salientar a importância do exame ultrassonográfico durante o pré-natal a fim de se definir a corionicidade, realizar diagnóstico, acompanhamento e estabelecer condutas precoces, bem como elucidar o prognóstico em face das complicações perinatais diversas: prematuridade, malformalções fetais, óbito intrauterino, restrição de crescimento fetal e sindrome de tranfusão feto-fetal. Materiais e métodos: Relato de caso baseado na coleta de dados do prontuário de paciente acompanhada no pré-natal de alto risco de maternidade da baixada fluminense do Rio de Janeiro. Resultados: A.M.D., 18 anos, primigesta, 22 semanas, gestação gemelar monocoriônica/diamniótica, sem comorbidades conhecidas, submetida ao exame morfológico do segundo trimestre, apresentou à imagem: primeiro gemelar com dextrocardia e visibilização de quatro câmaras cardíacas, bem como estômago à direita da topografia, configurando o diagnóstico de situs inversus totalis. Ao doppler: diástole zero intermitente, com onda A positiva, diferença de peso fetal >22%, inserção placentária com cordão marginal. Gemelar 2 sem alterações. Foi realizada a rotina laboratorial e ultrassonográfica do semestre e encaminhou-se a paciente para maternidade de alto risco fetal. Desfecho obstétrico favorável, sem intercorrências. Conclusão: Relatamos uma anomalia rara, autossômica recessiva, presente em um a cada mil indivíduos e diagnosticada em ambiente intrauterino, na qual a maior partes dos acometidos é assintomática. Entre as máalformações, estão presentes as anomalias digestivas e cardíacas (5%) com transposição de grandes vasos, podendo relacionar-se diretamente com o prognóstico. Ressaltamos, por isso, a importância do diagnóstico preciso e precoce, do aconselhamento materno e da possibilidade da definição de condutas assertivas, do manejo de intercorrências e da preservação da vida e/ou aumento da sobrevida fetal.
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Medeiros, Pedro Diogenes Peixoto De, Sara Diógenes Peixoto De Medeiros, Laiany Oliveira De Jesus, Vinicia De Holanda Cabral, and Tatiana Paschoalette Rodrigues Bachur. "ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS EM GESTANTES COM COVID-19." In II Congresso Brasileiro de Hematologia Clínico-laboratorial On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2022. http://dx.doi.org/10.51161/hematoclil/65.

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Abstract:
Introdução: Alterações hematológicas têm sido observadas em pacientes com infecção por SARS-CoV-2. Em gestantes, tais alterações necessitam de uma atenção especial tendo em vista a predisposição de pacientes obstétricas a um estado natural de hipercoagulabilidade, aumentando o risco de coagulopatias associadas a COVID-19. Ademais, danos endoteliais sistêmicos ocasionados pela infecção podem atrasar ou interromper o crescimento fetal, acarretando complicações obstétricas. Objetivos: Fazer um levantamento acerca das alterações hematológicas ocorridas em gestantes com COVID-19. Material e métodos: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados científicas LILACS, EMBASE, MEDLINE e SCOPUS, com a utilização dos descritores “COVID-19’’, ‘’pregnancy’’ e ‘’coagulopathy’’ combinados através do operador booleano ‘’AND’’. Foram selecionados artigos publicados em inglês, espanhol e português entre 2020 e 2021. Após triagem por etapas, foram selecionados seis artigos que abordavam alterações hematológicas em gestantes com COVID-19. Resultados: Em um estudo envolvendo 1.546 gestantes diagnosticadas com COVID-19, 1% delas desenvolveu coagulopatia associada ao COVID-19. As anormalidades mais frequentes nessas pacientes incluíram trombocitopenia, proteína C reativa elevada, alterações nos níveis de D-dímero e linfopenia. Paralelamente, outro estudo trouxe o relato de coagulopatia intraoperatória inesperada ao se realizar uma cesariana em mulher assintomática que foi posteriormente diagnosticada com COVID-19. A paciente apresentava elevados níveis de D-dímero. Alguns trabalhos relatam que ocorreu melhora do quadro de COVID-19 grave ou do HELLP atípico (Hemólise, Enzimas Hepáticas Elevadas e Baixa Contagem de Plaquetas) exacerbado pela infecção de COVID-19 após interrupção da gravidez. Por fim, os autores levantam a hipótese de que o dano endotelial sistêmico causado pela infecção por SARS-CoV-2 pode desempenhar um papel sinérgico com a disfunção vascular ligada à restrição de crescimento fetal, resultando em exacerbação do estresse oxidativo placentário, levando a complicações obstétricas. Conclusão: Na pandemia de COVID-19, deve ser dada uma atenção especial às gestantes a partir de ações preventivas que evitem a contaminação viral das gestantes e a monitorização intensiva destas. Os protocolos e exames devem ser rigorosamente seguidos, com observação e acompanhamento de importantes parâmetros laboratoriais como D-dímero, contagem de plaquetas e dosagem de fibrinogênio.
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Oliveira, Isabella Cristina Araújo de Oliveira, Gabriela Stefany Da Silva Xavier, and Lorrane Rafaela De Souza Brasileiro. "TROMBOFILIA PLACENTÁRIA." In II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021. http://dx.doi.org/10.51161/rems/2596.

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Abstract:
Introdução: A trombofilia placentária se inclui nos fatores de risco para a gestante, é caracterizada por eventos trombóticos venosos, condição em que o sangue coagula mais facilmente que o normal, levando a formação de coágulo nas veias ou artérias que obstrui os vasos sanguíneos, interrompendo a oxigenação da mãe para o feto através do cordão umbilical. Segundo o Ministério da Saúde , as indicações para averiguações a ocorrência passada ou recente de qualquer evento trombótico são: aborto recorrente, óbito fetal, pré-eclâmpsia, eclampsia, descolamento prematuro de placenta e restrição de crescimento fetal grave, além de história familiar, a identificação dos mesmos e seu tratamento podem mudar o resultado da gestação e a qualidade de vida da mulher em idades mais avançadas. Objetivo: Evidenciar as condutas de enfermagem na investigação de trombofilia placentária. Material e métodos: Baseia-se em uma revisão bibliográfica utilizando as bases de dados LILACS, SciELO e BVS no período de 2011 a 2021. Resultados: O enfermeiro é essencial para o trabalho em saúde, sendo de sua competência a assistência de enfermagem em seus diferentes campos de atuação com destreza, atuando nas ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação. Reconhecendo a diferença entre gestação de baixo e alto risco, pois assumem comportamento de educadores promovendo saberes para a autonomia e a preparação da gesta e de seus familiares para a experiência da gestação do parto e puerpério. O rastreio da trombofilia deve ser feito em todas as gestantes na consulta de pré-natal, sendo a anamnese realizada pelo Enfermeiro indispensável, uma vez que existe ligação entre o histórico familiar e o desenvolvimento de eventos trombóticos na gestação. Conclusão: Conclui-se que quando o enfermeiro tem conhecimento sobre a Trombose Placentária, faz com que se torne apto a atuar no acolhimento, identificação, condutas e assistência às gestantes com esta condição. Podendo serem evitados ainda no pré-natal, casos de óbito fetal, pois percebe-se que há um despreparo profissional ou falta de atenção direcionada para a presente temática aqui abordada. O processo de enfermagem é indispensável para um bom atendimento na assistência, pois seu principal objetivo, além de alcançar um bom prognóstico, é também a prevenção.
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Marchi, Bianca, Phillippi Vinicius do Livramento Pamplona, Raquel Ronconi Tomaz da Silva, Arieli Carini Michels, and João Vilson Claudio Teixeira. "Descoberta da gravidez após morte cerebral materna: relato de caso." In 45º Congresso da SGORJ XXIV Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2021. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-20211311142.

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Abstract:
Introdução: Acidentes vasculares cerebrais podem apresentar lesões irreversíveis em longo prazo, como quadros hemorrágicos cerebrais com evolução para a morte encefálica. Nesse viés, após a morte cerebral, o corpo materno ainda permanece com suas funções fisiológicas, contanto que haja um suporte adequado para suprir as necessidades fetais. Ademais, é necessário ponderar as adversidades encontradas no processo de desenvolvimento do feto nessa circunstância, e se de fato seria viável mantê-lo em condições favoráveis, sem comprometer seu crescimento. Objetivo: Relatar um caso de descoberta da gravidez após um quadro de morte cerebral. Relato de caso: Feminina negra, 37 anos, G8P6C1, com histórico de laqueadura tubária, obesa e hipertensa, sem medicamentos em uso contínuo, residente na região do Alto Vale do Itajaí/SC, Brasil. Após o chamado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em 28 de junho de 2020, verificou-se que a paciente tinha histórico de cefaleia há 15 dias, associada a náuseas e vômitos e dores nos membros inferiores durante o dia. No local, apresentava movimentos clônicos e perda de consciência, com evolução para parada cardiorrespiratória. Realizou-se tomografia computadorizada de crânio, que demonstrou hemorragia subaracnóidea frontoparietal com focos difusos. Ao exame neurológico, apresentava deficit de reflexos neurais, com confirmação de morte encefálica. Em exame de imagem, solicitado em razão da patologia de base, foi identificado feto intraútero e, em seguida, efetuou-se o ultrassom obstétrico para verificar a idade gestacional (IG). Descobriu-se que a paciente tinha uma gestação única, tópica, transversa com IG de 18 semanas. Os familiares não tinham conhecimento sobre a gestação, pois, como o marido relatou, a paciente havia passado por um procedimento de ligadura tubária. Optou-se por manter os sinais vitais da mãe em estabilidade na tentativa de manter o desenvolvimento fetal. Durante o período de internação, ela evoluiu para um quadro séptico com plaquetopenia progressiva e outros distúrbios hidroeletrolíticos, endócrinos, hematológicos, além de hipotermia. Sua pressão arterial era de 160/94, corroborando o quadro hipertensivo crônico, porém a paciente não aderia ao tratamento da hipertensão ambulatorial antes mesmo desse episódio gravídico. Em relação ao feto, foi realizado um ultrassom morfológico (IG de 22 semanas), que demonstrou hipomotilidade fetal, restrição severa de crescimento e aumento da ecogenicidade do parênquima cerebral, inferindo-se a possibilidade de lesão cerebral consequente a hemorragia cerebral prévia por causa do evento isquêmico materno. Conclusão: A história do relato não tem um final prospectivo para os pacientes, pois ambos acabaram falecendo. Há divergência da literatura sobre os benefícios e malefícios da prorrogação da gestação após a morte cerebral, pois o tratamento utilizado para manter a gestante em condições favoráveis ao desenvolvimento do feto se mostra arriscado e, muitas vezes, não é suficiente para suprir todas as necessidades de ambos.
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Blum, Catharina Maria Facciolli, Ellen Tieko Tsugami Dalla Costa, Paula Faria Campos, Lorena da Silva Rosa, Carolina Genaro Pultrin, and Enzio Galvão Diniz Torreão Braz. "A importância do diagnóstico diferencial diante da proteinúria na gestação: um relato de caso de síndrome nefrótica." In 45º Congresso da SGORJ XXIV Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2021. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-20211311103.

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Introdução: A síndrome nefrótica (SN) é classicamente definida por proteinúria severa, hipoalbuminemia, hiperlipidemia e edema. Na gestação ocorre o aumento fisiológico da taxa de filtração glomerular e da proteinúria, que é considerada anormal quando ultrapassa 0,3 g/dia. Embora dados sobre a prevalência da SN na gestação sejam escassos, é comum a associação entre pré-eclâmpsia (PE) e proteinúria nefrótica. Diante de quadros clínicos de proteinúria, edema e hipertensão, é desafiador fazer o diagnóstico diferencial entre PE isolada, SN nefrogênica e SN com PE sobreposta. O diagnóstico preciso e tempestivo é fundamental, pois o manejo e o prognóstico materno-fetal são distintos. Relato de caso: W.C.S., 23 anos, primigesta, 21 semanas e 5 dias, previamente hígida, deu entrada na maternidade com queixa de edema de membros inferiores (MMII) há um mês, evoluindo com anasarca e pico hipertensivo há um semana. Exame físico: estado geral regular, hipocorada e com discreto edema palpebral. Abdome globoso, gravídico, com sinais de ascite. Edema de MMII 4+/4+, simétrico. Pressão arterial de 130×88 mmHg. Exames laboratoriais mostraram: hipoalbuminemia severa (1,4 g/dL), proteinúria nefrótica (relação proteína/creatinina urinária =11,4) e hipertrigliceridemia (577 mg/dL). Durante a internação, a paciente foi acompanhada pela nefrologia e foram investigadas causas da SN. Foi excluído inicialmente lúpus eritematoso sistêmico pela ausência de critérios diagnósticos. Hepatites B e C foram excluídas, por sorologia, assim como malformações nos rins e vias urinárias, por ecografia. O tratamento proposto foi prednisona 1 ­mg/­kg/dia, anticoagulação profilática com enoxaparina, furosemida e medidas de suporte clínico. A paciente teve evolução clínica favorável, apresentando normotensão e ausência de disfunção renal, de modo que se optou por não realizar a biópsia renal e manter a abordagem conservadora. Durante o acompanhamento ambulatorial, com 29 semanas, detectou-se crescimento intrauterino restrito estágio 1 pelo protocolo de Barcelona. Foi realizado controle ecográfico semanal e foi indicada a interrupção da gestação com 37 semanas. O parto cesáreo ocorreu sem intercorrências, e paciente e recém-nascido receberam alta hospitalar em boas condições. Conclusão: Este relato contribui para reforçar a importância do tratamento individualizado e do acompanhamento multidisciplinar, resultando em um bom desfecho materno-fetal. Dada a precocidade da detecção das alterações clínicas e laboratoriais, sem etiologia definida, optou-se por corticoterapia, com controle e mitigação da patologia materna. Não há evidências na literatura sobre vantagens da realização de biópsia renal em todos os casos. Sangramento e hematoma renal são possíveis complicações, devendo-se avaliar os riscos e benefícios desse procedimento. Por fim, é de suma importância monitorizar o crescimento fetal, bem como alterações na dopplerfluxometria, a fim de indicar a interrupção da gestação no momento mais oportuno.
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Prazeres, Ana Sanches, Teresa Cristina Tavares Beim Alves, Bruna Obeica Vasconcellos, Jacqueline Assumção Silveira Montuori, and Priscila de Almeida Torre. "Diagnóstico de miomatose uterina durante a gestação: desafios relacionados ao cuidado pré-natal e ao parto." In 45º Congresso da SGORJ XXIV Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2021. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-20211311145.

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Introdução: O leiomioma uterino é o tumor pélvico benigno mais frequente do aparelho reprodutivo feminino, para o qual se estima a prevalência de 1:5 mulheres em idade reprodutiva. Seu diagnóstico ocorre principalmente em torno da quarta década de vida, e sua incidência em associação à gravidez é crescente, tendo sido relacionada ao aumento da idade da primeira gestação e à influência do estado hormonal gravídico. Paralelamente, a miomatose apresenta-se como fator de risco independente para parto pré-termo e ruptura prematura de membranas, hemorragia pós-parto, desproporção cefalopélvica e baixo peso ao nascer e associa-se à maior proporção de partos cesáreos. Relato de caso: Paciente de 40 anos, GIIIPI, hipertensa e hipotireóidea, iniciou o pré-natal no primeiro trimestre, com medida de fundo uterino de aproximadamente 20 cm. Na primeira consulta, solicitaram-se rotina laboratorial e ultrassonografia obstétrica, a qual diagnosticou múltiplos miomas não mensurados. Durante o pré-natal, o crescimento do fundo de útero foi desproporcional em relação à idade gestacional; próximo ao termo, a paciente apresentava medida de 52 cm, com idade gestacional de 36 semanas e 3 dias. Optou-se por cesárea eletiva com 37 semanas por conta do volume uterino, das queixas álgicas e do desconforto respiratório, e, pelo fato de a paciente apresentar prole constituída, optou-se por histerectomia eletiva concomitante à cesariana. Realizou-se a internação da paciente com reserva de sangue. Os procedimentos foram realizados sem intercorrências, e mãe e filho receberam alta após 48 horas. Conclusão: De acordo com estudos recentes, a miomatose uterina tem prevalência avaliada entre 3 e 10% de todas as gestações e é em muitos casos diagnosticada por ocasião do rastreio ultrassonográfico pré-natal, visto que a grande maioria dos casos é assintomática. Uma vez descoberta, é importante seu acompanhamento para que se esteja alerta para desfechos maternos e fetais desfavoráveis, verificados em aproximadamente 30% dos casos. Há comprovação de variação significativa do tamanho dos miomas no decorrer da gravidez, mais acentuadamente durante o primeiro trimestre e em miomas detectados com mais de 5 cm. Em relação a tamanho e localização, é descrito que miomas grandes e próximos à cérvix uterina estariam mais ligados a hemorragia puerperal intensa e maiores taxas de partos cesáreos, enquanto a presença de múltiplos miomas estaria relacionada a partos pré-termo e apresentações anômalas. A indicação da via de parto deve levar em consideração tanto a saúde materna quanto a vitalidade fetal e ponderar sobre a possibilidade de prematuridade, baixo peso ao nascimento e restrição do crescimento intrauterino. Ainda que a presença de leiomioma uterino não seja indicação formal para a realização de operação cesariana, cada caso deve ser individualizado e levar em consideração os riscos implicados, atentando ao fato de que a miomatose é a principal causa de histerectomia, que é considerada seu tratamento definitivo.
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Souza, Marcos Vinícius Freitas de, Sabrina Carpanez Veiga, and Ana Claudia de Assis Capanema Braga. "Síndrome da transfusão feto-fetal — diagnóstico, tratamento e complicações: relato de caso." In 45º Congresso da SGORJ XXIV Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2021. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-20211311206.

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Introdução: As anastomoses vasculares placentárias que conectam as circulações fetais estão presentes nas gestações monocoriônicas e podem levar ao desenvolvimento de complicações graves, como a síndrome de transfusão feto-fetal (STFF). O tratamento objetiva separar as duas circulações, e o mais realizado é a coagulação a laser das anastomoses. Como complicações pós-operatórias, pode ocorrer STFF recorrente e sequência de anemia-policitemia (TAPS). Relato de caso: J.S.L. foi encaminhada para o pré-natal de alto risco com idade gestacional (IG) de 13+5 semanas por gestação gemelar sem corionicidade descrita em ultrassonografia (US) precoce. Em US realizada com 14+3 semanas, foi identificada gestação monocoriônica e diamniótica com STFF Quintero II, sendo o feto I o receptor e o II o doador. A paciente foi acompanhada com US semanal seriada até 18 semanas de gestação, quando, então, foi encaminhada para a realização de ablação a laser das anastomoses placentárias. Na ocasião da intervenção intrauterina, apresentava quadro de STFF Quintero III. Após o procedimento, que ocorreu sem intercorrências, manteve acompanhamento semanal com US. Durante o seguimento, com IG de 19+3 semanas, apresentou TAPS e o feto II evoluiu para decesso com 21/22 semanas. Seguiu-se a conduta conservadora, com US semanal, em razão de crescimento restrito sem alteração ao doppler. Com IG 35/36 semanas, a paciente entrou em parturição espontânea e evoluiu para parto vaginal com nascimento do 1º gemelar com Apgar 8/10 e expulsão espontânea do 2º gemelar. Prosseguiu com puerpério fisiológico e recebeu alta com o recém-nascido. Conclusão: As gestações monocoriônicas podem apresentar complicações graves, como STFF e TAPS. Esta última pode ocorrer como consequência de 2 a 16% das gestações monocoriônicas submetidas à ablação. Essa condição apresenta ampla variação em tempo de apresentação, que pode ser atribuída à reversão do papel doador-receptor ou em casos de suprimento de sangue de compensação. Um alto valor de pico de velocidade sistólico - artéria cerebral média (PVS-ACM) pós-ablação pode ser preditor do reestabelecimento da hemodinâmica fetal, em vez da suspeição da presença de uma anastomose residual. Portanto, programar novas intervenções precoces após o procedimento pode gerar exposição a riscos iatrogênicos. Assim, recomenda-se a vigilância com US nas primeiras semanas que sucedem a ablação para acompanhar o comportamento do PVS-ACM e o possível desenvolvimento da TAPS. Os fatores de risco envolvidos no decesso pós-ablação resumem-se na redistribuição cerebroplacentária do feto doador e na disfunção cardíaca grave do receptor. Ademais, a TAPS pode ocorrer em qualquer momento pós-ablação e são necessários estudos mais detalhados para definir fatores de risco pré-operatórios para decesso após o procedimento, a melhor terapêutica e o momento de intervenção, a fim de minimizar potenciais complicações.
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Aguiar, Natália Santana, Maria Alini Oliveira Barros, Sabrina Ribeiro Batista, Sérgio Luiz de Souza Junior, Luciana Kiyoko Nacano, and Ligia Cosentino Junqueira Franco Spegiorin. "Importância do rastreio da incompetência istmo cervical para a indicação de cerclagem: relato de caso." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130257.

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Introdução: A incompetência istmo cervical (IIC) caracteriza-se pela fraqueza inata ou adquirida do sistema de oclusão do útero, associada ao esvaecimento e à cervicodilatação. Conforme há o avanço da gestação, há risco progressivo de aborto espontâneo, trabalho de parto prematuro ou corioamniorrexe. As causas incluem anormalidades uterinas, histórico de trauma ou manipulação da região istmo cervical. Logo, a ultrassonografia (USG) transvaginal é o método diagnóstico de escolha para a IIC. Em vista disso, a cerclagem istmo cervical é o tratamento cirúrgico padrão-ouro para o fortalecimento do colo e a técnica mais utilizada é a de McDonald, que consiste na sutura simples, atraumática e inabsorvível, em bolsa que passa na transição das mucosas vaginal e cervical, com indicações profiláticas ou emergenciais. Para a cerclagem profilática, a paciente deve estar entre 12 e 16 semanas de gestação com histórico prévio de IIC. Já para gestantes entre 16 e 24 semanas com exame físico sugestivo de IIC (protrusão de bolsa ou dilatação cervical sem atividade uterina) na ausência das contraindicações absolutas, podem ser submetidas à cerclagem emergencial. Objetivo: Avaliar a importância do rastreio da IIC e a indicação de cerclagem. Material e Métodos: Paciente de 25 anos, tercigesta, com histórico obstétrico de 2 partos normais prematuros extremos (com 26 semanas, que evoluiu a óbito e com 28 semanas, vivo, com sequelas de prematuridade). Realizou acompanhamento pré-natal da terceira gestação, e em seguimento de rotina com USG, foi identificada gestação de 13 semanas, ausência de malformações fetais e colo uterino fechado de 3,43 cm. Realizada cerclagem por técnica de McDonald. Em USG de 22 semanas, constatou-se afunilamento espontâneo do colo uterino, limitado por fios de sutura. Com 36 semanas e 4 dias, evidenciada restrição de crescimento intrauterino por peso fetal de 1894 g, resultando em cesariana eletiva com 37 semanas, sem intercorrências. Recém-nascido com 2314 g, Apgar 9/10, com boa evolução. Resultados e Conclusão: O diagnóstico de IIC, por ser tardio, em sua maioria, resulta na terapêutica por cerclagem de emergência. Desse modo, a anamnese minuciosa com histórico clínico e obstétrico detalhado é imprescindível. Além disso, a USG transvaginal é o exame de maior acurácia, em razão de sua alta sensibilidade na avaliação prévia do encurtamento do colo uterino. Os critérios ultrassonográficos para identificação da IIC são: colo curto, com os orifícios externo e interno menor que 25 mm, esfíncter interno dilatado, istmo em funil e visualização das membranas no canal cervical. Em seguida, é de suma importância a correção cirúrgica por meio da cerclagem istmo cervical. Portanto, a IIC é uma patologia obstétrica de difícil diagnóstico. Logo, o rastreamento por meio da USG transvaginal, da anamnese e da cerclagem diminui o risco de prematuridade e de mortalidade perinatal, resultando em melhor prognóstico.
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