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Zema de Resende, Ana Catarina, and Mariana Castilho. "Educação Rebelde e a construção coletiva da autonomia nas escolas zapatistas." Abya-yala: Revista sobre Acesso à Justiça e Direitos nas Américas 2, no. 2 (August 30, 2018): 353–71. http://dx.doi.org/10.26512/abyayala.v2i2.14960.

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Abstract:
RESUMO: Desde 1994, após o levante armado que culminou na ocupação de sete cidades do estado de Chiapas no México, o Exército Zapatista de Libertação Nacional deu início a um processo de constituição de uma das mais importantes experiências de autonomia indígena da contemporaneidade. Partindo de uma vanguarda revolucionária leninista clássica para uma revolta indígena, o movimento zapatista foi se afirmando como um movimento autônomo, radicalmente democrático, fortemente marcado pela afirmação de uma identidade indígena e ao mesmo tempo nacionalista mexicano, impregnado de um espírito libertário com influência de leituras marxistas e de uma cultura cristã emancipatória, além dos ideiais feministas e das referências à tradição e aos costumes dos povos maia. Com base nessas influências e, especialmente, nas tradições indígenas, um sistema de autogoverno foi construído. Nesse processo de construção de um regime autônomo, a educação foi objeto de uma importante mobilização por parte dos zapatistas. Este artigo pretende demonstrar como a experiência zapatista autônoma e seu projeto de “educação verdadeira” representam um questionamento radical da política educacional do Estado ao mesmo tempo em que favorecem a emergência de estratégias educativas condizentes com as demandas indígenas.
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Flores, José Manuel. "Sob o credo vermelho: índios, comunistas e revolta no sul de Mato Grosso em meados do século XX." Estudos Históricos (Rio de Janeiro) 30, no. 61 (August 2017): 379–400. http://dx.doi.org/10.1590/s2178-14942017000200005.

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Abstract:
Resumo Com base no uso do Fundo Documental do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), o artigo se propõe mostrar como duas tentativas de revolta dirigidas contra o domínio exercido pelo SPI sobre âmbitos importantes da vida indígena constituíram um movimento construído junto à ampla mobilização popular conduzida pelo Partido Comunista do Brasil (PCB), num contexto dominado pela crise de agosto de 1954 e os processos eleitorais de 1955. A partir de noções sobre a antropologia da formação do Estado, mostra-se como esse movimento incrustou-se em relações estruturais prévias, de caráter clientelístico e instituídas pelo SPI, e como essas mesmas relações, que cotidianamente reproduziam o poder do Estado, foram também o lugar onde se construiu o conflito e a revolta.
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Tamayo, Carolina, and Michela Tuchapesk Da Silva. "(Re)existências para escolas outras." REMATEC 15, no. 33 (May 1, 2020): 112. http://dx.doi.org/10.37084/rematec.1980-3141.2020.n33.p112-128.id224.

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Abstract:
O presente artigo, busca trazer vozes que emergem numa escola indígena e não indígena de duas pesquisas em Educação Matemática a partir de lugares marginais, quais sejam: uma escola pública do interior do Estado de São Paulo, no Brasil e, uma escola pública numa comunidade indígena no Urabá antioquenho da Colômbia. A diversidade de cenários, configuradas em territorialidades diferentes, nos permitiram movimentar junto as teorias de Michel Foucault, Gilles Deleuze e as vozes dos sujeitos dessas pesquisas, discussões desde a escola e suas práticas e táticas de resistências. Deste modo, as vozes de revolta são apresentadas a partir de fragmentos de fala textualizados. Através de uma escrita rizomática, que do lado da informalidade, do inacabado, da deformação, abre e liberta, instiga e nos coloca no jogo do verdadeiro e do falso, abrindo margem para que linhas de fuga apareçam, produzindo outras escolas e escolas outras.
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BURD, RAFAEL. "A consolidação de uma liderança indígena durante a revolta causada pelo Tratado de Madri: o caso de Sepé Tiaraju, entre o confronto e a negociação * The consolidation of an indigenous leadership during the revolt caused by the Madri Treat..." História e Cultura 3, no. 2 (September 22, 2014): 108. http://dx.doi.org/10.18223/hiscult.v3i2.980.

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Abstract:
<p><strong>Resumo:</strong> Quando falamos em História Indígena, um dos momentos de maior destaque é a chamada “Guerra Guaranítica”, ocorrida em decorrência do Tratado de Madri (1750). Essa rebelião indígena é apontada como um momento de resistência ao invasor europeu. Seu principal líder foi o guarani Sepé Tiaraju. Mas geralmente se esquece que, na metade do século XVIII, muitos indígenas já conheciam bem os códigos culturais europeus, pois o contato já havia sido feito havia mais de cem anos. Este artigo se propõe a pensar como Sepé Tiaraju agiu de acordo com sua condição de guarani membro de uma redução afetada pelo Tratado de Madri e teve que ir às armas como um indivíduo que sabia como articular negociações com os ibéricos.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Missões Guarani-Jesuíticas – Tratado de Madri – Lideranças Indígenas – Mediadores Culturais.</p><p> </p><p><strong>Abstract:</strong> One of the most remarkable moments of the Indigenous History is the “Guaranitic War”, that took place due to the Madri Treat (1750). This indigenuos rebelion is pointed out as a moment of resistance against the european invader. Its main leader was the guarani Sepé Tiaraju. Nevertheless, many people ignore that, in the middle of the 18th century, many indigenous have already know quite well the european cultural codes, for the first contact was held a hundred years ago. This article aim to think how Sepé Tiaraju acted accordingly to his condition of member of a reduction affected by the Madri Treat and had to take arms as an individual knowing how to articulate negotiations with the iberians.</p><p><strong>Keywords:</strong> Indigenous Leaderships – Guaraní Reductions – Treaty of Madrid – <em>Passeurs Cultureuls.</em></p>
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Picanço, Jefferson de Lima, and Maria Jose de Mesquita. "O cristal, o ferro e o sal: recursos minerais do antigo Guairá (1557-1632), atual estado do Paraná." Terrae Didatica 6, no. 2 (June 30, 2015): 67. http://dx.doi.org/10.20396/td.v6i2.8637454.

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Abstract:
A presente pesquisa trata da importância dos recursos minerais no sucesso e no fracasso da colonização espanhola no antigo Guairá. O Antigo Guairá, hoje território do estado do Paraná, era uma província espanhola pertencente à órbita do Paraguai colonial. As cidades e reduções jesuíticas foram destruídas pelos paulistas e desocupadas pelos moradores entre 1629-32. Nos primórdios da ocupação do antigo Guairá predominaram os interesses na procura de metais, importante para consolidar a ocupação espanhola na América. Na ausência destes, optou-se pela exploração da erva-mate. Os principais recursos descobertos pelos espanhóis na região foram ametista e ferro. Os textos dos jesuítas também relatam a presença de depósitos de sal na região. A ametista gerou uma revolta em Ciudad Real Del Guairá em 1569. O ferro, proveniente de lateritas, foi explorado pelos espanhóis e pelos jesuítas em suas missões. A experiência anterior dos espanhóis foi decisiva para esta incipiente cultura do ferro. A ausência de recursos minerais preciosos e a disputa da mão-deobra indígena com os paulistas levaram à desocupação do território.
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Barbosa, João Mitia Antunha, and Marcelo Gonzalez Brasil Fagundes. "Uma revoada de pássaros: o protagonismo indígena no processo Constituinte." Revista Brasileira de História & Ciências Sociais 10, no. 20 (December 14, 2018): 175–96. http://dx.doi.org/10.14295/rbhcs.v10i20.475.

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Abstract:
O presente artigo, a partir da revisão da bibliografia especializada sobre o movimento indígena e indigenista brasileiros, procura analisar os precedentes históricos, o contexto político e a conjuntura organizativa envolvidos no contexto de emergência e consolidação de um movimento indígena brasileiro, principalmente a partir do início da década de 1970, com o objetivo de melhor conhecer o período que antecede a instalação da Assembleia Nacional Constituinte e seu resultado final no texto da Constituição Federal de 1988, especificamente no que se refere aos direitos indígenas. Conclui-se que a organização de um movimento de caráter nacional e (minimamente) unificado em torno de pautas comuns possibilitou que os povos indígenas e seus aliados, através de certas lideranças com maior projeção para além das bases comunitárias, articulassem a instalação do debate a respeito dos direitos indígenas na pauta dos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte.
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Moller, Renato Cesar, Celso Pereira Sá, and Fernando Cesar de Castro Bezerra. "Representações sociais vivas do descobrimento do Brasil: a memória social actualizada de brasileiros e portugueses." PSICOLOGIA 17, no. 2 (February 4, 2014): 405. http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v17i2.457.

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Abstract:
Neste artigo são evidenciados aspectos comparativamente importantes da memória social actualizada de portugueses e brasileiros a propósito do descobrimento do Brasil. Tal estado da memória é descrito em termos das representações sociais vivas, ou seja, aquelas actuantes nas duas populações por ocasião do mesmo da comemoração do quinto centenário. Para isso, foram aplicados questionários, de características semelhantes, sobre diversas questões relacionadas ao descobrimento e à colonização do Brasil – históricas, económicas, políticas, culturais – a 500 sujeitos portugueses em Lisboa e a 789 brasileiros, em sete diferentes cidades do país, todos adultos, de ambos os sexos, com no mínimo oito anos de escolarização. Alguns dos principais resultados dessa investigação são os seguintes: (1) dois terços dos sujeitos brasileiros e um terço dos portugueses citam o descobrimento do Brasil como um dos três factos mais marcantes da história dos seus países; (2) a maioria dos portugueses atribui o descobrimento do Brasil ao acaso, enquanto a maioria dos brasileiros o representa como resultado de uma acção intencional; (3) para a amostra brasileira, uma menor proporção das características favoráveis do Brasil e uma maior proporção das desfavoráveis se devem à influência europeia, em comparação com as influências indígena e africana; (4) a cultura brasileira é representada, tanto pelos brasileiros com pelos portugueses, como uma fusão das culturas europeia, indígena e africana; (5) mais de metade das amostras brasileira e portuguesa remetem a redacção da população indígena à matança pelos colonizadores, seguindo-se, como outros factores importantes, as guerras entre tribos rivais, para os portugueses, e as doenças trazidas pelos europeus, para os brasileiros; (6) quanto aos sentimentos associados à memória dos acontecimentos de quinhentos anos atrás, os portugueses sentem-se principalmente orgulhosos ou, em menor proporção, indiferentes, enquanto os sentimentos dos brasileiros se distribuem entre a revolta, a vergonha, mas também o orgulho e a indiferença; (7) para os portugueses, a principal fonte de representações do descobrimento é o aprendizado na escola, seguido da televisão, que são também fontes importantes para os brasileiros, mas em menor grau, pois jornais, revistas e livros recentes contribuem igualmente para a actualização da sua memória; (8) não obstante, metade da amostra brasileira, tanto quanto a portuguesa, não vê muita diferença entre o que se fala hoje sobre o descobrimento e o que se lembra de ter lido nos manuais escolares; (9) dentre os que rejeitam o termo “descobrimento”, a maioria dos portugueses preferia substituí-lo por “encontro entres dois povos”, enquanto, em uma proporção maior, os brasileiros julgam mais adequado falar de “invasão” ou “conquista”; (10) finalmente, a quase totalidade dos portugueses e dois terços dos brasileiros são favoráveis à comemoração do descobrimento do Brasil nos respectivos países. Estes resultados comparativos são interpretados em termos das razões pelas quais podem ser semelhantes, mas também distintas e distantes, as memórias actualizadas de um mesmo acontecimento remoto em duas populações ligadas por complexos vínculos históricos e culturais.DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v17i2.457
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Ribeiro, Edilmar Cardoso. "Os índios de Pedra Branca-Bahia (1825-1889): uma história de conflitos e resistência em defesa da terra indígena." Cadernos de História 21, no. 35 (December 17, 2020): 136. http://dx.doi.org/10.5752/p.2237-8871.2020v21n35p136.

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Abstract:
A história da vila (municipalidade) e depois aldeamento de Pedra Branca (1822-1890), atual povoado de Pedra Branca, localizado no município de Santa Teresinha-Bahia, foi marcada por conflitos entre indígenas, autoridades públicas e colonos locais. Os indígenas de Pedra Branca frente ao processo de exclusão da participação da administração pública da vila e, principalmente, frente ao processo de usurpação das terras indígenas, isto é, de uma légua e meia de terra que os indígenas diziam ter herdada dos seus antepassados e, por isso, de ser os legítimos donos. As formas de resistências dos índios frente a esse processo: a ocupação dos cargos de vereadores e juízes como uma forma de controlar a administração da terra indígena e garantir sua posse, as negociações com as autoridades não indígenas, a insubordinação às autoridades constituídas não indígenas, e as revoltas. As medidas das autoridades públicas não indígenas (vereadores, diretores de índios, delegados, juízes, militares, vigários, missionários) para controlar e enquadrar os indígenas dentro de uma ordem: as negociações, a diretoria dos índios, o diretor missionário e as expedições militares. O resultado deste processo conflituoso foi: a extinção da municipalidade e do aldeamento, a invasão das terras por posseiros e a dispersão dos indígenas.
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Gow, Peter. "Ex-cocama: identidades em transformação na Amazônia peruana." Mana 9, no. 1 (April 2003): 57–79. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-93132003000100004.

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Abstract:
Este artigo analisa a "aculturação", um conceito derivado da antropologia cultural, do ponto de vista da antropologia social. O termo "ex-Cocama" foi cunhado por antropólogos culturais para denotar a suposta perda ou recusa da identidade indígena pelos Cocama da Amazônia peruana, que pareceriam assim representar um caso clássico de "aculturação". Argumento, todavia, que este caso aparentemente clássico é melhor compreendido como mais um exemplo da sociológica indígena amazônica, pois revolve em torno dos temas da semelhança e da diferença, da afinidade potencial e dos processos onomásticos encontrados em outras sociedades indígenas da região. Essa continuidade de estrutura no seio de uma transformação radical levanta pois questões sobre a natureza da história amazônica que foram obscurecidas pelo conceito de aculturação.
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Machado, André Roberto de A. "As interpretações dos contemporâneos sobre as causas da Cabanagem e o papel do Parlamento." Revista de História, no. 175 (December 20, 2016): 281. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2016.121831.

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Abstract:
O objetivo deste artigo é destacar interpretações sobre as causas da Cabanagem feitas por contemporâneos dessa revolta. O texto demonstra que muitas dessas interpretações colocavam as ações do Parlamento entre as razões da revolta. Os próprios parlamentares julgaram que os limites de suas ações, fosse para integrar a província, fosse para lhe dar maior autonomia, precipitaram a revolta no Pará. Também se resgatam interpretações que não faziam uma associação direta com o Parlamento, como a ideia de que a Cabanagem era uma guerra de raças. No entanto, demonstra-se que, por trás de uma suposta “guerra de raças”, estava a tensão em torno da regulação do trabalho dos indígenas na província, tema no qual as ações e omissões de deputados e senadores teve importância capital.
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Silva, Giovani José da, and Izabel Missagia de Mattos. "Apresentação ao dossiê Protagonismos indígenas: diálogos entre História & Ciências Sociais em diferentes tempos e espaços contemporâneos." Revista Brasileira de História & Ciências Sociais 10, no. 20 (December 14, 2018): 4–7. http://dx.doi.org/10.14295/rbhcs.v10i20.521.

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Abstract:
Apresentação ao dossiêProtagonismos indígenas: diálogos entre História & Ciências Sociais em diferentes tempos e espaços contemporâneos. Prof. Dr. Giovani José da Silva (UNIFAP) Profª. Drª. Izabel Missagia de Mattos (UFRRJ) Organizadores Em continuidade à primeira parte deste dossiê, abordamos neste número da Revista Brasileira de História & Ciências Sociais - RBHCS um abrangente leque de trabalhos – seja do ponto de vista da periodicidade seja do ponto de vista das regiões sobre os quais se voltam – que conferem visibilidade aos processos que envolvem os indígenas enquanto protagonistas na história do Brasil e de outras regiões da América Latina.Ao concluir este volume, percebemos como a área de conhecimento relativa aos indígenas na história permanece apresentando lacunas que os estudos já realizados permitem vislumbrar. Neste sentido, abordagens nos campos da demografia social e do meio ambiente na história indígena constituem propostas relativamente inovadoras aqui desenvolvidas.Conhecer os povos indígenas na história traz ainda o desafio e a perplexidade de compreender que muitos dos aspectos do “passado” neles representado parece, de fato, ainda não ter “passado”, já que muitas de suas formas podem ser percebidas ainda nas trágicas situações contemporâneas que presenciamos hoje, após 30 anos de celebrada a Constituição Cidadã.Dos nove artigos deste dossiê, a maior parte se volta para o exame de contextos referentes ao Século XIX – cinco deles no Brasil e um na Argentina. Dois dos outros artigos referem-se a contextos estudados ao longo do Século XX e um, último, contemporâneo.O século XIX foi bastante variado em relação aos regimes políticos nacionais no Brasil, pois inicia como colônia (1500-1822), atravessa mais de seis décadas como Império independente (1822-1889) e termina como República. Entre as legislações que afetaram diretamente os povos indígenas e seus territórios ao longo daquele século no Brasil, especialmente considerando o Segundo Reinado (1845-1889), destacam-se o Regulamento das Missões, de 1845, e a Lei de Terras, de 1850. Neste período além do tráfico negreiro, foi também abolida a escravidão (1888), cujos significados se estendem aos indígenas, muitas das vezes considerados pelas elites como mão-de-obra disponível para substituir a força de trabalho africana.Seguindo uma ordem cronológica, o presente número do Dossiê inicia com o artigo a quatro mãos das historiadoras Ana Carollina Gutierrez Pompeu e Alessandra González Seixlack, intitulada “Juan Calfulcurá e os crioulos. Protagonismo indígena no Pampa argentino na primeira metade do século XIX”. O artigo aborda a ocupação das áreas indígenas do Pampa pelo Estado argentino, marcada por conflitos e pela negociação. Conhecida como “Negócio Pacífico de Índios”, essa forma de negociação entre indígenas e exército argentino caracterizou-se pelo uso de diplomacia interétnica que fortaleceu personagens como Juan Calfulcurá, durando até a década de 1870, quando o Estado argentino passou a incorporar os territórios antes negociado com os indígenas do Pampa.O segundo artigo, do historiador André de Almeida Rego analisa a trajetória do índio João Baitinga, que viveu na aldeia de Pedra Branca e no Ribeirão (atuais municípios de Santa Terezinha e Amargosa, na Bahia), no Período Imperial. O artigo intitulado “João Baitinga: análise sobre protagonismo histórico, a partir da trajetória de um índio (Bahia, 1804-1857)”, examina, por meio de sua trajetória biográfica as perdas de direitos experimentadas pelos indígenas ao longo dos processos de formação do Estado brasileiro.A historiadora Soraia Sales Dornelles apresenta em seu artigo questões resultantes de sua análise sobre a construção de dados estatísticos sobre as populações indígenas na segunda metade do século XIX, com base a província de São Paulo. A autora encara o desafio de interpretar a estratégia da descaracterização identitária sofrida pela população indígena na produção dos dados demográficos presentes ou ausentes nos Relatórios oficiais, que, deste modo, invisibilidade e oficializavam o desaparecimento dos indígenas e de seus descendentes. Seu artigo “A produção da invisibilidade indígena: sobre construção de dados demográficos, apropriação de terras e o apagamento de identidades indígenas na segunda metade do XIX a partir da experiência paulista” dialoga perfeitamente com o de autoria da também historiadora Ana Paula da Silva, que aborda as tessituras do processo de invisibilização da população indígena do Rio de Janeiro oitocentista, por meio da análise dos recenseamentos realizados na Província fluminense. A autora de “Demografia e Povos Indígenas no Rio de Janeiro Oitocentista” coteja ainda as informações censitárias aos relatórios dos presidentes da província e às correspondências oficiais de juízes de órfãos de modo, revelando o discurso oficial do ‘desaparecimento’ indígena na prática das autoridades e de políticos interessados nos patrimônios indígenas.O artigo a seguir, de autoria da antropóloga Izabel Missagia de Mattos aborda, por meio de um exercício histórico-etnográfico espacialmente situado, o ambiente e suas transformações ao longo da história da ocupação de uma região de fronteira nos altos dos rios Doce, Mucuri, Jequitinhonha e São Mateus, acompanhando os indígenas em suas relações com os adventícios, naquele contexto de transição para a República e de formação da nacionalidade brasileira. A categoria teórico-metodológica assume um caráter de centralidade no artigo intitulado “Povos dos Altos Rios Doce, Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus (Minas Gerais): paisagens de “perigos” e “pobreza”, transformações e processos identitários”.No artigo a seguir, o historiador Giovani José da Silva busca reconstituir as memórias de anciãos do povo Kadiwéu a partir das narrativas recolhidas por antropólogos ao longo do século XX e XXI. Em “Protagonismos Indígenas em Mato Grosso (Do Sul): Memórias, Narrativas e Ritual Kadiwéu Sobre a Guerra (Sem Fim) Do Paraguai”, o autor demonstra como, para os indígenas daquele povo, a Guerra do Paraguai jamais seria encerrada. Com efeito, por meio de rituais e outras técnicas mnemônicas, por sucessivas gerações e a despeito de transformações vividas, a memória social Kadiwéu continua a produzir e a reproduzir aquele evento histórico, pleno de significados identitários.Adentrando o século XX, Cleube Alves Silva, em seu artigo “E os índios corriam por aí – Das lutas pela terra e de um povo indígena no norte de Goiás (1900-1971)” descreve e discute a dinâmica de ocupação espacial dos Xerente desde os primeiros contatos com os colonizadores até o final do século XX. Procuramos ver a partir de quais contextos o povo Xerente foi se reconfigurando socioculturalmente para manter-se como grupo étnico portador de uma cultura e destinatário de um território.Por meio de uma parceria interdisciplinar, o jurista João Mitia Antunha Barbosa e o historiador Marcelo Gonzalez Brasil Fagundes procederam, no artigo “Uma revoada de pássaros: o protagonismo indígena no processo Constituinte”, uma revisão bibliográfica sobre os movimentos indígena e indigenista brasileiros na década de 1970, visando a compreender o jogo de forças políticas atuantes no campo do indigenismo ao longo do processo que culminou com a Assembleia Nacional Constituinte e o texto da Constituição Federal de 1988.E, encerrando o dossiê, o educador e historiador Roberto Kennedy Gomes Franco enfoca em seu artigo “A Experiência Histórico-Educativa entre Docentes Indígenas no Ceará/Brasil (1988-2018)” as reivindicações dos professores e professoras das escolas indígenas do Estado do Ceará, no Nordeste brasileiro. Tais reivindicações de uma escola “com os índios”, em contraste com uma escola “para os índios” encontram-se, por sua vez, relacionadas aos contextos contemporâneos de ameaça de genocídios e etnocídios que exigem uma educação escolar indígena posicionada na defesa dos direitos indígenas por território, trabalho, educação, saúde, entre outros meios mínimos necessários à produção da vida e da cultura.Os artigos reunidos nos dois volumes do dossiê evidenciam – não apenas quantitativa, mas, sobretudo, qualitativamente – o crescimento da História Indígena no Brasil nos últimos 25 anos. Se em 1995 o saudoso John Manuel Monteiro escrevia a respeito dos desafios da pesquisa sobre a temática no país, alertando para as dificuldades de se encontrar fontes históricas e, ao encontrá-las, de se realizar uma leitura antropológica das mesmas, os percalços no tempo presente são outros. Em um momento histórico em que há a negação, oriunda de determinados setores conservadores e reacionários da sociedade brasileira, de direitos conquistados pelas populações indígenas localizadas em todos os recantos do país e consagrados pela Constituição Federal de 1988, nada mais urgente e necessário é a publicação de estudos que revelem o passado e o presente indígenas nas Américas. Afinal, não se pode falar em História do Brasil e/ou História da América sem se referirar presenças indígenas como protagonistas dessas trajetórias espaço-temporais. Trajetórias dolorosamente entrelaçadas e que não podem ser compreendidas encerradas em si mesmas... Boas leituras!
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Dantas, Mariana Albuquerque. "Do aldeamento do Riacho do Mato à Colônia Socorro: defesa de terras e aprendizado político dos indígenas de Pernambuco (1860-1880)." Revista Brasileira de História 38, no. 77 (March 19, 2018): 81–102. http://dx.doi.org/10.1590/1806-93472018v38n77-04.

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Abstract:
RESUMO O objetivo do presente artigo é analisar o processo de formação do aldeamento do Riacho do Mato, na década de 1860, a partir das reivindicações de populações indígenas que habitavam a região e que tiveram intensa participação nas revoltas ocorridas no início do século XIX em Pernambuco. A constituição desse aldeamento é compreendida como um importante ganho dos indígenas envolvidos nos conflitos armados iniciados pelas elites. Mesmo com a extinção da aldeia do Riacho do Mato e a criação da Colônia Socorro em seu lugar, os indígenas continuaram lutando pelo acesso às terras. Manejando as legislações e disposições dos governos central e provincial visando às suas próprias necessidades, os indígenas construíram o seu protagonismo na vida política regional e imperial.
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Natali, Marcos Piason. "Aspectos elementares da insurreição indígena: notas em torno a Os rios profundos, de José María Arguedas." Literatura e Sociedade 23, no. 28 (December 6, 2018): 231–45. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i28p231-245.

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Abstract:
A leitura do romance Os rios profundos, do peruano José María Arguedas, é o ponto de partida para uma reflexão sobre os efeitos de revoltas populares em relatos de formação, em particular sobre suas noções de futuro e passado. O trabalho examina como essas questões escatológicas e arqueológicas ganham forma nos movimentos de oscilação e quebra que caracterizam as narrações na obra de Arguedas, esse conjunto de experimentos textuais elaborados em resposta às fraturas que atravessam a sociedade peruana. Destaca-se ainda como o problema do destinatário se torna decisivo para Arguedas, condição de (im)possibilidade da escrita.
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Natali, Marcos Piason. "Aspectos elementares da insurreição indígena: notas em torno a Os rios profundos, de José María Arguedas." Literatura e Sociedade 23, no. 28 (December 6, 2018): 237–51. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i28p237-251.

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Abstract:
A leitura do romance Os rios profundos, do peruano José María Arguedas, é o ponto de partida para uma reflexão sobre os efeitos de revoltas populares em relatos de formação, em particular sobre suas noções de futuro e passado. O trabalho examina como essas questões escatológicas e arqueológicas ganham forma nos movimentos de oscilação e quebra que caracterizam as narrações na obra de Arguedas, esse conjunto de experimentos textuais elaborados em resposta às fraturas que atravessam a sociedade peruana. Destaca-se ainda como o problema do destinatário se torna decisivo para Arguedas, condição de (im)possibilidade da escrita.
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Rodrigues, Fernando Da Silva. "Renovação e Revoltas: A Escola Militar do Realengo Entre A Primeira Guerra Mundial e a Revolução De 1930." Revista Territórios e Fronteiras 2, no. 2 (March 30, 2011): 322. http://dx.doi.org/10.22228/rt-f.v2i2.52.

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Abstract:
O presente artigo pretende contribuir para os estudos sobre a História Militar do Brasil, com enfoque na formação dos oficiais do Exército Brasileiro da primeira metade do século XX, momento em que a instituição passou a desempenhar papel de primeira grandeza na configuração e consolidação do Estado republicano. As renovações ocorridas na Escola Militar do Realengo no período de 1918 a 1930, sob influencia da Missão Indígena e da Missão Militar Francesa, são objeto deste estudo.
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Chojnacki, Ruth J. "Religion, Autonomy, and the Priority of Place in Mexico’s Maya Highlands." Latin American Perspectives 43, no. 3 (February 24, 2016): 31–50. http://dx.doi.org/10.1177/0094582x16629461.

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Abstract:
The irruption of Mexico’s highland Maya on the world stage with the 1994 New Year’s Day uprising by the Zapatista Army of National Liberation generated a torrent of publications. Relatively neglected in this literature is the deconstruction of costumbre (ancestral Maya tradition) by Maya youth dislocated by Mexico’s early-1980s economic collapse. In one exemplary Tzotzil Maya pueblo, the acquisition of biblical literacy and the cognitive skills it entails in Catholic Church–sponsored courses oriented to liberation theology propelled a generational religious revolt. The ensuing reclamation of ancestral territory from ladino ranchers upended colonial relations, enabling indigenous peasants in this and other highland Maya communities to institute autonomous modes of production. Driven by a dialectic of religious ritual and agricultural labor, this assertion of Maya agency attests to the salience of religion and the priority of place as indispensable resources for indigenous socioeconomic autonomy confronting neoliberal assault. La irrupción en el escenario mundial de los maya del altiplano mexicano con el levantamiento de Año Nuevo 1994 por el Ejército Zapatista de Liberación Nacional generó un torrente de publicaciones. Relativamente ignorada en esta literatura es la deconstrucción de costumbre (tradición maya ancestral) por la juventud maya desplazada por el colapso económico a principios de los ochenta en México. En un pueblo tzotzil maya ejemplar, la adquisición de cultura bíblica y las aptitudes cognitivas que implica en los cursos auspiciados por la Iglesia Católica Romana orientados a la teología de la liberación impulsó una rebelión religiosa generacional. La consiguiente recuperación de territorio ancestral de hacendados ladinos turbó las relaciones coloniales, permitiendo a los campesinos indígenas en esta y otras comunidades maya del altiplano establecer modos de producción autónomos. Motivado por una dialéctica de ritual religioso y trabajo agrícola, esta reivindicación de agencia maya confirma la relevancia de la religión y la primacía del lugar como recursos indispensables para una autonomía socioeconómica indígena al enfrentar la arremetida neoliberal.
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Ríos, Guadalupe Pinzón. "Patrullajes marítimos en el occidente de la Nueva España. Propuesta naval, defensiva y comercial de un funcionario novohispano (1742)." Mexican Studies/Estudios Mexicanos 33, no. 1 (2017): 66–93. http://dx.doi.org/10.1525/mex.2017.33.1.66.

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Abstract:
Este trabajo analiza un proyecto enviado al rey por parte del gobernador de la Nueva Galicia donde se proponía la construcción de dos goletas financiadas por el erario real con las que se patrullarían las costas de Nueva Galicia y la California. Con ello se enviarían refuerzos diversos al noroeste a combatir las revueltas indígenas, fomentar navegaciones locales y reducir la presencia de embarcaciones enemigas. El proyecto permite reflexionar sobre las problemáticas y posibilidades económicas existentes en las costas del Pacífico novohispano durante la primera parte del siglo XVIII y apreciar las primeras medidas reformistas que alcanzaron las costas novohispanas. This article analyzes a proposal sent to the king by the governor of Nueva Galicia to construct two barquentines, financed by the royal treasury, to patrol the coasts of Nueva Galicia and California. These barquentines would provide reinforcements to the northeast areas to combat indigenous revolts, foment local exploration, and reduce the presence of enemy ships. The project reveals the economic problems and possibilities present, as well as the early reformist measures implemented, in the novohispanic Pacific coasts during the first half of the eighteenth century.
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Candotti, Fabio. "1992 - a via gangsta." Áskesis - Revista des discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar 1, no. 1 (May 3, 2020): 126–41. http://dx.doi.org/10.46269/1112.441.

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Abstract:
Corria o ano de 1992 em Atlanta, quando um recém-famoso rapper foi convidado para discursar num banquete organizado pelo Malcolm X Grassroots Movement, que já era então um dos mais importantes movimentos negros existentes nos EUA. O rapper é apresentado por um ilustre membro desse movimento, Watani Tyehimba, como “uma pessoa muito querida para mim, uma pessoa que é um revolucionário da segunda geração”. Watani – que logo se tornaria seu braço direito – o conhecia desde criança. Havia lutado ao lado de sua família junto ao Black Panthers Party for Self Defense nos anos 1960 e 70. Havia, por isso, acompanhado seu crescimento. Sabia que sua mãe, Afeni Shakur, havia sido presa duas vezes e passado quase toda a gravidez na prisão, de onde saiu para ser perseguida pelo resto da vida, para ter suas menores lutas esmagadas, para não conseguir emprego em lugar algum e ser obrigada a migrar de tempos em tempos, para passar fome e se viciar em crack. Sabia que seu pai de sangue os havia abandonado e que seus tios e padrastos haviam sido todos presos ou mortos. Sabia ainda que, apesar de todas as desgraças, sua educação havia honrado seu nome (uma homenagem a dois chefes indígenas andinos), que havia sido criado como um verdadeiro black prince e que nos anos 1980 ocupara a posição de chairperson da organização juvenil New Afrikan Panthers. Acima de tudo, Watani sabia aquilo que todos ali sabiam: que aos 21 anos de idade, além de ter vendido algumas centenas de milhares de cópias do primeiro álbum, de ter lançado um videoclipe visto em todos os EUA que conta a história de Brenda, uma jovem mãe solteira 3 , esse rapper havia conquistado muito rapidamente um imenso respeito nas ruas dos guetos, principalmente em Los Angeles, cidade que naquele mesmo ano – e pela segunda vez em menos de trinta anos – fora o palco de mais uma revolta popular que mobilizou a Defesa Nacional e resultara em cerca de 25 mil presos 4 . Carregado por essa memória dupla, dos movimentos sociais e das ruas, Tupac Amaru Shakur, o rapper, não sabe bem onde se posicionar, não sabe bem quando dizer “nós” e “vocês” ou “nós” e “eles”. Parece, entretanto, saber com bastante certeza que aquilo que aquele público precisava ouvir naquele momento dizia respeito justamente a essa dificuldade.
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Ávila Romero, Agustín, and José Luis Sulvarán López. "Perspectivas descoloniales en el Chiapas actual: Juan López y Votan Zapata como referentes rebeldes epistemológicos desde el sur." albuquerque: revista de história 9, no. 17 (November 4, 2017). http://dx.doi.org/10.46401/ajh.2017.v9.5190.

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Abstract:
A impressionante rebelião de 1712 no Chiapas colonial sobrevive na memória coletiva das comunidades Mayastzeltal do México. Através da tradição oral, pessoas de diferentes comunidades estão ligadas à história do século XVIII e narram os feitos extraordinários do chefe militar de Bachajon: Juan López Saraos, na revolta indígena contra o domínio espanhol. Quase no final do século XX, no surgimento do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), aparece a história do velho Antonio e dos deuses Votan e Ikal como guardiões dos povos indígenas e das comunidades zapatistas. Tais narrativas abrem as possibilidades de compreender esses eventos em uma perspectiva epistemológica mais ampla do que a revisão unilateral da historiográfica tradicional que se realizou a partir da academia e da epistemologia dominante. Recuperar esta memória também nos permite compreender a evolução histórica a partir de baixo e os símbolos que são construídos e sobrevivem na memória biocultural e dão causa às torrentes que circulam na região atual de Chiapas.
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Paraiso, Maria Hilda Baqueiro. "Revolta Indígena no Engenho de Santana na Capitania de Ilhéus: o Atlântico Açucareiro e o trabalho indígena (1602) (Indigenous uprising in Santana Mill, Captaincy of Ilhéus: the Atlantic Sugar and the...) - DOI: 10.5752/P.2237-8871.2015v16n24p103." Cadernos de História 16, no. 24 (June 8, 2015). http://dx.doi.org/10.5752/p.2237-8871.2015v16n24p103.

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Completa, Revista. "Textos e Debates n°28." Textos e Debates, no. 28 (May 17, 2016). http://dx.doi.org/10.18227/2217-1448ted.v0i28.3463.

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Abstract:
Eis que a Revista Textos e Debates está fazendo, nesse ano de 2015, vinte anos. Em 1995, fruto da vontade e empenho de um grupo de professores dos cursos de Ciências Sociais e História, à época agrupados no então Centro de Ciências Sociais e Geociências – CCSG -, hoje Centro de Ciências Humanas – CCH -, a Revista vem contribuindo para divulgar pesquisas e a produção de conhecimento tanto da UFRR quanto de outras unidades acadêmicas do país e de fora do Brasil. Vemos, assim, que ao longo desses vinte anos a Textos e Debates cresceu, se fortaleceu e tomou uma dimensão para além das fronteiras nacionais. Temos hoje 28 números publicados, com mais de 200 artigos, abordando variadas temáticas na grande área de Ciências Humanas. Com uma nova equipe no Comitê Editorial, a partir da Edição de número sete a Revista passou a ser publicada semestralmente, com um forte empenho no sentido de garantir a regularidade e a periodicidade, além do esforço para dotar a Textos e Debates de um caráter mais nacional e menos regional, sem deixar, contudo, de refletir as tão importantes questões amazônicas. Assim, a ampliação da divulgação da Revista pelo país afora rendeu contribuições valorosas no campo das ciências sociais e humanas, além das já mencionadas contribuições de pesquisadores de outros países. Nova mudança aconteceu a partir da publicação da edição de número 18, quando a Revista passou a ser eletrônica, com alguns números sendo garantidos também na versão impressa. Acompanhamos, assim, uma tendência que vem se confirmando e consolidando, que é a publicação de periódicos nessa modalidade eletrônica. Finalmente, a vinculação da Revista com o Programa de Pós-graduação Sociedade e Fronteiras traz uma perspectiva nova, de ser veículo de publicação de pesquisas envolvendo as dinâmicas sociais, políticas e culturais que envolvem as regiões fronteiriças, particularmente na tríplice fronteira Brasil, Venezuela e República da Guiana, cuja compreensão requer diálogo com diversos campos do conhecimento. Assim, a Revista cresce e se fortalece também no campo das pesquisas interdisciplinares, refletindo, dessa forma, a complexidade própria da vida em regiões de fronteiras. Podemos dizer que hoje a Revista tem mais qualidade e se constitui num importante espaço de socialização de conhecimento, ferramenta fundamental para ampliar a produção do saber científico e filosófico. Dessa forma, constitui-se, também, numa arma para pensar e construir uma sociedade mais humana e mais justa. Essa edição especial, bilíngue, traz para os leitores alguns artigos publicados na Revista ao longo desses vinte anos, selecionados por retratarem as questões da região Amazônica abrangendo de forma mais ampla as diversas áreas do conhecimento, isto é, maior amplitude de interesses sobre a questão. Assim, trata-se de uma edição que ao mesmo tempo em que comemora os vinte anos da Revista, brinda a Região amazônica e os pesquisadores de diversas regiões do país e fora dele, que tem se debruçado a estudar e nos ajudar a compreender mais e melhor essa realidade. Assim, foram escolhidos oito artigos, publicados ao longo desses vinte anos, que apresentam uma reflexão sobre diferentes questões relacionadas ao espaço amazônico e suas fronteiras. O primeiro artigo, publicado originalmente em 2005, aborda uma temática de grande importância para a Revista e para a região amazônica, a questão indígena. Nesse artigo, Entre a maloca e a civilização: os indígenas no processo de colonização de Roraima no século XX, Raimundo Nonato Gomes dos Santos apresenta uma abordagem acerca da construção do não-lugar indígena que, para se constituir, precisou contar com a efetiva participação dos povos indígenas. Povos esses que tiveram, ao longo daquele século, participações diferenciadas nesse processo que o autor chama de modernização do espaço roraimense, ou da construção desse não-lugar que, para se constituir, precisava da “morte” do outro. Embora esses povos tenham sido constantemente “empurrados para as margens”, sua presença no contexto urbano não é “um fenômeno recente”. É o que irá abordar Luciana Marinho de Melo em A formação sociocultural de Boa Vista – Roraima e os povos Macuxi e Wapichana da cidade: processos históricos e sentidos de pertencimento. Para a autora, a presença dos povos Macuxi e Wapichana no espaço hoje configurado pela capital roraimense remonta a tempos longínquos, embora por vezes seja apresentada como “uma ocupação recente”. Após apresentar um panorama histórico sobre esses povos nesse espaço, conclui a autora: “temos, desse modo, uma estrutura político-administrativa municipal que apresenta dificuldades em contemplar a camada populacional indígena do perímetro urbano”. No entanto, e apesar disso, “os Macuxi e Wapichana de Boa Vista vêm construindo uma narrativa de pertencimento que inter-relaciona os aspectos socioculturais engolidos pela história oficial e, posteriormente, pela sociedade em posse do poder público”. Ainda sobre a temática indígena, Maria Auxiliadora Lima de Carvalho apresenta em A dinâmica sociopolítica Yanomami no contexto de criação da Hutukara: pata thëpë e a emergência de jovens lideranças políticas, uma discussão sobre a participação de lideranças tradicionais e de jovens lideranças Yanomami na constituição de um espaço político. A partir do contato interétnico e dos cursos de formação, como o de professorese agentes de saúde, novas possibilidades, inclusive de “representação”, serão dadas a esses jovens indígenas que ao dominarem, por exemplo, a língua portuguesa, serão intérpretes necessários junto às lideranças tradicionais, acabando por adquirirem outro status. Sobre a presença dessas jovens lideranças, a autora afirma ainda que “não se trata de uma ruptura, ou crise de gerações entre jovens e velhos, e sim de caminhos distintos de construção de referenciais por meio dos quais constroem a força do seu discurso”. Sobre o processo de colonização do então vale do rio Branco, Jaci Guilherme Vieira e Gregório Ferreira Gomes Filho, apresentam o texto Forte São Joaquim: do marco da ocupação portuguesa do vale do rio Branco às batalhas da memória – século XVIII ao XX. Nesse artigo, os autores dissertam sobre duas questões: a construção do forte como marco da ocupação portuguesa na região e os desdobramentos advindos dessa decisão e, não menos importante, a memória apropriada por setores da sociedade roraimense, para quem o forte é o “marco inicial” da ocupação desse espaço e, consequentemente, da necessidade desta referência para legitimação de seu “lugar social” e as constantes disputas pela terra. Partindo também do processo de colonização, mas ampliando tanto o espaço quanto as temáticas que perpassam esse processo, Nelvio Paulo Dutra Santos, em Sociedade, ambiente e fronteira na Amazônia: alguns tópicos históricos e políticos, disserta sobre a formação do espaço amazônico com ênfase para as questões sociais, políticas e ambientais. Ao historiar sobre essa formação, apresenta as preocupações geopolíticas do Estado nação e os consequentes projetos para a Amazônia que excluíram seus “antigos habitantes”, da mesma forma que “o ambiente foi também tido como um empecilho ao desenvolvimento, pois tudo ficou sob a égide da segurança, não a darwiniana, mas a do regime político e do desenvolvimento”. O que leva o autor a concluir que “a Amazônia continua sendo um lugar de atenção e de preocupação”. Essas questões sobre o desenvolvimento, sob outra ótica, são apresentadas por Pedro Staevie, no artigo Crescimento demográfico e exclusão social nas capitais periféricas da Amazônia, no qual disserta sobre o crescimento das cidades dos “estados periféricos da Amazônia”: Amapá, Acre, Rondônia e Roraima. Com base em censos demográficos, dados do PIB e do IDH, são apresentados os indicadores socioeconômicos das capitais desses estados, com ênfase na exclusão social e desigualdade, com o objetivo de relacionar essas questões ao crescimento demográfico dessas cidades. Assim, para o autor há uma correlação direta entre o crescimento demográfico e os índices apresentados no artigo, levando a necessidade de “suscitar uma maior observação sobre estes municípios e sobre a relação destes dados com o crescimento demográfico”. Mariana Cunha Pereira, expõe, em seu artigo A memória de brasileiros e guianenses sobre a revolta do Rupununi na fronteira Brasil – Guiana, uma etnografia sobre esse episódio acontecido na fronteira entre esses dois países na década de 1960. Após uma contextualização da Guiana e da região do Rupununi, com aportes históricos retomando a sua colonização, chega a autora ao processo de independência daquele país e o momento do “evento político” que foi a Revolta. Com base nos depoimentos orais de “negros guianenses, indígenas Macuxi e Wapixana e brasileiros regionais”, a autora “reelabora essas narrativas” afirmando que “a memória local dos moradores da fronteira sobre o período do conflito é bastante confusa”. No entanto, tal acontecimento ficou “como um marco da construção desses dois estado-nação, da inter-relação que os envolve e das consequências para os grupos étnicos, moradores da fronteira, e do modo de perceber e narrar os conflitos de conjuntura de cada realidade”. Com essa edição bilíngue explicitamos nosso empenho em consolidar a Textos e Debates como espaço de debates e de divulgação de conhecimentos, ampliando assim as possibilidades de leitores e interessados em colaborar com a Revista.
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Santos, Telma Gonçalves, and Valdineia Oliveira Dos Santos. "Heranças africanas e povos indígenas: novas linguagens para o ensino de história na Rede Anísio Teixeira - BA." ODEERE 1, no. 1 (August 9, 2016). http://dx.doi.org/10.22481/odeere.v0i1.1547.

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Abstract:
O presente artigo aborda a produção audiovisual da Rede Anísio Teixeira, em especial os episódios Revolta dos Malês e Povos Indígenas, que fazem parte do programa Intervalo. A Rede Anísio Teixeira (Rede AT) é um ambiente de produção e compartilhamento de mídias de licença livre, possíveis de serem acessadas através do Ambiente Educacional Web. Este repositório de conteúdos digitais educativos tem como público alvo a comunidade escolar da rede pública. Os episódios Revolta dos Malês e Povos Indígenas fazem parte de um acervo de produções da TV AT, cujos temas são relacionados à História da Bahia. Estes produtos põem em destaque as dinâmicas socioculturais dos povos indígenas e da população negra do nosso estado. O objetivo desse artigo é discutir o papel dessas novas linguagens de ensino e aprendizagem na disciplina de História, bem como as possibilidades de aproximar as novas abordagens historiográficas da educação básica. Palavras-chave: Audiovisual; Ensino de História; Legado Africano; Povos Indígenas.
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Pereira, Mariana Cunha. "A memória de brasileiros e guianenses sobre a revolta do rupununi na fronteira Brasil - Guiana." Textos e Debates, no. 28 (April 15, 2016). http://dx.doi.org/10.18227/2217-1448ted.v0i28.3393.

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Abstract:
Neste texto faço uma reelaboração das narrativas e oralidades de alguns dos sujeitos sociais (Negros guianenses, Indígenas Macuxi e Wapixana, Brasileiros regionais) sobre a Revolta do Rupununi. As narrativas e oralidades dos entrevistados nesse assunto se constituem em parte do trabalho de campo que deu origem a etnografia construída como tese de doutorado sobre etnicidade e nacionalidade na fronteira Brasil Guiana. A intenção é contextualizar, por meio dessas narrativas, os lugares de memória que compõem o cenário político da década de 60 nesses dois países, a partir do evento político denominado Revolta do Rupununi, caracterizado como um dos períodos mais polêmicos da história da Guiana. No Brasil, o que marcou essa década foi à ditadura militar e os movimentos de esquerda. Na Guiana é o momento do processo de independência e de lutas de secessão.
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PEREIRA, MARIANA CUNHA. "A MEMÓRIA DE BRASILEIROS E GUIANENSES SOBRE A REVOLTA DO RUPUNUNI NA FRONTEIRA BRASIL – GUIANA." Textos e Debates 1, no. 14 (July 30, 2012). http://dx.doi.org/10.18227/2217-1448ted.v1i14.879.

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Abstract:
Neste texto faço uma reelaboração das narrativas e oralidades de alguns dos sujeitos sociais (Negros guianenses, Indígenas Macuxi e Wapixana, Brasileiros regionais) sobre a Revolta do Rupununi. As narrativas e oralidades dos entrevistados nesse assunto se constituem em parte do trabalho de campo que deu origem a etnografia construída como tese de doutorado sobre etnicidade e nacionalidade na fronteira Brasil- Guiana. A intenção é contextualizar, por meio dessas narrativas, os lugares de memória que compõem o cenário político da década de 60 nesses dois países, a partir do evento político denominado Revolta do Rupununi, caracterizado como um dos períodos mais polêmicos da história da Guiana. No Brasil, o que marcou essa década foi à ditadura militar e os movimentos de esquerda. Na Guiana é o momento do processo de independência e de lutas de secessão.
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Palacio, Joseph. "HOW DID THE GARIFUNA BECOME AN INDIGENOUS PEOPLE? - RECONSTRUCTING THE CULTURAL PERSONA OF AN AFRICAN-NATIVE AMERICAN PEOPLE IN CENTRAL AMERICA." Revista Pueblos y fronteras digital 2, no. 4 (December 1, 2007). http://dx.doi.org/10.22201/cimsur.18704115e.2007.4.226.

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Abstract:
¿Cómo fue que los Garifuna adquirieron el estatus de indígenas? Reconstrucción de la persona cultural de los nativos de Centroamérica. El título del artículo aquí presentado pretende llamar la atención al relativo reciente origen la nomenclatura “indígena” en referencia a nativos del Nuevo Mundo. Los Garifuna –grupo indígena conformado a partir dela mezcla entre nativos americanos, africanos y el carácter bio-cultural legado por los europeos – constituyen un tópico adecuado para el estudio de la formación y retención de la identidad cultural en la revoltura caribeña. Esta presentación inicia destacando la formación de la matriz cultural en el tiempo y el espacio dentro de un contexto en el que la sabiduría convencional que detentaban los pueblos originarios fue exterminada. Continua, haciendo referencia a la creación de oportunidades por parte de los Garifuna para consolidar su identidad en el Caribe oriental a partir de la segunda mitad del siglo XIX, en que se suscitaron décadas de conflicto armado impuesto sobre ellos por los británicos. Termina, con citas de ejemplos de vida del mismo autor relativas a su activismo en los ámbitos académico y movimiento popular indígena en Belice, su país de origen, desde el inicio de la década de 1970. ABSTRACT The title of this presentation draws attention to the relatively recent origins of the ‘indigenous’ nomenclature to the persona of indigenous peoples in the New World. The Garifuna – an indigenous people formed from the blending of Native American, African, and European bio-cultural traits – are an appropriate topic for the study of the formation and retention of cultural identity within the Caribbean Basin. This presentation starts with the formation of their cultural matrix over time and space within a context, where conventional wisdom held that all native peoples had been exterminated. It continues with the Garifuna creating opportunities for the consolidation of their identity in the Eastern Caribbean during the latter of half of the nineteenth century, within decades of armed conflict imposed on them by the British. It ends by the author citing examples from his own involvement in academic and popular activism within the indigenous people movement in his home country Belize since the early 1970s.
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Silva, Edson. "DANTAS. Mariana A. 2018. Dimensões da participação política indígena, Estado nacional e revoltas em Pernambuco e Alagoas, 1817-1848. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 259p." Revista AntHropológicas 30, no. 2 (April 30, 2020). http://dx.doi.org/10.51359/2525-5223.2019.245296.

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Ebersol, Isadora, and Ana Paula Penkala. "Um olhar sobre a condição feminina no filme Roma." RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade 6, no. 4 (March 29, 2020). http://dx.doi.org/10.23899/relacult.v6i4.1766.

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Abstract:
Tendo como pano de fundo as revoltas políticas do início dos anos de 1970 na Cidade do México, Roma (Alfonso Cuarón, 2018) acompanha a vida de uma família de classe média a partir de uma personagem central: Cleo, a babá e empregada doméstica que trabalha para a família. As vidas de Cleo, de origem indígena e Sofia, a patroa branca, são conectadas pela experiência da solidão feminina, do cotidiano doméstico e familiar, da maternidade e do abandono masculino, embora se distanciem profundamente pelo contraste social que demarca uma fronteira simbólica entre as duas. Este trabalho busca analisar a condição feminina a partir destas duas personagens centrais do filme, considerando tanto a condição que compartilham enquanto mulheres dentro de uma mesma estrutura de dominação patriarcal, como também a situação específica vivida por cada uma dentro desta sociedade, balizada por diferenças de raça e classe. O fio condutor da narrativa se apoia nesse movimento de costura entre as diferenças e semelhanças das duas personagens e as formas específicas como sintetizam e materializam a condição feminina. Buscamos analisar visualmente e narrativamente como se constroem estes contrastes a partir das interações íntimas e produções cotidianas das personagens entre si e com o espaço. Partimos de uma leitura decolonial que busca evidenciar a continuidade e atualização das formas de dominação coloniais, cuja base é a divisão racial do trabalho e o poder patriarcal, e que deixam profundas marcas na experiência vivida pelas mulheres latino-americanas.
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